jornal casa transitória

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QUEM SOMOS?

A Casa Transitória Nossa Senhora Aparecida é um serviço de acolhimento para crianças e adolescentes de 0 a 14 anos. As crianças/adolescentes são encaminhadas pelo Conselho Tutelar ou pela Vara da Infância por estarem em situação de risco.A Casa tem como princípio inserir as crianças/adolescentes na comunidade, ou seja, são inseridos em atividades culturais, de lazer, recreativase educativas nos serviços oferecidos pela rede do município.

FINALIDADE

Como todo serviço de acolhimento, a Casa Transitória tem como objetivo favorecer a reintegração familiar. Se esgotadas as possibilidades neste sentido, as crianças e adolescentes são encaminhados para adoção e inseridas em famílias substitutas.

DATA DE FUNDAÇÃO

05 de abril de 1982

OUTRAS INFORMAÇÕES

A Casa Transitória é uma instituição de Utilidade Pública Municipal e Federal, inscrita nos aos CMDCA (Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente), CMAS ( Conselho Municipal da Assistência Social) e CNAS (Conselho Nacional de Assistência Social).

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Um novo despertar. Temos assistido a algo diferente nas ultimas semanas. Parece que de fato cansamos de ser tratados como povo de terceiro mundo numa

propagada campanha que já somos um país de primeiro, ou em vias de.A forma democrática e apartidária dos manifestos causou uma verdadeira perplexidade aos nossos governantes que até hoje tentam entender o que de fato esta acontecendo e como eles devem agir para “acalmar” tais manifestações e na medida do possível fazer com que voltemos a letargia, a apatia de antes. Não creio que seja possível essa volta. De fato o verdadeiro plebiscito já aconteceu e seu resultado foi de que não queremos mais um país assim, não toleramos mais tanto desrespeito, tanta violência, corrupção, serviços de má qualidade, sermos tratados como se o que pedimos fosse esmola e não direito.Os governantes terão que repensar suas políticas, suas prioridades, pois a premissa do pão e circo não vale mais. Prova disso é que mesmo com programas assistencialistas e gastos em eventos esportivos o brasileiro esta descontente. E agora? O que fazer? A resposta é simples, porém de difícil execução. Basta priorizar nossa indústria, nossas instituições, nossas crianças, nossos profissionais e deixar de, para desespero de alguns, sucumbir as pressões dos “amigos do poder”, das secretárias, dos apradrinhados, dos filhos que são alçados de auxiliares de zoológico a mega-empresário, enfim, basta ser sério e gerir de maneira igualmente séria.Espero que nas próximas eleições nada disso tenha sido em vão e que novas lideranças genuínas e não apenas novas caras de uma política velha surjam e de maneira nobre busque o melhor para o país.

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VIOLÊNCIA

Um tema que enfrentamos diariamente com nossas crianças é a violência que as mesmas passaram em sua família de origem. O trabalho de recuperação da criança e de sua reinserção na sociedade, garantindo-lhe

o exercício pleno de seus direitos e tarefa que desafia a todos nós. Precisamos entender que tais garantias são necessárias para criarmos uma sociedade mais justa e menos violenta a médio e longo prazo. Trazemos abaixo texto extraído do sitio eletrônico www.direitosdacrianca.org.br, que vem de encontro com nosso trabalho e pensamento.

Por Ciranda, organização integrante da Rede ANDI Brasil no Paraná: A definição de violência é bastante vasta, e, quando nos deparamos com ocorrências cometidas contra crianças e adolescentes, a aplicação deste termo torna-se ainda mais ampla. Graças ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), criado em 1990, e à evolução do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), não só a agressão física, que por vezes mata ou deixa marcas para a vida toda, é entendida como violência. Outras formas de violações de direitos como o trabalho infantil, o abuso e a exploração sexual, a negligência, o abandono e tudo aquilo que coloca em risco a segurança e o desenvolvimento sadio das meninas e dos meninos também é considerado violência.Mais especificamente, pode-se acrescentar uma das definições de violência usadas pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz no documento “Mapa da Violência

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2010”, realizado pelo Instituto Sangari: a “noção de coerção ou força utilizada para causar algum dano em indivíduos, seja à sua integridade física, moral”. Assim, existem formas mais evidentes com as quais a violência se manifesta na sociedade, que podem ser mensuradas pelas taxas de homicídio, pelos conflitos étnicos e religiosos, pela estruturação organizada da criminalidade, incluindo aí o narcotráfico, além da corrupção nas esferas pública e privada.Desse modo, cabe questionar se é possível determinar onde se inicia o ciclo da violência. Atualmente, a discussão sobre as causas e conseqüências do fenômeno considera as relações entre as crianças e seus pais ou responsáveis. Frequentemente, essas relações estão pautadas pela violência sob um argumento pedagógico, como no uso dos castigos físicos e humilhantes ou nas práticas de bullying, fatores imprescindíveis na manutenção do ciclo de violência. São situações consideradas cotidianas, despercebidas para alguns enquanto atitudes violentas pautadas pela repressão e desrespeito repressão e desrespeito, por outro lado, legitimados no contexto da violência institucional, no narcotráfico, corrupção, etc.

CUIDAR DELES E NOSSA RESPONSABILIDADE

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ACONTECE

• Acontecerá no dia 11 de setembro, das 13h00 às 16h00, uma capacitação para novos voluntários. Interessados favor entrar em contato pelo telefone (11) 4521-5743 e confirmar presença;

• Em outubro, será realizada nos dias 05 e 19 uma capacitação para novos voluntários no projeto “Fazendo Minha História”. O projeto tem como objetivo o resgate da vida da criança e o registro em um álbum que é levado com a criança quando for desacolhida. Cada criança possui um vo-luntário, que comparece uma vez por semana na instituição para realizar os encontros com a criança. Para maiores detalhes e interessados pelo projeto favor entrar em contato com Carina pelo telefone 4421-5743;

• A Casa vem passando por reformas na sua estrutura física visando acomodar de forma mais digna as crianças acolhidas;

ACONTECEU

• Em agosto tivemos duas crianças acolhidas e quatro desacolhidas, estas todas foram reintegradas às suas famílias de origem;

• No dia 01 de setembro, foi realizado um almoço no bairro da Roseira. Tais eventos costumam acontecer ao longo do ano e tem como objetivo angariar fundos para a manutenção do trabalho da entidade.

COMO AJUDAR

Os interessados em ajudar com o trabalho desenvolvido pela Casa, pode ajudar de várias formas:

• Sendo nosso sócio contribuinte, colaborando com no mínimo R$10,00 mensalmente;

• Sendo nosso voluntário;

• Participando do “Projeto Fazendo Minha História”;

• Fazendo doações diversas, como: produtos de limpeza (amaciante, sabão em pó, detergente, álcool, desinfetante), produtos de higiene pessoal (shampoo, condicionador, cotonete, fraldas, lenço umedecido), gêneros alimentícios (alimentos não perecíveis, carnes, frutas, legumes e verduras).

Interessados favor entrar em contato pelo telefone 4521-5743 ou pelo e-mail [email protected].

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