jornal a cidade - 28

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A Cidade 03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28 Jovens do ABC estão propensos à diabetes Página 07 Censo pode gerar prejuízo de R$ 15 milhões a S.André J.Bastos/PSA Aumente sua renda Seja um revendedor de Cosméticos LUMI. Ótimos ganhos + Premiações Fone: 4427-5000 De acordo com o Censo 2010, Santo André possui 673.914 habitantes. Para a Prefeitura o número passa dos 700 mil. Página 03 Aprenda como usar o 13º salário a seu favor Página 06 Ecovias abre vagas para Operador de Pedágio Página 05 Futebol amador: confira a história do Vila Sá, o campeão de tudo Página 08

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De 03 a 09 de Novembro de 2010.

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Page 1: Jornal A Cidade - 28

A Cidade03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28

Jovens do ABC estão

propensos à diabetes

Página 07

Censo pode gerar prejuízo de R$ 15 milhões a S.André

J.Bastos/PSA

Aumente sua rendaSeja um

revendedor de Cosméticos LUMI. Ótimos

ganhos + Premiações

Fone: 4427-5000

De acordo com o Censo 2010, Santo André possui 673.914 habitantes. Para a Prefeitura o número passa dos 700 mil.

Página 03

Aprenda como usar o 13º salário a seu favor

Página 06

Ecovias abre vagas para

Operador de Pedágio

Página 05

Futebol amador:confira a história

do Vila Sá, o campeão de tudo

Página 08

Page 2: Jornal A Cidade - 28

passado não muito distante, era possível comprar um bom sobrado com valores próximos a R$ 80 mil. Hoje, é impossível se achar um imóvel no mesmo porte por menos de 150 mil reais.

Apartamentos de 50 metros quadrados não cus-tam menos do que 120 mil reais na planta. O aluguel também acompanhou o aumento e cresceu 100% no bolso dos locatários. Talvez isso tenha afastado novos moradores e os motivado a buscar residên-cias em outras cidades do ABC, como Mauá, cuja taxa de crescimento superou os 14%.

opinião02 03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28A Cidade

Editorial

Eleições 2010 A CidadePara um novo ABC, um novo jornal

ExpedienteSugestões e reclamações

Sua opinião é muito

importante para nós

[email protected]

Twitter: _ACidade

A CidAde ediTorACNPJ: 12275535/0001-54Avenida Portugal, 397 - 2º andar - Sala 204Centro - Santo André/SP - CEP: 09040-010Telefone: (11) 4427-3996www.acidadeeditora.com.brjornalismo@acidadeeditora.com.brJornalista Responsável: Filipe GutierrezProjeto gráfico e diagramação: BiodiagramaDistribuição gratuita nas cidades do ABCTiragem: 20 mil exemplares na semana

A economia das drogas Cotidiano

Observe-se por qualquer ângulo e se verifi-cará sempre que o consumo supõe que os bens sejam produzidos antecipadamente, para então serem distribuídos, comercializa-

dos e finalmente consumidos. Assim é com as drogas, mercadorias produzidas dentro do sistema capitalista, cujo objetivo final, como o da produção de qualquer ou-tra mercadoria, é a obtenção de lucro, com a especifi-cidade de tratar-se de uma cadeia de produção, distri-buição e consumo ilegal, que leva a concorrência à sua expressão mais cruel de violência e criminalidade.

Reafirmamos tratar-se de produção capitalista, pois desde os alvores da industrialização a droga se colocou como alternativa de maiores ganhos e lucros, bastando, para isso, lembrarmos do episódio histórico conhecido por Guerra do Ópio, em que a Inglaterra, nos anos 1840 a 1860, impôs a comercialização dessa droga ao povo chinês. Naqueles anos, a Inglaterra faturou o equivalen-te a US$ 11 milhões, contra US$ 6,5 milhões com todos os demais produtos que vendia à China.

Desde o início da década de 1980, assistimos à formação de cartéis de produção e distribuição de cocaína e metanfetaminas, produtos consumidos

principalmente por jovens oriundos dos extratos so-ciais mais elevados. Com a crise capitalista dos anos 80, a produção e distribuição dessas drogas cresce-ram 400%, e empregou os jovens da classe trabalha-dora, desempregados, nas operações de distribuição e venda de drogas.

É preciso que tenhamos clareza da dimensão econômica que a droga alcançou: ela movimenta aproximadamente US$ 500 bilhões; atinge 40 mi-lhões de consumidores no mundo; cria um movimen-to diário de US$ 400 milhões em bancos de grande porte. O consumo de drogas nos EUA gera um lucro de US$ 3 bilhões por ano na Bolívia, US$ 5 bilhões na Colômbia e US$ 25 bilhões no México. A ONU estima que de 3% a 5% do PIB mundial seja movido pela produção e distribuição de drogas.

A ampliação dos procedimentos repressivos no combate às drogas não tem resultado nem na dimi-nuição do consumo, nem na queda da violência.

As investidas atuais, no Rio de Janeiro, com a ação da polícia, resultará, possivelmente, numa dis-persão da ação dos distribuidores. Foi registrado, já, o prejuízo desse setor no Rio de Janeiro, cuja cifra

alcança R$ 100 milhões. A distribuição certamente mudará de lugar, aliviando os moradores locais das pressões e achaques do tráfico. Mas, tocando so-mente nesta ponta final, a cadeia produtiva não se desmantela, simplesmente desloca seu último elo, como já ocorreu em outros locais.

O saldo das operações de mútua violência nos morros do Rio de Janeiro ainda está por ser analisa-do, mas sem dúvida estará muito próximo das cha-cinas de que se tem notícia, quando se enfrentam as forças repressoras e os contraventores, e, ao que tudo indica, no plano global não assistiremos modifi-cação significativa no andar dessa sinistra carruagem.

Observemos, de passagem, que a discussão so-bre a liberação das drogas (que vem sendo testada, parcialmente, na Holanda, ainda sem resultados sufi-cientes para uma avaliação mais criteriosa), deveria levar em consideração a conhecida experiência da Lei Seca norte-americana, que gerou uma cadeia de vio-lência, somente desmantelada com a extinção da lei.

* Ivan Cotrim é professor do curso de Ciên-cias Sociais do Centro Universitário Fundação

Santo Andre.

Porque crescemos pouco?

De acordo com pesquisa realizada pelo Censo, Santo André possui 673.914 ha-bitantes, número que preocupou as au-toridades como destacamos em matéria

nesta edição. Mas porque crescemos tão pouco? Muito se falou sobre o boom imobiliário e suas vanta-gens, mas a frieza dos números nos revela um quadro de crescimento bem abaixo do previsto para o ABC.

Um dos fatores que podem ter influenciado na baixa taxa de crescimento demográfico foi à super-valorização do metro quadrado na cidade. Em um

A saída de indústrias para outras regiões pode ajudar neste contexto, bem como a comprovada queda na taxa de fecundação. Números revelam que as regiões Nordeste e Centro-Oeste têm tido grande migração, enquanto que o Sudeste e, prin-cipalmente o Estado de São Paulo, recebe menos moradores.

A verdade é que os dados do Censo 2010 preci-sam ser melhores estudados a nível macro. Assim, teremos um real quadro do que acontece em Santo André.

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saúde 0303 a 09 de dezembro/2010

ano 1- nº 28A Cidade

CertifiCado de QualifiCação e Carimbo na Profissional

QualifiCação Profissional Começa naEscola PIPINGEletricidade Residencial e IndustrialNR 10CLP- Controlador Lógico ProgramávelComando Elétrico p/ Automação IndustrialEletricidade de Automóveis Mecânico de Motor Diesel/ Bomba InjetoraMecânica de Automobilístico BásicaInjeção Eletrônica (GM,Ford,VW e Fiat)Sonorização para Automóveis Instalador de Insulfim Alarme,Vidros e Travas AutomotivasTelefonista,Recepcionista,Téc. Vendas e FaxAuxiliar Jurídico

Encanador Industrial e IsométricoTraçados de Caldeiraria e Funilaria IndustrialLeitura e Interpretação de Desenho Técnico MecânicoDesenhista CadistaCNC/CAM – Operação e ProgramaçãoTrigonometria IndustrialMecânico de Manutenção,Hidráulica e PneumáticaMecânico de UsinagemProjeto de Tubulação IndustrialDesenho e Projeto de Estrutura MetálicasSoldagem Eletrodos,Tig,Mig,Oxiacetileno e PlasmaMecânica de Refrigeração Manutenção de Máquina de Lavar

aTUalIZE-sE E saIa Na FRENTEturmas:manhã,tarde,noite e aos sábados

apostilas Gratuitas/ treinamento “in Company”43 anos e mais de 56 mil alunos

modernas instalaçÕes e laboratÓrios

av.industrial,281 Centro-santo andré

4436-1988 4468-1415rua Catequese,92 Centro-santo andré

turmasfeVereiro/2011

WW

W.E

sc

ola

PIP

ING

.co

M.B

R

Jovens estão propensos à diabetesUma pessoa cujo pai ou

mãe é diabético tem cerca de 60% de chance de desenvolver a doença. O percentual au-menta para 80% quando tanto pai quanto a mãe possuem o problema. Um levantamento com 900 estudantes de esco-las públicas do Grande ABC indica que cerca de 9% estão nesse grupo de risco. Intitu-lado “Hábitos de Vida e Risco Potencial para Diabetes na Escola”, o estudo foi realiza-do por um grupo de Iniciação Científica do curso de Ciên-cias Biológicas da Fundação ABC entre 2009 e 2010.

Estudo com 900 estudantes entre 15 e 17 anos indica que maioria não adota hábitos de vida saudáveis, o que favorece o surgimento da doença

Os dados são ainda mais alarmantes porque revelam que 65% dos entrevistados não consomem frutas, legu-mes e verduras com regula-ridade e 23% diz frequentar redes de fast food pelo menos uma vez na semana. Os núme-ros levantados informam ain-da que 59% não praticam ne-nhuma atividade física e 31% consomem bebidas alcoólicas.

“Somente os genes não são suficientes. É preciso que algo no meio ambiente ative o diabetes. Portanto, mesmo com a predisposição genética, é possível prevenir a partir

da boa alimentação, prática de exercícios e outros hábitos saudáveis”, observa o endo-crinologista de Santo André e presidente da Associação de Diabetes do ABC (ADIABC), Márcio Krakauer

O médico observa ainda que tem aumentado o número de jovens diabéticos nos con-sultórios, embora não existam dados oficiais a esse respeito. “Mas é importante reforçar que não só quem tem histó-rico na família está sujeito à doença. Um estilo de vida ina-dequado também contribui para pessoas que não teriam

predisposição desenvolver a diabetes”, acrescenta Krakauer.

Roseli Corazzini, uma das coordenadoras da pesquisa, ex-plica que o próximo passo é pro-mover campanhas educativas nas escolas publicas da cidade.

Projeto foi realizado pelos estudantes Cinthia, iara,

Karina, Gabriela e lucas, e coordenado pelas

professoras Carmem beatriz taipe lagos da Costa

e roseli Corazzini

diabetes tiPo ii - relacionado com o sedentarismo, obesida-de, problemas cardiovasculares, estresse, depressão, ou seja, principalmente problemas do co-tidiano da vida moderna. O pân-creas continua a produzir insuli-na. O problema está nas células musculares e adiposas que não conseguem absorver a mesma.

diabetes mellitus tiPo i - representa cerca de 5 a 10% da população diabética. É caracteri-zada pela destruição das células beta produtoras de insulina. Sur-ge na infância e adolescência, quando o organismo não produz insulina, ou produz em apenas em pequena quantidade. Para viver e se manter saudáveis, os pacientes precisam tomar inje-ções diárias de insulina regulari-zando o metabolismo do açúcar.

diabetes GestaCional – cerca de 2 a 5% das mulheres grávidas podem desenvolver um terceiro tipo de diabetes, geralmente temporária, cha-mada diabete gestacional. Elas têm maior probabilidade de ris-co para desenvolver diabetes tipo II.

Fonte: Sociedade Brasileira de Diabetes

os três tiPos mais Comuns de diabetes

A Cidade

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cidade04 03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28A Cidade

Banco de Alimentos completa 10 anos Cerca de 30 mil pessoas de 5,2 mil famílias de Santo André são beneficiadas. Desde sua fundação BMA já arrecadou 9,1 milhões de quilos de doações

O Instituto Afro atende semanalmente mais de 200 famílias da região do Clube de Campo para as quais dis-tribui mantimentos e pro-dutos de higiene pessoal. A responsável pela entidade Ivone Emilia Maria Man-zoni afirma que consegue auxiliar as pessoas carentes da região graças à ajuda do programa Banco Municipal de Alimentos (BMA), pro-jeto da Prefeitura de Santo André que comemorou 10 anos no final de novembro.

O BMA de Santo André foi o primeiro do gênero criado na América Latina. Desde que foi fundado, em 2000, o programa já arrecadou 9,1 milhões de quilos de doações.

Administrado pela Se-cretaria de Gabinete, por meio do Fundo Social de Solidariedade, conta com as colaborações da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André) e da Se-cretaria de Inclusão Social,

Em clima de Natal, o Shop-ping ABC recebe nesta sexta-feira (03) para um dia de autó-grafos o Padre Marcelo Rossi. O religioso estará na Lojas Ame-ricanas das 11h às 22h para receber admiradores e contar detalhes de seu livro “Ágape”, da Editora Globo, que tece refle-xões sobre passagens do Evan-gelho de São João e convida o leitor a apreciar inspiradas ora-ções. Ao todo, são 128 páginas de interpretações do evangelho e orações que seguem os temas dos capítulos. Com prefácio do deputado e escritor Gabriel Chalita, “Ágape” é o primeiro li-vro de autoria de Padre Marcelo Rossi, que se tornou conhecido nacionalmente por meio de pro-gramas de rádio e TV. Endereço: Av. Pereira Barreto, 42. Santo André/SP. Tel.: (11) 3437-7222

o programa tem por objeti-vo captar, triar e distribuir gêneros alimentícios para mais de 31 mil pessoas  em situação de vulnerabilidade, atendidas em 119 entidades cadastradas da cidade.

Durante evento que mar-cou o aniversário da enti-dade, a presidente do Fun-do Social, a primeira-dama Denise Ravin, destacou o esforço para a ampliação de parcerias e a realização de melhorias no atendimento ao munícipe. Hoje, as pes-soas interessadas são rece-bidas nos CRAS (Centro de Referência de Assistência Social). Elas passam por uma análise e, quando ne-cessário, são também enca-minhadas a outros progra-mas sociais.

O Banco de Alimentos aceita doações de pessoas físicas ou jurídicas. Inte-ressados em ajudar podem entrar em contato pelo tele-fone (11) 4996-9500, ramal 2030. BMA aceita doações de pessoas físicas ou jurídicas

David Rego Jr.

Padre Marcelo Rossi autografa

livro hoje noShopping ABC

O Banco do Brasil (BB), o Bradesco e o Santander ini-ciam os testes para o comparti-lhamento de caixas eletrônicos instalados fora do ambiente das agências. Serão comparti-lhados caixas localizados em shopping centers, aeroportos, postos de combustíveis, farmá-cias e supermercados.

Segundo a assessoria do BB, nesta etapa foram coloca-

Bradesco e Santander compartilham caixas

das em operação cerca de 700 máquinas dos três bancos, que poderão ser identificadas com adesivo contendo a logomarca dos bancos participantes.

A interligação dos termi-nais deve durar cerca de 180 dias. Durante esse período, os bancos darão continuidade aos estudos de compartilhamento das redes de terminais de auto-atendimento.

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cidade 0503 a 09 de dezembro/2010

ano 1- nº 28A Cidade

Vídeo Games dominam lista de presentesFaça uma criança mais feliz e adote uma cartinha endereçada ao Papai Noel. Para participar basta se dirigir aos Correios

A Cidade

Anuncie: (11) 4427-3996

[email protected]

Distribuição portA A portA: informAção e suA mArcA nAs mãos De 100 mil pessoAs

Mais um Natal se aproxi-ma e milhares de cartas para o Papai Noel chegam até os correios. Visando responder essas cartas, a entidade arre-cadou mais de 40 mil presen-tes e esse ano espera superar esse número e manter acesa a magia do Natal. Os pedidos das crianças são variados, e passam de vídeo games a rou-pas para familiares carentes.

Jacqueline Sobreira da Sil-va, que trabalha no centro de Santo André, decidiu mudar sua estratégia e adotar uma carta esse ano: “Eu vi a ini-ciativa na TV e decidi ajudar. Tenho certeza que a emoção para a criança vai ser grande e para mim muito maior” dis-se Jacqueline. Quem também decidiu aderir foi Diego Cle-mente. “Ainda não decidi qual

presente vou dar. A maioria dos pedidos é de vídeo games e coisas caras, então acho que a solução vai ser dividir com a galera lá de casa”, disse.

Segundo informações dos correios, uma das dificulda-des é a falta de pessoal para a leitura das cartas que chegam todos os dias. No ano de 2009 foram recebidas mais de 240 mil cartas, sendo que cerca de 90 mil foram cadastradas e mais de 40 mil respondidas. Para se tornar um voluntário para a leitura das cartas, bas-ta se apresentar nos Correios. Já para a adoção de uma das cartinhas é preciso escolher um dos pedidos e levar o pre-sente a uma das unidades dos Correios até o dia 15 de dezembro. A entidade se res-ponsabiliza pela entrega. Jacqueline e Diego pegaram uma cartinha cada e irão participar da campanha

A Ecovias, concessionária de rodovias responsável pelo Sistema Anchieta-Imigrantes, está selecionando interessa-dos para trabalhar nas praças de pedágio do Grande ABC paulista e da Baixada Santis-ta. Serão 27 vagas, para início imediato, na função de Opera-dor de Pedágio (18 vagas para o ABC e nove, para a Baixada

Hoje é o último dia para se candidatar a vagas na Ecovias

Santista). O candidato deve ter En-

sino Médio completo, dispo-nibilidade para trabalhar as sextas, sábados e domingos, além de escalas revezadas para feriados, e residir nas ci-dades de Diadema, São Ber-nardo, Santos, São Vicente ou Cubatão.

Não é necessário ter expe-

riência na área. Como bene-fício, a Ecovias oferece vale transporte, ônibus fretado, vale refeição, assistência mé-dica, convênio farmácia e pre-vidência privada. Os interes-sados devem encaminhar um currículo até hoje (03 de de-zembro) para [email protected], colocando no assunto “CV Op. Pedágio”.

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economia06 03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28A Cidade

ABr

Use o décimo terceiro a seu favorParte dos trabalhadores já recebeu primeira parcela do dinheiro extra que deve ser usado com cautela e destinado às despesas comuns do período

Um mês e dois salários. O trabalhador de carteira assi-nada fica feliz nesse período do ano quando identifica o décimo terceiro em sua conta corrente. Muitas vezes o di-nheiro já tem destino certo: presentes, roupas para as festas e despesas de viagem. Mas especialistas alertam: é preciso planejamento, prin-cipalmente para não cair na tentação de comprar muito e contrair dívidas.

“O consumidor tem que se programar para adquirir à vis-ta tudo o que realmente preci-

A loja Dicico de Santo André já está de por-tas abertas. A unidade, localizada na avenida dos Estados, 5.745, ao lado do hipermerca-do Sam’s Club, oferece cerca de 450 itens em ofertas e mais de 40 mil produtos na loja. Com a unidade Santo André, onde foram investidos R$ 4 milhões e criados 65 empre-gos diretos e dezenas de indiretos, a rede totaliza 47 lojas abertas. Visite a Dicico e confira os preços baixos.

DepilaçãoBanho de lua

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sa e considerar o resto como desnecessário. Basta um descuido para cair no endivi-damento. E, é preciso prever uma reserva para as despesas comuns de início de ano, entre elas IPVA, IPTU, volta às au-las”, aconselha o presidente da Associação Brasileira do Con-sumidor, Marcelo Segredo.

A diretora do Procon de Santo André, Ana Paula Sa-tcheki, acrescenta que o ideal é que os gastos não ultrapas-sem 30% do salário, incluindo a gratificação. O presidente da Associação Brasileira do Con-

sumidor orienta quem tem dívidas a dividir o 13º entre compras e a quitação de pen-dências financeiras. “Os juros que pagam pelas dívidas é um dos maiores do mundo e vão desde 9% ao mês no cheque especial até 22% no cartão de crédito”.

Segredo orienta ainda a poupar. “Sabendo priorizar, pesquisar e economizar, o consumidor talvez possa fa-zer alguma reserva e garantir aquele dinheiro que sempre falta nas emergências e impre-vistos”.

Crie uma lista com nome das pessoas que pretende presente-ar, e os respectivos presentes. É uma maneira de se estabele-cer prioridades dentro do orça-mento. Primeiro vêm os familia-res mais próximos. Depois, os amigos e conhecidos. É pre-ciso incluir ainda o presente

Compre bem e evite arrependimentosde amigo secreto, brincadeira tradicional das festas de final de ano nas empresas.

Escolhidas as compras, é hora de pesquisar. Há diferen-ças enormes de um estabe-lecimento para outro e entre marcas de mesmos artigos que podem ultrapassar a 100% em

alguns estabelecimentos;Nesse período, o comércio

lança mão de todos os truques para vender. O consumidor deve ficar atento quanto a pre-ços enganosos nas vitrines, ofertas do tipo “leve 2 - pague 1”, e nos cálculos das compras a prazo com preço a vista.

Gastos com compras não devem ultrapassar 30% do salário

Trabalhamos com produtos ADCOS

Page 7: Jornal A Cidade - 28

cidade 0703 a 09 de dezembro/2010

ano 1- nº 28A Cidade

PSA

Censo pode gerar prejuízo de R$ 15 milhões a S.AndréPara Prefeitura, cidade tem 720 mil habitantes e não 673.914. Diferença reduz impostos e repasse de verbas

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os dados do Censo 2010 e não agradou a Prefeitura de Santo André. De acordo com a pesquisa, o município possui 673.914 habitantes e cresceu apenas 3,79% na comparação com os dados de 2000. Estudos feitos pelo Executivo apontam que Santo André deve ter entre 700 e 720 mil habitantes, o que levou a municipalidade a entrar com um recurso junto ao IBGE.

A diferença de cerca de 40 mil habitantes não pare-ce muito para uma cidade do porte de Santo André, mas o

Para o Instituto Brasilei-ro de Geografia e Estatística (IBGE) o Censo 2010 apon-tou que Santo André possui 673.914 habitantes. Segundo a coordenadora de subárea 01 – Senso 2010, Marina da Costa Ferreira, as alegações da Prefeitura não procedem.

Ela explicou que em rela-ção à metodologia de imóveis fechados e vagos, é necessário entender que o Censo 2010 teve como data limite para aprovação de cadastro a noite de 31 de julho e manhã de 1º de agosto, ou seja, só moradores que já residiam na casa até esta data podem ser recenseados.

“Prédios podem estar prontos, mas os proprietá-rios dos apartamentos não receberam as chaves. Assim, são considerados vagos. E dos mais de 21 mil imóveis vagos, a maioria é prédio”, explicou Marina. Imóveis fechados são aqueles que há moradores, mas o recenseador não conse-guiu coletar os dados. Neste caso, eles entram num cálcu-lo e incidem na população da cidade. A coordenadora lem-brou ainda que os recensea-dores fizeram várias visitas nos imóveis.

Já em relação às ligações de energia e coleta de dados em núcleos, Marina contou que 100% das favelas e núcle-os urbanos foram visitados. “Temos mais dificuldades em regiões nobres, do que em núcleos. Em bairros como o Jardim, alguns entrevista-dos se recusaram a informar o ganho médio ou até disse-ram não ter rendimento. No núcleo, até os holerites eles mostram”, exemplificou.

que está em jogo são impos-tos e repasses de verbas que incidem sobre o total da po-pulação. “São recursos vin-dos do SUS (Sistema Único de Saúde), na área de Segu-rança e o principal, o ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)”, ex-plicou o secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico e Trabalho de Santo André, Charles Camargo.

Segundo o diretor de Ín-dices Econômicos da cidade, Dalmir Ribeiro, numa conta rápida, Santo André perde com esta diferença de habi-tantes R$ 1,5 milhão por ano. “Como o Censo vale por dez

anos, teríamos um prejuízo de R$ 15 milhões só com o ICMS”, lembrou.

Para chegar ao número de 720 mil habitantes a Se-cretaria de Desenvolvimento Econômico e Trabalho reali-zou estudos e levou em con-sideração o boom imobiliário na cidade e o número de li-gações e consumo médio de energia elétrica, entre outros fatores. “A média estadual de consumo de energia é de 194 quilowatts-hora e em Santo André é de 220. E tem mais outro detalhe. A região cres-ceu 8,26% e Mauá 14,83%. São Bernardo e São Caetano cresceram na casa de 8%. San-

to André com o boom imobili-ário e os números de ligações e consumo, cresceu apenas 3,79%”, explicou Ribeiro.

Outro ponto abordado pe-los representantes do municí-pio é relacionado à coleta de dados. Para o IBGE um imóvel vago é considerado vazio. Já o imóvel fechado significa que há residentes, mas o recen-seador não conseguiu coletar os dados. Neste caso o número de imóveis fechados incide no resultado final e os vagos não. “Acreditamos que muitos pré-dios recém construídos foram computados como vagos e na verdade deveriam ser avaliados como fechados”, disse Ribeiro.

Crescimento populacional em Santo André foi de apenas 3,79% em comparação com os dados do Censo 2000

IBGE confirma números e

explica questionamentos

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esporte08 03 a 09 de dezembro/2010 ano 1- nº 28A Cidade

HINO OFICIAL Vila Sá... Vila Sá...Vila Sá... Vila Sá...

És Furacão. Por onde passa sou Vila Sá.Nunca neguei a Raça...

DNA vermelho e branco é tradição.Eu quero mais é ser campeão.

Sou vencedor. Eu sou Comunidade.Eu sou orgulho e a alegria da cidade.

Sou futebol bola na rede olé-olá.Eu sou valente e ninguém vai me segurar.

Vila Sá... Vila Sá...Vila Sá... Vila Sá... Vila Sá...

Campeão de tudo

“Eu quero mais é ser campeão”. A frase faz parte do hino oficial do União Vila Sá Futebol Clube e resume os úl-timos três anos de existência do time. Cinquentenário – completou 52 anos no último dia 20 de outubro – a equipe ficou sem disputar a Liga Santoandre-ense por 20 anos, mas quando ressur-giu, escreveu sua recente história com conquistas.

Quando Seu André, Neco, Macalé, Zacarias, Carboni e Carrapicho, entre outros, fundaram em 1958 o clube, na esquina das ruas Concenza e Tau-baté (e a sede está lá até hoje), a ideia era ter um time de futebol para reunir os amigos e depois das partidas, um churrasquinho para alegrar a turma. Os dois quadros jogavam aos sábados. Assim foi até a década de 70. Nos 20 anos seguintes, o Vila Sá não montou equipe Sport e ficou de fora dos cam-peonatos da Liga Santoandreense.

Em 2000, o presidente Edvaldo e os diretores Mané, Meg e Rosalvo, co-meçaram a regularizar a documenta-ção da agremiação e, em 2003, o Vila disputou a Segunda Divisão da Liga. Subiu para a 1ª em 2004 e caiu nova-mente em 2006. Retornou a elite do futebol amador da cidade em 2008 e começaram os anos de glória.

Em 2008, ano do Cinquente-nário, veio o título da Uniligas e o vice-campeonato da 1ª Divisão de Santo André. Em 2009 a equipe fi-cou com o título da Copa TV+ e o vice na Liga. 2010 começou com dois vice-campeonatos (Liga e Copa TV+), mas acabou com a maior con-quista do Vila Sá, o título de Cam-peão Estadual de Futebol Amador.

“O segredo do Vila é a união da di-

retoria e a paixão da torcida. Temos uma família, onde os jogadores têm prazer em jogar aqui. Na decisão do estadual, por exemplo, levamos mais de 150 torcedores a Rio Preto, mais de 500 km de Santo André”, contou o atu-al presidente Everton Felipe Batista da Silva, o Mico.

Para o futuro, o clube planeja ações sociais. O Projeto Aprender é a meta para 2011. “Vamos ter uma loja para vender roupas e brinquedos. Com esse recurso e outras ajudas vamos implan-tar na nossa sede cursos de inglês, in-clusão digital e montar uma bibliote-ca”, contou a diretora jurídica do Vila e responsável em comandar o projeto, Michelle Dias Oliveira.

Na várzea, ou no amador, como os clubes gostam de ser chamados, tudo depende da questão financeira. “Planos existem muitos, mas contas também”, lembrou o presidente Mico. A diretoria aproveita para agradecer os parceiros de 2010, a Foccus Mo-torizados, ContaFisco, Álcool More-no, Clínica Cali’n (2829-2104) e Dom Bosco Veículos. “Queremos agradecer também a Liga, por meio do presiden-te Zezão (José Teixeira Mendes), e o prefeito Aidan (Dr. Aidan Ravin), que nos ajudaram muito no Campeonato Estadual”, disse.

Para 2011, o Vila Sá tem pela fren-te o desafio de jogar o Sul-Brasileiro, campeonato que reúne os campeões estaduais de São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, sede da competição.

E como diz a letra do hino, o Vila é “futebol bola na rede olé-olá. Eu sou valente e ninguém vai me segurar”. Assim esperamos todos e em tempos de futebol profissional em baixa, com a queda do Santo André para a Tercei-rona do Brasileiro, quem sabe está no Cinquentenário União Vila Sá a chan-ce do nome da cidade voltar a brilhar no cenário nacional, nem que seja no amador.

O União Vila Sá completou 52 anos, mas foi nos últimos três que o clube ganhou sangue novo e fa-turou todos os títulos possíveis por uma equipe de futebol amador de Santo André, inclusive o Estadual

Uniforme 1 Uniforme 2

amadorzao.com.br

www.uniaovilasafc.webs.com

A Cidade