jornal alecrim - edição janeiro 2012

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Seja amigo do Alecrim no Facebook Ano 10 • nº 73 • Janeiro de 2012 • Próxima edição estará nas ruas a partir do dia 9 de fevereiro Informativo mensal sobre saúde, cultura e qualidade de vida CORTESIA: VENDA PROIBIDA APENAS R$ 1,00 Massa fresca: um prato pra toda hora! Ano novo, mente nova... O fim é o início de uma nova etapa Educar para ser, conviver, saber e fazer Sanzio de Menezes

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Saúde, cultura e qualidade de vida

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Ano 10 • nº 73 • Janeiro de 2012 • Próxima edição estará nas ruas a partir do dia 9 de fevereiro

Informativo mensal sobre saúde, cultura e qualidade de vida

CORTESIA: VENDA PROIBIDAAPENAS R$ 1,00

777777Massa fresca: um prato pra toda hora!222222Ano novo,

mente nova... 333333O fim é o

início de umanova etapa 444444Educar para

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Direção Executiva: Jackson Borja Oliveira

Edição/Direção de Arte: Cláudia Batista de Andrade

Diagramação: Objeto de Arte Comunicação & Design | www.objetodearte.com

Jornalista Responsável: Cláudia B. de Andrade MTb-6235

Artigos do mês: Virgínia Batista (fundadora), Rosana Freire,

Jarbas Martins, Lectorium Rosicrucianum, Patrícia Santana e Eliane Dantas

Colunistas: João Paulo, Fátima Inchausti, Adriano Vilhena e Manu Melo Franco

Ilustrações: Humberto Inchausti (31 9119-0771) e Osório Garcia ([email protected])

Anúncios: 31 3681-2945 | [email protected]

ASSINATURAS: www.jornalalecrim.com

E-mail: [email protected] / [email protected]

Site: www.jornalalecrim.com

Fotografia: Tresporquatro e Stockphotos | Impressão: Sempre Editora (30 mil exemplares)

Capa Edição 73: Sanzio de Menezes

Os anúncios e artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

O Alecrim é feito pela Objeto de Arte Comunicação & Design | www.objetodearte.com

Praça Dr. Lund, 218/407 - Centro - Lagoa Santa - MG | Tel.: (31) 3681-2945

Jornal mensal de saúde, cultura e qualidade de vida.

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2012 - O Ano da Lua2012 - O Ano da Lua2012 - O Ano da Lua

AA cada ano, um novo regente. E como não poderia deixar de ser, a chegada de 2012 traz consigo um aspecto bastante curio-so. Justo no ano em que profecias alardeiam como o do fim do mundo, a Lua, que indica maternidade, carinho e proteção, é quem ditará as regras! Rápida, próxima do nosso planeta Terra, ela influencia diretamente o nosso dia a dia.

A Lua nos convida a olharmos para dentro de nós mesmos em busca da harmonização do nosso mundo emocional. Como é que você tem se relacionado com os seus sentimentos? Qual parte do seu passado emocional ainda é assustadora para você? O que é que você poderia compreender em relação a sua infância e o que te traria bem estar enquanto adulto? Do que é que, de fato, você necessita para sentir-se em segurança? Como é a expressão da sua comunicação emocional? Estes serão alguns dos questionamentos pertinentes e frequentes durante o próximo ano.

A Lua governa o signo de Câncer e tudo o que diz respeito ao feminino, não importando se biologicamente somos homem ou mulher, ela é o Princípio Feminino dentro de cada um de nós. A Lua é emoção, é intuição, é a oscilação do nosso humor, é a capacidade de nutrir, é a nossa raiz, é o poder gerador, é cuidado, é a capacidade de nos sentirmos ou não amados. A Lua é a repre-sentação da Grande Mãe.

Talvez, a função mais importante relacionada à Lua seja a maternidade, no sentido mais amplo da palavra, sem limitar-se ao processo fisiológico do gerar, revelando a forma como cuida-mos e como precisamos ser cuidados. Revela padrões, hábitos e lembranças que inconscientemente trazemos da infância para o nosso mundo adulto.

Nossos interesses pessoais, nossos desejos, nossas necessidades mais variadas, o que nos impressiona, o que nos torna sugestio-náveis e fragilizados, tudo isso sofre a influencia direta da energia lunar. Assim, o grande desafio de 2012 é aprendermos a reco-nhecer tudo isso dentro de nós mesmos, para então trazermos ou mantermos para a nossa vida aquilo que de fato necessitamos.

Fonte: www.zastros.com.br

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É assim a nossa mente. Imagine todos esses sentimentos em seu corpo e o estrago que fazem. É como as imagens que temos visto na televisão. Isso tudo como sua mente.

Passamos a vida nos ocupando de coisas que nos acrescentam pouco ou nada, que nos enche de vazio, esse vazio existencial que muitas vezes queremos preencher com um comprimido, e continuamos sem nos perceber, sem nos sentir, sem perceber o que nosso corpo esta dizendo, ou melhor, gritando. E não conseguimos voltar para nosso coração.

Ao voltarmos para nós mesmos, desapegan-do de todos os hábitos, conceitos e preconceitos, podemos estar mais libertos para sermos nós mesmos.

A meditação é a uma forma de nos conhe-cermos, de diminuir as ondas mentais, de colo-carmos a nossa mente como um lago de águas profundas e serenas. De descobrirmos em nós todo o amor que somos, entrando em estado de gratidão, alegria e contentamento.

A caminhada começa no seu interior para chegar além da mente, à Consciência pura.

Para aquietarmos esta mente falante, devemos aprender a desenvolver a atenção, a observar a respiração e a usá-la para estarmos presentes no momento. Toda a energia corporal fluindo e consciente. O som através dos mantras, da repetição dos mesmos acalmando...

Podemos então entrar no coração, no silên-cio, no vazio, mas não aquele vazio existencial, o vazio cheio de plenitude, o vazio que nos conecta com a criação maior, que nos conecta com Deus....

A paz de um templo, da oração, do amor ao atingirmos a plenitude que somos.

Iniciaremos dia 1 de fevereiro de 2012, o grupo de meditação, com as várias técnicas da raja yoga, psicologia transpessoal, física quântica, nas quartas-feiras às 19 horas com uma hora de duração.

Aulas nas terças e quinta-feiras, 7hs, 8h30 e 19h15.Laya Yoga às 16h nas terças e quintas.

Temos disponibilidade em abrir outros horários e aulas individuais.

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Virgínia Batista CorrêaProfessora de Yoga, Terapeuta

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O NO mundo manifesto é um palco de expressão

do infinito. O infinito se expressa pelo desenrolar do que é finito na dimensão de tempo e espaço. Todas as coisas de alguma forma se repetem, passando por transformações contínuas ao longo da vida. Cada dia começa com o amanhecer e termina com o anoite-cer. Cada ano encerra o seu ciclo ao completar doze meses, passando pela primavera, verão, outono e inverno. Seguindo um determinado padrão o corpo humano também tem um processo: nasce, cresce, envelhece e morre. Em tudo percebemos o começo e o fim. Mas o fim nada mais é do que o início de uma nova etapa, de um novo ponto de partida.

Rodrigo Campos, diretor-presidente do Allegro Business Group, diz que tratamos começo, meio, fim e recomeço como algo inesperado, mas nada é mais constante na jornada humana. Sempre que pensa-mos em terminar alguma coisa, já estamos planejan-do iniciar outra. Ele acredita não existir vácuo entre o término e o início. No começo tudo se resume a motivação e expectativas. Interagimos com o mundo e os seus atores com leveza e crenças. Depois come-çamos a questionar e duvidar. E o APRENDIZADO chega quando conseguimos superar esses questio-namentos e dúvidas. Ele considera essa fase como sendo a mais incrível das nossas vidas. Tudo se apre-senta como novo e desafiador. Planejamos e agimos pensando não apenas no momento presente, mas também em benefícios futuros, que podem ou não acontecer. Mas num primeiro momento acreditamos que nossas expectativas se confirmarão. É isso que nos provê a vontade e a esperança para prosseguir. Ele conta uma estória que ouviu na infância atri-buída ao seu avô Bira. Nela um matuto plantava uma árvore que daria o seu primeiro fruto 20 anos depois. Quando questionado da validade daquele gesto por um amigo, o tal matuto respondeu que a partir daquele momento faltaria menos tempo para saborear o fruto. “Penso que o recomeço seja como viajar numa estrada já conhecida por onde já passa-mos com pressa sem ter prestado atenção nas paisa-gens e sinalizações. Por mais longa que pareça essa viagem, ela começa com o primeiro passo. Enquanto ele não for dado, permanecemos no mesmo lugar.” Steve Jobs disse: “no recomeço o peso de ser vito-rioso é substituído pela leveza de ser novamente um iniciante. Devemos apreciar melhor a paisagem e observar mais as sinalizações ao longo da estrada. Pode ser que alguma paisagem nos interesse mais e/ou ainda que alguma sinalização nos leve para outro destino.”

No meio do caminho temos a possibilidade de reavaliar nossos objetivos e se for necessário redi-

recionar a nossa trajetória Muitas das escolhas não têm um resultado imediato, mas os seus efeitos se evidenciam depois. Muitas vezes temos que apren-der a lidar com os desapontamentos e de algum jeito seguir em frente.

Mas quando nos colocamos diante de Deus podemos contemplar a nossa própria natureza divi-na. Tudo o que existe ao nosso redor é transitório e mutável, mas a nossa natureza divina é imutável. É ela que nos incentiva a viver a alegria, a ter prin-cípios éticos, a praticar o bem, a expressar o que é belo.

Se reverenciarmos tudo que existe ao nosso redor, sentiremos realmente que tudo que nos rodeia manifesta o brilho da Sabedoria e do Amor de Deus e compreenderemos o verdadeiro significado da expressão “sentir gratidão”.

Quando uma pessoa abre o seu coração para receber o fluxo da sabedoria divina e conscientiza-se de que as boas idéias que lhe vêm à mente são suscitadas por Deus, o seu consciente harmoniza-se com o seu subconsciente, buscando sintonia com a consciência cósmica. Pelo fato da pessoa se desape-gar do seu “eu racional” e almejar o que está em conformidade com a vontade de Deus, é natural que tudo tenha um bom desdobramento. Afinal de contas, todos os seres e todas as coisas do Universo estão ligados por uma Vontade Superior.

Rosana FreirePsicóloga Clínica Sistêmica, especialista em

terapias regressivas, terapeuta floral, de Reiki e de Jin Shin Jyutsu (Scottsdale, Arizona, USA), facilitadora

do Programa da Abundância, com Certificado da Pacific Essences (Canadá) e do Pão da Abundância

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O O O fim fim fim é oé oé o início início início de uma de uma de uma nova etapanova etapanova etapa

A A A TeoriaTeoriaTeoria dos dos dos Cinco Cinco Cinco ElementosElementosElementos

No Taoísmo, tudo que conhecemos ou pensamos como realidade é um símbolo e um reflexo dos céus, de tal forma que, entendendo o relacionamento macrocós-mico das coisas, poderemos entender o mesmo relacio-namento numa escala menor: no corpo, na astrologia pessoal ou na política.

A Teoria dos Cinco Elementos, ou Cinco Fases, inte-gra a base da teoria da Medicina Tradicional Chinesa. Os primeiros registros referentes a esta teoria datam do período que permeia os anos 476-221 a.C., marcando a observação e obtenção de padrões dentro da natureza, e a sua extensão ao organismo humano.

Na Medicina Chinesa cada órgão do corpo humano é associado a um elemento. O fígado e os órgãos asso-ciados, os tendões e olhos são do elemento madeira; o coração e os órgãos associados, os vasos sanguíneos e a língua são do elemento fogo; o baço e os órgãos asso-ciados, os músculos e a boca são do elemento terra; os pulmões e os órgãos associados, a pele e o nariz são do elemento metal; o rim e os órgãos associados, os ossos e os ouvidos são do elemento água.

Além disso, outras categorias podem ser correla-cionadas com os cinco elementos e ao próprio corpo humano por conseguinte, como indicadores de estados de equílibrio ou desequílibrio energético, resultando num estado de saúde ou enfermidade. Para exemplificar: sabores, direções geográficas, notas musicais, cores, esta-ções climáticas, cheiros.

A aplicação dessa teoria serve de auxílio à terapêu-tica da medicina chinesa, podendo ser útil como guia no diagnóstico e no tratamento das patologias.

Assim sendo, os órgãos e tecidos são classificados em cinco categorias de acordo com os Cinco Elementos ou Fases e seus movimentos, para se observar suas relações internas.

A relação entre as fases baseia-se em dois aspectos que se apóiam mutuamente para propiciar harmonia: os ciclos de Geração e de Dominância ou Controle.

O ciclo de Geração forma uma sequência em que cada Elemento dá origem ou gera o seguinte, assim como é gerado da mesma forma. Deste modo teremos: madei-ra gera fogo, fogo gera terra, terra gera metal, metal gera água e água gera madeira.

No ciclo de Dominância cada elemento controla o outro, ao passo em que é controlado também, formando uma relação de controle e restrição mútua entre as fases. Aqui teremos: madeira controla terra, terra controla água, água controla fogo, fogo controla metal e o metal controla madeira.

As relações de geração e dominância asseguram o equilíbrio entre os elementos e a normalidade de seus processos, no caso do corpo humano, de seu funcio-namento fisiológico saudável. Como a lei que os Cinco Elementos seguem demonstra interdependência entre eles, o desequilíbrio em uma das fases ou na relação entre alguma delas irá repercutir no sistema inteiro.

Fontes: www.flordeameixeira.com / www.pt.wikipedia.org

Jarbas Martins Acupunturista

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Janeiro de 2012Dia 04 Os mistérios de Krishna

Dia 11 Hermes Trismegisto, o três vezes grande Dia 18 Tao Te King – a sabedoria de Lao-Tsé

Dia 25 Platão e a reminiscência da Alma

Lagoa SantaRua Oricuris, 515, Recanto do Poeta - Tel.: 9985-2224

Belo HorizonteRua Guajajaras, 410, sl 510, Ed. Rotary - Tel.: 2526-6473/9137-0933

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M A2012: 2012: 2012: prenúncio prenúncio prenúncio

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Educar Educar Educar paraparapara ser, ser, ser, conviver,conviver,conviver, saber e fazer saber e fazer saber e fazer

Muitas datas em nossa era foram aguar-dadas como sendo o momento de uma trans-formação radical. O ano de 2001, por exemplo, gerou inúmeras especu-lações e preparativos. Filmes foram feitos e his-tórias foram contadas. A passagem do século X para o século XI foi também alvo de medo, especulações e premo-nições. Esperou-se, em outras ocasiões, a passa-gem de cometas e colisões com a Terra, enquanto muito foi dito por cientistas, místicos, materialistas, romancistas, cineastas.

E agora, em nossos dias, astrólogos também indicam posições zodiacais e planetárias como sendo ponteiros de um relógio marcando a hora do Fim. Estaríamos mesmo diante de um Hora Est?

É incontestável que a Terra enfrenta grande desequilíbrio climático, ecológico e ambiental. O mundo tecnológico trouxe alterações tão drásticas e rápidas, que o modus vivendi da civili-zação se transformou num grande caldeirão explosivo. O fim da antiga vida é iminente, enquanto ficamos a pensar o que será de nosso planeta...

E o Lectorium Rosicrucianum, a Rosacruz Áurea, o que tem a dizer sobre mais essa corrida contra o tempo?

Não há de se esperar com sofrimento a morte e as grandes catástrofes, porque os tempos do fim também trazem consigo ilimitadas possibilidades. Aquarius chega sacudindo a humani-dade para tirá-la da ilusão e mostrar-lhe que se faz urgente uma mudança interior estrutural. Forças de transformação jorram em abundância sobre todos indistintamente, e a voz que vem de dentro convoca o ser humano a abandonar o impermanente e a se ligar ao eterno, que jaz cativo no coração de cada um.

Que a demolição seja de tudo o que é velho em nós para que o novo surja para sempre!

Quando a consciência assim se renovar, já não seremos aflitos diante das transformações mundiais, mas, sim, grandes auxiliadores da humanidade na tribulação a que possa estar submetida, e, na força de Cristo e no devido tempo, muitos se revelarão médicos de homens e de almas.

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Ao longo do tempo, o papel da escola vem se alterando. Ao invés de responsabilizar-se pela for-mação integral do aluno, ela tem se tornado uma escola-fábrica, com seus professores especialistas buscando preparar o aluno para o mercado de trabalho e para passar em testes nacionais. Trata-se de um fenômeno mundial.

Não seria esse um caminho reducionista? Os alunos estão realmente aprendendo? As esco-las estão garantindo os pilares propostos pela Comissão Internacional sobre Educação para sécu-lo XXI da Unesco, o “aprender a ser”, o “apren-der a conviver”, o “aprender a saber”, o “apren-der a fazer”?

O Brasil acaba de alcançar a posição de 6ª economia mundial, mas a violência e a corrupção não dão sinal de melhoras; a concentração de renda permanece escandalosa; a natureza con-tinua a ser explorada de forma predatória. Não haverá uma relação entre esse quadro e uma edu-cação que desprestigia a formação humana, ética e moral do indivíduo?

Essa visão de ensino focado em testes ajusta-se ao conceito denominado por Paulo Freire de “educação bancária”: o professor deposita conhe-cimento no aluno sem que possa ser verdadeira-mente questionado, aprendido e apropriado, sem que seja aplicado a situações existenciais concretas. Nesse modelo, o sujeito transforma-se em objeto, recebe dócil e passivamente os conteúdos que o outro lhe dá ou impõe. O aluno é adestrado.

Um exemplo dessa concepção é o rígido siste-ma educacional da Coreia do Sul, assumido como referência para muitos brasileiros pelos bons resul-tados alcançados em avaliações internacionais1. Entretanto, as próprias autoridades educacionais sulcoreanas já começam a questionar esse modelo por estar gerando jovens inflexíveis, hipercom-petitivos e estressados, que não mais respondem às demandas da economia moderna. Por isso, estão em estudo, naquele país, ajustes curriculares e estruturais que promovam a sensibilidade, a criatividade e a cooperação, como a introdução de aulas de arte e música e a adoção de mesas de trabalho coletivo, estimulando os alunos a realizarem trabalhos em grupo e se auxiliarem nas atividades escolares.

Ainda segundo Paulo Freire, uma educação verdadeira seria aquela que forma um sujeito curioso face ao mundo, transformador da reali-

dade e em busca constante, inventando e rein-ventando o conhecimento. Essas ideias de uma educação democrática, significativa e integral são abraçadas pela Escola da Serra e seu novo coordenador pedagógico, Cristiano Silva, que vem de uma experiência de 7 anos como educador, coordenador e vice-gestor da Escola da Ponte, em Portugal. Essa é a escola que inspirou Rubem Alves a escrever o livro “A Escola com que Sempre Sonhei sem Imaginar que Pudesse Existir”. Para Cristiano, o eixo fundamental da educação é o aprender a ser, que implica em “saber se conhecer, conhecer e respeitar os outros e viver em comunidade. Tudo o mais se subordina a isso. Se uma criança sabe ser, facilmente conseguirá saber e saber fazer”.

Se ainda sonhamos com um país mais frater-no e justo, então façamos escolas que valorizem dimensões que enobreçam o ser humano. O paradigma da nossa época não deve ser apenas o mercado, mas a competência com ética e sen-sibilidade.

1Quinta colocação no ranking do PISA – Programa Internacional de Avaliação de Alunos, promovido pela

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico – OCDE.

Eliane DantasAssessora de Comunicação

da Escola da [email protected]

www.escoladaserra.com.br

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Se por um lado, para a Organização Mundial da Saúde, a epidemia de obesidade é a maior questão de saúde pública do século XXI, por outro, os indivíduos estão cada vez mais com difi-culdades para atingir todas as suas necessidades de nutrientes. O estilo de vida sedentário, os erros alimentares e o estresse do dia a dia estão entre as principais causas.

Assim, o grande desafio para a ciência da nutrição é: Como oferecer para as pessoas uma refeição nutricionalmente saudável e com calorias adequadas?

Existem muitas abordagens científicas, que promovem uma alimentação variada, segura do ponto de vista nutricional e com calorias contro-ladas. Dentre elas estão os Substitutos Parciais de Refeição, muitas vezes conhecidos apenas pelo nome “shakes”, e que podem ser utilizados tanto em programas para a redu-ção de peso, como para a manutenção do peso saudável depois do ema-grecimento e também para preservar e aumentar a massa muscular, desde que associados à atividade física regular.

Em 2010 a EFSA (Europen Food Safety Authority), que é o princi-pal órgão da Comunidade Europeia para avaliação dos riscos em matéria dealimen-tos e segurança alimentar, foi convocada para forne-cer uma opinião científica sobre os Substitutos Parciais de Refeição.

Esse painel de especialistas baseou sua avalia-ção em inúmeros estudos clínicos e meta-análises e concluíram que o uso de Substitutos Parciais de Refeição com, no máximo, 250 calorias e com conteúdo de nutrientes de acordo com a legis-lação vigente proporcionou redução de peso em quase o dobro dos indivíduos estudados quando comparados com aqueles que seguiram uma dieta hipocalórica convencional. Eles concluíram a efi-cácia na redução de peso, quando há substituição de duas refeições por dia e manutenção do peso após o emagrecimento, quando há uma refeição substituída.

Portanto, os Substitutos são seguros, eficazes e saudáveis para a perda de peso, mais do que a contagem convencional de calorias.

Esse dado científico fica fácil de ser enten-dido observando o seguinte exemplo: - Um café da manhã tradicional, com cerca de 600 kcal é substituído por um shake corretamente prepara-do, com cerca de 210 calorias. A pessoa que opta pelo shake, recebe todos os nutrientes que seu organismo necessita para uma refeição, e deixa de consumir aproximadamente 400 kcal. Se substituir o café da manhã e mais uma refeição (almoço ou jantar), terá economizado 800 kcal. Em 10 dias o resultado será 8.000 kcal a menos. De uma maneira geral, sempre que uma pessoa de 80 kg de peso deixar de ingerir 8.000 calorias, ela irá reduzir 1 kg.

Além dos cientistas da EFSA, vários outros estudos clínicos, como os realiza-dos na Alemanha, Coréia, UCLA (Universidade da Califórnia em Los Angeles) e aqui mesmo no Brasil têm chegado às mesmas conclusões.

Mas tão ou mais difí-cil que reduzir o peso, é manter esse peso saudável ao longo do tempo. Uma boa notícia é a conclusão da EFSA. A substituição de apenas uma refeição por um shake corretamente preparado é um método eficaz para manter o peso adequado depois do ema-

grecimento.Os shakes, quando utilizados como parte de

um programa de alimentação variada, saudável, com calorias controladas mais atividade física adequada, são comprovadamente eficazes no controle do peso, redução da gordura corporal e preservação da massa muscular.

Reprodução do texto do Dr. Nataniel ViuniskiMédico Nutrólogo (Membro do Conselho para Assuntos Nutricionais da Herbalife)

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Com essas informações, fica fácil de entender por que cada vez mais

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Caderno Infantil • ano 10 • nº 17 • janeiro de 2012

Em 1971, o engenheiro Ray Tomlinson idealizou um novo meio de comunicação via computadores: o electronic mail, conhecido popularmen-te como e-mail. A primeira mensagem foi enviada de Ray para ele mesmo, em compu-tadores diferentes.

Fonte: www.guiadoscuriosos.com.br

VOCÊ SABIA??

Mensagem da carta enigmática: Que o Ano Novo seja repleto de diversão!

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PPor muito tempo se discutiu sobre que povo teria inventado o spa-

ghetti e as massas em geral: os chineses, os árabes ou os italianos. Uma das lendas que já caíram por terra dizia que Marco Pólo havia levado tiras de massa da China para a Itália em 1295, mas hoje existem registros de que a massa já era consumida em Roma desde a Idade Média. Na verdade isso não é o mais importante diante do tamanho e da importância deste prato.

O macarrão se tornou um dos pratos mais populares do mundo e não é difícil de entender porque. É um prato barato, prepara-se rapidamente e sem grandes dificuldades, é nutritivo, saboroso, extremamente versátil e combina com vários tipos de refeições, desde um simples almoço até um grande e importante jantar. Existe algo mais simples do que manteiga, um bocadinho de sal e queijo parmesão ralado a derreter-se sobre uma tigela de fettucine? Ou ainda, parmesão, bacon, ovos e espinafre, e um bom tagliatelle feito na hora? É por isso que esta grande invenção é protagonista de momentos maravilhosos com amigos e família e garantia de sucesso na mesa.

Podemos utilizar massas secas ou frescas. As massas frescas serão nosso destaque hoje, pois gostaria que todos tivessem a experiência de fazer uma das melhores e mais saborosas receitas do início ao fim e ver como é grati-ficante saborear algo tão bom, fruto de nossa própria produção.

A massa fresca é feita com ovos, farinha de trigo e por vezes água para dar ponto. Elas são extremamente leves e macias e acompanham muito bem molhos a base de creme de leite, manteiga, queijos e ervas. Devem sempre ser cozidas al dente, do contrário ficarão desmanchando. Uma dica que vale para qualquer tipo de massa é que devemos cozinhá-las sempre em bastante água, então, não utilize panelas pequenas para tal processo.

Quanto à quantidade de massa que devemos fazer para cada convida-do existe uma diferença quando utilizamos a massa fresca ou a massa seca. Para a massa fresca utilize 60g por pessoa para uma entrada e 125g para o prato principal. No caso da massa seca, utilize um pouco mais, cerca de 90g para entrada e 150g para o prato principal. Já a quantidade de molho ideal por pessoa, é claro, é uma questão de gosto pessoal, mas uma dica é não usar molho demais, a massa deve ficar levemente coberta e não encharcada. Isso equilibra os sabores e faz com que o comensal perceba tanto o molho quanto a massa.

Há muitas opções de massas frescas, com ou sem recheio, podemos fazer raviolis, cappelettis, tagliatelles, massa para lasanhas e muito mais. Hoje faremos um Tagliatelle com manteiga de açafrão, bacon caramelizado e estragão, pra ninguém botar defeito!

Portanto, se você é um apreciador deste belo prato e gosta de facili-dade e praticidade na cozinha, está na hora de entrar no mundo da massa fresca para se divertir e se deliciar na companhia de um bom vinho e de quem você gosta. Buon appetito!

Peça a receita completa por e-mail:[email protected]

Adriano VilhenaCozinheiro formado pelo Instituto Gastronômico - IGA. Já estagiou e trabalhou em

restaurantes renomados de alta cozinha da capital mineira. Fez cursos pelo SENAC e com chefs premiados. Recentemente fez estágio em um restaurante em Paris, França.

Atualmente cursa Alta Gastronomia no IGA e realiza jantares e eventos especiais. Contato: (31) 8881-4049

site: www.adrianovilhena.com.bre-mail: [email protected]

Massa fresca, um prato pra toda hora!gastronomia

EMeu Meu Meu amigo cãoamigo cãoamigo cão!!!

Estudos recentes revelam os benefícios incon-testáveis do convívio de crianças e adultos, sejam com necessidades especiais ou não, com um animal de estimação.

Os laços afetivos que envolvem os seres humanos e os animais podem ser originados da solidão que as pessoas sentem. Como o animal doa-se completamente sem cobrar troca e aceita os fatos sem julgamento, a compensação da soli-dão e a transferência do apego de uma pessoa a um animal podem ser mais fáceis do que com outro ser humano, criando um vínculo forte e duradouro.

O animal que mais se destaca na socialização das pessoas é o cão que além de ter qualidades especiais de amor e aceitação incondicionais, é divertido e inteligente. Aliás, a cada dia fica comprovado que eles possuem capacidades muito mais amplas do que se pode supor. Eles podem captar nossos sentimentos, expectativas e intenções, além de reconhecer nossa linguagem corporal e por meio dela captar nosso estado de espírito. Também por meio das alterações quí-micas que ocorrem em nosso organismo podem identificar como está nosso humor, nossa saúde e nosso estado geral uma vez que possuem olfato mais apurado que o nosso. Assim, cães interagem com seus donos de maneira única, exclusiva e personalizada de acordo com a situação vivida.

Para crianças, a primeira percepção desen-volvida nesta convivência é o senso do toque, onde ela sente que esta doando e recebendo afei-ção. A criança que convive com animais é mais afetiva, generosa e solidária, demonstra maior compreensão dos fatos, é mais observadora, se sensibiliza mais com as pessoas e situações.

A indicação de um cão de estimação para crianças hiperativas ou agressivas, por exemplo, tem sido preconizada pelo fato de as tornarem mais controladas, obedientes em casa e atentas na escola. A utilização de cães é indicada ainda para o tratamento de comportamentos indese-jados, como fobias e traumas, inclusive no caso de vitimas de abuso sexual. Psicólogos explicam que nesse tipo de situação a criança tende a se tornar retraída e o cão a auxilia a expressar seus sentimentos e emoções contidas.

O contato com os animais possibilita que a criança aprenda sobre o ciclo da vida, as perdas, o nascer e o morrer e, assim, incorpore noções sobre sua própria natureza e sobre o mundo em que vive.

Profissionais de diversas áreas envolvidos com crianças observam que, através do animal,

a criança pode adquirir segurança, compreen-são, generosidade, zelo, afeição, iniciativa – já que o cão é um ativo companheiro e promove exploração e interação com o meio ambiente – auto controle, paciência, disciplina, obediência e ainda contribui com o senso de identidade. O reflexo de toda essa evolução é vista na simpatia, elevação de estima e idealismo das crianças que possuem animal de estimação.

Mas atenção! Um princípio básico nas rela-ções homem-animal: cabe ao homem prover condições adequadas para a manutenção das necessidades físicas, psicológicas e comporta-mentais da espécie escolhida. Somente se for oferecido abrigo, carinho, alimentação, higiene, cuidados veterinários e educação poderá haver a perfeita integração do animal à sociedade e à família.

Dúvidas e sugestões para próximos temas: [email protected]

Dra. Patricia SantanaMédica veterinária

CRMV MG8257Dr. Doggie & Cia

Tel.: 3681-9701 / 3681-1077

Tagliatelle com manteiga de açafrão, bacon caramelizado e estragão

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OO tão temido 2012 chegou e, entre festas do exagero e chuvas tor-

renciais, salvaram-se todos! Para quem acreditou que o mundo iria acabar nesse ano não é preciso tristeza ou decepção, basta pensar na falta de amor entre as pessoas, na roubalheira descarada da nossa política, no desrespeito exagerado à natureza, na ganância absurda pelo poder que dá pra sentir “o fim do mundo” rolando há muito tempo, né? Mas não vou começar meu primeiro artigo do ano nesse mau humor todo chorando minhas pitangas por um mundo melhor, pouparei a vossa senhoria de tamanha deselegância.

Pulando para a parte boa e bem clichê da coisa, penso nas listinhas de promessas para o ano que se inicia. Todas elas são mentirosas, inclusive as minhas. Mas mesmo assim a gente insiste, somos boas almas buscando evolução e tá mais do que na hora de parar de fumar mesmo, pelamorde-deus! Mas a dica hoje vai pra quem prometeu estudar em 2012 e, já que nossa prosa é fotografia, que venham os cursos!

Estudar fotografia é algo relativamente novo, há pouco tempo atrás todo mundo era autodidata, aprendia na marra mesmo. Isso não quer dizer que esse conhecimento não tenha o mesmo valor do que o ensinado nas escolas, muito pelo contrário. A sala de aula era a rua e os caras dessa época são super respeitados pelos “calouros”. Mas hoje em dia estudar fotografia é chique, moderno e elegante, ui! O negócio deu tão certo que, se bobear, daqui a pouco teremos mais fotógrafos formados do que den-tistas, te juro.

Falando assim parece que sou contra, auto-boicote! Até uma pós-graduação em fotografia eu já fiz pra ver se fico mais amiga da danada! Além de um estudo mais longo e teórico como esse, existem também cursos livres, oficinas, graduações, grupos de estudo, etc. Vale pra quem não sabe se quer casar ou comprar uma bicicleta, pra quem quer se profis-sionalizar, pra quem só quer fotos mais bem enquadradas, pra quem quer ganhar dinheiro ou pra quem quer desculpa pra gastar o rico dinheirinho do papai. Mas, se você não tem um pé de Reais no quintal, vale prestar atenção nas escolhas a serem feitas na hora de estudar fotografia.

A primeira coisa é se perguntar sobre suas pretensões com esse inves-timento. Depois que estiver certo do que quer, procure se informar sobre as instituições que oferecem cursos na área. Vale a pena prestar atenção no corpo docente das escolas, mesmo se você optar por uma simples ofi-cina de dois dias. Esse cuidado pode evitar traumas como perguntar para professora sobre Bauhaus e ouvir: “um fotógrafo alemão”. Te juro que se tivesse uma gilete voaria na jugular dela sem dó! Mesmo que você não entenda nada do babado, peça referências a um amigo fotógrafo, hoje em dia todo mundo tem um. Daí vale pensar na infra-estrutura da escola, no número de alunos por turma (é igual curso de inglês, quando mais gente na sala mais tempo você fica no “the book is on the table”), no programa de aulas e mais um monte de coisas.

Agora, o mais importante mesmo é entender que o melhor da foto-grafia não se aprende em curso algum: a sensibilidade para fotografar. Essa, meu povo, podem colocar na listinha de todo ano novo, sentar e esperar. Esse olho pra coisa não se aprende, ele vem de dentro mesmo.

Manu Melo Franco | Tresporquatro Foto e Textowww.tresporquatro.net

[email protected].: (31) 3681-1379/9255-7847

A fotografia foi para a escola

S

NOSSA CAPASanzio de Mene-

zes (1946 – 2005), natural de Guanhães, Minas Gerais, após residir em Belo Horizonte e em Juiz de Fora, se estabele-ceu em Lagoa Santa nos anos 70.

Em 1967, entrou para a Escola de Belas-Artes da UFMG e

ao longo de toda sua carreira desenvolveu a técnica do guache encerado com grande maestria, obtendo efeitos interessantes de transparência e cores. Expôs seus trabalhos em várias cidades do Brasil e em Nova York, onde pas-sou uma temporada.

Em 1976, juntamente com os artistas Noêmia Motta, Paulo Laender e Chico Ferreira, criou a Galeria de Arte Memória, em Belo Horizonte, que fez exposições de grandes nomes da arte brasileira, como Carlos Scliar, Zanini e Pietrina Ceccacci.

Além da pintura, o artista dedicou-se também à cerâmica, criando peças originais, de extremo bom gosto.

Sanzio de Mene-zes natural de Guanhães, Minas Gerais, após residir em Belo Horizonte e em Juiz de Fora, se estabele-ceu em Lagoa Santa nos anos 70.

entrou para a Escola de Belas-Artes da UFMG e

ao longo de toda sua carreira desenvolveu a técnica do guache encerado

Perfume no arSanzio de Menezes (1946 – 2005) foi um dos

grandes artistas que se estabeleceu em Lagoa Santa nos anos 70 e aqui criou suas belas pinturas, inspi-radas quase sempre na vegetação típica do cerrado e em seu próprio jardim, um verdadeiro bosque repleto de plantas e flores exuberantes, uma espécie de quintal mágico cheio de surpresas.

Suas pinturas foram apreciadas no Brasil e no exterior. Ele é um daqueles artistas especiais que nos ensinam a ver o mundo de forma atenta e respei-tosa. Seu olhar não é impaciente e sim perspicaz e minucioso e registrou como poucos a magnitude de pequenos (quase mínimos) detalhes de folhas e flo-res se entreabrindo, desvendando pétalas, pistilos, caules e bulbos.

Sanzio desenvolveu uma técnica própria com formas superpostas, conseguindo uma riqueza de tonalidades e transparências que conferiu a suas pinturas uma delicadeza única. Talvez seja por isso que sua obra também exige do espectador uma apreciação mais meticulosa; só assim ela nos revela seus segredos e suas nuances. Tudo isto vem envolto em uma atmosfera de magia, como que sob o efeito dos polens das próprias plantas cultivadas por ele, que fecundaram e geraram uma arte de pura beleza e harmonia.

Contemplar uma pintura de Sanzio é assim como apreciar pormenores de um oásis no meio de um deserto. É ainda o registro do próprio movimento da Vida: germinar, nascer, crescer, se abrir para o mundo e fecundar, antes do fenecer... Sanzio e as plantas do jardim da sua casa, um capítulo de sutile-za e sensibilidade, que nos deixou imagens preciosas e um leve perfume no ar...

Fátima InchaustiArtista plástica, professora de História da Arte

e de Francês na Aliança Francesa de Belo Horizonte

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Exposição “Paisagem Compartilhada” dos artistas

plásticos Beatriz Abi-Acl e Mauro Silper

Local: Espaço Cultural Otto Cirne, Galeria de arte da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Av. João

Pinheiro, 161 – Centro – Belo Horizonte/MG

Período: de 15/12/2011 a 31/01/2012

Visitação: de segunda a sexta de 8 às 20 h

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Livre para obedecer

NJoão Paulo | Jornalista

ÁRIES (21/03 a 20/04) – Consciência social, relações comunitárias, participação em grupos e amizades, ativadas. Intuição em alta devido a conjunções astrais (Sol e Lua em aspecto com Urano). Podem surgir novidades. Capacidade produtiva incrementada, podendo trazer resultados concre-tos no âmbito profissional.

TOURO (21/04 A 20/05) – Sol, Lua e Júpiter em seu signo podem ativar sua área profissional. Crescimento e expansão são possíveis. Atenção para o ganho de peso corporal, que também é possível. Saturno, ainda em Libra, pode favorecer um desenvolvimento e produtividade mais eficientes.

GÊMEOS (21/05 a 20/06) – Setor de expansão, crenças e valores ativado. Você desejará crescer a qualquer custo, mas terá alguns obstáculos a vencer, que podem estar relaciona-dos à necessidade de ajuste entre os seus sonhos e a realida-de. É preciso elaborar o que fazer para obter resultados na prática. Aproveite, pois você, ao final do período, estará mais prático e centrado. Atenção aos sinais do inconsciente!

CÂNCER (21/06 a 21/07) – Remexido nas profundezas, perceberá em si algumas transformações. Junto a uma imen-sa vontade de crescer e expandir, principalmente na área profissional, algumas forças devem apresentar restrições, pedindo que pise no freio e pense duas vezes antes de agir. Não delegue a ninguém suas decisões: articule, negocie.

LEÃO (22/07 A 22/08) – Ativadas parcerias e relaciona-mentos. Parcerias têm tudo para dar certo, desde que você respeite suas inseguranças: comunique suas dificuldades aos outros envolvidos. Seja honesto e não tenha orgulho de revelar suas angústias. O lado profissional deve avançar rapidamente e só depende de boas negociações e você estar disposto a colocar as mãos na massa.

VIRGEM (23/08 a 22/09) – Foco nas tarefas cotidianas, colocando em ordem o seu dia a dia e se organizando para o ano todo. Chances de você articular melhor suas dívidas e crises emocionais. Marte em seu signo vai deixa-lo bem objetivo e ousado ao mesmo tempo – cuidado para não se indispor com alguém. Seja político, se conseguir!

LIBRA (23/09 a 22/10) – Saturno, transitando em seu signo, propõe uma auditoria em todas as áreas de sua vida. Faça uma auto-análise antes de gozar dos bons auspícios de Júpiter. Possibilidade de algum relacionamento se estabilizar. Em alta o astral, o coração e a libido. Surpresas no âmbito familiar podem vir a calhar.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11) – Relações domésticas e familiares demandando a sua atenção. Se você não está em obras em casa, vai entrar, quer sejam materiais ou emocio-nais. Vai precisar de criatividade e capacidade de dar nó em pingo d’água! Júpiter promete crescimento e expansão nos relacionamentos e parcerias.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12) – Em janeiro, ativada a sua comunicação com o mundo externo. É hora de pensar em adquirir mais conhecimento e modernizar sua forma de comunicar com o mundo. Para que você se expanda será preciso que estabeleça um bom projeto. Saúde tende a melhorar, assim como seu ânimo para atividades físicas.

CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/01) – Ativado seu setor de bens materiais, posses e valores. Crescimento ordenado, desde que você enfrente os desafios profissionais com inteli-gência. Esteja atento para as mudanças necessárias que deve empreender em seu lar, seu interior, suas relações domésticas. Mude a maneira de se relacionar com a família. Fertilizados os setores criativo, iniciativas, amores. Ano positivo.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02) – Energia renovada, permita-se momentos de reflexão para captar mensagens do seu inconsciente. Abrace novos projetos e interesses. Favorecidos os ganhos e a estabilidade material. Envolva-se com os pro-blemas coletivos.

PEIXES (20/02 a 20/03) – Entregue-se à reflexão, à medi-tação e à oração. Estará mais preparado interiormente para agir e tomar iniciativas. Insights podem ocorrer no sentido de dar-lhe um direcionamento para desenvolver-se de forma concreta e objetiva. Amplie sua rede de contatos e explore novos espaços.

Fonte: Almanaque do Pensamento 2011Ilustrações: Humberto Inchausti

JANEIRO 2012

No romance 1984, o escritor inglês George Orwell criou uma das maiores distopias de todas os tempos. Distopia é o contrário de utopia. Pela raiz das palavras, é possível traduzir utopia como um lugar que não existe, o que levou a ganhar o significado de um lugar onde tudo funciona bem, um mundo de perfeição. A distopia seria o contrário, um lugar feito de enganos e erros. Se a utopia aponta para um futuro melhor, a disto-pia nos alerta que o pior está por vir. O cenário de 1984 é distópico: opressão política, falta de liberdade e manipulação. Um dos instrumentos que garantem o poder nesse mundo de horror é o domínio da linguagem. Você nunca sabe o que está falando.

Assim, basta convencer as pessoas que as palavras significam aquilo que os detentores do poder querem que elas signifiquem. Para isso, todo instrumento é válido. Acho que, de certa forma, já vivemos esse triste futuro. Por exemplo, somos o tempo todo bombardeados com a ideia de que vivemos um mundo interativo. Em outras palavras, que nossas opiniões contam alguma coisa para os políticos, para os prestadores de serviço e em todo tipo de relação social. Não é verdade.

O que se chama de interatividade não tem nada de ativo, mas de extrema passividade. Só podemos dar nossa opinião nos canais autori-zados, sobre assuntos que foram previamente escolhidos e com um grau muito pequeno de efetividade. No fim da conta, nossa palavra não apita nada. Não somos interativos, mas interpas-sivos. Apenas obedecemos.

Quando uma empresa abre um canal de comunicação para reclamações ou sugestões, o faz apenas para fingir que se importa com sua opinião. Quando você compra, por exemplo, um pacote de TV a cabo, mesmo pagando pre-tensamente pelo que escolheu, não pode recusar canais de compras e de propaganda religiosa, por mais insuportáveis que eles sejam. O consumidor interativo que é obrigado a ser passivo e ainda conta vantagens que tem mais de 80 canais.

No campo político, o grande avanço que foi o orça-mento participativo, virou hoje apenas peça de marketing, com pouquíssimo espaço de decisão. A cada ano, em BH, o contribuinte pode votar em apenas uma obra por ano, de um total de 10 para toda a cidade, com recursos que não dão para nada. Mais de 99% do orçamento não passa pela “participação”. O cidadão interativo é obrigado a ser passivo e acha que está arrasando.

A situação se parece com aquelas rodas de oração que existem no Tibete, que os turistas fazem girar como se fossem os mais místicos dos seres na face da Terra. A cada volta, uma oração é feita automaticamente pelo mecanismo, sem que haja o esforço da concentração, da humildade e da entrega. A roda manda ao vento as preces e a pessoa pode seguir sua vida e ir para o próximo ponto turístico. É o mesmo, mais perto de nossa cultura, que muita gente faz, pagando para se rezar missas em intenção de pessoas queridas, às quais não têm tempo de assistir. O dinheiro patrocina a fé e anistia o pagante de participar de uma cerimônia exigente e demora-da demais. O crente interativo é passivo por comodidade e se acha um santo.

Outra perversão da atividade em passividade pode ser vista na mais interativa das ferramentas contemporâneas, as redes sociais. Elas não são redes de verdade e nem são sociais. Além disso são incentivo a nossa passividade. Elas não são redes porque não fazem confluir a divergência. A ideia de rede, com fios que vêm de lados diferentes para formar uma malha única, não se aplica a um instrumento em que se localizam apenas quem nos interessa. Elas não

são sociais porque têm como fundamento a expansão do ego, o reforço do individualismo, que apenas, para se fortalecer, escolhe o universo no qual deseja ser aprovado. O internauta interativo é um simulacro da passividade solitária, que conta os “amigos” na casa das centenas enquanto tecla sozinho no quarto.

Mas talvez a mais drástica de todas as inversões de senti-do, como na novilíngua da triste fábula de Orwell (uma língua em que o significado das palavras era o contrário do habitual, sempre a serviço da maior obediência e passividade) seja o que foi colado à palavra liberdade.

Adoramos defender nosso mundo livre, nosso estilo livre de vida, a liberdade de nossa economia. No entanto, o que as crises têm mostrado que a liberdade econômica só existe para os agentes financeiros, que se mostram capazes de quase quebrar o mundo e ainda assim ganharem o respeito dos governos, que injetam fortunas para garantir a saúde de ban-cos e os prêmios dos agentes que quase levaram o planeta à bancarrota e deixaram as pessoas ainda mais inseguras.

A liberdade política também vem sendo traduzida em passividade para concordar com as decisões tomadas em nome do povo, em razão de um pacto eleitoral que começa a ser desmanchado no momento seguinte da eleição. Somos livres para obedecer aos governantes que mentem para se eleger e que depois impedem as manifestações públicas em defesa da mesma liberdade que juraram defender. Nossa inte-ratividade começa e acaba no voto.

A palavra liberdade tem pelo menos duas acepções. A primeira é liberdade para, que é a mais usada. Somos livres para ir e vir, para expressar nossa opinião, para comprar o que queremos, para escolher nossa profissão. Mas existe tam-bém a liberdade de, que é mais profunda e pouco exercitada. Ela aponta para tudo do que temos que nos liberar para ser gente de verdade: temos que ser livres da miséria, livres da opressão, livres da obediência, livres da tirania. Se queremos ser interativos de verdade, está na hora de afirmar a liberdade de não ser rebanho.

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