jornal de missões - edição 38

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Órgão Oficial das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da Convenção Batista Brasileira M ISSÕES JORNAL DE Pág. 23 Conexão Missionária aproxima a igreja do campo Festa das nações Brasil Mundo Pág. 13 Pág. 22 Mobilização Missionária Conexão Israel 2011 Acampamentos da JMM impactam promotores Ano VIII | Nº 38| Março • Abril | 2011 Pág.14 Missões Mundiais envia aos campos mais uma equipe do Radical Latino-Americano A sexta turma do Projeto Radical Latino-Americano já seguiu para o campo. Depois de um período de treinamentos no Rio de Janeiro que começou em janeiro, nas dependências do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, e que incluiu participação em evan- gelismos de impactos no carnaval e em comunidades cariocas, os jovens seguiram para o Panamá, na América Central. Ali eles cumprirão o período de estágio antes de serem divididos em equipes e seguirem para outros países da América Latina. A nova equipe é composta por 29 jo- vens de 10 países: 12 do Brasil, 3 da Bolívia, 3 da Colômbia, 2 da Argentina, 2 do Méxi- co, 2 do Peru, 2 do Uruguai, 1 do Equador, 1 do Panamá e 1 do Paraguai. “Sigam orando porque Deus está fazendo grandes coisas através desses valentes e determinados jovens”, pede o coordenador do Projeto Radical Latino, Pr. Elbio Márquez. Campanha 2011 nas igrejas Pág. 15 Eventos da JMM Pág. 5 Pr. Geraldo Rangel (à esq.) reecontra fruto de seu ministério no uruguai Pág. 3 Missões Nacionais presta contas do apoio à região serrana do RJ Programa de Evangelização de Crianças leva capacitação aos batistas brasileiros Pág. 6 Indígenas No mês do índio, uma surpresa QRcode lembra você a interceder pelos indígenas do Brasil Pág. 16 Trans: 13 oportunidades para evangelizar o Brasil E m julho, grandes centros e pequenas cidades aguardam a chegada de 5 mil voluntários dis- postos a dedicar suas vidas a missões. Para ajudar a lembrar como é bom estar no centro da vontade de Deus, Missões Nacionais preparou uma matéria sobre as experiências de voluntários da Trans Rio Grande do Sul, mobilização missionária ocorrida em janeiro deste ano, em quatro grandes cidades gaúchas: Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo e Caxias do Sul. São testemunhos de vidas que venceram impedimentos e conseguiram participar do processo de expansão missionária no RS. Entre eles, jovens e idosos, leigos e pastores... todos numa única visão: evangelizar e discipular aqueles cujo coração estivesse acessível à semente do evangelho. Alguns retornaram da missão deslumbrados, outros nem sequer gostariam de ter retornado e já sentem o coração apertar diante do chamado do Senhor de Missões. Pág. 20

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Publicação de Junta de Missões Nacionais

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Page 1: Jornal de Missões - Edição 38

Órgão Oficial das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da Convenção Batista BrasileiraM issões

Jornal de

Pág. 23

Conexão Missionária aproxima a igreja do campo

Festa das nações

Brasil

MundoPág. 13

Pág. 22Mobilização Missionária

Conexão Israel 2011

Acampamentos da JMM impactam promotores

Ano VIII | Nº 38| Março • Abril | 2011

Pág.14

Missões Mundiais envia aos campos mais uma equipe do Radical Latino-Americano

A sexta turma do Projeto Radical Latino-Americano já seguiu para o campo. Depois de um período

de treinamentos no Rio de Janeiro que começou em janeiro, nas dependências do Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, e que incluiu participação em evan-gelismos de impactos no carnaval e em comunidades cariocas, os jovens seguiram para o Panamá, na América Central. Ali eles cumprirão o período de estágio antes de serem divididos em equipes e seguirem para outros países da América Latina.

A nova equipe é composta por 29 jo-vens de 10 países: 12 do Brasil, 3 da Bolívia, 3 da Colômbia, 2 da Argentina, 2 do Méxi-co, 2 do Peru, 2 do Uruguai, 1 do Equador, 1 do Panamá e 1 do Paraguai. “Sigam orando porque Deus está fazendo grandes coisas através desses valentes e determinados jovens”, pede o coordenador do Projeto Radical Latino, Pr. Elbio Márquez.

Campanha

2011 nas igrejas

Pág. 15

Eventos da JMM

Pág. 5

Pr. Geraldo Rangel (à esq.) reecontra fruto de seu ministério no uruguai

Pág. 3

Missões Nacionais presta contas do apoio à região serrana do RJ

Programa de Evangelização de Crianças leva capacitação aos batistas brasileiros Pág. 6

IndígenasNo mês do índio, uma surpresa

QRcode lembra você a interceder pelos indígenas do Brasil

Pág. 16

Trans: 13 oportunidades para evangelizar o Brasil

Em julho, grandes centros e pequenas cidades aguardam a chegada de 5 mil voluntários dis-postos a dedicar suas vidas a missões. Para ajudar a lembrar como é bom estar no centro da

vontade de Deus, Missões Nacionais preparou uma matéria sobre as experiências de voluntários da Trans Rio Grande do Sul, mobilização missionária ocorrida em janeiro deste ano, em quatro grandes cidades gaúchas: Porto Alegre, Pelotas, Passo Fundo e Caxias do Sul.

São testemunhos de vidas que venceram impedimentos e conseguiram participar do processo de expansão missionária no RS. Entre eles, jovens e idosos, leigos e pastores... todos numa única visão: evangelizar e discipular aqueles cujo coração estivesse acessível à semente do evangelho. Alguns retornaram da missão deslumbrados, outros nem sequer gostariam de ter retornado e já sentem o coração apertar diante do chamado do Senhor de Missões.

Pág. 20

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 2

Editorial Palavra do Diretor

O JORNAL DE MISSÕES é uma publicação bimestral das Juntas de Missões Mundiais e Nacionais da CBB.JorNalistas respoNsáveis: sérgio Dias 25.944/Drt-rJ (JMM)Marize Gomes Garcia 25.994/Drt-rJ (JMN)

MISSÕES MUNDIAIS: rua senador Furtado, 71praça da Bandeira, rio de Janeiro, rJ - Cep: 20270-021tel.: (21) 2122-1900 - Fax: (21) 2122-1911e-mails: [email protected]; [email protected]: www.jmm.org.brDiretor eXeCUtivopr. João Marcos Barreto soaresGereNte De CoMUNiCaÇÃo e MarKetiNGpr. luiz Cláudio MartelettoreDatores: ailton de Faria Figueiredo, Márcia pinheiro e sérgio DiaseDitoraÇÃo: Zani auguste Junior

MISSÕES NACIONAIS: rua Gonzaga Bastos, 300vila isabel Cep: 20541-000 - rio de Janeiro, rJtel.: (21) 2107-1818 | Fax: (21) 2107-3851e-mail: [email protected]: www.missoesnacionais.org.br Diretor eXeCUtivo: pr. Fernando BrandãoGereNte eXeCUtivo De plaNeJaMeNto e estratÉGia: pr. Jeremias NunesreDaÇÃo: tiago MonteirorevisÃo: adalberto alves de sousaCoorDeNaÇÃo Da proDUÇÃo eDitorial: Gerson Daminelli ribeiroDIAGRAMAÇÃO: Wellington Nunes • Oliverartelucas

Exped iente

TIRAGEM: 170.000 exemplares

Resultados que inspiram, mas também desafiam

Vidas que Impactam

Caro leitor, entramos em mais um ano e novos desafios foram estabelecidos em nosso Planejamento Estratégico.

E os primeiros três meses já trouxeram re-sultados expressivos colhidos nos campos missionários, para a glória de Deus. As 3.127 decisões por Cristo, os 764 batismos, as 440 novas frentes e as 9 igrejas organizadas já es-tão ajudando a atingi-las.

Entretanto, ainda que estejamos felizes pe-los resultados obtidos em tão pouco tempo, sabemos da necessidade de seguir avançando em busca das metas estabelecidas. Para isso, estamos enviando, através da nossa área mis-sionária, mais 29 jovens do Projeto Radical Latino-Americano, com a significativa par-ticipação de brasileiros – 12, para evangeli-zar as Américas para Cristo. Eles iniciaram o treinamento em janeiro e, nas próximas semanas, já estarão trabalhando em diversas cidades no nosso continente. Outro destaque é o Haiti, com o crescimento do número de conversões e batismos. A construção de um novo templo e a continuidade da reconstru-ção do país são motivos de muita gratidão a Deus e a certeza de que mais resultados sur-girão em breve.

A perspectiva que Jesus enviou os seus dis-cípulos ao mundo foi de impacto e trans-formação. Quando o Senhor afirmou que

somos sal e luz num mundo que está destituído da glória de Deus, certamente Ele revelava o objeti-vo da missão: impactar e transformar. O detalhe é que esta revolução seria, simplesmente, a partir do testemunho diário de cada servo dele: santidade, comunhão, amor, vida cheia do Espírito e fé. Uma vida diferente do padrão religioso daquela época e também totalmente distinta do espírito mundano e fútil da sociedade. Seria um estilo de vida com-prometido com a proclamação do Evangelho do Reino e que ministrasse compaixão e graça aos que convivem conosco e necessitam conhecer a bonda-de e o amor de Deus através dos nossos atos. Neste processo, a dependência do Espírito Santo seria a chave de tudo. Sem Ele a possibilidade de sucesso na missão estaria totalmente descartada. Quando Ele age ninguém pode impedir.

Um exemplo atual do que significa esse testemu-nho de impacto e transformação é o que está acon-tecendo na Cristolândia em São Paulo. No dia a dia daquelas ruas chamadas de Cracolândia, está acon-tecendo algo impactante e transformador porque alguns crentes estão trabalhando no cumprimento da missão. Estão cheios da graça de Deus, movi-dos de compaixão, abençoando centenas de vidas que estavam morrendo sem esperança, vítimas das drogas. Pensar que este ano foram enviados, pela Missão Batista Cristolândia, cinco alunos para a Fa-culdade Teológica Batista de São Paulo e dezessete para o Radical Brasil no CIEM, sendo que estas 22

Da mesma forma a Campanha de Missões Mundiais, que neste ano enfatiza os povos não-alcançados, está contri-buindo para o alcance dos resultados. As ma-nifestações, nas últimas semanas, que estão ocorrendo no mundo islâmico em favor da liberdade tornam mais clara a necessidade daqueles povos. Por isso, estamos certos de que alcançaremos uma resposta significativa de nossos irmãos brasileiros, pois milhares de igrejas estão participando da Mobilização Missionária e assim atendendo o clamor que vem daqueles que também precisam da graça do Pai.

São muitos os motivos para agrade-cermos a Deus. E estes são apenas alguns que mostram como esses primeiros meses foram bastante abençoados. Vamos conti-nuar trabalhando para que os resultados da obra de Missões Mundiais sejam ainda mais prof ícuos,para a glória de Deus.

Pr. João Marcos Barreto Soares Diretor Executivo da JMM

pessoas perambulavam pelas ruas da Cracolândia com pouquíssimas chan-ces de superar o estado caótico em que viviam, renova a esperança e nos motiva a avançar muito mais, proclamando que o Evangelho de Cristo é o poder de Deus que trans-forma vidas por meio do testemunho cristão de amor, compaixão e graça. Um milagre! A prega-ção do evangelho é um milagre na vida daqueles que recebem a Palavra de salvação.

Mas este é um pequeno exemplo num universo onde milhões de pessoas aguardam a manifestação daqueles que foram enviados para abençoar todas as famílias da terra. Ainda é muito pouco diante do que poderíamos estar fazendo se obedecêssemos à ordem do Mestre e nos submetêssemos à ora-ção piedosa e à busca diária de uma vida cheia do Espírito Santo. Com o número de igrejas e crentes que temos poderíamos fazer mil vezes mais do que tem sido feito. Mas acho que tudo está relacionado com a visão dos líderes. Isso tudo depende daque-les que conduzem o rebanho que pertence ao Bom Pastor. Dificilmente um rebanho vai além da visão do líder. Eu creio que podemos evangelizar o Brasil ainda nesta geração. Para isso cada crente precisa impactar com o seu testemunho diário. Você tem impactado? Tem sido sal por onde passa? Luz para que outros enxerguem Jesus e o seu amor?

Pr. Fernando BrandãoDiretor Executivo de Missões Nacionais

A verdadeira liberdadeDesde o início do ano alguns países do Oriente Médio e

Norte da África estão vivendo dias de muita tensão. Como um efeito dominó, as manifestações pela da saída dos governantes que há décadas estão no poder começaram na Tunísia e depois se alastraram para o Egito, Iêmen, Barein e chegaram à Líbia. As populações desses (e de outros) países estão insatisfeitas com os regimes que lhes impõem um pesado jugo – tanto político quanto social e religioso. O grito por liberdade se faz ouvir em todo o mundo.

Há um clamor que vem dos países islâmicos que não se pode ignorar. Esse clamor mostra que eles também precisam da graça do Pai, como bem enfatiza a Campanha de Missões Mundiais. Mais do que ajudar os milhões de islamitas a se libertarem de regimes totalitários, o povo de Deus aqui no Brasil pode interce-der para que eles e todo o planeta saibam que somente em Jesus Cristo os povos encontrarão a verdadeira liberdade.

Falando na Campanha da JMM, esta é uma das mais empol-gantes dos últimos anos. Na página 15 desta edição você confere alguns flashes do que as igrejas estão fazendo para atender os desafios missionários dos povos não-alcançados. Uma grande mobilização está acontecendo em todo o Brasil!

Saiba também o que Deus está fazendo através dos Voluntá-rios Sem Fronteiras no Níger e conheça a nova turma de Radicais Latino-Americanos (29 jovens, de 10 países) que acaba de seguir aos campos. Eles estão anunciando a verdadeira liberdade na África e na América Latina.

Enquanto que no Brasil há total liberdade para se pregar o Evangelho, como se pode ver nas páginas 3 a 8, em muitos países isso é uma dura realidade. Que essa liberdade mobilize os cristãos brasileiros para ganhar a nossa Pátria e o mundo para Cristo.

Boa leitura!

Luiz Cláudio MartelettoGerente de Comunicação e Marketing da JMM

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 3

BrasilConfira as etapas do apoio prestado à região serrana do Rio

Batistas socorrem vítimas das enchentes na região serrana do RJ

JMN em reunião com a liderança batista da região serrana

Desde os primeiros instantes da tragédia que atingiu a região serrana do Rio de Janeiro, cen-

tenas de famílias desabrigadas recebe-ram o auxílio d os batistas brasileiros. A campanha SOS Região Serrana, desen-volvida por Missões Nacionais e a Con-venção Batista Brasileira, direcionou alimentos, roupas e outras doações a igrejas, que passaram a funcionar como pontos de distribuição e consolo às ví-timas.

Na fase inicial da calamidade, foram direcionadas 347 toneladas de donativos (alimentos, água potável, materiais de higiene e limpeza, fraldas descartáveis, vestuário, materiais para limpeza pesada como pás, vassouras, botas) e recursos emergenciais para igrejas da região serrana. Materiais evangelísticos, equi-pes de profissionais e voluntários para aconselhamento às vítimas chegavam a todo instante, especialmente na ação denominada Trans Solidariedade. Nesse período foram aplicados R$ 29.439,26 nas Igrejas Batistas Central em Teresópo-lis, de Correas, Barra do Imbuí, Caleme, do Prado, 2ª IB em Nova Friburgo e PIB de Três Rios.

Em um segundo momento, Missões Nacionais direcionou R$ 50.000,00 para as seguintes igrejas: em Nova Friburgo - 5ª IB de Nova Friburgo, Congregações da IB do Prado, IB Jardim Ouro Preto, PIB em Nova Friburgo; em Teresópolis – PIB em Bonsucesso, IB Central, PIB em Caleme, PIB em Pessegueiro, PIB em Vila Aparecida, PIB em Vieira; e em Petrópolis - IB de Areal, IB Central em São José do Vale do Rio Preto, PIB em São José do Vale do Rio Preto. O pastor Judson Garcia Bastos, da PIB de Nova Friburgo, assim como outros líderes, expressou sua gratidão pelo apoio que recebeu da JMN. “Quero agradecer aos irmãos porque compareceram como Junta no momento exato. Pastor Bran-dão, por exemplo, no segundo e no ter-ceiro dia esteve conosco quando ainda estávamos na lama. Ele pôde chorar co-nosco. Não está faltando nada para nós porque Deus está suprindo e os irmãos estão nos ajudando. Estamos orando pela nossa Junta, pela liderança. Que as recompensas de Deus continuem pre-sentes na vida dos irmãos”. Pastor José Luiz, da IB Jardim Ouro Preto, em Nova Friburgo, testemunhando sobre a forma como Deus providenciou o socorro ao povo de sua comunidade, lembrou

que, antes de uma das reuniões com a equipe da JMN, orou ao Senhor pedin-do uma quantia específica para ajudar os membros de sua igreja na reposição de móveis perdidos. Mas, em seu cora-ção, se contentaria em receber apenas a metade, se esta fosse a oferta doada. Durante a reunião, disse pastor José, foi oferecido exatamente o valor que havia pedido a Deus. “Queria agradecer e deixar este testemunho de fé, de que o Senhor supre as nossas necessidades na medida em que as temos”.

Segundo a gerente de Ação Social de Missões Nacionais, Alice Carolina Barbosa Cirino, ainda há muito a fazer. “Existe ainda um longo caminho a per-correr até que a região serrana volte à normalidade, já que a economia local foi seriamente abalada e centenas de moradores tiveram suas residências destruídas”. Ela afirma ainda que a próxima etapa da estratégia de auxílio à região serrana consiste no apoio à reconstrução/reforma de casas ou tem-plos danificados, assim como na aqui-sição de mobiliários básicos a igrejas e residências atingidas.

Nessa fase, a ação voluntária será mais uma vez requisitada por conta da grande demanda em reconstrução de casas e no trabalho de capelania das comunidades afetadas pelas chuvas. Por isso, Missões Nacionais está convocando engenheiros agrônomos e de construção civil, advo-gados, assistentes sociais, psicólogos, pe-dreiros, técnicos especializados em con-serto de máquinas de costura e pessoas que possam dar assistência nos trabalhos de evangelização da região. Para partici-par em uma dessas frentes, envie e-mail para [email protected], expressando seu desejo de cooperar com esta ação solidária.

Outras ações

As chuvas também causaram estragos na região norte-fluminense e no sul do país, sendo necessárias algumas ações em conjunto com as convenções da região. No norte-f luminense, mais de 800 estão desabrigadas e, em toda a região sul, mais de 21 mil pessoas deixaram suas casas. Para ajudar, deposite qualquer quantia para o levantamento de fundos, que serão aplicados na aquisição dos itens de necessidade para envio aos desabrigados. Utilize os dados bancários abaixo e, em seguida, envie o

Apoio a igrejas atingidas pelas águas

Trans solidariedade - voluntários oram por desabrigados

comprovante de depósito para o e-mail o f e r t a @ m i s s o e s n a c i o n a i s . o r g . b r, colocando o nome do depositante e o motivo: S0S REGIÃO SERRANA/RJ

Dados para depósito:Junta de Missões Nacionais da CBBBRADESCO – Agência 0226-7Conta-corrente 95545-0

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 4

BrasilSeja um voluntário

também em situações emergenciais

Experiências na região serranaPor Clenir Trindade Xavier dos Santos – Membro da Igreja Batista Memroial da Tijuca - RJ

Era sábado, dia 15 de janeiro de 2011, quando falei ao telefone com o pastor Jeremias, da JMN,

que me descreveu a situação devas-tadora que ele estava vendo em Nova Friburgo e em outras cidades da região serrana, RJ. Ele disse que, se eu pudesse ir, seria de grande ajuda, pois as pesso-as estavam perdidas e precisavam de apoio emocional e espiritual.

Cada pessoa que chegava ou era visitada descrevia com emoção e lágri-mas nos olhos o desespero da madruga-da que mudou suas vidas para sempre. Alguns imitavam os gritos de pedido de socorro que ouviram, outros faziam o barulho do estrondo das águas der-rubando as paredes. A visão da janela de carros, geladeiras, casas inteiras ro-lando rua abaixo ainda continuava nos seus olhos. Imagens que continuam vi-vas e impedem as pessoas de dormir e relaxar.

O Sr. Antônio estava emocionado porque foi salvo pelo filho. Ele tenta-va abrir uma parede para escoar a água e tentar salvar a mobília da cunhada que havia colocado tudo novo para o Natal. Seu filho o chamou para saírem correndo e ele disse para o filho correr que logo ele iria. O filho então disse que ficaria com ele e só sairia junto. Foi ali que ele percebeu que a vida de seu filho era mais importante do que os móveis e saiu correndo. Assim que chegaram embaixo da rua, as oito ca-sas da família desabaram atrás deles. Ninguém sofreu qualquer arranhão e ele aprendeu que a maior riqueza não está aqui neste mundo. O Sr. Antônio disse que estavam recebendo de tudo, mas ainda ninguém tinha chegado lá para fazer uma oração.

Dona Fátima estava com suas coi-sas em sacos plásticos na varanda de sua casa. Decidiu voltar com o filho para o Nordeste, pois não tem para onde ir. Passou um ano morando perto da igreja e há dois meses aceitou Cristo e foi discipulada. Está pronta para vol-tar, pois o mais importante Deus já lhe deu. É com lágrimas de dor que vira as costas para tudo o que tem e despede-se de seus irmãos em Cristo. É com incerteza e dúvida que volta para o incerto, mas carrega consigo seu bem maior – a salvação.

Uma mãe descreve o desespero de ter ficado presa com seu esposo no quarto quando a casa toda foi destruída e apenas o quarto ficou em pé rodeado

de água e lama. De mãos dadas espera-ram a morte, ela e o marido, quando so-friam a certeza de que seus filhos teriam morrido na casa acima deles. Após uma hora e meia, uma corrente humana de vizinhos atravessou o rio e chegou até eles. Agora, era lidar com a própria vida e a constatação de que de fato seus fi-lhos (filho e nora) nunca mais estariam entre eles. Com lágrimas rolando no rosto, ouvi a determinação daquela mãe de que viveria sim, pois Deus ainda tinha coisas para eles cumprirem. Esta-riam sim na igreja louvando a Deus e declarando que mesmo sem seus filhos, a igreja continuava em pé, pois ela per-tence a Cristo.

Apoio em Barra do Imbuí

A Sueli, voluntária da Junta de Mis-sões Nacionais, ligou no dia 19 de ja-neiro, pedindo ajuda na área de acon-selhamento na Igreja Batista em Barra do Imbuí, em Teresópolis. Chegando ali, nos deparamos com 173 famílias hospedadas e tratadas com muito ca-rinho pela igreja. Todos tinham um colchonete, um espaço para dormir com segurança. Recebiam as refeições preparadas com o maior entusiasmo pelas senhoras da igreja. Podiam usar máquinas para lavarem suas roupas. Mantinham os quartos e banheiros em completa limpeza. Estavam instalados com vários familiares e se sentiam aco-lhidos e cuidados. As crianças corriam e brincavam como se estivessem numa colônia de férias.

O número de voluntários que des-carregavam caminhões, separavam as doações, distribuíam o que as pesso-as precisavam, era notável. Todos se unindo para servir ao próximo. Per-guntei a uma senhora que me contava o quanto estavam sendo bem tratados na igreja, o que ela achava que levava aquelas pessoas a tratá-los tão bem. Ela respondeu que deviam ter um bom coração. Tive então a oportunidade de explicar a ela a verdadeira razão de a igreja estar ali e chegou a um ponto de nossa conversa em que ela me dis-se: “Eu quero entregar a minha vida a Jesus, mas de coração mesmo!”. Ali ela orou e pediu que Deus a aceitasse. Fi-cou tão animada que foi chamar seu esposo e filhos para que juntos tomas-sem o café da manhã.

Assim, cada pessoa vai encontran-do formas de lidar com suas perdas e

descobrindo o consolo milagroso do Senhor. Fazem como o Rodrigo, de 10 anos, que me contou que a melhor coi-sa que lhe aconteceu foi sua mãe se ca-sar com o padrasto. Ele a fazia feliz e aos filhos também. Era um homem bom e muito amado. Ele faleceu poucos dias antes da enchente. Rodrigo disse que é difícil ficar sem ele, mas que sua mor-te foi para salvar a vida deles quando o desastre aconteceu. O padrasto es-tava doente e não conseguiria escapar da casa. A mãe, com certeza não sairia sem ele e, consequentemente, os filhos

também ficariam com a mãe. Como o padrasto não estava mais lá com eles, todos puderam fugir pela janela.

Eu pude ver de novo a concretização do Salmo 23.4 na vida de várias pessoas naquela igreja: “Ainda que eu ande por um vale escuro como a morte, não te-rei medo de nada. Pois tu, ó SENHOR Deus, estás comigo; tu me proteges e me diriges.” (NTLH)

Todos os nomes em itálico foram alterados para preservar a integridade das pessoas.

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 5

BrasilMinistério com Surdos forma nova turma de líderes discipuladores

Congresso de evangelização e discipulado de surdos

Multiplicação de líderes para os surdos

Nos dias 18 e 19 de março, a Igreja Batista Filadélfia, em Porto Velho (RO), recebeu o Congresso de

Evangelização e Discipulado de Surdos rea-lizado por Missões Nacionais. Cerca de 10% dos quase 400.000 surdos da região Norte estão no estado de Rondônia. Somente na capital há mais de 10 mil surdos.

Diante deste quadro, a Igreja, por meio da líder do ministério com surdos, irmã Nájila Bandeira, solicitou a realização do congresso, visando capacitação para ex-

Uma das oficinas do curso foi minis-trada por um voluntário surdo, Luiz Di-narte, membro da PIB de Cuiabá (MT), fato que demonstrou, na prática, que os surdos podem ter uma participação mais efetiva na sociedade, inclusive nas igrejas, além de crescer espiritualmente.

Nájila concorda que a presença de Luiz e o testemunho do trabalho desen-volvido por missionários surdos de Mis-sões Nacionais impactaram: “Os surdos se sentiram mais animados para assumir um compromisso mais sério com a obra de evangelização. Também para as igre-jas, o congresso foi um pontapé inicial para arregaçar as mangas e desenvolver um trabalho sério”.

Em visita à Associação dos Surdos de Porto Velho, Marília ouviu da liderança da instituição o clamor por um maior en-volvimento da igreja com a comunidade surda local, fato que demonstra que ainda há muitas oportunidades que precisam ser exploradas pelas igrejas, ampliando a evan-gelização da comunidade surda. “Precisa-mos impactar os surdos de Rondônia com

pandir o ministério na região. Entre os 100 participantes, cerca de 70% eram sur-dos da cidade, de Cacoal e também uma caravana vinda de Ji-Paraná, organizada por Roseane Ribas de Souza, aluna do 3º Curso de Formação de Líderes para Mi-nistério com Surdos, ministrado no Rio de Janeiro no início do ano. Além dos surdos, líderes, intérpretes e membros de igrejas que não têm ministério com sur-dos, mas que desejam iniciá-los, também compareceram ao congresso.

Durante o evento, o exe-cutivo da Convenção Batista de Rondônia, pastor Louri-mar Vilarinho, em conver-sa com a coordenadora do Ministério com Surdos de Missões Nacionais, Marília Moraes Manhães, demons-trou o desejo de levar tanto o congresso como o projeto Alcance Surdos, no pró-ximo ano, para Ji-Paraná, onde há mais de 9 mil sur-dos, segundo o Censo 2000.

Missionária Marília, líder do Ministério com Surdos da JMN

Surdos em momento de adoração

o evangelho. Missões Nacionais está pron-ta para auxiliar as igrejas no fortalecimento e expansão do trabalho com surdos”.

Formandos da nova turma de líderes

No mês de janeiro, o Ministério com Surdos de Missões Nacio-nais formou a terceira turma de

líderes para ministério com surdos. A tur-ma de 2011 foi composta por 30 alunos, sendo oito surdos, vindos de todas as regi-ões do país, representando 14 estados. To-dos em busca de capacitação e aperfeiçoa-mento para alcançar os quase 6 milhões de surdos que vivem em nossa pátria.

Um dos motivos que trouxeram grande alegria a Missões Nacionais foi a presença de frutos do trabalho missioná-rio realizado do norte ao sul e de leste a oeste do Brasil. Em especial um fruto do trabalho dos missionários surdos Flávio Alan e Patrícia dos Santos, que atuam em Arapiraca (AL). O surdo José Mar-cos Barros enfatizou que a chegada dos missionários a Arapiraca foi de extrema importância, pois era um ignorante da Palavra de Deus. Não conhecia nada sobre o evangelho ou o que poderia ser uma igreja. “A chegada deles trouxe uma alegria muito grande ao meu coração e agradeço à JMN por ter enviado os mis-sionários”. Agora, por meio dos estudos da Palavra, ele pode compreender os ensinos que Deus tem para nossas vidas. “Hoje tenho uma ansiedade muito gran-

de de comer da Palavra de Deus. Agra-deço a Deus pela Igreja Batista em Libras em Arapiraca, onde podemos aprender mais. Agora posso me relacionar com Deus, falar com Ele, coisa que antes não tinha. Hoje tenho uma vida feliz”.

Seguindo a linha de multiplicação de discípulos, havia também, entre os alu-nos, frutos do trabalho de líderes forma-dos em turmas anteriores, que aplicam o conhecimento adquirido no alcance de

surdos em sua região. Foi o caso do aluno Manoel Cledes de Almeida Santos, alcan-çado pelo ministério com surdos implan-tado em Santana (AP) por Regiane de Souza Coutinho, aluna da segunda turma do Curso de Formação de Líderes para o Ministério com Surdos. Um ano após, Manoel agora veio também em busca de capacitação para ampliar as oportunida-des de alcançar outros surdos de sua re-gião com a mensagem de salvação.

Pastor Marcos Cunha, do Paraná, foi professor do curso, ministrando aulas de liderança, e pela primeira vez trabalhou com surdos separadamente. Em sua visão, há uma grande carência de líderes prepa-rados para desenvolver bem este ministé-rio, que muitas vezes é desenvolvido por pessoas que assumem uma função sem vocação e sem aptidão para desempenhá-lo. Lembrando que deve existir um equi-líbrio entre chamado e habilidades. “Acho que este curso traz uma série de informa-ções, pré-requisitos. É muito importante, fundamental este curso e tem sido exce-lente participar desta oportunidade.

Em sua vasta experiência de ministrar cursos sobre liderança, já havia tido alunos surdos, sempre misturados a ouvintes. “Eles sempre acabavam correndo atrás daquilo que estávamos fazendo. Esta experiência de dar aulas a eles sozinhos foi enriquecedora para mim, pois aprendi a me comunicar e falar com eles de forma que seja compreensível”. Ainda segundo pastor Marcos, o ministério com surdos é necessário e também difícil, por isso é fundamental a capacitação de pessoas que tenham esta dinâmica para trabalhar com estas pessoas. “É muito gostoso trabalhar com este grupo, muito necessitado e sedento. Eles querem aprender e isso é muito bom”.

Page 6: Jornal de Missões - Edição 38

Jornal de Missões Março / Abril • 2011 6

Brasil

Em Gararu (SE), a obra missioná-ria iniciou bem o ano de 2011. Já o primeiro mês foi “marcado por

muito trabalho, mas também por gran-des vitórias”, como destacou a missioná-ria Vanessa Costa, que atua ao lado da missionária Rosa Costa dos Santos.  Du-rante todo o mês houve várias atividades com o objetivo de fazer Cristo conheci-do em Itabi, Gararu e povoados.  “Tive-mos EBF, ação social, palestras de saúde, evangelismo, estudos bíblicos, filmes nas praças, e com isso muitos tiveram a oportunidade de ouvir falar de Jesus”, continuou Vanessa. 

O mês foi encerrado com cinco batismos, levando muita alegria ao coração das missio-nárias. Entre os novos irmãos, um casal que acabara de celebrar o casamento, na sexta-feira, e no domingo, juntos, foram batizados.

Expansão do Reino em Gararu

Evangelização de crianças é impulsionada por congressos

O trabalho em Gararu foi iniciado em 2006 com a missionária Rosa, que rece-beu o reforço de Vanessa em 2008. Hoje a Primeira Igreja Batista em Gararu tem seu templo construído e conta com 15 mem-

Batismos em Gararu

bros, além de uma média de 35 pessoas frequen-tando seus cultos. Além disso, as missionárias ini-ciam novas fren-tes em três po-voados: Oiteiro, Lagoa do Porco e Lagoa Primeira, e também na cida-de de Itabi. Nestas frentes as missio-nárias trabalham

com estudos bíblicos com famílias, ação social, exibição de filmes e escola bíblica para crianças.

O desenvolvimento do trabalho na re-gião foi testificado pela irmã Cristina Ama-

ral Contaifer, membro da Igreja Memorial Batista de Brasília, estudante do Centro Integrado de Educação e Missões (CIEM), que realizou estágio de 60 dias com as missionárias. Já tendo estado em Gararu no início de 2009, a estudante afirmou: “Já conhecia algumas pessoas que hoje fazem parte da igreja e como foi bom nos rever-mos, lembrarmos da primeira visita e ver o quanto a igreja tinha crescido”.

Felizes pelas vitórias, as missionárias afirmam: “Não temos dúvidas de que as promessas de Deus têm se cumprindo em nosso ministério. Ore pelos novos membros, principalmente pelo irmão que antes de entregar a vida a Jesus vivia pelos bares da cidade e hoje, como ele mesmo diz, tem alegria de fazer parte da família de Deus”. Que esta alegria seja desfrutada por muitas outras vidas na região.

O desafio de evangelizar e discipu-lar cada pessoa em solo brasilei-ro envolve também as crianças.

Neste sentido, Missões Nacionais tem promovido congressos sobre a evangeli-zação deste grupo com o objetivo de des-pertar igrejas de todo o país a investirem mais na conquista dos pequeninos para Cristo.

O primeiro congresso foi realizado no Rio de Janeiro, na Capela do Seminário Te-ológico do Sul do Brasil, com a presença de 110 pessoas, representando 15 municípios das convenções batistas Carioca e Flumi-nense, além de outras denominações.

Uma das participantes declarou: “Estou muito feliz com o trabalho que os irmãos (Missões Nacionais) estão realizando. Estávamos clamando por isso. Deus seja

louvado e acrescente ao ministério graça e misericórdia”, disse a congressista Cátia Caroni, da Igreja Batista Central de Lucas. Já a irmã Queila Matos, de outra denomi-nação, informou que já agendou com a equipe de sua igreja para multiplicar o que recebeu nos dias preciosos do congresso. “Minha igreja tem visão missionária, gra-ças a Deus, mas nos faltava inserir as crian-ças nesta visão com lições práticas”.

O segundo da série de congressos aconteceu em Petrolina, PE, no dia 19 de março, quando 46 pessoas, de 16 igrejas da Associação Batista Sertaneja (ABS) – parceira da JMN no congresso, se reuni-ram na Igreja Batista Emanuel. Pr. Paulo Eudes, presidente da ABS, esteve presen-te e comentou: “Somos gratos a Deus pelo trabalho que Missões Nacionais tem de-

Participantes posam para foto durante congresso em Petrolina

senvolvido na área de evangelização de crianças em todo o Brasil”.

Segundo pastor Marcelo Farias, havia um profundo sentimento e preocupa-

ção por parte de todos os participantes do congresso com a situação de nossas crianças que estão dentro e fora de nossas igrejas.

Programa de Evangelização

de Crianças capacita líderes de

ministérios infantis

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 7

BrasilCelebração em

Águas de MeribáExpansão do Reviver

A Comunida-de Terapêu-tica Águas

de Meribá, em Sena-dor Canedo (GO), comemorará um ano de funcionamen-to no próximo dia 24 de abril, quando haverá uma progra-mação especial em suas dependências. Nessa data, os mis-sionários – pastor Sérgio e Márcia Gry-cuk – esperam inaugurar as melhorias nas instalações, que vêm sendo realizadas com doações de material, voluntariado e ofertas da Primeira Igreja Batista de Goi-

Culto de inauguração da CT, em abril de 2010

ânia, que tem apoiado grandemente todo o trabalho em Meribá e que no dia 17 de março promoveu em seu templo um culto de celebração alusivo ao aniversário da Comunidade.

No fim do ano de 2009 a nova sede da Comunidade Tera-pêutica Reviver, em Muriaé

(MG), foi adquirida e no ano seguinte foram iniciadas as obras de adequação do imóvel para o funcionamento do projeto, coordenado pelo pastor Fer-nando Arêde.

O imóvel tem dois andares, e está sendo reformado para receber lavan-deria, cozinha industrial, despensa, de-pósito, escritórios, banheiros, farmácia, varanda, refeitório, capela, rampas de acesso, suítes e salas multiuso, onde serão desenvolvidos vários cursos, ati-vidades terapêuticas, oficinas, e uma bi-blioteca. Toda esta obra visa proporcio-nar uma infraestrutura adequada para o atendimento a dependentes químicos do sexo masculino, respeitando a legis-lação da ANVISA.

No momento, já foi realizado o entijolamento do segundo an-dar, assim como as colunas, en-trando na fase de colocação das vigas de sustentação. A seguir, virá uma parte bastante onero-sa, que é a colocação do telhado, que deve custar algo em torno de R$ 30.000,00. A conclusão da obra é urgente, já que constan-temente o Reviver é procurado para internação, e o missionário tem que indicar outras comuni-dades, pois não tem condições de receber novos residentes. “Nosso desejo é inaugurar a nova sede até o fim deste ano, mas de-pendemos dos recursos”, infor-mou pastor Fernando.

Se você deseja contribuir com a conclusão das obras no Reviver e consequente amplia-ção da capacidade de atendi-

Já estão em fase de treinamento os no-vos voluntários do projeto Radical Brasil. São 27 batistas que abriram mão de seus sonhos e projetos pessoais pelo período de um ano. O treinamento está sendo re-alizado no Centro Integrado de Educação e Missões, no Rio de Janeiro, e durará três meses. Em seguida, o grupo será dividido entre as equipes que atuarão em SP e RJ, onde será iniciado um trabalho seme-lhante ao da Missão Batista Cristolândia na Central do Brasil.

Fazem parte desse grupo 17 homens retirados das ruas da cracolândia paulis-ta. Na condição de novas criaturas, es-tão sendo preparados para ajudar outros a serem libertos das drogas. Segundo a missionária Flávia Hamude, que parti-cipou da primeira turma de Radical na cracolândia paulista e agora é missionária da JMN e acompanha o grupo neste perí-odo, “os meninos estão muito animados, dedicando-se com afinco aos estudos”.

Projeto segue com as obras para ampliar atendimento

mento, dando oportunidade de resga-tar vidas, faça contato com PAM Brasil e veja como enviar uma oferta para este projeto. Se você já é adotante do PAM Brasil, mesmo que de outro projeto que não seja o Reviver, pode usar o mesmo boleto para, além de sua parceria, en-viar esta oferta designada. Após o paga-mento, basta ligar ou enviar um e-mail para [email protected], informando o valor da oferta desig-nada para o Reviver e a data em que pa-gou o boleto.

As drogas avançam por todo o país, ceifando vidas, destruindo famílias. Pre-cisamos avançar com maior velocidade para vencê-las com o poder e amor de Jesus, manifestado por meio da vida de seus filhos. Seus recursos podem im-pactar muitas vidas. Invista na conclu-são das obras do Reviver.

Entre o grupo há pessoas de dife-rentes regiões e idades, mas que têm em comum o amor às almas perdidas e a disponibilidade para o Reino. Dalvina Alves Cordeiro, 70 anos, é a voluntária de maior idade, enquanto Roslene Alei-xo Alves, 18 anos, é a caçula do grupo. Nesse momento, poderia estar envolvi-da com os estudos, entretanto, ouviu o clamor dos marginalizados e tomou a decisão de colocar o Reino de Deus em primeiro lugar. O mesmo aconteceu com Elydiane da Cruz Santos, 21 anos, que trancou sua matrícula na faculdade de administração e deixou o emprego de auxiliar administrativa, para estar no centro da vontade de Deus.

Elydiane esteve durante o carnaval visitando a MB Cristolândia e logo ao chegar, sentiu que era ali que Deus queria usá-la neste tempo. “Senti uma urgência muito grande ao ver aquilo tudo. As coi-sas estavam acontecendo e eu não estava

fazendo nada. Senti-me inútil por um instante... com a paz no coração, veio a certeza de que Deus me queria nesse projeto”, disse a jovem.

O projeto Radical Brasil acontece todos os anos. Se você deseja co-nhecer mais sobre ele, visite nosso site www.missoesnacionais.org.br. Quem sabe em 2012, Deus não quer você nes-te projeto?

Radical Brasil 2011

Após treinamento, radicais serão divididos entre RJ e SP

Nova turma de radicais iniciam treinamento no Rio de Janeiro

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BrasilAção missionária

tenta frear o circuito das drogas no RS

Nasce nova comunidade terapêutica no RSComo em diferentes estados bra-

sileiros, o Rio Grande do Sul tem sofrido com o aumento do

consumo do crack e problemas decor-rentes dele. Segundo noticiário estadu-al, o “crack tem sido o combustível da criminalidade”. Cumprindo o plano de expansão da rede de Comunidades Te-rapêuticas de Missões Nacionais para o resgate e reabilitação de usuários de dro-gas, nasce em Gravataí, no Rio Grande do Sul, mais uma unidade, que atenderá mulheres dependentes químicas. O pro-jeto foi definido em reunião realizada em novembro de 2010, entre representantes da JMN, Convenção Batista do RS e da IB Palavra Viva, de Porto Alegre.

O imóvel da Comunidade Terapêu-tica Vale da Bênção, como será conhe-cida, foi cedido pela irmã Emma Speibel a Missões Nacionais por contrato de co-modato, a fim de que a agência missioná-ria desenvolva um trabalho relevante no que tange à reabilitação de mulheres, tal como tem sido feito em seus dois proje-tos semelhantes, em Campos dos Goyta-cazes (RJ) e Senador Canedo (GO).

Um contexto alarmante

Segundo a Secretaria de Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, no esta-do atualmente há 55.000 mil usuários de crack, representando um consumo

de 275.000 pedras de crack/dia. Entre as consequências do consumo da dro-ga estão os índices de criminalidade e um acentuado aumento do número de crianças menores de três anos nas ins-tituições mantidas pela Fundação de

Proteção Especial do Estado (FPEE). Uma vez que as mães, usuárias do cra-ck, tornam-se incapazes de cuidar dos filhos, desfazem-se deles. Outro dado impressionante aponta que, no princi-pal hospital psiquiátrico da capital, das dez vagas disponíveis para menores, oito são ocupadas por dependentes me-nores de 13 anos.

Estudos indicam que a explosão da droga no RS se deu mais intensamente a partir de 2006, produzindo assombro entre autoridades policiais, profissionais de saúde e familiares de viciados. Segun-do o Departamento Estadual da Criança e do Adolescente (Deca), em 2008, 55% dos garotos envolvidos em ocorrências relacionadas a drogas estavam sob o efeito de crack. Em 2005, o índice não chegava a 2%.

Do total de 809 crianças e adolescen-tes protegidos pela FPEE, em 2005, 51 (6,91%) tinham menos de três anos. Hoje, os pequenos somam 97 (15,8%) dos 695 – em outras palavras, a fundação presen-cia o aumento do número de bebês ante a redução do total de abrigados.

Residindo há algumas semanas na capital gaúcha, a missionária Adriana Abrão sentiu Deus mo-

ver seu coração para a evangelização de adolescentes em conflito com a lei. Logo no primeiro dia de trabalho, teve a oportunidade de participar de uma reunião com a presidente da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Fase), que abriu as portas das 27 unidades da

Impactando Porto AlegreInstituição para o desenvolvimento de um projeto evangelístico desenvolvido por Adriana.

Em março, a missionária teve a oportunidade de falar do evangelho em um evento da Fase para meninos que estão em regime semiaberto, famí-lias e alguns funcionários. “Foi-nos ofe-recido espaço para termos uma barra-ca, onde mostramos nosso trabalho e

falamos de nosso Deus abertamente”, contou Adriana.

O evangelho também está chegando às presidiárias da Penitenciária Femini-na Madre Pelletier. Em visita à casa de detenção, Adriana conversou com a di-retora, que abriu as portas para a atuação da missionária. No momento, a obreira define a forma de atuação entre as inter-nas e os horários de atendimento.

Sobre o processo de expansão mis-sionária no Rio Grande do Sul, Adria-na comenta: “Eu ouvi falar que as por-tas para o evangelho aqui eram difíceis de serem abertas, e realmente são. Porém creio que Deus tem uma obra muito especial para fazer aqui com es-ses menores, tanto por intermédio de minha vida, como da vida dos irmãos das igrejas locais”.

Momento da assinatura de contrato

Missões Nacionais, visando otimi-zar o atendimento aos seus parceiros, está inaugurando sua Central de Aten-dimento, com um canal direto para o PAM Brasil, livraria, informações sobre inscrições em projetos e eventos (como Trans, Tenda, por exemplo), campanha anual e ofertas.

Para tratar destes assuntos, os parcei-ros, voluntários, igrejas e clientes da loja não mais precisarão fazer ligação inte-rurbana. De acordo com sua localidade, pagarão o valor correspondente a uma ligação local ou poderão até mesmo fa-zer uma ligação gratuita. Somente nos contatos com a sede de Missões Nacio-

Central de Atendimento – Investimento para melhor servirnais, para tratar de assuntos não elencados acima, é que será necessária uma ligação in-terurbana, caso não esteja no Rio de Janeiro.

Segundo pastor Jeremias Nunes, ge-rente executivo de planejamento e estraté-gia, com a Central de Atendimento, Mis-sões Nacionais estabelece mais uma forma de comunicação inovadora, econômica e versátil para promover os desafios missio-

nários e fortalecer o relacionamento com seus parceiros. “Vamos nos comunicar melhor e com baixo impacto em nossos custos, pois os custos das ligações serão compartilhados nas ligações do Rio de Janeiro, capitais e regiões metropolitanas com quem originou a chamada (ao preço de uma ligação local)”. É Missões Nacio-nais mantendo seu compromisso de gerir

os recursos missionários de forma sus-tentável, reduzindo custos e ampliando o investimento em missões.

A Central de Atendimento de Mis-sões Nacionais funciona de segunda a sexta-feira, no horário das 08h30 às 12h e das 13h às 17h30. Missões Nacionais estreitando o relacionamento com seus parceiros. Esperamos sua ligação!

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InstitucionalInstitucional

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Mundo

O trabalho missionário nas Filipi-nas ganhou novo reforço com a organização de três novas

igrejas nas províncias de Camarines do Norte, Catanduanes e Sorsogon., em Bi-col. O missionário de Missões Mundiais na região, Pr. Jonatas Caldeira, coordena o discipulado e treinamento dos novos convertidos. Ele conta com o apoio de três obreiros da terra no crescimento das igrejas. Essas são as primeiras igrejas batistas naquelas províncias, segundo o missionário. O pastor também afirma que Bicol tem apenas 3% de evangélicos e poucos templos.

Plantação de igreja nas Filipinas

O trabalho de treinamento e capaci-tação para a formação de novos líderes para essas igrejas foi intensificado. Só em fevereiro foram treinados 17 líderes na Ilha de Catanduanes. A liderança realizou um estudo sobre o descobri-mento e uso dos dons espirituais para o crescimento da igreja.

Um grupo de líderes sairá, em junho próximo, do Instituto Bíblico, criado em 2010, na Igreja Batista em Paranhaque/Manila, que tem em média 20 alunos. “As aulas são sempre muito abençoadas e os alunos têm amadurecido e se fortalecido no ministério”, disse o Pr. Jonatas Caldeira.

No momento, o maior desafio da obra missionária nas Filipinas é a compra de um terreno para construção de um templo para a Igreja Batista em Daete, Camarines do Norte. A casa alugada já está pequena para receber os novos convertidos. Além disso, o trabalho necessita de instrumentos e aparelhos de som para os cultos.

O missionário é grato a Deus pelo pri-vilégio de levar a graça do Pai, juntamente com sua família, ao Sudeste Asiático, servin-do na Janela 10/40, a região menos evange-lizada do mundo e com a maior quantidade de povos não-alcançados da Terra.

Jonatas e Juscelândia CaldeiraMissionários trabalham com árabes

Solidariedade dos crentes japoneses

Solidariedade dos crentes japoneses

As regiões norte e nordeste do Japão sofreram, em 11 de março, com o forte terremoto e com o tsunami

que deixaram milhares de mortos e um rastro de destruição. Além da dor da perda de amigos e parentes, os japoneses daque-

las regiões ainda enfrentaram a realidade de perderem tudo nos abalos e nas ondas de cerca de 10 metros de altura.

Missões Mundiais mantém dois casais de missionários naquele país: Pr. Fernando e Cristiane Félix e Pr. Hélio e Maria Miúra. Mas as cidades onde vivem, localizadas mais ao centro do país, não foram atingidas. Am-bos estão agindo para ajudar a população, demonstrando amor aos que estão sofrendo e apresentando-lhes a graça do Pai.

Os irmãos da igreja dirigida pelo Pr. Hé-lio Miúra se reuniram com a comunidade daquela cidade para juntos arrecadarem itens como água mineral, papel higiênico e fraldas para enviar aos desabrigados da região afetada. O governo japonês de-cretou racionamentos de água e energia, e controlou a venda de vários produtos

Missionários da JMM ajudam japonesesde primeira necessidade. Mesmo assim eles levantaram boas ofertas para os que sofreram perdas.

O Pr. Fernando Félix está na cidade de Kakamigahara e sentiu de perto o desespe-ro do povo japonês, tido como “acostuma-do” a viver mesmo diante das dificuldades. O missionário tem compartilhado que, apesar da dor e do sofrimento, Deus está no controle de tudo e que o momento é de oração. “Em todo mundo a pergunta que surge é: o que está acontecendo, será o fim do mundo? É o princípio das dores que o Senhor Jesus falou, e nas dores do nosso tempo ninguém fica sem sofrer um pouco. E é diante desses questionamentos que o povo está correndo para os braços do Pai. Ore pelo Japão, que precisa muito da graça do Pai”, pede o obreiro da JMM.

Caleb e Rebeca Mubarak são mis-sionários da JMM entre os povos muçulmanos há 5 anos. Eles esta-

vam em um país do Oriente Médio e, ainda neste ano, seguirão para uma outra nação islâmica do Norte da África. O casal deixa o antigo campo com o trabalho consolidado, entendendo ter cumprido os propósitos de Deus, e parte para o novo país desejoso de ser instrumento para levar paz aos que carecem da graça do Pai.

Eles implantaram o projeto Oásis de Esperança, estratégia de atuação através principalmente do esporte, a fim de levar a paz aos sedentos. No início, não foi fácil chegar ao povo. Além da dificuldade com o idioma local, que foi sendo aprendido aos poucos, as questões culturais impediam a implantação do projeto. Foi aí que os missionários conheceram uma escola no interior que precisava de um projeto; logo apresentaram o deles aos diretores.

Caleb e Rebeca conseguiram implantar o projeto, alcançando mais de 200 crianças. E com um detalhe: havia dois grupos étnicos rivais, que sequer podiam conversar entre si. “Conseguimos autorização para unir os dois grupos nas atividades esportivas. Dessa

forma, levamos o amor de Deus a eles que, durante aquele período, estiveram unidos e alegres por causa do esporte”, disse Caleb.

O novo desafio do casal está em um país do Norte da África. Caleb e Rebeca pretendem alcançar os muçulmanos árabes que vivem naquela nação, que antes gozava de liberdade, mas que começa a introduzir no cotidiano da sociedade alguns aspectos da cultura islâmica, como a implantação oficial do Ramadã em respeito aos árabes que lá vivem. “Temos a convicção, como missionários, de que Deus nos chamou para apresentar a graça do Pai entre os muçulmanos árabes naquela nação”, finaliza o missionário Caleb Mubarak.

Cumprindo os propósitos de Deus

em novo campo

O desafio nas Filipinas é a compra

de um terreno para construção do templo

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Mundo

O jovem Mamadu (nome fictício) está estudando a Bíblia e fre-quentando os cultos realizados

pelo casal missionário, Ronaldo e Ana Paula Lourenço, no Senegal.

Segundo Ronaldo, aquele jovem mu-çulmano ainda não havia decidido aceitar Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Mas, num domingo, no momento em que todos testemunhavam sobre sua semana, ele pe-diu a palavra e disse: “Na noite passada tive um sonho com o meu irmão mais novo, que já morreu. Ele me disse que eu deveria continuar os estudos bíblicos e entrar no caminho onde todos você estão”.

Para surpresa dos missionários, no outro domingo Mamadu disse que teve outro sonho com o irmão lhe perguntando se tinha feito o que havia proposto. “Deus está

Sonhos de um muçulmano

Mamadu (à dir.) atento ao estudo

Irmãos da 2ª IB em São Filipe

Pr. Emanuel Monteiro

Missionários trabalham com árabes

Autorizada construção de templo no Senegal

No dia 15 de março, o Pr. Ronaldo Lou-renço, que dirige o

Projeto Mbour, recebeu a autorização do governo do Senegal para construir o tem-plo da primeira igreja batista naquela cidade. O missionário da JMM contou, com alegria, que apesar das dificuldades tinha a certeza que o Senhor daria-lhes essa vitória. “Depois de muitas lutas e intolerância religiosa, dar entrada nos pa-péis e esperar ‘com paciência’ o andamento do processo de autoriza-ção, tivemos a vitória de obter a mesma. Glorifique a Deus conosco, meu irmão, pois estamos oficialmente autorizados a construir o templo!”.

O Projeto Mbour, dirigido pelo casal Pr. Ronaldo e Ana Paula Lourenço, ob-jetiva construir um templo para a igreja local, que se reúne nos lares. No Senegal, a religião que não possui um local próprio

Pr. Ronaldo exibe autorização do governo

para reuniões é vista pela comunidade como uma seita e cai em descrédito. A construção da igreja também visa inau-gurar um ministério de missão integral, com a finalidade de ajudar a comunidade local através de projetos de capacitação profissional, cursos preparatórios para a universidade e uma unidade do PEPE que alcance as crianças que diariamente pedem esmolas nas ruas.

atuando de forma extraordinária na vida dos muçulmanos. Continue orando para que ele cumpra os seus propósitos entre os muçulmanos, pois eles também precisam da Graça do Pai”, pede o missionário.

O Projeto 5/2, desenvolvido pelo casal missionário Emanuel e Diva Monteiro, caminha a pas-

sos largos em direção ao seu alvo: ganhar 5 mil almas para o Senhor Jesus até 2014. A ideia é fazer com que cada membro da igreja ore cinco horas por semana e alcance duas pessoas por ano, por isso o

Projetos avivam obra em Cabo Verde

nome do projeto.Só na cadeia civil, mais de 70 mulheres

estão sendo evangelizadas por meio desse projeto. A igreja está comprometida com o chamado de Deus. Os irmãos realizam estudos bíblicos, fazem visitações, levam visitantes... Na igreja em São Filipe, as missionárias-educadoras do PEPE apro-

veitam o horário de almoço para visitar as mães dos alunos e levar a mensagem de Cristo. “Deus está movendo e nos mo-vendo”, diz o Pr. Emanuel. “Somos gratos ao povo brasileiro, por amar Cabo Verde e contribuir para a salvação de todos os cabo-verdianos”.

O pastor acredita em um avivamento e age para que isso aconteça. Ele coorde-na também um projeto de evangelização em que casais trazem casais amigos para ser evangelizados. Outro projeto em andamento é o Motivar para Multiplicar, ou simplesmente MM, no qual o pastor trabalha com 12 jovens convertidos, que têm como meta levar um jovem por mês às reuniões.

Em Achada Ponta, no interior, os pró-prios novos convertidos estão ganhando outros para Jesus. O trabalho cresceu tanto que eles pediram ao Pr. Emanuel Monteiro que construa um templo na região, pois a casa onde costumam se reunir já está pequena para tantas pessoas que têm ido lá para ouvir a Palavra de Deus.

A obra missionária em Cabo Verde é voltada não só para o imediato, mas prin-cipalmente com o objetivo de transformar aquele país em uma nação missionária.

Para isso funciona a escola de líderes Ser-vindo e Abençoando Cabo Verde, que atualmente prepara 20 alunos que darão continuidade à obra missionária no País. Eles já evangelizam num hospital, numa cadeia e de casa em casa. Todos estão conscientes de que foram alcançados pela graça do Pai e precisam compartilhá-la com o mundo.

O Pr. Emanuel acredita em um avivamento e age para que isso aconteça.

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MundoO objetivo da caravana

missionária a Israel não é turístico; mas

anunciar a graça do pai

É evidente a necessidade de uma ação estratégica que reverta o alto índice de crianças em condições de misé-

ria no Haiti. A taxa de mortalidade infantil chega a 86,7 para cada menor de 5 anos.

No Haiti 90% das escolas são particula-res, o que impossibilita o acesso de milha-res de crianças às salas de aula e contribui para a assustadora taxa de 50% de analfa-betismo no país.

Naquela nação mais pobre da América Latina é comum famílias escolherem um dos filhos para investir em seus estudos. A marginalização dessas crianças é sentida nas ruas da capital, Porto Príncipe, onde perambulam em busca de alimento.

O PEPE no Haiti possibilitará a transfe-rência de valores sociais, morais e espiritu-ais. Através do PEPE, as crianças haitianas receberão orientações sobre educação para a saúde, valorização dos princípios cristãos,

PEPE chega ao Haiti

Terezinha Candieiro (agachada, de azul) em visita recente ao Haiti

um ambiente acolhedor com esporte e la-zer e refeições diárias com um rigoroso programa de nutrição.

Através do PEPE no Haiti, crianças serão acompanhadas diariamente, sendo cadastradas e visitadas em seus lares. No PEPE, as crianças serão atendidas individu-almente, e receberão, juntamente com sua família, acompanhamento de seu desen-volvimento físico, emocional e espiritual.

Cada criança no PEPE será ligada a uma das igrejas, cujo obreiro da terra é sustenta-do pela Junta de Missões Mundiais. Cabe-rá a ele acompanhar e integrar essa criança à comunidade cristã onde estão inseridos.

A implantação do PEPE no Haiti se torna imprescindível tendo em vista a par-ticipação ativa das lideranças locais sobre o desenvolvimento do Programa PEPE. A previsão é de que se tornem autossuficien-tes dentro de 15 anos.

Caravana missionária para Israel

Muro das lamentações, em Jerusalém

A Junta de Missões Mundiais está com inscrições abertas para a caravana que seguirá no meio

do ano para Israel. A saída do Brasil está marcada para o dia 9 de junho e o retorno para o dia 26 do mesmo mês. Será uma oportunidade de servir às comunidades locais com atividades de educação, assis-tência social, intercessão, artes e esportes.

O Projeto Conexão Israel 2011 está sob a liderança do Pr. Marcos Grava, co-ordenador do setor de Voluntários e do Programa Esportivo Missionário (PEM) da JMM. O objetivo dessa caravana não é turístico, mas sim evangelístico, pro-porcionando também grande impacto na

vida de seus integrantes através do clamor dos não-alcançados. Haverá um período intermediário de treinamento na Itália.

O valor da inscrição para o Conexão Israel 2011 é de R$ 160,00 (o valor não será reembolsado em caso de desistência). O cus-to total da viagem será de aproximadamente 2.600 dólares (valores de março), e o valor pode ser parcelado. Estão inclusos passagens aéreas, estadia, alimentação, treinamento e transporte interno. O custo exato da viagem dependerá do valor da passagem no momen-to da compra pelo participante. Para maiores informações e inscrições escreva para o setor de Voluntários da JMM pelo e-mail [email protected].

PEPE, uma bênção em MoçambiqueA missionária Odete Dossi iniciou o

ano de 2011 com muitas vitórias em seu novo campo missionário:

Nampula, em Moçambique. Ela desenvol-ve um projeto evangelístico na aldeia de Nahene, trabalhando numa unidade do PEPE onde a grande maioria das crianças tem pais muçulmanos.

Fevereiro foi um mês intensivo de estu-dos e de treinamento de professores nessa unidade do PEPE. As atividades começa-vam às 8h e terminavam às 16h. O objetivo era a capacitação de professores para dar aula de jardim e pré-escola. Segundo a missionária, foi uma tarefa muito difícil por causa da cultura e do dialeto do país, mas também muito gratificante e emocionante.

Ao final do treinamento, a vitória foi alcançada: os professores fizeram plano

de aula, mesmo com toda a dificuldade na compreensão da língua portuguesa. O culto de celebração aconteceu na Primeira Igreja Batista de Nampula, em agradeci-mento a mais essa conquista.

As aulas foram iniciadas no dia 7 de fevereiro com 19 classes, com a média de 25 crianças, de 4 a 5 anos, cada uma. São quase 500 crianças. “A maioria delas vive em um contexto muçulmano, sofrendo muita represália por parte dos pais”, explica Odete Dossi.

De acordo com a missionária, essas crianças têm, todos os dias, a oportunida-de de ouvir a Palavra de Deus e receber a Jesus como Salvador. Para a glória de Deus, algumas já entregaram suas vidas a Jesus. Como se vê, a cada dia os frutos vão sendo colhidos em Moçambique. Nos PEPEs, em Moçambique, a maioria das crianças tem pais muçulmanos

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MundoA formação dos missionários acontece no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro

Missões Mundiais prepara 24 novos missionários

As metas da Junta de Missões Mundiais preveem o envio de 300 novos missionários até

2013. E, dentro desse objetivo, uma nova turma, composta por 24 vocaciona-dos, está se preparando para seguir aos campos. São 11 obreiros efetivos e 13 Voluntários Sem Fronteiras (do Projeto Radical África). A formação dos missio-nários acontece no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, no Rio de Janeiro sob a coordenação do ex-missionário da JMM, Pr. Heinrich Friesen.

Os efetivos, que fazem o Curso de Capacitação Missionária, são: Rodri-go Pereira e Nádia Araújo, Maicow e Adriana Andrade, Elvis e Adriana Abraham, Pr. Paulo e Lucinete da Sil-va, Marcos David de Queiroz Morei-ra Pereira, Tatiane Batista dos Santos Novos missionários da JMM em treinamento

e Rodrigo Marcelo Moreno de Souza. Já os novos Radicais são: Adriana Cruz da Silva, Adriano de Souza Moreira, Deivid José Raasch, Erik Rafael Santos Wagner, Fernanda Sant’Ana Cuperti-no, Girlane Valentim Lopes, Juliana Menecucci dos Santos, Kellydeine Mendes de Souza Oliveira, Mailson Oliveira Nascimento, Maria de Fátima Mesquita da Silva, Najara Akira Costa dos Santos, Raquel Bastos Rodrigues e Sarah Barros Rodrigues.

O período do treinamento para os missionários efetivos começou em 14 de março e termina em 15 de julho; os Radicais estudarão durante os dois se-mestres de 2011. Após a conclusão do curso, o grupo será submetido ao Con-selho da CBB para aprovação e envio aos campos.

Igreja em Treviso, na Itália, completa 10 anos

Festa pelos 10 anos teve até bolo comemorativo

Grupo de louvor da IB de Treviso celebra com alegria o aniversário da igreja

A Igreja Batista Ágape de Treviso completou, no dia 18 de março, 10 anos de organização. O casal

missionário Pr. Caio e Astride Bottega está muito feliz em seu campo missionário, es-pecialmente neste ano de comemorações do aniversário da igreja.

Como parte das comemorações foram realizados dois cultos de gratidão a Deus,

que tiveram como oradores o Pr. Manoel Florêncio – o missionário da JMM que iniciou a igreja – e o Pr. Raffaele Volpe, pre-sidente da União Evangélica Batista Italiana. Para o Pr. Caio Botegga, as comemorações foram acima do esperado. “O Senhor tem feito a Sua obra de modo intenso e mara-vilhoso; e, por isso, a nossa boca e coração estão cheios de alegria”, disse. Pela primeira vez, um coral composto de 20 crianças (de 4 a 10 anos de idade) se apresentou. “As crianças fizeram uma apresentação fantás-tica!”, lembra o missionário.

A capacidade da igreja é de 100 pes-soas, mas, logo no primeiro culto, pela manhã, cerca de 260 pessoas estavam pre-sentes; no segundo culto, à noite, mais de 230 pessoas lotaram o salão de cultos. O Pr. Raffaele Volpe, pregando sobre a parábola da figueira, exortou a igreja a dar frutos. E falou também das dificuldades que enfrentam as igrejas evangélicas italianas: “Ao olhar para a Igreja Batista de Treviso vejo que há esperança para mudar o qua-dro religioso de toda a Itália”. Ele citou a igreja como sendo, hoje, o grande modelo que as igrejas italianas devem seguir. O Pr. Manoel Florêncio recebeu uma placa de agradecimento pelos serviços prestados à igreja em Treviso.

Para o Pr. Caio, as palavras dos pre-letores foram importantes para dar mais

ânimo para continuar nos objetivos que Deus tem-lhes passado. “A igreja estava feliz por este grande presente de Deus; estiveram presentes quase 500 pessoas, não esperávamos tantas pessoas”, revela o missionário. Um acontecimento inédito e importante foi que, pela primeira vez, a prefeitura de Treviso também se fez presente, através de um representante, que agradeceu pela existência da igreja e falou sobre a importância do trabalho que os batistas brasileiros estão desenvol-vendo naquela cidade. Ao final, o corte

de um bolo gigante encerrou a grande comemoração.

Treviso é a cidade conhecida na Itália como o centro da extrema direita, ou seja, tem uma grande rejeição a tudo o que é diferente da tradição italiana. Na locali-dade, por exemplo, não são bem aceitas as presenças do imigrante e de protestantes. Há anos os missionários lutavam pelo reconhecimento legal da igreja. Mas, para a honra e glória de Deus, em março deste ano a igreja obteve o reconhecimento das autoridades.

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Mundo

A sexta turma do Projeto Radical Latino-Americano, formada por 29 jovens, a maioria brasileiros

(12), já seguiu para o campo e sua primeira parada foi o Panamá, onde no dia 13 de março foi recepcionada pela liderança nacional, encabeçada pelo presidente de jovens, Eric Hughes.

Nova turma de Radicais Latino-Americanos celebra ida ao campo

Jovens missionários são muito queridos entre a população local, especialmente as crianças

Radicais Latino em mais uma estratégia de evangelismo

Mais uma equipe do Projeto Radical Latino-Americano segue aos campos

Além dos 12 brasileiros, o grupo é composto por mais 17 integrantes: 3 da Bolívia, 3 da Colômbia, 2 da Argentina , 2 do México, 2 do Peru, 2 do Uruguai, 1 do Equador, 1 do Panamá e 1 do Paraguai.

O projeto se divide em oito etapas: processo seletivo; treinamento missioná-rio transcultural; adaptação cultural e ao

trabalho em equipe; prática 1; promoção 1, revisão e intercâmbio; prática 2; avaliação e encerramento; promoção 2.

Antes de seguirem para o campo, eles tiveram a oportunidade de transmitir a moradores do Rio de Janeiro, em especial da Comunidade Dona Marta, em Botafo-go, na Zona Sul da cidade, um pouco do amor e da graça de Deus. Há pouco tempo ela era considerada uma das mais violentas do Rio, mas hoje está ocupada pela Unida-de de Polícia Pacificadora (UPP).

Os Radicais desenvolveram os Kids-Games com as crianças do Dona Marta e se emocionaram ao ver o local com-pletamente cheio. Foi um momento de entretenimento, mas sobretudo de teste-munhar a Palavra de Deus às crianças e seus acompanhantes.

Outro grande desafio desses jovens, foi o Impacto de Carnaval realizado no Sambó-dromo do Rio. A estratégia de evangelismo envolveu oficinas de mímica, percussão, trabalho com crianças e muita animação. Os Radicais também distribuíram água aos foliões, aproveitando para falar da Água da Vida, e pintaram o rosto das crianças com temas bíblicos, enquanto evangelizavam seus pais. Com um louvor em ritmo de samba, o grupo foi notado e soube fazer a diferença.

O Projeto Radical Latino-Americano está atento à situação espiritual da Amé-rica Latina, que também necessita da graça do Pai. Nos últimos 500 anos, a maioria dos povos foi fortemente influenciada pelo catolicismo europeu, levando a um sincretismo religioso. O resultado são milhões de pessoas que se dizem cristãs, mas rendem culto ao sol, reverenciam os mortos e praticam outras ações pagãs.

“Sigam orando porque Deus está fazendo grandes coisas através desses valentes e determinados jovens”, pede o coordenador do Projeto Radical Latino, Pr. Elbio Márquez.

Se você sente o chamado de Deus para também ser um Radical Latino-America-no, inscreva-se no projeto através do site www.radicallatino.org

Radical África alcança vitórias no NígerA equipe de jovens Projeto Radicais

– Voluntários Sem Fronteiras que se encontra no Níger, no

centro-oeste da África, foi convidada a participar de atividades extracurriculares que acontecerão nos próximos meses. Cada moça auxiliará um professor. Gi-sele Moura ajudará no ensino de cultivo; Camila Pinto apoiará a área de música; Aline da Silva auxiliará nas aulas de cos-tura e Adeísa Barbosa, das de futebol. Os Radicais creem que está será uma grande oportunidade para eles testemunhares do amor de Deus entre as crianças e os professores.

Dispostos a dar ainda mais pela salvação daqueles que ainda se encon-tram longe da graça do Pai, os Radicais sentiram o desejo de trabalhar no posto de saúde que se encontrava desativado. Eles conversaram com o chefe do vilarejo, que aceitou alegremente a proposta e se prontificou a organizar o posto para que os jovens missionários começassem a

O trabalho com as crianças é um dos mais prósperos. Os Radicais se alegram ao ver a empolgação delas diante das his-tórias bíblicas. Certa vez, ao ouvir sobre a passagem em que Jesus caminhou sobre as águas, uma pequena nigerina não só respondeu às perguntas feitas pela Radical Adeísa sobre a história, como a recontou na íntegra.

Em fevereiro, essa turma de Radicais completou três anos de Projeto e em mar-ço recebeu a equipe de Radicais da turma sete que ajudará a prosseguir e expandir a obra missionária no Níger.

Por tudo isso, os Radicais se alegram em Deus e sabem o quanto vale a pena deixar tudo por amor ao nome do Senhor, mesmo que isso custe um longo período longe da família e dos amigos. E muitos outros vocacionados precisam relembrar seu chamado e retomar o caminho que um dia Deus lhes mostrou, pois muitos povos ainda não foram alcançados pela graça do Pai.

prestar pequenos atendimentos (curati-vos, aferição de pressão e temperatura) e encaminhamento dos casos graves ao

hospital mais próximo. Com isso, eles têm agora a oportunidade de fazer a devocio-nal com o chefe muçulmano da aldeia.

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MundoIgrejas envolvidas, crentes mobilizados e impactados pelos desafios dos campos. É a Campanha 2011 de Missões Mundiais

Muitos irmãos, de todo o Brasil, têm sido impactos pelo tema da Campanha de Missões

Mundiais deste ano. Márcio Fernandes da Silva, membro da 2ªIB de Iputinga, em Recife/PE, disse que o tema abrange não somente os muçulmanos, mas todos que precisam de Deus. “Parabéns à JMM, que sempre nos traz temas que impactam e nos fazem refletir sobre a nossa res-ponsabilidade cristã perante o Brasil e o mundo,” afirma Márcio.

Para Joyce Amanda Domingos Oli-veira Rodrigues, da IB em Araçás, Vila Velha/ES, este é um tema impactante que, com certeza, vai mover corações a con-tribuir, sendo em orações ou em ofertas. “Chegou a hora de batalharmos muito mais pela proclamação do Evangelho no mundo, pois milhões de pessoas nunca ouviram falar de Jesus Cristo”, proclama a irmã Joyce.

Despertamento progressivo para missões

Os irmãos da IB da Comunhão, Caxias do Sul/RS, estão juntos em oração

e levantamento de recursos para Mis-sões Mundiais, segundo David Santos, o pastor da igreja. “Nossa igreja desperta, progressivamente, para fazer missões”, afirma o pastor. Além do sustento de dois missionários em Cuba, em parceria com outra igreja batista, a igreja entende a im-portância e a necessidade de apoiar a obra missionária mundial. Eles montaram uma tenda árabe dentro do templo, colocaram o cartaz da Campanha com informações sobre a cultura islâmica, uma mesa com cartões de oração e revistas de missões; além de música-ambiente típica da cultu-ra muçulmana. “Isso tudo para ajudar os

membros a se aproximarem do contexto para o qual estamos direcionando nossos esforços. A resposta tem sido muito posi-tiva e desejamos superar o alvo sugerido para nossa igreja”, finaliza o pastor.

III Fórum de Missões

A 1ªIB em Dois Unidos, Recife/PE, realizou, no dia 27 de março, o 3º

Fórum de Missões. O evento destacou os campos Guiné Equatorial e Burkina Fasso e mostrou o papel da igreja na evangeliza-ção mundial e local, utilizando o mesmo tema da Campanha 2011 de Missões Mundiais. Vários missionários participa-ram como palestrantes, que mostraram a urgência de evangelizar os povos. Rafael Dantas, o Promotor de Missões da igreja, informou que foram 15 decisões para a obra missionária, entre intercessores, adotantes e vocacionados para os campos. Além da própria igreja local, participaram do Fórum membros e representantes de missões de seis igrejas do Recife.

Igreja envolvida na Campanha

Campanha da JMM mobiliza igrejas

Tema da JMM caiu nas graças dos crentes

Cartaz da Campanha recebeu destaque especial

Envolvimento, participação e comprometimento para levar a graça do Pai aos povos não-alcançados

Tema impactante Um dia por missões

Para Lila Gigante, Promotora de Mis-sões da 1ªIB Felicidade, Altair/SP, o

culto de abertura da Campanha de Mis-sões Mundiais em sua igreja foi tremendo! Eles fizeram uma EBD Evangelística, com culto ao ar livre, música e evange-lismo pessoal. À noite, contaram com a participação de um conjunto formado por adolescentes vestidos a caráter para louvar ao Senhor. Segundo a Promotora de Missões, a programação despertou os membros da igreja. Além disso, outros irmãos passaram a adotar missionários através do Programa de Adoção Missio-nária (PAM).

Julival Farias, pastor da Igreja Batista de Alto Cruzeiro, em Salvador/BA,

desenvolveu o “Cheque Missionário” como forma de motivar e mobilizar sua igreja em favor de missões. “Meu coração pulsa por missões e não posso deixar que apenas ele seja aquecido. Desenvolve-mos um cheque missionário e o estamos distribuindo, mensalmente, junto com o Boletim Informativo, que traz notícias dos campos e outras que encontramos no site da JMM. Não importa o valor que o irmão entregará para missões, o

“Meu coração pulsa por Missões”

importante é vê-lo ofertando com alegria para a obra de Deus. Cremos que este

ano será de grandes vitórias para nós”, disse o Pr. Julival.

Culto de abertura da Campanha

Na IB da Reconciliação, São José de Ri-bamar/MA, foram realizadas várias

atividades missionárias para despertar os membros para a obra missionária mundial. No domingo dia 6 de março, pela manhã, foi realizada uma apresentação cujo tema foi: “Visão Panorâmica de Missões no Mundo”. Na oportunidade pôde-se abranger, de forma sucinta, os estudos que constam na revista de missões sobre a história do islamismo. Logo depois eles realizaram um momento de oração, em duplas, pelos povos não-alcançados e pelo avanço missionário no mundo. No culto de abertura da Campanha, que aconteceu à noite, vários adolescentes trabalharam na recepção da igreja, caracterizados com trajes de povos não-alcançados. Todos de nossa igreja foram envolvidos nessas

programações, informou o irmão Vilacir Moreira Silva Rebouças.

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 16

Artigo

Durante 16 anos servimos (eu, mi-nha esposa Elvira e os filhos Da-niel, Eliane e Ana Cristina) como

missionários da JMM na cidade de Dura-

zno, no Uruguai. A família toda integrada no serviço do Senhor. Nesse tempo nos dedicamos ao trabalho de revitalização da igreja (que estava fechada há 20 anos),

A importância da oração para a obra missionária

ao evangelismo e à intercessão, sempre suplicando por obreiros para o Uruguai. É como a Bíblia diz no Salmo 34.7 – “Deleita-te também no Senhor, e ele te concederá o que deseja o teu coração” – e em Mateus 9.38: “Rogai, pois, ao Senhor da seara que mande ceifeiros para a sua seara”. E a res-posta veio. Seis novos pastores estão ser-vindo ao Senhor, além de outras pessoas engajadas na obra.

Tive, recentemente, uma grata satisfa-ção. Encontrei um jovem uruguaio, Hector Alejandro César Pinto, durante a Atualiza-ção Missionária da JMM em Papucaia/RJ, em fevereiro 2011. Estava no Brasil para o treinamento e atualmente está na América Central, junto com o grupo de 30 jovens que integram essa equipe, anunciando o Evangelho da graça de Cristo.

Hector é natural de Durazno e é filho de um senhor a quem ofereci uma bíblia quando servia como missionário naquela cidade. Em vários momentos de crise a fa-

mília buscou na Palavra de Deus as respos-tas. Com o tempo, depois de muito lerem e meditarem na Bíblia, aceitaram a Cristo como Salvador pessoal. Hector Alejan-dro, um dos filhos, também se converteu, depois fez o curso de Teologia em Monte-vidéu e agora se apresentou para o Projeto Radical Latino-Americano.

Como é bom ver frutos de nosso mi-nistério se concretizarem e darem ain-da mais frutos! Desafio vocês a orarem como Jesus: com uma consciência viva da missão e visão mundial e com a com-paixão, suplicando por obreiros para os países não-alcançados. Porque muitos, à semelhança de Hector Alejandro, aten-deram ao chamado do Mestre para levar a mensagem àqueles que também preci-sam da graça do Pai.

Pr. Geraldo Rangel (à esq.) reecontra fruto de seu ministério no uruguai

Pr. Geraldo Rangel*

*Representante da Junta de Missões Mundiais em Minas Gerais e ex-missionário no Uruguai

Você já ouviu falar em QRcode? Provavelmente não. QRcode é uma forma de obter dados no celular/smartphone através da câmera de seu aparelho. Para isso, basta abrir um aplicativo de QRcode, pre-

viamente instalado no seu celular, e apontar a câmera para o código gerado na tela.

Para instalar o leitor de QRcode em seu celular sugerimos que você visite os seguintes sites: http://www.i-nigma.com ; http://reader.kaywa.com/pt. Se você tem acesso à internet pelo celular, acesse www.i-nigma.mobi . O site irá reconhe-

Na era do QRcode

Nestes 31 anos de ministério en-tre os povos indígenas do Brasil encontrei diversas perspectivas a

respeito deste trabalho. Porém a que mais me chocou foi quando um eminente pas-tor de uma das nossas maiores igrejas, além de escritor, psicólogo e erudito, visitando-me me indaga em tom confidencial: “aqui entre nós; o índio se converte mesmo?”.

O meu espanto não era pela originali-dade da pergunta e sim por causa de quem a fazia. Eu já havia escutado este questiona-mento em outras oportunidades e, creio, havia respondido a contento embora tives-se que conter-me para não ser indelicado. Fazendo uma simples análise da pergunta

destaca-se, com letras garrafais em negrito, a ignorância sobre o assunto e preconcei-tos ainda latentes, plantados em um pas-sado não muito distante e que ainda não foi devidamente desconstruído. Porém há um agravante: a ausência de notícias de resultados positivos, de igrejas plantadas que continuam vigorosas; de discipulados vibrantes e sequência do ministério, fazem com que os crentes sejam céticos com re-lação ao trabalho missionário.

Sim, é preciso divulgar as maravilhas que têm acontecido em muitas etnias em todo o Brasil. Enche os olhos ao ver o que está acontecendo entre os xerentes, onde trabalham os nossos irmãos pastores Ri-

naldo de Mattos e Guenther Krieger e suas respectivas esposas. E o que falar das con-versões entre os ianomâmis, um genuíno avivamento. A igreja que cresce fortemen-te entre os paacas novas de Rondônia, 17 no total. E o ardor missionário dos wai-wai de Roraima, que já alcançaram 12 outras etnias. Finalmente, a força do CONPLEI – Conselho Nacional de Pastores e Líderes Evangélicos Indígenas, que tem coordena-do encontros de indígenas em todo o Bra-sil, mobilizando, instruindo, desafiando, conscientizando, criando uma identidade indígena evangélica e influenciando mais da metade das etnias em nosso territó-rio. Não podemos deixar de mencionar

os pastores Henrique Terena, Eli Tikuna, Edson Bakairi, que têm viajado por muitos lugares trazendo mensagens edificantes e desafiadoras, isto sem contar as deze-nas de pregadores indígenas que, em sua língua materna e dentro do seu contexto sociocultural, expõem com clareza a doce mensagem do evangelho, comovendo e transformando vidas.

O Senhor está fazendo uma grande obra entre os povos indígenas brasileiros, e fazer com que todas as etnias conheçam e ouçam a mensagem da graça é uma questão de tempo; é um processo irre-versível, dinâmico, e todos nós devemos participar deste momento histórico.

A quem cabe impactar os indígenas de nossa nação?

Pr. Edward Luz – Presidente da Missão Novas Tribos do Brasil

cer o seu aparelho e você poderá instalar automati-camente o software, caso seja compatível com o mo-delo identificado. O arquivo de instalação do Kaywa Reader também pode ser baixado no computador em http://reader.kaywa.com/getit e depois transferido para o celular via Bluetooth ou cabo de dados.

Após baixar o aplicativo, veja a surpresa que prepa-ramos para você <inserir imagem QRcode >

“É preciso divulgar as maravilhas que têm acontecido em

muitas etnias”

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Institucional

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GeralCartas

O casal missionário Josué e Kely Pa-checo organizou um curso intensivo

para preparar professores para alfabetiza-ção na língua zarma. Foram 16 mulheres, algumas de aldeias muito distantes, que viajaram mais de cinco horas em um ca-minhão, mas que ficaram entusiasmadas com o curso. Um deles, que considera os missionários como seus filhos, é esposa do chefe da região que é responsável por 28

aldeias. “Ele disse que fomos enviados por Deus para abençoá-los”, contam os missio-nários. As participantes do curso disseram que se empenharão em compartilhar com outras mulheres de sua aldeia tudo o que aprenderam. O chefe das aldeias, um mu-çulmano, ficou muito grato por sua esposa ter sido escolhida para fazer o curso e disse: “Nossas portas estão abertas para vocês desenvolverem o trabalho que desejar”.

Portas abertas no Níger

Festa na Bolívia

Envie sua carta ou e-mail com experiências com a obra missionária. Sua opinião sobre o nosso trabalho, e o conteúdo do Jornal de Missões, é muito importante. Escreva para [email protected] ou [email protected].

ESCREVA-NOS CONTANDO SUAS EXPERIÊNCIAS COM MISSÕES

Gestão sustentávelAdorei a nova imagem e metodologia do carnê, para fomentar na mente dos ir-

mãos a educação da gestão sustentável. Quando defendi meu TCC (Trabalho de Con-clusão de Curso), li muito sobre desenvolvimento sustentável.  É um assunto de muita importância. Aprendi muito sobre voluntariado.

Inês Cecília Batista C de Almeida

Momento de Missões Mundiais“Nossa igreja está feliz no trabalho da obra missionária, principalmente nosso pas-

tor. No dia 20 de março, enquanto toda a igreja cantava o hino de missões alguns irmãos entravam com as bandeiras de povos não-alcançados. Quando chegavam no meio da igreja pediam a outro irmão, que não esperava, para segurar a outra ponta da bandeira. Foi um momento muito bonito.”

Maria de Albuquerque Braga, IB em Cidade IV Centenário – São Paulo/SP

Noite MissionáriaFoi maravilhoso ver esse culto abençoador. Missões é o coração que pulsa o povo

batista, e a integração das Juntas tem sido louvável.Pastores João Marcos e Fernando Brandão, parabéns pela interação. Fiquei muito

feliz e emocionado assistindo ao culto pela internet. Oro para que Deus continue dan-do a visão e o avanço missionário.

 Paulo Rós Pastor da Igreja Batista Marincek

Ribeirão Preto (SP)

Cumprindo a missão“Que a temática ‘missões’ continue viva em nossa igreja, e os trabalhos não cessem

porque ‘Eles também precisam da Graça do Pai’. Março foi um mês de crescimento cultural, espiritual e bastante participativo, em que pudemos trabalhar em grupo cum-prindo a missão que nos foi dada de pregar o Evangelho a toda criatura.”

Thamiris Queiroz, PIB de Moreno, Moreno/PE

Carnê PAM BrasilEssa foi uma excelente ideia. O carnê vai me ajudar a não deixar de ofertar em um

mês. Nos últimos meses tive muitos problemas com os boletos, mas agora sei que não terei mais. Agradeço pela oportunidade de ofertar para missões.

Carlos A. C. Fonseca São Bernardo do Campo (SP)

Multiplicação de bênção“O Chá Missionário dos Continentes foi um sucesso em nossa igreja, graças à par-

ticipação e doação de grande parte dos alimentos consumidos. Estiveram uma média de 250 pessoas em nosso santuário. Tivemos uma noite de celebração, testemunhos da obra missionária e várias ilhas, com muitos pratos típicos e maravilhosos. Participa-mos de uma noite em que vimos a multiplicação dos quitutes e da bênção de Deus.”

Susana Pereira Ramos Barbosa, 3ªIB de Campo Grande/MS

91ª Assembleia da CBBO nosso Deus é tremendo... quantas vidas resgatadas das drogas e agora podendo

cantar e testificar do poder do sangue de Jesus.  Me emocionei várias vezes.  Mesmo distante do Brasil não esqueço a minha Pátria e os desafios que ela tem.  Tanto eu como meu esposo, pastor Robert Hensley, não deixamos de orar pelo nosso querido Brasil e pela JMN. É uma bênção ver as duas juntas missionárias unidas no mesmo ideal: levar cada vez mais longe a mensagem de salvação.

No amor de Cristo,Vlandete Hensley

Fim do atraso nos pagamentosGraça e paz, amados!Recebi o carnê com os boletos de março a julho e gostei muito dessa iniciativa.Agora não vou mais ficar dependendo dos Correios, com o risco de atrasar a chegada.

Juliana França, Água Fria (PE)

Vocacionados

Mantendo uma estreita relação com as vidas que se preparam para exercer

funções ministeriais, apresentando-lhes os desafios da Pátria, Missões Nacionais realizou, no dia 14 de março, um encontro com vocacionados em Guarulhos (SP). A programação aconteceu no Seminário

Teológico Batista de Guarulhos, contando com a participação de 80 pessoas. O auge do encontro aconteceu no momento em que dezenas de vidas aceitaram o desafio de servir a Deus em missões. Estes foram cadastrados no sistema da JMN para rece-berem acompanhamento específico.

nossa paixão como ganhadores de vidas para Jesus. Excelente conteúdo nas pa-lestras”, destacou o secretário executivo da Associação Batista Litorânea, pastor Hudson Galdino.

As clínicas de Igrejas Mul-tiplicadoras têm alcan-

çado batistas de várias regiões do país. Em fevereiro, pastor Cirino Refosco, que coordena a ampliação dessa visão mis-sionária, visitou a 3ª Igreja Ba-tista de Cabo Frio (RJ) para a realização de mais um treina-mento a mais de 200 pessoas, representantes de 33 igrejas da região. Durante a clínica, pastores demonstraram en-tusiasmo mediante a proposta apresentada por Missões Nacionais. “Falar, tratar, refletir sobre igreja sempre é uma oportunidade significativa. A clí-nica, portanto, foi um especial momento para revermos conceitos e aquecermos

Igrejas Multiplicadoras

Cabofrienses discutem visão multiplicadora

No dia 28 de fevereiro foi celebrado o séti-

mo aniversário do PEPE na Igreja Batista Filadélfia, em Santa Cruz de la Sier-ra. Segundo a missioná-ria Teremar Rocha, “foi maravilhoso ver crianças maiores acompanhando seus irmãozinhos à ceri-mônia”. Segundo ela, os que já passaram pelo PEPE hoje são excelentes alunos em outros colégios. Mas há poucos professores-educadores para tanto trabalho. “Se alguém deseja nos ajudar, ou tenha um chamado para trabalhar na evangelização

Teremar Rocha (ao centro) comemora no PEPE

de famílias ou com crianças do PEPE, será muito bem-vindo na Bolívia”, afirma a missionária Teremar Rocha.

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Jornal de Missões Março / Abril • 2011 19

Geral

Avivamento em Cuba

O ministério desenvolvido pelos obrei-ros da terra em Cuba tem sido uma

grande bênção! Somente em Las Tunas foram treinados 47 novos obreiros que, no ano passado, abriram 46 frentes mis-sionárias que, em 2011, deverão ser organi-zadas em igrejas. Esse mesmo trabalho foi estendido para as províncias de Matanza,

Santi Spíritus, Ciegos de Ávila, Cama-guey, Granma, Holguín e Guantánamo, o que está causando um grande impacto evangelístico em Cuba. “Creio que, através desse movimento de plantação de igrejas, nosso país vai experimentar um grande avivamento espiritual”, diz o obreiro da terra Marco Rivero.

Encontros e oportunidades

Na última semana de fevereiro a mis-sionária Edna Dias, de Gâmbia, foi

convidada para almoçar na casa de uma de suas colegas de classe, uma muçulmana da República da Guiné. Ali, na residência de sua amiga e com o seu consentimento, a missionária teve a oportunidade de orar expressando o amor do Pai pelos povos. Em outra oportunidade, Edna convidou

algumas colegas para um almoço em sua casa e compareceram cinco moças. “Quan-do fomos agradecer a Deus pelo alimento, uma delas disse: ‘Vamos dar as mãos para orar’... e assim fizemos. Deus está abrindo as portas para a pregação da Sua Palavra, a fim de que Seu nome seja conhecido e respeitado entre os muçulmanos”, conclui a missionária Edna.

Marcha para Jesus na Itália

No dia 19 de março, aconteceu em Milão, na Marcha para Jesus. O

evento foi organizado pela REM – Rede

de Evangelização de Milão em parceria com a Igreja Bíblica Batista de Milão, que esteve envolvida nesse projeto desde o seu

início. Eles afixaram 1.500 cartazes e distribuíram folhetos antes e durante a marcha. “Participaram da Marcha para Jesus 55 igrejas evangélicas. Nosso desejo é que, em 2013, seja realizado um culto evangelístico no Estádio do Milan; e, em 2015, participemos ativamen-te da Expo–2015 em Milão”, disse o missionário da JMM e pastor da IBBM. Segundo ele, a unidade das igrejas evangélicas em Milão tem sido maravilhosa!Crentes “invadem” ruas de Milão

Projeto musical dá apoio ao trabalho missionário no campo

Internos e missionários do Lar Batista F. F. Soren

participaram, no início de fevereiro, de um dia inteiro de palestras e oficinas sobre os direitos fundamentais das crianças e adolescentes. Esse momento foi possível graças a uma parceria com o Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDECA) de Palmas, TO.

Direitos Humanos

Crianças participam de oficinas

primeiro grupo de louvor da Igreja Batista em Flores da Cunha”, afirmou, entusias-mada, a missionária Aline Scardini, de Flores da Cunha (RS).

Uma parceria com a PIB de Curitiba permitiu

que missionários do norte ao sul do país utilizassem a mú-sica como uma ferramenta fantástica de evangelização. Denominado Espaço Vida e Música, a ideia é, por in-termédio da arte, transmitir valores morais e, especial-mente, cristãos. O projeto ainda está em fase-piloto, mas já garantiu sua eficácia nos campos implantados. “Ao todo, temos oito novos instrumentistas, que, para honra e glória do nosso Senhor, em breve comporão o

Vida e Música

Espaço Vida & Música em Flores da Cunha

são desafiados a levar o evangelho a outros, assim como chegou até eles. Isso é multipli-cação!”, comentou Jaqueline.

No último fim de semana de fevereiro, o evangelho

chegou ao assentamento de ACAFAM, na cidade de Morro do Chapéu (BA). Segundo a missionária Jaqueline Augusto, este trabalho tem contado com o empenho dos membros da frente batista, segundo a visão de Igrejas Multiplicadoras. Eles diri-giram a programação destinada às crianças, apoiaram os cultos voltados aos adultos e mostra-ram grande maturidade cristã. “Entendemos que discipulado é muito mais do que ensino teórico, é vida pratica no dia a dia do campo missionário e por isso eles

Crescimento

Culto no assentamento ACAFAM

Aniversário

Março foi um mês festivo para a frente missionária de Matias Olímpio,

município piauiense. No dia 12 desse mês, a congregação comemorou seu primeiro aniversário, ocasião em que também foram batizadas 12 pessoas.

Além dos membros da missão, regis-traram presença irmãos da Igreja Batista do Mafrense de Teresina, da PIB do Saci e da Assembleia de Deus de Matias Olím-pio. Na ocasião, o missionário Douglas

Oliveira, que está à frente da congregação batista, falou da importância da unidade das igrejas evangélicas na cidade para o desenvolvimento do evangelho. O obreiro falou ainda do desafio que 2011 representa para a Missão. Este será o ano em que pretendem iniciar a construção do templo. Interceda por este projeto, a fim de que Deus conceda o crescimento e o sustento necessários para o bom de-senvolvimento da igreja.

Esporte entre muçulmanos

O missionário Fladimir Souza participou do

Encontro dos Adolescentes e Jovens da Primeira Igreja Batista em Itaara/SP, em fevereiro. Ele é formado em Educação Física e está há 2 anos com a sua família em Kuala Lumpur, capital da Malásia. Ele atua como treinador de futebol e leva, através do futebol, a palavra de Deus a fim de ganhar a muitos para Jesus. Fladimir destacou as dificuldades de atuar num país muçulmano e budista, mas também afirmou que o povo está sedento de ouvir e receber os ensinamentos de Cristo. Como não há

Fladimir fala aos irmãos em Itaara/SPliberdade religiosa naquele país, é através do futebol que os missionários levam os ensinamentos bíblicos.

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Mobilização MissionáriaApós Trans RS,

JMN convoca 5 mil voluntários para as

Trans de julho

Mais que um projeto missio-nário, as mobilizações Je-sus Transforma tornaram-

se um verdadeiro caso de sucesso no que tange à evangelização do Brasil. Para os batistas, é uma tradição ansio-samente aguardada pelos milhares de voluntários, que anualmente trocam as férias pelo compromisso com o Reino. Na Trans Rio Grande do Sul, realizada entre os dias 15 e 30 de janeiro, foram 630 voluntários inscritos, levando a mensagem de Salvação a quatro cida-des gaúchas: Porto Alegre, Caxias do Sul, Passo Fundo e Pelotas. Ao todo, foram 47 localidades alcançadas pela mobilização missionária. Em todas elas, experiências que jamais serão es-quecidas.

O que dizer do pastor Vagner Lou-renço da Silva, que mesmo de muletas decidiu deixar o Rio de Janeiro e rumar para Caxias do Sul, onde atuou como voluntário da Trans. Antes do projeto, ele havia sofrido um acidente, e acabou fraturando o pé. A cirurgia e a colocação de pinos não foram capazes de detê-lo. Contrariando toda a lógica natural de sua condição física, Vagner, com a aju-da de sua esposa, visitou lares, realizou estudos bíblicos e tantas outras ativida-des. Seu ânimo foi impressionante e seu amor pela obra inquestionável.

Testemunhos de fé e compaixão marcam as Trans no RS

piritismo no Rio Grande do Sul é no-tório porque nós deixamos o RS para trás. Mas nem tudo está perdido, ain-da há tempo”, disse Camilo.

A consciência de urgência na evan-gelização motivou igrejas a cruzarem o país, sendo representadas por suas caravanas. A Igreja Batista de Vila Ivo-nete, em Rio Branco (AC), enviou 11 representantes, entre eles, o pastor Iva-nildo Oliveira. Incentivado pela própria filha e pelas necessidades espirituais do estado gaúcho, o pastor ficou maravi-lhado com a experiência. Ele e a esposa, que foram para a cidade de Sapiranga, a partir da Trans, sentiram-se desafiados a abrir novas igrejas na região sul do país. “A Trans é uma grande estratégia de ganhar vidas para Jesus. Para minhas ovelhas acredito que foi algo inesquecí-vel. A Trans acrescentou crescimento espiritual, maior visão missionária e um amor maior pelas almas perdidas”, co-mentou o pastor.

As Trans também continuam des-pertando vocações. Maria dos Praze-res Bezerra de O. Gonçalves, 45 anos, moradora de Campina Grande (PB), já participou da Trans Alagoas, Paraíba e, agora, a do Rio Grande do Sul. Foi ob-servando a forma como as mobilizações aconteciam e o amor dos participantes pela obra missionária que descobriu o que realmente era sua vocação. “Matri-culei-me no seminário, onde faço

Estudo Bíblico nos lares

Saindo a campo

O voluntário Isra-el Domingues Santos também deixou seu nome marcado na his-tória da evangelização do RS. Com seus 80 anos, é um veterano em operações evange-lísticas. Em uma delas, na Trans Amapá, foi acometido por uma doença que desestabi-lizou sua saúde duran-te pouco mais de um ano. Chegou a ter sido recomendado a parar de participar das ativi-dades de evangelização da Pátria, mas, ouvindo a voz de Deus, preferiu falar de Seu amor aos gaúchos. Seu carisma conquistou facilmente os irmãos de sua equi-pe em São Marcos, que logo o tornaram “conselheiro” do grupo.

Nessa edição da Trans, irmão Israel também teve surpresas desagradáveis. Soube de um trágico acidente envol-vendo uma de suas filhas e sua reação foi permanecer em missões. Justifican-do sua decisão, disse que seu retorno ao Rio de Janeiro nada acrescentaria ao

tratamento de sua filha. Israel, aos pou-cos, foi convencido a deixar o RS, mas voltou contrariado, lembrando a todos que seu desejo era ficar.

A Trans RS também contou com a participação de missionários de ou-tros estados. Camilo Oliveira, que lidera uma frente missionária em

Jardim das Flores, em Osasco (SP), vislum-brou um povo sedento de Deus em meio a tra-ços fortes de uma cul-tura espírita. Evange-lizando em um centro de saúde, o missionário avistou um menino, de 4 anos, a quem presen-teou com uma revista Você conhece o cami-nho para o céu? Lendo para a criança, percebia a alegria e o brilho no olhar ao ouvir a histó-ria. Minutos depois, a criança buscou outra revista em quadrinhos e pediu ao missionário que lesse. “Era uma revista em quadrinhos com ensinos doutri-nários sobre o espírita Chico Xavier. Tomei um choque... e concluí: O crescimento do es-

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Mobilização Missionária

Voluntária aplica estudo do evangelho de João

Teologia com concentração em missiologia”, disse.

Dias antes da Trans RS, Maria preci-sou escolher entre o conserto do carro para realizar os trabalhos evangelísticos locais ou a viagem para Caxias do Sul. Com pesar no coração, a voluntária es-queceu-se da providência de Deus. Foi quando, na semana seguinte, após par-ticipar de uma conferência missionária, lembrou-se de uma jóia que poderia vender para conseguir o recurso para a viagem. “Para honra e glória do Senhor, em 15 dias, estava com o dinheiro da passagem”.

Maria foi designada a Flores da Cunha, cidade de, aproximadamente, 27 mil habitantes, de tradição italiana e religiosidade dominada pela Igreja Católica. Segundo a voluntária, mui-

Trabalho com crianças

tas portas estavam fechadas para a evangelização, mas 18 vidas converte-ram-se a Cristo e já estão participan-do de cultos na igreja e nos pequenos grupos. Sem tempo a perder, Maria já pensa em sua próxima participação: “Agora comecei a pensar em como chegar a Brasília, no mês de julho. Mas sei que estarei lá porque até aqui nos ajudou o Senhor”.

Números da Trans RSCasas recenseadas 11.286Estudos bíblicos 2.785Pessoas evangelizadas 17.040Decisões 3.425Reconciliações 162Pessoas discipuladas 1.077

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Mobilização MissionáriaAcampamentos capacitam

promotores de missões

Fale conosco:Promoção de Missões da JMME-mail: [email protected]

Tels.: (21) 2122-1942 (21) 2122-1926

A Junta de Missões Mundiais já realizou quatro acampamen-tos de Promotores de Missões

em 2011, todos no mês de fevereiro: em Rio Bonito/RJ, Viana/ES, Sumaré/SP e Curitiba/ PR.

O Acampamento Batista de Rio Bonito recebeu mais de 470 Promo-tores de Missões do Estado do Rio de Janeiro. Entre os momentos mais marcantes destacou-se a madrugada do último dia do encontro. Às 4h30 da manhã os promotores acordaram como se estivessem num país islâmi-co: ao som da chamada para oração como acontece nas mesquitas. Três pessoas vestidas como muçulmanas,

reunidas numa tenda, estavam como se est ivessem orando. Quando os promotores viram a cena ficaram im-pactados e se prostraram para adorar ao Verdadeiro Deus!

No Espírito Santo aconteceu o 4º Retiro de Promotores de Missões, sob a coordenação do Pr. Fábio Da-niel Ribeiro, Representante da JMM naquele Estado. O evento, cujo tema foi “Promotor, quem é a sua equipe”, contou com a participação de 100 promotores de diversas cidades do Estado, representando mais de 70 igrejas capixabas.

Em Sumaré, o 12º Acampamento de Promotores de Missões reuniu

cerca de 380 pessoas. Segundo o Re-presentante da JMM no Estado de São Paulo, Pr. Adilson Ferreira dos Santos, esse foi o maior evento de promotores do Estado de São Paulo.

Já em Curitiba foi realizado o 4º Acampamento de Promotores do Sul do Brasil. O evento, coordenado pelo Pr. Cláudio Andrade (Representante da JMM na região), contou com mais de 200 promotores, de várias cidades do Sul. “Foram três dias maravilhosos com mui-ta alegria, adoração, louvor e edificação diante dos testemunhos apresentados pelos missionários: Antonio e Sirley Silva (Moçambique), Fladimir e Miriã Souza (Malásia) e Pr Khalil Samara (Oriente Médio)”, relata o Pr. Cláudio.

Ao todo, mais de 1.100 promotores receberam treinamento da Junta de Missões Mundiais. Eles saíram im-pactados e prontos para mobilizarem suas igrejas para a expansão da obra de evangelização mundial.

Os objetivos dos acampamentos são: capacitar e incentivar os promo-tores para a tarefa de divulgar, desen-volver e despertar suas igrejas para a obra missionária, prepará-los a pro-moção da Campanha de Missões. A coordenação geral é do Pr. David Pina, responsável pelo setor de Promoção da JMM. Para entrar em contato com o setor ligue para os telefones Tels.: (21) 2122-1942 • (21) 2122-1926 E-mail: [email protected]

Promotores de Missões Mundiais na região Sul foram capacitados durante o Acampamento

No Rio de Janeiro, promotores foram impactados com o tema da campanha 2011

Oração é um dos combustíveis principais do Acampamento de promotores

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Mobilização MissionáriaNão perca o Encontrão de Vocacionados para Missões Mundiais em 2012

Os desafios dos campos de Missões Mundiais perto de você!

Congressos Conexão Missionária em todo o Brasil Até junho serão vários eventos, certamente haverá um pertinho de você!

Os congressos Conexão Missionária são realiza-dos pela Junta de Missões Mundiais em várias

cidades do Brasil. Esses eventos têm o objetivo de ser, em parceria com as igrejas e associações, um

ABRILIB Betel em Mossoró/RN – 1 e 2/4

IB do Estreito (Florianópolis/SC) – 1 a 3/41ªIB Andradina/SP – 1 a 3/4

1ªIB Paranapanema/SP – 1 a 3/41ªIB Parauapebas/PA – 1 e 2/4

IB Jardim das Esmeraldas (Goiânia/GO) – 1 a 3 /41ªIB Paranapanema/SP – 1 a 3/41ªIB de Ouro Branco/MG – 2/4

IB Betel em Pouso Alegre/MG – 8 e 9/4IB Central em Japuíba (Angra dos Reis/RJ) – 8 e 9/4

1ªIB de Itaipava (Itapemirim/ES) – 8 e 9/4IB Central em Japuiba (Angra dos Reis/RJ) – 8 e 9/4

4ªIB de Rio das Ostras/RJ – 8 e 9/4Colégio Batista Santos Dumont (Fortaleza/CE) – 8 e 9/4

IB Nova Santa Rosa/PR – 8 a 10/4IB Alvorada (Feira de Santana/BA) – 8 a 10/4

1ªIB Acesita (Timóteo/MG) – 15 e 16/4IB da Esperança (Gov. Valadares/MG) – 15 e 16/4

1ªIB de Santa Maria/RS – 15 a 17/4IB União (S. Antônio do Descoberto/GO) – 15 a 17/4

1ªIB de Taboão da Serra/SP – 15 a 17/41ªIB de Tupã/SP – 15 a 17/4

IEB Funcionários II (J. Pessoa/PB) – 22 a 23/4IB Ebenézer (Taguatinga/DF) – 22 a 24/4

PIB em Boa Esperança (Nova Iguaçu/RJ) – 22 e 23/4PIB de Nova Iguaçu/RJ – 29 e 30/4

1ªIB em Penedo/AL – 29 e 30/41ªIB de Benjamim Constant/AM – 30/4

1ªIB em Luziânia/GO – 29/4 e 1/5PIB Tatuí/SP – 29/4 a 1/5

2ªIB em Cambuci/RJ – 29 e 30/42ªIB de Barra do Piraí – 29 e 30/4

MAIO1ªIB de Salinas/MG – 30/4 e 1/5

1ªIB de Divinópolis/MG – 6 a 8/5IB de Itaipu (Foz do Iguaçu/PR) – 6 a 8/5

1ªIB em Santa Cruz (R. de Janeiro/RJ) – 13 e 14/5IB Central (Belford Roxo/RJ) – 13 e 14/5

1ªIB Penápolis/SP – 13 a 15/52ªIB em Barra Mansa/RJ – 20 e 21/5

PIB em Itambí (Itaboraí/RJ) – 20 e 21/5IB Nova Vilhena/RO – 26 e 27/5

1ªIB de Italva/RJ – 27 e 28/51ªIB Peruíbe/SP – 27 a 29/5

PIB Mirassol D’Oeste/MT – 27 a 29/5Acampamento da Pioneira (Maravilha/SC) – 28 e 29/5

2ªIB de Barra do Piraí/RJ – 29 e 30/5

JUNHO1ªIB de Macaé/RJ – 3 a 4/6

1ªIB de Guaianazes/SP – 3 a 5/61ªIB em São José do Xingu/MT – 3 a 5/6

1ªIB em Araraquara/SP – 10 a 12/61ªIB de Resende/RJ – 17 e 18/6

IB Jardim do Senhor (S. Fidélis/RJ) – 17 e 18/6PIB São Gabriel/MS – 17 a 19/6

IB do Conforto (Volta Redonda/RJ) – 24 a 26/6IMB do Centenário (Corumbá/MS) – 24 a 26/6

JULHO4ªIB em Campo Grande/MS

poderoso instrumento de aproximação, unidade e mobilização missionária durante a promoção da Campanha missionária que a JMM realiza no pri-meiro semestre do ano.

Participe e mobilize sua igreja. Confira, abaixo, as datas dos congressos até julho. Outras informa-ções, acesse o site: www.jmm.org.br.

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Institucional