jornal acontece - edição 3

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Jornalismo de qualidade a serviço de Capelinha e Região Promotoria anuncia mais rigor nos eventos de 2012 Produtores devem obter o alvará para não ter os seus shows e festas cancelados Depois de Capelinha e região presenciarem o can- celamento de eventos e a in- terdição de espaços por falta de alvará, o Ministério Públi- co anuncia que este ano não aceitará o descumprimento da legislação nem desculpas dos organizadores de festas, shows, jogos, entre outros. “Se eu não fizer cumprir a lei, sou eu quem vai estar des- cumprindo”, disse o promotor de Justiça Carlos Samuel, da 1ª Vara da Comarca de Capelinha. A liberação do alvará deve ser solicitada junto à prefeitura, que, se descumprir a legislação, também pode ser acionada ju- dicialmente. Páginas 3 e 4 ACONTECE Capelinha (MG) | Ano 1 | Edição n o 3 | Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 Página 12 Concurso atrai 3.135 candidatos Provas para as 218 vagas na Prefeitura de Capelinha vão acontecer no dia 29, em cinco escolas e dois horários diferentes, dependendo do cargo em disputa. Página 2 Assine o jornal ACONTECE e receba seu exemplar no endereço que desejar. Saiba mais na página 11 Aberta a temporada de cursos O fim das férias está chegando e, com ele, o interesse por cursos extracurriculares. Capelinha oferece opções de aulas de informática, línguas e música. Página 7 MULTIDEIAS MÚSICA. No Criasom, há aula de instrumento de corda e também de lutheria Samu chega em fevereiro com socorro 24 horas CAMPANHA DE ASSINATURA

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Publicação numero 3 do Jornal Acontece. Um produto exclusivo da Multideias Comunicação e Marketing

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Page 1: Jornal Acontece - Edição 3

Jornalismo de qualidade a serviço de Capelinha e Região

Promotoria anuncia mais rigor nos eventos de 2012 Produtores devem obter o alvará para

não ter os seus shows e festas canceladosDepois de Capelinha e

região presenciarem o can-celamento de eventos e a in-terdição de espaços por falta de alvará, o Ministério Públi-co anuncia que este ano não aceitará o descumprimento da legislação nem desculpas dos organizadores de festas, shows, jogos, entre outros.

“Se eu não fizer cumprir a lei, sou eu quem vai estar des-cumprindo”, disse o promotor de Justiça Carlos Samuel, da 1ª Vara da Comarca de Capelinha. A liberação do alvará deve ser solicitada junto à prefeitura, que, se descumprir a legislação, também pode ser acionada ju-dicialmente. Páginas 3 e 4

ACONTECECapelinha (MG) | Ano 1 | Edição no 3 | Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012

Página 12

Concurso atrai 3.135 candidatos

Provas para as 218 vagas na Prefeitura de Capelinha vão acontecer no dia 29, em cinco escolas e dois horários

diferentes, dependendo do cargo em disputa. Página 2

Assine o jornal ACONTECE e receba seu exemplar no

endereço que desejar.

Saiba mais na página 11

Aberta a temporada de cursosO fim das férias está chegando e, com ele, o interesse por cursos extracurriculares.

Capelinha oferece opções de aulas de informática, línguas e música. Página 7

Multideias

MÚSICA. No Criasom, há aula de instrumento de corda e também de lutheria

Samu chega emfevereiro com socorro 24 horas

CAMPANHA DEASSINATURA

Page 2: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE2ConCurso

Provas acontecem dia 29 em Capelinha

As provas do concurso da Prefeitura de Capelinha serão realizadas no pró-ximo domingo, dia 29, em cinco escolas estaduais da cidade: Antônio Lago, Jus-celino Barbosa, Coronel Coelho, Hermínia Eponina da Silva e Geralda Otoni Barbosa. O candidato deve estar atento ao horário, pois para alguns cargos os exames serão aplicados às 8h, enquanto para outros as provas acontecem às 14h. O teste prático, para quem está tentando vaga de condutor, também será aplicado no domingo na parte da tarde.

O local de prova e o ho-rário devem ser conferidos no site da Exame Auditores & Consultores (www.exa-meconsu l tores .com.br) , empresa responsável pela organização do concurso. Conforme o edital, o candi-dato deverá comparecer ao local das provas com ante-cedência de 30 minutos da hora marcada, considerado o horário de Brasília. Será cobrada a apresentação do comprovante de inscrição e cédula de identidade ou boletim de ocorrência fei-to pela autoridade policial ou outro documento equi-valente, original ou cópia autenticada, com foto e as-sinatura. Para a realização das provas, o candidato deve usar caneta esferográ-fica azul ou preta.

A Exame Auditores & Consultores alerta que, caso haja alguma incorreção no nome, cargo ou identi-dade na listagem de locais de realização de provas, o candidato deve entrar em contato pelo telefone (31) 3225-7833 ou pelo e-mail [email protected] e, ainda, pelo

Exames ocorrerão em cinco escolas da cidade e em doishorários diferentes, dependendo do cargo disputado

canal Fale Conosco do site. O resultado do concurso está previsto para ser di-vulgado no próximo dia 17 de fevereiro.

Se candidataram ao con-curso da Prefeitura de Ca-pelinha 3.135 pessoas, para disputar 218 vagas. O car-go mais concorrido é o de enfermeiro do Programa Saúde da Família, que teve 65,57 candidatos por vaga.

3.135pessoas

disputam uma das 218 vagas do concurso da Prefeitura Municipal de Capelinha. O cargo mais concorrido é o de enfermeiro do PSF.

Page 3: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 3FisCalização

Eventos só com alvaráQuem não cumprir a legislação terá o seu show, festa ou jogo cancelado

Jaqueline Oliveira

Pensar em grandes atrações não é o suficiente para garantir o sucesso do evento. Estar atento ao que determina a legislação é fundamental para não ser sur-preendido com interdições e cancelamentos às vésperas de shows, jogos de futebol, espe-táculos, entre outros. E o Mi-nistério Público alerta que os produtores desprevenidos e que deixam a parte legal para a última hora vão passar aperto este ano, pois a fiscalização não vai dar trégua, mantendo o rigor adotado em 2011.

No ano passado, os dias que antecederam as festas de fim de ano em Capelinha e região foram de incerteza sobre a realização de eventos por conta da exigên-cia de alvarás. O mesmo acon-teceu nos jogos da Copa Aranãs, no Estádio Newton Ribeiro, que chegou a ficar interditado pelo Ministério Público por 40 dias, obrigando que as partidas entre os times da cidade fossem reali-zadas nos municípios vizinhos. Já neste ano, cerca de 20 mil foliões tiveram de voltar para casa, de-pois que o show da cantora de axé Ivete Sangalo foi cancelado na micareta em Almenara, meia hora antes do horário previsto para começar, por descumpri-mento da legislação.

O promotor de Justiça da 2ª Vara da Comarca de Capelinha, Cristiano Moreira Silva, também curador da Infância e Juventude, informa que a atuação da pro-motoria tende a ser ainda mais firme e rígida neste ano. Na con-dição de curador da Infância e

Juventude, é ele quem autoriza ou não a entrada de menores desacompanhados dos pais ou responsáveis em eventos, por isso, ele tem cobrado que to-das as exigências legais sejam cumpridas para que crianças e adolescentes não se submetam a situações de risco. “Quando atuamos exigindo o cumprimen-to da legislação, não fazemos por vaidade ou perseguição. Estamos, na verdade, preocupados com o interesse coletivo”, afirma.

Para a realização de um even-to com público que configure relação de consumo, é preciso o alvará da prefeitura. Esse docu-mento, por sua vez, somente é concedido depois do laudo dos bombeiros, atestando o cumpri-mento das normas de segurança, e a autorização do Juizado da In-fância e da Juventude. Conforme legislação vigente, a relação de consumo fica configurada não só quando há a cobrança de in-gressos. Quando há um show com montagem de palco, por exemplo, em locais abertos, com determinada motivação, a relação de consumo está configurada e é regulada pelo Procon Estadual.

Em Capelinha, cabe ao pro-motor de Justiça da 1ª Vara, Car-los Samuel Borges Cunha, fiscali-zar o cumprimento da lei. Antes da realização da festa, é exigida documentação que comprove que será garantida ao consumi-dor toda a segurança necessária. Segundo Carlos Samuel, é im-portante lembrar que as exigên-cias são peculiares a cada tipo de evento, ou seja, cada caso é analisado individualmente. “Se eu não fizer nada para que se

cumpra a lei, quem está deixan-do de cumpri-la sou eu”, ressalta o promotor.

Eventos públicos também devem obedecer a legislação. Além do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros e o alvará da prefeitura, os organizadores devem apresentar o documen-to de quitação com o Escritório Central de Arrecadação e Distri-buição (Ecad), órgão responsável pela fiscalização dos direitos au-torais. Sem isso, a festa corre sé-rios riscos de ser cancelada. “Se tudo der certo no evento, para-béns para quem organizou. E aí

as pessoas se esquecem muitas vezes das exigências feitas pela promotoria. Se der errado, as cobranças se voltam contra as autoridades que chancelaram e autorizaram o evento”, ressalta Cristiano Silva.

E as tragédias acontecem. A fiscalização de eventos em todo o Estado ficou mais acirrada há cerca de um ano motivada por um acidente no Sul de Minas. Durante o Carnaval de 2011, 15 foliões morreram na cidade de Bandeira do Sul depois que uma serpentina jogada do trio elétri-co atingiu a fiação de luz da rua.

Alerta foi dado desde 2010

Apesar da ameaça e a efetiva proibição de eventos em Ca-pelinha e região ter provocado temor e reações contrárias, o alerta sobre a necessidade de cumprimento da legislação foi dado há mais de um ano. Segun-do o promotor Carlos Samuel Borges Cunha, a recomendação para que a prefeitura exigisse laudo dos bombeiros para li-berar o alvará para eventos foi feita em dezembro de 2010. “Fomos mais flexíveis com os eventos que aconteceram no final de 2010 e início de 2011 porque naquela época estava em cima da hora. Agora, no final do ano passado, dizer que não sabiam da exigência era inacei-tável”, afirma.

O promotor esclarece que não existe contato entre Minis-tério Público e produtores de eventos ou casas de shows. O organizador da festa deve pro-curar a administração municipal, que o informa sobre os requisi-tos para a realização do evento. Quando a prefeitura não atende às recomendações do Ministério Público para a liberação do alvará, ela também pode ser processada. “Exige-se que o município cum-pra a determinação da lei. Caso isso não aconteça, pode ser ajui-zada uma ação contra o município, podendo configurar improbidade administrativa, em vez de movê-la contra o produtor do evento”, informa Carlos Samuel. (JO)

Fotos Multideias

“Se eu não fizer nada para que se cumpra

a lei, quem estádeixando de

cumprir sou eu”

CarlOs samuelpromotor

“Se tudo der certo no evento, parabéns

para quem organizou. Se der

errado, as cobranças se voltam para as

autoridades”CristianO silvapromotor

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE4

Bombeiro de olho na segurançaAuto de Vistoria só é liberado com projeto assinado por engenheiro ou arquiteto

rOsa santOs

O maior rigor do Ministé-rio Público para a realização de eventos caiu como uma bom-ba para muitos produtores de eventos. Há quem, inclusive, aponte que há falhas das auto-ridades. Mauro Pedra, da Ibiza Eventos, que organizou o Ca-pelinhense Ausente por vários anos, acha que há falta de co-municação entre os órgãos pú-blicos. “Se eu vou à prefeitura solicitar um alvará para fazer uma festa, me cobram o alvará dos Bombeiros. Mas acontece que o Corpo de Bombeiros

só faz a vistoria horas antes do evento, ou seja, corro o risco de não mais encontrar a prefei-tura aberta”, diz.

Com grande experiência em eventos de porte nacional, o capelinhense Tim Soier, da Tim Soier Promoções Ltda., aponta a necessidade do bom senso, tanto por parte dos produtores, quan-to dos órgãos de segurança. “Há dois fatores: um diz respeito ao produtor, que antes de pensar no evento precisa estar atento ao projeto da festa. E outro é que a fiscalização exagera um pouco, considerando o tipo de evento e o local onde ele será feito”, diz.

André Ricardo Tameirão, da Minas Eventos, ressalta: “Não podemos esquecer que o mais importante nos eventos é o público.” Já o produtor Kayo Neves está decidido a deixar o ramo de festas, não apenas pela fiscalização, mas pela dificulda-de em achar espaços. “Fazia em Capelinha, todos os anos, o Natal no Grau, que em 2010 tive de transferir para Angelân-dia justamente por não encon-trar aqui um lugar para fazê-lo. Mas foi preciso gastar com ad-vogados para provar à Justiça local que meu evento atendia às exigências da lei”.

FisCalização

INFORME PUBLICITÁRIO

A Câmara Municipal de Capelinha pretende aprovar o Plano Diretor do Município

ainda no primeiro trimestre deste ano. A informação é do presidente do Legislativo, ve-

2012: Ano do Plano DiretorElaborado pela Prefeitura, o Plano Diretor de Capelinha poderá receber sugestões da população antes de sua votação pela Câmara Municipal

O que é Plano Diretor?A melhor definição seria

“um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econô-mica, política e administrati-va da cidade e do município, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desen-volvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas para curto, mé-dio e longo prazos, e aprova-das por lei municipal” (Villaça, 1999, p.238).

O Plano Diretor também deve explicitar os objetivos para o desenvolvimento urba-no e rural do município e estes devem ser discutidos demo-craticamente e consensuados de alguma maneira. Afinal, a diversidade em uma cidade faz com que seja normal a existên-cia de objetivos conflitantes.

reador Laerte Barrinha, con-fiante de que o documento será votado no decorrer do mês de março. “Até lá, vamos dar oportunidade para que os órgãos, entidades, instituições e os cidadãos capelinhenses possam ter acesso ao ante-projeto e apresentar suges-tões, visando corrigir possí-veis falhas, acrescentar pontos necessários e adaptá-lo à re-alidade local”, afirma Laerte Barrinha.

A elaboração do Plano Diretor passou a ser uma exi-gência do Governo Federal após a aprovação do Estatuto da Cidade, sendo uma obriga-

ção para todos os municípios brasileiros com população aci-ma de 20 mil habitantes, como é o caso de Capelinha. A Pre-feitura de Capelinha firmou convênio com o Ministério das Cidades para cumprimen-to do dispositivo, recebendo uma verba de R$ 100 mil para a execução dos serviços de levantamento de dados e in-formações, além do projeto técnico. Finalizado em 2011, o anteprojeto do Plano Diretor de Capelinha foi dividido em três volumes, contendo todas as propostas de ordenamento urbano e de desenvolvimento sustentável do município.

Estabelecidos os prin-cípios, diretrizes e normas, o Plano Diretor fornece orientações para as ações que, de alguma maneira, influenciam no desenvol-vimento urbano, desde a abertura de uma nova rua, a construção de uma nova residência, a implantação de

uma estação de tratamento de esgoto ou a reurbaniza-ção de um bairro periférico. O importante é que o Plano Diretor defina o caminho, que seja capaz de direcionar as iniciativas isoladas para que, no conjunto, o todo seja maior que a soma das partes.

A influência do Plano na vida da cidade Respeitar a democracia, ouvir a comunidadeDurante o processo de

elaboração do Plano Dire-tor do Município, a Prefei-tura de Capelinha realizou inúmeras audiências públi-cas com a participação de todos os segmentos da co-munidade, objetivando levar ao conhecimento da popu-lação a necessidade de exe-

cução do projeto, apontar suas finalidades e benefícios, além de discutir e esclarecer possíveis dúvidas e questões polêmicas a respeito do as-sunto. Cumpridas todas as etapas previstas, o Plano Di-retor foi encaminhado para apreciação e votação pelos vereadores.

Rua José Pimenta de Figueiredo, 05 - Centro - Capelinha/MG :: (33) 3516.1799 :: www.camaramuncipal.com.br

CAPELINHA. Vista aérea da cidade, que terá em breve um Plano Diretor

Produtores aprovam lei, mas cobram bom senso

Por dentro da lei Como obter o alvará do Juizado da Infância e da Juventude*- Ofício assinado pelo responsável da Polícia Militar dizendo que não tem oposição à festividade - Ofício recebido do Conselho Tutelar, que será juntado aos autos, dizendo que a entidade não se opõe à realização do evento- Alvará fiscal expedido pela prefeitura, comprovando que os tributos necessários para a realização da festa foram recolhidos.Evento de grande porte deve apresentar ainda:1) Comunicado do secretário de Saúde do município dizendo que haverá ambulância disponível e médico de plantão no hospital 2) Protocolo de pedido de vistoria do Corpo de Bombeiros, além do recolhimento da Taxa de Segurança Pública3) Contrato de segurança privada contratada

* Válido para eventos com a presença de menores desacompanhados dos pais

Jaqueline Oliveira

Os bombeiros são os respon-sáveis por verificar as normas de segurança dos eventos. Mas, para conseguir o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), é preciso tomar uma série de pro-vidências. Todo espaço de uso coletivo deve ter um Projeto de Segurança Contra Incêndio e Pânico. Esse projeto é elabora-do por engenheiro ou arquite-to, apresentado aos Bombeiros e, somente depois de aprovado, deverá ser executado. Quando estiver completamente pronto, é feita uma solicitação de visto-ria aos Bombeiros. Constatada a completa execução do projeto, emite-se o Auto de Vistoria, que é válido por três anos.

Para eventos organizados em espaços construídos para aquela finalidade e que já pos-suem o Auto de Vistoria, se ne-nhuma interferência for feita na estrutura do local, não é neces-sário novo laudo para o evento. Mas se alguma interferência no espaço for feita, o produtor do evento deve providenciar um

Projeto de Evento Temporário (PET), que também precisa ser elaborado por um arquiteto ou engenheiro e protocolado com antecedência mínima de dez dias úteis antes da data marcada para a festa. A vistoria deve ser solicitada aos Bombeiros com um prazo de 48 horas. O laudo temporário dos Bombeiros tem validade de três dias.

Quando o evento é orga-nizado em local que não foi construído para aquela finalida-de e que não possui o Auto de Vistoria, ele deve ser providen-ciado, assim como o Projeto de Evento Temporário. Essas exi-gências também são válidas para eventos em áreas ou estruturas temporárias.

O Projeto de Evento Tem-porário só não é necessário em eventos de baixo impacto, que são aqueles realizados em espa-ços abertos sem delimitação por barreiras que impeçam o trânsi-to livre de pessoas e nos quais não sejam realizadas atividades que envolvam risco de incêndio e pânico às pessoas. Também não pode ter trio elétrico ou similar.

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 5

regiane marques sampaiO

A população de Capelinha e região enfrenta dificuldades constantes para falar ao celular da TIM. Mas os problemas de sinal da operadora acontecem em várias cidades e motivaram, em julho do ano passado, uma ação civil pública na Justiça. A iniciativa foi tomada pela Asso-ciação Brasileira de Consumi-dores, representada pelo advo-gado e deputado estadual Délio Malheiros (PV). Conforme o deputado, o processo está com a tramitação adiantada, e a ex-pectativa é que já no próximo mês ele seja concluído.

A ação tramita na 35ª Vara Civil do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Logo após o in-gresso do processo, a juíza responsável pelo caso, Luzia Divina de Paula Peixoto, de-terminou que a TIM comprove que a estrutura de rede é sufi-ciente e capaz de absorver as chamadas simultâneas sem que haja desconexão, interrupção ou suspensão dos serviços de voz ou dados. Também exigiu que a empresa preste infor-mações sobre o percentual de crescimento de novos aces-sos e dos minutos de uso por clientes desde janeiro de 2010, e quais foram os investimentos adotados para equilibrar a de-manda e absorver o aumento no tráfego.

A TIM apresentou uma contestação, mas ela foi in-deferida. Délio Malheiros in-formou que a juíza nomeou

um perito para identificar a origem dos problemas de sinal da operadora e apontar quais as medidas necessárias para solucioná-los. “Sabemos que há sobrecarga da rede, mas o laudo do perito será uma pro-va legal”, declarou o deputado. A Justiça é quem vai determi-nar as ações que a TIM deve tomar e, caso nada seja feito, a operadora pode inclusive ser impedida de comercializar e habilitar novas linhas no Es-tado, como está acontecendo pela segunda vez no Ceará. “É preciso que a TIM restabeleça a qualidade do serviço”, decla-rou Délio Malheiros.

Atualmente, o processo se encontra no Ministério Público. O promotor responsável pelo caso, Marcos Tofani, da Promo-toria de Defesa do Consumi-dor, está de férias e retorna na próxima segunda-feira, dia 23, quando deve reassumir o pro-cesso. Após o parecer do pro-motor, a ação retorna à Justiça. “Acredito que até fevereiro já tenhamos uma conclusão so-bre o caso”, informou Délio Malheiros.

A TIM afirma que está fa-zendo investimentos e infor-mou que destinou R$ 100 milhões para incremento da infraestrutura no Estado no ano passado, o que elevou em 30% a planta instalada. Para o triênio 2011/2013, a TIM afir-ma que, dos R$ 8,5 bilhões a serem investidos, 85% irão para a melhoria da infraestru-tura da sua rede no país.

Capelinha Muda

Associação Brasileira de Consumidores move processo cobrando melhora no sinal da operadora

divulgação

Ação contra a TIM está na fase final

Técnicos estiveram em Capelinha

Na sua edição anterior, o jor-nal ACONTECE mostrou as difi-culdades dos clientes da TIM em completar uma ligação, devido à falha no sinal em Capelinha e re-gião. Mas, nos últimos dias, esses problemas deram uma trégua. Conforme Léo Andrade, dono do grupo Cellmax, uma empresa terceirizada que presta serviços para o operadora de celular TIM esteve com uma equipe na cidade. “Os técnicos passaram na minha loja e perguntaram ao atenden-te se havia reclamações sobre o sinal da TIM. O atendende disse que o sinal estava ruim na cidade inteira”, contou Léo. O empre-sário acredita que os técnicos podem ter ajustado a antena, mas não está muito confiante em uma melhora permanente do sinal, o que, segundo ele, só viria com uma rede de fibra ótica. (RMS)

Deputado Délio Malheiros

ACONTECEU

Um homem identificado como Geraldo se apresen-tou na tarde de quarta-fei-ra. dia 18, na delegacia de Capelinha, assumindo o ho-micídio de Antônio Torqua-to da Cruz, que foi assassi-nado no último dia 15, no povoado de Chapadinha. O homem foi encontrado ba-leado e caído na porta de

sua casa, com um revólver calibre 32 na cintura. O ati-rador alegou legítima defe-sa. Segundo ele, Antônio o teria ameaçado em um bar da localidade. Geraldo res-ponderá pelo processo em liberdade, uma vez que ele não foi preso em flagrante e se apresentou esponta-neamente à polícia.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou, no último dia 17, habeas corpus a Aldécio Nunes Leite, acusado de ser o mandante da chacina que vitimou sete pessoas da família Cordeiro de An-drade, na fazenda Cana-

dá, em Malacacheta, em fevereiro de 1990. Seis homens armados dispa-raram contra as vítimas. Um desentendimento com a família do mandan-te da chacina motivou o crime. Aldécio Leite vai continuar preso.

No último dia 27 de de-zembro, uma ação conjunta das polícias Civil e Militar resultou na prisão de quatro de cinco integrantes de uma quadrilha suspeita de assal-tar duas pessoas e planejar um roubo a caixas eletrôni-cos da agência do Bradesco em Minas Novas. Um dos presos alegou ter jogado no

rio Araçuaí os revólveres usados nos assaltos. Foram presos preventivamente Evandro Luiz Zunho, José Cirilo Ferreira Lima, João Carlos Leão Neto e João Marcos Pereira. O quinto integrante do bando, Romil-ton Ramos Maurício, até o fechamento desta edição, ainda estava foragido.

A Polícia Militar de Ca-pelinha registrou, no último dia 16, o afogamento de um rapaz de 22 anos, identifi-cado como Geraldinho, na fazenda Moinho do Vento, zona rural de Capelinha. Testemunhas contaram que Geraldinho havia passado

o dia bebendo e resolveu atravessar o açude, quan-do se afogou. Foi acionada a perícia técnica e o corpo foi liberado para a família. Segundo a ocorrência poli-cial, o rapaz tinha passagens pela polícia por furtos e re-ceptação.

AssAssiNATO EM CHAPADiNHA

CHACiNA DE MAlACACHETA

QUADRilHA DE MiNAs NOVAs

RAPAZ MORRE AFOGADO EM CAPEliNHA

Page 6: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE6

siCOOb: DE CAPEliNHA PARA DiAMANTiNA

Está prevista para o pri-meiro semestre deste ano a inauguração da agência do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) em Diamantina. A instalação de uma agência nessa cidade faz parte do projeto de ex-pansão da cooperativa, que tem sede em Capelinha e unidades em Itamarandiba, Turmalina e Minas Novas,

num total de mais de 4.500 associados. “Diamantina não tem cooperativa de crédito. Estamos levando para lá essa filosofia de cooperativismo e já sabemos que já é grande a expectativa para a inaugu-ração da agência”, informa o gerente do Sicoob, Dárcio Antunes. O Sicoob de Dia-mantina vai funcionar na Pra-ça do Mercado.

BancO dO BRaSilO Banco do Brasil (BB) está com inscrições abertas para escriturá-rio, com salário de R$ 1.408 mais gratificação semestral de 25%. As inscrições começam nesta segunda, dia 23, e terminam em 14 de fevereiro, com provas previstas para 25 de março. Mais informa-ções no site da Fundação Cesgran-rio: www.cesgranrio.org.br.

cEMigA Cemig abriu 322 vagas para Agente de Faturamento Motociclista. O salário base é de R$ 806, mais gratificação de 29,77%. As inscrições vão de 19 de março a 17 de abril, e a data prevista para as provas é 20 de maio. Mais informações no site da Fundep www.gestaodecon-curso.com.br.

TuRMalinaEstão abertas as inscrições para o concurso público da Prefeitura de Turmalina. São oferecidas 244 va-gas. Os salários variam de R$ 545 a R$ 3.380. As inscrições devem ser feitas pelo site www.jmsbhz.com.br/concurso até o próximo dia 15 de fevereiro. A taxa vai de R$ 20 a R$ 50. As provas aconte-cem no dia 25 de março.

dESignaçãOA Secretaria de Estado de Edu-cação divulgou, no último dia 6, a Resolução 2018, que organiza o quadro de trabalho dos profissio-nais da educação neste ano. Em Capelinha e região, a designação que determinará o local de traba-lho dos profissionais em cada setor deverá ocorrer entre os dias 26 e 31 próximos. Íntegra da resolução no site: www.educacao.mg.gov.br.

iPVaComeçou no último dia 16 e vai até a próxima sexta-feira, dia 27, o prazo para pagamen-to, sem multa, do Imposto Sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) 2012. O pagamento à vista de todo valor tem desconto de 3%.

CEsEC EM CAPEliNHA

PreFeitura de turMalina/divulgação

Multideias

Acontece nos próximos dias 27 e 28, em Itaobim, o Encontro de Comunicado-res, para discutir, por meio de oficinas e debates, a situ-ação das mídias e os rumos da comunicação no Vale do Jequitinhonha. O evento, promovido pelo Polo Je-quitinhonha da UFMG, é destinado a profissionais do rádio, TV, jornalistas, blogueiros e comunicado-res populares e dará ên-fase ao acesso público às mídias. Mais informações (31) 3409-4067.

COMUNiCADOREsDO VAlE

O Centro Estadual de Educação Continuada (Cesec) deve começar a funcionar em Capelinha ainda neste primei-ro semestre. A administração municipal informou que está procurando um imóvel para locação. O decreto para cria-ção da unidade, assinado pelo governador Antonio Anasta-sia, foi publicado no último dia 6. O Cesec é destinado a

pessoas que não concluíram, no período escolar, os ensinos fundamental ou médio e pre-tendem retomar os estudos. A metodologia de ensino é dividida em aulas presenciais, que podem acontecer de se-gunda a sexta-feira, como nas escolas convencionais, e tam-bém nos estudos em casa. O aluno tem a opção de ir ao Cesec apenas fazer as provas.

CENTRO ADMiNisTRATiVO DE TURMAliNA

Depois de dois anos co-mandando a 23ª Companhia Independente de Capelinha, o major Antônio Librelon vai deixar a unidade depois que retornar das férias, ainda este mês. O novo coman-dante ainda não foi escolhido. Interinamente à frente da 23ª Companhia está o tenente Allan Freitas, recém-chegado de Montes Claros.

TROCA DE COMANDO

Quem passar pela rua Mauro Machado, 230, no Centro de Turmalina, po-derá observar as novas ins-talações da administração municipal. Inaugurado no último dia 7, o Centro Ad-ministrativo reúne a grande maioria das secretarias mu-nicipais. Apenas a Secreta-ria de Obras continuará no antigo endereço, também no Centro, pois nela fica o pátio da prefeitura. A obra, que demorou pouco mais de um ano para ser cons-

truída, custou cerca de R$ 1,5 milhão, financiados com recursos próprios do município. O prédio tem

repartições e espaços am-plos, incluindo um auditó-rio para 850 pessoas, sendo 500 sentadas.

DiRETO DA REDAÇÃO

Page 7: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 7

Após o período de fes-tas, é hora de voltar à ro-tina. As férias escolares ainda não acabaram, mas alguns cursos complemen-tares já podem ser retoma-dos. O curso de informáti-ca é um deles. A demanda, segundo o sócio da Macro Informática Márcio Roger Rodrigues, se intensifica a partir da segunda quinzena de janeiro. Para ele, o do-mínio de alguns programas não é mais diferencial, sen-do agora essencial, tanto para o mercado de traba-lho quanto para os estudos. “Quem tem conhecimento, tem mais oportunidades. O curso básico, que inclui o pacote Office, Windows e digitação, é necessário para quase tudo hoje em dia”, diz Márcio.

Com a aproximação da Copa do Mundo, a profes-sora de inglês e proprie-tária do Pyramid English Course, Graziele Martins Oliveira, aposta no cres-cimento do número de matrículas. Os cursos ain-

da não começaram, pois a escola acompanha o ano letivo, mas as matrículas já estão abertas, e as turmas são formadas este mês. “Mesmo sendo uma cidade do interior, as pessoas vão se interessar mais pelo in-glês, pois de alguma maneira terão contato e precisarão se comunicar com o gran-de número de turistas que o país vai receber”, prevê a educadora. Com as turmas formadas principalmente por crianças e adolescen-tes, Graziele incrementou a sala de multimídia com novos materiais para atrair seu público.

A contadora Leonor Froés, mãe de Pedro Filho, de 6 anos, não deixa de matricular o pequeno em cursos extracurriculares. Apesar de reclamar da falta de opções, o que a cidade oferece ela investe. “Penso, acima de tudo, em garantir o futuro do meu filho. Sou adepta a tudo que contri-bui para a educação e a formação dele”, diz.

No momento, Pedro Fi-lho faz inglês e kung Fu. Do

esporte, ele não tirou fé-rias, mas do inglês não teve opção, pois a escola em que estuda está em reces-so. Mas a mãe já avisou que, assim que as aulas começa-rem, ele estará firme no in-glês, pois deve se preparar para conhecer o exterior em outubro. “O esporte

ajuda na concentração e na socialização, tanto em casa quanto na escola. O inglês é fundamental na formação hoje em dia. Assim que ele tiver maturidade, mandarei para um intercâmbio. Por enquanto, vou levá-lo em uma viagem com a família para ir treinando”.

ForMação

Boa hora para cursos extrasCapelinha oferece alternativas de aulas de informática, línguas e música para todas as faixas etárias

Jaqueline Oliveira

Música alia prazer e desenvolvimentoA sensibilidade musical se

adquire enquanto criança e adolescente. Portanto, quanto mais cedo for o ingresso em um curso de música, melhor. A avaliação é de Leonar Barbo-sa, fundador do Instituto Cria-som, em Capelinha, que ofe-rece várias opções, inclusive formação musical para crian-ças carentes. No Natal do ano passado, o Coral Tom Encan-tado, integrado por crianças do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), se apresentou na Praça do Povo

e encantou a população com o que aprendeu com a equipe do Criasom.

No instituto, há curso gra-tuito de luthier, em que jovens aprendem a construir instru-mentos de corda. Também há aulas particulares de guitar-ra, violão, baixo, viola e cava-quinho. O Criasom também aposta no xadrez. “Esse jogo desenvolve o senso crítico e facilita o aprendizado. Aqui, ló-gica e melodia são trabalhadas juntas”, informou Leonar.

O professor do curso de

violão e guitarra Raimundo Fernandes de Andrade Júnior, conhecido como Nem de Fii-nho, leciona música desde 1988 e chega a ter mais de 40 alunos em épocas de maior movimen-to. Segundo ele, muitos pais de seus alunos percebem os filhos menos estressados e com con-dutas melhores, já que o tempo ocioso é preenchido. “A música melhora tudo na vida dos alu-nos. Eles ficam mais calmos em casa e ainda deixam de ir para a rua fazer coisas erradas”, diz o professor. (JO)

Fotos Multideias

“Sou adepta a tudo que contribui para

a educação ea formação do

meu filho”leOnOr frOésmãe de pedro, 6 anos

MÚSICA. Criasom: quanto mais cedo o aprendizado, melhor é a sensibilidade musical

APRENDIZADO. Crianças e jovens têm a oportunidade de aprender música e xadrez no Criasom

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE8

Certificação parada em Capelinha Falta de técnico da Emater impede continuidade do programa Certifica Minas

A demanda de produtores de café que querem buscar o certificado do Certifica Minas cresce a cada dia, mas os órgãos responsáveis pelo programa não têm previsão de quando será reativado. O presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Capelinha e Angelân-dia e diretor da Federação de Agricultura do Estado de Minas Gerais (Faemg), Murilo Barbosa Horta, disse que o programa na cidade não decolou. “Depois de tanto empenho por parte da Emater regional para incentivar

os produtores a buscarem o certificado, ficamos na mão, de-pendendo de uma providência da Emater de Belo Horizonte”, reclama Murilo.

O produtor pretendia buscar o certificado para agregar valor à sua propriedade e ainda usu-fruir de outras vantagens, como estar de acordo com a legislação trabalhista, pois propriedades certificadas recebem cobranças menos rígidas do Ministério do Trabalho. “Precisávamos disso, ainda mais que este ano a safra será alta”, conclui. (JO)

agronegóCio

Produtores ficam prejudicados

Jaqueline Oliveira

O programa Certifica Minas, que atesta a conformidade das fazendas produtoras com uma série de critérios organizacionais, ambientais e estruturais, está pa-rado em Capelinha por falta de técnico. No último ano, foram certificadas duas propriedades na cidade e, segundo o expansionis-ta agropecuário da Emater local, José Mauro de Azevedo, existem demandas em aberto e outros produtores interessados em bus-car o certificado. “Tem um pro-dutor de Turmalina, por exemplo, que atendeu todos os requisitos e não conseguiu o certificado por falta de técnico. Outras pessoas procuram pelo programa e não têm como ser atendidas”, conta José Mauro.

O Sítio Santa Luzia e a Fa-zenda Vale Verde são as únicas propriedades de Capelinha que possuem o certificado. O proces-so foi iniciado em 2009 e, após várias vistorias e instruções do técnico responsável da Emater, o certificado foi concedido. “O pro-cesso é lento e gradual. Demanda visitas semanais às propriedades para verificar o andamento do projeto. Sem um técnico espe-cialmente para isso, é impossível desenvolver o projeto”, explica

José Mauro.O responsável pelo Certifica

Minas no Estado, Julian Carva-lho, argumenta que, por falta de realização de concurso público, a Emater está com um número reduzido de funcionários. Ele ex-plicou que o técnico que coorde-nava o projeto em Capelinha pe-diu transferência e até hoje não foi possível enviar outro para dar continuidade aos trabalhos. “Exis-te o interesse em continuar com o projeto, mas não temos funcio-nário nem previsão de quando teremos”, justifica Julian.

O certificado é concedido pelo Instituto de Mercado Ecoló-gico IMO Control, empresa que certifica as propriedades mineiras dentro deste projeto. Antes da vistoria final, o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) também visita o local para verificar se to-das as exigências foram atendidas, segundo o engenheiro agrônomo do IMA, Laércio Carvalho. Para ele, o principal objetivo é deixar as propriedades organizadas, de forma que os proprietários te-nham um maior controle sobre as receitas, despesas, questões trabalhistas e ambientais.

A tendência é que esses pe-quenos produtores, que são os maiores interessados no projeto, organizem uma associação com o

objetivo de exportar a sua pro-dução. Segundo o proprietário da Fazenda Vale Verde, Dante Geral-do Guedes Carvalho, o pequeno produtor sozinho não tem força. “Estamos lutando para incentivar o maior número de propriedades a certificarem para organizarmos uma associação. Só assim conse-guiremos um lugar no mercado de exportação”, explica Dante.

O fazendeiro também notou mais organização na proprie-dade depois da certificação. Ele conta que, antes do título, não tinha muita noção de custos e apuração de resultados. “Daqui a pouco tempo, quem não tiver certificação não terá lugar no mercado. No Sul de Minas isso já é uma realidade. Com a melhoria da qualidade do produto o preço também subiu”.

1.438fazendas

estão certificadas em Minas pela Emater, sendo duas em Capelinha,.Várias outras fa-zendas na cidade estão com o processo de certificação para-do por falta de um técnico da Emater.

ENTRAVE. Murilo Horta reclama da falta de certificação

Multideias

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 9

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE10

Como educadora e psicopedagoga, creio que um dos maiores desafios para a volta às aulas seja o apoio dos pais no cotidiano es-colar dos filhos. É uma ne-cessidade vista em todos os períodos letivos e que, com o início do ano, torna-se propício para reflexão e debate.

Nossa observação per-mite afirmar que, quando o tripé da educação - família, escola, professores - se in-terage em harmonia, tudo fica mais fácil. Cada uma das partes assumindo suas responsabilidades, zelando para que o sucesso escolar dos alunos aconteça.

Porém, se uma das partes se omite, a corrente se quebra, se enfraquece, sobrecarregando as demais par-tes e transferindo-se assim responsabilidades da famí-lia para a escola e/ou da escola para a família. Nos dias atuais com tantas modernidades os “valores” foram deixados para trás, a sociedade precisa resgatar com urgência esses valores para que possamos ter uma so-ciedade saudável.

A família precisa se fazer presente na vida escolar de seu filho desde o primeiro dia de aula e não apenas nas reuniões de entrega de resultados. É um trabalho diário, segmentado.

eliane fernandes alves de maCedO Oliveiraeducadora e psicopedagoga

“A família precisa se fazer presente

na vida escolar de seu filho desde o

primeiro dia de aula”

A família deve participar

A partir desta terceira edição do jornal ACONTE-CE, junto com as boas re-portagens e as notícias que mais interessam a Capelinha e Região, o leitor verá tam-bém novidades na área co-mercial e publicitária. É que estamos implantando o sis-tema de assinaturas, visando viabilizar a remessa do jor-nal para outras cidades, ou-tros Estados, para qualquer parte do mundo onde haja um interessado em acompa-nhar a vida, o cotidiano e os acontecimentos mais mar-cantes de nossa região.

O valor da assinatura, que varia de acordo com o local de entrega do jornal, é muito modesto se o leitor for do time dos que valorizam os bons serviços, os produtos diferenciados e as sãs ini-ciativas que aqui nascem e merecem brotar e crescer. O mesmo argumento nós usamos para defender que o jornal ACONTECE seja vendido. Vai custar R$ 1,00

o exemplar. O mesmo que um punhadinho de balas, um cafezinho médio ou uma dose de cachaça. Tudo tem seu valor, e assim também queremos e esperamos que o leitor valorize o produ-to jornalístico que tem em mãos.

Produzido em Capelinha por capelinhenses, profissio-nais da Comunicação e do Jornalismo, o jornal ACON-TECE chegou pouco antes do Natal de 2011 e agradou em cheio. Isso ocorreu por-que os leitores perceberam de imediato como o jornal se preocupava com a notí-cia escrita de forma correta, com a informação apurada segundo os ditames profis-sionais e, ainda, diagramada e apresentada graficamente de forma harmônica e agra-dável. O jornal ACONTECE uniu o útil ao agradável, a beleza com o conteúdo, o profissionalismo com a ne-cessária adequação local.

O jornal ACONTECE

veio para ficar. Ouvimos isso de muitas pessoas, e é a mais pura expressão da verdade. Capelinha já há muito de-mandava por um produto jornalístico que correspon-desse ao seu momento de expansão econômica, de desenvolvimento produtivo e crescimento em todos os segmentos e setores. Um jornal à altura da sua impor-tância no cenário econômi-co, social, político e cultural do Vale do Jequitinhonha.

Agradecemos os inúme-ros elogios que recebemos pelo trabalho apresentado, pelo reconhecimento da nossa dedicação e empenho em oferecer à cidade nossas melhores energias. Espera-mos que a campanha de as-sinaturas tenha forte adesão. Assim como também dese-jamos contar com o apoio de todos os leitores na ne-cessária decisão de cobrar pelo exemplar avulso. Muito obrigado, e até a próxima edição!

Capelinha sabe valorizar o que é bom

“Tudo tem seuvalor, e assim

também queremos e esperamos que o leitor valorize o

produto jornalístico que tem em mãos”

JOÃO sampaiOdiretor e [email protected]

EDiTORiAl

O fim das férias representa uma considerável mudança na dinâmica da cidade. No plano social, o impacto da volta às au-las parece ter um significado específico para seus protago-nistas. Cada qual a seu modo, alunos, pais e professores en-frentam ansiedades e desafios.

Entre os alunos, a volta às au-las é marcada pela curiosidade em conhecer as configurações da nova série, como também o encontro com antigos ou no-vos colegas, a ansiedade por conhecer os professores e os conteúdos anunciam uma dimen-são importante na realidade dos jovens. Para os pais, o início do ano letivo representa um sobrepeso na economia doméstica, dado aos gastos com o material e transporte escolar. Aliado a isto, vem a preocupação em conciliar agendas de trabalho com nova rotina.

Pelas escolas, o retorno às aulas deve ser programado de for-ma que corresponda às expectativas dos alunos, comprovando que o reencontro com amigos e professores é tão prazeroso quanto o período de férias. Ao considerarmos os desafios da volta às aulas, importa compreender que, para além do novo rit-mo, da preocupação com os gastos e com as providências para a retomada da rotina, vivemos um momento oportuno para refletirmos sobre os projetos educativos. É um momento para se reafirmar o valor da educação, investindo tempo, recursos e participação na qualidade da formação dos nossos alunos.

sandra sampaiO inspetora escolar

Momento ideal para refletir

Jornalismo de qualidade a serviço de

Capelinha e Região

ACONTECE

diretor e Jornalista responsávelJoão I. SampaioReg. Prof. MG-04666/JP [email protected]

editoraRegiane M. SampaioReg. Prof. MG-05610/[email protected]

reportaGeMJaqueline OliveiraReg. Prof. MG-11593/[email protected] [email protected]

produção João Marcos B. SampaioPaulo Emanuel [email protected]

arte-FinalDaniel [email protected] [email protected]

tiraGeM3.000 exemplares

iMpressão

CirCulaçãoCapelinhaÁgua Boa

AngelândiaAricanduvaCarbonita

ItamarandibaMinas NovasTurmalinaSetubinhaVeredinha

O jornal ACONTECEé um produto da

MultideiasComunicação e

Marketing. As opiniões aqui expressas não

correspondemnecessariamente àopinião da empresaou de seus editores,

sendo única eexclusivamente de

responsabilidade de seus autores.

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R. Gov. Valadares, 140, Sala 101 39.680-000 | Capelinha - MG

Os desafios da volta às aulas em 2012DEbATE

“A volta às aulas é o momento para se

reafirmar o valor da educação”

Page 11: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 11

O bom senso ensina: amar não é simplesmen-te aproveitar os bons momentos, mas também enfrentar as lutas lado a lado, feito irmãos, e ven-cê-las. Assim penso o Vale do Jequitinhonha e todas as suas diferentes regiões. A nossa luta pela implan-tação do polo da UFVJM em Araçuaí, Capelinha e Almenara não se trata apenas de uma tomada de posição bairrista por esta ou aquela cidade no Vale do Jequitinhonha. É antes de qualquer coisa uma po-sição de coragem e uma atitude proativa pela re-gião. O Alto Jequitinhonha tem em Capelinha a sua cidade polo, aquela que melhor pode referenciar a região e assim melhor conduzir o processo de desenvolvimento, isto se faz presente também em Araçuaí, no médio, cidade que não se fez polo regio-nal por mágica, mas por uma série de fatores ge-opolíticos, econômicos e sociais, que influenciaram inclusive o surgimento de outras cidades.

Em Almenara, no Bai-xo, não é diferente. Tenho plena convicção de que a instalação dos polos da UFVJM vai intensificar uma

coisa já latente em todo o Vale do Jequitinhonha: A luta por dias melhores, a esperança no futuro e o empreendedorismo. Sin-to-me parte dessa batalha, pois estive aqui desde o primeiro momento, aman-do, sofrendo, chorando e rindo em companhia de amigos verdadeiros e le-ais, lutadores e sonhado-res como eu. A vinda da universidade vai produ-

zir conhecimento e fazer brotar o desenvolvimen-to nas cidades da região, num momento em que precisamos, e muito, estar preparados para enfrentar novas demandas e ajudar nossos jovens a se colocar no mercado de trabalho. Mas nada é fácil. Durante toda esta luta nos foi pos-sível perceber que a bata-lha é longa e desafiadora, mas por outro lado não podemos deixar de so-nhar e principalmente lu-

tar para uma causa que irá beneficiar uma região por muitos esquecida. Aqui a Universidade vai penetrar no coração do Jequitinho-nha, trazendo diferencial, informações, oportuni-dades, alegrias e oportu-nidades para milhares de pessoas.

O progresso virá, ine-vitavelmente, e com ele também chegarão desa-fios, que serão superados. Sempre foi assim. Estamos falando de um povo guer-reiro, do Vale do Jequi-tinhonha, descendentes dos bravos botocudos. O café, as riquezas minerais, a produção agropecuária, nossas maiores riquezas, aconteceram com gran-de destaque na econo-mia regional, trazendo um “boom” desenvolvimen-tista que colocaram essas três cidades na vanguar-da, e o que vemos hoje é desenvolvimento futuro, líquido e certo. Esta re-gião portentosa que, esta-mos certos, vamos ajudar a crescer ainda mais, será o orgulho e a pérola do Estado de Minas Gerais. Estou certo de que quan-do Deus nos encaminha àquilo que temos capaci-dade de fazer e amar, está nos encaminhado a ele próprio.

“A vinda da universidade vai

produzir conhecimento e

fazer brotar o desenvolvimento

nas cidades da região”

O Vale sonha e sofre, mas está junto

HiginO pedrOmovimento “a ufvJm é nossa”, araçuaí (mg)

PARA PENsAR

“Estamos falando de um povo guerreiro,

do Vale do Jequitinhonha,

descendentes dos bravos botocudos”

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE12soCorro de urgênCia

Capelinha e região terão 26 ambulâncias do Samu

Serviço vai atender 22 cidades já a partir de 15 de fevereiro

regiane marques sampaiO

Dia 15 de fevereiro come-ça a operar em Capelinha o Serviço de Atendimento Mó-vel de Urgência (Samu). Será um novo e importante recur-so para o socorro a pessoas em risco de morte. A ajuda deverá ser solicitada pelo te-lefone 192. Um médico aten-derá a ligação, fará a avaliação do quadro do paciente e deci-dirá sobre o acionamento da ambulância.

O Samu chega a Capeli-nha e mais 21 outras cidades que integram o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência Nordeste e Jequitinhonha (Cisnorje). O serviço vai reunir 26 ambu-lâncias, sendo 21 Unidades de Suporte Básico (USB) e cinco Unidades de Suporte Avan-çado (USA), também deno-minadas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) móveis. Esses veículos ficarão distribuídos estrategicamente na região. Capelinha contará com uma ambulância básica. A central de atendimento vai funcionar em Teófilo Otoni, com médi-cos atendendo as chamadas da população para o 192 e fa-

zendo a primeira avaliação do paciente.

Conforme o quadro des-crito, o médico decidirá se deverá acionar a USB do mu-nicípio ou enviar a UTI mais próxima. No caso de Cape-linha, a ambulância com UTI mais perto fica em Minas Novas. Na USB, trabalham um motorista socorrista e um técnico de enfermagem. Já na UTI móvel há um médico presente e a ambulância pos-sui mais recursos, como desfi-brilador. “A chegada do Samu vem melhorar a estrutura da rede de saúde, aliviando o

atendimento nos estabeleci-mentos de saúde”, diz Elaine Souza Guedes, secretária exe-cutiva do Cisnorje.

Ministro virá a inauguração

192Disque Samu

Esse é o número que deve ser discado em caso de pa-ciente com risco de morte. O serviço é voltado prin-cipalmente para pessoas em risco cardíaco, como enfarte e AVC, e traumas ortopédicos, comuns em acidentes de trânsito, mas há um médico plantonista que avalia o quadro do pa-ciente e aciona o socorro.

85cidades

integram o Consórcio Inter-municipal de Saúde da Rede de Urgência Nordeste e Je-quitinhonha, sendo que 22 passam a ser contempladas no mês que vem com o Samu.

A inauguração do Samu em 22 cidades integrantes do Cis-norje está prevista para as 10h do dia 15 de fevereiro, em Te-ófilo Otoni, com presença do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e do secretário de Esta-do da Saúde, Antônio Jorge de Souza Marques. Após a entrega das ambulâncias, os veículos já seguem para as cidades con-templadas e, no próprio dia 15, o serviço já começa a operar.

Atualmente, o socorro mé-dico acontece espontaneamen-te. Os pacientes são levados para os hospitais e postos de saúde e, se necessário, encami-nhados para atendimento es-pecializado em outras cidades, em carros particulares ou em ambulâncias já existentes no município. “Com o Samu, os pa-cientes terão mais um serviço de socorro”, diz Elaine Souza Guedes, secretária executiva do Cisnorje. (RMS)

Onze aprovados em Capelinha

As ambulâncias do Samu funcionarão 24 horas por dia, com as equipes em regime de plantão por 12 horas. Em Capelinha, foram aprovados no concurso cinco motoris-tas socorristas, para trabalhar 40 horas semanais, e seis téc-nicos de enfermagem, com carga horária de 30 horas se-manais.

Os aprovados farão os exames médicos no dia 4 de fevereiro e, caso não haja ne-nhum problema nos testes, passarão por um treinamento até o dia 9 do mesmo mês. Eles começam a trabalhar no dia 15 de fevereiro.

Todas as informações so-bre o processo de seleção dos profissionais para trabalhar no Samu estão sendo dispo-nibilizadas no site do Cisnorje www.cisnorje.com.br ou pelo e-mail [email protected]. (RMS)

Fotos Ministério da saúde/divulgação

FROTA. O Cisnorje vai receber 26 ambulâncias para o Samu, sendo cinco UTI móveis

RECURSOS. Interior de uma ambulância

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 13

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Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012ACONTECE14

AGENDA

Walter Dias e Jederson Cordeiro

VAlE CANTAR

Depois de se apresentar N’o Porão na sexta-feira, dia 20, o cantor Walter Dias (foto) faz novo show na casa ao lado de Jederson Cordeiro. Será neste sábado à noite. Walter é natural de Araçuaí e em seu repertó-rio há músicas de Paulinho Pedra Azul e dos consagra-dos João Bosco e Flávio Ven-turini. No último final de se-mana, conseguiu o terceiro lugar no Festival Vale Cantar, em Minas Novas, com a mú-sica “Rio de Histórias”. Je-derson é filho de Capelinha e, a exemplo do pai, Juvenal

Corde i ro, tem voz marcante e toca violão como pou-cos.

Em bre-ve N’o Po-rão, apre-sentações do cantor Carlos Soyer, cujo nome completo é José Carlos Soyer Pimenta de Fi-gueiredo. Segundo o músico, seu sobrenome, “típico de Capelinha”, é uma mistura dos sobrenomes de seus

pais, Amelina Pimenta e Fá-bio Soyer, ambos com raízes capelinhenses.

N’o Porão fica na rua São Vicente, 87, Centro, Capelinha.

Reservas de mesa pelo telefone (33) 3516-2098

destaque Cultural

Oficinas de teatro em fevereiroTerão início em feve-

reiro, em Capelinha, as oficinas promovidas pelo Grupo de Teatro de Ca-pelinha Anim’Art, que são a primeira etapa para o 2º Festival de Animação e Arte. O evento será rea-lizado entre final de abril e início de maio e vai in-tegrar as comemorações do ano do centenário da cidade. Junto com o fes-tival, será realizada pela primeira vez a Noite Li-terária.

O festival conta com a participação das es-colas de Capelinha, que

se inscrevem indicando os alunos e a peça para interpretação. Durante os meses de fevereiro e março, os estudantes participam das oficinas no Espaço Ativa Idade, quando são selecionados os atores para a interpre-tação da peça.

As apresentações irão acontecer no próprio Es-paço Ativa Idade e tam-bém no Galpão Cultural Professora Maria Odeth Sampaio. Os três melho-res espetáculos, o me-lhor ator, atriz e profes-sor serão premiados com

troféu, sendo que o ator e a atriz também ganham prêmio em dinheiro. To-dos os participantes re-cebem um certificado.

A Noite Literária será aberta à participação de moradores do Vale que queiram apresentar suas poesias e também àqueles que gostam de declamar. As apresentações estão previstas para os dias 4, 5 e 6 de maio, mesmo perí-odo do festival de teatro. A ficha para inscrição e mais informações podem ser obtidas no blog regis-cap1.wordpress.com.

cd BalanigHTdata: sexta-feira, dia 27local: Choperia e Lounge Cascata, Capelinhaatrações: Banda Barco à VelaEntrada: R$ 15Pontos de venda: Choperia e Lounge CascataFone: (33) 3516-1258

Anim’Art/DivulgAção

12ª FESTa HiPPiEdata: sábado, 21local: Moinho do Sal-to, Capelinhaatrações: Banda Jack Bóris, deDiamantina, e Frank OliveiraEntrada: R$ 35 mulher/R$ 40 homem, bebida liberada (cerveja, vodca, água e refrigerante)Venda: Butique Linda de Viver, Seven Motors 9115-6143Fone: (33) 9951-3269

Foi um sucesso de público e canções o Festival Vale Cantar, realizado na praça Doutor Badaró, em Minas No-vas, do dia 13 ao dia 15 deste mês.

A dupla César Macedo e Jobert Fernando, de Carbo-nita, venceu o festival com a música “Cerrado Serrado”. Como prêmio, ganharam R$ 2.000 e um troféu. Em se-gundo lugar, ficou Hendrick Souza, da banda Raízes, de Pedra Azul, com a música “Retruco do Sertão”, que re-cebeu R$ 1.500 em prêmio. Em terceiro, Walter Dias, de Belo Horizonte, que cantou “Rio de Histórias”, foi pre-miado com R$ 1.000.

O cantor Marco Aurélio Pérola, de Minas Novas, re-cebeu o troféu de melhor intérprete com a música “Salve Minas”. Além do concurso de melhores canções e com-positores, o Festival Vale Cantar trouxe oficinas e atra-ções musicais contratadas para o evento.

EM CENA. O 1º Festival de Animação e Arte, realizado no ano passado, foi um sucesso, com a participação ativa de 150 jovens

Dupla de Carbonita vence festival

SUCESSO. O Festival Vale Cantar teve música, dança e oficinas

dudu Pictures/divulgação

divulgação

Page 15: Jornal Acontece - Edição 3

Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012 ACONTECE 15horósCopo

aquáRiO - 20.1/18.2 Bons momentos de projeção pessoal através de eventos artísticos ou cultu-rais. O campo afetivo também contará com boas oportunidades de conhecer pessoas novas ou ter bons momentos com a pessoa amada.

PEixES - 19.2/20.3O mês pode ter começado atrapalha-do, mas tudo muda e as oportunidades irão se abrindo. Bons momentos com amigos e familiares e boas chances de comemorações pessoais.

áRiES - 21.3/19.4Um momento de estresse pela ansiedade em resolverem rapidamente questões pendentes, e que tendem a fi-car amarradas se não foram resolvidas logo no início do mês. No amor boas oportunidade de se distrair com seu amor em eventos públicos e shows.

TOuRO - 20.4/20.5Bons momentos em seus relaciona-mentos afetivos e certa estabilidade nos seus negócios ou na carreira pro-fissional. Mas também estará cobrando mais dedicação ao mundo espiritual.

gÊMEOS - 21.5/21.6Período muito agitado com boas opor-tunidades de lidar com novas parcerias ou conhecer novos amores. Mês posi-tivo para se dedicar ao aprendizado de novas tecnologias e começar negócios.

cÂncER - 22.6/22.7Momentos de diversão em eventos públicos e boas chances de ganhar dinheiro através da sua carreira ou de oportunidades comerciais rápidas que irão acontecer sem mandar aviso.

lEãO - 23.7/22.8O mês pode ter começado pesado com cobranças e a necessidade de reparar erros que estejam pendentes. Mas para o final do mês o clima melho-ra e o amor e os sentimentos tendem a surgir com mais evidência e vigor.

ViRgEM - 23.8/22.9Período de descobertas e novidades, pessoas diferentes aparecendo no caminho e boas chances de avanço profissional. Também não faltarão eventos e shows para descontrair.

liBRa - 23.9/22.10Período sem muita agitação, bom para descansar e repor as energias. No amor, alto astral e boas chances de es-tar em harmonia com a pessoa amada. A religião também pedirá um pouco mais de atenção e dedicação.

EScORPiãO - 23.10/21.11Algumas oportunidades de se destacar perante o público e ter boa projeção pessoal. A segunda quinzena do mês tende a ser mais trancada para os seus objetivos.

SagiTáRiO - 22.11/21.12Pequena queda no otimismo e nas oportunidades que vinham aconte-cendo a todo vapor. Período de mais atenção e reflexões para se ajustar à realidade e ao término de uma fase muito positiva para uma mais normal.

caPRicóRniO - 22.12/19.1Período de muita vitalidade e carisma que deve ser aproveitado para fechar projetos antigos e iniciar novas metas anuais. Boas oportunidades de negó-cios estabilidade no relacionamento.

http://www.estrelaguia.com.brluluzinha teen

Coquetel

Cruzadas

Page 16: Jornal Acontece - Edição 3

ACONTECE16 Quinzena de 21 de janeiro a 3 de fevereiro de 2012