jornal da cidade - edição 01 - 15/04/2013

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Jornal da Cidade - 15 a 29 de abril de 2013 Lagoa da Prata, 15 de abril de 2013 - Ano I - Nº 01 Funcionários da Prefeitura e do SAAE voltam a trabalhar 6 horas por dia Página 3 Aposentado pede ajuda para tratamento de filho com problemas mentais Visivelmente cansa- do e abatido, o Sr. Wan- dil trava uma luta diária para cuidar de seu filho. Desde criança o jovem sofre com problemas mentais, que, segundo o pai, nunca tiveram real- mente o diagnóstico cor- reto. O rapaz, hoje com 18 anos, tem crises de comportamento e acaba agredindo a si mesmo. Ele esmurra o próprio rosto até sangrar e está perdendo a visão de um dos olhos. A família, pai e um casal de filhos, mora em uma casa simples, com apenas um quarto e paredes sem reboco. Sobrevivem de apenas um salário mínimo e o jovem depende de vários Sr. Wandil Antônio da Silva, morador do Bairro Monse- nhor Alfredo, está visivelmente esgotado medicamentos que não estão disponíveis gra- tuitamente, têm que ser comprados em farmácia. Wandil diz que não tem mais saúde para cuidar do filho da maneira que ele precisa. Ele pede aju- da para continuar o tra- tamento mental do filho. O Jornal da Cidade está angariando doações de qualquer espécie que serão entregues à família no dia 19 de abril. Se você puder contribuir, entre- gue sua doação na reda- ção do jornal, à Av. Ge- túlio Vargas, 479, centro, anexo ao Studio Olhares. Assista o depoimen- to emocionante desse pai no Portal TV Ci- dade Lagoa da Prata. Rua ao lado da portaria da Embaré pode mudar de lugar Pequena via pode ser permutada com o Município, que pretende construir 252 casas populares em um terreno que receberia em troca e seria anexado ao novo loteamento Embaré e Prefeitura de Lagoa da Prata ne- gociam a troca de ter- renos que, na visão das duas instituições, seria vantajosa para ambas as partes. A propos- ta é objeto de estudos na Câmara Municipal. Os servidores muni- cipais de Lagoa da Prata estão comemorando o retorno da jornada diária de trabalho de seis horas. O governo resolveu aten- der a uma lei promulgada pela presidência da Câ- mara de autoria do ve- reador Adriano Moraes.. Página 4 Entrevista com os empresários Reginaldo e Paulo Roberto, da Sommus Automação Comercial Página 7

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Lagoa da Prata e região. Distribuição gratuita. 6.000 exemplares

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Page 1: Jornal da Cidade - Edição 01 - 15/04/2013

Jornal da Cidade - 15 a 29 de abril de 2013

Lagoa da Prata, 15 de abril de 2013 - Ano I - Nº 01

Funcionários da Prefeitura e do SAAE voltam a trabalhar 6 horas por dia

Página 3

Aposentado pede ajuda para tratamento de fi lho com problemas mentais

Visivelmente cansa-do e abatido, o Sr. Wan-dil trava uma luta diária para cuidar de seu filho. Desde criança o jovem sofre com problemas mentais, que, segundo o pai, nunca tiveram real-mente o diagnóstico cor-reto. O rapaz, hoje com 18 anos, tem crises de comportamento e acaba agredindo a si mesmo. Ele esmurra o próprio rosto até sangrar e está perdendo a visão de um dos olhos. A família, pai e um casal de filhos, mora em uma casa simples, com apenas um quarto e paredes sem reboco. Sobrevivem de apenas um salário mínimo e o jovem depende de vários

Sr. Wandil Antônio da Silva, morador do Bairro Monse-nhor Alfredo, está visivelmente esgotado

medicamentos que não estão disponíveis gra-tuitamente, têm que ser comprados em farmácia. Wandil diz que não tem mais saúde para cuidar do filho da maneira que ele precisa. Ele pede aju-da para continuar o tra-tamento mental do filho.

O Jornal da Cidade está angariando doações de qualquer espécie que serão entregues à família no dia 19 de abril. Se você puder contribuir, entre-gue sua doação na reda-ção do jornal, à Av. Ge-túlio Vargas, 479, centro, anexo ao Studio Olhares.

Assista o depoimen-to emocionante desse pai no Portal TV Ci-dade Lagoa da Prata.

Rua ao lado da portaria da Embaré pode mudar de lugar

Pequena via pode ser permutada com o Município, que pretende construir 252 casas populares em um terreno que receberia em troca e seria anexado ao novo loteamento

Embaré e Prefeitura de Lagoa da Prata ne-gociam a troca de ter-renos que, na visão das duas instituições, seria vantajosa para ambas as partes. A propos-ta é objeto de estudos na Câmara Municipal.

Os servidores muni-cipais de Lagoa da Prata estão comemorando o retorno da jornada diária de trabalho de seis horas. O governo resolveu aten-der a uma lei promulgada pela presidência da Câ-mara de autoria do ve-reador Adriano Moraes.. Página 4

Entrevista com os empresários Reginaldo e Paulo Roberto, da Sommus Automação Comercial

Página 7Página 7

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CARTA AO LEITOR

Informação com conteúdo e de graça

Juliano RossiEditor

ACADELP - Academia Lagopratense de Letras

CULTURA

Ao acreditar que “ A cultura brasileira repre-senta uma esperança de superação de fronteiras e de construção da rela-ção de confiança na hu-manidade”, um grupo de escritores lagopratenses--natos ou por adoção, juntamente com a profes-sora e então vereadora Fátima Tavares, instala a Academia Lagopraten-se de Letras- a ACADELP. Através dela, sonha com a possibilidade de se construir um novo espaço cultural em nossa cidade. Essa Academia já idea-lizada em décadas pas-sadas, tomou forma aos 4 de novembro de 2002, data importante para o município, pois é dia de São Carlos Borromeu- Padroeiro da Paróquia.

Entre a fundação e sua instalação, decorreram aproximadamente 9 me-ses, tempo necessário à gestação da vida humana, tempo igualmente neces-sário ao pensar e repen-sar, ao propor e se rever as propostas, às discór-dias e ao entendimento.

No mês de março de 2003, em duas reuniões consecutivas, elegeu-se os dez primeiros acadê-micos, os Fundadores e cada um destes o patro-no para a sua cadeira. E todos os que participa-ram deste processo re-ceberam o título de Aca-dêmicos Fundadores. A ACADELP tem como pa-trona, a escritora, poeti-sa, musicista e composi-tora Guiomar Sampaio e Presidente Honoris cau-sa/post mortem, o escri-tor e historiador Acácio Mendes;reconhecendo

assim a importância desses dois vultos his-tóricos no contexto cul-tural lagopratense. Dia 25 de julho, oficialmen-te, essa instituição lite-rária fora instalada em cerimônia realizada no salão da CREDIPRATA.

A ACADELP se consti-tuirá de 38 acadêmicos . É composta atualmente pe-los acadêmicos: Adircile-ne Lerilda Batista e Silva, Ciro dos Santos, Antônio de Pádua Lima Sampaio, Claudinei Rezende de Oliveira, Dirce Aparecida Basílio,Elizabete Lacer-da de Oliveira Pedrosa, Elvis Ezequiel Aquino de Almeida, Genésio Maga-lhães dos Santos, Gilda de Castro Rodrigues, José Benedito Jeunon, José Pi-menta da Silva, Juliano Rossi da Silva, Laura Apa-recida de Oliveira Resen-de, Marcondes Antônio Gontijo, Marcos Mateus Silva, Maria do Rosário Fátima de Bessas, Mari-na Alves Gontijo, Múcio Rogério Mendes, Otací-lio Oliveira de Miranda, Otaviana de Moraes Fer-reira, Roberta Teperino Gomes, Sally Garcia de Lima, Silvério Rocha de Oliveira, Sônia Maria Rezende Mesquita, Vera Lúcia Viana de Macedo,

Gilmar Francisco,

Sebastião Camilo, José Eustáquio de Moraes, Cida Robadel e Luiz Ex-pedito Calazans......todos com o propósito de fo-mentar a arte literária no município como resgate de valores e cidadania

A ACADELP é uma instituição voltada para a valorização sócio-cultural e propagação da Língua Portuguesa. E o incenti-vo a leitura é uma das maiores preocupações da Academia. Porque a leitura é um dos instru-mentos essenciais para que o indivíduo construa seu conhecimento e exer-ça a cidadania. Ela am-plia nosso entendimen-to do mundo, propicia o acesso à informação com autonomia, permite o exercício da fantasia e da imaginação e esti-mula a reflexão crítica, o debate e a troca de ideias. E um bom leitor é aquele que sabe ler o que está escrito e o que está implícito. É aquele que sabe relacionar o que lê à sua vida, à vida de sua comunidade, de seu país. É o que sabe inter-pretar os vários sentidos que pode ter um texto literário ou não. Assim a história da Academia de Letras de Lagoa da Pra-ta se constrói a cada dia.

O Jornal da Cidade é o terceiro empreendi-mento do Grupo TV Cida-de, empresa que está no mercado de comunicação e imprensa em Lagoa da Prata há quase três anos, atuando no segmento de televisão e internet.

Primeiramente, em nome do Grupo Cidade de Comunicação, dos diretores e colaborado-res, agradeço a todas as pessoas e empresas que acreditaram e incentiva-ram nossos projetos ao longo desse período. Fa-zer jornalismo no interior não é tarefa das mais fá-ceis. É preciso, sobretu-

do, ter amor à profissão. O Jornal da Cidade

não é um jornal políti-co. Não temos filiação partidária. Não somos oposicionistas e nem go-vernistas. Embora tenha-mos a consciência de que a política é importante para a vida em sociedade e os assuntos inerentes a ela se tornarão notícias em nossas páginas, este não é um jornal político. O Jornal da Cidade é um periódico do povo, conce-bido a partir da demanda de vários comerciantes e leitores do Portal TV Cidade na internet que comentavam sobre a ne-

cessidade de se ter uma mídia impressa com essas características.

O Jornal da Cidade será distribuído gratuita-mente em todas as lojas do centro comercial e em cerca de 40 postos de distribuição (padarias, açougues, supermer-cados etc) localizados em todos os bairros de Lagoa da Prata. Serão 6.000 exemplares en-tregues à população a cada edição quinzenal. Isto posto, mãos à obra.

Lagopratense é nomeado delega-do regional de polícia em Formiga

Dr. Ricardo Bessas

Foi publicado no Diá-rio Oficial de Minas Gerais no sábado (6) a nomeação de Dr. Ricardo Augusto de Bessas como Delega-do Regional, de Formiga.

Ricardo Augusto de Bessas é filho de José Osvaldo de Bessas e

Maria do Rosário Bes-sas. Natural de Lagoa da Prata, é delegado da Policia Civil há 11 anos e professor de Direito Pe-nal da Unifor. É casado com Débora Bessas, e recentemente teve o seu primeiro filho, Moisés.

Sua promoção para Delegado Regional lhe foi concedida pelo destaque que obteve na sua atu-ação enquanto respon-sável pela delegacia de tóxicos e entorpecentes e crimes contra a vida. “Foi sempre uma pessoa cen-trada na sua profissão, um estudioso incansável e admirado pela sua im-parcialidade e seriedade com a sua profissão”, ressalta a sua mãe Maria do Rosário, que também é presidente da Academia Lagopratense de Letras.

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Jornal da Cidade - 15 a 29 de abril de 2013 3

Embaré propõe permuta de terreno com o municípioTroca de terrenos pode gerar economia e aumento de produção para a empresa, geração de novos empregos e possibilitará ao município a regularização de um loteamento para a construção de 252 casas populares

A Prefeitura de Lagoa da Prata e a Embaré es-tudam a possibilidade de permutar dois terrenos que, na visão das duas instituições, seria van-tajosa para ambas as partes. O Município re-passaria à empresa um terreno onde existe uma pequena via que liga a Rua José Bernardes Lo-bato e Rua Olegário Ma-ciel (foto abaixo), com a área de 360 metros qua-drados. Em contraparti-da, a Embaré repassaria ao Município um terreno 2.180 metros quadrados que fica ao lado do Con-junto Habitacional Maria Clara Luciano Henriques. A Prefeitura pretende anexar este terreno a um loteamento do muni-cípio para construir 252 casas populares, que já estão liberadas den-tro do Programa Minha Casa, Minha Vida, da Cai-xa Econômica Federal.

De acordo com o vice--presidente da Emba-ré, Alexandre Antunes, a empresa já adquiriu os imóveis localizados em frente e ao lado da portaria da empresa, de modo que não haverá prejuízo para o traçado da pequena via, uma vez que ela será deslocada

a poucos metros acima do local original (como mostra a imagem acima).

A Câmara Municipal está analisando o projeto. Se for aprovado, possibi-litará à empresa a am-pliação da área industrial e o aumento da produção do leite longa vida. Com o novo espaço, a Emba-ré irá aumentar a área do pátio interno para os caminhões e irá instalar uma caldeira, dentro de um galpão fechado, que atenderá à duplicação da produção atual do leite.

Outro benefício, se-gundo o executivo da empresa, é com relação ao meio ambiente. Hoje, a Embaré gasta R$ 16 milhões/ano na queima

de combustível fóssil nas caldeiras. Com a aprova-ção do projeto, a indús-tria vai utilizar combus-tível renovável originada do cavaco (lenha picada proveniente do eucalip-to), gastando em torno de R$ 8 milhões/ano.

O vice-presidente da Embaré, Alexan-dre Antunes, concedeu uma entrevista exclu-siva ao Jornal da Cida-de e Portal TV Cidade:

Quais são as van-tagens dessa tro-ca de terrenos?

Antunes: O grande beneficiário no nosso ponto de vista é o Municí-pio pelo fato de deixarmos de queimar um combus-tível fóssil por um com-bustível renovável. Além de toda a geração de em-prego que vamos trazer.

Como a empresa pre-tende utilizar o terreno que está pleiteando?

Antunes: Não é só para caldeira. Vai ser também para ampliar o pátio interno de cami-nhões da empresa, que possibilitará tirar cami-

nhões da rua. Estamos pleiteando 360 metros quadrados, que vai ser permutado por outro terreno de 2.180 metros quadrados para ser ane-xado ao novo loteamen-to das casas populares. Foi feita uma avaliação e a Embaré vai reem-bolsar a Prefeitura com a diferença de R$ 8 mil.

Quais os riscos que essas potentes caldei-ras podem oferecer a áreas residenciais?

Antunes: Existe um mito sobre isso. A Em-baré tem caldeira desde 1948. Nunca houve nem sinal sobre acidentes nesse tipo de equipamen-to. É muito mais segura

do que uma panela de pressão caseira. O equi-pamento é de última ge-ração, que está sendo ex-portado para a França e Inglaterra. É o que há de mais moderno no mundo. Super seguro e silencio-so. Vai ser instalada den-tro de um galpão fecha-do. A segurança é 100%.

Existe a possibi-lidade concreta de a indústria ser transferi-da para outra cidade?

Antunes: Convite a empresa sempre tem. O que recebemos mais contundente é da prefei-tura de Pompéu, que quer que a gente monte uma indústria lá. Mas isso não é intenção da empresa.

Imagem aérea mostra como ficará o futuro traçado da rua se o projeto for aprovado. A foto à direita mostra a área pleiteada pela empresa

Queremos ficar em La-goa da Prata. A Embaré sempre trabalhou de uma forma muito conscien-te. Sabemos que esta-mos inseridos no Centro da cidade, mas sempre buscamos uma solução que atenda todas as par-tes envolvidas sem cau-sar prejuízo a ninguém.

Como está a situação financeira da empresa?

Antunes: O país está no princípio de uma re-cessão. Enquanto hou-ve uma queda de 2,5% na indústria, a Embaré cresceu nesse primei-ro trimestre em torno de 30% em compara-ção com o mesmo pe-ríodo do ano passado.

Terreno repassado pela Embaré será anexado a um loteamento pertencente à Prefeitura, que já tem aprovado o projeto para a construção de 252 casas populares

Todos os lotes na lateral da rua pleiteada pela Embaré já pertencem à empresa

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Os servidores muni-cipais de Lagoa da Prata – da Prefeitura e do SAAE – estão comemorando a redução da carga horária de trabalho adotada pela Administração Municipal. Implantada em 1995 pelo então prefeito José Octa-viano Zezinho Ribeiro, a jornada diária de 6 horas possibilitava ao funcio-nário público obter uma renda extra em outro trabalho, ou mais tempo disponível para realizar as suas tarefas do dia-a--dia. Em 2009, o governo municipal determinou que os servidores cum-prissem as oito horas di-árias, gerando protestos de funcionários públicos.

Em 2012, a jornada de trabalho de seis horas virou lei a partir de um projeto de lei complemen-tar (03/2012) de autoria do vereador Adriano Mo-raes/PV, que foi coloca-da em prática pela atual Administração Municipal.

Para a agente admi-nistrativa Lucimar Apa-recida Borges, servidora concursada que trabalha no prédio da Prefeitura desde 1998, a reimplan-tação das 6 horas de trabalho diárias refletiu diretamente no convívio da família. “Sou mãe de duas meninas. Uma de sete e outra de dez anos. Eu estava ajudando a fa-zer o dever de casa delas à noite. Lavava roupa à noite. Como a gente ga-nha pouco, não temos di-nheiro para pagar alguém

Administração Municipal reimplanta as 6 horas de trabalho para o funcionalismo de Lagoa da Prata

para arrumar a casa. Es-tou trabalhando porque eu preciso. Nesses dois dias que eu já fiquei em casa, ajudei as meninas a fazer o dever de casa e meu arroz não quei-mou!”, brinca a servidora.

Borges ressalta que o investimento no fun-cionário público reflete na comunidade. “Quem não conhece o serviço público acha que a gente não trabalha. Tem gente

que não tem nem noção do que é o serviço públi-co. Somos mais de mil funcionários. Cada um tem duas, três pessoas na família. Se olhar para nós, está olhando para a comunidade. A maioria são pessoas que ganham pouco”, acrescenta.

MELHORIA NO ATENDIMENTO

Fábio Machado Borges é auxiliar administrativo

no Pronto Atendimen-to Municipal (PAM). Ele afirma que agora os fun-cionários da unidade de saúde estão trabalhando mais motivados. “Por ser um local que funciona 24 horas, temos condições de agregar mais valor ao trabalho porque estamos mais descansados. Houve uma valorização do fun-cionário público. Tivemos até uma melhoria de qua-lidade de vida. A partir do momento que a Prefeitu-ra valoriza o funcionário, ela está considerando o funcionário como parte de seu patrimônio. Isso vai repercutir num me-lhor atendimento, numa satisfação profissional. Foi uma iniciativa bri-lhante das pessoas en-volvidas”, afirma Fábio.

A Administração Mu-nicipal informa, por meio da Assessoria de Comu-nicação, que o atendi-mento ao público não so-frerá alterações. “Apenas o prédio da Prefeitura e os serviços administra-tivos funcionarão das 12 às 18 horas. Não haverá prejuízos para a popu-lação, visto que alguns setores estão funcionan-do em dois turnos. Vale salientar que os serviços

Perda salarial chega a 50%Desde 2011, o vere-

ador Adriano Moraes/PV vem apresentando indi-cações, requerimentos, projetos e anteprojetos para voltar a jornada de seis horas de trabalho para os servidores públi-cos municipais. Um dos motivos, segundo ele, é a perda salarial dos fun-cionários públicos, que de 2001 a 2008 chega a R$ 49,67% em rela-ção ao salário mínimo. “Pude constatar uma enorme perda salarial e de poder de compra dos servidores. Se levarmos em conta que o custo de vida sobe a cada vez que o salário mínimo au-menta, fica claro que os servidores municipais de Lagoa da Prata per-deram, e muito, o seu poder de compra. A jor-nada de seis horas pro-

porciona ao servidor a oportunidade de possuir outra atividade remu-nerada no turno em que não estiver a trabalho da Administração Municipal. Sempre lutamos pela vol-ta das seis horas, e con-seguimos com o prefeito Paulo Teodoro outros be-nefícios para os servido-res”, afirma o vereador.

O vereador Adriano Moraes criou até uma página no Facebook para defender os interesses dos sevidores públicos municipais

Os servidores municipais Lucimar (acima) e Fábio

(à direita) afirmam que a nova jornada de trabalho irá

proporcionar melhoria na qualidade de vida

de urgência, emergência ou aqueles que não po-dem parar ou reduzir sua carga horária, continua-rão a funcionar normal-mente”, diz a nota envia-da ao Jornal da Cidade.

Em entrevista ao programa TV Cidade em agosto de 2012, duran-te o período eleitoral, o prefeito Paulo Teodoro foi questionado sobre a jor-nada de trabalho de seis horas dos servidores mu-nicipais. “Ele (o servidor municipal) trabalhava na prefeitura na parte da manhã e na parte da tar-

de tinha outra atribuição para completar o ganho da família. Simplesmente eles chegaram e ceifaram esse direito do trabalha-dor sem dar satisfação, como se fosse uma for-ma de castigá-los. Vejo isso como uma falta de sensibilidade e respon-sabilidade para o servi-dor público de carreira. Temos uma proposta de investir no servidor con-cursado. Pois são eles que vão ficar e prestar um serviço de qualida-de à população”, disse o prefeito Paulo Teodoro.

“Somos mais de mil funcionários. Cada um tem duas, três pessoas na família. Se olhar para nós, está olhando para a comunidade. A maioria são

pessoas que ganham pouco” Lucimar Borges, funcionária da Prefeitura

Autoridades municipais, estaduais e federais formalizam inauguração da UTI

Dona Sônia, esposa do saudoso Paulo Rodrigues, ex--presidente da Fundação São Carlos que deu início ao projeto da UTI, ao lado do deputado Tiago Ulisses. À direita, o presidente da ALMG, deputado Dinis Pinheiro

Autoridades políticas estaduais visitaram a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do Hospital São Carlos no final de março. A cerimônia con-tou com a presença do Secretário de Estado de Saúde Antônio Jorge; do Secretário de Estado de Esportes Eros Biondi-ni; do presidente da As-sembleia Legislativa de Minas, o deputado Dinis Pinheiro, dos deputados

majoritários de Lagoa da Prata Tiago Ulisses (es-tadual) e Fábio Ramalho (federal); do deputado federal Jaime Martins; dos deputados estaduais Gustavo Correia e Luiz Henrique; do prefeito Paulo Teodoro e o vice Is-mar Roberto; secretários municipais; vereadores; dos promotores Dr. Luis Augusto e Dr. Eduardo Almeida; do ex-prefeito Antônio Divino de Miran-

da e membros da gover-no anterior; represen-tantes de entidades; de Dona Sônia, esposa do finado Paulo Rodrigues, presidente da Fundação São Carlos que deu iní-cio ao projeto de instala-ção da UTI, entre outras autoridades da cidade.

O deputado federal Fábio Ramalho anunciou que vai destinar uma verba, obtida através de uma emenda parla-

mentar, para a compra de um aparelho de ma-mografia para o hospital ainda em 2013. Ele dis-se também que estará providenciando outra verba no valor de R$ 1 milhão para a compra de equipamentos para a instituição e ressaltou o empenho da ex-deputada Maria Olívia e do depu-tado Tiago Ulisses para conseguir viabilizar a UTI do Hospital São Carlos.

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Como membro efe-tivo da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa, o Deputado Tiago Ulisses participou de uma audiência pública no Teatro da Assembleia, em Belo Horizonte, para discutir o Projeto de Lei 1.631/11 que altera a Lei 15.975, DE 2006, que criou o Fundo Estadual de Cultura (FEC). Parti-ciparam da audiência, além dos outros deputa-dos, centenas de produ-tores culturais de todo o Estado e representantes do Governo do Estado.

Entre as propostas do novo projeto, destaca-se a redução do percentual de contrapartida exigido das empresas que te-nham interesse em patro-cinar projetos culturas.

O Deputado Tiago Ulisses, preocupado em apoiar a difusão da ati-vidade cultural, sobre-tudo para o interior do Estado, defendeu uma maior participação nos recursos que hoje estão concentrados nos gran-des centros e destinados a grandes produções cul-turais. “Recebo sempre em meu Gabinete grupos

Deputado aprova democratização de incentivo à cultura

culturais do Centro-Oes-te, como grupos de Con-

gado, grupos de Teatro, entre outros, reclamando

da dificuldade financeira em manter um trabalho

cultural na região .As bandas de música até tem

“Recebo sempre em meu Gabinete grupos culturais do Centro-Oeste, como grupos de Congado, grupos de Teatro, entre outros, reclamando da dificuldade financeira em manter um trabalho cultural na região. Em razão disso, defendo que a lei garanta recursos para os pequenos, sobretudo os que estão longe da capital. E que a lei também desburo-cratize a liberação desses recursos” - Deputado Tiago Ulisses

O deputado estadual Tiago Ulisses participa da Comissão de Cultura da Assembleia Legislativa

recebido apoio do Gover-no do Estado, mas outras modalidades sofrem para manter viva a memória cultural do nosso povo. Em razão disso, defendo que a lei garanta recursos para os pequenos, sobre-tudo os que estão longe da capital. E que a lei também desburocratize a liberação desses recur-sos”, disse Tiago Ulisses.

Tiago Ulisses aprovei-tou o ensejo para desta-car o investimento por parte do Governo Anas-tasia à Cultura. Desde o início de seu Governo as bandas de música de Minas têm recebido ins-trumentos musicais. Para um breve período serão distribuídos recursos para compra de uniforme para os músicos. O de-putado lembrou também do apoio ao artesanato por parte do Governo, com realização de gran-des eventos e diversas atividades para o setor. Tiago ainda parabenizou ao Governo do Estado pela histórica participa-ção de Minas no festival de gastronomia realizado em Madri, Espanha, no mês de janeiro deste ano.

Raíla Melo/Assembleia Legislativa

INFORMATIVO INSTITUCIONAL

Escritora lagopratense recebe o Prêmio Luso Brasileiro de Poesias

Maria do Rosário foi convidada a publicar o seu livro “Poesias de Criança”, por uma editora em Portugal

A escritora e presi-dente da Academia La-gopratense de Letras, Maria do Rosário Bessas, foi agraciada com o Prê-mio Luso Brasileiro de Poesias, que é concedido aos 80 melhores poetas da língua portuguesa que publicaram trabalhos em 2012. O evento aconteceu no Hotel Golden Tulip, em Copacabana, no dia 30 de março, com apresenta-ção dos autores homena-geados e editoras do Bra-sil e de Portugal. Maria do Rosário foi convidada a escrever para uma edi-tora portuguesa, que se interessou pelo seu livro “Poesias de Criança”.

Como teve início o seu amor pela escrita?

Maria do Rosário: “Sempre tive mania de

escrever versos. Desde criança já transforma-va tudo que eu pensava em poesia, algumas ain-da guardadas em peda-cinhos amarelados de papel. Eram minhas re-flexões sobre o mundo, sobre a vida ou algum momento que estivesse

vivendo. Guardava-as só para mim. De repente, fui me soltando e sem quase sem perceber, comecei a dividir com os outros essa mania de escrever. Daí, vieram outros textos, um livro que escrevi para crianças e vez ou outra, uma poesia cai no gosto

das pessoas. Foi assim que alguém me indicou para receber um prêmio no Rio de Janeiro. Com minhas publicações no Recanto das Letras, con-sideraram que o que es-crevo é uma contribuição para a cultura luso-bra-sileira, uma vez que ela tem alcance também em Portugal. E sendo assim, lá fui eu receber o meu diploma e minha meda-lha, outorgados pelo va-lor artístico e poético que viram nos meus textos.

Qual foi a sensa-ção de ser agraciada com o Prêmio Luso Brasileiro de Poesias?

Maria do Rosário: Senti-me muito envaide-cida, fiquei imensamen-te feliz e me enchi de

orgulho por ver o nome de Lagoa da Prata estar representado no meio de tantos escritores de renome, a maioria de grandes capitais, como Rio e São Paulo. Então, posso dizer que esse dia foi muito especial para mim, que estou me sen-tindo realizada enquan-to escritora, alcançando méritos que nunca sonhei alcançar com esse meu jeito atrevido de colocar as coisas no papel. Como eu já disse, muitos são só desabafo, crítica, rebel-dia com alguma coisa que me incomoda, mas aos olhos de muitos é poesia. Então, só me resta agra-decer Deus pela inspira-ção poética que Ele me deu e aos homens pela sensibilidade de entender e gostar do que escrevo.

Prefeitura pretende fechar ruas ao redor da Praça da Matriz

A ideia é criar um cal-çadão em frente à Eletro-zema e à Casa Paroquial e, consequentemente, revitalizar a Praça da Matriz. Embora não seja um projeto prioritário da Administração Munici-pal, existe a intenção de se realizar uma mudan-ça paisagística na praça. A informação é do atual secretário de obras, Car-los Brasil Guadalupe, o Lalinho. O calçadão tam-bém poderia ser utiliza-do em eventos culturais e sociais de entidades beneficentes. O projeto ainda está em fase de estudo e o governo de Lagoa da Prata não tem previsão com relação ao início de execução da obra na Praça da Matriz.

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Jornal da Cidade - 15 a 29 de abril de 2013 7

Automação Comercial eleva os índices de produtividade e rentabilidade da empresaSommus, empresa de automação comercial em Lagoa da Prata, ganha destaque e referência no país

O mercado empresa-rial está cada vez mais competitivo. Agilizar ven-das, controlar o fluxo do negócio e conhecer bem o cliente são objetivos de todas as empresas, inde-pendente do seu porte. Por isso, a automação comercial é hoje uma re-alidade em todos os seg-mentos empresariais e deve ser vista como um investimento fundamen-tal para elevar os índi-ces de produtividade e rentabilidade do negócio.

Uma empresa de La-goa da Prata vem ga-nhando mercado e se destacando no segmento de automação comer-cial no Brasil. É a Som-mus, que está presente em 25 estados e possui mais de 1500 clientes.

Dirigida pelos em-presários Paulo Roberto Agostinho Pereira (Dire-tor Administrativo e Co-mercial) e Reginaldo José da Silva (Diretor Técnico), com o apoio de 50 cola-boradores diretos e 14 parceiros comerciais, a Sommus atende desde as microempresas a re-des de supermercados, como é o caso do VAP Su-permercados, com cinco lojas em Bom Despacho, e diversas pequenas re-des de farmácias no nor-te e nordeste brasileiro.

Fundada em 2001, a empresa oferece so-luções em automação comercial em quatro segmentos principais: postos de combustível, varejo, farmácias e au-topeças, e também ofe-

rece um software para atender empresas pres-tadoras de serviços.

EFICIÊNCIA E ATENDIMENTO RÁPIDO

Para oferecer sempre o melhor e mais confiável sistema de gestão, a Som-mus investe pesado em treinamentos da equipe e em novas tecnologias, garantindo ao empresá-rio informações precisas e atendimento rápido. “Nossa equipe tem no DNA a missão de prestar serviço e ser comprome-tida com o cliente, de es-tar do lado dele. Isso só veio a partir do momento em que criamos um avan-çado software próprio de atendimento às empre-sas”, diz Paulo Roberto.

Este sistema geren-

cia toda a comunicação com o cliente. “Isso nos dá toda a tranquilidade. O software é interliga-do ao portal do cliente, onde temos todo o his-tórico de atendimento e permite ao empresário também gerenciar es-tas informações”, expli-ca o diretor Reginaldo.

PRESENÇA EM EVENTOS INTERNACIONAIS

Mais uma vez a Som-mus apoia o Encontro Empresarial de Lagoa da Prata, pois entende também ser responsável por oferecer ao empre-sariado e seus funcio-nários oportunidades de crescimento profissional. Como no Encontro Em-presarial, em junho a Sommus também expo-rá seus produtos na 15ª AUTOCOM (Feira e Con-gresso Internacional de Automação Comercial e Tecnologia para o Varejo), a maior feira de automa-ção comercial da América Latina, que acontecerá no Expo Center Norte, em São Paulo. “Participar como expositor da AUTO-COM é um avanço incrí-vel, mas a Sommus parti-cipa constantemente dos maiores congressos de discussão sobre questões fiscais, debatendo dire-tamente com as maiores autoridades e com gran-des empresas brasileiras. Congresso de gente gran-de, mas nos achamos no direito e no dever de es-tar entre eles e buscar o melhor para nosso clien-te”, afirma Paulo Roberto.

Quais os fatores foram determinantes para o crescimento da Sommus?

Paulo: É uma gestão participativa. Somos 10 gerentes e diretores que tomam as decisões em regime de colegiado. Va-lorizamos muito o fator humano, os profissionais. Gerenciamos nossa em-presa formando profissio-nais com autonomia para decidir, sempre orienta-dos pelos objetivos pro-postos pela diretoria.

Qual a garantia que a Sommus oferece aos clientes com relação à área fiscal?

Reginaldo: O prin-cipal software nosso é o PAF/ECF, para emissão de cupom fiscal. Hoje, na maioria dos estados, o sistema precisa ser homologado para emitir cupom fiscal. Tem em-presas que conseguem esta homologação em um mês e meio. Nós conse-guimos em quatro dias. Damos essa garantia para o cliente porque tra-balhamos há muitos anos com o PAF/ECF e conhe-cemos toda a legislação.

Paulo: Temos aqui dentro um departamento fiscal que cuida somente das situações relaciona-das às obrigatoriedades fiscais. Nosso compro-metimento com a ques-tão fiscal é tão grande, que temos casos de clientes que contrataram nossos serviços por in-dicação de fiscais da re-ceita estadual, que é con-siderada uma das mais exigentes no Brasil. Para nós é motivo de orgulho.

O que a Sommus vai apresentar no

ENTREVISTA

Encontro Empresarial de Lagoa da Prata?

Reginaldo: Este ano vamos ter a demons-tração de um software que organiza todos os procedimentos e facili-ta a comunicação entre os funcionários e entre os clientes externos à nossa empresa. Vamos mostrá-lo às empresas que estiverem interes-sadas em melhorar o fluxo das informações da sua organização.

O que diferencia a Sommus das outras empresas de automação comercial?

Paulo: Temos que fazer diferenciação pela qualidade de nossa pres-tação de serviços. Somos uma empresa prestadora de serviço comprometida com o cliente. No mês de fevereiro tivemos quase dois mil atendimentos. Se não tivéssemos uma organização dessas in-formações, os clientes ficariam sem respostas, aguardando por muito tempo. E hoje não te-mos isso. O atendimen-to é rápido e eficiente.

A empresa tem apresentado um crescimento considerável...

Reginaldo: No ano passado, tínhamos 40 funcionários na época do encontro empresa-rial de Lagoa da Prata. Hoje estamos com 50. Crescemos 25% em um ano. Temos 14 parceiros comerciais que distri-buem nosso software em Minas Gerais, Paraíba, Goiás, Pará, Rio Grande do Sul, Ceará e Rondô-nia que geram dezenas de empregos indiretos.

Reginaldo e Paulo Roberto, diretores da Sommus

Acima, reunião da Equipe Diretiva para discussão dos problemas vivenciados, como também o planejamento da próxima semana de trabalho. Ao lado, os colaboradores João Gabriel e Wilson, ganhadores no último evento motivacional de 2012 a uma viagem ao Chile com direito a acom-panhante. Reuniões motivacionais, treinamentos de capacitação profissional e de crescimento pessoal são frequentes no dia-a-dia da Sommus.

Fundada em 2001, a Sommus Automação Comercial atende a clientes localizados em 25 estados brasileiros

SOMMUS AUTOMAÇÃO COMERCIALAv. Brasil, 328, 2º andar, Centro, Lagoa da Prata/MG

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Jornal da Cidade - 15 a 29 de abril de 2013 8

Nesta primeira co-luna vamos conversar com a Gessi, proprie-tária do salão LOOK. Ela vai nos falar sobre sua carreira que já dura mais de 25 anos e dará dicas quentíssimas para a mulherada que gosta de estar impecável quan-do o assunto é cabelo.

Gessi é graduada em ciências biológicas, pela PUC, e possui diversos cursos na área de beleza, como cursos de corte de nível internacional com técnicas do pirôpoint; maquiagem com maquia-dor da Rede Globo; pen-teados com a profissio-nal internacional Karina França; curso de tricolo-gia e cosmetologia; cur-so de colorometria pela Loreal e Schwarzkopf; curso de visagismo; cur-

Gessi - Salão Lookso de corte com técnicas modernas com Eliábil e curso técnico de cabe-leireiro ministrada pela AlfaPaef (Alfa’Steam).

Cléo: Nos fale sobre o que está em alta em ter-mos de corte e penteados.

Gessi: Hoje o que está em alta em termos de corte são cortes desco-nectados, bem desfiados, que dão leveza e movi-mentos aos cabelos, seja ele curto médio ou longo.

Cléo: Hoje as me-ninas usam muito a chapinha. Quais os cui-dados que elas devem saber sobre essa técnica?

Gessi: Em primeiro lugar antes de fazer a chapinha, deve usar no cabelo creme termoativa-do para proteger os fios, lembrar que é muito im-portante não usar a chapa com temperaturas muito altas, principalmente em cabelos que receberam processo químico, asso-ciação de escova progres-

siva com mechas, rela-xamentos, entre outros.

Cléo: Quais os erros mais comuns que as me-ninas cometem no dia a dia ao cuidar dos cabelos?

Gessi: Uso incorreto de produtos em desacor-do com tipo de cabelo (shampoo, creme condi-cionador, máscara) tem tudo para dar errado.

Cléo: Com o inverno chegando nos fale que tipo de corte de cabelo a mulheres devem usar.

Gessi: Cabelos curtos sempre combinam com o inverno, Nesta estação as mulheres se vestem com mais elegância e apare-cem as golas, colares e brincos grandes, por isso o cabelo curto valoriza o pescoço e rosto deixando--a mais sexy. Agora, ca-belos curtos com cara de naturalmente arrumado

requer alguns cuidados como: uso de pomada; gel fixador e antifrizz. Esses processos são essenciais.

Cléo: Fale um pouco a respeito do seu tra-balho com as noivas.

Gessi: Quem ainda não subiu ao altar pode não entender muito bem a importância de realizar o dia da noiva. Além de programar a maquiagem, o penteado e as unhas a noiva precisa escolher o local onde deseja se aprontar. A escolha de bons profissionais é cru-cial e agregar um local aconchegante com res-peito a horários é tam-bém é fundamental para que ela se sinta segura e a vontade no seu grande dia, pois com tudo isso correndo de acordo com o previsto ela irá conquistar o visual que sempre so-

nhou. Vale ressaltar que a noiva deve conversar bas-tante com os profissionais bem antes do seu grande dia, tirando suas dúvidas, perguntando sobre produ-tos, ela não deve ter re-ceio de ser exigente afinal toda noiva passa meses se preparando para que ne-nhum detalhe saia errado.

Cléo: Deixe uma men-sagem para as noivas.

Gessi: “A felicida-de consiste em parti-lhar as pequenas e as grandes coisas com as pessoas que amamos”.