jornal das aldeias #3

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1 JANEIRO - MARÇO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS SUPLEMENTO TRIMESTRAL DO JORNAL RECONQUISTA | N º 3591 | 8 DE JANEIRO DE 2015

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  • 1JANEIRO - MARO 2015 | JORNAL DAS ALDEIASSUPLEMENTO TRIMESTRAL DO JORNAL RECONQUISTA | N 3591 | 8 DE JANEIRO DE 2015

  • 2 JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARO 2015

    O H Festa no Campo um projeto que inicia com a mobilizao da participao da populao, porque o despertar e conscincia de um processo de desenvolvimento local construdo com base nos territrios e nas suas gentes, nas suas competncias, saberes e paixes. As assembleias comunitrias criam a oportunidade de ignio, de arranque de um mecanismo de organizao e trabalho partilhado de algo revitalizador da boa energia comunitria. aqui que surgem as oficinas intergeracionais de capacitao para o desenvolvimento local (cultural, artstico, social e econmico), a oficina de construo do jornal das aldeias, a oficina de costura criativa ou a de organizao do mercadinho do campons so os exemplos atuais. Estes momentos (oficinas) de partilha de saberes, de partilha de responsabilidades, de

    aquisio de novas competncias entre os participantes, geram um sentimento de misso e de viso estratgica para um futuro comunitrio sustentvel. As oficinas de desenvolvimento so o 2 momento do processo de interveno do H Festa no Campo, aqui que a viso artstica e cultural se cruza com a misso social e econmica, aqui que se reforam os pilares da participao (assembleias comunitrias) e se arquiteta (oficinas de capacitao e desenvolvimento) os momentos de pertena e celebrao (festa).

    H festa no campo

    OFICINAS DE CAPACITAO

    FICHA TCNICAJornal das Aldeias, Suplemento do Jornal Reconquista

    DIREO: Ana Gil & Nuno Leo REDAO: Ana Ramalho, Andr Gonalves, Antnio Quelhas, J.Gonalves, Jos Coelho, Marco Domingues, Mariana Martins, Nuno Leo, Zlia DuarteFOTOgRAFIA: Ana Ramalho, Tiago Moura DESIgN E PAgINAO: Ctia Santos REvISO: Ana Gil

    ORGANIZAO ENTIDADE FINANCIADORA

    ENTIDADES PROMOTORAS

    ENTIDADES PARCEIRAS

    A Buraca da Moura, Barbado

    Esta moura, cuja forma desconhecemos mas que imaginamos bela, de longos cabelos, olhos intensos, pele suave e branca, como as conhecemos de contos e lendas, possui um tesouro, tambm ele inde-finido, mas que julgamos imenso e inalcanvel.

    A moura, que habita a buraca do Barbado, nunca ningum a viu, nunca ningum a ouviu, mas acreditam que existe e que consigo guar-da um tesouro. Dizem os locais que, apesar do tesouro prometido, se entrarmos na sua morada e a procurarmos, poderemos dali no sair mais...

    H sempre um encantamento, um tesouro com que sonhamos, um lugar entre o real e a fantasia que no ousamos transpor ou quebrar. Aqui, nas aldeias, acreditam que o tesouro real, acreditam que se toca, que se cheira, que at se prova o tesouro o que vem da terra; o que plantamos e cuidamos. Conhecemos e tratamos a terra como se de um tesouro se tratasse.

    As mouras habitam sempre os lugares mais belos e inspitos.

    A Buraca da Moura um desses lugares.

    LenDa

    Que tesouro guarda a

    Moura?

    ANA GIL

    H FESTA NO CAMPO

    Marco Domingues

    FOTO

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  • 3JANEIRO - MARO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

    Casa no CampoQuero uma casa no campo como Elis Regina, plantar os discos, os livros e quem sabe uma menina, por mim at podem ser mais, um amor como os meus pais, os dias como os demais, sem serem todos iguais. Casa no campo com a porta sempre aberta para deixar entrar amigos, partir descobertater a minha cama grande, a colcha predilecta e um co desobediente em cima da coberta. Quero uma casa completa com um pedao de terra, e com o espao quero o tempo para adormecer na relva, longe da selva de cimento, eu acrescento que quero cultivar mais do que mero conhecimento. Quero uma horta do outro lado da porta e quero a sorte de estar pronta quando a morte me colher. Quero uma porta do outro lado da morte, ter porte de mulher forte quando a vida me escolher. Quero uma casa no campo que cheire a flores e frutos, a gomas e sugus, a doces e sumos, cozinhar para quem quer comer, comer como sei viver, com apetite j disse que no quero emagrecer. Comer de colher sopa, fazer po, estender a roupa, eu fao pouco das bocas que dizem para crescer, eu quero rasgar janelas nas paredes cujas pedras eu carregar com as mos que uso para escrever. Casa no campo com lareira e fogo brando, que ilumine todo o ano, o sorriso de quem amo, quero uma casa no campo que pode ser na cidade, mas tem de ser de verdade, mesmo no tendo morada Anda viver comigo, colamos o nosso umbigo e no passaremos frio, no nosso lugar estranho...

    (Onde que aprendeste o que o infinito? Foi na contracapa de um livro da Anita.Diz-me qual o teu perfume favorito Po quente, terra molhada e manjerico!)

    Um filho, um livro, um disco, uma rvoredois amigos, dois umbigos unidos num cho de mrmorequatro tempos, quatro ventos, dentro de quatro paredes, debaixo de um cu de estrelas a nossa cama de rede.

    conVIDaDa | msIca

    CapicuaFoi com muito prazer que recebi o convite para colaborar com o Jornal das

    Aldeias. Tomando contacto com esta publicao e com o projeto H Festa no Campo, de onde surgiu o jornal, descobri que tambm eu tinha j escrito algo sobre este projeto: a letra da minha cano Casa no Campo que fala sobre a utopia de futuro, territrio e famlia que alimento para mim mesma. um prazer poder partilh-la convosco.

  • 4 JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARO 2015

    Este vosso projeto da Casa de Burros acolhe artistas em Residncias Artsti-cas. Como funcionam?

    Temos um edifcio com 5 andares, um deles reservado s Residncias Artsti-cas. Recebemos um ou dois artistas por semana; oferecemos estadia em regime de penso completa e fornecemos os materiais (previamente combinados) necessrios produo da obra. Os ar-tistas produzem a obra que fica aqui na Casa de Burros. Normalmente a resi-dncia tem a durao de uma semana, dependendo da obra.

    O que motiva os artistas a visitarem o Cho da V?

    O artista precisa de se espremer, de comunicar, uma questo fisiolgica, como uma fonte para o seu trabalho. Conhecem uma outra cultura, intera-gem com os habitantes e contactam com outros artistas. Um artista tem que estar disponvel para outras experincias.

    Quando iniciaram o projeto Casa de Burros?

    Em Abril de 2013. Seis meses antes vi-sitmos Portugal de norte a sul, para vermos qual a melhor soluo para as ideias que tnhamos em mente.

    Casa de Burros, porqu este nome?

    Gostamos muito de animais e desejva-mos encontrar uma forma de turismo aliado ao respeito pela natureza e ao meio ambiente. Soubemos da extino dos burros mirandeses, e isso sensibili-zou-nos. Este animal muito expansivo e gosta do contacto com os humanos, por isso decidimos investir em duas burras mirandesas.

    Como surgiu a ideia, o local e o porqu do projeto.

    A Betty herdou a casa da me. H 40 anos que aqui vinha, comemos a pen-sar num projeto turstico com autentici-dade e a aldeia do Cho da V parecia-nos excelente! nossa inteno mostrar esta parte de Portugal, ao mundo.

    Que tipo de visitantes querem atrair?

    Artistas e pessoas em geral, que gostem de um turismo da natureza em lugares como esta aldeia que mantm as suas tradies bem preservadas. Pessoas que respeitem a natureza e se preocupem com aquilo que partilhado por todos.

    entReVIstaCASA DE BURROS

    Temos um lema:Tu s um burro ou um artista a nossa casa

    tu s bem-vindo!.

    ANTNIO QUELHAS

    como o caso da Bettina Chiappa e Cesare Belliti com a: Casa de Burros. Um ca-sal italiano, vieram de Praga, Repblica Checa, e fixaram-se no Cho da V, uma das aldeias da Unio de Freguesias do Freixial e Juncal do Campo, em Castelo Branco.

    Ela com ligaes terra, atravs da me e da av, com atividade profissional na rea da hotelaria; ele, arquiteto, profisso que no exerce; deram incio a um pro-jeto de vida que liga a arte natureza, acolhem artistas que criam obras de arte re-sultantes deste contacto. A entrevista decorreu na sala onde os artistas visitantes do azo sua imaginao e criatividade.

    Existem sempre aqueles que contrariam o xodo do interior para o litoral...

  • 5JANEIRO - MARO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

    Como tem reagido a comunidade ao vosso projeto?

    As pessoas so muito abertas, curiosas e calorosas; embora as novidades sejam sempre olhadas com alguma descon-fiana, um jogo muito giro entre ns, uma forma de nos conhecermos. No incio queriam ver o burro mas todos tinham um burro.

    As pessoas tm dificuldade em entender que existe quem pague para estar aqui uns dias.

    No dia da inaugurao do vosso proje-to, um homem mergulhou na piscina, saiu e foi-se despindo medida que se dirigia casa, ficando completamente nu. Qual foi a reao?

    Foi uma noite fantstica, todos comu-nicaram entre si, com uma harmonia incrvel. As pessoas com mais idade adoraram a experincia porque, aquela performance, foi feita com muita serie-dade e com alma. Todos nos felicitaram.

    Sim! Um artista italiano, muito jovem, Antonio Conte. Ele no tinha um espa-o, falou com a Cmara Municipal, em Npoles, e agora f-lo na rua. Uma par-te dessa rua um museu. muito ativo e est interessado em colaborar com o projeto Aldeias Artsticas do H Festa no Campo.

    Pensam dar a conhecer a outros a vos-sa experincia neste projeto?

    Sim. O grupo de curadores est a elabo-rar um livro sobre o trabalho aqui de-senvolvido pelos 15 artistas que j nos visitaram. Neste momento, temos ma-terial suficiente para produzirmos esse livro, incluindo uma entrevista aos artis-tas e a ns prprios.

    Como sentem esta comunidade, os seus costumes, as tradies e cultura?

    Temos ideias muito prximas desta co-munidade.

    Recebem pessoas, no artistas, indivi-dualmente ou em grupos. Onde ficam e como o seu dia-a-dia?

    Um andar para os artistas, os outros 4 andares so para os turistas. Eles vm para passear na natureza, andar a ca-valo, de bicicleta, caminhar, e tm um interesse particular pela arte. Querem conhecer e partilhar os costumes e tra-dies existentes.

    Como confirmam se uma pessoa que aqui vem artista ou no?

    Temos uma comisso, que se chama Cantiere Corpo Eluogo, formada por um grupo de trs curadores de Museus (dois curadores e uma escritora), que nos ajudam a confirmar isso. So cura-dores de museus existentes em Berlim (Alemanha), Nova Iorque (Estados Uni-dos) e Veneza (Itlia).

    O investimento na Casa de Burros totalmente vosso?

    Este espao foi herdado, no depen-demos de ningum, o que nos d uma grande liberdade e capacidade de gerir e decidir segundo aquilo que so os nos-sos objetivos.

    Tm algum artista-visitante, que pen-sem integrar-se bem no projeto das Aldeias Artsticas promovidas pelo H Festa no Campo?

    Esta realidade muito parecida com uma aldeia existente em Itlia, mas l

    esto a perder essa genuinidade e aqui no.

    Falvamos em turismo e perguntavam: Mas quem que vai pagar para vir ao Cho da V quando eu pa-garia para me ir embora?

    FOTOGRAFIA DE ANA RAMALHO

    Como tem sido a vossa integrao na comunidade? Sentem algum isola-mento resultante da localizao da al-deia no interior?

    A integrao fcil, aqui come-se bem! Temos que ter pacincia e compreender as dificuldades inerentes, um passo de cada vez, tambm temos de saber re-cuar. A interioridade no a sentimos, era isto que ns queramos. Precisvamos de respirar, de sentir os cheiros do cam-po, de falar com o vizinho, de nos envol-ver com a natureza. Para ns este tempo passado aqui ouro!

    Porque que as pessoas vm do litoral para o interior?

    uma necessidade. Vm ouvir e olhar com sossego, com tempo para ver, sen-tir e envolverem-se com o meio que as rodeia. Nas cidades isso no possvel, no h tempo. Aqui, as pessoas ficam maravilhadas com tudo isto.

    O projeto est a decorrer de acordo com as vossas expetativas?

    Baseamos este projeto na nossa expe-rincia de vida e naquilo que queremos para o futuro. As coisas esto a correr como espervamos, embora saibamos que temos muito a fazer. Foi esta a nossa escolha: no passado est o futuro.

  • 6 JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARO 2015

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    Apanha da Azeitona

    ANDR GONALVES . J. GONALVES . MARIANA MARTINS

    RepoRtaGem

    Com o incio do outono comea a co-lheita de alguns frutos relacionados com esta poca do ano e, como no poderia deixar de ser, a azeitona um dos frutos mais colhidos. Nas aldeias do Freixial e Juncal do Campo, Barbado e Cho da V, no h escada, seja ela de madeira ou de alumnio, que no se encoste a uma qualquer oliveira, acompanhada de panais e outros utenslios; tudo cir-cunda a mais pequena oliveira para a apanha da azeitona.

    Em tempos que j l vo, dos nossos pais e avs, esta colheita s se iniciava depois da festa litrgica dos Santos. Comeava com as mulheres na apanha do rebusco, que era a azeitona que caa da oliveira e ficava no solo, e s depois comeava a colheita que se prolongava at janeiro ou fevereiro do ano seguinte.

    Atualmente, com as alteraes climti-cas, a colheita da azeitona inicia-se logo durante o ms de outubro, uma vez que o fruto amadurece cada vez mais cedo, sendo dada prioridade azeitona de qualidade (cor de vil e galega), que se-gue depois para conserva e posterior-mente para a exportao.

    Logo de seguida comea a segunda co-lheita, destinada ao lagar, onde antiga-

    mente existia a Cooperativa de Olivi-cultores de Freixial, Juncal, Cho da V e Barbado. Tambm aqui ocorreram algumas transformaes: quase todos optam pela linha normal de moagem, no utilizam capachos; outros ainda mantm a moagem antiga e tradicional, como o caso do produtor Tiago Antu-nes, do Cho da V, que ainda utiliza o capacho para colocar a massa da azei-tona. Ser aqui, neste lagar, produzido o novo azeite H Festa no Campo.

    Terminada a colheita da azeitona tem-po de fazer um pequeno desbaste ou corte na rvore; queimar a rama que sobra, para que as oliveiras produzam azeitona de boa qualidade no ano se-guinte.

    Apesar do vero hmido e das repenti-nas mudanas de temperatura, a azeito-na continua a fundir muito bem e o azei-te tem um sabor muito agradvel.

    CURIOSIDADEUma outra tradio que se mantm, pelo menos na Beira Baixa, diz respei-to s tibornas: fatias de po aquecido na prpria caldeira do lagar, polvilhadas com acar e regadas com azeite novo.

  • 7JANEIRO - MARO 2015 | JORNAL DAS ALDEIAS

    Ddiva DivinaPoema de Andr Gonalves

    Honrado e amado fruto divino,tu que outrora iluminaste casas e coraes,davas luz s moradias e sustentavas multides,tu que eras o ganha po dos pobres e a mina dos poderosos.Agora, embora sem tanto fulgor,continuas a ser colhida em atos trabalhosos,no deixaste de ser a ddiva divina.Que Deus nos deu por amor,e que nos ir continuar a dar,se com ela despertarmos muito fervor,podes ser o melhor dos azeites e o melhor dos alimentos,uma vez que po com azeitonasconsegue com simplicidade agradar tanto aos grados, como aos pequenos.

  • 8 JORNAL DAS ALDEIAS | JANEIRO - MARO 2015

    Aldeias ArtsticasPropomos um exerccio de imaginao.

    Imaginem que chegam a uma aldeia. entrada, encontram um mural dese-nhado e pintado por um artista de arte urbana. Ficam a olh-lo durante alguns minutos; um habitante da aldeia chega e conta-vos a histria desse mural, como foi feito, por quem e porqu e que tam-bm ele (o local) teve mo criadora na obra de arte que se expe a cu aberto. H nas suas palavras carinho e o seu olhar enche-se de esperana quando se encontra com algum que chega aldeia, para a visitar ou, quem sabe, ha-bitar.

    Decidem continuar o passeio e, no ca-minho, vo descobrindo uma exposio de arte permanente a cu aberto: h mu-rais pintados nas paredes de casas, edif-cios pblicos, recintos de festas, escolas, parques infantis; h esculturas na pai-sagem; obras de escrita que inventam o quotidiano das aldeias, amplificando-o; espetculos de msica, dana, teatro que envolvem artistas em contato com associaes e grupos locais... e tudo isto

    PRO-GRAMAOAgENDA DAS ALDEIAS

    BARBADO 8 DE FEVEREIROFesta em honra de S. Brs

    FREIXIAL DO CAMPO19 DE MAROFesta Anual dos Joss

    JUNCAL DO CAMPO15 DE FEVEREIROContradana de Carnaval | Atuao do Rancho Folclrico em Castelo Branco

    H FESTA NO CAMPO8 DE JANEIRO | 19H00Antiga Escola Primria do Juncal do CampoSesso Aberta do Jornal das Aldeias

    15 DE JANEIRO | 18H00Cybercentro Castelo Branco1. Mostra Filme - DocumentrioH FESTA NO CAMPO

    17 E 18 DE JANEIRO | Manh e TardeAntiga Escola Primria do Juncal do CampoEncontro de Fotografia

    23 DE JANEIRO > 30 DE MAROAldeias da Unio das Freguesias do Freixial e Juncal do CampoAldeias Artsticas - Arte Urbana nas Aldeias

    31 DE JANEIRO | 18H00Casa do Povo Cho da V1 Mostra Filme - Documentrioe Assembleia Comunitria

    2 DE ABRILLanamento do 4. Nmerodo JORNAL DAS ALDEIAS com o Jornal Reconquista

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    VISITE A PGINA DO H FESTA NO CAMPO NO FACEBOOK! JUNTE-SE A ESTE PROJETO. PARTICIPE NAS SEGUINTES OFICINAS: OFICINA JORNAL DAS ALDEIAS; OFICINA DE COSTURA; OFICINA DE FOTOgRAFIA.

    FACEBOOK.COM/HAFESTANOCAMPO/

    A Fundao EDP apoia as Aldeias Artsticas. Bem-Haja!

    se vai tornando uma experincia nica de conhecer uma aldeia que se oferece aos sentidos dos que por ela passeiam.

    Nas aldeias da Unio das Freguesias do Freixial e Juncal do Campo fizemos este exerccio e gostmos tanto dele que o queremos tornar realidade.

    Aldeias Artsticas o novo conceito do projeto H Festa no Campo que pre-tende criar uma identidade hbrida que associa a cultura urbana ao patrimnio rural, tornando as aldeias locais nicos e atrativos.

    Durante o ano de 2015 sero vrios os artistas que iremos acolher nas aldeias e que aqui construiro um circuito de arte pblica de valorizao do patrimnio material e imaterial destes lugares. E as-sim se escreve a histria de um gesto de crena de que a arte pode desempenhar um papel ativo no desenvolvimento lo-cal.

    Esto todos convidados a fazer parte desta realidade.

    paRceRIaTERCEIRA PESSOA

    ASSOCIAO

    Nuno Leo

    1 mostra filme-documentrio&assembleiacomunitria15 de janeiro, pelas 18H00Cybercentro, Castelo Branco31 de janeiro, pelas 18H00Casa do Povo Cho-da-V

    azeiteH FESTA NO CAMPO!9 de janeiro, Jantar no Lagar do Cho-da-vVenha provar o azeite produzido de forma tradicional nas nossas aldeias.

    encontro de fotografia MOvIMENTO DE EXPRESSO FOTOgRFICA - MEF17 e 18 de janeiro, manh e tardena Antiga Escola Primria do Juncal do Campo. Frequncia gratuita | Inscries: [email protected] projeto Aldeias Artsticas.

    AzeiteH FESTA NO CAMPO!