jornal diário do país ediÇÃo nº 2157...

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Assinaturas mensais. *Ordinária -50,00 USD * Institucional - 60,00 USD, * Embaixadas e ONG's Estr. 70,00 USD - Outras Moedas ao Cambio do dia 3 ª feira, 03 de M aio de 2016 - Edição n º 2 157 Ano IX Diário do País De Segunda a Sexta-Feira, uma informação completa e imparcial no seu E-Mail: Director Editorial: Benjamim Cumbe : Cell-84-5147965 ,82-3966059 ou 86-4159778- Reg/GABINFO/Dispensa-Dec/2007;Sede-Av. 4 deOutubro n º 946 ; R/c; Infulene;Administração: Cell; 845147965, 82-3966059 ou 849553417; E-mail: [email protected] ; diariodopais@gmail. com : Redacção: Cell- 84-5147965 ou 84-9553417 ; Maputo-Moçambique . Caro empresario anuncie a sua empresa neste espaço Contactos: 845147965 ou 823966059 849553417 e 864159778 1 Para dívida de privados contraída no mercado internacional CTAconsidera contra-natura que Estado assuma compromissos de pagamentodejuros comerciais O Governo moçambicano partilhou a situação económica do país, com ênfase para a dívida pública, particularmente a externa, bem como as acções que se propõe a tomar para inverter a actual situação. Na sua comunicação, o Governo mencionou o problema estrutural e crónico de o país gastar mais do que produz internamente, aliado à queda acentuada dos preços dos principais produtos de exportação, redução do investimento directo estrangeiro e da ajuda externa como consequência de causas conjunturais a nível interna- cional e, finalmente, as secas e cheias aliadas à tensão político-mi- litar. Segundo o Governo, o valor da dívida pública é 11,64 mil milhões de dólares norte-americanos, sendo 85% deste valor correspondente à dívida pú- blica externa. Perante este esclarecimento sobre o endividamento público, a CTA, co- mo representante formal do Sector Privado, congratula o Governo pela informação prestada à nação. No entanto, lamenta o facto de a mesma ser tardia e não incluir detalhes que permitiriam uma melhor compre- ensão sobre assunto. A CTA lamenta o facto de o Go- verno, que defende a abertura ao diálogo entre moçambicanos, se tenha pautado por uma postura que privilegiou resposta aos questiona- mentos e exigências dos parceiros de cooperação, em particular o FMI e o Banco Mundial. Ainda assim, a CTA apela ao Governo que mantenha a sua postura de discutir os nossos proble- mas, primeiro, entre moçambicanos e pela via do diálogo. A CTA manifesta a sua profunda preocupação pela alteração de grande parte da estrutura da dívida para não concessional, ultrapassando os 3 mil milhões de dólares americanos e pelo facto de num pais que ainda tem grande parte do seu orçamento

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Assinaturas mensais. *Ordinária -50,00 USD * Institucional - 60,00 USD, * Embaixadas e ONG's Estr. 70,00 USD - Outras Moedas ao Cambio do dia

3ª feira, 03 de Maio de 2016- Edição nº 2157 Ano IX

Diário do PaísDe Segunda a Sexta-Feira, uma informação completa e imparcial no seu E-Mail: DirectorEditorial: Benjamim Cumbe: Cell-84-5147965 ,82-3966059 ou 86-4159778-Reg/GABINFO/Dispensa-Dec/2007;Sede-Av. 4 de Outubro nº 946; R/c; Infulene;Administração:Cell; 845147965, 82-3966059 ou 849553417; E-mail: [email protected];diariodopais@gmail. com : Redacção: Cell- 84-5147965 ou 84-9553417; Maputo-Moçambique.

Caro empresarioanuncie a suaempresaneste espaçoContactos: 845147965 ou 823966059 849553417 e 864159778

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Para dívida de privados contraída no mercado internacional

CTA considera contra-natura que Estado assumacompromissos de pagamento de juros comerciais

O Governo moçambicano partilhou a situação económica do país, com ênfase para a dívida pública,particularmente a externa, bem como as acções que se propõe a tomar para inverter a actual situação.Na sua comunicação, o Governomencionou o problema estrutural ecrónico de o país gastar mais do queproduz internamente, aliado à quedaacentuada dos preços dos principaisprodutos de exportação, redução doinvestimento directo estrangeiro e daajuda externa como consequência decausas conjunturais a nível interna-cional e, finalmente, as secas echeias aliadas à tensão político-mi-litar.Segundo o Governo, o valor da dívidapública é 11,64 mil milhões de dólaresnorte-americanos, sendo 85% deste

valor correspondente à dívida pú-blica externa.Perante este esclarecimento sobreo endividamento público, a CTA, co-mo representante formal do SectorPrivado, congratula o Governo pelainformação prestada à nação. Noentanto, lamenta o facto de a mesmaser tardia e não incluir detalhes quepermitiriam uma melhor compre-ensão sobre assunto.A CTA lamenta o facto de o Go-verno, que defende a abertura aodiálogo entre moçambicanos, setenha pautado por uma postura que

privilegiou resposta aos questiona-mentos e exigências dos parceiros decooperação, em particular o FMI e oBanco Mundial. Ainda assim, a CTAapela ao Governo que mantenha a suapostura de discutir os nossos proble-mas, primeiro, entre moçambicanos epela via do diálogo.A CTA manifesta a sua profundapreocupação pela alteração de grandeparte da estrutura da dívida para nãoconcessional, ultrapassando os 3 milmilhões de dólares americanos e pelofacto de num pais que ainda temgrande parte do seu orçamento

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de Estado suportado por doadores écontra-natura que o mesmo Estadoassuma compromissos de pagamentode juros comerciais para a dívida deprivados contraída no mercadointernacional.“A nossa profunda preocupação vaiainda para os dados divulgados, queindicam que o stock da dívida públicaexterna é três vezes superior às ex-portações anuais, quando comparadoa dados de 2015, incluindo nestacomparação as exportações pro-venientes dos grandes projectos”,avança CTA, sublinhando que estasituação de gestão pouco criteriosade recursos financeiros nacionais porparte do Governo está a afectar,estruturalmente, o serviço da dívidaexterna, conduzindo à insustenta-bilidade da dívida pública e, obvia-mente, com risco eminente deexacerbar a crise cambial.“Manifestamos a nosso profundapreocupação pelo facto de que, aoanalisarmos a aplicação do volumede endividamento contratado recen-temente, o mesmo não tem impactonas áreas prioritárias apontadas peloGoverno no seu plano quinquenal jáconcertado com os parceiros”, as-sinala.A CTA reconhece o contributo válidodos parceiros de cooperação que têmajudado o país na formulação depolíticas, suprimento do déficitorçamental em sectores chave comoagricultura, saúde, educação, água esaneamento, e desenvolvimento deinfra-estruturas e apela à manu-tenção deste suporte que sem dúvidatem impacto no ambiente de ne-gócios.A CTA mantém a sua convicção queo povo moçambicano continuará amerecer a consideração, atenção econfiança dos nossos parceiros decooperação. “Neste sentido, apela-mos ao Governo a engajar-se nanormalização das relações com todosos parceiros, demonstrando queMoçambique é e continuará a ser umpaís credível”.A CTA recomenda que não se esperepelas indicações dos parceiros, masque, com antecedência, se desenheum plano concreto rumo à susten-

tabilidade da dívida e estabilização dadespesa. Este plano deve mostrar comoo papel das instituições será reforçadoe como situações de endividamentodescontrolado poderão ser evitadas egeridas no futuro.O reforço da credibilidade de Moçam-bique a nível dos parceiros de coope-ração deve incluir esforços para de-monstrar que “somos capazes deresolver os nossos problemas”, incluindoa resolução da tensão político-militar queameaça qualquer actividade, em parti-cular a produtiva e o ambiente de ne-gócios.Finalmente, é notório o foco na dívidapública externa, porém a CTA alertapara maior atenção sobre a dívidapública interna que, também, temcrescido a um ritmo acelerado, comtodos os efeitos negativos que pode terna economia e nas gerações vindouras.

Em relação à produção eprodutividade

A CTA concorda com o Governo que oessencial, neste momento, é a concen-tração total na produção. A questão écomo fazer esta produção aumentar ede quem a responsabilidade de lideraresta ruptura de paradigma desenhandoe implementando acções concretas?“Recomendamos que o Governo lidereesta acção com um alinhamento estreitocom o sector privado”.O período recente do rápido cresci-mento da nossa economia foi acom-panhado por uma rápida expansão docrédito à economia. Infelizmente, estecrédito não priorizou os sectores pro-dutivos. Se em 2000, o crédito concedidoà base produtiva, nomeadamente àagricultura e à indústria ascendia a cercade 50% do total do crédito concedido àeconomia, em 2015 para estes sectoresrepresentou, apenas, 15%, aproxi-madamente.De facto, a forte expansão do créditofinanciou o consumo e com isso asimportações, em detrimento da baseprodutiva, porque face às políticaspromovidas pelo Governo é mais fácil emais rentável agir empresarialmente naárea de comércio externo (mais concre-tamente no sector de importação debens de consumo) do que no sectorprodutivo. Assim, o país é obrigado a

destaque para a política monetária.A nível da produção, as calami-dades naturais que abalaram o paíspodem agravar a situação actualde necessidade de importações.Esforços conjugados com o SectorProdutivo na alocação de re-cursos, acesso a sementes resis-tentes à seca e água podem mi-nimizar os efeitos, tendo em contaque se aproxima a 2ª campanhaagrícola. Por isso, a concentraçãototal e concertação de acçõesdeve ser no sentido de maximizara produção na 2ª campanhaagrícola.Para o Sector Privado produzir,precisa de recursos financeiros eestes estão cada vez mais escas-sos e caros no mercado.“Prime Lending Rate” (taxa deJuro de referência da BancaComercial) média é actualmente,17,03%. Quando comparado com14,75% no período homólogo de2016, segundo o Banco de Mo-çambique, significa o encareci-mento do dinheiro e, por via disso,menos crédito à produção ou umamaior incapacidade no cumpri-mento das actuais obrigações pelomercado.O Governo está a implementaruma política monetarista, restritiva,que tem como base a necessidadede absorver a liquidez do mercadopara controlar a desvalorização ea inflação.Porém, o saldo do Crédito Líquidoao Governo cresceu de 23,3 milmilhões de meticais em Dezembrode 2015 para 29,4 mil milhões demeticais em Fevereiro de 2016,representando um crescimentoacentuado de 26,2%. Em contra-partida, o crédito ao Sector Privadono mesmo período reduziu em0,2%. Este quadro não incentivaa produção; ao contrário, desvia aliquidez do Sector Privado para oEstado o que poderá provocar umefeito expulsão do investimentoprivado. A CTA manifesta a suamais profunda preocupação peloresultado das estratégias imple-mentadas pelo Governo e reiterao facto de não ser possíveltomar medidas de reajustamento, com

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produzir nestas condições.Portanto, a inexistência de políticase estratégias governamentais clarase objectivas em relação ao desen-volvimento económico sustentáveldos sectores prioritários, não temproporcionado a necessária protec-ção ao sector produtivo, com vista agarantir que Moçambique seja autosustentável, pelo menos nos produtosde base utilizados pela população.Sobre a estrutura da economia

A transformação estrutural que sepretende deve começar com a re-dução do peso do Estado na econo-mia. Os diversos activos empresa-riais do Estado avaliados em 65,8 milmilhões de Meticais, distribuídos em

IGEPE, Empresas Públicas e oEstado, representam cerca de 11%do PIB, mas a sua lucratividade ébastante baixa, considerando-se aReceita de Capital canalizados parao Tesouro que representaram 1,4%da Receita do Estado em 2015.A transformação estrutural devecomeçar por aqui, reduzindo os seusactivos empresariais a favor doSector Privado. Esta diminuição deactivos deve ser feita, estrategi-camente, para os activos em sectorescom impacto na redução das impor-

A grande presença do Estado naeconomia desvia-o do essencial, queé o de elaboração de políticas,

fortalecimento do papel das ins-tituições para proporcionar odesenvolvimento e, por outro lado,cria pressão para o aumento dadespesa pública.A CTA, como representante formaldo Sector Privado, reitera o seucometimento na busca de soluçõesque visam contribuir para reverter aactual situação que o país atravessa,tanto a nível empresarial, bem comono relacionamento com os parceirosde cooperação.E, no quadro do Diálogo PúblicoPrivado, incentiva a comunidadeempresarial a conceber projectosestruturantes que possam dinamizara base produtiva do país. FDS

Nesta segunda-feira

Operadoras móveis bloqueiam maisde um milhão de subscritores nãoregistadosO anúncio, feito em Novembro pelas três operadoras móveispresentes em Moçambique, mcel, Movitel e Vodacom, de bloqueiode cerca de umý milhão de cartões SIM não registados volta agora aser reforçado pelas três operadoras, que, em conjunto, nesta segunda-feira, procederam ao bloqueio e cancelamento definitivo de um milhãode subscritores que não tenham ainda concluído o registo. Destaca-se que com esta operaçãode bloqueio, as trêsý operadoras vãocompletar três milhões desubscritores bloqueados.Para evitar que mais utilizadorespassem pela situação de ver os seuscartões bloqueados e impedidos decomunicar, as operadoras apelam aosseus clientes para que regularizem oregisto dos seus cartões com a maiorbrevidade possível.Esta medida, obrigatória por lei(decreto número 18/2015, de 28 deAgosto) é aplicável a todos osýclientes das operadoras móveis comcartões activos antes de 28 deNovembro de 2015, data a partir daqual o processo de registo completopassou a ser obrigatório para a

activação dos cartões SIM e apossibilidade de realização decomunicações.O cumprimento desta medida, pelastrês operadoras móveis, surge numaacção coordenada e alinhada com as

Comunicações de Moçambique(INCM), entidade reguladora dosector das comunicações.O processo de registo é muito simples,basta que cada utilizador se dirija atéuma loja ou revendedor autorizado daoperadora de queý é cliente e quepreencha o formulário de registo,fazendo-se acompanhar por um dosseguintes documentos, exigidos porlei: Bilhete de Identidade, Passaporte/DIRE, Carta deCondução, Cartão deCombatente, Cartão deRecenseamento Militar, Cartão deDesmobilizado, Cartão de Eleitor ouCartão de Identificação deRefugiado. Redacção

Dia internacional do trabalhador

Governo reconhece haver muitos desafios para satisfação das necessidades

básicas dos trabalhadoresCelebrou-se este domingo o dia internacional do trabalhador e, paraassinalar a efeméride o Governo, representado pela Ministra do Tra-balho, Emprego e Segurança Social, Vitória Diogo, foi depositar umacoroa de flores na praça dos heróis moçambicanos, onde estiverampresentes diversas personalidades nacionais e estrangeiras.

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Na ocasião, Vitória Diogo reco-nheceu haver muitos desafios para asatisfação das necessidades básicasdos funcionários do aparelho doEstado, bem como do sector privadoem Moçambique.“Nesta conjuntura, significa ummomento de reflexão, um momentode exercício da cidadania, um mo-mento de receber e de redobrar asforças no compromisso que só como trabalho digno o país pode pros-perar”, afirmou a Ministra do Tra-balho, Emprego e Segurança Social.Segundo Diogo, para que os traba-lhadores possam ultrapassar asadversidades que enfrentam no seuquotidiano no sector laboral, todos osmoçambicanos e, de forma peculiar,

são chamados a juntarem as mãos.A governante defendeu ainda anecessidade de estabilidade no paíspara que haja melhoria de condiçõesem todas famílias.“Tudo isso só pode acontecer numclima de paz, e essa paz deve partirno interior de cada um de nós, bemcomo no espírito de cada cidadãomoçambicano no seu local de tra-balho e na sociedade, e que essa pazpossa albergar a todos os cidadãosnacionais, porque é fundamental queum de nós e os empregadores ondequeira que estejamos advoguemos eproclamemos a cultura de paz e dodiálogo”, frisou a Ministra.Instou os funcionários públicos apautar pela cultura de diálogo comoforma de manter um ambienteos trabalhadores e os empregadores,

harmónico com seu patronato, que éo Governo.Por sua vez, o Presidente da Or-ganização dos TrabalhadoresMoçambicanos (OTM-CS), SamuelMatsinhe, disse que a actual situaçãodo trabalhador moçambicano não éfavorável, tanto para ele bem comopara a sua família.“O cabaz anda a volta de 8, 10 e 11mil meticais, contra um salário mínimode 3300 mil meticais, e está claro quecom este salário de extrema pobrezanunca se pode ter uma vida digna enão oferece ao funcionário público emuito menos ao privado e os seusrespectivos dependentes boascondições de vida”, lamentou oPresidente da OTM-CS. Dionildo Tamele

Instituições Financeiras de Desenvolvimento de África

Gapi conquista rating “A”A Gapi conquistou um rating “A” entre as Instituições Financeirasde Desenvolvimento (IFDs) membros da AADFI (Associação Africanadas Instituições de Desenvolvimento). Esta classificação decorre deuma avaliação anual ao desempenho das instituições financeirasafiliadas na AADFI e à luz de um sistema designado por PSGRS(Prudential Standards, GuidelinesandRatingSystem). O rating “A” éatribuído às instituições cujo grau de adequação e conformação comas normas de gestão e sustentabilidade estabelecidas seja igual ousuperior a 80 %. Na última avaliação, referente ao exercício de 2015,a Gapi obteve 81 %.A AADFI conta presentemente com80 instituições financeiras envolvidasnas finanças para o desenvolvimentode África. Esta associação foiconstituída em Março de 1975 sobos auspícios do Banco Africano deDesenvolvimento (BAD). Em 2008os seus membros aprovaram osPSGRS como um modelo e instru-mento de avaliação do desempenhodos seus membros.O BAD, como instituição financeirade desenvolvimento (IFD) de âmbitocontinental, apoiou a AADFI aimplementar os PSGRS entre os seusmembros tendo em vista promover aconsolidação das IFDs nacionaisafricanas. Os PSGRS avaliam as

instituições afiliadas em três áreaschave, nomeadamente: Governação,Finanças e Operações. Esta avalia-ção é escrutinada por empresas deauditoria externa, internacionalmentereconhecidas. A Gapi vem partici-pando neste mecanismo de avaliaçãodesde 2011, tendo nesse ano obtidouma classificação de 67%, o corres-pondente ao rating C+.A governação da Gapi assenta numaestrutura acionista público-privadaque combina 30% de sector público,55% de entidades privadas e 15% deorganizações civis, os quais aprova-ram em 2014 um plano de acção paraa actualização da sua estratégia. Estanova estratégia, que já está em fase

inicial de implementação, assegura àGapi uma melhor clarificação ereestruturação dos seus negócios eum enquadramento mais adequadona categoria legal de Sociedade deInvestimento, conforme os norma-tivos do Banco de Moçambique comoautoridade reguladora do sectorfinanceiro.A nova estratégia da Gapi inspira-senas políticas públicas expressas emdocumentos orientadores aprovadospelo Governo e tem como foco apromoção e consolidação do tecidoempresarial nacional e a melhoria deinstrumentos financeiros que contri-buam para um desenvolvimento eco-nómico mais inclusivo de Moçam-bique. Neste sentido, estão a serpriorizados projectos com vista àedificação de uma rede de serviçosfinanceiros rurais, em interligaçãocom a expansão de serviços de as-sistência a pequenas e médias em-presas operando em sectores rele-vantes para a segurança alimentar,para a geração de emprego, e para apromoção da mulher e de jovensempreendedores. Redacção

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Jornal Diário do País - Ano 09- Edição nº 2157 03 de Maio de 2016

Mt-Coroa/Noruega

Mt-Iene/Japão

Mt-Libra/Inglaterra

Mt-Coroa/Dinamarca

Mt-Dolar/Canada

Mt-Dolar/Zimbabwe

Mt-Kwacha/Zâmbia

Mt-Shilling/Tanzania

Mt-Lilangueni/Swazilandia

Mt-Kwacha/Malawe

Mt-Rand/RAS

Mt-Dolar-Estado Unidos

BM-Boletim nº083/03.05.2016Moedas Compra Venda

Mt-Euro-U. Europeia

53,17 53,243,75 3,76

3,75 3,76

78,45 78,55

5,54 5,55 140,66 140,85

42,41 42,47

8,16 8,1777,68 77,786,59 6,60

55,24 55,31

495,90 496,55

6,62 6,63Mt-Franco/Suíça

Mt-Coroa/Suécia

8,21 8,21

Mt-pula/Botswana 5,00 5,01

Mt-Real/Brasil 15,40 15,42

Mt-Rememb/China

60,68 60,76

Mt-Rupia/Mauricias 1,53 1,53

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24,32 24,35

Trabalhadores mineiros recebidospela ministra Vitória Diogo

trabalhadores moçambicanos nas minas da República da África do Sul (RAS), no pretérito domingo, emque veio a Maputo para participar das comemorações do 1º de Maio, dia internacional do trabalhador.

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Renovações e novas assinaturas para 2016Estimados assinantes e anunciantes, que já estamos abertos para novas assinaturasreferentes ao ano de 2016. Os pagamentos são efectuados em cheque ou transferênciabancária: nas contas. BCI- 28085769101; BIM- 66159336; Standard Bank-1053294261001 . Para mais informações, contactar a administracção: Cells:823966059 ou 84-5147965 e/ou por e-mail: [email protected],[email protected]. Maputo-Moçambique. Administracção

Em que dívida pública foi contraída

PGR está averiguar a legalidadedos procedimentos

A Procuradoria-Geral da República (PGR), ao tomar conhecimentoda dívida externa ligada às empresas EMATUM, Proindicus eMozambique Asset Management (MAM), no cumprimento das suasfunções constitucionais e legais, procedeu à autuação de processospara averiguar a legalidade dos procedimentos em que a mesma foicontraída.Com efeito, relativamente à EMATUM, foi autuado o Proc. Nº 2/PGR /2015, de 12 de Agosto, e no que concerne à Proindicus e a MAM, foiautuado o Proc. Nº 15/PGR/2016, de 20 de Abril.Nos processos acima referidos, cujos termos correm na Procuradoria-Geralda República, está em curso a recolha e análise de elementos para a tomadade medidas apropriadas nos termos da lei. Redacção

O encontro, de sensivelmente meiahora, e que acontecerá a pedidodeste grupo de moçambicanos nadiáspora, servirá para proceder àentrega oficial, através da titular dapasta do Trabalho, Emprego e Se-gurança Social, de uma carta deagradecimento ao Chefe do Estado,Filipe Jacinto Nyusi, pelo esforço quetem sido empreendido pelo Governode Moçambique na busca de solu-ções dos problemas que afectam estacamada social.Uma das satisfações dos mineirosrelaciona-se com a recente medida

anunciada pelo Governo, após con-certação com a contraparte sul-africana, do início do pagamento di-ferido em Rands, a moeda sul-afri-cana, aqui no território moçambicano,a partir de Julho próximo, processovisto pelos beneficiários como sendouma grande vitória, após muitos anosde luta por esse direito, alegadamenteporque recebendo em Meticais, anossa moeda nacional, os mesmossaiam prejudicados, em muitas oca-siões, em caso de oscilação cambial,para além de outros projectos, comoé o caso dos de reinserção social de

ex-mineiros moçambicanos quetrabalharam na África do Sul, bemcomo de viúvas e crianças órfãosdas comunidades de mineiros.O encontro aconteceu no MITESSa seguir à cerimónia de deposição decoroa de flores na praça dos heróismoçambicanos. Redacção