jornal bernadette de lourdes - edição 38 - dezembro/2012

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N atal que significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história cris- tã. Ao longo dos anos, os países católi- cos ao festejarem a data utilizam várias tra- dições natalinas como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal. O presépio é uma das representações mais singelas do nascimen- to de Jesus Cristo. Procura resgatar a im- portância e magnitude daquele momento ao mesmo tempo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nasci- mento. A presença do menino Deus naque- le estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e re- cebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a gran- deza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança. São Francisco de Assis, no século XIII, encenou o nascimento de Jesus em uma gruta na cidade italiana de Greccio, por volta de 1223, para a qual levou uma vaca e um burro e onde mandou instalar uma man- jedoura, cheia de feno, para festejar a vinda do Filho de Deus à terra com as mesmas condições que rodearam o seu nascimento: pobreza, simplicidade, humildade, encanto e fraternidade de Deus com os homens. Tendo a intenção de dar um sentido de atualidade à Natividade e reviver a Eucaristia, trazer de novo o Evangelho para o espaço natural de vida dos homens. São Francisco passou a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representas- sem o ambiente do nascimento de Jesus. E depois desta pioneira representação da descida de Deus à humanidade, outros pre- sépios, começaram a surgir por toda a Euro- pa. Começando em conventos franciscanos na Itália, seguindo para igrejas e casas parti- culares, das mais nobres às mais humildes. Por Raquel Mello e Natalia Oliveira Região Belém - dezembro / 2012 - nº 38 Paróquia Santa Bernadette Arquidiocese de São Paulo " E disseram um ao outro: 'Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as escrituras?" (Lc 24, 32) Paróquia Santa Bernadette – paroquiastabernadettesp.blogspot.com.br – Av. do Oratório, 4246 – Vila IVG – São Paulo – (11) 2702 1194 A HISTÓRIA DO PRESÉPIO Muitos cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde o séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. Em 1986 São Francisco de Assis foi considera- do o patrono universal do presépio. A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Po- rém, esta também é a designação dada à re- presentação artística do nascimento do Me- nino Jesus num estábulo, sendo então uma representação mais singela do nascimento de Jesus Cristo. Tendo ainda o mesmo objeti- vo de São Francisco, resgatar a importância e magnitude do nascimento de Jesus, nos lem- brando a humildade e simplicidade que o mesmo se deu. O presépio tem também por objetivo nos mostrar a grandeza e a onipo- tência de Deus representada na fragilidade de uma criança (Jesus). São Francisco costu- mava dizer que fazer presépios era unir mun- dos, pela união que há nele, entre os animais, humanos e os minerais, que uniram-se para contemplar o nascimento do menino Jesus. Por isso é tão importante essa singela repre- sentação do presépio natalino, a representação do mesmo nos faz lembrar a humildade e fra- gilidade de Cristo diante de seu nascimento, e nos lembra que somos todos criados pelo mesmo Deus, fazendo- nos iguais independen- te da raça, nação ou situação financeira, e nos lembrando o quanto é grande esse Deus que gerou seu filho em uma manjedoura para nos mostrar a sua simplicidade e que o deu na cruz, para que hoje nós tenhamos a vida. “Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos” São Francisco de Assis AVISOS PROGRAMAçãO PARA O NATAL • Cetenário de Natal - de 17 a 22/12 às 20h00 e 23/12 às 18h30 • Cantata de Natal -16/12 após a Missa das 18h30 com as crianças da catequese. • Missas do Natal - dia 24 às 19h00 e 21h00, dia 25 às 08h30, 10h00 e 18h30 • Batismo dia 27/01/13 • Curso dias 11,18 e 25/01/13 AVISOS Imagem do Presépio montado todos os anos na Paróquia Santa Bernadette INFORMAMOS QUE: • Não haverá mais a Adoração ao Santíssimo aos domingos, somente às quintas feiras às 19h00. • As inscrições para catequese todos os níveis já estão abertas. • O Apostolado da Oração,em virtude do Ano da Fé, está realizando Estudo Bíblico todas as terças-feiras às 19H30 na paróquia. Interessados favor procurar o Sr. Dulcino ou se informar na secretaria.

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Page 1: Jornal Bernadette de Lourdes - edição 38 - Dezembro/2012

1dezembro 2012 | Jornal Bernadette de Lourdes

Natal que significa o nascimento de Deus-menino, segundo a história cris-tã. Ao longo dos anos, os países católi-

cos ao festejarem a data utilizam várias tra-dições natalinas como canções, a figura do Papai Noel, a ceia de Natal, a árvore de Natal e o presépio de Natal. O presépio é uma das representações mais singelas do nascimen-to de Jesus Cristo. Procura resgatar a im-portância e magnitude daquele momento ao mesmo tempo que nos lembra a forma simples e humilde em que se deu o nasci-mento. A presença do menino Deus naque-le estábulo, ao lado de seus pais, tendo por testemunhas os pastores e os animais e re-cebendo a visita dos Reis Magos guiados à gruta pela estrela de Belém, mostra a gran-deza e a onipotência de Deus representada na fragilidade de uma criança.

São Francisco de Assis, no século XIII, encenou o nascimento de Jesus em uma

gruta na cidade italiana de Greccio, por volta de 1223, para a qual levou uma vaca e um burro e onde mandou instalar uma man-jedoura, cheia de feno, para festejar a vinda do Filho de Deus à terra com as mesmas condições que rodearam o seu nascimento: pobreza, simplicidade, humildade, encanto e fraternidade de Deus com os homens. Tendo a intenção de dar um sentido de atualidade à Natividade e reviver a Eucaristia, trazer de novo o Evangelho para o espaço natural de vida dos homens.

São Francisco passou a divulgar a idéia de criar figuras em barro que representas-sem o ambiente do nascimento de Jesus. E depois desta pioneira representação da descida de Deus à humanidade, outros pre-sépios, começaram a surgir por toda a Euro-pa. Começando em conventos franciscanos na Itália, seguindo para igrejas e casas parti-culares, das mais nobres às mais humildes. Por Raquel Mello e Natalia Oliveira

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" E disseram um ao outro: 'Não ardia o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, quando nos explicava as escrituras?" (Lc 24, 32)

Paróquia Santa Bernadette – paroquiastabernadettesp.blogspot.com.br – Av. do Oratório, 4246 – Vila IVG – São Paulo – (11) 2702 1194

A históriA do PreséPioMuitos cristãos já celebravam a memória do nascimento de Jesus desde o séc. III, mas a tradição do presépio, na sua forma atual, tem as suas origens no século XVI. Antes dessa época, o nascimento e a adoração ao Menino Jesus eram representadas de outras maneiras. Em 1986 São Francisco de Assis foi considera-do o patrono universal do presépio.

A palavra presépio significa “um lugar onde se recolhe o gado; curral, estábulo”. Po-rém, esta também é a designação dada à re-presentação artística do nascimento do Me-nino Jesus num estábulo, sendo então uma representação mais singela do nascimento de Jesus Cristo. Tendo ainda o mesmo objeti-vo de São Francisco, resgatar a importância e magnitude do nascimento de Jesus, nos lem-brando a humildade e simplicidade que o mesmo se deu. O presépio tem também por objetivo nos mostrar a grandeza e a onipo-tência de Deus representada na fragilidade de uma criança (Jesus). São Francisco costu-mava dizer que fazer presépios era unir mun-dos, pela união que há nele, entre os animais, humanos e os minerais, que uniram-se para contemplar o nascimento do menino Jesus.

Por isso é tão importante essa singela repre-sentação do presépio natalino, a representação do mesmo nos faz lembrar a humildade e fra-gilidade de Cristo diante de seu nascimento, e nos lembra que somos todos criados pelo mesmo Deus, fazendo- nos iguais independen-te da raça, nação ou situação financeira, e nos lembrando o quanto é grande esse Deus que gerou seu filho em uma manjedoura para nos mostrar a sua simplicidade e que o deu na cruz, para que hoje nós tenhamos a vida.

“Todos os homens nascem iguais, pela sua origem, seus direitos naturais e divinos”

São Francisco de Assis

AvisosProgrAmAção PArA o NAtAl

• Cetenário de Natal - de 17 a 22/12 às 20h00 e 23/12 às 18h30• Cantata de Natal -16/12 após a Missa das 18h30 com as crianças da catequese.• Missas do Natal - dia 24 às 19h00 e 21h00, dia 25 às 08h30, 10h00 e 18h30 • Batismo dia 27/01/13• Curso dias 11,18 e 25/01/13

Avisos

Imagem do Presépio montado todos os anos na Paróquia Santa Bernadette

iNFormAmos QUE:

• Não haverá mais a Adoração ao Santíssimo aos domingos, somente às quintas feiras às 19h00.• As inscrições para catequese todos os níveis já estão abertas.• O Apostolado da Oração,em virtude do Ano da Fé, está realizando Estudo Bíblico todas as terças-feiras às 19H30 na paróquia. Interessados favor procurar o Sr. Dulcino ou se informar na secretaria.

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2 Jornal Bernadette de Lourdes | dezembro 2012

retrospectiva 2012

Crédito fotos: Lourdes Vale, Nubia Foggia e Mayara Foggia

"Queridos irmãos durante a celebração da abertura do Ano da Fé em sua homilia o santo Padre exalta a Nossa santíssima mãe a virgem maria a chamando de Estrela da Nova Evangelização. são João em suas visões afirma que do céu apareceu um sinal grandioso: uma mulher vestida com o sol, tendo a lua sob os pés e sobre a cabeça uma coroa de doze estrelas(Ap 12, 1). Esse é o grande sinal que todos nós cristãos somos chamados a testemunhar no mundo secularizado, nesse deserto espiritual que vive a atual sociedade, somos convocados pela igreja de Nosso senhor Jesus Cristo a darmos tEstEmUNHo DA NossA FÉ.

"ElEs, PorÉm, o vENCErAm grAçAs Aos sANgUE Do CorDEiro E PElA PAlAvrA Do sEU tEstEmUNHo, Pois DEsPrEZArAm A PrÓPriA viDA AtÉ A mortE." (Ap 12, 11)

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3dezembro 2012 | Jornal Bernadette de Lourdes

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ves da Silva Melanda, que também atua como Ministra da Sagrada Comunhão.

os obJEtivos: Anunciar a Pala-vra de Deus.

-Louvar a Deus em agradecimento das graças alcançadas.

-Orar pelas pesso-as que lhes confiaram os seus pedidos e pe-las suas necessidades.

-Orar para pedir que Deus os ajude na caminhada e no cum-primento da missão de evangelizar.

At i v i D A D E s : O Grupo se reúnem todas as sextas-feiras das 19:30 às 21:30 horas no Salão Paroquial.

As reuniões começam sempre com o Santo terço, seguidos por cânticos de louvores, orações, pregações (a cada en-contro um novo pregador), adoração ao Santíssimo, terminando com mais ora-ções pelos pedidos da comunidade.

Toda terceira quinta-feira do mês é ce-lebrada a Santa Missa às 19h30min horas.

A coordenadora Zelinda ainda nos con-tou que a única dificuldade encontrada é a conquista de novos membros, e faz um convite especial para que as pessoas que buscam vivenciar melhor a sua fé, que ve-nham conhecer, e participar de momentos de adoração, louvor e muita oração.

Por Ivani Coutinho

Podemos defi-nir Grupo de Oração como

sendo uma comu-nidade que cultiva a oração, a partilha e todos os outros

aspectos da vivência do Evangelho, a partir da experiência do batismo no Espírito Santo. Trata-se de uma reu-nião semanal na qual um grupo de fiéis coloca-se diante de Jesus, sob a ação do Espírito Santo, para louvar e glorificar a Deus, participar dos dons divinos e edificar-se mutuamente.

O Grupo de Oração é a célula fundamental, é a expressão máxima e principal da Renovação Carismáti-ca Católica.

Aqui em nossa Paróquia também temos esta realidade, denominada como “grUPo DE orAção Co-rAção ADorADor”. Conheça um pouco da história:

o ComEço: “O Grupo de Ora-ção teve seu início em 13 de maio de 2005, fruto da vontade de seus seis membros fundadores em querer vi-venciarem o Evangelho de Cristo de maneira mais profunda. Vendo na maneira da RCC vivenciar este cami-nho as mesmas idéias que procura-vam, adotaram então para o Grupo de Oração a espiritualidade desse movimento, que desde a década de 60 faz parte de nossa igreja.

Primeiramente reunindo-se na casa de uma delas como faziam os primeiros cristãos. Mas logo a benção de Deus começou a se manifestar nesse pequeno grupo e eles foram in-tegrados a Paróquia Santa Bernadete como uma de suas pastorais. Primeiro ocupou uma pequena sala, mas logo esse espaço ficou pequeno e foi pre-ciso mudar para uma sala maior.

Hoje o Grupo conta com mais de 60 membros efetivos e participa ativa-mente da vida desta Paróquia, como informou a coordenadora Zelinda Al-

Você sabe o que é um Grupo de oração?

Pastorais e Grupos

Coord. Zelinda

Equipe de MúsicaBem - Aventurada Virgem Maria, desde o principio preservada do pecado origi-nal, por privilegio único de Deus e apli-

cação do merecimento de seu divino filho, a rainha de todos os santos.

A Maria é Imaculada por causa de sua estreitíssima união com Cristo. Ela não é o centro da nossa fé, mas está no centro, pois ninguém esteve tão perto de Jesus quanto ela. Imaculada Conceição foi a sublime graça que a Mãe do Senhor recebeu de ser isenta do pecado original. Santo Agostinho  diz a propósito: “Apesar de nascerem de pais ba-tizados, os filhos vêm à luz com o pecado original, como do trigo inutilizado germina uma espiga, em que o grão é misturado com a palha.” Nesse mistério do nascimento de uma criança, pelo exposto, opera-se uma dupla conceição: a da alma e a do corpo. Foi nesse momento quase imperceptível que Deus preservou do pecado original a Virgem Maria. Criou sua alma, como criou as nossas. Os progenitores de Nossa Senho-ra formaram-lhe o corpo, como nossos pais formaram o nosso. Até aqui tudo é natural; o milagre da preservação limita-se ao instan-te em que o Criador uniu a alma ao corpo.

Maria, desde o primeiro momento de sua existência, é amiga de Deus, filha dileta do Pai, virgem cheia de graça ( Lc 1,27). É uma lei geral que “todos pecaram num só“. Tal fato é universal, e todas as criaturas a ele estão subordinadas. Todavia, antes de efetuar a união da alma com o corpo, Deus interviu e suspendeu “um dos seus efeitos”, o qual é, precisamente, a transmissão des-se “pecado original“.

Maria é santa e toda de Deus, protóti-po do que somos chamados a ser. “É fonte de santidade para a Igreja: também nós, à medida que crescemos na santidade, san-tificamos a Igreja. Sua missão a une a nós: precisamos de Cristo para a salvação; Maria é quem nos deu Cristo, o Salvador. Em Ma-ria e em nós atua a mesma graça: se Deus pôde realizar nela seu projeto, também poderá realizá-lo em nós, desde que co-laboremos com sua graça, como ela o fez. Maria é a criatura humana em seu estado melhor” (Dom Murilo S.R. Krieger, bispo e escritor mariano).

Imaculada Conceição de Nossa Senhora“Olhai por nós que recorremos a vós”

Por Natalia OliveiraFonte: http://caritatis.com.br/2010/12/02/o-

-dogma-da-imaculada-conceicao/

santo do Mês

imaculada Conceição de Nossa senhora08 de Dezembro

4 Jornal Bernadette de Lourdes | dezembro 2012

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5dezembro 2012 | Jornal Bernadette de Lourdes

Ahistória das aparições de Nossa Se-nhora em Lourdes é inseparável da vida de Santa Bernadete Soubirous.

A família Soubirous, formada por Fran-cisco, o pai, Luísa, a mãe, Bernadette, Toinette, João Maria e Justino, os filhos, eram os mais pobres da região. Por isso, Bernadette apanhou asma, com que so-freu até morrer.

Em 11 de fevereiro de 1858, a pedido da mãe, Bernadette, sua irmã Toinette e uma vizinha Jeanne Abadie, foram até as margens do rio Gave apanhar lenha para o fogão. Ao chegar às margens do canal que trazia a água dos moinhos, perto da gruta Massabiele, Toinette e Jeanne o atra-vessaram logo porque a água estava rasa. Bernadette hesita um pouco por causa da temperatura da água e das recomenda-ções de sua mãe, que lhe dissera para to-mar cuidado por causa de sua asma. Mas resolve seguir as companheiras e se abaixa para tirar as meias. Ouve, então, um ruído como um sopro de um vento impetuoso. Olhando para as árvores, vê que galhos e folhas não se mexiam e volta a abaixar-se para retirar as meias quando escuta novo barulho de vento. Mais uma vez levanta os olhos e percebe o brilho de uma luz, den-tro de um buraco na parede, logo acima de uma roseira brava.

Havia, dentro da luz, uma jovem ma-ravilhosa, usava um longo cinto azul na cintura, um véu transparente sobre os cabelos e tinha, sobre cada pé, descalço, uma rosa dourada.

Atordoada com a visão, a menina esfregou os olhos, mas esta não desapa-receu. Meteu a mão no bolso e encon-trou o terço. Tentou fazer o sinal da cruz mas não conseguiu porque sua mão tremia fortemente, ficando cada vez mais espantada. A senhora fez ela mesma o sinal da cruz e Bernadette, desta vez, pode fazer o seu, pondo-se de joelhos e rezando o terço. A Senhora a acompanhava passando as contas do

especial Final de Ano

santa Bernadette e a imaculada Conceiçãoseu, mas não mexia os lábios. Quando terminou, a Senhora fez sinal a Bernadette para se aproximar, mas ela não teve cora-gem, e a Senhora desapareceu.

A menina voltou para onde estavam as companheiras que perguntaram porque passara tanto tempo de joelhos, a rezar e Bernadette contou o que acontecera. As crianças contaram aos pais e Francisco e Luísa interrogaram Bernadette sobre o que tinha acontecido. Eles lhe deram uma surra e proibiram de voltar à gruta. 

Três dias depois, no domingo, 14 de fe-vereiro de 1858, depois da missa, as crian-ças foram todas ao local da aparição, tendo os pais de Bernadette autorizado sua ida, contanto que levasse um pouco de água benta para jogar na aparição. Se não fosse de Deus, com a água benta, iria embora. A Senhora recebeu a água benta com um sorriso. Quanto mais Bernadette jogava água benta, mais a Senhora sorria. Depois, desapareceu.

Na quinta feira seguinte, 18 de feverei-ro de 1858, a Senhora falou pela primeira vez, afirmando não ser necessário anotar nada que dissesse e convidando a Berna-dette para voltar à gruta durante quinze dias, prometendo torná-la feliz não neste mundo, mas no outro.

E nas aparições, ora a Senhora ficava calada, ora ensinava alguma oração so-mente para Bernadete. Na oitava aparição começou a pedir a todos penitência e orações pela conversão dos pecadores e a Bernadette que beijasse o chão como pe-nitência pelos pecadores. A Senhora não dizia quem era, mas todos acreditavam ser Nossa Senhora.

Na nona aparição, a 25 de fevereiro de 1858, a Senhora pediu a Bernadette que bebesse e se lavasse na água da fonte. Como não havia água no lugar, Bernadette pensou em ir para o rio, quando a Senhora mostrou um lugar, na gruta. Bernadette co-meçou a cavar, com suas mãos, e começou a jorrar água e lama. Bernadette lavou-se com aquela água e, quando limpou um pouco mais, dela bebeu. A Senhora tam-bém lhe disse que comesse algumas ervas do fundo da gruta em penitência pelos pecadores.

Nesta altura dos acontecimentos, quase mil e quinhentas pessoas compareciam à gruta por volta do meio dia para presenciar as aparições. As pessoas chegavam a partir de meia noite para conseguir os melhores lugares e o vigário local, Pe Peyramale, havia proibido a presença de qualquer sacerdote. Em primeiro de março de 1858, na décima segunda aparição, aconteceu o primeiro milagre, pois Catarina Latapié tinha os de-dos da mão direita dobrados e paralisados e, ao mergulhá-los na fonte que havia sido cavada no dia 25 de fevereiro, instantanea-mente voltaram ao normal. A bem da ver-dade, muita gente levava da água da fonte para casa, crendo ser milagrosa.

No dia seguinte, 2 de março de 1858, a Senhora disse: Vai dizer aos sacerdotes que venham para cá em procissão e que construam uma capela aqui. Como era de se esperar, o Pe. Peyramale não acreditou que se tratava de um pedido de maria e exigiu que a menina indagasse à aparição quem era. No dia seguinte, 3 de março, a menina fala da exigência do vigário, mas a aparição somente sorri e torna a pedir a construção de uma capela. O vigário responde: Ela se ri de ti. Diga-lhe que, se quer uma capela, que diga seu nome e faça florir a roseira da gruta. Então faremos uma capela bem grande. Na dé-cima quinta aparição, no dia 4 de março, estavam presentes mais de oito mil pes-soas e a Senhora conversou mais de uma hora com Bernadette, pedindo, mais uma vez, que se construísse, no local, uma ca-pela. E se passaram vários dias sem que Bernadette retornasse à gruta.

Mas, no dia da Festa da Anunciação do Senhor, Bernadete sentiu-se como atraída à gruta. Quando lá chegou, per-guntou à aparição quem era ela. E a Vir-gem respondeu: YO SOU ERA IMACULA-DA COUNCEPTIOU, que no dialeto local significa: Eu sou a Imaculada Conceição. A menina encheu-se de tristeza e disse; então você não é a Virgem Maria? A Se-nhora desapareceu e a menina foi falar com o vigário. Este lhe perguntou: En-tão, é a Santa Virgem quem tu vês? E a menina respondeu com um suspiro de tristeza: Acho que não. Ela disse que era a Imaculada Conceição. O Pe. Peyramale estremeceu e foi empalidecendo. Quatro anos antes, a 8 de dezembro de 1854, Sua Santidade o Papa Pio IX havia proclama-do o dogma da Imaculada Conceição. Aquela pobre menina semi-alfabetizada não tinha como saber sequer o que significavam as palavras imaculada Conceição. Ele convenceu-se que as aparições eram verdadeiras e eram da própria mãe de Jesus Cristo.

Depois disso, a Virgem Mãe de Deus ainda apareceu duas vezes a Bernadette Soubirous - 7 de abril de 1858 e 16 de julho de 1858 (Festa de Nossa Senhora do Carmo).

Em 18 de janeiro de 1862, depois de quatro anos de reflexão acerca desses fa-tos, de pesquisá-los e de interrogar seus protagonistas, o Sr. Bispo da Diocese de Tarbes reconheceu oficialmente as apari-ções da Virgem Mãe de Deus declarando: Julgamos que a Mãe de Deus, a Imaculada, realmente apareceu a Bernadette Soubi-rous na Gruta Massabiele, perto da cidade de Lourdes, em 11 de fevereiro e nos dias seguintes, por dezoito vezes, e que esta aparição tem características da verdade.

Ó Maria, concebida sem pecado, ro-gai por nós que recorremos a vós!

Por Eliane Pimenta

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6 Jornal Bernadette de Lourdes | dezembro 2012

ESPAÇO JOVEMDE NATAL

Por Gustavo Pereira e Felipe Cudignoto

mENsAgEm

“Onde não há amor, coloca amor e colherá amor.”

São João da Cruz

são Nicolau é um dos tantos San-tos que ouvimos falar por aí. Po-rém sua verdadeira história vai

muito além de um homem afortunado que despojou-se de seus bens para fazer caridade aos mais necessitados. Filho de pais ricos e de grande vida re-ligiosa, nascido em Pátara, na Ásia Me-nor, tornou-se Sacerdote na diocese de Mira, onde evangelizava pagãos mes-mo com a perseguição sofrida pelos cristãos na época, ao herdar uma gran-de herança em dinheiro, a partilhou por livre e espontânea vontade, entre os mais pobres.

Certa vez Nicolau soube que três moças não possuíam dotes para o casa-mento e foram aconselhadas a se pros-tituírem, Nicolau simplesmente jogou pela janela das moças três bolsas com o dinheiro que precisavam para o dote. Em Países do Norte Europeu, as pesso-as usando sua imaginação, viram em Nicolau o velho de barbas brancas que leva presentes as crianças em Dezem-

PAPAi NoeL oU sÃo NiCoLAUbro, mas os jovens cristãos devem ter a consciência que diferente da imagem comercial criada em torno do Natal, São Nicolau conquistava a todos com sua caridade, o zelo, espírito de oração e o carisma dos milagres. Dizem que Nico-lau foi preso por perseguição dos cris-tãos e condenado a morte após ser tor-turado. Salvou-se por pouco com uma publicação do Edito em Milão que con-cedia a Liberdade religiosa. Fez parte do Concilio de Nicéia, onde Jesus foi decla-rado consubstancial ao Pai. Morreu em Mira no ano de 324 com fama de Santo e instrumento de Deus para que os mi-lagres fossem chegando ao povo.

Nós como tantos jovens por aí não vemos a importância de ser caridoso ou zeloso e nem sempre acreditamos que ajudar o próximo de forma sim-ples pode ser algo tão valioso e re-compensador aos olhos de Deus, aju-dar quem necessita mesmo que com pouco é uma forma de estar amando o próximo, despojar-se também é uma grande benção e com certeza Deus ilumina demais quem o faz.

Pense nisso! Muitas vezes um tro-cado que você deixa de gastar em um refrigerante e doa a um necessitado na rua, esse simples gesto pode ser gran-de aos olhos de Deus: “Ao que lhes responderá o rei: “em verdade vos digo : cada vez que o fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes” (Mt 25,40); pois pode ser o único trocado que ele tem para comer ou ir a algum lugar para visitar alguém de sua família, é verdade que também pode ser para uma cerveja ou uma droga, mas Deus nos ensina a não jul-gar e que a caridade é mais importan-te, a partir do momento que você fez sua parte, aos olhos de Deus você fez o certo e isso já basta.

6 Jornal Bernadette de Lourdes | dezembro 2012

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7dezembro 2012 | Jornal Bernadette de Lourdes

Palavra do Pároco

"Com alegria acolhemos nosso mais novo colaborador - CvC turismo orató-rio. Que o senhor os retribua no cêntu-plo. Deus abençoe.

Eliane Pimenta - Coordenadora editorial

Queridos irmãos e irmãs desta querida paroquia dedicada a Santa Bernadette, estamos termi-

nando os dias do ano 2012. Muitas são as graças que Deus nos concedeu neste tempo. Neste intenso trabalho de Nova Evangelização que o próprio Cristo nos impulsiona com a intercessão e exem-plo da Virgem Maria não podemos nos acomodar, não podemos parar, pois a criação espera ansiosamente a mani-festação dos filhos de Deus. Ouvimos o Evangelho de Mc 13,27: Ele enviará os anjos aos quatro cantos da terra e reunirá os eleitos de Deus de uma extremidade à outra da terra. Somos eleitos para ser filhos de Deus, bendigamos ao Senhor.

“Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores. ‘Os santos e as santas sempre foram fonte e origem de renovação nas circunstâncias mais difí-ceis da história da Igreja’. Com efeito, ‘a santidade é a fonte secreta e a medida infalível de sua atividade apostólica e de seu elã missionário’" (CIC 828). San-ta Bernadette, nossa padroeira, soube corresponder justamente ao poder do Espirito e se tornou modelo.

Somente reconhecendo nos santos e santas a manifestação do Espirito San-to é que podemos responder ao cha-mado de Deus a uma missão profética que é consequência da Graça batismal. São Paulo, na Epístola aos Romanos 7,15, diz que o homem conhece o bem e deseja fazê-lo, mas experimenta outra lei: “Realmente não consigo entender o que faço; pois não pratico o que que-ro, mas faço o que detesto”. Para levar adiante uma nova evangelização, é ne-cessário dar os sinais que possam abrir os ouvidos do homem contemporâneo, para que o prepare para escutar através dos sinais da fé, a Santidade de vida.

A Igreja é o local próprio da mani-festação dos filhos de Deus, pois "Na Igreja Católica subsiste a plenitude do Corpo de Cristo unido à sua Cabeça o que implica que ela recebe dele a ple-nitude dos meios de salvação que ele quis: confissão de fé correta e comple-ta, vida sacramental integral e ministé-

Palavra do PároCoDezembro de 2012

rio ordenado na sucessão apostólica. Neste sentido fundamental, a Igreja era católica no dia de Pentecostes e o será sempre, até o dia da Parusia” (CIC 830).

Vejam que impressionante Deus quis nos eleger para fazermos parte de uma festa muito especial, onde, mes-mo diante das tantas tristezas causa-das pela violência que é o pecado do homem Ele nos elegeu para uma Nova Evangelização que nos leva a redesco-brir os verdadeiros valores da vida e as-sim não nos acomodarmos no individu-alismo. Diz “Dom Eterovic que um dos desafios para a Nova Evangelização é o individualismo. A nossa cultura exalta o indivíduo e minimiza a relação necessá-ria entre as pessoas. Exaltando a liber-dade individual e a autonomia, é fácil perder de vista o ponto de referencia, que é Jesus Cristo. “O Papa Bento XVI recordou que todos estamos chamados de uma maneira ou outra, a prolongar a obra salvífica de Deus, colocando-nos ao serviço do Senhor com generosida-de” (festa de Cristo Rei, 25.11.12).

Todo trabalho com a catequese das crianças, jovens e adultos nos proporcio-naram vários encontros de oração e de organização das atividades, durante este ano. É verdade que, infelizmente, apare-cem nossos limites diante dos desafios no relacionamento pessoal e de trabalho em grupo, mas a Palavra de Deus tem o poder de nos fazer irmãos que se amam e se perdoam para continuar servindo a Cristo na Igreja e não sem e fora DELA. Porem, não ignoremos o que Jesus disse: Ai do mundo por causa dos escândalos! Eles são inevitáveis, mas ai do homem que os causa! (Mt 18,1).

Neste ano de trabalho e dedicação de tantos irmãos e irmãs que, de fato estão comprometidos com a Nova Evangelização nesta amada e respei-tada Paróquia, temos percebido que muitos desafios nos esperam.

Tenho muito a bendizer a Deus por todas as pessoas que de alguma forma se dedicaram aos trabalhos de evangeliza-ção para que esta Paróquia pudesse per-manecer em estado de missão. Para que a Igreja cumpra sua missão, todos os batiza-dos são chamados a se deixarem iniciar na fé. A iniciação à Vida* Cristã pedida com insistência pelo Papa e Bispos, prevê ou espera que todos os fiéis – aqueles que vi-venciam a fé numa comunidade concreta identificada com numero ou nome – ma-nifestem com gratidão a Deus sua alegria pela fé recebida da Igreja. O homem e a

mulher que são gratos se dispõe a fazer a vontade de Deus, ou seja, obedece a Deus. A Igreja – os batizados que vivem a fé testemunhada numa comunidade – é missionaria, portanto, não para, não des-cansa e não se cansa porque é movida pelo Poder do Espirito Santo, por isso disse Jesus: “não só de pão vive o homem, mas de toda Palavra que sai da boca de Deus” (Mt 4,4), esta é a fonte da Vida.

Amados irmãos e irmãs em Cristo, tenham todos um Feliz Natal e Santo ano novo. Rezemos uns pelos outros para crescermos na unidade.

Pe José Antonio Tejada

Bendito seja deus

Acesse o site: www.setoralpina.com.br/santabernadette

Page 8: Jornal Bernadette de Lourdes - edição 38 - Dezembro/2012

8 Jornal Bernadette de Lourdes | dezembro 2012

Horário DAs missAs E AtENDimENtosmissas aos Domingos: às 07h00, às 08h30, às 10h00 e às 18h30. Na semana: Terça feira às 19h00, quarta e sexta feira às 08h00 e na quinta feira às 20h00. Adoração ao santissimo: todas as quintas feiras às 19h00 .Confissões e outros atendimentos dos Padres: às terças e quintas feiras das 09h00 às 12h00 e das 15h00 às 18h00.

Atendimento da secretaria Paroquial: de terça a Domingo das 08h00 às 12h00. De terça a sexta feira das 14h00 às 19h00 e aos sábados das 14h00 às 17H00.missas na Capela Nossa senhora do Carmo: todos os Domingos às 08h30 e na 1ª 6ª feira às 20h00. Adoração ao Santíssimo todos os 2ºs Domingos às17h00.

Colaboradores: Pe. José Antônio TejadaPe. José Eduardo Caetano – VigárioRose – Secretária ParoquialJuvenal – Assistente AdministrativoSr. Sérgio – Zelador ParoquialDulcino Seracco - Apostolado/PatrocínioEliane Pimenta - Coordenação de edição/MídiasFelipe Cudignoto - Espaço Jovem/MídiasFranklin Siqueira - Espaço Jovem/Mídias

Graziela Leite - Espaço JovemGustavo Pereira - Espaço Jovem/MídiasIvani Coutinho - Iniciação Cristã Crianças/MídiasLeandro Coltro - Espaço SaúdeMarcio Lério - ediçãoMarlene Avelino - Publicidade/PatrocínioNatalia OLiveira - ediçãoRaquel de Mello - edição

A terCeirA reVeLAÇÃo

Deu-se prova-velmente em 1674, quando

o Santíssimo Sacra-mento estava ex-posto. Nela, Nosso senhor pede o culto reparador, assim como a co-munhão frequen-te, a comunhão das primeiras

sextas-feiras e a Hora santa na quin-ta-feira, às 11 horas da noite.

Quando santa Margarida adorava o Santíssimo Sacramento, Jesus apareceu a ela “fulgurante de glória, com suas cinco chagas brilhando como cinco sóis”.

Comunicou-lhe até que ponto Ele havia amado os homens, dos quais não recebia senão “ingratidões e desprezos”, e mostrou à santa a necessidade do amor reparador.

“O que me é muito mais doloroso – disse-me Ele – do que tudo quanto sofri na Paixão. Se pelo menos retribuíssem o

amor que lhe tive, estimaria pouco o que sofri por eles. Mas eles só têm friezas e recusas grosseiras em relação a todo meu empenho em lhes fazer o bem”.

Que não fosse essa atitude dela: “Pelo menos, dê-me este prazer de reparar as ingratidões deles na medida de tuas pos-sibilidades”.

Para tal, deveria ela comungar “tanto quanto a obediência lhe permitir, não im-porta a mortificação e a humilhação que isto te possa causar”.

Estávamos em fins do século XVII, quan-do não havia o hábito da comunhão frequen-te; o jansenismo empestava os ambientes religiosos, com sua frieza e virtual recusa dos sacramentos da confissão e da comunhão. (Naquela época as freiras precisavam de li-cença das superioras e dos confessor para comungar.

Continuou assim Jesus: “Além disso, tu comungarás todas as primeiras sextas--feiras do mês. E todas as noites de quinta--feira para sexta-feira, eu te farei sentir a mortal tristeza que quis sentir no Jardim das Oliveiras. E para me acompanhar nesta humilde prece que então eu apresentei ao

Apostolado da oração

As Quatro Grandes Revelações a santa Margarida Maria Alacoque

meu Pai no meio de minhas angústias, tu te levantarás às onze horas para te pros-ternar uma hora comigo, com o fim de abrandar a cólera divina, pedindo mise-ricórdia para os pecadores, e também ali-viar de alguma maneira a amargura que senti com o abandono de meus apóstolos, o que me obrigou a lhes censurar por não terem podido velar uma hora comigo”.

Finalmente, Nosso senhor lhe ad-vertiu: “Escuta, minha filha, não creias irrefletidamente em qualquer espírito e não te fiéis nele, porque satanás está furio-so e quer te enganar. Não faças nada sem aprovação daqueles que te conduzem”.

Por Dulcino SeraccoFonte: http://www.aascj.org.br/

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