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JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO Capa ..................................................................... 1 Opinião .............................................................. 2 Opinião .............................................................. 3 Política .............................................................. 4 Política .............................................................. 5 Comunidades ................................................. 6 JORNALISMO: (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052 [email protected] COMERCIAL: (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052 JORNAL CIDADE ESTADO DE GOIÁS, 1º A 25 FEVEREIRO DE 2006 EDIÇÃO 45 - ANO IV - R$ 2,50 WWW.JOTACIDADE.COM JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAIS Saúde - O vírus H5N1 assusta a população do planeta e é real a possibilidade da Copa do Mun- do/2006 ser cancelada (ou adiada, transferida). Marcada para acontecer na Alemanha, entre 9 de junho e 9 de julho, a competição é ameaçada de- vido pandemia de gripe aviária. Situação penosa! (Fonte: Federação Internacional de Futebol, a Fifa) EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO Comunidades................................................. 7 Esporte ............................................................... 8 Cultura & Educação ................................ 9 Cultura & Educação ..............................10 Social .................................................................11 Informes ......................................................... 12 ‘Chicão na cabeça!’ A aposta popular é de que agora Campinorte viverá no- vos tempos. E tempos de paz, com a folgada vitória de Fran- cisco Correia Sobrinho (Chicão, PSL) (centro da foto)para prefeito, na eleição extemporânea do Município, dia 19 de fevereiro. O vitorioso obteve 3.795 votos, contra 1.190 da adversária Maria Carmelinda Fernandes Silva (PSDB). Im- posto pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o pleito não apresentou anormalidades drásticas, imperando apenas o acirramento habitual das campanhas. Procurado pelo JC, o humilde Chicão comentou, entre outros detalhes, que “não tem nada fácil na vida e foi duro ganhar.A vitória representou vontade da maioria do eleitorado, que deve ser respeitado.” COMUNIDADES - Página 7 www.jotacidade.com ‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1 Armários embutidos; cozinhas; móveis para escritório; e em geral. Fabricação e instalação. Rua Goiás, 74 - Uruaçu 3357-2210/9609-4425 MOBÍLIA DA EMPRESA ELETRONORTE, DE URUAÇU: F ABRIC ADA PELA W .A MARCENARIA MOBÍLIA DA EMPRESA ELETRONORTE, DE URUAÇU: F ABRIC ADA PELA W .A MARCENARIA JÁ ACESSOU? www.jotacidade.com JÁ RECOMENDOU? Rua Coronel Aristides, 10 - 3357-1618 - Bairro São Sebastião - Uruaçu www.campinortego.com .br Paulo Vieira comanda Amunorte em 2006 Para mandato de um ano, o petebista Paulo Vieira, prefeito de Santa Tereza de Goiás, é o novo presidente da Associação dos Municípios do Norte (Amunorte) desde 4 de fevereiro, quando da realização da 32ª Reunião da entidade, realizada em Porangatu, cidade governada por José Osvaldo (PSDB) (foto 2), anfitrião elogiado pelos participantes; o cargo foi re- passado por Joaquim Pires (PSB), do Executivo de Minaçu. Se reincorporando, de fato ao órgão, o Município de Niquelân- dia, administrado pelo também petebista Ronan Batista (foto 3), sedia a 33ª Reunião, agendada para o dia 11 do março. COMUNIDADES - Página 6 Vieira (esq.) recebendo cargo de Pires, de Minaçu 3 2 Fotos: Marcello Junior POLÍTICA ESPORTE Títulos... ...Nas Copas. Clandestinas apenas no rótulo, competições apontam campeões em Urua- çu, com emocionante público. Página 8 EDUCAÇÃO Jorge Mendes assume Cerea Centro de Recuperação do Alcoólatra de Uruaçu (Cerea) deu posse a nova diretoria, pre- sidida por Jorge Mendes da Costa, vulgo Jorge do Gesso. Página 9 GO terá nova Universidade Federal O deputado federal Pedro Chaves (PMDB) apresentou projeto de lei e o Congresso está aprovando a criação da Universidade Federal de For- mosa (UFFor). Página 10 Ele quer a vitória Confiante, o vereador Lou- rencinho (PTB), de Uruaçu, é pré-candidato a deputado es- tadual e desenvolve intenso tra- balho buscando mais apoio, tanto no seu Município, como em outros. “Chegou a nossa vez. A vez de Uruaçu”, diz. Página 5

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Page 1: Jornal Cidade 45 - jotacidade.com · vel, a placa bacteriana é a cau-sa de cárie, tártaro e doença das gengivas. Gengivite O acúmulo de placa bacte-riana também tem efeitos

JORNAL CIDADE - DISTRIBUIÇÃO DE PÁGINAS JORNAL CIDADE - CONTATOS COM A REDAÇÃO

Capa ..................................................................... 1

Opinião .............................................................. 2

Opinião .............................................................. 3

Política .............................................................. 4

Política .............................................................. 5

Comunidades ................................................. 6

JORNALISMO: (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052

[email protected]

COMERCIAL: (62) 3357-4158/9657-1441/8425-2052

JORNAL CIDADEESTADO DE GOIÁS, 1º A 25 FEVEREIRO DE 2006 EDIÇÃO 45 - ANO IV - R$ 2,50WWW.JOTACIDADE.COM

JORNAL CIDADE - ACONTECIMENTOS MUNDIAISSaúde - O vírus H5N1 assusta a população do

planeta e é real a possibilidade da Copa do Mun-do/2006 ser cancelada (ou adiada, transferida).Marcada para acontecer na Alemanha, entre 9 dejunho e 9 de julho, a competição é ameaçada de-vido pandemia de gripe aviária. Situação penosa!

(Fonte: Federação Internacional de Futebol, a Fifa)

EDITOR-CHEFE: JOTA MARCELO

Comunidades................................................. 7

Esporte ............................................................... 8

Cultura & Educação ................................ 9

Cultura & Educação ..............................1 0

Social .................................................................1 1

Informes ......................................................... 12

‘Chicão na cabeça!’A aposta popular é de que agora Campinorte viverá no-

vos tempos. E tempos de paz, com a folgada vitória de Fran-cisco Correia Sobrinho (Chicão, PSL) (centro da foto) paraprefeito, na eleição extemporânea do Município, dia 19 defevereiro. O vitorioso obteve 3.795 votos, contra 1.190 daadversária Maria Carmelinda Fernandes Silva (PSDB). Im-posto pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), o pleito nãoapresentou anormalidades drásticas, imperando apenas oacirramento habitual das campanhas. Procurado pelo JC, ohumilde Chicão comentou, entre outros detalhes, que “nãotem nada fácil na vida e foi duro ganhar. A vitória representouvontade da maioria do eleitorado, que deve ser respeitado.”

COMUNIDADES - Página 7

www.jotacidade.com‘Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem.’ - Salmo 126:1

Armários embutidos; cozinhas;móveis para escritório; e em geral.Fabricação e instalação.

Rua Goiás, 74 - Uruaçu3357-2210/9609-4425

MOBÍLIA DA EMPRESA ELETRONORTE,DE URUAÇU: FABRICADA PELA W.A MARCENARIA

MOBÍLIA DA EMPRESA ELETRONORTE,DE URUAÇU: FABRIC ADA PELA W.A MARCENARIA

JÁ ACESSOU?

www.jotacidade.com

JÁ RECOMENDOU?

Rua Coronel Aristides, 10 - 3357-1618 - Bairro São Sebastião - Uruaçu

www.campinortego.com .br

Paulo Vieira comandaAmunorte em 2006

Para mandato de um ano, o petebista Paulo Vieira, prefeitode Santa Tereza de Goiás, é o novo presidente da Associaçãodos Municípios do Norte (Amunorte) desde 4 de fevereiro,quando da realização da 32ª Reunião da entidade, realizadaem Porangatu, cidade governada por José Osvaldo (PSDB)(foto 2), anfitrião elogiado pelos participantes; o cargo foi re-passado por Joaquim Pires (PSB), do Executivo de Minaçu.Se reincorporando, de fato ao órgão, o Município de Niquelân-dia, administrado pelo também petebista Ronan Batista (foto3), sedia a 33ª Reunião, agendada para o dia 11 do março.

COMUNIDADES - Página 6

Vieira (esq.) recebendo cargo de Pires, de Minaçu

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Fotos: Marcello Junior

POLÍTICA

ESPORTE

Títulos......Nas Copas. Clandestinas

apenas no rótulo, competiçõesapontam campeões em Urua-çu, com emocionante público.

Página 8

EDUCAÇÃO

Jorge Mendesassume Cerea

Centro de Recuperação doAlcoólatra de Uruaçu (Cerea)deu posse a nova diretoria, pre-sidida por Jorge Mendes daCosta, vulgo Jorge do Gesso.

Página 9

GO terá novaUniversidadeFederal

O deputado federal PedroChaves (PMDB) apresentouprojeto de lei e o Congressoestá aprovando a criação daUniversidade Federal de For-mosa (UFFor).

Página 10

Ele quera vitória

Confiante, o vereador Lou-rencinho (PTB), de Uruaçu, épré-candidato a deputado es-tadual e desenvolve intenso tra-balho buscando mais apoio,tanto no seu Município, comoem outros. “Chegou a nossavez. A vez de Uruaçu”, diz.

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2 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006OPINIÃO

Mar celo Benetti Tanga

CartasArtigos

As cartas devem ser remetidas para a coluna Cartas/JornalCidade , assinadas, contendo nome e endereço completos e, núme-ros do CPF e RG. Caixa Postal 84, CEP 76.400-000 - Uruaçu Goiás, ouvia e-mail [email protected], com as devidas identifi-cações. Reservamos-nos ao direito de recusar a acusações insul-tuosas ou desacompanhadas de documentação.

Quais são os problemasorais mais comuns?

Placa bacterianaÉ formada por uma cama-

da de bactérias que se acumu-la, diariamente, na superfíciedos dentes em conjunto comos resíduos alimentares e asaliva. Apesar de quase invisí-vel, a placa bacteriana é a cau-sa de cárie, tártaro e doençadas gengivas.

GengiviteO acúmulo de placa bacte-

riana também tem efeitos nagengiva, com conseqüênciascomo inflamação, inchaço eaté sangramento. Esse sangra-mento é um sinal de doençadas gengivas - chamada gen-givite. Se o paciente não tra-tar adequadamente, a situaçãopode se agravar, levando a for-ma mais grave da doença.

PeriodontiteA periodontite é quando a

doença, além de atingir a gen-giva (gengivite), passa a afe-tar as outras estruturas de su-porte dos dentes, principal-mente o osso e o ligamentoque o une ao dente. Formam-se bolsas entre os dentes e agengiva, as quais são muito di-fíceis de higienizar durante aescovação. Este é um dos fa-tores que permite a progres-são da doença, podendo oca-sionar a perda do dente, se nãotratada a tempo.

TártaroO tártaro nada mais é do

que a placa bacteriana que

Problemas orais: prevençãoé o melhor remédio

endureceu, devido à falta detratamento eficaz e regularpara a sua remoção dos den-tes. Quando o tártaro se for-ma, somente o dentista pode-rá tratá-lo e removê-lo.

Cárie dentáriaA placa bacteriana produz

ácidos a partir da alimentação,que podem atacar o esmaltedos dentes. Apesar de esta sera substância mais dura do nos-so organismo, o esmalte é dis-solvido por estes ácidos. As le-sões que são provocadas sãoas cáries, que podem aumen-tar de tamanho e levar à per-da do dente, quando não trata-das adequadamente.

Mau hálitoO mau hálito é freqüente-

mente provocado pelo acúmu-lo de placa bacteriana ou pre-sença de periodontite, poden-do apresentar também, outrascausas. A remoção da placabacteriana, bem como a pre-venção das doenças orais sãofundamentais para a manuten-ção de um hálito fresco.

Como prevenir estesproblemas?

EscovaçãoUma escovação correta e

eficaz ajuda a prevenir as do-enças orais. Veja as orienta-ções:

· Troque sua escova regu-larmente (de três em três me-ses).

· Posicione a escova numângulo de 45 graus em relação

ao dente e faça suaves movi-mentos vibratórios por um gru-po de dois dentes, usando cre-me dental com flúor.

· Escove suavemente todasas superfícies externas e inter-nas e, em seguida, as facesmastigatórias com pequenosmovimentos de vai-e-vem.

· Não esqueça de escovara língua.

· Os dentes devem ser es-covados, no mínimo, três ve-zes ao dia (de manhã, após oalmoço e, principalmente, an-tes de dormir).

Fio dentalO uso do fio dental permite

limpar eficazmente as super-fícies entre os dentes, onde aescova tem mais dificuldadeem chegar.

· Corte aproximadamente45 centímetros de fio dental eenrole-o, quase totalmente, nodedo médio de uma das mãos.

· No outro dedo médio, en-role um pouco de fio, deixan-do cerca de 12 centímetros en-tre cada mão.

· Faça deslizar o fio dentalsuavemente entre os dentesaté atingir a linha da gengiva.

· Curve o fio dental forman-do um C em redor de cada umdos dentes e deslize suavemen-te para cima e para baixo.

· Repita estes procedimen-tos em todos os espaços entreos dentes.

· O fio dental deve ser usa-do regularmente.

FlúorO flúor é uma substância

que protege os dentes contraa cárie, torna a superfície dosdentes mais resistente, permi-te a remineralização das lesõesiniciais de cáries e diminui aformação da placa bacteriana.Lembre-se de usar sempre umcreme dental com flúor.

AlimentaçãoMantenha uma alimentação

saudável e equilibrada. Evite aingestão de alimentos açuca-rados, especialmente nos inter-valos das refeições.

Visitas regulares ao den-tista

É importante que pelo me-nos duas vezes por ano sejafeita uma visita ao dentista. Arealização de consultas perió-dicas é a única forma de sedetectar precocemente tantoas cáries como os problemasgengivais, numa fase em queo tratamento é indolor, maislógico e menos dispendioso.Durante estas visitas podemser feitas, caso necessário, pro-filaxia (limpeza nos dentes),aplicação de gel de flúor, etc.

No próximo encontro o as-sunto abordado será Saúdebucal do bebê.

Marcelo Benetti Tangareside em Uruaçu e é odontó-logo, com atuação no Progra-ma Saúde da Família (PSF), daSecretaria Municipal de Saú-de de Amaralina

Gritar ou calar?

Claudio de Moura Castro

Ao fazer as malas para o Bra-sil, após quinze anos na Suíça enos Estados Unidos, assaltava-me o temor de um choque cul-tural. Como a Batalha de Itararé,o choque não ocorreu, foi ajus-tamento instantâneo. Mas houveuma exceção: o choque dos de-cibéis.

Eu vinha de uma Suíça ondeem muitos edifícios é proibidotomar banho e puxar a descargaapós as 10 horas da noite. Osônibus são silenciosos, e aviõesbarulhentos não pousam lá. Oscachorros não latem, e as crian-ças não berram. É proibido cor-tar grama aos domingos, porcausa do barulho das máquinas.Lá eclodiu um célebre processojudicial contra os cincerros dasvaquinhas que incomodavam umvizinho. Fiquei mal-acostumado,adquiri hábitos alienados.

Aqui estou, depositado nopaís dos decibéis. Ônibus e ca-minhões urram dentro da lei dos88 decibéis máximos, quando naEuropa a norma é 74 (sendo aescala de decibéis logarítmica, ovolume de som é muitas vezesmaior!). Muitos urram fora da lei.Uivam motos sem silenciosos. Ospneus cantam nas curvas. A ca-chorrada da vizinhança tem cor-das vocais de aço-molibdênio. Asigrejas e os cultos confundem

decibéis com fé.A obra-prima da agressão so-

nora são uns automóveis cujosporta-malas se abrem revelandouma bateria de alto-falantes, ter-rível usina de decibéis. Felizmen-te, algumas cidades turísticasestão comprando decibelímetros,para não perder clientes antiqua-dos como eu.

As salas de aula não têm tra-tamento acústico. Parece até queforam planejadas para maximizara refletância ambiente (as pioressão as dos Cieps). A norma daABNT para salas de aula estipulaum máximo de 40 a 50 decibéis,mas o nível de ruído atinge 75em casos comprovados. O ruí-do impede a atenção ou mesmoimpede de ouvir o professor. Emquantos pontos faz cair o rendi-mento dos alunos brasileiros?

Nos restaurantes, a barulhei-ra não está no cardápio, mas éparte do serviço. É como se oobjetivo de manter uma conver-sação relaxada e inteligente fos-se coisa subversiva, a ser impe-dida pelas múltiplas ressonânci-as - amplificadas pelas superfí-cies lisas e paralelas. Um propri-etário experiente disse que res-taurante silencioso espanta clien-tes.

Parece que o choque de gera-ções se concentra nos decibéis.

Na música, são o sonho de con-sumo, indo muito além dos ní-veis máximos das normas de saú-de ocupacional. E, diante dos quereclamam, a polícia candidamen-te confessa não saber bem o quefazer nem qual unidade cuida doassunto. Ou, então, vai inspeci-onar no dia seguinte ao da festa.

O que menos me incomoda éa música das boates, apesar deensurdecedora. É que, após umaexperiência traumatizante, apren-di minha lição. Não entro nelasem hipótese nenhuma. Se lá den-tro estivesse, de bom grado pa-garia para sair.

Segundo os padrões da Or-ganização Mundial da Saúde(OMS), 65 decibéis marcam olimiar do que faz mal à saúde -dependendo do tempo de expo-sição. Verificou-se que ruído ex-cessivo aumenta a adrenalina,provoca alta de pressão, stress,insônia e (em Berlim) aumentaem 20% a probabilidade de in-farto. Nos Estados Unidos, 10milhões de pessoas perderam aaudição (ou parte dela) por ex-cesso de ruído - e parece que osnúmeros aumentam. Lá, o segu-ro-saúde é mais caro para quemtrabalha em lugares barulhentos.Entre nós, quantos milhões con-vivem com muito mais decibéisdo que a lei permite em fábricas?

Uma banda de rock emite tantosmalditos decibéis quanto umaturbina de avião (130 decibéis).

O ruído nas ruas, nas escolase nos hospitais costuma estaracima do máximo da OMS. Serápossível aprender em salas deaula tão ruidosas? Por que igno-rar os males que faz à saúde?Será que o baixo crescimento daeconomia não seria o resultadodo excesso de barulho? A socie-dade não estaria sendo anestesi-ada ou hipnotizada por uma for-ma sinistra de conspiração sono-ra?

Manifesto a minha revolta au-ditiva contra um povo que con-funde alegria com barulho. Pa-rece que música alta libera hor-mônios, dando um “barato”. Queseja. Mas o prazer de uns pou-cos não pode ser à custa do in-cômodo de outros. O som queme incomoda invadiu ilegalmen-te a minha privacidade. Temos odireito ao silêncio.

Claudio de Moura Castro éé economista. O endereço ele-trônico (e-mail) do colunista é:[email protected], sem adaptações, darevista Veja (editota Abril), edi-ção de número 1.941, do dia 1ºde fevereiro de 2006, colunaPonto de vista. A pedido

No país dos decibéis

Senhor Editor,

No dia 3 de janeiro de2006, em matéria divulgadapelo Jornal da Globo, o jorna-lista Arnaldo Jabor discorreu,com muita categoria, sobre osproblemas das rodovias fede-rais brasileiras: “Os buracosdas rodovias começam muitoantes de o presidente se to-car, no último ano de manda-to. Os buracos começam láatrás, nas licitações, nos Mi-nistérios. Muitas vezes ga-nham as empresas mais inca-pazes em engenharia e maiscapazes em corrupção naconcorrência. Ganham as quepagam as melhores gorje-tas...”

A fala do jornalista repre-senta a opinião de milhões debrasileiros comuns, que, comoeu, vivem indignados com oque vem acontecendo emnosso País. O dinheiro públi-co sendo mal administrado emuitas vezes desviado e asobras sendo realizadas com apior qualidade possível.

Não precisamos ir muitolonge para constatar o quevem ocorrendo. Aqui mesmona BR-153 está acontecendoum dos maiores absurdos emtermos de construção asfálti-ca de rodovias. Não fosseuma máquina moderna de re-moção da camada antiga deasfalto, poderíamos dizer queos responsáveis pela recupe-ração da rodovia despreza-ram as novas técnicas de

Brasil na ‘Copa’Senhor Editor,

Em mais uma Copa doMundo eu estou confiante naconquista do hexacampeona-to. Espero que a seleção bra-sileira apresente bom futebole que possamos sair da Ale-manha novamente donos do

mundo, afinal, temos o melhorfutebol.

Quero desejar do fundocoração, neste espaço: boasorte, canarinhos !

Francisco CarlosCentroUruaçu

construção de estradas paravoltar à época do enxadão epicareta, “técnica” utilizadano tapa-buracos para recebera camada asfáltica, fazendo-nos lembrar das histórias con-tadas por doutor Cristovam deÁvila sobre a construção daprimeira estrada carroçávelde Uruaçu a Porangatu, ain-da na época o saudoso Ma-nuel Fernandes de Carvalho:“...Foi tudo feito na base doenxadão, da picareta...”.

O resultado do desapego àqualidade está à mostra paraquem quiser comprovar. Bas-ta visitar a citada BR-153bem ali no Trevo Norte deUruaçu, onde parte da cama-da asfáltica já foi removidapor defeito (ondulações e de-pressões) com menos de umano de construção.

E a qualidade do acosta-mento? Vamos deixar para lá,certamente eles acham que oserviço não precisa ser bemfeito porque raramente osveículos precisam trafegar noacostamento. É preciso queas autoridades constituídastomem providências urgentespara coibir ou pelo menosminimizar os desmandos quevêm ocorrendo em nossoPaís, porque nós, brasileirosde vozes inaudíveis, já nãosuportamos mais.

Elzio Santospor e-mail

CentroUruaçu

EXPEDIENTEEditor-chefe

José Marcelo Lopes dos Reis (Jota Marcelo)

Os artigos, colunas assinadas e entrevistas são de inteira responsabilidadede seus autores ou entrevistados, e não refletem necessariamente, a opinião dojornal. Os editores ou colaboradores e divulgadores ou serviços não têm vínculosempregatícios com o jornal.

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Charge/Arte - Marcello Junior/9949-4411

Assinante e internautaSenhor Editor,

Parabéns a todos desseveículo de comunicação! Osite de vocês está bacana.

Estou em outra parte domundo, mas sempre prestigi-

ando o trabalho do JC. Con-tinuem cada vez melhor.

Fabiano Bueno Carvalhopor e-mail

SeattleEstados Unidos

Conferindo as colunasSenhor Editor,

Sobre o JC, vejo que oconteúdo do jornal impressoe a página na internet estãoperfeitos. Parabenizo pelo tra-balho que a equipe tem feito!

Sou apaixonado por colu-nas jornalísticas e quero dei-xar forte abraço para todos.

Sídney dos S. MartinsCentroUruaçu

Nota da RedaçãoTambém desejaram Feliz Natal e Próspero Ano Novo:

Uruaçu - Comerciário Natal Ramos dos Santos. Educador Gil-berto da Silva Pinto. Subsecretaria Regional de Educação.

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3 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006OPINIÃO

EditorialPare! Pense! Evite acidentes!

Em setembro de 2005, este jornal estampoucomo manchete central, Acidentes no trânsito:dor..., onde os personagens centrais da reporta-gem são dois motoristas embriagados que zigue-zagueavam na BR-153, entre Campinorte e Uru-açu, até serem, felizmente, apanhados pela Polí-cia Militar (PM) e pela Polícia Rodoviária Fede-ral (PRF). As inobservâncias em todos os trânsi-tos do Brasil estão acima da média. No trânsitoem geral, muitas pessoas morrem pordescuido. A intensidade da violência notrânsito é motivo de preocupação. Notrânsito de um País que é gigante, emtorno de 100 pessoas morrem por diae quase mil têm ferimentos; isso repre-senta prejuízos de R$10 bilhões/ano noBrasil. Parcial ou integralmente, os da-dos divulgados pelos órgãos e autori-dades ligados ao assunto apresentamnúmeros assustadores, com registros de tragédi-as a cada instante nas rodovias estaduais, fede-rais, estradas municipais e nos centros urbanos.Notícias sobre vítimas fatais são constantes.

A consciência da dimensão do problema temgerado, com os passar dos tempos, variadas ati-tudes, como a reformulação do Código Brasilei-ro de Trânsito (lembra-se, no final dos anos 90?);

Imagem...

...Novamente secretário Municipal de Saúde de Uruaçu,Ademir Sandoval Barbosa avisa a comunidade sobre impor-tante ação social programada para 13, 14 e 15 de junho. Numaparceria entre a Secretaria, através do Centro de Reabilita-ção Dr. Fernando Durães e, a Vila São Cottolengo (de Trin-dade e que há 55 anos abriga, presta assistência e trabalhapara a inclusão social de deficientes), está aberto o cadas-tramento para interessados em serem contemplados com pró-teses e órteses (aparelhos/equipamentos que auxiliam/sus-tentam/aumentam/corrigem funções naturais/partes do cor-po). Basta procurar o Centro portando documentação. Ostrês dias serão dedicados para triagem dos inscritos, que se-rão consultados, entrevistados e observados se psicologica-mente terão condições de suportar a implantação e acostu-mar com a adaptação. Oportunidade para a solução de pro-blemas enfrentados por pessoas com certas deficiências eque não têm condições de arcar com despesas. Retratandoos que portam deficiências, a Campanha da Fraternidade/2006 tem como tema Fraternidade e pessoas com defici-ência. O lema é Levanta-te, vem para o meio!.

‘No trânsitoem geral,

muitaspessoas

morrem pordescuidos’

as campanhas de educação promovidas pelosgovernantes e divulgadas pela imprensa; seminá-rios relacionados com o trânsito; conselhos fa-miliares; enfim, existe uma cadeia de movimenta-ção. Inexperiência, falha humana, alcoolismo, so-nolência, cansaço, má conservação das rodovi-as; inadequada manutenção dos automóveis es-tão entre as causas centrais que originam os aci-dentes. Dos condutores dos veículos aos pedes-

tres, todos têm o dever e a obriga-ção de prestarem atenção maior.

Sobre os pedestres, criterioso le-vantamento aponta que em algumascidades, cerca de 60 por cento dasmortes no trânsito se relacionam aeles. Existem cursos para pedestres,ocasião em que ensinamentos fun-damentais são repassados, inclusi-ve os que conotam ser básicos, mas

que no fundo são essenciais. Andar nas vias pú-blicas exige cuidados vitais: não se pode atra-vessar em qualquer lugar; exige-se procurar faixade pedestre sinalizada; na faixa é aconselhávelolhar para o condutor; ver se ele aparenta estaratento; e, aí sim, fazer a travessia sem sufoca-mento. Não apenas nos feriadões, mas em todosos dias, os acidentes precisam ser evitados.

Editorial Imagem...

“Os gatunos e ratos da noite teriam que ser discipli-nados a trabalhar de dia, na transparência. Os trabalha-dores descansariam mais tranqüilamente.”

Nada contra a noite em si mesma! Aliás, dela eu gosto emuito, seu clima e luminosidade contrastantes com o dia, suaorigem (Sl 73,16); ela é a outra parte do filme, impropriamen-te denominada de negativo; a outra asa necessária ao vôo dotempo, ela é o estômago de cronos, devorador dos anos. Anoite inspira os poetas, instiga os profetas que pedem trans-parência. É! A noite tem seus mistérios, guarda segredos.

Quisera que os segredos da noite fossem os de sua natu-reza, física ou mística. Na prática moderna, ela esconde se-gredos de homens e de mulheres. Diferente de segredoshumanos. Ações humanas são especificidade do ser racio-nal, ações de homem e mulher é qualquer coisa que façam,de espécie animal. O instinto idolatrado por Nietzsche nãodefine os homens, mas nivela-os aos seres não prendados deracionalidade, os bichos.

Uma oração diz: “O claro dia ao trabalho, à noite o sono ea paz.” De fato, a predisposição de nossa natureza e da natu-reza cósmica é corroborada pela sabedoria sagrada em vári-os textos: Rm 13,13; 1Ts 5,5; Lc 12,20; Pr 7,6-10. Não somoscorujas! Esta é a norma: olho fechado durante a noite e aber-to ao dia. Alguma atividade humana à noite, laboriosa ou lúdi-ca, houvera de ser exceção. O que vemos hoje?!? Dois abu-sos que contrastam com a natureza e a ordem bíblica de res-peito à noite: a recreação e o trabalho noturnos. Este, vol-tado para o acúmulo material, compactando o tempo, explo-rando os minutos para lucrar. A recreação, por sua vez, con-fundida com liberação da instintividade, como se a luz do diafosse o “superego” e as trevas da noite o “id”, em linguagemfreudiana.

Centrando-nos na simplificação, o dia como racionalidadee a noite como animalidade, é nesta que ocorre a vasão dosinstintos ou “descarga de energias negativas”. Por este viésse poderia explicar a predominância das depravações no pe-ríodo noturno: perturbação da ordem pública com sons altos,buzinas, roubos, drogas, álcool, sexo livre, estupros, pancada-ria, pauladas e tiroteios, pichações, e outros naipes de arrua-ça e violência... A noite definida como alforria da sobriedadee permissão de insanidade!

Pergunta simples: que responsabilidade existe em come-çar uma festa, regada de alcoolismo, à meia-noite e entrarpela madrugada, gerando problemas de segurança e ordempública? Fica evidente o favorecimento ao cultivo dos vícios,da ressaca, preguiça, das DST, da libertinagem, violência.

Os capitalistas justificam que o movimento noturno geraemprego e ativa o comércio como o consumo, guardas e vigi-as, transportes, PMs em rondas, alarmes, fechaduras, luzesestratégicas, portões, cães de raça, muros e grades reforça-das... E outras parafernálias.

Será sábio conferir à noite um pouco mais de racionalida-de? Em outras palavras, diminuir a animalidade dos atos doshomens, predominantes no período noturno? Como conseguireste objetivo? Além dos educadores, a quem mais responsa-bilizar desta tarefa? Certamente haveria mais saúde física eserenidade pública. Os gatunos e ratos da noite teriam queser disciplinados a trabalhar de dia, na transparência. Os tra-balhadores descansariam mais tranqüilamente. Os poetasreencontrariam os segredos da (não na) noite. Os profetasanunciariam prosperidade. “O claro dia ao trabalho, à noite osono e a paz”. Oremos!

RELIGIÃO

Pe. Crésio Rodrigues

Segredos da noite

CRÉSIO RODRIGUES, residente em Uruaçu, é padre e comanda aParóquia São Sebastião desde o ano de 1999 ([email protected])

CONEXÃOCIDADE

A demora para se concluir um processo no Poder Judiciá-rio é assunto há muito tempo palpitante no meio sócio-jurídi-co, e nem por isso deixa de ser atual, especialmente diante dealguns tópicos das recentes reformas na sua estrutura funci-onal e processual.

Não vou aqui fazer uma defesa do Poder Judiciário, e nemmuito menos fazer um ataque irracional. O que procurareifazer é apontar alguns aspectos que poderão amenizar a an-gústia provocada pela demora em se resolver um caso naJustiça.

É indiscutível que a Justiça é lenta, demorada, cega e ou-tros adjetivos mais. Porém, se Cristo conseguiu ver algo debelo na carniça de um cachorro, acredito que posso perceberalgo de salutar na Justiça.

Se hoje se demora mais de três anos para levar um homi-cida a julgamento pelo Tribunal do Júri, é bem verdade quehá mais ou menos trinta anos, em casos de homicídio, nemsequer se instaurava o inquérito policial para apurar o fato elevar o réu a julgamento. Como testemunho disso pude tra-balhar com vários processos na Comarca de Jaraguá, onde oinquérito foi instaurado às vezes cinco, dez anos depois docrime. A impunidade era bem maior.

Lembro-me também que no início de minha profissão, nosprimeiros anos da década de 90, muito pouco se tinha notíciade que algum prefeito estava sendo processado por desviode verba pública. Hoje, infelizmente (não devia haver o cri-me), grande parte dos administradores públicos responde aação penal e civil pública, inclusive com seus bens particula-res bloqueados por ordem judicial.

A bem da verdade, muitas das vezes a autoridade do juizde Direito e do promotor de Justiça eram figuras distantes darealidade social, e tristemente, em sua minoria, servia ao po-der político e econômico.

Entretanto, com a conscientização do cidadão frente aosseus direitos fundamentais e sociais, essas autoridades fo-ram obrigadas a se transformarem ao longo do tempo paradar a todos o pão da Justiça.

Norberto Bobbio, um dos principais pensadores da con-temporaneidade, dizia que mudanças sociais com menos de100, 200 anos, era fato recente, e que assim a discussão arespeito da pena de morte era coisa recente, pois ela come-çou a ser repudiada a partir da Revolução Francesa, no sé-culo XVIII, sendo que antes todos os Estados (Países) a ad-mitiam.

Portanto, se está demorado com o Poder Judiciário, piorseria sem ele, ou seja, por incrível que pareça, o Estado podeser um mal necessário para que se coíba a exploração de umsobre o outro. Nada mais certo do que a clássica frase deHobbes, no sentido de que o homem é o lobo do próprio ho-mem.

Com essa perspectiva de conscientização de nossas pró-prias maldades, acredito que a criação de mecanismos defiltros sociais de soluções amigáveis de conflitos de interes-ses entre cidadãos, poderá colaborar para amenizar a demo-ra na prestação jurisdicional (decisão da Justiça), como a ins-talação de estruturas administrativas do Poder Judiciário emassociações comunitárias (ou de bairros), com a finalidadede orientar, atender e conciliar as possíveis divergências en-tre seus membros.

Desta forma, creio que a idéia da conciliação colaborará,e muito, para diminuir a demora na Justiça, vez que o PoderJudiciário irá se ocupar com aqueles casos em que não hou-ve conciliação e de maior relevância pública.

PAUTAABERTADr. José Carlos Mendonça

A morosidade

JOSÉ CARLOS MENDONÇA (Goiânia) é procurador de Justiça emestrando em Educação pela UCG (jcmendonç[email protected])

CONEXÃOCIDADE

“A prefeita não aceita esses critérios porque tem aintenção simplesmente de escolher um laranja que dêpalanque ao candidato do PMDB ao Governo de Goi-ás; centralizadora como ela é, não teria a coragem decacifar alguém eleitoralmente, por isso se esconde da-queles que realmente têm chance de vitória.”

Este ano, o Palácio Alfredo Nasser, sede do Poder Legis-lativo goiano, alvo de centenas de homens e mulheres espa-lhados por todas as regiões de Goiás, líderes políticos quesonham em conquistar uma cadeira na principal Casa de Leisdo Estado. Essa luta pelo poder nasce do desejo de represen-tar suas cidades e regiões, e principalmente suas legendas egrupos políticos.

A busca por uma cadeira na Assembléia Legislativa tam-bém tem movimentado os bastidores da política uruaçuense;diferentes grupos e legendas acreditam ser esse o momentopara se fortalecerem junto ao eleitor e ao Executivo Estadu-al. Alguns fazem o velho discurso que “Uruaçu não pode maisficar sem deputado estadual”, outros falam em candidaturaúnica, o que não passa de utopia em um regime democráticocomo o nosso. É impossível candidatura única em um Paíscom tantas legendas políticas e ideologias diferentes. Uruaçuprecisa apoiar um candidato que tenha a política no sangue,que não faz uso da demagogia e que tenha estrutura econô-mica e política para conquistar votos em outros Municípios.

A população uruaçuense sempre foi fiel e votou nos candi-datos do nosso Município, a falta de união e inteligência sem-pre esteve nos políticos. A grande prova da união dos eleito-res de Uruaçu foi a eleição de 1998. A nossa população vo-tou maciçamente na peemedebista Marisa Araújo (hoje pre-feita), que na época disputava uma cadeira na AssembléiaLegislativa. Naquela eleição a mesma conquistou uma vota-ção expressiva, foram 13.772 votos. Não foi eleita porque lhefaltou inteligência para desfiliar do PMDB e filiar a um parti-do nanico ou médio, ligado a seus caciques. Sua paixão peloPMDB sacrificou a cidade de Uruaçu.

Outro exemplo de incoerência da prefeita aconteceu naseleições de 2002, quando o seu então vice-prefeito, professorAndré Silva, foi candidato a deputado estadual. Mesmo as-sim ela apoiou um candidato de outra região, mas os eleitoresde Uruaçu deram ao petista uma grande e importante vota-ção (5.458 votos - também do PT, Mauro Rubem foi eleitocom 10.157 votos. Ah, se Marisa tivesse ajudado!); mais umavez ela deixou a cidade Pássar o Grande sem representante.

O interessante é que depois de tantos erros, a peemede-bista volta a pregar a necessidade de se eleger um deputadouruaçuense. Mas os critérios adotados por ela só leva a nomedo seu grado e convívio político; nomes que não passam decordeirinhos manipulados e dirigidos pela excelentíssima.

Se a senhora Marisa escolhesse os critérios da densidadeeleitoral, da estrutura econômica e da aglutinação, com cer-teza o candidato seria de um partido ligado ao governadorMarconi Perillo (PSDB), pois ela jamais deixaria a Prefeiturapor uma vitória incerta e o novo peemedebista Elio Cunha,seu vice atual, aparece nas pesquisas com índices vergonho-sos. A prefeita não aceita esses critérios porque tem a inten-ção simplesmente de escolher um laranja que dê palanqueao candidato do PMDB ao Governo de Goiás; centralizadoracomo ela é, não teria a coragem de cacifar alguém eleitoral-mente, por isso se esconde daqueles que realmente têm chancede vitória. Por favor, Marisa, não mais atrapalhe Uruaçu ele-ger alguém. Lute com o povo, pelo povo. Ou fique quieta.

Valmir Pedro

Palácio Alfredo Nasser

VALMIR PEDRO, residente em Uruaçu, é radialist a, jornalista eacadêmico de História ([email protected]/9609-4376)

Lucas Braga

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4 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006POLÍTICA

RIALMAÉ azedo o clima entre o prefeito Evaldo José e o vice Tião Dutra.

MEMÓRIACompletará maioridade absoluta, um ainda vivo episódio mar-

cante da política nacional. Dia 15 de março próximo completa 21anos que Tancredo Neves deveria ter sido empossado presidente,depois de 24 anos de regime militar. Entre a sua não tomada deposse até a morte, anunciada em 21 de abril, a população voltouatenção para dezenas de boletins médicos. Vice na época, o hojesenador José Sarney (PMDB) foi empossado e governou o País.

NÚMEROSAlém de 34 edis, a Câmara Municipal de Goiânia contava até dias

atrás com 167 funcionários concursados e 649 comissionados.

PMDBSenador Maguito Vilela ou prefeito Adib Elias, de Catalão? 3.166

dirigentes peemedebistas estão aptos a votar nas prévias de 19 de

março, entre 8h às 17h, no Oliveira Places, na capital.

CAMISAConsiderado por maioria absoluta, o melhor governador de to-

dos os tempos de Goiás, Marconi Perillo (PSDB) deixa o cargo apóssete anos e três meses de trabalhos inovadores. Com apenas 43anos e virtual senador (entre 2007 e 2014), é detentor de currículoinvejável. Antes havia sido deputado estadual e federal.

FIELDADEDe Marconi, dia 13 de fevereiro, sobre Alcides Rodrigues (Cidi-

nho, do PP), em entrevista coletiva, após divulgação de pesquisa:“Tenho confiança na sua capacidade de aglutinação, de que ele faráum bom governo a partir de abril e será um ótimo candidato para aeleição de outubro.”

NEPOTISMOAquela varredura no Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), aten-

dendo resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foi ótima.Agora é demitir a parentada existente em outros órgãos. Lá de cima,na Presidência da República, até cá embaixo, nas Câmaras Munici-pais. Existe nepotismo nos 5.561 Municípios brasileiros.

DENUNCIESabe de algum caso de nepotismo? Denuncie pelos telefones

(62) 3243-8000/8777/8888 ou pelo e-mail [email protected].

MARA ROSAMunicípio vai sediar Encontro Regional do PT dia 18 de março.

ANDANÇASPolicial militar atuante/dedicado até tempos atrás, hoje Benedito

Evangelista Dantas (doutor Dantas) é elogiado advogado na capi-tal, com muitos trabalhos desenvolvidos também no interior (espe-cialmente em Campinorte), nas áreas Criminal, Civil e Trabalhista.

ANDANÇAS (2)O lago Serra da Mesa foi alvo de valoroso estudo desenvolvido

por professores e alunos da Universidade Federal de Goiás (UFG),com a participação de membros de outras instituições de ensinosuperior. As potencialidades do lago não são poucas.

ANDANÇAS (3)Recentemente, Sandro Mabel (deputado federal e presidente re-

gional do PL) e Joeli do Salão (vereador em Uruaçu pelo PMDB)enviaram emocionantes mensagens a este escriba, desejando felizaniversário, acontecido dia 5 de fevereiro. Grato a eles e aos demais.

Agenda Política

POLÍTICAJota Marcelo

“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver pros-perar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, detanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dosmaus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-seda honra, a ter vergonha de ser honesto.”

Rui Barbosa, jornalista e escritor

JANILTON - Nº 7LIGUE 8447-2292

Tocantins nº 92-A - Centro - UruaçuTelefone (9090) 3357-3805

Transporte de passageiros, prestação de serviçosparticulares e comerciais.

Cidades locais e circunvizinhas.

SOS Moto Táxi

Cena Política

Reitor da Universidade Estadual de Goiás (UEG), José Izeciasesteve na China e fechou parcerias internacionais, com ganhossignificativos para o órgão, que ele deixa para se candidatar adeputado federal pelo PSDB, após chamamento do governador

Elogiado por alguns, criticado por outros, o articulador políticoFrancisco Barroso (ou doutor Francisco), presidente do PL deUruaçu, desempenha trabalhos que deviam ser prestigiadospelos que se dizem interessados em ver o Município crescerde forma corret a, com resultados positivos e em escala maior.Barroso tem a intenção de afunilar ao máximo o número depretensos concorrentes locais a vaga de deputado estadual.Alegando não ter a intenção de se lançar candidato, Barrosoesclarece que pretende apenas ajudar e moralizar a intrigantesituação. “Ajudar e fazer com que alguém seja eleito é o meuideal”, diz. Barroso e um grupo de líderes andam percorrendoos mais variados segmentos e opcionais populares de Uruaçu

Joel Sant’Anna (Joelzinho, do PFL) vai tentar vaga de deputadoestadual. No dia 20 de março o genro do senador Marco Macielvai receber Título de Cidadão Goianiense. Anotem esse nome!

ELEIÇÕES - 1º DE OUTUBRO/2006

“Está muito difícil convi-vermos sem um represen-tante legítimo na Assem-bléia. Com a compreensãodos prefeitos de Municípiosmenores, temos eleitoradofolgado para elegermos al-guém, que deve ser indica-do através da união.”

Jorge BaiãoPromotor de eventos

DEBATES FOMENTAM IDÉIAS PROMISSORAS. POR ISSO, ESTE JORNAL QUESTIONA O ELEITORADO:QUE SUGESTÕES VOCÊ DARIA PARA QUE URUAÇU ELEJA UM DEPUTADO ESTADUAL EM OUTUBRO?

EE N QU E T- JORNAL CIDADE -

Rosângela GuedesMilitante política

Elio CunhaVice-prefeito de Uruaçu

“De cara, acabar com aspicuinhas locais. Os políti-cos sabem o que deve serfeito, mas não fazem comqualidade. É preciso orga-nizar a casa, ou seja, orga-nizar as intenções de Uru-açu, para depois sim, pedirapoio na vizinhança.”

“Eu já fui candidata, seicomo é isso e estou abertaao diálogo. A realidade dizque devemos buscar aunião. Feito isso, é precisoirmos aos Municípios vizi-nhos solicitar apoios. Esseideal pode beneficiar a to-dos da região norte.”

Marisa AraújoPrefeita de Uruaçu

“Não adianta percorreroutro caminho que não sejao do trabalho em equipe,fazendo uso da união deforças. Se organizarmos,temos a oportunidade desermos respeitados ao bus-carmos ajudas nas cidadesmais próximas.”

“Acredito na possibilida-de de elegermos um depu-tado, no entanto falta orga-nização. É quase unânimea opinião popular de que épreciso que todos tomemjuízo político. Atenção: aconcorrência é grande,com os pára-quedistas.”

Vilnar CarvalhoEducadora

“Três ou quatro cabeçasorganizarem e promoveremreuniões públicas, mostran-do que estão unidos e queUruaçu precisa eleger de-putado... Mas é precisoachar a pessoa certa paraindicar, sobretudo, honesta.Do contrário, não adianta.”

Valmy CustódioServidor público

Não inferior queninguém, em

circunstância alguma.No mundo todo,

valorização merece aMULHER.

No Dia Internacional daMulher, a sincera

homenagem desteamigo das nortenses,

das goianas em geral,das brasileiras.

NOTA 10,MULHERES!

DEPUTADO FEDERALPEDRO CHAVES (PMDB)

MULHER,MEMÓRIA/2001... Governador Marconi Perillo e o médicoEdmundo Filho (dir.) deliciam cajus em Uruaçu. Terá bis!

Edil pepista Eustáquio Lourenço da Silva (Varandão) não deixapor menos em avisar que nas eleições de 2006 defenderá osnomes de Sérgio Caiado para a Câmara e Lourencinho para aAssembléia. Mais do uruaçuense: “Elegeremos doutor AlcidesRodrigues para o governo estadual e Marconi para o Senado!!!”

Ito Braga

Jota

Fotos: Marcello Junior

Jota

Ito Braga

Jota

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5 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006

Da Redação

Com mandato inicial de ve-reador por Uruaçu, o empre-sário Lourenço Pereira Filho(mais conhecido como Lou-rencinho, do PTB) parece umtrator quando o assunto envol-ve sua pré-candidatura a de-putado estadual, dentro daseleições deste 2006. Incentiva-do por expressivas lideranças,especialmente políticas, eleatua de maneira ágil - diga-sede passagem, reconhecidaqualidade que o mesmo sem-pre portou (a agilidade).

Por que esse objetivo? Des-de os tempos de adolescente,época em que estudava no tra-dicional Colégio Nossa Senho-ra Aparecida (o CNSA), emUruaçu, onde se destacavacomo bom aluno e habilidosojogador de futebol de salão,hoje futsal, o filho do popularcasal Ivone Cândida/Louren-ço Pereira Pinto também cha-mava atenção pelo espírito deliderança que exercia em meioaos amigos; a própria direçãodo estabelecimento de ensinoenxergava o fato. Lourencinhoexternava atos particulares e,de forma incisiva coletivos,com entusiasmo. “Eu sou umentusiasta em tudo na vida”,prega ao longo dos anos.

Provocar e participar dequestões envolvendo grupos depessoas era rotina para ele, umapaixonado pela disciplina Or-ganização Social e PolíticaBrasileira, a matéria OSPB;além de Educação Moral eCívica (EMC). O então pro-fessor do CNSA, Olivier Ri-beiro Soares (Neném Soares),que reside em Uruaçu, foi umadas testemunhas que por de-zenas de vezes avistou Lou-rencinho em ação tanto naspróprias salas de aula, comonos recreios, nas entradas esaídas do CNSA.

Essa lembrança alusiva aoeducador Neném Soares se dájustamente pelo fato das ma-térias serem ligadas a ele, Ne-ném Soares, cidadão ímpar,participativo, dedicado, traba-lhador, religioso, honesto, ilus-tre (fora outras qualidades).Por décadas, ele trilhou e tri-lha (mesmo que com menorintensidade atualmente) nosseios de importantes decisõesdas iniciativas pública e priva-da do Município, dando parce-las fenomenais de contribuiçãoem relação ao crescimento edesenvolvimento local.

MovimentaçãoDesde meados de janeiro

passado, Lourencinho imprimeritmo mais acelerado nos tra-balhos políticos. “As articula-ções são necessárias. Eu eminha equipe temos que atuarcom precisão para que os con-tatos em diferentes áreas nãocessem”, esclarece. Como ga-nhar uma das 41 cadeiras doPalácio Alfredo Nasser (As-sembléia Legislativa) não éfácil, o petebista desenvolveandanças pelos Municípios in-terioranos, além de conversa-ções permanentes em Goiânia.É muita gente. Desde os mais

Articular é precisohumildes e se estendendo aosmais sofisticados, os contatosde Lourencinho abrangem mi-lhares de pessoas. “Não temesse negócio de domingo ouferiado. Estou reunido de se-gunda a segunda [-feira].Não suporto ficar quieto”, diz.

O pré-candidato mostrou areportagem, bem organizadaagenda contendo anotações detantos e tantos compromissos;Uruaçu, Goiânia, Aparecida deGoiânia, Itumbiara, Rio Verde,Anápolis, Pires do Rio, NovaIguaçu de Goiás, Uirapuru,Campinorte, Amaralina, MaraRosa, Niquelândia, Alto Para-íso, Ceres, Rialma, Rianápolis,Nova Glória, Carmo do RioVerde... E mais Municípiosconstavam como visitados.Existem outros, a serem visi-tados (em fase inicial ou atra-vés de retornos). “Minhas vi-sitas semanais pelos bairros deUruaçu e pelas cidades são dequalidade. Ouço, sou ouvido.”

No caso de Uruaçu, aomesmo tempo em que dialogacom populares e representan-tes de segmentos diferencia-dos, Lourencinho troca idéiascom influentes representantespolíticos. Bom exemplo dissoforam recentes conversas ti-das com Edmundo Filho, auxi-liar estadual da Secretaria deSaúde, médico, presidente doPSDB da cidade PássaroGrande e ex-prefeito; Fran-cisco Barroso, médico, empre-sário e presidente do PL urua-çuense; Luiz Lourenço Morei-ra (Luiz Pauferro), empresá-rio, membro do PTB e ex-pre-feito; e, Mozart Vasconcelos,agropecuarista, filiado no PLe ex-prefeito. Barroso desen-volve importante trabalho como objetivo de reduzir ao máxi-mo o número de candidaturasa deputado estadual por Uru-açu. Para Lourencinho, a ide-alização é importante e provo-ca debates. “Posso não estarpresente nas reuniões aconte-cidas até o momento, porémfaço contatos telefônicos ebusco tomar conhecimento detudo o que acontece.”

Lourencinho lembra queestar reunido com represen-tantes de setores variados,como empresários; comerci-antes; comerciários; médicos;desportistas; educadores; re-ligiosos; promotores culturais;advogados; sindicalistas; pre-sidentes de associações debairros; lideranças rurais; se-tores da imprensa; dentre ou-tros, “é salutar, pois fico co-nhecendo diferentes realida-des. São atividades mais reser-vadas, que continuarão. Numfuturo bem próximo serão es-tendidas para número maior departicipantes dessas mesmasáreas.” O pré-candidato sali-enta que é preciso essa inte-ração com formadores de opi-nião em geral, uma vez queUruaçu precisa eleger depu-tado estadual em 2006.

De relacionamento normalcom todos os vereadores uru-açuenses, Lourencinho temnas figuras de três deles, alia-dos políticos de primeira hora:Xexeú (PTB); Sil (PTB); e,

Lourencinho se diz um entusiasta em tudo na vida

Varandão - esse último, presi-dente Municipal do PP. “Gos-taria que os oito vereadoresamigos apoiassem a minha pré-candidatura e candidatura, mastenho ciência de que isso é di-fícil por causa das diferentescorrentes políticas existentes eaté de algumas estranhas ati-tudes políticas que surgem noMunicípio.” O filho de Urua-çu faz questão de emitir opi-nião sobre o tema: “Mesmodifícil, insistirei até o último se-gundo. O apoio de todos osvereadores é precioso paraUruaçu. Não irei desistir e voucorrer atrás, com paciência ediálogo com eles.”

Outros grandes aliados dopré-candidato são o advogadoEdenval Fonseca, presidentedo PTB local e, o médico pe-diatra (e ex-vereador) Walde-cir Oliveira (PTB). “Tratei deproveitosos assuntos com to-das essas forças, grandes no-mes da política de Uruaçu. Vol-tarei a falar com todos.” Con-fiante, ele espera ser ajudadoo máximo possível. “É públicoque o meu nome está em evi-dência maior na atualidade.Peço confiança em massa.”

Prefeito de Itumbiara, ZéGomes (PMDB) faz parte dogrupo de parceiros do edil Lou-rencinho. Segundo ele, o ami-go age com qualidades preci-sas. “É uma pessoa dinâmicae que pode ajudar demais Uru-açu. Elegê-lo deputado é desuma importância para Urua-çu e o norte de Goiás. Estoucom Lourencinho e vejo a suarede de boas vontades no sen-tido de ajudar.” Jovair Aran-tes é, da mesma forma, apoia-dor da pré-candidatura de Lou-rencinho. Congressista expe-riente e presidente do PTB noEstado, opina que o vereadoré opção das melhores para queo eleitorado de Uruaçu e re-gião elejam em outubro próxi-mo. Sintonizado com os pro-pósitos do governador Marco-ni Perillo (PSDB), bem como,com os do vice-governadorAlcides Rodrigues (Cidinho,PP), Lourencinho dialoga comambos em ocasiões diversas.Devido Perillo passar o bastãopara Cidinho, em 1º de abril,tendo em vista sua pré-candi-datura ao Senado, o vice, queé pré-candidato ao Governo deGoiás, passa a comandar os

destinos de Goiás. “O meu re-lacionamento com eles é bome trabalho para que possam sereleitos”, pontua.

Existem mais forças, comoo congressista Barbosa Neto(PSB); agropecuarista e ex-deputado federal pepista Sér-gio Caiado; assessores de di-ferentes escalões na adminis-tração estadual; secretáriosMunicipais; inclusive deputa-dos estaduais; e, também ou-tros nomes que incentivam ameta de Lourencinho.

PropostasLourencinho salienta que

não basta eleger um preten-dente descompromissado comos destinos de Uruaçu. Pelocontrário, essa pessoa “deveser alguém que imponha res-peito, domina bem os atalhosdos gabinetes, reduzindo buro-cracias que atrapalham nossoMunicípio.” Ele adianta queentre as suas infinitas preten-sões estão as de buscar, deforma concreta e rápida, mui-tos apoios para Uruaçu. “So-mos carentes. Existem defici-ências inaceitáveis em Urua-çu. Suprir as necessidades semum representante na Assem-bléia é difícil. Não dá. Mesmoque exista algum deputado fe-deral interessado em ajudarUruaçu, a não existência deum deputado estadual que te-nha raízes fincadas no Muni-cípio prejudica o andamentodas pretensões.” Falando emcongressista, Lourencinho notaser de grande valia as parceri-as sólidas com tais represen-tantes. “Trata-se de um elo deligação que pode atender nos-sos interesses. Para isso, pre-cisamos ser mais fortes.”

O vereador informa quetem planejamento envolvendotodas as áreas. “Quando digotodas, é isso mesmo! Eleito de-putado, certamente lutareimais e quero demais conseguirbenefícios constantes.”

Bastante provocado pela re-portagem, ele não quis listar asprioridades que possui emmente, no caso de eventualmandato de deputado estadu-al. Educadamente, alega queessa atitude pode, por enquan-to, caracterizar campanha forade época. Leia mais sobre oedil Lourencinho, ao lado (comAssessoria de Imprensa).

De olho nas urnas“Diariamente a política está

e corre nas veias do vereadorLourencinho [PTB]”, tem ohábito de dizer, um de seus fun-cionários. No passado, o paiLourenço Pereira Pinto foi ve-reador; inclusive se lançoucandidato a deputado estadualnas eleições do ano de 1990.

Lourencinho guarda certaslembranças dos pleitos eleito-rais de 86, quando HenriqueSantillo foi conduzido ao car-go de governador de Goiás; ede, 88, etapa em que o empre-sário Luiz Lourenço Moreira(Luiz Pauferro) conquistou aPrefeitura de Uruaçu.

O petebista teve ligação, defato, com as urnas em 90,quando o pai concorreu; épo-ca em que a família ficou co-nhecendo Zé Gomes (atualprefeito de Itumbiara peloPMDB), que tentava se ree-leger deputado federal.

Na corrida eleitoral de 92,Lourencinho ficou meio que naretaguarda e viu José Antôniode Resende (Zé Alvorada)ganhar de Edmundo Filho (lo-tado desde 2001 na Saúde Pú-blica do Estado e atual presi-dente do PSDB uruaçuense) -nome que só brilhou quatroanos mais tarde.

Chegou 94 e com atuaçãoimpecável, Lourencinho anga-riou votos e mais votos para anova candidatura de Zé Go-mes - era um novo mandatode deputado federal. A verda-de é que os Lourenço’s abri-ram as portas da região nortepara o furacão Zé Gomes.

Corria 96 quando Louren-cinho resolveu, pioneiramente,enfrentar as urnas. Na condi-ção de candidato a vice-pre-feito do titular Pauferro, ele seviu diante de uma chapa que,na verdade só lidou com trans-tornos; nem chegaram a ir atéo final. Pauferro já enfrenta-va, ali, problemas com a Justi-ça Eleitoral, algo que lhe atra-palhou em batalhas mais adi-ante.

Em 98, Lourencinho tentouvaga para deputado estadual.Só não imaginava que Iris Re-zende (PMDB), hoje gestor deGoiânia, iria (do quase nada)em cima da hora, pedir paraque o então (e novamente) for-tíssimo candidato a deputadofederal, Zé Gomes, destinasseapoio para Marisa Araújo (pe-emedebista, por agora em se-gundo mandato no Executivode Uruaçu); acuado, Zé Go-mes se viu em situação difícilpara negar o pedido, afinal, Irisera visto como quase um deus.Ele apoiou Marisa, que quasevirou deputada. A candidaturade Lourencinho foi estrangu-lada e ele só permaneceu nadisputa, sob nova dobradinha,com Lídia Quinan, devido fa-zer questão de honrar parceri-as firmadas com uma legião deseguidores. “Eu não poderiadeixar tanta gente que cami-nhava e trabalhava comigo, fi-car a ver navios. Não falo definanças, falo de consideração,

do lado humano. Minha candi-datura foi lá embaixo, fiquei ar-rebentado, foi doído. Mas osvotos que recebi foram sagra-dos. Faz parte do jogo políticoe Deus quis que fosse assim.Ter experiência política é vi-tal.”

O episódio fez com queLourencinho e Zé Gomes cor-tassem a relação por algumtempo, sem perderem o respei-to um pelo outro. Hoje com-partilham sólido relacionamen-to. “São fases amplamente di-ferentes”, fala o edil. Detalhe:o pleito de 98 teve segundo tur-no e Lourencinho apoiou Mar-coni Perillo (PSDB) para go-vernador, que desfrutou ines-quecível vitória sobre Iris.

Mais votado em 2004No processo eleitoral muni-

cipal de 2000, Lourencinhoadentrou a luta apoiando a can-didatura de Pauferro, que tevecomo vice, Wilson Vasconce-los (Zico Pacífico). Atuou tam-bém pela candidatura, a vere-ador, de Valdir Justino, seu ra-dialista e amigo do peito, queteve votação considerável,sendo eleito. Novamente em-baraçado junto a Justiça Elei-toral, Pauferro praticamentenão pôde expor seus ideais.Marisa, que apresentava cer-to favoritismo, ganhou a para-da do prefeito Filho (titular daPrefeitura entre 97 e 2000),que sonhava com a reeleição.Até hoje, certos militantes re-clamam da não união entrePauferro e Filho na reta final.Enxergam que se Pauferro ti-vesse subido no palanque domédico, os seus votos seriamtransferidos para o então pre-feito, que permaneceria nocargo. Daí era só negociaremcargos do primeiro, segundo eterceiro escalões. Tempos quenão voltam.

2002: unido ao deputadoJovair Arantes (íntimo de ZéGomes), defensor na ocasiãodas cores do PSDB e atual-mente presidente do PTB emGoiás, Lourencinho possibilitouque o congressista somassemuitos votos no Município eregião. Novamente Lourenci-nho e seu grupo político incen-tivaram Justino a sair candida-to, desta feita a deputado es-tadual. A vitória não foi reali-dade, até mesmo devido teremexistido outros dois concorren-tes da terra, André Silva (PT)e Noraldino Reis (PL), o queabre portas para a afirmaçãode que foi algo horroroso, comtodas as partes envolvidas er-rando.

No não muito longe 2004,Lourencinho optou por ficarneutro em relação aos candi-datos a prefeito e, foi eleito ve-reador. Simplesmente o maisvotado, obtendo 1.167 votos ecravando marca histórica napolítica de Uruaçu em todos ostempos. Foram exatos 438 vo-tos à frente do segundo colo-cado, o amigo de sigla, Sil (comAssessoria de Imprensa).

Porque sem você, a Prefeitura, por mais que trabalhe,não vai conseguir controlar o avanço da doença.

ATENÇÃO!: A DENGUE PODE MATAR , MAS TEM CURA:

O seu empenho no combate ao mosquito.

VOCÊ TAMBÉM É RESPONSÁVEL

César Braga

POLÍTICA

PATRIMÔNIO: NOSSO BEM MAIOR

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPINORTEGESTÃO 2005/2008

Todo cidadão pode e devecolaborar com o PoderExecutivo, zelando do

patrimônio do Município.Se informe na Prefeitura.

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6 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006COMUNIDADES

CIDADECOMUNIDADES

Entidade fortalecidaJota Marcelo e Márcia Cristina

Porangatu, dia 4 de fevereiro. Ainda sob o efeito das comemorações da criação do Fundo de Desenvolvimentodo Norte Goiano (Funorte) e, da troca de comando, a Associação dos Municípios do Norte (Amunorte) realizou asua 32ª Reunião, ganhando sinalizações de fortalecimento maior com a chegada de novos associados e o interessedemonstrado por parceir os. Paulo Vieira (PTB), prefeito de Santa Tereza de Goiás, é o novo presidente.

José Osvaldo, administradorde Porangatu pelo PSDB, re-cepcionou ao lado da primei-ra-dama Marlene Vaz e daequipe do Governo Municipaldaquela localidade, prefeitos;vice-prefeitos; secretários degestões nortenses; autoridadeslocais, regionais, estaduais enacionais; lideranças de inú-meras representações; e, po-pulares. A Reunião apresen-tou como tema central a elei-ção da nova diretoria que co-manda a entidade em 2006, oque aconteceu de forma unâ-nime, com apresentação dechapa única.

Com a missão de conduzira Amunorte neste período, Vi-eira foi aclamado presidente.Surpresa para alguns, para ou-tros, não. Nos bastidores foiventilado que a presidência fi-caria sob responsabilidade deJosé Osvaldo. Gestor de Mon-tividiu do Norte, José SebbaJúnior (o Sebbinha, do PT) de-monstrou interesse. Mais umnome, o de Geraldo Nicolau(Curica, PSDB), de Estrela doNorte, também foi comentado(veja composição da novadiretoria no quadro abaixo) .Vieira aclamado em ato parti-cular, ele foi empossado peloantecessor, Joaquim Pires(PSB), de Minaçu.

FunorteTema também dominante e

razão de alegria expansiva, arecém aprovação do Funorteganhou referências entre osparticipantes. Pires refletia fe-

licidade. José Osvaldo, da mes-ma forma, está eufórico coma criação do possibilitador defarta revolução nesta (pobre)parte do Estado.

“Estamos assistindo a con-cretização de um sonho dosnortenses. O projeto é bom esurtirá efeito. Funorte é umarealidade. Vamos comemo-rar”, declarou. Ele e auxiliaresforam alvos de elogios, devidoa qualidade da recepção ofer-tada aos visitantes.

PolíticaAbordada torrencialmente

em toda véspera de eleiçãopara deputado estadual, a via-bilização de candidaturas embusca de cadeiras na Assem-bléia Legislativa é enxergadacomo necessidade de primei-ra hora dentro da Amunorte.O assunto carece ser debati-do com constância maior.Dentro e fora das Reuniões.As filiadas Uruaçu, Niquelân-

Presidência: Paulo Vieira (esq.) recebendo cargo das mãos de Joaquim Pires

FÁBRICA DE URUAÇU-GO - BR-153 KM 977 - SETOR BERNARDO SAYÃO

dia, Porangatu e Minaçu sãoquatro localidades que têmchances reais de elegerem,todas, um parlamentar.

Basta organizar, unir e dia-logar com os Municípios vizi-nhos, todos menores. Isso nãoé sonho. É possível sim e onovo presidente usou a pala-vra em Porangatu, alertandosobre a importância da direçãoda Amunorte e dos administra-dores tomarem atitudes dife-renciadas, abrindo caminhosque facilitem candidaturas daregião lograrem êxitos.

PresençasO superintendente executi-

vo da Secretaria Estadual doPlanejamento e Desenvolvi-mento (Seplan), HumbertoTannus Junior, novamenteprestigiou os associados. Pre-gou ensinamentos alusivos aograu de importância dos pre-feitos serem unidos. “Usandoa perfeição, o que se pede éresolvido com agilidade maior.”Fabrício Paiva, da Agência Goi-ana de Desenvolvimento Re-gional (a AGDR), comparecesempre e orienta bem. A pre-sença de Perinácio Saylon deAndrade Lima, diretor admi-nistrativo financeiro da Agên-cia Goiana de Desenvolvimen-to Industrial (AGDI) foi moti-

vo a mais para que os coman-dantes municipais se sentissema vontade para implementaçãode projetos nas comunidades,podendo ter orientação daPasta do Governo de Goiás.

No alto de sua sabedoria,Francisco dos Santos, consul-tor sênior do Instituto de Pes-quisa para o DesenvolvimentoMunicipal, falou à reportagemque os Municípios convivemcom problemas de amplas pro-porções. Para o técnico, saberlidar com adversidades e en-frentá-las é uma das chavesdo sucesso. “As presenças dostécnicos nas bases, conferin-do de perto as adversidades decada cidade, é de valor signifi-cante, motivo pelo qual a Amu-norte faz questão de trazê-los.” As palavras são de Pires,ao conceder entrevista para oJC, momentos antes da aber-tura dos trabalhos, no CentroCultural Lagoa Grande.

O empresário Júlio Sérgiode Melo (Júlio da Retífica) te-ceu comentários valorizandoas atividades desempenhadaspela Amunorte, que ele presi-diu há pouco tempo; diretorcomercial da nobre CompanhiaEnergética de Goiás (Celg) até31 de janeiro passado, ele, quefoi prefeito de Porangatu en-tre 97 e 2004, acreditou e épeça ímpar na prática de ati-tudes em busca de benefícios.

De Uruaçu constavam ape-nas duas pessoas: vereadorJoão da Saúde (PMDB. Ele éfã da Amunorte) e Saulo Ro-cha Vasconcelos, servidor doLegislativo. Além da equipe doJC, composta por cinco pes-soas. Cadê você, Marisa?!?

Ronan Batista, prefeito de Niquelândia: integração

Amunorte ganharelevantes adesões

Um dos momentos maismarcantes da 32ª Reunião daAssociação dos Municípios doNorte (Amunorte) foi o discur-so feito pelo prefeito de Nique-lândia, Ronan Batista (PTB).Novo no ofício, mas sábio edeterminado, demonstrou o demelhor em termos de disposi-ção para ultrapassar barreiras,tornando real os anseios da po-pulação niquelandense e o for-talecimento da região norte doEstado. Esclarecendo queacompanha as atividades daAmunorte há tempos, ponde-rou que está disposto a ajudare ser ajudado dentro da repre-sentação, da qual se conside-ra um caçula. Todos ficaramsatisfeitos com a dinâmica doadministrador, que assumiu aPrefeitura da Terra do Níquelem 5 de janeiro último, após acassação de Joaquim Tomazde Aquino (PSDB).

Vice-prefeito até então, Ba-tista assumiu a titularidade doExecutivo e vem se apresen-tando com performance elogi-ável, deixando claro que estáprefeito para colaborar com osdestinos de sua urbe. Sobre ogestor, as afirmações são deque o mesmo terá grande fu-turo político. Se reincorporan-do de forma concreta a enti-dade, o Município de Niquelân-dia é um dos mais importantesdo Goiás, com destaque paraa sua economia e cultura. Osantecessores de Batista des-denharam a importância daAmunorte. Ele não! Tanto éque pediu (e foi atendido) paraque a Reunião de março, dia11, aconteça em Niquelândia.

20 associadosAlém dos 17 Municípios já

veteranos e, mais Niquelândiae ainda outros dois que deramrespostas positivas para aden-trarem a Amunorte, agora ototal é de 20 participantes. Osoutros dois são Mundo Novode Goiás (da prefeita MariaBeatriz Alves Azambuja, doPSDB e que estava no encon-tro de Porangatu); e, São Mi-guel do Araguaia (do tambémtucano Adailton Amaral, queigualmente visitou Porangatu).

Outro prefeito que preten-de participar ativamente daAmunorte é o de Campinorte,Francisco Correia Sobrinho(Chicão, PSL). Vencedor daeleição extemporânea realiza-da pelo Tribunal Regional Elei-toral (TRE), em 19 de feve-

reiro, ele disse ao JC que, coma normalidade voltando nestemomento a reinar em Campi-norte, o Município irá dar par-celas de contribuição no quese refere aos objetivos da re-presentação, ao mesmo tem-po em que espera ser agracia-do com as iniciativas. Na pá-gina 7 desta edição e no sitewww.jotacidade.com, confirareportagem sobre Chicão.

Os 17 associados mais an-tigos são: Alto Horizonte, Ama-ralina, Bonópolis, Campinaçu,Campinorte, Estrela do Norte,Formoso, Mara Rosa, Minaçu,Montividiu do Norte, Mutunó-polis, Nova Iguaçu de Goiás,Novo Planalto, Porangatu,Santa Tereza de Goiás, Trom-bas e Uruaçu.

Ressalta-se que a regiãonorte soma 26 localidades. Ain-da estão de fora Campos Ver -des, Crixás, Mozarlândia,Nova Crixás, Santa Terezinhade Goiás e Uirapuru.

IncentivadoresTanto para o ex-presidente,

Joaquim Pires (PSB), dirigen-te da Prefeitura de Minaçu,como para o sucessor PauloVieira, prefeito petebista deSanta Tereza de Goiás, as ade-sões, vistas nestes dias naAmunorte, têm valor conside-rável. “A Amunorte tem a hon-ra de receber esses prefeitos,pessoas boas e que chegampara dividir sonhos e possibili-tarem com muito trabalho, aconquista das pretensões quetemos em mente”, nota Pires.

O socialista disse que, comonovo diretor de Desenvolvi-mento Regional da entidade,quer dar seqüência aos traba-lhos da área, ladeado por Viei-ra, que encara o momento maisque oportuno para as adesões.“Poder ter a honra de assumira Amunorte e ao mesmo tem-po deparar com a chegada denovos prefeitos, é ótimo”, con-cluiu (Jota Marcelo).

Presidente Paulo Vieira da Costa (PTB) Santa Tereza de GoiásPrimeiro vice-presidente Geraldo Nicolau Filho (PSDB) Estrela do NorteSegundo vice-presidente Otávio Alves Neto (PMDB) Mara RosaDiretor de Desenvolvimento Regional Joaquim da Silva Pires (PSB) MinaçuSecretário José Osvaldo da Silva (PSDB) PorangatuPrimeiro Conselheiro Fiscal Dásio Marques Ferreira (PSDB) AmaralinaSuplente Lindomar Gomes Ferreira (PMDB) CampinaçuSegundo Conselheiro Fiscal Luiz Martins de Oliveira (PMDB) MutunopólisSuplente Maurílio Macedo Gomes (PFL) FormosoTerceiro Conselheiro Fiscal Edilberto Moura Silva (PSDB) BonopólisSuplente Luiz Borges da Cruz (PSDB) Alto Horizonte

PREFEITOS DA NOVA DIRETORIA DA AMUNORTE

Anfitrião José Osvaldo: “Funorte é uma realidade”

Tannus: nome da Seplan

Maria Beatriz: neofiliadaJovair: valor a Amunorte

Fotos: Marcello Junior

Werley Pires dos SantosProprietário

Fone 3381-6603

Bernardo Sayão, 713Estrela do Norte

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7 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006

Pronto, agora é administrar!Jota Marcelo eMárcia Cristina

Com quase 4 mil votos,Francisco Correia Sobrinho(Chicão, PSL) foi eleito pre-feito de Campinorte, na cal-ma eleição extemporâneado dia 19 de fevereiro.

Logo após o encerramentoda votação, simpatizantes dacoligação Unidos Venceremos(PSL-PP) já estavam festejan-do no centro e em outros pon-tos. Chicão, que tem comovice Wander Antunes Borges(PP), se sagrou vitorioso, lo-grando 3.795 votos, em dispu-ta contra Maria CarmelindaFernandes Silva (PSDB), queobteve 1.190 votos (22,94 porcento); foram anotados 57 vo-tos em branco e 144 votos nu-los (brancos e nulos somaram0,04 por cento). O eleito espe-ra agora ter tranqüilidade paraadministrar o Município, quenos últimos tempos passou portranstornos.

Ex-vereador, Chicão fezdobradinha com o titular Val-do Borges (pai de Wander)nas eleições de outubro de

2004, mas a chapa defrontoucom problemas e, acusada depraticar/fazer abuso de poderpolítico/propaganda irregular(mais precisamente, a pessoade Borges), terminou o pleitosub judice.

Vitoriosos, ambos assumi-ram os cargos em 1º de janei-ro de 2005, mas no dia 14 deabril daquele mesmo ano, Val-do veio a falecer, vitimado porcomplicações cardíacas.

Chicão assumiu a Prefeitu-ra imediatamente, comandan-do o Executivo por quase dezmeses. Porém, a liminar, quehavia beneficiado a chapa nopleito, foi cassada, com o mes-mo sendo afastado do cargopor quase duas semanas, emdezembro último; por meio deoutra liminar ele retornou, maso Tribunal Regional Eleitoral(TRE) determinou que novaeleição fosse marcada. No dia16 de fevereiro passado, o pre-sidente da Câmara Municipal,Agnaldo Antônio de Ávila (Pe-reira), do PSDC e aliado deChicão, assumiu a Prefeitura,atendendo determinação daJustiça Eleitoral; permanece-ria no cargo até o dia da posse

de Chicão. Para Pereira, o êxi-to de Chicão é sinônimo deprogresso, dias melhores. Ain-da mais que, conforme previ-sões, Campinorte passaria adesenvolver novas ações nasáreas da Saúde e AssistênciaSocial Públicas.

O processo eleitoral deCampinorte teve início comquatro candidatos, mas Sebas-tião Elói (PFL) e Jair Clemen-te (PDT) viram seus registrosserem negados pela JustiçaEleitoral, devido irregularida-des.

Chicão e Carmelinda nãoestiveram em Uruaçu paraconferir a apuração, comanda-da pelo juiz de Direito José Ri-beiro Cândido de Araújo e pro-motor de Justiça Afonso An-tônio Gonçalves Filho. Os tra-balhos foram acompanhados,especialmente, por alguns fis-cais, aliados e militantes liga-dos a Chicão e, por pequenaquantidade de curiosos deCampinorte e Uruaçu.

Nada mais impedeImpetrado pela oposição,

existia um segundo processocontra esta nova candidatura

de Chicão, com o mesmo sa-indo vitorioso na quinta-feira16; o prazo para recorrer se-ria de 72 horas e expirou nodomingo, dia da eleição, comCarmelinda (que na disputa de2004 também ficou em segun-do lugar, só que com votaçãosuperior à deste ano) não indocontra a decisão. Isso fez comque Chicão ficasse livre no quese refere às pendências surgi-das em 2004, para a disputaeleitoral de agora.

Nada mais impedia que Chi-

cão ganhasse posse. Ser afas-tado do cargo futuramente?Não. A não ser que algum fatonovo, o prejudicando, tenhasurgido no famoso 19 de feve-reiro. “Não teve irregularida-de, não existiu nada, nada quepudesse ferir a legislação”, sa-lientou um parceiro do eleitoao JC. Este jornal ouviu os re-presentantes da Justiça, Cân-dido e Filho, na tarde-noite dodomingo, nas instalações doTribunal do Júri e Juizados Es-peciais Cível e Criminal. Ex-

‘O povo quis eelegeu um sertanejo’

Procurado por este periódi-co via telefone, na manhã dodia seguinte a eleição, lá esta-va o simples Francisco Cor-reia Sobrinho (Chicão, do PSL)lidando com gado em sua pro-priedade rural. Homem docampo, sempre atuou nessesegmento, onde está a verda-deira fonte de renda de sua fa-mília. “Tenho e gosto da mi-nha vida particular, junto commeus familiares. Isso é bompara qualquer família.”

Atencioso, frisou a reporta-gem que se sentia feliz e agra-decido devido a grande con-quista nas urnas. “Não temnada fácil na vida e foi duroganhar. A vitória representouvontade da maioria do eleito-rado, que deve ser respeitado.Não tinha outra maneira dife-rente de ser. Que Deus aben-çoe aos que votaram na nossachapa, além dos que votaramcontra.” Esclareceu que pos-sui um planejamento adminis-trativo. “Assumindo a Prefei-tura, vou comprar uma máqui-na pá carregadeira zero-quilô-metro, com recursos próprios.”

Ao ser pedido para registrarmensagem à população, Chi-cão afirmou que lutará para seconstituir no melhor prefeito deCampinorte. Ponderou que“não existe motivos para ficarinventando moda. Irei traba-lhar pelo povo que tanto care-ce.” Aos vereadores o vitorio-

so, que tem maioria na Câma-ra Municipal, também dirigiupalavras: “Não tenho nadacontra nenhum dos vereadorese quero o bem de todos, parajuntos trabalharmos em favorde Campinorte. Conto com aexperiência de já ter sido ve-reador e vejo que o papel detodo vereador é administrarpara a comunidade e não parao prefeito. Unidos, poderemosconseguir benefícios importan-tes.” Ele ressaltou que no re-lacionamento da Prefeituracom a Câmara não pode exis-tir “esse negócio de ficar con-versando ‘borracha’ pra lá epra cá.” Determinado a ser “in-vestigado” na execução deseus atos, avisou que perma-nece a disposição para aten-der quem quer que seja paradialogar sobre aplicação de re-cursos, debater dados sobrebalancetes e balanços, ou tra-tar de outros assuntos. “Que-ro que fiscalizem a nossa ad-ministração.”

O senhor tem receio de quealgo ainda possa lhe atrapalharnestes dois anos e dez mesesde mandato? A resposta: “Nãotenho, pois trabalhamos hones-tamente, voltando atençãopara a população. Acreditoque até os adversários vão darum tempo, deixando que nos-sa equipe trabalhe sossegada.Campinorte e sua gente sãomaiores que qualquer outra

coisa. Só o povo, que põe, devetirar o gestor da Prefeitura.Devemos fazer uso da demo-cracia.”

MelhoriasChicão lembrou que, apesar

de tantas dificuldades por quepassam os prefeitos, com ar-recadação e repasses peque-nos, muito fez no período emque esteve à frente do Execu-tivo e que muito está por serfeito, envolvendo todas as áre-as. “Podem ter certeza de umacoisa: a Saúde Pública é nos-so carro-chefe, pois a pessoaprecisa ter saúde, estar bemfisicamente para desenvolverqualquer atividade.”

Ele relatou, dentre outrosêxitos alcançados nos quasedez meses de mandato, que osmédicos eram três e mais umfoi providenciado. Os dentis-tas eram quatro e outros doisforam contratados. Aindaodontologia: os moradores dodistrito de Colinaçu (Pau-Ter-ra), onde Chicão recebeu 81por cento dos votos dos eleito-res daquele reduto rural, con-tavam com apenas duas visi-tas no decorrer da semana,agora recebem visitação diá-ria, entre segunda-feira e sex-ta-feira, sendo que a cada diaum dentista diferente prestaserviços. Havia uma visita se-manal de médico, agora sãoduas. Campinorte ganhou duas

novas ambulâncias: uma atra-vés de recursos próprios e ou-tra em parceria com o Gover-no de Goiás. Um aparelhopara eletrocardiograma foicomprado para o HospitalMunicipal. O auditório do Pos-to de Saúde, que fica no cen-tro, foi reformado. Uma Para-ti VW foi adquirida para aten-dimentos na zona rural (servi-ços de saúde), ampliando ocontato com os habitantes dosdistritos e povoados. As obrasda construção de um Posto deSaúde, no Parque das Nações,tiveram início há cerca de umasemana.

AssistênciaChicão comentou que dia-

riamente dispensou atençãopara o setor. “As necessida-des das pessoas são imensase chegam solicitações de vári-as espécies até o prefeito. Te-mos a missão de ajudar. Se pu-déssemos, ajudaríamos bemmais, pois os problemas nãoacabam.” O prefeito fez pre-visão de imprimir, dentro doslimites, o mesmo ritmo de ser-viços, beneficiando o Municí-pio por inteiro nas zonas urba-na e rural.

Sobre as eleições 2006,Chicão esclareceu que somen-te depois da posse teria pen-samentos voltados para aquestão. “Vou dialogar commeus aliados políticos, pensar

O que era esperado foi sacramentado, comemorado... A conquista de Chicão

Chicão: com elegância ele supera as adversidades

plicaram basicamente que Chi-cão, de fato, não mais possuinenhuma pendência na Justi-ça Eleitoral, alusiva ao passa-do. Cândido lembrou que, emvias normais, Chicão seria di-plomado e empossado de ime-diato. Mais do que ninguém,realmente o prefeito quer é tra-balhar. Ocupar exagerada-mente o tempo do dia-a-diacom barreiras, não é bom.

Leia mais sobre Chicão, queatendeu a nossa reportagem,abaixo.

e refletir.”Questionado se gostaria de

fazer algum agradecimentopessoal, comentou ser impor-tante agradecer de forma es-pecial aos que sempre deramapoio aos seus projetos coleti-vos que vão de encontro comos interesses da população.“Nas horas difíceis, constan-temente contei com bons ami-gos e pessoas boas ao meulado. Já fui discriminado, hu-milhado, pisado, massacrado eacusado injustamente. Fui ta-xado de analfabeto e roceiro.Porém, percebi que o povoqueria como prefeito uma pes-soa que olha pelos humildes ecarentes. Quiseram quem tem

forte ligação com os mais hu-mildes. O povo quis e elegeuum sertanejo, alguém que temdiploma da vida.”

Chicão foi vereador nomandato 2001/2004, se tornan-do presidente da Câmara em2003. É um dos mais bem vo-tados vereadores da históriacampinortense. É o mais bemvotado prefeito de Campinor-te em todos os tempos. Semdúvida, a aceitação do nomedele é grande.

Bastante religioso, é casa-do com Simone Ribeiro de Car-valho, com quem tem o filhoNuvanor Correia de Carvalho(Jota Marcelo e MárciaCristina).

WWW.JOTACIDADE.COMVOCÊ JÁ ACESSOU?

POR FAVOR, VISITE E INDIQUE AOS FAMILIARES E AMIGOS DE TODO O MUNDO!

Rodrigues Neto

Cabeças pensantes têm ocerto hábito de opinarem queapenas os dignos, compromis-sados com inúmeros segmen-tos, deviam ser habilitados agalgarem projetos envolvendocandidaturas. Deveria, sim,acabar a onda de aventuraspífias, interesses pessoais ougrupos desonestos.

Em tempos de baita crise noagronegócio, um nome expe-riente poderá defender bem osegmento na Assembléia Le-gislativa do Estado de Goiás,

via mandato eletivo, a partir de2007. Trata-se de Gáudio Fleu-ry, pré-candidato. As informa-ções são do Jornal Opção(Goiânia), no caderno rur@lbusiness, de 5 a 11 de feve-reiro. Confira.

O advogado e empresáriorural Gáudio Fleury, natural dacidade de Goiás, cria gadoNelore no município de Gua-raíta, antigo distrito de Itapu-ranga. É ex-assessor parla-mentar na Secretaria da Agri-cultura, Pecuária e Abasteci-mento, na gestão do hoje de-putado federal Leonardo Vile-

la. Alguns líderes do setor ru-ral têm uma nova missão paraGáudio: querem vê-lo eleitodeputado estadual e represen-tando o setor na AssembléiaLegislativa.

Ciente da responsabilidade,Gáudio vai iniciar uma série devisitas a presidentes de entida-des de classe, com intuito deobter subsídios aos gargalos eproblemas pontuais que acer-cam o setor. “Saio candidatocom a bandeira erguida emdefesa do agronegócio goiano,segmento que representa 87por cento do nosso PIB. Elei-

to, nosso gabinete será integra-do com todas as entidades declasse do setor que tenham in-teresse em mudar esse quadrocaótico que hoje é vivenciadopela agricultura devido à in-

competência do Partido dosTrabalhadores no manche dogoverno federal. Não menosdiferente vemos os donos defrigoríficos espoliando os pe-cuaristas, praticando, como já

dito em vários artigos no rur@lbusiness, a Lei de Gerson, que-rendo levar vantagem em tudo.Vamos acabar com essa polí-tica (com Jornal Opção, semadaptações).”

Gáudio Fleury em prol do agronegócio

COMUNIDADES

Lucas Braga

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8 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006ESPORTE

ESPORTEMotta Filho

Giro Esportivo...“O Cruzeiro não pode proibir cerveja e mulher na

vida dos jogadores, mas a noite era imprópria paraisso...”

Valdir Barbosa, diretor de comunicação do Cruzeiro, so-bre três jogadores casados do clube (meias Wagner e Fran-cismar; e, lateral-direito Jonathan), envolvidos recentementenuma ocorrência policial em Belo Horizonte-MG, após se-rem acusados (por prostitutas) de não pagarem pelo servi-ço. Disseram, ainda, terem sido agredidas. Apesar de que,depois, tiraram os nomes dos atletas da ocorrência, trans-ferindo a culpa para um caseiro do sítio (cenário dos atos)

... O que é mais atrativo: Campeonato Municipal ou umadisputa de Campeonato de Liga?

... A Copa do Mundo da Alemanha já está batendo naporta. Faltam poucos dias. Pelos últimos amistosos entreseleções, na chamada data Fifa, ficou claro que a anfitriãdesde fabuloso evento realmente não tem bala na agulhapara ganhar mais um título, depois da goleada sofrida para aItália por 4 a 1. Em outro confronto, que chamou atenção,aconteceu a vitória da Croácia (primeira adversária do Bra-sil, em 13 de junho) sobre a nojenta Argentina por 3 a 2. Nagelada Moscou os comandados de Parreira peitaram a Rússiae venceram com um placarzinho magro, magro, mas foimelhor do que perder. Ronaldo fez o gol da vitória. De peito.

... Enquanto Niquelândia anuncia que dará um largo passoà frente disputando o Goianão da 3ª Divisão deste ano,Uruaçu dá dois passos para trás em dizer que não disputaránem mesmo o Campeonato do Norte Goiano.

... Uma fonte do Departamento de Futebol, Desporto deLazer uruaçuense informou ao escriba que, pelo orçamentofeito pela Prefeitura, o gasto para disputar o Nortão/2006chegaria perto dos R$30 mil. Enquanto para realizar o Mu-nicipal a despesa não chegaria a R$10 mil.

... Como o Goiás faz bonito na Libertadores! Tudo bemque seu grupo é uma teta. A exemplo do grupo do São Paulo.

... O Dragão vai pregando fogo em tudo e em todos noCampeonato Goiano.

... No Carioca só o Botafogo está tranqüilo. O resto não.

... Já no Paulista, a estrela de Luxemburgo já começa abrilhar e com isso, quem dá bola é o Santos.

... JIEFEM/2006: torço pelo sucesso do Robson Pimen-tel, mas não é fácil conseguir R$8 mil de patrocínio.

... O ginásio Walporê Freitas Carvalho (Pássaro Grande)estará à disposição para o que der e vier. Esteve por cercade oito meses, sendo ocupado pelo colégio Aeroporto.

... Neto Miranda, de O Regional, promove edição 2006da Copa Jornal Regional de Futebol Master , com dezparticipantes: Novo Planalto, Mutunópolis, Porangatu, Trom-bas, Mara Rosa, Estrela do Norte, Nova Iguaçu, Campinor-te, Santa Terezinha de Goiás e Formoso.

... O projeto de lei 6.451/05, do deputado federal MiltonMonti (PL-SP), destina aos Municípios dois por cento dareceita bruta das loterias administradas pela Caixa Econô-mica Federal (CEF). O dinheiro arrecadado deverá ser obri-gatoriamente destinado à Saúde Pública de cada localidade.A idealização pontua que os repasses sejam feitos a cada 15dias, em até dez dias após o encerramento da quinzena. Adistribuição entre as Prefeituras vai depender do valor arre-cadado em cada cidade e da sua população. Aguardemos.

... Motta Filho está no Papo de Bola, de segunda asábado, na Uruaçu-FM, fazendo companhia na hora doalmoço. Contatos podem ser feitos pelos telefones (62)3357-5374/9991-0870 ou mott [email protected] agora www.jotacidade.com e confira outras no-tícias esportivas.

***** ‘ Esporte pode não dar voto, mas tira!’ *****

Saem os campeõesPromovidas pelos próprios desportistas, geralmente pessoas simples, as denominadas Copas são sensações na

atual fase do futebol de Uruaçu, agradam os participantes, contam com bons públicos e fazem a alegria dos futebo-listas. Duas delas acabam de apontar os campeões. A temporada está apenas no início e outras mais virão.

Motta Filho

MW, do técnico Paulo Júnior: os campeões da Copa Vale do Sol souberam superar adversários difíceis

Outro ‘Brasileirão’O Goiás disputa o Campe-

onato Goiano e a Libertado-res, mas já conhece a tabelado próximo Campeonato Bra-

Motta Filho sileiro/2006. A ConfederaçãoBrasileira de Futebol (a CBF)comanda toda a programação.

O representante do Estadona Série A dará o pontapé ini-cial contra o Santos, no Serra

JOGOS DO GOIÁS

18/4 - GOIÁS ___22/4 - FLUMINENSE ___

30/4 - JUVENTUDE ___6/5 - GOIÁS ___

14/5 - GOIÁS ___20/5 - ATLÉTICO (PR) ___

25/5 - GRÊMIO ___28/5 - GOIÁS ___

1º/6 - CORINTHIANS ___4/6 - GOIÁS ___

13/7 - SANTA CRUZ ___16/7 - CRUZEIRO ___

23/7 - GOIÁS ___30/7 - GOIÁS ___

5/8 - FLAMENGO ___13/8 - SÃO PAULO ___

16/8 - GOIÁS___19/8 - PONTE PRETA ___

23/8 - GOIÁS ___

PRIMEIRO TURNO

___ SANTOS___ GOIÁS___ GOIÁS___ FIGUEIRENSE___ VASCO___ GOIÁS___ GOIÁS___ SÃO CAETANO___ GOIÁS___ PARANÁ___ GOIÁS___ GOIÁS___ PALMEIRAS___ FORTALEZA___ GOIÁS___ GOIÁS___ BOTAFOGO___ GOIÁS___ INTERNACIONAL

JOGOS DO GOIÁS

26-27/8 - SANTOS ___30-31/8 - GOIÁS ___

2-3/9 - GOIÁS ___9-10/9 - FIGUEIRENSE ___

16-17/9 - VASCO ___20-21/9 - GOIÁS ___23-24/9 - GOIÁS ___

4-5/10 - SÃO CAETANO ___7-8/10 - GOIÁS___

14-15/10 - PARANÁ ___21-22/10 - GOIÁS ___27-28/10 - GOIÁS ___

1º-2/11 - PALMEIRAS ___4-5/11 - FORTALEZA ___

8-9/11 - GOIÁS ___11-12/11 - GOIÁS___

18-19/11 - BOTAFOGO ___26/11 - GOIÁS ___

3/12 - INTERNACIONAL ___

SEGUNDO TURNO

___ GOIÁS___ FLUMINENSE___ JUVENTUDE___ GOIÁS___ GOIÁS___ ATLÉTICO (PR)___ GRÊMIO___ GOIÁS___ CORINTHIANS___ GOIÁS___ SANTA CRUZ___ CRUZEIRO___ GOIÁS___ GOIÁS___ FLAMENGO___ SÃO PAULO___ GOIÁS___ PONTE PRETA___ GOIÁS

NC/Drogaria Ribeiro/Relojoaria Séculos ficou com a Copa Joeli ... Alegria de Nivaldo Celso (esq., em pé)

Dourada, dia 18 de abril.

Título perseguidoMais uma vez a equipe da

Serrinha tentará ganhar a com-petição, algo ainda não acon-

tecido. O torcedor sonha coma possibilidade.

Resta saber qual será o des-tino de parte do elenco, dentrode pouco tempo. Serão setemeses de Brasileirão.

Se a Prefeitura de Uruaçunão promove, os particularese amantes do futebol fazem.Talvez fosse interessante aPrefeitura esquecer esse ne-gócio de Campeonato Muni-cipal e passasse tão-somentea apoiar as Copas que já vira-ram/estão virando marca re-gistrada no Município, taiscomo a Vale do Sol, São Vi-cente, Nirovan Júnior, Joelido Salão e Canarinho. Es-sas competições envolvem to-dos os peladeiros e preenche-riam o calendário anual. Alémdisso, são muito mais atrativas

do que o próprio Municipal.Firmar parceria com a iniciati-va privada seria fácil para oDepartamento de Futebol,Desporto e Lazer. É necessá-rio trabalhar buscando alterna-tivas. Senão o jacaré abra-ça. E Nada impede isso sejapraticado.

Assim, o poder público tira-ria imenso peso das costas,acabaria com expectativas epassaria a promover eventosem outras modalidades (volei-bol, futsal, atletismo, handebol,ciclismo, caratê, et cetera).Sobraria tempo e verba para o

E. C. Uruaçu disputar o Cam-peonato do Norte Goiano .Se as Copas Vale do Sol e Jo-eli do Salão foram encerradasagora, a dupla Xapolin/Zúisprepara a 12ª edição da maisantiga, a Copa São Vicente.

CampeõesNC/Drogaria Ribeiro/Relo-

joaria Séculos se sagrou cam-peão invicto da etapa pioneirada Copa Joeli do Salão, ao ven-cer a Amábili/ContabilidadeFerreira por 3 a 0. No primei-ro jogo decisivo o time do téc-nico Nivaldo Celso havia ven-

cido por 1 a 0. 11 equipes par-ticiparam do certame que tevea organização de Valdenes Pe-reira, em parceria com a As-sociação Pássaro Grande deÁrbitros.

Na 3ª versão da Copa Valedo Sol, quem levou o troféu decampeão para casa foi o co-mandante Paulo Júnior, com oseu MW, que venceu os Vete-ranos por 3 a 2 no CT do Fo-goió, todo lotado. Esta compe-tição contou com dez partici-pantes e teve a organização dadupla Miguel Martins/EdílsonOliveira (Boy).

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9 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006CULTURA & EDUC AÇÃO

EsperançaMateus Fidelis

Um dia com seus jeguesEsse córrego vi um homem atravessar

Parou para sua sede matarE as mulheres a observar.

Mulheres que roupas estavam a lavarEnquanto a roupa ia quarar

Elas iam descansarOutras almoçar.

Ali naquelas pedrasEu ficava a observar

Pássaros a voarE peixe a nadar.

Como é bom relembrarAquele templo que deveria parar

Para evitar que vocêEm uma canalização poluída fosse se transformar.

Agora sobre alguns trechos do seu leitoEu chorando a andar e a pensarQuantas vezes ali eu ia banhar

E piaba no Balder pegar.

Mas não quero perder a imagem do que vejoMesmo estando com os olhos cheios de lágrimas

Assim, ainda terei esperança.De não contar um conto iniciado assim:

Era uma vez um córrego chamadoMachambombo que por aqui existiu...

Mateus Fidelis reside em Uruaçu, tem 14 anos e é alu-no da 9ª Série-B da Escola Estadual Coronel Gaspar

CULTURA & EDUCAÇÃOMURO CULTURAL

Saudade póstumaHugo de Carvalho Ramos

Há de um dia ter fim o meu tormento,há de um dia acabar o meu martírio,quando for do meu peito o último alento,quando tiver na mão aceso um círio.

Quando empós o festim do verme, um lírioda minha cova alçar-se ao firmamento,e, exsudando em perfume o seu delírio,subir aos astros num deslumbramento.

E feito essência, e feito cor e som,livre das leis de peso e da atração,Na esfera gravitar do Excelso e Bom.

Para que, na assonia do Nirvana,dissolvido no Todo o coraçãochore a saudade da miséria humana.

Hugo de Carvalho Ramos foi certo craque que viveuentre 1895 e 1921. Só não viveu mais devido ter se enforca-do, num 12 de maio, com corda de rede. O trabalho integraObras Completas de Hugo de Carvalho Ramos , de 50

Nova diretoriaJota Marcelo e Márcia Cristina

Eleito em 21 de janeiro e empossado uma semanadepois, o novo presidente do Centro de Recuperação

Proporcionar estruturas material e espiritual ao Cerea e aoscereanos: nessa linha estão solidificadas as pretensões de Jor-ge, que ao lado de bem distribuída diretoria tem a responsabi-lidade de gerir os destinos da casa pelo período de um ano. OConselho é liderado por Maria do Carmo de Andrade. “Aquiprecisamos de muitas ajudas. Muito está por ser feito e se nãocorrermos atrás, nada conseguiremos”, discursou o presidenteaos presentes. Mais que poder contar com o apoio irrestritodessa gama de colaboradores que integra a nova linha de fren-te, o neocomandante aguarda que a motivação dos cereanos eda comunidade seja contínua, pois somente assim surgirão opor-tunidades que viabilizarão crescimentos e desenvolvimentosordenados da entidade. Ele deixa transparecer que “é um pra-zer ver qualquer pessoa livre do álcool, sóbria pelo resto davida. Isso é exercer cidadania”, comemora.

Justamente as dificuldades de origens diversas é que levamJorge a convocar o apoio da comunidade, para a implantaçãode melhorias. “Se ficar apenas para a diretoria arcar com asresponsabilidades, nós não damos conta. Nenhum presidenteconsegue atuar sem a ajuda de todos.” Ele recebeu o cargo doantecessor, Leozino Alves Pereira (Léo), que ao usar o micro-fone, externou que atingiu a maioria das metas traçadas. “Di-vidi alegrias e tristezas, porém o mais importante é que jogueifirme, ao lado de meus amigos, e vencemos adversidades. Oalcoolismo é uma droga social que precisa ser atacada.”

DiplomaçãoUm dos pontos altos do acontecimento foi o coletivo reco-

nhecimento junto a tantas pessoas que ilustram bem o quantoas atividades cereanas são de valia excepcional. Numa idéialegal, diplomas foram entregues aos participantes do Cerea

do Alcoólatra (Cerea), Jorge Mendes da Costa (Jorgedo Gesso), esclarece que tem como meta o engrandeci-mento ordenado da representação, composta por dire-toria de cargos essenciais e que abriga Conselho Fiscal.

que têm dez anos de freqüência assídua. Os que completaramum ano foram honrados com medalhas.

Autoridades municipais, regionais, estaduais e nacionais (in-ternas ou externas) compareceram na transição. Ao falar, opresidente da Federação Goiana de Cerea, José Osvaldo, ex-pôs verdades contagiantes e que mexeram com os membros evisitantes. Atual prefeito de Porangatu pelo PSDB, acima detudo o cereano-político acostumou ser ovacionado ao longo dedécadas de atuação fiel; participa desde os 18 anos, quandonamorava a hoje esposa/primeira-dama Marlene Vaz. “O quevejo dentro do Cerea me enche de orgulho, ainda mais quecaminhamos com retidão”, avaliou. Jorge considerou: “A dedi-cação do José Osvaldo é reconhecida no Brasil inteiro.”

Representando a prefeita de Uruaçu, Marisa Araújo(PMDB), o então secretário Municipal de Saúde, experientepediatra Vercilei José dos Santos, procedeu, na verdade, pe-quena palestra sobre os efeitos negativos do álcool. Único ve-reador presente, João da Saúde (PMDB) se disse admiradordas ações do Cerea, firmando compromisso de acompanharas atividades com presença e intensidade maiores.

O cerimonial ficou a cargo de Wilson Alves, chefe de Gabi-nete da Prefeitura de Porangatu, com o dedicado cereano An-tônio Gonçalves Vasconcelos, primeiro tesoureiro da nova di-retoria, novamente prestando assistência importante. Regadoa farta comida e refrigerantes, foi oferecido um jantar.

O Cerea, que sempre convida a população em geral parasuas reuniões de sábado, às 20h (na sede do setor Aeroporto),foi criado em Uruaçu dia 6 de julho de 1987; no geral, a entida-de foi fundada no Brasil em 17 de janeiro de 70. Nas casas,empresas e principalmente no coração de cada pessoa existealgo que pode ser doado ao Cerea. Faça seu contato agora!

Maria do Carmo é a presidente do Conselho Fiscal

Novo e agradável visual em Uruaçu. A Catedral Sant’Ana passa a exibir quatro imagens que adornam sua fachada, um dos cartões-postais do Município.São as estátuas de são Mateus (frente, a esq.), João (frente, dir.), Marcos (atrás, esq.) e Lucas (atrás, dir.) . No instante em que eram colocadas, algumaspessoas testemunharam o atraente acontecimento. Na foto 1, os padres Antônio Teixeira Sobrinho (segundo, a dir.) , que dirige a paróquia Sant’Anna e,Clécio Nogueira Barros, reitor do Seminário Maior São José (quarto, dir.), sorriem. Na 2, Edilson Bispo (PL), presidente da Câmara Municipal, posa ao ladode João. Na 3, a subida de Lucas, com João aguardando sua vez. Na 4, o guindaste da Metalúrgica 2 Irmãos (Niquelândia) está a todo vapor levantandopeso. O vereador e o fotógrafo César Moreira (Foto Tocantins) viabilizaram as fotografias para este periódico, que deixa a dica: apareça e confira ao vivo.

O novo presidente (centro), ladeado por cereanos

Jorge, com sua esposa Maria Aparecida: melhorias

Fotos: Marcello Junior

Fotos: César Braga - Cortesia: Edilson Bispo

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10 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006

Pobre de uma hora paraoutra, ao contrário do queseria de se imaginar, JoaquimNania não se desesperou.Ficou preocupado como iriasustentar a mulher e os cin-co filhos, dali para frente, masencarou a situação com se-renidade. De tudo que pos-suía, restou-lhe o dia e a noi-te. Viu-se despojado até daposse sobre a terra do gover-no. A casa de morada, asgalinhas, o gado, cavalos, bur-ros, bois de carro, cabritos,carneiros, porcos, perus, pa-tos, cocás, tudo foi para asmãos do banqueiro de buzo.Tudo isso Joaquim aceitoucom resignação, mas lhe fi-cou atravessado na goela odesaforo do banqueiro ao lheoferecer a moeda para com-prar uma corda e se enfor-car. Isso ele não conseguiu

perdoar.Analisando calmamente os

lances do jogo, principalmenteaqueles em que fizera as mai-ores apostas, chegou à conclu-são de que tinha sido vítima deuma maracutaia. Somente nãosabia como o banqueiro faziapara as bolinhas caírem ondelhe fosse favorável. A partirdessa certeza, fez um propó-sito: desmascarar o jogador;descobrir e provar a fraudepraticada por ele e, assim, re-cuperar os seus bens.

Capítulo IIIEstavam ali na Romaria de

São Brás, seis banqueiros debuzo. Para começar a investi-gação, Joaquim Nania procu-rou seu amigo, Zé do Buzo,buscando informações que lhepudessem dar alguma luz so-bre o assunto. Pouco, quase

nada conseguiu. Zé era um jo-gador correto. Na sua bancanão havia fraude. O ganhar ouo perder era questão de sorte.Não sabia de nada que umbanqueiro pudesse fazer paracontrolar as bolinhas, mas fezuma observação: todos donosde buzo usavam bolinhas devidro, menos o Pedro Gamela,o que “tomou” os trem do Na-nia. Ele usava bolinhas de aço.

A festa acabou e todo mun-do foi embora, pelo que Joa-quim Nania não teve comocontinuar sua investigação.Mas haveria uma outra festa,ali na região, no Povoado daLagoa, no mês seguinte e eledecidiu que iria lá continuar ainvestigação. Por enquanto, ti-nha uma informação sobre omaterial das bolinhas, e esta-va convencido de que ali esta-va o segredo da fraude.

Morava em Lagamar, cida-de localizada a pequena distân-cia de São Brás, um carpintei-ro que de tudo sabia um pou-co. Era, na verdade, um sábiorespeitado por toda a popula-ção da cidade e da região; to-dos o conheciam por Massu,não sabendo se esse era seunome verdadeiro; sabia-se queera baiano; que conhecia oBrasil inteiro e que não haviajustificativa para um homemtão sabido ir morar naquele ocode mundo. Sua casa era cheiade livros por toda banda e elepassava mais tempo lendo quetrabalhando. Gastava boa par-te de seu tempo, também,atendendo o povo sobre osmais variados assuntos: umcasal de namorados querendosaber qual o melhor dia parase casarem; uma costureirapedindo que lhe consertasse a

máquina; um pai pedindo con-selho sobre se devia ou nãopermitir o namoro da filha comum certo rapaz; um fazendei-ro querendo saber como resol-ver os problemas de divisa comseu vizinho. A todos atendiacom prazer e apontava umasolução.

Joaquim Nania também pro-curou Massu e contou-lhe suahistória tintim por tintim, pedin-do que lhe apontasse um ca-minho.

Massu, pegou numa gave-ta, uma esfera de aço e pediuuma bolinha de gude empres-tada a um menino que brinca-va na rua, em frente a suacasa. O garoto estava com obolso cheio de bolinhas. Mas-su escolheu uma do tamanhoda esfera de aço, resto de al-gum rolamento de caminhão.Pegou na carpintaria uma tá-

bua de pinho bem fina e umímã que usava para ajuntarpregos na oficina e disse: olhaaqui seu Joaquim. Aproximouo ímã da esfera de aço e elapulou nele. Em seguida, apro-ximou o mesmo ímã da boli-nha de vidro e nada aconte-ceu. Colocou a bolinha deaço sobre a tábua e o ímã naoutra face. Na medida emque ele movimentava o ímãa esfera se movia, acompa-nhando o movimento. Encer-rou a entrevista dizendo: estáaí seu Joaquim, porque o Pe-dro Gamela utiliza bolinhas deaço e como elas obedecem asua vontade. Descobrir omecanismo que ele usa paramovimentar o ímã e contro-lar as bolinhas sem que ou-tras pessoas o percebam, étarefa do Senhor.

‘O JOGADOR’ - Capítulos II e III

MARIANO PERES reside em Uruaçu e, é advogado, escritor, poet a e membro da Academia Uruaçuense de Letras (AUL). Visite o site http://mariano.dr .vilabol.uol.com.br/peres.html ([email protected])

CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO...

SABORDA LEITURADr. Mariano Peres

Mais uma Universidade FederalMárcia Cristina

A Câmara dos Deputadosanalisa o projeto de lei nú-mero 6.444/05, do deputa-do Pedro Chaves (PMDB),que autoriza o Poder Exe-cutivo a criar a Universida-de Federal de Formosa (aUFFor), na cidade goianade mesmo nome.

Para o congressista, é ne-cessário instalar uma Univer-sidade no nordeste de Goiás/Entorno de Brasília-DF paraque, em especial, os cerca de5 mil alunos que moram na re-gião não precisem sair paraestudar em plenas Brasília-DF e Goiânia. Pela proposta,

a UFFor vai oferecer cursosde graduação e pós-gradua-ção, desenvolver pesquisas emdiversas áreas do conhecimen-to e praticar extensão univer-sitária. A proposta, que trami-ta em caráter conclusivo, seráanalisada pelas Comissões deTrabalho, Administração e Ser-viço Público; Educação e Cul-tura; Finanças e Tributação; e,Constituição e Justiça e de Ci-dadania.

Algumas das cidades queabrigam alunos que poderão sebeneficiar com a criação dainstituição de ensino, segundoChaves, são Sítio D’Abadia,Damianópolis, Mambaí, Simo-lândia, Alvorada do Norte,Posse, Iaciara, São Domingos,

Divinópolis de Goiás, CamposBelos, Monte Alegre, Floresde Goiás, Alto Paraíso e Ca-beceiras. Natural de São Do-mingos e pertencente à famí-lia que possui como uma dasbandeiras centrais, a valoriza-ção do setor educacional emtodos os níveis, o mesmo setransformou num dos mais re-nomados representantes polí-ticos do nordeste do Estado aolongo de todos os tempos.

Repercussão é grandeChaves vê que a Universi-

dade também poderá se tornarum centro de referência paraMunicípios do Entorno, comoAbadiânia, Água Fria de Goi-ás, Águas Lindas de Goiás,

Alexânia, Cabeceiras, CidadeOcidental, Cocalzinho de Goi-ás, Corumbá de Goiás, Crista-lina, Luziânia, Mimoso de Goi-ás, Novo Gama, Padre Bernar-do, Pirenópolis, Planaltina, San-to Antônio do Descoberto, Val-paraíso de Goiás, Vila Boa eVila Propício.

Procurado pelo JC, o autordo projeto disse que o primei-ro passo para o desenvolvimen-to de qualquer região é o ofe-recimento de Educação quali-ficada nas várias fases. “Ospais de famílias do nordeste deGoiás e do Entorno estão comopções reduzidas em termosde ensino público superior gra-tuito. O surgimento dessa Uni-versidade vai surtir efeitos po-

Projeto do congressistaChaves repercute muito

Aciau permaneceoferecendo cursosDa Redação

Está parado ou com sobrade tempo para participar deatividades de proveitos consi-deráveis? A Associação Co-mercial, Industrial e Agropecu-ária de Uruaçu (Aciau) literal-mente abre as portas paravocê, sem burocracia ou difi-culdades. Basta exclusiva-mente de sua boa vontade.

A gestão 2005/2007 daAciau, encabeçada por Solan-ge Bertulino, tem como princi-pal objetivo a capacitação pro-fissional, partindo do pressu-posto que com a qualificaçãoe qualidade de serviços o co-mércio cresce e o Municípioganha. Até mesmo pelo fato deUruaçu ser localidade turísti-ca em potencial.

Nos primeiros seis meses degestão de Solange foram rea-lizadas três palestras, sendoduas de motivação e uma so-bre linhas de crédito. Tambémforam disponibilizados cursosem diversas áreas: vendas;atendimento ao cliente; forma-ção de preços; manicure e pe-dicure; eletricista predial; se-cretariado; recepcionista; tele-fonista; operador de telemark-ting; e, cadastro crédito e co-brança. Solange apresenta di-namismo e modernidade emtodos os momentos. Isso é óti-mo para a entidade, que de unstempos para cá, melhorou.

Na atualidade, a Aciau temparceria consolidada com aAssociação de CapacitaçãoProfissional (de Brasília-DF e,que enviou gente gabaritadapara ministrar duas novas eta-pas de cursos): secretariado etécnicas em vendas. Novo cur-so de manicure e pedicureigualmente está acontecendo.

Mercado de trabalhoSolange é de opinião que os

cursos abrem oportunidadesaos interessados, em especialno que se refere ao mercadode trabalho. “São oportunida-des primordiais, onde a pessoaadquire experiência para atu-ar em diferentes campos exis-tentes.” Correta comercianteem Uruaçu, a presidente infor-ma, ao mesmo tempo, que

“com esses cursos formamos,cada um, em sua respectivaárea, mais de 400 pessoas,contribuindo assim, para ocrescimento profissional e cul-tural desses envolvidos.”

Atendendo a reportagem,ela esclareceu que a tendên-cia é de aumento na demandados cursos. O próximo abran-ge a culinária de maneira dife-renciada (soja e legumes) e asmatrículas estão abertas.

A Aciau, por meio de suadiretoria, demonstra e praticaações voltadas para o social.As oportunidades aí estão evale a pena ficar de olho noque acontece.

O mercado de trabalhoaguarda você. Se informe, commaiores detalhes, pelo telefo-ne 3357-2082.

Cursos são realizados na sede da Aciau, no centro

Livro da UEGaborda a mulherMárcia Cristina

Uma série de artigos orga-nizados pelo professor NildoViana, da Unidade Universitá-ria de Ciências Socioeconômi-cas e Humanas da Universi-dade Estadual de Goiás (UEG)- Anápolis, integra o livro AQuestão da Mulher: Opres-são, Trabalho e Violência,que tem como autores, além deViana, os professores Edmil-son Marques, Maria AngélicaPeixoto e Veralúcia Pinheiro.A obra, fruto dos trabalhos depesquisas feitos por essa gen-te, ganhará lançamento na se-gunda quinzena de março, den-tro do seminário Trabalho eGênero, oferecido pela Uni-versidade Federal de Goiás(UFG).

Segundo o organizador, o li-

vro aborda questões femininasde forma crítica, enfocandouma multiplicidade de temasrelacionados com a opressãoda mulher num todo, as rela-ções entre os sexos, o traba-lho feminino e sua participaçãoem movimentos sociais e polí-ticos.

CapítulosA produção foi editada pela

editora Ciência Moderna e oscapítulos expõem temas inte-ressantes: Método Dialéticoe a Questão da Mulher; Gê-nero e Ideologia; e, O Tra-balho Feminino sob o Capi-talismo, de Viana. Mulher;Trabalho; Política; e, Comu-nicação, de Marques. Movi-mento Operário; e, LutasFemininas, de Maria Angéli-ca. E, O Lugar da Mulher na

Sociedade Brasileira - Vio-lência de Formas de Convi-vência, de Veralúcia.

“Os artigos que compõema coletânea são produtos deindivíduos com trajetos histó-ricos diferentes, embora comsemelhanças e convergências,mas que não apresentam umaunidade completa, pois istonão é necessário, já que parti-mos da idéia de que o proces-so de desenvolvimento daconsciência é marcado porcontradições, avanços, recuos,mediações, convergências edivergências. São textos quecontribuem, cada qual à suamaneira, para o questionamen-to da situação da mulher nasociedade moderna”, explicaem detalhes, Viana (com As-sessoria de Imprensa daUEG, sob adaptações).

sitivos dos maiores.”O parlamentar informou

que a repercussão do projetoé das maiores, com votos defelicitação, parabéns e assédioda imprensa (o que foi nossocaso). Todos querem saberquando será a votação final ea chegada da representaçãouniversitária. Chaves notouque depende do andamento dostrabalhos da Câmara, que emano eleitoral são mais lentos.“Trabalhamos para que o pro-jeto seja aprovado dentro des-te ano, se possível no primeirosemestre.” Frisou também quepoder destinar benefícios en-volvendo a Educação é razãode orgulho (com AgênciaCâmara, sob adaptação).

...CONTINUAÇÃO DA EDIÇÃO ANTERIOR

Jota

M@rcos do Jornal

CULTURA & EDUC AÇÃO

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11 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006SOCIAL

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Niquelândia - O estilo inovador do prefeito Ronan Batista(PTB) está agradando gregos e troianos. O que é ótimo.

Mulher - Contabilista de primeira, Luzinete Ferreira da Ro-cha Campos (Neta) é delegada do Conselho Regional de Con-tabilidade de Goiás (CRC-GO) em Uruaçu.

Visionária - Toda sorte do mundo, em mais um negócio,para Rose Vieira, nova franqueadora do Café Cancun em Goi-ânia, que passa a funcionar no Buena Vista Shopping, no se-tor Bueno. Rose é franqueadora de O Boticário, em Uruaçu.

Espaços - O governador Marconi Perillo (PSDB) sancionoua lei 15.524, de 5 de janeiro último e publicada no Diário Ofici-al do dia 10 do mesmo mês, instituindo o Dia Estadual doColunista Social, a ser reverenciado em 8 de dezembro.

Longevidade - Invista na sua pessoa. Nada de deixar otédio do domingo de tardezinha atordoar seus neurônios. Paravocê que é católico, vá à missa das 17h; reflita a Bíblia; assis-ta a um filme escolhido com capricho; faça churrasquinho,ouvindo pagodinho esperto; organize passeios pelos parquese praças; faça bolos e doces; esparrame no meio da salatomando uma cervejota de leve, curtindo música internacionaldo passado; leia livros, revistas, o JC; pesque dentro das nor-mas; se manda para a chácara ou fazenda; durma; faça visi-tas previamente agendadas; navegue por páginas educativasda internet, inclusive no nosso site www.jot acidade.com; vá!

Alô - Pelas ondas da Uruaçu FM, o comunicador JorgePalomeck se fundamenta num dos grandes nomes do rádiointeriorano goiano.

Tetos - Álvaro Lourenço, da Agehab, mostra números doCheque-Moradia: 64 mil famílias atendidas de 2001 a 2005com investimentos de R$122 milhões. No governo MarconiPerillo (PSDB), a redução do déficit habitacional é de 22 milfamílias/ano. Antes, era de 1,7 mil/ano. A melhora é grande.

Negócios - Novidade no grupo Médio Norte (Porangatu eUruaçu): o comando exclusivo agora é de Oseas Teixeira.

Saiba - O Brasil vai decolar, sim, na Copa da Alemanha.Rede - Dedicado à comunidade acadêmica, o portal Uni-

versia tem por objetivo atender desde quem pretende entrarna universidade até pesquisadores e professores universitári-os. Reportagens, artigos, pesquisas, teses e dicas e, bolsade estudo são algumas das informações reunidas no endere-ço www.universiabrasil.net.

Divisas - Novo Mundo Móveis e Utilidades chegando a Uru-açu e o que se vê é euforia. A Lojas Mig (que um dia já teve onome de Carlos Saraiva e, que atua em Minas Gerais, DistritoFederal, Espírito Santo, São Paulo e Goiás) também deve seinstalar em Uruaçu ao longo de 2006.

Letras - Entre 23 e 26 de março será realizado o 1º Festi-val de Poesia de Goyaz, na cidade de Goiás. Manoel de Bar-ros, poeta sul-mato-grossense, receberá homenagem. Aos 90anos, Barros lança o livro Memórias Inventadas 2. A escritoraSinvaline Pinheiro, de Uruaçu, é fã incondicional do mestre.

Lembranças - Os abraços da coluna vão para José Ricar-do Moreira Camapum (Ricardinho Chaveiro, de Uruaçu, quetroca de idade em 9 de março); e, para Paula Patrícia (mora-dora de Uruaçu e que aniversariou dia 16 de janeiro).

Eventos - O JC não mais promoverá premiação por agora,conforme a coluna noticiou dias atrás. Aguardem novidades.

Navegando - O JC está na internet. No meu caso, umadiferente coluna social é apresentada ao leitor. Navegar é pre-ciso. Acesse www.jotacidade.com. Indique p ara a galera.

ACONTECE

“O trabalho é mais alegre quando trabalhamosjuntos.”

Amaral Fontoura

Márcia Cristina

Marcello Junior (e), repórter-fotográfico e chargista do JC,com Alexandre Keese. O primeiro aluno; já o segundo,professor do curso de Photoshop CS2 Dicas & Truques -Avançado, realizado dias atrás, na capital. Keese é darenomada Desktop Publishing e Photoshop Pro, de SãoPaulo-SP. Marcello se aperfeiçoa no mundo da fotografia

Rafael Rodrigues Bertulino (sem camisa) passou em doisdifíceis vestibulares na capital: engenharia civil (UFG) eengenharia da computação (UCG). O rapaz, que é filhodo casal Solange/João Bertulino, escolheu estudar naFederal. A foto retrata um pouco das comemorações,quando contou com a companhia dos amigos de Uruaçu

Esse garoto simpático é Lucas Carvalho Cunha, que morano coração dos familiares e trocou de idade no dia 9 defevereiro. Na ocasião, ele recebeu os parabéns de todos

Vendedores da Toca Hip Hop Wear, no Camelódromo deCampinas, em Goiânia: Daniel (e), Marcelo D2 e Alemão

Casal Elidioneide/Antônio Marques, de Uruaçu, com a netaAna Lívia, na comemoração dos três aninhos dela. Felizcoincidência, o vovô é aniversariante da mesma data: 14de fevereiro. Aí fica fácil para comemorar. Com alegria!!!

Desde 28 de janeiro o Velho padre Adair José Guimarãespassou a atuar na paróquia Nossa Senhora Aparecida,em Minaçu. O ilustre religioso é nosso amigo e padrinho

Educada, Amábilli Regiane é da sociedade uruaçuense!

Sua participação é indispensável no combate ao mosquito. Ajude!PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO HORIZONTE - NORTE DE GOIÁS

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Av. Transbrasiliana, 141 - Centro - Uruaçu Goiás

A Câmara Municipal de Uruaçu Goiás convida todos os munícipes a participarem das SessõesOrdinárias de março (abertura dos trabalhos legislativos/2006), agendadas para os dias 6, 7, 8, 9 e 10,no Plenário Antônio de Freitas Carvalho, do Edifício Vereador José Fernandes Neto, no Centro Admi-nistrativo. Serão debatidos temas diversos, atendendo interesses do Município. Participe.

CÂMARA MUNICIPAL DE URUAÇU - MESA DIRETORA - PRESIDÊNCIA

-VISITE A CÂMARA-CONHEÇA O LEGISLATIVO-FALE COM OS VEREADORES-www.portalng.com.br/camaramuruacu

-(62) 3357-2659

Fotos: Divulgação

Marcello Junior

César Braga

M@rcos do Jornal

Page 12: Jornal Cidade 45 - jotacidade.com · vel, a placa bacteriana é a cau-sa de cárie, tártaro e doença das gengivas. Gengivite O acúmulo de placa bacte-riana também tem efeitos

12 - Jornal Cidade Estado de Goiás, 1º a 25 de fevereiro de 2006

Novíssima Retífica Uruaçu

Os convidados que marca-ram presença na cerimônia deinauguração da Retífica teste-munharam narrativas e aconte-cimentos positivos impressionan-tes e emocionantes. A começarpelos proprietários, a emoção ir-radiou em meio aos participan-tes: autoridades como a prefei-ta Marisa Araújo e o vice ElioCunha; o presidente da Câma-ra Municipal, Edilson Bispo, aolado dos vereadores Danurinha,João da Saúde e Lourencinho;e, a presidente da AssociaçãoComercial, Industrial e Agrope-cuária de Uruaçu (Aciau), So-lange Bertulino. Também lide-ranças religiosas; representan-tes de diversas áreas; comerci-antes; comerciários; fregueses;amigos; familiares; e, outros.

Como pano de fundo dasatrações, o arrojo de dois humil-des irmãos que, envolvidos como trabalho desde muito novos,souberam e sabem valorizar de-talhes básicos do dia-a-dia. Ba-tista e Adelci não poupam es-forços para que bons andamen-tos transcorram ao mesmo tem-po, em meio a todas as açõesque eles desenvolvem na Retí-fica de Motores Uruaçu, bemcomo na Retífica de MotoresOK (também localizada noMunicípio) e na Retífica deMotores Capital (estabelecidaem Palmas, no Tocantins); novizinho Estado, Adelci atua comprecisão, igual o irmão que co-ordena as atividades em Goiás.

ConsideraçõesAo levar o seu recado aos

reunidos, Batista salientou queos negócios são tocados comafinco e responsabilidade. “Pro-curamos administrar bem, comhonestidade e formando amiza-

de com todos os que nos procu-ram ou aqueles que procura-mos.” De origem simples, Ba-tista (e Adelci) respeitam e ca-tivam os funcionários, cordial-mente tratados como “amigos”.Olhando para os que atuam nocotidiano da Retífica, Batista osestimulou a continuarem traba-lhando com garra. “Ajudem amantermos a empresa que nãoé só nossa, mas de vocês tam-bém.” Ele teceu elogios profun-dos ao irmão e sócio Adelci, con-siderando o mesmo como “tra-balhador esforçado e bom.”

Para o futuro têm em vista, aabertura de novos empreendi-mentos. Batista esclareceu quese sente ainda mais com forçade vontade para inovar os ne-gócios. “Vamos apresentar no-vidades, inaugurar obras novasa cada dois anos. Queremosdobrar o número de funcionári-os em médio prazo.” Ao todoproporcionam empregos paracerca de 100 funcionários; sãoquase 500 pessoas beneficiadasindiretamente.

A prefeita Marisa comentouque os empresários são motivosde orgulho e que ela e a comu-nidade de Uruaçu devem agra-decer os investidores. “Eles dãoexemplos através de performan-ces elogiáveis. São pessoas quequerem o bem e oferecem mui-tos empregos.” Leia enqueteabaixo, com quatro pontos de vis-tas.

Outros destaques foram aspalavras do pastor José Alvesde Lana, da Igreja Presbiteria-na de Uruaçu e, do padre Cré-sio Rodrigues da Silva, da paró-quia São Sebastião. Falando deunião e esperança, os religiosospregaram que os negócios dosirmãos são dirigidos por pesso-

Jota Marcelo e Márcia Cristina (Especial) - Fotos: Marcello Junior

Em demonstração de qualidades variadas, como trabalho, eficiência, determinação, honestidade e modernida-de, os diretores da Retífica de Motores Uruaçu, João Batista Fernandes de Sá e Adelci Fernandes de Sá, inaugu-raram novas, amplas, adequadas e modernas instalações da empresa, símbolo de tradição e vasta atuação.

“Representa uma vitória da cida-de. Não só uma conquista da comu-nidade, do povo, mas do Município.Essa realidade simboliza ganhos. Adireção da Retífica está de parabéns.”

Azarias Machado NetoEmpresário

Uruaçu

“Os proprietários têm visão e es-pírito empreendedor. O que percebe-mos neles é importante exemplo queestimula a todos. São de pessoasassim que Uruaçu precisa.”

Marisa AraújoPrefeitaUruaçu

“As novidades apresentadas pe-los proprietários da Retífica de Moto-res Uruaçu é fruto de muita dedica-ção. Com união e trabalho, eles têmgrande passado, presente e futuro.”

José Alves de LanaPastorUruaçu

“Representa conquista essencialpara o Município. Os diretores daRetífica desenvolvem ações voltadaspara empreendimentos excelentes.Eles querem crescer mais. Merecem!”

Solange BertulinoPresidente da Aciau

Uruaçu

Anfitriões Adelci/esposa Maria Abadia (e) e Batista/esposa Joveny Magalhães Batista e Adelci reunidos com familiares, durante emocionantes homenagens

Outro momento de homenagens: Batista e Adelci com parte dos funcionários Tradicional, a Retífica de Motores Uruaçu possui qualificados funcionários

Na composição da mesa, diretores e autoridades

Coral da Igreja Presbiteriana: atração na cerimônia

Convidados de diversas áreas marcaram presença

Dentre os que prestigiaram, Laídes e Marlene

“AO LONGO DE 16 ANOS DE ATUAÇÃO, NÓS SOMAMOS AMIGOS,FREGUESES, PARCEIROS, COLABORADORES, FORNECEDORES EFUNCIONÁRIOS QUE AJUDAM NOSSAS EMPRESAS CRESCEREM.REGISTRAMOS AGRADECIMENTOS ESPECIAIS PERANTE TANTASPESSOAS ENVOLVIDAS CONOSCO.”

JOÃO BATISTA FERNANDES DE SÁ E ADELCI FERNANDES DE SÁDIRETORES-PROPRIETÁRIOS

as de bem, que, além de humil-des, estão sustentados na ho-nestidade, no amor às famíliase aos funcionários.

Constou do cerimonial (ide-alizado por Ezecson Fernandesde Sá, outro irmão; e, apresen-tado por Idelma Santos), apre-sentações dos Hinos Nacionale Municipal; musicais religiososdas Igrejas Presbiteriana e, As-sembléia de Deus (representa-da pelo pastor Noraldino Reis);e, homenagens pronunciadaspor funcionários da Retífica e,pelos filhos dos comandantes dogrupo empresarial. Ao final, foiservido organizado coquetel,oportunidade em que os empre-sários e familiares receberammais parabéns pelos investimen-tos, algo também ocorrido nosinstantes das chegadas das pes-soas.

PersistênciaNa cerimônia que marcou a

inauguração, a saga dos empre-sários Batista e Adelci foi apre-sentada paulatinamente, desdeo início até a atualidade. Batis-ta, um dia foi carroceiro e, Adelci,um dia auxiliou o saudoso paiAdélio (Duca Pescador) nas ati-vidades de pesca. Caminharam,caminharam e no futuro se en-

A cerimonialista Idelma

contraram profissionalmente naUrudiesel, empresa pertencen-te a Edson Fernandes, tambémirmão deles, e a Orestes do Car-mo. Sonharam e tornaram reaissuas projeções de serem trans-formados em mecânicos.

Deixaram a Urudiesel parainstalarem oficina própria noMunicípio de Crixás, onde pas-saram dificuldades mil. O espí-rito de união entre ambos, alémda dupla crença demonstradapelas esposas Joveny (de Ba-tista) e Maria Abadia (de Adel-ci), foram suportes importantespara que os negócios alavan-cassem; os maridos reconhe-cem que o apoio conjunto dasesposas é de enorme valia.Passa o tempo e constituemuma Retífica na cidade deles,com posteriores idas de Adelcipara Natividade-TO e Nique-lândia... Até então fincar raí-zes em Palmas.

Hoje o ex-carroceiro e o ex-pescador dirigem empresascom competência e fisgam, na-turalmente, elogios de muitos,inclusive de motoristas fregue-ses espalhados pelo Brasil.Além das Retíficas, atuam nossegmentos hoteleiro, rural, e, deprestação de serviço para sho-ws e eventos.

O versátil Ezecson Sá

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