jornal da gente

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A mais completa agenda sobre o que acontece em nossa comunidade. Confira na p.19 Fim da temporada de basquete PORTUGAL BRASIL 63$8/2 5 -$1(,52 %(/2 +25,= 3 $/(*5( $ 10=1050 m. $ 5=525m. $ 10=800m. $ 5=400m. $ 10=1000m. $ 5=500m. AGORA MINUTOS + $ 10=1200m. +RUDV PORTUGAL (8523$ NOVO CARTÃO TELEFÓNICO BRASIL %(/23$/(*5( 32578*$/ 7(/(0Ð9(/ $ 10= 70 m. $ 5= 35 m. $ 5=600m. +RUDV $ 10=800m. $ 5=400m. 32578*$/ 7(/(0Ð9(/ BRASIL 5,2% +25,= + AGORA MINUTOS PORTUGAL $ 10=1050m. $ 5=525m. $ 10=120m. $ 5=60m. $ 10=1200m. $ 5=600m. INFO: 416-501-0313 OS CARTÕES AMIGO AGRADECEM A PREFERÊNCIA E DESEJAM A TODOS BOA PÁSCOA INFO: 416-501-0313 BRASIL $ 10=1200m. 5,2 6®2 3$8/2 $ 5=600m. $ 10=2000m. $ 5=1000m. PORTUGAL AGORA MINUTOS + TORONTO - Ano 3 - Edição num. 60 - 2ª edição de Abril - 2011 FREE ISSUE NÃO PERCAM EM ABRIL RODÍZIO DE PIZZAS TODA A QUINTA-FEIRA À NOITE Um show de decoração, música e performance deslumbram brasileiros e canadenses pág. 7 Brazilian Ball Leandrinho em entrevista faz uma retrospectiva de sua carreira no Toronto Raptors, comenta a greve da NBA e fala da paixão pela filha pág. 8 e 9 O violonista Fábio Zanon e a cantora Tatiana Parra apresentam um repertório de música clássica e afro-sambas brasileiros com o coral de Toronto Pág. 10 Cintia de Souza Pag. 11 Encontre sua nova casa Solo de voz violão e coral

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2 ediçao abril 2011

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Page 1: Jornal da Gente

A mais completa agenda sobre o que acontece em nossa comunidade. Confira na p.19

Fim da temporada de basquete

PORTUGAL

BRASIL$10=1050m. $5=525m.

$10=800m. $5=400m.

$10=1000m. $5=500m.

AGORA MINUTOS+$10=1200m.PORTUGALNOVO CARTÃO TELEFÓNICO

BRASIL

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$5=600m.

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+AGORA MINUTOS

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$10=1200m. $5=600m.INFO: 416-501-0313

OS CARTÕES AMIGO AGRADECEM A PREFERÊNCIA E DESEJAM A TODOS

BOA PÁSCOA INFO: 416-501-0313

BRASIL$10=1200m. $5=600m.

$10=2000m. $5=1000m.

PORTUGAL

AGORA MINUTOS+

TORONTO - Ano 3 - Edição num. 60 - 2ª edição de Abril - 2011 FREE ISSUE

NÃO PERCAM EM ABRILRODÍZIO DE PIZZAS

TODA A QUINTA-FEIRA À NOITE

Um show de decoração, música e performance deslumbram

brasileiros e canadenses pág. 7

Brazilian Ball

Leandrinho em entrevista faz uma retrospectiva de sua carreira no Toronto Raptors, comenta a greve da NBA e fala da paixão pela filha pág. 8 e 9

O violonista Fábio Zanon e a cantora Tatiana Parra apresentam um repertório

de música clássica e afro-sambas brasileiros com o coral de Toronto Pág. 10

Cintia de SouzaPag. 11

Encontre sua nova casa

Solo de vozviolãoe coral

Page 2: Jornal da Gente

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Jornal da Gente Publishing Inc. Toronto - Canadá

DIRETORDESIGNER GRÁFICO

Valter [email protected]

TEL: 416 301 6703

EDITORANathállia Perdomo

[email protected]

COLABORADORESOi Toronto.ca, Christian Pedersen

Guiomar Campbell, Melissa Pancini Correia, Benedito da Silva

Fernando Bihari, Noel SilvaSacha Vaz, Juliana V. Mayrinck

Amanda Abreu PosadzkiStéphanie Garcia Pires

Nelson Lisboa, Rosemary BaptistaIsabela Massi

A opinião dos colaboradores e colunistas não reflete

necessariamente a opinião do jornal.

O Jornal da Gente é publicado nos dias 1˚ e 15 de cada

mês. Alguns locais onde você pode

encontrá-lo: Consulado do Brasil,

Brasil Remittance, Brazilian Star,

Rio 40˚, Sabor Brazil, Big Slice,

Nova Era e mais 160 pontos.

Nathália Perdomo

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No Canadá, diferente-mente do Brasil, o voto é facultativo. As eleições fed-erais do país acontecerão na segunda-feira, 2 de maio. Os eleitores que optarem pelo voto antecipado poderão re-alizá-lo nos dias 22, 23 ou 25 de abril.

Para votar, os cidadãos precisarão de um documen-to de identificação pessoal: carteira de motorista ou cartão OHIP (cartão de saúde com foto e endereço). Quem não possuir um desses dois documentos poderá apresen-tar o passaporte canadense ou o cartão de cidadania canadense, acompanhado de uma fatura de eletricidade, telefone ou extrato bancário.

Um cartão indicando local e horário de abertura da zona eleitoral é entregue a cada eleitor nos dias que ante-cedem as eleições. Outras in-formações podem ser obtidas no site www.elections.ca.

Saiba o que

levar nas

eleições federais

Fenômeno dentro e fora de quadra, o jogador do To-ronto Raptors Leandro Barbosa, também conhe-cido como “The Brazilian Blur”, conversou com o

Jornal da Gente na véspera de seu retorno ao Brasil. A temporada de basquete chegou ao fim e o ala-armador fez uma retrospectiva da carreira, declarou sua paixão pela filha, Alicia, e falou das consequências da greve da NBA, que terá início em 1º de julho.

O mês de abril tem sido badalado para a comunida-

de brasileira em Toronto. Logo no dia 9, o Miss Brazil Canada coroou Jennifer Silva, de 19 anos. As 17 candidatas apresentaram coreografias, par-ticiparam de entrevistas e mostraram muito carisma na passarela. Nesta edição, publicamos uma entrevista com a vencedora e com a Miss Universe Canada, Mariana Va-lente, que conquistou o título em 2009.

Na semana seguinte do concurso, o Brazilian Carnival Ball, considerado um dos maiores eventos filantrópicos

da América do Norte, levou a beleza da nossa cultu-ra para o Metro Convention Centre. Em 2010, o evento angariou $ 3.2 milhões para o Toronto East General Hospital Foundation e, este ano, beneficia o Royal Ontario Museum, para o qual arrecadou a quantia de $ 2 milhões. O decorador luso-canaden-se Luis de Castro se inspirou nos artistas de Minas Gerais, estado natal da fundadora Anna Maria de Souza, para reproduzir o estilo barroco no salão.

Já no final do mês, o público terá a chance de assistir ao concerto “Braziliant!”, que reunirá mú-sica erudita e popular no Toronto’s Koerner Recital Hall. O violonista Fábio Zanon e a cantora Tatiana Parra conversaram com o jornal e disseram estar honrados por se apresentar no país com um coral canadense.

A todos, uma boa leitura e feliz Páscoa!

Mês badalado para os brasileiros

Page 3: Jornal da Gente

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Nathália Perdomo

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Desfilar com leveza, ser dona de um bom discurso, ter charme e simpatia são req-uisitos básicos para se eleger uma Miss.

No dia 9 de abril, a coroada Jennifer Silva, de 19 anos, mostrou toda essa habilidade na passarela do Miss Brazil Canada.

A canadense, filha de pais brasileiros, contou que foi sua primeira participação em um con-curso de beleza. “Desde pequena, sou muito en-volvida com música. Canto, sou pianista e toco trompete. Nunca havia pensado em participar de um concurso como esse. Fiquei muito feliz com a oportunidade”.

O maior incentivo veio da família de Jenni-fer e de um amigo chamado Felipe Souza. “Eles diziam que, mesmo que eu não ganhasse, o mais importante seria a experiência”. Adalton Silva, pai da vencedora, acrescentou – “Eu aconselhei que ela fosse o mais simples possível e pudesse mostrar sua personalidade. Ela é uma menina com muitas virtudes”.

A jovem, estudante de Criminologia na Uni-versidade de Toronto, sonha em ser advogada. Enquanto se dedicava às reuniões semanais com as outras 16 candidatas, desde o dia 14 de fever-

eiro, Jennifer precisou repensar sua rotina para encontrar tempo para a faculdade e para a car-reira de música.

E todo o esforço valeu a pena. A torcida da vencedora era grande e Jennifer pôde sentir o carinho enquanto desfilava. “Muitas amigas es-tavam no evento e gritavam meu nome. Eu pude ouvir da passarela. Foi muito bom ter aquele apoio” – afirmou a Miss.

De todos os momentos da noite, a parte mais difícil, segundo Jennifer, foram as entrevistas. “A gente tinha que pensar muito rápido para responder. E os organizadores falaram que os pontos da entrevista contariam muito entre os jurados”. A primeira pergunta feita a ela foi em relação aos obstáculos que as mulheres enfren-tam no mercado de trabalho. “A minha sorte foi que, como estou fazendo provas finais na univer-sidade, pude relacionar o que estou aprendendo com a minha questão. Isso facilitou minha res-posta” – comentou.

Vivenciar as primeiras semanas como Miss foi uma esperiência diferente para Jennifer. “Esses dias têm sido maravilhosos. Todo mundo está me tratando como se eu fosse uma rainha, meu nome virou “Miss”. Eu brinco dizendo que não, que ainda sou a Jennifer”.

A vencedora da coroa e da faixa ganhou ainda uma passagem para o Brasil, joias, uma bolsa da Givenchy no valor de $ 4 mil, entre outros brindes. “Vou carregar o título com bastante responsabilidade. Afinal, vou repre-sentar a comunidade brasileira aqui no Canadá e isso é muito importante. Além disso, a amizade que fiz com as outras candidatas, eu vou levar para sempre” – afirmou.

Conselhos de uma veterana

A brasileira Mari-ana Valente, eleita Miss Universe Canada em 2009, participou de dois encontros com as candidatas e com-pôs a mesa do júri na noite do dia 9 de abril. “Cada um tem seu método de avaliar. Para mim, é essencial analisar o conjunto. Não só a beleza física, mas o calor humano da candidata no palco. Ter personalidade e carisma são dois quesitos muito importantes” – admitiu Mariana, que está no Canadá há 14 anos e já participou de três concursos de beleza. “Em 2002, participei do primeiro Miss Brazil Canada. Em 2007, con-corri ao Miss Latina Canada e ganhei o título. Em 2009, aos 23 anos, fui coroada como Miss Universe Canada” – completou.

A modelo viajou pelo mundo representando o Canadá no Miss Universo e reconhece a im-portância do título, tanto para a sua vida profis-sional, quanto para a pessoal. “Parei a facul-dade naquele ano e quando voltei percebi uma

diferença na minha personalidade. Eu sou a caçula da minha casa. Durante minha carreira como Miss, tive que via-jar muito, ficar muito tempo sozinha e fui forçada a amadurecer. Eu cresci de uma maneira positiva. Continuo sendo a mesma caçula de antes, mas com a cabeça mais aberta”, contou em entre-vista ao Jornal da Gente.

Minutos antes do início do concurso, Mariana estava ansiosa e feliz pelas 17 candidatas. “Eu sei como elas estão se

sentindo. A sensação de estar nos bastidores e ser julgada por pessoas que a gente não con-hece gera uma adrenalina. Mas é uma adren-alina boa. Eu tenho acompanhado as meninas nesse processo e falei para todas aproveitarem o momento, independentemente do resultado, porque só uma pode ganhar”.

A vencedora do Miss Brazil Canada ouviu os conselhos de Mariana. “Ela transmite muita confiança e sabe da responsabilidade de carre-gar o título” – concluiu Jennifer.

Com a palavra:Miss Brazil Canada

O violonista Wagner Petrilli e a cantora Aline Morales apresentaram um repertório bem brasileiro

Mariana Valente, eleita Miss Universe Canada em 2009

Jennifer Silva, eleita Miss Brazil Canada 2011, também esteve presente

Page 4: Jornal da Gente

4Comunidade

Novo endereço

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No dia 15 de abril, 17 brasileiros par-ticiparam de uma reunião no Consulado-Geral do Brasil em Toronto para discutir a preservação da língua portuguesa e da cul-tura brasileira. Entre os presentes estavam o embaixador Afonso Cardoso, a ministra Wanja da Nóbrega, o presidente da Câ-mara do Comércio Brasil-Canada, Raul Pa-paleo, e Ester Sanches Naek, eleita no ano passado para o Conselho de Representante de Brasileiros no Exterior, mais especifica-mente na América do Norte e no Caribe.

O motivo do encontro foi justamente a visita de Ester, que mora em Connecticut e esteve em Ottawa e Toronto na segunda quinzena do mês para apresentar a propos-ta do Movimento Educacionista Brasileiro nos Estados Unidos.

O movimento foi idealizado no Bra-sil pelo senador Cristovam Buarque, em 2006, a fim de possibilitar educação para todos no país. A ideia foi adaptada para atender as necessidades dos imigrantes e,

nos EUA, foi criado um projeto chamado “Núcleo Cultural Cooperativista – De pai para filho”, cujo objetivo é a preservação da nossa cultura e a implementação de nú-cleos educacionistas em regiões que con-centram muitos brasileiros.

A representante apresentou ainda uma ata consolidada com reivindicações das co-munidades brasileiras no exterior. Entre os assuntos mais requisitados estão o apoio ao ensino da língua portuguesa, a expan-são da rede de previdência social em outros países e facilitação das contribuições.

As voluntárias do CAIS – Centro de Apoio e Integração Social Brasil-Canadá – Victoria Mull e Rosana Entler também estiveram presentes e fizeram suas solici-tações, entre elas um espaço fixo para o centro comunitário, que vem assessorando brasileiros e canadenses, oferecendo desde atendimento relacionado à Imigração até aulas de português e capoeira.

Quem gosta de cinema já deve ter ouvido falar no Hot

Docs, maior festival de docu-mentário da América do Norte. Com cerca de 200 filmes espal-hados por 13 salas, o evento con-ta com produções de 43 países que serão exibidas de 28 de abril a 8 de maio em Toronto.

Entre documentários canadenses e internacionais, dois filmes brasileiros aparecem na lista. “Vale dos Esquecidos” (The Valley of the Forgotten), da estreante Maria Radua, retrata os 45 anos de conflito entre a tr-ibo Xavante, latifundiários e tra-balhadores sem-terra no Mato Grosso. O longa foi exibido no festival brasileiro “É Tudo Ver-dade” no início do mês de abril.

Embalado por outro tema, “O Samba que mora em mim” (The Samba within me), de Geórgia Guerra-Peixe, valoriza a fotogra-fia e o discurso poético para con-tar histórias da comunidade do

morro da Mangueira, no Rio de Janeiro.

Um grande nome esperado pelos brasileiros é “Senna”, produção britânica dirigida por Asif Kapadia. O filme presta uma homenagem aos 50 anos do nascimento do tricampeão de Fórmula 1 e arranca elogios do público. Em janeiro, foi eleito como melhor documentário pelo júri popular na 27ª edição do Festival de Sundance, no estado americano de Utah.

Este ano, a bilheteria do Hot Docs terá sede na 131 Bloor Street West. O valor do ingresso individual é $ 14 ou $ 5 para ses-sões a partir das 11 da noite. Já o pacote popular incluindo até 10 filmes chega a $ 98. Quem quiser comprar as entradas com antecedência poderá ir pessoal-mente ao local de venda, optar pelo site www.hotdocs.ca ou pelo telefone 416 637-5150.

Brasileiros no exterior reivindicam preservação da nossa língua e cultura

Brasileiros de olho no Hot Docs

Nathália Perdomo

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BW

Rosemary Baptista

Comunidade 4

O Dia das Mães moderno é comemorado em várias partes do mundo no segundo domingo de maio para homenagear a materni-dade.

Alguns apontam que a data ten-ha surgido de um costume na Gré-cia antiga, que celebrava o festival de Cibele, a grande mãe dos deuses gregos. Esse festival era realizado em todo o Equinócio da Primavera ao redor da Ásia Menor e, even-tualmente, em Roma, no mês de março. Os antigos romanos tin-ham um outro feriado, Matronalia, que foi dedicado a Juno, deusa do parto.

Na Europa, houve várias tradições de longa data e um do-mingo específico foi reservado para homenagear a maternidade. A celebração faz parte do calendário litúrgico, em diversas denomina-ções cristãs, incluindo os angli-canos. No calendário católico é marcada como Laetare, no quarto domingo da Quaresma, em honra à Virgem Maria. Aos jovens mais afortunados, foi dado um dia de folga naquela data para que pudes-sem visitar suas famílias. As crian-ças pegavam flores selvagens ao longo do caminho para colocá-las na igreja ou para presentear suas mães.

A "Proclamação do Dia das Mães", escrita em 1870 por Julia Ward Howe, iniciou a comemora-çao da data nos Estados Unidos. O documento representava uma reação pacifista ao massacre da Guerra Civil Americana e da Guerra Franco-Prussiana. A Proclamação foi vinculada à crença feminista de Howe de que as mulheres tinham a responsabilidade de participar ativamente de suas sociedades em nível político.

Já o Dia Internacional da Mul-

her foi comemorado pela primeira vez em 28 de fevereiro de 1909, nos EUA, quando Anna Jarvis começou sua campanha nacional. Hoje, é celebrado mundo afora no dia 8 de março. Em 1912, Jarvis criou o Dia das Mães da Associação Internacio-nal. Alguns países já celebravam a maternidade, e suas comemorações adotaram características do feriado dos EUA, como a doação de cravos e outros presentes para as mães.

O primeiro Dia das Mães no Bra-sil foi promovido pela Associação

Cristã de Moços de Porto Alegre (Young Men's Christian Association of Porto Alegre), em 12 de maio de 1918. Em 1932, o então presidente Getúlio Vargas declarou o segundo domingo de maio como feriado ofi-cial. Em 1947, Dom Jaime de Barros Câmara, Cardeal-Arcebispo do Rio de Janeiro, determinou que tal data também seria incluída no calendário oficial da Igreja Católica.

A candidatura para uma vaga de tra-balho no Canadá envolve basicamente três passos: procura por anúncios/va-gas, carta de apresentação e résumé, que será o foco deste artigo.

Os résumés podem conter informa-ções de contato, seu objetivo de tra-balho, suas habilidades e qualificações relacionadas à vaga para a qual está se candidatando, educação, prévia experiência profissional, suas obriga-ções em função semelhante, seus in-teresses e referências. Vamos colocar aqui cada seção do documento.

Contato:

1. Nome completo em letra maiús-cula;2. Endereço completo;3. Telefone residencial e celular (não esqueça o código de área do seu tele-fone);4. E-mail

Objetivo profissional:

Em uma sentença descreva seu obje-

tivo, que deverá deixar claro ao em-pregador suas metas profissionais. Por exemplo: Meu objetivo é tra-balhar com crianças da comunidade de língua portuguesa onde poderei colocar em prática meus dez anos de experiência como educadora infan-til no Brasil. (Nesse caso, o nome da posição em inglês é “early childhood educator assistant” em um programa para crianças descendentes de portu-gueses).

Sua experiência com tarefas relacionadas à função:

Liste todas a tarefas que você domina e que estão relacionadas ao trabalho para o qual você está se candidatan-do. Você pode citar inclusive trabalho voluntário ou mesmo seus hobbies. Por exemplo: Gerenciamento de conta nas mídias sociais: facebook, twitter e orkut. (Aqui no Canadá, a maior parte das empresas usa a “social media” para promover eventos e produtos. O candidato que apresentar essa habili-dade tem um ponto extra na avaliação profissional).

Educação:

Liste cursos que frequentou, começan-do pelo diploma ou treinamento pro-fessional mais recente. Inclua o nome do curso, cidade e país onde estudou, além dos anos que levou para comple-tá-lo. Liste seus certificados ou diplo-mas incluindo cursos rápidos como de informática, primeiros socorros, pequenos consertos, ou qualquer out-ro treinamento que possa ser útil para o trabalho que você almeja.

Experiência profissional:

Liste as empresas em que trabalhou como funcionário ou voluntário. Não se esqueça de colocar onde essas em-presas estão localizadas (cidades e países), as datas (mês e ano de início e fim) em que você trabalhou e os car-gos que exerceu.

Responsabilidades:

Descreva as tarefas que cumpria nos outros trabalhos começando por aquelas que tomavam a maior parte

do seu tempo ou que envolviam mais responsabilidade. Não ponha mais do que cinco tarefas ou obrigações para cada trabalho citado.

Experiência e habilidades extras:

Use essa seção para incluir infor-mações sobre idiomas, programas e softwares de computador que você conhece ou outras habilidades rela-cionadas a sua área. Esse campo está mais relacionado a habilidades, coisas que você aprende no decor-rer de sua vida, como por exemplo, digitar, pintar, criar newsletters ou até mesmo a experiência pessoal, de-pendendo do emprego. Alguém que vai se candidatar a um trabalho com crianças com necessidades especiais e tem um parente com alguma deficiên-cia pode mencionar, por exemplo: Durante quatro anos ajudei a cuidar de minha sobrinha com deficiência, enquanto minha irmã frequentava a escola, tenho experiência relacionada à dieta e cuidados especiais, técnicas para melhorar o comportamento etc. Quando houver muita informação, di-vida em diferentes seções com títulos específicos.

Interesses:

Coloque aqui neste campo uma breve descrição de seus interesses e ativi-dades que demonstrem algo sobre você. Não se esqueça de mencionar realizações ou prêmios que você rece-beu e experiência como voluntário, se houver.

Referências:

Mencione o nome e contato de al-guma pessoa que possa confirmar sua experiência profissional ante-rior. Alguns dos empregadores po-dem preferir referências canadenses. Pense cuidadosamente sobre quem pode ser essa pessoa e pergunte se ela concorda que você forneça o contato dela. Essa pessoa pode ser um an-tigo empregador, colega de trabalho ou amigo. Apresente três referências em uma folha de papel separada (não coloque no résumé) com nomes, en-dereços e números de telefone.

Advertência: Existem outros formatos de résumé. Para ver mais exemplos, visite o website do Service Canada’s Training & Careers: www.jobsetc.ca.

Suely Anunciação

Como se candidatar a empregos no Canada

Uma homenagem às mães do mundo todo

Page 6: Jornal da Gente

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O Canadá é conhecido pelo seu povo solidário. Em To-ronto, a cada esquina, você encontra um pôster chamando para algum evento beneficente, para uma doação em prol de crianças carentes ou para uma maratona contra o câncer. Re-sumindo, a população se mo-biliza quando ouve a palavra “charity”.

No mês de junho, ciclistas de todo o país participarão de mais uma dessas campanhas. O “Ride to Conquer Cancer 2011” tem como objetivo an-gariar fundos para o The Prin-cess Margaret, um dos cinco centros de pesquisa e trata-mento de câncer mais renoma-dos do mundo. Além de per-correr 200 km entre Toronto e Niagara Falls nos dias 11 e 12

de junho, os participantes têm outro desafio: cada um precisa arrecadar uma quantia mínima de $ 2500.

O casal brasileiro Robson Bonifácio e Fernanda Primo se solidarizam com a causa e pedem o apoio das comuni-dades brasileira e portuguesa. “Minha empresa faz doações há dois anos para que os fun-cionários participem do even-to” – comentou Fernanda, que não poderá pedalar os 200 km este ano por conta da gravidez. “Contribuo angariando verba para o evento através de fes-tas beneficentes e garage sale, e continuo participando dos treinos. Nos reunimos com um grupo quase todo domingo e percorremos de 30 a 50 km de bicicleta. Não poderei fazer

o percurso completo, mas meu marido estará lá” – afirmou.

Quem quiser ajudar o casal nessa campanha pode acessar a página de Robson Bonifácio no site www.conquercancer.ca. Ao entrar, clique em “Donate” e procure pelo participante. As doações feitas pelo cartão de crédito são imediatamente transferidas para a conta do “Ride to Conquer Cancer”. Às pessoas que doarem um valor superior a $ 10 será envido um recibo por e-mail. Também é possível se inscrever como voluntário. “A cada 25 km os ciclistas fazem uma parada para comer e descansar. Por isso precisamos de voluntários para ajudar com a distribuição de lanches e outras tarefas” – disse Fernanda. “Estamos em

busca de patrocinadores. O Robson está fazendo camise-tas e quem contribuir com uma quantia maior poderá ter sua marca estampada no produto” – completou.

Para entrar em contato com o casal, escreva um e-mail para [email protected].

BW

Nathália Perdomo

Opinião

Fernando Bihari

[email protected]

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O fato que vem mo-vimentando a opinião pública no Brasil foi o

acontecimento no Rio de Janei-ro no dia 7 de abril, o intitulada “Massacre de Realengo”.

Wellington Menezes, um jovem de 23 anos, ex-aluno da Escola Municipal Tasso da Sil-veira, localizada no bairro de Realengo, entrou no colégio portando dois revólveres – cali-bres 32 e 38, ambos ilegais – e assassinou friamente 12 adoles-centes de 12 a 14 anos de idade, em meio às aulas. Depois de ferido pelo primeiro policial que chegou ao local, suicido-seu com um tiro na cabeça.

Pelas descrições que nos chegam de tal lastimável e raríssimo fato na história brasileira, surgem diversas razões para esse ato covarde e bárbaro. Desde o suposto fato de o criminoso ser portador do vírus HIV, de ter ligações com

grupo terrorista islâmico até a mais provável causa de ter sido uma reação as humilhações que sofrera quando estudava na es-cola.

Logicamente, o rapaz sof-ria um distúrbio mental, porém nunca fora submetido a um tratamento sério para curar a doença. Segundo fontes próxi-mas do assassino, ele havia feito um breve tratamento psicológi-co e sua mãe falecida seria uma esquizofrênica com tendência suicida. Seu perfil mostra que ele era uma pessoa solitária, de raras amizades. Sua rotina era sair cedo para o trabalho, às 7 da manhã, voltar para casa às 5 da tarde, passar em um bar próximo de sua residência onde sempre pedia um refrigerante que levava para beber em casa e se trancar “surfando” n a Inter-net noite afora.

Alguns ex-colegas de turma, em entrevista ao jornal Folha de

São Paulo, declararam que viam uma ligação no aspecto físico entre as jovens assassinadas e feridas com as antigas colegas de turma do rapaz. Inclusive a

declaração de uma das potenci-ais vítimas, um adolescente de 13 anos acima do peso, ao qual o assassino havia dito “não se

preocupe, você está salvo, não vou te fazer nada”, segundo es-ses ex-colegas, era muito pare-cido com o único amigo que Wellington tinha na escola. Para eles, foi uma vingança pelo que o assassino sofrera durante seus anos na escola.

Agora, os movimentos a fa-vor do desarmamento ganham tônica novamente. O Brasil já

tem uma rigorosa legislação em relação ao porte de arma. O grande problema desse crime, bem como da criminalidade em geral no país, é o mercado negro de armas. Criminosos “desfilam” até com armas de uso exclusivo de militares e al-gumas que nem as forças reg-ulares de segurança possuem.

O desarmamento não é a solução para a criminalidade que aumenta assustadora-mente. Nos Estados Unidos, em que a legislação na maioria dos estados permite o comér-cio livre, com poucas restrições de armas, a criminalidade é cerca de 15% menor que no Brasil em uma população que é quase o dobro da população brasileira. A criminalidade é causada por uma complexi-dade de valores que vão desde deficiência no sistema educa-cional, impunidade gritante, justiça morosa, fiscalização precária nas fronteiras a falta de investimento nas forças de segurança.

Mil conclusões

Pedalada contra o câncer

Page 7: Jornal da Gente

7Brazilian Ball 7

Os detalhes faziam toda a diferença. Em cada mesa, uma estátua rep-

resentando o período barroco no Brasil mostrava sua imponência e seu brilho. Quem passeou por um dos salões do Metro Toronto Convention Centre no sábado, 16 de abril, se impressionou com a minuciosa decoração da 45ª edição do Brazilian Carnival Ball.

Grande parte das peças veio do Rio de Janeiro e foi produzi-da pelo design Paulo Rodrigues especialmente para o evento. À frente de tanto bom gosto e trabalho, está o luso-canadense Luis de Castro, que assina a decoração do baile pelo segundo ano consecutivo. “Estou no Ball há 11 anos, mas antes eu era deco manager. No ano passado, assumi como diretor de decora-ção”.

Como toda edição, o evento beneficia uma instituição com o lucro angariado. Este ano, o Royal Ontario Museum foi o escolhido e receberá uma quan-tia de $ 2 milhões. “Eu sugeri o Barroco porque tento sempre relacionar o tema com a insti-tuição beneficiada. Pensei em reproduzir um museu dentro do salão. E como a Anna Maria de Souza era de Minas Gerais, es-tado de tradição barroca, achei que o tema seria conveniente.

Optei pelas cores quentes como o dourado – fazendo referência ao ouro –, o vermelho e o roxo – em alusão às pedras preciosas” – comentou o decorador.

Sua história no Ball começou quando Luis trabalhava como garçom no Royal York Hotel. “Conheci uma amiga da Anna Maria, que me apresentou à fundadora. Na época, ela me chamou para servir em uma fes-ta do Brazilian Ball na fazenda. A Anna gostou muito de mim e me convidou para trabalhar com ela” – contou Luis, que está no Canadá há 30 anos e iniciou sua profissão como decorador no baile de gala.

“Este ano, contei com a co-laboração de amigos voluntários como o Rafael Patrick e de estu-dantes do Seneca College, que foram ao meu atelier para con-feccionar algumas peças para o Ball. Tem também o Hudson, a Ana e a Dania Stuart, que são meu braço direito”. Quando o assunto é a fundadora do baile, Luis se emociona. “A Anna Ma-ria era como uma mãe para mim. Ela era uma pessoa muito gen-erosa. Eu sinto muita falta dela, principalmente nessa época do Brazilian Ball, que me traz mui-tas lembranças. Tenho uma foto da Anna no meu atelier e sempre penso nela. É uma inspiração” – disse.

“Hoje faço vários trabalhos pelo país. Fiz a decoração da festa dos 60 anos do Bill Clin-ton quando ele veio ao Canadá. Ajudo também em alguns eventos brasileiros, como o Brazilian Day, o Carnaval da Ângela Mesquita e o Miss Bra-zil Canada. Além de assinar a decoração de uma festa de gala italiana, que já faço há quatro anos, e do Gold Plate Medal, evento que elege o melhor chef de cozinha, onde trabalho há três anos” – completou Luis.

Uma performance à altura do Brasil

Além da bela ornamenta-ção do Brazilian Carnival Ball, a alegria do povo brasileiro foi muito bem representada pe-los dançarinos e modelos, que fizeram uma apresentação de deixar qualquer um boquiab-erto. Entre as musas estavam Quitéria Chagas da Vila Isabel, Patrícia Chelida da Unidos da Tijuca e a mulata Globeleza, Aline Prado. Mesmo quem está acostumado com os des-files na Marquês de Sapucaí se impressionou ao ver as fan-tasias, os carros alegóricos e a coreografia, reproduzindo um verdadeiro Brasil em Toronto.

Com seu figurino barroco, desenhado por Luis de Castro, o presidente e CEO do Brazil-ian Carnival Ball, Ivan de Sou-za, comentava com os convida-

dos – “Está muito bonito, não é mesmo?”, e não tinha como discordar da pergunta retórica.

Ao som de músicas típicas do nosso Carnaval, passistas de escolas de samba do Rio des-filavam carregando os dizeres “Thank you Anna Maria” e uma bandeira com a foto da funda-dora. “Essa noite demonstrou que a população de Toronto tem um grande coração e está

empenhada em apoiar o maior museu de cultura mundial e história natural do Canadá. Estou admirado com a gener-osidade dos patrocinadores, organizadores e voluntários, e sei que a Anna Maria ficaria profundamente sensibilizada” – afirmou Ivan, que assumiu a presidência do evento em 2008, após a morte de sua es-posa.

Um baile embalado por história, beleza e generosidade

Nathália Perdomo

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Nathalia Perdomo

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O apelido não veio por acaso. Leandro Barbosa, também conhe-cido como “The Brazilian Blur”, impressiona a torcida com sua ve-locidade e habilidade em quadra. Depois de seis meses jogando pelo Toronto Raptors, o atleta aproveita o final da temporada de basquete para descansar com a família no Brasil.

Em seu último dia no Canadá, o ala-armador conversou com o Jor-nal da Gente sobre o início de sua carreira em São Paulo e a transição para o time canadense depois de sete anos representando o Phoenix Suns, nos Estados Unidos. Bar-bosa falou ainda da greve da NBA, que poderá impedir a temporada 2011-2012.

O paulistano não esquece as raízes, nem poupa simplicidade. Aos 28 anos, Leandrinho se mostra feliz com a carreira e com a famí-lia, que se mudou para Toronto em fevereiro para acompanhar sua temporada no exterior. E declara: “sou um pai coruja”.

JG – Sua carreira começou no Parque Continental, em São Paulo. Logo depois você foi para o Palmeiras. Desde o início você pensava em ser jogador profis-sional? Como começou sua paixão pelo basquete?

Eu gostava muito de futebol quando era pequeno, mas a paixão pelo basquete começou quando eu passei a sair com o meu irmão Artur. Eu tinha uns três anos e já gostava de vestir o uniforme e os tênis dele. Como eu era muito “pestinha”, minha mãe gostava que eu saísse um pouco de casa, então ela pedia para o Artur me levar para cima e para baixo com ele. Um desses lugares foi o Parque Continental, onde ele treinava. In-clusive, o irmão do Varejão [An-derson Varejão, jogador da NBA] treinava com ele. O Artur tinha um grande dom para ensinar. E foi lá que a gente começou a tra-balhar sério. Aos cinco anos eu fui federado pelo Continental e fiz a promessa para minha mãe de que um dia ela me veria na NBA.

JG – Como foi o processo até chegar à NBA?

Teve uma convocação brasileira feita pelo Hélio Rubens, quando eu tinha 17 anos, e fui parar no mun-dial de Indianapólis. Fui como mascote. Eu sempre agradeço ao Hélio pela oportunidade, em todas as minhas entrevistas. Os pou-cos minutos que tive em quadra foram suficientes para as pessoas me conhecerem e admirarem meu trabalho. O Nenê já estava na NBA naquela época e me indicou os agentes dele. Fui para os Estados

Unidos e comecei os treinamentos. Foi uma experiência muito boa.

JG – Você jogou por sete anos no Phoenix Suns, nos Estados Uni-dos, onde é conhecido como “The Brazilian Blur”, por ser muito veloz. Desde outubro do ano pas-sado você joga pelo Toronto Rap-tors, do Canadá. Qual foi o motivo da mudança de time? Como foi a adaptação no novo país e no novo time?

Eu não estava tendo oportuni-dade em quadra nos meus últimos anos no Phoenix. Meus minutos só diminuíam e nunca me deram uma explicação para aquilo. Do sexto para o sétimo ano sofri uma cirurgia no pulso. Quando voltei, meus minutos caíram ainda mais. Não voltei no meu melhor, eu re-conheço, mas eu sabia que podia evoluir. Fiquei chateado pela ma-neira como estava sendo tratado. Até que conversei com o meu irmão e pensamos que eu poderia ter mais chance em outros times.

A adaptação em Toronto não foi fácil, principalmente pelo frio. Mas a cidade é maravilhosa, mul-ticultural, não tenho do que recla-mar. Quanto ao time, foi um pouco difícil porque a galera era muito jovem. Eu era o segundo jogador mais velho, com 28 anos. O que percebi nessa temporada é que a cabeça do pessoal era bem nova

e o jogo era totalmente diferente do que eu estava acostumado. Nos sete anos que eu estive no Phoenix, eu era um dos mais novos e tudo que eu aprendi com os veteranos, tentei absorver. Dessa vez, tentei passar minha experiência para os outros meninos.

JG – Vocês tinham uma boa rela-ção no Phoenix Suns, o time era muito unido. Você ainda man-tém contato com os jogadores do Phoenix? E o Steve Nash, vocês se

falam sempre mesmo depois de ter saído dos Estados Unidos?

Eu e Steve somos melhores ami-gos. Hoje, inclusive, ele me man-dou uma foto do filho dele. Não nos falamos todo dia por conta da distância, mas posso dizer que mantemos contato toda semana. Nossa química é muito boa e so-mos muito parecidos. Ele também adora futebol. Eu fiz vários con-vites para que ele viesse jogar aqui em Toronto, por um ou dois anos.

Leandrinho: Um fenômeno dentro e fora de quadra

Leandrinho e sua filha

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Ele já está no final da carreira e se-ria muito bom encerrar o trabalho no país dele.

JG – Os atletas da NBA estão se preparando para entrar em greve a partir do dia 1º de julho. Qual é a principal insatisfação dos joga-dores?

Os donos dos times acham que estão gastando muito dinheiro. Eles querem reduzir os salários; estipular contrato não-garantido – geralmente é de 6 anos, eles querem passar para 4 –; diminuir o teto salarial, que hoje é $ 120 milhões, e eles estão querendo chegar a 100 ou 80 milhões. Nós jogadores não queremos sofrer es-ses cortes. A partir do momento em que começar a greve, no dia 1º de julho, os atletas não poderão ter contato com outro jogadores, donos de time, nem mesmo entrar no ginásio.

JG – Foi uma temporada difícil para o Raptors e o desempenho do time foi aquém do esperado. A mídia tem apontado falhas do técnico Jay Triano. O que você considera o principal erro do time nessa temporada?

A gente começou a perder muito no início, eu sabia que não seria uma temporada fácil. Se a gente tivesse um time de verdade, seria diferente. O Chris Bosh fez muita falta. A comissão técnica fez um bom trabalho, mas o que o Jay Tri-ano tinha não era suficiente para chegar onde todo mundo queria.

Fiquei impressionado com a força da torcida, que estava sem-

pre presente nos jogos. Mas tam-bém fiquei assustado na primeira vez em que fomos vaiados, bem no começo da temporada. Nunca tin-ha visto uma coisa daquelas. Sabia que a torcida do New York Knicks vaiava. Mas depois fui perceber

que a torcida canadense é uma tor-cida de hockey, mais agressiva, as-sim como a torcida do futebol.

JG – Você não pôde jogar algumas partidas no final da temporada por conta de uma lesão no dedo. Você está em fase de tratamento?

Fui para Nova Iorque ontem [14 de abril] para ver meu dedo e o médico falou que vai cicatrizar. Mas o principal motivo da con-sulta foi meu pulso, porque eu não tenho ligamento. Tem uma distân-cia de 7 centímetros de um osso ao outro. Quando eu operei, na época

do Phoenix, o ligamento foi rom-pido por um cisto que eu tinha.

Quando eu vim para Toronto caí com o pulso direito. Foi naquele momento que fiquei sabendo que não tinha ligamento. Fiquei umas

duas semanas parado, depois fui melhorando. Terminei essa tempo-rada sem dor e o médico falou que é melhor não fazer outra cirurgia. Fiquei muito feliz, foi um alívio. Seria uma grande chance de vol-tar para a Seleção Brasileira, mas ainda tem a situação da greve, que me impede de voltar às quadras.

JG – A temporada de basquete chegou ao fim este mês e você volta para o Brasil. Como é ficar tanto tempo longe do seu país? Do que você sente mais falta?

Fui três vezes para o Brasil nessa

última temporada. Uma delas foi quando me machuquei e tive que parar de jogar por umas duas se-manas. E aqui é diferente de Phoe-nix: quando você se machuca, fica dentro de casa. O time tinha ido viajar por uma semana. Eu con-versei com o manager do Raptors e pedi permissão para visitar meu país. Ele ficou meio assustado, mas no final concordou. Depois voltei ao Brasil na época do Natal, já não celebrava a data com minha família há sete anos. E a última vez foi no início do ano, no All-Star Game.

No final de fevereiro, a Samara [esposa] e a Alicia [filha] se mu-daram para Toronto. A vinda delas me estimulou muito. Elas chega-ram no inverno e tiveram que se adaptar. A Alicia ia a quase to-dos os jogos e aos treinos. De vez em quando ela me perguntava se tinha jogo, porque ela gostava do mascote Raptors e de alguns joga-dores. Quando passa alguma coisa relacionada a basquete na tele-visão ela logo fala: “papai, papai, papai”. Sou um pai coruja. Minha cabeça mudou depois que ela nas-ceu. Hoje, antes de tomar qualquer atitude, eu penso nela.

Costumo dizer que as três coisas de que mais sinto falta são a famí-lia – em primeiro lugar –, o clima e minha cama.

JG – Ouvi dizer que você é um grande fã de novela, é mesmo? O que você gosta de fazer no seu tempo livre?

Eu gosto muito de novelas. Assino a Globo Internacional e acompan-ho sempre. Estou gostando de “In-

sensato Coração”, a novela das 8. Quando não estou em jogo, gosto de ficar dentro de casa. A gente já viaja muito... Então, no tempo que tenho disponível, prefiro ficar com a minha família. Gosto de passear com a Alicia. Geralmente vamos para o ginásio aqui em Toronto, porque tem um espaço grande para ela brincar. Ela também ado-ra uma piscina.

JG – Aprender o inglês foi um de-safio para você?

Meu começo de carreira foi muito difícil. Eu chorava com sau-dade da família e não tinha nen-hum amigo nos Estados Unidos. Se eu quisesse sair, falar alguma coisa, eu precisava do tradutor. Eu não podia ir a lugar nenhum soz-inho porque não sabia nada de in-glês. O inglês que eu aprendi na es-cola não ajudou quando eu cheguei na América. Foi muito difícil falar com os jogadores, principalmente porque eles usam muita gíria. Mas o pessoal do time começou a me incentivar e a me ajudar. Comecei a fazer amizades e me afastei do tradutor para poder aprender soz-inho.

JG – Você continuará no Raptors na próxima temporada?

Ainda não sei se volto para o Raprtors. Tenho a opção de con-tinuar ou aproveitar meu último ano de contrato para ser free agent [um jogador, cujo contrato com a equipe tenha expirado, é elegível para assinar com outro clube]. Ainda estou conversando com o meu irmão, que me ajuda muito nos negócios, e com meu agente.

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O virtuoso violonista Fábio Zanon e a vocalista Tatiana Parra se reúnem com o coral do Sound-streams, sob o comando do mae-stro canadense David Fallis, para uma apresentação baseada na obra de Heitor Villa-Lobos, Mario Castelnuovo-Tedesco, Marlos No-bre e nos afro-sambas de Baden Powell.

O concerto intitulado Brazil-iant! celebra a música brasile-ira no Toronto’s Koerner Recital Hall, no dia 28 de abril, e faz parte de uma série de diálogos com a música latina, ainda pouco conhe-cida no Canadá. “O público terá a chance de ouvir o som do Baden Powell, que é um grande com-positor de MPB, e a obra de Mar-los Nobre, que é provavelmente o maior compositor erudito vivo. Colocar um do lado do outro dá um panorama fiel do que é a cul-

tura brasileira” – afirmou Fábio.

O Soundstreams é famoso por promover esse tipo de intercâm-bio musical, costurando diversos artistas, gêneros e épocas. Em uma de suas viagens a São Paulo, o diretor artístico do centro, Law-rence Cherney, assistiu a uma apresentação de Fábio Zanon. Em seguida, ouviu uma gravação em que o violonista combinava violão clássico e coro. Foi a inspiração que Cherney precisava para criar o Braziliant!.

“O Soundstreams é um centro cultural que prima por fazer essa espécie de ponte, de transição en-tre os gêneros. Eles não querem compartimentalizar demais um estilo. Não querem, por exemplo, fazer um concerto de música clás-sica ou um show de música popu-lar brasileira. Eles querem que a

intersecção entre os gêneros seja mais evidente” – obser-vou o violonista.

Toronto foi a primeira cidade no exterior em que Fábio se apresen-tou como músico, em 1987. Depois de muitos anos sem tocar aqui, ele se mostra entusias-

mado para se apresentar ao lado de Tatiana Parra e do coral. “A Tatiana é uma cantora nova, mas muito versátil. Ela lê música muito bem, toca piano e consegue cantar ‘Bachianas brasileiras’ do Villa-Lobos e os afro-sambas do Baden Powell com a mesma desenvol-tura. Vai ser um grande prazer me apresentar com ela e estou muito animado para tocar com o coral de Toronto, ambos pela primeira vez. Vai ser demais!” – afirmou. A cantora, que está em turnê pelo Brasil com o primeiro ál-bum solo, “Inteira”, contou que será sua primeira vez no Canadá. “É um país que admiro muito e sempre tive vontade de conhecer, e já poder me apresentar nessa primeira viagem é uma honra!”.

Tatiana também compõe, mas diz ser difícil se dedicar à com-posição neste momento por conta das outras atividades que vêm re-alizando. “Sou professora de can-to popular, gravo jingles, faço pós-graduação em ciência vocal e estou em fase de elaboração do projeto de mestrado. Por isso, meu tempo acaba ficando reduzido. Porém, compor é uma atividade essen-cial pra que eu me sinta realizada como artista e estou cada vez mais empenhada nisso”.

Além de todas essas atribuições, a artista ainda pesquisa o que seus contemporâneos tocam. “A cena musical argentina atual é riquis-sima. Nomes como Aca Seca Trio,

Diego Schissi, Carlos Aguirre e Luna Monti foram descobertas maravilhosas! As referências usa-das por cada um variam: do fol-clore ao tango, do jazz à musica erudita; da música brasileira aos ritmos de outros países da Améri-ca Latina. Mas, cada um a seu es-tilo, trazem frescor, personalidade e lirismo a sua música, o que me encanta!” – completou.

Os ingressos para o Braziliant! variam entre $ 60 e $ 20 e estão à venda na bilheteria do Royal Con-servatory – 273 Bloor Street West –, pelo site www.soundstreams.ca ou pelo telefone 416 408-0208.

Boa fase da música erudita no Brasil

Segundo Fábio Zanon, a música erudita no Brasil está crescendo vertiginosamente, e ele lista algu-

mas razões que contribuem para a boa fase. A primeira, é a refor-mulação da orquestra sinfônica, especialmente a Osesp, em São Paulo, e a Filarmônica de Minas Gerais, que tem criado um públi-co cativo muito maior. A segunda razão, que eu considero o fator de-terminante, são os projetos sociais envolvendo música. Em São Paulo existe o projeto Guri, em Heliópo-lis tem o Instituto Baccarelli, no Rio de Janeiro tem o Villa-Lobin-hos e a Escola Portátil... Eles pe-gam alunos que vêm de favelas ou de áreas de risco e essas crianças acabam se apaixonando pela arte. Através do violino, do oboé ou do clarinete, elas conhecem uma outra forma de interação social. A quantidade de jovens que temos formado com esse tipo de projeto é enorme e está mudando o pan-orama da música clássica no Bra-sil” – disse Fábio.

Nathalia Perdomo

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O popular e o erudito do Brasil em TorontoNo dia 28 de abril, o público de Toronto terá a chance de ver, no mesmo palco, os brasileiros Fábio Zanon e Tatiana Parra, ao lado do coral do Soundstreams

Fábio Zanon

Tatiana Parra

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Sera este o ganhador do CRUZE?

Page 12: Jornal da Gente

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Imigração

Religião

Novo endereço

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No dia 29 de abril, a rede Crepe De-licious participará de uma campanha em prol do “Breakfast for Learning”, que apoia programas de nutrição esco-lar pelo Canadá. A cada crepe vendido, $ 1 será doado para a organização não-governamental.

Considerado um dos fast food mais saudáveis da indústria alimentícia, o Crepe Delicious está espalhado em 14 localidades por todo o país. “É a se-gunda vez que a rede participa dessa campanha. No ano passado, ela foi realizada no mês de setembro e tive-mos uma grande colaboração dos cli-entes. Outras empresas como a Nutella também estão apoiando a promoção” – comentou a empresária brasileira Mariah Francisco, dona da franquia no Dufferin Mall, que completou um ano no domingo, 17 de abril.

Domingo foi dia de Diogo Snow no clube The Mod, lançando seu primeiro CD solo, “D-Snow”, produzido pelo gui-tarrista Arthur Zaragoza. Cerca de 650 pessoas lotaram o evento, que contou com as participações especiais do DJ Douggy e dos cantores Bigg Blu, Cross Bow, Huge e Thiago, além das dançari-

nas que subiram ao palco e deram um show a parte. “Fiquei muito feliz, não sabia que seria esse estouro. Recebi bons elogios e muitas propostas” – co-mentou o cantor. Entre os convidados, estavam os gêmeos Flávio e Gustavo, que na noite anterior haviam partici-pado do Brazilian Carnival Ball.

Participedessa campanha!

Lançamento do CD D-Snow surpreende público

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Roubo de casas inteiras deixa moradores sem teto

Uma nova modalidade de furto está inquietando os mo-radores de cidades no interior do Paraná: o furto de casas. Diferente do de costume, o objeto do melindro dessa vez são as próprias residências, deixando os moradores ao relento. “Acordei no meio da madrugada com uma coruja na cabeceira da minha cama e levei um grande susto ao ver que eu estava tomando sereno”, contou um ex-mo-rador. A polí cia estourou re-centemente um desmanche de casas e apreendeu várias paredes e telhados, além de inúmeros banheiros já em fase adiantada de repintura. Na ocasião parte da quadrilha foi presa e alguns cúmplices foram delatados.

O delegado Abgayl Boilatch aponta que os moradores devem proteger suas casas. “Recomendamos fortemente o uso de correntes de aço pre-sas à tubulação de esgoto”, afirma ele. “Como o código penal não previa a subtração indevida de casas, não temos como agir preventivamente. Ficamos, assim, dependentes da denúncia dos moradores”, diz o delegado. Ainda assim, muitas ví tmas tem medo de denunciar e acabam tentando esconder o fato. O comerci-ante Paulo Pinga desconversa até hoje sobre sua residência furtada: “A minha casa foi roubada? Não, na verdade eu a levei para limpeza e pintura. Quando foi isso? Já faz uns três anos”.(Sugestão de Paulo Brito)

Restaurantes investem nas classes D e E e criam o rodízio de cheiro de comida

De olho no aumento do poder de compra das classes menos favorecidas, os proprietários de restaurantes criaram uma nova modalidade de serviço: o rodízio de cheiro de comida. Por cerca de R$ 3 por pessoa os mais pobres agora poderão levar a família para um bom restaurante no fim de sema-na.

“Meus filhos sempre me pedi-am pra levar eles num rodíz-io de carne, agora eles nem aguentam mais sentir cheiro de cupim com queijo”, relata José da Silva, frequentador assíduo do rodízio de cheiro de churrasco. A novidade que começou no Rio de Janeiro

está ganhando o Brasil, já são diversos restaurantes pelo país oferecendo rodízios de cheiro de pizza, rodízios de cheiro de frutos do mar e até rodízios de cheiro de comida japonesa.

Inspirados pela ideia, algu-mas casas de massagem já estão oferecendo um serviço semelhante para homens, o rodízio de cheiro de mulher. “O único problema é que al-guns deficientes visuais estão confundido o rodízio de mul-her com o rodízio de frutos do mar”, declarou Joseph Pimp dono da Termas Cheiro de Flor. (Leonardo Lanna)

Dia do índio:

Já é tradição a criançada voltar fantasiada da escola em datas comemorativas. No dia do índio não poderia ser diferente, as es-colas estão fantasiando os alunos com trajes indígenas: short adi-das, sandálias havaianas e cami-sa de candidato. Para ensinar às crianças um pouco mais sobre a cultura dos povos autóctones es-tão programadas excursões para atividades típicas. Uma escola do Rio levou as crianças para passear na caçamba de uma D-20 e tocar instrumentos no Largo da Carioca no centro da cidade. (Leonardo Lanna)

escolas mandam crianças para casa de short, havaianas e camisa de candidato

Page 14: Jornal da Gente

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Há oito anos, o programa Planeta Brasil retrata a vida dos brasileiros que deixaram o país em busca de um sonho. O repórter André Szapiro, que se mudou para os Estados Uni-dos em janeiro para comandar a série, conta para o Jornal da Gente sua experiência e os de-safios que os imigrantes enfren-tam hoje no exterior. Segundo ele, já foi mais fácil viver na América. Confira a entrevista.

JG – Desde 12 de março, você está à frente do Plan-eta Brasil como apresentador da nova temporada do pro-grama. Como você percebe as condições de vida dos imi-grantes brasileiros nos Esta-dos Unidos? Pela sua experiên-cia à frente do programa, qual a maior dificuldade de uma pessoa que migra para os EUA hoje?

As condições são as mais variadas possíveis. Tem desde o imigrante que está comple-tamente inserido na sociedade americana até aquele que vive numa verdadeira redoma brasileira. Mas a minha im-pressão é que a grande maioria dos imigrantes vive numa situ-ação intermediária a esses dois exemplos. Nos estados com grandes comunidades brasile-iras, o imigrante acaba tendo uma vida social muito ligada

ao Brasil, mas, até por força do trabalho que faz aqui, passa a conviver bastante com ameri-canos e outros povos latinos. E esse brasileiro faz de tudo. Principalmente em relação ao comércio e à construção civil. Enfrentou bem a crise. E tem muita esperança no fu-turo. De qualquer jeito, já foi mais fácil viver na América. Não está tão fácil ganhar din-heiro aqui. Mesmo assim, a renda média do brasileiro não é ruim. O que acontece é que grande parte desse dinheiro vai para a família no Brasil, e o imigrante acaba vivendo com muitas limitações financeiras em nome disso. Então a pessoa trabalha muito, todo dia, e não fica com dinheiro para morar um pouquinho melhor, ou ter atividades sociais que acres-centariam muito à vida dela aqui. Em termos legais, para quem não tem documento, não é um bom momento para viver nos EUA.

JG – No programa de estreia, você falou do clima como um dos fatores que exigem maior adaptação. Como surgem as pautas do Planeta Brasil? Os próprios imigrantes mandam sugestões de temas baseados em suas histórias?

Tem sim uma grande par-ticipação dos imigrantes. E eu

abri um perfil no facebook para me comunicar melhor: André Szapiro Planeta Brasil. Mas tem também a minha comunicação com eles nas ruas e a percepção de quais são os temas mais sen-síveis, mais relevantes. Além de um bocado de criatividade da equipe envolvida no programa.

JG – É sua primeira vez mo-rando no exterior? Como está sendo a adaptação?

Não é a primeira vez, mas é a maior temporada. Acho que estou me adaptando bem. A transição, em janeiro, me deix-ou um pouco tenso, digamos

assim. Porque deixei minha casa no meio do verão e cheg-uei com frio intenso aqui. Hoje, já começo a me referir como "minha casa" ao meu apar-tamento na Califórnia. Isso é um bom sinal... Sinto muita saudade da minha família, dos meus amigos e de coisas que fazia lá e não posso fazer aqui... mas isso é normal, né? Acontece com todo mundo. Uma coisa que ajudou muito na minha adaptação foi a ótima recepção que tive por parte dos brasileiros aqui. Uma das mel-hores surpresas dessa empre-itada. Além do meu trabalho, que tem sido desafiador e in-

tenso demais. Acabo ficando tão envolvido, que quando vejo estou completamente imerso na vida de imigrante.

JG – Você pode adiantar os temas que serão exibidos no Planeta Brasil no final deste mês?

Vem aí a cobertura do Focus Brasil, um programa especial com os brasileiros que fizeram a América, gente que veio pra cá em busca de um sonho e conseguiu realizá-lo. Além de um Tira Dúvidas especial sobre a imigração brasileira nos Esta-dos Unidos.

Vida de imigranteNathália Perdomo

André Szapiro acompanhado do cinegrafista do Planeta Brasil

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Pesando menos de 28 g e com formato de uma borboleta – localizada no

pescoço abaixo do nosso gogó (pomo de Adão) – a tireoide é uma glândula que participa na dança complexa da fisiologia humana. Ela é considerada a centelha que move a produção de energia no corpo, contro-lando sua proporção, mantém a temperatura, auxilia no con-trole de crescimento das cri-anças e afeta profundamente a química cerebral, influencian-do o humor e as emoções.

Quando a tireoide não está funcionando adequadamente, pode liberar hormônios em excesso (hipertireoidismo) ou em quantidade insuficiente (hipotireoidismo). De ma-neira geral, quando a glândula está hiperfuncionante, há uma aceleração do metabolismo em todo o organismo, po-dendo ocorrer sintomas como agitação, diarreia, taquicardia, perda de peso. Já quando a glândula está hipofuncionante, pode haver cansaço, fala ar-rastada, intestino preso, ganho de peso, entre outros.

Na América do Norte, a As-sociação Americana de Endo-crinologia Clínica indica que mais de 27 milhões de ameri-

canos sofrem de disfunção da tireoide, dos quais metade dos casos não são diagnosticados. Dos que são detectados, mais da metade é devido a uma desordem do sistema imu-nológico chamada doença de Hashimoto, na qual o sistema imunológico ataca e destrói a tireoide.

Apesar das estatísticas, geralmente o sistema de saúde trata a tireoide como se fosse uma das partes de um carro que necessita de lubrificante ou reposição. A reposição de hormônios da tireoide é a primeira linha de defesa para muitos médicos. Esses hormônios são prescritos com a promessa de eliminar uma sé-rie de sintomas de uma vez só. No entanto, essa abordagem é cega às causas da depressão da tireoide, em primeiro lu-gar. Por exemplo, problemas como disfunção do sistema imunológico, metabolismo pobre de açúcar, inflamações do sistema gastrointestinal, problemas com as glândulas suprarrenais, desequilíbrio hormonal, todos eles podem afetar significativamente as funções da tireoide. Essas dro-gas fazem com que as pessoas se sintam melhor inicialmente e ajudam a manter os resulta-

dos do exame de sangue dentro do normal. Infelizmente, para muitos esse estado sem sin-tomas dura pouco.

É muito mais sábio question-ar o que um problema de tiroi-de indica no contexto do corpo todo e proceder a partir da per-gunta. Eu costumo direcionar minha atenção às condições que causaram os problemas de tireoide e observo que simples-mente auxiliar o funcionamen-to da glândula não é necessário.

Frequentemente a tireoide requer somente terapia nutri-cional ou fitoterapia básica por poucos meses. No entanto, as condições que criam sintomas de hipotireoidismo provavel-mente requerem modificações de estilo de vida e suporte nu-tricional a longo prazo.

No caso de um certo pa-ciente, a suplementação de hormônios fez com que o nível de TSH ( Thyroid-Stimulating Hormone) voltasse ao normal,

mas a sua tireoide continuou inchada e dolorida, e mesmo com o remédio ele ainda sentia palpitação, insônia e cansaço. Isso ocorreu porque a medi-cação não teve nenhum efeito sobre a doença autoimune que estava causando a destruição da tireoide daquele paciente. Portanto, foi necessário apenas tratar da doença autoimune para que o sistema imunológi-co parasse de atacar a tireoide e a glândula voltasse a funcio-nar normalmente.

Simone Costa

B.Sc., ND, Médica Naturopata

Tireoide: uma glândula pequenaporém de grande importância

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Nathália Perdomo

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SERVIÇOS E OFERTAS

Precisa-se de carpinteiro frame para início imedia-to. Contrução de casas no-vas pela União.Contato: 647 237-6944 (Eduardo)

Procura-se mulher para trabalhar com idosa e aju-dar na limpeza da casa. A pessoa precisa ser pa-ciente, gostar de trabalhar com idoso e criança e ter iniciativa.Contato: 905 707-5369 (Ruth)

Precisa-se de funcionária para restaurante/bar no turno da noite.Contato: 416 537-0322

Precisa-se pessoas p/ tra-

balhar com marmore e granito com experiencia. 416 294 0341

Precisa-se de trabalha-dores p Drywall com ex-periencia p trabalhar em Toronto. Wilson T: 416 721 5515

Duas empregadas para restaurantes e bar. Ur-gente. 647 638 7997

Precisa-se de ajudante proficional para stucco e encanador. 647 502 3146

Procura-se garçonete para Marias Sports Bar.Contato: 416 537-0322

Vende-se Pontiac Sunfire 1999, preto, 2 portas, por $800.

Contato: 416 522-4242

Precisa-se de senhora para tomar conta de idosa no turno da noite, part time ou full time.Contato: 647 449-9021 ou 416 588-9021 (Celeste Maia)

ALUGUEL

Aluga-se quarto para homem, com cama peque-na, todo mobiliado, com direito a usar cozinha, banheiro, TV a cabo e in-ternet, por $ 350. Perto do subway e comércio.Contato: 416 534-1496 (João Pereia)

Aluga-se quarto para mul-her na Bloor e Ossington.Contato: 647 444 5231

(Bety)

Aluga-se quarto com in-ternet, Globo, mobiliado, lavanderia, ambiente fa-miliar, na Dufferin e St. Clair.Contato: 416 885-2220 (Joao)

Aluga-se quarto na St Clair e Keele. Mobiliado, inter-net, TV a cabo e ar condi-cionado.Contato: 416 763-0550 (Cleusa)

Procura-se pessoa para dividir apartamento na Yonge e St Clair. Ap 2 quartos, grande e limpo, por $557 + hydroContato: 416 890-9624 (Luana)

Procura-se pessoa para di-vidir basement na região da Dufferin e Dundas. Óti-ma localização com tudo incluído, cozinha e lavan-deria, por $300.Contato: 647 217-8450 (Wilson)

Aluga-se quarto na Rogers e Dufferin disponível no momento, por $450.Contato: 647 200-3043 (Rodrigo)

Aluga-se quarto em casa com 3 quartos, sala de es-tar, sala de jantar, lavan-deria. TV a cabo e internet incluído. Roger e Oak-wood, ótima localização.Contato: 647 991-3371 (Murilo)

Este é o sonho de muitos ci-dadãos brasileiros que ficaram surpresos e emocionados com a tragédia do último dia 7 na es-cola Tasso da Silveira, em Rea-lengo, bairro carioca. Depois da morte de 12 jovens, a reper-cussão do caso exigiu medidas da administração pública. Uma delas, anunciada pelo ministro da Justiça José Eduardo Car-dozo, é a realização de uma am-pla campanha por um país sem armas.

A população pede ainda que as autoridades fiscalizem o Es-tatuto do Desarmamento, que já vigora no país, mas não é cum-prido. “O que está por trás da tragédia do Rio é o descontrole da venda de armas. Os lojistas não são devidamente fiscaliza-dos. No Brasil, tem 15 requisitos para vender uma arma, mas o lojista passa por cima, vende, porque não é fiscalizado” – afir-mou o sociólogo Antônio Rangel Bandeira, responsável pelo pro-grama de controle de armas da organização não-governamental Viva Rio. Ainda de acordo com o membro da ONG, há cerca de 16,5 milhões de armas em cir-culação no país, sendo que 14 milhões estão nas mãos da so-ciedade civil.

Menos de uma semana após o massacre em Realengo, surgiu a proposta de realizar mais um plebiscito – o último ocorreu em 2005, quando mais de 60% da população votou contra a proi-bição do comércio de armas –, que custaria R$ 300 milhões ao país. O alto investimento desa-grada muita gente, que acredita ser mais inteligente investir no desarmamento do que no refer-endo.

No dia 13 de abril, o presi-dente do Tribunal Superior Eleitoral manifestou sua opin-ião – “Eu, como cidadão, sou a favor do desarmamento. Como juiz, eu entendi que o Estatuto do Desarmamento é consti-tucional. Como cidadão, me manifesto favoravelmente ao desarmamento total, deixando o porte apenas às autoridades”.

Campanha terá início em maio

Em parceria com entidades da sociedade civil, o governo decidiu antecipar o lançamen-to da campanha para o dia 6 de maio, antes previsto para começar apenas no mês de junho.

Em entrevista à imprensa brasileira, a professora de So-ciologia da Universidade de Brasília (UnB) e especialista em Segurança Maria Stela Grossi

Porto, defende que o governo deveria fazer uma ampla cam-panha pela entrega das armas anualmente. Ela teme que a discussão seja esquecida com

o tempo. “A campanha já devia estar acontecendo. A gente, in-felizmente, trabalha muito com a parte de algo pós-facto, depois do fato acontecido. Isso (medi-das pelo desarmamento) tende a se arrefecer na proporção em que o fato ganha o esquecimen-to” – concluiu.

Entre dezembro de 2008 e dezembro de 2009, quando foi realizada a última campanha de desarmamento, o país recolheu cerca de 40 mil armas, segundo o ministro Cardozo. O paga-mento pelas armas recolhidas naquele ano variava entre R$ 100 e R$ 300, mas o novo con-selho irá analisar a possibilidade de aumentar o valor em 2011.

Para comandar a campanha, o ministério da Justiça convidará integrantes do Ministério da Defesa, da Secretaria Especial de Direitos Humanos, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal. Representantes de sec-retarias estaduais e municipais de segurança pública, OAB (Or-dem dos Advogados do Brasil), CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Senado e Câmara, além de representantes da sociedade civil, também serão chamados.

Um paíssem armas

Classificados

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Melissa Pancini

CNP, RNCP Nutricionista Holística

Saúde 17

Diferentemente dos re-gimes aplicados em larga escala, a nutrição funcional foca em um planejamento alimentar individualizado e preventivo, utilizando como base as informações coleta-das durante a consulta. Com base nos itens avaliados e em uma investigação minucio-sa, é montado um programa alimentar personalizado. O plano inclui ainda a reposi-ção de vitaminas e minerais, a eliminação dos tóxicos e o uso de alimentos funcionais específicos, resultando em um organismo mais harmô-nico e saudável.

Portanto, ao contrário da nutrição clássica, a nu-trição funcional defende a individualidade bioquími-ca, já que um alimento que pode ser bom para uma pes-soa, em outra pode causar intolerância. O tratamento da obesidade, por exemplo, definida como uma doença inflamatória, não pode ser feito apenas com contagem

de calorias, mas pela escolha de alimentos corretos que reduzirão tal inflamação.

Os desequilíbrios nutri-cionais geram sobrecarga no sistema imunológico, desen-

cadeando processos alérgi-cos que acabam por provo-car doenças crônicas como fibromialgia, artrite, síndro-me do pânico, diabetes, dis-túrbios comportamentais e a própria obesidade.

Dentre as diversas atu-ações da nutrição funcional, o planejamento alimentar direcionado para atletas e praticantes de atividade fí-sica tem importante papel na melhora da performance, podendo auxiliá-los em trei-nos e competições, extrain-do o máximo de suas poten-cialidades.

A nutrição atua na preven-ção do catabolismo protéico, reposição adequada de nu-trientes e energéticos, além de evitar o desgaste oxidati-vo. A alimentação está rela-cionada não somente ao tipo de esporte, mas também à intensidade e duração da atividade, levando em con-sideração variáveis como a necessidade nutricional do indivíduo, de acordo com a composição corporal e com o gasto energético do espor-te praticado.

O que é nutrição funcional?

Ficarei feliz em receber perguntas, comentários ou ideias sobre minha coluna. Escreva para [email protected] ou ligue para 416 702-7019.

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Isabella Massi

Moda18

Monte seu cardápio ideal e viva com saúde Uma dieta balanceada é essencial para:

EnergiaControle de peso

Bem estar (físico e emocional)Prevenção e cura de doenças

Gestantes e lactantesE muito mais...

- “Depois de tentar várias alternatives para emagrecer (remédios, sopas, regimes milagrosos...), o programa da Melissa foi o processo que deu mais certo e o mais saudável.” – K. da Silva

- “Engordei 9 kilos durantes a minha gravidez, �z o tratamento com a Melissa e �quei muito satisfeita com o resultado.” – P. Tavares

- “O método utilizado por Melissa me re-educou e aprendi que não precisamos comer um “boi” para nos sentirmos bem, �z as pazes com o espelho.” C. Alves

Melissa Pancini Correia, RNCP, CNPTel: (416)702-7019 Email: [email protected]

NUTRICIONISTA

O Barroco foi um estilo de reação contra o Renascimento que primou pela assimetria e pelo excesso, e que formalizou na Europa e, mais tarde, na América, um conceito que fazia parte de um contexto de contrastes e confli-tos na estética e nas ideias.

O Barroco no Brasil surgiu no século XVII. A arte em ouro floresceu prin-cipalmente nas igrejas brasileiras, e a quantidade de detalhes é tanta que qualquer visitante fica deslumbrado com a magia, o cuidado, o brilho e a história que se pode encontrar lá den-tro. Para o homem barroco, tudo é um espetáculo.

Não foi por acaso que a sensação de quem entrou no salão de festas da 45ª edição do Brazilian Carnival Ball foi de estar em um mundo de fantasia. Barro-co foi o tema deste ano. O dourado era tão presente na decoração do evento e

na indumentária que os olhos queriam focar em todas as direções. A festa foi uma réplica do nosso Carnaval e repre-sentou a alegria dos foliões na Avenida, mostrou um samba no pé de dar inveja e matou a saudade da dupla de confete e serpentina que colore os asfaltos das ruas cariocas. Nenhum detalhe foi es-quecido.

Quem quis seguir a referência bar-roca explorou os punhos e as golas de renda engomada. As saias arredonda-das ganharam volume com a anágua e os decotes quadrados incrementaram o estilo. Os culotes – calças de corte justo até o joelho –, foram usados ao lado do gibão – casaca que, mais tarde, inspiraria o paletó.

Os convidados tiveram a chance de reviver um pouco da nossa história na noite do último dia 16, enquanto caiam no samba com as mulatas da tradição.

O Barroco do Brasil aterrisa em Toronto

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