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Com a equipa d’A Coluna agora definida, trazemos--vos artigos já com a personalidade de quem os escreve, vincada.

Desde os artigos informativos aos mais opinativos, parti-lhas de vivências, passando por fotografias de atividades passadas e atividades que ainda estão para vir, espero que se divirtam com mais uma edição do vosso Jornal.Junta-te à nossa equipa!

Porque juntos, somos informação.

Vanessa Azevedo SilvaDiretora Jornal A Coluna

Jornadas de Marketingpag. 3Seminário Comunicação Empresarialpag. 5InterIscas 2013pag. 6Feira Internacionalpag. 9Julgamentopag. 10Ourensepag. 10

ISCAP OPINIÃOOrgulho Azul e Vermelho

pag. 16Vivências

pag. 17

Queimapag. 11

Sumário

Lazerpag. 17

Vanessa Azevedo SilvaMaria MaiaJosé Pedro LoureiroAndreia MartinsMaria MedoSeco BiaiRicardo VasconcelosPatrícia MoraisNelson CarvalhoDaniela Araújo Ana MachadoRui BatistaSara OliveiraAna Silva

Mafalda PachecoSofia SáCatarina Mendes

Patrícia Morais

Design

Fotografia

Escrita

A E

QU

IPA

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A Coluna, Junho 2013 | 3

ISCAPPrecisamos de pensar

Out of the boxJornadas de Marketing 2013

Como já vem sendo há-bito, nos dias 17 e 18 de Abril de 2013, realizou-

-se mais uma edição das Jornadas de Marketing no ISCAP, a XIII edição. “Despidos de preconcei-to”, os alunos da Licenciatura de Marketing, presentearam uma vasta plateia com boas surpresas.

As expectativas eram elevadas, de toda a comunidade do

ISCAP mas tam-

bém de todos os visitantes que, de ano para ano, tendem a ser mais. Todos esperavam o mesmo des-te evento: por um lado conhecer e aprender com o que cada ora-dor tinha para contar, por outro a boa disposição dos mesmos.

Sessão de AberturaVice-presidente do ISCAP: Pro-

fessora Diana VieiraComeçou a sua palestra com a

frase “Estava à espera de este ano derrubar o preconceito de as pa-

lestras começarem sempre atra-sadas”, mostrou-se satis-

Vice-presidente do IPP Profes-sora Anabela Mesquita

Mostrou-se igualmente orgulho-sa da organização, com votos de que esta já tradição continue. Tendo confessado que ao ler o cartaz pen-sou “Ai que atrevidos” e estranhou os títulos de algumas palestras, e só os percebeu depois de associar ao tema da jornada, o preconceito.

Reforçou que dormir é bom e importante, tendo partilhado a história de que quando era crian-ça não gostava nadinha de dor-mir e achava que só em sua casa se dorme, até o dia em que teve a necessidade de dormir fora da sua casa, onde finalmente se aperce-beu que não era só ela que dor-mia mas sim todas as pessoas.

Terminou o seu discurso em tom de brincadeira, dizen-

feita com a organiza-

ção na esco-lha dos ora-

dores e por esta jornada também

ser uma forma de diferenciação

do ISCAP com as outras faculdades.

Aproveitou o mo-mento para despir desde logo o precon-

ceito “ dormir é perda de tempo” defendendo que é durante o sono que as funções corporais e mentais são restauradas e o corpo é prepa-rado para enfrentar o dia seguinte com energia e facilidade na concen-tração. Para termos um dia produ-tivo precisamos de descansar, sem descanso somos influenciados ne-gativamente na nossa capacidade de avaliar riscos e tomar decisões.

Numa sociedade onde a gran-de ironia é que a maioria quer ser diferente, sendo todos iguais nesse ponto, raros são aque-les que fazem a diferença.

A vice-presidente do IS-CAP incentivou os jovens es-tudantes a fazerem o raro..

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do que a eloquência, quan-do passou por ela, foi a correr.

Coordenador da Licenciatura de Marketing ISCAP

Deu os parabéns aos organi-zadores da jornada, não queren-do ele ficar fora do tema falou do “Orgulho” e da sua conotação negativa, dizendo que há dois ti-pos de orgulho, o bom e o mau.

Diz-se de “bom orgulho” aquele sentimento de satisfação de quan-do empreendemos alguma coisa e vamos até ao fim com sucesso, tendo consciência do esforço e que terá valido a pena. Alcançando uma alegria interna que chega em forma de paz e serenidade, permitindo dizer que se quis e que se chegou lá.

“Mau orgulho”, o facto de não reconhecermos os nossos erros. Que por vezes até os reconhece-mos com aquela dorzinha fina mas confessar a outros é outra coisa. É duro reconhecer mas está no nos-so ser e não sai, bloqueia-nos, pa-ralisa as nossas palavras e ações e seria preciso um esforço sobrena-tural para ter que admitir. Por isso não admitimos os nossos erros, não pedimos desculpa. Preferi-mos viver com aquele sentimento angustiante do que nos rebaixar (se é que seria rebaixar) a admitir aos outros que estamos errados.

Seguidamente despiu o precon-ceito de que os professores são barreiras para o conhecimen-to, dizendo que eles são o aces-so e ponto inicial, não a barreira.

Antes de terminar o seu discurso referiu que o melhor destas pales-

tras é poder ter os alunos que traba-lham e estão motivados nas jorna-das, terminando-o com uma frase sobre o tema de Einstein, “Oh Tris-te época! É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”.

OradoresTiago Carvalho, bioquímico e

Doutorado em “ Neurociência computacional” foi quem deu iní-cio ao primeiro dia desta edição. O objetivo deste orador, acabar com a ideia feita de que “lá fora é que se está bem”, deu asas a um discur-so longo mas muito interessante sobre a sua experiência de vida, o porquê de querer voltar a Portugal depois de tantos anos passados nos Estados Unidos, a sua vontade de alguma forma, poder contribuir para o desenvolvimento do nos-so país e, claro, sobre o seu proje-to, um software de produtividade para laboratórios de investigação científica. Numa altura em que tantos jovens licenciados portu-gueses apenas veem como opção sair do país, Tiago deixa uma im-portante mensagem: aproveitar as oportunidades que temos cá den-tro que, afinal, são sempre tantas para quem tem talento e ambição.

Seguiu-se Filipe Carrera, um for-mador e orador com longa experi-ência empresarial e académica, que veio refutar o preconceito “o digital já não traz nada de novo”. Atual-mente Coordenador da Pós Gradu-ação Marketing Digital no IPAM, abordou temas como: Networking, Social Learning, Marketing Digi-tal, Comunicação e trabalho cola-

borativo. Numa era cada vez mais digital, deixa a sua ideia: em cada empreendedor há um networker.

João Lopes Martins, Licenciado em Direito, é um excelente exemplo de criatividade e inovação. Conta já com vários softwares no mer-cado como: LawRD, Reports on Demand e mais recentemente um novo projeto e uma nova startup – Niiiws. Este projeto consiste numa aplicação personalizada para iPad, que traz até nós as melhores notícias da imprensa nacional. “Ninguém quer estar informado em tempo real” é algo em que este networker nato não consegue acreditar.

Para terminar o primeiro dia, Pedro Aniceto, Gestor de Produ-to e responsável de Marketing do maior Apple Premium Reseller em Portugal mostrou que a ideia de “Ser mac é só para alguns” é algo que tem vindo a querer mu-dar na mente dos consumidores.

Pedro Sousa, CEO Pedro Sousa Studio, deu início ao segundo dia das Jornadas, com o tema “Não consigo diferenciar um objeto co-mum”. Ao longo do seu discurso, desenvolveu a ideia de que “atra-vés do empreendedorismo, do de-sign e do marketing podemos ser tão mais assertivos, ambiciosos e vencedores quanto quisermos.”.

A refutar o tema “comércio de rua não é atrativo”, esteve presen-te Pedro Caride, fundador e res-ponsável pela Por Vocação. Na sua opinião, as lojas de hoje em dia são os noticiários dos anos 80 porque, para além de as pessoas no modo online estarem mais in-

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formadas, serem mais exigentes, procurarem mais variedade e ser mais rápido, “o comércio de rua não estimula a sensação de vitó-ria”. A mentalidade portuguesa tem de mudar e para isso precisa-mos de pensar “Out of the box”.

Gustavo Mendes, brand mana-ger Pans&Companhia, foi o ter-ceiro orador do dia. Fez uma ex-posição bastante clara sobre como diferenciar uma marca de um mercado, o que considera essen-cial para uma marca sobreviver.

PietHein Bakker, founder/CEO da Milkaway Formats, também esteve presente nesta XIII das Jor-nadas de Marketing. Refutou o tema “Um reality show por si só é um sucesso”, dando o exemplo de que um bom projeto com o ma-rketing errado pode acabar por morrer. Ao longo do seu discurso deixou a ideia de que, em televisão, não se pode prometer uma coisa que não se cumpre e acrescentou que não devemos ir mais longe do que aquilo que o público quer.

Terminada a intervenção do Piet Hein, os participantes tiverem a oportunidade de ouvir o Presidente da Associação Portuguesa de Profis-sionais de Marketing, Rui Ventura, que veio falar sobre Re-Evolução.

No final, a organização prome-teu que a XIV Edição das Jorna-das de Marketing irá ser tão ines-quecível como foi a deste ano.

Patrícia Morais, Ricardo Vasconcelos

e Seco Biai

UPDATE YOURSELF

Assim se denomina o slogan daquela que foi a segun-da edição do Seminário de Comunicação Empre-sarial. Este realizou-se no dia 28 de maio no Gran-

de Auditório, organizado pelos alunos deste mesmo curso.Foram abordados temas ligados às várias vertentes da comunica-ção, tais como a política de marketing e de valor, tendo como objeti-vo proporcionar um reflexo de realidade comunicacional que tem até agora passado despercebida no mundo académico. Adelino Cunha e Custódio Oliveira foram alguns dos nomes sonantes deste evento.O mesmo visou sensibilizar a comunidade académica e profis-sional da fulcralidade da comunicação no mundo empresarial.

Maria Medo

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InterISCASDia 1

O InterIscas ’13 realizou--se em Lisboa dos dias 10 a 12 de abril.

Eram 5h da manhã quando os participantes do InterIscas ’13 co-meçaram a chegar à sala de conví-vio da AEISCAP para efetuarem o check-in: confirmar a sua presença e levantar a sweat do evento. Por volta das 6h30 da manhã dirigimo--nos todos então para as camione-tas com a nossa exagerada quanti-dade de malas e iniciámos a viagem com destino ao Centro Desporti-vo Universitário de Lisboa, para a sessão de abertura do evento.

Ainda que com frio e sono, con-seguimos ter uma entrada triunfal: às 10h em ponto, envergando as camisolas vermelhas com orgu-lho e fazendo todos os olhares se desviarem para nós - “Oh, chegou

o Porto!” - deviam pensar eles. Finda esta sessão, apressá-

mo-nos para o almoço e para os primeiros jogos do dia.

O primeiro dia foi contra o IS-CAA e, a meu ver, correu muito bem. Os dois Institutos do norte tiveram uma disputa saudável e sem confusões, ainda que o Por-to tenha provado ser mais for-te na maioria das modalidades.

O pior do dia 10 aconteceu à noite, quando alguns dos partici-pantes foram à discoteca Urban Beach, sendo que esta seria uma festa especial para o evento já que constava no cartaz de atividades mas, pelos vistos, não era para to-dos. Sem qualquer razão aparente, um dos nossos colegas, Seco Biai, foi espancado (sim, palavra um tanto ou quanto forte, mas aplica--se bem ao caso) por vários se-

guranças da mesma discoteca. E tudo porque, supostamente, estava “desportivo demais”. Isto gerou al-guma revolta entre nós e talvez um pouco de desânimo porque fomos para nos divertirmos e não para sermos maltratados, mas acredito que quando se está na mó de bai-xo, é quando se prova muita coisa e aqui provou-se que o ISCAP é só um, mesmo nos piores momentos.

Dia 2No segundo dia, ainda que can-

sados e com poucas horas de sono, voltámos ao Centro Desporti-vo com a mesma garra e vonta-de de ganhar que tanto carac-teriza um verdadeiro iscapiano.

Neste dia, os jogos foram con-tra o ISCAL, ou seja, o dia mais difícil, de maior esforço, de maior

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confusão entre claques e o dia em que nos apercebemos de que a coisa afinal ainda podia cor-rer pior do que já tinha corrido.

Se ainda havia dúvidas, estas foram dissipadas: fomos insulta-dos, “roubados” e apercebemo--nos de que a organização do evento estava um tanto ou quan-to aquém do que era suposto.

A equipa organizadora de Lis-boa deixou muito a desejar, mis-turando-se com a claque e sendo

piores que muitos dos simples apoiantes, foram os mais mes-quinhos e foram aqueles que me-nos se importaram com o que se passava à volta: insultaram, mos-traram o dedo e ficaram indife-rentes em relação a muita coisa.

Foi no jogo de andebol mascu-lino que o bom senso da organi-zação foi posto à prova quando o nosso colega, André Romualdo,

se magoou. Ficámos todos ex-tremamente nervosos porque, a maioria das pessoas que lá es-tava, nunca tinha visto nada as-sim (deslocação de um joelho).

Desesperámos por uma ambu-lância, falámos mais alto, mos-trámos a nossa revolta perante toda aquela indiferença, ouvimos “não temos ambulância e então?” e, ainda assim, não fomos en-tendidos. Felizmente para o nos-so colega não foi nada de gra-

ve e já está pronto para outra! Este também foi o dia do jogo em

que mais unhas se roeram: o jogo de basquetebol masculino. Um jogo equilibrado, suado e muito desejado, tendo em conta que, su-postamente, é a modalidade rainha no ISCAL. Gritámos, sentimos, quisemos e conseguimos. Sofre-mos até à última mas, para além de ganharmos o jogo contra o ISCAL, fomos campeões na modalidade.

A noite foi passada no Bar Lisboa Marina que, desta vez, decorreu sem problemas. Existe o hábito en-tre os outros ISCA’s de gritar “o Por-to não sai à noite” mas, no entanto, nesta noite fomos os únicos a sair à noite. Porque será? É que à noi-te, a história é outra com o ISCAP!

Dia 3Terceiro e último dia, por sua

vez contra Coimbra. Um dia que aparentava ser fácil mas que deu mais trabalho do que o esperado.

Fomos mais fortes numas mo-dalidades e mais fracos noutras, um dia, portanto, equilibrado.

Neste dia os jogos começa-ram e acabaram mais cedo por-que era o dia do jantar final e da gala de entrega de prémios.

Neste jantar fiquei responsá-

vel pela contagem do pessoal para que ninguém se atrasasse e para que ninguém ficasse de fora.

Houve, obviamente, proble-mas: atrasos que não foram nos-sos e pessoas que ficaram de fora, sem espaço para jantar.

Pouco antes de fazer a chamada ameaçaram não deixar o “pessoal de vermelho” entrar caso conti-nuassem a cantar/dizer asneiras porque estariam lá pessoas que nada tinham a ver com o jantar.

Mais uma vez fomos mal-tratados mas, no jantar, foi notória a união do Porto, Coimbra e Aveiro contra toda a in-justiça e má organização de Lisboa.

Mais uma vez ameaçaram e dis-seram que nós, “mau povo” (co-locando em palavras brandas), não voltaríamos a entrar se não nos calássemos e se não saísse-mos rapidamente do restaurante. Acusaram-nos de mandar very li-ghts do andar de cima para o an-dar de baixo pondo em causa a saúde das pessoas que lá estavam.

Note-se que, neste jantar, con-

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támos com a presença do Pre-sidente do ISCAP, o Professor Dr. Olímpio Castilho e que, ob-viamente, jamais faríamos algo que pusesse em questão o bom nome do nosso Instituto. Não foi, de todo, por isso que lá fomos.

No fim do jantar, foi decidido que não ficaríamos para a fes-ta porque sabíamos que a coisa poderia dar para o torto, o que, mais uma vez, provou a união de todos os participantes do ISCAP.

Trouxemos os prémios de 1º lugar no Basketball Masculino e no Futsal Feminino, melhor

jogador de Basketball Masculi-no e melhor jogadora de Ténis.

No fim das contas, conquistamos o segundo lugar, voltámos para o Porto sem a taça Magna mas com a nossa dignidade intacta.

Aproveito para dar os parabéns a todos os atletas que vestiram a camisola do ISCAP com orgulho, esforço e dedicação e também a toda a equipa que se envolveu, de alguma forma, na organização. Fi-cou provado que, mesmo no meio da confusão, o ISCAP consegue dar a volta por cima e manter as coisas a funcionar corretamente.

Como alguém disse, neste in-teriscas foi possível assistir a dois momentos de fraternidade e soli-dariedade incríveis que foram col-matados com toda a raça e atitude iscapiana. Mais do que uma orga-nização, saímos de lá uma equipa.

Para terminar, fica a dica: pior do que ter mau perder é ter mau ganhar.

Para o ano estaremos em Avei-ro para provar que nada enfra-quece o ISCAP, pelo contrá-rio, voltaremos mais fortes e com maior vontade de ganhar.

“É na bôa!” Vanessa Azevedo Silva

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No passado dia 30 de Maio, juntamente com o Gabinete de Relações

Internacionais (GRI) a AEISCAP organizou uma Feira Internacio-nal que tinha como intuito pro-mover a interação entre os alunos do ISCAP, os alunos estrangei-ros, os alunos de intercâmbio e os alunos de mobilidade Erasmus.

Este dia cheio de atividades co-meçou de manhã com uma ses-são de abertura na tenda que con-tou com a presença da Professora Dra. Rosário Gâmboa, Presidente do IPP, do Professor Dr. Olímpio Castilho, presidente do ISCAP e a Dra. Alexandra Albuquerque, Co-ordenadora do GRI. Em seguida, preparamos nos jardins do ISCAP um conjunto de jogos tradicionais portugueses, como o jogo da ma-lha, da sueca, corda, das latas e do pião que dinamizaram esta bela manhã. Os participantes obtiveram ainda uma t-shirt que mais uma

vez promovia o conceito do dia: “We love International Culture”.

Durante a tarde, organizamos uma feira gastronómica onde alu-nos de nacionalidades diferentes, mais especificamente da Rússia, República Checa, da Sérvia, da Grécia e de Cabo Verde prepa-raram alguns pratos típicos dos seus países. Em parceria com o GRI tivemos uma sessão de es-clarecimento de Erasmus, não só dada pelos devidos responsáveis e professores, mas também por al-guns alunos que já fizeram Eras-mus e que se disponibilizaram a falar sobre as suas experiências.

Pelo fim do dia foram dedicadas duas horas aos nossos compatrio-tas brasileiros, onde a típica música brasileira, as caipirinhas, os briga-deiros e biquínis não podiam faltar. E para acabar em beleza, um jantar final tradicionalmente português onde contamos ainda com uma agradável surpresa: a atuação da

Tuna de Contabilidade do Porto. Enquanto Associação de Es-

tudantes, temos consciência do quanto este tipo de atividades lú-dicas são fundamentais para pro-mover as mais variadas culturas e a riqueza do nosso país. Por ou-tro lado, cria uma proximidade maior entre toda a comunidade Iscapiana, o que a nosso ver é fun-damental para o fortalecimento da nossa imagem como Associa-ção de Estudantes preocupada em evoluir no que diz respeito ao intercâmbio cultural, de forma a que todos os anos a nossa feira in-ternacional seja cada vez melhor.

É importante referir o sucesso deste ano, que contou com apro-ximadamente com 200 participan-tes o que demonstra que através da cultura é possível observar a importância da diversidade e plu-ralidade cultural nos dias de hoje.

Maria Maia

Feira Internacional

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13h45 em frente à Associação de Estudantes. Com a auto contagem feita, os caloiros

foram direcionados silenciosa-mente para aquele que seria o Jul-gamento do Caloiro. Após umas breves palavras da Comissão de Praxe, foi lecionada a inesquecível música “Nós, os caloiros, vamos morrer”. No entanto, por ser uma música tão complicada, até todos atingirem o ritmo ideal, foram pre-cisas cinco horas dentro da sala 2. Aquela quarta-feira ficou marcada por ser um dos dias mais quentes do ano até à data o que compli-cou ainda mais a situação daque-les que já estavam habituados ao calor da nossa sala quentinha. Por estes mesmos motivos, este dia fez com que muitos relembrassem o primeiro dia de praxe, aquele em que os alunos supostamente iam buscar os ditos “horários”…

Já passava das 19h quando os ca-loiros foram dirigidos para o famo-so percurso do julgamento até ao spot de eleição. Chegados ao “tri-bunal”, deu-se inicio à apresentação dos jurados, advogado de acusação, advogados de defesa, respetivas

testemunhas e o magnânime juiz.O 1º réu foi o caloiro acusado

pelo hediondo crime de se es-conder atrás de uma porta de vi-dro a comer uma sande de atum para escapar às mãos dos exce-lentíssimos senhores doutores. Este foi julgado, sofrendo a pena de “ler uma passagem “bíblica” ”.

Seguidamente foram julga-dos os três caloiros acusados de ter criado uma página numa rede social para confraterniza-ção de caloiros deste ano, levan-do de pena, um doce banho de substâncias não identificadas.

Depois foram à frente os ca-loiros apanhados a jogar PES na Associação de Estudantes, como se de gente se tratasse. Julga-dos e encaixotados assim foram.

Muitos mais foram levados a jul-gamento e tiveram o privilégio de ter a sua cabeça a servir de taça para bater ovos e ganhar uma das sapatilhas com uma lembrança.

Um julgamento, bastan-te surpreendente e que, sem dúvida, ficou para relembrar.

Maria Medo

O dia do Julgamento ISCAPASSEIO

OURENSE

Realizou-se no dia 6 de abril o inesquecível “ISCAPAS-SEIO”. Esta versão, “à IS-

CAP”, do comboio do caloiro con-tou com cerca de 500 iscapianos que invadiram por completo Ourense.

Para aqueles que já cá estão há mais anos foi mais uma viagem do grandioso Instituto a uma cidade espanhola, onde o azul, o verme-lho e o preto tingiram as cidades e revelaram o verdadeiro sentido de praxe. (A estreia foi em Santiago de Compostela, no segundo ano esti-veram em Salamanca e no terceiro na Corunha). No entanto, para os caloiros deste ano atingiu um ní-vel completamente diferente. Esta “manada” provou mais uma vez que são muito mais que um largo número e impôs, sem dúvida algu-ma, a soberania e singularidade do ISCAP, no que toca a valores pra-xísticos. O dia foi passado entre Co-missão de Praxe e respetivos gru-pos o que permitiu aos caloiros dar uma volta pela cidade das Burgas e conhecer os principais marcos.

Mas o alto da viagem foi a noite. Os iscapianos misturaram-se numa discoteca espanhola, onde foram muito bem recebidos por nuestros hermanos, que se mostraram muito agradados com a nossa visita. En-tre fotos e muita dança, foi um au-têntico “checkpoint” à espanhola.

Já o sol nascia quando os 14 autocarros se preparavam para partir, com as centenas de es-tudantes já cansados do longo dia que passaram, mas já dese-jando para si próprios, voltar.

Com efeito, foi criada uma letra sofisticadíssima no que toca a com-parações com o seu original… e que marcou sem dúvida esta viagem.

Maria Medo.

“Dizem que somos loucos da cabeça, Amamos o ISCAP com certeza”

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Especial Queima

Com mais de uma sema-na de antecedência, a tua Associação de Estudantes

começou os preparativos para a Se-mana da Queima das Fitas que se avizinhava, com a montagem da sua barraquinha. Juntamente com a Praxe do nosso Instituto, caloiros e membros da AEISCAP dedica-ram-se afincadamente a montar as barraquinhas onde todos nós paramos para “ir beber um copo” durante a festa dos Estudantes.

Esta atividade exigiu o esfor-ço de todos em termos físicos e de tempo. Contudo, a avaliar pela vontade que mostravam a cada dia de montagem, assume--se que foi feita com o maior gos-to pelos iscapianos presentes.

Andreia Martins

Este ano realizou-se mais uma Queima das Fitas no Porto. É sobretudo o feste-

jo de mais um ano académico que chega ao fim e reúne a presença de milhares de estudantes da Acade-mia do Porto. O Queimódromo enche-se de preto e branco ou é preenchido por uma imensidão de cores, representando cada cor a sua casa. Mas qual será o significa-do que tudo isto representa? Será apenas mais uma festa e coleção de ressacas ou terá um significado pessoal para cada um? E aqueles estudantes, que antes de fazerem parte da academia do Porto estuda-ram noutro lado e o traje é diferen-te? Qual será o motivo que os faz “marcar a diferença” num ambiente onde, contudo, somos todos iguais?

Muitos são aqueles que sentem o verdadeiro espírito académico e que se juntam para celebrar o cul-minar de mais um ano. É na Quei-ma que se comemora o auge de mais um ano de estudos e de novas amizades e que, apesar da crise, não deixou de concentrar multidões.

A Queima não é só feita por barracas, concertos, álcool, con-sumo de substâncias ilegais, entre outros. Aparte disto, é essencial-mente onde e quando se vive um espírito académico, um espírito de camaradagem e se desfruta de um sentimento de liberdade ao som de boa música e junto da-queles de quem mais gostamos.

Daniela Araújo

Sons da

queima

A queima 2013 foi marca-da pelo bom ambiente e boa disposição dos es-

tudantes. As idas às barracas não deixaram ninguém indiferente, no entanto, foram os concertos que fizeram muitos vibrar. Fizeram-se ouvir Bloc Party, José Cid, Gabriel o Pensador, entre outros, no entan-to, como geralmente acontece, al-gumas bandas destacaram-se mais.

Quarta-feira o palco do Quei-módromo foi ocupado pelos Ex-pensive Soul que tiveram casa cheia. Fizeram-se ouvir músi-cas como a romântica “O amor é mágico” e o inesquecível tema referente a Leça da Palmeira “Terra mais bonita de Portugal”.

A harmonia e boa vibe fez-se sen-tir durante a atuação, refletindo-se na cantoria uníssona dos temas mais marcantes, por parte dos ouvintes.

A habitual noite dos Xutos e Pon-tapés foi trocada pela performance dos incríveis Knife Party. Cerca das 22h30 o holandês The Frederik já começava a trabalhar na sua mesa de mistura, no entanto com uma reduzida audiência, situação que foi mudando gradualmente com a chegada dos loucos autocarros gra-tuitos da Queima. Já batiam as 23h quando os Beatbender iniciavam a subida do termómetro , animando o público que ansiosamente aguar-dava pelo que seria o ponto alto da noite. Passando, novamente The Frederik até à 1h da madrugada. Foi a partir daí que começou a loucura. Os australianos fizeram rolar sons como ”Internet Friends”, ”Antido-

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te” e “Who’s Gonna Save the World Tonight” enlouquecendo por com-pleto os jovens e dando início aos conhecidos “moshes” que, para al-guns, não correram lá muito bem.

A noite de sexta foi a que reu-niu uma maior variedade de pes-soas que, apesar da discrepância de idades, cantaram juntas temas como “Homem do Leme”, ”Cir-co de Feras” e “Quem é quem”. Foi prestada também homena-gem ao jovem Marlon Correia, com o tema ”Faca no coração”.

O concerto terminou com os clás-sicos ”À minha maneira”, ”Conten-tores” e “A Minha Casinha” a serem cantados por todos aqueles que sa-biam as letras e aqueles que sim-plesmente traulitavam os refrões.

A última noite de queima, con-tou com a atuação dos Gogol Bordello, classificada por mui-tos como “a melhor da semana”.

A noite começou cedo com uma banda pouc conhecida que arrancou, no entanto, muitos sorrisos e comentários compa-rativos à banda Mumford and Sons em versão portuguesa.

Brass Wires Orchestra leva-ram um grande aplauso após afirmarem que os Portuenses fa-zem a melhor queima do país, ao contrário da generalidade que acredita ser a de Coimbra.

Os agradecimentos não foram só dirigidos ao público e à cida-de mas também, a Manuel Cruz, dos Ornatos Violeta, que gentil-mente lhes emprestou o banjo depois de o instrumento da ban-da se ter estragado durante a via-gem de Coimbra para o Porto.

Gogol Bordello chegaram e ar-maram logo a ciganada. Foi possí-vel sentir da primeira fila, a ânsia do público para ouvir Eugene Hutz. Foi uma mistura de músicas calmas com loucura que fez delirar a maré de gente que surgiu. Jovens a fazer crowd surfing, moshes, porrada…

surgiu de tudo naquele concerto.Músicas como “Wonderlust King”,

“Pala Tute” ,”Start Wearing Purple”, “Think locally” e “Darling” arran-caram até os mais tímidos do chão.

Sem dúvida alguma, um con-certo inesquecível, com mui-to “ALCOHOL” a condizer com uma inesquecível queima.

Maria Medo

A semana da Queima das Fitas começou, como estamos habituados,

no primeiro domingo de Maio às 00h01, com a Monumental Sere-nata. Este ano com palco na Ave-nida dos Aliados, o soar das vozes das Tunas Portuenses deu início a mais uma semana inesquecí-vel para os Estudantes da Invicta. Com o preto das capas a cenário, ouvem-se as baladas que fazem misturar os sentimentos de alegria e saudade em todos os presentes.

Na manhã do dia seguinte (cedo para aqueles que foram dar “um pulinho” até ao Queimódromo), realizou-se a Missa de bênção das Pastas. Esta é uma atividade de ele-vada importância para os finalistas que dizem adeus à vida académica. Este dia contou com a presença de milhares de participantes, desde estudantes a familiares e amigos.

Segunda-Feira é dia de Benefi-cência. Este ano foi a “Associação do Porto de Paralisia Cerebral” a Instituição a quem a Federação

Académica do Porto (FAP) es-tendeu a mão neste momento de aperto. Como já vem sendo há-bito, são vendidas mini pastas de estudantes, com as cores das res-petivas faculdades pelas ruas da Baixa do Porto. Esta atividade de longos anos evidencia a solidarie-

dade de todos nós, e está para ficar. Depois de dias na construção dos

carros alegóricos de cada casa, che-ga o tão esperado Cortejo. Como manda a tradição, esses carros que transportam os fitados, são deco-rados com flores das cores de cada casa e contêm mensagens de sáti-ra social. Nesta atividade o nosso mui nobre Instituto fez parar todos que passavam, para verem o nosso Bar de Cowboys. Sim, o

carro iscapiano er-gueu-se sob a forma de um Salo-on e os nossos caloiros fizeram as honras vestidos de Cowboys. Para não variar, a enchente era Azul e Vermelha marcou posição em mais um cortejo académi-

co, com cerca de 800 estudantes. Nesta atividade, o ISCAP merece

mais uma ressalva. A equipa co-ordenada por Filipe Oliveira com Eduardo Teixeira a executivo ves-te azul e vermelho. A FAP volta a escolher iscapianos para tomar as rédeas da organização de mais

Esta será sempre lembrada como

“A Queima do Marlon”

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um cortejo – o novo consecutivo.“Até os céus derramam lágrimas

por vos ver deixar de ser caloiros”, disse Américo Martins, Dux Vete-ranorum da Academia do Porto, num dos momentos de grande di-lúvio no dia do Cortejo. E é assim que, cerca de doze horas depois, se dá por terminado mais um Desfile de Estudantes na baixa portuense.

A semana continua e quarta é dia de FITA. O Coliseu do Porto voltou a acolher mais um Festival Ibérico de Tunas Académicas, que este ano contou com a presença da TCP. Três anos depois a nossa Tuna masculina volta a pisar o maior palco de espetáculos da Invicta.

A Gala de Finalistas, o Chá Dan-çante e o Promenade foram outras atividades que mais uma vez fize-ram parte do cartaz da Queima das Fitas. Contudo, devido ao custo e li-mite de inscrições (sobretudo para os dois primeiros) a adesão por parte dos estudantes foi reduzida.

O culminar desta semana che-gou com a Garraiada. O ambiente na Monumental Praça de Tou-ros da Póvoa do Varzim estava ao rubro, com a habitual com-petição saudável entre as facul-dades. No momento de pegar o touro, doutores e caloiros, de sweat vestida, desceram à arena e mostraram a garra iscapiana.

Infelizmente, a Semana Acadé-mica do Porto ficou marcada por um grande incidente digno de re-gisto. Na noite anterior ao início da Queima das Fitas, Marlon Cor-reia, foi apanhado numa onda de disparos por quatro assaltantes no Queimódromo, enquanto traba-lhava para o evento. O assassina-to do jovem finalista de Desporto não foi passado em branco pela academia do Porto. Durante todas as atividades (inclusive durante as noites de festa no recinto), foi pres-tado um minuto de silêncio em memória do estudante bem como

Queima das Fitas é sinóni-mo de tradição e diver-timento. É sair à noite,

voltar de manhã a casa e cruzar-se com os pais, quando estes estão a preparar-se para ir trabalhar. É parar uma semana para deixar de ser estudante e preferir o papel de académico. Mas esses mesmos (os “académicos”) são acusados, ano após ano, de consumirem de-masiado álcool, experimentarem substâncias que não devem e de agir sem consciência das conse-quências dos seus atos. Afinal, o que é que se “queima” realmente?

Quem já tem “experiência” nes-tas andanças, decerto, já viu de tudo no Queimódromo. Defendo a teoria de que os universitários estão na idade de experimentar tudo, de sentirem novas sensa-ções e de que não devem deixar passar esta oportunidade, que só nesta fase da sua vida lhes é dada.

Em sentido inverso, que créditos têm aqueles que bebem até cair? Ou os que se drogam ao ponto de não saberem sequer o que es-tão a fazer ou onde estão? Depois da perda de noção da realidade, vêm as infidelidades dos casais e até as brigas que terminam com a intervenção de seguranças… ain-da mais violentos. Ao lado destas rixas, ouvem-se… gargalhadas. O filme mistura ação e terror, mas

para alguns parece de comédia.Claro que a Queima utópica

também não deve passar pela au-sência de cerveja, dos shots ou dos brindes, além de que o consumo de substâncias que deixem os es-tudantes “alegres” também não é fatal. Eu aponto ao exagero e à falta de sensibilidade. Se perten-ces ao novo conceito do “acadé-mico”, então aproveita e diverte--te, mas nunca ultrapasses a linha.

A “Queima de Valores” agrava--se de ano para ano, mas aqueles que dizem “estar à rasca” muitas das vezes são os próprios “rascas”. São esses novos “académicos”, sem capa e batina, em detrimento de drogas e álcool, que se indignam quando a geração dos 40/50 os desprezam, menosprezam e dizem que estão a arrepiar caminho para o agravamento da crise da nossa sociedade. No fundo, estes come-çam a ter argumentos demasia-do válidos para serem ignorados.

Em miúdo, posso dizer que fu-mar e beber não é catastrófico, mas esses novos códigos com que leva-mos todos os dias têm um “com moderação” à frente, talvez a par-te mais importante. A falta de le-aldade dos casais, a inconsciência

outras formas de homenagem. Esta será sempre lembrada

como “A Queima do Marlon”.

Andreia Martins

do perigo dos estupefacien-tes, a violência e confusão causada pelo álcool e, em suma, a má conduta come-ça a ser algo típico daquela que deveria ser a mais bonita tradição académica. A pa-lavra-chave que me ocorre, para resolver este problema, chama-se “responsabilidade”.

Portugal debate-se com uma grave crise económica e chovem, diariamente, medi-das para a resolver. Mas todas as crises, sejam de que natu-reza forem, começam sem-pre numa só – a de valores.

José Pedro Loureiro O q

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No passado dia 8 de maio realizou-se mais um FITA e, desta vez, a Tuna

de Contabilidade do Porto esteve lá a marcar presença e a surpreender--nos com uma atuação que, com certeza, será sempre recordada com uma lágrima no canto do olho.

Foram a única tuna repre-sentante do IPP e representa-ram-no extremamente bem.

Tenho vindo a acompanhar o per-curso da tuna há quatro anos e posso dizer que, voltar a pisar o palco do Coliseu, foi mas do que merecido.

Comecei a ir às atuações porque não entendia o porquê de gostarem tanto daquilo. Eu própria achava que uma tuna era apenas um grupo de rapazes que tocava alguns ins-trumentos e cantava qualquer coi-sa. Enganei-me. Uma tuna é mui-to mais do que isto. Pelo menos a Tuna de Contabilidade do Porto é.

Ao longo destes anos conhe-ci pessoas fantásticas e não po-dia pedir melhor “bónus”. Vou a quase todas as atuações e o FITA, obviamente, não foi exceção.

Este ano fomos surpreendi-dos com (à volta de) 60 mem-bros em palco a tocar em harmonia e dando-nos um mo-mento para mais tarde recordar.

Depois de uma brilhante atu-ação surpreendeu-me, também, a falta de prémios. Não que es-tes sejam o mais importan-te de uma atuação mas, neste caso, seriam um reconhecimen-to da incrível prestação da TCP.

Ficaram em quarto lugar na clas-sificação mas, para mim, foram a tuna melhor da noite e para o ano lá estarei para, mais uma vez, os aplaudir com o entusiasmo de sem-pre. Concluo dando os parabéns a todos os membros da tuna e agrade-

Tuna de Contabilidade do PortoFestival Ibérico de Tunas Académicas

música, prende 3500 pessoas aos bancos, com o tema “La Noyée”, um instrumental de Yann Tier-sen e o qual a nossa Tuna adaptou com bastante qualidade. Findo o instrumental com tremenda ova-

ção, a Tuna dedica às donzelas presentes no Coliseu

do Porto uma bela serenata de Rodrigo

Leão, Voltar, que con-tinua a emocionar o

público que faz alguns momentos de silêncio

para interiorizar as pa-lavras sentidas da canção.Até ao final do concer-

to já ninguém tira par-t i do dos lugares sentados.

Eis que chega a grande revelação da noite. Em estreia absoluta, a Tuna convida-nos a brindar com os seus magníficos pandeiretas, o tema “Vinho do Porto” de Carlos Paião.

Se havia algum resistente à música rejuvenescida da Tuna de Contabilidade do Porto, por esta altura estava rendido.

As palmas das mãos já doem de tanto aplaudir quando a Tuna fina-liza a atuação com outro tema em estreia “Vuela Una Lágrima”. Com um solista de cortar a respiração, A Tuna de Contabilidade do Porto deixa os braços do público arrepia-

rem-se uma vez mais para a despedida de uma atuação, ou melhor, de uma festa que foi uma autêntica ode à Mulher.

Vitor Oliveira

De que é feita uma Tuna?

Se a resposta for de voz, ta-lento, encanto natural e capacidade de entreter,

então a Tuna de Contabilidade do Porto está no bom caminho para figurar entre os grandes no-mes das Tunas no nosso país.

A atuação no Coliseu do Porto fechou um ano memorável de-pois de uma digressão pela Eu-ropa fora e, segundo os próprios elementos, não podia terminar melhor pois foi a meta depois de um ano intenso de trabalho.

A Tuna de Contabilidade co-meçou a atuação com a fra-se “Há sempre alguém que nos diz, tem cuidado!”, uma aber-tura a vozes para o tema “Soda-de” bastante conhecido de uma grande diva da música, Cesária Évora. E assim abrem o espectáculo.

No fim da música a Tuna espera palmas, principalmente de todos os Iscapianos que pagaram bi-lhete para os poder ouvir, e nin-guém se faz rogado. A segunda

cendo a oportunidade que me de-ram de “chegar mais perto” e de re-almente entender o que uma tuna é.

Vanessa Azevedo Silva

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A Queima

Do Porto a Coimbra

Se visitar uma Semana Aca-démica é bom visitar duas é ainda melhor. Como o

programa no Porto já estava bem alinhavado, onde já constava na agenda um par de convívios pro-metedores, eis que aguça a von-tade de experimentar a Queima de Coimbra pela primeira vez. Influenciado por uma amiga, não resisti à oportunidade de testar no terreno de que matéria é feita a força académica conimbricen-se e, verdade seja dita, o nome faz jus à fama que lhe persegue.

O último dia de aulas estava a custar a passar, mas a noite prome-tia. Em jeito “warm up” a viagem ao centro do país espevitava-me a ansiedade e a curiosidade de per-ceber as diferenças que vão do Por-to a Coimbra ouvidas outrora da boca por quem já deambulou por entre estas duas históricas cidades.

O comboio de Aveiro até ao des-tino final compunha-se. As bati-nas pretas desfraldavam-se por entre corredores e assentos. Os trajes do mulherio, bem mais fe-minino por estas paragens, con-tornava mais eficazmente o corpo roliço destas moças à procura de festa. Era um entusiasmo eviden-te, que nem a serenata da noi-te anterior esmoreceu o calor de quem aguarda impacientemente por esta semana faz muito tempo.

Chegamos a Coimbra. A noite assomou-se da cidade, mas nela vive um colorido especial. Com

bilhetes na mão, era tempo para ir de encontro com o grupo do ISEC que calorosamente nos recebeu para jantar. Uma espécie de comis-são de boas vindas a este novato nas lides Académicas, ou apenas o cumprir de um hábito diário em semana de Queima das Fitas.

Basicamente, nesta cidade é as-sim que todas as noites come-çam. Um banquete alargado em gente e bebida, animação, canto-ria e folia, perdendo-se a noção do tempo e espaço, apenas todos dando asas ao jubilo que todos nós comungamos. O ser, com or-gulho, estudante universitário.

A casa fervilhou e convivemos durante longas horas. Vivia-se o ponto alto da noite, mas era tempo de sair à rua rumo ao Recinto. Sim, porque aqui não há Queimódro-mo. A caminhada longa e tortuosa mereceu paragens mais ou menos necessárias. Entre cânticos e impropérios atravessamos o Mondego ao som DJ Ryde. O destino já se via e ouvia ao longe.

O Recinto da Queima de Coim-bra apresenta vá-rias diferenças em comparação com o Porto. É naturalmente m a i s pequeno, tem dois palcos e várias tendas dançantes. O piso de terra batida, bem ao estilo festivaleiro,

faz erguer um pó que nos cobre da cabeça aos pés. Mas o elemento de maior destaque é inexistência das famosas barraquinhas. O que na nossa Queima é o “Ex Libris”, em Coimbra não existe. Ou melhor, fica confinada à semana da Latada.

Não é melhor, nem pior. É ape-nas diferente a Queima das Fitas conimbricense. É percetível na-quela comunidade estudantil o verdadeiro espírito de entreajuda e companheirismo. Pude consta-tar isso ao jantar. O ambiente lá vivido foi indescritível e tornan-do quase dispensável todo o serão que se seguiu. A ida ao Recinto revelou-se, por isso, uma mera for-malidade, apenas servindo para comprovar que as barraquinhas do Porto têm um carisma peculiar.

Acima de tudo valeu pela expe-riência e para conhecer gente boa!

Nelson Carvalho

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OpiniãoOrgulho Azul e Vermelho

Mais um ano, mais um sem número de dias de “glória”. Este é o balanço que faço de mais uma temporada académica no Instituto Superior de Contabili-dade e Administração do Porto. Quem por cá passou, sabe a que me refiro.

Dentro do maior propó-sito do ensino supe-rior - educação - somos

conhecidos pelos bem formados contabilistas. Há ainda estatís-ticas (confesso que não sei se já mudaram) que provam que o IS-CAP é o melhor a formar pessoal

dentro dessa área, advindo, daí, a muita empregabilidade de Con-tabilidade e Administração. Já o Marketing é bastante procurado e só o especializado IPAM é capaz de superar o nosso instituto nessa vertente. De salientar que, ainda assim, o curso é de elevado pres-tígio. Comunicação Empresarial tem a particularidade de estar a evoluir e a tornar-se cada vez mais importante nos dias de hoje, sem esquecer a polivalência que o cur-so com maior média do instituto confere aos seus formandos. Num geral, a formação iscapiana é bas-tante razoável, mas com a crise e a importância que as empresas vão

adquirindo a cada dia, podemos ter cada vez maior concorrência para as entradas nos nossos cursos.

Depois, a nossa AE. Alguém fica indiferente ao Isculturap? Quem não conhece os check-points do ISCAP? E os nos-sos sucessos no Interiscas?

Pois é, todos os nossos departa-mentos funcionam com grande eficácia e eficiência. Solidificamos a nossa presença nessa casa cha-mada FAP, ganhamos respeito e os nossos eventos também são um motivo de orgulho. A receção de personalidades de renome, como Júlio Magalhães, as grandes afluên-cias carnavalescas e o recente “bis” no Interiscas, com duas Taças Mag-nas, marcaram os últimos anos.

Então e a praxe? Basta ver a quan-tidade de doutores e caloiros que aderem, ano após ano. Quando a praxe azul e vermelha... e preta sai à rua, “faz o chão tremer”. Quase re-

clama lugar cativo na Serenata, é barulhenta na Latada e ganha o prémio de melhor carro do corte-jo, ano após ano. Quem tem mais tradição que nós? Que faculda-des se orgulham da sua “Sala 2?

A tuna é outra forma de expres-são... e orgulho. A organização do FETUF deste ano, por parte da Tuna Feminina, é sinal da sua dedicação. Já a Tuna de Contabi-lidade até se dá ao luxo de orga-nizar digressões pela Europa e, recentemente, “apurou-se” para o mais prestigiado festival de tu-nas académicas - FITA. No entan-to, o grande “trunfo” da TCP é o seu espírito de grupo e, quem já teve a experiência, pode testemu-nhar a existência esse sentimento.Razões para se gostar de ser isca-piano não faltam, mas falta a prin-cipal - a união. Desde que se entra no ISCAP que imediatamente notamos que somos hospitaleiros, gostamos de festas (é verdade), mas também somos... amigos.São estes os argumentos que apre-sento para gostarmos de andar cá. Afinal, nem tudo são “secreta-rias”...

José Pedro Loureiro

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Após acabar o ensi-no secundário e com as provas de ingres-

so feitas, a ansiedade de sa-ber o resultado das colocações no ensino superior era grande.

Para minha surpresa, tive a sorte de entrar na minha pri-meira opção: ISCAP, Marketing.

Não sabia o que me esperava e,

com apenas 18 anos acabados de fazer, vi-me obrigada a deixar a pe-quena cidade para vir morar para a Invicta e foi a partir daqui que a mi-nha vida deu uma volta de 180 graus.

De um momento para o outro todo o controlo e regras que até en-tão me eram impostas pelos meus pais desapareceram e eu tive que começar a fazer as minhas pró-prias escolhas e decisões sozinha.

A verdade é que logo no primei-ro dia tive que fazer uma grande escolha, ser ou não pela praxe. A minha escolha foi rápida e deci-di logo ser pela praxe no ISCAP.

Apesar de muitas vezes me sentir desorientada e com saudades da “ter-rinha”, com ajuda da praxe fui-me integrando neste novo ambiente.

O tempo foi passando e fui

Uma volta de 180 graus

criando laços de amizade com pessoas que nunca antes tinha visto e que estavam na mesma situação que eu. Com elas fui vivendo experiências e aventu-ras que nunca pensei em viver.

Todos os cafés no “Aromas”, as saídas à noite, os jantares, a praxe… fizeram com que cada vez mais me sentisse em casa.

Passou quase um ano des-de o primeiro dia em que entrei no ISCAP e já não me consigo imaginar sem este espírito aca-démico que este Instituto e a ci-dade do Porto proporcionam.

Uma coisa é certa, en-trar no ensino superior até foi fácil, o pior vai ser sair.

Ana Machado

Queen; Skrillex;; Eminem; Muse; Metallica; Nirvana; ACDC

Sopa de Letras

Sudoku

Era uma vez um tratador de ursos que se reformou. Qual o nome do filme?

Adivinha

As soluções serão lançadas na tua página d’A Coluna, no facebook.

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18 | A Coluna, Junho2013

Palavras Cruzadas

1.Profissional de jornalismo que obtém e organiza a informação através de fotografias de pessoas, acontecimentos e situações; 2.Destacável, consagrado a um assunto particular, que se faz sair com o jornal.; 3.Título principal na edição do jornal, geralmente composto a toda a largura da primeira página e destacado com grandes letras.; 4.Relato pormenorizado e vivo de um acontecimento, baseado no que o repórter viu, ouviu e investigou.; 5.Declarações de alguém, obtidas de forma direta por um jornalista e publicadas pelo jornal.; 6.Pessoa que trabalha no jornal e que se ocupa da redação de artigos; 7.Artigo de um periódico, da responsabilidade da direção, e que reflete as tendências do mesmo; 8.Brochura ilustrada, dedicada a assuntos de interesse geral ou apenas de uma especialidade, que faz parte integrante da edição do jornal todas as semanas e geralmente não pode ser vendida separadamente; 9.Anúncios comerciais divulgados em secções especializadas do jornal; 10.Jornal que sai todas as semanas; 11.Palavra inglesa usada para designar um desenho humorístico publicado no jornal, caricaturando ou criticando uma figura ou situação; 12.Jornal diário que sai de manhã; 13.Textos de certa extensão, que fazem parte do jornal, de natureza informativa ou de opinião; 14. Local onde os jorna-listas preparam e redigem o jornal; 15.Jornal que sai todos os dias; 16.Horizontal: Rubrica do jornal, onde são relatados e comentados, de um ponto de vista pessoal, notícias ou episódios.Vertical: Notícia importante que um jornal publica, antecipando-se aos outros, e que é posta em destaque com grandes caracteres; 17.Jornal diário que sai de tarde ou à noite.

Logótipo Vencedor

Preparados para o próximo? É já amanhã!Vamos reverter as condições meteorológicas recentes com um DRESS CODE: PRAIA.

Concurso de Logotipos Checkpoint

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Torneio FIFA

III ISCAPADELA Desportiva

Dias 24, 25, 26 e 27 de Julho- Furadouro -

www.facebook.com/ aeiscap.iscapadeladesportiva

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Associação de Estudantes do ISCAP

Rua Jaime Lopes Amorim, 4465 - 004 S. Mamede Infesta

Tefefone 224908204Emai: [email protected]