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1 AÇÃO CRISTÃ VOVÔ ELVÍRIO RECOMENDAÇÕES AOS CONSULENTES: ATENÇÃO: Senhor (a) consulente, seja muito bem-vindo (a)! Lembre-se de que este é um TEMPLO RELIGIO- SO e sagrado. Por isso, vista-se ade- quadamente, com roupas claras e compostas. EVITE bermudas, roupas curtas, decotes, transparências etc. Sinta-se convidado a cantar nossos pontos e as canções entoadas no início do trabalho. Nos demais momentos, faça silêncio. DESLIGUE O CELULAR. O ACVE não se responsabiliza pelos pertences deixados em suas depen- dências, por isso, seja cauteloso. HORÁRIO DAS GIRAS DE ATENDI- MENTO: sábados, às 15:30h. É preciso chegar com antecedência e pegar a senha de atendimento. Dúvidas e sugestões: [email protected] Ano 5, edição de Maio de 2016. Distribuição gratuita. CONTEÚDO Recomendação aos consulentes........... 1 EDITORIAL................................................ 2 Adorei as Almas!....................................... 3 A lança e a flecha...................................... 4 Mediunidade: médiuns sensitivos ou impressionáveis......................................... 4 Sigamos juntos.......................................... 5 A mística das velas................................... 6 Alimente também seu espirito................. 7 Mediunidade e adivinhação..................... 8 O jardineiro, o jardim e a gentileza.......... 9 Conquistas................................................. 9 Calendário de giras................................. 10 Expediente............................................... 10 Jornal de Umbanda ESTRELA GUIA DE ARUANDA Viver para aprender, aprender para viver

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AÇÃO CRISTÃ VOVÔ ELVÍRIO

RECOMENDAÇÕES

AOS CONSULENTES:

ATENÇÃO: Senhor (a) consulente,

seja muito bem-vindo (a)! Lembre-se

de que este é um TEMPLO RELIGIO-

SO e sagrado. Por isso, vista-se ade-

quadamente, com roupas claras e

compostas. EVITE bermudas, roupas

curtas, decotes, transparências etc.

Sinta-se convidado a cantar nossos

pontos e as canções entoadas no início

do trabalho. Nos demais momentos,

faça silêncio. DESLIGUE O CELULAR.

O ACVE não se responsabiliza pelos

pertences deixados em suas depen-

dências, por isso, seja cauteloso.

HORÁRIO DAS GIRAS DE ATENDI-

MENTO: sábados, às 15:30h.

É preciso chegar com antecedência e

pegar a senha de atendimento.

Dúvidas e sugestões:

[email protected]

Ano 5, edição de Maio de 2016. Distribuição gratuita.

CONTEÚDO

Recomendação aos consulentes...........1

EDITORIAL................................................2

Adorei as Almas!.......................................3

A lança e a flecha......................................4

Mediunidade: médiuns sensitivos ou

impressionáveis.........................................4

Sigamos juntos..........................................5

A mística das velas...................................6

Alimente também seu espirito.................7

Mediunidade e adivinhação.....................8

O jardineiro, o jardim e a gentileza..........9

Conquistas.................................................9

Calendário de giras.................................10

Expediente...............................................10

Jornal de Umbanda

ESTRELA GUIA DE ARUANDA

Viver para aprender, aprender para viver

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Ação Cristã Vovô Elvírio Editorial

Maio 2016

Sábado, 14 de maio de 2016. Esta é a

data em que celebramos uma grande con-

quista do Ação Cristã Vovô Elvírio: nossa gira

de abertura dos trabalhos mediúnicos na

nova sede do ACVE, na cidade de Valparaí-

so – GO, na força dos amados Pretos-velhos

(você encontra o novo endereço no nosso

site: www.acve.com.br).

A história do ACVE é muito bonita,

carregada de lutas e esforços coletivos visan-

do sempre o nosso progresso: começamos

em 1991, com preces inicialmente mensais,

na clínica do nosso dirigente, Pai Pedro Let-

tieri Junior. Com o tempo, dado o aumento

do corpo mediúnico e do número de consu-

lentes, tivemos que nos mudar para uma sala

que nos foi emprestada no Núcleo Bandei-

rante e, um ano depois, conseguimos com-

prar e construir um espaço maior no Jardim

Ingá – GO, onde atuamos por quase 9 anos.

A experiência vivida no Jardim Ingá foi

muito importante para todos nós! Entramos

em contato com a espiritualidade, fizemos

amizades, aprendemos a cada reunião o que

é viver a Umbanda. Naturalmente, também

tivemos muitos momentos difíceis, mas, com

o amparo da espiritualidade, vencemos jun-

tos todas as demandas. Mas não parou por

ai!

Quando o terreiro obteve o cadastro

de 277 médiuns na corrente e aproximada-

mente 197 consulentes por semana, perce-

beu-se a necessidade de um espaço ainda

maior que pudesse oferecer melhores condi-

ções de trabalho para os médiuns e de con-

forto para os consulentes. Afinal, como nosso

dirigente espiritual, Pai Leopold, costuma

dizer, “essa é uma casa que está aberta para

todos aqueles que, de livre e espontânea

vontade, quiserem responder ao chamado

do Cristo no trabalho espiritual”.

Sabíamos que seria difícil conseguir-

mos o recurso financeiro para adquirir o novo

espaço, principalmente por conta da crise

econômica pela qual passa o nosso país e

pelas dificuldades individuais de cada mé-

dium da corrente. Mas, graças a Deus, tive-

mos todo o amparo da espiritualidade amiga

e, principalmente, de Pai Leopold, que não

nos deixou desanimar em nenhum momen-

to, além de nos inspirar a encontrar o local

exato para materializar aquela obra que já

estava pronta no plano astral.

Fizemos inúmeras campanhas para

arrecadar o dinheiro necessário para a com-

pra do novo lote e para o início da constru-

ção: rifamos carro, quadros, bolsa; fizemos

festas ciganas, baianas, juninas, almoços

beneficentes, tardes de tortas; contamos com

o apoio dos irmãos consulentes que se doa-

ram em orações, trabalho, dinheiro, materiais

de construção.

Foram muitos domingos em que o

grupo abdicou do descanso no lar para con-

tribuir com a obra, deixando a sua marca e o

seu axé em cada pedaço de chão, parede ou

firmeza que compõe a nossa casa. Depois,

as idas ao novo terreiro precisaram ser mais

frequentes e os irmãos não decepcionaram!

Em nenhum momento o Pai Pedro ficou só e

a obra não parou!

Agora o nosso terreiro tem uma estru-

tura muito melhor para acomodar todos os

irmãos! Temos uma cantina espaçosa, sala

para o trabalho de evangelização das crian-

ças durante as giras, salas de trabalho de

cura, cromoterapia e desobsessão, um salão

enorme para a consulência, além de um con-

gá com o dobro do tamanho do anterior. Tu-

do feito com o esforço e axé de muitos ir-

mãos.

Foi muito trabalho, graças a Deus! E,

embora já tenhamos iniciado os atendimen-

tos fraternos, é importante ressaltar que a

obra ainda não está totalmente finalizada, por

isso as campanhas de arrecadação de fun-

dos continuarão até que quitemos todas as

dívidas e finalizemos definitivamente a cons-

trução.

Somos uma casa de Ogum, orixá

guerreiro que inspira a luta para vencer a nós

mesmos, as nossas dificuldades e a realizar-

mos nossos sonhos! Somos filhos de fé de

Pai Pedro, o idealizador da grande obra que

é o terreiro Ação Cristã Vovô Elvírio, que tan-

tos aprendizados proporciona a todos que

passam por lá! E é a este nosso Pai de San-

to, bem como à espiritualidade, que agrade-

cemos por estarmos hoje neste terreiro mara-

vilhoso, que nos acolhe em nossas alegrias e

dores.

Agradecemos, principalmente, a lição

que podemos extrair dessa experiência: se

conseguimos realizar o sonho de construir

um terreiro maior e melhor, podemos trans-

portar a ideia para nossas vidas pessoais e

acreditar mais em nossa própria força, pois

com fé, vontade e ação, podemos realizar os

nossos sonhos e progredir sempre!

Salve a Umbanda! Salve o Ação Cris-

tã Vovô Elvírio!

Axé!

Médium Luiza Leite.

CASA DE GUERREIRO

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Legenda da

imagem ou

do elemen-

to gráfico.

Em navios negreiros, eles chegaram ao

Brasil... Essa história de sofrimento e dor nós

revivemos mentalmente, como se fôssemos

um deles, todas as vezes que lemos sobre a

caminhada evolutiva dos negros africanos

neste país. E isso nos remete à afirmação do

Espírito Verdade que disse, por meio de Kar-

dec: “a Terra é um mundo de provas e expia-

ções”.

Como verdadeiros guerreiros, eles su-

portaram e venceram os castigos físicos e

morais aos quais foram subjugados, avançan-

do na seara do Cristo. Atualmente, esses

espíritos que tiveram suas almas marcadas se

sublimaram e vêm à Terra na roupagem dos

nossos queridos e humildes Pretos-velhos,

trabalhadores de umbanda e grandes magos

do bem.

Nas adversidades que tiveram quando

encarnados, desenvolveram a sabedoria ne-

cessária para hoje serem guias espirituais.

Tiveram o “couro” da alma engrossado pelas

chicotadas morais que a vida lhes impôs. E

em suas consultas, nos mostram como deve-

mos nos erguer com humildade e persistência

a cada açoitada que recebemos.

No plano espiritual, depuraram seus

corpos astrais e nos passam o sermão de

como vencer nosso orgulho e preconceito.

Nos tornamos nossos próprios capatazes e

daqueles que nos são mais próximos, nos

aprisionando em celas mentais cuja chave,

essas entidades nos mostram, está em nós

mesmos.

Em seus longos dias de trabalho árduo

terreno, desenvolveram a paciência para lidar

com um dia a dia muito exigente. E agora nos

ensinam a resignação para aceitarmos a nos-

sa labuta.

E quando a luta parecia perdida, eles

rezavam e pediam aos grandes Orixás as

bênçãos necessárias para suportar as maze-

las. Assim, se tornaram nossos professores

em matéria de desenvolvimento e manuten-

ção da fé.

Se, com o trabalho pesado, se torna-

ram fortes fisicamente, mais fortes ainda se

tornaram mentalmente, fortificando o pensa-

mento positivo para as batalhas que devemos

enfrentar. E, com todo o amor que desenvol-

veram pela vida, nos mostram que se nos

libertamos das cordas do medo, do orgulho e

da vaidade, desenvolvemos o amor próprio

sadio e naturalmente esse sentimento se ex-

pande, alcançando os que estão à nossa vol-

ta.

As vicissitudes tornaram nossos ami-

gos Pretos-velhos exímios conselheiros e com

um colo tão aconchegante que muitas vezes

nos esquecemos que eles já tiveram os mo-

mentos no tronco. Mas nem por isso os ouvi-

mos lamentando as vidas passadas e os obs-

táculos que enfrentaram, pois conseguem

enxergar e nos transmitir que as dores são

apenas resgates que nos enobrecem. Como

são provas passageiras, as palavras de otimis-

mo e coragem são o combustível que usam

para nos desamarrarem dos pensamentos

nocivos.

Como não simpatizar com um Preto-

velho? Como não se sentir acolhido e protegi-

do nos afagos dessas entidades? Como não

saborear o gosto do café que o Pai-velho nos

oferece para nos adoçar o coração e a vida?

Como não se aquecer e, também, despir a

alma após uma baforada do seu cachimbo

acalentador?

E como verdadeiros magos manipulam

a matéria (ervas, café, água, vela/fogo, ca-

chimbo, cajado) para desfazer as densidades

energéticas que nos rondam ou se encontram

empregadas em nós e também para criar uma

aura que favoreça nossas atitudes e emoções

mais equilibradas e positivas.

E é por nos afinizarmos tanto com es-

sas entidades que nos doam o seu melhor,

que hoje as saudamos e, em vez de pedir,

agradecemos pela benevolência de nos guia-

rem em seus navios astrais. As almas adorei!

Médium Lisia Lettieri,

Intuída por Vó Josefa.

“Vovó, me ensina a ser melhor. Vovó, tira do meu peito o nó. Desses percalços da

vida, nesta tarefa assumida... Seja sempre o meu farol.”

Viver para aprender, aprender para viver

Maio 2016

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Um pequeno índio andando em sua

tribo viu os índios guerreiros preparando

suas armas para a caça. Em um canto,

um grupo afiava e moldava suas lanças,

cada um com a sua, conforme seu gosto.

No outro canto, via outros homens que,

com o mesmo carinho, preparavam suas

flechas e cuidavam delas. Curioso em

saber o porquê de alguns usarem lança e

outros, flecha, foi até um senhor, antigo

guerreiro da tribo, e o perguntou: “Qual é

a melhor? A flecha ou lança?”.

O homem lhe falou:

“Meu filho, cada arma tem sua ca-

racterística. A lança é mais efetiva em

distâncias menores, e dificilmente a caça

sobreviverá. Porém, é difícil utilizá-la pa-

ra longo alcance. Necessita de força para

sua utilização. Além disso, ela não permi-

te ao caçador sair sozinho, pois qualquer

erro cometido o deixará desguarnecido.

Mas em grupo a lança fortalece a confi-

ança e os laços entre os guerreiros. Eles

se desenvolvem e aprendem juntos a se

defender, a atacar como um só.

Já o arco e flecha tem um maior

alcance de ataque, mas não tem a mes-

ma efetividade, necessitando, por vezes,

que mais de uma flecha seja utilizada

para que se atinja o mesmo impacto.

Necessitam-se também de diversos tipos

de flechas, com cuidados específicos e

detalhados. Isso exige estudo, desenvol-

vimento e prática por parte do caçador,

para que ele saiba reconhecê-las e utilizá

-las, conforme as diversidades e necessi-

dades em suas caças.”

Então, o menino questionou: “Mas

o Senhor não me respondeu qual delas é

a melhor”.

E com um sorriso, ele respondeu:

Não existe melhor, meu filho. Na vida

caçamos a todo tempo. Algumas vezes,

só teremos sucesso com uma lança. Ou-

tras somente com uma flecha. As duas

têm o seu momento e uso certos. Uma

exige a força e a solidariedade. A outra

cobra o desenvolvimento e a precisão.

Cada uma delas traz uma prática a ser

realizada e uma lição a ser ensinada. A

evolução do guerreiro está em saber es-

colher a arma certa para cada caça sem

esquecer que na vida não se caça so-

mente com uma delas.

Médium Thiago Lobo.

A LANÇA E A FLECHA

Recapitulando: Médium é todo

aquele que sente, num grau qualquer, a

influência dos Espíritos (Cap. XIV – Dos

médiuns, em Livro dos Médiuns, de Allan

Kardec). Mediunidade é uma ferramenta

que pode ser utilizada para o crescimen-

to humano. Quanto mais moralizado e

evangelizado for o médium, mais terá

condições de servir de veículo para espí-

ritos superiores. Médiuns de Efeito Físico

são particularmente aptos a produzirem

fenômenos materiais como movimentos

dos corpos inertes, os ruídos, etc. Pesso-

as Elétricas é uma das diversas modali-

dades de efeitos físicos.

Médiuns sensitivos ou impressio-

náveis são pessoas suscetíveis a senti-

rem a presença dos Espíritos por uma

vaga impressão, uma espécie de roçadu-

ra1 sobre todos os membros, da qual não

compreendem a origem. Essa variedade

não tem um caráter bem definido; todos

os médiuns são necessariamente im-

pressionáveis. A impressionabilidade,

assim, é antes uma qualidade geral do

que especial: é a faculdade rudimentar

indispensável ao desenvolvimento de

todas as outras; difere da impressionabi-

lidade puramente física e nervosa (Cap.

XIV – Dos médiuns, em Livro dos Mé-

diuns, de Allan Kardec).

Por meio dessa qualidade mediú-

nica é possível discernir a natureza do

espírito e sua individualidade, um espírito

bom, por exemplo, transmite uma im-

pressão suave e agradável, ao contrário

do espírito mau, que transmite sensação

penosa, angustiosa e desagradável.

Na próxima edição, falaremos

sobre médiuns audientes.

Médium Luana Lopes.

1Roçadura: Atrito de duas superfícies.

MEDIUNIDADE: MÉDIUNS SENSITIVOS OU IMPRESSIONÁVEIS

Ação Cristã Vovô Elvírio

Maio 2016

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A nossa amada Umbanda, ouro

espiritual que o bom Deus nos deu de

presente, coloca cada um dos filhos,

desde o doutor letrado até o mais sim-

ples agricultor, de pés e joelhos no chão

para louvar e honrar os sagrados orixás.

Com esse gesto de reverência, lembra-

mos, nos dois planos, que abaixo de

Deus somos todos iguais e que a devo-

ção é virtude do filho são e feliz, que

ama sem condições e serve com alegria.

E falando em alegria, a coisa mais

bonita de se ver é o desabrochar dos

filhos de umbanda quando conseguem –

em meio a dores, contrariedades, vícios,

dificuldades – escolher o caminho da

humildade e do amor. Quanta luz e ri-

queza saem do coração de um filho de fé

que consegue fechar as portas do ego

inflamado e, num momento de redenção,

pedir a Deus a luz da sabedoria. Tenham

todos uma grande certeza em seus cora-

ções: Deus escuta seu chamado mais

sincero e envia seus obreiros de luz para

acolher suas dores.

Deste lado de cá, nos emociona-

mos e torcemos pela vitória de vocês,

pelo triunfo da união e da harmonia, pela

superação das dúvidas e pagamento das

dívidas. A vontade de intervir e afastar os

problemas é grande, mas carregamos

também uma grande fé na sabedoria

divina, que permite a amargura por acre-

ditar na força e capacidade de cada um

de vocês para crescer e renovar suas

vidas.

Jesus, Mestre e Amigo, colocou

toda sua energia e vontade no grande

projeto de regenerar este pequeno e in-

fante planeta. Nós cremos em Sua sabe-

doria e por isso também dedicamos to-

das as nossas horas de vida espiritual a

ajudar os filhos, na medida de nossas

limitações, é claro, pois não somos dife-

rentes de nenhum de vocês: buscamos

na fé a cura dos medos; buscamos no

trabalho a transformação íntima; busca-

mos no amor o acalento das saudades.

Estamos caminhando lado a lado, filhos

e filhas.

Quando a dúvida, a raiva, a dor

apertarem, lembrem-se destas palavras:

maior é Deus sobre todas as coisas, ili-

mitado é o Seu amor e a Sua bondade.

Orem e trabalhem conosco para que

possamos todos um dia nos aproximar

do Cristo e de sua Nobre Mãezinha, to-

car-lhes as vestes e agradecer o sacrifí-

cio de amor que fizeram por todos nós.

Andem com calma e amem sem

limites! Salve Deus!

Vovó Catarina de Aruanda, Médium Luiza Vieira,

SIGAMOS JUNTOS

Maio 2016

Viver para aprender, aprender para viver

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A mística e o uso de velas, em nossas

sessões na Umbanda, assim como na grande

maioria dos rituais religiosos e magísticos,

quaisquer que sejam, muitas vezes não são

bem compreendidos; especialmente pelos

novos iniciados na ritualística.

Faz-se necessário entender a vela e sua

chama como possuidoras de um profundo

significado místico, magístico e esotérico, que

precede e transcende o singular, comumente

encontrado nas variadas liturgias e credos

confessionais, em especial aqueles que por

sua natureza são definidos como exotéricos.

Por mister sabemos que o fogo é um dos

quatro elementos, ou grandes princípios, mani-

festações primazes da Natureza. A grandeza

deste elemento transformador e transmutador,

até hoje, nos inebria e impressiona. Graças a

tal poder de “concentração”, nada prende mais

nossa atenção, fazendo com que entremos,

facilmente, em estado de meditação e paz

espiritual.

Sob o aspecto místico, o fogo representa

o processo de purgação, purificação e regene-

ração. Na busca por regenerar o nosso “EU”,

devemos ser purificados da primaz natureza

de pedra bruta, da animalidade primitiva que,

ainda hoje, pesa sobre nós. Esse é o significa-

do simbólico do fogo, A Purificação.

Por isso, o fogo, concentrado na luz das

velas, é usado em nossos congares e altares,

aceso com considerável cerimônia. Igualmen-

te, o fogo é usado ritualisticamente como parte

das provas e cerimônias de Iniciação, dentro

do mesmo propósito purificador.

O “CONHECIMENTO”, à semelhança da

LUZ, dissipa as trevas da ignorância e da indi-

ferença. Como filhos de Aruanda, obreiros da

senda do Cristo, cabe-nos, igualmente, esse

trabalho e aí estão as velas, acesas, a nos

lembrar.

Em termos cósmicos, a LUZ existe em

todo o Universo. Ela é ubíqua1.

A LUZ não pode ser, portanto, dissipada,

no sentido de se extinguir do Universo. Esta é

uma característica positiva do Universo, fazen-

do parte da existência de toda a matéria. A

escuridão é, apenas, um grau infinitamente

menor de LUZ.

Quando acendemos uma vela, mistica-

mente, isso significa que certa intensidade da

LUZ MAIOR, que permeia todo o Universo,

concentrou-se naquele objeto, em forma de

chama, para um propósito específico, qual

seja, nos ensinar algo, nos permitir um ponto

focal de concentração, ou no caso da sessão

ritualística, a abertura de um portal magístico.

Fundamentalmente importante na ritualís-

tica dos nossos trabalhos na Umbanda é o uso

de velas como o elemento da abertura de por-

tais magísticos.

Terminada a cerimônia, ao apagarmos a

vela, isso não significa que a luz se fez extinta.

O mesmo se dá quando alguém morre. Sua

alma não se extingue, mas é integrada ao pla-

no espiritual, de onde veio.

Por isso, do ponto de vista místico, deve-

mos apagar a vela com um abafador ou com

os dedos umedecidos, para simbolizar que,

simplesmente, mudamos a manifestação da

luz concentrada, reintegrando-a ao Cósmico.

Apagá-la com um sopro, ou seja, com o uso

do nosso “Prana” (Sopro da Vida ou Energia

Vital), é um procedimento profano, pois isso é

interpretado como a intenção de desintegrar a

chama, como a tentativa de fazer com que ela

não exista mais enquanto luz, embora isso

seja impossível, já que sempre existirá em sua

forma invisível, intrínseca, vibratória.

O acendimento, também, no sentido sim-

bólico, deve ser feito primazmente, conforme a

ritualística da Umbanda, por meio da chama

de um fósforo, podendo ainda ser utilizada

outra vela, desde que se respeite a “hierarquia”

da chama representada pela vela já acesa e

da vela a ser acendida. A vela que acende as

demais representa a LUZ que está difusa em

todo o Universo.

Não obstante toda a ritualística do acen-

der e do apagar de uma vela, materialmente

falando, a grande e maior magia está na vela

que se acende mentalmente, pois esta é a

verdadeira “vela”, a verdadeira “Luz”. Ou seja,

ao acendermos a vela na “matéria” devemos,

ato contínuo, acendê-la também através do

duplo etérico. É a “vela espiritual” que efetiva-

mente acendemos, e que sopro, vento, brisa

ou abafador algum poderá apagar. Esta é a

verdadeira LUZ!

Médium Andrei Deuschle.

1 Ubíqua: que está ou pode estar em toda

parte ao mesmo tempo; onipresente.

A MÍSTICA DAS VELAS

Ação Cristã Vovô Elvírio

Maio 2016

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Todos os seres são munidos de

energia vital. Essa energia é a centelha

divina que nos dá a vida. Muitas culturas

se referem a essa energia por outros

nomes, como a cultura Indu que a chama

de “Prana”; a cultura japonesa de “Ki”; a

cultura chinesa de “Chi”; entre outras. A

nossa cultura se refere a essa energia

como “Energia Vital” ou “Energia Cósmi-

ca”.

Assim como alimentamos nosso

corpo, também devemos alimentar nossa

energia vital. Para que tenhamos um cor-

po físico saudável, devemos ter uma ali-

mentação balanceada, dormir bem, prati-

car exercícios físicos e ter hábitos saudá-

veis. Essas práticas também se aplicam

ao nosso espírito, que merece tanta

atenção quanto o nosso corpo físico.

O Divino Criador, em sua magnitu-

de, criou elementos da natureza que in-

teragem harmonicamente conosco e,

assim, nos ajudam a revigorar o nosso

espírito. Essas fontes vitais estão a nos-

sa disposição e são gratuitas. A energia

vital está contida no sol, no ar, na água e

no solo, e se transfere a todos os seres.

Aproveitemos essa graça divina para nos

fortalecer energeticamente, mantendo o

equílibrio de nosso espírito por meio da

maximização da energia cósmica que

existe em nós.

Hábitos simples podem nos trazer

bem estar e nos energizar. Expor-se à

luz do sol por 5 ou 10 minutos diários

traz muitos benefícios ao nosso corpo e

ao nosso espírito. A luz solar aumenta a

sensação de bem estar e relaxamento,

fortalece os ossos e as articulações atra-

vés do aumento da produção de vitamina

D, além de aumentar a qualidade do so-

no por conta do aumento da produção de

melatonina pelo cérebro. A falta de expo-

sição à luz solar pode causar estado de-

pressivo e distúrbios mentais devido à

diminuição dos níveis de substâncias

químicas benefícas ao nosso corpo.

A energia cósmica contida no ar

entra em nossos pulmões por meio da

respiração, mas ela não para por aí. A

energia contida em todos os elementos

adentra o nosso corpo perispirutual atra-

vés dos chacras, trazendo ao nosso es-

pírito todos os benefícios que a respira-

ção traz ao nosso corpo físico.

O solo nos doa sua parcela de

energia cósmica, que podemos absorver

no contato direto com ele. Caminhar des-

calço na grama, na terra ou em qualquer

domínio natural nos permite absorver

essa energia. As plantas também possu-

em grande quantidade de energia cósmi-

ca proveniente do solo, por essa razão,

alimentos vegetais, de preferência crus,

contêm uma grande quantidade de ener-

gia vital que nos é transferida pela inges-

tão. A água também contém essa ener-

gia vital e, além da sua sua própria, tam-

bém armazena a energia vital de outros

elementos, sendo, portanto, o elemento

mais importante para a nossa sobrevi-

vência. Ao expormos a água ao sol, por

exemplo, podemos aproveitar a energia

solar que é transferida para a água. Pro-

priedades de cristais podem ser transferi-

das para a água por meio de imersão,

método utilizado para a produção de eli-

xires que tratam males da alma.

A natureza nos oferece muitas

formas de nos mantermos saudáveis,

aumentando o nosso nível de energia.

Adquirindo hábitos simples e saudáveis,

podemos nos sentir melhor física, mental

e espiritualmente. Exponha-se ao sol das

primeiras horas da manhã ou do fim da

tarde. Beba água fresca em boa quanti-

dade. Alimente-se bem, escolhendo ali-

mentos frescos. Quanto mais velhos os

alimentos, menos energia vital lhes resta,

pois essa energia se dissipa com o tem-

po. Portanto, alimentos enlatados, em

conserva e produtos industrializados são

pobres em energia cósmica. Exercite-se

com moderação. Aprenda a respirar com

qualidade. Tenha atitudes de não-

violência, seja brando, pois acessos de

raiva, sentimentos como medo, cobiça e

inveja movimentam grande quantidade

de energia nociva em nosso corpo, pro-

vocando um desgaste exacerbado de

nossa energia vital. Mantenha pensa-

mentos positivos. Sempre que possível,

conecte-se com a natureza.

O simples fato de estarmos cons-

cientes da nossa interação com o plane-

ta faz com que possamos aproveitar me-

lhor os benefícios que este nos proporci-

ona. Estejamos consciente de nossas

escolhas diarias e não esqueçamos de

alimentar também nosso espírito!

Médium Gláucia Mello.

ALIMENTE TAMBÉM SEU ESPÍRITO

Maio 2016

Viver para aprender, aprender para viver

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MEDIUNIDADE E ADIVINHAÇÃO

Quantos há que procuram atendimentos

espirituais em busca de “respostas exatas”, de

“certezas” e de “garantias” sobre o futuro nos

mais diversos campos da vida. No terreiro de

Umbanda, não é diferente. Muitos consulentes

buscam os atendimentos, esperando das

entidades demonstrações fantásticas de adivi-

nhação do que estão ali buscando ou predi-

ções do futuro.

Irmãos de caminhada, é compreensível

que, em meio às dores e aflições da vida, mui-

tas vezes tão longas para vocês (porque o

transcorrer do tempo para nós é diferente), se

busque desesperadamente por alguém que

diga, ao menos, que está acabando, que já vai

passar. Qualquer resposta que venha do outro

lado, de espíritos que, na qualidade de desen-

carnados, possuem uma visão menos limitada

da vida do que a dos encarnados poderia

ressonar como um alívio imediato para uma

dor, para a ansiedade sobre o destino de uma

relação amorosa, para a aflição de alguém

que busca pela cura do corpo físico, para a

agonia de alguém há tanto tempo desempre-

gado...

Diante dos irmãos aflitos, quantos médiuns

e entidades gostariam de poder não apenas

“dar certezas” de que tudo sairá conforme se

deseja, como também prever a cura da doen-

ça, o sucesso do projeto, o alívio da dor... No

entanto, há leis que regem a vida e o inter-

câmbio entre os mundos material e espiritual.

Como nos ensina o Livro dos Médiuns:

“A Providência pôs limite às revelações

que podem ser feitas ao homem. Os

Espíritos sérios guardam silêncio sobre

tudo aquilo que lhes é defeso revela-

rem. Aquele que insista por uma res-

posta se expõe aos embustes dos

Espíritos inferiores, sempre prontos a

se aproveitarem das ocasiões que

tenham de armar laços à vossa creduli-

dade.”

Algumas vezes, nós, espíritos, sabemos o

que pode vir a ocorrer, mas não podemos

revelar; outras vezes, não há uma resposta

exata, pois tudo depende apenas do consu-

lente que, a partir das escolhas que fizer, esta-

rá escrevendo o próprio destino, (mas como é

difícil assumir essa responsabilidade sobre a

própria vida, as consequências dos próprios

atos! E como prever com exatidão algo que

pode mudar de curso a depender do caminho

que se escolha?!); e, na maior parte das ve-

zes, a certeza que se busca na mensagem de

um espírito seria um atalho para evitar o cami-

nho árduo, porém necessário e gratificante, do

autoconhecimento e amadurecimento do ser.

Diante desse panorama, recomendamos

que auscultem mais o coração de vocês, me-

ditem sobre as situações que a vida lhes apre-

senta, sobre as escolhas que fazem ou já

fizeram. Nos momentos de recolhimento e

prece, aproveitamos para intuí-los sobre ideias

que podem ajudá-los a resolver as questões

que os afligem. O que buscam fora, na maior

parte das vezes, está dentro de vocês, e as

respostas pontuais que, por algum motivo,

não podem receber no momento, economi-

zam aflições desnecessárias e evitam que se

esquivem de vivenciar experiências muito

necessárias ao crescimento.

Como o citado Livro dos Médiuns ensina,

não busquem respostas prontas, quando uma

comunicação mediúnica séria te diga não ser

isso possível, pois a insistência ou a resistên-

cia em encarar o que precisa ser encarado

podem torná-los alvos de espíritos zombetei-

ros.

É importante ficar registrado que, confor-

me mentores espirituais instruíram Allan Kar-

dec, poucas vezes, quando útil à evolução dos

envolvidos em determinadas situações e

quando a própria situação possibilitar uma

resposta exata, o futuro pode ser revelado, no

entanto, frise-se: essa não é a regra e depen-

de de diversos quesitos, dentre os quais en-

contramos também o merecimento e o prepa-

ro, tanto do médium que, instrumento de uma

predição verdadeira, precisa da sobriedade e

retidão necessárias para não se envaidecer

quanto do consulente que recebe a revelação

buscada, ao qual é necessária e fundamental

a consciência de que a informação recebida

precisa ser usada de forma útil ao crescimento

espiritual de todos os envolvidos na situação.

Seja no conselho de um preto-velho, na

leitura de cartas de uma entidade cigana, nos

ensinamentos dos caboclos ou na comunica-

ção de qualquer outro espírito que se manifes-

te na forma que for, busquem sempre a força

para continuar, a inspiração para encontrar as

respostas que precisam, o auxílio para fortale-

cerem a fé, a orientação para agir com sabe-

doria, o amparo e carinho para acalmar e

aquecer os corações aflitos, sempre no senti-

do de utilizar os elementos do atendimento

para a realização da reforma íntima e para o

avanço no processo de autoconhecimento.

Vovó Benedita do Congo,

Médium Fernanda Rocha.

Ação Cristã Vovô Elvírio

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Gentileza. Palavrinha condensada,

mas que diz tanto, ou melhor, sente t a n t o.

De significado leve e de raízes tão profundas.

Daquelas virtudes, que, quando bem analisa-

das, nos ensinam que só se é possível levitar

com bastante profundidade.

A pessoa que sente, pensa e age com

caráter gentil, atitude nobre e amável, cria ao

seu redor um jardim repleto de humanidade,

amor, corações aquecidos e almas refrigera-

das. Um jardineiro de atitudes luminosas é

rodeado de jardins paradisíacos.

Mas, “O que se encontra no início? O

jardim ou o jardineiro?

É o jardineiro. Havendo um jardineiro,

mais cedo ou mais tarde, um jardim aparece-

rá”, nos ensina, sabiamente, Rubem Alves. E

continua:

"Mas, havendo um jardim sem jardinei-

ro, mais cedo ou mais tarde ele desaparece-

rá."

Então, a gentileza dos jardineiros culti-

va jardins por aí, embeleza o mundo, faz bro-

tar esperança em corações cansados, desper-

ta o amor, ilumina os olhos - que são os espe-

lhos das almas - colore dias, abraça com cari-

nho, espalha flores, sorri com presença, chora

com sensibilidade, escuta com atenção, olha

com ternura, responde amorosamente, ofere-

ce um lanchinho, compartilha o que tem, sem

esperar e desejar nadinha em troca. Quando

recebe, agradece com coração e não quer

mais, mais e mais, pois o que há basta, já está

presente!

Nada na gentileza é obrigado. Tudo é

de bom grado. É virtude das almas que já

entendem que somente se completam quan-

do se doam aos outros, é refinamento do

amor, da caridade, é muita luz em ação.

Sejamos jardineiros! Que nossos pen-

samentos, atitudes e conexões transformem-

se em lindos e virtuosos jardins. E que possa-

mos sempre lembrar: só se é possível ser

genuinamente gentil com tudo e todos, criando

raízes internas, sendo gentil conosco e sinto-

nizando em nossos corações a essência da

gentileza, que é Deus. E, que, assim, possa-

mos criar, cultivar e preservar lindos jardins em

almas e mundos. Amém.

Médium Juliana Castro.

As verdadeiras conquistas

não vêm sem esforço. E muitas

vezes é preciso abrir mão de algu-

ma coisa para conseguir outra.

Há um termo na Ciência

Econômica chamado “trade-off”.

Em tradução livre, “trade-off” signi-

fica “escolher”, abrir mão de uma

determinada coisa para conseguir

outra. E toda escolha tem um ga-

nho e uma perda, que podem ser

de qualquer tipo: tempo, dinheiro,

energia, conhecimento, saúde,

bem estar. Por exemplo, você que

está lendo este texto fez uma esco-

lha recente. Decidiu-se por ler este

texto em vez de fazer qualquer ou-

tra coisa. Agora, decida-se: conti-

nuar achando que os seus proble-

mas são únicos e maiores do que

realmente são ou apegar-se ao

essencial e seguir em frente, depo-

sitando suas energias em valorizar

tudo o que é bom na sua vida.

Acredite, há coisas boas

acontecendo a sua volta a todo o

momento. Agarre-as e vá!

Médium Lucius Lettieri.

O JARDINEIRO, O JARDIM E A GENTILEZA

CONQUISTAS

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Viver para aprender, aprender para viver

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Editora Chefe:

Luiza Leite Editoras:

Lisia Lettieri e Luana Lopes Revisora Gramatical:

Luiza Vieira Diagramação e Arte:

Luiza Leite Consultor Jurídico:

Rafael de Ávila - OAB/DF 30692

Obs: As imagens utilizadas no Jornal são adquiridas no Google.com.

DATA CALENDÁRIO DAS GIRAS

07/05/2016 Não haverá gira no ACVE

14/05/2016 Gira de abertura da nova sede do ACVE, em Valparaíso-GO Gira festiva de Pretos-velhos

21/05/2016 Gira de atendimento de Pretos-velhos

27/05/2016 Gira em Palmelo - GO

28/05/2016 Gira de atendimento de Pretos-velhos

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