jornal da ueg junho julho

UEG conhece resultados de autoavaliação

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Jornal da Universidade Estadual de Goiás - Ano I - Nº 003 - Jun/Jul 2013

O I Encontro do Progra-ma Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da UEG, realizado no mês de junho na histórica cidade de Pirenópolis, discutiu a importância do PIBID para a formação dos futuros pro-fessores que, juntamente com estudantes e autorida-des da UEG, da CAPES e da UnB puderam fazer uma análise de como o Programa está sendo colocado em prá-tica na Universidade. P-6

Aliando ensino, pesquisa e extensão, os grupos que ade-riram ao PET complementam a qualificação acadêmica com aprofundamento científico que não é oferecido na matriz curri-cular do curso. Cada integran-te do grupo recebe uma bolsa mensal no valor de R$ 400. Na Eseffego, o PET FISIO vem de-senvolvendo atividades que mesclam utilidade pública com dicas de saúde, hábitos saudá-veis e ginástica laboral. P-6

Professores da UEG são selecionados

para receber bolsas de mestrado da FAPEG.

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A ex-aluna da UEG, Thaís Oli-veira, retorna à Universidade, desta vez como professora efe-tiva. Thaís concluiu o Curso de Comunicação Social/Audiovi-sual na Unidade Universitária de Goiânia – Laranjeiras. P-8

Em destaque

Ações de GestãoAssistência estudantil e políticas de pessoal integram documentos assinados pelo reitor.

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UEG discute autonomia universitária

IMPRESSO ESPECIAL

DEVOLUÇÃO GARANTIDA

Fica a dicaSer autêntico é,

antes de mais nada, ser educado

sem perder a essência. P-8

A Universidade Estadual de Goiás começou a discutir, neste mês de junho a Autonomia Universitária. Seminário realizado na Unidade Universitária da UEG de Pirenópolis e uma reunião interna trouxeram à comunidade universitária experiências de gestão autônoma de três universidades públicas estaduais brasileiras e ideias que irão nortear um documento a ser apresentado ao Governo de Goiás e à Assembleia Legislativa para promover ampla discussão sobre o assunto. P-04 e 05

Alunos levam alegria a pacientes de hospital

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PET FISIO

A Administração Central da UEG vem trabalhando para melhorar a infraes-trutura da Instituição e as condições de trabalho para servidores e profes-sores objetivando reflexos positivos no ensino, na pesquisa e na extensão. Vejam algumas ações:

ConcursosA Universidade Estadual de Goiás realizará no segundo semestre deste ano dois concursos públicos, um para docentes com 250 vagas e outro para servidores técnicos administrativos com 500 vagas. As minutas dos editais foram aprovadas no dia 15 de maio, em sessão plenária extraordinária do Conselho Universitário, quando fo-ram definidas as vagas por unidade. A UEG está negociando com a SEG-PLAN para que o Núcleo de Seleção realize o concurso para docente e que contrate uma instituição externa para realizar o concurso para servidores técnicos administrativos.

LivrosA Universidade Estadual de Goiás en-tregou mais uma remessa de livros ad-quiridos pela Instituição, por meio de processo licitatório, para compor acervo bibliográfico das unidades universitá-rias da UEG de Ceres, Edeia, Goianésia, Ipameri, Iporá, Itumbiara, Minaçu, Mor-rinhos, Palmeiras de Goiás, Pires do Rio, Porangatu, Posse, Quirinópolis e São Mi-guel do Araguaia. Uma nova lista de li-vros está em fase de seleção e catalogação e já está autorizado novo processo licita-tório para a aquisição de livros neste ano.

Restaurante UniversitárioDepois de dois processos de licitação – nos dias 2 e 13/05 - a UEG realizou pre-gão e selecionou a empresa que irá fazer as adequações do prédio onde funcio-nará o RU no Bloco 4 da Administração Central em Anápolis. A empresa tem 60 dias, após a assinatura do contrato, para concluir a obra. O RU funcionará em parceria com a Organização das Volun-tárias de Goiás e servirá 1,2 mil refeições por dia para alunos, professores e servi-dores. A OVG ainda vai licitar a empresa que fornecerá as refeições.

Plano de CargosA sessão ordinária da Assembleia Le-gislativa do Estado de Goiás aprovou no dia 26 de junho, em primeira vota-ção, o Plano de Carreira e Vencimento (PCV) do pessoal do Magistério Públi-co Superior da Universidade Estadual de Goiás. Agora o documento aprova-do segue para sanção do Governador do Estado, Marconi Perillo.

Aumento para temporáriosOs servidores e professores temporá-rios da UEG terão aumento salarial. O reajuste, retroativo a maio, foi pos-sível graças ao Decreto nº 7.886/2013 que aumentou o limite financeiro para contratos temporários na Uni-versidade, a pedido da Reitoria. A Pró-Reitoria de Planejamento, Gestão e Finanças trabalha junto ao setor da folha de pagamento da SEGPLAN para a implantação do novo decreto.

Função comissionadaA Assembleia Legislativa aprovou, no último dia 12 de junho, em primeira votação, projeto de lei do Executivo que cria a Função Comissionada de Administração Educacional Superior (FCAES) para os docentes que assu-mem função de gestão.

Bônus por resultadosAtravés de solicitação feita pela Ad-ministração Central, o Governo do Estado encaminhou à Assembleia Legislativa projeto de lei que cria o bônus por resultados para os servi-dores efetivos da UEG que se des-tacarem pela dedicação e excelência no trabalho. O projeto foi aprovado em primeira votação no último dia 12 deste mês de junho.

Assistência estudantilO reitor Haroldo Reimer divulgou documento com a política de assistên-cia estudantil prevista para o período 2012-2016. No documento estão previs-tas ações que beneficiam estudantes em diversas áreas, como bolsas, moradia estudantil, restaurante universitário, participação estudantil em eventos aca-dêmicos, entre outros pontos.

Ações de gestão

EXPEDIENTEJornal da Universidade Estadual de GoiásProduzido pela Coordenação Geral de Comunicação - CGCOM - (62) 3328-1403Coordenador Geral - Antônio Dirceu Pinheiro de SouzaRedação - Antônio D. P. Souza (GO n. 2272 JP), Cezar Marques (GO n.1673 JP), Marce-lo Tavares (GO n.2331 JP), Moema Ribeiro (GO n. 2605 JP), Ana Flávia Caldas Ribeiro (estagiária)Diagramação e finalização: Odilon Alves (DRT--GO: 0860/86/Nabyla Carneiro Silva (estagiária)Fotografia: José Afonso VianaColaborador: Eduardo de OliveiraImpressão: Gráfica Garcia - Tiragem: 25 mil

Administração Central da Universidade Estadual de GoiásReitor - Haroldo ReimerVice-Reitora - Valcemia Gonçalves de Sousa NovaesChefe de Gabinete - Juliana Oliveira AlmadaPró-Reitora de Graduação - Maria Olinda BarretoPró-Reitor de Pesquisa e Pós-GraduaçãoIvano Alessandro DevillaPró-Reitora de Extensão, Cultura e Assuntos Estudantis - Danúsia Arantes Ferreira Batista de OliveiraPró-Reitora de Planejamento, Gestão e Finanças - Sueli Martins de Freitas Alves

A Constituição Federal diz, em seu artigo 207, que “As universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa e de gestão fi-nanceira e patrimonial, e obedecerão ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e ex-tensão.” Depois de 14 anos a Universidade Esta-dual de Goiás começa a trilhar o caminho para a conquista da autonomia universitária.

As discussões tiveram início há pouco tempo e, no último dia 5 de junho, em Pirenópolis, um seminário debateu o assunto, com relatos dos reitores Julio Cezar Durigan, da Universidade Es-tadual Paulista - Júlio de Mesquita Filho (UNESP), e Antônio Guedes Rangel Júnior, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e do vice-reitor Mar-cus Tomasi, da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC). Eles trouxeram as experiências em gestão autônoma criadas em diferentes épocas em suas instituições. O Seminário, que reuniu di-retores educacionais das unidades universitárias, professores, servidores e alunos da Universidade, teve como proposta identificar os caminhos para que a UEG possa exercer sua autonomia e deu início ao ciclo de debates proposto pela Reitoria sobre autonomia universitária e suas perspectivas.

Antes de realizar o Seminário a Reitoria obteve uma conquista importante. Decreto assi-nado pelo governador Marconi Perillo passou a responsabilidade das obras de construção e refor-ma da UEG para a própria Instituição. Com essa mudança, a Universidade pode agora planejar e executar suas obras, sem necessidade de recorrer à Agência Goiana de Transporte e Obras Públicas (Agetop). Neste momento em que a UEG caminha para sua consolidação é importante que toda a co-munidade acadêmica esteja unida em torno de um objetivo comum: a busca pela autonomia universi-tária e a consequente excelência acadêmica.

ANÁPOLIS, GOIÁS JUN/JUL DE 2013 UEG.BR JORNAL DA UEG02

Editorial

Ueg Oficial @uegoficial Vista parcial das futuras instalações do Restaurante Universitário

Os resultados da pesquisa de autoavaliação realizada na Universidade Estadual de Goi-ás pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA) e a Gerência de Avaliação Ins-titucional foram apresentados durante os meses de maio e junho para toda a comunidade acadêmica. Os dados da au-toavaliação se referem ao ano de 2012. Gestores e servidores da Administração Central da UEG e das Unidades Universi-tárias puderam conhecer o tra-balho desenvolvido com toda a comunidade universitária no mês de outubro de 2012, por meio de questionários on-line, pelo sistema Qualitas, criado especialmente para o processo

de autoavaliação.O Relatório de Autoavaliação Institucional foi apresentado pela Gerente de Avaliação Ins-titucional da UEG, professora Jandernaide Resende Lemos. Foram analisados ao todo, 466.826 itens respondidos. Destes, 1.222 foram referentes ao item aberto, que permitiu aos pesquisados relatar suas observações, críticas e suges-tões. “Contamos com a parti-cipação efetiva de 34,6% dos respondentes, amostra esta que garante à UEG respaldo acadêmico e científico dos re-sultados”, explica a gerente.O questionário contou com per-guntas fechadas para as cate-gorias: Políticas Institucionais;

Universidade e Sociedade; e Gestão e Apoio, e suas dimen-sões. O relatório final, dispo-nível em www.avaliacaoinsti-tucional.ueg.br/conteudo/1283 apresenta 77 recomendações para que a Universidade pros-siga em seu desenvolvimento acadêmico, técnico e científi-co. Dentre as propostas estão: desenvolvimento de ações de planejamento; implementação do Projeto Pedagógico Insti-tucional; apoio financeiro por meio de bolsas de extensão; apoio às publicações técnicas, científicas e culturais; amplia-ção da EaD; acompanhamento de egressos; implantação de infraestrutura adequada em suas instalações de laborató-

rios, auditórios, salas de aula; melhoria do acervo bibliográfi-co; valorização do movimento estudantil e suas necessidades como alimentação, práticas esportivas, permanência e es-tágios; gestão de pessoal mais valorizada com formação con-tinuada, extinção de nepotis-mo; agilidade nos processos administrativos, dentre outras.Além destas apresentações o Relatório da Autoavaliação da UEG, que foi entregue para a Reitoria e enviado para a Co-missão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONA-ES), no dia 27 de março, será apresentado também ao Con-selho Estadual de Educação (CEE) em data a ser definida.

UEG conhece resultados

ANÁPOLIS, GOIÁS JUN/JUL DE 2013 UEG.BR JORNAL DA UEG 03

Autoavaliação

Por meio de teatro, encenação com fantoches, músicas e muita brincadeira, acadêmicos do Curso de Farmácia da Unidade Uni-versitária da UEG de Itumbiara têm conscientizado pacientes e também profissionais da saúde sobre o uso racional de medica-mentos. O projeto de extensão “Farmacêuticos da UEG: uma dose de alegria” está atuando inicialmente no Hospital Municipal Mo-desto de Carvalho, mas deve estender suas atividades para outras unidades na cidade.Participam das ações do projeto de extensão 23 discentes, a maio-ria do quinto e sexto períodos do Curso de Farmácia e três do-centes que monitoram os alunos, as professoras Roberta Campos

Lino (coordenadora da ação), Divina Rita Silva Gomes e Sandra Machado. Fantasiados de palhaços, os acadêmicos que desen-volvem a atividade, além de falar sobre o uso de medicamentos, também orientam sobre o aleitamento materno e sobre diversas doenças, como AIDS e dengue, oferecendo informações para a prevenção. “O projeto tem como objetivo humanizar a relação pa-ciente/trabalhador da saúde, principalmente em relação às crian-ças internadas que dentro de um ambiente hospitalar ficam entris-tecidas, o que pode retardar a recuperação”, explica a professora Roberta Campos.Ainda conforme a professora, o impacto do projeto no hospital é justamente humanizar o ambiente para que este não se torne apenas um local de dor e sofrimento, mas também onde existam pessoas que estão dispostas a dar um sorriso. “Ainda estamos no começo, mas os resultados que queremos para este primeiro ano são pacien-tes menos ansiosos e menos propensos a sentir dor, visto que essa é uma sensação relacionada ao lado emocional do indivíduo, e pro-fissionais mais dispostos a atender e entender o paciente”, afirma a coordenadora da ação extensionista. A ideia de realizar o projeto foi da acadêmica Nice Faria ao observar ações semelhantes em outras universidades do País. “Ela me pro-curou para fazermos uma pequena ação em uma creche, mas um projeto com uma ação social como este, que pode ajudar discentes, pacientes e profissionais da saúde merecia virar um trabalho mais longo. Foi quando surgiu a ideia de transformá-lo em projeto de extensão”, sublinha Roberta Campos.Ainda de acordo com Roberta, para os acadêmicos, participar da ação traz resultados imensos para a formação profissional, já que a relação paciente e profissional da saúde será formada na íntegra. “Humanizamos os alunos quanto à relação e além disso, eles estão exercendo uma ação de assistência farmacêutica, mostrando o papel do profissional na sociedade”, pontua a professora.

AssistênciaAlunos levam alegria a pacientes de hospital

Os alunos contam com apoio estratégico do Corpo de Bombeiros

A Universidade Estadual de Goiás começou a discutir no mês de junho a Autonomia Universitária. Para apresentar à comunidade universitária as experiências de gestão autôno-ma de três universidades pú-blicas estaduais brasileiras fo-ram convidados pela Reitoria os reitores Julio Cezar Durigan, da Universidade Estadual Pau-lista - Júlio de Mesquita Filho (UNESP), e Antônio Guedes Rangel Júnior, da Universida-de Estadual da Paraíba (UEPB), e o vice-reitor Marcus Tomasi, da Universidade Estadual de Santa Catarina (UDESC).

O Seminário teve como sede a Unidade Universitária da UEG de Pirenópolis que recebeu os membros da Administração Central da UEG, diretores edu-cacionais, professores, alunos e servidores. O reitor Haroldo Reimer e a vice-reitora Valce-mia Novaes comandaram as discussões. “Uma ótima opor-tunidade para identificar as potencialidades, dificuldades, responsabilidades e realidades a partir das experiências das universidades convidadas”, frisou o reitor da UEG.Haroldo Reimer apresentou aos participantes como a UEG

está caminhando para também se engajar num processo de au-tonomia, baseado nas premis-sas legais e com o apoio do Go-verno do Estado. “Autonomia em nossa concepção não signi-fica soberania. É um exercício real a partir de si mesmo e com o diálogo e a participação da sociedade, da comunidade, dos arranjos produtivos e do Esta-do”, afirmou Haroldo Reimer.No dia 19 de junho, numa reunião interna, Haroldo Rei-mer apresentou à comunida-de universitária os passos que a Instituição está dando para fomentar a ideia da Autono-

mia Universitária na instância governamental. “A Autonomia depende da vontade política do Governador e a firme deci-são da comunidade de assumir as responsabilidades que virão com a conclusão do processo”, relatou o reitor Reimer.A reunião prosseguiu com a apresentação da pró-reitora de Planejamento, Gestão e Finan-ças, professora Sueli Martins, sobre a receita da Universidade Estadual de Goiás, baseada no repasse anual de 2% da receita do Estado e sua aplicação em despesas com folha de paga-mento, custeio e investimentos.

Discussão começa na UEG


Autonomia

O reitor Haroldo Reimer revelou aos participantes do

debate como a UEG está caminhando para também

se engajar no processo de autonomia,

baseado nas premissas legais e com apoio do Governo do Estado

“Autonomia não é soberania”, revelou o reitor Haroldo Reimer

Servidores da UEG acompanharam os relatos sobre autonomia universitária anotando e participando ativamente do debate realizado em Pirenópolis

Vice-reitor da UDESC e reitor da UEPB com a diretora da UnU Pirenópolis e o pró--reitor Ivano Devilla atentos ao debate do qual também participaram

Auditório da UnU Pirenópolis: sede das discussões sobre a autonomia das universidades

UNESPA experiência da UNESP, criada no ano de 1976, foi apresentada pelo reitor Julio Cezar Durigan. A UNESP integra, junto com a Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (UNICAMP), a tríade de universidades públicas paulis-tas que recebem um percentual de 9,57% da arrecadação do ICMS. Deste percentual, a USP recebe 5%, a UNESP, 2,34% e a UNICAMP 2,19%.“A autonomia não acontece quando a instituição se solta do Estado, mas quando incor-pora a si mesma”. “Não se trata de autossuficiência, nem de fechamento, mas de radical abertura para a sociedade”. “A Autonomia exige muito mais em termos de planejamen-to”. “Com a Autonomia, os índices do ensino, pesquisa e extensão são melhores. Isso mostra a eficiência do processo”. “A Universidade não pode ir a reboque do que os outros estão fazendo. Ela é uma instituição de ponta e deve dar o exemplo de sustentabilidade”. “A Autonomia é um processo justo que trata as diferenças de cada Unidade que devem se adequar a regras iguais para todos”.

UEPBO reitor Antônio Guedes Rangel Júnior, da Universidade Estadual da Paraíba, apre-sentou o relato da história de luta da instituição para se manter como Universidade. Antes de oferecer ensino gratuito, a Instituição cobrava mensalidades, mas por pres-são da comunidade se transformou em universidade pública em 1987. Com 47 anos de criação, e com sede em Campina Grande, a UEPB recebe do Governo do Estado da Paraíba, por força de instrumento legal, desde 2005, 3% da receita ordinária.“A nossa experiência de autonomia financeira deu vida nova à instituição e a Univer-sidade passou então a exercer as outras formas de autonomias. Essa é a grande saída para as universidades estaduais brasileiras”. “A nossa ideia de Autonomia, vinculada a um percentual do orçamento do Estado, permite que a Universidade cresça junto com o Estado”. “É um processo em construção que nos permite melhorias, princi-palmente no aspecto humano, com melhores condições de trabalho e de salário que ajudam a fixar os docentes na Universidade”.

UDESCRepresentada no encontro pelo vice-reitor Marcus Tomasi, a UDESC tem 48 anos de história e conta com o amparo legal de autonomia por meio da Receita Líquida Dis-ponível (RLD) no valor de 2,49%, estabelecida na Constituição Estadual e na Lei de Diretrizes Orçamentárias do Estado de Santa Catarina. “ O conceito de Autonomia baseia-se no apoio de quem paga a conta e na coerên-cia com a legislação. A sociedade precisa reconhecer a importância da Universidade para o desenvolvimento do Estado. Os recursos são aplicados de forma planejada anteriormente com total controle dos gastos”, afrimou o vice-reitor, Marcus Tomasi.


Reitor da UNESP recebeu certificado da pró-reitora Sueli Freitas Participação da plateia foi bastante significativa

No ano passado a Universida-de Estadual de Goiás aderiu ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), proposto pela Coordenação de Apoio ao Pessoal de Nível Supe-rior (CAPES) com o objetivo de “fornecer oportunidades para alunos dos cursos de licenciatu-ra para terem a primeira experi-ência na prática pedagógica na sala de aula e conhecer a escola”, conforme explicou a Coordena-dora de Valorização da Forma-ção Docente na CAPES, Claude-te Cardoso, durante a realização do I Encontro PIBID da UEG, re-alizado nos dias 6 e 7 de junho, em Pirenópolis.Para a pró-reitora de Graduação, Maria Olinda Barreto, “o PIBID é um programa de extrema impor-tância para as licenciaturas que passam por um momento crítico em todo o Brasil com problemas de evasão, baixa demanda e des-crédito com a profissão de pro-fessor”. Por isso, segundo Maria Olinda, a UEG está apostando muito nesse programa. Segundo a CAPES, o PIBID/UEG é considerado o segundo

maior programa em número de projetos no País. São 40 projetos colocados em prática em 15 mu-nicípios e em 16 unidades uni-versitárias da UEG no Estado. Na Universidade, o programa é desenvolvido em nove áreas de conhecimento e conta com 240 bolsistas de Iniciação à Docên-cia, 40 bolsas de Coordenadores de Áreas (professores efetivos da UEG), 40 bolsas para profes-sores supervisores (professores efetivos da educação básica das redes estadual e municipal) e duas bolsas – uma para coorde-nação institucional e uma para a gestão do Programa.De acordo com o reitor Haroldo Reimer, o projeto de desenvolvi-mento do Brasil passa, necessa-riamente, pela formação de bons professores. “Sem escola de qua-lidade para crianças e adolescen-tes não há um efetivo desenvol-vimento do País”. Os desafios da Universidade na formação de professores, segundo o reitor, é reduzir a evasão e aumentar a procura pelos cursos de licencia-tura. “Devemos ser criativos e o PIBID, como política de estado,

ajuda a UEG a encontrar as solu-ções”, pontuou o reitor.

Importância“O PIBID me fez enxergar a edu-cação com outros olhos e não deixou que eu desistisse da pro-fissão e ainda me instigou a es-tudar mais e me proporcionou uma vontade ainda maior de ser professora”, destacou Sueli Ferreira da Silva Freire, aluna do Curso de Letras da Unidade Universitária da UEG de São Luís de Montes Belos e uma das bolsistas do Programa.Esse relato tem sido recorrente, como explica Claudete Cardoso. “Depoimentos como o da aluna Sueli é muito recorrente no PI-

BID, de forma que muitos bolsistas falam que decidiram continuar a formação deles e serem professo-res após a participação no Progra-ma”. Claudete explica que, mesmo com algumas críticas metodoló-gicas de como o programa é feito pelas universidades, os relatos são muito positivos em todo o País. De acordo com Claudete, a CAPES decidiu trabalhar com a formação de professores em 2007 como uma tentativa de resposta a aumentar o número de pessoas formadas nas áreas de Matemática, Química, Fí-sica e Biologia. “A tentativa era que as pessoas continuassem nessas li-cenciaturas até se formar. Isso foi se disseminando e hoje abrange várias áreas”, salienta.

Incentivo à docênciaPIBID


O reitor Haroldo Reimer enfatizou a importância do programa

Criado em 1979 pelo Ministério da Educação (MEC) o Programa de Educação Tutorial (PET) tem contribuído para que os alunos dos cursos de graduação das universidades brasileiras tenham uma formação diferenciada. Aliando ensino, pesquisa e extensão, os grupos que aderiram ao PET complementam a qualifica-ção acadêmica com aprofundamento científi-co, que não é oferecido na matriz curricular do curso. Para isso, cada integrante do grupo re-cebe uma bolsa mensal no valor de R$ 400. Um grupo pode ter até 12 bolsistas e 6 voluntários sob a responsabilidade de um tutor. A Universidade Estadual de Goiás (UEG), por meio de convênio, aderiu ao Programa em 2010 com a participação de um grupo de alunos do Curso de Fisioterapia da Unidade Universitária da UEG de Goiânia – Eseffego. Desde então o Grupo PET FISIO vem desen-volvendo atividades que mesclam utilidade pública com dicas de saúde, hábitos saudáveis e de ginástica laboral.

Fisio-PausaA coordenadora do Grupo PET FISIO, profes-sora Cybelle Kayenne Martins Roberto Formi-ga, considera a adesão dos alunos como uma chance de aprimoramento do conhecimento e de qualificação curricular. “Os ‘petianos’ são acadêmicos diferenciados, pois estão envol-vidos no universo da pesquisa e da extensão, desenvolvendo e apresentando projetos em congressos, palestras e atividades”. Conside-rada a atividade mais importante realizada

pelo grupo PET do Curso de Fisioterapia, o projeto de extensão denominado Fisio-Pausa é o que mais se adequa ao conceito propos-to pelo MEC. Através deste projeto os alunos desenvolvem atividades de ginástica laboral com os funcionários das Unidades Universitá-rias da UEG da Eseffego e de Laranjeiras, am-bas em Goiânia. Todas as segundas, quartas e sextas-feiras os funcionários são convidados a deixar o sedentarismo de lado para realizar exercícios físicos que ajudam a tirar o stress do ambiente de trabalho. “São pequenos exer-cícios e poucos minutinhos que ajudam muito e fazem a diferença. Já percebi que pequenas dores do dia-a-dia foram eliminadas”, explica a servidora do Núcleo Gráfico da UEG, Lucy Elaine Silva. Entre as atividades do Fisio-Pau-sa estão exercícios de relaxamento, respiração, fortalecimento da musculatura, alongamentos e também dinâmicas em grupo. “São ativida-des para manter a integridade muscular, de forma a evitar e prevenir lesões musculares relacionadas ao trabalho”, afirma Larissa Bat-tisti, bolsista do PET.“Com o projeto Fisio-Pausa os alunos adqui-rem muita prática profissional, pois são os próprios alunos que elaboram e fazem a gi-nástica laboral com os funcionários. Os pro-jetos, atividades e ações desenvolvidas pelo PET-FISIO mostram o lado positivo da Ins-tituição, levando informações e benefícios à população e capacitando o acadêmico a se tornar um profissional e um cidadão dife-renciado na sociedade”.

Formação diferenciadaGrupo PET

Alunos do curso de Fisioterapia da Eseffego

Criado em 1999, o Núcleo de Seleção é um setor da Universidade Estadual de Goiás (UEG) que foi criado para plane-jar, executar e coordenar processos sele-tivos e concursos de empresas e/ou de instituições públicas e privadas em todo o território nacional. O departamento já aplicou 132 concursos, entre eles, os Processos Seletivos da UEG e o Sistema de Avaliação Seriado (SAS).Já foram realizados pela instituição 54 concursos públicos, 17 processos sele-tivos para Licenciatura Plena Parcelada Estadual, Municipal, Particular e Cursos Especiais de Formação, 26 processos se-letivos da UEG, 18 processos seletivos do SAS, seis processos seletivos para cursos sequenciais e 11 seleções de pessoal, entre estes duas meritocracias, totalizando 132 pro-cessos para preenchimento de 145, 8 mil va-gas, compreendendo 1 milhão de inscritos.Diante desse histórico do Núcleo, compro-metido com a lisura em seus processos, é que o reitor da UEG, professor Haroldo Reimer, expressou sua confiança no departamento durante os problemas na aplicação das pro-vas dos concursos da Segurança Pública do Estado. “Ao longo dos anos nunca houve pro-blemas que maculassem os certames. Proble-

mas pontuais foram prontamente resolvidos, mantendo-se a credibilidade, a confiança e a lisura dos certames”, reforça Reimer.Para o diretor interino do Núcleo de Seleção, o advogado Karlos Matias Oliveira, a equipe do setor tem capacidade técnica necessária para a realização de concursos tanto no âmbi-to do Estado como para outros interessados. “O Estado pode ter uma grande economia com a utilização do Núcleo de Seleção da UEG na realização de concursos. Por força do Decreto 7.061/2010 devemos receber apenas o custo operacional para a realização do cer-tame, sem aferição de lucro. Qualquer outra

instituição que preste o mesmo tipo de serviço não abrirá mão de seu lucro que gira em torno de, no mínimo, 30% do custo”, explica o diretor.Karlos Matias diz que de fato, nos últi-mos meses, o Núcleo esteve em evidên-cia em razão da sequência apresentada nos gabaritos dos concursos públicos do Instituto Mauro Borges (IMB), Po-lícia Militar e Polícia Civil. “Foi uma falha pontual prontamente sanada, que não se repetiu na reaplicação das provas”, frisou o diretor ao afirmar que os os ajustes necessários foram feitos, com reforço na equipe de pessoal, au-mento no rigor da segurança e confe-

rência dos procedimentos necessários para realização do certame. O diretor do Núcleo vê com bons olhos a rea-lização de outros concursos. “Temos um his-tórico de realização de processos e concursos com total sucesso, demonstrando que temos experiência e know how para continuarmos a realizar concursos públicos. Inclusive já re-cebemos novas propostas para realização de alguns concursos que estamos analisando e preparando orçamento para podermos parti-cipar do processo licitatório”, ressaltou o di-retor interino do Núcleo de Seleção.

Em 14 anos atendimento a um milhão de candidatos

Desde o ano de 2009 a Universidade Estadual de Goiás (UEG) está cre-denciada pelo Ministério da Edu-cação para oferecer diversos cursos superiores na modalidade a distân-cia em parceria com a Universidade Aberta do Brasil (UAB). A Unidade Universitária de Edu-cação a Distância (UnUEAD), juntamente com a UAB, vem se estruturando e ampliando cada vez mais suas ações de educação a distância na Universidade Esta-dual de Goiás, ofertando cursos de graduação e pós-graduação. Da UAB a UnUEAD recebe apoio em forma de recursos da União.De acordo com o diretor da UnUEAD, Francisco Alberto Se-vero de Almeida, o Sistema de Educação a Distância realiza as atividades de ensino-aprendiza-gem sem a presença física do pro-fessor. “As aulas são substituídas por material auto-instrucional. O aluno determina seu próprio local e tempo de dedicação ao estudo. É um processo de educação con-tínua ou continuada de formação constante, de aprender sempre, de aprender em serviço, juntando

teoria e prática”, destaca.A UnUEAD oferece 4 cursos de graduação: Bacharelado em Ad-ministração Pública e licenciaturas em Ciências Biológicas, Informáti-ca e História. A Unidade também possui cursos de pós-graduação lato sensu em Gestão Pública, Ges-tão Municipal e Gestão em Saúde. Atualmente a Unidade possui 448 alunos matriculados nos cursos de graduação em 15 polos presen-ciais, onde os encontros aconte-cem de acordo com o calendário acadêmico de cada curso. Os po-los são distribuídos nas seguintes cidades: Águas Lindas, Alexânia, Aparecida de Goiânia, Catalão, Formosa, Goianésia, Inhumas, Itumbiara, Mineiros, Minaçu, Pos-se, Rio Verde, São Miguel do Ara-guaia, Uruaçu e Uruana. Com o processo seletivo realizado pelo Núcleo de Seleção no mês de maio, há previsão de 750 novas ma-trículas para os cursos de licencia-tura em Ciências Biológicas, Com-putação e História distribuídos nos polos de Aparecida de Goiânia, São Simão, Mineiros, Alexânia , Jussara, Alto Paraíso e Uruana.

Além dos cursos de pós-gradua-ção, a UnUEAD realiza também cursos de extensão nas diversas áreas como o Curso de Atendi-mento Educacional Especializa-do, Capacitação em Análise de Consistência, Capacitação em Produção de Materiais Didáticos para EaD, Introdução em EaD, Formação de Tutores, entre ou-tros, que ao todo somam mais de três mil alunos certificados.

Projeto PilotoA Unidade Universitária de Edu-cação a Distância (UnUEAD), juntamente com a Pró-Reitoria de Graduação, disponibilizará com-ponentes curriculares dos cursos presenciais através do ensino a distância. O intuito é atender alu-nos em situação de pendência/dependência, dando flexibilidade aos currículos. O projeto faz par-te do Programa de Integração e Convergência (PIC), que tem como finalidade ofertar disciplinas que atendam alunos em pendência e dependência. O diretor da UnUE-AD, Francisco Alberto Severo de Almida, relata que o “PIC funda-

Oportunidades de cursos de graduação e pós-graduação

Severo: PIC fundamenta-se na legislação

Núcleo de Seleção


menta-se na legislação que se refe-re a oferta de 20% do currículo dos cursos de graduação presencial na modalidade da educação a dis-tância”. As disciplinas ofertadas serão disponibilizadas em agosto e atenderão alunos previamente inscritos pela Pró-Reitoria de Gra-duação, de acordo com as deman-das encaminhadas pelas unidades universitárias.

Educação a distância

saiu o resultado me lembro de ter ficado muito surpre-sa e feliz. Foi um processo de adaptação, pois sempre respeitei muito a figura de alguns docentes da Uni-dade Laranjeiras e a partir dali ficaria ao lado de pes-soas que sempre respeitei. Isso me deixou muito hon-rada”, ressalta.Thaís leciona nas discipli-nas de Produção Audiovi-sual II e Som II, mas além disso, atua como diretora

de som de filmes goianos e também contribui em peças na área de publi-cidade. Apesar de ter saído recente-mente da Universidade, a docente já acumula grandes experiências. Antes de ingressar na UEG, ela já havia sido aprovada em um outro concurso, o da Agência Goiana de Comunicação, onde desempenhou função de opera-dora de áudio em mesas de som.“Fui uma das primeiras mulheres a

Disciplinas a distância - A Pró-Rei-toria de Graduação (PrG) da Uni-versidade Estadual de Goiás (UEG) está oferecendo aos alunos das uni-dades universitárias que estão em situação de pendência ou depen-dência de disciplinas a possibilida-de de cumprir a carga horária na modalidade a distância. Desta vez serão oferecidas as disciplinas Cál-culo Diferencial e Integral, Leitura e Produção de Texto, Matemática Básica, Estatística Básica e Libras.

Diretores – As unidades de Edeia e Luziânia têm diretores interinos. Em Edeia, Antônio Carlos Severo Menezes assumiu o cargo e em Luziânia, Maria Eneida da Silva Pereira. O anúncio foi feito pelo reitor Haroldo Reimer durante a 70ª Sessão Plenária do Conselho Universitário, realizada em maio.

Bolsas - A Fundação de Ampa-ro à Pesquisa do Estado de Goiás (FAPEG), por meio do Edital nº 03/2013, de concessão de bolsas de Mestrado e Doutorado, aprovou e selecionou 20 bolsistas da Univer-

sidade Estadual de Goiás para re-ceberem bolsa de Mestrado.

Academia de Letras - O diretor acadêmico da Unidade Universi-tária da UEG de Trindade, pro-fessor Eloiso Alves de Matos, foi empossado no dia 25 de maio como o mais novo sócio efetivo da Academia Trindadense de Letras, Ciências e Artes. O diretor da UEG passou a ocupar a cadeira núme-ro quatro da Academia, que tem como patrono Jaime Câmara.

SECIFLOR – Aconteceu no mês de maio a II Semana de Ciências Florestais (SECIFLOR) da Unidade Universitária da UEG de Ipameri. Durante três dias, alunos, profes-sores e produtores rurais partici-param de palestras, lançamento de livro e minicursos.

Matemática - A Sociedade Brasilei-ra de Educação Matemática – Re-gional Goiás (SBEM-GO) promo-veu no mês de maio o IV Encontro Goiano de Educação Matemática. O Encontro é um evento bienal

e este ano contou com a parceria do Curso de Licenciatura em Ma-temática da Unidade da UEG de Quirinópolis.

Cursos – O Conselho Estadual de Educação renovou os reconheci-mentos de 26 cursos ofertados pela UEG no primeiro semestre deste ano. Os cursos tiveram os reconhe-cimentos renovados até 31 de de-zembro de 2015.

ConLaCol - Estão abertas até dia 10 de julho as inscrições para par-ticipação e envio de trabalhos para o VI Congresso Latino-Americano de Compreensão Leitora (ConLa-Col), que ocorrerá entre os dias 4 e 6 de setembro na Unidade Univer-sitária da UEG de Formosa. Para ambos os casos, os interessados devem encaminhar e-mail para o endereço eletrônico [email protected]

Biologia - A Unidade Universitária da UEG de Itapuranga realizou em maio a VIII Semana de Biologia e a III Semana de Divulgação Cien-

tífica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas. Este ano a se-mana abordou o tema “Atualidades em Microbiologia e Zoologia: No-vos Olhares em Educação e Saúde”.

Eleição - Realizada no dia 19 de junho a homologação dos novos representantes que passam a com-por o Conselho Acadêmico e as Câmaras de Graduação, de Exten-são, Cultura e Assuntos Estudantis e de Pós-Graduação e Pesquisa. A homologação da eleição foi fei-ta pelo reitor Haroldo Reimer em conjunto com os membros natos do Conselho Acadêmico.

Curso para servidores - Lançado no dia 17 de junho, em Goiânia, o Cur-so Superior de Tecnologia em Ges-tão Pública, que será direcionado aos servidores estaduais do Poder Executivo. O curso será oferecido através de uma parceria entre a Uni-versidade Estadual de Goiás (UEG) e a Secretaria Estadual de Gestão e Planejamento (Segplan), que assina-ram um termo de cooperação técni-ca para a realização da graduação.

Fatos marcantes

Aluna da primeira turma do curso de Comunicação Social/Audiovisual da Unidade Universitária da UEG La-ranjeiras, em Goiânia, com o término do curso em 2009, Thaís Oliveira é hoje uma das professoras efetivas do mesmo curso. A saída da academia como estudante e o retorno como do-cente não demorou e ocorreu em um período de apenas três anos, já que em 2012 ela foi aprovada no concurso para professores da UEG. “Quando

Ex-aluna retorna como professoraDestaque

operar mesa de som do estúdio AM da Rádio Brasil Central”. Além disso, na mesma época, Thaís também traba-lhou em algumas emissoras de televi-são na capital goiana. Sobre a experiência em sala de aula, a professora ressalta que o ambien-te é um local de troca, em que além de ensinar, também aprende com os acadêmicos. Ser professora não era exatamente o objetivo principal de Thaís Oliveira, apesar de querer passar adiante o co-nhecimento que tinha na área de som. “Antes de entrar na universidade ti-nha uma passagem por alguns estú-dios de som. Como sou musicista já conhecia um pouco dos processos de gravação e quando entrei no curso me encantei pelo som de cinema. Sempre quis poder ensinar algo que aprendi sozinha, que foi som. Quando surgiu o concurso na UEG vi a possibilidade de tudo isso acontecer”, explica. Com um currículo extenso, a professora ressalta ainda que a cada dia percebe que o pouco que sabe de audiovisual não é nada, e por isso, os seus proje-tos para o futuro ainda são estudar e

pesquisar muito. “O que mais quero é ver o mercado audiovisual goiano forte e consolidado daqui a alguns anos”, frisa a docente.

PrêmiosAlém de professora, Thaís também atua em algumas produções audio-visuais. Ela já participou de cerca de 50 filmes e trabalhou com a maioria dos diretores do Estado, alguns de-les também egressos ou membros do curso de audiovisual da UEG, como Simone Caetano, Alyne Fratari, Rob-ney Bruno, Cassius Cordeiro, Adria-na Rodrigues, Rosa Berardo, Jarleo Barbosa, Luis Botosso, Thiago Veiga, Amarildo Pessoa, Erasmo Alcantara, Pedro Novaes e Antônio Guerino. E dessa participação, muitos filmes já foram premiados. Por exemplo, enquanto editora, Thaís Oliveira ga-nhou o prêmio de melhor som da mostra ABD no ano de 2012 no FICA pelo filme “Cartas do Kuluene”, do diretor Pedro Novaes, e como direto-ra tem dois prêmios pelo curta “Mar-cas d’água” e várias participações em festivais de cinema do Brasil.


Etiqueta, bons modos ou boas maneiras não são frescura e é algo que precisa ser praticado, pois enferruja por falta de uso. São regras que vão muito além da utilização correta de talheres à mesa e, ao mesmo tempo, é muito simples: basta o uso de palavrinhas mágicas que dão a qualquer ambiente, seja ele de tra-balho ou não, um caráter mais agradável. O cumprimento habitual – bom dia, boa tarde e boa noite – , com licença, muito obrigada(o), desculpe e por favor podem melhorar, e muito, as relações, principalmente no trabalho. Todo este ritual se torna espontâneo se praticado diariamente. Além disso, detalhes como tratar a todos com igualdade também podem sim elevar a imagem de alguém diante de todos. Ser autêntico é antes de mais nada ser educado, sem perder a essência. Nascemos sem educação, mas viver sem ela é uma opção nossa.

Vamos tentar colocar em prática?

Fica a dica Por Márcia Costa

jornal da ueg junho julho

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