jornal cusco
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Jornal do Agrupamento de Escolas do Monte de CaparicaTRANSCRIPT
A parte de que mais gostei foi a da apresentação da Popota... Na Festa de Natal da nossa escola houve muitas actua-ções...
A Festa de Natal foi mui-to engraçada...
Nós, a turma do 3º1ª, cantámos e dançámos as “Broas de Mel” ...
A s s i m f o i o N a t a l n o
A g r u p a m e n t o
E D I T O R I A L
O primeiro número do Cus-
co foi um sucesso e ultra-
passou todas as nossas
expectativas.
Este mês alargámos os arti-
gos a todas as escolas do
Agrupamento para relatar
as actividades de Natal.
Continuamos com as mes-
mas secções, e esperamos
sempre novos comentários
e sugestões para tornar o
Jornal mais dinâmico e
abrangente.
Os Editores
N E S T A
E D I Ç Ã O :
Natal aos Montes 2
Nós por cá 5
Os Nossos Projectos 6
Comenius 7
Eco-Escola 8
Estórias com História 9
Trabalhar para o
boneco 10
Ecos 12
Janeiro/Fevereiro de 2010 Segundo número do Jornal O Cusco
P á g i n a 2
Faltavam dois meses para o Natal quando recebi um convite para participar numa peça de teatro. Após ter aceitado tal con-
vite, pensei que tudo seria simples e não passasse de uma brincadeira.
Começaram os ensaios e eu estava confusa. Fizemos testes para perceber qual das três participantes, encaixava melhor em
cada personagem. Foi difícil, mas conseguimos chegar a uma conclusão: a Josimara, resmungona, para o carteiro mal-
humorado, a Keila, pequena e rabina, para o Pai Natal preguiçoso e despreocupado e eu, Jéssica, para a rena responsável e inquietada. Agora sim, podíamos decorar o texto, pois os ensaios começavam a sério.
Os ensaios… os ensaios foram uma experiência muito agradável. Houve de tudo, dificuldade em concentrarmo-nos, zan-
gas saudáveis, quedas, risos, tantos risos… um engano era motivo para rir e até nos impedia de voltar a ensaiar.
Durante esses meses aprendemos como funciona o teatro, a interpretar o texto e a interiorizar as características das perso-
nagens e principalmente a perder o medo enquanto representávamos.
O mais difícil no teatro era acordar muito cedo para ensaiar e muitas vezes chegámos com muita preguiça à Ludoteca.
O dia da estreia vinha a caminho, e junto dele os nervos e a ansiedade. A cada dia que passava a Maria era mais exigente, o
que nos assustava ainda mais.
Chegou o dia! Estava muito nervosa e o facto de termos de percorrer todas as salas e repetir muitas vezes a peça deixava-
me ainda mais assustada. Mas quando entrei na primeira sala e comecei a representar os nervos desapareciam aos poucos.
Contudo, cada sala era uma experiência diferente. “Como irá correr?” “Como reagirão os colegas?” “Será que nos vamos
esquecer do texto?” Eram perguntas que estava sempre presentes neste dia. O dia parecia longo mas tudo passou a correr e de repente já estávamos na minha turma e tudo terminava aqui.
Fiquei muito comovida e chorei, não de tristeza, mas sim de alegria. Pois tinha aprendido muito naqueles últimos meses e
descobri que tinha uma veia artística. E ter aprendido tanto, só posso agradecer a uma pessoa, à Maria.
Na minha opinião os alunos gostaram, até porque não estivemos nada mal e preparámos isto com muito gosto e vontade de
lhes mostrar.
A Festa de Natal foi muito engraçada, apesar de haver altos e
baixos. Gostei muito de ouvir a música da Popota e de ver a
coreografia das meninas do 4º ano.
Nós, as tumas, 3º1ª e 3º2ª cantámos as “Broas de mel”.
Helena Oliveira 3º1ª, EBI
Na nossa escola, no Natal fizemos imensas coisas: dançámos as “Broas de
Mel”, todos vestidos de vermelho e vimos outras danças também muito giras.
Gostei muito quando fizemos o lanche com as outras salas e também gostei
muito de receber a prenda da Presidente da Junta. As meninas receberam uma
boneca e os rapazes um boneco.
Adriana 3º1ª
Os testemunhos da EB 1/JI N.º1
Teatro na EB2/3
Jéssica Neves, 8º2ª
P á g i n a 3
Começa a contagem decrescente para o nosso musical…
- Vamos dar início aos ensaios, só mais uma vez…conseguem fazer melhor… - diz-nos a professora Cláudia empenhada e
entusiasmada com o ensaio da peça de Natal.
- O teu lugar não é aí… vamos fazer tudo de novo…- diz- nos a animadora Marisa com convicção. O entusiasmo cresce a cada dia que passa e a vontade de dançar e cantar é contagiante. A biblioteca e salas de aula transfor-
mam-se em lugares mágicos com músicas de Natal e a pouco a pouco vamos decorando a letra e os passos das nossas músicas.
- A minha música é difícil de aprender mas a dança é muito gira e a melhor parte é quando cantamos a música ”É Natal.”-
conta- nos o David do 3º ano.
- Nós vamos com um vestido feito pela imaginação dos nossos pais e avós e vamos cada um com o seu fato. Uns são bolas,
outras fitas e outros são luzes. – relembra a nossa aluna Carolina empenhada nos ensaios.
E chega o grande dia! Com o tempo cinzento e triste, não desanimamos…. E dançamos no refeitório da escola. Todos os cole-
gas e professores entram na peça de Natal e vão dar o seu melhor!
- Quando for a nossa vez vamos estar um pouco nervosos – sussurra o Alexandre ao ouvido da animadora.
Os nossos pais, avós, primos, irmãos e tios estão presentes para festejar o Natal connosco e, com emoção, tiram-nos fotogra-
fias e soletram as letras das músicas. Os aplausos e sorrisos dos familiares enchem-nos de alegria e emoção.
- Acho que toda a gente gostou da festa. - diz-nos a sorridente Beatriz.
No final da peça recebemos elogios de toda a gente e cada turma foi para a sua sala lanchar com os pais e avós. Os amigos da
Junta de Freguesia surpreenderam-nos com uns presentes mesmo fixes e passámos o final do dia a brincar com eles.
- “É Natal em mim, Natal em ti, é Natal em todos …dá me a tua mão e vamos cantar…”. Gostei muito das ideias dos professo-
res e adorei os passos das músicas – conta-nos a pequena Inês.
Valeu a pena o esforço, não valeu meninos?
Que este ano seja tão brilhante como foi a nossa peça! Animadora Marisa e alunos do 3º1ª
Um conto de Natal no Chafariz “À procura de um pinheiro”
Na Festa de Natal da nossa Escola houve muitas actuações, todas
elas de anos diferentes. Nós, a turma do 3º1ª, cantámos e dançámos
as “Broas de Mel”, mas a actuação que eu mais gostei foi a do 4º
ano. Fizeram uma coreografia com a música da Popota.
Márcia 3º1ª
A parte que mais gostei na Festa de Natal, foi ver os meninos do
Professor Luís a representar a história do Cuquedo. Também gos-
tei muito de receber a Prenda que a Presidente da Junta nos deu e
da música da Popota. António 2º3ª
P á g i n a 4
Ao Pragal chegou o
Natal
O Natal na Escola Básica Rogério
Ribeiro foi uma grande festa, todos
nós nos divertimos, sorrimos, cantá-
mos e dançámos.
O palhaço Companhia esteve na nos-
sa escola a cantar e a fazer palhaça-
das, chamou quatro meninos para
junto dele e até dedicou uma canção
a uma menina do 2º ano.
Depois, os meninos do pré-escolar
cantaram duas canções e dançaram.
Os meninos das duas turmas do 1º
ano dançaram e cantaram uma músi-
ca em inglês. O 3º ano declamou um
poema, o 4º ano fez ioga e as meni-
nas dançaram e cantaram “ Hoje é
dia de festa”. No final das actuações
cantámos todos juntos uma canção
de Natal e alguns meninos tocaram
xilofone, todos aplaudiram e ficámos
todos felizes.
A Junta de Freguesia do Pragal trou-
xe presentes para todas as turmas,
uns receberam um castelo, carrinhos,
e outros bonecas e coisas de prince-
sa.
Houve um grande lanche no final
que foi trazido por todos os meninos
e todos gostámos muito da nossa
festa.
4º Ano da Escola Básica Rogério
Ribeiro
As Janeiras
As Janeiras, ou cantar as Janeiras é uma tradição em Portugal que consiste na reunião de grupos que passeiam pelas ruas no
início do ano, cantando de porta em porta e desejando às pessoas um feliz ano novo.
Ocorrem em Janeiro, o primeiro mês do ano, este mês era o mês do Deus Jano, o Deus das portas e da entrada. Era o portei-
ro dos Céus, e por isso muito importante para os romanos que esperavam a sua protecção. Era-lhe pedido que afastasse das
casas os espíritos maus, sendo especialmente invocado no mês de Janeiro.
Era tradição que os romanos se saudassem em sua honra no começar de um novo ano e daí derivam as Janeiras.
A tradição geral e mais acentuada, é quando os grupos de amigos ou vizinhos se juntam, com ou sem instrumentos, (no caso
de os haver são mais comuns os folclóricos: pandeireta, bombo, flauta, viola, etc.) e depois do grupo feito, das letras distri-
buídas e dos instrumentos, vão cantar de porta em porta pela vizinhança.
Terminada a canção numa casa, espera-se que os donos tragam as janeiras (castanhas, nozes, maçãs, chouriço, morcela,
etc.). Por comodidade, é hoje costume dar-se chocolates e dinheiro, embora não seja essa a tradição.
No fim da caminhada, o grupo reúne-se e divide o resultado, ou então, comem todos juntos aquilo que receberam.
As músicas utilizadas, são por norma já conhecidas, embora a letra seja diferente em cada terra.
6º5ª, Língua Portuguesa
P á g i n a 5
Olá, o meu nome é Alina tenho 13 anos e ando no 7º ano.
Cheguei a Portugal com 11 anos. Nasci na Moldávia, numa
aldeia chamada Mitoc. A minha aldeia tinha casas baixas e de
diferentes cores. No campo plantávamos flores, couves e tomates.
Depois, fui morar para Berezlogi, outra aldeia, com a minha avó,
foi quando comecei a ir à escola. Eu estudei lá até ao 5º ano. A
escola era grande. Lá, no Inverno, neva muito.
As crianças no intervalo das aulas brincam com bolas de neve, o
que é muito divertido. Eu estou em Portugal há dois anos e nunca
vi neve cá.
Só tínhamos aulas até às 14 horas. À tarde eu almoçava e depois
ia ajudar a minha avó na cozinha.
Este Verão também vou um mês de férias à Moldávia visitar a
minha avó.
Tenho muitas saudades…
Alina Smochina 7º 1ª
A minha vida em Portugal
Igreja em Chisinau, capital da Moldávia
Eu na Moldávia
Eu sou a Ana Oprea. Vim da Moldávia e ando no 8º
ano.
A Moldávia é um país pequeno e muito bonito. Na
escola, temos aulas das 8h30’ até às 13h30’ ou 14h30’,
depois temos a tarde livre onde ajudamos os pais.
As disciplinas que temos são a Língua Romena, a Lín-
gua Francesa e Russa, Físico-Química, Geografia, His-
toria, Matemática, Desenho Gráfico, Música e Educação
Física, e as aulas eram de 45 minutos.
As salas são bem arranjadas, com flores, armário, livros
e bem aquecidas. E no Outono temos, uma festa que se
chama "Outono de ouro" onde fazemos roupas de folhas
das árvores, trazemos legumes, cantamos músicas sobre
o Outono e fazemos poemas. E é isto que eu gosto mais
na Moldávia, e quando neva também, pois lá neva no
Inverno e fica tudo branco, nestes dias todos, crianças e
adultos, brincam na neve e é muito bonito.
Ana Oprea, 8º1ª
Chisinau, capital da Moldávia
P á g i n a 6
A nossa escola tem Desporto Escolar
O Desporto Escolar é um evento onde se realizam várias
actividades desportivas, tais como o Slide, o Rappel, a BTT,
a Ponte Himalaia, a Escalda, entre outros.
Estas actividades decorrem todas as semanas às quartas-
feiras após as aulas terminarem.
Para além destas actividades também se realizam passeios,
caminhadas, canoagem, acampamentos, etc.
João Costa, n.º15 e Renato Bettencourt, n.º24, 7º4ª
Inter-Turmas
Na nossa escola realiza-se um campeonato de futebol: o Inter-
Turmas - organizado pelas várias turmas.
No torneio inter-turmas do ano lectivo 2008/09 foram várias as
turmas que participaram.
Este ano, torneio foi estreado pelas turmas: 5º1ª vs. 5º5ª e 5º3ª
vs. 5º4ª. Contando também, com a presença das turmas CEF 1
e CEF 2 . As primeiras turmas a serem eliminadas foram o 5º4
e o 5º3ª.
Após vários encontros chegámos ao último jogo deste campeo-
nato com as turmas 9º2ª e CEF 2.
Este torneio é adorado por vários alunos, pois o futebol é a
modalidade mas praticada nesta escola.
A Roda dos Alimentos Meus caros leitores vamos continuar a contar-vos sobre a nova roda
dos alimentos, a roda que os alunos do 6º6 e do 6º5 andam a fazer
para o nosso refeitório. Estou no refeitório com a turma do 6º6, eles
estão a discutir sobre o melhor sítio para colocar a roda e eu estou a
pensar em fazer uma entrevista aos professores e aos alunos que estão
a trabalhar neste projecto.
João Rodrigues do 6ª6:
João, o que achas de termos uma roda dos alimentos no nosso refeitó-
rio?
- Eu tenho a certeza de que é uma boa ideia.
- Porquê?
- Porque os alunos ficam a perceber melhor o que devem ou não
comer, e de uma forma divertida.
- Bem, obrigado pela tua entrevista João.
- De nada Teresa. Foi um prazer.
David Silva, n.º3, Rita Silva, n.º11 e Teresa Rodrigues, n.º15 6º6ª
P á g i n a 7
Notícias Neste momento estamos todos a trabalhar para o Projecto. Já fizemos muitos trabalhos de pesquisa sobre as escolas, as regiões
e os países parceiros, estão todos no site da nossa escola, podes vê-los quando quiseres.
Enviámos correspondência de Natal por mail a todas as Escolas dos 7 países nossos parceiros e recebemos via postal muitas
cartas e postais de Natal feitas pelos alunos desses países
Já foi criado um E-Jornal onde todos os parceiros publicam os seus trabalhos e notícias importantes sobre todos os países.
Neste momento, todas as escolas envolvidas no nosso Projecto Comenius estão a trabalhar na criação de um Logótipo para o
Projecto que será votado entre todos os Países.
Seguidamente vamos tratar da Electricidade... os alunos vão informar-se sobre os consumos de electricidade em casa, depois
na escola, na nossa região e depois no nosso país. Gostarias de participar?
Então, arregaça as mangas e mãos à obra... procura em casa os recibos de electricidade e anota os 6 últimos. Podes ainda tirar
fotos sobre gastos excessivos de electricidade em casa e sobre como se pode poupar electricidade. Depois é só enviar essas
fotos com a tua identificação para o site do nosso jornal e talvez vejas essas fotos publicadas, deste modo estás a contribuir
para o Projecto Comenius e para o nosso “Cusco”.
Obrigada
Professora Maria do Castelo Fernandes
Trabalhos dos alunos do 9º3ª
P á g i n a 8
A TUA CASA É ECOLÓGICA? FAZ O TESTE e DESCOBRE!
1 – Tu ou alguém da tua família
recolhe alguma das seguintes
coisas para reciclagem?
2 – Que tipo de desodorizante
usam em tua casa? 3 – Quando és o ultimo a sair de
uma divisão da casa, deixas a luz
acesa?
4 – Quando te deslocas a peque-
nas distâncias
a) jornais e revistas a) em roll-on ou stick a) sempre a) preferes ir a pé
b) latas de alumínio b) em spray b) às vezes b) pedes que te levem de
automóvel
c) garrafas de vidro c) nenhum c) nunca C) vais de transporte público
d) plástico 4 – Compram os legumes 5 – Que tipos de sacos utilizam
para ir às compras? 6 – Utilizam latas de aerossóis
(spray) 7 – O que costumas tomar?
a) soltos (a peso) a) sacos de plástico novos
(dados pelo supermercado) a) sim a) banho
b) embalados b) sacos de plástico reutiliza-
dos (que levam, já usados) b) não b) duche
c) sacos de pano/cesto
8 – Quantos electrodomésticos
há em tua casa? 9 – Se em tua casa há máquina
de lavar roupa, é utilizada com a
carga completa (cheia)
10 – Nas festas usam 11 – Em tua casa, utilizam-se
toalhetes ou guardanapos de
papel?
a) 15 ou mais a) sempre a) pratos e copos de papel/
plástico a) frequentemente
b) 10 a 14 b) às vezes b) copos e pratos de vidro/
cerâmica b) raramente
c) menos de 10 c) raramente ou nunca c) talheres de plástico c) nunca
d) talheres de metal Consulta os resultados na LUDOTECA a partir de 15 de Fevereiro!
(Elaborado a partir do “Guia do Consumidor do Jovem Consumidor Ecológico”, John Elkington e Júlia Hailes, gradiva júnior que encontras no Centro
de Recursos)
Descobre o programa Eco-Escolas no sítio da escola ou da ABAE
Eco-cidadão, Eco-Escola
Educação Ecológica…
Ecopontos Todos estamos de acordo que, mais
do que nunca, a ecologia, por outras
palavras, a defesa do ambiente, está
na moda; seja a nível local, nacional
ou internacional, a ecologia/ambiente
é tema recorrente de conversas,
debate, de conferências…
Sendo assim, professores e alunos devem, também, entrar nesta “onda
verde”.
Foi nesta perspectiva que, no âmbito
de Área de Projecto, alunos e profes-
sores do 5º4 e 5º5 acharam oportuno
reflectir sobre o ambiente na nossa
escola. Sendo na sua maioria alunos
novos na escola e, atendendo que por
cá irão permanecer alguns anos, foi-
lhes lançado um desafio – observar
atentamente esta sua nova escola e
listar as situações/problemas e apon-
tar as soluções adequadas. Uma
situação/problema que reuniu con-senso geral foi a falta de limpeza dos
espaços, a existência de lixo espalha-
do por todo o lado, no chão. Como
solução propuseram a colocação de
ecopontos por toda a escola, para ser
possível a recolha selectiva do
“lixo”. Posto isto, passou-se à práti-
ca. Estamos pois a construir vários
ecopontos, com materiais reutiliza-
dos. O primeiro ecoponto já se
encontra na Sala de Professores.
Os alunos destas turmas irão colocar os próximos na área da Ludoteca,
Bar e Refeitório. Os mesmos alunos
formaram equipas/brigadas que serão
responsáveis pela recolha dos reci-
cláveis e sua deposição no ecoponto,
no exterior da escola.
Têm também vindo a fazer a recolha
do lixo nas áreas envolventes aos
pavilhões.
Fica aqui o nosso pedido e colabora-
ção a todos para que de futuro tenha-
mos uma escola mais limpa e amiga
do ambiente. Prof. Valentim Frias e alunos dos 5º5ª e 5º6ª
V i r i a t o e a
r e s i s t ê n c i a
a o s i n v a s o r e s
P á g i n a 9
Durante a juventude, Viriato foi um pastor, como quase todos os pastores. Em 274 a.C., tornou-se o chefe de
várias tribos de Lusitanos e chefiou a resistência contra os exércitos romanos. Viriato e os seus companheiros
eram homens fortes e ágeis, habituados à vida. Habitavam a região da Serra da Estrela, que era conhecida como
Montes Hermínios.
Os Lusitanos desencadearam uma luta de guerrilha contra os exércitos romanos. Com roupas muito simples e
armas rudimentares, os lusitanos esperavam os seus inimigos no cimo de rochedos. À sua passagem, faziam criar
uma avalanche de pedras sobre as poderosas legiões romanas. Outras vezes faziam ataques de surpresa que
punham em fuga os soldados do mais poderoso exército do mundo.
Assim, Viriato foi invencível durante oito anos. Finalmente, quando sentiu que o seu povo não apoiava, quis
negociar com as autoridades romanas. Mas foi vítima de uma traição: enquanto dormia, foi assassinado na sua
tenda por homens subornados pelo chefe dos romanos na Península Ibérica.
Lendas e Histórias de Portugal
P á g i n a 1 0
A n o s s a m ú s i c a
O Hip-Hop nasceu nos meados
da década de 1970 nos subúrbios
de Nova Iorque. Estes subúrbios
enfrentavam diversos problemas
de ordem social como a pobreza, a violência a carência de educa-
ção, entre outros.
Os jovens encontravam na rua o
único espaço de lazer e geralmen-
te tinham comportamentos vio-
lentos. Estes bairros eram essen-
cialmente habitados por imigran-
tes, onde existiam festas na rua
com equipamentos sonoros ou
carros de som, que mais tarde
foram levados para os Estados
Unidos. Foi neste contexto que nasceram diferentes manifesta-
ções artísticas de rua
(música, dança, poesia e pintura).
Alguns DJs ao observar estas
expressões de rua começaram a
organizar festas, dando espaços a
estas manifestações. Os grupos de jovens foram encon-
trando nestas novas formas de arte,
uma maneira de canalizar a violên-
cia. Surgiram então organizações
com o interesse no hip-hop, fixan-
do as sedes nos próprios bairros. O
principal objectivo destas organi-
zações era acabar os problemas
dos jovens dos subúrbios, nomea-
damente a violência. Os conflitos e
lutas consistiam então, numa com-
petição artística. A música Hip-Hop tem duas origens principais:
letras/versos falados (habitualmente
em rima) e uma base musical de
Blues/Funk.
Músicos Afro-americanos juntaram
as letras faladas com o som Funk para fazer os primeiros exemplos
reconhecíveis de música Rap. Artis-
tas como Lou Rawls, Barry White,
James Brown, The Brothers Johnson
e Isaac Hayes ajudaram a definir os
primeiros sons deste estilo musical.
Prof. Luís Mamede e Amélia, Beatriz,
Margarida e Jéssica Silvestre, 6º4ª
Exemplo de um ritmo de Hip-Hop
P á g i n a 1 1
Existem três músicos, o Afonso, o Bruno e o João. Os três músicos tocam bateria, piano e guitarra, mas não por esta ordem. O Afonso ensaia com o baterista ao Sábado, enquanto o pianista ensaia sozinho ao Domingo. O Bruno não sabe tocar piano.
Quem toca o quê?
Completa as palavras cruzadas com o vocabulário inglês
referente ao Dia dos Namorados que se aproxima.
Uma questão de lógica...
Desafios
Sabes onde se fala Francês?
Tenta descobrir os nomes de países francófonos.
P á g i n a 1 2
Equipa Técnica
Alunos: Professores: Sandra Guedes
Márcia Ferreira, 5º3ª João Costa, 7º 4ª Maria da Luz Vieira Cláudia Rodrigues
Joana Palhau, 5º 4º Renato Bettencourt, 7º 4ª Maria do Castelo Fernandes Marisa Guilherme
Gonçalo Almeida, 6º 4ª Gonçalo Oliveira, 8º 1ª Nídia Cunha Elisa Almeida Teresa Rodrigues, 6º 6ª Cátia Lopes, 8º 2ª Paula Morais Inês Vaz
Nádia Viegas, 7º 3ª Miguel Neves, 8º 3º Preciosa Marques
Inês Paiva, 7º 3ª André Figueira, 9º 1ª Valentim Frias Coordenação:
Ema Algarvio Conceição Marques
Maria Elisa Coelho
Contactos: [email protected] Vanda Tomás
Se nós fôssemos professores ensináva-
mos aos nossos alunos coisas interes-
santes.
Para eles se interessarem mais, fazía-mos jogos educativos mas não tolerá-
vamos má educação!
Procurávamos matérias que eles gos-
tassem para terem mais vontade de
aprender.
Mais tarde gostaríamos que os nossos
alunos nos recordassem como óptimos
professores!
Fábio Soares, Rui Freixo, Andria Dinis,
Magdalena Oprea, Érica Mota do 6º 3ª
À noite entre o silêncio
E o breu
Olho o céu
E procuro na sua imensidão
No infinito, no recôndito A minha Estrela…
Aquela Estrela única
Que brilha inquieta
No firmamento
Como inquieto é o meu pensamento
Todo o seu esplendor
Se reflecte.
Nada tenho, nada possuo
Mas aquela Estrela, longe, muito longe
Brilha só para mim!
Encarregada de Educação de um aluno
do 6º6ª
Se nós fôssemos professores
Se nós fôssemos professores variávamos
as aulas para não aborrecer os alunos:
indo um dia à rua, outro dia jogos, e
escrever de vez em quando.
Andávamos sempre em "cima deles" para
ver se estavam atentos às aulas.
Perguntávamos aos alunos o que gosta-
riam de fazer para não os aborrecer.
Gostaríamos que, um dia, quando já não fossem nossos alunos e nos encontras-
sem, dissessem aos seus filhos “Olha,
aquele foi um dos meus melhores pro-
fessores!!!”
Dadier Lima, José Carlos Cabral, Erica
Freitas, Ana Rita Ribeiro do 6º 3ª
A cor que se tem
Quando for crescida
Hei-de inventar
Um perfume de encantar.
Quem o cheirar
Há-de ficar Com a cor de pele
Que mais gostar.
Branco ou amarelo
Se preferir
Preto ou vermelho,
É só decidir.
Para alegrar
Até estou a pensar
Outras cores acrescentar.
Cor-de-rosa,
Verde ou lilás
São cores bonitas
E tanto faz. E assim há-de chegar
O dia de acreditar
Que o valor de alguém
Não se pode avaliar
Pela cor que tem
E então, tudo estará bem.
Noémi Barros, 6º4ª