jornal da paróquia são cristóvão

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Informavo Mensal da Paróquia de São Cristóvão | Ano 2 | Nº 35 | Dezembro de 2010 Variedades Página 14 Primeira Eucaristia Páginas 8 e 9 Pe. Nelson Tachini: O novo Pároco Página 4 No Natal, a festa é Cristo!

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Edição de dezembro

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Page 1: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Informativo Mensal da Paróquia de São Cristóvão | Ano 2 | Nº 35 | Dezembro de 2010

VariedadesPágina 14

Primeira EucaristiaPáginas 8 e 9

Pe. Nelson Tachini: O novo Pároco Página 4

No Natal, a festa é

Cristo!

Page 2: Jornal da Paróquia São Cristóvão

::Editorial

2 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010

O Jornal Paróquia São Cristóvão é uma publicação mensal feita pela Letras Editora para a Paróquia São Cristóvão.Endereço: Rua Anita Garibaldi, 87 - Centro - Itajaí - SC / Fone/Fax: (47) 3348.3040 Contato Comercial: Sônia Bittencourt / Fone: (47) 8405.9681Colaboradores: Dom Murilo S. R. Krieger, Márcio Antônio Reiser, Diácono Vital Feller, Pe. Silvano João da Costa, Agnes Maria, Paulo Cardoso, Vili Maschio e Roberto Martins (RCC) .Organização: Pároco: Pe. David Antônio Coelho | Rita de Cássia dos Santos SilvaDiretor: Carlos Bittencourt Diagramação: Solange Maria Pereira Alves

EXPEDIENTE Paróquia São Cristóvão: Rua Odílio Garcia, 445 - Cordeiros -

Itajaí / Fone: 47 3341.1408

Meu Deus!!!! De novo é Na-tal. De novo é final de mais um ano. Até parece que foi

ontem. Como o tempo passou rápi-do. De fato, quanta gente se assusta com o tempo. Uns acham que passou depressa, outros acham que demo-rou um pouco. Outros estão esgota-dos porque têm muitas coisas ainda pra fazer e estão com falta de tempo. Outros ainda estão muito ocupados, pensando nos dias que passam de-pressa. No final o tempo sempre leva a culpa.

Meu irmão, minha irmã, fique sabendo que o tempo é nosso maior amigo. Ele segue seu curso com nor-malidade. Sempre o dia continuará contando 24 horas. Nós é que so-mos impacientes, imediatistas. Queremos soluções fáceis e rápidas, por isso não apro-veitamos bem o momento pre-sente, não revisa-mos as tarefas realizadas, e não depo-sitamos es-perança no amanhã.

O tempo

continuará sendo nosso maior amigo se soubermos esperar. Existem pesso-as que caem na “fossa”, achando que nunca irão resolver suas questões, porque perderam a noção de que para certas questões é preciso saber esperar. Há problemas que somente com o passar do tempo é possível solucionar. Acredite neste velho dito popular: “depois da tormenta vem a bonança”.

O tempo ajuda-nos esclarecer muitas coisas. Nosso maior erro é ignorá-lo. Muitas pessoas erram por causa da pressa, da impaciência. A melhor atitude diante de casos difí-ceis é dar tempo ao tempo, e não ser escravo do tempo. Daí ele se torna nosso amigo.

Final de Ano é Tempo de ser Esperança, é

tempo de Recon-ciliar. É tempo de ser testemunha do Amor neste mundo que não

sabe amar. É tempo do ama-nhecer em Deus é dizer para to-

dos: Feliz Natal e Próspero Ano Novo.

No dia 23 de janeiro de 2011, às 19h30m, Pe. David Antônio Coelho estará presi-dindo sua última celebração da Santa Missa como Pároco da Paróquia São Cristóvão, de Cordeiros, Itajaí.

No dia 06 de fevereiro de 2011, às 19 horas, na Igreja Matriz São João Batista, que apresentamos neste postal, estará assumindo a função de Pároco da Paróquia São João Batista, situada no Município do mesmo nome, também co-nhecido como Cidade do Cal-çado. A Paróquia conta com 12 (doze) Comunidades.

Pe. David celebra última missa como Pároco da Paróquia São Cristóvão

Page 3: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 3

Palavra do Pastor

Dom Murilo S.R. Krieger, scjArcebispo de Florianópolis

Um sorriso diante do presépio

Amado(a) dizimista,

No centro da celebração do Natal há um presépio. E no presépio, um Menino. Toda a humanidade é con-

vidada a passar diante dele para contem-plá-lo. As reações costumam ser diversas.

Há os que passam com indiferença. E são multidões! Vivem como se Jesus Cristo não existisse, como se não tivesse vindo a este mundo, como se não os amasse. Por quê? Talvez ninguém lhes tenha anuncia-do que “Deus é amor!” (1Jo 4,16); talvez tenham medo de comprometer-se... Pode acontecer também que estejam mais inte-ressados em propostas religiosas ou filosó-

ficas que não os comprometam tanto...Esses são convidados a parar diante do

presépio, olhar o Menino que lhes é dado e pedir-lhe: “Se o que falam a teu respeito for verdade, que eu creia em ti! E que te aceite como irmão, amigo, Salvador e Se-nhor!”

Há os que passam pelo presépio como quem está muito cansado de ver aquela cena; ela não lhes diz mais nada. Trata-se daqueles que nasceram numa família cris-

tã e foram batizados, fizeram a Primeira Eucaristia, foram crismados e casaram-se na Igreja. E acomodaram-se! Atualmente vivem sua fé com um certo cansaço. É uma fé sem entusiasmo. E uma fé sem entusias-mo é um sal sem sabor, uma vela apaga-da.

Esses são convidados a parar diante do presépio, olhar o Menino que lhes é dado e pedir-lhe: “Dá-me fé, Menino Jesus, fé, entusiasmo e alegria! Que eu redescubra a riqueza de tua mensagem!”

Há os que passam pelo presépio e con-templam o Menino que lhes é dado. Não

sabem o que lhe dizer. Olhando-o, descobrem que ele tem todos os ros-tos, todos os nomes e é de todas as raças. À primeira vista parecia-lhes que o presépio tinha as dimensões do mundo. Percebem aos poucos que não é bem assim: no coração do Menino é que cabe todo o univer-so, todas as pessoas, cada vida. Nele descobrem o amor do Pai e a força do Espírito Santo. Contemplando-o, não se cansam de admirar a alegre obediência do Filho que “estava junto de Deus... era Deus... era a verdadei-ra luz... se fez carne e habitou entre

nós” (Jo 1,1.9.14). “Como tudo isso é pos-sível?”, perguntam-se. Ninguém precisa responder-lhes, pois sabem estar fazendo a experiência do mistério. Firma-se em seus corações a certeza de que só há um caminho possível em suas vidas: acolher Jesus, conhecê-lo, segui-lo... Em outras pa-lavras: imitar o Menino no seu dom ao Pai e aos outros.

Diante do presépio, silenciam. E sor-riem...

Estamos no final de mais um ano. E que ano meu irmão, minha irmã dizimistas. Aconteceram tantas coisas, tornando os dias pequenos e ao mesmo tempo fazendo os meses passarem rápidos, e de repente

mais um ano novo chegando, apontando muitas novidades, que irão de-pender do nosso investimento pessoal, familiar e comunitário para ver o Brasil crescendo e se tornando cada vez mais respeitado entre as nações.

O Dízimo que você apresentou durante o ano que está para terminar foi uma bênção, porque foi também para você resultado de muitas bên-çãos recebidas, pois assim continua dizendo o Senhor: “Tragam o dízimo completo para o templo; vocês hão de ver, então, se não derramo sobre vocês as minhas bênçãos de fartura”. (Ml 3,10)

Os primeiros cristãos ouviram essa palavra com muita devoção. Foram perseverantes em ouvir o ensinamento dos apóstolos, na comunhão fra-terna, no partir do pão e nas orações da Igreja. Em todos eles havia temor, por causa dos numerosos prodígios e sinais que os apóstolos realizavam. Aqueles que abraçavam a fé eram unidos e apresentavam seu dízimo com alegria. Por causa deles, e por causa do gesto da oferta do dízimo, a Igreja se expandiu por todo o mundo civilizado, fundando e formando comuni-dades paroquiais, trazendo todo o povo, do pequenino ao mais idoso, não só para participarem das reuniões e das celebrações, mas propiciando-lhes formação catequética a fim de os tornarem bons cristãos e também bons cidadãos.

Para sua segurança informamos que a oferta do dízimo tem como meta dar força à obra da evangelização, das melhorias necessárias para o serviço das pastorais, e também na melhor organização dos trabalhos empreendidos pela Igreja. Muitas boas e importantes obras foram e es-tão sendo executadas em todas as comunidades que formam a Paróquia São Cristóvão. Por isso seu dízimo se transformou em um hino de louvor pelas maravilhas de Deus, tornando o meu em nosso, iluminando e dando sentido aos bens terrenos da Igreja. As festas ajudam, mas é o dízimo que dá sustentação.

Continuem trazendo sua oferta generosa do dízimo. Temos a certeza de que ao longo de 2011 muitas boas obras ainda irão acontecer e muitas graças e especiais bênçãos você receberá da parte de Deus. Confie nisso, pois Ele é fiel.

Você que apresenta a oferta mensal do Dízimo pelo envelope, não esqueça de retirá-lo no balcão da pastoral e se possível colocar a oferta em dia até o final de dezembro.

Também agradecemos sua participação nas muitas promoções e cam-panhas promovidas ao longo do ano que termina. Que essa parceria conti-nue acontecendo ao longo do Ano 2011, para que os trabalhos continuem com a mesma força, garantindo cada vez mais qualidade à nossa Paróquia São Cristóvão. Que Deus abençoe você e todos da sua amada família.

Page 4: Jornal da Paróquia São Cristóvão

4 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010

Padre Nivaldo Alves de Sousa nasceu em Campo Formoso, BA, a 10 de novembro de 1946, filho de Pedro Francisco e Josefa Al-

ves de Sousa. Entrou no seminário de Lavras em 1961, indo

para Corupá em 1962. Fez o noviciado em Jaraguá do Sul durante o ano de 1968 e professou a 2 de fevereiro de 1969. Cursou Filosofia em Brusque nos anos 1969-1970 e Teologia em Taubaté nos anos 1971-1975. Foi ordenado em Taubaté a 8 de dezembro de 1974.

Em 1975 foi destacado para lecionar Filosofia no Convento de Brusque. Em 1977 atuou como vigário paroquial de São Judas, São Paulo e, em setembro, foi estudar Filosofia em Roma. Voltou ao Brasil em 1980 e tornou a lecionar Filosofia em Brusque. Em 1986 foi nomeado pároco de Gua-biruba e continuou, porém, lecionando Filosofia. Em 1988 foi nomeado Superior da Casa de Retiros Padre Dehon, de Brusque e continuou lecionando Filosofia ao mesmo tempo. Em 1992 voltou a re-sidir no Convento SCJ. Em 1993 foi a Roma fazer doutorado em Filosofia. Em meados de 1995 vol-tou para Brusque. Em 2003 assumiu a direção da Faculdade São Luiz. Em fevereiro de 2007 deixou a direção da Faculdade e foi a Roma colocar-se a serviço do Centro de Estudos da Congregação dos Padres do Sagrado Coração de Jesus. Em 2009 or-ganizou um curso internacional para formadores em Roma.

P. Nivaldo é doutor em Filosofia pela Universi-dade de São Tomás. De Roma.

No último dia 23 de novembro o Conselho Provincial da Congre-gação do Sagrado Coração de

Jesus, que assume a administração e os trabalhos pastorais da Paróquia São Cristóvão a partir do dia 30 de janeiro de 2011, decidiu pela escolha e nomeação dos Padres Dehonianos, para as funções de Pároco e de Vigário Paroquial.

Para a função de Pároco foi escolhi-do e nomeado o REVMO.SR.PE. NELSON TACHINI, atualmente Vigário Paroquial da Paróquia Nossa Senhora de Guadalu-pe, situada no Balneário Canavieiras, em Florianópolis.

Certamente muitos estão a se per-guntar: de onde é e quem é esse Pe. Nel-son Tachini, que será o 1° Pároco da Congregação do Sagrado Coração de Jesus aqui na Paróquia São Cristóvão de Cordeiros?

Pe. Nelson Tachini – scj – nasceu em Botuverá/SC, aos 02 de janeiro de 1946, filho de Guilherme e Rosa Maria Rezini Tachini, ambos falecidos. Foi recebido na Igreja São José, de Botuverá, pelo Sa-cramento do Batismo, no dia 06 de janeiro de 1946, ou seja, dois (02) dias após seu nascimento. É o 5° filho de uma família numerosa, sendo que dois (02) de seus irmãos, como também seus queridos pais já são falecidos.

No ano que completou 13 (treze) anos de idade recebeu o chamado do Senhor, deixou sua família, sua Botuverá, e foi para o Seminário São José da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, situado no Município de Rio Negrinho/SC. Passou por di-versos Seminários da Congregação, tais como: Se-minário Menor de Corupá/SC, fez o Noviciado no Seminário Nossa Senhora de Fátima, em Jaraguá do Sul/SC, onde professou os primeiros votos religiosos no dia 02 (dois) de fevereiro de 1968. De Jaraguá do Sul veio para Brusque/SC, ingressando no Seminário Maior, para fazer seus estudos filosóficos. De Brus-que foi para a cidade de Taubaté/SP, para o Semi-nário Maior de Teologia. Recebeu o Sacramento da Ordem, tornando-se Presbítero da Santa Igreja, no dia 25 de agosto de 1974, dia de São Luis da Fran-ça. Depois de Ordenado Presbítero começou outra caminhada: Vigário Paroquial da Paróquia e Santuá-rio de São Judas, na cidade de São Paulo; Pároco da

Paróquia Nossa Senhora da Soledade, em São José dos Campos/SP. Na mesma cidade, também foi no-meado o 1° Pároco da Paróquia São Dimas. Em 1985 foi nomeado Pároco da Paróquia São Luiz Gonzaga, de Brusque/SC. Em 1989 foi nomeado Vigário Paro-quial da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, de São Bento do Sul/SC, onde depois assumiu também a função de Pároco. De São Bento do Sul/SC retor-nou para a Paróquia e Santuário São Judas Tadeu, na cidade de São Paulo, até que veio para a Paróquia de São Pedro, em Armazém/SC, onde exerceu a função de Vigário Paroquial. Depois foi para a Paróquia e Santuário do Sagrado Coração de Jesus, situada na cidade de Joinville/SC. Em Curitiba foi prestar serviço junto Casa Provincial, auxiliando no Santuário Santa Rita de Cássia. Foi Pároco da Paróquia do Sagrado Coração de Jesus, em Pirabeiraba/SC. Em 2003 re-tornou à Jaraguá do Sul, para a Paróquia São Sebas-tião, onde exerceu a função de Vigário Paroquial até 2008, quando foi nomeado Vigário Paroquial da Pa-róquia Nossa Senhora de Guadalupe, situada no Bal-neário de Canavieiras, em Florianópolis. Agora está vindo para a Paróquia São Cristóvão, nomeado pelo Superior Provincial para a função de Pároco.

Pe. Nelson e seu companheiro Pe. Nivaldo, se-jam bem-vindos à Paróquia São Cristóvão, do Bairro Cordeiros, em Itajaí/SC. Ainda são muitos os desa-fios que precisam ser trabalhados e vencidos, mas com a confiança e com a força dinâmica do Sagra-do Coração de Jesus, tudo poderemos fazer e fazer tudo bem feito.

PE. NELSON TACHINI – SCJ O NOVO PÁROCO

Pe. Nivaldo Alves de Sousa - scj -

Novo Vigário

Page 5: Jornal da Paróquia São Cristóvão

[email protected]://marcioreiser.blospot.com

Marcio Antonio Reiser O.F.S

Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 5

Podemos dizer, sem medo de errar que as aparições e a própria impressão da ima-gem da Virgem Maria na Tilma ou Manto,

do índio Juan Diego, são uma carta de amor a humanidade.

As circunstâncias e os fatos das referidas aparições, nos dão a clara certeza de que “foi ao humilde pedido de Maria, que Jesus em Caná, mudou água em vinho: ele começou e continuou seus milagres por Maria, e por Maria os continuará até ao fim dos séculos” (São Luis M. G. Monfort).

“GUADALUPE”O nome “Guadalupe” é espanhol e um

pouco misterioso, visto na época não existir nenhuma localidade com esse nome junto de Cuauhtitlan, a aldeia de Juan. A palavra deriva de uma palavra Nahuatl, Coatlaxo Peuh, que soa parecido a Guadalupe que em espanhol significa “aquela que esmaga a serpente” (a serpente pode ser identificada com satanás ou com o deus-serpente Asteca Quetzalcoatl).

“O VIDENTE DA VIRGEM”Juan Diego nasceu em 1474 em Cuauhti-

tlan, no México. Como indígena recebeu o nome de Cuauhtlatoatzin, após o seu batismo no ano de 1524, aos 50 anos de idade, recebe o nome de Juan Diego. Era chamado pelos dois nomes.

Ao se tornar cristão, cumpria fervorosamente suas obrigações ine-rentes a religião, sua fé na Eucaristia e seu amor a Santa Missa o faziam percorrer 20 Km até a localidade de Tlatelolco.

Numa dessas idas, na madrugada de 9 de dezembro de 1531, Juan Diego ao passar pelo monte Tepeyac, ouve, como que um coro de vozes celestiais, e, em seguida uma voz melodiosa e terna o chama: “Juanito, Juan Die-guito!”

Olhando, assustado, ao redor viu uma linda senhora, que o convida a se aproximar. Juan Diego, como que maravilhado com tanta beleza, ouve da senhora a seguinte pergunta: “Juan Diego, o menor dos meus filhos, aonde vais?”

Surpreso, respondeu-lhe: “Senhora, devo ir à vossa casa na cidade, para participar da Santa Missa, e da doutrina”.

“Quero que tu, o menor dos meus filhos, sai-bas que eu sou a Virgem Maria. Desejo que aqui seja construído um templo... Através deste templo mos-trarei todo o meu amor, porque eu sou Vossa Piedo-sa Mãe e de todos os habitantes da terra”.

A Ssma. Virgem recomendou que ele transmitis-se ao bispo o seu desejo de que ali fosse construído

A VIRGEM DE GUADALUPEA PADROEIRA DAS AMÉRICAS

12 DE DEZEMBRO“Guadalupe e Juan Diego possuem um profundo sentido eclesial e missionário, e

constituem um paradigma de evangelização perfeitamente inculturada”. (João Paulo II)

o referido templo. A bela senhora prometeu recom-pensá-lo grandemente e fazê-lo feliz. É sempre bom lembrar que Nossa Senhora sempre se comunicou com Juan Diego, em sua língua nativa.

O piedoso índio inclinou-se respeitosamente e exclamou: “Minha Senhora, irei imediatamente cumprir Vossa ordem”.

Dom Juan de Zumárraga ouve o relato de Juan Diego com certa incredulidade, o que deixa o índio com a sensação de fracasso.

Retornando muito triste e desanimado relatou à Senhora o acontecido, e solicitou que a Virgem Maria escolhesse outro mensageiro com mais pre-paro. Ela o encoraja e pediu que em seu nome, reto-masse a visita ao bispo e reafirmasse o seu pedido.

Era uma manhã ensolarada de domingo, dia 10 de dezembro, Juan Diego chegara muito cedo para a missa, e ao final da mesma, insiste em falar com o bispo e de tanto insistir, conseguiu!

Juan Diego, banhado em lágrimas de como-ção, ajoelha-se diante do bispo, e repete a solici-tação da bela senhora. O senhor bispo pede que a Senhora lhe dê um sinal confirmando o seu desejo. Juan Diego retorna mais animado e confiante revela a Senhora o desejo do bispo.

Ouvindo atentamente, Nossa Senhora pede ao índio que retorne no outro dia, que seria 11 de

dezembro. No dia 11, bem cedo, Juan Diego vê-se em apuros, por causa da saúde de seu tio e por todo o dia anda em busca de um médico, e também de um sacerdote para os últimos sacramentos.

Na quarta aparição, que já era no dia 12 de dezembro, o nosso índio com vergonha da Senhora por não ter ido ao encontro no dia anterior, se-gue por outro caminho, um atalho. Juan Diego ouve a voz que lhe pergun-

ta: “Que houve meu pequeno? Para onde está indo?”Cheio de desculpas, e falando do tio doente, ga-

rante que mais tarde atenderia ao seu pedido. A Ssma Virgem o conforta quanto a doença do tio, pois ela mesma cuidaria dele, garantindo a sua recuperação.

Nossa Senhora ordenou-lhe que subisse a coli-na e lá colhesse todas as rosas que encontrasse e as trouxesse para ela em seu poncho (Tilma). E assim o fez, e ficou impressionado com a beleza e as cores das rosas.

Ao chegar com seu poncho carregado das mais belas rosas, entrega a Ssma. Virgem que, com todo o cuidado arruma as flores, dobra o ponche e ordena que Juan Diego entregue nas mãos do Senhor bispo, e somente para ele.

Nosso índio, feliz da vida em poder servir a bela senhora, e portando o sinal solicitado pelo bispo, che-ga ao palácio episcopal.

Agora diante de Dom Zumárraga reverente se

inclina e apresenta o sinal, e ao desdobrar o poncho,a as rosas caem no chão, para espanto de todos. Os olhares admirados, porém, se voltam para o poncho e a bela imagem que estava impressa, era a Virgem Ma-ria.

As rosas frescas, colhidas em pleno inverno, já por si só, já seria um grande sinal. Dom Zumárraga cai de joelhos e com lágrimas de emoção, beija a borda do poncho e a milagrosa imagem.

O poncho tecido em fibra vegetal foi levado para a capela do bispo, que solicitou que Juan Diego no dia seguinte lhes mostrasse o local das aparições.

Quando Juan Diego chegou em casa, encontrou se tio curado e afir-mando ter sido cuidado por uma bela senhora que se chamava: “A sem-pre Virgem Maria de Guadalupe”.

As notícias dos milagres espalharam-se com muita rapidez tanto que logo se iniciou a construção do templo. As conversões eram em massa, todos ficavam encantados com a imagem impressa no poncho.

Hoje o santuário de Nossa Senhora de Guadalupe, na Cidade do México, é o mais visitado no mundo, e, o que lá acontece é realmente extraordinário.

O quadro da Virgem de Guadalupe é um dos poucos, no mundo, que não foi feito por mãos humanas.

Os cientistas de todo o mundo se sentem desafiados pelos misté-rios inexplicáveis que envolvem o quadro. O prêmio Nobel de química, Richard Kuhn escreveu, depois de muitos exames, que os corantes da pin-tura: “não são deste mundo”.

OREMOS“Santíssi-

ma Mãe de Gua-dalupe, conce-dei aos nossos lares a graça de amarem e res-peitarem a vida nascente, com o mesmo amor com que vós em vosso ser conce-bestes a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do amor formoso, protege as nos-sas famílias....., e abençoai a educação dos nosso filhos”.

Page 6: Jornal da Paróquia São Cristóvão

6 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010

A música a serviço da comunidade

Agnes MariaMembro do Grupo de Cânticos Litúrgicos

da Paróquia São Cristóvão - Matriz

Paulo Cardoso - Ministro da Sagrada Comunhão

Celebrando a Unidade da Família

Amado Ministro de Música!Desejo neste Natal, que a presença de Maria os acompanhe sempre,

para que mais do que nunca, Jesus nasça em suas canções, e no coração de quem as escutar. Feliz e Santo Natal.

Natal - “A Palavra se fez Carne e habitou entre nós!” (Jo 1,14). O maior presente que o Pai nos deu foi seu Filho Jesus,

que sendo Deus, se fez homem, vestindo a fra-gilidade de um Menino. Com o seu nascimen-to, a salvação entra definitivamente em nossa história, culminando na sua morte e ressurrei-ção. Por isso, no Natal já celebramos o Misté-rio Pascal inteiro. Deus se torna humano para nos divinizar. Mistério admirável, que não cabe em palavras, por isso no Natal nossa voz canta emocionada as canções mais ternas, antigas e sempre novas, que falam ao coração. Cristo é o nosso “Sol Invencível”, aquele que venceu as trevas, e cuja luz brilhou na noite escura... Com a Encarnação de Jesus, Deus nos devolve o pa-raíso, tornando-o novo. O Natal, onde o rosto e o coração de Deus se tornam visíveis em Jesus, é a festa do amor, da compaixão e da fraternida-de universal, fazendo-nos acolher o outro como irmão, como presente de Deus para nós.

Como a Igreja canta o Natal? - São muitos os símbolos natalinos que expressam o mistério que celebramos (o presépio, o Menino Jesus, luzes e flores, procissões, incenso, sinos, a cor branca, confraternizações...). O mais importan-te é a Eucaristia, onde, sempre de novo, a Pala-vra se faz Carne e habita entre nós. Os cantos natalinos não são todos apropriados para a Li-turgia... Estes devem ter inspiração bíblica, falar do sentido do Natal, estar de acordo com o mo-mento ritual da celebração. Um dos cantos mais importantes neste tempo é o “Glória”, cantado pelos anjos na noite de Natal. Cantemos a ale-gria da boa notícia: em Jesus Deus visita e salva seu povo!

O tempo do Natal se prolonga até a Epifa-nia (Manifestação do Senhor) (entre 2 e 8 de janeiro), concentrada na adoração dos magos: “Será manifestada a glória do Senhor e todo o universo verá a salvação de Deus.” (Is 40,5) Também é chamada “Festa da Luz”, por ser uma contemplação do Cristo como luz das nações.

A festa do Batismo (domingo após a Epifa-nia), encerra o ciclo do Natal: “Este é meu Filho muito amado. Ouvi-o!”(Mt 3,17) Há um rico sim-bolismo nestas festas litúrgicas, também muito populares entre nós: sentido de busca, oferta, adoração, luz, bênção das águas, batismo de

adultos e muitos outros, deixados à criatividade das equipes, lembrando sempre que os cantos devem expressar o mistério celebrado.

Mistério de alegria é o Natal!

Os Anjos cantaram na noite:«Glória a Deus nas alturas,

e paz na terra aos homens do Seu agrado» (Lc 2,14).

Os pastores descreveram o acontecimentocomo «uma grande alegria para todo o povo»

(Lc 2,10).

Alegria, apesar da casa distante,da pobreza na manjedoira,

da indiferença do povo,da opressão do poder,

Mistério de alegria apesar de tudo,porque na cidade de David

«hoje nasceu um salvador» (Lc 2,11).

Da mesma alegria participa a Igreja,repassada, hoje, pela luz do Filho de Deus:

as trevas jamais poderão obscurecê-la.É a glória do Verbo eterno,

que fez-Se um de nós por amor.

“Viver o sacramento do matrimônio necessita de diálogo.

O casal desvenda o ‘jardim secreto’ para começar fraterna e fortalece a vida a dois”.

Muitos casais invocam diariamente o Es-pírito Santo e rezam de mãos dadas a Oração Conjugal recitando a “Magnificat”, e outros tem a “falsa ideia de que amar é fácil”.

Durante uma longa vida em comum, o amor pode crescer se for cultivado ou cami-nhar para o desenlace por falta de reflexões sobre exigências do sacramento do matrimô-nio. Ainda que o noivado tenha durado vários anos, não é suficiente para o marido e a mu-lher se conheceram mutuamente. Conhecer tudo sobre o cônjuge não existe. Casais que comemoram as bodas de prata ou de ouro, in-vejados pelos mais jovens, para os quais dão testemunhos, se queixam. Dizem que mesmo convivendo décadas ainda não se conhecem integralmente. É necessário muito diálogo, respeito mútuo, eliminação de comentários sobre possíveis diferenças culturais ou outras, que vindos à tona, possam ofender a dignida-de e a auto-estima do cônjuge. São Paulo, em sua 1ª carta aos Coríntios, diz: “Existem dons diferentes, mas, o Espírito é o mesmo”.

Esses dons diferentes não existem para se afrontar ou para vanglórias, mas sim para se completar, para ser somado numa única carne. Muitas vezes, não se aceitam essas di-ferenças e até obrigam o cônjuge a ser e pen-sar como ele ou ela, e que tenha os mesmos gostos e as mesmas atitudes.

O apóstolo Paulo ensina, que “o amor é paciente prestativo, não se irrita nem guarda-rancor. Tudo desculpa e tudo suporta”. A o s romanos recomendou perseverança na ora-ção. O evangelista Mateus nos faz recordar o texto, já lido milhares de vezes, nas cerimô-nias nupciais: “O matrimônio deve ser com-parado àquela casa construída sobre a rocha, a qual resistiu a chuva e a fúria dos vendavais e não ruiu”.

Devemos ter o “Dever de Sentar-se”. Du-rante essa parada, e a sós, o casal desvenda o chamado “jardim secreto”, espécie de segre-do que os outros cônjuges guardam para si, sem que o outro saiba. Agem assim para pou-par o cônjuge. Nessa hora, ambos aceitam um do outro a “correção fraterna”. Mateus, na pratica diz que... “se ele pecar, vai e mostre a ele seu erro, mas primeiramente em particu-lar”. Assim a harmonia voltará a reinar no lar, porque desse encontro para dialogar e desa-bafar não sai vencido nem vencedor. O amor, fonte de felicidade, deve ser constantemente renovado e revigorado, desde o matrimônio até que a morte os separe. Não existe árvore que o vento não tenha balançado, nem casal que não tenha conflitado.

O lago reproduz o jogo de luzes do sol so-

bre as nuvens em movimento, a sombra das arvores ribeirinhas, ora estáticas outras vezes balançando ao sabor do vento, a revoada dos pássaros, a bela alvorada ou o maravilhoso pôr-do-sol. O lago não reflete ou dificilmente reprisa a paisagem que o céu lhe emprestou ontem.

Dia 28 de Dezembro de 2010, eu e minha esposa Estela, estaremos em festa de “BODAS DE PRATA”. Temos três filhas, AGNES MARIA, CAMILA CATHERINE E ANA LUIZA, e peço às famílias paroquianas que orem por nós. Por mais que passemos dificuldades, orem para que sentemos no “JARDIM SECRETO’ e pos-samos superar tudo, renovando ainda mais esse laço de união que nos mantém sempre juntos, na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença... até que a morte nos separe...

Meu Deus, que profunda impressão em

nossa alma o dia do nosso casamento. Na-quele dia, cumprimos o ato mais importante de nossa vida de casal.

Lembramos as disposições que tivemos e os conselhos que recebemos. Disse-nos o sa-cerdote que, daquela hora em diante, come-çava a nossa vida a dois, e que juntos iríamos viver aperfeiçoando-nos um ao outro.

No auge da felicidade, tudo nos parecia tão fácil e fizemos um programa maravilhoso para o nosso futuro.

Agora, porém, que se passaram 25 anos, como estamos? Fomos fiéis dos nossos deve-res? Ofuscamos alguma vez a serenidade de nosso lar? Entristecemos nossa família que sempre desejamos tornar feliz?

Senhor perdoe nossas faltas dai-nos for-ça e constância nas decisões tomadas e fazei renascer em nós a força do matrimônio.

Que todos os dias saibamos repetir o SIM.

Com a vossa graça tudo é possí-vel, pois fostes vós que nos chamastes a percorrer juntos este caminho de AMOR e de com-pleta doação mú-tua.

AMÉM.

Page 7: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 Cordeiros - Itajaí - SC

PARÓQUIA EM AÇÃO Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 7

PASTORAL DO DÍZIMOPreocupados com a manutenção da Paróquia São Cristóvão, no último dia 09 de no-

vembro, no Salão Paroquial, estiveram reunidos agentes enviados pela maioria das Comu-nidades, para receberem orientação, com a finalidade de desenvolver mais e melhor essa pastoral, dado que não é possível pensar em manutenção com recursos provenientes de festas. Aliás, o resultado positivo das festas realizadas têm como finalidade fazer investi-mentos nas reformas, nas construções e aquisição de bens. A manutenção deve acontecer pelo que se arrecada dos fiéis como Dízimo. Vamos continuar trabalhando. Já consegui-mos muito, graças a Deus, mais ainda não é suficiente. Vamos continuar a conscientização das famílias, trazendo-as à participarem efetivamente da Obra Evangelizadora da Igreja.

ASSEMBLEIA PAROQUIAL Na noite do último dia 26 de novembro representantes de todas as pastorais, movi-

mentos e comunidades da Paróquia São Cristóvão, estiveram reunidos em assembleia. Durante a reunião, depois de informados quanto ao porque que a Paróquia São Cristóvão passará para a administração e orientação dos Padres Dehonianos da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, e também foram informados à respeito da nomeação de Pe. Nelson Tachini – scj – para a função de Pároco, e de Pe. Nivaldo Alves de Souza – scj – para a função de Vigário Paroquial, que deverão assumir durante a Santa Missa das 19h30m, do dia 30 de janeiro de 2011, na Igreja Matriz São Cristóvão. Em seguida continuamos os trabalhos com a apresentação da Agenda Paroquial de 2011, além de ouvir testemunhos e opiniões à respeitos dos trabalhos realizados. Para a posse do novo Pároco e Vigário Paroquial deverá ser formada uma comissão para organizar a solenidade.

Aconteceu no dia 07 de novembro, na Chácara São Bento, o Retiro para os crismandos do primeiro ano de Crisma da Matriz São Cristóvão. Foi um dia repleto

de atividades. Ao chegarem os crismandos foram recebidos com um

delicioso café, após participaram de um momento de refle-xão e introspecção com o Padre Silvano. Logo depois tive-ram um encontro com o Santíssimo Sacramento: momento de oração, adoração e reverência a Cristo presente na Hóstia Sagrada.

A hora do almoço foi festiva, todos os 38 crismandos

partilharam de um saboroso almoço preparado pela equipe da Chácara.

Após um descanso merecido, a integração continuou com brincadeiras, jogos de vôlei e conversas à sombra das árvores. O lanche da tarde foi degustado com muita alegria. Antes de retornarem, foi realizado o sorteio da rifa do GPS, o ganhador foi Sílvio Dias, pai da crismanda Laís Dias.

Este dia foi, com certeza, um dia de oração e integração entre os crismandos e os catequistas da Crisma. Estamos aguardando ansiosos para a realização do próximo retiro no ano que vem.

Retiro para os crismandos BINGÃO DE CESTAS DE NATAL

Dia 18 de Dezembro – SábadoNo Pavilhão de Festas da Igreja Matriz São Cristóvão

Com início às 20 horas

Cartão Ingresso – R$ 5,00

Além das muitas e bonitas Cestas de Natal que serão colocadas para sorteio, você estará concorrendo a outros valiosos brindes, tais como: 01(um) Forno

Microondas, 01(um) Fogão à Gás e 01(uma) Bicicleta.Venha participar!

Traga sua família, seus parentes e amigos.

Page 8: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Fone (47) 3341 3200Rod. BR101|Km 121| Galpão São Vicente

Itajaí | SCe-mail: [email protected]

Av. Reinaldo Schmithausen, 3635 - Cordeiros - Itajaí e-mail: [email protected]

8 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010

Sim! O dia 14 de novem-bro de 2010 foi para a Comunidade da Igreja

Matriz São Cristóvão, de Cor-deiros, Itajaí, um dia de felici-dades para 75 (setenta e cinco) meninos e meninas que pela primeira vez receberam Jesus, o Pão da Vida. Foi o dia da 1ª

Eucaristia. Tudo foi muito bem preparado, começando pelo empenho pessoal das Cate-quistas da Igreja Matriz São Cristóvão, que durante quase dois anos se dedicaram à ins-trução catequética.

A Igreja Matriz São Cristó-

DIA DE FELICIDADES

vão estava muito bonita, orna-da de Copos de Leite e outras flores brancas, obra de algu-mas senhoras da comunidade, detentoras de bom gosto. A maioria dos pais se envolveu na preparação, quando chamados vieram participar de encontros de formação e das reuniões de preparação.

Durante os ensaios parti-ciparam, pois no dia da 1ª Eu-caristia fizeram parte da pro-cissão de entrada. As crianças trajadas de branco, com mode-lo padrão, estavam muito boni-tas e entusiasmadas. Participa-ram com alegria das orações, dos cânticos, e de tudo que fez parte da feliz celebração.

Aliás, o traje padrão, cujo

modelo é muito singelo, muita ajuda para que todos vivam o espírito da celebração – Comu-nhão com os Irmãos para vi-ver a Comunhão com o Cristo. Não deve ser suprimido. Pelo contrário, deve ser melhorado, se for o caso, mas como está e para sua finalidade, está mui-to bonito. Porque essa coloca-ção?

Porque, infelizmente, nem todos os pais pensam assim. Querem fazer da Celebração e da Festa uma ocasião de apre-sentação, que não deve aconte-cer. Quando pensamos e ado-tamos o traje de 1ª Eucaristia em modelo padrão, tanto para meninos como para meninas, pensamos no sentido nobre do estar em comunhão com

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Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 9DIA DE FELICIDADES

o Cristo – ninguém mais do que ninguém, todos irmãos, filhos do mesmo pai.

Assim encerramos a Jor-nada das Primeiras Eucaris-tias de 2010, que tiveram início no 2° Domingo do

mês de setembro. Em todas as comunidades as celebra-ções foram muito bem pre-paradas e a participação dos familiares das crianças e de todos os fiéis foram excelen-tes. Se foi bom, conservem para o ano que vem.

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10 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO| 2010

Domingo passado, dia 28 de novembro, muitas pessoas, procedentes de quase todas as Comunidades que formam a Paróquia São Cristóvão, reuniram-se na localidade do Portal I, em frente a atual Capelinha da madeira dedicada a San-

ta Paulina, para participar da Santa Missa Festiva e Solene durante a qual Pe. David Antônio Coelho, concedeu especial bênção à pedra fundamental do novo templo em alvenaria, que deverá ser erguido na localidade, planejado para o futuro, pois trata-se da região que mais cresce em Itajaí, dado o grande número de loteamentos que estão sendo abertos. Por se tratar de um polo de convergência, a futura Igreja Santa Paulina deverá estar bem preparada para atender as necessidades espirituais e pastorais da-quela região. Agradecemos a participação de todos os amigos e amigas da comunidade que participaram da Santa Missa, ou que enviaram sua oferta de padrinhos e de madri-nhas no novo empreendimento da Paróquia.

PEDRA FUNDAMENTAL

Para motivar todas as famílias que habitam na área da Paróquia São Cristóvão a participarem das solenidades do Natal de Jesus, no último dia 28 de novembro, no final da Santa Missa das 19h 30m., Pe. Silvano abençoou os agentes e as imagens do Menino Jesus, fazendo também a oração do Envio Missionário. Esse trabalho deverá ser desenvolvido até o dia 17 de dezembro, pois todos(as) os(as) Missionários(as) deverão retornar com as imagens

do Menino Jesus, na noite do dia 19 de dezembro, para participarem da Santa Missa das 19h30m.

ENVIO MISSIONÁRIO

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Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 11

A saudação soa em nossos ou-vidos como um hino de espe-rança, cujos acordes enchem

nosso coração de alegria e paz, pois ela anuncia a vinda do Salvador, o verbo encarnado, o Filho de Deus que se fez homem e veio viver entre nós.

Este era o sinal de salvação que Deus já havia anunciado pelos profetas, o segundo êxodo se fazia surgir, viria a nós aquele que teria poder sobre to-das as coisas, o poder de curar o poder de libertar, o poder de dar a vida, uma vida nova, de paz e harmonia. Muitas vezes a ação de Deus parece tardar na história, mas no momento exato se tor-na realidade, realidade desastrosa para aqueles que não acreditam e libertado-ra para os que são fiéis ao projeto.

Maria, representante da comuni-dade dos pobres que esperam pela li-bertação, dela nasce Jesus, o Filho de Deus. O fato de ela conceber seu filho antes de estar com José nos comprova que Jesus, o Messias é obra da inter-venção divina, aquele que vai iniciar uma nova história, surge na história de maneira totalmente nova. O cântico de Maria é o cântico dos pobres e discri-minados que compreendem a vinda de Deus para libertá-los através de Jesus. É o Deus que cumpre sua promessa, Deus voltado para os pobres, toma par-tido dos oprimidos e vem para inverter a ordem social, dando aos pobres o que eles não tem e tirando dos ricos o que eles tem a mais.

O advento nos faz recordar a di-mensão histórica da salvação, eviden-cia a dimensão escatológica do mistério cristão e nos encaixa no caráter missio-

nário da vinda de Cristo, recorda o Deus da revelação; Aquele que é, que era e que vem (AP 1,4). O caráter missionário do advento se manifesta na igreja pelo anúncio do Reino e sua acolhida no co-ração do homem até a manifestação gloriosa de Cristo.

O advento é tempo de esperança, porque Cristo é a nossa esperança na renovação de todos as coisas, na liber-tação das nossas misérias, pecados e fraquezas. Advento também é tempo de conversão, a espera de Jesus nos transporte à um estágio de fé no Salva-dor, nos ensina a acreditar e confiar na Aliança de Deus através da realização do Mistério de Cristo.

Dentro de nossas Igrejas, podemos perceber o tempo do advento através de símbolos: A coroa, de cor verde, re-presenta a esperança na vinda do Sal-vador, a fita vermelha simboliza o amor de Deus, ou o próprio Espírito Santo, as bolas coloridas significam os frutos do Espírito Santo. As quatro velas, cada uma representa uma semana do ad-vento, a primeira representa o perdão concedido a Adão e Eva; a segunda, a fé de Abraão e dos outros patriarcas; a terceira, a alegria do Rei Davi quando recebeu a promessa de uma aliança eterna; a quarta, representa os profetas que anunciam a chegada do Salvador

Portanto, façamos também nós nes-te advento uma conversão verdadeira, transformemos nossa vida, criemos para nós uma nova história, repleta de amor, de paz e de fraternidade.

:: Vili Maschio Coordenador Paroquial de Liturgia

Rute

Leitoras e leitores! Vamos falar nesse mês sobre o oitavo livro bíblico, e o primeiro com um título feminino. O nome hebraico Rut significa “amiga” ou “saciada”.

A redação do Livro de Rute é provavel-mente do ano 400 a.C., por deter semelhanças de sentido com os livros de Jó, Cânticos dos Cânticos e Jonas (que veremos mais adiante em nossas reflexões mensais). Nessa época, os escritos eram uma forma de resistência contra a centralização do culto a Deus no tem-plo de Jerusalém, que acabou com a forma de culto nas tribos e nas casas.

O tema do livro é a vida de Noemi e suas noras Rute e Orfa, da terra de Moab (atu-al Jordânia), que, após ficarem viúvas e pas-sarem por uma grande fome em sua região, migram atrás de seus direitos e de condições melhores de vida. Aqui se fala muito do direi-to de resgate, que era a forma de proteção que havia com as viúvas: quando uma mulher morria, o homem que era parente mais pró-ximo deveria casar com ela para protegê-la. Como o livro só possui 4 capítulos, darei o tema de cada um:

• 1: Rute e Noemi: Após a viuvez, as mu-lheres decidem analisar sua situação e partir em busca de libertação social e moral.

• 2: Rute nos campos de Booz: Noemi descobre que havia um parente seu, Booz, que poderia dar o direito de resgate para Rute, e decidem ir até os campos dele, fartos em trigo.

• 3: Rute se encontra com Booz e ador-mece sobre seus pés, mostrando que ele tem o dever de protegê-la.

• 4: Final: Booz descobre que existe ou-tro parente com direito sobre Rute, mas usa de artimanhas para ficar com Rute e casar-se com ela. Ao final, Rute é mostrada como an-tepassada do rei Davi.

A luta dos diretos da mulher é um dos temas centrais do livro. Vemos jovens viúvas que buscam seus direitos e vão atrás, passan-do por cima de preconceitos, principalmente pelo fato de serem viúvas e também estran-

geiras. A sociedade judaica ortodoxa do con-texto pós-exílio era extremamente dura com estrangeiros, demonstrando isso em vários textos bíblicos. Mas o livro de Rute é um li-vro que deve ser lido como o grito e o eco das mulheres e viúvas marginalizadas da socieda-de israelita.

Pequenos trechos para você ler e com-preender as questões do livro:

• Rt 1,8-22: Momento difícil para a sogra e as jovens noras. Viúvas e pobres, devem uma ser sustentáculo da outra na decisão crítica que partir em busca de comida e terra para trabalho. A união dos pobres é sentida e preservada como um valor sempre a ser re-descoberto!

• Rt 3,6-15: Rute vai ao encontro de Booz e desafia as convenções machistas e patriar-cais da época. Impensável para a época a pró-pria mulher viúva buscar o homem do direito de resgate. Mas o livro de Rute é justamente o grito do oprimido e excluído.

O Livro de Rute nos convoca a sairmos dos nossos preconceitos, principalmente com relação às mulheres. Quantas mulheres ainda recebem salários e funções desprezíveis em algumas empresas? Quantas religiões e igre-jas ainda pensam o seu sistema hierárquico de lideranças ainda focado no sexo masculi-no, menosprezando a capacidade intelectual e moral das mesmas? Quantas mulheres são marginalizadas pela prostituição e pelas dro-gas, num círculo vicioso de violência e abusos sem fim?

Chegamos a um ponto que precisamos cobrar de nossos governos recém-eleitos mais políticas públicas de igualdade social para a mulher. É triste quando a impunidade se aba-te em casos de violência contra a mulher. As mulheres demoraram tanto para conquista-rem seus direitos na sociedade e devem sem-pre ecoar seu grito de libertação, sustentando que a costela de Adão deve ser vista na igual-dade de direitos e oportunidades!

Nahor Lopes de Souza Júnior

ANUNCIA-SE O NASCIMENTO DE JESUS“No sexto mês, Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia chamada Nazaré, a uma virgem prometida a um homem chamado José, da família de Davi; a virgem se chamava Maria. O anjo entrou onde ela estava e lhe disse. – Alegra-te, favorecida, o

Senhor está contigo. Ao ouvir isso, ela se perturbou e refletia que tipo de saudação era essa. O anjo lhe disse. – Não temas, Maria, pois gozas o favor de Deus. Vê; Conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás Jesus. Ele será grande, levará o título de Filho

do Altíssimo; o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi seu pai, para que reine sobre a Casa de Jacó para sempre, e seu reinado não tenha fim” (Lc 1,26-33).

Os livros da Bíblia

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12 • Paróquia de São Cristóvão |DEZEMBRO | 2010 NOSSA CARA - COMUNIDADE

CATEQUESE COMARCALNa noite do último dia 09 de novembro os(as) Coordenadores(as)

da Pastoral Catequética das Paróquias que formam a Comarca Pasto-ral de Itajaí, estiveram reunidos(as) com a Ir. Marlene Bertoldi, res-ponsável pela Pastoral da Catequese na Arquidiocese de Florianópo-lis, desenvolvendo tema de estudo com o objetivo de fortalecer os(as) colaboradores(as) que atuam nesta obra em todas as Paróquias da Co-marca e da Arquidiocese de Florianópolis.

Alguns adultos de nossa Comunidade Paroquial que ainda não eram batizados ou que não haviam recebido a 1ª Eucaristia em criança, desejosos desses Sa-cramentos, inscreveram-se e participaram da Catequese de Adultos. Depois de

concluídos os encontros de formação catequética, alguns foram batizados na noite do último dia 19 de novembro, e todos participaram da Santa Missa das 8 horas da ma-nhã, no último dia 28 de novembro, na Igreja Matriz São Cristóvão, para receberem, pela primeira vez, o Cristo Pão da Vida. Esses nossos irmãos e irmãs estão de parabéns por terem feito a opção acertada.

1ª EUCARISTIA DE ADULTOS

Dia 12 de novembro tornou-se mais uma data impor-tante para a Paróquia São Cristóvão. Foi o dia da re-abertura definitiva da Capela Imaculada Conceição,

do bairro da Murta, que passou por uma ampla reforma. Todos que participaram da Santa Missa ficaram maravilha-dos. De parabéns está o Sr. Lauro Schlickmann, Coordenador Econômico e sua equipe, pelo trabalho realizado de acordo com a orientação do Pe. David Antônio Coelho.

Capela Imaculada Conceição foi totalmente reformada

Page 13: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Avenida Reinaldo Schmithausen, 1080 - Cordeiros

Paróquia de São Cristóvão |DEZEMBRO | 2010 • 13CATEQUESE BATISMAL

Registramos visita do Bispo da União da Vitória – PR, ao Papa Bento XVI, que levou consigo, como convidado especial, nos-so querido Frei Fábio Gomes, filho de nossa Paróquia, que se

encontra em Roma, onde defende tese cuja aprovação lhe conferiu o título de Doutor em Espiritualidade.

Também estão de parabéns seus queridos pais Osmar e Maria de Lourdes Gomes, nossos paroquianos, como também a Ordem dos Frades Menores Franciscanos pela conquista de nosso amado irmão.

O Bispo da União da Vitória em visita ao Papa Bento XVI

em audiência levou Frei Fábio

Frei Fábio Gomes – Doutorado em Espiritualidade

Na tarde do último dia 06 de novembro na Paróquia São Cristóvão aconteceu a Catequese Batismal onde tivemos 65 participantes entre Pais e Padrinhos, pre-parando se para conhecer o real significado do Batismo. A Paróquia São Cristóvão agradece a todos os catequistas da Catequese Batismal de Nossa Paróquia por seu apoio e dedicação. Que as bênçãos de Deus iluminem o seu caminho neste Natal e durante o Ano Novo, com muita paz, saúde e alegria.

ANUNCIE NO JORNAL DA PARÓQUIA SÃO CRISTÓVÃO. (47) 3348.3040 | 8405.9681

Page 14: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Variedades

14 • Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010

FESTA NA MURTAVocê, amigo(a) leitor(a), juntamente

com todos da sua querida família são es-pecialmente convidados a participarem da Festa da Imaculada Conceição, que aconte-cerá na Comunidade da Murta, em Itajaí, nos dias 04 e 05 de dezembro. Além das celebrações festivas, no Pavilhão da Cape-la estará funcionando completo serviço de restaurante, além da realização de grandio-so bingo.

FESTA DE SANTA LUZIAA Comunidade de Espinheiros de Den-

tro se alegra em receber você e todos da sua querida família para a Festa de Santa Luzia, que acontecerá nos dias 11 e 12 de dezembro. Venha prestigiar esta comunida-de empreendedora que está erguendo as sacristias e a torre da Capela.

BINGÃO DE CESTAS DE NATALVocê e sua querida família estão convi-

dados a participar do Bingão de Cestas de Natal, que acontecerá na noite do dia 18 de dezembro, no Pavilhão de Festas da Igreja Matriz São Cristóvão, em Cordeiros, com início às 20 horas. Venha participar com sua família e concorra as muitas belíssimas Ces-tas de Natal que serão colocadas para sor-teio. O Cartão Ingresso custa R$ 5,00 (cinco reais), que lhe dará direito a concorrer no sorteio de mais de 60(sessenta) Cestas de Natal, além de um Forno Microondas, um Fogão à Gás e uma Bicicleta.

REUNIÃO DO CPPConvidamos todas as lideranças da Igre-

ja Matriz São Cristóvão, das Capelas, dos Movimentos Católicos: de Irmãos, Reno-vação Carismática, Apostolado da Oração, Legião de Maria e Setor da Juventude, os responsáveis pelas pastorais dos Ministros da Extraordinários da Sagrada Comunhão, da Liturgia, dos Cânticos Litúrgicos, da Ca-tequese da Infantil da Eucaristia, da Crisma, do Batismo, dos Coroinhas, dos Grupos Bíblicos em Família, do Dízimo e da Assis-tência Social, para participarem da última reunião do CPP – Conselho de Pastoral da Paróquia, que acontecerá na noite do dia 17 de dezembro, sexta-feira, com início às 20 horas. A presença de todos é necessária pois além de assuntos importantes de 2011 acontecerá uma Confraternização.

MISSIONÁRIOS DO NATALEsta acontecendo a visita dos Missio-

nários da Paróquia nas casas, levando a imagem do menino Jesus para abençoar as famílias e convidá-las à participarem das Celebrações do Natal de 2010. Também, durante a visita os missionários estão fa-zenda entrega do calendário de 2011, do Cartão de Natal e promovendo uma cam-panha de conscientização sobre o Dízimo. Falando em Dízimo, estamos no tempo for-te de arrecadação. Se você já é dizimista e não está com sua oferta em dia, aproveite dezembro, mês de fechamento de balan-ço, para colocar em dia esta importante e sempre necessária contribuição. Se ainda não é dizimista preencha seu cadastro no envelope que lhe será entregue e devolva a(o) Missionário(a) Visitador(a) juntamente com sua oferta generosa e de amor a Deus e a sua Comunidade.

Diácono Vital Feller

Com esse tempo de preparação, quer a Igreja ensinar-nos que a vida neste vale de lágrimas é um imenso advento e, se vivermos bem, isto é, de acordo com a Lei de Deus, Jesus Cristo será nossa recompensa e nos reservará no Céu um belo lugar,

como está escrito: “Coisas que os olhos não viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração humano imaginou, tais são os bens que Deus tem preparado para aqueles

que O amam” (1Cor 2, 9).

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer

dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos prepa-ramos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era ce-lebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se prepa-rava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu for-mato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nasci-mento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que ante-cede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaude-te (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

ADVENTOTEMPO DA ESPERA DA VINDA DO SENHOR

“Preparem o caminho do Senhor”(Lc 3,4)

“Desejo a todos um feliz Natal, muita saúde, paz

e prosperidade e que no ano de 2011 possa se realizar tudo o que pedires de coração ao

bondoso Pai”.

Page 15: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Paróquia de São Cristóvão | DEZEMBRO | 2010 • 15

Nos últimos quatro anos a Paróquia São Cristóvão deu passos de gigante. Muitas obras aconteceram por todo lado. Reformas de Igrejas e de Salões, construções

de Salas de Catequese, aquisição de bens litúrgicos, e muito mais.

O patrimônio da Paróquia estava muito deteriorado. Pre-cisava de ação rápida. Começamos pela Casa Paroquial, bas-tante prejudicada, necessitando de uma reforma geral para dar condições dignas de residência para os Padres.

Depois partimos para a revitalização interna e externa da Igreja Matriz São Cristóvão, do nível térreo do Salão Paroquial, do Centro Catequético, e aquisição de bens e utensílio de me-lhor qualidade para a Casa Paroquial e para a Liturgia.

As obras realizadas na Igreja Mãe contagiaram as comuni-dades, sendo que algumas mais corajosas e também criativas aceitaram o desafio e realizaram bonitos trabalhos como: São José, no Jardim Progresso; São Roque, na Comunidade Rural de São Roque; Santo Antônio, de Espinheiros; Nossa Senhora Aparecida de Espinheirinhos; Imaculada Conceição do Bairro da Murta; Santa Luzia, de Espinheiros de Dentro está concluin-do a construção da torre e das sacristias que não existiam.

Santa Maria, do Jardim Esperança ergueu muro e fez a colocação de grades para proteger o patrimônio, e está cons-truindo o Centro Catequético e Social da Comunidade em dois pisos, pensando nas possíveis enchentes que sempre atingem aquela região. Mais adiante pretendem demolir a atual Cape-la, que foi bastante prejudicada pelas enchentes, para então construir um templo mais alto e mais amplo.

A Igreja do Senhor Bom Jesus de Salseiros, continua as obras de conclusão do majestoso Salão de Festas, mas teve o cuidado de construir as Salas de Catequese, muito bem equi-padas, para atender as necessidades das pastorais.

A Igreja São Francisco, também da Comunidade Rural de São Roque, deu passos importantes, melhorando o Pavilhão de Festas e construindo em anexo uma boa Sala de Catequese, Sanitários modernos e uma cozinha mais ampla. Também ga-nharam o asfalto no acesso da subida para o pátio da Igreja.

A Igreja de Santa Paulina, cuja pedra fundamental foi abençoada no último dia 28 de novembro, é um projeto mais exigente, que necessitará de muita paciência e coragem das lideranças que conduzirão os trabalhos de construção.

Ficaram para trás as Igrejas de Nossa Senhora do Perpé-tuo Socorro do Votorantin, Cristo Rei do Costa Cavalcante, e Espírito Santo da Volta de Cima, que precisam de reformas e de reparos imediatos. A Casa da Providência, agora integrada ao Patrimônio da Paróquia, também precisa de algumas refor-mas, com a finalidade de oferecer espaço mais adequado aos trabalhos que tão bem realizam.

Da minha parte, dizer muito obrigado pelos trabalhos re-alizados é muito pouco. Mas é o que posso dizer e oferecer aos que colaboraram diretamente na administração do patri-mônio da Igreja, tanto material como espiritual, garantindo a realização dos muitos projetos de reformas, restaurações, ampliações, que elevaram em qualidade a Paróquia São Cris-tóvão!

Crescemos na amizade, por isso continuarei rezando por todos, pedindo ao bom Deus pela saúde de cada um, para que os trabalhos aconteçam melhor sob as orientações dos Padres Dehonianos da Congregação do Sagrado Coração de Jesus, que passam a assumir os trabalhos à partir de janeiro de 2011.

Quanto a mim vou para outra missão sabendo que irei contar com as orações de todos, para que não me falte saú-de e boa disposição para trabalhar pela Igreja, por essa nossa querida Igreja.

Pe. David Antônio Coelho

REFORMAS E CONSTRUÇÕES

São Cristóvão

São José

São Roque

Santo Antônio

Imaculada Conceição

Santa Luzia

Senhor Bom Jesus

Santa Maria

São Francisco

Page 16: Jornal da Paróquia São Cristóvão

Renovação Carismática Católica

No dia 27 de novembro aconteceu um evento que poderá marcar os encontros da juventude de nossa comarca. Foi o II Hosanafest Show realizado pela WEBrádio Hosana, que faz parte da pastoral

da comunicação de nossa Paróquia. O evento reuniu jovens de diversos grupos de oração de nossa comarca, além de famílias.

O encontro este ano teve início com o ministério e banda Amados do Eterno de Camboriú, que levou os jovens ao louvor com a alegria conta-

giante do vocalista Carlos. Em seguida o evento foi aquecido pelo carisma da banda Single Core de Joinville. O PC da comunidade Bethânia encerrou a noite de shows acompanhado do ministério Missão Avivamento.

Quem também esteve prestigiando o nosso evento foi o Padre Davi, que mais uma vez nos deu incentivo. Queremos agradecer a ele o apoio dado ao nosso evento que visa a evangelização de jovens e de nossa comu-nidade. Algumas fotos dos shows estão nesta página.

“A Igreja aproxima-se deste novo meio com realismo e confiança. Como os outros instrumentos de comunicação, ele é um meio e não um fim em si mesmo. A Internet pode oferecer magníficas oportunidades de evangelização, se for usada com com-petência e uma clara consciência das suas forças e debilidades. Sobretudo, oferecen-do informações e suscitando o interesse, ela torna possível um encontro inicial com a mensagem cristã, de maneira especial en-tre os jovens que, cada vez mais, conside-ram o espaço cibernético como uma janela para o mundo. Portanto, é importante que a comunidade cristã descubra formas mui-to especiais de ajudar aqueles que, pela primeira vez, entram em contacto com a Internet, a passar do mundo virtual do es-paço cibernético para o mundo real da co-munidade cristã”.

II Hosanafest Show Mensagem de João Paulo II pela

evangelização através da internet:

WEBrádio HosanaParte da programação:

Missa Com Padre Reginaldo ManzotiDe segunda à sexta | 12h

Terço à Divina MisericórdiaDe segunda a sábado |15h

Anunciando a PalavraQuarta-feira | 20h 15 min

Com Roberto Martins e Antônia Aquino

Deus te abençoeSábado | 11h

Com Vera Lúcia

Acesse: www.hosanafm.com