jornal de domingo - 339ª edição

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ONDE FOI PARAR O TEMPO? www.jornaldedomingo.com Tangará da Serra (MT), 20 de Setembro de 2009 - Edição 339 - Ano VII - R$ 2,00 SOFTWARE DE GESTÃO EMPRESARIAL Simples e completo SOLUÇÕES Estoque Faturamento Finanças Assistência Técnica Força de Vendas (PALM) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) Rua Olívio de Lima, 143-W - Centro Tangará da Serra - MT Fones: (65) 3325-0653 / 3326-0808 [email protected] www.tgasistemas.com.br SOFTWARE DE GESTÃO EMPRESARIAL Simples e completo SOLUÇÕES Estoque Faturamento Finanças Assistência Técnica Força de Vendas (PALM) Nota Fiscal Eletrônica (NF-e) Rua Olívio de Lima, 143-W - Centro Tangará da Serra - MT Fones: (65) 3325-0653 / 3326-0808 [email protected] www.tgasistemas.com.br Pg 03 Pg 04 Pg 08 Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão. E mais cachorros vadios. E menos carros na rua. Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o pregão dos legumes. E mascates batendo de porta em porta. E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho? A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era de estopa. Não havia sacos plásticos, levávamos sacolas de palha para o supermercado. E cascos vazios para trocar por garrafas cheias. Refrigerante era caro. Só tomávamos no fim de semana. As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram de alumínio. Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava em casa, em garrafas de vidro. Cozinhava-se com banha de porco. Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha debaixo da pia. O barbeador era de metal, e a lâmina era trocada de vez em quando. Mas só a lâmina. As camas tinham suporte para mosquiteiro. As casas tinham quintais. Os quintais tinham sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos fruta no pé. Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa. Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro. ONDE FOI PARAR O TEMPO? Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo. Fumo vinha em rolo e cheirava bem. O café passava pelo coador de pano. As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava. O que há com as chaleiras de hoje que não apitam? As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7. Supimpa era ter um três-em-um: toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM). Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'. Pois é, dizia-se 'bacana', saca? Os telefones tinham disco. Discava-se para alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho. Telefone tinha gancho. E fio. Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu escritório, você dava um berro pra chamar o guri, em vez de mandar um e-mail ou um recado pelo MSN. Estou falando de outro milênio, é verdade. Mas o século passado foi ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos, não mais do que o espaço de uma geração. A vida ficou muito melhor. Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso. Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados? Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada? Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos? (Marcelo Canellas) Veja Também: Lideranças querem barrar ação da União que limita produção de álcool Riva diz que PP trabalha fortalecimento interno e não alianças Inflamações e hematomas podem acelerar Mal de Alzheimer Filé de Peixe empanado com camarões e legumes Bolo invertido de banana

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O Jornal de Domingo é um semanário de Tangará da Serra - MT.

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ONDE FOI PARAR O TEMPO? w w w . j o r n a l d e d o m i n g o . c o m

Tangará da Serra (MT), 20 de Setembro de 2009 - Edição 339 - Ano VII - R$ 2,00

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Fones: (65) 3325-0653 / 3326-0808

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Pg 03

Pg 04

Pg 08

Havia mais terrenos baldios. E menos canais de televisão.

E mais cachorros vadios. E menos carros na rua. Havia carroças na rua. E carroceiros fazendo o

pregão dos legumes. E mascates batendo de porta em porta.

E mendigos pedindo pão velho. Por que os mendigos não pedem mais pão velho? A Velha do Saco assustava as crianças. O saco era

de estopa. Não havia sacos

plásticos, levávamos sacolas de palha

para o supermercado. E cascos vazios para

trocar por garrafas cheias. Refrigerante era caro. Só

tomávamos no fim de semana.

As latas de cerveja eram de lata mesmo, não eram

de alumínio. Leite vinha num saco. Ou então o leiteiro entregava

em casa,em garrafas de vidro.

Cozinhava-se com banha de porco.

Toda dona-de-casa tinha uma lata de banha

debaixo da pia. O barbeador era de

metal, e a lâmina era trocada de vez em

quando. Mas só a lâmina.

As camas tinham suporte para mosquiteiro. As casas tinham quintais. Os quintais tinham

sempre uma laranjeira, ou uma pereira, ou um pessegueiro. Comíamos

fruta no pé. Minha vó tinha fogão a lenha. E compotas caseiras

abarrotando a despensa. E chimia de abóbora, e uvada, e pão de casa.

Meu pai tinha um amigo que fumava palheiro.

ONDE FOI PARAR O TEMPO? Era comum fumar palheiro na cidade; tinha-se mais tempo para picar fumo. Fumo vinha em rolo e cheirava bem. O café passava pelo coador de pano.

As ruas cheiravam a café. Chaleira apitava.O que há com as chaleiras de hoje que não apitam?

As lojas de discos vendiam long plays e fitas K7. Supimpa era ter um três-em-um:

toca-disco, toca-fita e rádio AM (não havia FM). Dizia-se 'supimpa', que significa 'bacana'.

Pois é, dizia-se 'bacana', saca?

Os telefones tinham disco. Discava-se para

alguém. Depois, punha-se o aparelho no gancho.

Telefone tinha gancho. E fio.

Se o seu filho estivesse no quarto dele e você no seu

escritório,você dava um berro pra

chamar o guri, em vez de mandar um e-mail

ou um recado pelo MSN.Estou falando de outro

milênio, é verdade. Mas o século passado foi

ontem! Isso tudo acontecia há apenas 20 ou 25 anos,

não mais do que o espaço de uma geração.

A vida ficou muito melhor.

Tudo era mais demorado, mais difícil, mais trabalhoso.

Então por que engolimos o almoço? Então por que estamos sempre atrasados?

Então por que ninguém mais bota cadeiras na calçada?

Alguém pode me explicar onde foi parar o tempo que ganhamos?

(Marcelo Canellas)

Veja Também:Lideranças querem barrar ação da União que limita

produção de álcool

Riva diz que PP trabalha fortalecimento interno e não

alianças

Inflamações e hematomas podem acelerar Mal de

Alzheimer

Filé de Peixe empanado com camarões e legumes

Bolo invertido de banana

R eflexão

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009. Página

02OPINIÃO

QUALIDADE DE

EXPEDIENTE

Os artigos de opinião assinados por colaboradores e/ou articulistas são de responsabilidade de seus autores.

Publicado desde 21/07/2002

Tiragem: 4.000 exemplares mensaisPeriodicidade: SemanalPublicação: J. DE O. FERREIRARua José Cândido Melhorança(24), 1144-N Jd. Santiago - Tangará da Serra - MTCNPJ(MF): 01.724.174/0001-60Insc. Mun. 10.375Comercialização: Humberto FerreiraDiagramação: Fabiano P. CamiloSupervisão de Arte: Luciana Menoli

Jornalista Responsável/Revisão:Lauro Vaccari - DRT/MT-1054Tels: (65) 3326-0757 / 8417-0107E-mail: [email protected]: www.jornaldedomingo.comCirculando: Tangará da Serra, Cam-po Novo do Parecis, Nova Olímpia, Sapezal e Barra do Bugres.

Rua 9A, 596-N - Vila Horizonte Tangará da Serra-MT

e-mail: [email protected]

FlFlash transfersuas recordações além do papel

L go a sua!o

Controle a fome emocional

O estresse diário faz você atacar a geladeira? De noite, come sem pensar no amanhã? Se a comida ocupa espaço demais nos seus pensamentos e no seu estômago, é hora de mudar. E emagrecer!

Quando bate a gula fica di f íc i l entender esse episódio tão irracional. Cada vez mais, porém, sabe-se que o tipo de alimento que motiva essa compulsão, assim como o período, se de dia ou de noite, pode explicar o porquê dessa fome voraz. A boa notícia é que, quanto mais soubermos sobre essas escapadelas da dieta, mais fácil vai ficar curar-se delas.

N a p r á t i c a , f o m e emocional é qualquer tentativa de compensar s o l i d ã o , e s t r e s s e , ansiedade, sentimento de culpa ou de vazio com muita, muita comida, que pode ser um pacote de bolacha recheada, um prato de brigadeiro feito na hora, uma travessa de feijão gelado ou até um pão duro com açúcar. Ou, ainda, tudo isso junto.

As crises, rapidíssimas, duram de 3 a 8 minutos, mas produzem verdadeiros estragos: o compulsivo passa a t e r ex t rema dificuldade para emagrecer e m a n t e r o p e s o .Mulheres perfeccionistas, inseguras, depressivas,

a n s i o s a s , e m u i t o preocupadas com o corpo são vítimas preferenciais da comilança . A pessoa costuma ser 8 ou 80 em tudo. Ou come todos os bombons da caixa ou nenhum; ou muda de emprego para ganhar dez vezes mais ou continua o-nde está.

Quando o problema agrava, melhor procurar u m P s i c ó l o g o . O profissional vai lhe ajudar a fortalecer a auto-estima e s e n t i m e n t o s c o m o impotência e falta de coragem.

De qualquer forma, vou dar alguns exemplos:A gula bate à noiteNormalmente, a pessoa garante que faz dieta. Come saladas e evita doces na frente dos amigos, mas de madrugada , soz inha , devora tudo o que vê pela frente, até arroz e feijão gelados. Atacar a comida à noite é a marca dos comedores no tu rnos . A s p e s s o a s q u e desenvolvem esse tipo de compulsão têm to ta l consciência de que as idas à geladeira são prejudiciais, mas acreditam que só comendo vão preencher o v a z i o q u e s e n t e m . E, como se privam de mastigar durante o dia, à noite estão famintas. Para compensar, enchem o estômago com qualquer coisa , inclusive com alimentos que não gostam e que normalmente são restritivos numa dieta saudável. Vale lembrar que t o d a l o u ç a e l i x o produzidos nessas ocasiões são ocultados para encobrir o crime.

R e s g a t a r a

a u t o c o n f i a n ç a é fundamental para quem come demais à noite. É importante lembrar de como era a vida antes das crises para, assim, resgatar antigos valores. É preciso perceber o que lhe dá prazer.

DICA: se a comida acalma, procure outro prazer que cause a mesma sensação e, se possível, que ajude a emagrecer. Que tal caminhar ou dançar?

Fonte: www.psicobesidade.com.br

Continuar Navegando

Nossa existência lembra o riacho...

buscando o mar.Surgem pedras... barreiras e

obstáculos.Riacho inteligente, contorna...

assimila... passa por cima... passa por baixo...

sempre encontrando um jeito de prosseguir...porque o mar chama... convida.

Porque o mar é seu endereço final.Riacho bobo fica rodeando a pedra...

o desafio... a barreira.O rio atinge suas metas, porqueaprende a superar dificuldades.

Continuar navegando é...Perseverar... quando a maioria desiste.

É sulcar as águas, quando outros já ancoraram.É chutar longe a tristeza, fazendo

um pacto sagrado com a paz.Continuar navegando é...

Construir templos de fraternidade,com as pedras que jogam em nossos telhados.

É suar a camiseta, quando a maioriajá saiu de campo.

É recomeçar, cada dia,mesmo que seja sobre ruínas e cinzas.

Fixando as flores, esquecendo os espinhos.Fazendo da vida uma prece.

Continuar navegando é...Falar palavras mansas...

florir ternura... onde outros praguejam.É dar voto de confiança, onde a maioria

descrê e se acovarda.É divinizar o humano e espiritualizar o terreno,

pendurando sorrisos de alegria e gratidãoaté nos galhos secos do cotidiano.

É retornar às fontes da simplicidade...cultivando o silêncio como se fosse um oratório.

Sempre e em tudo...com a profunda vontade de SER....

CANTAR... CRESCER...SERVIR e AMAR.

Padre Roque Schneider

Pra Não Dizer que Não Falei das Flores

Abre-se na próxima terça-feira, às 18:18 horas, a Primavera; nossos Ipês floridos pelas avenidas já a anunciaram há dias e nossa cidade fica mais bela com a chegada desta estação, pois além das flores vem a chuva para amenizar esses dias secos, de calor a picos de mais de 40°.

Nas casas, as orquídeas enfeitam as palmeiras, os mini-orquidários e fazem brilhar os olhos de quem é apaixonado por flores. É. Na Primavera não poderia faltar paixão. Na natureza, é a época de reprodução também da fauna. A flora se reproduz através das flores expostas em cada uma das plantas criadas para nos encantar.

E se há uma algo que esta estação representa é a criação, a transformação, o renascimento. A Primavera nos mostra que a vida é feita em ciclos e, portanto, se existem dias secos, hostis, dias floridos, úmidos e acalentadores virão.

Não é apenas uma estação dos românticos; ela se presta aos céticos, para que, pelo menos, acreditem no ressurgimento da vida a cada ciclo evolutivo da natureza.

O homem, a cada ciclo evolutivo, enxerga um pouco mais; trata melhor seu corpo, cuida de sua mente e de seu espírito, vai recuperando (aos poucos e lentamente) um maio ambiente judiado por séculos de descuidos e abusos, ampara suas crianças, respeita as diferenças... Hoje somos melhores seres humanos que há cem anos e quem dera nossa evolução e capacidade de transformação fosse tão rápida como os ciclos sazonais da natureza, que faz num dia molhar, noutro secar, num dia morrer, noutro ressuscitar, num dia espinhar, noutro exalar perfumes inebriantes...

Sejamos, pois, mais adeptos deste ciclo de mutações. E, mudemos para melhor a cada tempestade que nos destrua. Sejamos, então, mais flores e menos espinhos!

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009..Página

03 ZONEAMENTO DE CANA

Lideranças querem barrar ação da União que limita produção de álcool Projeto proíbe instalação de usinas e restringe plantio da cana-de-açúcar em 115 dos 141 municípios mato-grossenses. Médio norte responde por 85% da produção total do estado

FERNANDO LEALSecretaria de Comunicação

O governador Blairo

Maggi pediu na manhã da última quinta-feira (17), em Brasília, apoio aos seus colegas dos estados que i n t e g r a m a r e g i ã o a m a z ô n i c a p a r a q u e in t e rcedam jun to ao presidente Lula contra o envio, ao Congresso, da proposta de zoneamento da cana em forma de decreto. A medida inviabilizaria discussões técnicas e políticas acerca do assunto prejudicando Mato Grosso.

A decisão do governo m a t o - g r o s s e n s e f o i anunciada por Blairo no fim da tarde do último dia 15 ao vice-líder do Partido R e p u b l i c a n o n a Assembléia Legislativa, deputado Wagner Ramos, ao vice-presidente da Famato – a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso, Normando Corral, a onze prefeitos e a vereadores e lideranças de municípios do médio norte, durante

reunião solicitada pelo parlamentar.

A mobilização que levou as lideranças a Blairo teve origem na reunião do C o n s ó r c i o d e Desenvolvimento da Bacia do Alto Paraguai, ocorrida na última sexta-feira (11), em Nova Olímpia. A medida do governo federal a b r a n g e o b i o m a amazônico, o Pantanal e a Bacia do Alto Paraguai onde estão 115 dos 141 m u n i c í p i o s m a t o -grossenses. Além disso, vai afetar diretamente os 15 municípios representados no consórcio do Médio Norte.

“O zoneamento da cana proposto pelo governo federal vai limitar as produções de álcool e de a ç ú c a r n a s B a c i a s Amazônica e do Alto Paraguai. Dentro de Mato Grosso, nossa região é a maior produtora de álcool e seus índices estão na faixa dos 85% de toda a produção interna”, alertou Wagner Ramos se referindo ao médio norte.

S e g u n d o e l e , a s

l i m i t a ç õ e s a s e r e m impostas envolvem as usinas de Campo Novo do Parecis, Barra do Bugres, Nova Olímpia, Lambari D`Oeste e São José do Rio Claro. Essa extensão do problema levou o grupo a solicitar do governo apoio aos produtores da região e, principalmente, a quatro projetos para construção de usinas de álcool que já estão em execução em Mato Grosso. Dois deles estão em Tangará da Serra, um em Denise e outro em Juara. A tentativa é de, pelo menos, evi tar que o governo federal envie a medida ao Congresso em forma de decreto da p r e s i d ê n c i a , o q u e inviabilizaria qualquer ação política para reverter a situação.

“É inadmissível que se paralise uma atividade que gera tantos empregos, renda e desenvolvimento. Com essa medida, o governo vai 'amputar' o setor sucroalcooleiro, que e s t á e m p l e n o d e s e n v o l v i m e n t o n o Estado”, disse Corral. Ele

observou que em Nova Olímpia, por exemplo, a Usina Itamarati representa cerca de 70% da economia. “Caso uma empresa como essa feche suas portas, a economia da cidade vai embora. Parece que Mato G r o s s o e s t á s e n d o oferecido em sacrifício", advertiu ainda o vice-presidente da Famato.

N o c e n t r o - o e s t e brasileiro, Mato Grosso é o único estado que ainda não

conseguiu expandir a cultura da cana-de-açúcar. Ao contrário, sofreu uma queda de 4%, enquanto Mato Grosso do Sul desenvolveu cerca de 50% e Goiás teve crescimento superior a 30%. Mato Grosso possui 200 mil hectares de área de cultivo da cana com cerca de 20 mil pessoas empregadas.

Para a reunião de amanhã, em Brasília, Blairo Maggi conversou com os

secretários de Estado de Desenvolvimento Rural, Neldo Egone, e do Meio Ambiente, Luiz Daldegan. Ta m b é m j á e n v i o u manifestação formal ao presidente Lula sobre o assunto.

A Amazônia Legal brasileira é formada pelos estados do Acre, Amapá, A m a z o n a s , P a r á , R o n d ô n i a , R o r a i m a , Tocantins e grande parte de Mato Grosso e Maranhão.

Riva diz que PP trabalha fortalecimento interno e não alianças

PP não faz convite por respeitar os deputados, afirma ele

MARIA NASCIMENTOSecretaria de Comunicação

O deputado estadual José Riva que preside o PP usou a tribuna na manhã da última quinta-feira (17.09) para anunciar que seu partido não está discutindo alianças políticas, mas t r a b a l h a p e l o f o r t a l e c i m e n t o interno.”Não estamos preocupados com alianças, nem com os demais p a r t i d o s , e s t a m o s t r a b a l h a n d o o

fortalecimento interno”. Segundo ele, tem sido

comum especulações sobre política quando alguns setores da imprensa, seja por desconhecimento ou sensacionalismo, acaba falando inverdades. “O PP está mais próximo do PP e trabalha um fortalecimento interno, para formar chapa p a r a a s e l e i ç õ e s minoritárias, para depois partir para uma discussão sobre a majori tár ia”, ratificou. Ele esclareceu que definitivamente o PP

está trabalhando com prioridade absoluta o seu fortalecimento interno. O PP não vai convidar nenhum deputado com mandato para compor suas bases, porque tudo mundo sabe que quem mudar de partido perde seu mandato. “O PP não vai convidar por respeito ao mandato e ao deputado”, disse.

Riva citou o caso do ex-deputado Walter Rabello que perdeu o mandato em razão de ter mudado de partido.

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009. Página

04SAÚDE

HMCHOSPITAL E MATERNIDADE

Sua saúde levada a sério.

Av. Tancredo Neves, 480 - N-Centro Fones: (65) 3311 2323 e 3311-2300

Dr. Maurício PereiraTerapia Intensiva - Clínica Médica

Dr. Alessandro ZucchettoInfectologista

Dr. José Kênio de S. NaderUrologia

Dr. José Carlos Di AnniballiPediatria e Neonatologia

Dr. Antonio M. Claret L. LimaOtorrinolaringologia - Ouvidos - Nariz - Garganta

Dr. Antonio Mauro Elias Jr.Cirurgia e Doenças do Ap. Digestivo

Inflamações e hematomas podem acelerar Mal de Alzheimer

ASSINE O JORNAL DE

DOMINGO

(65) 3326-0757

Sintoma que atinge 17% da população brasileira ganha destaque nacional

Estudo recente feito por britânicos da Universidade de Southampton, no Reino Unido , iden t i f icou a aceleração na perda de memória de pacientes com Mal de Alzheimer, quando estes apresentam infecções ou processos inflamatórios.

S e g u n d o o s pesquisadores, em quadros de infecções respiratórias ou gastrointestinais e até s i m p l e s h e m a t o m a s causados por quedas

apresentaram aumento no nível da TNF, proteína inflamatória denominada de fator de necrose tumoral, que pode piorar o quadro de Mal de Alzheimer e estimular a perda de m e m ó r i a m a i s rapidamente.

O estudo acompanhou cerca de 250 idosos, durante seis meses, que apresentavam idade média de 83 anos e foram diagnosticados com Mal de Alzheimer. No decorrer do estudo, 110 pacientes desenvolveram infecções em áreas como pulmões, intestinos e estômago. Os p e s q u i s a d o r e s ident i f icaram que os

pacientes que tiveram diagnóstico de mais de uma infecção durante o estudo, quando comparados aos que não apresentaram infecções, duplicaram o ritmo de perda cognitiva.

No caso dos pacientes que já possuíam altos níveis de TNF no sangue desde o início da pesquisa, estes a p r e s e n t a r a m p e r d a cognitiva quatro vezes mais rápidas que pacientes que não tiveram infecções. Os p e s q u i s a d o r e s a i n d a afirmam que não foram encontradas relações entre a perda cognitiva acelerada e a maior probabilidade de contrair infecções ou sofrer hematomas.

“O Mal de Alzheimer divide-se em três fases: inicial, intermediária e tardia, e tem progressão gradual. Na maioria dos casos, a fase inicial é a que mais apresenta variações de sintomas e a tardia está entre as mais difíceis para e n c o n t r a r r e s u l t a d o s p o s i t i v o s d u r a n t e o t r a t a m e n t o " , e x p l i c a Antonio Cezar Ribeiro Galvão, neurologista do Hospital Nove de Julho

A responsável pelo processo é a TNF,

proteína inflamatória que pode piorar o

quadro

Professora Livre-Docente da Faculdade de Medicina da USP, especialista em Zumbido, destaca diversas formas de tratamento

S e g u n d o d a d o s internacionais, 17% dos brasileiros em geral e 30% dos idosos sofrem com zumbido. E o que ouvimos diariamente é: - Aprenda a conviver com o seu problema, ele não tem cura! Na busca incessante pela melhora e em meio a informações conflitantes, a l g u n s p a c i e n t e s s e q u e s t i o n a m , q u a l a verdadeira resposta. O Zumbido tem cura? Como devo prevenir? Quais são os tratamentos?

Desde o início de 2009, a Campanha Nacional de Alerta ao Zumbido leva informação gratuita e a t u a l i z a d a s o b r e a s p r i n c i p a i s c a u s a s e t r a t a m e n t o s d e s t e problema, esclarecendo a p o p u l a ç ã o e o s profissionais envolvidos c o m o t r a t a m e n t o (otorrinolaringologistas, f o n o a u d i ó l o g o s , psicólogos, dentistas e fisioterapeutas). A Prof.ª Dr.ª Tanit Ganz Sanchez, especialista que realiza pesquisas sobre zumbido há 15 anos no Brasil, ressalta a importância de t r a t a m e n t o s individualizados para as necessidades de cada um:

'personalizar as estratégias de tratamento com base nos r e s u l t a d o s d e u m a investigação minuciosa e nas particularidades do zumbido de cada paciente aumenta as possibilidades de sucesso´.

Assim como as causas, são inúmeras as formas de tratamento, como: dietas, medicação, terapia de retreinamento do Zumbido ( T RT ) , r e a b i l i t a ç ã o auditiva, desativação de pontos dolorosos, cirurgia, entre outros.

O t r a t a m e n t o d o Zumbido, como o de qualquer outro problema de saúde, pode ter resultados

positivos em algumas pessoas e negativos em outras. É importante que o paciente procure seu otorrinolaringologista de confiança para ser avaliado detalhadamente sobre o z u m b i d o e s u a interferência na vida diária ( sono, concent ração , equilíbrio emocional, vida social), assim como a p r e s e n ç a d e o u t r o s sintomas (perda auditiva, tontura, hipersensibilidade auditiva etc.). Exames complementares para identificar as possíveis c a u s a s d e Z u m b i d o t a m b é m s ã o imprescindíveis, já que cada paciente pode ter mais de uma causa em seu organismo.

Para prevenção é preciso que cada vez mais a população se conscientize do perigo de se expor em locais onde o nível de ruído ultrapasse os 80 decibéis. Caso a exposição seja inevitável, o uso de proteção aur icular é fundamental, assim como a realização de pequenos intervalos nessa exposição sonora.

P a r a a s p e s s o a s , principalmente os jovens, que costumam passar as

no i tes em ambientes fechados com música no último volume - as temidas 'baladas'

- vale uma dica: a cada h o r a d e e x p o s i ç ã o , descanse seus ouvidos por 5 a 10 minutos em um ambiente externo, para diminuir a chance de zumbido e perda auditiva.

Conheça alguns fatores d e s e n c a d e a n t e s d o Z u m b i d o e o direcionamento específico em cada caso: abuso de cafeína - retirar o café por sete dias, o que pode fazer com que o zumbido desapareça ou melhore m u i t o ; a l t e r a ç ã o d o m e t a b o l i s m o d o s c a r b o i d r a t o s - d i e t a fracionada por 30 dias, retirando o consumo de a ç ú c a r r e f i n a d o e fracionando a alimentação; aumento de colesterol e triglicérides - dietas sem gorduras por dois meses; hipotiroidismo - Repor hormônios que estão em baixa dosagem; problemas e m o c i o n a i s - a c o m p a n h a m e n t o psiquiátrico ou psicológico em paralelo à avaliação do m é d i c o otorrinolaringologista;

Informação gratuita para

população Há 10 anos, através da

iniciativa de um grupo de especialistas chefiado pela Prof.ª Dr.ª Tanit Ganz Sanchez, criou-se o Grupo de Apoio a Pessoas com Zumbido, que se re ú n e e m o i t o c i d a d e s b r a s i l e i r a s ( S ã o P a u l o , Campinas, São José do Rio

Preto, Curitiba, Brasília, Salvador, Rio de Janeiro e São Luís do Maranhão) e presta suporte através de palestras mensais, por especialistas

regionais. Para obter mais informações acesse o site: www.forl.org.br/gapz.asp

Mel pode ajudar a combater infecções

hospitalares

Um estudo realizado na Austrália mostrou que uma variedade de mel típica da Oceania pode ser um e f i c i e n t e a g e n t e n o tratamento de infecções de pele e no combate a infecções hospitalares. Cientistas da Universidade de Sydney descobriram que o m e l n e o - z e l a n d ê s conhecido como Manuka contém uma substância altamente tóxica para b a c t é r i a s , c h a m a d a m e t i l g l i o x a l . " A superbactéria conhecida c o m o M R S A , q u e é

resistente a vários tipos de antibiótico e pode provocar várias infecções graves em hospitais, é altamente sucetível ao mel", explicou Dee Carter, um dos autores do estudo. Segundo o cientista, em tese, o metilglioxal também seria tóxico aos seres humanos. "Mas há outras substâncias no mel que evitam que ele seja tóxico para as células humanas, ao mesmo tempo e m q u e p r o m o v e a destruição das bactérias", disse. Os pesquisadores esperam que, no futuro, produtos esterilizados à base de mel possam s u b s t i t u i r p o m a d a s antibacterianas e anti-sépticas no tratamento de cor tes , que imaduras , picadas de inseto e outras doenças de pele.

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009.Página

05 RECICLAGEM

Rua João Batista da Costa (17) nº 555 - S - Centro - Tangará da Serra - MT - Fones: (65) 3326-0505 ou 8111-5935

[email protected] - [email protected]

Projeto vai transformar lixo da feira em adubo para produtores

Ecoponto do Samae já recolheu mais de mil pneus

Marcos FigueiróAssessoria de Imprensa

O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto e a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento vão desenvolver um projeto para a conversão do lixo orgânico da Feira Livre dos Produtores Rurais em adubo. O projeto é piloto e poderá ser ampliado para outras feiras rurais como as da Vila Alta, Vila Esmeralda e Jardim Dona Júlia.

De acordo com o diretor do Samae, Jefferson Luiz Lima da Silva, promover a reutilização é uma das metas estabelecidas pelo prefeito Júlio César Ladeia como forma de diminuir o i m p a c t o a m b i e n t a l promovido pelo lixo. “É o que estamos fazendo por exemplo no programa

Recicla Tangará. E agora pretendemos ampliar este t r a b a l h o l e v a n d o o s produtores das feiras as técnicas de compostagem para o aproveitamento também do lixo orgânico”, explica.

A compostagem é o processo de transformação de materiais grosseiros em m a t e r i a i s o r g â n i c o s

utilizáveis na agricultura. O p r o c e s s o e n v o l v e t r a n s f o r m a ç õ e s extremamente complexas de natureza bioquímica, p r o m o v i d a s p o r microorganismos do solo que têm na matéria orgânica in natura sua fonte de energia, nutrientes minerais e c a r b o n o . O s microorganismos degradam

a matéria orgânica e disponibilizem nutrientes para as plantas.

Para conscientizar os produtores da Feira do Centro sobre a importância da transformação do lixo orgânico em adubo, uma reunião será realizada pelo Samae e Secretaria de Agricultura no próximo dia 27. A reunião será na própria Feira, onde o projeto será discutido e adaptado a realidade dos produtores.

“Ao mesmo tempo em que o projeto garantirá uma melhor proteção do meio ambiente, com a destinação correta do lixo orgânico, os produtores terão a sua disposição um adubo orgânico de qualidade e os c o n s u m i d o r e s t e r ã o produtos com a certeza de m e n o s d e f e n s i v o s agrícolas”, conclui o diretor do Samae.

Marcos FigueiróAssessoria de Imprensa

Funcionando há apenas

duas semanas o Ecoponto de Pneus já arrecadou mais de mil pneus. Até agora foram 480 pneus pequenos (veículos de passeio), 230 pneus grandes (caminhões), 1 2 0 p n e u s m é d i o s (camionetas) e mais de 200 pneus de motocicletas. O ecoponto é mantido pelo S e r v i ç o A u t ô n o m o

Municipal de Água e Esgoto (Samae) em parceria com a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis (Coopertan).

O objetivo do Ecoponto de Pneus é evitar que os pneus sejam deixados em t e r r e n o s b a l d i o s , acumulando lixo, água parada e contribuindo para a proliferação do mosquito da Dengue. Os pneus são recolhidos continuamente pela Associação Nacional

d a s I n d ú s t r i a s d e Pneumát icos , que se responsabiliza em levá-los para a destinação final, ambientalmente adequada.

A coleta e transporte é realizada a cada 2.000 pneus pequenos (carros de passeio) e 200 pneus g r a n d e s ( c a m i n h ã o ) recolhidos. “Aqui a pessoa é bem atendida e tem a garantia de que o pneu ficará bem armazenado e não irá prejudicar o meio

ambiente”, explica Vagner R o d r i g u e s d e L i m a , cooperado da Coopertan que é responsável pelo local.

O Ecoponto de Pneus fica na Rua Celso Rosa Lima (26) número 472-E.

CURIOSIDADESPlantas que nos fazem respirar!Um grupo de cientistas

da Universidade do Estado d a P e n s i l v â n i a , n o s Estados Unidos, descobriu que três plantas muito c o m u n s n a s c a s a s brasileiras podem ajudar a diminuir os níveis de ozônio em ambientes fechados: espada-de-são-j o r g e ( S a n s e v i e r i a t r i fasciata) , c lorofi to (Chlorophytum comosum) e jiboia (Epipremnum aureum). Está aí uma boa dicade plantas para você ter e m c a s a . A l é m d e funcionarem de objeto de decoração, essas plantas nos fazem respirar melhor! Entenda o porquê!

Um dos principais componentes da poluição atmosférica, o ozônio é um gás incolor e altamente reativo formado quando o oxigênio reage com outros e l emen tos qu ímicos . Embora seja associado com mais freqüência ao ar externo, ele também se faz presente em ambientes como casas e escritórios e costuma ser liberado por i m p r e s s o r a s , fotocopiadoras, luzes ultravioleta e por alguns sistemas de purificação do ar.

O gás é tóxico para os seres humanos. Uma estimativa de 1998 do

P r o g r a m a d e Desenvolvimento das Nações Unidas alertava para a forte toxicidade do ar em ambientes fechados, sendo o ozônio nesses locais a causa de mais de 2 milhões de mortes por ano.

No estudo com as três plantas, os pesquisadores simularam escritórios e ambientes domésticos em uma estufa, que era dividida em câmaras equipadas com um sistema de filtragem do ar no qual as concentrações de ozônio pudessem ser reguladas e medidas.

Dados das câmaras foram registrados a cada

cinco minutos após a aplicação de ozônio. Os resultados mostraram que as taxas de depleção do ozônio eram maiores nas câmaras que continham plantas do que em outras sem, usadas como controle. Não houve diferença significativa entre as taxas apresentadas pelas três espécies de plantas.

“Como a poluição do ar interno afeta grandemente os países, o uso de plantas como método de mitigação pode servir como uma alternativa eficiente e de baixo custo”, destacaram os autores.

S e g u n d o e l e s , a

alternativa seria ainda mais

vantajosa para os países em

desenvolvimento, nos

quais o uso de tecnologias

de controle da qualidade do

ar em ambientes fechados

s ã o m u i t a s v e z e s

economicamente inviável.

O trabalho foi publicado

na revista HortTechnology,

da Sociedade Norte-

Americana de Ciência da

Horticultura.

As informações são da

Agência Fapesp

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DOMINGO

(65) 3326-0757

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009. Página

06AGRONEGÓCIOS

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Agronegócios Agronegócios

Pecuaristas Insatisfeitos

ExposerraVolume de Negócios Supera as Expectativas

Luciana Menoli

Redação

Mais de R$ 20 milhões e m m á q u i n a s e implementos agrícolas, v e í c u l o s e g a d o , principalmente, foram negociados durante os nove dias da 18ª Exposerra e 29ª Festa do Peão, superando a s e x p e c t a t i v a s d e o r g a n i z a d o r e s e expositores. A visitação foi mássica, totalizando mais de 130 mil pessoas; só no primeiro domingo, dia do show de Bruno e Marrone, mais de 16 mil pessoas e s t i v e r a m n a s dependências do Parque de Exposições, porém, a maior parte do público deixou para ir nos dois últimos dias e prestigiar o rodeio profissional.

Durante a versão 2009 desta grande festa, foram gerados cerca de mil

empregos diretos e todo o comércio ligado ao setor foi aquecido, destacando aí o setor de vestuário, que i n v e s t i u p e s a d o n o marketing sobre as roupas e acessórios countries.

PONTOS ALTOS – Além do rodeio, dos estandes e dos shows nacionais e regionais que a b r i l h a n t a r a m a 1 8 ª Exposerra, houve uma grande movimentação no parque de diversões, que

agradou o público infanto-juvenil, na rua dos bares, onde a balada foi garantida todas as noites por cerca de dez bares, e nas barracas do frango no rolete e do c o r d e i r o , p o n t o s d e encontro e alimentação já tradicionais nesta festa, tanto pela qualidade do cardápio quanto pela destinação dos dividendos, s empre bene f i c i ando entidades filantrópicas.

Pecuaristas de todo o país estão reunidos em Goiânia para a segunda Conferência Internacional d e C o n f i n a d o r e s . O momento é de preocupação para o setor. Com o baixo preço da arroba do boi gordo, eles reclamam que a a t i v i d a d e n ã o e s t á compensando.

No ano passado, em uma fazenda em Nazário, a menos de 100 quilômetros de Goiânia, os piquetes estavam cheios: 30 mil bo is . Es te ano , es tá s o b r a n d o e s p a ç o . O pecuarista Romão flores fechou 22 mil animais, uma redução de quase 30%. A queda no número de a n i m a i s c o n f i n a d o s , segundo o pecuarista, não se deve ao custo de produção, que este ano ficou em R$4,50 por dia: R$1 a menos que no ano passado. O problema foi que o preço dos animais para reposição, o boi magro, disparou. “Um boi magro hoje, para fechar, você não arruma por menos de R$900 em lugar nenhum

do Brasil. De R$900 a R$1000. Pelo preço da arroba é caro”, conta Romão. No ano passado, nessa mesma época, ele negociou os bois com arroba a R$105. Hoje, o pecuarista sabe que não vai ser assim. “Hoje, R$73,50, de hoje. Não 'tá' bom. 'Tá' ruim”, diz. A fazenda em Nazário não foi a única onde o gado fechado diminuiu.

Uma estimativa da Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) aponta que 2009 deve terminar com uma redução d e 1 0 % d o r e b a n h o confinado. A redução no n ú m e r o d e a n i m a i s confinados é um dos temas que estão sendo discutidos n a C o n f e r ê n c i a I n t e r n a c i o n a l d e Confinadores (Interconf), que aconteceu em Goiânia. O encontro reúniu mais de 1300 confinadores do país e do exterior.

O p r e s i d e n t e d a Assocon, Ricardo Merola, diz que a redução já era esperada. “É um problema

muito grave. Os mercados que a gente exportava começaram a não pagar as c a r n e s q u e e s t a v a m chegando à Europa, houve um problema também de crédito deles. Com isso o mercado todo reduziu muito, retraiu. A Bolsa sinalizou um preço futuro baixo para os padrões de b o i m a g r o q u e n ó s tínhamos então todo o confinamento pisou no f r e i o . N ó s e s t a m o s vendendo hoje nossos bois confinados abaixo do c u s t o , n ó s e s t a m o s operando no vermelho”, diz.

A C o n f e r ê n c i a I n t e r n a c i o n a l d e Confinadores terminou na última quinta-feira.

Globo Rural

A queda no número de animais confinados, segundo o pecuarista, não se deve ao custo de produção, que este ano ficou em R$4,50 por dia: R$1 a menos que no ano

passado.

ASSINE O JORNAL DE

DOMINGO

(65) 3326-0757Vereadores participam de Café com Chaleira na XXI

Semana FarroupilhaLauro Vaccari

Assessoria de Imprensa

Os vereadores Haroldo Lima (DEM) segundo secretário da Casa de Leis e Celso Vieira (PP) após o hasteamento dos Pavilhões participaram do tradicional C a f é c o m C h a l e i r a .Centenas de pessoas t a m b é m s e f i z e r a m presentes nesta manhã de quinta-feira (17) para degustar o já famoso café no município de Tangará da Serra.

Café de Chaleira assim c h a m a d o p e l o s t r a d i c i o n a l i s t a s cor responde ao café colonial com inúmeras delicias doces e salgadas.Para os vereadores foi

excelente esta participação, pois nada mais importante do que preservar a tradição do povo gaúcho que em Tangará da Serra existe uma grande colônia .O CTG Aliança da Serra foi fundado em 1988 e desde e n t ã o a S e m a n a Farroupilha é comemorado com boas lembranças as

façanhas dos imortais f a r r o u p i l h a s .O CTG sempre abriu suas portas para todas as pessoas que gostam e se sentem bem com os costumes do povo gaúcho que levam seus costumes e a cultura gaúcha para os filhos e toda sociedade tangaraense.

Vereadores participam da Semana Farroupilha com o hasteamento dos pavilhões nacionais

Lauro VaccariAssessoria de Imprensa

E m c u m p r i m e n t o a programação da XXI Semana Farroupilha promovida pelo Centro de Tradições Gaúchas Aliança da Serra esta quinta-feira (17) às 7 hs da manhã o hasteamento dos pavilhões b r a s i l e i r o s t e r i a m a participação do Legislativo e

Executivo.Presentes no hasteamento

estavam os vereadores Celso Vieira (PP) que hasteou a bandeira do Brasil, e o vereador Haroldo Lima (DEM) cantando como dezenas de outras pessoas o Hino Nacional Brasileiro.

Tangará da Serra, 20 de Setembro de 2009.Página

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Prefeito Júlio César faz abertura da Semana de Trânsito em Tangará da Serra

Marcos FigueiróAssessoria de Imprensa

O prefeito Júlio César

Ladeia fez a abertura da Semana de Trânsito de Tangará da Serra. O evento é organizado pela 22ª Circunscrição Regional de Trânsi to (Ciretran) e Departamento Nacional de Trânsito de Mato Grosso (Detran). Em seu discurso p r e f e i t o e l o g i o u a o r g a n i z a ç ã o e a participação dos alunos das e s c o l a s m u n i c i p a i s , estaduais e particulares.

“São vocês os motorista e motociclistas do futuro e a conscientização começa agora” afirmou Ladeia ao lembrar que Tangará da Serra é considerada cidade referência no trânsito, mas nem por isso se acomoda com o reconhecimento. “Se está bom, tem que ficar e x c e l e n t e . N ã o n o s a c o m o d a m o s p o r q u e trânsito é a vida das pessoas”, disse.

O prefeito lembrou dados divulgados pelo G o v e r n o F e d e r a l a p o n t a n d o p a r a o s prejuízos causados pelos acidentes. Um acidente, mesmo que sem vítima fatal gera custos de mais de R$ 8 mil aos cofres públicos e um com vítima chega a R$

35 mil – dinheiro que se não fosse desperdiçado com acidentes, poderia ser a p l i c a d o e m s a ú d e preventiva.

SOLICITAÇÃO – O p r e f e i t o J ú l i o C é s a r solicitou do coordenador da Semana de Trâns i to , Leomir Nunes da Silva, o Bicaco, que a campanha des t e ano se j a ma i s impactante. Ele pediu a colocação de veículos e motocicletas que estiveram envolvidos em acidentes, nos pontos de maior movimentação na cidade. O objetivo é chocar as pessoas para que vejam o que pode

acontecer quando há imprudência, consumo de álcool ao volante e excesso de velocidade.

P R E S E N Ç A S - A

solenidade de abertura da

Semana de Trânsito foi em

f r e n t e a P r e f e i t u r a

Municipal com a presença

do presidente da Câmara

Municipal, vereador José

Pereira Filho, do vice-

presidente, vereador Roque

Fr i tzen , do vereador

G e n i l s o n K e z o m a e ,

vereador Celso Vieira,

secretário municipal de

Educação e Cultura Júnior

Schleicher, promotor de

Justiça Antônio Moreira,

diretor de veículos do

D e t r a n J u a r e z Ti e l ,

representante da Paróquia

Nossa Senhora Aparecida

frei Eliseu Aiolf, presidente

d o S i n d i c a t o d o s

Caminhoneiros, Edgar

Augusto Laurini, chefe da

Guarda Municipal Martins

Conceição de Moura,

representante do Corpo de

Bombeiros sargento Jamil

Nobres e representante da

Polícia Militar tenente

Franklin Epiphânio Gomes

de Almeida.

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MODO DE PREPARO:Tempere o peixe e o camarão com gotas de limão, sal, alho, pimenta do reino. Reserve.Numa frigideira grande, coloque ½ xícara de azeite e refogue a cebola, o colorau, sem deixar amolecer muito. Junte o tomate, o pimentão, a pimenta e dê uma refogada. Reserve.Passe cada filé de peixe e camarão no ovo batido e na farinha e de trigo. Frite em gordura quente e coloque para escorrer numa peneira e no papel toalha.

MONTAGEM:Arrume os peixes de um lado da travessa e os camarões do outro e, no centro, coloque os legumes refogados. Sirva com arroz com lascas de amêndoas torradas.

Mundo Mulher

Pag. 08

INGREDIENTES: Para o caramelo:1 xícara de açúcar; ½ xícara de água Para o bolo:6 ; 1 lata de leite condensado; 1 lata de leite de vaca; 1 colher de chá de canela em pó; 1 xícara de manteiga em temperatura ambiente; 3 ovos; 3 xícaras de farinha de trigo; 1 colher de sopa de fermento em pó

MODO DE PREPARO:Coloque no liquidificador os ovos, o leite condensado, o leite de vaca, a manteiga e a canela e bata bem. Retire e passe para uma travessa e junte a farinha e o fermento peneirados aos poucos. Incorpore tudo e reserve.Faça uma calda caramelada com o açúcar e a água e forre uma forma redonda de bolo de aproximadamente 30 cm. de diâmetro. Disponha a banana cortada ao meio em tiras longas até forrar todo o fundo. Despeje a massa e leve para assar em forno pré-aquecido a 200 graus por mais ou menos 40 minutos.

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ACADEMIA POLLY DANCE INFORMA - Dança, Teatro e Cultura - Corpo de Baile Polly Dance. Professora e Bailarina Sílvia Vizzotto Pauli que participará do espetáculo “A Casa de Bonecas Encantadas”

promovido pela Polly Dance dias 26 e 27 de Setembro no Centro Cultural.

No detalhe a

Um click especial para o Prefeito Júlio César Davoli Ladeia e sua esposa, a Secretária de Assistência Social Karen Patrícia

dos Reis Ladeia.

Pag. 08

Filé de Peixe empanado com camarões e legumes Bolo invertido de banana

Um click para a jornalista Geane Moreira e sua filhinha Isabeli, agora residindo em

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A colunista Celma Staudt estará participando em Nova York de uma missão técnica. No detalhe com seu esposo.

A Seleção Tangaraense Masculina de Handebol participa neste final de semana do 1º

OPEN DE HANDEBOL em Sapezal-MT.Parabenizamos a Dra. Elaine Brinker pela sua atuação a frente da Casa Transitória da Criança.