jornal diocese hoje agosto 2011

são josé do rio pretoAGOSTO/2011....................................................................... DIOCESE 82 ANOS 1

ECOLOGIA

jorNAL CirCULAÇão NACioNAL

AGosto de 2011 - ANo 15 Nº 165 s. j. rio preto/sp

Mistagogia, teMa doVii sulão eM Rio PReto

VOCAÇÃO

DOM PAULO FAZ O ENVIO DE JOVENS DURANTE A FESTA

Parceria favorece 47 dioceses

Encontro histórico contribui para uma catequese mais mistagógica. Durante encontro entre 4 estados, 300 catequistas debatem a catequese, tornando-a permanente e litúrgica, reivindicam uma formação contínua e gradual do catequista, cuja missão é conduzir e atrair pessoas para Jesus e para a Igreja.

100 anos de vida e de FéSr. Emídio Malvezzi é chamado de “O Pregador” ou de “Apostolo”, ele vai

comemorar o centenário do seu nascimento no dia 30 de setembro.

8° Forum de ComuniCação do noroeste paulista

PaRÓQuias adeReM a iNFoRMatiZaÇão

ComuniCação É tem

a de enContro em rio preto. FÓrum

oFereCerÁ Formação em

diVersas Áreas. ComuniCação É tem

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Pe. Jarbas éhomenageado na Câmara de RP.

Irmãs Sacramentistas têm nova superiora

P 06

P 02

Clero de RP fez retiro espiritual em Águas de S. Pedro

HOMENAGEM

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PASCOM P 10 e 11

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Dia dos Padres é comemorado na

DioceseP 02 P 04 e 05

P 02, 04, 05 e 08

DOS CASTORES, QUE SUPERA

AS EXPECTATIVAS. P 09

são josé do rio pretoAGOSTO/2011......................................................................DIOCESE 82 ANOS2

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Editorial...................................................................................................................................................

Bíblia e Eucaristia

CATEQUISTAS, DISCÍPULOS-MISSIONÁRIOS

o Jornal diocese Hoje é editado pela Fundação mater ecclesiae.Fundador: donizeti della lattaEndereço: avenida Constituição, 1372 - são José do rio preto - spPresidente e Diretor Responsável: dom paulo mendes peixotoVice-Presidente: pe. José irineu VendramiDiretores: pe. Cleomar Bessa da silva, pe. otávio Berti Júnior e pe. Valdecir desidérioRedação: pe. José irineu Vendrami e pe. Jarbas Brandini dutraRevisão: maria Cristina pascuttiFone: (17) 2136.8699 E-mail: [email protected]

* Os artigos publicados são de inteira responsabilidade de seus autores.

distribuido nas cidades de adolfo, altair, alvares Florense, américo de Campos, Bady Bassitt, Bálsamo, Buritama, Cedral, Cosmo-rama, Floreal, Gastão Vidigal, Guapiaçú, ida iolanda, Jaci, José Bonifácio, lourdes, macau-bal, magda, mendonça, mirassol, mirassolân-dia, monções, monte aprazível, nhandeara, nipoã, nova aliança, nova Granada, nova luzi-tânia, onda Verde, orindiuva, palestina, parisi, paulo de Faria, planalto, poloni, pontes Gestal, potirendaba, riolândia, são José do rio preto, sebastianópolis do sul, tanabi, turiúba, uba-rana, uchôa, união paulista, Valentim Gentil, Votuporanga e Zacarias.

Distribuição gratuitaEXPEDIENTE

No mundo da pastoral catequética, a Bíblia e a Eucaristia não estão ligadas à idade das pessoas. Basta que a criança tenha já capacidade de leitura e de entendimento, elas passam a fazer parte de sua vida. Isso só termina com a morte da pessoa.

É pela Palavra de Deus, contida principalmente na Bíblia, que passamos a conhecer a Pessoa de Jesus Cristo. Ela é Palavra Dele, através da qual Deus vai se revelando. de mistério, passa a ser um de nós. Deus que é Palavra e também Eucaristia.

O amor de Deus vai, aos poucos, tomando conta da nossa vida. Isso acontece na leitura constante da Palavra, na sua leitura diária, mesmo que seja apenas de um versículo. Ela vai caindo em nossa mente e no nosso coração e nos transformando.

U m a s u g e s t ã o importante é a leitura do Evangelho da liturgia do dia. A Igreja é muito sábia na escolha dos textos, que vão direcionando nossa vida e nos preparando para vivenciar, na prática, o valor da Eucaristia, o mistério do pão partilhado.

Mesmo com a cultura do conhecimento, a Palavra de Deus não pode ficar só na cabeça, na razão, mas deve tocar também os sentimentos, o emotivo e a vida concreta. Ela é um valor incalculável na vida de todas as pessoas.

S e j a c r i a n ç a , s e j a adolescente, jovem ou idoso, Deus

fala para todos. Basta que tenhamos sensibilidade, superando nossas durezas de coração para sentir os seus efeitos em nós. Com isto a vida fica melhor direcionada.

Além de tudo, a Bíblia e a Eucaristia provocam a missão. A Igreja presente no cristão deve ser uma Igreja missionária, que tem força de ação porque tem intimidade com o Messias, Aquele que nos envia para anunciar: “Ide pelo mundo todo e pregai o Evangelho”.

Seja então você discípulo e missionário do Senhor. Coloque todos os seus dons e qualidades a serviço da Palavra de Deus e da Eucaristia. Seja um construtor do bem por ter com você estas duas forças motoras vindas de Deus.

Dom Paulo Mendes Peixoto

Bispo de São José do Rio Preto.

Irmã Cacilda Mendes Peixoto é a nova superiora geral da Congregação das Irmãs Sacramentinas. Ela foi eleita na última semana de julho, e sua pos-se ocorreu nos dias 25 a 27 de julho de 2011. Essa congregação atua em vários estados brasileiros, principalmente na área assistencial. A irmã religiosa Ca-cilda é irmã do nosso bispo, Dom Paulo Mendes Peixoto. A nova superiora geral das Sa-cramentinas é natural de Alvarenga (MG). Nasceu a 1º de agosto de 1964. Cursou Filosofia e Teologia no Instituto São Tomás de Aquino e, recentemente, concluiu Mestrado em Cristologia, na Faculdade de Filosofia e Teologia de Belo Horizonte, dirigida por jesuítas. Trabalhou como missionária no Rio das Ostras (RJ), Ji-Paraná (RO), Castanheiras (MT), Belo Horizon-te (MG) e Santa Luzia (MG). Atuou, também, na formação de jovens que se preparam para a vida religiosa sacra-mentina. (Fontes: Congregação das Ir-mãs Sacramentinas e o livro-biográfico “Dom Paulo, Operário de Deus”).

Irmã Cacilda, superiora geral

Agosto é o mês das vocações e, em São José do Rio Preto, é também o mês da catequese. De 19 a 21, rea-liza-se o VII Sulão, do qual partici-pam bispos, padres, religiosos e cate-quistas de cinco estados – São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. O tema é “Mistagogia - novo caminho formativo da catequese”. É a cate-quese mistagógica. É um encontro histórico, uma contribuição para uma Catequese mais mistagogica. No encontro esta-rão 300 catequistas, debatendo uma catequese permanente e litúrgica, e a formação contínua e gradual do cate-quista, cuja missão é conduzir, atrair pessoas para Jesus e para Igreja. “A mudança de cultura exige catequistas bem formados e atualizados para en-frentar a diversidade da época “(Dom Paulo Mendes Peixoto). O material de estudo diz: “Na pedagogia da fé,

o princípio é o “aprender fazendo”, com isto o catequista aprimora sua própria iniciação. No processo de educação da fé, ele se torna um fa-cilitador que ajuda seus catequizan-dos ou catecúmenos na maturação da fé”. Para “desempenhar bem sua missão é necessário dispor-se para uma formação contínua, em que es-tejam contempladas a pedagogia, a comunicação e as novas mídias, a linguagem utilizada pelos jovens e a ética, assim como o conhecimento litúrgico, bíblico e ético”. Certamente, o VII Sulão con-tribuirá para o avanço da catequese e o aprimoramento da ação dos cate-quistas, que são fiéis discípulos-mis-sionários. Nesta edição, destacamos a atuação do catequista e ministro da Eucaristia, Emídio Malvezzi, que completa 100 anos de idade, em se-tembro. Dois meninos que ele cate-

quizou se tornaram padres, um deles é pároco em São José do Rio Preto. Há texto sobre o trabalho missioná-rio dos seminaristas, em julho (pe-ríodo de férias), no município de Ipiguá; a 102ª edição da Festa dos Castores (a maior romaria regional); a ação evangelizadora da Associação Fraternidade São Francisco e leigos na Paróquia de Nova Aliança (quin-tuplicou a presença de fiéis nas cele-brações liturgicas). Promoção da vida é garantir a existência humana e, também, a natureza. Numa atitude sensata e co-rajosa, Dom Paulo Mendes Peixoto manifestou-se contra a construção de duas pequenas hidrelétricas na bacia do Turvo, em reunião com ambienta-listas e lideranças políticas. Boa leitura!

Jornal “Diocese Hoje”

Na data de 4 de agosto em que se ce-lebra o santo São João Maria Vianey, o Cura D´Ars, comemora-se o dia do Padre. Para marcar essa data, os padres da diocese de São José do Rio Preto reu-niram-se no município de Cardoso, no Hotel Fazenda Foz do Marinheiro para um dia de oração e de confrater-nização.O encontro teve início às 9h com o café da manhã e, em seguida, Dom Paulo Mendes Peixoto e o Pe Julio, membro da pastoral presbiteral, co-ordenaram a missa de ação de graças, pelo dia do sacerdote e pela vida e mi-nistério de cada padre.Após a celebração de ação de graças, os padres fizeram algumas atividades de alongamento, conheceram o hotel fazenda e fizeram uma pequena cami-nhada, após o almoço divertiram-se em atividades propostas pelo hotel, como pesca esportiva, passeio a ca-valo e charrete, tirolesa, entre outras. O encontro encerrou-se por volta das 16h. com café da tarde.O encontro teve a participação de Dom Paulo, padres e seminaristas do propedêutico.Padre Júlio César Sanches LázaroCoordenador dos presbíteros

Clero seconfraterniza no

Dia do Padre


Nova Aliança

RessuRge eVaNgeliZaÇão eM aliaNÇa

De 19 a 22 de julho, Dom Paulo Mendes Peixoto e padres da diocese partici-param de Retiro Espiritual em Águas de São Pedro. Foi, também, um momento de encontro e diálogo com sacerdotes. Antes, em junho e julho, em visita a regiões diocesanas, “conversamos com cada padre sobre as an-gustias, as alegrias, de como surgiu a vocação; enfim, descobrimos afinidades, co-nhecemos cada padre”, dis-se o coordenador da Pastoral Diocesana, padre Natalicio Nascimento dos Santos. Participaram dessas visitas aos sacerdotes o bis-po Dom Paulo, padre Natal e o representante dos presbí-teros, padre Júlio César San-

A Diocese de São José do Rio Preto conhece cada sacerdoteches Lázaro. “Cada sacerdo-te partilhou um pouco do seu chamado vocacional, de sua vida. Foram visitas proveito-sas, conversamos com cada um deles”, acrescentou o co-ordenador da Pastoral Dioce-sana. CPD (Conselho Pas-toral Diocesano)—No dia 24 de julho, aconteceu mais uma reunião do Conselho Diocesano de Pastoral, “fo-cando as diretrizes nacionais da ação evangelizadora da Igreja (documento 94, que serve de base para a dioceses elaborarem seu Plano Dioce-sano de Pastoral). ENCONTRO COM LEIGOS—Padre Natal re-velou que a partir do dia 28

de julho “faremos encontros pastorais com os leigos (no primeiro semestre, tivemos com os padres), em espe-

cial focando a espiritualida-de deles. Essas visitas serão encerradas em setembro”, anunciou padre Natal.

CURSO— em agosto, o coordenador da Pastoral Diocesana fará curso de for-mação, em São Paulo, no Centro Ecumênico de Servi-ços à Evangelização e Edu-cação Popular (CESEEP), que tem convênio com a PUC de Campinas. O tema é Evangelização e Pasto-ral Latino-Americana, com ênfase no contexto urbano. Esse curso tem a duração de 8 semanas (aulas diurnas e, em alguns dias, também à noite), com estágios pasto-rais em diferentes locais (de acordo com o tema). O ob-jetivo do padre Natal é estar sempre atualizado e melhor preparado para exercer sua função.

Ocorria a evasão de católi-cos, a desestruturação das comunidades, quase todas as pastorais estavam inativas. Isso acontecia na Paróquia Nossa Senhora Aparecida, de Nova Aliança. Então, Dom Paulo Mendes Peixoto convidou frei Francisco Né-lio para assumir a Paróquia com a missão de reestruturá--la. Agora, três anos e meio depois, inúmeras obras fo-ram erguidas, 28 pastorais em funcionamento, a fre-quência à igreja aumentou (pelo menos, quintuplicou). “E o dízimo, que era menos de R$ 200,00, hoje é de R$ 5.500,00,diz frei Paulo Fer-nandes Batista, que assumiu a Paróquia, como vigário, em março de 2009, e deu continuidade ao trabalho ini-ciado por frei Francisco Né-lio. Ambos são da Fraterni-dade São Francisco de Assis na Providência de Deus. “Sou um dos missio-nários dessa Fraternidade. Agimos juntos – religiosos, religiosas, leigos. As irmãs religiosas participam de toda a ação pastoral e adminis-trativa, ajudam em todos os eventos. Elas residem na Pa-róquia”, acentuou freiPaulo. Com os francisca-nos, (da Fraternidade São Francisco), começou uma nova evangelização nas co-munidades da Paróquia N. Sra. Aparecida. “O primeiro passo foi fazer uma evange-lização externa (visitas de casa em casa), novenas e outras ações, tentando trazer essas pessoas, e muitas delas encontramos machucadas e revoltadas”, revelou frei Paulo, que participou do iní-cio desse trabalho, antes de sua ordenação. “Começamos a ver

quais pastorais que existiam e as que estavam desativa-das. Hoje, são 28 pastorais ativas. Há um bom trabalho dos leigos”, acrescentou. Diversas obras foram executadas e outras reforma-das. “A primeira atitude nos-sa foi construir um Centro de Catequese (quando chega-mos, a catequese era feita na praça, debaixo de um coreto, ou na Rodoviária). Houve reforma total do Salão Paro-quial; adquirimos uma Casa Paroquial; foi erguido um salão paroquial no distrito de Nova Itapirema; iniciamos projeto com crianças, cha-mado “Semeando o Futuro”, iniciamos projeto de música, chamado “O Anjo do Se-nhor” (hoje, são 60 crianças que estão sendo inseridas no canto litúrgico); valorização dos leigos (temos 17 leigos que fazem a celebração da Palavra nas comunidades). Estão ativas 15 redes de co-munidades, apenas na cida-de, e incluindo as dos bairros e da área rural, o total é de 35 redes de comunidades na Paróquia de Nova Aliança”. Há uma capela – a do Maracujá - , às margens da

BR-153. Ela foi reformada e se transformou em centro de espiritualidade para o cami-nhoneiro. VISITA PASTORAL – Dias 12,13 e 14 de agosto, o bispo Dom Paulo Mendes Peixoto fará visita pastoral à Paróquia N.Sra. Aparecida. “Ele (Dom Paulo) nos trouxe aqui, e agimos em nome dele na Paróquia. Estamos prepa-rando alguns eventos”, disse frei Paulo. O bispo diocesano terá encontros com membros da comunidade católica da cidade, com o prefeito, ve-readores, visitará repartições públicas, escolas, associa-ções, “Também terá contatos com a nossa ação evangeli-zadora por meio dos líderes religiosos e leigos”. SEMANA BÍBLICA – Em setembro, será reali-zada a Semana Bíblica, com ênfase na questão Encontro com a Palavra. Haverá come-moração pelo trabalho dos ministros da Palavra (são 17 leigos que atuam na evange-lização). FESTA DA PADRO-EIRA – De 3 a12 de outubro, diversos eventos missioná-rios e de evangelização serão

realizado na Paróquia, em comemoração à padroeira Nossa Senhora Aparecida. Dia 7, acontecerá a ordena-ção dos novos diáconos – frei Afonso e frei Joel. ACAMPAMENTOS – Em 2010, a instituição São Francisco na Providência de Deus completou 25 anos de fundação. Frei Francisco levou para Jaci a experiên-cia do movimento de acam-pamentos, que surgiu nos Estados Unidos (católicos norte-americanos deram a

essa experiência um cunho evangelizador). “Não é uma evangelização por meio de palestras cansativas. As pes-soas ficam 3 dias longe de casa, acampada em barra-cos, divididas em “tribos”. Nesses 3 dias, esses grupos têm desafios a serem venci-dos. Terminado o desafio, é apresentada aos participantes uma passagem bíblica para reflexão de sua vida pesso-al, vida comunitária e sua vida na comunidade cristã. O acampamento acontece, em Jaci, na Casa do Retiro Rai-nha da Paz”, revela frei Pau-lo.

Em Jaci, sede da Fra-ternidade São Francisco, “te-mos o Retiro “Amigos” (para pessoas que são colaborado-res), “Vida, Sim” (para de-pendentes químicos no tér-mino do tratamento), “Prá Lá de Bom” (para idosos), e di-versos centros (semelhantes a acampamentos) para faixa etária de 8 a 17 anos, de 17 a30 anos, e para outras faixas etárias.

Crianças aprendem música na catequese

Frei Paulo e equipe da cozinha

FREI PAULOFrei Paulo Fernandes Batista é natural de Américo de Campos. Ainda criança, mudou-se para Pontes Gestal, e aos 16 anos, “tive experiência com a renovação carismática; era um chamado para ter uma vida diferente, era ser franciscano”, diz o frade. Ingressou no Seminário Diocesano SagradoCoração de Jesus/São José do Rio Preto; residiu, no propedêutico, no Seminário N.Sra. da Paz; fez Filosofia e Teologia no Seminário Maior. “Durante o curso de Filosofia,”conta frei Paulo, “tive experiência na Pastoral dos Moradores de Rua”;e ao cursar Teologia, sua experiên-cia foi na Pastoral Carcerária. Ordenado no dia20 de fevereiro de 2009 por Dom Paulo Mendes Peixoto, assumiu dias de-pois (março de 2009) a Paróquia N, Sra. Aparecida, de Nova Aliança

Dom Paulo e Padre Natal na reunião do CPD


POTIRENDABA

emídio Malvezzi, o evangelizador de Potirendaba, vai completar 100 anosNão é apenas pela longevidade e vida exemplar que conquistou admiração dos moradores. Ele semeou a Palavra de Deus: foi catequista e ministro da Eucaristia. Dois de seus catequizandos foram ordenados sacerdotes – um deles, o padre José Mendes de Carvalho Júnior, pároco da Paróquia Nossa Senhora do Carmo/ São José do Rio Preto. Por suas virtudes e ações missionárias, Emídio Malvezzi é chamado de “O Pregador” ou de “O Apóstolo”. Ele vai comemorar o centenário do seu nascimento dia 30 de setembro. A cerimônia principal será uma missa; depois, haverá um almoço em família. Nascido em Matão, ainda criança mudou-se para Potirendaba, onde seu pai dedicou-se ao plantio de café, após adquirir a Fazenda Santa Maria. Desde cedo, revelou sua religiosidade. Viajava da fazenda à Igreja da cidade, a cavalo ou de carro, para assistir missa. Um percurso de 24 quilômetros (ida e volta). “Eu não perdia missa”, diz. Lia diariamente a Bíblia, relia livros de Catecismo e biografia de santos, e nas missas, sempre atento aos sermões e orientações do padre. Tornou-se um pregador. Trabalhavam na fazenda do seu pai cerca de15 famílias (aproximadamente 100 pessoas). Pela escassez de sacerdotes, era raro um padre visitar a fazenda. Mas, lá estava Emídio Malvezzi, divulgando o Evangelho. Quando percorria o cafezal, trabalhadores paravam para ouvi-lo. Ele tinha o dom da comunicação, cativava a todos- crianças, jovens e adultos. Seu pai, muito religioso, aprovou e incentivou a ação missionária de Emídio. Em entrevista ao Diocese Hoje, Emídio emociona-se ao falar dos seus catequizandos que seguiram a carreira religiosa: o padre José Mendes de Carvalho Júnior, e o segundo, cujo nome não recorda, atua em outra diocese do interior paulista. “Eram meninos quando eu os catequizei. Considerava-os como filhos”, diz. Uma das filhas de Emídio Malvezzi ingressou no convento, mas,

morreu dois meses antes de se tornar freira. Um dos momentos mais emocionantes de sua vida aconteceu na década de 1970. O pároco de Potirendaba disse-lhe: “Você vai ser ministro da Eucaristia”. Emídio, surpreso, respondeu: “Mas, é uma função muito importante; não tenho conhecimento suficiente nem

experiência para ser ministro”. E o pároco, sorrindo: “Você já provou que é um ótimo evangelizador; vai fazer um bonito trabalho”. Emídio, por cinco ou seis anos, cumpriu mais essa missão pastoral. Lúcido, com a mesma fé dos anos em que se dedicou à evangelização e às vésperas de completar 100 anos, declara: “Ainda não perdi missa”.

LEIGO QUEPRATICOU OSACERDÓCIO

“Eu diria que Emídio Malvezzi me “conheceu” no ventre da minha mãe, que foi evangelizada por ele, quando estava grávida de mim. Homem virtuoso, congregado mariano, catequizador e ministro da Eucaristia, ele é um grande baluarte de Potirendaba”, diz o padre Mendes. “Todo dia, ele pegava o seu fordinho e ia participar da missa, na cidade. Na época da Quaresma, reunia todos da fazendo e fazia uma Via Sacra na casa dele”. Ainda sobre Emídio, padre Mendes comenta: “Ele sempre esteve a serviço da Igreja. Foi um autêntico evangelizador, um pregador leigo que viveu e praticou o sacerdócio”.

Padre Mendes hoje cuida da Paróquia Nossa Senhora do Carmo em São Jose do Rio Preto

Sr. Emídio, a filha Lia e a sobrinha Alba

“Ele é uma pessoa do bem. Com 15 anos de administra-ção, ele sempre colocou o sacerdote à frente de tudo.”

(Pe. Sidney, pároco de Potirendaba).

“Dos nossos patriarcas até os dias de hoje, não co-nheci uma outra pessoa santa. Ele é uma pessoa de fé, de confiança em Deus, que vivesse com a alegria

interna e santidade, como o Emidio Malvezzi .”(Pe. Sidney, pároco de Potirendaba).


POTIRENDABA

emídio Malvezzi, o evangelizador de Potirendaba, vai completar 100 anos Lembranças do Padre MendesLEIGO QUE

PRATICOU OSACERDÓCIO

“Eu diria que Emídio Malvezzi me “conheceu” no ventre da minha mãe, que foi evangelizada por ele, quando estava grávida de mim. Homem virtuoso, congregado mariano, catequizador e ministro da Eucaristia, ele é um grande baluarte de Potirendaba”, diz o padre Mendes. “Todo dia, ele pegava o seu fordinho e ia participar da missa, na cidade. Na época da Quaresma, reunia todos da fazendo e fazia uma Via Sacra na casa dele”. Ainda sobre Emídio, padre Mendes comenta: “Ele sempre esteve a serviço da Igreja. Foi um autêntico evangelizador, um pregador leigo que viveu e praticou o sacerdócio”.

Padre José Mendes de Carvalho Júnior nasceu na Fazenda Santa Maria, em Potirendaba, a 29 de setembro de 1956. Ainda estão bem vivas na sua lembrança o acordar às 4h30 de sua mãe para fazer a comida; o seu pai indo para o trabalho (carpir, fazer plantios, colher café, etc.) antes do sol nascer. Ao anoitecer, havia a oração em família; e cada domingo, em uma das 15 casas da colônia, rezava-se o terço. “Éramos felizes”, diz o padre Mendes. “Todos da nossa família gostavam de cantar. Meu pai cantava com minha mãe; meu irmão com minha irmã e eu; o caçula, cantava sozinho. Comecei a cantar quando tinha cinco anos. Fiz uma homenagem ao local onde nasci. A letra da minha música fala da fazenda Santa Maria, dos meus pais e dos meus irmãos, dos momentos de oração. Há um agradecimento a Emídio Malvezzi, que nos catequizou”. O sacerdote gravou um CD “para mostrar ao povo esse dom (voz) que Deus me deu”. P a d r e M e n d e s

terminou o segundo grau, em Potirendaba. Fez Filosofia e Teologia, em Taubaté. Foi ordenado diácono em 15/08/1987; e sacerdote em 08/10/1988, na Catedral de Taubaté. Trabalhou um ano em Pindamonhangaba e, depois, veio para a Diocese de São José do Rio Preto. Foi nomeado pároco em Tabapuã, onde permaneceu por 11 anos; e em 2000, na administração Dom Orani Tempesta, assumiu a Paróquia Nossa Senhora do Carmo. Em Taubaté, estudante

no Seminário, participou de curso de um ano com o padre Zezinho, que “me influenciou muito; ele nos ensinou como falar com o povo, como celebrar missa, como fazer casamento, etc. Sempre gostei muito de suas músicas”, disse. Sobre sua vocação, comenta: “Sentia esse chamado divino (para o sacerdócio) desde criança”.

Padre Mendes hoje cuida da Paróquia Nossa Senhora do Carmo em São Jose do Rio Preto

Paróquia de Tabapuã de onde Padre Mendes se trasnferiu para Rio Preto

DESFILE 07 DE SETEMBRO

tema: a valorização a vida A Comissão Diocesana de Prevenção contra Drogas em parceria com a Pastoral familiar participarão do desfile 07 de setembro de 2010 com o Tema: Vida Sim Drogas Não

Participarão em media 200 pessoas entre elas associações antialcoólicas, pastoral da sobriedade, coral anjos que cantam e do grupo de Pais da Paróquia Nossa Senhora do Carmo,

Paróquia Menino Jesus de Praga, Conseg Norte e do (Jucrisa) grupo de jovens da Paróquia Santo Antonio de Pádua, que animaram os participantes com a musica Oração da Família do PE. Zezinho.

Este ano, baseado na campanha da fraternidade de 2011, viemos convidar a todos os movimentos, pastorais, associações, e as comunidades de nossa Diocese para

manifestar o nosso clamor pela Valorização a Vida que será o tema da nossa marcha esse ano.

As inscrições para a participação do nosso desfile estão abertas, os interessados podem entrar em contato com a comissão diocesana antidrogas, pastoral familiar, pelo site www.bispado.org.br ou pelo fone (17) 9713-8452 Odair, (17) 8115-9933 Ze Roberto

Roberto da Silva, terceiro ano de Teologia e membro ativo da equipe diocesana de catequese, disse que a Edicat já está na quarta turma. Atualmente são 130 alunos (catequistas de toda a Diocese), que vêm beber essa nova modalidade, esse novo paradigma da catequese”. A escola é estruturada em oito módulos. São quatro módulos por ano. Roberto explicou: “Temos três momentos diferentes dentro da escola: começa na sexta-feira, às 20 horas, com espiritualidade, rezando o tema daquele módulo; no sábado, das 8 ás 18 horas, aula com professores da Diocese ou convidados, que trabalham o tema; em seguida, à noite, fazemos uma reflexão, preparando os catequistas para as vivências; e no domingo, até

130 alunos na Edicat

às 14 ou 15 horas, dedicamos às vivências práticas do conteúdo es tudado no sábado; depois, é feita avaliação”.HISTÓRIA - No próximo módulo, setembro, o tema será: Eclesidogia e História da Igreja, e o assessor é o padre Rogério Correa, que é o assessor diocesano de Catequese.CATEQUISTA – No dia 28 de agosto, será comemorado o Dia Nacional do Catequista na Paróquia Santa Luzia, em Votuporanga. “Já está tudo preparado e o tema será In ic iação à Vida Cristã”, disse o seminarista Roberto. A irmã Lúcia, que é a coordenadora arquidiocesana do Rio de Janeiro, vem falar sobre sua experiência de catequese em estilo catecumenal.

CD que o Padre Mendes gravou


secretaria do Meio ambiente e CNBB:Juntas em favor do Meio ambiente

Convênio permitirá a difusão de informações

e boas práticas ambientais em todo

Estado; ao todo, 47 dioceses serão beneficiadas

O s e c r e t á r i o d o m e i o ambiente, Bruno Covas, e o presidente do Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Nelson Westrupp, assinaram convênio que p revê apo io mútuo ao desenvolvimento e execução de ações da Campanha da Fraternidade 2011, que neste ano tem como tema “Fraternidade e a Vida no Planeta”. A assinatura foi realizada no início de junho, na sede da CNBB em São Paulo.

Presentes na assinatura: o assessor da Secretaria do Meio Ambiente , Mario Welber; o secretário geral da CNBB de São Paulo, Dom Airton José dos Santos; o

secretário adjunto, padre Nelson Rosselli Filho, a coordenadora da Agenda de Economia Verde no Estado de São Paulo, Raquel Kibrit; a coordenadora da Coordenadoria de Educação Ambiental (CEA), Silvana Augusto; o deputado estadual Orlando Bolçone, além do coordenador estadual da Campanha da Fraternidade, padre Cícero Soares da Silva Neto.

“Temos nessa parceria inédita uma chance única de conscientização da população a respeito da preservação

ambiental e sustentabilidade”, destacou o secretário Bruno Covas.

O objetivo comum da parceria, inédita no estado, é sensibilizar as pessoas por meio de ações de educação ambiental. “Esta é uma grande oportunidade na educação e conscientização do nosso povo”, destacou Mario Welber, que coordenou o fechamento do convênio.

“Nosso apelo é de que todas as pessoas de boa vontade e de coração sensível olhem para a natureza e se tornem verdadeiros defensores da

“O que destruímos hoje, de forma irresponsável,

teremos que pagar amanhã”, diz Dom

PauloO bispo de São José

do Rio Preto, Dom Paulo Mendes Peixoto, alerta para a importância das parcerias na preservação da natureza e difusão de novos hábitos ambientais. “Estamos num momento fundamental e urgente de privilegiar as parcerias, aglutinando forças para defender o meio ambiente. O planeta tem sido castigado com as ameaças causadas por atitudes irresponsáveis e inconsequentes. Não podemos ficar insensíveis diante de uma sociedade com marcas de capitalismo selvagem e pouco preocupado com a defesa da natureza.”

Dom Paulo lembra ainda que os propósitos da Campanha da Fraternidade não podem ser esquecidos, em especial os deste ano, que evidenciam a qualidade da vida no planeta, levando em conta abrangência de todas as suas dimensões. “O que destruímos hoje, de forma irresponsável, teremos que pagar amanhã indiscutivelmente. O que se vê é o minar das condições necessárias para uma vida saudável.”, alerta.

Para Dom Paulo, além de positiva, a parceria entre a Igreja e a Secretaria de Meio Ambiente proporcionará espaços e meios adequados de formação, de conscientização, gerando ações críticas para a formação de critérios com responsabilidade no tratar os bens da natureza. “A vida do planeta, especialmente a vida da pessoa humana deve ser o foco a almejar na sua execução.”

Mario Welber; Dom Airton José dos Santos; padre Nelson Rosselli Filho,Orlando Bolçone, além do coordenador estadual da Campanha da

Fraternidade, padre Cícero Soares da Silva Neto.

A Diocese de São José do Rio Preto, contrá-ria à construção de peque-nas centrais elétricas no Rio Turvo, reafirmou o seu posicionamento em reu-nião realizada no Bispado local nessa sexta-feira, 5 de agosto. Participaram do encontro os deputados João Paulo Rillo, Itamar Bor-ges, Sebastião dos Santos e Eleuses Paiva. Os parla-mentares Edinho Araújo, Vaz de Lima, Orlando Bol-çone e Carlão Pignatari fo-ram representados por seus assessores. Dom Paulo Mendes Peixoto acolheu os presen-tes refletindo sobre o papel da Igreja na defesa da vida. Em sintonia com as conclu-sões da Campanha da Fra-ternidade 2011, o bispo de São José do Rio Preto afir-mou que o progresso não pode estar a serviço de inte-resses particulares. “A Igre-ja é a favor (do progresso), mas quando ele não traz be-nefícios para a coletividade precisamos nos posicionar contra”, disse dom Paulo. O secretário estadual do Meio Ambiente, Bruno Co-vas, foi representado no en-contro pelo jornalista Mario Welber. O assessor se com-prometeu em sintonizar o deputado licenciado sobre os pontos discutidos.

ReuNião deFiNe aÇÕes CoNtRa a CoNstRuÇão dePeQueNas CeNtRais elÉtRiCas No Rio tuRVo. MoViMeNto ReCeBe o aPoio

do BisPo de Rio PReto.Dados de relatório são apresentados Membros da Asso-ciação de Defesa do Meio Ambiente, dos Rios Turvo e Preto e da Cachoeira do Ta-lhadão (AMERTP) subsidia-ram os presentes com infor-mações. Os dados constam

do relatório de impugnação do requerimento apresenta-do pela Encalso junto à CE-TESB (Companhia Ambien-tal do Estado de São Paulo). Gisele de Oliveira Garcia Paschoeto, em nome da Associação, disse que aproximadamente 1.100 hec-tares deverão ser inundados com a construção das hidre-létricas. Fauna e flora seriam diretamente atingidas, oca-

sionando a extinção de algu-mas espécies de peixes; entre outros animais. “A vida será gravemente afetada”, disse ela. Ecoturismo O pároco da Paróquia São Francisco, em Rio Preto, Pe. Márcio Tadeu R. Alves

de Camargo, apresentou a proposta de realização de um estudo de viabilidade ecoturística. A iniciativa, segundo ele, teria por obje-tivo mostrar que é possível promover o desenvolvi-mento dos municípios e a geração de empregos sem a destruição do patrimônio natural. “Essa força políti-ca, que nunca esteve reuni-da por nada – na Região –

hoje se une em função de um interesse comum”, refletiu o presbítero.Gestos concretosNesse sábado, 6 de agosto, no centro de Rio Preto, mem-bros da AMERTP e voluntá-rios distribuiram folhetos de conscientização que mos-tram os pontos negativos do projeto em questão. Ficou acertado, ainda, que no dia 1º de outubro, às 10 h, nas proximidades da Cachoeira do Talhadão, será promovido um Ato Ecumênico de Desa-gravo. O Bispado de Rio Pre-to já iniciou a articulação das lideranças católicas existen-tes nas cidades de Palestina, Paulo de aFaria, Riolândia, Orindiúva e Postes Gestal. “Queremos criar espaço de discussão e mobilização”, concluiu dom Paulo. Opiniões “O evento de hoje (no Bispado) é mais um ato de mobilização que vai con-solidando as informações na memória da população”.Deputado Estadual João Pau-lo Rillo “A sua presença, dom Paulo, para nos conduzir e nos liderar é muito importan-te”.Deputado Estadual Itamar Borges “A única forma de tombarmos a Cachoeira do Talhadão é cultural. Existe

uma cachoeira já tombada. Isso nos dá jurisprudência”. Deputado Estadual Sebas-tião dos Santos “Desenvolvimento só é válido se junto estiver acoplada a responsabilida-de sócio-ambiental. Nós temos que nos documentar sobre esse impacto”.Deputado Federal Eleuses Paiva Campanha da Fraternidade Em sintonia com a Campanha da Fraternidade 2011, que teve como tema “Fraternidade e Vida no Planeta” e lema “A criação geme como em dores de parto (Rm 8, 22)”, a Dio-cese está empenhada em participar das discussões acerca da matéria em pauta (construção das pequenas centrais elétricas). Vale destacar que a Campanha da Fraternidade teve por objetivo aprofun-dar o debate sobre as mu-danças climáticas, o efeito estufa, a questão energé-tica, o desenvolvimento, a preservação da vida, o agronegócio, a biodiversi-dade e a utilização da água.TEXTO André BotelhoAssessoria de Comunica-çãoDiocese de São José do Rio Preto

vida ameaçada em todos os recantos do planeta. O convênio hoje assinado se traduza em vontade política e moral de salvar o Planeta enquanto for tempo”, disse Dom Nelson, durante a assinatura do convênio.

De acordo com o convênio firmado, a Secretaria do Meio Ambiente e os organizadores da Campanha da Fraternidade desenvolveram três projetos: Encontro Ecocidadania: Protagonismo Ambiental; 10 Ecodicas e o documento Meio Ambiente no Estado de São Paulo, que serão realizados até o fim de 2011. Ao todo, 47 dioceses do estado de São Paulo serão beneficiadas com a parceria.

Entre os objet ivos dos trabalhos, que começam a ser executados este mês em todo o Estado, a expectativa é conseguir disponibilizar informações técnicas a respeito de boas práticas sustentáveis para todas as camadas da sociedade.

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Pe. Vinci, foi missionário em MoçambiqueVocação

Cássia recepcionou seminaristas em

Ipiguá

Padre José Vinci, natural de São José do Rio Preto, ordenado em 1991, e atual pároco da Paróquia São Sebastião, de Ipiguá, já atuou como missionário em Moçambique (África) e na Diocese de Bonfim (Bahia). Em 2004 voltou para a nossa Diocese. Além de coordenar o Comid (Conselho Missionário Diocesano), vai assessorar a Pastoral da Criança.

“Minha formação é quase toda missionária”, diz o sacerdote, que vai completar 20 anos de padre. “Cada dia mais me sinto feliz, nunca me arrependi de ser presbítero com vocação missionária”, diz.

Ao t e rmina r, em Ipiguá, com 11 anos de idade, o curso primário, José Vinci mudou-se para a capital. Fez Filosofia na Arquidiocese de São Paulo (Faculdades Associadas do Ipiranga); em 1985, foi para a Colômbia, onde fez noviciado; em 1987, na Espanha, cursou Teologia; em 90 e 91, fez mestrado em Missiologia,

na Gregoriana; em 1991, foi ordenado sacerdote, em São Paulo, pelas mãos do então arcebispo Dom Evaristo Arns.

De 1991 a 2000, trabalhou em Moçambique, como missionário, “convivi um ano com a gue r ra civil; presenciei muitas atrocidades”, revelou.

Em 2000, retornou

ao Brasil , com a saúde debilitada—”foram quase 20 malárias”—, e trabalhou cerca de 3 anos na Diocese de Bonfim, na Bahia. Depois, voltou para sua cidade natal, como pároco.

Cássia Prevideli, moradora no bairro Bacuri (Ipiguá), ofereceu um almoço aos seminaristas-missionários que realizaram uma missão em Ipiguá. Ela pertence à Rede de Comunidade. Em Bacuri, moram 190 famílias. C á s s i a r e s u m e o s e u trabalho:”Fazemos reuniões, visitas e, uma vez por mês, é

celebrada missa em uma das casas”. Não há igreja no bairro Bacuri, mas o padroeiro desse condomínio é São Expedito. “Frequentamos a Paróquia da cidade”, diz Cássia, que é empregada doméstica e uma das líderes da comunidadeBacuri.

Padre Marcos Fi-gueira, de Poloni, disse que várias paróquias aderiram, instalaram e já estão tra-balhando no sistema (in-formatização da Diocese), principalmente no arqui-vamento de dados. “Esses dados”, explicou, “são re-gistros sacramentais que, antes, eram feitos manual-mente. Há paróquias que estão digitalizando, trans-crevendo todos esses regis-tros para o sistema, fazendo com que a busca e o pró-prio arquivamento se torne bem mais prático e rápido. Quem buscauma certidão, em menos de um minuto terá o documento na mão”. “Temos um compu-tador na Cúria Diocesana que está recebendo todas essas informações (regis-tros digitalizados nas pa-róquias), formando, assim, um banco de dados que facilita uma busca até mais aprimorada de tudo aqui-

José Vince

Osmar Prevideli e família do Condomínio Bacuri em Ipigua

Paróquias aderem àinformatização

lo que temos de registros na nossa Diocese”, revelou o padre Marcos Figueira. A in-formatização de todaa dioce-se é projeto de Dom Paulo. Houve reunião em junho na Casa do Clero, “O objetivo foi colocar em prá-tica essa ideia de conectar a Paróquia à Cúria Diocesana, e vice-versa. Esse servidor da Cúria recebe todas as in-formações dos arquivos sa-cramentais das paróquias da Diocese”, explicou o pároco de Poloni.

Padre Marcos de Poloni aproveita a precensa do Jornal “Diocese Hoje” e

mostra a facilidade em atender os fiéis através da informatização.

FORMAÇÃOLITURGICA

Terceira etapa.

A Comissão Litúrgica Diocesana, tendo em vista o nosso Plano Diocesano de Pastoral no seu Projeto For-mação e estarmos vivenciando o Tempo da Eucaristia, cujo tema é: Eucarístia e Missão e, como lema, “Dai--lhes vos mesmos de comer”(Mt 14,16), oferecerá a terceira etapa da formação: O Sentido , a beleza e

a arte de celebrar a Eucaristia hoje. Esta formação será assessorada por Frei José Ariovaldo da Silva,OFM, doutor em liturgia pelo Pontifício Institu-

to Litúrgico “Santo Anselmo” de Roma. Este evento será destinado às Equipes de Liturgia e de Celebração, à Pastoral da Catequese, à Pastoral do Batismo, aos Ministros Extraordinários da Comunhão

Eucarística, aos Acólitos, aos Ministros da Palavra, às Equipes de Músicas, à Rede de Comunidade e todos

aqueles que se interessam pelo tema.

DATAS: Dias 13 ( recepção a partir das 18h), 14 e 15 de setembro das 19h30 às 22h

LOCAL: Salão Paroquial da Paróquia Nossa Se-nhora do Carmo: Rua Cristóvão Colombo, nº 935 –

Jardim América – S. J. do Rio PretoINFORMAÇÕES: 3224-7250 (à tarde )

9115-1326 – Cidinha, ou ainda, 9123-7360 com Lúcia

Enviar as inscrições, impreterivelmente, até o dia para os seguintes endereços: Cúria Diocesana: Av. Constituição, 1372 – Cep: 15025-120 – São José do

Rio Preto. Maria Aparecida Damaceno: Rua Santa Catarina,

372– Cep 15055-170 – São José do Rio Preto, ou ain-da pelos seguintes e-mails: madamaceno@hotmail.

com, [email protected] contamos com a sua divulgação e presença.


Mistagogia, tema do Vii sulãoPreparaçãoLitúrgica

O VII Sulão de Catequese será realizado de 19 a 21 de agosto, em São José do Rio Preto, com a participação de catequistas dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O tema geral é Mistagogia: Novo Caminho Formativo de Catequistas. “Este Encontro do Sulão de Catequese terá como objetivo ajudar os catequistas numa reflexão bíblico-catequética para sua formação, tendo em vista a iniciação à Vida Cristã. Saber as exigências necessárias, desper tando o aspec to mistagógico, apontando caminhos para o discípulo missionário”, disse Dom Paulo Mendes Peixoto, presidente da Comissão Bíbl ico-Catequét ica do Regional Sul I. “ A r e f e r ê n c i a principal como ambientes formativos deve ser a família e a comunidade cristã. É aí que o catequista mistagogo vai conseguir o encontro do catequizado com Jesus Cristo, tornando-o verdadeiro discípulo”, acentuou Dom Paulo. “A mudança de cultura exige catequistas mais bem formados e atualizados para enfrentar a mudança da época. O objetivo é formar catequistas que tocam o coração e a mente de seus interlocutores, os catequizandos.” De acordo com o documento de estudo sobre o VII Sulão de Catequese, “a mistagogia é o último passo de uma caminhada, quando

o candidato já incorporou em sua vida o Mistério Pascal de Jesus Cristo, tornando-se parte integrande da comunidade cristã. “Mistagogia é uma palavra de origem grega. Ela é composta de duas partes: “mist” + “agogia”. “Mist” vem de mistério e “agogia” tem a ver com conduzir, guiar. Podemos traduzir: a ação de guiar para dentro do mistério. “Mistagogo” ou “mistagoga” é a pessoa que realiza a mistagogia, isto é, conduz para dentro do mistério ou revela progressivamente o sentido do mistério. Num sentido amplo, mistagogia significa também iniciação. Ser iniciado é mergulhar no mistério. A Palavra de Deus nos faz mergulhar no mistério de Deus, no mistério da vida, da história e de nós mesmos”. Em outra parte, o livreto diz: “Na catequese mistagógica, os sacramentos passam a ser o ponto de partida e de crescimento da fé e da vivência cristã. Esse modelo de catequese

supõe um envolvimento maior da comunidade de fiéis, o aprofundamento dos mistérios celebrados na liturgia, uma frequência maior aos sacramentos e, por fim, a vivência concreta que vai consolidando a prática da fé cristã do fiel na comunidade, tendo como base uma aproximação mais orante dos evangelhos”.

C O N F E R Ê N C I A S E CELEBRAÇÕES O Sulão de Catequese começa às 12 horas do dia 19 (sexta-feira). Depois de celebração eucarística, Memória do Sulão (histórico do primeiro Encontro a 2011); conferência, intitulada “Celebração da Fé: dimensão mistagógica no ministério do catequista”, pelo padre Ednei da Rosa; às 14h10, terceira conferência: “Vivência da Fé: discípulo formando e formador de novos discípulos”. À noite,celebração eucarística, presidida por Dom José Antônio Penuzzo, bispo de Palmas; e Francisco Beltrão, da Catequese do Regional Sul II. D o m i n g o , à s 8 h 1 5 , e n c o n t r o d a s 5 regionais de catequese do Sulão (apresentação de 3 compromissos a partir das reflexões feitas durante a realização do VII Sulão); às 10h30, celebração eucarística presidida por Dom Paulo Mendes Peixoto, bispo de São José do Rio Preto, referencial da catequese do Regional Sul I.

N e s s e e v e n t o participarão 300 catequistas, padres, religiosos e cinco bispos referenciais, um deles Dom Paulo Mendes Peixoto. “Cada diocese terá, em média, dois catequistas representantes”, disse Roberto da Silva seminarista, 3º ano de Teologia, e do setor diocesano de catequese. “Nós fazemos parte da equipe de Liturgia que prepara o encontro de agosto. O responsável pela nossa equipe é o padre Tiago, de Barretos”, revelou. “Eu e a irmã Maria José já nos reunimos várias vezes para preparar os momentos de espiritualidade e celebrações. A proposta nossa é trabalhar a

mística, a espiritualidade. Roberto da Si lva acrescentou; “O objetivo é ajudar os catequistas a fazer experiência do ministério. Vamos valorizar o oficio divino das comunidades p a r a d e s e n v o l v i m e n t o dessa espiritualidade. As celebrações eucarísticas foram preparadas, destacando o sentido do Sulão e a unidade dos cinco estados. Vamos enfocar a participação desses estados nas celebrações e, também, destacarmos o simbólico, o ritual, o gestual em cada uma das celebrações. A proposta é um trabalho mistagógico com utilização de símbolos, ritos, gestos e sinais”.

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SPRua Quinze de Novembro, 2826 CEP.: 15015-110 / Tel.: (17) 3233.5188 [email protected]

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Roberto da Silva com o grupo de catequistas de Ipigua


Retiro Espiritual do Clerodiscipulos Missionários para uma nova evangelização

Jesus aproximou-se deles e lhes dirigiu estas palavras: “Toda a autoridade me foi dada no céu e sobre a terra”. Ide, pois; de todas as nações fazei discípulos, batizando-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-as a guardar tudo o que vos ordenei”. (Mt 28,18-20)

No atual período da história, marcado pela mudança de época, a missão assume um rosto próprio, com pelo menos três características: urgência, amplitude e inclusão. A missão é urgente em decorrência da oscilação de critérios”. (Diretrizes Gerais da CNBB, 2011-2015)

Somos chamados por Cristo (Mc 3.13-15), por isso, agraciados com uma vocação particular: ser testemunhas como ministros ordenados (cf. At 1,8). O Senhor chamou os primeiros discípulos para junto de si, os formou, transformando-os de simples pescadores em pescadores de homens (Mc 1.17). Despertou novas motivações, novo ideal: evangelizar... curar... expulsar demônios (Mc 3.13-15, 6.12). Edificar o Reino de Deus. São agora extensão de Cristo no tempo e no espaço.

Ampliemos agora a abrangência de nossa visão. Olhemos para Saulo que se tornou Paulo. Que mudança: homem da lei, tornou-se o teólogo, o arauto da graça de Deus. Continuemos a olhar para o 1º milênio, para os primeiros mártires. Quem foram Santo Estevão, São Lourenço? Santo Inácio de Antioquia? Santo Irineu? Santo Agostinho? Discípulos ardorosos e apaixonados.

Nós – entramos no Seminário, na faculdade, na universidade onde obtivemos, ao menos, alguns, até o diploma de doutorado. Recebemos o ministério presbiteral. Mas entramos verdadeiramente na escola de Cristo? Introjetamos os valores do Evangelho? Das Bem – aventuranças e do Reino de Deus? Somos sensíveis ao Espírito de Cristo, ou ao do mundo, da mídia e da cultura hegemônica? Os grandes músicos vibram com a música. Todos nós queremos médicos muito bons, escolhemos ótimos advogados para defenderem nossa causa. No entanto, vibramos com nossa missão? Somos missionários? Defendemos o rebanho de Cristo à semelhança do Supremo Pastor? Somos testemunhas? Para nós, presbíteros, só há uma saída: sermos discípulos/testemunhas. Autênticos, ou seja, santos.

A Igreja é comunhão, o corpo místico de

Jesus Cristo vivo e vivificante... extensão Sua no tempo e no espaço. Ele a quis. Por isso, chamou os apóstolos, os formou e enviou a evangelizar e batizar. Quis um só pastor e um só rebanho. Venceu o pecado, fator de divisão. A Igreja se percebe hoje como comunidade de comunidades (cf. Dir. da CNBB, 2011-2015, nº 91).

Participação. Mesmo Batismo, a mesma Eucarist ia , mas vocações, carismas e ministérios diferentes, no entanto, complementares e não de competição (novas Diretrizes, nº 91). Precisamos uns dos outros como o corpo necessita de todos os seus membros agindo harmônica e complementarmente. Paulo já o ensinou aos Coríntios (1 cor 13). Leigos são leigos e como tais devem ser respeitados e valorizados. Religiosos são cristãos de vida consagrada. Presbíteros são ordenados e enviados, membros da Igreja visível, integrados nas dioceses. Cabe a todos construir fraternalmente o Reino de Deus. Na orquestra há muitos instrumentos. São diferentes e precisam executar as partituras, afinados e harmonicamente, para não

comprometerem a beleza da peça. A Igreja é “semper renovanda”, pois o pecado cuja existência é perceptível é centrífugo e, por isso, anti-Reino. É um verdadeiro câncer a ser combatido e vencido.

A missão da Igreja é evangelizar: é ser missionária. Ela existe para evangelizar (cf. EN 13.14). Evangelizar constitui, de fato, a graça e a vocação, sua mais profunda identidade.

Nossa época é a da pós-modernidade. É preciso conhecê-la melhor. Para que isso aconteça, é necessário ter uma análise psico-sociológica e política mais precisa e atual, ter um diagnóstico mais profundo da realidade. O documento de Aparecida o tem (cf. números 33 a 100) as novas diretrizes da CNBB também (cf. 17-24). Não faltam livros, que disto falem. Não basta, porém, repetir que ela é: hedonista, subjetivista, materialista, consumista, niilista, laicizante e anti-cristã. É preciso agir, assumindo nossa missão, no sentido de impregnar a cultura atual do Espírito evangélico.

Quem, além da Igreja, oficialmente, refutou a legitimidade de tal decisão? A mídia, não exultou pública e solenemente com tal medida? Não se continua a explorar despudoradamente certos casos de pedofilia existentes na Igreja? Não existem eles, também, em outras instituições? Há estudos que os comprovam sobejamente. Por que se deseja criminalizar os que se posicionam contra o homossexualismo? Por que não se favorece o ensino religioso confessional? Não constatamos o esfacelamento da família? E a esgarçadura do tecido moral da sociedade não é visível? De outro lado, não percebemos o avanço das drogas e dos vícios, bem como de denominações religiosas, entendam-se, seitas? Onde estão os jovens? Como vivem os universitários? Nós, pastores, não somos, às vezes, ingênuos, quando não omissos? Como fica ainda o projeto da “missão continental” assumido pelo Doc. de Aparecida? (DAp 551).

Conclusão: Para os nossos tempos precisamos no campo antropológico de pastores mais acolhedores e humanos, no campo teológico – de presbíteros eclesialmente mais cristocêntricos e santificados, e, na ação evangelizadora/pastoral, de agentes mais apaixonados, como discípulos e missionários. E no campo operacional de discípulos mais organizados (cf. Novas diretrizes, 2011-2015, nº 115 ss). Requer-se, por isso, verdadeira conversão pessoal e eclesial a Cristo e à missão, como nos primeiros tempos da Igreja.

Felicidades!!

Bibliografia:

- Diretrizes Gerais da CNBB, 2011 /2015;

- Documento de Aparecida, 2007.

O Santuário do Senhor Bom Jesus, em Onda Verde, espera rece-ber mais de 40 mil pessoas nesse sá-bado, 6 de agosto. Os fiéis da região noroeste de São Paulo participaram da 102ª Festa dos Castores. A primeira missa, que mar-cou a abertura das solenidades, foi celebrada pelo bispo de São José do Rio Preto, dom Paulo Mendes Peixoto, na madrugada desse sába-do. O encontro aconteceu logo após caminhada penitencial entre a sede da Diocese e o Santuário. Milhares de devotos, pagando promessas ou agradecendo graças alcançadas, per-correram pouco mais de 20 km atra-vés da Rodovia Transbrasiliana (BR 153). “O caminho do Senhor Bom Jesus dos Castores nos leva a desco-brir o que Cristo quer de nós”, disse dom Paulo durante sua reflexão. Nem o cansaço e nem o frio foram capazes de diminuir a anima-ção dos milhares de jovens que mar-caram presença na “missa da meia noite”, como ficou conhecida a con-centração. Usando roupas claras, a juventude deixou o seu recado: “as

dioCese de são JosÉ do Rio PReto RealiZa a 102ª Festa dos CastoRes.eNCoNtRo MaRCa o eNVio de JoVeNs PaRa a JoRNada MuNdial eM MadRi.

Dom Paulo no envio dos jovens na 102ª Festa dos Castores

camisetas brancas representam uma manifestação de paz; que deve ser cultivada por todos nós”, disse o rei-tor do Santuário, Pe. Alexandre Fer-reira dos Santos. No final da Celebração, dom Paulo promoveu a bênção e envio

dos jovens que representarão a Dio-cese na Jornada Mundial da Juven-tude que acontece em Madri, nesse mês de agosto. O grupo será acom-panhado pelo Pe. Silvio Roberto dos Santos, assessor diocesano do Setor Juventude. “O jovem que tem fé pre-

cisar ir atrás de outros jovens. O bri-lho de Cristo - nos nossos corações - só depende de nós”, conclui dom Paulo. História da devoção O senhor Tomé Correia de Paiva, por volta de 1900, teve visões em um altar que conservava em sua casa: ali a imagem de madeira do Se-nhor Bom Jesus dos Castores – des-tacada até hoje nos dias de Festa – foi envolta por uma luz. O sinal foi entendido por ele como o convite a uma missão: construir uma igreja de-dicada ao ícone. Com a doação do terreno para a igreja, o Sr. Tomé deu – também – a permissão para a construção de casas. Nascia o povoado de Castores; marcado pela religiosidade do povo. Centenas de milagres despertaram as atenções de fiéis que, ano a ano, lo-tam o Santuário na Festa da Transfi-guração do Senhor. TEXTO | FOTOS

André Botelho

Assessoria de Comunicação

Diocese de São José do Rio Preto

Sacerdotes da Diocese de Rio Preto no retiro espiritual em Águas de São Pedro


Página da PasCoM

TEXTOS | FOTOS - André Botelho, Marcia Lima, Lurdinha Barbosa e Ariuce - Assessoria de Comunicação


Votuporanga

Mais de 2 mil carros nacarreata de são Cristovão

Padre Ademir Batista da Silva , de Votuporanga, anunciou que a carreata de S. Cristóvăo, do último dia 30 de julho, que teve seu início às 16h, com a participaçăo de mais de 2mil veículos, sendo 1.750 carros e 600 motos. “Este ano, tivemos novidades: a cavalgada junto com a carreata”, disse padre Ademir. Pelo programa, a megafesta começou com a celebraçăo por por volta das 14h, na Paróquia de Cristovăo, Padre Ademir recebeu os fiéis, as crianças nos carros de brinquedos se apresentarăo na frente da imagem de Săo Cristovăo.A Paróquia de Santa Luzia, com chegada de cavaleiros vindo do parque de Exposiçőes, carros, caminhőes, motos vindo de vários outros lugares. Depois, todos seguiram, rumo a Paróquia de Nossa Senhora Aparecida, e em seguida , desfilaram pelo centro com acompanhamento da Policia Militar, até Paróquia Săo Cristóvăo, onde houve bençăo dos veículos, das motos e dos cavaleiros e amazonas. Participaram desse evento caravanas de Valentim Gentil, Américo de Campos, Votuporanga e localidades v i z i n h a s . E s t i v e r a m envolvidas nessa festividade 13 paróquias. Antes, houve tríduo (dias 27,28, e 29 de julho)DÍZIMO MIRIM – Padre Ademir revelou que um

dos pontos positivos do trabalho de catequese, em sua paróquia, é a conscientizaçăo do dízimo mirim. “Em junho, a arrecadaçăo desse dízimo foi de R$ 611,00, e em julho, até uma semana antes do término do mês, atingia R$ 511,00.

Uma organizaçăo catól ica a lemă atendeu pedido de ajuda financeira da paróquia. Os 20 mil euros doados serăo investidos no t é rmino do Cen t ro Catequético.

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1 - Carreata saiu da Paróquia Santa Luzia / 2 - Crianças vestidas de anjo desfilam em cima do trio elétrico / 3 - Vista aérea, da carreata, onde se vê toda a extensão da avenida que leva o cortejo até a Paroquia de São Cristovão / 4 - Cavalos, motociclistas na carreata / 5 - Adriana Del Ben, Fisioterapeuta Ecoterapia / 6 - Cavaleiros se posicionam esperando o trio elétrico / 7 - Grupo de motociclista fazem uma pose para nossas câmeras / 8 - Polícia Militar - acompanham todo o trajeto / 9 - Padre Ademir no seu cavalo / 10 - Trio elétrico, as crianças animam a festa / 11 - Grande grupo de motociclistas


Buritama

animada eucaristia Fest em Buritama O Eucaristia Fest, em Buritama, aconteceu no dia 24de julho, com apresentaçőes teat ra is , música , açőes c a t e q u é t i c a s , p a l e s t r a sobre Eucaristia, adoraçăo ao Santíssimo e outras celebraçőes. Participaram desse evento, organizado pelas regiőes diocesanas de Buritama e Nhandeara , as paróquias de Buritama , Floreal, Magda, Gastăo Vidigal, Sebastianópolis do Sul, Nhandeara, Macaubal, Monçőes, Nova Luzitânia, Lourdes, Planalto, Zacarias, Turiuba. A recepçăo das c a r a v a n a s o c o r r e u n o Salăo Paroquial, com uma coreografia das crianças, ao som da música “A Padroeira”. Formaram-se três grupos: crianças com seus catequistas; jovens com seus líderes; e adultos com as lideranças e o padre Ézio Datres, pároco de Buritama. Em seguida, com a presença de todos, houve celebraçăo eucarística no Ginásiode Esportes.CRIANÇAS – Procurou-se evangelizar as crianças com apresentaçőes teatrais – a Formiguinha, O Păo da Salvaçăo, Óculos da Fé (teatro de fantoche), encenaçăo pelo grupo Anjos da Rua (de Gastăo Vidigal), Dr. Pega-Pega (humor), Oraçăo da Criança, Eucaristia, Bíblia, Ladrőes de Alegria. Depois, coreografia da música “Păo da Vida”, e serviu-se lanche. JOVENS – No Colégio Álvaro Alvim, ao lado da praça da Igreja, os jovens foram recepcionados com a banda católica de Nhandeara.

Em seguida, o diácono Diego, de Buritama, fez dinâmica com a juventude. O padre Leandro, de Sebastianópolis, falou sobre “Eucaristia e seu próprio eu”. Depois, caminhada até o Ginásio de Esportes, para a Santa Missa, concelebrada pelos padres das duas regionais diocesanas (Buritama e Nhandeara) e presidida por Dom Paulo Mendes Peixoto.ADULTOS – Na Matriz de Buritama, houve a saudaçăo de Dom Paulo aos participantes do evento. Em seguida, padre ÉzioDatres apresentou “Eucaristia e o seu ser Fonte de Missăo”, intercalado com cantos eucarísticos, dramatizaçăo do Lava Pés (pela Paróquia de Nhandeara)

e, no encerramento, adoraçăo ao Santíssimo.C E L E B R A Ç Ă O EUCARÍSTICA – Depois do ato penitencial, Dom Paulo explicou a presença real de Cristo no Păo Consagrado. Os ministros das diversas paróquias distribuíram o Corpo de Cristo e seu Sangue. Foram acesos 13 círios, um para cada paróquia, e entregue a cada um dos padres dessas paróquias. Ao final, apagaram-se as luzes, e todos os presentes – eram mais de duas mil pessoas – acenderam uma vela, iluminando o Ginásio de Esportes. CATEQUESE Antônia (Toninha), coordenadora da Catequese de Buritama, disse que 300

crianças participaram do Eucaristia Fest. “Tivemos teatro, dança e outras atraçőes, tudo sobre Eucaristia”. I v o n e t e M a r i a Antônio, educadora da Escola da Família, e que coordena trabalho de 7 universitários, revelou a educador. cedemos

a quadra da Escola Estadual Alvaro Alvim...para os Jovens do Eucaristia Fest. “Estou maravilhada, e n c a n t a d a c o m o EucaristiaFest”, declarou L a u r a - . a J o v e m d e Sebastiăonopolis do Sul, “A caravana viajou de ônibus.

1 e 2 - Ginásio de Esportes de Buritama / 3 - Ministros da Eucaristia, se preparando para a celebração / 4 - Dom Paulo e padres da região de Buritama e Nhandeara / 5 - Dom Paulo e Padre Ézio / 6 - Visão geral na parte interna da paróquia Nossa Senhora do Livramento / 7 - Dom Paulo e Padre Ézio / 8 - Padre Ézio apresentando aos adultos, documentos sobre Eucaristia / 9 - Fiéis aguardando a celebração / 10 - Grupo de participantes do Eucaristia Fest / 11 - Grupo de jovens de Sebastianópolis / 12 - Fiéis no Ginasio / 13 - Crianças momentos antes da Celebração, se concentram, momentos antes nomais um grupo de participantes / 14, 15 e 16 - Grupo de jovens / 17 e 18 - Dom Paulo, uma palavrinha com os jovens / 19 - Ivonete Maria Antônio, educadora, trabalhou na recepção dos jovens / 20 - Dom Paulo, na hora do lanche com os jovens / 21 - Nossa câmera flagra momentos de atençao das crianças no teatro / 22 - Grupo de teatro da região de Buritama / 23 e 25 - O jornal “ Diocese Hoje” flagra lindas imagens das crianças assistindo a peça de teatro

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Pe. Jarbas foi homenageado na Câmara Por: Harley Pacola - Rádio Interativa FMO padre Jarbas Brandini Dutra, 72, da igreja Nossa Senhora do Sagrado Coração, da Redentora, em São José do Rio Preto, foi homenageado no dia 5 de agosto, às 20h, durante sessão solene na Câmara Municipal.Ele recebeu das mãos do autor da proposta, vereador Jorge Abdanur (PSDB), o título de Cidadão Honorário Rio-pretense pelos relevantes serviços prestados à comunidade rio-pretense.Padre Jarbas atualmente ocupa o cargo de assessor diocesano do Projeto Social da Diocese de São José do Rio Preto. Em 2011, padre Jarbas completa 20 anos à frente da comunidade da Redentora. Assumiu a paróquia no dia 31 de dezembro de 1991.De acordo com o vereador Jorge Abdanur, “o padre Jarbas representa um cidadão com amplo serviços prestados à cidade, principalmente nas áreas espiritual, social, cultural e no fomento à cidadania”, conclui.

800 na missa dos motociclistasCerca de 800 motociclistas de São José do Rio Preto e cidades vizinhas participa-ram no dia 30 de julho (sába-do) da 35ª Missa dos Moto-ciclistas, na Paróquia da Vila Maceno. Esta cerimônia, que aconteceu às 18 horas, foi presidida pelo padre Leonel Brabo, e concelebrada pelos padres Valdecir Desidério e Antônio Queiroz (da cidade de Aparecida).Os capacetes dos motociclis-tas foram colocados nas es-cadarias do altar. E ao térmi-no da Santa Missa, houve a benção das motos. O prefeito Valdomiro Lopes da Silva foi um dos presentes à Santa Missa. Em seguida, os moto-ciclistas fizeram um passeio pela cidade (percorreram aavenida Alberto Andaló, a marginal à rodovia Washing-ton Luis, a avenida Bady Bassitt e o bairro Maceno).O evento é organizado pela Associação de Esportes Mo-torizados, presidida por An-tônio Molina Moreno; o vice é Valtinho e o tesoureiro, Pato Louco. A primeira mis-

São Cristovão Rio Preto

sa dos motociclistas aconte-ceu em 1976. Foi iniciativa de Antônio Molina Moreno, com apoio de Ênio César e Valdemar de Brito. O ob-

jetivo era lembrar o colega Sebastião Aparecido Russo, de 20 anos, que havia mor-rido em acidente de moto. A proposta foi levada ao pa-

dre Jarbas Brandini Dutra, que aprovou a ideia e rezou a missa. Esta cerimônia se repetiu nos anos seguintes, sempre em julho (proximida-

des do dia de São Cristovão), e se tornou tradicional.

Antonio Molina Presença do Prefeito Valdomiro Lopes na Missa dos Motoqueiros

Público presente na Paróquia da Maceno Padre Leonel Brabo, celebrante ao lado do Padre Valdecir Desiderio

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Vereador Jorge Abdanur

Dom Paulo, prestando homenagem ao Padre Jarbas Familiares do Padre Jarbas presente no evento

Jorge Abdanur na entrega da homenagem


Missionariedade

seminarista Rivaldo coordenaPastoral da Cultura sertaneja

E m f a s e d e organização, a Pastoral da Cultura Sertaneja já atua em vários setores: acompanha c a v a l g a d a s e r o d e i o s , promovendo momentos de espiritualidade; terá um “blog” para informar eventos na região; na Festa do Peão, em Barretos, participará da queima do alho; dia 11 de setembro, na Casa do Congresso Mariano, em Bady Bassitt, organizará um evento, com renda para a construção da Casa do Congregado Mariano.

O coordenador dessa pastoral é o seminarista Rivaldo Celso Alves, cuja origem é rural. “Há dois anos, o bispo Dom Paulo Mendes Peixoto confiou, em minhas mãos, a assessoria da Pastoral

da Cultura Sertaneja. Estamos tentando estruturá-la, com a ajuda do Diogo, da Paróquia N.Sra. do Brasil; do Francisco e da Cidinha”. Mesmo na fase de pré-organização, a pastoral apresenta inúmeros trabalhos.

“Em nossa diocese há

muitos eventos relacionados à cultura sertaneja. O objetivo é oferecer melhor assistência a esse pessoal (da cultura ser taneja)” , declarou o seminarista Rivaldo Celso Alves.

Paróquia de Onda Verde vai

inaugurar Centro Catequético

Está quase pronto o Centro Paroquial de Pastoral e Catequese da Igreja São João Batista, de Onda Verde. “Agora, vamos ter local para reuniões pas to ra i s , ca t equese , movimentos eclesiais e outras atividades. São 4 salas de catequese, uma sala para cursos, secretaria paroquial, sala Onda de a tendimento , copa , 3 banheiros. É um construção para atender de 300 a 400 pessoas”, disse o pároco padre Alexandre Ferreira dos Santos de Onda Verde.

A i n a u g u r a ç ã o do Centro Paroquial e Catequético ocorrerá dia 17 de setembro, durante a visita pastoral do bispo Dom Paulo Mendes Peixoto. “Nessa data, a Paróquia completará 43 anos de evangelização”, disse o pároco. Em comemoração ao aniversário da Igreja, já foram realizados leilão de gado e quermesse.

COORDENADOR- Padre Alexandre é o coordenador da região diocesana de Icém, que

compreende 7 paróquias e 7 municípios (Nova Granada, Orindiuva, Paulo de Faria, Palestina, Altair, Icém e Onda Verde), somando mais de 50 mil habitantes.

“ J á e s t a m o s p r e p a r a n d o o n o s s o Eucaristia Fest, dia 11 de setembro, em Nova Granada. Faremos uma coleta e o dinheiro será destinado a uma comunidade pobre da Diocese”, revelou o padre Alexandre.

C E R I M O N I A L - D e p o i s d e o r d e n a d o diácono, Dom Paulo Mendes Peixoto convidou-o para ser o cerimonial diocesano e assessor diocesano da Liturgia. Desde então, acompanha o bispo em cerimônias.

Padre Alexandre é de Icém. Foi ordenado a 20 de fevereiro de 2009. Fez Pedagogia quando estava no Seminário, e há 4 meses é professor de Filosofia na rede estadual de ensino. Atualmente, faz pós-graduação em Filosofia da Educação na Unesp, de Marília.

O seminarista Edvaldo em visita missionária

Seminarista Edvaldo, na carreata de São Cristovão - Votuporanga

Paróquia de Valentim realiza 2° Cerco de Jericó

Festa de Nossa seNHoRa da PeNHa eM agostoInicia-se dia 15 de agosto o 2º Cerco de Jericó, na Igre ja Nossa Senhora da Penha, com Missa às 19:30h e logo após começa a Adoração ao Santíssimo Sacramento e irá até o dia 21 de agosto; serão sete dias e sete noites ininterruptas de adoração, oração e louvor ao Santíssimo Sacramento. O Cerco de Jericó tem seu respaldo no livro de Josué, capítulo 6,1-20, onde o mesmo orientado por Deus reuniu o povo num grande

cerco à cidade de Jericó, pois a muralha era fortíssima e não podiam entrar nela. Após sete dias de orações e louvores a Deus, a muralha desabou. Assim também este Cerco será um grande momento de espiritualidade, onde as pessoas irão pedir ao Senhor Jesus Cristo para que sejam quebradas as muralhas que impedem a obra de Deus em suas vidas e em suas famílias, principalmente porque também estará sendo celebrada a Semana da

Família neste mesmo período.

C o m a p r e s e n ç a d o s Missionários da Renovação Carismática Católica de Mato Grosso do Sul, Lindoberto e Ana Paula, na quinta-feira, dia 18 de agosto, às 19:30h, será celebrada no Primeiro Dia do Tríduo de Nossa Senhora da Penha, Missa com o tema: ‘Cura Interior’; dia 19, sexta-feira, no Segundo Dia do Tríduo, a Missa terá como tema: ‘Cura Física’; e no Terceiro Dia do Tríduo, sábado, o tema da Missa será

‘Devoção a Nossa Senhora’. No dia 21, domingo, será a Festa de Nossa Senhora da Penha, com Procissão com o andor da Padroeira daquela Capela, às 19:00h e em seguida, Missa de Nossa Senhora da Penha e Encerramento do Cerco de Jericó. Lembrando que as Missas serão celebradas pelo Pároco da cidade, Padre Francisco do Bonfim.

A Paróquia São Sebastião de Valentim Gentil convida toda a comunidade e região

para escolher um horário e participar desta grande corrente de oração para restauração e libertação, onde cada pessoa poderá fazer suas in tenções , segundo suas necessidades, que com certeza, a exemplo do 1º Cerco de Jericó realizado em 2010, muitas graças serão alcançadas em nome do Senhor Jesus.

Por Valéria Cristina Bocalon


O trabalho da Pastoral dos SurdosDiocese Hoje em entrevista à Professora Leonor Maria Bernardes Neves“DH”: há quanto tempo existe a Pastoral dos Surdos em nossa região?Professora Leonor: A Pastoral dos Surdos foi fundada em nossa diocese no dia 02/09/2002 (09 anos). Daí começou o trabalho com a catequese para 1ª comunhão, missa com interpretes em LIBRAS (língua brasileira de sinais), curso bíblico (com a bíblia para surdos), todo o material de evangelização, c a t e q u e s e e o u t r o s ensinamentos católicos são feitos com material especial voltado a cultura surda. A evangelização também é feita pela Rede vida de Televisão a partir de novembro de 2008, quando houve colaboração de nossa diocese na introdução desse trabalho, tem também pela TV Canção Nova.“DH”: Como é cuidar dos surdos?P r o f e s s o r a L e o n o r : Precisamos sempre estar atentos à prática pedagógica dos surdos que é diferente da dos ouvintes. A pessoa que irá desenvolver um trabalho com os surdos tem que se preocupar com: quem é o surdo? Qual o modo adequado a ele para ensiná-lo!“DH”: Qual é o seu desejo? Professora Leonor : Os ouvintes, que são as pessoas c o m a u d i ç ã o n o r m a l ,

desenvolvem seu aprendizado através das percepções visuais e auditivas. Já a prática pedagógica para os surdos é apenas visual. No entanto, isto não significa uma brusca limitação, pois eles desenvolvem a sua única janela de percepção, acionando todos os órgãos conectores ao globo ocular. Primeiramente, para despertar o interesse dos surdos pela aprendizagem, é necessário informar-se qual conhecimento eles já adquiriram, além de avaliar a necessidade do assunto que será apresentado. Educar não é somente ler e escrever, mas oferecer um conhecimento que leve o a associar-se e relacionar-se com o mundo. A cultura e a identidade surdas têm de ser valorizadas, pois a prática pedagógica dos ouvintes, às vezes, não é adequada aos surdos.“DH”: Quem é o interprete

e m L I B R A S ( l í n g u a brasileira de sinais)?Professora Leonor: A Igreja, para que os surdos tenham uma evangelização correta, tem que levar em conta também quem é o interprete e pessoas envolvidas, O intérprete deve interpretar fielmente e com o melhor da sua habilidade, sempre transmitindo o pensamento, a intenção e o espírito do palestrante. O intérprete deve adotar uma conduta adequada de se vestir, sem adereços, mantendo a dignidade da profissão e não chamando atenção indevida sobre si mesmo, durante o exercício da função. O intérprete jamais deve encorajar pessoas surdas a buscarem decisões legais ou outras em seu favor. Enfim o interprete evangelizador nunca deve esquecer que ele está nesse trabalho para servir e não para tirar proveito da situação em benefício próprio, deve ser uma pessoa de alto caráter moral, honesto, consciente, confidente.“DH”: Qual a faixa etária?Professora Leonor: Os surdos que participam da Pastoral têm idades de 08 a 54 anos.“ D H ” : Q u a n t i d a d e e cidades que pertencem os surdos de nossa região que freqüentam a pastoral!Professora Leonor : Os surdos que participam da pastoral residem em São José do Rio Preto, Mirassol,

Onda Verde, Cedral, Uchoa e BadyBasst, daí somam um número de aproximadamente 40 católicos, mas esse número aumenta quando outras denominações religiosas pa r t i c ipam dos nossos trabalhos.“DH”: Hoje como funciona a catequese?P r o f e s s o r a L e o n o r : A catequese ou evangelização dos surdos acontece todas as 5ª feiras (às vezes quando houver algum motivo essas atividades são suspensas), na Paróquia Santa Terezinha, no Centro de Pastoral. Mas antes dos nossos trabalhos participamos da Santa Missa com intérprete de LIBRAS (língua brasileira de sinais), às 19h30. O coordenador (a) dessa pastoral tem que ser pessoa surda, pois conhece melhor a realidade em que vive, a assessoria pode ser ouvinte, mas sempre os dois têm que ter bom relacionamento.ProfªPsicopedagoga Leonor Maria Bernardes NevesAssessora da Pastoral dos Surdos da Diocese de São José do Rio Preto (SP)

SURDOS NA IGREJA CATÓLICASITE PASTORAL NACIONALwww.effata.org.br

Missionariedade

“o cristão é também missionário”Cursando o 4º ano

de Teologia no Seminário Maior Sagrado Coração de Jesus, Rivaldo Celso Alves foi um dos 16 seminaristas q u e p a r t i c i p a r a m d a missão em Ipiguá, no mês passado. Ele trabalhou no Recanto dos 18. “É uma comunidade muito pobre, há pessoas com problemas psicológicos ou oriundas de famílias desestruturadas, há casos de alcoolismo”, diz. “É importante que o poder público dê uma boa assistência a essas famílias”.

Bacuri é um bairro com 450 casas, mas a maioria delas alugadas para festas. “Lá, temos a Rosa, a Maria José,o Antônio, a Marcela e seu esposo e outros leigos e leigas que estão fazendo trabalho muito grande com a Pastoral da Criança. Eles têm encaminhado pessoas com desequilíbrio psicológico para associações”, revelou o seminarista.

A respeito do trabalho missionário, Rivaldo Alves disse: “Quando falamos em missão, não é só pensar em padres e religiosos. Através do batismo, temos esse compromisso de sermos cr is tãos . E o cr is tão é também missionário. Quando falamos em missão, vem a África, a Amazônia e outras regiões, mas o importante é sermos missionários em nossa Diocese, que tem 96 paróquias, cada uma com

sua realidade. O padre Vinci nos convidou para fazer uma experiência missionária na comunidade de Ipiguá. E missão é muito importante na vida do vocacionado. Ser padre é estar com o povo, caminhando com o povo, observando a realidade de cada povo; é ser missionário”.

O seminarista Rivaldo morou no sítio – bairro Córrego do Bálsamo, em Poloni – até ingressar no Seminário. “Minha família

é muito religiosa; meu pai é congregado mariano; minha mãe, filha de Maria”, revela. Na escola rural do povoado, o seminarista fez o curso primário; e a primeira comunhão, na Matriz Santo Antônio de Pádua, em Poloni. “Eu ajudava o meu pai na lavoura de café”. Aos 18 anos, iniciou trabalho pastoral na Paróquia Santo Antônio e, anos depois, entrou no Seminário.

Seminarista há três anos, Rafael Vicente de Melo já foi catequista, coroinha e, agora, atua como missionário. Já esteve em Rondônia (Paróquia de Cerejeiras), com o padre Adão, onde permaneceu cerca de 10 dias. Em julho, participou da missão em Ipiguá. “Nós, seminaristas, trabalhamos uma semana na Paróquia do padre José Vinci, que é d o C o m i d ( C o n s e l h o Missionário Diocesano)”, disse o seminarista Rafael.

“Visitamos doentes, pessoas que estão afastadas da Igreja, conversamos com os moradores. Ipiguá é uma cidade hospitaleira, o povo nos recebeu muito bem. Observamos que há muitas igrejas, não católicas, mas entre a população há diálogo ecumênico”, observou.

Para Rafael Vicente de Melo, as vocações religiosas e sacerdotais “estão caindo muito”. Argumenta: “No Seminário, somos 16. O que precisamos é rezar bastante, fazer bom trabalho, incentivar os jovens, cativá-los através da simplicidade, humildade”.

R e l a t o u s u a experiência: “Eu atuava na Igreja, em Tanabi. A convite do padre Jamil Serafim de Paula, da Paróquia São João Batista e São Cristovão participei de encontro vocacional no Seminário Diocesano, em São José do Rio Preto. Gostei muito, aflorou a vocação e ingressei no Seminário”.

Rafael, seminarista e missionário

Dom Paulo

Seminarista Edvaldo visita moradores em Ipigua

jornal diocese hoje agosto 2011

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