PRAIA DO CANTOregiãoenseada do suá, praia do suá, santa helena, ilha do boi, ilha do frade, santa lúcia, barro vermelho, santa luíza e praia do canto

Reforço na segurança com mais câmeras, agentes e Postos Avançados da Guarda

Rua da Grécia vai ter ampliação da calçada e nova ciclovia

Atividades em praças, museus e clubes para estudantes

Parque Chácara Paraíso agora com mais equipamentos

Estacionamento rotativo amplia monitoramento de bairros

Prefeitura quer criar dois polos gastronômicos na região

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Prazer de estar no mar é para todos em Vitória

Cadeirantes, Robson e Adwaldo se divertem na água, com o apoio de profissionais, graças ao projeto Praia Acessível

Marcia Capovilla: “Obra trará segurança para a região” Ginástica rítmica entre as opções do Educação Ampliada

Ignez e o filho João Pedro: “Aqui é seguro e ele se diverte”

Sulamita prevê ganho para o comércio da Praia do Canto

A Curva da Jurema é um dos polos, junto com o Triângulo

dezembro de 2014ano 1 | número 5

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Cresce número de ciclovias e faixas exclusivas Já são 47km de vias para bicicletas na cidade. José só vai trabalhar pedalando. PÁG.12

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2V I T Ó R I A - E S

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e é mais um canal de comu-nicação que se integra ao modelo de gestão com-partilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participação popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite so-lucionar problemas reais das comunidades.

Um dos mecanismos criados para transformar a gestão compartilhada em realidade é o Gabinete Itinerante, uma série de audiências públicas que levam o prefeito e o se-cretariado a discutir, nos bairros, os problemas e as sugestões locais.

E o Jornal Cida-de nasce com o mes-mo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualidade de vida de quem mora e tra-balha aqui.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas da comunidade, cada uma das nove regiões admi-nistrativas em que Vitó-ria é dividida tem o seu próprio informativo.

Esta edição é voltada para a Região 5 - Praia do Canto, formada por nove bairros: Enseada do Suá, Praia do Suá, Santa Hele-na, Ilhas do Boi e do Fra-de, Santa Lúcia, Praia do Canto, Barro Vermelho e Santa Luíza.

Queremos ouvir a sua opinião. Não se aca-nhe nem para criticar. Juntos, faremos uma Vitória a cada dia melhor.

Boa leitura!

O gerente Rodrigo (à esquerda) e equipe: “Procuramos solucionar os pedidos dos moradores rapidamente”

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cuidando ainda melhor de cada um dos bairros, dentro do modelo de gestão com-partilhada, a Prefeitura re-dividiu a cidade em nove regiões administrativas (até 2003 eram sete).

A mudança foi feita por meio da Lei no 8.611, publi-cada no Diário Oficial de 2 de janeiro deste ano. As nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.

Em cada uma dessas re-giões há uma Gerência Re-gional, que conta com uma equipe própria para atender às demandas. Coordenada por Rodrigo Sobrinho Ca-sado, a Regional 5 - Praia do Canto trabalha de for-ma rápida para atender à comunidade.

“Nosso trabalho consis-te em identificar e monito-rar as demandas. Procura-mos solucionar os pedidos dos moradores rapidamen-te. Atendemos as solicita-ções feitas pelos morado-res, pessoalmente ou pelo Fala Vitória 156, além das indicações das lideranças comunitárias”, destaca o gerente.

A equipe de Rodrigo Ca-sado conta com 18 pessoas. Além dos funcionários que estão na foto acima, traba-lham Carlos Alberto Macha-do, Nilda Ferreira e Jorge Mendes.

Já na foto estão Michel Ferreira, Miltton Gomes, José Mendes, Jorge Luis Vieira, Gerson dos Santos, Manoel Gasparini, Floren-tino Sant’ana, Valdemir Pe-reira, João Oliveira, Carlos do Nascimento, Diogenes de Freitas, Rosa Ferreira, Cassia Moreira, Marta Silva e Ailton Rodrigues.

Entre os serviços exe-cutados pela Regional des-tacam-se a manutenção dos equipamentos públicos, pe-

Com o objetivo de aproximar ainda mais a administração dos moradores, foram criadas mais duas regiões

BAÍA DE VITÓRIA

SÃO PEDRO

ITA

RA

RÉ

JARDIM DA PENHA

PONTAL DE CAMBURI

GOIABEIRAS

AN

DO

RIN

HA

S

SANTAHELENA

ILHA DO FRADE

ILHA DO BOI

PRAIA DO SUÁBENTO

FERREIRAENSEADA DO SUÁ

PRAIA DO CANTO

SANTALUÍZA

BARRO VERMELHO

SANTALÚCIA

NOVA PALESTINA1

32

45

7 9

68

Região 5

Vitória

Prefeitura fica mais perto do cidadão com nove regionais

- Endereço: Avenida Rio Branco, 80, Santa Lúcia

- Telefone: 3382-6802

- Atendimento: de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas

REGIONAL 5 - PRAIA DO CANTO

InfORMATIvO dA PREfEITuRA MunICIPAl dE vITóRIA

Região 5 - Ano 1 – número 5dEZEmBro dE 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

margodevos@vitoria.es.gov.br

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

krgava@vitoria.es.gov.br

Subsecretária de Marketing Janaína Frechiani Lara Leite

janainaleite@vitoria.es.gov.br

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva jp@vitoria.es.gov.br

Produção, projeto e textos Ás Comunicação - 3347-0163 www.ascomunicacao.com.br

EdiçãoEliza Zamagna/

Ás Comunicacão

Textos Anderson Cacilhas,

Cristian Favaro, Eliza Zamagna, Filipe de Paula

Jaqueline Vianna e Viviann Barcelos

Revisão Edlamara Conti/PMV

Matheus Thebaldi/PMV Eliza Zamagna

diagramação Charles Santos/

Ás Comunicacão

fotos André Sobral

Filipe de Paula Pablo Baptista

Divulgação Projeto Tamar Pix Fotografia

Apoio Secretaria de Comunicação

da Prefeitura de Vitória

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: jornalcidade@vitoria.es.gov.br

quenas obras nas ruas, lim-peza de redes de drenagem e das coletoras e caixas-ralo e pedidos de demolições em locais de fácil acesso etc.

As Regionais também atendem às solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco e sinalizações.

GESTÃo ComParTIlHada

Culinária é destaque na Região 5Enquanto a Curva da Jurema atrai o público com seu bucolismo típico de beira-mar, a Rua viva, no Triângulo da Praia do Canto, se destaca pela variedade de opções na gastronomia

Empreendedores da região, Sônia, Ari e derceli querem crescer juntos

Os empresários Clarice, Romeu e Giuliano: expectativa com a novidade

Rua Viva garante lazer commais conforto no Triângulo

Projeto fortalece o turismo e amplia os serviços

Capacitação eleva padrão de qualidade dos polos

GaSTronomIa E TurISmo

O projeto dos Polos Gastronômicos vai aquecer a economia e trazer melhorias à infraestrutura da Curva da Jurema e da Praia do Canto

T radicionais centros de entretenimento e da boa cozinha, a Curva da

Jurema e a Praia do Canto, na Região 5, vão se tornar, em breve, dois polos gastronô-micos oficiais de Vitória.

Com a integração entre Prefeitura, empresários e entidades parceiras, as me-tas são revitalizar os espaços públicos e aquecer o turismo e a economia, gerando ainda mais empregos e renda.

Na prática, os polos gas-tronômicos reúnem empre-sas da área de alimentação para promover o desenvolvi-mento do setor em busca de competitividade e excelên-

cia de produtos e serviços. Nas áreas em volta dos

estabelecimentos, frequen-tadores, trabalhadores e po-pulação local ganham com melhorias na infraestrutura (urbanização, transporte, segurança e iluminação).

A proposta é fruto de parceria entre a Prefeitura de Vitória, o Sebrae-ES e o Sindicato dos Restaurantes, Bares e Similares do Espírito Santo (Sindbares).

A lei que cria os polos, de no 8758/2014, já foi sancio-nada pelo prefeito. O próxi-mo passo é a regulamentação dos polos gastronômicos por meio de decreto.

Uma via humani-zada, dedicada ao lazer, localizada no coração da Praia do Canto, na região conhecida por Triângulo das Bermudas. Esta é a Rua Viva, iniciativa da Prefei-tura que deu nova cara à rua Joaquim Lírio, no tre-cho entre as ruas João da Cruz e Manoel Carneiro.

A região, famosa por abrigar vários estabeleci-mentos de gastronomia e entretenimento, foi total-mente revitalizada, com ampliação das calçadas e sem a circulação de veí-culos no período das 22 às 5 horas (somente os mo-radores podem trafegar neste horário).

A medida permite que os pedestres caminhem livremente e abriu mais espaço para mesas e ca-deiras dos bares e restau-rantes. Além disso, uma área próxima ao canal de Camburi foi reestruturada e ganhou estacionamen-to, ampliando de 19 para 82 as vagas para veículos.

Eles viveram durante anos na Europa, até se apai-xonarem por Vitória e es-colherem a Praia do Canto para morar e montar o pró-prio negócio. Proprietários de uma agência de viagens e frequentadores do Triângu-lo, a mineira Clarice Camara, 33 anos, e o marido, o pau-lista Romeu Neto, 35, estão animados com a criação do polo gastronômico da região.

Clarice lembra que a gastronomia é um dos prin-cipais indutores do turismo no mundo, e que a medida potencializa a vocação culi-nária do bairro. “A Praia do Canto possui uma gran-de concentração de bares e restaurantes e é referência gastronômica na cidade. O polo vai qualificar ainda mais o atendimento e atrair mais turistas”, destaca.

Sócio do casal, o em-presário paulista Giulia-no Lunardelli Ponzio, 33, acredita que o aumento do movimento vai contribuir com a ampliação da rede de serviços. “O crescimento do volume de frequentadores aumenta a demanda por ser-viços e atrai investimentos. Empresas de outras áreas tendem a se estabelecer por aqui”, ressalta.

Para contribuir com o alto nível de profissionalização de empresários e funcionários, marca registrada dos polos gastronômicos, a Prefeitura realiza, desde o ano passado, um ciclo de capacitação.

São cursos, palestras, participação em eventos e até visitas técnicas a experiên-cias de fora, como o Rio de Janeiro.Na Curva da Jurema, 17 empresários participam

ativamente do processo. É o caso de Derceli Tana-

ka, de 59 anos, proprietária de um restaurante. Animada com a iniciativa, ela aposta no aumento do movimen-to: “Com a qualificação do atendimento e da produção, nossa demanda será maior”.

Ariosvaldo Alves, 44, e Sônia Laurete, 49, coman-dam tradicionais quiosques da Curva. Ari, como é conhe-

cido, destaca o associativis-mo: “Temos aprendido a in-teragir e debater problemas comuns. Com o polo, todos vamos crescer juntos”.

Já Sônia acredita no mar-keting da ação. “Durante um tempo a Curva ficou esque-cida. O polo garante um alto padrão aos estabelecimentos e traz novas estratégias de di-vulgação da região”, afirma a empresária.

4V I T Ó R I A - E S

US Santa Luíza é a mais bem avaliada

Prevenção com exercíciosA Região 5 conta com

duas unidades do Serviço de Orientação ao Exercício (SOE), que incentiva a práti-ca de exercícios para preve-nir e tratar doenças: na Praça dos Desejos (Enseada do Suá) e no parque Chácara Paraíso (Barro Vermelho).

Às segundas, quartas e sextas, às 7 horas, tem alon-gamento no parque. Já na Praça do Desejos tem hidro-ginástica, capoeira, ginástica e alongamento de segunda a sexta, às 7 e às 18h20, em dias e horários alternados.

A dona de casa Renata Moreira, de 43 anos, sofria com depressão e artrite, mas melhorou muito desde que começou a frequentar o SOE da praça dos Desejos. “Minha vida mudou”, garante.

Já na Praia do Suá, na

A rapidez no tempo de espera e o atendimento hu-manizado garantiram à Uni-dade de Saúde (US) Dr. José Moysés, em Santa Luíza, a melhor avaliação entre as unidades básicas de Vitória. Em uma escala de 0 a 10, a US obteve 8,41 em setembro.

O Sistema de Avaliação de Atendimento por SMS permite que os usuários cadastrados recebam um

torpedo após a consulta, podendo dar nota e fazer co-mentários sobre o serviço.

O administrador Sér-gio Carvalho, de 38 anos, frequenta a US Santa Luí-za e aprova o atendimento. “Passei por um procedimen-to cirúrgico recentemente e aqui eu recebo todo o auxílio necessário. Os profissionais são atenciosos e atendem muito bem”, afirma.

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no setor

conferem ao município con-quistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índice de Desem-penho do SUS (IDSUS) e o tí-tulo de melhor atendimento

em saúde bucal do País entre as cidades com mais de 300 mil habitantes, concedido em agosto pelo Conselho Federal de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois

prontos atendimentos (São Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois

Centros de Especialidades ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos mensais, em seis especialidades. Já no CME, a média é de 10 mil atendimentos a cada mês,

em 16 especialidades. Quem frequenta o CME

só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nas-cimento, de 50 anos, mo-radora do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda semana e o tratamento é muito bom”.

Melhor atendimento do BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre as capitais, Vitória conquistou o primeiro lugar do País no trabalho em prol da saúde bucal

EspecialidadesAs consultas e exames devem ser agendados a partir do atendimento nas unidades de Saúde de vitória

Maria Odete faz fisioterapia no Centro Municipal de Especialidades

SaÚdE

Mesmo tendo plano de saúde eu

procuro a unidade. O

serviço é muito bom.”

Renata Moreira (com a professora): “Minha vida mudou com o SOE”

Grupo Renascer: atividades físicas ajudam na prevenção de doenças

O Centro de Especialidades Odontológicas atende 2 mil pessoas/mês

Ana Alice MeloProfessora, de 41 anos

quadra ao lado da Unidade de Saúde (US), o grupo de vivência da terceira idade Renascer recebe apoio da Prefeitura para fazer ativi-dades físicas de segunda a quinta, das 7h30 às 9 horas.

“Nas sextas, das 14 às 17 horas, temos atividades ar-tísticas no auditório da Uni-

Iracema da Silva é do grupo Renascer, que reúne pessoas da terceira idade

dade de Saúde”, destaca Ira-cema Almeida da Silva, 58, uma das articuladoras do Re-nascer. Segundo ela, as ativida-des e a con-vivência do grupo ajudam a prevenir vá-rias doenças.

5REGIÃO PRAIA DO CANTO5

Ciclovia e calçada para rua da Grécia

Com ações que incluem a ampliação da calçada e criação de ciclovia, a rua da Grécia, em Barro Vermelho, se prepara para se tornar um local mais harmonioso para convivência de pedestres, ciclistas e motoristas.

A professora Marcia Ca-povilla, de 60 anos, destaca a importância da iniciativa. “Esta obra é muito espera-da pela comunidade, pois é

uma rua muito perigosa, que não tem calçada e o tráfego é intenso. Vai trazer mais se-gurança para todos”, afirma.

A jornaleira Izabela Araú-jo Marins, 52, e a cabelereira Luana Resende, 33, também comemoram as melhorias. “A Prefeitura está cuidando da nossa cidade com um olhar para o futuro”, diz Marins. “Investir em ciclovias é fun-damental”, completa Luana.

Universalizar o aces-so ao lazer. Este é o objetivo do projeto

Praia Acessível, que permite que pessoas com mobilidade reduzida tomem banho de mar em segurança. Reali-zado na Curva da Jurema, o programa funciona todo fim de semana, das 8 às 17 horas.

Cadeirante há dois anos, o barbeiro Robson Araújo do Nascimento, de 25 anos, fala sobre as conquistas que ob-teve. “Entrar na água pela primeira vez, após um bom tempo, foi uma sensação de liberdade e segurança ao mesmo tempo. Sem o pro-jeto seria impossível”, diz.

Já o comerciante Ad-waldo Deorce, conhecido por Roberto, 55, alegra-se com o convívio que o pro-jeto proporciona. “Eu fazia atividades na praia e, quando sofri o acidente, fiquei per-dido. No projeto, encontrei amigos e os profissionais são muito atenciosos”.

Implantado pela Prefei-tura em fevereiro deste ano, o Praia Acessível conta com duas cadeiras anfíbias, que não afundam na areia e flu-tuam na água, e orientação profissional. O acesso se dá por uma rampa construída logo após a praça dos Desejos e que passou por reformas.

Praia, lazer e diversão para todosCom estrutura completa, o projeto Praia Acessível garante lazer e segurança para pessoas com mobilidade reduzida na Curva da Jurema

uma rampa permite o acesso de Adwaldo e Robson até a areia, onde usam cadeiras anfíbias para se deslocaram para o banho de mar, sempre com o apoio de profissionais preparados

CIdadanIa

Obras humanizam a região Em Vitória, investir

em ações que melhoram a mobilidade urbana é prioridade. Na Região 5, diversas intervenções já foram realizadas, garan-tindo mais segurança, fa-cilitando a acessibilidade e tornando a cidade ainda mais bonita e humanizada.

No bairro Santa Luíza, na rua José Farias, uma faixa de pedestres elevada foi feita em frente ao Cmei Zélia Viana de Aguiar. Para a professora Larissy San-tos, de 35 anos, mãe de Alice, 4, e Tiago, 2, ma-triculados no local, a obra trouxe mais tranquilidade. “Os motoristas respeitam a faixa e passam mais de-vagar”, disse.

Na Enseada do Suá, em frente ao Shopping Vitó-ria, o canteiro central re-cebeu uma nova travessia, garantindo mais seguran-ça aos pedestres. Na Ilha do Frade, a ilhota da avenida Doutor Marcos Santos foi reformada. A iniciativa foi aprovada pela governan-ta Edite Pereira, 60. “A obra melhorou o acesso e deixou o local muito mais bonito”, afirma.

Outra importante in-tervenção na Região 5 foi a manutenção no píer da Praia do Canto, que fica no final da rua Joaquim Lirio, no Triângulo das Bermu-das. Segundo o presidente da Associação de Pescado-res do Terminal da Praia do Canto, Luciano Pires, 42, a obra era muito esperada. “O píer estava abandonado e agora melhorou”, come-mora.

O barbeiro Rodolfo

larissy, com os filhos, se sente mais segura com a faixa elevada

luciano e Rodolfo ficaram satisfeitos com as melhorias no píer

Edite Pereira elogia as melhorias nas calçadas e o paisagismo

Izabela e luana aprovam a ampliação dos espaços para os pedestres

Nascimento, 35, trabalha próximo ao piér e, desde que a obra foi realizada, percebe a mudança por

meio do que seus clientes falam sobre o local. “Eles reclamavam muito e isso diminuiu bastante”.

6V I T Ó R I A - E S

Novo parque fica aberto até 21 horas

CHáCara ParaíSo

Com iluminação de LED e segurança, área de lazer é opção noturna para caminhada no Barro Vermelho

Três aquários para a ob-servação de tartarugas mari-nhas e palestras sobre a vida e a preservação destes reptéis são atrações do Parque Mu-nicipal da Ilha do Papagaio, ao lado da Praça do Papa, na Enseada do Suá.

O local abriga um Centro de Visitação do Projeto Ta-mar e conta com filhotes e espécies adultas de três espé-cimes de tartarugas (verde, cabeçuda e oliva). O funcio-namento é de terça a domin-go, das 8h30 às 17 horas.

Moradores da comuni-dade de pescadores do en-torno e alunos da Rede Muni-

cipal têm atividades guiadas e palestras gratuitas. Para os demais visitantes, a entrada é de R$ 6,00 a inteira e R$ 3,00 a meia.

Outra opção de lazer na região é o Parque Natural Municipal Von Schilgen, no Morro do Gajuru, na Praia do Canto. Com trilhas e belas paisagens, o local possui cer-ca de 70 mil m² e é ideal para meditação e caminhadas.

A visitação é gratuita e pode ser feita de terça-feira a domingo, das 8 às 17 ho-ras. O parque fica na avenida Saturnino de Brito, 595 (em frente à Ilha do Frade).

Diversos espaços de lazer da Região 5 estão de visual novo. O campo de futebol da Praça dos Desejos ganhou grama sintética, sistema para escoamento da água e teve os alambrados re-cuperados.

Para o garçom Del-mir Salthier, de 40 anos, a reforma atraiu mais pessoas. “Havia muitos buracos e o risco de lesão era alto. Agora, temos um incentivo a mais para nos exercitar”, comemora.

Na Praça dos Namo-rados, a pista de skate tem pintura nova e o piso foi recuperado. O produtor cultural Stefan Marques, 26, destaca a importância da manutenção: “Ficou muito bom. O piso foi polido e os buracos co-bertos, mas os reparos devem ser periódicos”.

Na Praia do Suá, a quadra na parte mais alta do bairro ganhou novas telas, traves e pintura. Para a técnica de en-fermagem Verônica dos Santos, 27, a iniciativa valorizou a comunidade. “Melhorou muito. Ago-ra sempre tem crianças aqui”, afirma.

Região conta com mais duas opções

Espaços são recuperados

OParque Pianista Ma-nolo Cabral, o mais novo de Vitória, tam-

bém conhecido por Chácara Paraíso, fica no Barro Ver-melho. Inaugurado em 2013, já recebeu, no final de agos-to, melhorias na iluminação, com instalação de lâmpadas de LED em toda a área.

A medida levou ainda mais segurança ao parque Chácara Paraíso, permitindo

que seu horário de funciona-mento fosse ampliado para as 21 horas. A estrutura do parque inclui também gua-ritas, incentivando o uso da pista de caminhada à noite.

Com 15 mil m² de muito verde, a área de lazer ganhou um parquinho, que agradou a dona de casa Ignez Bello-te, de 36 anos, mãe de João Pedro: “Aqui ele se diverte e eu fico tranquila porque a

- Acesso: entrada principal fica no final da Chapot Presvot (Praia do Canto) perto da rua Guilherme Ayres. Acessos também pelas ruas Guilherme Serrano e Nicoleti

Madeira, no Barro Vermelho

- Funcionamento: todos os dias (até feriados), das 6 às 21 horas

- Telefone: 3315-2754

Guarda está sempre presen-te. Com a nova iluminação, também venho à noite”.

O parque tem um mó-dulo do Serviço de Orien-tação ao Exercício (SOE),

que funciona às segundas, quartas e sextas-feiras, das 7 às 10 horas. No local, são feitas avaliações físicas in-dividuais e acontecem aulas de alongamento e ginástica.

Além disso, a Prefeitura vai instalar toldos nas áreas do parquinho e do SOE, o que possibilitará a prática de exercícios nos dias de chuva ou de muito sol.

O Projeto Tamar, no Parque da Ilha do Papagaio: atração para crianças

A quadra localizada na parte mais alta da Praia do Suá foi reformada

de grama nova, campo da Praça dos desejos recebe peladeiros

na Praça dos namorados, a pista de skate teve o piso reformado

PARQUE PIANISTA MANOLO CABRAL (CHÁCARA PARAÍSO)

Com a iluminação, é possível usar oparque à noite com mais segurança

7REGIÃO PRAIA DO CANTO5

Ensino com mais cultura e lazerEduCaçÃo amPlIada

Atividades em praças, parques e museus complementam o aprendizado e ajudam a construir a cidadania de milhares de alunos

Aulas de música, dança e esportes, além da oportuni-dade do convívio e aprendi-zado, fazem parte da rotina de crianças e jovens da Praia do Suá que participam do projeto Caminhando Juntos (Cajun), dentro do programa Educação Ampliada.

São atendidas por se-mana cerca de 140 pessoas. Entre os meninos que parti-cipam e aprovam as ativida-des está Diego Carvalho, de 7 anos, aluno da Emef Maria Leonor Pereira da Silva. No contraturno das aulas, ele faz capoeira e violão.

“Diego era agitado e tinha dificuldades para se comunicar. Hoje ele é mais

Entre as opções ofere-cidas para crianças e ado-lescentes da Região 5, den-tro do programa Educação Ampliada, estão as aulas de ginástica rítmica, realizadas no Núcleo Ítalo-Brasileiro, na Ilha do Boi.

Cerca de 40 alunos são atendidos, com prioridade para quem estuda na Rede Municipal. Os interessados

devem se inscrever no portal do Programa Educação Am-pliada, da Prefeitura.

“Minha filha partici-pa do programa há quatro meses e os professores dela dizem que já é possível per-ceber a melhora de seu ren-dimento escolar e na socia-bilidade”, diz a professora Lucilene Patrício, mãe da Beatriz, de 7 anos.

Aprendizado e diversão com aulas de capoeira

Ginástica rítmica para a garotada

Conselhos de escola recebem R$ 287 mil

E scolinhas de esportes, aulas de dança, teatro e música, entre vá-

rias outras atividades, en-riquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino, com um modelo de educação que ino-va e vai além da sala de aula.

As atividades fazem par-te do programa Educação Ampliada, que inclui ações culturais, esportivas e de conscientização ambiental em espaços não formais da cidade, como parques, mu-seus e praças, contribuindo com a construção da cida-

dania dos estudantes.São atendidas crian-

ças e jovens de 6 a 17 anos, sendo priorizados alunos da Rede Municipal. No en-tanto, estudantes de escolas particulares também podem participar. O objetivo é aliar a

Praça da Ciência: espaço para aprendizagem e interação dos alunos

lucilene, com a filha Beatriz e ginastas: “Rendimento escolar melhorou”

EDUCAçãO AMPLIADAAtividades esportivas e culturais no contraturno

REPASSE AOS CONSELHOS DE ESCOLA

UNIDADES DE ENSINO TOTAL (R$)

Emef Maria leonor Pereira da Silva 71.601,98

Cmei d. João Batista da M. e Albuquerque 87.336,11

Cmei Zélia viana de Aguiar 128.301,05

TOTAL 287.239,14

As três unidades de ensino da Região 5 rece-beram da Prefeitura, por meio de seus Conselhos de Escola, cerca de R$ 287 mil para realização de serviços de manuten-ção, pequenos reparos e aquisição de materiais didáticos e permanentes.

Os recursos também atendem a custeio de luz, água, limpeza, higiene, segurança, alimentação e outros serviços reali-zados em 2014. A verba é administrada pelos Conselhos de Escola, que definem as prioridades de aplicação do recurso.

aberto, brinca muito e tem contato com as crianças. Ele até está sendo elogiado

na escola”, comemora a tia do menino, Jheni Barbosa, de 23 anos.

educação à prática esportiva e à valorização da cultura.

O programa já atende 2.500 alunos da Educação Infantil de Vitória e 6.300 do Ensino Fundamental, possibilitando novas formas de conhecimento e a prática de atividades físicas, além de promover a inclusão social dos participantes e a me-lhoria do seu rendimento escolar.

Para saber mais sobre as atividades oferecidas dia-riamente pelas unidades de ensino em cada uma das nove regiões de Vitória, os pais e responsáveis podem procurar as secretarias das escolas. Também é possível fazer as matrículas dos es-tudantes por um link no site da Prefeitura (http://siste-mas7.vitoria.es.gov.br/Edu-cacaoAmpliada/).

Garotada na aula de

capoeira na Praia do Suá

CHAMADA PúBLICA:

18 a 20 de dezembro, para alunos que desejam ingressar na Rede Municipal de Ensino

8V I T Ó R I A - E S

Moradores da Praia do Suá recebem escritura do imóvel

Vazão mais rápida da água da chuva

Para contribuir com o desenvolvimento habita-cional da Região 5, alguns moradores da parte mais alta da Praia do Suá serão con-templados com a regulariza-ção fundiária de suas casas e passarão a contar com a es-critura do imóvel. Até o final do ano, a previsão é de que 16 escrituras sejam entregues.

A iniciativa integra as ações do projeto Terra e, entre outros benefícios, permite ao cidadão mais fa-cilidade para obter crédito. O pescador Genair Rosa, de 53 anos, comemora o benefício: “É uma segurança saber que, com o documento, o terreno será meu e que poderei con-seguir ajuda para reformar minha casa”.

A rede de drenagem da rua José Teixeira, em Santa Helena, foi subs-tituída e está mais efi-ciente. A antiga, que era de manilha e com 600 milímetros de diâmetro, foi trocada por uma com o mesmo diâmetro, po-rém de tubos, garantindo mais rapidez na vazão da água da chuva.

A designer de inte-riores Sheila Santos, de 38 anos, trabalha em frente ao local onde a

aTEnçÃo morador

A regularização fundiária garante mais segurança ao pescador Genair

Sheila comemora as obras

Muitos imóveis da Ilha do Boi precisam da instalação de bombas para se conectarem à rede coletora

visual da Ilha do frade: com todo o esgoto da cidade tratado, a baía de vitória ficará mais limpa

Proprietário deve conectar imóvel à rede de esgoto

Que Vitória é a primeira capital do Brasil com condições de ter

100% de seu esgoto tratado muita gente sabe. Mas, para isto, é fundamental que os imóveis sejam interligados à rede de coleta pública.

Para conscientizar a po-pulação, fiscais da Prefeitura visitaram 17 bairros. Cerca de 95% dos imóveis de Vi-tória têm condições de se conectar diretamente à rede.

Já os outros 5% dos imó-veis, como muitas das casas

das Ilhas do Boi e do Frade, que ficam na beira do mar, terão que implantar um sis-tema de bombeamento sim-ples para lançarem o esgoto na rede, que se encontra em posição mais alta nas vias.

A ligação é responsabi-lidade dos proprietários dos imóveis, que devem mos-trar sua cidadania ajudando a despoluir as praias. Quem não contribuir, numa últi-ma instância, será multado ou terá o caso enviado ao Mi-nistério Público.

Mostre que é cidadão e se ligue na rede

Programa garante a devolução de impostos

Imagine pagar a acade-mia, o estacionamento ou o corte de cabelo e ter direito a receber de volta parte do va-lor do Imposto Sobre Servi-

ço (ISS) gerado pela emissão da nota fiscal. Na Capital isso já é possível com o Nota Vi-tória, programa que devolve ao contribuinte um crédito de 30% sobre o ISS pago.

Depois que o consumi-dor paga por algum tipo de serviço e pede a Nota Fiscal Eletrônica (NFe), o crédi-

to pode ser usado de duas formas: no abatimento do Imposto Predial e Territo-rial Urbano (IPTU) ou na devolução da quantia por meio de depósito em conta corrente.

Outra vantagem é que o cliente não precisa ser mo-rador de Vitória. Basta que

cadastre o CPF no portal Nota Vitória e peça a NFe. Os créditos são gerados e

acumulados automatica-mente, vinculados ao CPF do contribuinte.

Cadastre-se Acesse o portal do Nota Vitória e cadastre seu CPF: www.notavitoria.com.br

obra foi realizada e co-memora as mudanças. “Agora, não temos mais problemas de entupi-mentos”, comenta.

9REGIÃO PRAIA DO CANTO5

Oportunidade para recomeçar“ondE anda VoCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pe-las ruas de Vitória, sem pers-pectivas, até serem acolhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e co-meçarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos,

passaram a viver nas ruas.“O programa é a oportu-

nidade para quem tem força de vontade, quer mudar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço tem-porário para as pessoas de-senvolverem sua autonomia financeira, mas ainda rece-bendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fa-zer de tudo para não decep-cionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa

505 acolhidas

55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua e tentar resolver suas necessidades imediatas.

Esse trabalho permi-

te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu

com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a mo-rar com os irmãos Ma-noel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, 8 , no bairro Resistência. “Agradeço o carinho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: Equipes buscam identificar as demandas dos morado-res de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofis-sionais prestam cuidados básicos de saúde aos mora-dores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relaciona-dos ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistên-cia Social para População de Rua: Pessoas em situa-ção de rua são acolhidas, recebem cuidados com a

higiene pessoal e, se quei-serem, podem se alimen-tar. Localizado no bairro Mario Cypreste, o espaço também oferece atividades que visam a construção da autonomia.

- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tem-porariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

leonilio, Roberto e valdemiro trocaram as ruas pela Casa República

COMO ACIONAR A PREFEITURA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8h até meia-noite, ligando para o Fala Vitória 156

10V I T Ó R I A - E S

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-

das as regiões de Vitória serão monitoradas 24 ho-ras por dia por 207 câme-ras. A Central Integrada de Operação e Monitora-mento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmente. A Guarda Municipal está mais presente e mais equi-

pada”. É o que diz o auxi-liar administrativo Carlos Henrique Theodoro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

As novas câmeras são modernas e podem girar em 360º, com alcance de 1 quilômetro e capacidade para vigiar até três ruas. Os equipamentos geram imagem de alta definição e podem reconhecer o rosto de um suspeito a até 400 metros, ou até mesmo uma placa de carro.

Tudo é monitorado por agentes da Guarda Municipal, que, ao detec-tarem situações suspeitas, enviam equipes ao local.

A implantação da Guarda 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um impacto posi-tivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando-se o primeiro semestre de 2013 com o de 2014.

na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

Tenho percebido mais guardas pela cidade. Isto aumenta a sensação de segurança, com certeza.”Edmar Santos de SouzaAdvogado, de 40 anos, morador da Praia do Canto

ComPromISSo

A Guarda Municipal de vitória, que passou por treinamento, atua em rondas de 24 horas desde o ano passado

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

As melhorias na segu-rança já são realidade na Capital. Além de

investimentos expressivos na formação de agentes e aquisição de equipamentos, a Prefeitura está ampliando o número de postos da Guarda Municipal em pontos estra-tégicos da cidade.

Com esta medida, fica garantido o patrulhamen-to ostensivo e um atendi-mento cada vez mais rápido às ocorrências. O primeiro Posto Avançado da Guarda já está funcionando: ele fica na Região 1 - Centro, perto do viaduto Caramuru.

Este mês foi inaugura-do outro Posto Avançado da Guarda, desta vez na Região 7 - São Pedro. O prédio fica na avenida Beira-Mar, na Ilha das Caieiras, e serve como

ponto de referência para moradores e comerciantes.

Já na Região 7 - Goiabei-ras, existe, desde o início do ano, uma base de apoio da Guarda Comunitária, que fica ao lado da praça Três de Maio. E, na praia de Camburi, no primeiro quiosque após a avenida Adalberto Simão Nader, em direção a Jardim Camburi, também existe uma base de apoio.

E há mais novidades a caminho. Segundo o prefeito Luciano Rezende, a Prefei-tura planeja instalar novos postos da Guarda Municipal. Um deles ficará na Região 8 - Jardim Camburi, ao lado da praça da Igreja Católica, e o outro em Jardim da Penha, nas proximidades da Ponte da Passagem, contribuindo com a segurança na Região 5.

Investir em segurança é prioridade

11REGIÃO PRAIA DO CANTO5

ESTaCIonamEnTo

Mais vagas com novo rotativoCom sistema recém-implantado na Praia do Canto, Santa Lúcia e também no Centro, um maior número de pessoas usará os espaços

Para Anisio, rotativo vai aumentar o movimento do comércio e ajudar a melhorar a segurança na região

Romário e Cleide na feira orgânica da Praça do Papa: mais saúde

Sulamita: “Comércio vai ganhar”

Produtos sem agrotóxicos vendidos na região

ESTACIONAMENTO ROTATIVO

- Funcionamento: 8 às 18 horas, de segunda a sexta; aos sábados, das 8 às 14 horas

- Tarifas: R$ 1 (30minutos), R$ 1,50 (1 hora), R$ 2 (2 horas) e R$ 3 (3 horas)

- Pagamento: Moedas ou cartão pré-pago. Em 2015, haverá aplicativo para celular.

- Morador: Terá isenção quem não possui garagem ou conta com dois carros e só dispõe de uma vaga. O interessado deve procurar a Coordenação de Estacionamento Rotativo da Secretaria Municipal de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran), no Centro Integrado de Atendimento ao Cidadão (Ciac), na Enseada do Suá. Mais informações: 3382-6448.

FEIRAS ORGÂNICAS- Santa Luíza: Rua Arlindo Brás do nascimento, atrás da Emescam

- Enseada do Suá: Av. nossa Senhora dos navegantes, no estacionamento da Praça do Papa

Otimizar o espaço pú-blico, permitindo a um maior número de

pessoas o acesso às vagas de veículos. Esse é o principal objetivo do estacionamento rotativo, que começou a ser implantado na Região 5.

Ao todo, serão cria-das 1.849 vagas na Praia do Canto e mais 350 em Santa Lúcia, atendendo a um pe-dido da própria comunidade e dos comerciantes locais. O Centro da cidade também já conta com rotativo.

O novo sistema possui monitores que auxiliam no uso das máquinas e fazem a troca de dinheiro por moe-das, caso seja necessário. Os parquímetros são alimenta-dos por energia solar, uma fonte limpa e sustentável.

Outro diferencial do si-tema é que 32,78% do valor arrecadado no rotativo será investido em melhorias na acessibilidade das ruas, como calçadas cidadãs, ciclovias e ciclofaixas.

A empresa vencedora da licitação também se compro-mete, conforme contrapar-tida prevista em contrato, a instalar 125 câmeras de vi-deomonitoramento nos lo-cais de estacionamento.

As imagens serão capta-das e poderão ser acessadas pela Central Integrada de Operações e Monitoramento (CIOM), da Guarda Munici-pal. A instalação está prevista para até fevereiro.

A implantação do esta-cionamento rotativo animou o comércio, que já aposta no aquecimento das vendas para o Natal. Esta é a ex-pectativa da gerente de loja Sulamita Santos, de 30 anos.

“Muitos clientes evita-vam as lojas de rua pela falta de vagas de estacionamen-to. Agora, não haverá mais problema. O consumidor vai aproveitar o comércio da Praia do Canto, que tem muita coisa boa”, anima-se.

Na primeira fase, os parquímetros funcionam na avenida Rio Branco e nas ruas Joaquim Lírio, Fortunato Ra-mos, Saul Navarro, Celso Cal-mon, Elesbão Linhares, Alei-xo Netto e Chapot Presvot.

Os moradores da Re-gião 5 contam com duas feiras de produtos orgâni-cos: a de Santa Luíza (sába-dos, das 8 às 12 horas) e a da Enseada do Suá (quartas-feiras, das 15 às 20 horas).

Cultivados com prin-cípios agroecológicos, que respeitam a natureza e não usam agrotóxicos, os pro-dutos proporcionam saúde e segurança para consumi-dores e produtores.

Cleide Mara Souza, de 46 anos, e o marido, Romá-

rio, 50, frequentam a feira orgânica da Enseada do Suá e incentivam o filho, André Souza, 15, a cuidar da saúde por meio da alimentação. “Aqui os produtos são de qualidade e sem agrotóxi-cos”, destaca Cleide.

Além dos espaços para venda de orgânicos, a Re-gião 5 conta com duas feiras livres, com produtos tradi-cionais: em Santa Lúcia (às sextas, das 6 às 12h) e na Praia do Canto (às quintas, das 6 às 12 horas).

“A tendência é melho-rar a sensação de segurança. Muitos clientes reclamavam

da cobrança excessiva dos flanelinhas e da falta de va-gas na região”, diz Anisio Ri-

beiro da Silva Junior, de 29 anos, gerente de restaurante na Praia do Canto.

Comércio confiante nas vendas

12V I T Ó R I A - E S

Prefeitura investe em cicloviasmoBIlIdadE urBana

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareh

Mata da PraiaGoiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa Luíza

Barro Vermelho

SantaLúcia

Parque Moscoso

Centro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

Parque Industrial

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Parque da Fonte Grande

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Rio B

ranco

Av. L

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da Si

lva

Av. Dante Michelini

Av. F

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ndo F

erra

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Av. N

orte-

Sul

Av. Adalberto Simão Nader

1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ações da PMV Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul 2- Rua Dep. Otaviano de Carvalho 3- Rua Milton Manoel dos Santos 4- Rua Ruy Pinto Bandeira 5- Av. Adalberto Simão Nader 6- Av. Américo Buaiz 7- Av. Rio Branco 8- Av. Leitão da Silva 9- Avs. Elias Miguel/Getúlio Vargas10- Tancredão

Ciclovia da av. Munir HilalConclusão da nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi, que é interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Rua Dep. Otaviano de CarvalhoA obra já começou e vai até a rua José Celso Cláudio

Ciclofaixa na Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa existente para o retorno dos ciclistas.

Ciclovia Orla NoroesteDuas ciclovias às margens da Baía de Vitória, cortando 13 bairros, estão previstas noprojeto de revitalização da orla.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia na Ponte de CamburiObra sobre a ponte está praticamente pronta.

Ligação com a Praça dos Namorados Construção de ciclovia em andamento. Também será instalada nova iluminação.

Ciclofaixa no Porto de VitóriaObra em execução no entorno dos galpões do Porto de Vitória.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão.

Vitória se transformou na capital das bici-cletas. Com apoio da

Prefeitura, que desenvolveu um plano ousado de amplia-ção e interligação da malha cicloviária da cidade (já são cerca de 47km de ciclovias e ciclofaixas), cada vez mais moradores escolhem a bici-cleta para transporte.

Uma das ações de maior impacto é a reestruturação da ponte de Camburi e ad-

jacências, que segue a todo vapor e deve ser concluída até dezembro. Além de uma ciclovia com 650m, o trajeto passará a ter uma calçada de 1,30m de largura, trazendo mais segurança e comodida-de a ciclistas e pedestres.

O garçom José Miguel Araújo Coca, de 29 anos, mora na Praia do Suá e usa a “magrela” para se deslo-car até a Praia do Canto e o Centro, locais onde trabalha.

Ciclorrede mapeadaPara otimizar os investi-

mentos na expansão da ma-lha cicloviária, a Prefeitura de Vitória está mapeando os trajetos feitos pelos ciclis-tas na cidade. O estudo vai identificar as vias que podem receber ciclovias, ciclofai-xas, faixas compartilhadas e outros tipos de solução para um transporte seguro de quem utiliza a bicicleta.

Outras ações contam com a parceria do Governo do Estado. É o caso da aveni-da Leitão da Silva, onde uma ciclovia de 2,8km está sen-

do projetada junto às obras que preparam a cidade para receber o BRT, dentro do Programa Estadual de Mo-bilidade Urbana.

Além disso, a adminis-tração da Capital adqui-riu mil paraciclos (suporte onde a bicicleta é presa). Os equipamentos estão sendo instalados em diversos espa-ços públicos, como o Palácio Municipal, praças e parques naturais, como o da Fonte Grande, que recentemente ganhou um circuito para a prática do ciclismo.

Vitória é 2º lugar entreas capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de cicloviafonte: levantamento realizado pelo site G1

Para José Miguel, que usa a bicicleta como meio de

transporte para trabalhar, a construção da ciclovia na

ponte de Camburi prova quea Prefeitura valoriza os ciclistas

Para ele, a obra na ponte de Camburi prova a valorização dos ciclistas pelo município.

“Com os projetos que vêm sendo executados, Vi-tória se torna referência em ciclovias”, afirma, contando que, enquanto se desloca dos locais de trabalho para casa, aproveita para manter a for-ma e a saúde, física e mental.

Entre as intervenções já concluídas, destacam-se a li-beração dos 9km de ciclofaixa na rodovia Serafim Derenzi, as ciclofaixas compartilha-das da avenida Adalberto Si-mão Nader e a nova ciclovia da avenida Munir Hilal, em Jardim Camburi.

Aos domingos e feria-dos, os ciclistas passaram a contar, das 7 às 15 horas, com uma faixa exclusiva de 15,7km, que vai do Tancredão ao final da praia de Camburi. Já no Centro, será implanta-da, até o fim do ano, uma ci-clofaixa em frente ao porto, com 850m de extensão.