jornal de valongo edição dezembro 2012

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���Nº 20 - Dezembro 2012 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro [email protected] “DAR MAIS ESPERANÇA ÀS PESSOAS SERÁ A MINHA PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO” - José Manuel Ribeiro (PS) é o primeiro candidato anunciado à Câmara de Valongo Entrevista nas páginas 3,4 e 5 ASSINANTES COM ENTRADA GRÁTIS Fado com Margarida Benido e Miguel Bandeirinha (vencedor Alma do Fado) Dia 13 de Janeiro - domingo- 15 horas Na Fábrica (frente ao IEFP) Uma parceria: J. Freguesia de Valongo, A Fábrica e JNV Bilhetes à venda na Junta Freg.Valongo e no local (próprio dia) (Se não é assinante aproveite e assine já .. peça info para geral@jnvalongo.com ou 911116453 O JORNAL NOVO DE VALONGO VALE DINHEIRO Vá ao Reveillon da Ars Nova sem pagar Basta apresentar o anúncio que está na última página deste jornal à entrada da Discoteca até às 24 horas. Não são válidas cópias. Plano e Orçamento para 2013 aprovado por maioria com uma abstenção e um voto contra Hospital de S. Martinho nasceu há seis anos e objetivo da administração é manter qualidade PSP apreende cobre suspeito em empresa de Campo e instaura processo de averiguação LUCHO SOLIDÁRIO NA MÃE D’ÁGUA A.C. ALFENENSE: 45 ANOS E CONFIANÇA NO FUTURO

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Edição de Dezembro de 2012 do Jornal Novo de Valongo

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Page 1: Jornal de Valongo Edição Dezembro 2012

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Nº 20 - Dezembro 2012 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro

[email protected]

“DAR MAIS ESPERANÇA ÀS PESSOAS SERÁ

A MINHA PRINCIPAL

PREOCUPAÇÃO”

- José Manuel Ribeiro (PS) é o primeiro candidato anunciado à Câmara de Valongo

Entrevista nas páginas 3,4 e 5

ASSINANTES COM ENTRADA GRÁTISFado com Margarida Benido e

Miguel Bandeirinha(vencedor Alma do Fado)

Dia 13 de Janeiro - domingo- 15 horas Na Fábrica (frente ao IEFP)

Uma parceria: J. Freguesia de Valongo, A Fábrica e JNVBilhetes à venda na Junta Freg.Valongo

e no local (próprio dia)(Se não é assinante aproveite e assine já ..

peça info para [email protected] 911116453

O JORNAL NOVO DE VALONGO VALE DINHEIRO

Vá ao Reveillon da Ars Nova sem pagar

Basta apresentar o anúncio que está na

última página deste jornal à entrada da Discoteca

até às 24 horas.

Não são válidas cópias.

Plano e Orçamento para 2013 aprovado por maioriacom uma abstenção e um

voto contra

Hospital de S. Martinho nasceu há seis anos e

objetivo da administração é manter qualidade

PSP apreende cobre suspeito em empresa de

Campo e instaura processo de averiguação

LUCHO SOLIDÁRIO

NA MÃE D’ÁGUA

A.C. ALFENENSE: 45 ANOS E CONFIANÇA NO FUTURO

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Dezembro 2012

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Diversos/ Natal

P. Luís Borges*

Atualmente a palavra que abun-da e superabunda nos noticiários, nos comentadores dos mass me-dia, nas conversas de café é pa-lavra crise. Nesse sentido, iremos procurar iluminar este conceito de que todos, segundo parece, têm medo. Segundo a etimologia, do latim,

crisis, entende-se por momento decisivo, se assim é, então não podemos olhar para este mo-mento decisivo apenas como um momento negativo, poderá e de-verá ser um momento decisivo positivo. Para justificar esta ideia apresentaremos, de seguida, dois argumentos.Primeiramente sugiro que olhe-

mos para o passado e o presen-te no que se refere a esta época natalícia, para podermos projetar melhor o futuro que desejamos que aconteça. Os noticiários di-zem-nos, claramente, que a forma de ultrapassar esta crise é através do consumo, desenfreado. Será? Não terá sido este consumo, pro-movido pelo Pai Natal que le-vou, também, ao endividamento das famílias? O endividamento das famílias não está a provocar problemas como a depressão, descontrolo emocional, impossi-bilidade de fazer face às dívidas existentes? Se assim é, como po-demos acreditar que o consumo desenfreado do passado, que nos levou a esta situação, é a resolu-ção dos problemas atuais? Segundo a nossa perspetiva,

deveremos, nesta época natalícia e neste momento decisivo, olhar para o Menino Jesus. Pois a men-sagem que nos é lançada pelo Menino Jesus é a de praticarmos gestos de amor, de caridade fra-terna todos os dias do ano e não apenas nesta época. Assim sendo, estaremos a privilegiar oferendas que vêm embrulhadas com co-munhão, com vivência familiar genuína, com partilha, com ca-ridade, … Se optarmos pelo Pai

O Farol da Vida Humana

Natal, as prendas que oferecer-mos esvaziar-se-ão nesse mesmo dia, pois não virão anexadas com o essencial, o que é prioritário para a vida humana.Para uma melhor consolida-

ção do que dissemos, este ano nós, os cristãos, iremos viver o Ano da Fé. Este será um ano em que somos convidados a refletir acerca desta adesão prioritária a Jesus Cristo, o essencial da vida humana. Por isso, convido todos a poderem viver e a compreender o conceito de fé, participando nas celebrações, palestras e outras atividades que decorrerão durante o próximo ano. Estes momentos que iremos

proporcionar na paróquia e na Vigararia visam garantir, a todos os paroquianos, momentos de paragem e reflexão sobre uma vivência mais autêntica da fé, em

comunhão com todos os irmãos. Uma fé que se mantenha sempre viva e que possamos ser a luz nes-te mundo atual que tanto precisa do exemplo de Cristo. Este é o apelo que vos faço neste Natal de 2012, que procuremos aprofundar sempre cada vez mais a nossa fé, para tal auxiliemo-nos da oração diária, da caridade fraterna para com os irmãos, estando sempre presente no nosso coração esta atitude de perdão e de amor para com aqueles que se encontram próximos de nós.Com Maria, caminhemos ge-

nerosamente ao encontro do Se-nhor que vem. A todos, desejo um Santo Natal, que a celebração do nascimento do Menino Jesus, dê verdadeiramente sentido à nossa vida.

* Pároco de Valongo

FICHA TÉCNICA - JORNAL NOVO DE VALONGO - O Jornal do Concelho de Valongo - Edição nº 20 - Dezembro de 2012 - Propriedade e Direção: Agostinho Ribeiro;

Administração Comercial: André Santos; Colaboradores: José Pedro Loureiro; Carlos Silva; Abel Sousa; Francisca Costa; JMB; António Cardoso; Teixeira da Silva

Paginação e Grafismo: ADCR Registo ERC 125820 Av Dr Fernando Melo, 261 2ª Esq. Frente

Endereço CTT - Apartado 22 4440-999 VALONGO Endereço eletrónico geral @jnvalongo.com jornaldevalongo @gmail.com telm 911116453

Com os votos favoráveis dos vereadores do PSD e da Coragem de Mudar, a abstenção de Afon-so Lobão (independente ex-PS) e contra de Luisa Oliveira (a única representante do PS na reunião), a Câmara Municipal de Valongo o Orçamento e Grandes Opções do Plano para 2013 e no valor de

Plano e Orçamento aprovados por maioria

A Câmara Municipal de Va-longo homenageou cerca de 40 atletas e instituições que na época 2011/2012 se destacaram nas mais diversas modalidades desportivas. Com a presença de João Paulo Baltazar, presidente da Câmara de Valongo e de Rui Barros, ex-jogador do FC Porto e da selecção nacional, o Auditório Dr. António Macedo foi pequeno para albergar todos aqueles que quiseram participar nesta ceri-mónia que prestigiou o trabalho desenvolvido pelos atletas valon-guenses.Aqui ficam os vencedores; Fi-

lipa Peres e Rafael Sousa (BTT Alfenense), Tiago Lima, Marco Lima, Ricardo Faria, Fábio Mar-tins, Cristiano Coelho, Leandra Oliveira (CD Palmilheira), Rui Costa (FC Porto), Nelson Marti-nho, Pedro Vieira, Bernardo Pe-droso (CN Valongo), Diogo Fili-pe Luis (AT Hanguk Moo Sool), Inês Sousa (NCR Valongo), Bea-triz Santos (CTM Campo), Clube

Gala de Mérito Desportivo

Desportivo de Sobrado, Ermesin-de Sport Clube, Grupo DR Retor-ta, UD Valonguense, Clube Prop Natação, Associação Desportiva de Valongo, Assoc. Trd- Hanguk Moo Sool, Nucleo CR Valongo, Pedro Mendes, João Souto, Pe-dro Mendes (AD Valongo), Tiago Guincho, Diogo Guincho, Dio-go Lopes Silva, Raquel Martins, Francisca Meinedo, Sofia Moniz, Sofia Almeida.Aproveitando o facto da Gala de

Mérito Desportivo 2012 ter jun-tado a “família” do desporto con-celhio, a Câmara Municipal de Valongo realizou a cerimónia de assinatura dos contratos-progra-ma de desenvolvimento desporti-vo para a época 2012/2013. Assi-naram o protocolo 16 instituições concelhias que promovem a for-mação desportiva, o que equivale a um apoio a mais de 2200 atletas das mais diversas modalidades. O apoio da autarquia ronda os 145 mil euros.

cerca de 42 milhões de euros.Trata-se de um orçamento cons-

truído com base no empréstimo obtido no âmbito do Plano de Apoio à Economia Local (PAEL) e na explicação antes da votação, o presidente da Câmara classifi-cou o documento como equilibra-do e sustentável, salientando que

os investimentos possíveis serão canalizados sobretudo para a edu-cação e ação social.Apesar de considerar o docu-

mento mais realista, Afonso Lo-bão defendeu que o plano de acti-vidades deveria ter mais atenção para a ação social.Os eleitos da Coragem de Mu-

dar mostraram-se compreensivos com “ esforço de aproximação à realidade dos documentos” e a única eleita do PS presente leu uma declaração onde dizia que a Câmara estava estagnada. A elei-ta do PS disse também que no início do mandato foram assumi-dos compromissos que não foram

cumpridos. Entretanto, a Comissão Politica

do PSD Valongo classifica o voto do PS como irresponsável e na nota enviada à imprensa dá conta de que “o PS mostra não ser capaz de ser alternativa à presidência da câmara municipal de Valongo”.

Escreva sobre o que desejar para o “Correio do Leitor”.Deve ser assinante e enviar o texto assinado através de email para geral @jnvalongo.com ou por CTT para

Jornal Novo de Valongo - Apartado 22 4440-999 Valongo (envie contacto pf)

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Dezembro 2012

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EntrevistaDezembro 2012

Jornal Novo de Valongo -- Por-que se recandidata novamente à Presidência da Câmara Munici-pal de Valongo?José Manuel Ribeiro - É uma

honra ser candidato à presidên-cia da Câmara Municipal da mi-nha terra. Foi aqui que cresci e onde tenho a minha família. Te-

diferente?JMR - Reconhecemos existi-

rem aspectos positivos no início do mandato do PSD em Valongo, mas cedo se verificou que não ha-via uma estratégia de desenvolvi-mento para o Concelho, quer ao nível do planeamento urbano, quer a nível económico, social,

Como Presidente da Câmara Municipal avançarei com uma estratégia de desenvolvimento muito diferente, procurando em primeiro lugar compreender as necessidades das pessoas, das instituições, das empresas e da própria terra, mobilizando todos sem excepção para essa tarefa colectiva, no sentido de afirmar Valongo, as suas gentes e tradi-ções no contexto metropolitano e do noroeste peninsular, como um exemplo de transparência, sus-tentabilidade e solidariedade!Darei total prioridade à atração

de empresas que criem postos de trabalho para os cidadãos des-ta terra. Desenvolverei todos os esforços para um envolvimento total da autarquia no esforço das escolas e das famílias, com o ob-jetivo claro de apostar no suces-so educativo das crianças e dos jovens do Concelho. Irei mobi-lizar mais recursos para as IPSS do Concelho que desenvolvem uma acção altamente meritória de apoio social aos mais vulneráveis e carenciados, mantendo a digni-dade humana das pessoas, num momento tão difícil. Dar esperan-ça às pessoas do nosso concelho será a minha principal preocupa-ção!

JNV-- Nos últimos anos tem havido divisões no PS, este ano o atual vereador Afonso Lobão, bateu com a porta, continua a haver divisão ou a união domina, nomeadamente quanto à sua can-didatura?JMR - Lamentamos que o mi-

litante e Vereador Afonso Lo-bão, com um longo e importante percurso no Partido Socialista, tenha abandonado o partido. O Partido Socialista, no seu todo, está tranquilo, unido, renovado e preparado para assumir todas as responsabilidades que as popula-

ções entendam confiar-nos demo-craticamente!

JNV- Nos últimos dias houve alterações nos órgãos dirigentes da Associação Cívica Coragem de Mudar, de que foi dado co-nhecimento público. A Vereadora Maria José Azevedo mostrou-se contra qualquer entendimento com o Partido Socialista. O que pensa sobre isso?JMR - O nosso diálogo foi e

será sempre com os órgãos legí-timos dos partidos ou associações politicas, que querem contribuir para mudar Valongo, e não para manter tudo na mesma, e por isso não nos afastaremos desse cami-nho!

JNV -- O PS tem sido muito crítico com a gestão da Câmara PSD mas o executivo não é maio-ritário, sabendo-se que os verea-dores do PS e CM são maioria e viabilizaram muitas das medidas que criticam. Deviam ter agido de outra forma?JMR - O Partido Socialista e

os seus eleitos nos órgãos mu-

“Acredito que as pessoas fazem a diferença”- José Manuel Ribeiro, candidato do PS à Câmara de Valongo

José Manuel Ribeiro é o candidato do Partido Socialista à Presidência da Câmara Municipal de Valongo, tendo recolhido 90% dos votos na Comissão Política Concelhia. Licenciou-se em Relações Internacionais, enquanto trabalhador estudante e tem um MBA em Gestão de Em-

presas com especialização em Marketing. Tem 41 anos, é casado, tem dois filhos e é técnico sénior na Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.Foi Deputado à Assembleia da República até 2011, nas X e XI Legislaturas, e Vereador sem Pelouros na

Câmara Municipal de Valongo entre 1998 e 2005.Tendo sido candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Valongo em 2001, é

desde 2005, Deputado na Assembleia Municipal de Valongo e na Assembleia Metropolitana do Porto, e de-sempenha as funções de porta-voz nas duas bancadas.Possui uma diversificada experiência profissional tanto no setor público como no privado, quer a nível

nacional quer a nível internacional, tendo sido Director Comercial da Associação Nacional das Indústrias de Vestuário e Confecção, Presidente e Diretor Geral do Instituto do Consumidor actual Direção-Geral do Consumidor entre 2007 e 2009, bem como Professor Convidado do IPAM - Instituto Português de Adminis-tração de Marketing até 2011. Entre outros cargos foi membro dos Conselhos Consultivos das Entidades Reguladoras da Comunicação

Social, dos Serviços Energéticos, das Águas e Resíduos, do Instituto de Seguros de Portugal, bem como membro dos órgãos de diversos Centros de Informação e Arbitragem de Conflitos de Consumo, bem como representante português na rede europeia de protecção dos consumidores.

nicipais são e sempre foram, em todos os mandatos, muito críticos com a gestão do PSD na Câmara Municipal, mas nunca abdicamos da responsabilidade que nos me-recem todas as matérias de rele-vante interesse municipal!

JNV -- Porque votaram contra o Plano e Orçamento da Câma-ra Municipal de Valongo para 2013?JMR - Porque é um exercício de

ilusionismo que tenta disfarçar a verdade muito incómoda de uma Câmara Municipal parada e em serviços mínimos!Não estamos disponíveis para

viabilizar operações de cosméti-ca de uma gestão camarária que aumentou a divida municipal em mais de 800 % em 20 anos, e que deve hoje mais de 63 Milhões de Euros?Lamentamos que passados 20

anos o PSD Valongo ainda não tenha aprendido com os erros!Infelizmente com esta gestão

camarária, o diabo está nos deta-lhes.

(continua na pág seguinte)

José Manuel Ribeiro no Parque Urbano, em Ermesinde

José Manuel Ribeiro frente ao edificio da Câmara Municipal de Valongo

“Se esta Câmara acreditasse nas pessoas já teria avançado com os orçamentos par-ticipativos, envolvendo os cidadãos nos assuntos municipais”.nho falado com muitos cidadãos anónimos, com dirigentes das colectividades, com professores, pais e funcionários das escolas, com párocos, com empresários, comerciantes e com muitos fun-cionários municipais, e todos concordam com a necessidade urgente de haver uma mudança profunda na Câmara Municipal de Valongo! Por mais marketing que a actual

gestão camarária faça, as pessoas de Alfena, Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo sabem bem que só podem esperar desta Câ-mara Municipal serviços míni-mos.É muito urgente dar Esperança

às pessoas do nosso Concelho, que sentem tristeza por verificar que estamos estagnados e a ficar para trás na Área Metropolitana do Porto. Dar um contributo útil para uma mudança profunda na Câmara Municipal de Valongo é uma obrigação de todos os que amam esta terra e acreditam no seu futuro.

JNV -- Na sua opinião quais os principais erros da atual maioria PSD na Câmara, ou, dito de ou-tra forma, se fosse o Presidente da Câmara o que teria feito de

desportivo, educativo e ambien-tal. Aliás, veja-se o processo de revisão do Plano Diretor Muni-cipal que se arrasta desde 2000, já lá vão mais de 12 anos! Como se explica às populações que 20 anos depois não exista ainda uma Carta Desportiva Municipal em Valongo? Não conseguimos compreender

como é que nunca foi prioridade desta Câmara Municipal a elabo-ração de um Plano Estratégico para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Na verdade esta au-sência de estratégia que tem mar-cado os últimos 20 anos, lançou o nosso Concelho para a cauda da Área Metropolitana, como é hoje bem reconhecido por todos!A atual gestão camarária foi in-

capaz de atrair investimento de qualidade, que trouxesse emprego para os milhares de desemprega-dos do Concelho. Nem tão pouco houve a preocupação em apoiar e dinamizar o comércio tradicional em Valongo e em Ermesinde que sentem muito essa falta de apoio da Câmara Municipal. Se esta Câ-mara Municipal acreditasse nas pessoas já teria avançado com os orçamentos participativos, envol-vendo os cidadãos nos assuntos municipais.

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Dezembro 2012

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Entrevista

(Continuação da pág. anterior)

JNV -- Quando apresentará à po-pulação as propostas da candidatu-ra?

JMR - Tudo a seu tempo! Acredi-tamos nas pessoas e por isso vamos construir um projecto integrado que seja sério e concretizável, e que re-sulte do encontro de opiniões entre todos. Todos devem ter uma palavra a dizer sobre o futuro da nossa terra.

No início de 2013 iniciaremos uma longa caminhada indo ao encontro de todos, sem exceção, para os escutar sobre as melhores soluções para me-lhorar a qualidade de vida das pesso-as do nosso Concelho.

Da síntese de todos esses contribu-tos resultará uma proposta de Contra-to de Governação Local que será sub-metida aos mais de 80 000 eleitores do Concelho nas próximas eleições autárquicas.

de terrenos duvidosa?Somos favoráveis à instalação de

uma plataforma logística pelo Grupo Jerónimo Martins na referida área, até porque trará muitas centenas de postos de trabalho, mas até hoje continuamos sem saber se teremos ou não esse investimento porque a Câmara Municipal está muito calada sobre o assunto.

Será um verdadeiro desastre se perdermos para outra autarquia este investimento! E a atual Câmara Mu-nicipal será muito responsabilizada pois não soube conduzir o processo, talvez porque estejam mais concen-trados na organização de festas e fes-tinhas!

4) Processo de revisão do Plano Diretor Municipal?

O Plano Diretor Municipal de Va-longo já leva 17 anos mas incrivel-mente anda em revisão desde 2000. Defendemos que o próximo PDM es-

organização das Atividades Extra-Curriculares, não assume a Compo-nente de Apoio às Famílias, não paga os 10 euros por aluno que prometeu e obriga todos os pais a pagar um cartão eletrónico aos seus filhos, para que possam comer na cantina das esco-las. Agora, prepara-se para empurrar a responsabilidade do fornecimento das refeições escolares para terceiros. Não nos revemos nada nestas opções que foram criticadas pela maioria na Assembeia Municipal!

7) Requalificação das Escolas Se-cundárias de Ermesinde e de Valon-go e das EB 2.3 de Ermesinde e de Valongo?

Mais um exemplo da falta de capa-cidade e de peso político desta Câ-mara Municipal, que apesar de estar à vista de todos a degradação destes equipamentos, não consegue garantir junto do Governo, a concretização de tão urgentes investimentos, como se pode comprovar pelo Orçamento de Estado para 2013 que não tem uma única linha sobre o assunto.

Trata-se de uma injustiça que esta-mos a pagar muito caro, designada-mente em Ermesinde, onde muitos alunos estão a procurar outras esco-las situadas nos concelhos limítrofes, e quando isto acontece é muito mau sinal para o nosso futuro!

8) Equipamentos desportivos na Cidade de Ermesinde?

Continuam no papel, apesar de promessas sucessivas aos ermesin-denses. Atente-se no caso do estádio de Sonhos, que é o perfeito exemplo da inércia da Câmara Municipal e da ausência de política desportiva em Valongo. Aliás não é por acaso que não existe no Concelho uma Carta Desportiva Municipal, e infelizmente muitos atletas são obrigados a “emi-grar” para clubes sedeados em muni-cípios vizinhos.

9) Agregação das freguesias de Campo e Sobrado?

É a consequência da teimosia do Ministro Relvas e do PSD, que nes-te processo enganaram as gentes do Concelho, pois quando apresentaram o famoso documento verde da refor-ma administrativa, puseram por es-crito que todas as freguesias do nos-so Concelho iriam manter-se. Todos acreditamos mas infelizmente, razões que a razão desconhece, trouxeram uma má noticia para as populações de Sobrado e de Campo, que a concreti-zar-se esta teimosia serão vitimas de uma lei injusta, mal fundamentada, que prejudica as populações e o seu bem-estar e contra a qual nos opuse-mos!

10) Reorganização dos serviços municipais e do quadro de pessoal?

A organização dos serviços mu-nicipais de qualquer Câmara é uma matéria que depende exclusivamente da estratégia que se pretende para o município. A Câmara Municipal de-pois de muito empurrar com a barriga este assunto, apesar de ser ter com-prometido a reduzir chefias e alterar a organização dos serviços municipais no final de 2010, terá, por força da lei, que avançar com a reorganização dos serviços municipais até 31 de dezembro de 2012, e que esperamos produza efeitos de poupança logo no início de 2013.

Na verdade, não restam dúvidas so-bre a falta de vontade desta Câmara Municipal em reduzir o número de chefias, porque se tivesse essa co-ragem quando se comprometeu em final de 2010, teríamos poupado du-rante dois anos, muitos milhares de euros aos cofres do Município.

11) Concessões de Estacionamento de duração limitada em Ermesinde e Valongo?

Um exemplo emblemático de uma parceria público privado (PPP) de-sastrosa e danosa para o nosso mu-nicípio, que é da exclusiva responsa-bilidade da actual gestão camarária. Sobre esta matéria o que denuncia-mos é que a Câmara Municipal nunca tenha avançado com a auditoria a esta parceria público privado, apesar de se ter comprometido com isso publica-mente em 2010.

12) Concessão dos Serviços de For-necimento de Água e Saneamento?

A concessão dos serviços de for-necimento de água e saneamento foi uma opção política do PSD na Câma-ra Municipal, contra a qual votamos, e que se prolongará até 2036. A atual gestão camarária comprometeu-se no início de 2011 a avançar com a ava-liação das mais valias e menos valias para o Município desta concessão, no entanto, ainda nada aconteceu e será muito grave se a Câmara não cum-prir esse compromisso pois deve essa avaliação aos cidadãos e às famílias

“A Câmara tem que ajudar mais as Escolas”

coesão social do nosso Concelho.Reconhecemos que o município

tem apoiado o associativismo, e é nossa intenção firme reforçar o apoio às coletividades, aumentar a colabo-ração e partilha de meios e dar-lhes mais voz e responsabilidade para não ficarem tão dependentes da Câmara Municipal.

14) Críticas do Partido Socialista à Câmara Municipal a propósito do IMI?

A actual gestão camarária compro-meteu-se no início de 2011, por pro-posta do Partido Socialista, a avançar com um estudo que pudesse trazer mais justiça na cobrança do IMI no Concelho de Valongo e a publicar no site do Município toda a informação relativa aos zonamentos e coeficien-tes de localização que são determi-nantes no cálculo desse imposto, que tanto pesa na carteira de muitas famílias.

Nada foi cumprido e não serve de desculpa atirar as culpas para cima das Finanças porque todos sabem que o trabalho das Finanças não é possível sem a colaboração das Câ-maras Municipais, o que nos leva a concluir que esta Câmara não quis estar ao lado das pessoas, pois se as respeitasse dava-lhes toda a informa-ção para que as famílias com imóveis se pudessem defender de muitas das avaliações erradas que as Finanças estão a remeter para casa das pessoas! Sempre defendi a redução do IMI em

JNV -- Em relação a casos concre-tos, pedia-lhe a opinião sobre:

1) Inúmeros edifícios inacabados no concelho?

O “cemitério de prédios inacaba-dos” no Concelho de Valongo, par-ticularmente visível a todos os que atravessam a cidade de Valongo e a Vila de Campo, constitui o melhor exemplo da falta de planeamento e do autêntico “faroeste” urbanístico que se instalou nesta Câmara Muni-cipal nos últimos 20 anos, e na práti-ca é hoje um mau cartão de visita do Concelho!

2) Pouco aproveitamento da Zona Industrial de Campo?

Fernando Melo chegou a batizar a Zona Industrial de Campo como a pérola do Concelho e, até criou uma empresa entretanto falida, para a di-namizar, mas tudo ficou pelos anún-cios. Ninguém compreende o que se passou com a Zona Industrial de Campo, muito menos quando olha à volta, e vê parques industriais mais recentes, repletos de empresas e de milhares de postos de trabalho.

Esta Câmara Municipal não soube aproveitar a localização estratégica daquela zona, que beneficia direta-mente da existência do único termi-nal ferroviário no norte do país. To-dos os dias perdemos oportunidades de captar empresas para o nosso con-celho, muito por culpa da passividade desta gestão camarária que ainda não percebeu que os investimentos não caiem do céu, têm que ser conquis-tados!

Com tanta falta de iniciativa da Câ-mara Municipal nesta área da capta-ção de investimento não compreen-demos para que existe um gabinete de apoio ao empresário?

3) Alteração pontual do PDM na fronteira Alfena / Valongo / Sobra-do para instalação de plataforma lo-gística do Grupo Jerónimo Martins e da, segundo a imprensa, transação

teja alinhado com a política social, de mobilidade, de educação, de cultura e de desporto desta terra, para que pos-sa desempenhar um papel estratégico e potenciador do desenvolvimento e requalificação do nosso Concelho.

Mas sinceramente ficamos muito preocupados quando ouvimos o res-ponsável pelo Gabinete de Revisão do PDM reconhecer que não vale a pena criar muitas expectativas sobre o mesmo. Esperamos que esta Câ-mara Municipal tenha o bom senso de informar os cidadãos e envolvê-los no processo de consulta pública do PDM, pois muitas pessoas neste Concelho desconhecem o real im-pacto deste processo no valor do seu património.

5) Centros de Saúde de Campo e Alfena?

Dois equipamentos que fazem mui-ta falta às populações de Campo e de Alfena, e que já poderiam estar construídos há muito se o peso po-lítico desta Câmara Municipal fos-se outro. A insignificância política desta Câmara Municipal é tal, que bem recentemente, ficou mais uma vez comprovada no processo de fu-são dos agrupamentos de Saúde de Valongo e da Maia, em que a nossa autarquia foi pura e simplesmente ig-norada pelo Governo. E a propósito de equipamentos de saúde, não acei-tamos que se esteja a equacionar, nas costas da população, o encerramento noturno das urgências do Hospital de Valongo.

6) Papel da Câmara Municipal na educação?

A actual Câmara Municipal tem uma visão muito redutora do seu papel na Educação, pois não quer as-sumir nenhuma responsabilidade no esforço de construção da excelência nas nossas escolas. Ao contrário da maioria das Câmaras vizinhas, a nos-sa Câmara não quer nada com a edu-cação, pois já não é responsável pela

“Por mais marketing que a actual gestão camarária faça, as pessoas de Alfena, Campo, Ermesinde, Sobrado e Valongo

sabem bem que só podem esperar desta Câ-mara Municipal serviços mínimos.”

O candidato socialista à presidência da Câmara de Valongo foi o “pai” da eleva-ção de Alfena a cidade, enquanto deputado à Assembleia da República

da nossa terra.

13) Apoio ao associatismo e às co-lectividades?

O Concelho conta com mais de uma centena de colectividades diferentes, desde desportivas, culturais, recre-ativas, sociais, ambientais, huma-nitárias, entre outras, às quais estão ligados milhares de cidadãos, que de forma desinteressada contribuem di-retamente para o desenvolvimento e

Valongo, mas é revoltante para qual-quer eleito não conseguir obter dados reais sobre a cobrança desse imposto no concelho, para dessa forma propor uma redução responsável dessa taxa, porque a Câmara Municipal, que pos-sui toda a informação, não está nada interessada em aliviar esse fardo para as famílias.

(conclui na pág. seguinte)

“Não estamos disponíveis para viabilizar operações de cosmética de uma gestão ca-marária que aumentou a divida municipal em mais de 800 % em 20 anos, e que deve

hoje mais de 63 Milhões de Euros?”

Page 5: Jornal de Valongo Edição Dezembro 2012

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Dezembro 2012

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Entrevista

(conclusão da pág. anterior)

15) Resgate da Câmara Municipal pelo Programa de Apoio à Econo-mia Local - PAEL?

Quem faz dividas deve pagá-las, e a candidatura ao PAEL, a que muitas câmaras não recorreram porque fo-ram bem geridas, só acontece porque a nossa Câmara deve mais de 22 mi-lhões de Euros a fornecedores e em-preiteiros, pagando em média a 337 dias, o que mata qualquer empresa.

A actual gestão camarária tenta desesperadamente vender esta can-didatura ao PAEL como um grande feito, mas na verdade, trata-se tão só de pagar a quem se deve e por isso tiveram de recorrer a um empréstimo, que terá prestações anuais de mais de 1 milhão e 800 mil euros, durante os próximos 14 anos.

O lamentável neste triste episódio foi o facto muito grave da actual gestão municipal ter escondido à As-sembleia Municipal a longa lista de

porte público para regressar a casa.Continuamos a aguardar que seja

pública a avaliação do desempenho e custos de funcionamento dos equi-pamentos municipais, mais um dos compromissos assumidos pela actual gestão camarária no início de 2011.

17) Problemas do centro de Valon-go?

A cidade de Valongo sofre de há muito no seu centro da falta de dina-mismo comercial, por exclusiva res-ponsabilidade desta Câmara, que co-meteu vários erros nos últimos anos, o principal dos quais ter mudado o lugar da feira semanal.

Revitalizar o centro de Valongo é uma prioridade, até para dar vida ao comércio tradicional que está mori-bundo, e isso só se consegue com o regresso da feira semanal ao centro da cidade acompanhada da reabili-tação do Mercado Municipal e do antigo edifício do quartel dos Bom-beiros.

18) Desafios que se colocam à ci-agora, que todos terão que ter muito mais respeito pelos Alfenenses e por Alfena, em especial a Câmara Muni-cipal que pouco se preocupa com este “filho” do Concelho.

Alfena é uma terra muito especial, de gente determinada que tem sofri-do ao longo dos anos com a falta de atenção por parte desta Câmara Mu-nicipal, que só promete mas nunca quis avançar com a construção de equipamentos essenciais à vida numa cidade, como um centro cívico e es-paços verdes para as famílias e para as crianças.

É tempo de mudar Alfena, com gente nova e credível, que consiga afirmar a cidade e garantir um maior reconhecimento da sua importância e do seu papel no futuro deste Conce-lho.

20) Desafios que se colocam a Sobrado, a freguesia mais rural do Concelho?

O PSD que está na Câmara só se lembra de Sobrado em ano de elei-ções, e em 2013 prepara-se para vol-tar a fazer o mesmo. Basta olhar para o aproveitamento que estão a tentar obter com as Bugiadas e Mourisca-das, e muito em particular a candi-datura a património imaterial da hu-manidade, ideia aliás lançada pelo PS nas últimas eleições autárquicas.

Sobrado é onde se realiza a mais importante manifestação cultural do concelho, uma vez por ano no São João. É urgente criar condições para que seja possível a qualquer visitante que queira conhecer mais dessa tradi-ção nos restantes dias do ano, o possa fazer, e isso poderia ser alcançado por exemplo, através da criação de um Museu vivo das Bugiadas e das Mouriscadas.

Não se compreende, mas em Sobra-do o diálogo da Câmara com a Junta não existe, apesar de ser o mesmo partido, porque se existisse não te-riam decidido gastar quase 200 000 Euros na construção de um segundo Centro Cultural em Sobrado, até por-que o que já existe está quase fecha-do. Acredito que o Povo de Sobrado na sua grande sabedoria saiba avaliar o que ganhou nos últimos anos com

os seus governantes!

21) Desafios que se colocam a Campo?

A Vila de Campo é a capital da Ar-

“Criar emprego no Concelho é uma prioridade”

“... esta Câmara não quis estar ao lado das pessoas, pois se as respeitasse dava-lhes toda a informação para que as famí-lias com imóveis se pudessem defender

de muitas das avaliações erradas que as Finanças estão a remeter.”

calotes em atraso, com mais de 529 páginas relativas a cerca de 11000 dívidas, entre 2000 e final de 2011, num total de mais de 22 Milhões de Euros.

No processo do PAEL, a actual ges-tão municipal perdeu uma excelente oportunidade de se distinguir pela positiva, talvez porque pense que a Câmara Municipal é propriedade do PSD, mas esquecem-se que são me-ros inquilinos e que por isso mesmo estão de passagem!

16) Situação dos Centros Culturais nas freguesias?

Assim como o investimento na construção de Piscinas Municipais em cada uma das cinco freguesias do Concelho correspondeu a uma apos-ta do Partido Socialista no desporto, também o investimento na constru-ção de Centros Culturais nas cinco freguesias foi uma boa aposta.

Só que, políticas de desporto e de cultura não se limitam a edifícios, é necessário formar públicos para esses equipamentos, e esta Câmara pouco fez a esse nível, e as consequências estão à vista com o encerramento das Piscinas Municipais de Sobrado e de Campo, e o quase encerramento dos Centros Culturais de Sobrado e de Campo.

Esta Câmara pouco se importa com a situação difícil das pessoas, e basta pensar que existem muitas famílias neste Concelho, que não podem pro-gramar uma simples ida a um espectá-culo em Valongo ou Ermesinde, num sábado à noite por exemplo, porque pura e simplesmente não têm trans-

dade de Ermesinde?Encaro a Cidade de Ermesinde

como um gigante adormecido, com várias dezenas de milhares de ta-lentos e capacidades, muitas vezes esquecidos, mas também de muitos dramas humanos como a solidão, o desemprego e a exclusão social, e só uma Câmara que acredita nas pessoas poderá ajudar a construir uma cidade mais solidária e empreendedora.

Não é aceitável que se continue à espera de uma decisão municipal re-lativa ao futuro do edifício do Mer-cado e da sua área envolvente, já tão degradada, nem é aceitável que se te-nha construído um estádio Municipal em Valongo e o de Ermesinde ainda esteja no papel.

Continuamos a pagar caro a falta de poder reivindicativo desta Câmara junto dos governos para criar uma sa-ída mais digna da A4, que acabe com as filas diárias intermináveis. E não aceitamos que voltem a introduzir o pagamento de portagens em Erme-sinde, como se começa a ouvir com frequência, perante o silêncio inad-missivel da Câmara de Valongo.

Os maus exemplos são inúmeros, e por isso, parece-me que os Erme-sindenses só conseguirão recuperar o tempo perdido com uma Câmara Mu-nicipal mais atenta a Ermesinde.

19) Desafios que se colocam à jo-vem Cidade de Alfena, já que foi au-tor do Projecto de Lei que a elevou à categoria de Cidade?

Valeu a pena ter lutado na Assem-bleia da República pela elevação de Alfena à categoria de Cidade, e sei

mais pela dinamização da ZIC, pois o futuro desta freguesia está muito ligado ao futuro da ZIC.

22) Tornou público no início do ano que gostaria de construir uma coligação com as forças políticas na oposição, Coragem de Mudar, BE e CDU. Como estão as coisas?

Desafiamos essas forças políticas para a construção de um amplo mo-vimento de mudança no Concelho, a CDU não se disponibilizou para esse diálogo, o que respeitamos ob-viamente, com o Bloco de Esquerda mantivemos um diálogo muito im-portante mas sinto que não haverá ainda condições para dar esse passo. Em relação à Coragem de Mudar iniciamos um diálogo muito respei-toso e interessante, e neste momento aguardamos uma decisão de fundo por parte dos seus associados.

23) Em relação às candidaturas às Juntas de Freguesia como está o processo de escolha de candidatos?

Está a decorrer num ambiente de grande tranquilidade, união e demo-craticidade, e estará totalmente con-cluído durante o início do próximo ano. Vamos apostar em candidaturas

“No processo do PAEL, a actual gestão municipal perdeu uma excelente opor-tunidade de se distinguir pela positiva,

talvez porque pense que a Câmara Muni-cipal é propriedade do PSD, mas esque-cem-se que são meros inquilinos e que por isso mesmo estão de passagem.”

dósia, pedra simbólica do nosso Con-celho. Terra de gente lutadora e gene-rosa, atitude que está bem patente no forte envolvimento com que os habi-tantes desta freguesia se envolvem no movimento associativo, um dos mais dinâmicos do Concelho.

A mais importante zona industrial do Concelho está localizada em Campo, mas infelizmente continua a marcar passo por falta de vontade de muitos intervenientes, públicos e pri-vados, e a actual Câmara Municipal assobia para o lado, porque se gos-tasse de Campo, poderia fazer muito

fortes e respeitadas, pois acreditamos na vitória em todas as freguesias!

24) Tem andado pelo terreno, como tem sentido a reacção dos va-longuenses à sua candidatura?

Sinto muita expectativa nas pessoas com quem tenho dialogado, até por-que sabem que as próximas eleições autárquicas serão as mais importan-tes dos últimos anos. Em 2013 aca-ba um ciclo político e inicia-se outro muito diferente, que será sem dúvida de Mudança!

José Manuel Ribeiro no centro de Sobrado, junto ao símbolo das Bugiadas e Mouriscadas

José Manuel Ribeiro junto ao Centro Cultural de Campo.

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Valongo Dezembro 2012

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A Junta de Freguesia de Valon-go, consciente dos problemas que muitas famílias atravessam, tem vindo, desde há muito tempo, a apoiar de diversas formas as fa-mílias mais carentes da fregue-sia.Na altura do Natal um dos

apoios tem sido nos últimos anos a atribuição de um cabaz de Na-tal, com vários produtos necessá-rios, incluindo um bacalhau.Ivo Neves, elemento da Junta

de Valongo, explicou ao Jornal Novo de Valongo que “este ano para além dos habituais cabazes, quisemos ir mais além e pro-movemos a recolha de roupa e brinquedos, para distribuir. As pessoas entregam na Junta ou no Centro de Convívio e quem necessita vem cá procurar. Não é necessário grande burocracia para recolher a roupa e brinque-dos, basta aparecer no Centro de Convívio e descrever o agregado familiar ”. Sobre os cabazes, Ivo Neves re-

fere que “são entregues cerca de 80 cabazes com todos os produ-

tos da época (bacalhau e azeite incluídos) e a selecção das famí-lias é efectuada entre os inscritos por uma técnica da Segurança Social que nos auxilia voluntaria-mente nestes projectos, segundo os critérios da própria Segurança Social.”Acerca da resposta das pessoas

da freguesia na oferta de roupa e brinquedos, o autarca disse ao JNV que “as pessoas são solidá-rias e a resposta tem sido muito boa. Temos recebido muita rou-pa e também distribuído muita roupa. Até ao dia 10 já cá tinham vindo cerca de 300 pessoas reco-lher roupa. É um número que nos deixa preocupados porque mostra a dificuldade que muitas famílias sentem hoje em dia. Por outro lado aproveita-se muita roupa, sobretudo de criança, que deixa de servir rapidamente e assim pode ter utilidade”.Acerca do futuro, Ivo Neves re-

fere que a Junta vai continuar a agir no setor social, lembrando a medida da Junta ainda com o anterior presidente, António Oli-

veira, que decidiu suspender os passeios dos idosos para aplicar a verba no apoio social. Na altura foi criado um programa de senhas que possibilita a aquisição de ali-mentos frescos (nomeadamente legumes, carne e peixe) por parte dos inscritos. Ivo Neves disse ao JNV que a

autarquia vai continuar também a apoiar as associações locais, no-meadamente repetindo a iniciati-va da Semana Inter-Associativa, que possibilita também a angaria-ção de fundos por parte das asso-ciações.Ainda em relação ao apoio so-

cial, Ivo Neves referiu que “a junta está atenta ao que passa em nosso redor e às necessidades das várias entidades que prestam apoio. Como exemplo ainda re-centemente decidimos apoiar os Bombeiros de Valongo com 25 mil euros para ajuda à aquisição de uma viatura de desencarcera-mento”. Também há pouco tempo a Junta

de Freguesia aliou-se à Liga Con-tra o Cancro na organização de

Junta de Valongo continua apoio social

uma caminhada com o objetivo de angariação de fundos. Ao mes-mo tempo, refere o autarca, “com

a iniciativa também se mostrou parte da freguesia desconhecida para muitas pessoas”.

No passado domingo, dia 16 de Dezembro, os Bombeiros Vo-luntários de Valongo, levaram a cabo a cerimónia de admissão de novos membros no Corpo de Vo-luntários (três que na anterior ce-rimónia não tinham ainda a idade minima necessária), promoção de voluntários e a tomada de posse do 2º Comandante (ex-adjunto) Bruno Fonseca. Paralelamente teve ainda lugar

a cerimónia de receção e batismo da nova viatura de desencarcera-

mento, adquirida com o apoio da Junta de Freguesia de Valongo, que ofereceu 25 mil euros para ajuda à sua aquisição (na foto a viatura agora ao serviço dos vo-luntários valonguenses). Tratou-se de uma cerimónia

bonita, com vários convidados entre autarcas da Câmara e Junta de Freguesia de Valongo e outras personalidades e associados, que assim celebraram também um dia importante dos soldados da paz de Valongo.

Bombeiros de Valongo com nova viatura

Nas instalações do TAS - Teatro Amador Susananense, está paten-te até 6 de Janeiro, um presépio concebido e montado pelos ar-tesãos locais António Pimenta e Amândio Silva.A inauguração aconteceu no

dia 7 de Dezembro e a cerimónia contou com a presença de res-ponsáveis da Câmara e Junta de Valongo. Até ao momento esta obra, composta por milhares de peças, já foi visitada por muitas pessoas.Vitorino Silva, presidente do

TAS, afirmou ao JNV que “é im-portante mostrar o trabalho que alguns artesãos vão fazendo e nesta quadra o presépio enqua-dra-se perfeitamente”.Quanto aos autores referiram

que empenharam no trabalho dezenas ou centenas de horas de esforço e que a sua maior recom-pensa é o olhar de admiração de quem visita a obra.O horário das visitas é, às sex-

tas-feiras das 21,30 às 23 horas e aos sábados e domingos das15,00 às 23 horas.

Presépio no Teatro Amador Susanense

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Campo

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Dezembro 2012

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O Hospital de S. Martinho (HSM), em Campo, Valongo, foi inaugurado há seis anos, mais concretamente no dia 4 de De-zembro de 2006.O HSM sucedeu à Policlínica

de Valongo, que tinha sido fun-dada em 1977 após o sucesso da Policlínica de Lordelo. Tratou-se de um projeto de profissionais de saúde que culminou na constru-ção do Hospital de S. Martinho, com sete pisos, vocacionado para a prestação de cuidados médicos e de diagnóstico. O edifício in-clui um bloco operatório com três salas de cirurgia, internamento e uma unidade de cuidados conti-nuados, num total de 26 quartos e 57 camas.Joaquim Teixeira é o adminis-

trador e Zaida Cunha administra-dora-delegada. Foi com estes res-ponsáveis que o JNV falou para saber mais sobre o HSM.No desenvolvimento do projeto

houve dificuldades pelo caminho, referem os dirigentes, salientan-do que “com esforço e dedicação de todos os funcionários a parte mais difícil já passou. A fase de pagamento do investimento está a terminar e a situação económica começa a ficar estabilizada e a te-souraria começa a surgir. Quanto aos objectivos eles mantêm-se, temos duas unidades de cuidados

Hospital S. Martinho nasceu há 6 anos

continuados com 16 camas cada, com ocupação plena. Temos mais 16 camas para apoio ao blo-co operatório, aqui com menos ocupação porque os portugueses não têm dinheiro para operações. Assim dedicamos parte dessas camas a doentes de companhias seguradoras”.Em relação à área de interven-

ção do HSM passa pela parte do distrito mais afastada do Porto, uma vez que a oferta privada no Grande Porto é grande, sobretudo no que se refere a salas cirúrgi-cas. Em relação ao futuro, a gran-

de aposta do HSM “é sobretudo manter tudo o que temos, com

a oferta e qualidade que nos ca-racteriza. Dias difíceis se aproxi-mam e não vai haver lugar para grandes investimentos na área da saúde privada. Em 2013 os por-tugueses vão ter menos dinheiro para taxas moderadoras e por isso vão diminuir os exames, o que vai afetar também as unidades privadas”.Com 45 médicos e 120 enfer-

meiros e outros colaboradores, o HSM espera continuar a ser uma referência em Valongo e na região, tal como tem acontecido nestes seis anos de funcionamen-to.

O Dispositivo da Polícia de Segurança Pública do Comando Metropolitano do Porto, através do efetivo da Divisão de Investi-gação Criminal e da Brigada de Proteção Ambiental, na quarta feira dia 13, realizou uma opera-ção policial no âmbito do comba-te ao crime de furto e recetação de metais não ferrosos cobre).A citada operação contou ainda

com a colaboração de Inspetores da Autoridade Tributária e teve como objetivo a apreensão de meios de prova, assim como a re-

PSP apreende cobre

cuperação de artigos furtados.De referir que a operação desen-

volvida contemplou a realização de buscas não domiciliárias num operador de gestão de resíduos, situado em Campo, Valongo, de que resultou a apreensão de cerca de 150 kg de material não-ferroso (cobre) e documentação e infor-mação com relevância fiscal.Foram lavrados Autos de Notí-

cia por Contraordenação de três infrações graves de ordem am-biental.

Morreu o “Manel” Sevilha; Mor-reu um dos homens da nossa terra, dos mais alegres e divertidos do nosso tempo: Morreu um bom ho-mem.

Quem não se lembra dos banhos e do rapar da barba que ele dava ao ar livre, ao Berto truz; e como ele enroupava o Berto e outros pedin-tes, com farpelas quase novas que o Sevilha herdava dos doutores do Posto Médico? Ou do mara a fome aos mendigos que lhe apareciam? Ou dos nomes que inventava para baptizar cada um?

Quem não se lembra do Sevilha, em dias de chuva, de inverno, noite já caída, em cima da motorizada, capa plástica a envolver-lhe o tron-co, água a escorrer por ele abaixo, parando à porta dos utentes do Pos-to Médico que naquele dia tiveram consulta e que esperavam a entrega dos medicamentos que o médico recomendara, através da receita que se deixava ao cuidado do Sevilha e que ele ia buscar a Valongo?

Chuva? Sim, à chuva, ao vento, ao frio e ao calor ao longe já se ouvia o barulho e conhecia o trabalhar da motorizada e lá vinha o Sevilha sempre com a mesma disposição, quase sempre a cantarolar, umas vezes, a moda do “tringo-lingo-lin-go, que coisa tão gira, tringo-lingo-lingo, bonito não há” “A laranjada pedralta que faz animar a malta” outras vezes em plena rua, a canta-

rolar e gritar o nome do cliente que ele já sabia de cor”.

Quem não se lembra da sua forma alegre forma de contar os pratos de aletria que tinha comido de uma só vez ou das várias tigelas de papas?

E das receitas de trinta e cinco la-tas de m… que ele recomendava aos outros?

Já muitos se não lembrarão e outros até nem saberão, o ciclista que foi o Sevilha.

(De para além de ser portista) o fer-voroso adepto salgueirista que foi o Sevilha e que gostava de apregoar essa sua paixão com um grito “corta Cláudio”.

Defeitos e virtudes, quem os não tem? Mas esta é a hora de falar das virtudes. Quem pode esquecer o pa-pel desempenhado pelo Sevilha no SC Campo? O papel de faz tudo, des-

de presidente a massagista.O homem que no seu estilo brinca-

lhão, depois de prometer um prémio aos juniores em determinado jogo, no final do mesmo entregou um pa-pel a cada um com a seguinte men-sagem: “inde aos nabos a casa do Ti Zé Jaquim da Ponte”.

Do homem descontraído e ingé-nuo, que por isso mesmo o quiseram transformar em preso politico, com a sua prisão em 1958, na sequência das eleições em participou Humber-to Delgado.

Quem é que com ele conviveu e não tem dele uma história alegre para contar?

Morreu o “Bilha”, o serrador de penas. O homem tolerante e brinca-lhão, morreu o nosso amigo “Manel Sevilha” – Paz à sua alma.

Adriano Ribeiro

Recordação: Morreu o Sevilha

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Diversos

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Dezembro 2012

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Sobrado com equipa de ciclismo de elite

João Cabreira será o chefe de fila da formação orientada por José Barros, que tam-bém contará nas suas fileiras com o espanhol Alejandro Marque, vencedor do con-trarrelógio final da última edição da Volta a Portugal.

Depois de nove anos a militar no escalão sub-23, a União Ciclista de Sobrado (UCS) vai arrancar para a próxima temporada com uma equipa profissional, que terá a designação OFM/Valongo/Goldentimes, um projeto apresentado em conferência de imprensa na Junta de Freguesia de Sobrado.

A formação valonguense voltará a ser orientada por José Barros e contará nas suas fileiras com alguns corredores experientes com provas dadas na modalidade, pelo que é grande a expectativa quanto à prestação nas competições que vai ter pela frente. Por entre as novas caras destacam-se, por exemplo, as contra-tações do galego Alejandro Marque, vindo do Tavira, vencedor do contrar-relógio final da última edição da Volta a Portugal e medalha de bronze dos nacionais de Espanha, e do ex-boavisteiro João Cabreira, que será o chefe de fila do conjunto de Sobrado.

Na cerimónia de lançamento do novo projeto, realizada na Junta de Fre-guesia de Sobrado, marcaram presença, para além do anfitrião Carlos Mota, João Paulo Baltazar (presidente da Câmara de Valongo), bem como elementos afetos aos principais patrocinadores e demais convidados, entre os quais amigos de longa data que têm acompanhado de forma apaixonada esta já longa caminhada da União Ciclista de Sobrado, que no próximo ano completará uma dezena de anos.

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DiversosDezembro 2012

Três jogadores de futebol do plantel do F.C. do Porto estiveram no domingo (dia 16 de Dezembro) no Centro de Acolhimento Mãe D’Água, da Santa Casa da Mise-

dro, que se fizeram acompanhar de prendas para todos os 32 utentes deste centro, dos 3 meses aos 14 anos. Refira-se que este é apenas mais

um exemplo de solidariedade de jogadores do FC Porto. Lucho já tinha visitado a instituição e Hulk, antes de partir para o Zenit tinha também colaborado várias vezes. Mas são muitos os grupos de pes-

soas e individuais que se associam

à Mãe D’Água, nesta época de Na-tal e também durante todo o ano, sendo este apenas um exemplo, que urge salientar, até porque esta instituição não consegue sobrevi-ver só com o apoio estatal. Para superar as despesas desta,

cada vez mais importante, valên-cia, a Santa Casa de Valongo, cujo provedor, Albino Poças, foi recon-duzido no cargo este sábado, tem de recorrer a fundos próprios.

ricórdia de Va-longo. Com Lucho

(El Comandan-te), marcaram também presen-ça Iturbe e San-

Lucho e Iturbe na Mãe d’Água

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Fusão Freguesias

A Junta de Freguesia de Campo tem estado sempre contra o pro-cesso de agregação, fusão ou ex-tinção de freguesias.Na sua moção apresentada em

Assembleia Municipal, o presi-dente Alfredo Sousa, defendeu que “no Memorando assinado com a Troika a 17 de Maio de 2011, nunca foi assumida a ex-tinção isolada de Freguesias, o que foi acordado e está escrito no ponto 3.44 desse Memorando, foi o compromisso de reorganizar a estrutura da administração local, o que engloba Municípios e Fre-guesias, mas salvaguardando que todo esse processo deveria refor-çar a capacidade de prestação do serviço público a nível local, bem como o aumento da eficiência e a redução de custo”. O autarca lembrou todo o processo, desde o documento verde que fazia crer que Valongo não era afectado.No entando, no primeiro semes-

tre de 2012, o Governo PSD/PP avançou com uma Proposta de Lei, que resultou na actual Lei nº 22/2012, a Lei de Extinção de

Freguesias, resultado, salienta o autarca “sobretudo da teimosia de Miguel Relvas em querer deixar uma marca pessoal no território nacional … Como é bem público e ainda bem recentemente ficou patente na prestação televisiva do Secretário de Estado das Autar-quias Locais, ninguém consegue compreender a mais valia desta lei, nem tão pouco a poupança que ela significa, e muito menos o que trará de bom para as popu-lações, pois vai obrigar as pesso-as a maiores transtornos e distân-cias para poderem pedir ajuda aos mais próximos de todos os autar-cas, os autarcas de Freguesia.A Freguesia de Campo, desde o

início lutou contra esta teimosia de Miguel Relvas e contra esta lei ”cega e feita à martelada”, citan-do o professor Marcelo Rebelo de Sousa, porque cedo se apercebeu das ameaças que esta pseudo re-forma administrativa poderia tra-zer para o futuro da nossa Vila e das suas populações”.Alfredo Sousa lembrou a par-

ticipação na grande Manifesta-

ção de 31 de março de 2012, em Lisboa, “onde não estavam nem foram vistos muitos dos que hoje se manifestam ruidosamente con-tra esta Lei no nosso concelho” e outras acções levadas a cabo pela JF de Campo, com a intenção de “tentar com todas as nossas forças evitar que este assassínio premeditado de freguesias fosse avante …Esperamos que o senhor Pre-

sidente da República mate este processo”.Refere ainda o autarca que este

processo, a ser aprovado na espe-cialidade na Assembleia da Re-publica e a ser promulgado pelo Presidente da Republica “pode estimular de forma artificial uma situação de tensão social entre po-pulações do Concelho de Valon-go, o que irá acentuar e agravar ainda mais as terríveis dificulda-des sentidas por todos e em parti-cular pelos mais carenciados, pois este processo só pode resultar no enfraquecimento da capacidade de ajuda por parte dos autarcas de Campo e Sobrado”.

Carlos Mota diz que fez tudo contra fusão O presidente da Junta de Fregue-

sia de Sobrado, Carlos Mota, está frontalmente contra a decisão de agregar as freguesias de Sobrado e Campo e lamenta que não te-nham sido levados em conta os interesses e desejos das pessoas locais, nem mantidas as expetati-vas entretanto criadas. Diz o autarca que “quer eu a

título pessoal, quer a Junta e As-sembleia de Sobrado, quer a Câ-mara e Assembleia Municipal de Valongo, quer o PSD local, somos contra a decisão e nada pudemos fazer contra esta decisão tomada a nível nacional, sem que os prin-cipais afetados tenham sido tidos em consideração. Diga-se que tal como acontece com Sobrado e Campo esta decisão afeta 1200 freguesias de todo o país”.Carlos Mota refere que a expec-

tativa inicial era de que Sobrado não seria afectado, quer tendo em atenção o documento verde, quer depois tendo em atenção a lei em questão (22-2012), quer tendo em atenção todas as características da freguesia, como aliás foi aprova-do em Assembleia de Freguesia.Na moção aprovada pela Assem-

bleia de Freguesia é descrito o ar-ticulado da lei e as contradições dos fundamentos para a decisão da UTRAT (Unidade Técnica para a Reorganização Adminis-trativa do Território) de agregar

Sobrado e Campo.Carlos Mota recorda a aliena C

do artigo oitavo que refere (num município como Valongo) que as freguesia criadas deverão um mínimo de 20 mil habitantes. A dificuldade de acesso a servi-ços de proximidade (alínea d do artigo segundo) e a falta de uma identidade comum são outras razões invocadas para a propos-ta de reavaliação da decisão da UTRAT, uma vez que, considera a moção aprovada pela AF de So-brado “os pressupostos da mesma desenquadrada da realidade do estabelecido na lei 22/2012 de 30 de Maio, desenquadrada da reali-dade etnográfica e geográfica lo-cal e potencialmente geradora de constrangimentos sociais, tão dis-pensáveis nos dias que correm”.O autarca, que esteve presente

na AR no dia da votação, disse ao JNV que continua a lutar por So-brado, como aliás tem acontecido sempre, defendendo a manuten-ção da freguesia e não baixando os braços. Refere Carlos Mota que “a po-

pulação pode ficar ciente que fiz e continuarei a fazer tudo que está ao meu alcance para impe-dir este enorme erro. Não posso aceitar que se diga que não fiz os possíveis e por isso acho injustas algumas criticas que me têm sido feitas”.

Manif em Belémdia 22

A Anafre, Associação Nacio-nal de Freguesias, promove este sábado, dia 22, uma ma-nifestação frente ao Palácio de Belém.O objetivo é sensibilizar o

Presidente da República, antes da promulgação da lei sobre agregação das freguesias.O JNV sabre que as fregue-

sias de Campo e Sobrado vão marcar presença nesta manifes-tação pelo menos com um auto-carro cada uma. Para além de autarcas locais,

devem também marcar presen-ça nesta ação, deputados muni-cipais e dirigentes associativos de Sobrado e Campo.A manifestação tem inicio

marcado para as 14 horas.

Alfredo Sousa reafirma a luta de Campo

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ARC da Azenha inaugurou obras na sala convivio

A ARCA Associação Recreativa e Cultural da Azenha inagurou a sua nova sede social, ou espaço de convivio.Foi uma cerimónia simples que

contou com a presença do pre-sidente da Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, dos vereado-res Sérgio Sousa e Afonso Lobão e de Fernando Baltarejo e Manuel Santos da Junta de Campo.O presidente da ARCA, João

Reboredo, falou da mudança que estã a acontecer na associação, com instalações renovadas e com projetos de melhoramento em curso, como seja o parque infantil e restante espaço exterior. O diri-gente apelou às entidades oficiais para que apoiassem a atividade da associação.O presidente da Câmara refe-

riu-se ao trabalho desenvolvido por esta associação, prometendo

apoiar o esforço desenvolvido e deixou também a certeza de que haverá interven-ções importan-tes da autarquia no lugar da Aze-nha.

Junta de Ermesinde mantém apoio socialUm dos aspetos de intervenção

da Junta de Freguesia tem sido a área social. Um dos exemplos é a Loja Social, que é já a menina dos olhos da autarquia.A Junta de Ermesinde tem um

gabinete social próprio que inter-vém em variados setores, desde aconselhamento até mesmo em casos de intervenção mais direta de carência gritante.Em relação à Loja Social (fun-

ciona nas instalações da antiga sede da Junta), foi inaugurada há nove meses e já efectuou cerca de 1500 vendas, corresponden-tes, em termos de quantidade de produtos comercializados desde a abertura da loja, então a cerca de 3500.Esta loja social tem um funcio-

namento diferente do habitual para permitir a sustentabilidade

da ideia. Diz Luís Ramalho, pre-sidente da Junta, que “queremos que seja um projeto de continui-dade, por isso tivemos de criar condições para isso. Não quise-mos criar mais um encargo”. A loja não oferece nada, tudo tem um preço, por simbólico que seja. A receção dos artigos é feita de duas formas, por um lado são os artigos oferecidos, vendidos (como se disse) a preços simbó-licos, mas com garantia de qua-lidade e higiene, por outro são os artigos colocados pelas pessoas, à consignação. Uma percentagem da venda reverte para a loja e o restante para quem coloca o arti-go.Em relação ao sucesso da ideia,

o autarca salienta a necessidade de ampliação do espaço, que já aconteceu por duas vezes e o fac-

to de serem necessários dois fun-cionários a tempo inteiro.No âmbito de apoio social, a

Junta de Ermesinde tem também um programa de apoio aos senio-res da freguesia, que inclui várias vertentes, hidroginástica, natação, ginástica, e outros. Na terça-feira decorreu o lanche de Natal, com fado a acompanhar e que juntou quase uma centena de seniores no bonito espaço da Quinta dos Sonhos.Diga-se que a troca de prendas

desta festa ocorreu com recurso a artigos da Loja Social.Por esta ocasião de festa de Na-

tal, a Junta de Ermesinde apoia 150 famílias com outros tantos ba-calhaus, através de parcerias com as associações ADRA (Associa-ção Adventista para o Desenvol-vimento, Recursos e Assistência),

Conferência de S. Vicen-te de Paulo e Assoc iação Caminho Su-ave. A autar-quia ofereceu ainda um li-vro a todos os alunos do pré-escolar e primeiro ciclo público.De referir

ainda que a Junta de Er-mesinde, atra-vés do Gabi-nete de Ação Social, segue cerca de 300 famílias, so-

bretudo afectadas pelo desem-prego. Para além de situações de dívidas e dificuldade em cumprir compromissos, a autarquia tem-se vindo a deparar com casos de miséria mais complicada, onde a fome é uma realidade e para isso recorre a um fundo de emergên-cia criado para o efeito. Outro apoio da autarquia tem

sido o recurso a contratos de em-prego-inserção, que possibilita uma ocupação e rendimento de

pelo menos um ano a dezenas de pessoas. A criação de uma horta comunitária foi outra iniciativa da autarquia, cujo presidente re-fere ser importante “estar cada vez mais atento a situações de ca-rência, cujo perfil de quem procu-ra apoio tem-se vindo constante-mente a alterar”. Muitas familias de classe média aumentam o rol dos carenciados.

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Dezembro 2012 GDR Retorta

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O 1º Trilho Paleozóico será realizado no dia 16/17 de Março, tendo como base o Pavilhão do Grupo Desportivo e Dramático da Retorta. Dia 16 haverá as “Jor-

nadas Tecnicas” do Trail onde estarão presentes fi-guras nacionais desta mo-dalidade e no dia 17 será dada a partida da corrida que irá percorrer trilhos e caminhos da serra de Santa Justa e de Pias, esta corri-da terá 3 vertentes: 43km, 16km e a caminhada.

Convida-se todos os ci-dadãos a participar num evento que está inserido no Parque Paleozóico de Valongo.As inscrições serão aber-

tas a partir do dia 1 de De-zembro. Mais informações em:https://www.facebook.

com/trilhopaleozoico ouwww.trilhopaleozoico.

com.Este evento tem o apoio

da Camara Municipal de Valongo e do Grupo Des-portivo da Retorta

Festa de Natal voltou a ser um sucessoA exemplo dos anos anteriores,

o pavilhão do Grupo Dramático e Recreativo da Retorta encheu para a Festa de Natal de 2012.Desde os Pézinhos de Chumbo

aos Pés de Chumbo, com dança, passando pelo teatro e pela músi-ca, com o novo grupo coral, hou-ve um pouco de tudo.E porque festa é também home-

nagear quem vence, a equipa de atletismo que se sagrou campeã distrital, subiu ao palco para os aplausos.Ficam aqui algumas fotografias

da festa (retiradas do facebook da Retorta).E para o ano há mais ...

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Dezembro 2012

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ValongoDezembro 2012 Pub JF Valongo

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Dezembro 2012 Entrevista

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Texto: José Pedro Loureiro

JNV – Acredita que ainda pode chegar longe, como treinador de futebol?JA – Quero chegar ao mais alto

nível. Estou habilitado a treinar em qualquer clube e até seleção. Tenho feito por merecer a opor-tunidade. Nas situações em que o meu nome foi referenciado para “voos mais altos”, surgiu sempre um outro treinador. Na hora da verdade, o jogo de empresários tem grande influência, no mais alto nível.

JNV – Porque deixou o Lousa-da?JA – Principalmente por diver-

gência de ideias, comportamen-tos e, acima de tudo, objetivos. Fui com o intuito de subir de divisão e o presidente abdicou disso. Nesta fase, a prioridade é projeção e não o dinheiro.

JNV – Que clube sonha trei-nar?JA – Gostaria de treinar um dos

“três grandes”, um qualquer. Era sinal que tinha tido uma boa car-reira. Isso mesmo é um prémio de carreira.

JNV – Qual o melhor momento da sua carreira?JA – Nas camadas jovens do

Ermesinde SC, ganhei a Taça José Bacelar, ao derrotar o Rio Ave na final. A primeira vez que

subi com o Aliados também foi marcante. Nessa altura, assumi o comando da equipa à 7ª jornada e sucedi ao Rui Quinta, que atual-mente é adjunto de Vítor Pereira, no Porto. A minha subida com o Famalicão também foi especial, pois o Famalicão era um clube com história e foi “ressuscitado”. Além disto, tive eliminatórias da Taça de Portugal contra o Spor-ting, pelo Famalicão, e contra Moreirense, Trofense, Naval e Leixões, todas estas pelo Aliados, sendo que apenas triunfei na últi-ma, por 1-0.

JNV – Então não consegue de-finir um único momento, como sendo o mais marcante?JA – Diria que o mais alegre

foi ao serviço dos iniciados do Ermesinde SC. Em toda a histó-ria do clube, apenas por uma vez venceu o Futebol Clube do Porto na condição de visitante. Nessa altura, era eu o treinador e os pais festejaram invadindo o campo. Foi o jogo de maior alegria.

JNV – Tenciona um dia regres-sar ao futebol local?JA – Gostaria de voltar, mas os

clubes teriam de estar mais orga-nizados. Só equacionava essa hi-pótese se os clubes tivessem, no mínimo, a ambição de chegar à 2ª Divisão. Neste momento, quero fazer um forcing para chegar à 1ª Divisão. Ao voltar ao concelho, esfumavam-se as minhas hipóte-ses de concretizar os meus obje-tivos. Só aceito uma 2ª Divisão B

ou acima, de momento.

JNV – Qual é o seu clube local favorito?JA – É o Valonguense, porque

sou natural de Valongo e aí tam-bém fui jogador. Devo ser dos poucos valonguenses que gosta do Ermesinde, onde lá também joguei [risos]. Gosto mais do Valonguense do que do Porto. É mesmo o meu primeiro clube. Já quanto ao Ermesinde, tenho pena pela situação que vive… Se o clube tivesse dado continuidade ao trabalho que lá fiz, estariam na 2ªB à vontade!

JNV – Como avalia o estado atual do futebol do concelho?JA – Já teve dias melhores…

Ermesinde e Valonguense tive-ram grandes equipas. As estru-turas dos clubes do concelho, na sua generalidade, têm evoluído. O Alfenense é o mais organizado, mas o UD Valonguense também tem no seu novo campo um trun-fo importante. Os relvados natu-rais do Ermesinde e Valonguense impossibilitam a prática de bom futebol. Valonguense e Ermesinde desceram por falta de organiza-ção. Há dois processos possíveis: o investimento e a formação. Os clubes deixaram de dar condições às camadas jovens para que estas evoluíssem, ficaram sem bons jogadores e, como não tiveram dinheiro para depois investir, ca-íram. Só há relativamente pouco tempo, o Valonguense criou boas condições para formar. É impos-

O JNV esteve à conversa com José Augusto Santos, treinador de futebol de 49 anos, natural de Valongo e há dois meses sem clube.Na sua interessante carreira, José Augusto já passou por UD Valonguense, Ermesinde SC, Aliados

FC de Lordelo, FC Famalicão e AD Lousada (clube que deixou há dois meses), conseguindo até a proeza de chegar à 2ª Divisão B. Nesta entrevista, o ex-campeão pelos juvenis do FC Porto, falou do seu percurso no mundo do futebol e ainda avaliou o atual estado do futebol do concelho.

José Augusto: treinador valonguense

sível formar um Messi em Balse-lhas! Não dava jogador, porque não tinha condições. O Valon-guense não formou um jogador de qualidade nesse campo.

JNV – Então como poderia crescer o futebol de Valongo?JA – Os clubes têm de ter me-

lhores infraestruturas, bons trei-nadores e bons dirigentes. É esta a base para a boa formação e or-ganização.

JNV – O que aconselha aos jo-vens treinadores?JA – Que tenham paixão pelo

jogo e procurem evoluir na sua formação. O importante é a dedi-cação e conhecimento dos grupos onde estão inseridos. Para fazer um jogador acreditar, temos de

dizer sempre a verdade, de for-ma direta, e é isto que eu faço. Ninguém deve abdicar das suas ideias e princípios.

A título de curiosidade, José Au-gusto também referiu que foi ele mesmo que lançou Mendes, que atualmente joga na equipa princi-pal do Portimonense SC:Cheguei a perguntar ao meu fi-

lho quem era o melhor jogador da escola e ele falou-me no Mendes. Chamei-o para treinar nos infan-tis do Ermesinde e aos 15 anos foi chamado à equipa principal. Era eu o treinador dos seniores naquela altura e fui eu que o lan-cei. O Ermesinde recebeu 25 mil euros, quando ele foi transferido para o Braga. Foi o melhor negó-cio da história do clube.

Alfenense comemorou 45 anosO Atlético Clube Alfenense come-

morou 45 anos de existência. Funda-do por João Ribeiro (este é o nome correto) e agora dirigido por Antó-nio Oliveira este clube tem vindo a desenvolver-se com a criação de es-truturas próprias, a maior parte sem apoios externos.As comemorações do aniversário

incluiram um jantar de aniversário (e de Natal), um sarau de dança na Sala das Artes em Valongo e a final-six do distrital de sub-15 em basque-tebol masculino que o Maia acabaria por vencer.O evento da sala das artes incluiu

para além da dança, a apresentação de todas as modalidades do clube.

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Dezembro 2012

Última

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