jornal boqueirão santos - sp

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Boqueirão Santos, 22 a 28 de Maio de 2010 Nº 790 ANO XXV EXEMPLAR CORTESIA Editor Responsável Jairo Sérgio de Abreu Campos Diretor de Redação Humberto Challoub EM CIRCULAÇÃO DESDE 1986 DISTRIBUIÇÃO EM BANCAS, COMÉRCIO E RESIDÊNCIAS DE SANTOS E REGIÃO Du Zuppani/Divulgação Luta pela preservação MATA ATLÂNTICA SUL DE MINAS Em meio a cidades pouco habitadas, mas com ampla rede hoteleira e edificações, municípios como Poços de Caldas e Monte Sião destacam-se no roteiro turístico. Página 9 A Mata Atlântica é o bioma mais rico em biodiversidade e também o mais ameaçado em todo o planeta, com apenas 7% de sua área original preservada. Em Bertioga (foto), a luta é pela proteção de Itaguaré, região de restinga conectada até o sopé da Serra do Mar, a última praia ainda conservada em todo litoral da região. Página 4 Luiz Nascimento etc CULTURA & VARIEDADES FEIRÃO DA CAIXA Prossegue até às 21 horas de domingo (23), o 6º Feirão Caixa da Casa Própria, na AA dos Portuários. Grande público esteve presente na abertura do evento, que este ano disponibiliza mais de 10 mil imóveis para comercialização. Página 6 Fotos divulgação Divulgação VIRADA virada cultural CINEMA Fúria de Titãs é a principal estreia nos cinemas, levando o público a uma jornada por mundos desconhecidos. Página 10 Fotos divulgação TEATRO O comediante e integrante do CQC, Oscar Filho,apresenta o stand up Putz Grill, no próximo sábado (29), no Teatro Serafim Gonzalez, em Praia Grande. Página 10 Manu Chao (alto) e Yamandu Costa (ao lado) estão presentes na programação regional da Virada Cultural Paulista que acontece neste final de semana. Página 7 Luta pela preservação

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Page 1: Jornal boqueirão   santos - sp

BoqueirãoSantos, 22 a 28 de Maio de 2010 Nº 790 ANO XXV EXEMPLAR CORTESIA

Editor Responsável

Jairo Sérgio de Abreu Campos

Diretor de Redação

Humberto Challoub

EM CIRCULAÇÃO DESDE 1986DISTRIBUIÇÃO EM BANCAS, COMÉRCIOE RESIDÊNCIAS DE SANTOS E REGIÃO

Du Zuppani/Divulgação

Luta pelapreservação

MATA ATLÂNTICA

SUL DE MINASEm meio a cidades pouco

habitadas, mas com ampla

rede hoteleira e

edificações, municípios

como Poços de Caldas e

Monte Sião destacam-se

no roteiro turístico. Página 9

A Mata Atlântica é o bioma mais rico em biodiversidade e também o

mais ameaçado em todo o planeta, com apenas 7% de sua área original

preservada. Em Bertioga (foto), a luta é pela proteção de Itaguaré,

região de restinga conectada até o sopé da Serra do Mar, a última praia

ainda conservada em todo litoral da região. Página 4

Luiz NascimentoetcCULTURA & VARIEDADES

FEIRÃO DA CAIXAProssegue até às 21 horas

de domingo (23), o 6º

Feirão Caixa da Casa

Própria, na AA dos

Portuários. Grande público

esteve presente na abertura

do evento, que este ano

disponibiliza mais de 10

mil imóveis para

comercialização. Página 6

Foto

s d

ivulg

ação

Divulgação

VIRADA

virada

culturalCINEMAFúria de Titãs é a principal

estreia nos cinemas,

levando o público a uma

jornada por mundos

desconhecidos. Página 10

Foto

s d

ivulg

ação

TEATROO comediante e

integrante do CQC,

Oscar Filho,apresenta o

stand up Putz Grill, no

próximo sábado (29),

no Teatro Serafim

Gonzalez, em Praia

Grande. Página 10

Manu Chao

(alto) e

Yamandu Costa

(ao lado) estão

presentes na

programação

regional da

Virada Cultural

Paulista que

acontece neste

final de

semana.Página 7

Luta pelapreservação

Page 2: Jornal boqueirão   santos - sp

Sob constanteameaçaSob constanteameaça

cidadeBoqueirão - 22 a 28 de maio/2010 - 4

COMITIVA BELGATendo à frente o herdeiro do trono da Bélgica, príncipe Philippe (foto à direita), uma

missão econômica conheceu na última terça (18) os projetos de expansão do porto. O

grupo foi recepcionado pelo prefeito João Paulo Tavares Papa, na sede da autoridade

portuária. O encontro faz parte de ampla programação da comitiva no Brasil, cujo

objetivo é estreitar os laços comerciais entre os dois países. "A visita demonstra a

importância do município no cenário nacional e que o intercâmbio com a Bélgica vem

colaborando para a expansão do porto de Santos", disse o prefeito.

E

MEIO AMBIENTE

Divulgação/Secom-PMS

ste bioma, o mais rico

em biodiversidade, já

esteve presente em 17

estados brasileiros.

Hoje é o mais ameaçado em

todo o planeta, com cerca de

93% de sua formação original

já devastada.

Quando se pensa em biodi-

versidade, riquezas e belezas na-

turais de tirar o fôlego logo vem

à cabeça a Floresta Amazônica.

Mas engana-se quem acredita

que só existe esta floresta de

referência no Brasil e que é ne-

cessário viajar até lá para entrar

em contato intenso com a natu-

reza. A Mata Atlântica é o ecos-

sistema mais rico em biodiversi-

dade e está presente em toda a

costa do litoral paulista.

A fauna para se ter ideia

possui uma grande quantidade

de animais, com mais de 20 mil

espécies identificadas, sendo

oito mil endêmicas, ou seja, só

existem neste bioma. Já foram

identificados mais de 270 mamí-

feros e 298 aves. Muitas com

elevados riscos de extinção.

O ambiente destes animais

abrangia uma área de 1.300.000

km², ou seja, cerca de 15% do

território nacional, engloban-

do 17 estados brasileiros, atin-

gindo até o Paraguai e a Ar-

gentina. Porém, com os impac-

tos de diferentes ciclos de ex-

ploração e o constante cresci-

mento das cidades, este número

diminuiu bastante. Segundo da-

dos da Organização Não Gover-

namental (ONG) SOS Mata Atlân-

tica, atualmente apenas 7% deste

bioma original está preservado e

o litoral paulista é

a região onde se

encontra a maior

c o n c e n t r a ç ã o

desta mata.

O Parque Esta-

dual da Serra do

Mar, por exemplo,

vai da divisa de

São Paulo com o

Rio de Janeiro até

Itariri, no sul do es-

tado paulista. Com

aproximadamente

315 mil hectares,

contém a maior área

contínua de Mata

Atlântica preser-

vada do Brasil.

Cubatão, há pou-

cos minutos de

Santos, é um dos

núcleos adminis-

trativos. Das matas

do Núcleo brotam

nascentes que for-

mam riachos e rios

que garantem o

abastecimento de água.

“A população no geral não en-

xerga a riqueza que temos no nosso

litoral. Pesquisadores sempre des-

cobrem mais espécies, ainda não

identificadas. Uma espécie nova

de árvore, por exemplo, pode trazer

mais de 30 substâncias químicas,

que, se estudadas, podem virar

matéria-prima para produção de

produtos medicinais e artigos de

beleza. Temos um patrimônio quí-

mico enorme ainda para descobrir”,

explica a chefe regional do Ibama,

Ingrid Oberg.

O que falta, segundo Ingrid, é

a conscientização tanto do poder

público como da própria popula-

ção. “Toda esta área já é protegida

por diferentes leis como a da Mata

Atlântica e de Gerenciamento Cos-

teiro, mas ainda falta incentivar e

potencializar estas áreas para o uso

sustentável, que a longo prazo tra-

zem grande retorno econômico tam-

bém”, explica. Para ela, é preciso

mudar o conceito de que apenas

petróleo e grandes indústrias, por

exemplo, são economicamente im-

portantes para o desenvolvimento

da região.

“Quando se fala em preser-

var, o objetivo não é brecar o

desenvolvimento, mas buscar di-

ferentes maneiras de explorar es-

tas áreas de forma sustentável

que dêem retorno tanto para a

população local como para o go-

verno. Já

e x i s t e m

m u i t o s

p r o j e t o s

assim na

F l o r e s t a

Amazôni-

ca, que va-

lorizam a

fauna e flo-

ra nativa.

Por que

não incen-

tivar aqui

também?”,

c o m p l e -

menta.

Segun-

do o coor-

denador do

p r o j e t o

C o s t a

Atlântica,

do SOS

M a t a

Atlântica,

R a f a e l

Motta, que

trabalha há 15 anos em áreas mari-

nhas e costeiras, a preservação

destas áreas vai além do fator eco-

nômico. "Este bioma não traz bene-

fícios abrigando apenas os ani-

mais e plantas, mas também contri-

bui com conforto térmico e com a

própria oferta de água, por abrigar

nascentes, e com a proteção dos

manguezais, fundamental para o

desenvolvimento de peixes e tan-

tos outros animais", explica.

RetroportoO plano diretor de Santos,

porém, tem o projeto de expandir

a área portuária e transformar uma

área da Mata Atlântica, ao lado

esquerdo da Rodovia Cônego

Domênico Rangoni (Piaçaguera)

no sentido para Cubatão, em re-

troporto, área que armazena e dis-

tribui produtos que chegam no

porto. “O que perderemos de es-

pécies nativas que ainda nem fo-

ram catalogadas é enorme. Ainda

temos o costume de esquecer o

potencial da natureza”, avalia In-

grid.

O projeto já passou por audi-

ência pública, está em fase de ava-

liação e passará por análise pelos

conselhos municipais de Desen-

volvimento Urbano e do Meio

Ambiente. Segundo o coordena-

dor de Controle Ambiental de San-

tos, Alexandre Rezende, o Ibama

encaminhou novos dados sobre a

área que se pretendia construir o

retroporto. “Com isso observamos

que houve uma evolução em algu-

mas regiões e resolvemos estudar

melhor o local para minimizar im-

pactos ambientais, seguindo sem-

pre a legislação”, explica.

Segundo o secretário de Pla-

nejamento Bechara Abdalla Pes-

tana Neves, existe uma necessi-

dade em expandir a área portuá-

ria, cuja atividade triplicará em 15

anos. “Se observarmos a área in-

sular de Santos, nota-se que não

há mais espaço para crescermos.

Por isso utilizaremos a área con-

tinental, mas estamos mapeando

as melhores zonas possíveis de

estudo para a construção do re-

troporto e também de moradias

sustentáveis que servirão tanto

para famílias que precisam se mu-

dar de áreas de risco no Monte

Cabrão e Caruara, mas também

para atender a demanda da mão-

de-obra que surgirá com o empre-

endimento”, explica.

O ideal, para Bechara, é utilizar

áreas já descaracterizadas, onde o

impacto ambiental é menor. “Caso

seja necessário construir um pou-

co em áreas de proteção, a legisla-

ção ambiental

nos obriga a

compensar cin-

co vezes mais do

que destruir-

mos. Por exem-

plo, a cada me-

tro utilizado te-

mos que preser-

var mais cinco”,

ressalta. A pro-

posta, de acor-

do com ele, é que

os cerca de 90%,

definidos como

área de proteção

ambiental da

área continental

seja preservado

mesmo com a

construção do

retroporto e dos

prédios com se-

los verdes.

S e g u n d o

Bechara, o pro-

jeto ainda pas-

sará por audi-

ências públicas para que haja mai-

or participação da população. “Os

Conselhos Municipais também

estão atuando conosco. Depois

de mapearmos toda a área para

possível construção do retropor-

to, o projeto passará também por

avaliação pelos órgãos ambien-

tais para que seja feita o licenci-

ação ambiental”, conta.

BertiogaUma área que também ganhou

destaque nos últimos meses, mas

já vem sendo há algum tempo fonte

de estudo de diferentes organiza-

ções e pesquisadores, é a região de

Itaguaré, em Bertioga, área costei-

ra conectada ao sopé da Serra do

Mar, sendo cortada apenas pela

rodovia Rio-Santos. Esta é consi-

derada a última praia ainda conser-

vada em toda Baixada Santista.

ONGs e iniciativas civis pretendem

transformar a área, que compreen-

de 8.025 mil hectares, em uma Uni-

dade de Conservação Integral. Por

conta disso, até o final do ano o

local está congelado, ou seja, nin-

guém pode alterá-lo.

O Instituto iBiosfera - Conser-

vação e Desenvolvimento Susten-

tável realizou estudos sobre a bio-

diversidade, a economia, a situa-

ção fundiária e política local. Após

a realização desta pesquisas, foi

protocolado junto ao Ministério

do Meio Ambiente, na Secretaria

de Biodiversidade e Florestas, em

setembro de

2006, o pedi-

do de criação

de uma Unida-

de de Conser-

vação nas

restingas flo-

restais de

Bertioga.

O levan-

tamento iden-

tificou nesta

área 40 espé-

cies de anfí-

bios, 53 espé-

cies de rép-

teis, 25 espé-

cies de mamí-

feros de mé-

dio e grande

portes e seis

espécies de

m a m í f e r o s

a m e a ç a d o s

de extinção.

Além disto,

cerca de mil

espécies de

plantas, sendo que 44 são espéci-

es ameaçadas de extinção, além de

17 tipos de vegetação endêmica,

que só ocorre nos estados de São

Paulo e Rio de Janeiro.

Hoje, o local é uma das 35 ecor-

regiões prioritárias no mundo de

acordo com a

Rede WWF,

considerada

também área

i m p o r t a n t e

para a conser-

vação de

aves. Além da

WWF-Brasil,

a Fundação

Florestal do

Estado de São

Paulo, SOS

Mata Atlânti-

ca e Ecosurf,

de Itanhaém,

lutam em prol

da defesa des-

ta área, entre

outras insti-

tuições.

Para Luci-

ana Lopes Si-

mões, da

ONG WWF-

Brasil, a re-

gião é priori-

tária pois

apresenta características de res-

tinga originais, além de outras for-

mações vegetais. "Fazendo uma

comparação ao álbum da Copa,

que sempre existem aquelas figuri-

nhas mais raras, a área de Bertioga

é uma das que faltam para comple-

tar a cartela de unidades de conser-

vação em São Paulo", brinca, com

seriedade, Luciana.

Com o objetivo de proteger

de forma inteligente toda esta área,

existe um abaixo-assinado para que

a população também participe na

proteção deste bioma, que possui

muitas riquezas além de apenas

servir para o setor imobiliário, prin-

cipal segmento econômico interes-

sado pelo local. A adesão impres-

sionou com 500 assinaturas ape-

nas nas primeiras cinco horas. Hoje

já são mais de 6 mil assinaturas e o

movimento continua na internet

pelo site www.wwf. org.br.

"É claro que quando uma área

se torna unidade de preservação,

junto vem toda uma burocracia e

também uma questão financeira,

pois é preciso indenizar o dono

da área. Afinal, o dono precisa ser

ressarcido da maneira mais ade-

quada, pois muitos destes lo-

tes de terra foram comprados

há mais de 20 anos, quando

não se falava em leis ambien-

tais. A preservação precisa

estar aliada ao desenvolvimen-

to sem que ninguém seja preju-

dicado", explica.

Para Ingrid, é preciso pen-

sar exatamente o que fazer nes-

ta área. "Temos dois tipo de

unidades, a de proteção inte-

gral e as de uso sustentável. A

primeira não pode se mexer em

nada; já no segundo caso, exis-

te há possibilidade de ser utili-

zado de forma sustentável,

como no caso dos seringuei-

ros", explica. Ingrid lembra que

muitos defendem também que o

trecho da estrada que corta a

região costeira da Serra do Mar

seja transformado em ponte, para

que se forme um corredor natural

de passagem dos animais.

Parque das NeblinasEm Bertioga, na divisa en-

tre o município de Mogi das Cru-

zes, encontra-se também o Par-

que das Neblinas, com um traba-

lho que merece destaque. A uma

hora e meia de São Paulo, o par-

que é um laboratório de educa-

ção ambiental a céu aberto. Ad-

ministrado pelo Instituto Ecofu-

turo e localizado em uma antiga

Fazenda do grupo Suzano, o par-

que é uma ótima opção para os

amantes do ecoturismo.

Segundo o gerente de proje-

tos ambientais do Instituto Eco-

futuro – que administra o parque

- Paulo Groke, na década de 40 e

50, a região recebeu um grande

impacto ambiental, por conta de

uma mineradora

de carvão. De-

pois da década

de 70, com a com-

pra da fazenda

pelo grupo Su-

zano, começou

um tratamento

especial para

restabelecer as

áreas da Mata

Atlântica. “Com

este trabalho,

criamos em 1999

a Ong Ecofutu-

ro e também o

parque, consi-

derado hoje um

Posto Avança-

do da Biosfera

da Mata Atlân-

tica. Hoje temos

uma área de

RPPN dentro do

espaço do par-

que”, conta.

A mata, se-

gundo Groke,

não é original. “Mas estamos no

caminho para a recuperação ple-

na da área. Desde 88 que este

bioma vem sendo protegido. O tra-

balho não foi apenas dentro do

parque, mas em todo o entorno,

modificando a cultura da comuni-

dade local”, explica. A Ong lançará

nos próximos meses um programa

de incentivo para quem quiser criar

uma RPPN - Reserva Particular do

Patrimônio Natural, que demanda

certos procedimentos, como levan-

tamentos da fauna e flora da área e

nível de conservação.

EventosNos dias Mundial da Biodiver-

sidade, comemorado neste sába-

do, e Nacional da Mata Atlântica,

na próxima quinta-feira (27), a SOS

Mata Atlântica promove até do-

mingo (24), das 9h às 18 horas, na

Arena de Eventos ao lado da

marquise do Parque Ibirapuera,

em São Paulo, o 6º Viva Mata,

com o objetivo de mostrar inicia-

tivas e projetos em prol da Mata

Atlântica. A WWF-Brasil e Eco-

surf, participam também do even-

to promovendo o abaixo-assina-

do de Bertioga.

NARA ASSUNÇÃODA REDAÇÃO

"A população no

geral não enxerga a

riqueza que temos

no nosso litoral."

INGRID OBERGCHEFE REGIONAL DO IBAMA

"A preservação

precisa estar aliada

ao desenvolvimento

sem que ninguém

seja prejudicado"

LUCIANA LOPES SIMÕESONG WWF-BRASIL

"Qualquer

proprietário pode

transformar suas

terras, contribuindo

com a preservação."PAULO GROKE

INSTITUTO ECOFUTURO

Fotos Du Zupanni/Divulgação

A Mata Atlântica é considerada uma das áreas

mais ricas em biodiversidade, porém também é

a mais ameaçada em todo o planeta, com cerca

de 93% de sua formação original já devastada