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Jornal da República

Série I, N.° 5 Página 64Quarta-Feira, 6 de Fevereiro de 2019

$ 1.00 PUBLICAÇÃO OFICIAL DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE TIMOR - LESTE

Quarta-Feira, 6 de Fevereiro de 2019 Série I, N.° 5

SUMÁRIO

GOVERNO :Resolução do Governo N.° 6 /2019 de 6 de FevereiroRedução da Utilização de Produtos Plásticos de UtilizaçãoÚnica ou Descartável na Administração Pública .............. 64

Resolução do Governo N.° 7 /2019 de 6 de FevereiroComissão Interministerial para a Coordenação e para aReforma da Gestão do Património do Estado .................... 66

MINISTÉRIO DO TURISMO, COMÉRCIO EINDÚSTRIA :Diploma Ministerial N.º 3 /2019 de 6 de Fevereiro ..... 67

MINISTÉRIO PÚBLICO :Deliberação N.º 01/CSMP/2019 ........................................ 69Deliberação N.º 02/CSMP/2019 ........................................ 70Deliberação N.º 03/CSMP/2019 ....................................... 70Deliberação N.º 04/CSMP/2019 ........................................ 70Deliberação N.º 05/CSMP/2019 ........................................ 71Deliberação N.º 06/CSMP/2019 ........................................ 71Deliberação N.º 07/CSMP/2019 ........................................ 71Deliberação N.º 08/CSMP/2019 ........................................ 72Deliberação N.º 09/CSMP/2019 ........................................ 72Deliberação N.º 10/CSMP/2019 ........................................ 73Deliberação N.º 11/CSMP/2019 ........................................ 73Deliberação N.º 12/CSMP/2019 ........................................ 73Deliberação N.º 13/CSMP/2019 ........................................ 74Deliberação N.º 14/CSMP/2019 ........................................ 74Deliberação N.º 15/CSMP/2019 ........................................ 74Deliberação N.º 16/CSMP/2019 ........................................ 75Deliberação N.º 17/CSMP/2019 ........................................ 75Deliberação N.º 18/CSMP/2019 ........................................ 75Deliberação N.º 95/CSMP/2019 ........................................ 76

DEFENSORIA PÚBLICA :Deliberação N. 05 / CSDP / XII / 2018 ............................. 76Deliberação N.º 06/CSDP/I/2019 .................................... 78

RESOLUÇÃO DO GOVERNO N.° 6 /2019

de 6 de fevereiro

REDUÇÃO DA UTILIZAÇÃO DE PRODUTOSPLÁSTICOS DE UTILIZAÇÃO ÚNICA OU

DESCARTÁVEL NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Considerando que a poluição provocada pela utilização deprodutos de plástico constitui um dos principais desafios quese colocam à humanidade.

Tendo presente que aproximadamente metade dos produtosde plástico fabricados são descartáveis, destinando-se a serutilizados uma única vez.

Tomando consciência de que, anualmente, cerca de trezemilhões de toneladas de plástico acabam por ficar depositadosnos oceanos, mares, lagos e rios, degradando-se emmicropartículas que se introduzem na cadeia alimentar dasespécies marinhas, criando riscos para a sobrevivência destase para a saúde humana.

Atendendo a que, além da ameaça que representa para abiodiversidade nos habitats marinhos e dos riscos para a saúdehumana, o significativo aumento da quantidade demicropartículas de plástico nos oceanos tem consequênciasnegativas para a economia global.

Reconhecendo que a qualidade ambiental dos habitatsmarinhos é importante para toda a humanidade, mas temespecial relevância para a economia dos Estados insulares,atendendo à importância estratégica que os sectores daspescas e do turismo têm para as economias nacionais destes.

Reafirmando o compromisso assumido pelo Governo no seuprograma de implementar a “política de zero plástico” em todoo território e de desenvolver programas eficazes de combateao plástico, com vista à sua substituição sempre que possível.

Procurando cumprir os objetivos n.os 12 e 14 dos Objetivos deDesenvolvimento Sustentável, adotados pelo ExecutivoTimorense, através da Resolução do Governo n.o 34/2015, de23 de setembro, e que consistem, respetivamente, em garantirpadrões de consumo e de produção sustentáveis (através daredução substancial da geração de resíduos por meio daprevenção, redução, reciclagem e reutilização) e em conservar


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e usar de forma sustentável os oceanos, mares e os recursosmarinhos para o desenvolvimento sustentável (através daprevenção e significativa redução da poluição marítima detodos os tipos, especialmente a que advém de atividadesterrestres, incluindo detritos marinhos e a poluição pornutrientes).

Dando cumprimento à Resolução do Parlamento Nacional n.°

12/2018, de 10 de outubro, que recomendou ao Governo quetome medidas para a defesa e conservação do meio ambiente.

Respeitando o disposto pelo artigo 61.o da Constituição daRepública que consagra o direito de todos a um ambiente devida humano, sadio e ecologicamente equilibrado e o dever demelhorar o ambiente em prol das gerações vindouras.

Promovendo o cumprimento do disposto pela alínea f) do artigo6.o da Lei Fundamental da República que estabelece, para oEstado, o objetivo fundamental de proteger o meio ambiente epreservar os recursos naturais.

Assim,

O Governo resolve, nos termos das alíneas a), l) e o) do artigo115º da Constituição da República Democrática de Timor-Leste,o seguinte:

1. Aprovar medidas tendentes à redução da utilização deprodutos plásticos de utilização única ou descartável naadministração pública;

2. Determinar que as disposições da presente resolução seaplicam a todos os órgãos e serviços da administraçãodireta e da administração indireta que se encontrem sob adireção ou sob a superintendência e tutela do Governo;

3. Estabelecer que, para efeitos de aplicação da presenteresolução, são “produtos plásticos de utilização única oudescartável” aqueles que sejam fabricados total ouparcialmente a partir de plástico de origem fóssil e que nãosejam concebidos, projetados ou colocados no mercadopara ter mais do que uma utilização;

4. Proibir os órgãos e serviços da administração pública a quealude o n.° 2 de comprar e de utilizar no âmbito da suaatividade, nomeadamente, os seguintes produtos plásticosde utilização única ou descartável:

4.1. Recipientes que tenham por finalidade reter líquidos,nomeadamente garrafas, com capacidade de retençãoinferior a mil e quinhentos mililitros;

4.2. Copos para água, café ou quaisquer outras bebidas;

4.3. Pratos e taças;

4.4. Talheres;

4.5. Palhinhas e palhetas;

4.6. Flores e outros bens destinados a fins decorativos;

4.7. Quaisquer bens destinados a finalidades demerchandising ou de marketing;

5. Permitir que, na impossibilidade de substituir a utilizaçãode produtos plásticos de utilização única ou descartável,se recorra ao uso de produtos com as seguintes característi-cas e de acordo com seguinte ordem de prioridades:

5.1. Produtos de plástico simples;

5.2. Produtos de plástico de baixo risco (LDPE, PP ouHDPE);

6. Excepcionar da proibição prevista no n.° 4, e na medida doestritamente necessário, os serviços que desenvolvam asua atividade nos sectores da defesa e segurança, até aodia 1 de janeiro de 2020;

7. Sujeitar a utilização de produtos plásticos de utilizaçãoúnica ou descartável, ao abrigo dos n.os 5 e 6, ao dever denotificação ao membro do Governo responsável pela áreade governação do ambiente, o qual fica incumbido deacompanhar e de avaliar a aplicação da presente resoluçãoe de apresentar relatórios trimestrais ao Conselho deMinistros sobre a mesma;

8. Determinar que cada órgão e organismo autónomo designeum dos respetivos dirigentes para desempenhar as funçõesde pessoa de contacto do Governo responsável pela áreade governação do ambiente para efeitos de acompanha-mento e de avaliação da aplicação da presente resolução epara diligenciarem junto dos serviços responsáveis pelarealização de compras o cumprimento desta;

9. Solicitar que o membro do Governo responsável pela áreade governação do ambiente organize no âmbito daadministração pública ações de sensibilização dosfuncionários públicos, dos agentes e dos trabalhadoresda administração pública para a necessidade de eliminar oconsumo de produtos plásticos de utilização única oudescartável;

10. Instruir os Departamentos Governamentais responsáveispela educação, desporto e juventude, pelo ensino superior,ciência e cultura, pela comunicação social e pelo ambientepara que desenvolvam uma estratégia de informação e desensibilização pública da população para as questões daredução da utilização de produtos de plástico e para anecessidade de promover a reciclagem;

11. Determinar que a presente resolução do Governo entra emvigor no dia 1 de março de 2019.

Aprovado em Conselho de Ministros em 30 de janeiro de 2019.

Publique-se.

O Primeiro-Ministro,

_______________Taur Matan Ruak



RESOLUÇÃO DO GOVERNO N.° 7 /2019

de 6 de fevereiro

COMISSÃO INTERMINISTERIAL PARA ACOORDENAÇÃO E PARA A REFORMA DA GESTÃO

DO PATRIMÓNIO DO ESTADO

Tendo presente que, no seu programa, o Governo assumiu ocompromisso de continuar a desenvolver esforços no sentidode garantir a continuidade das reformas e programas demodernização administrativa iniciadas pelos anterioresExecutivos, assegurando a contínua promoção da eficiência,eficácia, transparência e produtividade do sector público.

Procurando dar execução ao Programa do Governo no qual sepreconiza o estabelecimento de uma instituição dedicada acoordenar com as instituições públicas relevantes a gestão detodo o património do Estado incluindo o estabelecimento deuma central de base de dados de todo o património do Estadoque defina e regulamente valores de depreciação do património,bem como a boa gestão e utilização do mesmo.

Reconhecendo que o supra referido objetivo só poderá seralcançado se for garantida a sustentabilidade do sectorpúblico.

Atendendo a que a sustentabilidade do sector público deveráser garantida através de uma racional, óptima e parcimoniosautilização dos bens públicos, combatendo o desperdício derecursos públicos e as situações de duplicação de despesa oude despesismo.

Considerando que a utilização racional dos recursos materiaiscolocados à disposição do Estado para a prossecução dointeresse público depende da existência de um rigorosoinventário nacional dos bens públicos que permita a adequadaafetação destes pelos órgãos e serviços da administraçãopública em razão das respetivas necessidades e incumbências.

Tomando consciência de que o quadro normativo conformadorda inventariação e afetação do património do Estado seencontra disperso por vários diplomas largamente desajustadosda atual realidade da administração pública e das suasnecessidades.

Atenta a dispersão das competências relativas à inventariaçãodos bens do Estado por vários órgãos da administraçãopública.

Face à necessidade de promover a atualização do inventáriode todo o património mobiliário e imobiliário do Estado deforma a tirar o melhor partido possível do mesmo e acautelar arealização de despesa inútil porque destinada à aquisição debens de que o Estado pode prescindir com um melhor sistemade gestão do património público.

Assim,

o Governo resolve, nos termos das alíneas a) e k) do artigo115º da Constituição da República Democrática de Timor-Leste

e do n.° 4 do artigo 5.o do Decreto-Lei n.° 14/2018, de 17 deagosto, o seguinte:

1. Criar a Comissão Interministerial para a Coordenação e paraa Reforma da Gestão do Património do Estado, doravanteabreviadamente referida por comissão;

2. A comissão é composta pelo primeiro-ministro, que preside,e pelos membros do Governo responsáveis pelas seguintesáreas de governação:

2.1. reforma legislativa;

2.2. finanças;

2.3. justiça;

2.4. administração estatal;

3. Podem participar nas reuniões da comissão outras persona-lidades que para as mesmas sejam convocadas peloprimeiro-ministro, por iniciativa própria ou a requerimentode qualquer um dos seus membros;

4. Incumbe à comissão:

4.1. Promover a elaboração de um plano nacional para areforma do inventário e da gestão do património doEstado;

4.2. Promover a elaboração das iniciativas legislativasnecessárias para reformar o enquadramento normativorelativo à inventariação e à gestão do património doEstado;

4.3. Promover e garantir a articulação interdepartamentalna execução do plano nacional para a reforma doinventário e da gestão do património do Estado;

4.4. Promover e garantir a articulação interdepartamentalna identificação dos bens do Estado;

4.5. Acompanhar e avaliar a implementação do planonacional para a reforma do inventário e da gestão dopatrimónio do Estado;

4.6. Pronunciar-se sobre a adequação dos planos anuaisde aprovisionamento no que se refere à aquisição debens para integrar no património do Estado;

4.7. Realizar as demais tarefas que lhe sejam determinadaspor lei, regulamento, por deliberação do Conselho deMinistros ou decisão do Primeiro-Ministro;

5. A comissão reúne, ordinariamente, uma vez por mês e,extraordinariamente, sempre que for convocada peloPrimeiro-Ministro;

6. O apoio técnico e administrativo aos trabalhos da comissãoincumbe ao gabinete do primeiro-ministro;

7. Junto da comissão pode ser estabelecida uma unidadetécnica, composta por um representante de cada um dosmembros do Governo referidos no n.° 2;



8. As competências e o funcionamento da unidade técnicasão definidos por regulamento interno, a aprovar pelacomissão;

9. Todos os órgãos e serviços da administração pública têmo dever de colaborar com a comissão e com a unidadetécnica que venha a ser estabelecida;

10. A presente resolução entra em vigor no dia seguinte ao dasua publicação no Jornal da República.

Aprovado em Conselho de Ministros em 30 de janeiro de 2019.

Publique-se.

O Primeiro-Ministro,

_______________Taur Matan Ruak

DIPLOMA MINISTERIAL N.º 3 /2019

de 6 de Fevereiro

O Decreto-Lei n.º 6/2016, de 20 de Abril, instituiu o regimejurídico do licenciamento, exploração e controlo da actividadedos jogos sociais e de diversão, máquinas de jogo e jogostradicionais em Timor-Leste.

Nos termos do artigo 6.º doreferido diploma, compete aoMinistro responsável pela área do Turismo a tutela daactividade de exploração dos jogos tradicionais e de diversão,máquinas de jogo e jogos tradicionais.

Compete igualmente ao Ministro da tutela, nos termos da alíneac), do n.º 2, do art.º 7.º, do Decreto-Lei n.º 6/2016, de 20 deAbril, exercer as prerrogativas de autorização e licenciamentodos jogos previstos naquele diploma, entre os quais asmáquinas de jogo, vulgarmente conhecidas como slotmachines.

Como é referido no preâmbulo do referido decreto-lei, “Toda amatéria relativa aos jogos deve ser considerada como deinteresse público….”o que implica por parte do Estado oestabelecimento de um conjunto de regras que visem não sóum conjunto de exigências e obrigações a quem se disponibilizaa investir neste tipo de actividade, mas também a regulamentarde uma forma isenta e objectiva os critérios a que deve obedecera concessão e licenciamento das slot machines.

O Governo não abdicará nunca de defender os princípios datransparência e da igualdade que devem presidir na atribuiçãodas licenças e por isso, tendo por base a proposta da Inspecção-Geral de Jogos, e na prossecução do interesse público iráproceder à abertura de um concurso, com regras bem definidase com a constituição de uma Comissão de Avaliação depropostas com representantes dos Ministérios mais relevantesem razão da matéria neste domínio.

Assim,

O Governo, pelos Ministros do Turismo, Comércio e Indústria,manda nos termos do disposto no n.º 1 do art.º 7.º do Decreto-Lei n.º6/2016, de 20 de Abril, publicar o seguinte diploma.

Artigo 1.ºAutorização

A atribuição do licenciamento da exploração de máquinas dejogo(slot machines) é da competência do Ministro do Turismo,Comércio e Indústria e obedece aos termos fixados no presentediploma bem como do disposto no Decreto-Lei n.º 6/2016, de20 de Abril, que aprovou o regime jurídico do licenciamento,exploração e controlo da actividade dos jogos sociais e dediversão, máquinas de jogo e jogos tradicionais.

Artigo 2.ºConcessão

1. Pelo presente diploma são autorizadas até ao máximo decinco concessões para a atribuição do licenciamento daexploração de slot machines, pelo prazo de 30 dias a contarda publicação do presente diploma.

2. Cada uma das concessões referidas no número anteriorobedece a um número máximo de slot machines a determinarpela Inspecção-Geral de Jogos (IGJ), com base nosprocessos de candidatura apresentados.

3. O prazo máximo das concessões é fixado no despacho deautorização de licenciamento da exploração das slotmachines.

Artigo 3.ºCritérios

1. A autorização para a exploração das slot machines além deobedecer aos critérios definidos no artigo 36.º e seguintesdo Decreto-Lei n.º 6/2016, de 20 de Abril, só poderá serexercida por sociedades comerciais, regularmenteconstituídas, cujo objecto seja especificamente aexploração de jogos e que garantam um capital deinvestimento mínimo de 10.000.000$ USD (dez milhões dedólares norte americanos).

2. O capital referido no número anterior deve estar in-tegralmente realizado em dinheiro, em agência bancáriaexistente em Timor-Leste,na data da realização do concursoPúblico e por um período subsequente de 24 meses após adata da concessão.



Artigo 4.ºSaldo de conta bancária

As sociedades referidas no artigo 3.º do presente DiplomaMinisterial, além do capital de investimento mínimo referidono artigo anterior, devem possuir um saldo de conta bancáriapermanente não inferior a USD1.000.000,00 (um milhão dedólares norte americanos) e adequada capacidade financeira.

Artigo 5.ºDemonstração da adequada capacidade financeira

A adequada capacidade financeira é demonstradadesignadamente através do seu cash flow relativo ao anoanterior bem como pela assunção de compromisso ou prestaçãode garantia de financiamento de investimentos e obrigaçõesque as concessionárias se propõem realizar ou assumir, tendoem vista a contribuição para a diversificação do produtoturístico oferecido, bem como o desenvolvimento do empregona indústria do jogo, assim como a formação profissional dosrespectivos trabalhadores.

Artigo 6.ºVerificação da capacidade financeira da concessionária

A verificação da capacidade financeira da concessionária éaferida pela IGJ, devendo para o efeito serem exibidos osrelatórios e contas da sociedade, acompanhados dos pareceresdo conselho fiscal, relativo ao último ano de exercício.

Artigo 7.ºOutros requisitos

As sociedades referidas no número 1 do artigo 3.º, devemainda apresentar certidões, com validade não superior a seismeses, em como não têm dívidas ao Estado, passada peloMinistério das Finanças, bem como documento de identificaçãoe certificado do registo criminal dos sócios, proveniente doMinistério da Justiça, em caso de cidadãos nacionais e daentidade competente em caso de cidadãos estrangeiros.

Artigo 8.ºCaução

As sociedades referidas no número 1 do artigo 3.º do presentediploma,são ainda obrigadas a previamente à concessão daautorização,prestar uma caução no montante de 5.000 $USD(cinco mil dólares norte americanos), por slot machine, emdinheiro ou através de depósito bancário à ordem do Estado,ouem sua substituição, garantia bancária ou seguro caução,mobilizáveis em termos equivalentes ao do depósito, a qualserá perdida a favor do Estado se a autorização for rescindidapor culpa da entidade exploradora.

Artigo 9.ºCessão da posição contratual

Uma vez autorizada a exploração deste tipo de actividade acessão da posição contratual, isto é a transferência paraterceiros da exploração das slot machines,só pode ser permitidamediante autorização expressa do Ministro do Turismo,Comércio e Indústria, ouvida a IGJ.

Artigo 10.ºViolação

A cessão da posição contratual em violação ao disposto noartigo anterior, é nula e de nenhum efeito, e constituifundamento para a revogação da licença de exploração.

Artigo 11.ºContrapartidas

Além do imposto anual que deve ser pago à administraçãofiscal, é ainda devido, nos termos da alínea b), do artigo 51.º,do Decreto-Lei n.º 6/2016, de 20 de Abril, uma percentagem de25% proveniente da receita líquida da concessionária, para aprossecução de fins de índole social.

Artigo 12.ºObrigações da concessionária

A concessionária deve ainda assumir a obrigação deconstrução de infraestruturas turísticas, durante o período daconcessão a definir no respectivo contrato.

Artigo 13.ºEsclarecimentos

Os concorrentes podem solicitar à IGJ todos os esclarecimentosque entendam necessários durante o período de vigência dopresente Diploma.

Artigo 14.ºConcurso

1. As entidades que pretendam concorrer à concessão previstano art.º 2.º devem dirigir as suas propostas ao Ministro doTurismo, Comércio e Indústria, em cartas fechadas elacradas endereçadas à IGJ e com indicação no exterior doconcurso a que se destinam, dentro do prazo de trinta (30)dias a contar da data de publicação do presente anúnciode abertura do concurso.

2. As propostas a que se refere o número anterior só sãoconsideradas se forem acompanhadas dos seguinteselementos:

a) Certidão do registo comercial com o teor da matricula ede todas as inscrições em vigor, e cópia dos estatutos,bem como outros elementos que permitam comprovaro cumprimento dos requisitos previstos no Decreto-Lei n.º 6/2016, de 20 de Abril,e no presente diploma;

b) Exemplares de relatórios e contas respeitantes ao últimoano de exercício do concorrente ou ainda no caso desociedades cuja constituição e início de actividade hajamocorrido no ano anterior ao anúncio de abertura doconcurso, informações equivalentes onde se indiquemtambém as fontes de informação susceptíveis de análiseda capacidade financeira do concorrente;

c) Documento comprovativo da prestação da caução, nostermos do artigo 8.º deste diploma;



d) Declaração de aceitação de todas as obrigaçõesestabelecidas no presente diploma e no Decreto-Lei n.º6/2016, de 20 de Abril;

e) Certidão comprovativa da situação regularizada perantea administração fiscal;

f) Documento de identificação e registo criminal dossócios, proveniente do Ministério da Justiça em casode cidadãos nacionais e da entidade competente emcaso de cidadãos estrangeiros.

Artigo 15.ºAbertura das propostas

1. A abertura das propostas realiza-se na IGJ até ao décimo diaútil posterior ao do termo do prazo para a sua apresentação.

2. A apreciação das condições de admissão dos concorrentescompete a uma Comissão de Avaliação das candidaturas,adiante designada por Comissão, que elabora o seurelatório no prazo de 20 dias após o termo do prazo referidono número anterior e o submete à consideração do Ministrodo Turismo, Comércio e Indústria para decisão.

3. A Comissão referida no número anterior é nomeada peloMinistro do Turismo, Comércio e Indústria, e é compostapor representantes do Ministério do Turismo, Comércio eIndústria, que preside, do Ministério das Finanças, doMinistério da Justiça e do Ministério da Solidariedade Sociale Inclusão.

4. Compete à Comissão, ouvida a IGJ, propor ao Ministro doTurismo, Comércio e Indústria a respectiva concessão deautorização de exploração das slot machines.

5. A Comissão pode solicitar aos concorrentes, os esclareci-mentos que entenda necessários.

Artigo 16.ºCausas de exclusão

1. Constituem causas de exclusão dos concorrentes osseguintes fundamentos:

a) Instrução irregular da candidatura;

b) Não verificação dos critérios referidos no Decreto-Lein.º 6/2016, de 20 de Abril e no presente diploma;

c) Falta de idoneidade, dos concorrentes, nomeadamentea financeira;

d) Condenação em processo judicial por exploração ilícitade jogo;

2. O Ministro do Turismo, Comércio e Indústria, reserva-seno direito de não outorgar a concessão a nenhum dosconcorrentes se o considerar conveniente para o interessepúblico, quaisquer que sejam o teor das propostasapresentadas, anulando o concurso e devolvendo a cauçãoprestada, sem direito a indemnização.

Artigo 17.ºAdjudicação e preferência

Em caso de igualdade de ofertas para efeitos da adjudicaçãoda concessão, constitui factor preferencial o seguinte:

a) a experiência de mais de dois anos da empresa ou de qual-quer dos sócios, na exploração e gestão de jogos de fortunaou azar, devidamente comprovada através de declaraçãoemitida pela entidade responsável pela inspecção de jogosdo país respectivo;

b) a percentagem mínima de 40% do capital social timorenseem sociedades estrangeiras;

c) Plano de investimento proposto;

d) o número de trabalhadores timorenses a empregar.

Artigo 18.ºIncumprimento

O incumprimento das obrigações constantes do presentediploma bem como do contrato de concessão pela empresaadjudicatária constitui fundamento da resolução do contrato,independentemente da responsabilidade civil ou criminal queao caso couber.

Artigo 19.ºEntrada em vigor

O presente diploma entra em vigor no dia imediato ao da suapublicação em Jornal da República.

Publique-se,

Díli, 28 de Janeiro de 2019.

O Ministro do Turismo, Comércio e Indústria (interino)

(Hermenigildo Augusto Cabral Pereira)

DELIBERAÇÃO N.º 01/CSMP/2019

O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), e 2 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, conjugado com o disposto




O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), e 2 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, conjugado com o dispostonos artigos 81º, n.ºs 1 e 2, e 62º do Estatuto dos Oficiais deJustiça (EOJ), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 19/2012, de 25 deabril, delibera:

Renovar a nomeação interina de Artur da Ressurreição doCarmo, Adjunto de Escrivão, Referência 2, Escalão B, no cargode Secretário, Referência 4, Escalão A, colocado naProcuradoria da República Distrital de Suai, por um período de1 (um) ano, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.

Notifique-se e publique-se no Jornal da República.

Seguidamente registe-se no respetivo processo individual.

Cumpra-se o mais da lei.

Conselho Superior do Ministério Público, 25 de janeiro de 2019.

O Presidente,

/José da Costa Ximenes/



Renovar a nomeação interina de Saturnino Sit, Adjunto deEscrivão, Referência 2, Escalão B, no cargo de Escrivão deDireito, Referência 3, Escalão A, colocado na Procuradoria daRepública Distrital de Oe-cusse, por um período de 1 (um) ano,com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.




Renovar a nomeação interina de Ricardina da Costa Ximenes,Adjunta de Escrivão, Referência 2, Escalão B, do quadro dosOficiais de Justiça das Secretarias do Ministério Público, nocargo de Secretária, Referência 4, Escalão A, colocada naProcuradoria da República Distrital de Baucau, por um períodode 1 (um) ano, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.





O Presidente,


nos artigos 81º, n.ºs 1 e 2, e 62º do Estatuto dos Oficiais deJustiça (EOJ), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 19/2012, de 25 deabril, delibera:

Renovar a nomeação interina de Carlos António da Costa,Adjunto de Escrivão, Referência 2, Escalão B, do quadro dosOficiais de Justiça das Secretarias do Ministério Público, nocargo de Secretário, Referência 4, Escalão A, colocado naProcuradoria da República Distrital de Díli, por um período de1 (um) ano, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.





O Presidente,





O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), e 2 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, delibera:

Nomear Noémio da Silva, Técnico Profissional, Grau C, doquadro do pessoal dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, para, emcomissão de serviço, desempenhar o cargo de Diretor deAdministração e Recursos Humanos da Procuradoria-Geral daRepública, por um período de 6 (seis) meses, com efeitos apartir do dia 1 de fevereiro de 2019, ao abrigo das disposiçõescombinadas dos artigos 17º, n.º 2, do Estatuto do MinistérioPúblico (EMP), conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatutoda Função Pública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16de junho, alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 3º, alínead) e 4º, n.ºs 2 e 5 da Orgânica dos Serviços de Apoio Técnicoe Administrativo da Procuradoria-Geral da República, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 2, alínea b), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, que estabelece o Regime deCargos de Direção e Chefia na Administração Pública.





O Presidente,





O Presidente,



O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), e 2 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, delibera:

Nomear Ana Bela da Costa Lesu, Técnica Profissional, Grau C,do quadro do pessoal dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, para, em acomissão de serviço, desempenhar o cargo de Diretora deFinanças e Orçamento da Procuradoria-Geral da República,por um período de 6 (seis) meses, com efeitos a partir do dia 1de fevereiro de 2019, ao abrigo das disposições combinadasdos artigos 17º, n.º 2, do Estatuto do Ministério Público (EMP),conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatuto da FunçãoPública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16 de junho,alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 3º, alínea c) e 4º,n.ºs 2 e 5 da Orgânica dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 2, alínea b), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, que estabelece o Regime deCargos de Direção e Chefia na Administração Pública.





O Presidente,




Renovar a comissão de serviço de José Manuel Soares,Técnico Superior, Grau A, Escalão 1, do quadro do pessoaldos Serviços de Apoio Técnico e Administrativo da





Renovar a comissão de serviço de Valentino Moniz Barreto,Técnico Profissional, Grau B, do quadro do pessoal dosServiços de Apoio Técnico e Administrativo da Procuradoria-Geral da República, para, em comissão de serviço exercer ocargo de Chefe de Departamento de Aprovisionamento, porum período de 6 (seis) meses, com efeitos a partir do dia 1 defevereiro de 2019, ao abrigo das disposições combinadas dosartigos 17º, n.º 2, do Estatuto do Ministério Público (EMP),conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatuto da FunçãoPública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16 de junho,alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 4º, n.ºs 4 e 5 daOrgânica dos Serviços de Apoio Técnico e Administrativo daProcuradoria-Geral da República, aprovada pelo Decreto-Lein.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017,de 19 de julho, e 2º, n.º 3, alínea a), do Decreto-Lei n.º 25/2016,de 29 de junho, que estabelece o Regime de Cargos de Direçãoe Chefia na Administração Pública.





O Presidente,






O Presidente,


Procuradoria-Geral da República, no cargo de Chefe deDepartamento de Recrutamento e Formação, por um períodode 6 (seis) meses, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de2019, ao abrigo das disposições combinadas dos artigos 17º,n.º 2, do Estatuto do Ministério Público (EMP), conjugadocom os artigos 19º, 34º do Estatuto da Função Pública (EFP),aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16 de junho, alterado pela Lein.º 05/2009, de 15 de julho, 4º, n.ºs 4 e 5 da Orgânica dos Serviçosde Apoio Técnico e Administrativo da Procuradoria-Geral daRepública, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril,alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 3,alínea a), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, queestabelece o Regime de Cargos de Direção e Chefia naAdministração Pública.





O Presidente,




Renovar a comissão de serviço de Barbara Sarmento Baptista,Técnica Superior, Grau B, Escalão 1, do quadro do pessoal dosServiços de Apoio Técnico e Administrativo da Procuradoria-Geral da República, no cargo de Chefe de Departamento deÉtica, Disciplina e Desempenho da Procuradoria-Geral daRepública, por um período de 6 (seis) meses, com efeitos apartir do dia 1 de fevereiro de 2019, ao abrigo das disposiçõescombinadas dos artigos 17º, n.º 2, do Estatuto do MinistérioPúblico (EMP), conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatutoda Função Pública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16de junho, alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 4º, n.ºs 4e 5 da Orgânica dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 3, alínea a), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, que estabelece o Regime deCargos de Direção e Chefia na Administração Pública.





Nomear Jacinto Romão, Técnico Profissional, Grau B, doquadro do pessoal dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, para, emcomissão de serviço exercer o cargo de Chefe de Departamentode Logística, por um período de 6 (seis) meses, com efeitos apartir do dia 1 de fevereiro de 2019, ao abrigo das disposiçõescombinadas dos artigos 17º, n.º 2, do Estatuto do MinistérioPúblico (EMP), conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatutoda Função Pública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16de junho, alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 4º, n.ºs 4e 5 da Orgânica dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 3, alínea a), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, que estabelece o Regime deCargos de Direção e Chefia na Administração Pública.





O Presidente,





O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), 2 e 3 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, delibera:

Ratificar o Despacho n.º 102/PGR/2018, do Procurador-Geralda República, datado de 28 de dezembro de 2018, que transfere,por urgente conveniência de serviço, Denny Amaral Faustode Oliveira, Oficial de Diligências, Ref.a 1, Escalão B, do quadroprivativo dos Oficiais de Justiça do Ministério Público, doGabinete Central de Combate à Corrupção e CriminalidadeOrganizada para o Gabinete do Adjunto do Procurador-Geralda República, com efeitos a partir do dia 03 de janeiro de 2019.

Publique-se no Jornal da República.

Nomear Gil da Conceição Sávio, Técnico Superior, Grau B,Escalão 2, do quadro do pessoal dos Serviços de Apoio Técnicoe Administrativo da Procuradoria-Geral da República, para, emcomissão de serviço, exercer o cargo de Chefe de Departamentode Finanças, por um período de 6 (seis) meses, com efeitos apartir do dia 1 de fevereiro de 2019, ao abrigo das disposiçõescombinadas dos artigos 17º, n.º 2, do Estatuto do MinistérioPúblico (EMP), conjugado com os artigos 19º, 34º do Estatutoda Função Pública (EFP), aprovado pela Lei n.º 08/2004, de 16de junho, alterado pela Lei n.º 05/2009, de 15 de julho, 4º, n.ºs 4e 5 da Orgânica dos Serviços de Apoio Técnico eAdministrativo da Procuradoria-Geral da República, aprovadapelo Decreto-Lei n.º 6/2010, de 14 de abril, alterada pelo Decreto-Lei n.º 24/2017, de 19 de julho, e 2º, n.º 3, alínea a), do Decreto-Lei n.º 25/2016, de 29 de junho, que estabelece o Regime deCargos de Direção e Chefia na Administração Pública.





O Presidente,





O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea a) e e), do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, e considerando os resultadosda avaliação da fase do estágio do VI Curso de Formação paraMagistrados e Defensores Públicos, delibera:

Nomear o Dr. Júlio da Silva Correia, solteiro, licenciado emDireito, nascido no dia 11 de junho de 1988, filho de JoãoCorreia e de Joana Maria da Silva, natural de Baucau, portadordo Bilhete de Identidade n.º 06020211068897546, emitido pelaDirecção Nacional dos Registos e do Notariado - Ministérioda Justiça, em 24 de maio de 2018, residente na Aldeia Suco -Laran, Suco Camea, Posto Administrativo Cristo Rei, Municípiode Díli, para a categoria de Procurador da República Estagiário,com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.

O ora nomeado fica colocado na Procuradoria da RepúblicaDistrital de Díli.


Lei n.º 11/2011, de 28 de setembro, e considerando os resultadosda avaliação da fase do estágio do VI Curso de Formação paraMagistrados e Defensores Públicos, delibera:

Nomear o Dr. Claudino do Rosário, casado, licenciado emDireito, nascido no dia 04 de março de 1976, filho de Rai-cico ede Maria, natural de Viqueque, portador do Bilhete deIdentidade n.º 06020404037698005, emitido pela DirecçãoNacional dos Registos e do Notariado - Ministério da Justiça,em 04 de setembro de 2018, residente na Aldeia Fatuc –Francisco, Suco Camea, Posto Administrativo Cristo Rei,Município de Díli, para a categoria de Procurador da RepúblicaEstagiário, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.





O Presidente,




O Presidente,



O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea e), 2 e 3 do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, delibera:

Ratificar o Despacho n.º 02/PGR/2019, do Procurador-Geral daRepública, datado de 14 de janeiro de 2019, que transfere, porurgente conveniência de serviço, Maria Silvia Freitas Soares,Adjunta de Escrivão, Ref.a 2, Escalão B, do quadro privativodos Oficiais de Justiça do Ministério Público, do Gabinete doAdjunto do Procurador-Geral da República para o Serviço doContencioso do Estado, com efeitos a partir do dia 11 de janeirode 2019.

Publique-se no Jornal da República.



O Presidente,



O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,n.ºs 1, alínea a) e e), do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pela





Nomear o Dr. Rafael Jerónimo Gusmão, solteiro, licenciadoem Direito, nascido no dia 26 de julho de 1985, filho de LaurindoPedro e de Delfina da Costa, natural de Manatuto, portador doBilhete de Identidade n.º 10060226078500019, emitido pelaDirecção Nacional dos Registos e do Notariado - Ministérioda Justiça, em 12 de agosto de 2015, residente na AldeiaWedalak, Suco Bairro Pité, Posto Administrativo Dom Aleixo,Município de Díli, para a categoria de Procurador da RepúblicaEstagiário, com efeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.





O Presidente,



O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessãoextraordinária no dia vinte e cinco de janeiro de dois mil edezanove, e no uso das competências previstas no artigo 17º,



O Presidente,


n.º 1, alínea a) e e), do Estatuto do Ministério Público (EMP),aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pelaLei n.º 11/2011, de 28 de setembro, e considerando os resultadosda avaliação da fase do estágio do VI Curso de Formação paraMagistrados e Defensores Públicos, delibera:

Nomear o Dr. Nelson José Soares Magno, solteiro, licenciadoem Direito, nascido no dia 28 de setembro de 1985, filho deFilomeno Magno e de Amelita Soares Pereira, natural de Ainaro,portador do Cartão do Eleitor n.º 0059419, emitido peloSecretariado Técnico da Administração Eleitoral, residente emSurik-Mas, Aldeia Wedalak, Suco Bairro Pité, PostoAdministrativo Dom Aleixo, Município de Díli, para a categoriade Procurador da República Estagiário, com efeitos a partir dodia 1 de fevereiro de 2019.





O Presidente,




Nomear o Dr. Simeão Brito Seixas, casado, licenciado emDireito, nascido no dia 27 de outubro de 1967, filho de JoséBrito Seixas e de Palmira Soares Ribeiro, natural de Díli, portadordo Cartão Eleitoral n.º 0475977, emitido pelo SecretariadoTécnico da Administração Eleitoral, residente no Suco BidauSantana, Posto Administrativo Cristo Rei, Município de Díli,para a categoria de Procurador da República Estagiário, comefeitos a partir do dia 1 de fevereiro de 2019.







O Presidente,


DELIBERAÇÃO N.º 95 /CSMP/2018

O Conselho Superior do Ministério Público, reunido em sessão extraordinária no dia vinte e um de dezembro de dois mil edezoito, delibera, ao abrigo das disposições combinadas dos artigos 17º, n.º 1, alíneas a) e e) e 46º, n.º 1, do Estatuto doMinistério Público (EMP), aprovado pela Lei n.º 14/2005, de 16 de setembro, alterado pela Lei n.º 11/2011, de 28 de setembro,transferir, a seu pedido, o Dr. Ambrósio Rangel Freitas, Procurador da República de 3ª Classe, da Procuradoria-Geral daRepública – Gabinete Central do Combate a Corrupção e Criminalidade Organizada (GCCCCO), para a Procuradoria da RepúblicaDistrital de Baucau, com efeitos a partir do dia 01 de maio de 2019.




Conselho Superior do Ministério Público, 21 de dezembro de 2018.

O Presidente


DELIBERAÇÃO N. 05 / CSDP / XII / 2018

O Conselho Superior da Defensoria Pública de Timor-Leste – CSDP, no exercício de suas atribuições e responsabilidadesprevistas nos artigos 35º, a, b, c, h, 36º, 1 e 91º, do Decreto-Lei n. 10/2017;

1) Considerando a realização da classificação de serviço dos Defensores Públicos Nacionais formalizado pelo serviço deInspeção da Defensoria Pública, que conceituou todos como “bom”;

2) Considerando que todos os Defensores Públicos nacionais constantes na lista aprovada, já possuem tempo de serviçosuficiente para promoção;

3) Considerando o tempo de serviço prestado perante a Defensoria Pública, dos defensores públicos nacionais do 1º, 2º, 3º e4º concursos, e a aprovação do Anexo IV do Relatório Geral Final do Serviço de Inspeção da Defensoria Pública, peloConselho Superior.



PROMOÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS NACIONAIS

DE TIMOR-LESTE

Nº Nome Classe Escalão

1 Câncio Xavier Defensor Público de 2ª Classe C

2 Manuel Sarmento Defensor Público de 2ª Classe C

3 Sérgio de Jesus Fernandes da Costa Hornai Defensor Público de 2ª Classe C

4 Olga Barreto Nunes Defensor Público de 2ª Classe C

5 Márcia Maria Filipe Sarmento Defensor Público de 2ª Classe C

6 Sebastião Amado Nheu Ribeiro de Almeida Defensor Público de 2ª Classe C

7 Fernando Lopes de Carvalho Defensor Público de 2ª Classe C

8 Marçal Mascarenhas Defensor Público de 2ª Classe B

9 Sérgio Paulo Dias Quintas Defensor Público de 2ª Classe B

10 Rui Manuel Guterres Defensor Público de 2ª Classe B

11 Laura Valente Lay Defensor Público de 2ª Classe B

12 João Henrique de Carvalho Defensor Público de 2ª Classe A

13 Manuel Fernando Exposto Defensor Público de 2ª Classe A

14 Gregório Maria Lurdes de Lima Defensor Público de 2ª Classe A

15 José da Silva Defensor Público de 2ª Classe A

Reunidos na sessão ordinária, no dia 12 de dezembro de 2018, RESOLVE:

Publicar a lista dos Defensores Públicos nacionais aptos a serem promovidos, e seus novos escalões, conforme lista em anexo.

Dili, 6 de fevereiro de 2019.

Conselho Superior da Defensoria Pública de Timor-Leste

O Presidente

Câncio XavierDefensor Público-Geral



DELIBERAÇÃO

N.º 06/CSDP/I/2019

O Conselho Superior da Defensoria Pública de Timor-Leste – CSDP, no exercício de suas atribuições e responsabilidadesprevistas nos artigos 35º, a, b, c, h, 36º, 1, e 91º, do Decreto-Lei 10/2017;

1) Considerando a importância da continuidade do funcionamento do Serviço de Inspeção da Defensoria Pública, conformedemonstrado em parecer encaminhado ao Exclentíssimo Senor Ministro da Justiça em 13/07/2018;

2) Considerando o término do mandato do Dr. Estevão Ferreira Couto, defensor público internacional da Defensoria Pública daUnião da República Federativa do Brasil, que exerceu a função de Inspetor da Defensoria Pùblica de Timor-Leste atédezembro de 2018;

3) Considerando a vinda do Dr. Pedro Paulo Raveli Chiavini, defensor público federal de categoria especial, da DefensoriaPública da União da República Federativa do Brasil, ora defensor público internacional, que veio continuar a cooperaçãoentre Brasil e Timor-Leste no âmbito do “Projeto de Apoio ao Fortalecimento do Setor de Justiça” no ano de 2019.

Reunido em sessão extraordinária, no dia 28 de janeiro de 2019, depois de verificado o preenchimento dos requisitos legaispertinentes, RESOLVE:

Selecionar e nomear o Sr. Dr. Pedro Paulo Raveli Chiavini, defensor público internacional, para exercer as funções de inspetorda Defensoria Pública de Timor-Leste, enquanto durar sua missão em solo timorense, em conformidade com o artigo 91º doDecreto-Lei n. 10/2017, de 20 de março.

Díli, 28 de Janeiro de 2019.

Conselho Superior da Defensoria Pública de Timor-Leste

O Presidente

Dr. Cancio XavierDefensor Público-Geral

16 Calisto Totu Defensor Público de 2ª Classe A

17 Jonas Henrique da Costa Defensor Público de 2ª Classe A

18 Juvenal Yanes Freitas Defensor Público de 2ª Classe A

19 Manuel Amaral Defensor Público de 2ª Classe A

20 Afonso Gomes Fátima Defensor Público de 2ª Classe A

jornal da república quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019 série...

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