jornal da brotero - março 2010

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Março de 2010 Jornal da Brotero 1 Escola Secundária de Avelar Brotero :: nº2 Março de 2010 . Missão no Haiti Memórias dos 125 anos da Brotero Entrevistas Cyberbullying Centenário da República

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Nº 2 do Jornal da Brotero - Março 2010

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Page 1: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 1

Escola Secundária de Avelar Brotero :: nº2 Março de 2010 .

Missão no Haiti

Memórias dos 125 anos da Brotero

Entrevistas

Cyberbullying

Centenário da República

Page 2: Jornal da Brotero - Março 2010

2 Jornal da Brotero Março de 2010

Brotero [125 anos]

“(…) abrir a alma desta Escola, cujo fei-

tiço tanto seduziu docentes e discentes

nas suas doze décadas de existência”. Mª Lourdes Figueira

Está aberto

a todos os que pertencem

à família Brotero, antigos e

novos utentes, (alunos, professores, funcionários

e Encarregados de Educação) para partilhar fac-

tos, vivências e afectos e, assim, celebrarmos

o 125º aniversário,

que culminará com a inauguração das instalações

ampliadas e requalificadas.

Todos os testemunhos, textos, fotografias,

vídeos e outros conteúdos devem ser

endereçados para os

professores João Sá ou João Leal, através do

email [email protected],

responsáveis pelo blogue.

No final será editada uma revista com o material

seleccionado.

http://esab125.wordpress.com

[ ou a partir da página da escola em

www.esab.pt ]

Page 3: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 3

O

4 Breves

Entrevista

Questões Sociais

125 anos : Memórias

Visitas de estudo Departamento de Línguas

16 Centenário da República18 Projectos 20 A. C. de Filosofia e História 22 Ambiente

Roteiro Pedagógico

Solidariedade

28 Ensino Profissional Desporto Escolar

Artes

“A acção formativa

continua fora da sala

de aula, por isso,

ninguém se pode

demitir de ser

também educador

nos corredores e nos

espaços abertos da

escola. ”

Page 4: Jornal da Brotero - Março 2010

4 Jornal da Brotero Março de 2010

E

N

N

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A

D

E

O

S

Page 5: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 5

.

,

Mudança(s)

“...trabalhar de portas de vidro abertas para deixar

entrar o ar que cheirará à relva (…) imaginava uma

relação mais imediata e transparente, (…) dos/as

professores/as entre si e destes/as com a Escola”

Page 6: Jornal da Brotero - Março 2010

6 Jornal da Brotero Março de 2010

JB – São, fundamentalmente, três os assuntos que gostaríamos de desenvolver nesta entrevista e que agradecíamos que nos ajudasse a esclarecer.

Comecemos pelo novo Acordo Ortográfico (AO). Qual o ponto da situação que faz neste momento? Nas escolas, os professores de Português/Língua Portuguesa sabem exac-tamente o que fazer, ou andam, mais uma vez, “à deriva”, porque não há instruções/orientações do ME sobre o que se deve fazer e quando fazer?

PFP – Segundo a legislação em vigor desde julho de 2008, a nova ortografia deve entrar plenamente em vigor até julho de 2014. No sistema educativo, a generalização iniciar-se-á em setembro de 2011, com a introdução dos novos programas de língua portuguesa, do ensino básico. Parece, e sublinho, parece, que finalmente entrará em vigor uma orto-grafia amplamente debatida, desde 1986, e legalmente aprovada, desde 1990. Na verda-de, a reunificação da ortografia da língua portuguesa tem vindo a ser tentada desde 1911, ano em que os portugueses decidiram adotar uma ortografia oficial e o fizeram sem consultar os brasileiros. Devido à con-testação portuguesa do final dos anos 1980, a grau de reunificação da ortografia é menor que o inicialmente previsto.

Até ao verão de 2008, a direção da APP não tomou publicamente uma posição sobre a matéria devido a “empate técnico”, mas também por considerar que tal espelharia a opinião dos sócios, divididos entre favorá-veis e contrários ao Acordo. Uma vez tomada a decisão política, a direção da APP tem pro-curado contribuir para a clara definição e preparação da generalização da nova orto-

grafia, para contrariar a habitual deriva. Na opinião da direção, o importante agora é saber, de uma forma clara e definitiva, quando e como será adotada a ortografia, sendo indiscutível que deve sê-lo em simul-tâneo com a entrada dos novos programas e respectivos manuais. Desde o verão de 2009, temos vindo a fazer sessões de sensibiliza-ção em algumas escolas de todo o país. No entanto, o Ministério da educação deverá garantir que todos os professores de portu-guês e das outras disciplinas tenham dispo-nível alguma modalidade de (in)formação sobre a matéria, sendo verdade tratar-se de uma questão que não requer uma aprendi-zagem prolongada ou complexa.

Apesar de estar entre os favoráveis ao acor-do, não nego alguma dificuldade ou estra-nheza perante a nova “imagem” de algumas palavras. Para experimentarmos a novidade, proponho que esta entrevista seja transcrita de acordo com a nova ortografia.

JB – Ainda bem que no-la faz, pois tal fato, para além de legítimo, poderá servir de exemplo impulsionador para que todos nós, professores de português e cidadãos, come-cemos (com mais ou menos dúvidas e/ou hesitações) também a escrever de acordo com a nova ortografia.

Quais as consequências do atraso da imple-mentação do Acordo Ortográfico nas trocas comerciais e culturais, nomeadamente na elaboração dos instrumentos legais que suportam o funcionamento da comunidade dos povos de língua portuguesa?

PFP – Não sei exatamente as consequên-cias que o atraso na implementação do acor-do pode ter sobre as trocas comerciais e cul-turais. Por um lado, porque um dos setores

mais relevantes em matéria de trocas cultu-rais afetadas pelo acordo, o setor livreiro, nomeadamente as editoras escolares, tem-se reiteradamente manifestado contrário à nova ortografia, evocando prejuízos finan-ceiros que ela acarreta. A ser assim, o atraso terá consequências positivas…! Conclusão surpreendente quando a reunificação orto-gráfica alarga exponencial e teoricamente o mercado do sector livreiro português. Por-tanto, o atraso devia ter consequências negativas. Por outro lado, relativamente à ausente Comunidade de países de língua portuguesa é difícil (alguém) conseguir dizer o que quer que seja. No entanto, pare-ce-me que o acordo ortográfico pode ser uma etapa incontornável para o eventual reco-nhecimento do português como língua ofi-cial da ONU uma vez que, até lá, Portugal e Brasil têm oficialmente ortografias diferen-tes.

JB – Quanto à Terminologia Linguística para os Ensinos Básico e Secundário – TLEBS –, aliás, ex-TLEBS, uma vez que agora se chama Dicionário Terminológico (DT), que perceção tem sobre a sua aplicação no terre-no, isto é, nas escolas? Ou seja, em que fase acha que os professores de Português (Ensino Secundário) e de Língua Portugue-sa (Ensino Básico) estão: a lecionar as duas “gramáticas” em paralelo, só o DT ou apenas a gramática antiga? Recordo que a Experiên-cia Pedagógica, desenvolvida com a iniciati-va do Ministério da Educação (ME), através, fundamentalmente, da Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC) e com a participação voluntaria-mente profissional de cerca de 90 professo-res de português, de escolas do Norte ao Sul de Portugal, se iniciou em 2005-2006) …

Paulo Feytor Pinto Presidente da Associação de Professores de Português

Numa altura em que se (ainda) se vivem tempos (demasiado) incertos para os professores de Por-tuguês, em particular, e para os cidadão portugueses, em geral, Paulo Feytor Pinto, Presidente da Associação de Professores de Português (APP) desde Abril de 1997, e professor na Escola Secundá-ria de Miraflores (Algés), dá-nos, em exclusivo, esta entrevista.

Page 7: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 7

PFP – Relativamente à terminologia lin-guística usada no sistema educativo – nos documentos orientadores do currículo, nos manuais, nos compêndios de gramática, nos dicionários e nas aulas, essencialmente do ensino básico – ainda estamos como nos últimos trinta e cinco anos, ou seja, conti-nuam a utilizar-se “todas” as terminolo-gias, situação que os critérios da avaliação externa consolidam. A elaboração de uma terminologia actualizada e unificada ence-tou-se em 1997, no âmbito da revisão curri-cular do ensino secundário. Volvidos 13 anos, e após experimentação e profunda revisão da terminologia, espera-se que a deriva chegue ao fim com a entrada em vigor dos novos programas do ensino básico, ago-ra prevista para Setembro de 2011. No entanto, o recurso exclusivo à nova termino-logia exige formação contínua. Trata-se de uma alteração incomparavelmente mais profunda, complexa e extensa que a impli-cada na nova ortografia! Será também necessária a produção de “compêndios de gramática” cientificamente correctos e didacticamente adequados, destinados aos alunos, e de “gramáticas de referência”, para professores. Sabendo que entre os autores, formadores e experimentadores dos novos programas há professores que tam-bém estiveram envolvidos na experimenta-ção da TLEBS, em 2005-2006, penso que esse trabalho será tido em conta na formação de professores para os novos programas que deverá obrigatoriamente decorrer nos próxi-mos 17 meses.

JB – O jornal Público, do dia 12/2/2010, refere que «no próximo ano letivo já não entram em vigor os [novos] programas de Língua Portuguesa dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, [que] o Ministério da Educação decidiu adiar, uma vez que está prevista uma revi-são curricular e a definição das metas de aprendizagem para o ensino básico». Ora, foram exactamente a revisão curricular e a definição de metas de aprendizagem (ainda com a equipa da anterior ministra) que fizeram sentir como necessidade a elabora-ção dos novos programas…que, agora, segundo o Ministério da Educação, já não entram em vigor em 2010/2011, precisa-mente por causa daquilo que os originou. Compreende-se, assim, esta decisão?

PFP – No seu parecer de Fevereiro de 2009 sobre os programas do básico, a direção da APP, concordando com a proposta, assina-lou, entre outros, dois aspetos fundamen-tais para a sua plena operacionalização: o aumento da carga letiva semanal e a elabo-ração de critérios nacionais de avaliação contínua dos alunos. Por isso, quando no final de 2009 a actual ministra falou em reorganização curricular do básico e em metas de aprendizagem, interpretei como

podendo ter a ver com os aspetos referidos no parecer. Desde então, ficámos a saber que há a vontade de reduzir a carga letiva das áreas não disciplinares – será para aumentar a de português? – e sobre as metas de aprendizagem ficámos a saber, através da comunicação social, que nada têm a ver com avaliação… o que são, afinal?! São uma versão sintética do programa? Uma versão “anualizada” do programa por ciclos?

JB – Pensamos que estas três matérias (AO, DT e novos programas para o ensino básico) estão interligadas. Contudo, aquilo a que temos assistido é que foram tratados de forma separada (no tempo, como na subs-tância), de forma, diríamos, avulsa, o que poderá refletir a ausência (desde 1990, pelo menos) de uma verdadeira/concertada polí-tica educativa. Na perspetiva da Associação de Professores de Português, como acha que foram e deveriam ter sido tratados todas estas matérias?

PFP – Os dois primeiros casos atrás abor-dados, acordo ortográfico e TLEBS, – relati-vamente aos programas ainda não o pode-mos afirmar perentoriamente – parecem ser exemplos tristemente paradigmáticos de como os portugueses, e não só o sistema educativo ou o ministério, não conseguem facilmente cooperar, tomar decisões e cum-pri-las. A “capacidade de improviso” não envergonha ninguém.

JB – Tomando cada um destes assuntos em particular, por um lado, e no seu conjunto, por outro, como classificaria a participação que neles tem tido a APP: uma mera espeta-dora, uma simples conselheira, uma parcei-ra, uma interlocutora privilegiada ou uma interveniente ativa junto da tutela?

PFP – A afirmação da APP como parceiro social do Ministério da educação tem sido um processo com altos e baixos. Ao longo dos últimos 17 anos, com 8 ministros dife-rentes, houve equipas ministeriais que nos ignoraram, outras que tentaram ter o exclu-sivo da nossa opinião, outras que nos atri-buíram indevidamente responsabilidades quando a decisão era contestada, outras que acolheram o nosso contributo independen-te. Umas reduziram o apoio através da atri-buição de destacamentos, requisições ou redução letiva, outras alargaram-no. Umas trataram do assunto como dum dado adqui-rido, outras impuseram contrapartidas. Porém, nunca foram estabelecidas regras claras e duradouras. Estes factos, aliados ao desenvolvimento dos contactos com a comu-nicação social, à relação com os editores escolares e à necessidade de demarcarmos a nossa intervenção da nobre mas distinta actividade sindical, estiveram na origem da definição de uma estratégia de relação com a tutela e a sociedade. Segundo esta estraté-

gia, a direção vê a APP como representante de um conjunto de professores de português que quer contribuir para a melhoria do ensi-no da língua, preservando a sua indepen-dência relativamente ao poder político, e outros. Por isso, consideramo-nos um inter-locutor privilegiado da tutela sem, no entan-to, aceitarmos competências que são privilé-gio e obrigação da tutela. Assim, não aceita-mos fazer programas, manuais, exames ou terminologias, nem designar ninguém para o efeito, mas não abdicamos de dar a conhe-cer a nossa opinião à tutela e à sociedade, através da comunicação social. Acreditamos ser este um bom contributo da APP para o melhor funcionamento do regime democrá-tico.

JB – A APP tem sido solicitada (por profes-sores, de Português/Língua Portuguesa e/ou outros) a esclarecer dúvidas que, inevita-velmente, têm surgido? E como lhes dá res-posta?

PFP – Desde logo, importa realçar que, se é verdade que o nosso contributo acima refe-rido abrange toda a sociedade, os serviços da apoio e atendimento da APP se destinam primordialmente aos nossos associados. Quer isto dizer que damos prioridade aos seus pedidos, que vão de esclarecimentos acerca de normas em vigor ao pedido de formação contínua. Diria que, nos últimos anos, nenhum contacto ficou sem resposta, mesmo de não sócios. Relativamente à for-mação contínua creditada, o facto de, desde 2006, não termos acesso a financiamento público, a par da redução da disponibilidade da directora do centro de formação imposta pela tutela, provocou uma redução drástica no número de acções de formação realiza-das. Temos tentado ultrapassar estas difi-culdades através de protocolos com centros de formação de escolas, sindicatos e outras entidades. Também passámos a disponibili-zar sessões de sensibilização, de 3 horas, sem créditos, sobre assuntos como o acordo ortográfico, a TLEBS, os novos programas. A APP não aceita pagamentos de professores pela sua formação contínua, apenas recebe honorários pagos pelas entidades parceiras.

“Apesar de estar

entre os favoráveis

ao acordo, não nego

alguma dificuldade

ou estranheza

perante a nova

“imagem” de algu-

mas palavras.”

Page 8: Jornal da Brotero - Março 2010

8 Jornal da Brotero Março de 2010

Indisciplina versus Liberdade “Condicionada”

“Advogar uma liberdade

sem limites e sem condi-

cionantes, é defender

que podemos fazer tudo

o que nos apetece…”

Page 9: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 9

João Amado

“As vítimas (…)frequentemente

vêm de famílias onde o suporte

afectivo é frouxo…”

Page 10: Jornal da Brotero - Março 2010

10 Jornal da Brotero Março de 2010

AS CORES DA SAUDADE

“...alguns alunos criaram

uma ligação tão grande,

que eles próprios ajudavam

a dar-lhes o almoço.”

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Março de 2010 Jornal da Brotero 11

Charles Lepierre Primeiro professor de Química da Escola Industrial Brotero: biografia

António Augusto Gonçalves

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12 Jornal da Brotero Março de 2010

São

Notas de Arte e Crítica, J.M. Teixeira de Carvalho, prefaciada pelo Dr. Joaquim

Costa, Livraria Moreira, Porto, 1926, pág. 11.

Arte e arqueologia / J.M. Teixeira de Carvalho; prefaciada pelo Dr. Aarão de

Lacerda, Coimbra: Imprensa da Universidade, 1925, pág. 322.

Arte e arqueologia / J.M. Teixeira de Carvalho; prefaciada pelo Dr. Aarão de

Lacerda, Coimbra: Imprensa da Universidade, 1925, pág. 324.

Professores que marcam

Pedaços da vida de

Félix de Avelar Brotero - 1

“Depois de ter vendido o Manuscripto da presente Obra achei acertado acrescentar-lhe algumas notas para lhe dar o comple-mento necessário, e nam receyo actualmente de assegurar que sem embargo de ser hum Compendio, o Leitor nam achará tractado algum elementar de Botânica mais completo de quantos se tem athe agora publicado.”

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Março de 2010 Jornal da Brotero 13

Enquanto

Uma Escola que Marca

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14 Jornal da Brotero Março de 2010

No “SABER DE EXPERIÊNCIAS FEITO”

Escola Superior Agrária de Coimbra

SEALIFE E IPATIMUP

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Março de 2010 Jornal da Brotero 15

Teatro na Brotero

Lamechices?… Porque não?

Para quem gosta

da língua portuguesa

Conta-se que Bocage, um certo dia, ao chegar a casa, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.

Quando lá chegou constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação.

Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bicéfalo anacrónico! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípe-des, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina - nada.

E o ladrão, confuso, diz:

- Doutor, afinal levo ou deixo os patos?

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16 Jornal da Brotero Março de 2010

A Emergência da República e a Queda da Monarquia Constitucional

O 1º Busto da República

Os Símbolos da República

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Março de 2010 Jornal da Brotero 17

A Emergência da República e a Queda da Monarquia Constitucional

Os Símbolos da República

Proclamação da República Portuguesa pelas Câmaras Constituintes

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18 Jornal da Brotero Março de 2010

O

A

Professores envolvidos querem

já arrancar com campanha para

o próximo ano

Projecto está a dar frutos Brotero recebeu visita do Ponto Electrão

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Março de 2010 Jornal da Brotero 19

Olimpíadas Portuguesas de Matemática

Clube Carl Sagan

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20 Jornal da Brotero Março de 2010

MITOGRAFIAS QUANDO O AMOR NASCEU

Na

POBREZA ZERO Dia Mundial de Erradicação da Pobreza – 17 de Outubro de 2009

Não

Page 21: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 21

P Para que serve a Filosofia?

Teve

Dia Mundial dos Direitos Humanos

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22 Jornal da Brotero Março de 2010

E Sustentabilidade Ambiental

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Março de 2010 Jornal da Brotero 23

Page 24: Jornal da Brotero - Março 2010

24 Jornal da Brotero Março de 2010

O Pesadelo de Darwin, um filme/documentário de Hubert Sauper

Page 25: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 25

Cristo Redentor

DICAS DAS MOLÉCULAS

Page 26: Jornal da Brotero - Março 2010

26 Jornal da Brotero Março de 2010

1 – Quais foram as razões que o levaram ao Haiti? Já tínhamos planeado uma viagem ao Haiti, pois queríamos, em colaboração com o “Movimiento de Mujeres Dominico-Haitianas” (MUDHA), uma organização não governamental (ONG) dominicana, participar num projecto de promoção da PAZ, da digni-dade da mulher e de luta contra o racismo, uma vez que os trabalhadores haitianos são discriminados salarialmente em comparação com os dominicanos, que têm, claramente, uma melhor qualidade de vida. Os haitianos ficam inclusive com os trabalhos menos qualificados. Entretanto, ocorreu o sismo de 12 de Janei-ro, o que nos fez antecipar a nossa viagem.

2 – O que é que encontraram? Como já estava à espera, encontrei um país devastado por uma longa ditadura dos Duva-lier, Papa e Baby Doc, onde o governo não quer ou não consegue disciplinar a vida colectiva, que parece, à primeira vista, incontrolável e ingovernável. Este aspecto é bem visível no descontrolado processo de recolha de lixo, que se acumula em camadas, sem que exista um serviço público que o faça sistematicamente. Curiosamente, o desmoronar das casas foi mais acentuado nas que foram construídas com recurso às tecnologias modernas, tendo-se mantido de pé as feitas em madeira e as de alguns construtores civis, não só mais experientes mas também mais prudentes.

Encontrámos culturas religiosas cujas raízes encontramos em África, pois o povo haitiano é, claramente, africano. Podemos, até, dizer que estar no Haiti é estar em África, na sua maior pureza. É o que nos mostra o Voodoo haitiano, um sincretismo religioso, onde se mistura o catolicismo com as religiões da África Ocidental e as dos índios, os Arawa-kianos, que aí habitavam quando a Ilha foi descoberta por Cristóvão Colombo. Impres-sionou-nos a crença nos mortos-vivos, aque-les que, após a morte, continuam entre nós, dando origem a práticas religiosas muito ricas em pormenores, que pudemos obser-var.

Por outro lado, tal como em toda a América Latina, a Igreja Católica tem tido uma atitu-de proactiva na solução dos problemas humanitários que convém sublinhar. É o resultado da doutrinação de bispos como o de Olinda, D. Hélder da Câmara. Neste mundo caótico e infra-humano, pude-mos colaborar na solução dos seus proble-mas mais prementes fornecendo água, col-chões e antibióticos que adquirimos com os fundos que recolhemos. Infelizmente, o comportamento demasiado militarizado das tropas americanas contrasta com o comportamento bem mais humano de militares doutras nações. 3 – Como podemos melhorar o futuro do Haiti? Com o apoio da autarquia de Leogane, que queremos geminar com Coimbra, pensamos concretizar projectos de educação profissio-

nal, que faltam no Haiti. Queremos fazê-lo numa Escola diferente da escola pública do Haiti, já que esta se dirige quase só à elite política no poder.

O nosso objectivo é organizar e construir uma Escola Profissional para formar técnicos de construção civil, mecânica, metalúrgica, carpintaria, electrónica e informática, pelo que aproveitaremos a experiência da nossa Brotero, que queremos a acompanhar esta Escola. Aproveitaremos, ainda, a experiência salesiana, que há muito está neste terreno difícil, e a boa vontade do Canadá Queremos, nessa escola de Leogane, cons-truir a imagem do professor como marco ético de referência para, desta forma, contri-buirmos, através da emancipação social e económica do povo haitiano, para o bom funcionamento da sua democracia e, claro, para a construção de um mundo melhor em que todos queremos viver.

Missão no Haiti Como sabemos, o professor Fernando de Castro, a leccionar na Escola Secundária de Avelar Brotero, esteve, recentemente, no Haiti, em missão de solidariedade. Fomos, por isso, falar com ele.

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Março de 2010 Jornal da Brotero 27

Estudantes dos PALOP na Universidade de Coimbra

Este é o grande desafio que enfrentamos...

A PARTIR

DE

29 IAS

8 IFRS

11 SIC

11 IFRIC

ADOPÇÃO

DE

28

NCRF

1

NCRF-PE

Modelos de relato em vigor

Page 28: Jornal da Brotero - Março 2010

28 Jornal da Brotero Março de 2010

CURSO TÉCNICO DE REFRIGERAÇÃO E CLIMATIZAÇÃO, N3/TIM3

Visita de Estudo à Escola de Hotelaria de Coimbra

O Ivo Jerónimo em aula com o Prof. Carlos Gonçalves

Visita de estudo às instalações técnicas da EHTC

Jantar festivo em ambiente formal na EHTC

Visita de Estudo à Centauro em Castelo Branco

Page 29: Jornal da Brotero - Março 2010

Março de 2010 Jornal da Brotero 29

“CORTA-MATO” ESCOLAR

Os nossos ex-alunos com a equipa de filmagens

O João Luís e o Ivo Jerónimo já TIM3 QUADRO - CLASSIFICAÇÕES DO CORTA-MATO ESCOLAR 2009-2010.

1º CLASS 2º CLASS 3º CLASS

JUVENIL MASC João Bernardo

(11º1D)

João Rodrigues

(10ºPM)

Ruben Figueiredo

(11º3ª)

JUVENIL FEM Inês Sousa (11º2C)

Inês Pedro (10º 1C)

Inês Oliveira (10º1C)

JUN MASC Carlos Costa (12º

PSI2) António Massart

(12º 1E) Gonçalo Cardoso

(12º 1A)

JUN FEM Sara Simões

(12º2C) Iolanda Abreu

(12º 2A) Ana Dias (12º TM)

Page 30: Jornal da Brotero - Março 2010

30 Jornal da Brotero Março de 2010

Corta-mato Distrital

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Março de 2010 Jornal da Brotero 31

M. C. Escher Na disciplina de Desenho-A e com o mote "Obras de M. C. Escher - gravador holandês" a turma do 10º 2C, criou estes ensaios gráficos, baseados na oposição figura/fundo e cujos resultados têm o prazer de partilhar com todos os leitores do nosso Jornal.

Isabel Pais

Page 32: Jornal da Brotero - Março 2010

24 Jornal da Brotero Março de 2010