jornal correio notícias - edição 1250

20
1 QUARTA-FEIRA | 24 DE JUNHO DE 2015 EDIÇÃO 1.250 24 QUARTA-FEIRA JUNHO / 2015 EDIÇÃO 1250 PRODUTORES SIQUEIRENSES SE PREPARAM PARA RECEBER O PROJETO “VACA MÓVEL15 produtores serão beneficiados com as vantagens que esse veículo irá proporcionar na área rural De Siqueira Campos Regiane Romão Aconteceu em Siqueira Campos nesta terça-feira, 23, uma visita dos repre- sentantes da empresa LBS, que é responsável pelo pro- jeto “Vaca Móvel”, que será implantado no município através do SEBRAE em par- ceria com a prefeitura. A princípio, 15 produtores serão atendidos pelo projeto. Eles participaram de uma palestra que foi ministrada pela Cooperativa Agroindus- trial – COAGRIS. O projeto apresenta ao produtor leiteiro, maneiras eficientes e acessíveis, que para lucrar com o leite, pre- tende diminuir o custo produ- tivo para assim aumentar o lucro. A “Vaca Móvel” são veí- culos adaptados e comple- tos para o atendimento, o veículo que trabalha com a qualidade do leite, é um labo- ratório móvel e o técnico que o conduz é capacitado para realizar todos os testes com o leite do produtor e diag- nosticar onde o mesmo deve trabalhar para melhorar a qualidade, se é na pastagem, se é na ração ou no manejo propriamente dito. Também trabalha com a reprodução animal, um veí- culo adaptado com ultrassom, e todos os outros aparelhos, inclusive aparelhos de inse- minação artificial, através um médico veterinário que o conduz, é responsável por planejar a produção, identifi- car a produção, qualificar a produção, estruturar a pro- dução e programar a oferta, que no caso é o cronograma de acordo com os padrões de qualidade pretendidos. Em termos financeiros, a parceria tem de um lado o SEBRAE com um inves- timento total de R$ 40 mil, e do outro lado com uma contra partida de R$ 20 mil está à prefeitura de Siqueira Campos, que permanece lutando sempre pelos agri- cultores e pecuaristas do município. É um grande avanço no setor agropecuário de Siqueira Campos que por tempos ficou esquecido, os produtores irão crescer muito, tanto em produção, quanto em conhecimento. Produtores leiteiros ouviram atentamente as explicações dos representantes da empresa DEPUTADOS APROVAM REAJUSTE DOS SERVIDORES ESTADUAIS Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados estaduais e os sindicatos que representam os servidores, o projeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. A Assembleia Legisla- tiva aprovou nesta segunda-feira (22), em votação final, o reajuste salarial 12% para os 270 mil servidores, ativos e inativos do Poder Executivo estadual. Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados estaduais e os sindicatos que representam os servidores, o projeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. Página 3 SIQUEIRA CAMPOS PROMOVE I CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL A I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Siqueira Campos aconteceu nesta terça- feira, 23, no Clube Pindorama. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e a prefeitura. Além da participação da Secretaria de Ação Social e Secretaria de Saúde. O tema proposto foi: “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”. Página 7

Upload: jornal-correio-noticias

Post on 22-Jul-2016

238 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Jornal Correio Notícias - Edição 1250

TRANSCRIPT

Page 1: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

1QUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

24QUARTA-feiRA

JUnho / 2015EDIÇÃO 1250

PrODutOrEs sIquEIrEnsEs sE PrEParam Para rEcEbEr O PrOjEtO “Vaca móVEl”

15 produtores serão beneficiados com as vantagens que esse veículo irá proporcionar na área rural

De Siqueira CamposRegiane Romão

Aconteceu em Siqueira Campos nesta terça-feira, 23, uma visita dos repre-sentantes da empresa LBS, que é responsável pelo pro-jeto “Vaca Móvel”, que será implantado no município através do SEBRAE em par-ceria com a prefeitura.

A princípio, 15 produtores serão atendidos pelo projeto. Eles participaram de uma palestra que foi ministrada

pela Cooperativa Agroindus-trial – COAGRIS.

O projeto apresenta ao produtor leiteiro, maneiras eficientes e acessíveis, que para lucrar com o leite, pre-tende diminuir o custo produ-tivo para assim aumentar o lucro.

A “Vaca Móvel” são veí-culos adaptados e comple-tos para o atendimento, o veículo que trabalha com a qualidade do leite, é um labo-ratório móvel e o técnico que o conduz é capacitado para

realizar todos os testes com o leite do produtor e diag-nosticar onde o mesmo deve trabalhar para melhorar a qualidade, se é na pastagem, se é na ração ou no manejo propriamente dito.

Também trabalha com a reprodução animal, um veí-culo adaptado com ultrassom, e todos os outros aparelhos, inclusive aparelhos de inse-minação artificial, através um médico veterinário que o conduz, é responsável por planejar a produção, identifi-

car a produção, qualificar a produção, estruturar a pro-dução e programar a oferta, que no caso é o cronograma de acordo com os padrões de qualidade pretendidos.

Em termos financeiros, a parceria tem de um lado

o SEBRAE com um inves-timento total de R$ 40 mil, e do outro lado com uma contra partida de R$ 20 mil está à prefeitura de Siqueira Campos, que permanece lutando sempre pelos agri-cultores e pecuaristas do

município.É um grande avanço

no setor agropecuário de Siqueira Campos que por tempos ficou esquecido, os produtores irão crescer muito, tanto em produção, quanto em conhecimento.

Produtores leiteiros ouviram atentamente as explicações dos representantes da empresa

DEPutaDOs aPrOVam rEajustE DOs sErVIDOrEs EstaDuaIs

Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados estaduais e os sindicatos que representam os servidores, o projeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. A Assembleia Legisla-tiva aprovou nesta segunda-feira (22), em votação final, o reajuste salarial 12% para os 270 mil servidores, ativos e inativos do Poder Executivo estadual. Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados estaduais e os sindicatos que representam os servidores, o projeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. Página 3

sIquEIra camPOs PrOmOVE I cOnfErêncIa munIcIPal DE

sEguranÇa alImEntar

E nutrIcIOnal

A I Conferência Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional de Siqueira Campos aconteceu nesta terça-feira, 23, no Clube Pindorama. O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e a prefeitura. Além da participação da Secretaria de Ação Social e Secretaria de Saúde. O tema proposto foi: “Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimentar”. Página 7

Page 2: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

2 QUARTA-FEIRA | 24 DE JUNHO DE 2015EDIÇÃO 1.250

sUcURsAL ARApoTiDiReÇÃo: DAVID BATISTAAv. Vicente Gabriel da Silva, 369Jardim Ceres - Arapoti - Paraná(43) 3557-1925 | (43) 9979-9691

REGiONaL

JORNALÍSTICA CORREIO DO NORTE S/C LTDA CNPJ: 07.117.234/0001-62

Siqueira CamposCornélio ProcópioCuritibaIbaitiJapiraJabotiSalto do ItararéCarlópolisJoaquim TávoraGuapiramaQuatiguáJacarezinhoConselheiro MairinckPinhalão

DIREÇÃO SUCURSAL ARAPOTI

Elizabete Gois David BatistaREDAÇÃO

Isaele Machado, Regiane RomãoDavid BatistaJORNALISTA RESPONSÁVEL

Regiane Romão - MTb: 0010374/PRDIAGRAMAÇÃO

André MachadoADMINISTRATIVO

Claudenice, Isamara Machado, Gênesis M.COLUNISTA

Gênesis Machado

CIRCULAÇÃO

RE

PR

ES

EN

TAÇ

ÃO

FILIADO AReDAÇÃo JoRnALRua Piauí, 1546Siqueira Campos - Paraná(43) 3571-3646 | (43) 9604-4882

site: [email protected]

TomazinaCuriúvaFigueiraVentaniaSapopemaSão Sebastião da AmoreiraNova América da ColinaNova Santa BárbaraSanta Cecília do PavãoSanto Antônio do ParaísoCongoinhasItambaracáSanta MarianaLeópolis

SertanejaRancho AlegrePrimeiro de MaioFlorestópolisSão Gerônimo da SerraSanto Antônio da PlatinaArapotiJaguariaívaSengésSão José da Boa VistaWenceslau BrazSantana do ItararéJundiaí do SulAndirá

AbatiáCambaráRibeirão do PinhalNova FátimaBarra do JacaréSanta AméliaSertanópolisBela Vista do ParaísoRibeirão Claro

Rua Dep. Atilio de A. Barbosa, 76 conj. 03Boa Vista - Curitiba PR | Fone: 41-3079-4666

CORREIONOTICIAS.com.br

www.

SAÚDE 24 HORASA primeira Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas de Francisco Beltrão, no sudoeste do Paraná, foi inaugurada nesta semana e começa a atender pacientes da cidade. A UPA fi ca no Bairro Luther King, às margens da PR-180. A estrutura tem 25 leitos e 40 funcionários. Ao todo, foram investidos R$ 7 milhões. A partir do dia 10 de julho, ela servirá também de referência para mais sete municípios da região.

EMPREENDIMENTO GERA EMPREGOSão Jorge do Ivaí, norte paraense, contará com R$ 51 milhões em investimentos por meio do grupo maringaense GT Foods. O valor é referente a construção de uma unidade que produzirá ração para animais. O projeto deverá gerar mais de 150 vagas diretas e milhares de empregos indire-tos. A estrutura deve entrar em funcionamento no segundo semestre de 2016. O empreendimento pretende mobilizar toda a cadeia produtiva de frango instalada na região.

SENTIDO LITORAL As obras de duplicação da PR-407 em direção a Pontal do Paraná, seguem em ritmo acelerado. As equipes já concluí-ram a construção das marginais e agora trabalham na estru-turação e alargamento dos viadutos. O responsável projeto é a concessionária Ecovia e irá benefi ciar mais de 40 mil pessoas da região. O investimento soma R$ 57 milhões.

GASTRONOMIA A Festa da Cultura Polonesa será realizada em Campo Largo, Região de Curitiba, no dia 12 de julho. O evento é uma festividade típicas que visam resgatar a cultura de imi-grantes poloneses da região. A programação traz a venda de produtos artesanais, apresentações folclóricas, missa festiva, e um belo jantar com delícias da tradição oriunda da Polônia.

ATENDIMENTO FACILITADO O Detran Móvel estará hoje, 24, em Campo Mourão, na região central, para realizar atendimento e cadastro no Detran Fácil e ações do “Se Liga No Trânsito - Se beber Não Dirija”. A primeira rota das ações educativas contará com ati-vidades das 14h às 18 horas. O objetivo destes encontros é aproximar a autarquia dos usuários e contribuir para solu-ções de demandas em curto espaço de tempo.

RENOME NACIONALA mostra do artista paranaense “João Turin – Vida, Obra, Arte”, foi premiada pela Associação Brasileira de Críticos de Arte (ABCA) como “melhor exposição de 2014”. Durante o tempo que fi cou em cartaz no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, a exposição recebeu 266 mil visitantes. O artista nasceu em Porto de Cima, município de Morretes, no ano de 1878, após a chegada de seus pais ao Brasil, vindos da Itália.

ESPAÇO PARA LAZERA Praça Arthur Thomas, no centro de Umuarama, noroeste paranaense, está sendo revitalizada e ganhará novos ares em breve. O local é um dos espaços mais utilizados pela população em momentos de lazer. Além da reforma dos bancos, calçada e instalação de iluminação, a nova estrutura contará ainda com uma fl oricultura, cafeteira e revistaria.

DO FUNDO DO MARO Aquário de Paranaguá é um dos maiores do País e abriga mais de 200 espécies do litoral paranaense e brasileiro. O local pertence ao Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e conta com 23 tanques, biblioteca, auditórios, espaço para exposi-ções, loja e lanchonete. Entre as atrações do aquário está o tubarão-bambu, pinguins-de-magalhães, peixe-palhaço, raias, anêmonas, recife de coral, polvo e muitos outros peixes de água doce e água salgada.

DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUACuritiba está recebendo pela Sanepar obras de melhorias na Estação de Tratamento de Esgoto Belém, uma das maiores estações do Paraná. Os serviços vão criar as condições para que a estrutura opere com mais efi ciência dentro da capaci-dade. Os investimentos somam R$ 36,6 milhões. Ainda em 2015, a Sanepar planeja licitar a segunda etapa das obras para ampliação.

CÂNCER DE INTESTINOSegundo pesquisa realizada pelo instituto Cancer Rese-arch UK, da Inglaterra, os casos de câncer de intesti-nos no sexo masculino aumentaram em cerca de 30% nos últimos 30 anos. De acordo com dados de 2010, o câncer intestinal, está presente em 58% dos homens. O aumento pode ser explicado pelo crescimento da expec-tativa de vida, já que a doença se manifesta mais com a chegada da velhice.

DEtran/Pr fala sObrE munIcIPalIZaÇÃO DE trÂnsItO Em jacarEZInHO

De JacarezinhoMarcos Júnior

Representantes de vários segmentos da sociedade de Jacarezinho participaram na tarde da última segunda-feira, 22, na Câmara Muni-cipal de uma reunião sobre municipalização de trânsito. Engenheiros do DETRAN/PR estiveram explicando sobre a importância deste ato na cidade. Também estiveram presentes: o prefeito Sérgio Eduardo de Faria, Dr. Sérgio, os vereadores Fabiano Saad e Luciane Alves e Secretários Municipais.

Segundo o agente exe-cutivo do Departamento de Trânsito do Paraná (DETRAN/PR), Edson James Rasera, o Governo do Estado tem incentivado os municí-pios para a criação do órgão municipal, pois só a cidade conhece seu próprio trânsito

e sua própria organização no futuro. "Eis a razão da muni-cipalização", afi rma Edson Jame Rasera. "A educação é o caminho para um trânsito seguro, salva vidas, diminui custos hospitalares, entre outros benefícios", alertou.

O prefeito de Jacarezinho vê com bons olhos essa muni-cipalização. “É uma situação que se torna importante, pois irá melhorar a fi scalização. Além disto, poderemos rece-ber arrecadação que serão revertidas para a melhoria do próprio trânsito em nossa cidade", argumenta Dr. Sérgio. Ele deixa bem claro que a cidade não irá se tornar uma “máquina de multa”, pois as formas de distribuições da arrecadação serão diferen-cias as que acontecem hoje.

Existem duas maneiras de municipalização. A total quando o município não faz convênio com ninguém e

cuida da parte administrativa e de fi scalização. “Temos que pagar algumas taxas a vários órgãos do Estado. Mas nós podemos instalar radares e cuidar de toda a parte admi-nistrativa”, alerta do diretor de trânsito Aparecido Doni-zete Elero.

Outro ponto é a parcial onde existe um convênio com a Polícia Militar para que ela continue atuando da mesma forma que acontece hoje. Com isto, fi caria 60% das notifi cações para investi-mento municipal e 40% para o DETRAN. “Este é o pro-jeto inicial que está sendo encaminhado para a Câmara Municipal”, argumenta o dire-tor de trânsito.

PinturasO agente do DETRAN

Marcel Costa explicou sobre o projeto de sinalização que o município de Jacarezinho foi benefi ciado. Após uma soli-

citação do prefeito Dr. Sérgio em 2013 a cidade recebeu um investimento de R$ 300 mil através do órgão Esta-dual. Ele destacou que estão sendo executados aproxima-damente oito mil metros de pinturas e fi xadas 243 placas.

“Recebemos vários ques-tionamentos sobre a coloca-ção de algumas placas. Foi realizado um estudo e elas estão de acordo com as alte-rações do Código de Trân-sito Brasileiro (CTB) feita em 2004”, alerta. Para Dr. Sérgio esta parceria com o DETRAN visa complementar o investi-mento feito pela Prefeitura no setor. “Nesta primeira etapa as ações começaram pela área central, mas atenderá todos os bairros. Também estão recebendo melhorias em frente aos estabeleci-mentos de ensino para maior segurança dos alunos”, fi na-liza o prefeito de Jacarezinho.

VÁRIAS PESSOAS PARTICIPARAM DO EVENTO EM JACAREZINHO

MARCOS JÚNIOR

jacarEZInHO PublIca PlanO munIcIPal DE EDucaÇÃO Em DIÁrIO OfIcIal

O PREFEITO DE JACAREZINHO SÉRGIO EDUARDO DE FARIA, DR. SÉRGIO, SANCIONOU NESTA SEGUNDA-FEIRA, 22, O PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

De JacarezinhoMarcos Júnior

A Secretária Municipal de Educação Danielle Cruz e a Diretora da pasta Beth Fagá estiveram no Gabinete para apresentar o documento fi nal. A Câmara Municipal aprovou em sessão ordinária e já foi publicado em Diário Ofi cial.

O Plano Municipal de Educação tem como obje-tivo nortear as metas, ações e estratégias previstas para o período de sua execução que vai de 2015 até 2025, na busca da garantia da

qualidade do ensino e do atendimento da clientela das Escolas de Educação Infantil que atende crianças de zero até cinco anos, das Escolas Municipais do Ensino Funda-mental do 1º ao 5º anos e da Educação de Jovens e Adul-tos/Fase I do 1º ao 5º anos.

O documento base foi encaminhado para a Câmara Legislativa, para as Institui-ções Municipais de Ensino, Núcleo Regional de Ensino, Campus da UENP, Conse-lho Municipal de Educação, Conselho do FUNDEB, Pro-fessores, representantes de sindicato e comunidade

escolar, para que todos pudessem tomar conheci-mento, aprofundar a leitura, contribuir com sugestões, compartilhar ideias, debater e

ajustar as propostas e validar o texto do documento, onde o único objetivo é garantir uma educação de qualidade para o município.

MARCOS JÚNIOR

PlanO munIcIPal DE EDucaÇÃO É PublIcaDO Em tOmaZInaDe Tomazina Marcos Júnior

O Plano Municipal de Educação de Tomazina foi publicado na última semana em Diário Ofi cial. Conforme a Lei, a medida poderia ser

feita até o dia 24 de junho, mas a equipe da Secretaria Municipal de Educação, jun-tamente com o prefeito Gui-lherme Cury, já havia feito às alterações necessárias. A Câmara Municipal aprovou em Sessão Ordinária

O Plano Municipal de Edu-cação do Município tem como objetivo nortear as metas, ações e estratégias previstas para o período de sua exe-cução que vai de 2015 até 2025, na busca da garantia da qualidade do ensino e do

atendimento da clientela das Escolas de Educação Infantil que atende crianças de zero até cinco anos, das Escolas Municipais do Ensino Funda-mental do 1º ao 5º anos e da Educação de Jovens e Adul-tos/Fase I do 1º ao 5º anos.

Page 3: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

3QUARTA-FEIRA | 24 DE JUNHO DE 2015EDIÇÃO 1.250

RICHA ENTREGA 20 NOVOS ÔNIBUS PARA O TRANSPORTE DE ALUNOS

Entrega de ônibus escolar O governador Beto Richa entregou, na manhã desta terça-feira (23), 20 novos ônibus escolares que irão transportar 5.770 estudantes de 20 municípios do Estado. Cada veículo tem capa-cidade 31 passageiros sentados e todos possuem pla-taforma elevatória para alunos que utilizam cadeiras de rodas. Ao todo, 245 mil alunos da rede estadual dependem do transporte escolar. Richa disse que os novos veículos garantem mais segurança e conforto aos estudantes. “Essa entrega faz parte das ações do nosso governo pela valorização da educação”, afirmou Richa. Ele mencionou o aumento salarial dos profes-sores e servidores da educação como uma das ações mais evidentes da postura do governo de priorizar a educação.

GOVERNADOR ANUNCIA MAIS R$ 9 MILHÕES PARA O TRANSPORTE ESCOLAR

Entrega de ônibus escolar O governador Beto Richa anunciou, nesta terça-feira (23), a liberação de mais R$ 9 milhões para os municípios custearem as des-pesas com o transporte dos alunos da rede estadual, durante a reposição de aulas. O anúncio foi feito na solenidade em que Richa entregou 20 novos ônibus para transporte escolar, a maioria deles para colégios agrícolas.

PARANÁ ESTÁ PRÓXIMO DE SE TORNAR ÁREA LIVRE DE AFTOSA, SEM VACINAÇÃO

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reconheceu nesta terça-feira (23), na apresentação do Plano Agrícola e Pecuário para a safra 2015/2016, na Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), em Curitiba, o esforço do governo estadual para garantir que o Paraná consiga a certifi-cação internacional de área livre de febre aftosa sem vacinação e área livre da peste suína clássica.

PREFEITOS DESTACAM APOIO E AÇÕES MUNICI-PALISTAS DE RICHA

Entrega de ônibus escolar Durante a solenidade de entrega de 20 novos ônibus, em Curitiba, os prefeitos elogiaram nesta terça-feira (23) as ações municipalis-tas do governador Beto Richa e o apoio do Governo ao transporte escolar. Os veículos serão utilizados no transporte de estudantes de escolas agrícolas e profissionalizantes de todas as regiões do Estado, beneficiando 5.770 alunos. Na mesma solenidade, o governador anunciou o repasse de mais R$ 9 milhões como cota extra para as prefeituras garantirem o trans-porte escolar no período de reposição das aulas na rede estadual.

BRDE VAI FINANCIAR MAIS R$ 2,5 MILHÕES PARA PROJETOS DE PRODUTORES RURAIS

BRDE assina contratos de financiamento com coope-rativados da Batavo O Banco Regional de Desenvol-vimento do Extremo Sul (BRDE) vai financiar novos projetos na região dos Campos Gerais, nas áreas de suinocultura e fl orestas, no valor de R$ 2,5 milhões, para produtores associados à Batavo Cooperativa Agroindus-trial. Os contratos de fi nanciamento com os cooperados foram assinados durante visita da diretoria e de técnicos da agência do banco no Paraná à sede da Batavo, em Carambeí, e à Frísia, indústria de processamento de leite da cooperativa, em Ponta Grossa.

ENTRE OS MAIORES PRODUTORES DE PESCADO DO PAÍS, PARANÁ INCENTIVA A ATIVIDADE

O Paraná é um dos maiores produtores de peixes do Brasil. Atualmente, ocupa a quinta posição no ranking nacional com a produção de aproximadamente 80 mil toneladas por ano, em criadouros e com a pesca arte-sanal – são 60 mil toneladas anuais de cultivo e 20 mil toneladas de extrativismo. O Estado também é o maior produtor de alevinos (formas jovens de peixes) do Brasil, com aproximadamente 200 milhões de unidades por ano.

POLÍtiCa

PrEfEItura DE IbaItI trOca lÂmPaDas Da PIsta Da saÚDEPARA PROPORCIONAR MAIS SEGURANÇA PARA OS USUÁRIOS AS LÂMPADAS FORAM SUBSTITUÍDAS

De IbaitiRegiane Romão

O prefeito de Ibaiti, Roberto Regazzo em par-ceria com a Secretaria de Obras atendeu ao pedido de diversas pessoas que prati-cam caminhada na pista da saúde e trocou 42 lâmpadas no local.

O objetivo é melhorar o local para que as pessoas que praticam as atividades físicas no período noturno.

De acordo com o diretor de Orçamento, Convênios e Projetos, Ademir Granadier, as lâmpadas agora são de Vapor Metálico de 400 Watts, o que proporciona maior cla-ridade e consequentemente

maior segurança a todos.Granadier informa

também que, todo cidadão que tiver em sua rua lâm-pada de poste da iluminação publica queimada, é para entrar em contato com seu departamento através do telefone 3546- 1118 que a reposição será feita imedia-tamente.

Lâmpadas de Vapor Metá-lico

São lâmpadas com um tubo de descarga de quartzo contendo mercúrio em alta pressão, com adição de iode-tos metálicos de terras raras como sódio e tálio.

Atualmente é o produto correto para iluminação de grandes áreas.

O LOCAL FICOU TOTALMENTE ILUMINADO

PINHEIRO DE MOURA

DEPutaDOs aPrOVam rEajustE DOs sErVIDOrEs EstaDuaIsA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVOU NESTA SEGUNDA-FEIRA (22), EM VOTAÇÃO FINAL, O REAJUSTE SALARIAL

12% PARA OS 270 MIL SERVIDORES, ATIVOS E INATIVOS DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

ParanáAEN Notícias

Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados esta-duais e os sindicatos que representam os servido-res, o projeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. A Assembleia Legislativa aprovou nesta segunda-feira (22), em votação final, o reajuste salarial 12% para os 270 mil servidores, ativos e inativos do Poder Execu-tivo estadual. Proposto pelo Governo do Estado, em consenso com os deputados estaduais e os sindicatos que represen-tam os servidores, o pro-jeto estabelece reajuste de 3,45% em parcela única no mês de outubro. O valor é referente ao Índice Nacio-nal de Preços ao Consu-midor Amplo (IPCA) entre maio e dezembro de 2014.

Com a mudança da data-base para janeiro, no início do próximo ano haverá reposição inte-gral da inflação do ano de 2015, também medida pelo IPCA. Hoje, o índice proje-tado é de 8,37%, conforme os cálculos do IBGE (Insti-tuto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística).

A partir de 2017, a data-base do funcionalismo voltará para 1º de maio.

Neste ano, haverá repo-sição do IPCA acumulado entre janeiro e abril, além de um pagamento adicio-nal de 1% para todas as categorias.

O líder do governo no Legislativo, deputado Luiz Cláudio Romanelli, desta-cou que todas as perdas inflacionárias serão corri-gidas. “É um projeto sério neste momento difícil por que passa o país. O rea-

juste abrange todas as categorias profissionais, civis e militares, e garante, sem nenhuma condiciona-lidade, a aplicação inte-gral da inflação e ainda um ganho real para todos os servidores”, disse ele.

Dados do governo apontam que o impacto financeiro do reajuste dos salários previsto no projeto será de R$ 5,48 bilhões nos próximos três anos.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA APROVOU NESTA SEGUNDA-FEIRA (22), EM VOTAÇÃO FINAL, O REAJUSTE SALARIAL 12% PARA OS 270 MIL SERVIDORES, ATIVOS E INATIVOS DO PODER EXECUTIVO ESTADUAL

PEDRO DE OLIVEIRA/ALEP

sEbraE mInIstra PalEstra Em IbaItIDe IbaitiRegiane Romão

O SEBRAE de Ibaiti ofe-rece palestras para os comer-ciantes locais. A palestra teve como tema “Tendências do Comércio Varejistas”.

Além disso, aconteceu também o lançamento do programa Varejo Mais em Ação.

A Sala do Empreendedor em parceria com o SEBRAE, Associação Comercial e Empresarial – ACEIB. O evento aconteceu no dia 23 de Junho, terça-feira, às 19h30minhrs na Casa da

Cultura, próximo à rodoviária de Ibaiti.

O Varejo Mais, executado no Paraná, é referência aos demais estados devido ao modelo de parceria estabele-cido com o Sistema Fecomér-cio e graças à abrangência dos conteúdos.

De acordo com a ges-tora do Programa em Curi-tiba, Fernanda Pesarini, o Varejo Mais abrange áreas de gestão empresarial: pes-soas, processos, marketing e gestão fi nanceira, além do atendimento ao cliente e estrutura física.

DICAS DO SEBRAE

PARA 2015Esta é a perspectiva da

Fecomércio em relação ao comércio varejista para 2015!

Os argumentos:perspectivas de poucas

mudanças no atual cenário econômico

ajustes restritivos a serem promovidos pelo governo

especialistas preveem um 2015 bastante complexo e sem perspectivas de melho-ras

faz quatro anos que as vendas estão em desacele-ração

muitas empresas já per-deram a saúde fi nanceira de

suas operaçõeso custo da mão-de-obra

tem crescido muito mais do que a receita

As recomendações:é o momento de fazer

sacrifícios – reduzir os custos operacionais e evitar endivi-damentos

se você investir em algo, esteja pronto para abrir mão de outras contas

se as vendas estão fracas não adianta ter excesso de estoque

quem vende a prazo com fi nanciamento próprio deve ser seletivo na escolha de seus clientes.

Page 4: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

4 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250 Editais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁ Torna-se público a Homologação de Dispensa de Licitação nº 016/2015 e o Extrato de Contrato n° 093/2015CONTRATANTE: Município de Siqueira Campos CONTRATADA: Davi Sabino da Silva OBJETO: Contratação de profissional para ministrar aulas de Violão para os adolescentes do programa Bolsa Família. VALOR TOTAL: R$ 5.100,00 (cinco mil e cem reais)

Siqueira Campos, 17 de junho de 2015. FABIANO LOPES BUENO

PREFEITO MUNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁ Torna-se público a Homologação de Dispensa de Licitação nº 017/2015 e o Extrato de Contrato n° 094/2015CONTRATANTE: Município de Siqueira Campos CONTRATADA: OLÍVIA ROCHA DE CARVALHO MARQUES

OBJETO: Locação de Imóvel pelo período de 12 meses, para realização de projetos desenvolvidos pelo Departamento Social.VALOR TOTAL: R$ 14.400,00 (quatorze mil e quatrocentos reais)

Siqueira Campos, 18 de junho de 2015. FABIANO LOPES BUENO

PREFEITO MUNICIPAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS - PARANÁAviso de abertura de Licitação – Pregão Presencial n° 39/2015

OBJETO: Registro de preços de biodiesel S10 para os novos veículos da frota municipal, a serem concedidos de acordo com a necessidade pelo período de 12 (doze) meses. PROTOCOLO até as 08h45min do dia 08/07/2015. ABERTURA: 08 de julho de 2015 – Hora: 09h00min. LOCAL DE ABERTURA: Prefeitura Municipal, Rua Marechal Deodoro nº 1837, Centro. INFORMAÇÕES: Prefeitura Municipal - Tel: (43) 3571-1122. EDITAL COMPLETO – www.doe.siqueiracampos.pr.gov.br.

Siqueira Campos, 23 de junho de 2015. Miriam de Souza Barbosa Lemes

Pregoeira

MUNICIPIO DE JOAQUIM TÁVORA - PRCNPJ n° 76.966.845/0001-06

Rua Miguel Dias, na 226 CEP: 86.455-000Fone: (43) 3559-1122 - Fax: 3559-1416

EDITAL DE CONVOCAÇÃO nO 036CONCURSO PUBLICO 001/2015

o Prefeito Municipal de Joaquim Távora, Estado do Paraná, no uso de suasatribuições legais e de acordo com o decreto 3.025/2015, que homologou oRESULTADO FINAL DO CONCURSO PÚBLICO, CONVOCA o candidatoabaixo nominado, para comparecer à Divisão de Recursos Humanos da PrefeituraMunicipal no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados do retorno do A.R., nohorário das 8:00 às 11:30 e das 13:00 à 17:00 horas, munido de seus documentospessoais (cópias legíveis) R.G. CPF, Certidão de comprovação do estado civil,Certidão de nascimento dos filhos menores de 14 anos (se tiver) com atestado devacinação atualizada, documento comprobatório dos pré-requisito exigidosquanto a escolaridade e habilitação, comprovante de residência (conta de água,luz), Reservista ou Dispensa de incorporação, Título de Eleitor comcomprovante da última votação, Comprovante de inscrição no PIS/PASEP sehouver) e ainda, originais da Carteira de Trabalho e Antecedentes Criminais(Fórum) 01 (uma) fotografia 3 x 4 recente, para depois de cumpridas asexigências legais, formalizar o contrato de trabalho

GRUPO OCUPACIONAL - PROFISSIONAL - ARQUITETO

Classificação Nome do candidato1 AUGUSTO YUJINOJIMA SPAGNUOLO

O não comparecimento dentro ~J:aZQ de 05 (cinco) dias úteis, implicará noremanejamento para final da . a de classifica s.

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

LEI Nº 1.054/2015

SUMULA: Altera o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária através da abertura de um Crédito

Adicional Especial na importância de R$ 556.800,00 (Quinhentos e cinquenta e seis mil e oitocentos reais), e contém outras

providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO

A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I

DA ALTERAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL

Art. 1º Fica alterada a Lei nº. 925, de 05 de dezembro de 2013 - Lei o PPA - Plano Plurianual, em conformidade com o disposto

neste ato, relativamente à abertura de um Crédito Adicional Especial, no valor de R$ 556.800,00 (Quinhentos e cinquenta e seis

mil e oitocentos reais) instituindo-se para tal junto à matéria orçamentária em execução, as seguintes contas:

06 Departamento de Saúde

06.001 Fundo Municipal de Saúde

10.302.0075-2-022.000 Manutenção Da Divisão de Saúde.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(515) 3.3.90.91.00.00.00 1303 SENTENÇAS JUDICIAIS R$ 280.000,00

06 Departamento de Saúde

06.001 Fundo Municipal de Saúde

10.302.0075-2-022.000 Manutenção Da Divisão de Saúde.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

3.3.90.91.00.00.00 1000 SENTENÇAS JUDICIAIS R$ 140.000,00

12 Departamento do Meio Ambiente e Recursos Naturais

12.001 Divisão de Preservação Ambiental

18.541.0077-2-020.000 Destinação de Resíduos Sólidos

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(516) 3.3.90.39.00.00.00 1511 Outros Serviços de Terceiros – PJ R$ 136.800,00

CAPÍTULO II

DA ALTERAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

Art. 2º Fica igualmente alterada a Lei nº. 1.001, de 25 de setembro de 2014 - LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exer-

cício financeiro de 2015, em conformidade com o disposto neste ato, objetivando ao atendimento de despesas de investimentos.

CAPÍTULO III

DA ALTERAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 3º Fica alterado o Orçamento Geral do Município de Siqueira Campos do exercício de 2015 - LOA, através da abertura de

Crédito Adicional Especial, na importância de R$ 556.800,00 (Quinhentos e cinquenta e seis mil e oitocentos reais) destinados ao

investimento neste Ente Federado, conforme disposto neste ato e normas constitucionais determinantes.

CAPÍTULO IV

DO LIMITE DO CRÉDITO E DA ABERTURA

Art. 4º Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado a proceder por ato próprio, à abertura de Crédito Adicional Especial

na importância de R$ 556.800,00 (Quinhentos e cinquenta e seis mil e oitocentos reais), em conformidade com o disposto a seguir:

06 Departamento de Saúde

06.001 Fundo Municipal de Saúde

10.302.0075-2-022.000 Manutenção Da Divisão de Saúde.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(515) 3.3.90.91.00.00.00 1303 SENTENÇAS JUDICIAIS R$ 280.000,00

06 Departamento de Saúde

06.001 Fundo Municipal de Saúde

10.302.0075-2-022.000 Manutenção Da Divisão de Saúde.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

3.3.90.91.00.00.00 1000 SENTENÇAS JUDICIAIS R$ 140.000,00

12 Departamento do Meio Ambiente e Recursos Naturais

12.001 Divisão de Preservação Ambiental

18.541.0077-2-020.000 Destinação de Resíduos Sólidos

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(516) 3.3.90.39.00.00.00 1511 Outros Serviços de Terceiros – PJ R$ 136.800,00

Art. 5º Os recursos para cobertura da dotação serão através de provável excesso de arrecadação na fonte 1303 saúde 15% re-

ceitas vinculadas no valor de R$ 280.000,00 e na fonte 1511 Taxas Prestação de Serviços no valor de R$ 136.800,00 e anulação

parcial de dotação conforme a seguir:

06 Departamento de Saúde

06.001 Fundo Municipal de Saúde

10.302.0075-2.022.000 Manutenção da Divisão de Saúde

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(193) 3.3.90.39.00.00.00 1000 Outros Serviços de Terceiros – PJ R$ 140.000,00

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Siqueira Campos, 23 de junho de 2015.

fAbiAno Lopes bUeno - pRefeiTo MUnicipAL

Page 5: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

5QUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250Editais

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

Lei n° 1.055/2015SÚMULA: Dispõe sobre as Diretrizes para a Elaboração da Lei Orçamentária para o Exercício de 2016, e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIO-

NO A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - O Orçamento do Município de SIQUEIRA CAMPOS, Estado do PARANÁ, para o exercício de 2016, será elaborado e

executado observando as diretrizes, objetivos, prioridades e metas estabelecidas nesta lei, compreendendo:

I - as Metas Fiscais;

II - as Prioridades da Administração Municipal;

III - a Estrutura dos Orçamentos;

IV - as Diretrizes para a Elaboração do Orçamento do Município;

V - as Disposições sobre a Dívida Pública Municipal;

VI - as Disposições sobre Despesas com Pessoal;

VII - as Disposições sobre Alterações na Legislação Tributária; e

VIII - as Disposições Gerais.

I - DAS METAS FISCAIS

Art. 2º - Em cumprimento ao estabelecido no artigo 4º da Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000, as metas fiscais de

receitas, despesas, resultado primário, nominal e montante da dívida pública para o exercício de 2016, estão identificados nos

Demonstrativos I a VIII desta Lei, em conformidade com a Portaria nº 633, de 30 de agosto de 2006-STN.

Art. 3º - A Lei Orçamentária Anual abrangerá as Entidades da Administração Direta, Indireta constituída pelas Autarquias, Funda-

ções, Fundos, Empresas Públicas e Sociedades de Economia Mista que recebem recursos do Orçamento Fiscal e da Seguridade

Social.

Art. 4 º - Os Anexos de Metas Fiscais referidos no Art. 2º desta Lei constituem-se dos seguintes:

Demonstrativo I - Metas Anuais;

Demonstrativo II - Avaliação do Cumprimento das Metas Fiscais do Exercício Anterior;

Demonstrativo III - Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Metas Fiscais Fixadas nos três Exercícios Anteriores;

Demonstrativo IV - Evolução do Patrimônio Líquido;

Demonstrativo V- Origem e Aplicação dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos;

Demonstrativo VI - Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS;

Demonstrativo VII - Estimativa e Compensação da Renúncia de Receita; e

Demonstrativo VIII - Margem de Expansão das Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado.

Parágrafo Único - Os Demonstrativos referidos neste artigo serão apurados em cada Unidade Gestora e a sua consolidação

constituirá nas Metas Fiscais do Município.

METAS ANUAIS

Art. 5º - Em cumprimento ao § 1º, do art. 4º, da Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, o Demonstrativo I - Metas Anuais, será

elaborado em valores Correntes e Constantes, relativos à Receitas, Despesas, Resultado Primário e Nominal e Montante da

Dívida Pública, para o Exercício de Referência 2015 e para os dois seguintes.

§ 1º - Os valores correntes dos exercícios de 2016, 2017 e 2018 deverão levar em conta a previsão de aumento ou redução das

despesas de caráter continuado, resultantes da concessão de aumento salarial, incremento de programas ou atividades incenti-

vadas, inclusão ou eliminação de programas, projetos ou atividades. Os valores constantes utilizam o parâmetro Índice Oficial de

Inflação Anual, dentre os sugeridos pela Portaria nº 633/2006 da STN.

§ 2º - Os valores da coluna "% PIB" serão calculados mediante a aplicação do cálculo dos valores correntes, divididos pelo PIB

Estadual, multiplicados por 100.

AVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Art. 6º - Atendendo ao disposto no § 2º, inciso I, do Art. 4º da LRF, o Demonstrativo II - Avaliação do Cumprimento das Metas

Fiscais do Exercício Anterior, tem como finalidade estabelecer um comparativo entre as metas fixadas e o resultado obtido no

exercício orçamentário anterior, de Receitas, Despesas, Resultado Primário e Nominal, Dívida Pública Consolidada e Dívida

Consolidada Líquida, incluindo análise dos fatores determinantes do alcance ou não dos valores estabelecidos como metas.

§ 1º - A elaboração deste Demonstrativo pelos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes se restringe àqueles

que tenham elaborado metas fiscais em exercícios anteriores a 2008.

METAS FISCAIS ATUAIS COMPARADAS COM AS FIXADAS NOS TRÊS EXERCÍCIOS ANTERIORES

Art.7º - De acordo com o § 2º, item II, do Art. 4º da LRF, o Demonstrativo III - Metas Fiscais Atuais Comparadas com as Fixadas

nos Três Exercícios Anteriores, de Receitas, Despesas, Resultado Primário e Nominal, Dívida Pública Consolidada e Dívida

Consolidada Líquida, deverão estar instruídas com memória e metodologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos,

comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores e evidenciando a consistência delas com as premissas e os obje-

tivos da Política Econômica Nacional.

§ 1º - A elaboração deste Demonstrativo pelos municípios com população inferior a cinqüenta mil habitantes se restringe àqueles

que tenham elaborado metas fiscais em exercícios anteriores a 2009.

§ 2º - Objetivando maior consistência e subsídio às análises, os valores devem ser demonstrados em valores correntes e cons-

tantes, utilizando-se os mesmos índices já comentados no Demonstrativo I.

EVOLUÇÃO DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO

Art. 8º - Em obediência ao § 2º, inciso III, do Art. 4º da LRF, o Demonstrativo IV - Evolução do Patrimônio Líquido, deve traduzir

as variações do Patrimônio de cada Ente do Município e sua Consolidação.

Parágrafo Único - O Demonstrativo apresentará em separado a situação do Patrimônio Líquido do Regime Previdenciário.

ORIGEM E APLICAÇÃO DOS RECURSOS OBTIDOS COM A ALIENAÇÃO DE ATIVOS

Art. 9º - O § 2º, inciso III, do Art. 4º da LRF, que trata da evolução do patrimônio líquido, estabelece também, que os recursos obti-

dos com a alienação de ativos que integram o referido patrimônio, devem ser reaplicados em despesas de capital, salvo se desti-

nada por lei aos regimes de previdência social, geral ou próprio dos servidores públicos. O Demonstrativo V - Origem e Aplicação

dos Recursos Obtidos com a Alienação de Ativos devem estabelecer de onde foram obtidos os recursos e onde foram aplicados.

Parágrafo Único - O Demonstrativo apresentará em separado a situação do Patrimônio Líquido do Regime Previdenciário

AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL DO REGIME PRÓPRIO DA PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚ-

BLICOS

Art. 10º - Em razão do que está estabelecido no § 2º, inciso IV, alínea "a", do Art. 4º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais integrante

da Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO, deverá conter a avaliação da situação financeira e atuarial do regime próprio dos ser-

vidores municipais, nos três últimos exercícios. O Demonstrativo VI - Receitas e Despesas Previdenciárias do RPPS, seguindo

o modelo da Portaria nº 633/2006-STN, estabelece um comparativo de Receitas e Despesas Previdenciárias, terminando por

apurar o Resultado Previdenciário e a Disponibilidade Financeira do RPPS.

Parágrafo Único - A Portaria nº 633/06 alterou o Anexo de Avaliação da Situação Financeira e Atuarial do RPPS e a Projeção do

Fundo de Previdência, incluindo campos demonstrativos dos repasses da contribuição patronal, que passou a ser empenhada na

Prefeitura e receita orçamentária no Fundo, em cumprimentos às Portarias nº 688, 689/05 e 338/06 - STN, que criou as Receitas

de Contribuições Intra-Orçamentárias e a modalidade de aplicação Aplicação Direta de Órgãos, Fundos e Entidades.

ESTIMATIVA E COMPENSAÇÃO DA RENÚNCIA DE RECEITA

Art. 11 - Conforme estabelecido no § 2º, inciso V, do Art. 4º, da LRF, o Anexo de Metas Fiscais deverá conter um demonstrativo

que indique a natureza da renúncia fiscal e sua compensação, de maneira a não propiciar desequilíbrio das contas públicas.

§ 1º - A renúncia compreende incentivos fiscais, anistia, remissão, subsídio, crédito presumido, concessão de isenção, alteração

de alíquota ou modificação da base de cálculo e outros benefícios que correspondam a tratamento diferenciado.

§ 2º - A compensação será acompanhada de medidas provenientes do aumento da receita, proveniente da elevação de alíquotas,

ampliação da base de cálculo, majoração ou criação de tributo ou contribuição.

MARGEM DE EXPANSÃO DAS DESPESAS OBRIGATÓRIAS DE CARÁTER CONTINUADO.

Art. 12 - O Art. 17, da LRF, considera obrigatória de caráter continuado a despesa corrente derivada de lei, medida provisória ou

ato administrativo normativo que fixem para o ente obrigação legal de sua execução por um período superior a dois exercícios.

Parágrafo Único - O Demonstrativo VIII - Margem de Expansão das Despesas de Caráter Continuado, destina-se a permitir

possível inclusão de eventuais programas, projetos ou atividades que venham caracterizar a criação de despesas de caráter

continuado.

MEMÓRIA E METODOLOGIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS DE RECEITAS, DESPESAS, RESULTADO PRIMÁRIO, RE-

SULTADO NOMINAL E MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA.

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS DAS RECEITAS E DESPESAS.

Art. 13 - O § 2º, inciso II, do Art. 4º, da LRF, determina que o demonstrativo de Metas Anuais seja instruído com memória e me-

todologia de cálculo que justifiquem os resultados pretendidos, comparando-as com as fixadas nos três exercícios anteriores, e

evidenciando a consistência delas com as premissas e os objetivos da política econômica nacional.

Parágrafo Único - De conformidade com a Portaria nº 633/2006-STN, a base de dados da receita e da despesa constitui-se dos

valores arrecadados na receita realizada e na despesa executada nos três exercícios anteriores e das previsões para 2015, 2016

e 2017.

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS DO RESULTADO PRIMÁRIO.

Art. 14 - A finalidade do conceito de Resultado Primário é indicar se os níveis de gastos orçamentários são compatíveis com sua

arrecadação, ou seja, se as receitas não-financeiras são capazes de suportar as despesas não-financeiras.

Parágrafo Único - O cálculo da Meta de Resultado Primário deverá obedecer à metodologia estabelecida pelo Governo Federal,

através das Portarias expedidas pela STN - Secretaria do Tesouro Nacional, e às normas da contabilidade pública.

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS DO RESULTADO NOMINAL.

Art. 15 - O cálculo do Resultado Nominal deverá obedecer à metodologia determinada pelo Governo Federal, com regulamentação

pela STN.

Parágrafo Único - O cálculo das Metas Anuais do Resultado Nominal deverá levar em conta a Dívida Consolidada, da qual deverá

ser deduzido o Ativo Disponível, mais Haveres Financeiros menos Restos a Pagar Processados, que resultará na Dívida Con-

solidada Líquida, que somada às Receitas de Privatizações e deduzidos os Passivos Reconhecidos, resultará na Dívida Fiscal

Líquida.

METODOLOGIA E MEMÓRIA DE CÁLCULO DAS METAS ANUAIS DO MONTANTE DA DÍVIDA PÚBLICA.

Art. 16 - Dívida Pública é o montante das obrigações assumidas pelo ente da Federação. Esta será representada pela emissão de

títulos, operações de créditos e precatórios judiciais.

Parágrafo Único - Utiliza a base de dados de Balanços e Balancetes para sua elaboração, constituída dos valores apurados nos

exercícios anteriores e da projeção dos valores para 2016, 2017 e 2018.

II - DAS PRIORIDADES DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL

Art. 17 - As prioridades e metas da Administração Municipal para o exercício financeiro de 2016 serão definidas e demonstradas

no Plano Plurianual de 2014 a 2017, compatíveis com os objetivos e normas estabelecidas nesta lei.

§ 1º - Os recursos estimados na Lei Orçamentária para 2016 serão destinados, preferencialmente, para as prioridades e metas

estabelecidas nos Anexos do Plano Plurianual não se constituindo, todavia, em limite à programação das despesas.

§ 2º - Na elaboração da proposta orçamentária para 2016, o Poder Executivo poderá aumentar ou diminuir as metas físicas es-

tabelecidas nesta Lei, a fim de compatibilizar a despesa orçada à receita estimada, de forma a preservar o equilíbrio das contas

públicas.

III - DA ESTRUTURA DOS ORÇAMENTOS

Art. 18 - O orçamento para o exercício financeiro de 2016 abrangerá os Poderes Legislativo e Executivo, Fundações, Fundos,

Empresas Públicas e Outras, que recebam recursos do Tesouro e da Seguridade Social e será estruturado em conformidade com

a Estrutura Organizacional estabelecida em cada Entidade da Administração Municipal.

Art. 19 - A Lei Orçamentária para 2016 evidenciará as Receitas e Despesas de cada uma das Unidades Gestoras, especificando

aqueles vínculos a Fundos, Autarquias, e aos Orçamentos Fiscais e da Seguridade Social, desdobradas as despesas por função,

sub-função, programa, projeto, atividade ou operações especiais e, quanto a sua natureza, por categoria econômica, grupo de

natureza de despesa e modalidade de aplicação, tudo em conformidade com as Portarias SOF/STN 42/1999 e 163/2001 e alte-

rações posteriores, a qual deverão estar anexados os Anexos exigidos nas Portarias da Secretaria do Tesouro Nacional - STN.

Art. 20 - A Mensagem de Encaminhamento da Proposta Orçamentária de que trata o art. 22, Parágrafo Único, inciso I da Lei

4.320/1964, conterá todos os Anexos exigidos na legislação pertinente.

IV - DAS DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO E EXECUÇÃO DO ORÇAMENTO DO MUNICÍPIO

Art. 21 - O Orçamento para exercício de 2016 obedecerá entre outros, ao princípio da transparência e do equilíbrio entre receitas

e despesas, abrangendo os Poderes Legislativos e Executivos, Fundações, Fundos, Empresas Públicas e Outras (arts. 1º, § 1º

4º I, "a" e 48 LRF).

Art. 22 - Os estudos para definição dos Orçamentos da Receita para 2016 deverão observar os efeitos da alteração da legislação

tributária, incentivos fiscais autorizados, a inflação do período, o crescimento econômico, a ampliação da base de calculo dos

tributos e a sua evolução nos últimos três exercícios e a projeção para os dois seguintes (art. 12 da LRF).

Parágrafo Único - Até 30 dias antes do prazo para encaminhamento da Proposta Orçamentária ao Poder Legislativo, o Poder

Executivo Municipal colocara à disposição da Câmara Municipal e do Ministério Público, os estudos e as estimativas de receitas

para exercícios subseqüentes e as respectivas memórias de cálculo (art. 12, § 3º da LRF).

Art. 23 - Na execução do orçamento, verificado que o comportamento da receita poderá afetar o cumprimento das metas de

resultado primário e nominal, os Poderes Legislativos e Executivos, de forma proporcional as suas dotações e observadas a fonte

de recursos, adotarão o mecanismo de limitação de empenhos e movimentação financeira nos montantes necessários, para as

dotações abaixo (art. 9º da LRF):

I - projetos ou atividades vinculadas a recursos oriundos de transferências voluntárias;

II - obras em geral, desde que ainda não iniciadas;

III - dotação para combustíveis, obras, serviços públicos e agricultura; e

IV- dotação para material de consumo e outros serviços de terceiros das diversas atividades.

Parágrafo Único - Na avaliação do cumprimento das metas bimestrais de arrecadação para implementação ou não do mecanismo

da limitação de empenho e movimentação financeira, será considerado ainda o resultado financeiro apurado no Balanço Patrimo-

nial do exercício anterior, em cada fonte de recursos.

Art. 24 - As Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado em relação à Receita Corrente Líquida, programadas para 2016,

poderão ser expandidas em até 5%, tomando-se por base as Despesas Obrigatórias de Caráter Continuado fixadas na Lei Orça-

mentária Anual para 2015 (art. 4º, § 2º da LRF), conforme demonstrado em Anexo desta Lei.

Art. 25 - Constituem Riscos Fiscais capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas do Município, aqueles constantes do Anexo

Próprio desta Lei (art. 4º, § 3º da LRF).

§ 1º - Os riscos fiscais, caso se concretize, serão atendidos com recursos da Reserva de Contingência e também, se houver do

Excesso de Arrecadação e do Superávit Financeiro do exercício de 2016.

§ 2º - Sendo estes recursos insuficientes, o Executivo Municipal encaminhara Projeto de Lei à Câmara Municipal, propondo anu-

lação de recursos ordinários alocados para outras dotações não comprometidas.

Art. 26 - O Orçamento para o exercício de 2016 destinará recursos para a Reserva de Contingência, não inferiores a 2% das

Receitas Correntes Líquidas previstas e 30% do total do orçamento de cada entidade para a abertura de Créditos Adicionais

Suplementares (art. 5º, III da LRF).

§ 1º - Os recursos da Reserva de Contingência serão destinados ao atendimento de passivos contingentes e outros riscos e

eventos fiscais imprevistos, obtenção de resultado primário positivo se for o caso, e também para abertura de créditos adicionais

suplementares conforme disposto na Portaria MPO nº 42/1999, art. 5º e Portaria STN nº 163/2001, art. 8º (art. 5º III, "b" da LRF).

§ 2º - Os recursos da Reserva de Contingência destinados a riscos fiscais, caso estes não se concretizem até o dia 01 de dezem-

bro de 2016, poderão ser utilizados por ato do Chefe do Poder Executivo Municipal para abertura de créditos adicionais suplemen-

tares de dotações que se tornarem insuficientes.

§ 3º - Os remanejamentos de dotações que tratam de despesas com pessoal e de obrigações patronais não serão computados

no percentual mencionado no caput deste artigo, podendo ser suplementadas ou reduzidas por meio de decreto do Executivo

Municipal.

§ 4º - Os remanejamentos de dotações para suplementar as despesas previstas no orçamento para amortização do principal da

dívida e juros, não serão computados no percentual mencionado no caput deste artigo, podendo ser suplementadas por meio de

decreto do Executivo Municipal, utilizando-se para essa finalidade dotações de fontes livres e de despesas correntes.

Art. 27 - Os investimentos com duração superior a 12 meses só constarão da Lei Orçamentária Anual se contemplados no Plano

Plurianual (art. 5º, § 5º da LRF).

Art. 28 - O Chefe do Poder Executivo Municipal estabelecerá até 30 dias após a publicação da Lei Orçamentária Anual, a progra-

Page 6: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

6 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250 Editais

mação financeira das receitas e despesas e o cronograma de execução mensal para as Unidades Gestoras, se for o caso (art.

8º da LRF).

Art. 29 - Os Projetos e Atividades priorizados na Lei Orçamentária para 2016 com dotações vinculadas e fontes de recursos

oriundos de transferências voluntárias, operações de crédito, alienação de bens e outras extraordinárias, só serão executados e

utilizados a qualquer título, se ocorrer ou estiver garantido o seu ingresso no fluxo de caixa, respeitado ainda o montante ingres-

sado ou garantido (art. 8º, § parágrafo único e 50, I da LRF).

Art. 30 - A renúncia de receita estimada para o exercício de 2016, constante do Anexo Próprio desta Lei, não será considerada

para efeito de cálculo do orçamento da receita (art. 4º, § 2º, V e art. 14, I da LRF).

Art. 31 - A transferência de recursos do Tesouro Municipal a entidades privadas, beneficiará somente aquelas de caráter educati-

vo, assistencial, recreativo, cultural, esportivo, de cooperação técnica e voltada para o fortalecimento do associativismo municipal

e dependerá de autorização em lei específica (art. 4º, I, "f" e 26 da LRF).

Parágrafo Único - As entidades beneficiadas com recursos do Tesouro Municipal deverão prestar contas no prazo de 30 dias,

contados do recebimento do recurso, na forma estabelecida pelo serviço de contabilidade municipal (art. 70, parágrafo único da

Constituição Federal).

Art. 32 - Os procedimentos administrativos de estimativa do impacto orçamentário-financeiro e declaração do ordenador da

despesa de que trata o art. 16, itens I e II da LRF deverão ser inseridos no processo que abriga os autos da licitação ou sua

dispensa/inexigibilidade.

Parágrafo Único - Para efeito do disposto no art. 16, § 3º da LRF, são consideradas despesas irrelevantes, aquelas decorrentes

da criação, expansão ou aperfeiçoamento da ação governamental que acarrete aumento da despesa, cujo montante no exercício

financeiro de 2016, em cada evento, não exceda ao valor limite para dispensa de licitação, fixado no item I do art. 24 da Lei nº

8.666/1993, devidamente atualizado (art. 16, § 3º da LRF).

Art. 33 - As obras em andamento e a conservação do patrimônio público terão prioridade sobre projetos novos na alocação de

recursos orçamentários, salvo projetos programados com recursos de transferência voluntária e operação de crédito (art. 45 da

LRF).

Art. 34 - Despesas de competência de outros entes da federação só serão assumidas pela Administração Municipal quando

firmados convênios, acordos ou ajustes e previstos recursos na lei orçamentária (art. 62 da LRF).

Art. 35 - A previsão das receitas e a fixação das despesas serão orçadas para 2016 a preços correntes.

Art. 36 - A execução do orçamento da Despesa obedecerá, dentro de cada Projeto, Atividade ou Operações Especiais, a dotação

fixada para cada Grupo de Natureza de Despesa/Modalidade de Aplicação, com apropriação dos gastos nos respectivos elemen-

tos de que trata a Portaria STN nº 163/2001.

Parágrafo Único - A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de um Grupo de Natureza de Despesa/

Modalidade de Aplicação para outro, dentro de cada Projeto, Atividade ou Operações Especiais, poderá ser feita por Decreto

do Prefeito Municipal no âmbito do Poder Executivo e por Decreto Legislativo do Presidente da Câmara no âmbito do Poder

Legislativo (art. 167 VI da Constituição Federal).

Art. 37 - Durante a execução orçamentária de 2016, se o Poder Executivo Municipal for autorizado por lei, poderá incluir novos

projetos, atividades ou operações especiais no orçamento das Unidades Gestoras na forma de crédito especial, desde que se

enquadre nas prioridades para o exercício de 2016 (art. 167, I da Constituição Federal).

Art. 38 - O controle de custos das ações desenvolvidas pelo Poder Público Municipal, obedecerá ao estabelecido no art. 50, §

3º da LRF.

Parágrafo Único - Os custos serão apurados através de operações orçamentárias, tomando-se por base as metas fiscais previs-

tas nas planilhas das despesas e nas metas físicas realizadas e apuradas ao final do exercício (art. 4º, "e" da LRF).

Art. 39 - Os programas priorizados por esta Lei e contemplados no Plano Plurianual, que integrarem a Lei Orçamentária de 2016

serão objeto de avaliação permanente pelos responsáveis, de modo a acompanhar o cumprimento dos seus objetivos, corrigir

desvios e avaliar seus custos e cumprimento das metas físicas estabelecidas (art. 4º, I, "e" da LRF).

V - DAS DISPOSIÇÕES SOBRE A DÍVIDA PÚBLICA MUNICIPAL

Art. 40 - A Lei Orçamentária de 2016 poderá conter autorização para contratação de Operações de Crédito para atendimento à

Despesas de Capital, observado o limite de endividamento, de até 50% das Receitas Correntes Líquidas apuradas até o final do

semestre anterior a assinatura do contrato, na forma estabelecida na LRF (art. 30, 31 e 32).

Art. 41 - A contratação de operações de crédito dependerá de autorização em lei específica (art. 32, Parágrafo Único da LRF).

Art. 42 - Ultrapassado o limite de endividamento definido na legislação pertinente e enquanto perdurar o excesso, o Poder Exe-

cutivo obterá resultado primário necessário através da limitação de empenho e movimentação financeira (art. 31, § 1°, II da LRF).

VI - DAS DISPOSIÇÕES SOBRE DESPESAS COM PESSOAL

Art. 43 - O Executivo e o Legislativo Municipal, mediante lei autorizativa, poderão em 2016, criar cargos e funções, alterar a estru-

tura de carreira, corrigir ou aumentar a remuneração de servidores, conceder vantagens, admitir pessoal aprovado em concurso

público ou caráter temporário na forma de lei, observados os limites e as regras da LRF (art. 169, § 1º, II da Constituição Federal).

Parágrafo Único - Os recursos para as despesas decorrentes destes atos deverão estar previstos na lei de orçamento para 2016.

Art. 44 - Ressalvada a hipótese do inciso X do artigo 37 da Constituição Federal, a despesa total com pessoal de cada um dos

Poderes em 2016, Executivo e Legislativo, não excederá em Percentual da Receita Corrente Líquida, a despesa verificada no

exercício de 2015, acrescida de 5%, obedecido o limites prudencial de 51,30% e 5,70% da Receita Corrente Líquida, respecti-

vamente (art. 71 da LRF).

Art. 45 - Nos casos de necessidade temporária, de excepcional interesse público, devidamente justificado pela autoridade com-

petente, a Administração Municipal poderá autorizar a realização de horas extras pelos servidores, quando as despesas com

pessoal não excederem a 95% do limite estabelecido no art. 20, III da LRF (art. 22, parágrafo único, V da LRF).

Art. 46 - O Executivo Municipal adotará as seguintes medidas para reduzir as despesas com pessoal caso elas ultrapassem os

limites estabelecidos na LRF (art. 19 e 20 da LRF):

I - eliminação de vantagens concedidas a servidores;

II - eliminação das despesas com horas-extras;

III - exoneração de servidores ocupantes de cargo em comissão;

IV - demissão de servidores admitidos em caráter temporário.

Art. 47 - Para efeito desta Lei e registros contábeis, entende-se como terceirização de mão-de-obra referente substituição de

servidores de que trata o art. 18, § 1º da LRF, a contratação de mão-de-obra cujas atividades ou funções guardem relação com

atividades ou funções previstas no Plano de Cargos da Administração Municipal, ou ainda, atividades próprias da Administração

Pública Municipal, desde que, em ambos os casos, não haja utilização de materiais ou equipamentos de propriedade do contra-

tado ou de terceiros.

Parágrafo Único - Quando a contratação de mão-de-obra envolver também fornecimento de materiais ou utilização de equipa-

mentos de propriedade do contratado ou de terceiros, por não caracterizar substituição de servidores, a despesa será classifica-

da em outros elementos de despesa que não o “34 - Outras Despesas de Pessoal decorrentes de Contratos de Terceirização".

VII - DAS DISPOSIÇÕES SOBRE ALTERAÇÃO NA LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA

Art. 48 - O Executivo Municipal, quando autorizado em lei, poderá conceder ou ampliar benefício fiscal de natureza tributária com

vistas a estimular o crescimento econômico, a geração de empregos e renda, ou beneficiar contribuintes integrantes de classes

menos favorecidas, devendo esses benefícios ser considerados no cálculo do orçamento da receita e ser objeto de estudos do

seu impacto orçamentário e financeiro no exercício em que iniciar sua vigência e nos dois subseqüentes (art. 14 da LRF).

Art. 49 - Os tributos lançados e não arrecadados, inscritos em dívida ativa, cujos custos para cobrança sejam superiores ao

crédito tributário, poderão ser cancelados, mediante autorização em lei, não se constituindo como renúncia de receita (art. 14 §

3º da LRF).

Art. 50 - O ato que conceder ou ampliar incentivo, isenção ou benefício de natureza tributária ou financeira constante do Orça-

mento da Receita, somente entrará em vigor após adoção de medidas de compensação (art. 14, § 2º da LRF).

VIII - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 51 - O Executivo Municipal enviará a proposta orçamentária à Câmara Municipal no prazo estabelecido na Lei Orgânica do

Município, que a apreciará e a devolverá para sanção até o encerramento do período legislativo anual.

§ 1º - A Câmara Municipal não entrará em recesso enquanto não cumprir o disposto no "caput" deste artigo.

§ 2º - Se o projeto de lei orçamentária anual não for encaminhado à sanção até o início do exercício financeiro de 2016, fica o

Executivo Municipal autorizado a executar a proposta orçamentária na forma original, até a sanção da respectiva lei orçamentária

anual.

Art. 52 - Serão consideradas legais as despesas com multas e juros pelo eventual atraso no pagamento de compromissos assu-

midos, motivados por insuficiência de tesouraria.

Art. 53 - Os créditos especiais e extraordinários, abertos nos últimos quatro meses do exercício, poderão ser reabertos no

exercício subseqüente, por ato do Chefe do Poder Executivo.

Art. 54 - O Executivo Municipal está autorizado a assinar convênios com o Governo Federal e Estadual através de seus órgãos

da administração direta ou indireta, para realização de obras ou serviços de competência ou não do Município.

Art. 55 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.

Siqueira Campos, 23 de junho de 2015.

fAbiAno Lopes bUeno - pRefeiTo MUnicipAL

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

Lei nº 1.053/2015.SÚMULA: Altera o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei Orçamentária através da abertura de um Crédito

Adicional Especial na importância de R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais), e contém outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO

A SEGUINTE LEI:

CAPÍTULO I

DA ALTERAÇÃO DO PLANO PLURIANUAL

Art. 1º Fica alterada a Lei nº. 925, de 05 de dezembro de 2013 - Lei o PPA - Plano Plurianual, em conformidade com o disposto

neste ato, relativamente à abertura de um Crédito Adicional Especial, no valor de R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais) instituindo-se

para tal junto à matéria orçamentária em execução, as seguintes contas:

07 Departamento de Educação

07.001 Divisão de Ensino Fundamental Básico

12.361.0042-1-029.000 Construção da Quadra Escolar Coberta.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

4.4.90.51.00.00.00 1104 Obras e Instalações R$ 50.000,00

CAPÍTULO II

DA ALTERAÇÃO DA LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

Art. 2º Fica igualmente alterada a Lei nº. 1.001, de 25 de setembro de 2014 - LDO - Lei de Diretrizes Orçamentárias para o exer-

cício financeiro de 2015, em conformidade com o disposto neste ato, objetivando ao atendimento de despesas de investimentos.

CAPÍTULO III

DA ALTERAÇÃO ORÇAMENTÁRIA

Art. 3º Fica alterado o Orçamento Geral do Município de Siqueira Campos do exercício de 2015 - LOA, através da abertura de

Crédito Adicional Especial, na importância de R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais) destinados ao investimento neste Ente Federado,

conforme disposto neste ato e normas constitucionais determinantes.

CAPÍTULO IV

DO LIMITE DO CRÉDITO E DA ABERTURA

Art. 4º Fica o Chefe do Poder Executivo Municipal, autorizado a proceder por ato próprio, à abertura de Crédito Adicional Especial

na importância de R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais), em conformidade com o disposto a seguir:

07 Departamento de Educação

07.001 Divisão de Ensino Fundamental Básico

12.361.0042-1-029.000 Construção da Quadra Escolar Coberta.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

4.4.90.51.00.00.00 1104 Obras e Instalações R$ 50.000,00

Art. 5º Os recursos para cobertura da dotação serão através de anulação parcial de dotação conforme a seguir:

07 Departamento de Educação

07.001 Divisão de Ensino Fundamental Básico

12.361.0042-2.031.000 Manutenção da Divisão de Ensino Fundamental.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(276) 3.3.90.36.00.00.00 1104 Outros Serviços de Terceiros – PF R$ 30.000,00

07 Departamento de Educação

07.001 Divisão de Ensino Fundamental Básico

12.365.0041-2.057.000 Manutenção de Creches.

DESPESA FONTE DESCRIÇÃO VALOR

(302) 3.3.90.36.00.00.00 1104 Outros Serviços de Terceiros – PF R$ 20.000,00

Art. 6º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Siqueira Campos, 23 de junho de 2015.

fAbiAno Lopes bUeno - pRefeiTo MUnicipAL

Page 7: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

7 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250 LOCaL

sIquEIra camPOs PrOmOVE I cOnfErêncIa munIcIPal DE sEguranÇa alImEntar E nutrIcIOnal

De Siqueira Campos Regiane Romão

A I Conferência Munici-pal de Segurança Alimentar e Nutricional de Siqueira Campos aconteceu nesta terça-feira, 23, no Clube Pindorama.

O evento foi promovido pela Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura e a prefeitura. Além da participação da Secretaria de Ação Social e Secretaria de Saúde.

O tema proposto foi:

“Comida de verdade no campo e na cidade: por direitos e soberania alimen-tar”.

O objetivo deste encon-tro é aprofundar a análise de alguns temas centrais de segurança alimentar e nutri-cional no município.

Além disso, deve-se ampliar os compromissos políticos para a promoção da soberania alimentar, garantindo a todos o Direito Humano e Alimentação Ade-quada e Saudável – DHAA, assegurando a participação social no Sistema, na polí-

tica e no Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.

Foram sugeridos durante a conferência os deba-tes para que as atividades fossem planejadas.

Os eixos discutidos foram: 1 Eixo – Comida de verdade: avanços e obstáculos para a conquista da alimentação adequada e saudável e da soberania alimentar. Facili-tadora: nutricionista Daniela Velasque Barbosa.

2 Eixo – Dinâmicas em curso, escolhas estratégicas e alcances da política públi-

cas. Facilitadora: secreta-ria de Educação Cristina Scoton Ortiz Passos.

3 Eixo – Fortalecimento do Sistema Nacional de Seguranças Alimentar e Nutricional. Facilitadora : Lívia Michele Possidente.

No período da manhã foi montado o conselho Munici-pal o CONSEA, já no perí-odo da tarde houve uma palestra com a Cintia, repre-sentante da EMATER.

Houve também a elei-ção para os delegados que participarão da Conferência Estadual.

Page 8: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

8 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

PREFEITURA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOSESTADO DO PARANÁ

Lei nº 1.052/2015.SÚMULA: Aprova o Plano Municipal de Educação de Siqueira Campos/PR, para o decênio 2015/2025, e dá outras providências.

A CÂMARA MUNICIPAL DE SIQUEIRA CAMPOS, ESTADO DO PARANÁ, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO

A SEGUINTE LEI:

Art. 1º - Fica aprovado o Plano Municipal de Educação para o decênio de 2015/2025- constante do Anexo I, desta Lei, com vistas

ao cumprimento do disposto no art. 214, da Constituição Federal e Lei n° 9.394/96 — LDB.

Art. 2º - São diretrizes do PME – 2015/2025

I — erradicação do analfabetismo;

II — universalização do atendimento escolar;

III — superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas de

discriminação;

IV — melhoria da qualidade da educação;

V — formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

VI — promoção do princípio da gestão democrática e da educação pública;

VII — promoção humanística, científica, cultural e tecnológica do País;

VIII — valorização dos (as) profissionais da educação;

IX — promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Art. 3º - O Plano Municipal de Educação foi elaborado com participação da sociedade, sob a Coordenação do Departamento

Municipal de Educação, subsidiado pelo Núcleo Regional de Educação de Ibaiti, em conformidade com a Lei Nº 13.005 de Junho

de 2014 do Plano Nacional de Educação.

Art. 4º - O Plano Municipal de Educação contém a proposta educacional do município, com suas respectivas diretrizes, objetivos,

metas, conforme documento anexo.

Art. 5º - As metas previstas no Anexo I, desta Lei deverão ser cumpridas no prazo de vigência do PME — 2015/2025, desde que

não haja prazo inferior definido para metas específicas.

Art. 6º - O Município deverá promover a realização de Conferências Municipais de Educação a cada dois anos com o objetivo de

avaliar e monitorar a execução do PME — 2015/2025 e subsidiar a elaboração do Plano Municipal de Educação para o decênio

de 2026/2036.

Parágrafo único - O Conselho Municipal de Educação articulará e coordenará as Conferências Municipais de Educação previstas

no caput deste artigo.

Art. 7º - O Plano Plurianual — PPA, as Leis de Diretrizes Orçamentárias — LDO — e os Orçamentos Anuais — LOA — deverão ser

formulados de maneira a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias

do PME — 2015/2025, a fim de viabilizar sua plena execução.

Art. 8º - O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica — IDEB — será utilizado para avaliar a qualidade do ensino a partir dos

dados de rendimento escolar apurados no censo escolar da educação básica, combinados com os dados relativos ao desempenho

dos estudantes apurados na avaliação nacional do rendimento escolar.

Parágrafo único - O IDEB é calculado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira — INEP — vin-

culado ao Ministério da Educação.

Art. 9º - Para efeitos desta Lei compreende-se como Rede Municipal a Escolas Municipais e os Centros Municipais de Educação

Infantil.

Art. 10 - Compreende-se como professores da Rede Municipal os cargos de provimento efetivo de Professor da Educação Infantil

e do Ensino Fundamental.

Art. 11 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Siqueira Campos, 23 de junho de 2015.

fAbiAno Lopes bUenopRefeiTo MUnicipAL

ANEXO I - PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

7. METAS E ESTRATÉGIAS

As metas e estratégias apresentadas perpassam desde a Educação Infantil até o Ensino Superior, embora a oferta e as

estratégias aqui propostas em relação ao Ensino Fundamental Anos Finais, Ensino Médio e Ensino Superior não serem

de responsabilidade da esfera municipal.

7.1 EDUCAÇÃO INFANTIL

Meta 1: Universalizar, a Educação Infantil na pré-escola para as crianças de quatro a cinco anos de idade e ampliar a

oferta em creches, de forma a atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos até o final da vigência deste PME.

Estratégias

1.1 Ampliar a oferta de Educação Infantil de forma a atender, até o final da vigência deste Plano, 50% da população de

até três anos de idade, em tempo integral e universalizar o atendimento escolar de 4 a 5 anos até 2016;

1.2 Adotar, a contar do início deste Plano, padrões mínimos de infraestrutura para o funcionamento adequado das insta-

lações de Educação Infantil, definidos pelo Plano Nacional de Educação, que, respeitando as diversidades do local, asse-

gurem o atendimento das características das distintas faixas etárias e das necessidades do processo educativo quanto a:

a) Espaço interno, com iluminação, infiltração solar, ventilação, visão para o espaço externo, rede elétrica e segurança,

água potável, esgotamento sanitário;

b) Instalações sanitárias e para higiene pessoal das crianças;

c) Instalações para o preparo e/ou serviço de alimentação;

d) Ambiente interno e externo para o desenvolvimento das atividades, conforme as diretrizes curriculares e a metodologia

da Educação Infantil;

e) Mobiliário, equipamentos e materiais pedagógicos;

f) Adequação às características das crianças especiais.

1.3 Estabelecer que, a partir da aprovação deste Plano, a construção de novas instituições de Educação Infantil, deverá

obedecer aos padrões de infraestrutura estabelecidos neste Plano;

1.4 Readequar, a partir da vigência deste Plano, o espaço físico interno e externo das instituições públicas de Educação

Infantil, e articular junto às instituições privadas e conveniadas que prestam este atendimento, para que estas, também

sigam os padrões de infraestrutura estabelecidos, a fim de proporcionar o desenvolvimento integral da criança de zero

a cinco anos;

1.5 Estabelecer, durante a vigência deste Plano, que todos os dirigentes da Educação Infantil da rede municipal possuam

formação apropriada em nível superior, dando-se preferência aos que possuem especialização na área;

1.6 Estabelecer, no primeiro ano de vigência deste Plano, que todos os profissionais para a Educação Infantil da rede

municipal tenham habilitação específica de nível médio (Formação de Docentes), dando-se preferência para quem tiver

a formação em nível superior;

1.7 Assegurar o Programa de Capacitação Continuada no Município, que atenda as necessidades reais dos profissionais

e as peculiaridades da Educação Infantil, possibilitando periodicamente cursos e seminários para professores e demais

funcionários da Educação Infantil;

1.8 Reavaliar e readequar, a partir do primeiro ano de vigência do Plano, os projetos pedagógicos das Instituições de

Educação Infantil da rede municipal de ensino, com a participação efetiva dos profissionais neles envolvidos;

1.9 Garantir, durante a vigência deste Plano, atendimento às crianças com necessidades especiais, preferencialmente

na rede regular, creches e pré-escolas, com profissionais especializados respeitando o direito ao atendimento e infra-

estrutura adequados em seus diferentes aspectos;

1.10 Manter os mecanismos de colaboração entre os setores da Educação, Saúde e Assistência Social, na manuten-

ção, expansão, administração, controle e avaliação das instituições de atendimento das crianças de zero a cinco anos;

1.11 Garantir a alimentação escolar de qualidade para as crianças atendidas na Educação Infantil, nos estabelecimen-

tos da rede municipal, através da colaboração financeira da União e com acompanhamento de nutricionista;

1.12 Assegurar para a Educação Infantil da rede municipal de ensino o fornecimento de materiais pedagógicos adequa-

dos às faixas etárias e às necessidades do trabalho educacional;

1.13 Assegurar que, além de outros recursos municipais, sejam aplicados os recursos de manutenção e desenvolvi-

mento dos ensinos não vinculados ao Ensino Fundamental, exclusivamente na Educação Infantil;

1.14 Assegurar estudos sobre custo da Educação Infantil com base nos parâmetros de qualidade, com vistas a melho-

rar a eficiência e garantir a generalização da qualidade do atendimento;

1.15 Estabelecer, durante a vigência deste Plano, para que os profissionais de serviços gerais participem de palestras

e capacitação;

1.16 Permitir a revisão permanente do Projeto Político Pedagógico e do Regimento Escolar dos Centros Municipais de

Educação Infantil da rede municipal de ensino com observância das Diretrizes Curriculares Nacionais e da proposta

curricular em vigência para o Ensino Fundamental.

7.2 ENSINO FUNDAMENTAL I E II

Meta 2: Universalizar o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 06 (seis) a 14 (quatorze) anos

e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos/as estudantes concluam essa etapa na idade recomen-

dada, até o último ano de vigência deste PME.

Estratégias

2.1 Colaborar com a consulta pública solicitada pelo Ministério da Educação (MEC) e acompanhar a proposta de

direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento para os/as estudantes do Ensino Fundamental, que será en-

caminhada ao Conselho Nacional de Educação (CNE), até o segundo ano de vigência do Plano Nacional de Educação

(PNE);

2.2 Atualizar a Proposta Curricular, sob a responsabilidade dos órgãos competentes, garantindo a implantação dos

direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do Ensino

Fundamental, até o segundo ano de vigência do PME;

2.3 Prever no Projeto Político Pedagógico (PPP) das escolas, mecanismos para o acompanhamento individualizado

dos/as estudantes do Ensino Fundamental;

2.4 Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos/

as beneficiários/as de Programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos

e violências na escola, objetivando ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos/as es-

tudantes, em colaboração com as famílias e com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância,

adolescência e juventude;

2.5 Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência

social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2.6 Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, à organização do tempo e das ativi-

dades didáticas entre a escola e o ambiente comunitário, considerando as especificidades da Educação Especial, das

escolas do campo e das populações oriundas de comunidades indígenas e quilombolas;

2.7 Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho pedagógico, incluindo adequação

do calendário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

2.8 Promover a relação das escolas entre instituições e movimentos culturais, a fim de garantir a oferta regular de

atividades culturais para a livre fruição dos/as estudantes dentro e fora dos espaços escolares, assegurando ainda que

as escolas se tornem espaços de criação e difusão cultural;

2.9 Incentivar a participação de pais, mães ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos/as

filhos/as, por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias;

2.10 Estimular a oferta do Ensino Fundamental, em especial dos anos iniciais, para as populações do campo, indígenas

e quilombolas, nas próprias comunidades;

2.11 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Fundamental, garantida a qualidade, para atender aos filhos

e filhas de profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante (circenses, ciganos, nômades, acampados e

artistas), bem como para estudantes que necessitam de atendimento educacional domiciliar;

2.12 Oferecer atividades extracurriculares de incentivo aos/às estudantes e de estímulo a habilidades, inclusive me-

diante certames e concursos nacionais;

2.13 Promover atividades de desenvolvimento e estímulo em habilidades esportivas nas escolas, interligadas a um

plano de disseminação do desporto educacional e de desenvolvimento esportivo nacional;

2.14 Adequar a escola, até 2016, para efetuar matrículas na pré-escola de crianças de 04 (quatro) a 05 (cinco) anos,

com o objetivo de cumprir a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)

à Emenda Constitucional nº 59, de 11 de novembro de 2009, que torna obrigatória a oferta gratuita de educação básica

a partir dos 4 anos de idade).

Meta 3: Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do

período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%, o qual é de responsabilidade

das instituições estaduais no município.

Estratégias

3.1 Aderir ao Programa Nacional de Renovação do Ensino Médio, a fim de incentivar práticas pedagógicas com abor-

dagens interdisciplinares estruturadas pela relação entre teoria e prática, por meio de currículos escolares que organi-

zem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, tra-

balho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção

de material didático específico, a formação continuada de professores/as e a articulação com instituições acadêmicas,

esportivas e culturais;

3.2 Pactuar entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito da instância permanente de que trata o

§ 5o do art. 7o da Lei Nº 13.005 de 25 de junho de 2014, a implantação dos direitos e objetivos de aprendizagem e

desenvolvimento que configurarão a base nacional comum curricular do Ensino Médio;

3.3 Garantir a fruição de bens e espaços culturais, de forma regular, bem como a ampliação da prática desportiva,

integrada ao currículo escolar;

3.4 Universalizar o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), fundamentado em matriz de referência do conteúdo

curricular do Ensino Médio e em técnicas estatísticas e psicrométricas que permitam comparabilidade de resultados,

articulando-o com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), e promover sua utilização como ins-

trumento de avaliação sistêmica, para subsidiar políticas públicas para a Educação Básica, de avaliação certificadora,

possibilitando aferição de conhecimentos e habilidades adquiridos dentro e fora da escola, e de avaliação classificató-

ria, como critério de acesso à Educação Superior;

3.5 Fomentar a expansão das matrículas gratuitas de Ensino Médio integrado à Educação Profissional, observando-se

as peculiaridades das populações do campo, das comunidades indígenas e quilombolas e das pessoas com deficiência;

3.6 Estruturar e fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência dos/as estudantes be-

neficiários/as de Programas de transferência de renda, no Ensino Médio, quanto à frequência, ao aproveitamento esco-

Page 9: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

9 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

lar e à interação com o coletivo, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências, práticas irregulares

de exploração do trabalho, consumo de drogas e gravidez precoce, em colaboração com as famílias e órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à adolescência e juventude;

3.7 Promover a busca ativa da população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos fora da escola, em articulação com os

serviços de assistência social, saúde e proteção à adolescência e à juventude;

3.8 Fomentar Programas de Educação e de Cultura para a população urbana e do campo, na faixa etária de 15 (quinze) a

17 (dezessete) anos, e de adultos/as e de idosos/as, com qualificação social e profissional para aqueles/as que estejam

fora da escola e com defasagem no fluxo escolar;

3.9 Realizar estudos dos indicadores da demanda vinculados aos órgãos municipais competentes, para redimensionar a

oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem como a distribuição territorial das escolas de Ensino Médio, de

forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos/as estudantes;

3.10 Desenvolver formas alternativas de oferta do Ensino Médio, garantida a qualidade, para atender aos filhos e filhas

de profissionais que se dedicam a atividades de caráter itinerante (circenses, ciganos, nômades, acampados e artistas);

3.11 Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito e discriminação à identidade sexual, e à

identidade étnica, criando rede de proteção contra formas associadas de exclusão;

3.12 Estimular a participação dos/as estudantes nos cursos das áreas tecnológicas e científicas;

3.13 Estimular a expansão do estágio para estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível Médio e do Ensino Médio

regular, através das Agências de Integração, preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do/a

estudante, visando ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional, à contextualização curricular e ao

desenvolvimento do/a estudante para a vida cidadã e para o trabalho;

3.14 Promover a utilização pedagógica das Tecnologias da Informação e da Comunicação (TICs) nas escolas da rede

pública de Ensino Médio, universalizando o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e

aumentar a relação computadores/estudante, nas escolas públicas de Educação Básica;

3.15 Formular e implementar, em articulação entre município, estado e união e outros órgãos competentes políticas de

gestão da infraestrutura no Ensino Médio que assegure a) o atendimento da totalidade dos egressos do Ensino Fundamen-

tal e a inclusão dos alunos com defasagem de idade e dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvi-

mento, altas habilidades ou superlotação. b) a expansão gradual do número de matrículas no Ensino Médio de acordo com

a demanda de vagas necessárias à universalização desta etapa;

3.16 Incentivar, por meio de ações dos órgãos gestores dos sistemas de ensino – administradores e normatizadores –, que

as organizações representativas dos segmentos da comunidade escolar, Círculos de Pais e Mestres, Conselhos Escolares,

Grêmios Estudantis e outros, sejam espaços de participação social na gestão democrática escolar e de exercício cotidiano

da cidadania;

3.17 Criar, a partir da aprovação deste Plano, políticas e programas que instituam mecanismos para a redução dos índices

de reprovação e de evasão, principalmente, nos cursos noturnos, sob responsabilidade do Estado e Município;

3.18 Aprimorar e aprofundar, a partir da aprovação deste PME, a reorganização do Ensino Médio noturno, de forma a

adequá-lo cada vez mais às características e necessidades dos estudantes trabalhadores/as, sem prejuízo à qualidade

social de ensino;

3.19 Apoiar os programas que venham a contribuir com a formação integral do aluno do Ensino Médio, em especial aos

voltados ao combate às drogas licitas e ilícitas, à violência, ao preconceito, à discriminação e racismo, à prostituição infan-

til, à sexualidade e a gravidez na adolescência, ou seja, o estudo das temáticas que compõem os Desafios Educacionais

Contemporâneos;

3.20 Apoiar o desenvolvimento de programas específicos para a área ambiental, bem como fortalecer através de campa-

nhas, palestras, conferências, debates sobre a necessidade de se preservar o meio ambiente;

3.21 Firmar parcerias com os órgãos competentes para revitalizar os espaços físicos dos estabelecimentos de ensino que

ofertam o Ensino Médio.

Meta 4: Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desen-

volvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à Educação Básica e ao Atendimento Educacional Especializado

(AEE), preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos

multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

Estratégias

4.1 Oferecer a população orientações sobre prevenção de deficiências (causas pré, peri e pós natal) e saúde mental;

4.2 Assegurar nas unidades escolares do município a implementação de projetos políticos pedagógicos que atendam as

necessidades educacionais especiais de todos os educando;

4.3 Assegurar serviços de apoio especializado na classe comum, como professores intérpretes da Língua de Sinais, Siste-

ma Braile, professores itinerantes e outros apoios necessários a aprendizagem dos alunos;

4.4 Manter no município uma equipe multiprofissional que disponibilizará os apoios técnicos tanto a professores quanto aos

alunos de ensino regular. A equipe deverá contar com profissionais como fonoaudiólogo, fisioterapeuta, pedagogo, psicó-

logo e médico, proporcionando assim uma visão mais abrangente e consequente atuação mais eficaz frente à demanda;

4.5 Generalizar em cinco anos, após a aprovação deste Plano, como parte dos programas de capacitação profissional, a

oferta de cursos sobre o atendimento básico a educando com necessidades educacionais especiais, para os professores

em exercício na Educação Infantil e no Ensino Fundamental na rede municipal;

4.6 Assegurar e garantir anualmente a aplicação de testes de acuidade visual e auditiva em todas as instituições de Educa-

ção Infantil e do Ensino Fundamental da rede municipal, em parceria com a área da saúde, de forma a detectar problemas

e oferecer apoio adequado às crianças especiais;

4.7 Redimensionar, com a vigência deste Plano, conforme as necessidades da clientela incrementando, se necessário,

as classes especiais, salas de recursos multifuncional e alternativas pedagógicas recomendadas, de forma a favorecer e

apoiar a integração dos educando com necessidades especiais em classes comuns da rede municipal, fornecendo-lhes o

apoio adicional de que precisam;

4.8 Assegurar, a partir da vigência deste Plano, a disponibilização de livros didáticos falados, em Braile e em caracteres

ampliadas aos cegos e para os de visão subnormal do Ensino Fundamental da rede municipal com o apoio da união;

4.9 Implantar, em dois anos, e generalizar em dez anos, o ensino da Língua de Sinais para os alunos surdos e, sempre que

possível, para seus familiares e para o pessoal da unidade escolar da rede municipal, mediante um programa de formação

de monitores, em parceira com organizações não governamentais;

4.10 Implantar o fornecimento e uso de equipamentos de informática na rede municipal de ensino, como apoio à apren-

dizagem do educando com necessidades especiais, inclusive através de parcerias com organizações da sociedade civil

voltada para esse tipo de atendimento;

4.11 Garantir, a partir da vigência deste Plano, transporte escolar com as adaptações necessárias aos alunos da rede

municipal, que apresentam dificuldade de locomoção;

4.12 Definir, após a aprovação deste Plano, a certificação de conclusão de escolaridade com a terminalidade especifica

para os educando da rede municipal de ensino que, em virtude de suas necessidades educacionais especiais, não pude-

ram atingir o nível fundamental;

4.13 Aumentar os recursos destinados à Educação Especial, a fim de atingir em dez anos, o mínimo equivalente a 5% dos

recursos vinculados às parcerias com as áreas da saúde, assistência social, trabalho e previdência;

4.14 Estabelecer um sistema de informações completas e fidedignas sobre a população a ser atendida pela Educação

Especial, a serem coletadas pelo censo educacional e pelos censos populacionais;

4.15 Implantar durante a vigência deste Plano, programa de atendimento aos alunos com altas habilidades nas áreas

artísticas, intelectual ou psicomotora da rede municipal de ensino;

4.16 Garantir acompanhamento, aos alunos de Educação Especial inclusos no ensino regular da rede municipal, por equi-

pes de profissionais de acordo com as necessidades;

4.17 Garantir estruturas físicas adequadas nas escolas da rede municipal de ensino, principalmente à superação das bar-

reiras arquitetônicas, permitindo um atendimento digno aos alunos com necessidades educacionais especiais, adaptando

em cinco anos os prédios escolares já existentes, a partir da vigência deste Plano;

4.18 Garantir para a Educação Especial

a) A sua oferta, preferencialmente na rede regular de ensino;

b) Serviços de atendimento educacional especializado (AEE) preferencialmente na escola regular, para atender as pecu-

liaridades do público alvo da Educação Especial.

c) Atendimentos em classes, escolas ou serviços especiais sempre que em função das condições específicas dos alunos,

não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular.

4.19 Garantir aceleração para a conclusão em menor tempo do Ensino Fundamental da rede municipal para os alunos

com altas habilidades;

4.20 Desenvolver trabalho preventivo na área da Educação Especial, durante a vigência deste Plano, com apoio de seg-

mento da sociedade, promovendo para tanto, palestras de conscientização e grupos de estudos, efetivando a integração

entre família, escola e comunidade; a ação preventiva dos atrasos ou distúrbios de desenvolvimento a ser conduzida em

três níveis:

a) Prevenção primária: tem como objetivo promover a melhoria na condição de vida da população por agências político/

sociais de forma a garantir saúde, educação, trabalho e moradia. Assim sendo, o objetivo é reduzir a incidência de novos

casos. A prevenção primária implica em alterar as condições para um subgrupo particular considerado como de risco;

b) Prevenção secundária: nesta, a criança já foi exposta às condições adversas e as intervenções são feitas para reduzir

e/ou eliminar a duração ou a severidade dos seus efeitos. As estratégias secundárias de prevenção visam a limitar a

progressão da deficiência intelectual. Essas medidas fornecem a identificação precoce da deficiência, seguida pelo trata-

mento e pela intervenção, a fim de minimizar o seu desenvolvimento;

c) Prevenção terciária: a condição de atraso no desenvolvimento já está instalada e os investimentos são feitos para mini-

mizar as condições, desenvolvendo ações que resultem em maior independência e autonomia do indivíduo. A prevenção

terciária visa prevenir complicações da deficiência intelectual e a reabilitação. Envolve o cuidado e a gerência em longo

prazo de uma condição crônica adotando as estratégias que permitam à pessoa deficiente conduzir uma vida normal ou

próxima do normal. Essas medidas incluem também programas de educação especial.

4.21 Assegurar durante a vigência deste Plano, parcerias com a instituição de Educação Especial, a fim de promover

trocas de experiências, discussão de casos específicos, bem como os referidos encaminhamentos de alunos da rede

pública da educação especial.

Meta 5: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até os oito anos de idade.

Estratégias

5.1 Assegurar, na Proposta Curricular dos órgãos competentes, os processos pedagógicos de alfabetização nos Anos

Iniciais do Ensino Fundamental, articulando-os com as estratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e va-

lorização dos/as professores/as alfabetizadores/as e com apoio pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização

plena de todas as crianças estudantes;

5.2 Participar da prova ANA (Avaliação Nacional da Alfabetização) aplicada pelo Instituto Nacional de Estatística e Pes-

quisa (INEP), para aferir a alfabetização das crianças estudantes, aplicados a cada ano, bem como estimular as escolas

a criarem os respectivos instrumentos de avaliação e monitoramento, implementando medidas pedagógicas para alfabe-

tizar todas as crianças estudantes até o final do terceiro ano do Ensino Fundamental;

5.3 Selecionar e ampliar a aquisição de tecnologias educacionais para a alfabetização de crianças estudantes, assegu-

rada a diversidade de métodos e propostas pedagógicas, bem como o acompanhamento dos resultados nos sistemas de

ensino em que forem aplicadas, devendo ser disponibilizadas, preferencialmente, como recursos educacionais abertos;

5.4 Garantir, na Proposta Curricular, a alfabetização de crianças estudantes do campo, indígenas, quilombolas e de

populações itinerantes (circenses, ciganos, nômades, acampados e artistas), com a produção de materiais didáticos

específicos, além de desenvolver instrumentos de acompanhamento que considerem o uso da língua materna pelas

comunidades indígenas e a identidade cultural das comunidades quilombolas;

5.5 Estimular a formação inicial e promover a formação continuada de professores/as para a alfabetização de crianças

estudantes, com o conhecimento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, articuladas a

Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu e ações de formação continuada de professores/as para a alfabetização;

5.6 Promover ações que visem a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades,

inclusive a alfabetização bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal.

Meta 6: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma

a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos/as alunos da Educação Básica.

Estratégias

6.1 Promover, com o apoio da União, a oferta de Educação Básica pública em tempo integral, por meio de atividades de

acompanhamento pedagógico e multidisciplinares, inclusive culturais e esportivas, de forma que o tempo de permanência

dos/as estudantes na escola, ou sob sua responsabilidade, passe a ser igual ou superior a 7 (sete) horas diárias, durante

todo o ano letivo, com a ampliação progressiva da jornada de professores/as em uma única escola e profissionais devi-

damente habilitados/as;

6.2 Instituir, em regime de colaboração, Programa de construção de escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário

adequados para atendimento em tempo integral, prioritariamente em comunidades pobres ou com crianças e adolescen-

tes estudantes, em situação de vulnerabilidade social;

6.3 Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, Programa Nacional de ampliação e reestruturação das escolas

públicas, por meio da instalação de quadras cobertas poliesportivas, laboratórios, inclusive de informática, espaços para

atividades culturais, bibliotecas, auditórios, cozinhas, refeitórios, banheiros e outros equipamentos, bem como da produ-

ção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

6.4 Promover a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos

públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques, museus, teatros, cinemas e planetários;

6.5 Estimular a oferta de atividades voltadas à ampliação da jornada escolar de estudantes matriculados nas escolas da

rede pública de Educação Básica, por parte das entidades privadas de serviço social vinculadas ao sistema sindical, de

forma concomitante e em articulação com a rede pública de ensino;

6.6 Orientar a aplicação da gratuidade de que trata o art. 13 da Lei no 12.101, de 27 de novembro de 2009, em atividades

de ampliação da jornada escolar de estudantes das escolas da rede pública de Educação Básica, de forma concomitante

e em articulação com a rede pública de ensino;

6.7 Adotar medidas para aperfeiçoar o tempo de permanência dos/as estudantes (crianças,adolescentes e jovens) na

escola, direcionando a expansão da jornada para o efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas,

esportivas e culturais.

Meta 7 Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da

aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

(IDEB):

IDEB Ensino Fundamental (Anos Iniciais) Ensino Fundamental (Anos Finais) Ensino Médio

2015 6.2 5,0 4,2

2017 6.3 5,3 4,6

Page 10: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

10 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

2019 6.4 5,5 4,9

2021 6.5 5,8 5,1

Estratégias

7.1 Estabelecer e implantar na Proposta Curricular, as diretrizes pedagógicas para a Educação Básica e a base nacional

comum dos currículos, com direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento dos estudantes para cada ano do

Ensino Fundamental e Médio, respeitando a diversidade regional, estadual e local;

7.2 Assegurar que:

a) no quinto ano de vigência deste PME, pelo menos 70% (setenta por cento) dos estudantes do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem

e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 50% (cinquenta por cento), pelo menos, o nível desejável;

b) no último ano de vigência deste PME, todos os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio tenham alcançado

nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de

estudo, e 80% (oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável.

7.3 Organizar indicadores de avaliação institucional com base no perfil do estudante e do corpo de profissionais da Educa-

ção, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e

em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das modalidades de ensino, com base nos Parâmetros

Nacionais de Avaliação;

7.4 Induzir processo contínuo de autoavaliação das escolas de Educação Básica, por meio da constituição de instru-

mentos de avaliação que orientem as dimensões a serem fortalecidas, destacando-se a atualização do Projeto Político

Pedagógico, a melhoria contínua da qualidade educacional, a formação continuada dos profissionais da educação e o

aprimoramento da gestão democrática;

7.5 Orientar e monitorar o preenchimento do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE interativo) ou outro Programa

equivalente, além de acompanhar a execução das ações nas escolas de Educação Básica;

7.6 Formalizar e executar os Planos de Ações Articuladas (PAR), dando cumprimento às metas de qualidade estabelecidas

para a Educação Básica pública e às estratégias de apoio técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional,

à formação de professores e profissionais de serviços ou apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos

pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física da rede escolar;

7.7 Monitorar a prestação de assistência técnica financeira liberada pelo MEC, priorizando as escolas com IDEB abaixo

da média nacional;

7.8 Incentivar a participação das escolas nos processos de avaliação da qualidade da Educação Básica e utilizar os resul-

tados das avaliações nacionais nas redes de ensino, para a melhoria das práticas pedagógicas;

7.9 Aplicar e desenvolver indicadores específicos de avaliação da qualidade da Educação Especial, bem como da quali-

dade da educação bilíngue para surdos;

7.10 Orientar e monitorar as Unidades Escolares para que atinjam as metas do IDEB, diminuindo a diferença entre as

escolas com os menores índices e a média municipal, garantindo equidade da aprendizagem, até o último ano de vigência

deste PME;

7.11 Acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do SAEB e do IDEB, relativos às

escolas, planejando, a partir dos resultados, as estratégias metodológicas que assegurem a ampliação do nível de quali-

dade de ensino, garantindo a contextualização desses resultados, com relação a indicadores sociais relevantes, como os

de nível socioeconômico das famílias dos/as estudantes, a transparência e o acesso público às informações técnicas de

concepção e operação do sistema de avaliação;

7.12 Adquirir tecnologias educacionais para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio, incentivando práticas

pedagógicas inovadoras que assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem, assegurando a diversidade de

métodos e propostas pedagógicas, com preferência para softwares livres e recursos educacionais abertos, bem como o

acompanhamento dos resultados nos sistemas de ensino em que forem aplicadas;

7.13 Garantir transporte gratuito para todos os estudantes da educação do campo, na faixa etária da educação escolar

obrigatória, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo

Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação

da União proporcional às necessidades dos entes federados, visando a redução da evasão escolar e o tempo médio de

deslocamento a partir de cada situação local;

7.14 Incentivar Programas para o desenvolvimento de pesquisas, conforme levantamento de dados de modelos alter-

nativos de atendimento escolar para a população do campo, considerando as especificidades locais e as boas práticas

nacionais e internacionais;

7.15 Assegurar, até o final da vigência do PME, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta veloci-

dade e ampliar a relação computador/estudante nas escolas da rede pública de Educação Básica, promovendo a utilização

pedagógica das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação);

7.16 Monitorar o apoio técnico e financeiro fornecido pelo MEC mediante transferência direta de recursos financeiros à es-

cola, garantindo a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação

da transparência e ao efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

7.17 Acompanhar e monitorar a ampliação de Programas e aprofundamento de ações desenvolvidas pelo MEC de atendi-

mento ao estudante, em todas as etapas da Educação Básica, por meio de Programas suplementares de material didáti-

co-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;

7.18 Assegurar, em parceria com entidades públicas e privadas, a todas as escolas públicas de Educação Básica o acesso

à energia elétrica, abastecimento de água tratada, esgotamento sanitário e manejo dos resíduos sólidos, garantindo o

acesso dos estudantes em espaços para a prática esportiva, a bens culturais e artísticos e a equipamentos e laboratórios

de Ciências e, em cada edifício escolar, a acessibilidade às pessoas com deficiência;

7.19 Acompanhar e monitorar a institucionalização e manutenção do Programa nacional de reestruturação e aquisição de

equipamentos para escolas públicas fornecido pelo MEC, visando à equalização regional das oportunidades educacionais;

7.20 Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as

escolas públicas da Educação Básica, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias das

bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;

7.21 Monitorar e utilizar como referência, os parâmetros mínimos de qualidade dos serviços da Educação Básica, divulga-

dos pelo MEC em relação à infraestrutura das escolas, recursos pedagógicos, entre outros insumos relevantes, bem como

instrumento para adoção de medidas para a melhoria da qualidade do ensino;

7.22 Informatizar integralmente a gestão das escolas públicas e das Secretarias de Educação, bem como manter Progra-

mas de formação inicial e continuada para o pessoal técnico das referidas Secretarias;

7.23 Garantir políticas de combate à violência na escola, em parceria com órgãos competentes, inclusive pelo desenvol-

vimento de ações destinadas à capacitação de educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência

doméstica e sexual, favorecendo a adoção de providências adequadas para promover a construção da cultura de paz e

um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

7.24 Implementar políticas de inclusão e permanência nas escolas para adolescentes e jovens que se encontram em

regime de liberdade assistida e em situação de rua, assegurando os princípios da Lei no8.069, de 13 de julho de 1990 -

Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 11.525 de 24 de setembro de 2007;

7.25 Garantir, na Proposta Curricular e no Projeto Político Pedagógico, a aplicação de conteúdos sobre o Ensino da Histó-

ria da África e História da Cultura Afro-Brasileira e Indígena e programar ações educacionais, nos termos das Leis nos10.

639, de 9 de janeiro de 2003, e 11.645, de 10 de março de 2008, assegurando-se a implementação das respectivas Dire-

trizes Curriculares Nacionais, por meio de ações colaborativas com fóruns de Educação para a Diversidade Étnico-Racial

(ERER), conselhos escolares, equipes pedagógicas e sociedade civil;

7.26 Consolidar a Educação Escolar no Campo de populações tradicionais, de populações itinerantes, de comunidades

indígenas e quilombolas, respeitando a articulação entre os ambientes escolares e comunitários e garantindo: o desen-

volvimento sustentável e preservação da identidade cultural, a participação da comunidade na definição do modelo de

organização pedagógica e de gestão das instituições, considerada as práticas socioculturais e as formas particulares

de organização do tempo; a oferta bilíngue na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em língua

materna das comunidades indígenas e em Língua Portuguesa; a reestruturação e a aquisição de equipamentos; a oferta

de Programa para a formação inicial e continuada de profissionais da Educação; e o atendimento em Educação Especial;

7.27 Desenvolver currículos e propostas pedagógicas específicas para Educação Escolar para as escolas do campo e para

as comunidades indígenas e quilombolas, incluindo os conteúdos culturais correspondentes às respectivas comunidades,

considerando o fortalecimento das práticas socioculturais e da língua materna de cada comunidade indígena, produzindo

e disponibilizando materiais didáticos específicos, inclusive para crianças estudantes, adolescentes, jovens, adultos/as e

idosos/as com deficiência;

7.28 Mobilizar as famílias e setores da sociedade civil, articulando a Educação Formal com experiências de Educação

Popular e Cidadã, com os propósitos de que a Educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o

controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais;

7.29 Promover a articulação dos Programas da área da Educação, com os de outras áreas, como Saúde, Trabalho e Em-

prego, Assistência Social, Esporte e Cultura, possibilitando a criação de rede de apoio integral às famílias, como condição

para a melhoria da qualidade educacional;

7.30 Assegurar, mediante articulação entre os órgãos responsáveis pelas áreas da Saúde e da Educação, o atendimento

aos estudantes da rede escolar pública de Educação Básica, por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à

saúde;

7.31 Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde

e à integridade física, mental e emocional dos profissionais da Educação, como condição para a melhoria da qualidade

educacional;

7.32 Aderir ao Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica (SAEB), para orientar as políticas públicas e as práticas

pedagógicas, com a divulgação das informações às escolas e à sociedade;

7.33 Promover, com especial ênfase, em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e da Leitura, a for-

mação de leitores e leitoras, a capacitação de professores, bibliotecários e agentes da comunidade, para atuar como

mediadores/as da leitura, de acordo com a especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem;

7.34 Aderir ao Programa Nacional de Formação de professores e de estudantes, para promover e consolidar política de

preservação da memória municipal, estadual e nacional;

7.35 Promover a regulação da oferta da Educação Básica pela iniciativa privada, de forma a garantir a qualidade e o

cumprimento da função social da educação;

7.36 Estabelecer, em parceria com órgãos públicos e privados, políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desem-

penho no IDEB, de modo a valorizar o mérito do corpo docente, da direção e da comunidade escolar.

7.3 EDUCAÇAO DE JOVENS E ADULTOS

Meta 8: Elevar a escolaridade média da população de 18 a 29 anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 anos de estudo no

último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no Estado e dos 25%

mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE).

Estratégias

8.1 Promover busca ativa de jovens e adultos fora da escola, pertencentes aos segmentos populacionais considerados,

em parceria com as áreas de Assistência Social, Saúde e a iniciativa privada;

8.2 Implementar programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais considerados, que estejam

fora da escola e com defasagem idade-série, associados a outras estratégias que garantam a continuidade da escolariza-

ção, após a alfabetização inicial;

8.3 Articular com entidades privadas de serviço social a oferta de educação profissional técnica, de forma concomitante ao

ensino ofertado na rede escolar pública, para os segmentos populacionais considerados;

8.4 Buscar parceria com as áreas de saúde e assistência social, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à

escola, específicos para os segmentos populacionais considerados, identificar motivos de absenteísmo e colaborar com o

Estado e Município para a garantia de frequência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendi-

mento desses estudantes na rede pública regular de ensino;

8.5 Institucionalizar e desenvolver programas para correção de fluxo, classificação e reclassificação, acompanhamento

pedagógico individualizado e recuperação, bem como priorizar estudantes com rendimento escolar defasado, consideran-

do as especificidades dos segmentos populacionais considerados;

8.6 Estabelecer e/ou ampliar ações afirmativas no âmbito do atendimento das populações em foco, adequando tempo,

espaço e oferta de escolarização às necessidades específicas;

8.7 Garantir acesso a exames de certificação da conclusão do ensino Fundamental e Médio.

Meta 9 Elevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para 85% (oitenta e cinco por cento)

até 2020 e, até o final da vigência deste PME, erradicar o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% (cinquenta por cento)

a taxa de analfabetismo funcional.

Estratégias

9.1 Assegurar a oferta gratuita da Educação de Jovens e Adultos (EJA) a todos/as os/as que não tiveram acesso à Edu-

cação Básica na idade própria;

9.2 Realizar diagnóstico dos jovens, adultos e idosos com Ensino Fundamental e Médio incompletos, para identificar a

demanda ativa por vagas na EJA;

9.3 Implementar ações de alfabetização de jovens, adultos e idosos, com garantia de continuidade da escolarização

básica;

9.4 Realizar chamadas públicas regulares para EJA, promovendo-se busca ativa em regime de colaboração entre os entes

federados e em parceria com organizações da sociedade civil;

9.5 Realizar avaliação, por meio de exames específicos, que permita aferir o grau de alfabetização de jovens, adultos e

idosos;

9.6 Executar ações de atendimento ao estudante da EJA, por meio de Programas suplementares de transporte, alimenta-

ção e saúde, inclusive atendimento oftalmológico e fornecimento gratuito de óculos, em articulação com a área da Saúde;

9.7 Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na EJA, que visem ao desenvolvimento de modelos adequados

às necessidades específicas desses estudantes;

9.8 Estabelecer mecanismos e incentivos que integrem os segmentos empregadores, públicos e privados, e os sistemas

de ensino, para promover a compatibilização da jornada de trabalho dos empregados e com a oferta das ações de Alfa-

betização da EJA;

9.9 Implementar programas de capacitação tecnológica da população jovem, adulta e idosa, direcionados para os segmen-

tos com baixos níveis de escolarização formal e para os estudantes com deficiência, articulando os sistemas de ensino,

a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, as universidades, as cooperativas e as associações,

por meio de ações de extensão desenvolvidas em centros vocacionais tecnológicos, com tecnologias assistidas que favo-

reçam a efetiva inclusão social e produtiva dessa população;

9.10 Considerar, nas políticas públicas de jovens e adultos, as necessidades dos idosos, com vistas à promoção de polí-

ticas de erradicação do analfabetismo, ao acesso a tecnologias educacionais e atividades recreativas, culturais e esporti-

vas, à implementação de Programas de valorização e compartilhamento dos conhecimentos e experiência dos idosos e à

inclusão dos temas do envelhecimento e da velhice nas escolas.

Page 11: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

11 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

META 10: Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio,

na forma integrada à Educação Profissional.

Estratégias

10.1 Instituir, em regime de colaboração, programas de educação de jovens e adultos voltado à conclusão da educação

básica;

10.2 Conhecer e respeitar as diferenças existentes considerando o perfil, as circunstâncias e a faixa etária dos estudantes;

10.3 Sustentar ações que visem o desenvolvimento das propostas curriculares condizentes aos jovens, adultos e idosos,

estabelecendo durante a vigência deste plano, estratégias e metodologias adequadas para esta modalidade de ensino;

10.4 Assegurar a oferta gratuita de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade

própria;

10.5 Incentivar a expansão das matrículas na educação de jovens e adultos de forma a articular a formação inicial e

continuada de trabalhadores e a educação profissional, objetivando a elevação do nível de escolaridade do trabalhador;

10.6 Promover a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos planejados de

acordo com as características e especificidades do público da educação de jovens e adultos;

10.7 Implantar, em regime de colaboração, programas de reestruturação e aquisição de equipamentos voltados à expan-

são e a melhoria da rede física de escolas públicas que atuam na educação de jovens e adultos;

10.8 Estimular e apoiar a formação continuada de docentes das redes públicas que atuam na educação de jovens e adultos

integrada à educação profissional;

10.9 Ampliar as oportunidades profissionais dos jovens e adultos com deficiência e baixo nível de escolaridade, por meio

do acesso à educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;

10.10 Garantir a adequação do trabalho pedagógico com as demandas de pessoas com necessidades especiais nos

cursos da EJA na rede municipal;

10.11 Criar e fortalecer na rede municipal de ensino um setor próprio para a EJA;

10.12 Orientar a expansão da oferta da EJA articulada à educação profissional, de modo a atender às pessoas privadas

de liberdade nos estabelecimentos penais, assegurando-se formação específica aos professores e implementação de

diretrizes nacionais em regime de colaboração;

10.13 Executar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos trabalhadores, a serem considerados na

articulação curricular dos cursos de formação inicial e continuada, além dos cursos técnicos de nível médio;

10.14 Realizar a cada dois anos uma avaliação de resultados dos programas da EJA, como instrumento assegurador do

cumprimento de suas metas;

10.15 Propiciar a associação junto ao ensino fundamental para jovens e adultos a oferta de cursos básicos de formação

profissional, buscando parcerias ou firmando convênios com instituições de ensino profissionalizantes tais como: SENAC,

SENAI e outros;

10.16 Estabelecer, após a vigência deste plano, mecanismos de incentivo à colocação dos alunos da EJA em estágios

remunerados nas empresas locais.

7.4 EDUCAÇAO PROFISSIONAL

Meta 11: Triplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e

pelo menos 50% da expansão no segmento público, visto que o desenvolvimento desta meta se dará através do Ensino

Superior.

Estratégias

11.1 Estabelecer, no primeiro ano de vigência do plano, normas, procedimentos e prazos para definição de mecanismos

de consulta pública da demanda por ensino profissionalizante e técnico no município;

11.2 Incentivar e apoiar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas redes públicas estadu-

ais de ensino, de acordo com a demanda do município;

11.3 Assegurar, por meio de ações da Secretaria Estadual de Educação, que a rede estadual de nível médio tenha condi-

ções plenas para implementar a Educação Profissional integrada ao Ensino Médio, na perspectiva da educação politécnica

e tecnológica, constituindo-se em referência de estruturas físicas, materiais, de formação e de condições de trabalho;

11.4 Promover a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio na modalidade de educação a distân-

cia, com a finalidade de ampliar a oferta e democratizar o acesso à educação profissional pública e gratuita, assegurado

padrão de qualidade;

11.5 Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica de nível médio e do ensino médio regular, preser-

vando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias

da atividade profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude;

11.6 Implantar e divulgar a oferta de Programas de reconhecimento de saberes, para fins da certificação profissional em

nível técnico;

11.7 Assegurar, a partir da aprovação do PME, a oferta de educação profissional e técnica de nível médio no setor público

e privado, para as pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,

com possibilidade de certificação em terminalidade específica, por meio de ações dos órgãos gestores do sistema – ad-

ministrador e normatizador;

11.8 Institucionalizar sistemas de avaliação da qualidade da educação profissional técnica de nível médio das redes es-

colares públicas e privadas;

11.9 Expandir o atendimento do ensino médio gratuito integrado à formação profissional para as populações do campo, de

acordo com os seus interesses e necessidades;

11.10 Elevar gradualmente o investimento em programas de assistência estudantil e mecanismos de modalidade acadê-

mica, de forma a garantir as condições necessárias à permanência dos estudantes e à conclusão dos cursos técnicos de

nível médio;

11.11 Estruturar sistema nacional de informação profissional, articulando a oferta de formação das instituições especiali-

zadas em educação profissional aos dados do mercado de trabalho e a consultas promovidas em entidades empresariais

e de trabalhadores.

7.5 EDUCAÇÃO SUPERIOR

META 12: Elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% e a taxa líquida para 33% da população de

18 a 24 anos, assegurada a qualidade de oferta, tendo em vista esta meta ser de responsabilidade do Ensino Superior.

Estratégias

12.1 Estabelecer, diretrizes curriculares que assegurem flexibilidade e diversidade nos programas de estudos oferecidos

pelas instituições, para atender às necessidades da sua clientela e suas peculiaridades;

12.2 Assegurar a ampliação da oferta de vagas, por meio da expansão e interiorização da Rede Federal de Educação

Superior, da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e do Sistema Universidade Aberta do Brasil,

considerando a densidade populacional, a oferta de vagas públicas em relação à população na idade de referência e ob-

servadas às características regionais definidas pelo IBGE, uniformizando a expansão no território nacional;

12.3 Incentivar as parcerias das faculdades com órgãos públicos do Município com o objetivo da melhoria de atendimento

à comunidade em trabalhos de ensino, pesquisa e extensão;

12.4 Apoiar políticas que facilitem aos portadores de necessidades especiais, o acesso à Educação Superior, através de

programas de compensação de deficiências permitindo-lhes, dessa forma, competir de igualdade de condições nos pro-

cessos de seleção e admissão a esse nível de ensino de ensino;

12.5 Contribuir com as políticas de inclusão e de assistência estudantil dirigidas aos/às estudantes de instituições pú-

blicas, bolsistas de instituições privadas de Educação Superior e beneficiários/as do Fundo de Financiamento Estudantil

- FIES, de que trata a Lei no 10.260, de 12 de julho de 2001, na Educação Superior, de modo a reduzir as desigualdades

étnico-raciais e ampliar as taxas de acesso e permanência na Educação Superior de estudantes egressos da escola

pública, afro-brasileiros/as, indígenas e de estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades ou superdotação, de forma a apoiar seu sucesso acadêmico;

12.6 Incentivar a generalização da prática da pesquisa como elemento integrante e modernizador dos processos de ensino

e aprendizagem em toda Educação Superior, inclusive com a participação de alunos no desenvolvimento da pesquisa, a

partir da vigência deste Plano;

12.7 Fomentar a oferta de Educação Superior pública e gratuita prioritariamente para a formação de professores/as para

a Educação Básica, bem como para atender ao déficit de profissionais em áreas específicas;

12.8 Ampliar, por meio de parcerias, a oferta de estágio como parte da formação na Educação Superior;

12.9 Colaborar com a ampliação da participação proporcional de grupos historicamente desfavorecidos na Educação

Superior, inclusive mediante a adoção de políticas afirmativas, na forma da Lei;

12.10 Assegurar condições de acessibilidade nas instituições de Educação Superior, na forma da Lei;

12.11 Institucionalizar programa de composição de acervo digital de referências bibliográficas e audiovisuais para os

cursos de graduação, assegurada a acessibilidade às pessoas com deficiência.

META 13: Elevar a qualidade da educação superior pela ampliação da proporção de mestres e doutores do corpo docente

em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75%, sendo, no mínimo, 10% doutores.

Estratégias

13.1 Incentivar a oferta e a criação de cursos a distancia que visem qualificar os profissionais já existentes no mercado,

bem como oportunizar a capacitação de profissionais nos cursos oferecidos pelas instituições do município;

13.2 Promover a melhoria da qualidade dos cursos já oferecidos, integrando-os às demandas e necessidades das redes

de educação básica, de modo a permitir aos graduandos a aquisição das qualificações necessárias a conduzir o processo

pedagógico de seus futuros alunos (as), combinando formação geral e específica com a prática didática, além da educação

para as relações étnico-raciais, a diversidade e as necessidades das pessoas com deficiência;

13.3 Elevar o padrão de qualidade das universidades, direcionando sua atividade, de modo que realizem, efetivamente,

pesquisa institucionalizada, articulada a programas de pós-graduação stricto sensu.

Meta 14: Elevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação de

mestres e doutores.

Estratégias

14.1 Firmar parcerias com as instituições de ensino superior para ofertar cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando

inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação à distância;

14.3 Implementar ações para reduzir as desigualdades étnico-raciais e regionais e para favorecer o acesso das popula-

ções do campo e para pessoas com necessidades especiais;

14.4 Manter e expandir programa de acervo digital de referências bibliográficas para os cursos de pós-graduação, asse-

gurada a acessibilidade às pessoas com deficiência.

Meta 15: Assegurar, em regime de colaboração entre a União e o Estado, políticas de formação dos profissionais da educa-

ção de que tratam os incisos I, II e III do caput do Art. 61, da Lei n.o 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurando que

todos os professores da Educação Básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura

na área de conhecimento em que atuam.

Estratégias

15.1 Incentivar a oferta permanente de iniciação à docência a estudantes matriculados em cursos de licenciatura, a fim de

aprimorar a formação de profissionais para atuar na docência da educação básica;

15.2 Implementar programas específicos para formação de profissionais da educação para as escolas do campo e de

comunidades indígenas e quilombolas e para a educação especial;

15.3 Estabelecer parcerias com IES públicas e privadas para a oferta de cursos e programas especiais para assegurar

formação específica na educação superior, nas respectivas áreas de atuação, aos docentes com formação de nível médio

na modalidade normal, não licenciados ou licenciados em área diversa da de atuação docente, em efetivo exercício;

15.4 Articular parcerias com Instituições públicas de Educação Básica, bem como IES públicas e privadas para a oferta de

cursos técnicos de nível médio e tecnológicos de nível superior, destinados à formação, nas respectivas áreas de atuação,

dos (as) profissionais da educação de outros segmentos que não os do magistério;

15.5 Fortalecer a execução de programas específicos para formação de profissionais da educação para atuarem nas

escolas do campo, nas comunidades indígenas, quilombolas e na Educação Especial;

15.6 Atuar, conjuntamente, com base em plano estratégico que apresente diagnóstico das necessidades de formação de

profissionais da educação e da capacidade de atendimento, por parte de instituições públicas e comunitárias de educação

superior existentes nos Estados, Distrito Federal e Municípios, e defina obrigações recíprocas entre os partícipes;

15.7 Ampliar o uso das tecnologias e conteúdos multimidiáticos para os todos os envolvidos no processo educativo, ga-

rantindo formação específica para esse fim;

15.8 Valorizar as práticas de ensino e os estágios nos cursos de formação de nível médio e superior dos profissionais

da educação, visando ao trabalho sistemático de articulação entre a formação acadêmica e as demandas da Educação

Básica;

15.9 Apoiar e participar no desenvolvimento de modelos de formação docente para a Educação Profissional, que valori-

zem a experiência prática por meio da oferta nas redes federal e estadual de Educação Profissional, de cursos voltados à

complementação e certificação didático-pedagógica de profissionais experientes;

15.10 Apoiar a ampliação e divulgação das plataformas eletrônicas (a exemplo da Plataforma Paulo Freire), para organizar

a oferta e as matrículas em cursos de formação inicial e continuada de profissionais da Educação;

15.11 Garantir, por meio das funções de avaliação, regulação e supervisão da educação superior, a plena implementação

das respectivas diretrizes curriculares.

META 16: Formar, em nível de pós-graduação, 70% dos professores da Educação Básica, até o último ano de vigência

deste PME-PR, e garantir a todos os profissionais da Educação Básica formação continuada em sua área de atuação,

considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

Estratégias

16.1 Realizar, em regime de colaboração, o planejamento estratégico para dimensionamento da demanda por formação

continuada e fomentar a respectiva oferta por parte das IES públicas, privadas e comunitárias, de forma orgânica e articu-

lada às políticas de formação dos Estados e dos Municípios;

16.2 Assegurar a participação em programas de composição de acervo de obras didáticas, paradidáticas e de literatura,

de dicionários, e programa específico de acesso a bens culturais, incluindo obras e materiais produzidos em Libras e em

Braille, sem prejuízo de outros, a serem disponibilizados para os professores da rede pública de ensino, favorecendo a

construção do conhecimento e a valorização da cultura;

16.3 Contribuir na organização e implementação de programa de formação continuada para professoras e professores da

rede municipal, a fim de aprimorar a formação desses profissionais, para atuarem no magistério da Educação Básica, nas

etapas da Educação Infantil e Anos Iniciais;

Page 12: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

12 qUARTA-feiRA | 24 de JUnho de 2015edição 1.250

16.4 Manter e ampliar a oferta de bolsas de estudo para Pós-Graduação dos/as professores/as e demais profissionais da

Educação Básica;

16.5 Fortalecer a formação dos professores e das escolas públicas de Educação Básica, por meio da implementação das

ações do Plano Nacional do Livro e Leitura e da instituição de Programa nacional de disponibilização de recursos para

acesso a bens culturais;

16.6 Ampliar e aprimorar o Portal Dia a Dia Educação para subsidiar a atuação dos professores da Educação Básica com

a disponibilização de produções acadêmicas didático-pedagógicas, científicas, culturais e tecnológicas;

16.7 Estabelecer parceria com o MEC, demais órgãos da União e IES públicas, para oferta de cursos de formação conti-

nuada e pós-graduação aos profissionais da Educação Básica.

7.6 VALORIZAÇÃO E FORMAÇÃO DO MAGISTÉRIO

Meta 17: Valorizar as/os profissionais do magistério das redes públicas de Educação Básica de forma a equiparar seu

rendimento médio ao das/dos demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência

deste PME.

Estratégias

17.1 Acompanhar a atualização progressiva do valor do piso salarial nacional para os profissionais do Magistério Público

da Educação Básica do Município;

17.2 Constituir o acompanhamento da evolução salarial por meio de indicadores da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios - PNAD, periodicamente divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE);

17.3 Implementar no âmbito do Município, plano de Carreira para os profissionais do Magistério das Redes Públicas de

Educação Básica, observados os critérios estabelecidos na Lei nº 11.738, de 16 de julho de 2008, com implantação gra-

dual do cumprimento da jornada de trabalho em um único estabelecimento escolar;

17.4 Assegurar que a ampliação da assistência financeira específica da União aos entes federados para implementação

de políticas de valorização dos profissionais do Magistério, em particular o piso salarial nacional profissional, se efetive

com a fiscalização dos Fóruns Municipal, Estadual e Nacional de Educação;

17.5 Revisar sempre que necessário o Plano de Carreira dos professores de acordo com as necessidades locais e legis-

lação federal, no âmbito do município com a participação efetiva do Sindicato dos Professores;

17.6 Promover o avanço das políticas de valorização dos profissionais do magistério, e equiparar o seu rendimento médio

ao rendimento médio do quadro dos demais profissionais do poder executivo do funcionalismo estadual, com escolaridade

equivalente.

META 18: Assegurar, no prazo de 02 (dois) anos, a existência de Plano de Carreira para os/as profissionais da Educação

Básica pública, tendo como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso

VIII do art. 206 da Constituição Federal.

Estratégias

18.1 Aplicar os recursos legalmente vinculados à Educação, de competência do poder público municipal, e buscar fontes

complementares de financiamento;

18.2 Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o controle social na utilização dos

recursos públicos aplicados em educação;

18.3 Implantar, nas redes públicas de educação básica e superior, acompanhamento dos profissionais iniciantes, supervi-

sionados por equipe de profissionais experientes, a fim de fundamentar, com base em avaliação documentada, a decisão

pela efetivação após o estágio probatório e oferecer, durante esse período, curso de aprofundamento de estudos na área

de atuação do(a) professor(a), com destaque para os conteúdos a serem ensinados e as metodologias de ensino de cada

disciplina;

18.4 Garantir o sistema de avaliação de desempenho dos professores, equipe pedagógica e diretiva da rede municipal

de ensino;

18.5 Garantir que os profissionais da rede municipal que atual no cargo de suporte pedagógico (supervisão, coordenação,

orientação e direção), tenha formação na área, conforme a legislação educacional e o Plano de Cargos, Carreira e de

Remuneração do Magistério Público Municipal;

18.6 Assegurar através de concursos públicos locais, ou podendo mediante adesão do município, utilizar a prova nacional,

a admissão de profissionais do magistério da educação básica pública;

18.5 Prever nos planos de Carreira dos profissionais da educação do Município, licenças remuneradas e incentivos para

qualificação profissional, inclusive em nível de pós-graduação lato sensu;

18.6 Realizar anualmente, a partir do segundo ano de vigência deste PME, em regime de colaboração, o censo dos (as)

profissionais da educação básica e de outros segmentos que não os do magistério;

18.7 Considerar as especificidades socioculturais das escolas do campo, observando o cumprimento da jornada de traba-

lho em um único estabelecimento escolar;

18.8 Garantir programas de capacitação continuada e aperfeiçoamento dos profissionais da rede municipal, conhecimen-

tos sobre educação das crianças com necessidades especiais;

18.9 Garantir a destinação de 33% da carga horária dos docentes da rede municipal de ensino para preparação de aulas,

avaliações e reuniões pedagógicas;

18.10 Instituir a comissão permanente de profissionais da educação do município, para subsidiar os órgãos competentes

na revisão, atualização e implementação do plano de Carreira, garantindo os níveis de remuneração, com piso salarial

próprio, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educação, assegurando a promoção por

mérito.

7.7 GESTÃO E FINANCIAMENTO DA EDUCAÇÃO

Meta 19: Assegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associa-

da a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas,

prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.

Estratégias

19.1 Incentivar, em todas as redes de Educação Básica, a constituição e o fortalecimento de grêmios estudantis e asso-

ciações de pais;

19.2 Estimular a constituição e o fortalecimento de Conselhos Escolares e Conselho Municipal de Educação, como instru-

mentos de participação e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de

conselheiros, assegurando-se condições de funcionamento autônomo;

19.3 Instigar a participação e a consulta de profissionais da educação, alunos (as) e seus familiares na formulação dos

projetos político-pedagógicos, currículos escolares, planos de gestão escolar e regimentos escolares, assegurando a

participação dos pais na avaliação de docentes e gestores escolares;

19.4 Priorizar o repasse de transferências voluntárias da União na área da educação para os entes federados que tenham

aprovado legislação específica que regulamente a matéria na área de sua abrangência, respeitando-se a legislação nacio-

nal, e que considere, conjuntamente, para a nomeação dos diretores de escola, critérios técnicos de mérito e desempenho,

com a participação da comunidade escolar, e estar de acordo com o plano de carreira;

19.5 Implantar e implementar lei de gestão democrática constando três pilares: conselhos escolares, descentralização de

recursos e revisão da lei de provimento democrático da função de diretor de escola, garantindo consulta pública à comu-

nidade escolar, na forma de audiência pública, no prazo de dois anos a contar da aprovação do PME;

19.6 Ampliar os programas de apoio e formação aos (às) conselheiros (as) dos conselhos de acompanhamento e controle

social do FUNDEB, do conselho de alimentação escolar, do conselho municipal de educação, das comissões e fóruns

ligados a educação e aos (às) representantes educacionais em demais conselhos de acompanhamento de políticas

públicas, garantindo a esses colegiados recursos financeiros, equipamentos, recursos humanos e meios de transporte

para visitas à rede escolar, com vistas ao bom desempenho de suas funções;

19.7 Assegurar no Município condições de manutenção do Fórum Municipal de Educação, com o intuito de coordenar as

conferências municipais, bem como efetuar o acompanhamento da execução deste PME;

19.8 Fortalecer e assegurar a representatividade paritária na comissão do estágio probatório, assim como a estrutura

necessária para seu pleno funcionamento;

19.9 Respeitar e incentivar a livre organização estudantil na educação básica e superior, assegurando-se condições

de funcionamento para suas entidades representativas, fortalecendo a sua articulação orgânica com as instâncias da

comunidade escolar, em especial com os espaços de deliberação colegiada de gestão escolar e acadêmica, por meio

das respectivas representações;

19.10 Respeitar e incentivar a livre organização dos trabalhadores em educação, assegurando-se condições de funcio-

namento para suas entidades representativas, fortalecendo a sua articulação orgânica com as instâncias da comunidade

educacional, em especial com os espaços de deliberação colegiada de gestão escolar e acadêmica, por meio das res-

pectivas representações;

19.11 Favorecer processos de autonomia pedagógica, administrativa e de gestão financeira nos estabelecimentos de

ensino;

19.12 Desenvolver políticas de formação de diretores e gestores escolares a fim de qualificar sua atuação na dimensão

político-pedagógica, administrativa e financeira da instituição, com oferta anual, através do regime de colaboração e

ações próprias de cada ente federado;

19.13 Fortalecer, instrumentalizar e incentivar a formação dos órgãos administradores dos sistemas na sua função de

acompanhamento das instituições públicas e privadas de ensino, buscando a qualidade social;

19.14 Credenciar e autorizar todas as instituições de ensino públicas e privadas, em seus respectivos sistemas de ensi-

no, no prazo de dois anos a contar da aprovação do PME;

19.15 Garantir a paridade de representações da sociedade civil nos conselhos de educação, comissões e colegiados

escolares, coibindo a hegemonia de qualquer setor.

Meta 20: Ampliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 27% do orça-

mento em educação até o 5º ano da vigência desta lei e 30% até o final do decênio.

Estratégias

20.1 Aplicar corretamente os recursos oriundos das fontes de financiamento permanentes e sustentáveis para todos os

níveis, etapas e modalidades da Educação Básica, observando-se as políticas de colaboração entre os entes federados,

em especial as decorrentes do art. 60 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias e do § 1º do art. 75 da Lei nº

9.394, de 20 de dezembro de 1996, que tratam da capacidade de atendimento e do esforço fiscal de cada ente federado,

com vistas a atender suas demandas educacionais à luz do padrão de qualidade nacional;

20.2 Acompanhar a arrecadação da contribuição social do salário-educação e demais verbas destinadas à educação,

bem como sua aplicabilidade, através dos Conselhos Municipais;

20.3 Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Com-

plementar nº 101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados

em educação, especialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a

capacitação dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social do FUNDEB, com a colaboração entre o

Ministério da Educação, as Secretarias de Educação dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União,

dos Estados e dos Municípios;

20.4 Realizações de estudos e acompanhamento da implantação do CAQ (investimentos e custos por aluno da educação

básica – EI, EF, EJA, Ed.Especial) com os conselhos municipais de educação, do CACS - FUNDEB, do CAE e represen-

tação do Sindicato dos Professores e Funcionários e Secretaria Municipal de Educação no prazo de dois anos a contar

da vigência do PNE;

20.5 Criação de uma comissão paritária municipal (conselhos municipais de educação, do CACS-FUNDEB, do CAE e re-

presentação do sindicato dos professores, Funcionários e secretaria municipal de educação) para realizar o acompanha-

mento e controle da implantação do CAQ (Custo Aluno Qualidade), referenciado no conjunto de padrões mínimos estabe-

lecidos na legislação educacional e cujo financiamento será calculado com base nos respectivos insumos indispensáveis

ao processo de ensino-aprendizagem e será progressivamente reajustado, até o prazo de três anos da vigência do PNE;

20.6 Solicitar junto a União, na forma da lei, a complementação de recursos financeiros, quando não conseguir atingir o

valor do CAQi (Custo Aluno Qualidade Inicial) e, posteriormente, do CAQ;

20.7 Definir critérios para distribuição dos recursos adicionais dirigidos à educação ao longo do decênio, que considerem

a equalização das oportunidades educacionais, a vulnerabilidade socioeconômica e o compromisso técnico e de gestão

do sistema de ensino;

20.8 Aplicar em âmbito municipal a verba destinada à manutenção e desenvolvimento do ensino, em acréscimo aos

recursos vinculados nos termos do art. 212 da Constituição Federal (7% do PIB até o 5º ano deste PME e 10% até o

decênio), a parcela da participação no resultado ou compensação financeira pela exploração de petróleo e gás natural

e outros recursos.

Page 13: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B1quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250

24Quarta-feira

Junho / 2015EDIÇÃO 1250

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

aViSo De LiCitaÇÃoPreGÃo PreSenCiaL n° 39/2015 – reGiStro De PreÇoS

O Município de São José da Boa Vista-PR torna público que fará realizar na sede da Prefeitura Municipal, processo licitatório na

modalidade Pregão Presencial que tem por objeto, “Registro de preços para futura e eventual aquisição de materiais elétricos

para manutenção da iluminação pública e prédios públicos”. O recebimento dos envelopes se dará no dia 07/07/2015, à partir

das 09h00min e a abertura dos mesmos será realizada na mesma data, pontualmente às 10h00min. Maiores esclarecimentos

poderão ser obtidos no Edifício da Prefeitura Municipal, no horário comercial, pelo fone: (043) 3565-1252 ou através do e-mail:

[email protected].

São José da Boa Vista, 23 de junho de 2015.

WiLLyS ManoeL BarBoSa PreGoeiro ofiCiaL

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

aViSo De LiCitaÇÃoPreGÃo PreSenCiaL n° 40/2015 – reGiStro De PreÇoS

O Município de São José da Boa Vista-PR torna público que fará realizar na sede da Prefeitura Municipal, processo licitatório na

modalidade Pregão Presencial que tem por objeto, “Registro de preços para futura e eventual aquisição de óleos lubrificantes e

filtros para a frota municipal”. O recebimento dos envelopes se dará no dia 08/07/2015, à partir das 09h00min e a abertura dos

mesmos será realizada na mesma data, pontualmente às 10h00min. Maiores esclarecimentos poderão ser obtidos no Edifício da

Prefeitura Municipal, no horário comercial, pelo fone: (043) 3565-1252 ou através do e-mail: [email protected].

São José da Boa Vista, 23 de junho de 2015.

WiLLyS ManoeL BarBoSa PreGoeiro ofiCiaL

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

aViSo De hoMoLoGaÇÃo ref.: PreGÃo PreSenCiaL De nº 37/2015

OBJETO: “Registro de preços para futura e eventual aquisição de artefatos de concreto – Tubos de concreto, meio fio e lajotas”

Face ao contido no Resultado do Processo, homologo o presente procedimento licitatório às proponentes: PAULO LOPES PE-

REIRA & CIA LTDA ME, no valor total de R$ 4.674,00 (Quatro mil seiscentos e setenta e quatro reais) e BAKK ARTEFATOS DE

CONCRETO LTDA ME, no valor total de R$ 125.413,00 (Cento e vinte cinco mil quatrocentos e treze reais).

São José da Boa Vista-Pr, em 23 de junho de 2015.

PeDro SérGio KronéiSPrefeito MuniCiPaL

Page 14: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B2 quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250 Editais

MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

LEI Nº 852/2015

SÚMULA: Aprova o Plano Municipal de Educação – PME e dá outras providências.

O Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, Pedro Sergio Kronéis:

Faço saber que a Câmara de Vereadores aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1° - Fica aprovado o Plano Municipal de Educação do Município de São José da Boa Vista – PME para o decênio 2015-

2025, constante do Anexo Único desta Lei, com vistas ao cumprimento do disposto no artigo 8º da Lei Federal nº 13.005/2014.

Art. 2º - São diretrizes do PME – 2015-2025:

I - erradicação do analfabetismo;

II - universalização do atendimento escolar;

III - superação das desigualdades educacionais, com ênfase na promoção da cidadania e na erradicação de todas as formas

de discriminação;

IV - melhoria da qualidade da educação;

V - formação para o trabalho e para a cidadania, com ênfase nos valores morais e éticos em que se fundamenta a sociedade;

VI - promoção do princípio da gestão democrática da educação pública;

VII - promoção humanística, científica, cultural e tecnológica;

VIII - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação resultantes da receita de impostos, compre-

endida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino fundamental, da educação infantil e da

educação inclusiva, que assegure atendimento às necessidades de expansão, com padrão de qualidade e equidade;

IX - valorização dos profissionais da educação;

X - promoção dos princípios do respeito aos direitos humanos, à diversidade e à sustentabilidade socioambiental.

Art. 3º - As metas previstas no Anexo Único desta Lei deverão ser cumpridas no prazo de vigência do PME – 2015-2025, desde

que não haja prazo inferior definido para metas específicas.

Art. 4º - As metas previstas no Anexo Único desta Lei deverão ter como referência os censos mais atualizados, da educação

básica, disponíveis na data de publicação desta Lei.

Art. 5º - No segundo ano de vigência desta Lei, deverá ser avaliada a meta de ampliação progressiva do investimento público

em educação, podendo ser revista, conforme o caso, para atender às necessidades financeiras do cumprimento das demais

metas do PME – 2015-2025.

Art. 6º - O Município deverá promover, em colaboração com o Estado e a União, a realização de, pelo menos, duas conferências

de educação da cidade até o final da década, com intervalo de até quatro anos entre elas, com o objetivo de avaliar e monitorar

a execução do PME – 2015-2025 e subsidiar a elaboração do próximo Plano Municipal de Educação da Cidade de São José da

Boa Vista (2025-2035).

Art. 7º - Fica mantido o regime de colaboração entre o Município, o Estado do Paraná e a União para consecução das metas do

PME – 2015-2025 e a implementação das estratégias a serem realizadas.

§ 1º - As estratégias definidas no Anexo Único desta Lei não eliminam a adoção de medidas visando formalizar a cooperação

entre os entes federados.

§ 2º - O Sistema Municipal de Ensino deverá prever mecanismos de acompanhamento para a consecução das metas do PME

– 2015-2025.

Art.8º - Para garantia da equidade educacional o Município deverá considerar o atendimento às necessidades específicas da

Educação Especial, assegurando um sistema inclusivo em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino.

Art. 9º - O Plano Municipal de Educação do Município de São José da Boa Vista abrangerá, prioritariamente, o Sistema Municipal

de Ensino, definindo as metas e estratégias que atendam às incumbências que lhe forem destinadas por Lei.

Art. 10 - O Município de São José da Boa Vista deverá aprovar leis específicas disciplinando a gestão democrática da educação

em seus respectivos âmbitos de atuação.

Art. 11 - O Plano Plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais do Município deverão ser formulados de forma

a assegurar a consignação de dotações orçamentárias compatíveis com as diretrizes, metas e estratégias do PME – 2015-2025.

O mesmo será recomendado aos outros entes federados (Estado e União), visando fortalecer a colaboração em prol da melhoria

do atendimento educacional à população da cidade.

Art. 12 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Edifício da Prefeitura do Município de São José da Boa Vista – Estado do Paraná, em 23 de junho de 2015. 55º da Emancipação

Política do Município.

PeDro SerGio KronéiSPrefeito Do MuniCíPio

Lei nº 852/2015aneXo

MetaS e eStratéGiaSi - níVeiS De enSino:

1 – eDuCaÇÃo infantiL:1.1 Metas e Estratégias

Meta 1Garantir o atendimento escolar de 4 e 5 anos para todas as crianças e ampliar a oferta de Educação Infantil de modo a atender

toda a demanda da população de 0 a 3 anos.

Estratégias

1. Implementar, em caráter complementar, programas de orientação e apoio às famílias, por meio da articulação das áreas de

educação, saúde e assistência social, com foco no desenvolvimento integral das crianças de até 3 (três) anos de idade;

2. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso e da permanência das crianças na educação infantil, em espe-

cial dos beneficiários de programas de transferência de renda, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de

assistência social, saúde e proteção à infância;

3. Promover a busca ativa de crianças em idade correspondente à educação infantil, em parceria com órgãos públicos de assis-

tência social, saúde e proteção à infância, preservando o direito de opção da família em relação às crianças de até 3 (três) anos;

4. Estimular o acesso à educação infantil em tempo integral, para todas as crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos, e implantar

gradativamente a educação de tempo integral para todas as crianças de 4 (quatro) e 5 (cinco) anos conforme estabelecido nas

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil;

5. Colaborar com a União e com Estado nos programas de expansão e melhoria das redes públicas de Educação Infantil, aten-

dendo às peculiaridades locais e segundo padrão nacional de qualidade, com vistas a atender a demanda de atendimento de 4

e 5 anos e, 65% da demanda por creche da rede até 2025;

6. Participar de programas e projetos em regime de colaboração com os demais entes federados, visando à expansão e me-

lhoria da rede física de creche e pré-escola pública, arcando com a responsabilidade financeira, de no mínimo 25%, legalmente

atribuída ao município;

7. Desenvolver e utilizar instrumentos de acompanhamento e avaliação do trabalho desenvolvido no âmbito da Educação Infantil,

com a finalidade de promover a melhoria da estrutura física, do quadro de pessoal, dos recursos pedagógicos e da acessibili-

dade, dentre outros;

8. Incentivar e oportunizar a formação continuada aos professores e demais profissionais da rede pública de Educação Infantil;

9. Garantir o acesso à creche e pré-escola e a oferta de atendimento complementar aos educandos com deficiência, transtornos

globais de desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, assegurando a transversalidade da educação especial na EI;

10. Assegurar a elaboração e difusão de orientações curriculares, formação de pessoal e produção de materiais com o objetivo

de imbuir nas crianças o conhecimento, respeito e valorização da diversidade étnico-racial, compreendidos como requisito para

seu desenvolvimento e preparo para o exercício da cidadania;

11. Oportunizar, em colaboração com os outros entes federados, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga,

possibilitando a relação computadores/crianças nas instituições de EI, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da

informação e da comunicação como mais um ambiente de aprendizagem;

12. Garantir a educação infantil o trabalho de profissionais como: psicopedagogo, coordenador pedagógico, nutricionista, psicó-

logo, fonoaudiólogo, assistente social;

13. Promover concurso publico para cargo de Educador Infantil para atendimento de crianças de 0 a 3 anos;

Meta 2Ampliar horário de atendimento da Educação Infantil (Creche) com no máximo 10 horas diárias até o final da vigência do PME.

eStratéGiaS

1. Ampliar o número de professores da Educação Infantil;

2 – enSino funDaMentaL – anoS iniCiaiS:2.1 Metas e estratégias:

Meta 3

Assegurar a universalização do atendimento de toda a clientela do Ensino Fundamental-Anos Iniciais da rede municipal, garan-

tindo o acesso e a permanência com sucesso de todas as crianças na escola.

Estratégias

1. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários

de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visan-

do ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e

com órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

2. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

3. Desenvolver tecnologias pedagógicas que combinem, de maneira articulada, a organização do tempo e das atividades didá-

ticas entre a escola e o ambiente comunitário;

4. Disciplinar, no âmbito dos sistemas de ensino, a organização flexível do trabalho pedagógico, incluindo adequação do calen-

dário escolar de acordo com a realidade local, a identidade cultural e as condições climáticas da região;

5. Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do

estreitamento das relações entre as escolas e as famílias com pelo menos 03 reuniões anuais;

6. Zelar para que o transporte escolar prime pela redução do tempo máximo dos estudantes em deslocamento, quando possível;

7. Assegurar o transporte escolar nas zonas rurais e urbanas, desde que atendam os critérios estabelecidos pela Secretaria Mu-

nicipal de Educação, com colaboração financeira da União, de forma a garantir a escolarização de todos os alunos do município;

8. Assegurar a hora-atividade aos professores da rede municipal de ensino, de acordo com a legislação educacional;

9. Garantir às instituições da rede municipal de ensino, o trabalho de profissionais como, psicopedagogo, coordenador peda-

gógico, nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo e assistente social, com especialidade em educação, com carga horária mínima

de 20 horas;

10. Assegurar para todos os alunos da rede municipal de ensino, livros didáticos, garantindo condições de aprendizagem que

resultem no domínio da leitura e da escrita, considerando que o desenvolvimento dessas habilidades também é de responsabi-

lidade de todos os professores em todas as áreas do conhecimento;

11. Implantar, após a aprovação deste Plano, programas visando a ampliação e atualização do acervo das bibliotecas escolares,

mantendo a sua constante modernização durante a vigência deste Plano;

12. Elaborar e implementar plano de formação e atualização de docentes e profissionais da educação para atuação no EF anos

iniciais, de acordo com as orientações legais vigentes, visando ao aprofundamento de estudos e o atendimento das demandas

decorrentes do trabalho pedagógico desenvolvido em sala de aula.

Meta 4

Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do ensino fundamental.

Estratégias

1. Estruturar os processos pedagógicos de alfabetização nos anos iniciais do ensino fundamental, articulando-os com as es-

tratégias desenvolvidas na pré-escola, com qualificação e valorização dos (as) professores (as) alfabetizadores e com apoio

pedagógico específico, a fim de garantir a alfabetização plena de todas as crianças;

2. Participar dos instrumentos de avaliação nacional periódicos e específicos para aferir a alfabetização das crianças, aplicados

a cada ano, implementando medidas pedagógicas para alfabetizar todos os alunos e alunas até o final do terceiro ano do ensino

fundamental;

3. Fomentar o desenvolvimento de tecnologias educacionais e de práticas pedagógicas inovadoras que assegurem a alfabeti-

zação e favoreçam a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem dos (as) alunos (as), consideradas as diversas abordagens

metodológicas e sua efetividade;

4. Promover e estimular a formação inicial e continuada de professores (as) para a alfabetização de crianças, com o conheci-

mento de novas tecnologias educacionais e práticas pedagógicas inovadoras, estimulando a articulação entre programas de

pós-graduação stricto sensu e ações de formação continuada de professores (as) para a alfabetização;

5. Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especificidades;

6. Garantir que todos os professores alfabetizadores participem de Programas de capacitação ofertados pela União;

7. Garantir que professores do magistério com recursos do Fundeb estejam atuando na educação do município;

8. Ampliar o número de professores no ensino fundamental;

9. Com relação a Escola Municipal José de Alencar, articular parceria com as instancias governamentais e não governamentais

para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus filhos nesses

estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

Meta 5

Oferecer educação em tempo integral de forma gradativa, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) do

ensino fundamental anos iniciais até o 5º ano de vigência deste plano.

Estratégias

1. Estender progressivamente, em colaboração com as demais instâncias governamentais, o programa de ampliação da jornada

Page 15: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B3quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250Editais

escolar, mediante oferta de educação básica pública em tempo integral, contemplando acompanhamento pedagógico e interdis-

ciplinar e atividades complementares, em tempo de permanência igual ou superior a sete horas diárias durante todo o ano letivo,

a pelo menos 25% dos alunos matriculados.

2. Instituir, em regime de colaboração, programa de ampliação das escolas com padrão arquitetônico e de mobiliário adequado

para atendimento em tempo integral, prioritariamente com crianças em situação de vulnerabilidade social;

3. Implantar laboratórios, inclusive de informática e arte, e espaços para atividades culturais, bibliotecas, auditórios e outros equi-

pamentos, bem como a produção de material didático e da formação de recursos humanos para a educação em tempo integral;

4. Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipamentos públicos,

como centros comunitários, bibliotecas, praças, parques.

5. Adotar medidas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, direcionando a expansão da jornada para o

efetivo trabalho escolar, combinado com atividades recreativas, esportivas e culturais.

Meta 6Fomentar a qualidade da educação básica nos anos iniciais, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir

e superar as médias nacionais para o Ideb.

eStratéGiaS

1. No último ano de vigência deste PME, todos os (as) estudantes do ensino fundamental anos iniciais tenham alcançado nível

suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80%

(oitenta por cento), pelo menos, o nível desejável.

2. Constituir, em colaboração com a União, os Estados, um conjunto nacional de indicadores de avaliação institucional com

base no perfil do aluno e do corpo de profissionais da educação, nas condições de infraestrutura das escolas, nos recursos

pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes, considerando as especificidades das

modalidades de ensino;

3. Formalizar e executar as metas de qualidade estabelecidas para o ensino fundamental anos iniciais e as estratégias de apoio

técnico e financeiro voltadas à melhoria da gestão educacional, à formação de professores (as) e profissionais de serviços e

apoio escolares, à ampliação e ao desenvolvimento de recursos pedagógicos e à melhoria e expansão da infraestrutura física

da rede escolar;

4. Fixar, acompanhar e divulgar bienalmente os resultados pedagógicos dos indicadores do sistema nacional de avaliação da

educação básica e do Ideb, relativos às escolas, assegurando a contextualização desses resultados, com relação a indicadores

sociais relevantes, como os de nível socioeconômico das famílias dos (as) alunos (as) e a transparência e o acesso público às

informações técnicas de concepção e operação do sistema de avaliação;

5. Garantir transporte gratuito para todos (as) os (as) estudantes da educação do campo na faixa etária da educação escolar obri-

gatória, mediante renovação e padronização integral da frota de veículos, de acordo com especificações definidas pelo Instituto

Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia - INMETRO, e financiamento compartilhado, com participação da União, visando

a reduzir a evasão escolar e o tempo médio de deslocamento a partir de cada situação local;

6. Universalizar, o acesso à rede mundial de computadores em banda larga de alta velocidade e aumentar, a relação computador/

aluno (a) nas escolas da rede municipal, promovendo a utilização pedagógica das tecnologias da informação e da comunicação;

7. Apoiar técnica e financeiramente a gestão escolar mediante transferência direta de recursos financeiros à escola, garantindo

a participação da comunidade escolar no planejamento e na aplicação dos recursos, visando à ampliação da transparência e ao

efetivo desenvolvimento da gestão democrática;

8. Institucionalizar e manter, em regime de colaboração, programa nacional de reestruturação e aquisição de equipamentos para

escolas municipais, visando à equalização regional das oportunidades educacionais;

9. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas

da rede municipal, criando, inclusive, mecanismos para implementação das condições necessárias para a universalização das

bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet;

10. Garantir políticas de combate à violência na escola, inclusive pelo desenvolvimento de ações destinadas à capacitação de

educadores para detecção dos sinais de suas causas, como a violência doméstica e sexual, favorecendo a adoção das providên-

cias adequadas para promover a construção da cultura de paz e um ambiente escolar dotado de segurança para a comunidade;

11. Estabelecer ações efetivas especificamente voltadas para a promoção, prevenção, atenção e atendimento à saúde e à integri-

dade física, mental e emocional dos (das) profissionais da educação, como condição para a melhoria da qualidade educacional;

12. Estabelecer políticas de estímulo às escolas que melhorarem o desempenho no Ideb, de modo a valorizar o mérito do corpo

docente, da direção e da comunidade;

3 – enSino funDaMentaL – anoS finaiS:3.1 - Metas e Estratégias

Meta 7Garantir que pelo menos 95% dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PME.

Estratégias

1. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação das instituições da Rede Estadual de Educação;

2. Implementar políticas públicas para a correção da distorção idade-ano nos anos finais do Ensino Fundamental;

3. Organizar, elaborar e disponibilizar materiais teórico-metodológicos específicos para a organização do trabalho pedagógico

no Ensino Fundamental, inclusive para as populações do campo, quilombolas, indígenas, ciganas e em situação de itinerância;

4. Promover a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, adolescência e juventude;

5. Fortalecer a articulação com a Rede de Proteção de crianças e adolescentes, com vistas ao enfrentamento da evasão e da

desistência e ao atendimento dos estudantes do Ensino Fundamental;

6. Articular e formalizar parcerias entre Estado e municípios na oferta de formação continuada aos profissionais do magistério que

atuam com estudantes em processo de transição do 5º para o 6º ano, orientando e subsidiando teórica e metodologicamente o

planejamento das práticas pedagógicas;

7. Investir na infraestrutura de recursos materiais e tecnológicos da Rede Pública Estadual de Educação, visando à melhoria da

qualidade da educação;

8. Implantar o Sistema da Rede de Bibliotecas Escolares, ampliando o acervo bibliográfico e estimulando a formação de leitores

por meio da pesquisa e da produção de textos;

9. Apoiar e estimular o desenvolvimento de metodologias e práticas pedagógicas nas áreas das expressões artísticas, iniciação

científica, das tecnologias, mídias e comunicação, para a permanente formação dos professores e estudantes;

10. Ampliar ações e parcerias, preferencialmente com instituições públicas, voltadas ao incentivo das práticas esportivas nas

escolas;

11. Subsidiar as escolas da Rede Estadual de Educação, ofertando apoio técnico- pedagógico, com vistas à melhoria da quali-

dade do ensino;

12. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e Municípios, políticas de inclusão e permanência escolar para ado-

lescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os

princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes;

13. Articular, em regime de parceria, preferencialmente com instituições públicas, mecanismos de inserção e acompanhamento

do atendimento à Educação Básica no Ensino Fundamental dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas,

conforme demanda;

14. Assegurar a equidade no atendimento escolar prestado aos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas;

15. Buscar parcerias entre estado e município para viabilizar a infraestrutura adequada de salas de aula, refeitórios, quadras

cobertas, bibliotecas e demais espaços necessários a educação de qualidade na rede pública estadual de educação;

16. Com relação à Escola estadual do Campo Maria Anésia Dias, articular parceria com as instancias governamentais e não

governamentais para conscientizar os pais de alunos do Bairro da Mangueirinha entorno sobre a importância de matricular seus

filhos nesses estabelecimentos para evitar que a escola cesse suas atividades.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado.

4 – enSino MéDio:4.1 Metas e Estratégias:

Meta 8

Universalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 a 17 anos e elevar, até o final do período de vigência

deste Plano, a taxa líquida de matrículas no Ensino Médio para 85%.

eStratéGiaS 1. Assegurar e ampliar a oferta e a matrícula no Ensino Médio, incluindo as populações em situação de itinerância, do campo.

2. Implementar políticas escolares para a correção da distorção idade-ano Ensino Médio.

3. Ofertar formação continuada aos profissionais da educação e promover a articulação com instituições acadêmicas, esportivas

e culturais para o cumprimento da estratégia de elevação da taxa líquida de matrícula e permanência dos estudantes na escola.

4. Fomentar, em regime de colaboração entre Estado, União e municípios, políticas de inclusão e permanência escolar para ado-

lescentes que se encontram cumprindo medidas socioeducativas em meio aberto, fechado e internação cautelar, assegurando os

princípios do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e demais legislações vigentes.

5. Viabilizar infraestrutura adequada de salas, quadras esportivas, bibliotecas e

demais espaços necessários à educação inclusiva e de qualidade na Rede Pública Estadual de Educação.

6. Fomentar a produção e aquisição de materiais de apoio pedagógico, como dicionários, livros didáticos e obras literárias, inclusi-

ve em Braille e digitado, além de materiais de laboratório e outros materiais necessários a uma educação de qualidade e inclusiva.

7. Proporcionar a formação continuada aos professores do Ensino Médio, instrumentalizando-os para o desenvolvimento de

práticas pedagógicas referentes ao envelhecimento humano.

8. Orientar e subsidiar a construção das Propostas Político-pedagógicas das instituições de ensino, considerando a diversidade,

conforme legislações vigentes.

9. Instituir práticas pedagógicas com abordagens interdisciplinares relacionando teoria e prática, por meio de currículos escolares

que organizem, de maneira flexível e diversificada, conteúdos obrigatórios e eletivos articulados em dimensões como ciência, tra-

balho, linguagens, tecnologia, cultura e esporte, garantindo-se a aquisição de equipamentos e laboratórios, a produção de mate-

rial didático específico, a formação continuada de professores e a articulação com instituições acadêmicas, esportivas e culturais.

10. Fomentar programas de educação e de cultura para a população urbana e do campo, de jovens na faixa etária de 15 a 17

anos, e de adultos, com qualificação social e profissional para aqueles que estejam fora da escola e com defasagem no fluxo

escolar.

11. Promover a busca ativa da população de 15 a 17 anos fora da escola, em articulação com os serviços de assistência social,

saúde e proteção à adolescência e à juventude.

12. Redimensionar a oferta de Ensino Médio nos turnos diurno e noturno, bem como a distribuição territorial das escolas de En-

sino Médio, de forma a atender a toda a demanda, de acordo com as necessidades específicas dos/das estudantes, em especial

para o aluno trabalhador.

13. Implementar políticas de prevenção à evasão motivada por preconceito de ou quaisquer formas de discriminação, criando

rede de proteção contra formas associadas de exclusão.

Meta 9 Universalizar, para a população de quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilida-

des/superdotação, o acesso à Educação Básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular

de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços

especializados, públicos ou conveniados.

eStratéGiaS1. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços espe-

cializados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos os alunos com deficiências, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, matriculados na Educação Básica da Rede Pública, conforme

necessidade identificada.

2. Articular, em regime de colaboração entre as redes Estadual e Municipal, avaliação e monitoramento para a qualidade do

atendimento educacional especializado do estudante da Educação Especial.

3. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o Poder

Público, visando à ampliação das condições de apoio ao atendimento escolar integral de pessoas com deficiências, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação matriculadas nas Redes Públicas de Ensino.

4. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da disponibilização de orientações pedagógi-

cas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na

Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

Page 16: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B4 quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250 Editais

5. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no

turno e contra turno, disponibilizando acesso ao currículo, enriquecimento curricular

e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

6. Expandir e fortalecer o atendimento educacional especializado, realizado no turno e contra turno, disponibilizando acesso ao

currículo, enriquecimento curricular e independência para realização de tarefas e construção da autonomia.

7.Promover, em regime de colaboração com instituições comunitárias, confessionais e/ou filantrópicas, sem fins lucrativos, con-

veniadas com o poder público, a instituição de centros profissionalizantes voltados à qualificação profissional de adolescentes

com deficiência.

8. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência, promovendo a

articulação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado.

9. Ampliar e consolidar, até o final de vigência deste PME, uma rede escolar pública de atendimento especializado à população de

quatro a 17 anos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação.

10. Promover, em parceria com as entidades mantenedoras de escolas de Educação Básica, na modalidade Educação Especial,

cursos para a qualificação profissional de jovens e adultos com deficiência.

Meta 10Fomentar a qualidade da Educação Básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem

de modo a atingir as seguintes médias estaduais para o Ideb.

eStratéGiaS 1. Fortalecer a implementação de ações que elevem a qualidade do processo de ensino-aprendizagem.

2. Assegurar que: a) no 5.o ano de vigência deste PME, pelo menos 70% dos alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

tenham alcançado nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem e desenvolvimento de

seu ano de estudo, e 50%, pelo menos, o nível desejável; b) no último ano de vigência deste PEE, todos os estudantes do Ensino

Fundamental e do Ensino Médio alcancem nível suficiente de aprendizado em relação aos direitos e objetivos de aprendizagem

e desenvolvimento de seu ano de estudo, e 80%, pelo menos, o nível desejável.

3. Promover a equidade da aprendizagem para reduzir pela metade, até o último ano de vigência deste PME, as diferenças entre

as médias dos índices do Estado e dos municípios.

4. Incentivar o desenvolvimento, selecionar, certificar e divulgar tecnologias educacionais e incentivar práticas pedagógicas que

assegurem a melhoria do fluxo escolar e a aprendizagem.

5. Ampliar, em parceria com a União, o atendimento ao estudante, em todas as etapas da Educação Básica, por meio de progra-

mas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde.

6. Garantir aos estudantes condições de acesso a espaços para a prática esportiva acesso a bens culturais e artísticos e a equi-

pamentos e laboratórios de ciências em cada edifício escolar, para melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

7. Garantir a acessibilidade às pessoas com deficiência, adequando as instalações já existentes e construindo novas instalações

em cumprimento à legislação vigente.

8. Prover equipamentos e recursos tecnológicos digitais para a utilização pedagógica no ambiente escolar a todas as escolas pú-

blicas da Educação Básica, criando, inclusive, mecanismos para a implementação das condições necessárias à universalização

das bibliotecas nas instituições educacionais, com acesso a redes digitais de computadores, inclusive a internet.

9. Fomentar políticas de combate à violência na escola.

10. Realizar campanhas de mobilização das famílias e setores da sociedade civil, articulando a educação formal com experiências

da educação popular e cidadã, com o propósito de que a educação seja assumida como responsabilidade de todos e de ampliar o

controle social sobre o cumprimento das políticas públicas educacionais, com base na disponibilidade e transparência de dados.

11. Articular, com os órgãos responsáveis pelas áreas da Saúde e da Educação, o atendimento a estudantes da Rede Escolar

Pública de Educação Básica por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde.

12. Promover ações em consonância com as diretrizes do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL), voltadas à formação de

leitores e à formação continuada de profissionais da educação para atuarem como mediadores da leitura, de acordo com a

especificidade das diferentes etapas do desenvolvimento e da aprendizagem.

13. Garantir a articulação dos programas da área da educação, de âmbito local , assim como de outras áreas como saúde, tra-

balho e emprego, assistência social, esporte e cultura, possibilitando a criação de uma rede de apoio integral às famílias, como

condição para melhoria da qualidade educacional.

14. Garantir o debate democrático sobre o processo de elaboração de novos instrumentos e indicadores para uma avaliação insti-

tucional da educação básica, com base no perfil dos estudantes e dos profissionais da educação, nas condições de infraestrutura

das escolas, nos recursos pedagógicos disponíveis, nas características da gestão e em outras dimensões relevantes para cada

etapa e modalidade de ensino.

15. Promover o acesso, a permanência e condições igualitárias de aprendizagem aos sujeitos das discussões de diversidade,

bem como a articulação entre as temáticas e conteúdos no currículo da Educação Básica.

16. Promover o fortalecimento de ações da rede de proteção nas escolas para atuar no enfrentamento das formas associadas de

exclusão e violações de direitos de crianças e adolescentes.

17. Estabelecer políticas públicas em parceria com as demais Secretarias de Estado para o desenvolvimento de programas

sociais voltados ao fortalecimento da relação das famílias com a educação de seus filhos, visando à melhoria da qualidade da

educação.

18. Desenvolver projetos escolares que incluam conceitos de sustentabilidade, acessibilidade, segurança e conforto, em aten-

dimento às legislações vigentes e normas de segurança na área de construção civil, para atender às demandas da educação.

19. Aperfeiçoar programas de atendimento pedagógico para todas as escolas da Rede Estadual de Ensino, com vistas à melhoria

da leitura, interpretação de textos e resolução de problemas e, consequentemente, da diminuição das taxas de abandono, repro-

vação e aprovação por Conselho.

(*) O cumprimento destas Estratégias /Meta depende da colaboração do Estado.

5 – enSino SuPerior:5.1 Metas e Estratégias:

Meta 11Elevar o número de universitários do município.

eStratéGiaS1. Firmar parcerias com Instituições de Ensino Superior para ministrar cursos de Educação a Distância, de interesse do município,

visando integrar a Educação Básica ofertada com a Educação Superior através de extensão.

2. Assegurar apoio quanto à cedência de espaço físico com infra-estrutura adequada às Instituições de Educação a Distância.

3. Elaborar um plano para assegurar apoio no transporte escolar aos universitários que residem no município e estudam nas

Instituições de Ensino Superior da região.

4. Incentivar, através de projetos específicos, os alunos concluintes ou egressos do Ensino Médio, a prestarem vestibulares ou

participarem de outras formas de acesso ao Ensino Superior.

5. Atribuir à Secretaria Municipal de Educação, competência exclusiva para analisar as propostas pedagógicas de Instituições

que queiram ministrar cursos de Educação a Distância no município, com o objetivo de verificar se o curso atende a formação

necessária dos alunos.

6. Assegurar disponibilidade de pessoal na Secretaria Municipal de Educação para o acompanhamento dos trabalhos desenvolvi-

dos pelas Instituições de Educação a Distância, quanto à proposta pedagógica e os estágios a serem realizados.

7. Garantir, se for o caso, oportunidade nas escolas do município para a realização de estágios supervisionados aos universitá-

rios para complemento de sua formação profissional.

8. Incentivar, para que se estabeleçam no município, cursos de Educação a Distância, para serem utilizados com o objetivo,

inclusive de ampliar as possibilidades de atendimentos de educação continuada na rede municipal.

ii – MoDaLiDaDeS De enSino:1 – eDuCaÇÃo De JoVenS e aDuLtoS:

1.1 - Metas e Estratégias

Meta 12Elevar a escolaridade média da população de 18 a 24 anos de modo a alcançar mínimo de 12 anos de estudo.

eStratéGiaS1. Assegurar a oferta gratuita da educação de jovens e adultos a todos os que não tiveram acesso à educação básica na idade

própria;

2. Realizar diagnóstico dos jovens e adultos com ensino fundamental e médio incompletos, para identificar a demanda ativa por

vagas na educação de jovens e adultos;

3. Implementar ações de alfabetização de jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica;

4. Apoiar técnica e financeiramente projetos inovadores na educação de jovens e adultos que visem ao desenvolvimento de

modelos adequados às necessidades específicas desses (as) alunos (as);

Meta 13Elevar a taxa de alfabetização da população do município com 15 anos ou mais para 94% até 2020 e erradicar, até 2025, em

consonância com o PNE, o analfabetismo absoluto e reduzir em 50% a taxa de analfabetismo funcional.

eStratéGiaS1. Participar de programa nacional de educação de jovens e adultos voltado à conclusão do ensino fundamental e à formação

profissional inicial, de forma a estimular a conclusão da educação básica;

2. Fomentar a integração da educação de jovens e adultos com a educação profissional, em cursos planejados, de acordo com as

características do público da educação de jovens e adultos e, inclusive na modalidade de educação a distância;

3. Fomentar a produção de material didático, o desenvolvimento de currículos e metodologias específicas, os instrumentos de

avaliação, o acesso a equipamentos e laboratórios e a formação continuada de docentes das redes municipal que atuam na

educação de jovens e adultos articulada à educação profissional;

4. Implementar mecanismos de reconhecimento de saberes dos jovens e adultos trabalhadores, a serem considerados na articu-

lação curricular dos cursos de formação inicial e continuada e dos cursos técnicos de nível médio.

2 – eDuCaÇÃo eSPeCiaL:2.1 Metas e Estratégias

Meta 14Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente

na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas

ou serviços especializados, públicos ou conveniados.

eStratéGiaS1. Garantir o atendimento escolar à demanda manifesta pelas famílias de crianças de 0 (zero) a 3 (três) anos com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, .

2. Implantar, ao longo deste PME, salas de recursos multifuncionais e fomentar a formação continuada de professores e profes-

soras para o atendimento educacional especializado nas escolas municipais;

3. Garantir atendimento educacional especializado em salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especiali-

zados, públicos ou conveniados, nas formas complementar e suplementar, a todos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, matriculados na rede pública de educação básica, conforme

necessidade identificada por meio de avaliação, ouvidos a família e o aluno;

4. Manter e ampliar programas suplementares que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso

e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio da adequação arquitetônica, da oferta de transporte acessível e

da disponibilização de material didático próprio e de recursos de tecnologia assistiva, assegurando, ainda, no contexto escolar,

em todas as etapas, níveis e modalidades de ensino, a identificação dos (as) alunos (as) com altas habilidades ou superdotação;

5. Garantir a oferta de educação bilíngue, em Língua Brasileira de Sinais - LÍBRAS como primeira língua e na modalidade escrita

da Língua Portuguesa como segunda língua, aos (às) alunos (as) surdos e com deficiência auditiva de 0 (zero) a 17 (dezessete)

anos, em escolas e classes bilíngues e em escolas inclusivas, nos termos do art. 22 do Decreto no 5.626, de 22 de dezembro de

2005, e dos arts. 24 e 30 da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, bem como a adoção do Sistema Braille

de leitura para cegos e surdos-cegos;

6. Garantir a oferta de educação inclusiva, vedada a exclusão do ensino regular sob alegação de deficiência e promovida a arti-

culação pedagógica entre o ensino regular e o atendimento educacional especializado;

7. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao atendimento educacional especializado, bem como

da permanência e do desenvolvimento escolar dos (as) alunos (as) com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades ou superdotação beneficiários (as) de programas de transferência de renda, juntamente com o combate às

situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de condições adequadas para o sucesso

educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, à

adolescência e à juventude;

8. Promover a articulação intersetorial entre órgãos e políticas públicas de saúde, assistência social e direitos humanos, em

parceria com as famílias, com o fim de desenvolver modelos de atendimento voltados à continuidade do atendimento escolar, na

educação de jovens e adultos, das pessoas com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento com idade superior à faixa

etária de escolarização obrigatória, de forma a assegurar a atenção integral ao longo da vida;

Page 17: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B5quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250Editais

9. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o poder

público, visando a ampliar as condições de apoio ao atendimento escolar integral das pessoas com deficiência, transtornos glo-

bais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação matriculadas nas redes públicas de ensino;

10. Promover parcerias com instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas com o

poder público, a fim de favorecer a participação das famílias e da sociedade na construção do sistema educacional inclusivo.

11. Contribuir para a formação continuada dos profissionais da educação, por meio da disponibilização de orientações pedagógi-

cas e materiais teórico-metodológicos que venham subsidiar as discussões referentes à organização do trabalho pedagógico na

Educação Especial, bem como a prática docente nessa modalidade de ensino.

12. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola e ao atendimento educacional especializado, bem

como da permanência e do desenvolvimento escolar dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e

altas habilidades/superdotação, beneficiários de programas de transferência de renda.

13. Fomentar ações de combate às situações de discriminação, preconceito e violência, com vistas ao estabelecimento de con-

dições adequadas para o sucesso educacional, em colaboração com as famílias e com os órgãos públicos de assistência social,

saúde e proteção à infância, à adolescência e à juventude.

14. Promover a criação e manutenção de uma Equipe multiprofissional contemplando profissionais de no mínimo 05 profissionais

(Psicólogo, Neurologista, Fonoaudiólogo, Psiquiatra e Assistente Social) em tempo integral. Para a garantia de um ensino de

qualidade como rege a Lei.

Implantar programas para aquisição e manutenção de materiais pedagógicos de acordo com a necessidade real do corpo docente

e discente.

iii – MaGiStério Da eDuCaÇÃo BÁSiCa:1 - forMaÇÃo Do ProfiSSionaL Da eDuCaÇÃo e VaLoriZaÇÃo Do MaGiStério:

1.1 Metas e Estratégias

Meta 15Garantir que todos os professores da educação básica, possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de

licenciatura na área de conhecimento em que atuam.

eStratéGiaS1. Incentivar os professores que ainda não possuem curso superior, a participar de programas de formação inicial.

Meta 16 Garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação municipal formação continuada em sua área de atuação, considerando as

necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.

eStratéGiaS1. Implantar, política municipal de formação continuada para os (as) profissionais da educação, construída em regime de colabo-

ração entre os entes federados;

2. Participar dos programas nacionais, formação continuada fortalecendo a formação dos professores da rede municipal de

educação.

Meta 17Valorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio

ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, com a colaboração dos Estados e da União.

eStratéGiaS1. Implementação de políticas de valorização dos (as) profissionais do magistério com a colaboração da assistência financeira da

União, em particular o piso salarial nacional profissional.

Meta 18Assegurar, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação municipal, tomando como referência o piso

salarial nacional profissional, conforme definido em lei federal.

eStratéGiaS1. Realizar, no prazo de 03 anos , a reformulação do Plano de Carreira Remuneração e Valorização do Magistério, com a par-

ticipação de uma comissão instituída para este fim, composta por representantes dos profissionais do magistério garantindo a

avaliação dos profissionais.

2. Garantir, durante a vigência deste Plano, a oferta a todos os profissionais da educação da rede municipal de ensino, o mínimo

de trinta horas anuais de programas, formação continuada, aperfeiçoamento e outras atividades de atualização profissional e que

estas horas sejam incluídas no calendário escolar no início de cada ano letivo.

3. Garantir, para a rede municipal, a equipe multidisciplinar e, a partir da vigência deste Plano, gradativamente, no período de três

anos, ampliar o número de psicólogos e fonoaudiólogos na equipe.

4. Garantir, durante a vigência deste Plano, o ingresso de profissionais habilitados em Educação Física e Inglês e Arte para

atuação na rede municipal de ensino.

5. Garantir no 2º ano de vigência do plano um Psicólogo para atendimento dos profissionais da educação.

iV – finanCiaMento e GeStÃo1 - finanCiaMento e GeStÃo

1.1 Metas e Estratégias

Meta 19Assegurar condições, para a efetivação da gestão democrática da educação no município, prevendo recursos e apoio técnico da

União para tanto.

eStratéGiaS 1. Estimular, em todas as redes de educação municipal o fortalecimento de associações de pais, assegurando-lhes, inclusive,

espaços adequados e condições de funcionamento nas escolas e fomentando a sua articulação orgânica com os conselhos

escolares, por meio das respectivas representações;

2. Estimular o fortalecimento de conselhos escolares e conselhos municipais de educação, como instrumentos de participação

e fiscalização na gestão escolar e educacional, inclusive por meio de programas de formação de conselheiros, assegurando-se

condições de funcionamento autônomo;

3. Participar de programas de formação de diretores e gestores escolares, a fim de subsidiar a definição de critérios objetivos para

o provimento dos cargos, cujos resultados possam ser utilizados por adesão.

Meta 20Garantir a aplicação na manutenção e desenvolvimento da educação dos 25% da receita líquida do município, advinda de im-

postos, acrescido dos recursos provenientes do Salário Educação, do FUNDEB, e de programas e convênio do Governo Federal.

1. Aplicar os recursos legalmente vinculados à Educação, de competência do poder público municipal, e buscar fontes comple-

mentares de financiamento.

2. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que promovam a transparência e o controle social na utilização dos recursos

públicos aplicados em educação.

3. Divulgar regularmente os indicadores de investimento e tipo de despesa per capita por aluno nas etapas.

4. Fortalecer os mecanismos e os instrumentos que assegurem, nos termos do parágrafo único do art. 48 da Lei Complementar no

101, de 4 de maio de 2000, a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação, espe-

cialmente a realização de audiências públicas, a criação de portais eletrônicos de transparência e a capacitação dos membros de

conselhos de acompanhamento e controle social do Fundeb, com a colaboração entre o Ministério da Educação, as Secretarias

de Educação dos Estados e dos Municípios e os Tribunais de Contas da União, dos Estados e dos Municípios.

V – aCoMPanhaMento e aVaLiaÇÃo Do PLano:O presente plano foi elaborado mediante realização: de conferência municipal de educação; elaboração, desenvolvimento e ava-

liação de coleta de dados educacionais junto às instituições educacionais dos diferentes níveis e âmbitos e realização de fóruns

setoriais para análise da versão preliminar e deliberação acerca da versão final. Assim sendo, o mesmo consiste nos anseios da

comunidade boavistense, no que tange ao projeto educacional a ser desenvolvido no município, no próximo decênio.

Mesmo assim, este plano não é um documento fechado e acabado. Ao contrário, é necessário que seu desenvolvimento

seja acompanhado e avaliado no decorrer dos próximos anos. Visando contribuir para isto, propõe-se a atualização dos

dados educacionais anualmente, pela direção de cada escola, bem como a avaliação dos resultados das ações e estratégias

desenvolvidas, pela Secretaria Municipal de Educação, com divulgação dos resultados à comunidade educativa e sociedade

a cada dois anos.

A implantação e a execução com sucesso, deste Plano Municipal de Educação – PME, no município de São José da Boa Vista,

depende não somente da mobilização e vontade política das forças sociais e institucionais, mas também de mecanismos e

instrumentos de acompanhamento e avaliação nas diversas ações a serem desenvolvidas no ensino, durante os dez anos de

sua vigência.

Como condição essencial para que os objetivos e metas propostas neste plano sejam materializados, o mesmo deve ser as-

sumido como um compromisso da sociedade. Sua aprovação pela Câmara Municipal, seu acompanhamento e sua avaliação

pelas instituições governamentais e sociedade civil, serão decisivos para que a Educação produza a inclusão social almejada

e o desenvolvimento da plena cidadania.

O Conselho Municipal de Educação e a Secretaria Municipal de Educação são responsáveis pela coordenação do processo

de implantação e consolidação do Plano.

Faz-se necessário que algumas entidades da sociedade civil diretamente interessada e responsável pelos direitos da criança

e do adolescente participem do acompanhamento e da avaliação do Plano Municipal de Educação.

Assim, sob uma ótica ampla e abrangente, o conjunto das instituições envolvidas, sejam elas governamentais ou não, assumirá

o compromisso de acompanhar e avaliar as diretrizes, os objetivos e as metas aqui estabelecidos, sugerindo, sempre que

necessário, as intervenções para correção ou adaptação no desenvolvimento das metas.

Os objetivos e as metas deste Plano somente poderão ser alcançados se ele for concebido e acolhido como Plano do muni-

cípio, mais do que Plano de Governo e, por isso, assumido como um compromisso da sociedade para consigo mesma. Sua

aprovação pela Câmara Municipal, o acompanhamento e a avaliação pelas instituições governamentais e da sociedade civil

são fatores decisivos para que a educação produza a grande mudança no panorama do desenvolvimento, da inclusão social

e da cidadania plena.

O PME é um documento de estratégias de políticas de educação que incluem, intrinsecamente, a intenção de avaliação con-

forme o previsto na Constituição Federal, na Lei Orgânica do município, na LDB e nas metas do Plano Nacional de Educação.

É fundamental que a avaliação seja efetivamente realizada de forma contínua e que o acompanhamento seja voltado à análise

de aspectos qualitativos e quantitativos do desempenho do PME, tendo em vista a melhoria e o desenvolvimento do mesmo.

O Poder Público Municipal deverá instituir o Sistema Municipal de Avaliação instituindo mecanismos necessários ao acompa-

nhamento da execução do PME, observando os seguintes dados:

a) Estatísticos, que controlam o avanço das metas de atendimento e outras mensuráveis quantitativamente, desde o diagnós-

tico.

b) De aferição qualitativa, elaboradas periodicamente, de acordo com os prazos das metas, serem aplicadas para medir o

sucesso das estratégias, tendo como objeto tanto o processo como o resultado final.

c) De acompanhamento: elaborados para monitorar continuamente o processo educacional e de realização do PME.

Os instrumentos de avaliação instituídos pelo Estado do Paraná, bem como o Censo Escolar, SAEB – Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Básica, ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio, CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Nível Superior e os dados do IBGE são subsídios e informações necessárias ao acompanhamento e à avaliação

do PME, os quais devem ser analisados e apontam se as prioridades, metas e objetivos estão sendo atingidos, bem como se

as mudanças necessárias estão sendo implantadas.

Além da avaliação contínua da execução do PME, deverão ser feitas avaliações periódicas, sendo que a primeira será realiza-

da no segundo ano após sua implantação e as posteriores a cada dois anos.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JOAQUIM TAVORAESTADO DO PARANA

eDitaL De LiCitaÇao- ProCeSSo aDMiniStratiVo nº 061/2015toMaDa De PreÇoS 004/2015- tiPo Menor PreÇo

Objeto da licitação: Contrataçao de empresa para execução de obras e serviços de engenharia para ampliação de 12,96m2 na

Escola Janina de Lima Cavalheiro, conforme projeto e planilha orçamentária que compõem este edital.

Data e Horário de apresentação e abertura dos envelopes: Data da entrega dos envelopes: 10/07/2015 das 08h00hrs às

08h59min, Data da abertura e julgamento: 10/07/2015- às 09:00 hrs.

Local da abertura: Prefeitura Municipal de Joaquim Távora, Rua Miguel Dias, 226, Estado do Paraná. Obs: a documentação

completa do Edital deverá ser retirada no endereço acima mencionado, no horário comercial das 08:00hrs às 11:30hrs e das

13:00hrs as 17:00hrs.

Joaquim Távora, 23 de junho de 2015.

MarCoS roGerio De oLiVeiraPreSiDente CPL

GeLSon ManSur naSSarPrefeito MuniCiPaL

PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DA BOA VISTAESTADO DO PARANÁ

Portaria nº 0106/2015PEDRO SÉRGIO KRONÉIS, Prefeito do Município de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, no uso de suas atribuições legais

e regulamentares, nos termos da Lei Orgânica Municipal, pela presente;

Considerando a necessidade da Administração em não interromper a continuidade de serviço público essencial e afeto aos ser-

vidores abaixo pelo período designado;

Considerando o permissivo legal constante do artigo 101-C, §4º, da Lei nº 571/2003;

Considerando o permissivo legal constante do artigo 43 §4º, da Lei nº 756/2012

RESOLVE:

Art. 1º - REVOGAR a concessão da Licença Especial concedida nos termos da Portaria nº 062/2012 ao servidor abaixo relacio-

nado e respectivo cargo, pelo período integral de 90 dias consecutivos.

MatríCuLa noMe CarGo033-1 Edson José Teixeira Operário

Art. 2º - CONCEDER ao servidor indenização referente aos 90 (noventa) dias de licença especial não usufruída, calculado sobre

o vencimento base, conforme previsto no artigo 101-C, § 4º, da Lei nº 571/2003.

Parágrafo Unico: o valor convertido será pago em três parcelas iguais, nas folhas de pagamento dos meses Junho/2015, Ju-

lho/2015 e Agosto/2015.

Art. 3º - REVOGAR a concessão da Licença Especial concedida nos termos da Portaria nº 076/2012 para as servidoras abaixo

relacionadas e respectivos cargos, pelo período restante de 30 dias, não revogado pela Portaria 103/2015.

MatríCuLa noMe CarGo266-1 Márcia Rolim Bento Bandeira Professor

262-1 Kátia Regina de Lima Barbosa Professor

Art. 4º - CONCEDER as servidoras indenização referente aos 30 (trinta) dias de licença especial não usufruída, calculado sobre

o vencimento base, conforme previsto no artigo 43, § 4º, da Lei nº 756/2012.

Parágrafo Unico: o valor convertido será pago em uma parcela, na folha de pagamento do mês de Agosto/2015.

Art. 5º - A presente portaria entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogadas as disposições em contrário.

Comunique-se, publique-se, cumpra-se.

Edifício da Prefeitura Municipal de São José da Boa Vista, Estado do Paraná, em 23 de Junho de 2015; 55º ano da Emancipação

Política do Município.

PeDro SerGio KronéiSPrefeito MuniCiPaL

Page 18: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

B6quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250

Page 19: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

C1quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250

24Quarta-feira

Junho / 2015EDIÇÃO 1250

Prefeitura MuniciPal de JoaquiM távoraeStado do Paraná

Lei nº 1.374/2015SÚMULA: Institui o Plano Municipal de Educação do Município de Joaquim Távora, Estado do Paraná e dá outras providências.A CÂMARA MUNICIPAL DE JOAQUIM TÁVORA, ESTADO DO PARANÁ, USANDO DAS ATRIBUIÇÕES QUE LHES SÃO CONFERIDAS POR LEI, APROVOU E EU, PREFEITO MUNICIPAL, SANCIONO A SEGUINTE LEI :Art. 1°. O município de Joaquim Távora, em conformidade com a Lei Federal nº 13.005 de 25/06/2014, institui o Plano Municipal de Educação, com duração de dez anos.Art. 2°. O Plano Municipal e Educação contém a proposta educacional do município, com suas respectivas dire-trizes, objetivos e metas, sendo elaborado com a participação da sociedade sob a coordenadoção da Secretaria Municipal de Educação.Parágrafo Único. Os pais e, quando for o caso, os tutores, têm direito a que que seus filhos e pupilos recebam a educação religiosa, moral e sexual (sem ideologia de gênero), que esteja de acordo com suas próprias convicções.Art. 3°. Compete a Comissão Municipal de Acompanhamento e Avaliação a ser constituída por decreto municipal acompanhar a implantação e desenvolvimento bem, como realizar a avaliação anual da execução do Plano Muni-cipal de Educação.§ 1º. A avaliação anual da execução do Plano Municipal de Educação deverá ser encaminhada ao Poder legislativo no prazo máximo de 30 (trinta) dias após a finalização da avaliação, o qual, com a participação do Executivo, edu-cadores e representantes da sociedade civil, podera formular e aprovar medidas legais decorrentes, com vistas à correção de deficiências e distorções.§ 2º. A alteração do Plano Municipal de Educação somente poderá ocorrer mediante apreciação e aprovação pelo Poder Legislativo de projeto de lei especifico.Art. 4°. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão a conta das verbas orçamentárias próprias, suplementadas se necessárias e de outros recursos captados no decorrer da execução de Plano Municipal de Educação. Art. 5°. Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Joaquim Távora, 18 de junho de 2015.

GeLSon ManSur naSSarPrefeito MuniCiPaL

METAS DO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO JOAQUIM TÁVORA – PARANÁ2015-2025META 1 - EDUCAÇAO INFANTILUniversalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil em creches de forma a atender, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das crianças de até 3 (três) anos até o final da vigência deste PNE. ESTRATÉGIAS1.1. Construir, reformar, ampliar e regulamentar escolas e bibliotecas de educação infantil, com recursos próprios ou em parceria com a união e instituições privadas, em conformidade com os padrões arquitetônicos estabelecidos em legislação vigente, respeitando as normas de acessibilidade, ludicidade e os aspectos culturais e regionais. 1.2. Fortalecer e ampliar as parcerias com governo federal e uso de recursos próprios para garantir mobiliário, equipamentos, brinquedos pedagógicos, jogos educativos e outros materiais pedagógicos acessíveis nas escolas da educação infantil, considerando as especificidades das faixas etárias e as diversidades em todos os aspectos, com vistas à valorização e efetivação do brincar nas práticas escolares, durante o processo de construção do conhecimento das crianças. 1.3. Implantar na pré-escola atendimento em turno integral e parcial, de acordo com a Lei Federal nº 12.796/13, até o quarto ano de vigência deste plano. 1.4. Estabelecer critérios por meio de resolução para atendimento em tempo integral nas creches,de acordo com a carga horária do funcionamento da instituição.1.5. Constituir equipes de atendimento multidisciplinar para apoio nas escolas de Educação Infantil. 1.6.Criar os laboratórios de informática para garantir a inclusão digital como ferramenta no processo educativo para 100% dos docentes da educação infantil da rede Municipal até o 5º ano de vigência deste plano. 1.7. Implantar, em regime de colaboração com o governo federal, um ambiente tecnológico, com jogos interativos, programas para computador, aplicativos educacionais, apropriados às crianças de educação infantil para 50% das escolas de educação infantil. 1.8. Manter avaliação institucional e processual de aprendizagem para toda a Rede Pública Municipal de Ensino no âmbito das escolas da Educação Infantil, aperfeiçoando os mecanismos de acompanhamento, planejamento, intervenção e gestão da política educacional. 1.9. Instituir, no prazo de dois anos da aprovação deste PME, um programa de formação continuada para os professores da Educação Infantil, a fim de propor novas estratégias que possibilitem inovar e qualificar o trabalho pedagógico realizado nesta etapa, considerando o desenvolvimento integral do aluno e suas especificidades. 1.10. Capacitar os motoristas ligados a educação infantil.1.11. Capacitar os funcionários ligados a educação infantil para que sejam capazes de ajudar no processo educa-cional.1.12. . Criar Lei de repasse mensal de recursos municipais para assegurar a qualidade pedagógica, de infraestru-tura e administrativa, de forma que os resultados de aprendizagem reconhecidos e mensuráveis sejam alcançados por todos.META 2 - ENSINO FUNDAMENTALUniversalizar o ensino fundamental de 9 (nove) anos para toda a população de 6 (seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 95% (noventa e cinco por cento) dos alunos concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência deste PNE. ESTRATÉGIAS 2.1. Fortalecer o acompanhamento e o monitoramento do acesso, da permanência e do aproveitamento escolar dos beneficiários de programas de transferência de renda, bem como das situações de discriminação, preconceitos e violências na escola, visando o estabelecimento de condições adequadas para o sucesso escolar dos (as) alunos (as), em colaboração com as famílias e órgãos públicos de assistência social, saúde e proteção à infância, adolescência e juventude. 2.2. Instituir, através de ato legal e a partir da aprovação desta lei, uma COMISSÃO PERMANENTE DE ACOMPA-NHAMENTO DA REDE DE APOIO (Ministério Público, Conselho Tutelar, Conselho Municipal de Educação, Depar-tamento Municipal da Educação, Secretaria Municipal de Saúde, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social) para acompanhar a permanência e frequência dos alunos, após u ano da aprovação deste plano. 2.3. Implementar e fortalecer a COMISSÃO PERMANENTE DE ACOMPANHAMENTO DA REDE DE APOIO, pro-movendo a busca ativa de crianças e adolescentes fora da escola, em parceria com órgãos públicos de assistência social saúde e proteção à infância, adolescência e juventude.

2.4. Instituir, no prazo de dois anos da aprovação deste PME, um programa de formação continuada para os profes-sores do Ensino Fundamental, considerando a área de atuação do profissional, a fim de propor novas estratégias que venham a considerar o interesse dos alunos, para buscar a permanência e sucesso escolar. 2.5. Incentivar a participação dos pais ou responsáveis no acompanhamento das atividades escolares dos filhos por meio do estreitamento das relações entre as escolas e as famílias.2.6. Oportunizar a participação em atividades de incentivo aos estudantes e de estímulos a habilidades, inclusive mediante atividades que desenvolvam a colaboração, competições esportivas e concursos. 2.7. Criar Lei de repasse mensal de recursos municipais para assegurar a qualidade pedagógica, de infraestrutura e administrativa, de forma que os resultados de aprendizagem reconhecidos e mensuráveis sejam alcançados por todos, especialmente nas idades de 6 a 14 anos, no prazo de um ano de vigência deste Plano.2.8. Construir, reformar, ampliar e regulamentar escolas de ensino fundamental, com recursos próprios ou em parceria com a União e instituições privadas, em conformidade com os padrões arquitetônicos estabelecidos em legislação vigente, respeitando as normas de acessibilidade, aspectos regionais e educação inovadora. 2.9. Constituir parcerias com o governo federal e uso de recursos próprios para garantir mobiliário, equipamentos, e outros materiais pedagógicos acessíveis nas escolas de ensino fundamental, na perspectiva da escola em tempo integral. META 3 - ENSINO MÉDIOUniversalizar, até 2016, o atendimento escolar para toda a população de 15 (quinze) a 17 (dezessete) anos e ele-var, até o final do período de vigência deste PME, a taxa líquida de matrículas no ensino médio para 85% (oitenta e cinco por cento).ESTRATÉGIAS 3.1. Realizar, sob responsabilidade do NRE – Jacarezinho, diagnóstico de demanda para Ensino Médio.3.2. Construir as Diretrizes Curriculares Municipais para a Educação de Ensino Médio até 2016, assegurando e monitorando o trabalho metodológico que está sendo desenvolvido. 3.3. Implementar o sistema de avaliação institucional e processual de aprendizagem para toda a rede estadual de educação para a modalidade de ensino médio, a partir do acompanhamento e do registro sistemático do desenvolvimento dos alunos aperfeiçoando os mecanismos de acompanhamento, planejamento, intervenção e gestão da política educacional. META 4 - INCLUSÃOUniversalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtornos globais do de-senvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou conveniados. ESTRATÉGIAS 4.1. Implantar e implementar o serviço de Estimulação Precoce nas CMEIs chegando gradativamente até 50% até 2018, e em 100% das escolas do Pró-infância até o final de vigência deste PME. 4.2. Implantar Salas de Recursos Multifuncionais nas CMEIs, até 2018,ampliando o número de SRM conforme demanda. 4.3. Implantar Salas de Recursos Multifuncionais em todas as EMEFs que forem inauguradas, a partir de 2015. 4.4.Implantar e implementar SEM em todas as EMEFs já existentes no município até 2018.4.5. Oferecer e garantir aos professores que atuarem na SRM a formação continuada em serviço. 4.6. Proporcionar aos professores que atuam na SRM a formação continuada para atendimento de alunos com altas habilidades ou superdotação e deficiência visual e/ou auditiva. 4.7. Garantir a redução do número de alunos nas turmas em que estão matriculados alunos com deficiência, em todos os níveis e modalidades de Ensino, criando uma resolução municipal. 4.8. Mante e ampliar programas municipais e federais que promovam a acessibilidade nas instituições públicas, para garantir o acesso e a permanência dos (as) alunos (as) com deficiência por meio de todas as dimensões de acessibilidade, até 2017. 4.9. Assegurar a oferta de educação bilíngue em Língua Brasileira de Sinais, conforme a necessidade identificada por meio de uma avaliação e consentimento da família, assim como garantir profissional com formação em LIBRAS nas escolas.4.10. Promover autonomia e funcionalidade das Pessoas com Deficiência através de Programas de inclusão ao Mundo do trabalho, através de parcerias com instituições públicas e privadas. 4.11. Realizar, censo municipal de informação detalhada sobre o perfil das pessoas com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

META 5 - ALFABETIZAÇÃO INFANTILAlfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3o (terceiro) ano do Ensino Fundamental. ESTRATÉGIAS 5.1. Reconstrução das Diretrizes Pedagógicas e Curriculares do Bloco de Alfabetização, considerando a continui-dade da Educação Infantil, respeitando o caráter lúdico das atividades desenvolvidas. 5.2. Propor formação continuada dos professores da Pré Escola e do Bloco de Alfabetização, de forma articulada. 5.3. Fomentar a participação das famílias, promovendo um espaço de diálogo e interação com a escola, buscando a conscientização sobre o seu papel na vida escolar. 5.4. Planejar e acompanhar as intervenções a partir dos resultados da Provinha Brasil, para os alunos do 2º ano, Avaliação Nacional da Alfabetização, para os alunos do 3º ano e a Prova Joaquim Távora para todos os anos do Ensino Fundamental. 5.5.Apoiar a alfabetização das pessoas com deficiência, considerando as suas especialidades, inclusive a alfabeti-zação bilíngue de pessoas surdas, sem estabelecimento de terminalidade temporal.META 6 EDUCAÇÃO INTEGRALOferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) das escolas públicas, de forma a atender, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) dos (as) alunos (as) da educação básica. ESTRATÉGIAS 6.1. Construir escolas para otimizar o tempo de permanência dos alunos na escola, bem como sua qualidade.6.2. Fomentar a articulação da escola com os diferentes espaços educativos, culturais e esportivos e com equipa-mentos públicos, como centros comunitários, bibliotecas, praças e parques. 6.3. Promover, com o apoio da União, a oferta da Educação Básica pública em tempo integral, por meio de ativida-des de acompanhamento pedagógico e multidisciplinar, inclusive culturais e esportivos, de forma que o tempo de permanência dos alunos na escola, ou sob sua responsabilidade passe a ser igual a 7 horas diárias durante todo o ano letivo.META 7 QUALIDADE DA EDUCAÇÃO BÁSICA / IDEBFomentar a qualidade da educação básica em todas as etapas e modalidades, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem de modo a atingir as seguintes médias nacionais para o IDEB: ESTRATÉGIAS7.1. Instituir programa de formação permanente com foco na capacitação dos professores para o uso pedagógico das matrizes de referências da língua portuguesa e de matemática. 7.2. Ampliar os estudos e análise dos dados referentes às avaliações externas municipais e federais de todas as escolas do ensino fundamental para subsidiar a elaboração de plano de intervenção pedagógica nas escolas que

Page 20: Jornal Correio Notícias - Edição 1250

C2 quarta-feira | 24 de Junho de 2015edição 1.250 Editais

não atingiram a meta do IDEB. 7.3. Construir as diretrizes curriculares municipais da Educação Infantil e Ensino Fundamental de acordo com le-gislação vigente com orientações metodológicas e especificas oriundas das formações continuadas oferecidas pela Mantenedora. 7.4. Assegurar o cumprimento daProposta Pedagógica da Rede Municipal de Ensino conforme as diretrizes curricu-lares nacionais para a Educação Infantil e Ensino FundamentalI. 7.5. Implementar, um programa de apoio pedagógico para a correção de fluxo escolar, tendo em vista a redução da desigualdade educacional dentro das escolas de ensino fundamental. 7.6. Qualificar o sistema de avaliação institucional e de aprendizagem da rede pública municipal de educação, aper-feiçoando os mecanismos para o acompanhamento pedagógico dos alunos, visando torná-lo um instrumento efetivo de planejamento, intervenção, acompanhamento e gestão da política educacional. 7.7. Assegurar a publicação das produções das experiências exitosas da educação municipal através de mídias digitais e jornais. META8 ELEVAÇÃO DA ESCOLARIDADE / DIVERSIDADEElevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) a 29 (vinte e nove) anos, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último ano de vigência deste Plano, para as populações do campo, da região de menor escolaridade no País e dos 25% (vinte e cinco por cento) mais pobres, e igualar a escolaridade média entre negros e não negros declarados ao IBGE.ESTRATÉGIAS 8.1. Institucionalizar programas, sob responsabilidade do Departamento Municipal de Educação e Núcleo regional de ensino, a partir da aprovação deste PME, que desenvolvam metodologias capazes de priorizar acompanhamento aos estudantes com rendimento escolar defasado, considerando as especificidades dos segmentos populacionais apontados pela meta. 8.2. Implementar, a partir da aprovação deste PME, sob coordenação do Departamento Municipal de Educação, NRE, Associação Comercial, Assistência Social e instituições de Ensino Superior, programas de educação de jovens e adultos para os segmentos populacionais que estejam fora da escola e com defasagem idade-série, associando esses programas às estratégias sociais que possam garantir a continuidade da escolarização, com acesso gratuito ao ensino fundamental, fundamental e médio integrados à educação profissional para os jovens, adultos e idosos. 8.3. Promover, o município, em parceria com as áreas da saúde, assistência social, conselhos tutelares e Ministério público, o acompanhamento e o monitoramento do acesso à escola para os segmentos populacionais considerados na meta, identificando motivos de afastamentos e colaborando com o sistema e rede de ensino na garantia de fre-quência e apoio à aprendizagem, de maneira a estimular a ampliação do atendimento desses estudantes na rede pública. 8.4. Manter o trabalho realizado, com relação às Leis 10.639/03 e 11.645/08 e suas diretrizes, durante a extensão do ano escolar e não apenas em atividades específicas do mês de novembro e abril. 8.5. Assegurar, sob coordenação do Departamento Municipal de Educação, política de formação continuada aos segmentos escolares, ampliando os espaços para reflexão nas escolas, que envolvam as famílias, os estudantes e os profissionais da educação, docentes e não docentes, nas discussões sobre questões de direitos humanos, etnia, gênero e sexualidade. 8.6. Estimular, a elaboração de propostas curriculares que incluam como temas transversais as questões de direitos humanos, gênero e sexualidade, relações étnico-raciais, de modo a efetivar as discussões sobre formas de superar as discriminações e os preconceitos. 8.7. Assegurar, sob responsabilidade do Departamento Municipal de Educação, em parceria com os Conselhos Municipal e Estadual de Educação, que sejam cumpridos os termos das “Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana” – Re-solução 1/2004 do CNE/CP. META 9 - ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSElevar a taxa de alfabetização da população com 15 (quinze) anos ou mais para até 2015 e, até o final da vi-gência deste PME, universalizar a alfabetização e reduzir em 60% (sessenta por cento) a taxa de analfabetismo funcional. ESTRATÉGIAS 9.1. Manter a oferta de alfabetização na rede municipal através da modalidade EJA – fase 1, priorizando as regiões onde o analfabetismo se apresenta em índice mais elevado, assegurando não só o acesso como a per-manência, de modo a suprimi-lo.9.2. Prover, a partir da aprovação deste PME, sob responsabilidade do Departamento Municipal de Educação, as escolas com EJA – fase 1, suporte pedagógico, conforme critérios estabelecidos pela mantenedora, de forma a fornecer suporte necessário para a recepção e acompanhamento, visando a permanência e conclusão exitosa dos educandos em seu processo de alfabetização e estudos. 9.3. Garantir, sob coordenação do DepartamentoMunicipal de Educação, a oferta gratuita da educação para jovens e adultos na modalidade de EJA – fase 1, fortalecendo o compromisso com a universalização da alfabeti-zação como política de Estado, que implica em viabilizar a continuidade dos estudos a todos os estudantes que não tiveram acesso à educação básica na idade própria. 9.4. Realizar, sob coordenação do DepartamentoMunicipal de Educação, diagnóstico da situação dos jovens e adultos com ensino fundamental incompleto, identificando os números e as necessidades dos estudantes para que se tenha o conhecimento da demanda ativa por vagas e se assegure o adequado planejamento da oferta, considerando a faixa etária, e a variabilidade didático-metodológica. 9.5. Implementar ações de alfabetização para jovens e adultos com garantia de continuidade da escolarização básica, estabelecendo mecanismos e incentivos que integrem, em regime de colaboração, os sistemas de ensino e os segmentos empregadores, públicos e privados, no sentido de promover a oferta das ações de alfabetização e de educação de jovens e adultos. META 10 – EJA INTEGRADAOferecer, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) das matrículas de educação de jovens e adultos, nos ensinos fundamental e médio, na forma integrada à educação profissional.ESTRATÉGIAS 10.1. Implementar programas de educação para os trabalhadores, sob coordenação do DMEeNRE em parceria com as redes públicas federais, estaduais e municipal e instituições privadas de ensino, que garantam aos jovens e adultos uma Educação Integrada à Educação Profissional nos níveis fundamental. META 11 – EDUCAÇÃO PROFISSIONALTriplicar as matrículas da educação profissional técnica de nível médio, assegurando a qualidade da oferta e pelo menos 50% (cinquenta por cento) da expansão no segmento público.ESTRATÉGIAS11.1.Fortalecer a parceria com o Estado para a oferta de Educação Profissional.11.2. Fomentar a expansão da oferta de educação profissional técnica de nível médio nas redes públicas esta-duais de ensino;11.3. Estimular a expansão do estágio na educação profissional técnica de nível médio e do ensino médio re-gular, preservando-se seu caráter pedagógico integrado ao itinerário formativo do aluno, visando à formação de qualificações próprias da atividade profissional, à contextualização curricular e ao desenvolvimento da juventude.META 12 – EDUCAÇÃO SUPERIORElevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) anos, assegurada a qualidade da oferta e expansão para, pelo menos, 40% (quarenta por cento) das novas matrículas, no segmento público.ESTRATÉGIAS12.1.Estimular a matrícula na educação superior da população de 18 a 24 anos.12.2.Apoiar e promover cursos de preparação para o ENEM em parceria com as instituições de ensino superior da região.

12.3.Divulgar os programas do governo federal de financiamento do ensino superior, como PROUNI, FIES nas escolas de ensino médio.META 13 – QUALIDADE DA EDUCAÇÃO SUPERIORElevar a qualidade da educação superior e ampliar a proporção de mestres e doutores do corpo docente em efetivo exercício no conjunto do sistema de educação superior para 75% (setenta e cinco por cento), sendo, do total, no mínimo, 35% (trinta e cinco por cento) doutores.ESTRATÉGIAS13.1. O município não dispõe de cursos de ensino superior.META 14 – PÓS-GRADUAÇÃOElevar gradualmente o número de matrículas na pós-graduação stricto sensu, de modo a atingir a titulação anual de 60.000 (sessenta mil) mestres e 25.000 (vinte e cinco mil) doutores.ESTRATÉGIAS14.1 Criar formas de apoio para os professores da rede municipal em nível de pós-graduação, mestrado e dou-torado.14.2.Expandir a oferta de cursos de pós-graduação stricto sensu, utilizando inclusive metodologias, recursos e tecnologias de educação a distância;META 15 – PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃOGarantir, em regime de colaboração entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, no prazo de 1 (um) ano de vigência do PNE, política nacional de formação dos profissionais da educação de que tratam os incisos I, II e III do caput do art. 61 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, assegurado que todos os pro-fessores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.ESTRATÉGIAS15.1. Consolidar no plano de carreira e nos concursos realizados a partir da aprovação PME, que todos os pro-fessores e as professoras da educação básica possuam formação específica de nível superior, obtida em curso de licenciatura na área de conhecimento em que atuam.15.2. Ofertar aos docentes licenciados, conforme sua área de atuação e formação, cursos de formação comple-mentar.15.3. Garantir o acesso a plataforma eletrônica, organizando a oferta e as matriculas em curso de formação inicial, pós-graduação e extensão, a fim de aprimorar a formação dos profissionais da educação.META 16 - FORMAÇÃOFormar, em nível de pós-graduação, 50% (cinquenta por cento) dos professores da educação básica, até o último ano de vigência deste PNE, e garantir a todos (as) os (as) profissionais da educação básica formação continuada em sua área de atuação, considerando as necessidades, demandas e contextualizações dos sistemas de ensino.ESTRATÉGIAS16.1. Disponibilizar materiais, fóruns de discussão, até 2 anos de vigência do PME.16.5. Criar formas de apoio para incentivar cursos de pós-graduação lato senso e stricto senso na área de edu-cação.META 17 – VALORIZAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DO MAGISTÉRIOValorizar os (as) profissionais do magistério das redes públicas de educação básica de forma a equiparar seu rendimento médio ao dos (as) demais profissionais com escolaridade equivalente, até o final do sexto ano de vigência deste PNE.ESTRATÉGIAS17.1.Constituir um fórum permanente de estudo e pesquisa, a fim de discutir a equiparação salarial a outros profissionais com escolaridade equivalente.17.2.Manter a política pública de reposição anual do índice inflacionário.17.3.Valorizar os profissionais do magistério das redes públicas através da revisão salarial, considerando o au-mento no repasse dos recursos da União.META 18 – PLANOS DE CARREIRAAssegurar, no prazo de 2 (dois) anos, a existência de planos de Carreira para os (as) profissionais da educação básica e superior pública de todos os sistemas de ensino e, para o plano de Carreira dos (as) profissionais da educação básica pública, tomar como referência o piso salarial nacional profissional, definido em lei federal, nos termos do inciso VIII do art. 206 da Constituição Federal.ESTRATÉGIAS18.1 Consolidar, o plano de cargos, remuneração e carreira através da Núcleo de Acompanhamento.META 19 – GESTÃO DEMOCRÁTICAAssegurar condições, no prazo de 2 (dois) anos, para a efetivação da gestão democrática da educação, associa-da a critérios técnicos de mérito e desempenho e à consulta pública à comunidade escolar, no âmbito das escolas públicas, prevendo recursos e apoio técnico da União para tanto.ESTRATÉGIAS19.1. Fortalecer o Conselho do FUNDEB e CAE, a fim de garantir a sua efetividade.19.2. Assegurar condições, durante a vigência do plano, para a efetivação da gestão democrática nas escolas da rede municipal, promovendo o fortalecimento dos conselhos do FUNDEB, CAE e Conselho Municipal de Educação, considerando a descentralização de recursos e ampliação dos mecanismos de autonomia financeira e administrativa, a participação de comunidade escolar na elaboração da PP – Proposta Pedagógica e transpa-rência das ações efetuadas nas escolas.19.3. Fortalecer o Conselho Municipal de Educação, garantindo, espaço físico adequado, quadro de recursos humanos disponíveis, equipamentos e meios de transporte para fiscalização e desempenho de suas funções.19.4. Fortalecer os conselhos de alimentação Escolar e do FUNDEB, garantindo quadro de recursos humanos disponíveis, equipamentos e meio de transporte para a fiscalização à rede escolar com vistas ao desempenho de suas funções.19.5. Fortalecer os Conselhos Escolares nas escolas públicas e incentivar a implementação nas escolas priva-das, através da instituição da comissão no prazo de vigência do PDE.19.6. Instituir, através de ato legal, a partir da aprovação deste PME, o fórum municipal de educação, permanente, com o objetivo de monitorar e avaliar as metas deste plano, efetivando o acompanhamento da execução do PME.19.7. Fortalecer e estimular a participação de toda a comunidade escolar na construção do PP das escolas, criando mecanismos de chamamento, promovendo inclusive avaliação deste documento, para reorganização.19.8. Fortalecer ações conjuntas, garantindo o acesso e permanência do aluno na escola, inclusive realizando o recenseamento e a chamada publica na educação obrigatória, conforme legislação vigente.META 20 – GESTÃO DA EDUCAÇÃOAmpliar o investimento público em educação pública de forma a atingir, no mínimo, o patamar de 7% (sete por cento) do Produto Interno Bruto - PIB do País no 5o (quinto) ano de vigência desta Lei e, no mínimo, o equivalente a 10% (dez por cento) do PIB ao final do decênio.ESTRATÉGIAS20.1. Garantir os mecanismos e instrumentos que assegure a transparência e o controle social na utilização dos recursos públicos aplicados em educação em audiências públicas, portais eletrônicos de transparência, capacita-ção dos membros de conselhos de acompanhamento e controle social, do FUNDEB, em regime de colaboração com a DME e CME.20.2. Proporcionar formação para professores e gestores sobre a aplicabilidade dos recursos e verbas.20.3. Criar mecanismos de acompanhamento da arrecadação e de contribuição do salário educação, possibilitan-do que os conselhos municipais de educação possam exercer sua função de fiscalização e de controle social na aplicação adequada dos recursos destinados à educação.20.4. Ampliar investimentos para poder atingir as metas do plano Nacional de educação no prazo estabelecido.20.5. Criar indicadores do “Custo Aluno Inicial” e “Custo Aluno Qualidade” como parâmetro para o financiamento da educação de todas etapas e modalidades da educação básica.