jornal cidade - ano i - nº 21

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1ª Princesa de Minas é de S. A. do Monte Página 20 Embaré lança leite em pó em embalagem de 800g Página 06 Proteção à mulher é tema de evento em Moema Página 17 ECONOMIA Lagoacred promove encontro de negócios em Lagoa da Prata POLÍCIA Maconha é encontrada dentro de mochila em S. A. do Monte Página 19 Página 07 Página 06 Página 15 ll Recursos são provenientes do aumento de receita no último quadrimestre de 2013, de economia gerada no custeio da máquina administrativa, reajuste dos tri- butos municipais e cobrança de contribuintes inscritos na Dívida Ativa. Veja nesta edição onde o governo irá in- vestir o dinheiro. Página 05 ll Após onze anos à frente do governo pastoral da Diocese de Luz, Dom Antônio Carlos Félix foi nomeado bispo em Gover- nador Valadares. Página 03 Página 04 CIDADES Prefeitura de Japaraíba lança programa UNIBOLSA POLÍTICA Dom Félix despede-se da Diocese de Luz Vereador de Samonte reclama da demora na construção do canil Prefeitura de Lagoa da Prata tem R$ 3,6 milhões para investimento Justiça suspende assistência jurídica a ex-vereadores de Lagoa da Prata

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Page 1: Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

1ª Princesa de Minas é de S. A. do Monte

Página 20

Embaré lança leite em pó em embalagem de 800g

Página 06

Proteção à mulher é tema de evento em Moema

Página 17

ECONOMIALagoacred promove encontro de negócios em Lagoa da Prata

POLÍCIAMaconha é encontrada dentro de mochila emS. A. do Monte

Página 19 Página 07Página 06 Página 15

ll Recursos são provenientes do aumento de receita no último quadrimestre de 2013, de economia gerada no custeio da máquina administrativa, reajuste dos tri-butos municipais e cobrança de contribuintes inscritos na Dívida Ativa. Veja nesta edição onde o governo irá in-vestir o dinheiro. Página 05

ll Após onze anos à frente do governo pastoral da Diocese de Luz, Dom Antônio Carlos Félix foi nomeado bispo em Gover-nador Valadares.

Página 03

Página 04

CIDADESPrefeitura de Japaraíba lança programa UNIBOLSA

POLÍTICA

Após onze anos à frente do governo pastoral da Diocese de Luz, Dom Antônio Carlos Félix foi nomeado bispo em Gover-

Página 03

Dom Félix despede-se da Diocese de Luz

Vereador de Samonte reclama da demora na construção do canil

Prefeitura de Lagoa da Prata tem R$ 3,6 milhões para investimento

Justiça suspende assistência jurídica a ex-vereadores deLagoa da Prata

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2 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

Siga-nos@jornalcidademgOPINIÃO

llO primeiro ano do governo municipal em Lagoa da Prata foi mar-cado por projetos im-populares (como o re-ajuste do ITBI e a ten-tat iva de aumentar o IPTU), poucos avanços vis íveis aos olhos do cidadão e insatisfação por parte da maioria da população, que espera-va muito mais de um governo que prometeu demais, além da capa-cidade de investimen-to do município. A a d m i n i s t r a ç ã o também deixou a de-sejar no diálogo com a sociedade e na articu-lação política. Ao ten-tar minar os adversá-rios pol í t icos , deixou a impressão de que o principal objetivo, que é governar, esteve num plano secundário. O pr imeiro ano de u m a g e s t ã o m u n i c i -pal recém-eleita nor-m a l m e n t e é u t i l i z a -do para colocar a ca-s a e m o rd e m . E n e s -se cenário , equil ibrar as f inanças do muni-c í p i o é d e t e r m i n a n -te para a manutenção dos compromissos as-sumidos com servido-res e com os serviços públicos. De janeiro a a g o s to d e 2 0 1 3 a s f i -nanças da prefei tura

registraram queda mês após mês. Nesse perío-do, mais de R$ 2,6 mi-lhões deixaram de en-trar nos cofres do mu-nicípio - recursos, em sua maioria, que eram provenientes de trans-ferências do Estado e da União. D o o u t ro l a d o , p a -r a e s t a n c a r o r o m -b o n a s f i n a nç a s p ro -vocado pela diminui-ção das receitas, o go-verno municipal rea-l inhou a planilha que serve para cálculo do I m p o s t o d e Tr a n s f e -rência de Bens Intervi-vos, iniciou a cobran-ç a d o s c o n t r i b u i n t e s que estavam na Dívi-da Ativa e impôs me-

didas austeras no cus-teio da máquina admi-nistrativa , reduzindo gastos e investimen-tos . Foram ações im-populares, mas neces-s á r i a s , d e a u to r i a d a equipe econômica do g o v e r n o m u n i c i p a l ,

sob o comando do se-cretário municipal de Fazenda Márcio Amo-rim. Se a administração n ã o t i v e s s e a d o t a d o ferramentas preventi-vas no orçamento, cer-tamente o município não teria aproveitado o momento de excesso de arrecadação regis-trado entre os meses de setembro a dezem-bro de 2013. Mesmo as-sim, ao final do exercí-cio Lagoa da Prata ar-re c adou quas e R $ 1 , 5 milhões de reais a me-nos do que o previsto e, ainda assim, conta-bilizou R$ 3,6 milhões l íquidos para investi-mento em 2014. Fazen-d o u m a c o m p a r a ç ã o simples, sem qualquer pretensão de equipara-ção dos valores, é co-mo se a renda mensal de sua família diminu-ísse ao final do mês e ainda sobrasse um di-n he i ro p a r a c o m p r a r uma televisão de vin-t e p ol e g a d a s e p a g a r à vista. A conta só fe-cha se você cortar gas-tos. Mérito do governo, principalmente do se-cretário Márcio Amo-rim, que foi duramente crit icado no ano pas-sado. P a r a o c i d a d ã o ,

o q u e i n t e r e s s a s ã o o b r a s e s e r v i ç o s q u e melhorem a sua qua-l idade de vida. É isso o q u e i m p o r t a . O g o -verno municipal afir-ma que os recursos ex-cedentes serão inves-tidos em asfaltamen-to, na compra das pri-meiras quinze câme-ras de segurança e em outras aquis ições . E , a considerar que o or-çamento do município irá ultrapassar a casa dos 80 milhões de re-ais em 2014 , a expec-tat iva é que a c idade possa ter um ano me-l h o r e m to d o s o s a s -pectos, principalmen-te na saúde, com o pro-jeto de uma UPA (uni-dade de pronto atendi-mento) em fase inicial; a implantação do SA-MU (Serviço de Aten-dimento Móvel de Ur-gência) e construção da nova farmácia mu-nicipal. O Jornal Cidade, co-mo sempre esteve dis-posto a divulgar as no-tícias como elas são e estará à disposição pa-ra mostrar os benefí-cios concretos que se-rão oferecidos à popu-lação - e também vigi-lante no que se refere às promessas de cam-panha não cumpridas.

AUTOCONHECIMENTO:NÃO BASTA OLHAR PARA “DENTRO DE SI” A César o que é de César

Luciene Morais

Psicologia CARTA AO LEITOR

Autoconhecimento, como o próprio termo sugere, refere--se ao conhecimento que se tem sobre si mesmo. Ao contrário do que muitas pessoas acreditam conhecer-se melhor não signifi-ca apenas mergulhar dentro de si, no mundo dos sentimentos e das emoções. Acessar, conhecer e nomear os próprios sentimentos é apenas o primeiro passo para de fato con-seguir compreender a si mesmo. Uma das razões que dificul-tam o autoconhecimento é o fa-to de que aprendemos a expli-car nossos comportamentos por meio de nossos sentimentos. Di-zemos, por exemplo, que alguém chorou porque estava triste, gritou porque estava com raiva, cantou porque estava feliz etc. No entan-to, nossos sentimentos são ape-nas uma parte da história e se de-sejamos de fato compreender as razões de agirmos de uma tal for-ma, precisamos também apren-der a olhar para fora de nós. Va-mos ver um exemplo? No senso comum dizemos que: “Mariazinha chorou porque estava triste”. Se nos prendemos a essa explicação passamos então a acreditar que a causa do proble-ma está no sentimento de tristeza de Mariazinha. Por outro lado, se investigássemos melhor a situa-ção, poderíamos descobrir que: •Antesdesesentirtristeechorar, Mariazinha levou uma bronca de seu pai. É que mais uma vez ela não havia feito seu dever de casa a tempo de levá-lo à escola (ela definitivamente não

gosta de fazer essa tarefa). •Enquantosesentetristeechora, Mariazinha é amparada por sua mãe que, como sempre, “adula” a filha e faz a tarefa esco-lar para ela. Conseguimos agora ter um novo olhar sobre as causas do choro de Mariazinha, não é verda-de? Ao ampliarmos nosso olhar sobre uma situação, compreen-demos tanto os “porquês” quanto os “para quês” do comportamento dela de chorar. Entendemos que Mariazinha chora não é apenas porque está triste, mas porque não fez o dever e acabou levando uma bronca do pai. Podemos su-por ainda que o choro de Mariazi-nha não acontece por acaso, pois em sua experiência ela descobriu que ao chorar consegue o apoio de sua mãe e pode assim livrar--se de ter que fazer algo que não gosta. Nossos sentimentos são ex-tremamente importantes, no en-tanto, também são elementos a serem contextualizados e expli-cados. Todo e qualquer compor-tamento tem uma função, algo que o motiva a acontecer. Se al-guém de fato deseja conhecer--se melhor, precisará mergulhar não apenas no mundo dos sen-timentos, mas aprender a aces-sar e considerar diferentes aspec-tos que os despertam e os matem. Ao construirmos um novo olhar podemos também pensar em maneiras diferentes de fazer al-go. Uma nova maneira que qui-çá possa nos proporcionar sen-timentos mais agradáveis.

Para o cidadão, o que interessa são

obras e serviços que melhorem a sua qualidade de vida. É isso o que

importa.

Juliano Rossi

Page 3: Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

Veja outras notícias no sitewww.jornalcidademg.com.br

15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 3COTIDIANO

Dom Félix despede-se da Diocese de LuzBispo concede entrevista exclusiva ao Jornal Cidade

ll No dia 25 de fevereiro o Papa Francisco no-meou Dom Antônio Carlos Félix como novo Bis-po da diocese de Governador Valadares, no Les-te de Minas Gerais. O anúncio oficial foi divulga-do no dia 06 de março. Ele substituirá Dom Wer-ner Franz Siebenbrock, que havia renunciado ao governo pastoral. Dom Antônio Félix era bispo da Diocese de Luz e será 4º bispo diocesano de Go-vernador Valadares. A posse de Dom Félix provavelmente deverá ser no mês de Abril. O seu substituto na Diocese de Luz será nomeado pelo Papa após a indicação de Dom Félix. Antônio Carlos Félix nasceu em Caldas/MG em 5 de dezembro de 1957. É o terceiro filho de uma fa-mília de quatro irmãos. Seus pais são Nestor Félix Teixeira (80) e Sebastiana Garcia Teixeira, já fale-cida.

JORNAL CIDADE: Como se deu a sua caminhada dentro da Igreja Católica?DOM FÉLIX: Em 30 de janeiro de 1980, com 22 anos de ida-de, ingressei no Seminário Arquidiocesano de Pouso Ale-gre, onde, por três anos, fiz meus estudos de Filosofia. Em fevereiro de 1983 iniciei meus estudos de Teologia no Insti-tuto Teológico Sagrado Coração de Jesus, em Taubaté, onde obtive, em dezembro de 1986, o Bacharelado em Teologia. Fui ordenado diácono e, depois, presbítero por Dom Jo-sé D’Angelo Neto. Recebi o diaconato aos 11 de janeiro de 1986 no Santuário do Córrego do Bom Jesus. Fui ordenado presbítero aos 20 de dezembro de 1986 na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, em Caldas. Nos anos de 1992 e 1993, um dia por semana, eu deixa-va Pouso Alegre e ia estudar em São Paulo, onde obtive a Licenciatura em Filosofia, pela Faculdade de Filosofia, Ci-ências e Letras das Faculdades Associadas do Ipiranga, e a Pós-Graduação Lato Sensu, em nível de Especialização em Teologia Dogmática, pela Pontifícia Faculdade de Teo-logia Nossa Senhora da Assunção. Exerci o ministério presbiteral nos seguintes lugares: em 1987, recém ordenado padre, fui nomeado vigário pa-roquial da Paróquia São Francisco de Paula em Ouro Fino e da Paróquia Nossa Senhora da Piedade em Crisólia. De ja-neiro de 1988 até janeiro 2000, trabalhei incansavelmente na formação de novos presbíteros no Seminário Arquidio-cesano de Pouso Alegre, em várias funções: formador, pro-fessor, orientador espiritual, promotor vocacional, diretor de estudo e reitor. De 06 de fevereiro de 2000 até 4 de feve-reiro de 2003, fui pároco da Paróquia São Cristóvão e pro-fessor e orientador espiritual dos seminaristas no Institu-to Teológico Interdiocesano São José, em Pouso Alegre. Fui nomeado pelo Papa João Paulo II para Bispo da va-cante Diocese de Luz aos 05 de fevereiro de 2003; fui sagra-do bispo aos 04 de maio de 2003 e tomei posse como Bispo diocesano de Luz aos 18 de maio de 2003.

JORNAL CIDADE: Como Bispo da Diocese de Luz, quais fo-ram as suas maiores realizações?DOM FÉLIX: Quando fui nomeado Bispo em 2003, a Dioce-se de Luz era totalmente desconhecida para mim. Por is-so, ao tomar posse, procurei visitar e celebrar em todas as paróquias para me inteirar da realidade. Trabalhei, tenaz-mente, para solidificar a ação evangelizadora, através da escolha de padres assessores para pastorais e movimen-tos e a reorganização das foranias. Promovi a elaboração e posterior revisão das Diretrizes Pastorais Sacramentais da Diocese de Luz. Dei encaminhamento aos passos ne-cessários para a realização da 2ª Assembleia do Povo de Deus, em Luz, em 2004, tendo alcançado um êxito signifi-cativo para a caminhada pastoral, favorecendo a constru-ção do Plano e do Projeto Diocesano de Pastoral; fiz a Visi-ta Pastoral em todas as Paróquias; trouxe para Luz as eta-pas do Propedêutico e da Filosofia, que estavam em Bam-buí e Belo Horizonte, respectivamente; construí na sede da

Diocese o Seminário Diocesano, a Cúria do Bispado e a Re-sidência Episcopal; reformei e ampliei o Salão Diocesano. Dei prosseguimento à organização administrativa dioce-sana, iniciada pelo meu antecessor, Dom Eurico dos Santos Veloso, melhorando-a no que foi possível, revendo os mo-delos padronizados das prestações de contas e a contribui-ção mensal devida à Cúria Diocesana. Convoquei e coorde-nei, com êxito, os trabalhos pastorais em vista da realiza-ção da 3ª Assembleia do Povo de Deus, em Arcos, em 2009. Criei 16 novas Paróquias e consegui da Santa Sé a transfe-rência de 07 Paróquias para outras Dioceses. De junho de 2008 a junho de 2012, exerci o cargo de Se-cretário Episcopal do Regional Leste II para o qual fui elei-to. Em 2011, participei de minha 1ª Visita ad Limina Apos-tolorum, em Roma. Procurei pautar o meu ministério episcopal pelo exer-cício colegial da missão evangelizadora, através do diálo-go maduro, da paciência e do respeito para com as pesso-as e os diversos organismos de participação e comunhão eclesiais (Conselhos Paroquiais, Forâneos e Diocesano de Pastoral, Coordenação Diocesana de Pastoral, Colégio dos Consultores e Conselho de Presbíteros).

JORNAL CIDADE: Como e quando o senhor recebeu a notí-cia de nomeação para a Diocese de Valadares?DOM FÉLIX: No dia 25 de fevereiro deste ano recebi um te-lefonema do Sr. Núncio Apostólico no Brasil, Dom Giovanni d’Aniello, comunicando-me que o Santo Padre, o Papa Fran-cisco, havia me nomeado Bispo da Diocese de Valadares.

JORNAL CIDADE: Quais são as suas expectativas sobre a mudança?DOM FÉLIX: Espero ser pai, pastor e amigo do povo de Deus daquela diocese, para que SIRVAMOS SEM TEMOR a Je-sus Cristo na pessoa dos nossos semelhantes, sobretudo os mais necessitados.

JORNAL CIDADE: Deixe uma mensagem para as paróquias da Diocese de Luz.DOM FÉLIX: Sejam, de fato, uma Igreja viva, comprometida com a causa do Evangelho do Amor, da Justiça, da Verdade e da Paz! Sigam a Jesus Cristo, com coragem, confiança e alegria! Participem da sua comunidade eclesial, com dis-ponibilidade, responsabilidade e amabilidade! Nesta oportunidade, quero agradecer a todos, pela ami-zade, pela cooperação e pelas orações. Contem sempre com minha gratidão e com minhas orações. De modo especial, agradeço Mons. Wellington Costa e Pe. Antônio Carlos da Silva: pela amizade sincera, pelo companheirismo, pelo amor à Igreja e pela incansável dedicação ao ministério pastoral. Desejo, de coração, que Deus conceda à Igreja Par-ticular de Luz um pastor zeloso e sábio, capaz de apascen-tar essa parcela do rebanho do Senhor segundo Jesus Cris-to, o Bom Pastor. E que Deus lhe conceda a graça de ser pa-ra vocês: pai, pastor e amigo! Amém.

TÚNEL DO TEMPO: SEMPRE ABERTO AO DIáLOgO, DOM FÉLIX

RECEBEU O JORNALISTA JULIANO ROSSI PARA UMA ENTREVISTA

EXCLUSIVA EM 2006

Page 4: Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

4 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

Siga-nos@jornalcidademgPOLÍTICA

Vereador de S. A. do Monte reclama da demora na construção do canilPrefeitura informa que trabalha na captação de verbas estaduais e federais para iniciar a obra

ll O vereador Carlos Al-berto Campos/PTB (Car-los Campinho) apresen-tou um requerimento so-licitando à prefeitura in-formações com relação à construção do canil mu-nicipal, projeto de autoria do Executivo que foi vo-tado e aprovado em 2013. O parlamentar falou em seu pronunciamento so-bre o aumento da popu-lação canina e a necessi-dade de construir o canil. “Até o momento nada de concreto foi realizado. Os

cães continuam soltos pe-las vias públicas. Foi pro-metido (o canil) pelo pre-feito Wilmar Filho no ano passado devido a várias reclamações da popula-ção. Aprovamos o proje-to de lei nº 2133/2013 ra-pidamente para que a Pre-feitura procedesse a exe-cução do mesmo o mais rápido possível. Fato es-te que não aconteceu até agora”, afirmou o verea-dor. Carlos acrescenta que a falta do canil ainda é motivo de reclamações da população. “Eu mes-mo, andando em mototá-xi, fui atacado pelos cães e quase nos derrubaram da moto”, disse. De acordo com o vere-ador, a prefeitura enviou um parecer à Câmara in-formando que se encon-tra em processo de co-tação para formalização do processo licitatório e a contratação de empre-sa especializada para a

construção do canil mu-nicipal. “Diante da res-posta enviada pela Ad-ministração Municipal, informo que continuarei acompanhando, fiscali-zando o devido processo de licitação e informarei à população e os órgãos de imprensa assim que for iniciada a execução do mesmo”, salientou o ve-reador.

O OUTRO LADO O Departamento de Zoonoses e Vigilância Ambiental, por meio a As-sessoria de Comunicação da Prefeitura de Santo An-tônio do Monte, divulgou uma nota sobre o assunto:

“A Prefeitura de Santo Antônio do Monte infor-ma que já foram cumpri-das as primeiras etapas necessárias para a cons-trução e funcionamento do Centro de Apoio à Vi-da Animal, que incluem estudos sobre viabilida-

de técnica e condições físicas. O Departamento de Zoonoses e de Vigilân-cia Ambiental da Secre-tária Municipal de Saú-de concluiu o projeto da obra, já aprovado pela Câ-mara de Vereadores. Pa-ra a elaboração de um pro-jeto adequado às deman-das do município, foram desenvolvidas pesquisas e visitas em canis mu-nicipais de cidades vizi-nhas em funcionamento. Atualmente, a Prefeitura de Samonte atua na eta-

pa de captação de verbas junto aos Governos Esta-dual e Federal para o iní-cio da obra. Além destas ações, destacamos o tra-balho de cadastramen-to de cães realizado du-rante a Campanha de Va-cinação Antirrábica em 2013, que atingiu a mar-ca de 95%. Tal medida se-rá importante para o fun-cionamento do canil e a meta da Prefeitura de Sa-monte é cadastrar todos os animais particulares e de rua”.

Até o momento nada de concreto foi realizado. Os cães continuam soltos

pelas vias públicas. Foi prometido (o canil) pelo prefeito Wilmar Filho no

ano passado devido a várias reclamações da população. Aprovamos o projeto de lei nº 2133/2013 rapidamente

para que a Prefeitura procedesse a execução

do mesmo o mais rápido possível. Fato este que não aconteceu até agora. CARLOS CAMPINHO

Vereador/PTB

POPULAÇÃO CANINA AUMENTOU NAS RUAS DA CIDADE

VEREADOR CARLOS CAMPINHO

FOTO: EDMAR SOUSA

FOTO: CâMARA MUNICIPAL DE SANTO ANTôNIO DO MONTE

Page 5: Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

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15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 5POLÍTICA

Prefeitura de Lagoa da Prata temR$ 3,6 milhões para investimentoRecursos são provenientes do aumento de receita no último quadrimestre de 2013, de economia gerada no custeio da máquina administrativa, reajuste dos tributos municipais e cobrança de contribuintes inscritos na Dívida Ativa. Veja nesta matéria onde o governo irá investir o dinheiro.

ll O governo de Lagoa da Prata está com dinheiro em caixa para fazer investimentos. De acordo com o secre-tário municipal de Fazenda, Márcio Amorim, os recursos serão aplicados em asfaltamento de ruas, instalação de quinze câmeras de monitoramento eletrônico da cidade, aquisição de um caminhão compactador de lixo e compra de aparelhos de ginástica para a Praça de Esportes. Parte dos recursos será utilizada como contrapartida de convê-nios com os governos estadual e federal. As informações são do próprio secretário, conforme a entrevista a seguir:

JORNAL CIDADE: De acordo com a folha de nº 09 da pres-tação de contas apresentada à Câmara, o superávit (exces-so das receitas sobre as despesas) apurado no exercício de 2013 foi de R$ 7.110.445,07. Qual é a discriminação des-ses recursos?MáRCIO AMORIM: No superávit de R$ 7.110.445,07 está de-duzido o valor referente a restos a pagar. É, portanto, supe-rávit líquido. Entretanto, cabe ressaltar que desse valor R$ 1.472.218,76 é superávit do SAAE, R$ 3.381.812,15 é de supe-rávit vinculado e somente R$ 3.665.095,05 refere-se à con-ta movimento da Prefeitura, cabendo ao Chefe do Executi-vo, ou seja, ao Sr. Prefeito, a definição dos investimentos que serão feitos no ano de 2014.

JORNAL CIDADE: Como e quando serão investidos os R$ 3.666.000,00 que a prefeitura tem disponível para inves-timento?MáRCIO AMORIM: A prioridade número um da Adminis-tração Municipal é trabalhar para eliminar o déficit de pa-vimentação que existe em nossa cidade. Nesse sentido, R$ 750 mil já é parte integrante do processo de pavimentação com o BDMG, a título de contrapartida. O Edital foi publica-do no Minas Gerais (jornal oficial do Governo de Minas) no dia de hoje (11 de março, data da entrevista), caderno 2, pa-gina 25. Serão investidos, portanto, R$ 3 milhões do BDMG e R$ 750 mil de recursos próprios do Município. Outro investi-mento importante com recursos exclusivamente munici-

pais é o sistema de monitoramento eletrônico nas ruas de nossa cidade, que está sendo formatado. Estamos reservan-do um milhão e duzentos mil reais para instalação de quin-ze câmeras inicialmente. Iremos contratar um sistema que seja amigável, para poder ser ampliado ao longo dos anos. O Sr. Prefeito autorizou ainda a aquisição de um caminhão compactador de lixo, pois os atuais já estão se exaurindo, e com manutenção muito cara. Já estão em fase de licita-ção novos equipamentos de ginástica para a nossa Praça de Esportes. Iremos ainda reservar parte desses recursos para fazer contrapartida em diversos convênios com o Go-verno Federal (Emendas Parlamentares) e também com o Governo Estadual. Existem algumas emendas em tramita-ção e tão logo saibamos quanto de contrapartida será usa-do, a tendência é o restante do superávit ser direcionado pa-ra a pavimentação.

JORNAL CIDADE: Qual a previsão para o início das obras de pavimentação dos recursos obtidos por meio de finan-ciamento junto ao BDMg? A prefeitura optou pelo asfal-tamento?MáRCIO AMORIM: Conforme informei na pergunta ante-rior, o edital de licitação foi publicado no dia de hoje (11/03). O objeto é pavimentação asfáltica. Lagoa da Prata tem mui-tas ruas calçadas com baixo fluxo de veículos (a maioria dos motoristas prefere transitar nas ruas asfaltadas). Pre-cisamos asfaltar mais vias para distribuir melhor o tráfego. O preço do metro quadrado será definido na licitação. Pa-ra efeito da montagem do processo, as cotações demons-traram que o preço entre calçamento que basicamente ho-je usa muito mais mão de obra em relação ao asfaltamento, tem preços bem próximos. Mas a opção é pelo asfalto. A pa-vimentação será em ruas que atualmente são de terra. Nes-se momento não será lançado asfalto sobre calçamento.

JORNAL CIDADE: Os recursos anunciados pelo governo do Estado na ordem de R$ 1 milhão de reais para pavimenta-ção já estão disponibilizados? MáRCIO AMORIM: Os recursos do Programa Pró-Municí-pio, lançado no início de 2013 pelo Governo de Minas, e que destinou R$ 1 milhão para Lagoa da Prata, está cadastrado no SIGCON, todas as exigências da Secretaria de Transpor-tes e Obras Públicas de Minas Gerais (SETOP ) foram cum-pridas, mas até agora o dinheiro não foi depositado nas Con-tas do Município. Isso nos preocupa um pouco, pois além desse convênio, outro convênio importante com o Esta-do, se refere a multas de trânsito, que também está regular, mas desde 2012 que o Estado de Minas Gerais não está re-passando nosso crédito relativo às multas de trânsito. To-das as respostas oficiais por parte do Estado é que o convê-nio está ativo e regular, nosso trânsito precisando de inves-timento, mais dinheiro que é bom ...

JORNAL CIDADE: Mesmo obtendo um superávit de mais de R$ 7 milhões ao longo de 2013, o orçamento apurado da prefeitura foi cerca de um milhão e meio de reais a menos do que o previsto. Quais foram as principais medidas ado-tadas, na opinião do governo, que proporcionaram o refe-rido superávit? MáRCIO AMORIM: Não fizemos nenhum milagre, ape-nas trabalhamos e trabalhamos muito. O resultado apurado deu-se basicamente a partir do segundo semestre de 2013, onde implantamos algumas mudanças na Secretaria de Fa-

zenda, que incluíram a alteração do modelo de cobrança do ITBI que estava previsto desde 2001 e não foram implemen-tadas até então. Iniciamos efetivamente a cobrança da dí-vida ativa, dando tratamento igual a todos os contribuintes. Todos precisam pagar sua parte ao erário municipal. Tam-bém implantamos a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica que trouxe melhorias na arrecadação do ISSQN. Na outra ponta, seguindo orientação expressa do Prefeito Paulinho, todos os Secretários Municipais implantaram um modelo de aus-teridade fiscal, coibindo horas extras desnecessárias, pro-curando controlar melhor nossa frota, contratos foram re-vistos visando o melhor interesse público, no processo de compra também foram implantadas melhorias, entre ou-tras ações que no conjunto trouxeram esse resultado econô-mico; e o que é mais importante, com melhorias significati-vas em diversos dos serviços municipais. Na prática, temos convicção que fizemos mais com menos, portanto fizemos melhor. Peço licença ainda para lembrar que de fato, tanto o Governo Federal quanto o Governo Estadual, em função de conjuntura econômica e outros fatores, deixaram de repas-sar ao Município de Lagoa da Prata R$ 5.060.039,31. Portanto, numa condição normal, em 2014 teríamos muito mais re-cursos para investir em Lagoa da Prata. Mas considero o re-sultado efetivamente apurado como bastante satisfatório.

JORNAL CIDADE: Considerando que houve uma queda no custeio da máquina e também um investimento de 4,6% em 2013 (relativamente baixo), como a administração avalia o custo político dessas medidas adotadas?MáRCIO AMORIM: Minha pasta não é uma pasta de natu-reza política, pois é essencialmente técnica. Agora julgo que no ano de 2013, num ano onde muitos municípios tiveram encolhimento na qualidade e na quantidade dos serviços prestados, nossa cidade manteve todos os serviços funcio-nando, ampliou alguns deles, e aqui peço licença ao Secre-tário Municipal de Saúde para mencionar o C.T.I.. Quando muitos duvidaram que ele iria durar, ele está aí firme e for-te, graças ao trabalho de muita gente, dentro e fora da Pre-feitura de Lagoa da Prata.

JORNAL CIDADE: Qual o valor previsto do orçamento con-solidado do Município previsto para o ano de 2014?MáRCIO AMORIM: O orçamento consolidado do Municí-pio de Lagoa da Prata para 2014 é de R$ 85.257.000,00, sen-do que desse montante R$ 2.030.000,00 referem-se ao or-çamento da Câmara de Vereadores, R$ 7,5 milhões é o or-çamento do SAAE e R$ 75.257.000,00 o orçamento exclusi-vo da Prefeitura.

JORNAL CIDADE: O espaço está aberto para as considera-ções finais.MáRCIO AMORIM: Sei que o assunto é muito chato. Sofri pessoalmente um desgaste muito grande em função de-le, mas não posso deixar de mencionar o IPTU. Mesmo so-frendo uma derrota acachapante na Câmara de Vereado-res, devo lembrar aos lagopratenses que as razões que le-varam o executivo municipal a apresentar a proposta, não deixaram de existir. Nossa folha de pagamento está peri-gosamente no limite prudencial, a injustiça fiscal persis-te, e cabe à mesma Câmara de Vereadores apresentar pro-postas ou soluções alternativas sérias para que a Prefeitu-ra possa continuar a prestar serviços públicos de qualida-de, e até, efetivamente, melhorá-los.

MáRCIO AMORIM: “A OPÇÃO É PELO ASFALTO”

FOTO: JORNAL CIDADE / ARQUIVO

Page 6: Jornal Cidade - Ano I - Nº 21

6 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

Siga-nos@jornalcidademgECONOMIA

INFORMATIVO PARLAMENTAR

Deputado Federal Jaime Martins garante mais R$300 mil para equipamentos no Hospital São Carlos em Lagoa da Prata

Embaré lança leite em pó em embalagem de 800g

ll Na tarde do último dia 27 de fevereiro, o deputado federal Jaiminho Martins (PSD) cumpriu agenda de visitas e reuniões de tra-balho na cidade de Lagoa da Prata. Em visita ao Hos-pital São Carlos (HSC), na companhia de vereadores e lideranças locais, o parla-mentar comunicou a libe-ração de uma emenda de R$300 mil para a compra de equipamentos e melho-rias na unidade de saúde. Para o parlamentar, o empenho dos recursos

vem dar fôlego às ativi-dades do HSC. “São recur-sos importantes, oriundos de uma emenda de minha autoria para este ano e que vão ajudar nos trabalhos do hospital. Fico feliz, pois es-tamos em uma agenda po-sitiva. Da mesma forma que venho trabalhando pe-la Santa Casa de Formiga, Santa Casa de Santo Antô-nio do Monte, Hospital São João de Deus em Divinó-polis, dentre outras entida-des da nossa região, é im-portante também atender

a microrregião de Lagoa da Prata. Eu quero agradecer ao Conselho Curador, ao Presidente, ao Corpo Téc-nico e Clínico do Hospi-tal São Carlos, vereadores, prefeito e lideranças de La-goa da Prata pela acolhida que sempre tive. Tenho certeza que nossa emen-da trará importantes be-nefícios para a unidade de saúde. Tivemos uma exce-lente reunião de trabalho em prol da cidade e muni-cípios circunvizinhos”, ga-rantiu.

ll A Embaré, sexta maior indústria de lácteos do país e detentora da marca Cam-ponesa, acaba de lançar no mercado o leite em pó em embalagens de 800g nas versões integral e instan-tâneo. A nova embalagem inova no design, é do tipo Stand Up Pouch,fica em pé na gôndola, aumentan-do a sua visibilidade, e per-mite um melhor manuseio na hora de ser utilizada. O produto é enriquecido com ferro, cálcio e ainda vitami-nas A, C e D. “O objetivo do lança-mento é continuar surpre-endendo positivamente o consumidor, oferecendo a ele sempre produtos di-ferenciados, de alta quali-dade, mas também acessí-veis, agregando valor à sua opção de compra”, diz Ana Pinho, gerente de Marke-ting da Embaré. O leite em pó Campone-sa é a segunda marca mais vendida na região Nordes-

te, onde a empresa pos-sui cerca de 20% de mar-ket share. Em Pernambu-co, a marca é líder absolu-ta com 48,7% de participa-ção de mercado.

SOBRE A EMBARÉ A Embaré Indústrias Alimentícias atua no mer-cado há 78 anos. Detento-ra da marca Camponesa, possui fábrica em Lagoa da Prata, na região Cen-tro-Oeste de Minas Gerais, com mais de 34 mil metros quadrados de área constru-ída e capacidade de pro-cessamento de 2.100 mi-

lhões de litros de leite por dia. A fábrica tem capaci-dade para produzir 2 mil toneladas/mês na área de confeitaria e 16 mil tonela-das/mês no setor de lácte-os. Além dos tradicionais ca-ramelos e balas que são ho-je exportados para 47 paí-ses nos cinco continentes, a Embaré diversificou sua atuação ao longo dos anos e hoje produz uma ampla linha de lácteos e deriva-dos sob a marca Campo-nesa, incluindo manteiga, leite em pó, creme de leite, leite condensado, doce de leite e bebida láctea. Em 2011, a empre-sa ingressou no segmento de leite Longa Vida, nas versões integral, semides-natado, desnatado e baixa lactose, conquistando em menos de dois anos o pos-to de segunda marca mais vendida na Região Metro-politana de Belo Horizon-te e a terceira mais vendi-da no Estado.

JAIMINHO VISITOU AS INSTALAÇõES DO HOSPITAL NA CIA. DE MEMBROS DO CORPO CLÍNICO E TÉCNICO

FOTO: ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DEPUTADO JAIME MARTINS

Nova embalagem inova no design, é mais prática e produto é enriquecido com ferro, cálcio e vitaminas

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15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 7ECONOMIA

Lagoacred promove encontro de negócios para empreendedores

ll Lagoa da Prata A Lagoacred ofere-ceu aos seus associados a oportunidade de conhe-cerem o trabalho desen-volvido por três startups (empresas jovens e extre-mamente inovadoras em qualquer área ou ramo de atividade, que procuram desenvolver um modelo de negócio escalável e re-petível). Três empreendedo-res, que tiveram seus pro-jetos aprovados no Seed – um programa do gover-no de Minas que preten-de transformar o estado no maior polo de empre-endedorismo tecnológico da América Latina, apre-sentaram as suas inova-ções. Os associados da La-goacred conheceram o trabalho do Tião Cama-leão, empresa voltada pa-ra o público infantil que oferece vídeos e músicas personalizadas para da-tas comemorativas, com o nome e foto de crian-

ças. Outras startups que a p r e s e n t a r a m s u a s ideias foram a Donuz, que é um software de ge-renciamento on-line de programa de fidelidade; e a Say2Me, que possibi-lita aos empresários sa-berem o que os clientes estão pensando sobre os seus negócios. Para o diretor-presi-dente do Sicoob Lagoa-cred, Nilson Antônio Bes-sas, o evento possibilitou aos associados oportuni-dades de ampliar os seus empreendimentos. “O be-nefício que pode trazer é

abrir um novo horizonte de pensamento e mos-trar o que está aconte-cendo de empreendedo-rismo. O governo estadu-al está olhando um pou-co para os empreende-dores e está selecionan-do empresas com boas ideias que possam se tor-nar empresas que ofere-çam soluções ao público. Uma roda de negócios é justamente para ver on-de as empresas de La-goa da Prata podem en-trar no meio e ampliar os seus negócios e a possi-bilidade de crescimento”, afirma Bessas.

O benefício que pode trazer é abrir um novo horizonte de pensamento e mostrar o que está acontecendo de empreendedorismo. O governo estadual está olhando

um pouco para os empreendedores e está selecionando empresas com boas idéias que possam se tornar empresas que ofereçam soluções ao público. Uma roda de negócios

é justamente para ver onde as empresas de Lagoa da Prata podem entrar no meio e ampliar os seus negócios e a

possibilidade de crescimento. NILSON ANTÔNIO BESSAS

Diretor Presidente da Lagoacred Gerais

TRÊS STARTUPS APRESENTARAM IDEIAS INOVADORAS AOS EMPRESáRIOS

EVENTO FOI REALIZADO NO AUDITÓRIO DA FUNDAÇÃO CHIQUITA PERILO

FOTO: JÚLIO MARCOS

FOTO: JÚLIO MARCOS

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Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais e está atenta para a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos do Conselho fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos Conselheiros Fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob Lagoacred Gerais, aderiram por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas o Sicoob – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários ao ingressar na Cooperativa assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No exercício de 2013, a Ouvidoria do Sicoob Lagoacred Gerais registrou 03 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício de 2013 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional Em 2013 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 16 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No exercício de 2013, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$1.963 mil, representando um retorno anual sobre o Patrimônio Líquido de 16,19%.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 16.968 mil. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 33.606 mil. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Empréstimos R$ 24.628 57,58% Financiamentos R$ 1.384 3,23% Títulos Descontados R$ 10.026 23,44% Cartão Lagoacred Card R$ 6.736 15,75% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 18,38% da carteira, no montante de R$ 6.673 mil.

4. Captação As captações, no total de R$ 33.945 mil apresentou uma evolução em relação ao exercício anterior de 30,65%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 11.344 33,42% Depósitos a Prazo R$ 22.601 66,58% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 31/12/2013 o percentual de 24,05% da captação, no montante de R$ 8.163 mil.

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providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 03 reclamações, 02 foram consideradas procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Gerenciamento de Risco a. Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão

de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/06.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob consiste na avaliação

qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos. d) O uso da Lista de Verificação de Conformidade (LVC), tem como objetivo identificar

situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR)

e) As informações cadastradas no Sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (SCIR) são mantidas em banco de dados fornecido pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes às perdas associadas ao risco operacional são registrada e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para as situações de risco identificadas são estabelecidos planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento, pelo Agente de Controle e Risco (ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional o Sicoob

Lagoacred Gerais possui estrutura compatível com a natureza das operações, a

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5. Patrimônio Líquido

O Patrimônio Líquido do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$ 12.126 mil. O quadro de associados era composto por 16.906 Cooperados, havendo um acréscimo de 18,27% em relação ao exercício anterior.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações. O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 94,92% nos níveis de “A a C”.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembléia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pela confederação Sicoob e homologado pela Central.

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complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

b. Risco de mercado e liquidez

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída nas Resoluções CMN nº 3.464/07 e 4.090/12.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e liquidez, a

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado e de liquidez da Entidade.

c. Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de

Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/09, a Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios.

c) Compete ao gestor padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

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d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de

Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, possui estrutura compatível com a natureza das operações, com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

d. Gerenciamento de Capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão

de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instituída na Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9° da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual encontra-se evidenciada em relatório disponível no link http://www.sicoob.com.br/relatorios

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo contínuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I- Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades

do Sicoob estão sujeitas; II- Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos

estratégicos das entidades do Sicoob; III- Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente

de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos em condições

extremas de marcado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata/MG 31 de janeiro de 2014. Conselho de Administração e Diretoria

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Notas explicativas da administração às demonstrações contábeis em 31 de dezembro de 2013 e de 2012 (Em Milhares de reais)

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Cooperativa Central das Cooperativas de Economia e Crédito do Estado de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB Confederação, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte/MG. O Sicoob Lagoacred Gerais tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: - Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados em suas atividades específicas, com a finalidade de fomentar a produção e a produtividade dos associados; - A formação educacional de seus associados: Cooperados, Conselheiros, Diretores e Funcionários no sentido de fomentar o cooperativismo através da ajuda mútua, da economia sistemática e do uso adequado do crédito, bem como da difusão de informações técnicas que visem o aprimoramento da produção e da qualidade de vida; - Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras, públicas e/ou privadas bem como aplicações de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos à prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e rentabilizar os recursos. Em 12 de março de 2010, ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS, para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil – BACEN em 12 de Maio de 2010.

2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa, foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pelo Conselho de Administração, em sua reunião datada de 27 de janeiro de 2014. Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais foram aplicadas às instituições financeiras, por estarem aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitural básico (R1) – Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01 (R1) – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) – Demonstrações do Fluxo de Caixa – Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) – Divulgação sobre Partes Relacionadas – Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações – Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 – Evento Subsequente – Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

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3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do Resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pró-rata temporis” e calculados com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes de ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem:

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Caixa e depósitos bancários 359 362 Relações Interfinanceiras (Centralização Financeira) 17.126 8.734 Total 17.485 9.096

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682/99 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

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Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Correspondentes no Pais 158 111 Centralização Financeira (a) 16.968 8.623 Total 17.126 8.734

(a) Referem-se a centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa depositada junto ao

SICOOB CENTRAL CECREMGE, conforme determinado no artigo 37 da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito a) Composição da Carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 31/12/2013

31/12/2012 Circulante Não Circulante

Total

Adiantamento a Depositante 277 - 277 321 Ch.Especial / Conta Garantida 1.418 - 1.418 1.373 Empréstimos 12.503 10.706 23.209 16.787 Financiamentos 721 663 1.384 861 Títulos Descontados 10.026 - 10.026 8.049 ( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito

(1.181) (1.181) (350)

Total 23.764 11.369 35.133 27.041 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682 de 21/12/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Emprést. / Tít. Desc. * Financiamentos Total em 2013 Provisões

2013 Total em 2012 Provisões 2012

A 0,5% Normal 27.268 1.303 28.571 143 21.890 109 B 1% Normal 3.366 47 3.413 34 3.262 33 B 1% Vencidas 708 3 711 7 272 3 C 3% Normal 1.150 - 1.150 35 1.053 32 C 3% Vencidas 562 8 569 17 446 13 D 10% Normal 335 - 335 34 134 13 D 10% Vencidas 130 - 130 13 67 7 E 30% Normal 291 - 291 87 139 42 E 30% Vencidas 185 - 185 56 10 3 F 50% Normal 147 - 147 74 22 11 F 50% Vencidas 133 - 133 66 1 1 G 70% Normal 60 - 60 42 28 20 G 70% Vencidas 142 5 147 103 10 7 H 100% Normal 152 - 152 152 31 31 H 100% Vencidas 301 18 319 319 25 25

Total Normal 32.771 1.350 34.121 600 26.559 291 Total Vencido 2.160 34 2.194 581 832 59 Total Geral 34.931 1.384 36.315 1.181 27.391 350 Provisões (1.152) (29) (1.181) (350) Total Líquido 33.779 1.355 35.134 27.041

* Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas. c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):

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f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 10 anos. Conforme determinado pela Resolução no 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido ("pro rata temporis").

m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos

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Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos 4.114 8.390 10.706 23.210 Títulos Descontados 9.208 818 - 10.026 Financiamentos 224 497 663 1.384 Total 13.546 9.705 11.369 34.620

Obs.: Não inclui Adiantamento à Depositante, Cheque Especial e CG. d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição 31/12/2013 % da carteira

Setor Privado – Comércio 10.245 29,59% Setor Privado – Serviços 2.389 6,90% Setor Privado – Industria 23 0,07% Pessoa Física 21.963 63,44% Total 34.620 100,00%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 2013 2012 Saldo Inicial 350 238 Constituições/Reversões no Exercício Transferência/Reversões para Prejuízo no Exercício

917 (86)

158 (46)

Total 1.181 350 f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 2013 % Carteira Total 2012 % Carteira Total

Maior Devedor 570 1,56% 421 1,53% 10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

4.188 11.455

11,48% 31,41%

3.389 9.603

12,32% 34,29%

g) Créditos Baixados Como Prejuízo, baixadas e recuperados:

Descrição 2013 2012 Saldo Inicial 1.140 1.047 Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período

430 (170)

202 (109)

Total 1.400 1.140

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n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

s) Valor recuperável de ativos – Impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 31 de dezembro de 2013 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

t) Eventos Subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão, compostos por: - Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das

demonstrações contábeis; e - Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-

base das demonstrações contábeis. Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2013.

4. Relações interfinanceiras Em 31 de Dezembro de 2013 e 2012, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

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Descrição Taxa de Amortização 31/12/2013 31/12/2012

Benfeitorias 60 60 TOTAL 60 60 Amortização acumulada 10% (47) (41) TOTAL 13 19

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Depósito à Vista 11.344 8.480 Depósito a Prazo 22.601 17.502

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (Duzentos e cinquenta mil reais), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor Sicoob, o qual é uma reserva financeira constituída pelas cooperativas participantes do Sistema SICOOB, regido por regulamento próprio.

13. Relações Interfinanceiras / obrigações por empréstimos e repasse São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 31/12/2013 31/12/2012 Cecremge 110% CDI 14/09/2016 3.089 0,00 BDMG TJLP + 1,5% a.a 16/11/2015 1.671 1.012 Total 4.760 1.012

14. Outras Obrigações

a) Outras Obrigações - Sociais e Estatutárias

Descrição 2013 2012 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 196 281 Gratificações Dirigentes à pagar (b) 87 45 Gratificações a funcionários à pagar (c) 25 88 Cotas de capital a pagar 15 7 Total 323 421

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus

familiares e empregados da cooperativa, e é constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 10% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.

(b) Gratificações Dirigentes à pagar, refere-se à gratificação de 11,2% sobre os honorários a ser paga para

os diretores, quando do térrmino dos mandatos, conforme foi aprovado na AGO de 2011 na letra “D” do item 7.

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6. Outros créditos Valores referentes as importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, inclusive as resultantes do exercício corrente, conforme demonstrado:

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Rendas à Receber 167 65 Titulos e Créditos à Receber (a) 6.785 6.537 Provisão para Outros Créditos (a) (213) (247) Devedores Diversos (b) 247 182 Total – Curto Prazo 6.986 6.537 Devedores por depósitos em Garantia 111 111 Total – Longo Prazo 111 111 Total Geral 7.097 6.648

(a) A rubrica em sua maioria está composta por valores a receber de clientes do Cartão Lagoacred Card,

referente a compras cartão efetuadas pelos mesmos.

Nível / Percentual de Risco / Situação

Saldo Cartão Lagoacred Card

Provisão sobre Lagoacred Card

A 0,50% Normal 6.110 31 B 1% Normal 240 2 C 3% Normal 145 4 D 10% Normal 58 6 E 30% Normal 61 18 F 50% Normal 22 11 G 70% Normal 28 20 H 100% Normal 121 121 Total Normal 6.785 213

(b) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem

processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber.

7. Outros valores e bens

Descrição 31/12/2013 31/12/2012 Outros Valores e Bens 44 0,00 Bens Não de Uso Próprio 72 28 (Provisões para Desvalorizações) (28) (28) Despesas Antecipadas 67 88 Total 111 88

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 44 mil referente a bens recebidos como dação em pagamento de dividas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Em Despesas Antecipadas estão registrados valores referentes a aluguel, prêmio de seguros e auxilio alimentação.

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(c) Gratificação a Funcionários à pagar, refere-se a provisão feita durante o ano de 2013 para pagar Participação nos Resultados aos funcionários, referente ao cumprimento da meta de sobras estabelecidas para o ano.

b) Outras Obrigações - Diversas

Descrição 2013 2012 Cheques Depositados (a) 294 269 Cheques Administrativos (b) 5.440 3.462 Credores Diversos (c) 3.795 3.369 Provisão para Pagamentos a efetuar 285 217 Outros 22 22 Total 9.836 7.339

(a) Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados

até a data-base de 31/12/2013. (b) Cheques administrativos emitidos a pedido dos cooperados, não baixados até a data base 31/12/2013. (c) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o

Cartão Lagoacred Card.

15. Provisões para riscos tributários e trabalhistas Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

2013 2012 Descrição Provisão Depósito

Judicial Provisão Depósito

Judicial Cofins 106 - 102 - Trabalhistas 2 111 52 111 Outras Contingências (a) - - 4 - Total 108 111 158 111

(a) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a

legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo da COFINS.

(b) O depósito Judicial sobre as demandas trabalhistas está maior que a provisão, pois parte dos valores das demandas estão cobertas pela Reserva para Contingências.

(c) Outras Contingências no ano de 2012, refere-se a provisão IPTU sobre imóvel que está localizado em Reserva Ambiental negociado com a Prefeitura Municipal neste ano 2013 revertendo assim esta provisão.

16. Instrumentos financeiros

O Sicoob Lagoacred Gerais opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos, conforme critérios mencionados nas correspondentes notas explicativas. Nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2013 e 2012 a cooperativa não realizou operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos.

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8. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital e o recebimento de distribuição de sobras efetuados pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE e aquisição de ações do BANCOOB, conforme demonstrado:

Descrição 2013 2012 SICOOB CENTRAL CECREMGE 709 477 BANCOOB 58 53 TOTAL 767 530

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 2013 2012

Móveis e Equipamentos 10% 533 489 Sistema de Comunicação 10% 85 25 Sistema de Processamento de Dados 20% 1.058 963 Sistemas de Segurança 10% 91 77 Sistemas de Transportes 20% 108 87 TOTAL 1.875 1.641 Depreciação acumulada (1.123) (931) TOTAL 752 710

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição Taxa de Amortização 2013 2012 Sistema de Processamento de Dados – Softwares - 125 120 Direito de Uso - 40 40 TOTAL 165 160 Amortização acumulada 10% (124) (110) TOTAL 41 50

O valor registrado na rubrica “intangível”, refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob – SISBR, adquirida no ano de 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. – Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente ás suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição respectivamente

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As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2013:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 1.498 mil 1,76%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 227 mil 1,15%

Operações ativas e passivas – saldo em 31/12/2013:

OPERAÇÕES ATIVAS – SALDO 31/12/2013

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO

DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À

CARTEIRA TOTAL

ChequeEspecial/C.Garantida 10 mil - 0,69%

Adiantamento à Depositante - - 0,01%

Empréstimo 150 mil 1 0,64%

Títulos Descontados 103 mil 1 1,02%

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 31/12/2013 Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

R$ 369.056,27 1,60% 105% CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS PARTES

RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial De 1,46% à 6,06%

De 1,36% á 7,90% Limite até R$ 20.000,00

(maior limite parte relacionada) Conta Garantida

De 2,38% à 5,14%

De 1,36% à 7,90% Limite até R$ 30.000,00 (maior limite parte relacionada)

Desconto de Recebíveis De 1,22% à 1,83% De 1,12% à 2,90% Empréstimos De 0,25% à 1,99% De 120% do CDI à 2,95% Aplicação Financeira (especificar) 105% do CDI 105% do CDI

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17. Patrimônio líquido a) Capital social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual mínimo de 30%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Reserva para Contingências Representada pelas destinações das sobras em percentual definido em Assembleia, utilizada para remediar os casos de demandas fiscais, tributárias ou trabalhistas, além de absorver perdas resultantes da eventualidade de ocorrência de roubo de malotes e numerário. d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembléia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em gastos para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71. Em Assembléia Geral Ordinária, realizada em 01/03/2013, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2012, no valor de R$ 1.210 mil, aumento do FATES pelo valor de R$ 68 mil, e o restante destinado à constituição de Reserva para Contingências. e) Destinações Estatutárias e legais De acordo com o estatuto social da cooperativa e a Lei nº 5.764/71, as sobras líquidas do exercício terão a seguinte destinação:

Descrição 2013 2012 Sobras /lucro líquido do exercício 1.963 2.339

Transferência Resultado atos não cooperativos para Fates - (13)

Reserva legal - 30% (589) (702)

Fundo de assistência técnica, educacional e social - 10% (196) (234) Sobras à disposição da Assembléia Geral 1.178 1.390

A Reserva Legal destina-se a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas atividades; O Fundo de Assistência técnica, educacional e social (FATES) é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa; e Os resultados decorrentes de atos não cooperativos são destinados ao FATES.

18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição:

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As garantias oferecidas pelas partes relacionadas em razão das operações de crédito são avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária. NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO GARANTIAS PRESTADAS NO EXERCICIO DE 2013 CHEQUE ESPECIAL Avalista CONTA GARANTIDA Avalista EMPRESTIMOS Garantia Real, Avalista TITULOS DESCONTADOS Avalista No exercício corrente os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e gratificações, apresentando-se da seguinte forma:

Benefícios monetários – Exercício de 2013 Honorários 398 mil Gratificação da Diretoria 65 mil Cédulas de presença 103 mil INSS Diretoria/Conselhos 114 mil

24. Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas. O SICOOB CENTRAL CECREMGE, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, o monitoramento dos controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, em função das atividades de suas filiadas, entre outras. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE, relativas ao semestre findo em 30 de junho de 2013 foram examinadas por outros auditores independentes, que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis datado de 07/08/2013, com opinião sem ressalva.

25. Cobertura de seguros A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

12

Descrição 2013 2012 Receitas totais operacionais 14.141 10.569 Total das receitas de atos não cooperativos 308 204 Proporcionalidade - atos não cooperativos % 2,18% 1,93% Receitas de atos não cooperativos 308 204 (-) Despesas totais operacionais (12.143) (8.214) (-) Proporcionalidade - atos não cooperativos % 2,43% 1,93% (-) Despesas de atos não cooperativos (295) (180)

) R E S U L T A D O OPERACIONAL DE ATOS NÃO COOPERATIVOS 13 24 (-) IRPJ e CSLL (14) (11) RESULTADO DE ATOS NÃO COOPERATIVOS (LUCRO REAL AJUSTADO) (1) 13

19. Juros ao Capital

A Cooperativa provisionou juros ao capital, e no final do exercício, remunerou o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

20. Outros ingressos/rendas operacionais Descrição 2013 2012 Receita com Recuperação de Despesas - - Receita c/ Contribuições ao Funapoio, pela extinção do fundo - 65 Receita com Dividendos Bancoob 7 - Receita com Atualização Depósitos Judidicais 2 - Total 9 65

21. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 2013 2012 Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal 2 - Despesas c/descontos concedidos operações de crédito 23 25 Despesas provisão/atualização Passivos Trabalhistas 1 52 Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob 116 82 Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança 14 15 Despesa atualização monetária Cofins discutido judicialmente 3 4 Total 159 178

22. Resultado não operacional Descrição 2013 2012 Ganhos de Capitas 9 35 ( - ) Perdas de Capital - (36) Resultado líquido 9 (1)

23. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

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14 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata – MG Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais, que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2013 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – Sicoob Lagoacred Gerais em 31 de dezembro de 2013, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 27 de Fevereiro de 2014

Antonio Alberto Sica Contador CRC MG 080.030/0-O CNAI 1845

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26. Contingências Passivas Segundo a assessoria jurídica do Sicoob Lagoacred Gerais, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis três processos, totalizando R$ 53 mil. Lagoa da Prata, 31 de janeiro de 2014.

Nilson Antonio Bessas Júlio César Vaz Presidente Cons. Administração Diretor Comercial / Financeiro

Diretor Geral

José Tavares de Rezende Helenno Vidal Oliveira Diretor Administrativo Contador – CRC 0769440-8/MG

EDITAL DE CONVOCAÇÃO ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA

E REGIÃO LTDA - SICOOB LAGOACRED GERAIS CNPJ: 01.739.375/0001-30 ~ NIRE: 3140002060-8

O Presidente do Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda, usando das atribuições conferidas pelo Estatuto Social, convoca os 17.158 (dezessete mil cento e cinquenta e oito) associados em pleno gozo de seus direitos sociais para se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, que em virtude de sua sede não comportar, será realizada no Salão de Festas da Divina Gula situado na Rua Mário Mendes, 135 – Centro em Lagoa da Prata, Minas Gerais, no dia 11 de abril de 2014, às 18 horas, em primeira convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do número total dos associados. Caso não haja número legal para a instalação da Assembleia, ficam desde já convocados para segunda convocação às 19 horas, com a presença de metade mais 1 (um) do número total de associados. Persistindo a falta de “quorum legal”, a Assembleia realizar-se-á, então, no mesmo dia e local, em terceira e última convocação às 20 horas, com a presença de no mínimo 10 (dez) associados, a fim de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Pauta da Assembleia Geral Ordinária: A) Leitura para discussão e julgamento do relatório do Conselho de Administração, Parecer do

Conselho Fiscal, Balanço Geral, Demonstração das Contas de Resultados e demais contas dos exercícios encerrados em 30/06/2013 e 31/12/2013;

B) Destinação do resultado apurado no Exercício de 2013; C) Uso e aplicação do FATES (Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social); D) Fixação do valor dos honorários e gratificações do Presidente do Conselho de Administração e

Diretoria Executiva e cédulas de presença dos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal; E) Assuntos de interesses gerais sem caráter deliberativo. Lagoa da Prata / MG, 25 de fevereiro de 2014. Nilson Antônio Bessas Presidente do Conselho de Administração Sicoob Lagoacred Gerais

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PARECER DO CONSELHO FISCAL

Os abaixo assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda., - SICOOB LAGOACRED GERAIS, reunidos especificamente para dar o parecer sobre o balanço Geral e Demonstração da Conta Sobras ou Perdas, referente ao exercício encerrado em 31/12/2013, declaram, para os devidos fins, que examinaram, conferiram as contas e inspecionaram os livros atinentes, constatando tudo estar devidamente correto e em ordem. Assim, são unânimes ao se pronunciarem favoravelmente ao encaminhamento e aprovação pela Assembléia Geral Ordinária, das contas apresentadas pela Diretoria referente ao período supracitado. Lagoa da Prata, 28 de Janeiro de 2014.

Lelis dos Santos

Conselheiro Efetivo

José Roberto Pereira da Silva Conselheiro Efetivo

Selzer Francisco Silva Conselheiro Efetivo

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15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 15POLÍTICA

Justiça suspende assistência jurídica a ex-vereadores de Lagoa da Prata

ll O Tribunal de Jus-t iça de Minas Gerais (TJMG) suspendeu, por meio de liminar, os efei-tos de uma lei aprovada pelos vereadores de La-goa da Prata, no Centro--Oeste de Minas, que ga-rantia assistência jurí-dica aos parlamentares após o fim do mandato. Para o juiz da 2ª Vara Cí-

vel, Criminal e da Infân-cia da comarca da cida-de, Islon Cézar Damas-ceno, a matéria é in-constitucional. Em sua decisão , o juiz destacou que “a re-ferida lei , ao garantir assistência jurídica a ex-vereadores por in-termédio de Assesso-res Jurídicos da Câma-

ra Municipal , viola os princípios constitucio-nais da isonomia e da moralidade”. O argumento da in-c o n s t i t u c i o n a l i d a d e também foi usado pe-lo prefeito de Lagoa da Prata, Paulo César Teo-doro (PDT), para vetar, no ano passado, a ma-téria aprovada por una-

nimidade na Câmara. Os vereadores, porém, der-rubaram o veto e o pre-feito entrou com uma Ação Direta de Incons-titucionalidade (ADI) no TJMG contra a lei. A de-cisão liminar, favorável à prefeitura, é da sema-na retrasada.

DEFESA

Segundo o autor do polêmico projeto , ve-reador Fortunato Cou-t o , o N a t i n h o ( P D T ) , seu objetivo era garan-tir aos ex-parlamenta-res o acompanhamento jurídico em ações que se iniciaram e que fo-rem relativas ao exercí-cio do mandato. “Estou no meu sétimo manda-to e já entrei com mui-tas representações con-tra o Executivo que não são concluídas enquan-to sou vereador. A ideia do projeto era garantir assistência jurídica pa-ra o acompanhamento dessas ações”, justifi-

cou. Segundo ele, a pres-tação desse serviço não acarretaria custos ex-tras para a Câmara. Natinho acusa o pre-feito da cidade, que é seu colega de partido, de querer, com o veto e a ADI, impedir a fiscali-zação do seu governo. Já o Executivo, ga-rante o secretário de Ad-ministração, José Octa-viano Ribeiro, pretende, além de cumprir a Cons-tituição, impedir que o poder público defenda ex-parlamentares que cometeram irregulari-dades. “Eu não acredito que o Natinho tenha agi-do com segundas inten-ções, mas não faz senti-do o poder público arcar com a defesa de quem não tem mandato”.

REPRESENTAÇõES

Natinho destaca já ter entrado com repre-sentações na Justiça contra o Executivo en-volvendo o pagamento

irregular do 13º salário, o não-pagamento de re-tribuições previdenciá-rias etc.

AUTOR DA LEI Já FOI ALVO DE AÇÃO ELEI-TORAL

Vereador mais expe-riente de Lagoa da Prata, Natinho (PDT), que está em seu sétimo manda-to, já comprou outras brigas com o Executivo municipal. E m 2 0 0 8 , o p a r l a -mentar respondeu a pro-cesso na Justiça Eleito-ral por divulgar, duran-te o período de campa-nha política, um panfle-to com o que ele consi-derava “falhas da admi-nistração municipal”. O vereador af irma que desconhecia a legis-lação que proíbe a dis-tribuição do material durante o período elei-toral.

Fonte:JORNAL O TEMPO

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16 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

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Rhaiane CarvalhoNOSSA TERRA, NOSSA gENTE

ll Os empresários Henrique Rodarte (Colégio Águia de Prata) e Érico Matucuma (Gru-po Minasprev), juntamente com o médico Dr. Vinícius Maia, participaram do Coaching Sistêmico, um curso que combinou dinâmicas e técnicas de PNL aplicadas à profissão de Coaching, em todas as suas vertentes. O treinamento foi ministrado pelas maiores cabeças pensantes da PNL (Programação Neurolinguística) do mundo. Arline Davis, que é presidente Associação Internacional de Coaching também esteve presente, jun-tamente com o fundador do Instituto Você, Bento Augusto, o treinador Mário Quirino, Benrd Isert e José Diogo.

ll Os casais Daniela e Etinho, Romero e gisele, Juliana e Lúcio acompanhados dos fi-lhos, fizeram uma incrível viagem pelos Estados Unidos. Na foto, um momento de des-contração antes de uma apresentação no SeaWorld, em Orlando.

ll A gatinha ao lado é Rafaela Simões, que comemorou 15 anos na semana passada. Rafaela é filha de Agnaldo e Maísa e tam-bém brilha nas apresentações de balé do Studio Juliana Soares. Desejamos muitas felicidades, sucesso e saúde em sua cami-nhada, Rafa!

ll Dr. Tomáz de Aquino Resende é um dos novos membros da Acadelp (Academia Lagopratense de Letras). O novo acadêmico foi procurador de Justi-ça do Estado de Minas Gerais. Também foram em-possados Dr. Glayco Firpe, Maria das Neves Carva-lho Castro e Maria Marta Vidal. A cerimônia acon-teceu no Teatro Fausto Resende, no complexo tu-rístico da praia municipal, ontem a noite. Durante o evento foi lançado o livro “Minhas dez mulheres”, do escritor e acadêmico José Eustáquio de Mora-es.

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15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 17CIDADES

ll A Prefeitura de Mo-ema realizou o Carna-moema de 28 de feve-reiro a 3 de março. Pela primeira vez o município teve o car-naval de rua monito-r a d o p o r c â m e r a s d e s e g u r a n ç a , c o n t a n -do também com a pre-sença da Polícia Mili-tar, Ministério Público e 25 seguranças parti-culares.

ll Com o objetivo de arti-cular e mobilizar as insti-tuições que trabalham di-retamente com o atendi-mento e proteção às mu-lheres, a Prefeitura de Mo-ema promoveu a palestra de capacitação “Mulher e Diversidade”. O evento contou com a participa-ção da Administração Mu-nicipal, polícias Civil e Mi-litar, Conselho Tutelar e da coordenadora especial de políticas públicas para as mulheres (CEPAM), Eliana Piola, que foi uma das pa-lestrantes. Outras institui-ções também participaram do evento. “Viemos provocar um trabalho em rede, uma ar-

ticulação entre todas as instituições que traba-lham na prevenção da vio-lência contra a mulher. A lei tem provocado aquilo que a gente sonhava, que é uma mudança de ordem cultural. A violência sem-pre existiu, mas hoje existe um olhar diferenciado por parte daqueles que têm o poder de decisão. A socie-dade não tem mais tolerân-cia e as mulheres realmen-te buscam a proteção”, dis-se Piola ao Jornal Cidade. O Tenente Tyrone, da Polícia Militar, falou sobre o trabalho da PM na preven-ção dos crimes cometidos contra as mulheres. “A vio-

lência doméstica é um pro-blema silencioso. Por isso a PM trabalha na identifica-ção dos focos, das famílias, para tentar diminuir a inci-dências. Este evento forta-lece essa rede de proteção à mulher, porque integra vá-rios setores sociais, o que é muito importante para

combater esse tipo de pro-blema”, afirmou o militar. O prefeito Julvan La-cerda ressaltou a impor-tância de fortalecer as ins-tituições que atuam e ga-rantem os direitos das mu-lheres. “É de grande impor-tância este evento, pois ca-pacita os profissionais que trabalham na área de se-gurança para prestarem um serviço ainda melhor. Nós temos, através da Se-cretaria de Assistência So-cial, o projeto Ginástica Do-ce Vida, onde 90% das pes-soas atendidas são mulhe-res. Temos o CRAS e o CRE-AS, onde fazemos um tra-balho intenso para cumprir a obrigação do poder públi-co, que é dar uma assistên-cia efetiva ao cidadão”, con-clui Lacerda.

Os shows foram co-mandados pelas ban-d a s C o n e x ã o B a h i a , E x p l o s ã o d o A x é , S w i n g To t a l e B l o c o Dubatuk. A atual administra-ção resgatou o carna-val de rua. É o segun-do ano consecutivo em que cr ianças , jovens , adultos e idosos se di-vertiram na folia.

Carnaval de Moema foi monitorado por câmeras

Moema realiza evento de capacitação “Mulheres e Diversidade”

PREFEITO JULVAN LACERDA, ELIANA PIOLA (DIR.) E PARTICIPANTES

DO EVENTO REALIZADO EM MOEMA.

REPRESENTANTES DE VáRIOS SETORES DA COMUNIDADE PARTICI-

PARAM DO EVENTO

FOTO: ALESSE

FOTO: ALESSE

FOTO: ALESSE

A violência doméstica é um problema silencioso. Por isso a PM trabalha na identificação dos focos, das famílias, para tentar

diminuir a incidências. Esse evento fortalece essa rede

de proteção à mulher, porque integra vários setores sociais, o que é muito

importante para combater esse tipo de problema. TENENTE TYRONE - PM

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18 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

Siga-nos@jornalcidademgCIDADES

Prefeitura de Japaraíbalança programa UNIBOLSA

Vacinação contra HPV acontecerá em Lagoa da Prata na próxima semana

ll A Prefeitura de Japaraí-ba aderiu ao Programa Uni-bolsa do Governo Federeal, que prevê benefícios aos es-tudantes. As inscrições fo-ram realizadas até o dia 28 de fevereiro. O objetivo do programa é beneficiar es-tudantes de cursos uni-versitários, técnicos e pro-fissionalizantes, onde ca-da aluno receberá um car-tão com o crédito de R$ 70 mensais, para ser destina-do à alimentação, transpor-te, xérox, livros etc. O estudante que dese-jar participar do programa deverá residir no município de Japaraíba há pelo menos dois anos da data de inscri-ção na instituição de ensi-

ll Na próxima semana começam a ser aplicadas em Lagoa da Prata as pri-meiras doses da vacina contra o papilomavírus hu-mano (HPV) em meninas entre 11 e 13 anos. O HPV é a principal causa de câncer de colo de útero. A maioria dessas jovens deve rece-

no. Também é necessário que a renda familiar seja de até seis salários mínimos e ter no mínimo 75% de fre-quência nas aulas. “Nos dias de hoje é mui-to difícil conciliar as despe-sas, principalmente quan-do estamos no processo de formação de nossos filhos. Meu filho mora em Bambuí e não é possível trabalhar, pois o curso demanda mui-to estudo. Por causa disso tudo fica extremamente caro. Este dinheiro do pro-grama vai ser bastante vá-lido, pois vai aliviar demais para nós. Vai ser possível pagar despesas de xérox e ônibus, uma economia que faz toda a diferença”, afir-

ber as doses nas escolas, mas elas também estarão disponíveis nos postos de saúde. De acordo com o Mi-nistério da Saúde, foi de-terminada essa faixa etá-ria para a vacinação gratui-ta por ser o período da vida da mulher em que a vaci-

na tem a melhor resposta imunológica. Para tomar a vacina nas escolas, as me-ninas deverão ter a autori-zação de pais e responsá-veis. De acordo com dados do Governo Federal cerca de 1.000 crianças deverão receber a vacina em Lagoa da Prata.

mou Irene Maria da Silva Campos, mãe do estudan-te Pierry Antônio, aluno do curso técnico em agropecu-ária no IFMG de Bambuí. O universitário Pau-lo Vitor Davi, estudante de agronomia, também fri-sou sobre a importância do Programa. “O Unibolsa vai ser muito bem vindo, por-que vai me ajudar princi-palmente no transporte. Além disso, irá sobrar para os gastos dentro da faculda-de, como alimentação e xé-rox. Este programa foi uma grande iniciativa da prefei-tura, pois irá colaborar com a educação dos universitá-rios de nossa cidade”, con-clui.

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15 de Março de 2014ANO I - Nº 21 19POLÍCIA

Veículo roubado em Lagoa da Prata é encontrado em Luz

Maconha é encontrada dentro de mochila abandonada em Santo Antônio do Monte

Veículo produto de furto é localizado em Lagoa da Prata

ll Na tarde da última segunda-feira (10/03) a polícia militar recebeu a i n f o r m a ç ã o d e q u e havia uma motocicle-ta Sundown/MAX 125 SE, cor azul, placa HBE-8498 de Lagoa da Prata, abandonada na porteira da Fazenda Barreirinho. Ao pesquisar no sis-

llNa tarde do último domingo (09/03) a Po-lícia Militar realizava patrulhamento pela es-trada vicinal entre a ro-dovia MG 164 e o Bairro Wilmar de Oliveira, lo-cal muito utilizado por usuários e traficantes de drogas. Durante a ação os PMs visualizaram uma mochila de cor preta jo-gada às margens da es-trada. Após se dirigi-rem até o local certifi-caram de que não ha-via ninguém nas pro-

ll Durante patrulhamen-to pelo bairro Américo Sil-va na última segunda–feira (10/03), a Polícia Militar foi in-formada por populares que havia dois indivíduos tran-sitando em uma motocicleta depenada em altíssima ve-locidade e sem capacetes de segurança pelo bairro, e que tal veículo não possuía se-quer placa de identificação. Durante rastreamento, os militares foram informa-dos que o condutor da mo-tocicleta seria o indivíduo

tema ISP a placa do re-ferido veículo, constou--se que o mesmo possui queixa de furto e roubo. D e i m e d i a t o , f o i acionada a viatura pa-ra que se deslocassem até o local, sendo o ve-ículo localizado. O ve-ículo foi furtado na ci-dade de Lagoa da Prata,

ximidades. Desse mo-do, os militares proce-deram busca na mochi-la e localizaram diver-sos materiais , dentre eles 40 buchas de ma-conha, todas embaladas uma a uma, prontas pa-ra o comércio; e um re-cipiente plástico de cor branca, contendo certa quantidade da mesma substância. N o r e f e r i d o r e c i -piente estava escrito: “L.C VIVA EN PAZ”. Ha-via na mochila também uma blusa de moletom,

H.P.S, morador da rua Divinó-polis, e que o garupa seria J.V, menor de idade morador da Rua São Francisco, e que tais indivíduos haviam adentra-do na residência da rua Divi-nópolis. De imediato os militares deslocaram para o local e de-pararam com H.P.S, 18 anos, no portão da referida casa, sendo que J.V já não se en-contrava no local. Na residência foi locali-zada a motocicleta Yamaha RD 135, cor branca, ano 1997,

Objetos são roubados à mão armada em residência de S. A. do Montell Na noite de 06 de mar-ço a Polícia Militar compa-receu à rua Quim Afonsono bairro retiro do Lago, onde as vítimas G.B.T.F (20 anos), G.B.T (47 anos), G.R.S.T, (47 anos), e M.C (15 anos), re-lataram que 4 indivíduos, sendo dois armados com pistolas, renderam uma das vítimas quando ia levar sua namorada em casa. Os indivíduos saíram de um lote e renderam as víti-mas, levando-as até um dos quartos da residência. Os autores começaram a revi-rar a casa e subtraíram vá-rias peças de roupas, den-tre elas várias jaquetas de couro; pares de tênis mas-culinos; relógios e perfumes de grife; garrafas de whisky de diversas marcas; 1 ( ma-la de viagem com rodinhas,

de cor verde; 1 televisão 42”; 1 monitor de computador de 17,5”; várias joias em ouro e esmeraldas; 4 aparelhos ce-lulares; a quantia de R$ 200 em dinheiro e aproximada-mente R$ 5.500 em cheques sem fundos; 1 (uma) espin-garda de dois canos calibre 20 e 5 munições do mesmo calibre. Segundo os autores, tal arma “faria um estrago na favela”. Após o fato, os autores fugiram no veículo Fiat/Punto, de cor prata, placa HOF-2026 de Santo Antô-nio do Monte, e na moto-cicleta Honda/XRE 300, de cor preta, placa HDX-6275/ Santo Antônio do Monte, ambos de propriedade das vítimas. Uma das vítimas informou que quando saiu para buscar a sua namora-

da, notou que havia um ve-ículo Fiat/Siena, de cor pra-ta, rebaixado, com insulfil-me e xenon nos faróis de milha, estacionado em sua rua. Tal veículo o seguiu por algumas ruas do bairro e de-sapareceu em seguida. As vítimas informaram que o veículo Fiat/Punto es-tava com o combustível na reserva e possui seguro op-cional. A maioria das câ-meras de monitoramento da cidade está inoperante, porém a que fica na saída da MG 164 captou a imagem de dois veículos, de cor prata, e uma motocicleta, saindo sentido à cidade de Bom Despacho. Diante dos fatos foi acionado o cerco/bloqueio nas cidades vizinhas que segue em rastreamento.

no dia 09 de março des-te ano. Diante dos fatos foi feito contato com a De-pol Regional de Bom Despacho, onde segun-do o agente plantonista da Polícia Civil, a perí-cia posteriormente se-ria realizada no pátio da do local.

com capuz de cor bege; materiais para higiene pessoal e um dichava-dor, usado para triturar maconha. Todos os materiais foram recolhidos. Foi feita pesquisa no regis-tro de entrada de deten-tos da cadeia local, no CVC e outros sistemas informatizados sobre o nome de L.C. Contudo, por falta de mais da-dos, não foi localizado nenhum indivíduo cor-respondente cadastra-do.

placa GQJ-4681 – Lagoa da Prata, sendo que H.P.S ao ser questionado sobre a proce-dência do veículo, disse des-conhecer o mesmo. A PM fez contato com a avó de H.P.S e com quem o mesmo reside, tendo esta informado que seu neto es-tava de posse da referida mo-tocicleta há três dias. Diante do exposto, o au-tor foi preso e conduzido pa-ra a Delegacia de Polícia, sen-do o veículo removido ao pá-tio autorizado.

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20 15 de Março de 2014ANO I - Nº 21

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1ª Princesa de Minas é deSanto Antônio do Monte

llLays Rodrigues de Oliveira Pereira, fi lha de Ana Cláudia Rodri-gues de Oliveira Perei-ra e Jadson Borges Pe-reira, nascida em San-to Antônio do Monte , t o r n o u - s e a P r i m e i -

r a P r i n c e s a d e M i -nas. Lays foi selecio-nada pelo olheiro Dil-s o n S t e i n , o m e s m o q u e d e s c o b r i u a m o -delo Gisele Bundchen. No ano passado ela f o i e l e i t a r a i n h a d o

carnaval 2013 da esco-la Municipal Amâncio B e r n a r d e s . N o m e s -mo ano foi convidada pela coordenadora de M i s s e s d e M i n a s G e -rais para representar o e s t a d o n o To p M o -del Brasi l , em Curi t i -ba , onde f icou classi-ficada em segundo lu-gar, o que deu a e la o d i re i to d e d i s p u t a r o mundial no Peru. E m s e g u i d a , L a y s conquistou a pr imei-ra colocação no Miss Brasil Infantil/MG, re-alizado em novembro na cidade de Uberlân-d i a . N o d i a 2 0 d e j u -lho será realizado ou-tro concurso de nível nacional na cidade de São Paulo. A família da garota pede o apoio da iniciativa privada e do poder público para re-presentar a cidade no evento. D e a c o r d o c o m o site do Miss Brasil in-f a n t i l , o c o n c u r s o é

o m a i o r d a a t u a l i d a -de. A criança não po-de usar maquiagem e n e m t r a j e d e b a n h o , tem uma prova de lei-tura e apresentação do seu brinquedo favori-t o , d e s f i l e d e g a l a e uma apresentação ar-tística. O e v e n t o p r e p a r a a cr iança para a pró-p r ia interação , e não apenas para a disputa do título, enfatizando a impor tância da ex-p e r i ê nc i a d e p a r t i c i -par, muito mais do que vencer. A ideia é moti-var as pequenas mis-s e s a t r a n s f o r m a r a disputa em uma brin-cadeira. A i n d a s e g u n d o o s i te , a cr iança e a fa-míl ia recebem acom-panhamento pedagó-gico e de conscienti-z a ç ã o c o m o b j e t i v o de preparar todos pa-ra possibilidades futu-ras. A escolha vai de-pender da adequação

às “qualidades” da par-ticipante: modelo, ma-nequim, apresentado-ra de TV, atriz , garota propaganda etc. A e q u i p e d o M i s s Brasi l é responsável pela conscientização d a s p a r t i c i p a n t e s e s e u s f a m i l i a re s p a r a a a m p l i t u d e d o m e r -cado de trabalho e das o p o r t u n i d a d e s t í p i -cas dessa faixa etária. Mais do que construir (e perpetuar) padrões, o Miss Brasi l Infanti l

vai observar e desen-volver o potencial ex-c l u s i v o d e c a d a u m a das finalistas. O Miss Brasil Infan-til é um espetáculo lú-dico, socialmente res-ponsável, economica-m e n t e j u s t o e , c o m o ta l , deverá se conso -lidar, enquanto marca e propósito , como um a c o n t e c i m e n t o n ã o apenas de beleza, mas também de ar te , cul -tura, bem-estar e res-ponsabilidade social.

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

FOTO: ARQUIVO PESSOAL

A PEQUENA MISS IRá DISPUTAR UM CONCURSO NACIONAL EM SP

LAYS FOI SELECIONADA PELO OLHEIRO DA MODELO gISELE BUNDCHEN