jornal 57

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EDITORIAL Os alvores de 2009 anunciaram o anátema de uma crise mundial, pelos mais pessimistas comparável à Depressão dos anos 30, a que nenhum sector de actividade deverá sair incólume. À escala global, os Estados, ricos e pobres, entram em recessão, de resto cedo prenunciada pelo crash da banca e da alta finança. No comum dos cidadãos, os espectros do desemprego e da instabilidade social pairam no ar, levantando uma nuvem de indefinição e de dúvida relativamente ao futuro. A Escola, como instituição social, não fica alheia à conjuntura, agravando um clima de tensão e de convulsões vividas desde 2007, onde professores e alunos, de um lado, e tutela, do outro, acentuam clivagens. A despeito dos problemas e dos constrangimentos referidos, as Escolas nunca deixaram de ser molas impulsionadoras de dinâmicas que podem muito bem servir de paradigma para outros sectores de actividade: não esmorecem, não se fragilizam, não capitulam. Ao invés, cientes do que almejam e do que são capazes, fazem das fraquezas forças e apostam no seu papel formativo, como é possível vislumbrar – particularmente no caso da EB 2,3 de Viatodos – nesta nova edição d’O Despertar: realizámos a Festa de Natal, distinguimos o professor Fernando Martins pelos seus 25 anos como Presidente da Direcção, reforçámos dinâmicas na biblioteca, nos clubes, nos projectos, nos departamentos, para lá de termos conseguido produtos que decorrem directamente da acção de alunos e professores em contexto de sala de aula, nas mais diversas áreas disciplinares. Num tempo em que o pessimismo toma conta de rostos e de vozes, a Escola EB 2,3 de Viatodos afina os instrumentos para, sem excluir, dedilhar as melodias da renovação e da esperança, clamando a uma só voz, como Victor Hugo, que “a música é o barulho que pensa”. Sabemos bem qual é a que podemos e queremos tocar! Foi em 1983 que o Professor Fernando Martins foi eleito, pela primeira vez, Presidente do então Conselho Directivo da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Viatodos. 25 anos volvidos, "O Despertar" entrevistou o homem cujo percurso profissional e pessoal se cruza, inevitavelmente, com o da instituição que dirige. Pag. 11-12 No dia 9 de Janeiro, a Escola EB 2,3 de Viatodos vestiu-se de branco e os rostos das crianças cobriram-se de alegria. Pag. 21 Um dos momentos de convívio e de partilha mais aguardados na Escola EB 2,3 de Viatodos é a FESTA DE NATAL. Este ano contou com novo formato. Pag. 08 Mais uma vez, os alunos do 7.º e 9.º anos deslocaram-se ao Teatro para assistir às peças Auto da Barca do Inferno e Antes de Começar Pag. 17 Nevou na escola Festa de Natal Ida ao teatro Despertar aevd'Este - JORNAL DO CENTRO DE APRENDIZAGEM EM COMUNICAÇÃO SOCIAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALE d'ESTE Trimestral - número 57 Março 2009 Direcção Jorge Pimenta Professor FERNANDO MARTINS: 25 anos na presidência 80 ANOS DE VIDA Tintim A Direcção

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Jornal escolar n.º 57

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EDITORIALOs alvores de 2009 anunciaram o anátema de uma crise mundial, pelos mais pessimistas comparável à Depressão dos anos 30, a que nenhum sector de actividade deverá sair incólume. À escala global, os Estados, ricos e pobres, entram em recessão, de resto cedo prenunciada pelo crash da banca e da alta fi nança. No comum dos cidadãos, os espectros do desemprego e da instabilidade social pairam no ar, levantando uma nuvem de indefi nição e de dúvida relativamente ao futuro.A Escola, como instituição social, não fi ca alheia à conjuntura, agravando um clima de tensão e de convulsões vividas desde 2007, onde professores e alunos, de um lado, e tutela, do outro, acentuam clivagens.A despeito dos problemas e dos constrangimentos referidos, as Escolas nunca deixaram de ser molas impulsionadoras de dinâmicas que podem muito bem servir de paradigma para outros sectores de actividade: não esmorecem, não se fragilizam, não capitulam. Ao invés, cientes do que almejam e do que são capazes, fazem das fraquezas forças e apostam no seu papel formativo, como é possível vislumbrar – particularmente no caso da EB 2,3 de Viatodos – nesta nova edição d’O Despertar: realizámos a Festa de Natal, distinguimos o professor Fernando Martins pelos seus 25 anos como Presidente da Direcção, reforçámos dinâmicas na biblioteca, nos clubes, nos projectos, nos departamentos, para lá de termos conseguido produtos que decorrem directamente da acção de alunos e professores em contexto de sala de aula, nas mais diversas áreas disciplinares.Num tempo em que o pessimismo toma conta de rostos e de vozes, a Escola EB 2,3 de Viatodos afi na os instrumentos para, sem excluir, dedilhar as melodias da renovação e da esperança, clamando a uma só voz, como Victor Hugo, que “a música é o barulho que pensa”. Sabemos bem qual é a que podemos e queremos tocar!

Foi em 1983 que o Professor Fernando Martins foi eleito, pela primeira vez, Presidente do então Conselho Directivo da Escola Básica do 2.º e 3.º Ciclos de Viatodos. 25 anos volvidos, "O Despertar" entrevistou o homem cujo percurso profi ssional e pessoal se cruza, inevitavelmente, com o da instituição que dirige. Pag. 11-12

No dia 9 de Janeiro, a Escola EB 2,3 de Viatodos vestiu-se de branco e os rostos das crianças cobriram-se de alegria. Pag. 21

Um dos momentos de convívio e de partilha mais aguardados na Escola EB 2,3 de Viatodos é a FESTA DE NATAL. Este ano contou com novo formato. Pag. 08

Mais uma vez, os alunos do 7.º e 9.º anos deslocaram-se ao Teatro para assistir às peças Auto da Barca do Inferno e Antes de Começar Pag. 17

Nevou na escola Festa de Natal Ida ao teatro

Despertaraevd'Este - JORNAL DO CENTRO DE APRENDIZAGEM EM COMUNICAÇÃO SOCIAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS VALE d'ESTE

Trimestral - número 57Março 2009

Direcção

Jorge Pimenta

Professor FERNANDO MARTINS: 25 anos na presidência

DespertarDespertarDespertar80 ANOS DE VIDATintim

A Direcção

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO02

Actualmente, é frequente ouvir dos mais variados agente da educação que esta ou aquela criança é hiperactiva por demonstrar comportamentos de indisciplina ou por ser simplesmente faladora. As crianças passam grande parte do seu tempo na escola onde as regras são uma característica essencial. Exige-se que ouçam, sigam as instruções, respeitem os outros, aprendam o que lhes é ensinado, estejam empenhadas na aprendizagem e, sobretudo, que passem várias horas sentadas. As crianças com Distúrbio Hiperactivo e Défi ce de Atenção (DHDA), tal como os seus pais, convivem mal com as difi culdades de auto-regulação cognitiva e comportamental, com a incapacidade de inibir comportamentos desadequados, com a impossibilidade de estarem constantemente atentas a tarefas, com a procura sistemática de estímulos novos, com os constantes movimentos de pés, mãos, braços e cabeça, com as difi culdades em gerir os seus espaços e o seu tempo. Professores, psicólogos, médicos, educadores, investigadores e, naturalmente, pais têm demonstrado interesse a um problema que, inevitavelmente, tem impacto na vida escolar e familiar de um número considerável de crianças. De acordo com o DSM-IV da Associação

Americana de Psiquiatria, o Distúrbio Hiperactivo com Défi ce de Atenção caracteriza-se por um “padrão persistente de falta de atenção e/ou impulsividade – hiperactividade –, com

uma intensidade que é mais frequente e grave que

o observado habitualmente nos sujeitos com um nível semelhante

de desenvolvimento”. Os sintomas devem ser observados nos mais variados contextos em que frequentemente ocorrem (sociais, académicos ou ocupacionais), pelo que os professores são observadores privilegiados dos sintomas do DHDA. Não menos importante é necessário que os sintomas se manifestem pelo menos em dois contextos (ex.: casa e escola) e que tenham início anterior aos sete anos de idade. A este distúrbio estão associados comportamentos perturbadores e difi culdades de aprendizagem que revelam sentimentos de frustração tanto para o professor como para o aluno. Deste modo, é primordial que sejam estabelecidas estratégias que permitam, com mais facilidade, ajustar o comportamento da criança, de tal forma que esta aprenda e deixe que os outros alunos da turma em que está integrada aprendam também.Contudo, a criança deve ser examinada por especialistas (pedopsiquiatria, pediatria e psicologia) que efectuarão exames a nível da visão, audição, memória e aptidão mental, assim como realizarão uma avaliação dos comportamentos da criança (em casa e na escola).

No âmbito do projecto “Educação para a Saúde”, as turmas do 7º ano assistiram, de 28 de Janeiro a 4 de Fevereiro, na Biblioteca/cantina, a uma palestra sobre “Bullying” proferida pela

Dr.ª Marta Fernandes, psicóloga da nossa escola.Entre duas datas signifi cativas – 16 de Novembro, Dia Mundial da Tolerância e 22 de Fevereiro, Dia Europeu da Vítima – a calendarização desta iniciativa, neste momento, pretendeu ir ao encontro da integração do tema no contexto curricular de determinadas disciplinas, nomeadamente a de Inglês.O conceito de bullying (toda a violência física, psicológica e/ou social) é um problema actual, ainda que, por vezes, camufl ado e que encontra, na escola, um espaço propício ao seu desenvolvimento, podendo transformar-se numa bola de neve para a indisciplina. São variados os tipos de agressões e

condutas verbais – desde o insulto ao gozar e ridicularizar o outro, passando, algumas vezes, também, pela extorsão de dinheiro e/ou outros bens – que levam a vítima a isolar-se, a sentir fobia à escola, arranjando motivos/desculpas para não comparecer às aulas. Destas atitudes resultam um baixo rendimento escolar e uma imagem muito depreciativa de si própria, enquanto pessoa válida. Em casos mais graves pode resultar, ainda, em estados depressivos que, se não acompanhados e tratados devidamente, poderão ter consequências irreversíveis.Numa altura em que a falta de tolerância é um problema social, pretendeu alertar-se os alunos para o conceito abrangente

desta palavra, muitas vezes esquecida, para o respeito pelo outro, apelando-se à intervenção cívica no sentido de minorar tais comportamentos. Aproveitou-se, também, para informar os alunos sobre quem contactar perante situações continuadas de bullying, dando-lhes a saber que o Director de Turma, os professores em geral, os funcionários e os elementos dos órgãos de gestão da escola podem ajudar as vítimas desta “praga” social na resolução desses problemas ou na prevenção dos mesmos.

Serviços de Psicologia e Orientação Marta Fernandes

A Organização

Hiperactividade: mito ou realidade?

Americana de Psiquiatria, o Distúrbio Hiperactivo com Défi ce de Atenção

mais frequente e grave que o observado habitualmente nos

sujeitos com um nível semelhante

CausasAs causas desta perturbação não são conhecidas, contudo presume-se que pode resultar mais de factores internos do próprio indivíduo do que de infl uência do meio. Com efeito, parece depender sobretudo de um desenvolvimento cerebral imaturo ou de um desequilíbrio da actividade química do cérebro.

MitosTipo de alimentação1. Alguns estudos dos anos 70 sugeriam que a hiperactividade poderia ser ultrapassada com a alteração dos hábitos alimentares, através de uma dieta específi ca. No entanto, esta teoria não recebeu qualquer suporte empírico.Sobredosagem vitamínica2.

Esta hipótese nunca foi confi rmada pelos estudos efectuados.Desequilíbrio no sistema vestibular3.

Alguns autores tentaram estudar a relação do sistema vestibular com a regulação do equilíbrio, balanço, sentido de gravidade, movimentos da cabeça níveis de energia, na expectativa de que qualquer alteração neste sistema originasse hiperactividade e impulsividade. Esta hipótese não encontra, todavia, evidência científi ca sustentável.Excesso de televisão4. Não existe relação científi ca entre o número de horas que uma criança passa em frente à televisão e a hiperactividade.Estilo educativo parental e organização familiar5. O estilo educativo parental é muito apontado, no entanto, é importante que os pais saibam que a literatura científi ca não confi rma estas hipóteses. Porque existe este mito? Provavelmente por um número elevado de crianças não-hiperactivas vítimas de uma educação permissiva ou de uma educação negligente apresentarem características que podem ser confundidas com hiperactividade.

Como diagnosticar?Entrevista com a criança/adolescente e os pais, realizada por 1. um psicólogo, médico ou alguém com formação nesta área;Exame médico (se necessário);2. Preenchimento de questionários pelos pais;3. Entrevista com o(s) professor(es);4. Preenchimento de questionários pelo(s) professor(es);5. Observação directa do comportamento nos contextos de vida 6. do sujeito.

IntervençãoMedicação (produz os efeitos mais claros e duradouros);1. Intervenções comportamentais (formam um coadjuvante 2. fundamental da medicação);Intervenções cognitivo-comportamentais (são, por si só, 3. consideradas inefi cazes).

Sessão de esclarecimento

Bullying

#O DESPERTAR 57

aevd'EsteSERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO / PATRIMÓNIO 03

Todos os dias somos confrontados com a banalidade da palavra “crise” sem muitas vezes operacionalizarmos aquilo de que, de facto, estamos a falar. É necessário pararmos e refl ectirmos sobre a verdadeira identidade desta crise, que aparece mascarada nos media sob a forma de uma crise económico-fi nanceira. A verdade é que a crise económica é apenas a mais superfi cial de todas as crises pelas quais o ser humano está, neste momento, a passar, pois a verdadeira crise desencadeou-se há muito com a perda sistemática dos valores humanos que suportam uma sociedade justa, civilizada e livre. É à luz desta crise de valores que gostaríamos de enquadrar o tão famigerado e debatido tema da indisciplina na escola. A realidade mostra-nos que a escola deixou de ser o local onde os alunos vão intrinsecamente à procura do saber, passando a ser um local onde os diferentes agentes educativos desperdiçam quotidianamente (e sem sucesso) energias, tentando ensinar os alunos a “saber ser”. A indisciplina, quer se queira quer não, é uma presença

assídua dentro das nossas salas de aula, e fora delas, fazendo da escola um local cada vez menos acolhedor e com menos condições para atingir os seus verdadeiros objectivos.Será, por isso, tempo de colocar a inevitável questão – qual a variável que mudou para que os alunos, em tão pouco tempo, pudessem pôr em causa o paradigma da escola como meio de construção do saber e do ser? A pergunta tem sido estudada exaustivamente e entre várias teorias dos experts da educação para explicar este fenómeno, gostaríamos de partilhar convosco a visão de Fernando Savater que, no último congresso – “Família e a Escola : um espaço de convivências” –, realizado na cidade de espanhola de Valência, parece fi nalmente pôr o dedo na ferida. O autor refere que a indisciplina na escola emerge, sobretudo, da perda da autoridade das fi guras paternas. Segundo o mesmo, e passamos a citar, “As crianças não encontram em casa a fi gura de autoridade” que, como se sabe, é um factor preponderante para o seu desenvolvimento, mudando assim o

paradigma da família tradicional, onde as fi guras parentais exerciam a autoridade sobre os fi lhos, supervisionando e modelando os seus comportamentos. Hoje, segundo o autor, “As famílias não são o que eram antes e o único meio com que muitas crianças contactam é a televisão, que está sempre em casa". Assim, “os pais continuam a não querer assumir qualquer autoridade… no entanto, quando os professores tentam exercer qualquer tipo de autoridade sobre as crianças, são os próprios pais e mães que não exerceram essa mesma autoridade sobre os fi lhos que tentam exercê-la sobre os professores, confrontando-os” - sublinha de forma muito elucidativa e pertinente Fernando Savater. Aqui parece residir o epicentro de toda a indisciplina, pois, para além

de os pais não exercerem qualquer tipo de autoridade para com os seus fi lhos, insistem constantemente no erro de desautorizar a fi gura do professor, sempre que este tem de exercer o papel que supostamente deveria ser exercido pelas fi guras parentais, legitimando e reforçando positivamente o mau comportamento dos seus fi lhos. Muito mais haveria para dizer sobre este tema… mas caso as nossas famílias não superem esta crise de identidade e de valores, infelizmente muito mais ouviremos dizer sobre ele…! É caso para dizer que em tempo de crise o Mundo gira ao contrário!

Educação EspecialLucinda Miranda

Professor João Oliveira

A indisciplina na escola: o emergir da crise de valores na família

“AS 7 MARAVILHAS DO AGRUPAMENTO”

Na sequência do trabalho desenvolvido nos anos lectivos anteriores, no âmbito do Projecto de Acção Patrimonial, e na sequência da eleição de “As 7 Maravilhas de Minha Freguesia”, vamos proceder, neste ano lectivo, à eleição de “As 7 Maravilhas do Agrupamento”.Este processo já está em curso, implicando a auscultação de todos os alunos da Escola Básica

No terceiro período, no âmbito do Projecto de Acção Patrimonial, será organizada uma Visita de Estudo/Passeio Pedestre ao Monte da Saia e Museu Etnográfi co de Chavão. Esta actividade será realizada no sábado, 23 de Maio, durante a manhã.Durante o percurso, iremos visitar alguns vestígios do nosso passado, nomeadamente a Campa dos Mouros, o Castro do Monte da Saia, o Monumento com Forno e a Mamoa de Chavão. A actividade terminará com uma visita ao Museu Etnográfi co de Chavão, onde poderemos ver, recordar e reviver práticas, usos e costumes dos nossos antepassados, ligados ao mundo rural.Esta visita/passeio será orientada pelo arqueólogo, Dr. Cláudio Brochado, responsável pelos Serviços de

Arqueologia da Câmara Municipal de Barcelos, e pela Dra. Marta Sá, responsável pelo Museu Etnográfi co de Chavão.A participação está aberta a toda a comunidade (professores, alunos, pais e encarregados de educação e população em geral) e tem como objectivos conhecer o património arqueológico e cultural da nossa região, sensibilizar a população para a importância da preservação do património, proporcionar momentos de convívio entre todos os actores da comunidade educativa e desenvolver a prática de actividades saudáveis para o nosso corpo.Na altura própria serão abertas as inscrições e, desde já, apelamos à adesão a esta importante actividade.Vamos vestir o fato de treino, calçar umas sapatilhas

e… partir “À Descoberta do Património”. É importante conhecer o nosso passado para o podermos preservar.O convite está formulado; venham passear connosco nesta actividade cultural.

PROJECTO DE ACÇÃO PATRIMONIAL

Visita de Estudo/Passeio Pedestre Monte da Saia e Museu Etnográfi co de Chavão

do 2º e 3º Ciclos de Viatodos. O mesmo está a desenvolver-se de acordo com os seguintes procedimentos:

Elaboração de uma fi cha/inquérito com os 1. elementos pré-seleccionados, por freguesia, no ano lectivo anterior (já elaborada);

Consulta, por todos os alunos, no Polivalente 2. da Escola, dos cartazes com os elementos patrimoniais seleccionados no ano lectivo anterior (já realizada);

Ao responderem ao inquérito, os alunos de uma 3. determinada freguesia não podem indicar nenhum elemento patrimonial da sua Freguesia;

Selecção, nos inquéritos, por cada aluno, de 4. 7 elementos patrimoniais do conjunto das 12 Freguesias do Agrupamento (já seleccionados);

Tratamento de dados pela equipa do “Projecto 5. de Acção Patrimonial”, com publicação dos resultados na Feira da Isabelinha.

Conforme referimos nos procedimentos, foi organizada uma exposição sobre “As 7 Maravilhas da Minha Freguesia”, que englobou todos os elementos patrimoniais seleccionados no ano lectivo anterior, em cada uma das 12 freguesias do Agrupamento. Esta exposição esteve patente ao público, para consulta dos alunos, no polivalente da Escola, entre os dias 26 e 30 de Janeiro, o que permitiu que cada aluno pudesse seleccionar os sete elementos patrimoniais que, na sua perspectiva, fossem os mais importantes.Nesta fase, estamos a proceder ao tratamento dos dados para podermos apresentar os resultados durante a Feira da Isabelinha.

Coordenador do Projecto de Acção PatrimonialProfessor João Oliveira

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

A ESCOLA EM MOVIMENTO04

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES 08/09

Anuário2007 - 2008

Após alguns anos de interrupção, surge, novamente, com novo formato e novo rosto, a presente publicação. Com este Anuário, pretende-se dar a conhecer, a toda a comunidade educativa e a todos aqueles a quem a vida e funcionamento da instituição importa, a origem e os elementos caracterizadores do Agrupamento, não só no que respeita à organização, mas também no que concerne às estruturas administrativas e pedagógicas.Todos os anos a escola sofre transformações, e os protagonistas de ontem já não são os de hoje. Efectivamente, a necessidade do conhecimento e da refl exão sobre o funcionamento, a organização e a gestão das escolas e a sua interacção com a comunidade é cada vez mais assumida como uma condição indispensável ao processo de desenvolvimento e melhoria do desempenho da escola.É dentro desta perspectiva que se apresenta e se dá a conhecer a “Imagem” do Agrupamento, através do Anuário 2007-2008, que constitui mais um dos projectos desta Organização Escolar. Aquilo que as fotografi as reproduzem só acontece uma vez. Elas repetem, mecanicamente, o que nunca mais poderá repetir-se existencialmente e a importância destes acontecimentos, em contexto escolar, eleva o seu valor para quem está em rápido crescimento. Neste âmbito, e para que o acesso possa ser de todos, a escola vai procurar tornar visível, através da página Web, este documento.É impossível, numa publicação como esta, esgotar toda a informação pertinente a respeito do nosso Agrupamento. Mas, tais ausências podem e devem ser superadas pela análise directa do que é o Agrupamento no seu dia-a-dia.

No passado dia 4 de Dezembro, ocorreu a eleição da Associação de Estudantes na nossa escola.Houve uma enorme variedade de Listas participantes, mas a lista vencedora foi a Lista D.Esta lista é composta por antigos elementos das anteriores Listas A e C, que uniram esforços para que os deveres, os direitos, as opiniões e as dúvidas dos seus colegas fossem respeitados, ouvidos e devidamente esclarecidos.A Associação de Estudantes da escola acredita que, para haver um excelente ambiente escolar, é preciso a colaboração, união e compreensão de todos: Professores, Auxiliares de Educação, Funcionários dos Serviços Administrativos, Encarregados de Educação e de todos, todos os Alunos. A Associação de Estudantes eleita está aqui para representar e apoiar os alunos, ajudar a resolver problemas escolares, colaborar com o Conselho

Executivo, de modo a que cada um de nós sinta esta escola como sua, se identifi que com ela, para que mais tarde seja recordada como “A Nossa Escola”.É nosso desejo que, no fi nal do ano lectivo, o trabalho desta lista possa estar à altura do voto de confi ança que lhe foi concedido.

Capa do anuário

Professor Francisco de Assis

Ao longo deste ano lectivo, o Grupo Disciplinar de História (3º Ciclo) promoveu e irá promover diversas exposições comemorativas de alguns dos principais acontecimentos da nossa História.Estas actividades têm como principais objectivos consolidar os conhecimentos da nossa História, incutir nos alunos hábitos de pesquisa e apresentação de informação, consolidar a nossa identidade histórica, dar a conhecer o trabalho realizado e sensibilizar toda a Comunidade Educativa para estes importantes dias da História de Portugal.Para a sua realização, foi pedida a colaboração dos alunos dos três anos de escolaridade que, em função dos temas para a pesquisa de informação, apresentariam trabalhos em cartolina ou em pequenos dossiers.Neste contexto, já se realizaram duas exposições

sobre os temas “A Implantação da República” e “A Restauração da Independência”, que estiveram patentes ao público na Biblioteca, respectivamente de 25/11 a 5/12 e de 1 a 10/10. Os trabalhos realizados envolveram os alunos do 9 ano, no primeiro caso, e do 8º ano, no segundo.É importante referir que com estas exposições se pretendeu comemorar o 98º aniversário da Implantação de República e o 368º aniversário da Restauração da Independência. Estas exposições foram divulgadas, na Escola, através da afi xação do material em locais estratégicos, devendo vir a ser repostos durante a Feira da Isabelinha.

Professor João Oliveira

EXPOSIÇÕES COMEMORATIVAS

Associação de Estudantes

#O DESPERTAR 57

aevd'EsteA VOZ DOS MAIS PEQUENOS 05

O Dia Mundial do Não Fumador é comemorado todos os anos com o intuito de apelar às pessoas para reduzirem o consumo do tabaco. Devido ao aumento do consumo de tabaco, o Governo Português teve de criar novas Leis, como é o caso da proibição do consumo de tabaco a menores de dezoito anos e de fumar em locais fechados. Esta notícia não foi bem aceite pelos fumadores e pelos donos dos estabelecimentos comerciais. Com estas novas leis, o número de fumadores tem vindo a diminuir, mas não o sufi ciente, pois ainda morrem muitas pessoas devido a esta causa.Apesar de o tabaco estar muito caro, as pessoas continuam a comprá-lo e a consumi-lo. Em cada maço de tabaco há uma mensagem para tentar sensibilizar os fumadores, especialmente mulheres grávidas; apela-se, ainda, aos fumadores, em geral, para que não prejudiquem a saúde das pessoas que os rodeiam. As pessoas, ao saberem destes riscos, deveriam procurar ajuda, pois por cada cigarro que não fumem, ganham mais tempo de vida.Fumar mata !!!

No passado dia 9 de Fevereiro, a biblioteca da Escola EB1/JI de Cambeses recebeu a visita da Escola EB1 de Minhotães para assistir, na Hora do Conto, a "O Cuquedo", assim como à sua dramatização. Esta actividade permitiu, para além da dinamização activa do espaço, um momento de intercâmbio e de partilha entre alunos e professores de escolas do mesmo Agrupamento.

No dia 3 de Dezembro comemora-se o Dia Mundial da Pessoa Portadora de Defi ciência.Por vezes a vida é injusta para muitas pessoas e crianças que têm a infelicidade de nascer ou fi car com defi ciências, o que as torna diferentes das outras.Esta data serve para que não haja discriminação relativamente às pessoas com este problema e para que todos se lembrem de que, apesar das diferenças, somos todos iguais.Este problema não pode passar despercebido, pois ninguém está livre de ter qualquer tipo de defi ciência; podemos, inclusive, nascer saudáveis e, mais tarde, devido a uma doença, ou até mesmo a um acidente, fi car com uma defi ciência.Até há bem pouco tempo havia mais discriminação relativamente às pessoas que tinham estes problemas, o que começava logo em casa, pois essas pessoas não saíam à rua pela

vergonha dos familiares em os mostrar à sociedade. Contudo, nos dias de hoje, essa discriminação está a acabar; já saem à rua e até já aparecem na televisão, como exemplos de vida.Ainda bem que a sociedade está a mudar nesse aspecto, pois, quer queiramos, quer não, somos todos diferentes, mas todos iguais.

A defi ciência

Temos de respeitarTodas as pessoasElas podem vir a serAmigas muito boas.

Os defi cientesTêm de ter cuidadosPor issoNão devem ser gozados.

Não devemosPara elas olharE tambémNão apontar.

Temos de aceitarAs pessoas diferentesEm tudo iguais somosNão importa serem defi cientes.

Devemos respeitá-losE os acolherSe se sentirem malAjudá-los-emos a algo fazer.

EB1 RIO COVO SANTA EULÁLIANicole Soraia (9 anos)

EB1/JI CAMBESESLourenço Rosário, Lendas Africanas Recolha por Tatiana Miranda, 7ºB

EB1 DE VIATODOS Luís Manuel Maximiniano (4.º ano)

EB1 RIO COVO SANTA EULÁLIA Nicole Soraia (9 anos)

“Dia Mundial da Pessoa Portadora de Defi ciência”

“Dia Mundial do Não Fumador”

Hora do Conto: "O Cuquedo" O coelho e a hiena eram amigos. Um dia, a hiena, que estava a passear

sozinha, passou por uma povoação e viu algumas raparigas a falar. Entre elas, havia uma bonita que se chamava Chipha Dzuwa.A hiena disse: – És muito bonita, casa comigo! A rapariga respondeu: – Primeiro tens que falar com os meus pais. Traz o teu padrinho e caso contigo!Entretanto, o coelho, que pouco depois passou pela mesma povoação, apaixonou-se pela mesma rapariga.– Casa comigo! – disse-lhe o coelho. – Não posso, já dei a minha palavra à hiena. Ela vem apresentar-se aos meus pais. – respondeu a rapariga. O coelho começou a soltar grandes gritos e a rebolar-se no chão. Riu e zombou da rapariga:– Não compreendo nada. Então tu, tão bonita que és, casas com um qualquer? Não sabes que a hiena é minha serviçal e serve-me de cavalo quando entendo?– Não acredito; apresenta-me provas… – pediu a rapariga, humilhada e espantada.Quando o coelho se encontrou com a hiena, nada disse. Esta, porém, estava feliz e pediu ao amigo para ser seu padrinho no dia da apresentação aos pais. O coelho fi ngiu:– Não sei, amigo… É que não ando lá muito bem. Além disso, piquei-me num pé e não consigo caminhar longas distâncias.A hiena ofereceu-se logo cheia de vontade:– Não faz mal, eu carrego-te às costas. O que eu quero é que vás apresentar-te aos pais da Chipha Dzuwa.Mas o coelho insistiu:– Tu andas muito depressa, tenho receio que me deixes cair, só se permitires que ate uma corda ao teu pescoço.A hiena estava por tudo naquele momento. Aceitou.No dia combinado, lá foram os dois, o coelho no dorso do amigo e com as mãos na corda. Quando chegaram à povoação, o coelho começou a fazer manobras como se estivesse montado num cavalo e, logo que viu a rapariga, começou a gritar:– Corre depressa! Ali está a nossa amiga!A hiena, que não tinha percebido ainda o que o coelho estava a fazer, correu mesmo. Ao chegarem perto da rapariga, o coelho saltou para o chão e disse-lhe:– Estás a ver como tinha razão? A hiena é ou não o meu servidor fi el?Esta apercebeu-se do que se estava a passar e fi cou de tal maneira envergonhada que fugiu para bem longe. E o coelho casou-se com Chipha Dzuwa.

Dia Internacional da Pessoa com Defi ciência

O coelho e a hiena

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

ACTIVIDADE (Gasto aproximado em

30 min.)

GASTO CALÓRICO

Amamentar 54Andar a 3 km/h 36

Andar a 6,5 km/h 105Andar a cavalo 81Andar de Patins 196

Andar de bicicleta 126Andar aceleradamente 276

Fazer a cama 66Arrumar o armário 80

Ver televisão 80Conduzir o carro 41

Correr em terreno plano 310Correr em terreno irregular 330

Correr numa subida 400Cozinhar 90Dançar 200

Desenhar 60Dormir 30

Escovar os dentes 40Estudar 120

Ginástica aeróbica 200

ACTIVIDADE (Gasto aproximado em

30 min.)

GASTO CALÓRICO

Ginástica localizada 130Hidroginástica 150

Ioga 50Jardinagem 92

Jogar basquetebol 280Jogar futebol 330

Jogar ténis a pares 130Jogar consola 50Jogar voleibol 105

Ler 50Nadar Crawl 255

Saltar à corda 220Serviço leve de escritório 91

Subir escadas 310Tocar Flauta 70Tocar Piano 70

Tocar Guitarra 75Tomar banho de chuveiro 60

Trabalho de mecânico 149Trabalho doméstico 122

Trabalho mental 60

Professora Carmo Andrade

Exemplo:

Para conhecermos a sua forma de aplicação, tome-se o seguinte exemplo: numa caminhada, o gasto energético é de 0,6 kcal por cada quilómetro percorrido.

Assim:

Gasto Energético Caminhada = 0,6 kcal x Distância (km) x Peso Corpo (kg)

Uma pessoa com 90 kg, ao caminhar 8 km, consumirá 432 kcal. Aplicação da fórmula: Gasto energético = 0,6 kcal x 8 km x 90 kg = 432 kcal.

Para conheceres alguns tipos de actividades e o seu gasto energético, consulta a tabela:

Gasto Energético Ao longo das 24 horas de cada dia que temos, os nossos órgãos utilizam a energia obtida dos alimentos para poderem funcionar normalmente. Mesmo quando estamos em repouso, há consumo de energia.

Por isso, a nossa alimentação deve ser equilibrada para que não tenhamos nem carência de nutrientes – para conseguirmos realizar, da melhor forma, as nossas funções vitais -, nem excesso de nutrientes que, fatalmente, com o passar do tempo, irão trazer doenças como as cardiovasculares, as ósseas, a diabetes, a obesidade e outras mais.

Factores que afectam o gasto de energiaHá trabalhos físicos que exigem de nós mais esforço do que outros. Por exemplo: ler, subir vários lances de escadas, correr para não perdermos o autocarro/comboio, levantar caixas pesadas ou ter de subir por uma rua íngreme.

A intensidade e a duração do trabalho são factores que determinam a difi culdade de execução da tarefa e também o gasto de energia.

Exemplifi cando: Imagine-se dois ciclistas num determinado percurso; um deles termina-o em 2:30 hs e o outro, termina-o em 3:15 hs. Aqui está a diferença da intensidade: o ciclista que terminou a prova antes gastou mais energia que o outro.

Relativamente à duração, podemos dar a seguinte explicação: se duas pessoas correm à mesma velocidade, mas uma delas percorra o dobro da distância, aquela que venha a percorrer a maior distância vai precisar de mais energia para poder suportar a sua tarefa.Outro factor que interfere com o

gasto de energia é a constituição corporal da pessoa. Um homem de 1,80 m, com 85 kg, vai ter um gasto energético maior que um homem com 1,60 m e 77 kg.

Controlo do gasto energéticoPara um cálculo simplifi cado da energia gasta durante a realização de uma actividade física, existe uma fórmula.

EDUCAR PARA A SAÚDE / CIDADANIA06

Alunos do 8.º A

A nossa visita à Loja do Cidadão realizou-se nas férias de Natal, no dia 30 de Dezembro.A viagem começou de forma muito divertida, porque fomos todos de comboio para Braga. Na estação de Braga, descemos as escadas rolantes e visitámos as ruínas romanas (entre outros, vimos os balneários romanos).Em seguida, passámos pelo Arco da Porta Nova, que era a principal entrada da cidade, e na rua de São Marcos, onde visitámos a Casa dos Crivos. Aqui,

vimos uma exposição de presépios e árvores de Natal espectaculares, feitos com diversos materiais tendo em conta a política dos 4R`s (reduzir, reutilizar, reciclar e recuperar).Chegámos à Loja do Cidadão e pudemos observar os diversos serviços e a forma como os cidadãos eram atendidos.Depois, fomos almoçar com as professoras Fátima Guimarães, Margarida Ferreira e Rosa Monteiro e, em seguida, assistimos à sessão de cinema "BOLT em 3D"

– foi muito divertido!No regresso à estação, fomos ver uma loja de «comércio justo», na rua do Souto. Chegámos a Nine muito entusiasmados e, por outro lado, tristes, porque a viagem tinha chegado ao fi m. Lá, tínhamos os nossos pais ansiosos, à espera, para lhes contarmos tudo o que vimos e vivemos neste dia.ADORÁMOS! ADORÁMOS! ADORÁMOS!

Visita de Estudo: Loja do Cidadão e Sessão de Cinema

#O DESPERTAR 57

aevd'Este07À VOLTA DOS NÚMEROS

…Não se preocupem, não se trata de um erro de impressão; era apenas um desabafo meu numa linguagem super-secreta! Bem, talvez não seja tão secreta assim…Eu apenas usei o Código de César, o mesmo código usado por Júlio César para fazer chegar as suas ordens, em segurança, às legiões romanas que comandava. Trata-se de um código muito simples em que cada letra do texto é substituída por outra, que se apresenta no alfabeto abaixo dela um número fi xo de vezes. Por exemplo, com uma troca de três posições, A seria substituído por D, B por E e assim por diante. À primeira vista, parece ser facilmente decifrável e não parece oferecer grande segurança na comunicação. Não nos podemos esquecer, no entanto, que, nessa época, o conhecimento da escrita era muito restrito, o que só por si constituía já um “enigma”.Desde tempos remotos, o Homem sentiu,

por um lado, necessidade de ocultar dos outros o conteúdo das suas mensagens, e, por outro lado, curiosidade em obter informações sigilosas. Conseguiu-o recorrendo à criptografi a. A criptografi a (em grego kryptos signifi ca secreto e graphos, escrita), na sua essência, equivale a fazer chegar a alguém uma mensagem, conservando-a inacessível a quem desconheça o código utilizado. Qualquer sistema criptográfi co, por

mais elementar que seja, dispõe de um algoritmo – função matemática para cifrar e decifrar – e de uma chave – código utilizado pelo algoritmo da criptografi a. A força desse

sistema está na força da sua chave.

Durante a 2ª guerra mundial, foi utilizada pelo exército alemão uma das mais famosas máquinas de cifra: a Enigma. Criou-se, na época, a ideia de que teria sido descoberta uma máquina impenetrável; porém, a Enigma está ligada a um dos maiores triunfos criptoanalíticos dos serviços secretos aliados durante a 2ª Guerra Mundial. Para isso, os ingleses recorreram a colossais máquinas de cálculo, chamadas exactamente Colossos. Há quem considere estas máquinas as precursoras dos modernos computadores de hoje.

A fl or roubadaAçucena é uma fl orista obsessiva. Na montra da sua loja colocou parte de uma particular colecção de fl ores. Trata-se de todas as combinações possíveis de pétalas vermelhas, pétalas violetas, caules com uma, duas, três ou nenhuma folha, plantadas em vasos de barro ou azuis. Uma colecção de 16 exemplares. Um ladrão roubou uma das fl ores. Qual?

Hora de fi car quietoQuando o aluno perguntou a hora, interrompendo a aula, a professora respondeu que, se ele somasse um quarto do tempo decorrido entre meia-noite e aquele à metade do tempo que faltava para a meia-noite seguinte, teria a resposta. Qual era a hora certa?

Os quatro amigos

Quatro amigos – Zé, Tó, Chico e Nelo – têm as alcunhas de Coelho, Mocho, Mosca e Urso, mas não necessariamente por esta ordem.O Chico corre mais depressa que o Coelho, mas não consegue levantar tanto peso quanto o Mosca.O Coelho é mais forte que o Nelo, mas mais lento que o Mocho.O Zé é mais rápido que o Chico e o Urso, mas não é tão forte como o Coelho.Qual é a alcunha de cada amigo?

A CRIPTOGRAFIATXH PDUDYLKD H D PDWHPDWLFD!

O uso de códigos secretos, que no início era quase de uso exclusivo de militares e diplomatas, foi-se gradualmente difundindo e o campo das suas utilizações estende-se, hoje, a fi chas médicas em hospitais; a empresas, cuja intenção é preservar informações técnicas da sua laboração e dos seus equipamentos; a actividades bancárias; ao tratamento e circulação de dados científi cos, bem como a salvaguarda de informação em redes informáticas – labirínticas e extraordinariamente complexas, tão dissecadas pelos famosos hackers –, etc. Tudo isto faz com que a criptografi a seja, presentemente, uma disciplina científi ca, activamente estudada por matemáticos, especialistas em estatística e cientistas ligados a sistemas informáticos. Bem, mas a criptografi a pode ser também uma excelente base para o entretenimento, ou não haja inúmeras publicações de livros e revistas dedicados a criptogramas.

Muitos mestres do suspense, como Sir Arthur Conan Doyle ou Edgar Allan Poe, encontraram na criptografi a mais uma forma de brincar com a imaginação

do seu público. Poe tinha um fascínio especial pela criptografi a, fazendo inúmeras referências a isso em poemas, contos e, excepcionalmente, na história "The gold bug", onde dava pistas de como decifrar códigos e propunha um desafi o: o escritor instigou a audiência a enviar-lhe textos codifi cados, garantindo que seria capaz de os desvendar todos. E que dizer de “Os dançarinos”, aventura do famoso Sherlock Holmes?

Sequência lógica

Qual dos seguintes desenhos completa a sequência anterior?

A CB D

O caracol

Um caracol sobe até ao terraço de um edifício por uma parede de 25 m de altura. A sua subida é lenta: durante o dia percorre 3 m, mas à noite, quando descansa, desliza 2 m para baixo. De quantos dias precisa para chegar ao terraço?

Um caracol sobe até ao

Soluções:Criptografi a:Lei de Lavoisier – Na Natureza nada se cria, nada se perde; tudo se transforma.O caracol:Necessita de 23 dias. Se, em média, sobe 1 metro por dia, durante o dia 23 subirá os 3 metros e alcançará o terraço, onde poderá descansar sem deslizar para baixo.Os quatro amigos:Zé – Mosca; Tó – Coelho; Chico – Mocho; Nelo – Urso.A fl or roubada:Vaso de barro, caule com uma folha, pétalas vermelhas.Sequência lógica:Desenho B.Hora de fi car quieto:9:36 h.

Para vos abrir o apetite, aqui vão alguns passatempos com os quais podereis “ginasticar” a vossa mente.

E, já agora, vejam se descobrem o que escrevi no título… Acho que vão concordar com a minha observação!

Investiga!

A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z19 9 22 16 3 1

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Professora Clara Pastore

Recolhido por Carla Carvalho, 8.º B

TXH PDUDYLKD H D PDWHPDWLFD!

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

A ESCOLA EM MOVIMENTO: FESTA DE NATAL08

O tempo voa!...Num pulo chega o fi m do 1º período e, com ele, o dia mais esperado: o da Festa de Natal!É tempo de planear, preparar, organizar aquela que é a Festa Rainha. Os alunos envolvem-se: querem apresentar, cantar, dançar, representar… rir das anedotas, aplaudir as bailarinas… os olhos arregalam-se, os ouvidos abrem-se a cada som que chega envolto num perfume delicado, que entra no corpo, mexe com os sentidos e os faz vibrar. E, no fi m, o aconchego para o estômago – o habitual lanchezinho – e o presente no sapatinho – simbólico, que os alunos são muitos e as verbas não chegam. Mas já diz o povo, “o que conta é a intenção” e “os miúdos querem é festa”.E é vê-los, sorridentes e satisfeitos, rumo aos autocarros que os levam de volta a casa, antecipando o prazer do descanso do “pequeno guerreiro”.Pois, é assim que costumava ser! Este ano, todavia, esta festa revestiu-se de novo. Enfeitou-se, animou-se e saiu para os “Paços da Escola”. Os alunos voltaram a envolver-se, andaram numa roda-viva e a azáfama continuou a ser grande. Ou maior ainda, pois algo de diferente ia acontecer. Festejava-se, também, os 25 anos do Presidente do Conselho Executivo, Professor Fernando Martins, à frente desta Organização Escolar. E, também, por isso, nada podia falhar. Primeiro “trabalhou-se” o espaço – novo nestas andanças. Retiraram-se as mesas e dispuseram-se as cadeiras em frente ao palco decorado para o efeito; dispôs-se a mesa do som e a do karaoke que, com grande sucesso, foi utilizado na parte fi nal; ensaiaram-se textos, canções natalícias, peças musicais; afi naram-se vozes e instrumentos. Entretanto, era altura de pensar no escalonamento, o gerir do espaço – a escola inteira não cabe na cantina ao mesmo tempo!... Criaram-se três turnos distintos: o primeiro, de manhã, para o 2º ciclo, e os outros dois, de tarde, para o 3º ciclo. E, desta forma, como num passe de magia, a Festa de Natal transformou-se em três: três festas, três espectáculos, três momentos de convívio repartido.Acompanhados pelos respectivos Directores de Turma, cada público assistiu, entusiasmado, ao espectáculo que lhe coube. O turno intermédio teve, ainda, a oportunidade de presenciar a homenagem feita ao Professor Martins e de ouvir as palavras de agradecimento proferidas pelo próprio aquando da sua chamada ao palco para receber das mãos dos alunos um presente elaborado pelos mesmos.Findo o espectáculo, cada turma recebeu o seu presente e lanche habituais na sala que lhes estava destinada e partiu de férias. No rosto, uma alegria genuína que contrastava com um novo sentimento ainda não experimentado: a falta do TODO!Todos juntos!... quem sabe, para o ano!

Na quinta-feira, 18 de Dezembro, mais uma vez, a escola fez a sua festa de Natal. Este ano foi diferente! Tudo se concentrou no nosso refeitório.

Foi agradável ver os nossos alunos do 2º Ciclo sentarem-se, na parte da manhã, na cantina transformada em sala de espectáculo, graças à criatividade e disponibilidade do professor Zé Manel. O resto? A presença das crianças, os números que desfi laram pelo palco, as palmas sinceras e as gargalhadas de alegria. Antes, todos eles tinham estado, entre colegas de turma, numa troca de prendas, organizada pelos respectivos Directores de Turma.

De tarde, foi a vez dos mais crescidos, o 3º Ciclo e o C.E.F.. Deambularam pelo palco uma série de actividades, sempre acompanhadas de palmas, risinhos tímidos e gargalhadas de alegria. O Natal acontecia, porque o Natal é das crianças pequenas e grandes também. Deste modo, enquanto um conjunto de turmas confraternizava, nas suas salas, com uma simbólica troca de prendas entre eles, outro conjunto de turmas fazia o seu espectáculo no refeitório. Horas mais tarde invertiam-se os papéis e a festa recomeçava.

A nossa festa de Natal permitiu fazer relembrar a toda a comunidade escolar que esta quadra festiva não deve ser esquecida no essencial da sua mensagem: a esperança do Amor, vivenciado de forma pura na alma das nossas crianças, como forma de aproximar os Homens, mesmo nas suas diferenças mais acentuadas.

Agradeço aos alunos o comportamento ordeiro e a atitude cívica que demonstraram saber ter. As suas participações deram cor e alegria festiva ao nosso Natal. Deixo, também, uma palavra de apreço à Associação de Estudantes que esteve sempre pronta nas ajudas solicitadas. Dou também um abraço amigo aos colegas que estiveram comigo na organização e nos preparativos da nossa festinha de Natal, nomeadamente as colegas Lígia Correia, Rosa Barbosa e Carla Alves. Não quero esquecer os Directores de Turma e aqueles professores que trabalharam e ensaiaram os números da nossa Festa de Natal. Por fi m, o meu obrigado ao professor Martins, pela disponibilidade e apoio prestado na “sombra”, mas sempre presente quando preciso.

Foi Natal na nossa escola, lembram-se?

A mão fria da noite caíra já sobre a cidade. Não admira, é Dezembro e basta que soem as cinco badaladas na torre da igreja para os corações urbanos passarem a rufar alvoroçadamente. É que se a noite é grande, o dia mal chega para cumprir o ritual sem falhas. E há ainda tanto por fazer… a ceia, farta e trabalhosa, os brinquedos das crianças por comprar, a esmola aos pobres da caridade… ah, o bolo-rei, meu Deus, e o bolo-rei!?...Sozinho, em casa, não posso perder a magia da noite branca que, presume-se, torna os seres humanos mais próximos da ideia original do Criador.

Levanto-me lentamente da modorra do sofá, enfi o os braços nas mangas do sobretudo, ajeito o cachecol que comprei ali mesmo, nas barracas de rua, numa manhã tão fria quanto esta noite de consoada, e bato à porta da cidade. Recebem-me miríades de refl exos projectados obliquamente desenhando céus de luzes que escondem as estrelas; coros de crianças entoam cantares que todos um dia aprendemos junto à lareira, mas agora mais ritmados e amplifi cados por gargantas electrónicas que se espalham ao longo do presépio animado. Aqui e acolá, vultos apressados tropeçam em sacos coloridos de onde pendem, molemente, fi tas e embrulhos fechados a correr, creio mesmo que sem ver… sem me ver…Dentro de mim, a noite era silenciosa, escura e fria.

Noite de Inverno, já se vê. Nem mesmo a companhia dos gatos que, como eu, vagueiam pelas artérias nuas, em busca de um sorriso esquecido, conseguem revelar o negativo fotográfi co que, qual parasita, se alojara no meu coração. Do lado de fora, prossegue a sinfonia de talheres que estilhaçam os vidros ou nas gargalhadas exuberantes que silenciam os gemidos da noite.Aconchego o cachecol ao pescoço, subo a gola do sobretudo, deito o olhar ao chão e tomo o caminho de casa. A noite está quase a passar… Quando é Natal?

Noite de Consoada

Professor Jorge Pimenta

Professora Fátima Oliveira Professor Luís Ramos

#O DESPERTAR 57

aevd'EsteSOLIDARIEDADE / CIDADANIA 09

A FlorestaAconchegada pelas montanhas, a Floresta dormia embalada no sono do Inverno.A neve macia atapetava o solo, bordando uma tela em tons de branco.No coração da fl oresta, uma pequena e acolhedora casa espreitava timidamente por entre os braços protectores de soldados de ramagem, que guardavam zelosamente o seu segredo.À sua porta erguia-se, viril, a bandeira de resina, apontando o caminho da felicidade.Era chegado o tempo do sonho!

No presente ano lectivo, os alunos estão a participar na Campanha de Solidariedade “Por uma Nova África”. Esta visa ajudar na construção de um Edifício Social e Comunitário em Angola, para dar assistência a pessoas carenciadas. As famílias deste agrupamento têm demonstrado um coração grande e generoso para ajudar. O dinheiro angariado através da venda das rifas foi depositado na secretaria da nossa escola para, posteriormente, ser enviado para as Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora das Dores.O dinheiro conseguido no ano lectivo anterior foi destinado a ajudar a escola em Moçambique, que é frequentada por cerca de 130 crianças que lá passam o dia e onde têm alimentação.

Campanha de Solidariedade: “Por uma Nova África”

Malagantana

No âmbito da disciplina de E.M.R.C. desenvolvemos um trabalho sobre desafi os ecológicos. Os temas que se destacaram foram:- A Luz do Sol: chegam demasiados raios ultra-violeta à Terra devido ao buraco na camada de ozono, que está a crescer a passos largos. Para evitar o seu crescimento devemos evitar o uso de substâncias que contenham CFC (clorofl uorcarbonetos), assim como outras medidas preventivas de defesa do ambiente.- O ar que respiramos: devido ao crescimento da poluição atmosférica, ao efeito de estufa e ao aquecimento global, o ar que respiramos está a tornar-se prejudicial à saúde. Para o melhorar devemos usar transportes públicos, não fumar, ocupar os tempos livres com passeios a pé, de bicicleta, ou outro meio de divertimento que não gaste energias fósseis, nem produza poluição.- O Solo: devido à poluição, contaminação dos solos e à desertifi cação, os solos estão a tornar-se inférteis. Para melhorar esta situação não devemos destruir plantas desnecessariamente, não devemos atirar lixo para o chão. Bem pelo contrário, devemos plantar árvores.- Os oceanos, os mares, os rios e as águas: a poluição e a contaminação das águas estão a torná-la imprópria para consumo. Para evitarmos que isto aconteça devemos reciclar óleos alimentares, não despejar lixo em cursos

de água, tomar medidas para poupar água.- As fl orestas, as plantas: a destruição de árvores e os incêndios constantes estão a levar à destruição das fl orestas. Para combater esta situação devemos fazer a reciclagem do papel que usamos, não desperdiçar papel, evitar fazer fogueiras e preservar os jardins.- Animais: algumas espécies de animais estão em vias de extinção. Para evitar que se extingam de vez, devemos tratar os animais com a máxima dignidade, não aderir à caça e defender os animais selvagens contra uma visão circunscrita a interesses pessoais.- Homens e mulheres: a indiferença das pessoas perante problemas como a pobreza, que cresce de dia para dia, a violência doméstica, as guerras constantes e as drogas, contribui para a destruição da Humanidade. Para que a vida do Homem melhore devemos defender os mais fracos, ter mais cuidado com a higiene e a alimentação, respeitar e valorizar a opinião dos outros, bem como ter uma atitude de partilha.O desenvolvimento de trabalhos sobre estas temáticas, nas aulas, levou-nos a refl ectir sobre estas situações e a tomarmos uma posição pela defesa do ambiente e pela melhoria da qualidade de vida no nosso planeta.

Nós, o Mundo e os Outros

Ana Teresa, Isabel, Jessica e Marisa, 7ºG

Professor Francisco Ribeiro

7ºG, descrição colectiva

Não prestamos para nadase só formos bons para nós própriosVoltaire

Ao começar a escrever sobre a actividade “Cabaz de Natal”, veio-me ao pensamento esta citação de Voltaire. Tudo, porque todos os anos, na Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Viatodos, professores, alunos e Pais mostram que sabem ser solidários e que, em momentos importantes, apesar das difi culdades, conseguem deixar de pensar em si para pensar sobretudo nos outros, naqueles que bem perto de nós, às vezes, passam necessidades e que não têm motivos para festejar o Natal.

Esta é uma actividade que já faz parte da cultura solidária desta escola e à qual todos aderem com muito entusiasmo. Nas semanas que antecedem o Natal é um frenesim… Elaboram-se listas, fazem-se contactos, os delegados e subdelegados das respectivas turmas ajudam na organização da entrega dos géneros alimentares. Apesar de muitas tardes e, às vezes, noites a trabalhar nesta campanha, o resultado é muito compensador. Este ano foram entregues 28 cabazes às famílias mais carenciadas que, após terem sido contactadas, vieram à escola receber o seu.

A realização desta actividade vem na linha do Projecto Curricular da nossa Escola, e visa a aquisição de saberes/capacidades fundamentais; a formação pessoal e social dos alunos e a habilitação para o exercício de uma cidadania responsável. Pretende-se, ainda, com esta actividade, incutir nos alunos o gosto e a responsabilidade de ajudar os outros e incentivar à vivência de valores humanistas: a partilha, a solidariedade e o respeito.

Esta actividade foi desenvolvida por todos os alunos da Escola na disciplina de E.M.R.C. (Educação Moral e Religiosa Católica) leccionada pelos professores Francisco Ribeiro, Nuno Martins e Fátima Guimarães.

Gostaria de agradecer ao Conselho Executivo pela colaboração dada e aos Directores de Turma; por fi m, o meu agradecimento vai também para todos os alunos e as suas famílias, sem excepção, pelo seu grande espírito de solidariedade e de ajuda aos mais desfavorecidos.

Campanha de Solidariedade: “Cabaz de Natal”

Professora Fátima Guimarães

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

A propósito da obra Ser Invulgar pode ler-se no prólogo:

Se este livro vais ler, Prepara-te, pois vais ver Que alguns bichos – como nós – fazem coisas surpreendentes que nem parecem verdade,

porque, na realidade, são seres inteligentes.

Por causa de Winn-DixieIndia Opal, de dez anos de idade, vai ao supermercado para comprar algumas coisas e volta com um cão. Winn-Dixie não é um cão qualquer. É grande, magricelas e cheira mal, mas tem um sorriso espectacular.É por causa dele que Opal conhece pessoas surpreendentes, faz novos amigos e se atreve, fi nalmente, a perguntar ao pai sobre a sua mãe, que a abandonou quando tinha três anos...

A Libertação do Tigre – Rob Horton, um menino de doze anos, encontra um tigre enjaulado nos bosques por trás do motel onde mora com o pai. O garoto encara a aparição como uma espécie de truque de magia. E, na verdade, o tigre vai desencadear todo o tipo de maravilhas na vida de Rob.

“Achei a história interessante, divertida e emocionante. Gostei de conhecer o Luís que,

quando fazia um cruzeiro às Caraíbas, caiu ao mar e foi parar a uma ilha onde conheceu um rapazinho índio da sua idade que o ensinou a respeitar a Natureza e a valorizar a amizade.”

“Eu escolhi este livro, porque adoro acção e adrenalina e também porque gosto muito das

pinturas urbanas. Fiquei desiludido dado que o livro não tem muitas ilustrações, mas a história não deixa de ser “fi xe” e, quanto mais lemos, mais queremos ler.”

"Achei este livro sobretudo divertido! Ri-me com as piadas e não parei de ler até chegar ao fi m da

história!"

“Eu gosto muito dos livros da colecção Uma Aventura. As histórias são entusiasmantes,

emocionantes e despertam a minha curiosidade. Dá mesmo gosto lê-las!”

Ana Rita Silva, 6.º B, leu:A Ilha do Paraíso, de Mª do Rosário Pedreira

Fábio Miranda, 6.º E, leu:O Mistério dos Grafi tti,de João Aguiar

Vítor Campos, 5.º C, leu:O Filho de Astérix, de Albert Uderzo

Liliana Azevedo, 6.º E, leu:Uma Aventura em França, de Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada

Cristopher Paolini, jovem apaixonado pelo fantástico e pela fi cção científi ca, ainda não tinha vinte anos quando escreveu e publicou a sua primeira obra, Eragon. O sucesso foi imediato e os fãs da colecção Trilogia da Herança espalham-se pelo mundo inteiro.

Um rapaz. Um dragão. Um mundo de aventuras que vais querer descobrir!

NÓS E OS LIVROS10

Propriedade: Agrupamento de Escolas Vale D'Este - BarcelosSede: Escola Básica do 2º e 3º Ciclos de Viatodos Rua das Fontainhas, nº 175 - 4775/263 Barcelos. Telf: 252960200; Fax: 252960209; e-mail: [email protected] / [email protected]ção: Professor Jorge PimentaEquipa: Professor Pedro Ferreira (paginação), Professor Nuno Martins (colaboração); alunos: Ana Marta Carvalho, Fábio Azevedo, João Gonçalo Eiras (todos do 9.º C); Ana Teresa Cruz, Isabel Magalhães, Jessica Araújo (todos do 7.º G). Colaboração do Conselho Executivo e dos Departamentos.Tiragem: 800 exemplares. Execução Gráfi ca: Ofi cinas S. José - Rua do Raio, Braga; Telefone: 253609100; e-mail: ofi [email protected]

Todos os alunos podem requisitar livros para ler em casa, dispondo de um período de sete dias para o fazer, período esse que podem renovar até terminarem a leitura da obra. Então, porquê esperar para vir à B.E. e escolher um livro para ler?! Descobre os livros que temos para ti, dá sugestões para aquisição de novos títulos! Estamos à tua espera!Eis alguns livros que podes ler nas férias da Páscoa:

Matt Freeman não é um vulgar rapaz de catorze anos. Ele tem poderes (como mover objectos ou provocar o caos através da mente...), poderes esses que ainda não consegue dominar. Mas há muitas pessoas interessadas nele. Como sobreviver? Descobre o que lhe aconteceu em O Portão do Corvo e A Estrela Maldita.

E importa registar a opinião de outros concorrentes sobre os livros que leram:

"Há livros com imagens muito bonitas mas em que a história não é tão interessante por ser demasiado infantil. Mas A Pequena Sereia é um conto bem contado; achei algumas partes especialmente bonitas."

Bárbara Araújo, 5º E

"O Planeta Branco, de Miguel Sousa Tavares, é um livro muito interessante. Tão interessante que o voltei a ler este ano (eu já o tinha lido no 6º ano, na disciplina de L.P.) e adorei. Quem me dera saber mais sobre o universo! Parece tão belo e interessante! Seria tão bom se pudéssemos viajar até lá. Infelizmente não é possível, mas podemos ler histórias maravilhosas como esta."

Bruna Araújo, 7º D

"E dizer-te uma estupidez qualquer, por exemplo, amo-te, de Martin C. Córdoba, é uma obra interessante e instrutiva. Aprendemos que não devemos ter medo de nos apaixonarmos e, sobretudo, aprendemos a não recear a palavra AMOR. Não devemos ter medo que o outro não corresponda aos nossos sentimentos.AMAR NÃO É UM ERRO."

Filipa Silva, 9ºA

"Eu gostei muito de Calvin & Hobbes. São pequenas histórias fantásticas em que não há personagens hipócritas ou piegas. Calvin é a maior peste do mundo e Hobbes, o seu tigre de peluche, é muito mais gentil…"

Salomé Araújo, 9º C

fantástico e pela fi cção científi ca, ainda não tinha vinte anos quando escreveu e publicou

. O sucesso foi imediato e os fãs da colecção Trilogia da

porque, na realidade, são seres inteligentes. são seres inteligentes.

não é um cão qualquer. É grande, magricelas e cheira mal, mas tem

Com a colecção ZOOmanias, Maria Teresa Maia Gonzalez pretende desenvolver nos mais jovens o interesse pela Natureza, fomentando, ao mesmo tempo, o gosto pelo texto poético.

LEITURA DOMICILIÁRIA

Descobre as

maravilhosas

histórias escritas

pela premiada autora

Kate di Camillo, cuja

obra A Lenda de

Despereaux (que

também encontras na

B.E.) já foi adaptada

ao cinema.

O leitor do mês”

OD - Que balanço faz dos últimos 25 anos da sua carreira?

PCE - Gostaria que fossem os diferentes actores educativos da nossa Unidade Organizacional a avaliar a minha acção educativa, ao longo dos últimos 25 anos, como presidente do Conselho Executivo. Contudo, faço um balanço extremamente positivo, face ao desenvolvimento estrutural sustentado que temos vindo a perseguir, nas diferentes áreas de acção, com a boa colaboração de todos os elementos da comunidade educativa e, muito especialmente, dos meus colegas do Conselho Executivo. Esta avaliação é devidamente sustentada pela percepção revelada pelo pessoal docente, não docente, alunos, pais e encarregados de educação e autarquia, na sequência da avaliação de desempenho feita a esta Organização Escolar, que visava apurar, através da modalidade de auto-avaliação, o grau de satisfação dos destinatários sobre o serviço que lhes é prestado. Informo que todo o processo, incluindo a análise e o tratamento de dados, se encontra disponível, para consulta, na página da Escola – www.eb23-viatodos.rcts.pt.

OD - Que escola temos hoje?

PCE - Com o trabalho de todos os actores, temos vindo a construir, numa perspectiva de evolução organizacional sustentada, um Agrupamento de Escolas que procura prestar à sua Comunidade Educativa um serviço de qualidade, dentro de uma perspectiva de confi ança social, assente na participação, na solidariedade, na efi cácia, no rigor, na exigência e na referência educativa.

OD - Que circunstâncias o conduziram à direcção da nossa escola?

PCE - Assumi a presidência do Conselho Directivo, na altura, em 01.10.1983 e tenho vindo a exercer essas funções, ininterruptamente, até aos dias de hoje, agora, na qualidade de presidente do Conselho Executivo.Iniciei as funções docentes no ano lectivo de 1974/75, na Escola Preparatória Francisco Sanches, de Braga, passando por V. N. de Famalicão, novamente por Braga, onde estagiei, Caldas das Taipas e ingressei na Escola Preparatória de Viatodos, nas antigas instalações, situadas no local onde actualmente se encontram os Bombeiros Voluntários de Viatodos, em 01.10.1982, ano lectivo de 1982/83. O corpo docente era constituído por, apenas, 19 docentes e, na parte fi nal do ano em curso, fui convidado, pelos mesmos, que, posteriormente, me elegeram para o efeito. Devo confessar, muito sinceramente, que fi quei, por um lado, muito orgulhoso pela confi ança em mim depositada, mas, por outro, extremamente apreensivo em relação ao acréscimo de responsabilidade e à minha capacidade de resposta. Arregacei as mangas, solicitei cooperação aos colegas e ao próprio Ministério da Educação e, felizmente, face à gestão democrática e participativa que sempre defendi e tenho vindo a implementar, sinto-me extremamente satisfeito e muito orgulhoso do trabalho desenvolvido. Por norma, só me candidato depois de convidado para o efeito e de sentir que a larga maioria dos docentes e não docentes está satisfeita com o trabalho desenvolvido. Tenho imenso gosto que os meus colegas sejam “juízes” do meu trabalho e avaliem, previamente, as minhas qualidades e capacidades para o exercício dessas funções.

OD - O que mudou na sua vida assim que assumiu

a presidência da Escola?

PCE - Não obstante o aumento signifi cativo de responsabilidade, em vários domínios de gestão, ao nível profi ssional não houve mudanças muito signifi cativas, dado que procurei sempre exercer as minhas funções com a maior humildade, honestidade, brio e dignidade profi ssionais, aliadas a um bom relacionamento humano com todos os membros da Comunidade Educativa. Todavia, ao nível pessoal, social e familiar houve alterações muito signifi cativas, dado que este cargo requer, efectivamente, uma dedicação exclusiva, a tempo inteiro, quer ao longo do dia na escola, quer à noite e mesmo aos fi ns-de-semana em casa e, por vezes, também na escola.

OD - Em algum momento se sentiu arrependido desta sua opção?

PCE - Para além do exercício a tempo inteiro, este cargo exige capacidade de liderança, determinação, mas também de negociação e de estabelecimento de consensos. Efectivamente, os últimos anos têm sido extremamente difíceis e muito delicados, face às sucessivas reformas implementadas. Sou de opinião que toda e qualquer sociedade em pleno desenvolvimento necessita de aperfeiçoar os seus modelos operacionais de trabalho. Contudo, e tratando-se do âmbito educacional, importa, por vezes, dar tempo para melhor refl exão, ponderação e mesmo consolidação. Embora existam dias melhores e dias menos bons, em termos de produtividade do cargo que exerço, devo confessar que nunca me arrependi da opção feita, dado que vivo o dia-a-dia, na “minha” Organização Escolar, com paixão e com entusiasmo dentro dos valores da moral, da verdade, da autenticidade e da humildade.

OD - A escola que encontrou, quando entrou para a direcção, é a mesma escola de hoje? Que semelhanças? Que diferenças?

PCE - Efectivamente, não há qualquer semelhança. As diferenças são abismais, designadamente ao nível dos recursos humanos, das estruturas físicas e mesmo da acção educativa. Ao nível dos recursos humanos: alunos – passámos de 365 para 1737; docentes – passámos de 19 para 140; não docentes – passámos de 22 para 57. Em relação às estruturas físicas, e atendendo a que a partir do ano lectivo de 2001/2002 constituímos um agrupamento de escolas, sediado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Viatodos, importa referir que passámos de uma para 20 unidades educativas. Quanto à acção educativa, temos vindo a construir e a reforçar, fundamentalmente: a articulação sequencial e progressiva entre os diferentes níveis e ciclos de ensino; o trabalho colaborativo e cooperativo; o uso das tecnologias de informação e de comunicação; o trabalho de projecto e a auto-aprendizagem; as atitudes e os valores e a relação pedagógica. Efectivamente, a relação pedagógica é, no momento presente, o grande

desafi o educacional. O suporte didáctico consistente é a paixão, o empenhamento, o comprometimento, etc.

OD - Que momentos mais o marcaram pela positiva? E pela negativa?

PCE - Foram vários os momentos positivos. Contudo, gostaria de destacar três: a mudança para as novas instalações, em Janeiro de 1985; a inauguração das mesmas, em 13 de Abril de 1985 e a homenagem de que fui alvo, há relativamente pouco tempo, por parte dos alunos, docentes e não docentes, de 25 anos de presidência. Pela negativa, não tenho memória. Todavia, faço votos para que haja uma maior aproximação entre o Ministério da Educação e os Professores, no que se refere a matérias que são do conhecimento geral, em defesa da escola pública e da melhoria da sua qualidade de vida.

OD - Foi a escola que mudou o homem ou o homem que mudou a escola?

PCE - Ora aí está uma boa questão, extremamente importante e pertinente. Salvo opinião em contrário, acho que, por um lado, o homem muda a escola e, por outro, a escola modela o homem. Efectivamente, a cada dia que passa, face àquilo que vimos e ouvimos na sociedade em presença, fi cámos todos mais convictos de que a escola e os seus educadores acarretam, efectivamente, uma grande responsabilidade. De igual modo, importa ter em consideração que, face à importância da escola, aumentaram, como disse, as suas responsabilidades e os seus problemas, uma vez que nela se repercute toda a vida social e se refl ectem os problemas sociais mais gravosos. Vivemos tempos nada fáceis dentro do domínio educacional. Tempos de mudanças que, face ao mundo da globalização e num contexto de economia de mercado, exigem de todos os actores educativos e das escolas sinais de produtividade, só conseguidos através de índices

Entrevista ao Presidente do Conselho Executivo, Fernando Martins

#aevd'Este11NAS GALERIAS DA MEMÓRIA

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

## 12 NAS GALERIAS DA MEMÓRIA

Recordando...Pediram-me que, como colega de há longa data do professor Martins, escrevesse umas palavras sobre os anos passados em convívio profi ssional com ele.Foram poucas as escolas por onde passei até chegar a Viatodos. Foi aqui que conheci este colega, dois anos depois de eu ter cá chegado. Nesse ano, era presidente do Conselho Directivo a professora Alice Beatriz, e eu ocupava o cargo de Secretário. No fi nal desse ano, não me recordando agora muito bem como foi a passagem de testemunho, lembro-me que foi ele que tomou conta do cargo de presidente. Lembro-me ainda que, logo de imediato, pegou em tudo o que era papelada de legislação e levou para casa. Creio que passou as Férias Grandes a estudar tudo aquilo e, no início do ano, chegou à escola com a matéria toda sabida. Sentiram-se, já nessa altura, algumas mudanças. Segui com ele, esse ano, ocupando o mesmo cargo que tivera no ano anterior e, lentamente, comecei a aperceber-me da responsabilidade que estes cargos de chefi a exigem das pessoas e o que é preciso dar-se de nós a esta causa – o Ensino.Vinte e cinco anos de chefi a se passaram e muitos deles trabalhei a par do colega Martins. Não foram fáceis! Momentos de muita tensão, de muitos problemas a resolver, momentos de sofrimento, muitas vezes transfi gurados no rosto. Ano após ano, mais um passo, mais coisas novas e, neste tempo todo, a migalha do início transformou-se na gigantesca bola de neve... Leis e mais leis, artigos e mais artigos, alíneas e mais alíneas... coisas ambíguas... e, com a serenidade de sempre, tudo foi sendo resolvido. O colega Martins nunca quis ser o primeiro, nem o último da fi la. Tudo sempre no seu lugar, na hora certa, apelando à calma, à serenidade, no momento preciso. Quem lida de perto com ele sente-se seguro, mesmo quando se pressente nele alguma tensão. Tudo tem o momento exacto de ser resolvido, sem precipitações. O relacionamento com os colegas, com o pessoal, com as autarquias, com as outras instituições do meio, com os encarregados de educação, com os alunos, foi sempre feito com clareza, modéstia e tolerância. Esteve sempre com ele a preocupação em ter na escola o melhor ambiente, sendo muitas vezes intermediário na resolução de divergências. É sempre tranquilizador nos momentos mais difíceis e de difíceis resoluções. Informa-se, esclarece e actua. Com ele está-se sempre a aprender. Foram vinte e cinco anos de transformações e novas exigências. Tudo com solução! Exigente com ele, exigente e tolerante com todos. Passaram-se vinte e cinco anos... a escola mudou de aspecto. De velha, passou a nova, recebendo uns tantos outros nomes (Preparatória, C+S, EB 2.3, Agrupamento Vale d’Este). Tudo foi mudando, mas o aspecto actual do nosso presidente é o mesmo do início (falta-lhe apenas o bigode!...). Claro que isto se consegue quando se trabalha com responsabilidade, com calma e se dorme de consciência tranquila. Não se pode agradar a todos, mas penso que esta imagem aqui transcrita poderá ser partilhada pela maioria de quantos com ele trabalharam ou contactaram.São múltiplas as preocupações em ter uma escola digna, aceite por todos e reconhecida e são múltiplos os contactos com a comunidade educativa, desde os alunos, com quem frequentemente reúne, aos encarregados de educação. Nunca esquece ninguém quando há assuntos que implicam uma atitude democrática. Aprende-se com ele a tempo inteiro, todos os dias! É amigo de todos, até mesmo do seu menos amigo. Valerá a pena continuar de peito feito ao vento! Por todos estes grandes e longos anos o meu reconhecimento.

elevados de organização e de maturidade profi ssional dentro do contexto escolar.

OD - O que mudou nos jovens em relação à sua participação cívica? O que espera deles para o futuro?

PCE - Nas nossas escolas, a educação para a cidadania deve entender-se, em primeiro lugar, como a capacitação de cada criança e de cada jovem para estruturar a sua relação com a sociedade de acordo com regras básicas de convivência que valorizem a autonomia, a responsabilidade individual e colectiva e a participação informada. Não obstante se verifi carem ganhos, relativamente à participação cívica dos alunos, existe, ainda, um longo caminho a percorrer. Importa ter em consideração que a educação para a cidadania deverá ser um assunto de todos e não apenas da escola. Para que as escolas possam cumprir aquele objectivo, é necessário que se entenda a educação para a cidadania como uma tarefa de toda a sociedade, onde as famílias e demais instituições sociais têm, em meu entender, um papel fundamental. Faço votos sinceros de que estejamos a construir jovens mais conscientes, mais responsáveis, mais participativos e mais empenhados em prol de uma melhor sociedade.

OD - Quais os principais desafi os que se lhe colocam como presidente? E à escola?

PCE - Em primeiro lugar, ainda não decidi se vou ou não candidatar-me a director, novo fi gurino previsto no Decreto-Lei nº 75/2008, de 22 de Abril, que aprova o novo regime de autonomia, administração e gestão dos estabelecimentos de ensino não superior públicos, não obstante ter sido já convidado para o efeito. Os meus desafi os visam a concretização das linhas orientadoras de política educativa, estabelecidas no Projecto Educativo – documento normativo da Unidade Organizacional. Perspectivamos, efectivamente, um Agrupamento de referência: pela satisfação dos alunos e da comunidade; pela formação e sucesso dos alunos e pela qualidade do seu ambiente interno e harmonia com o meio envolvente.

OD - Que mensagem deixaria à Comunidade Educativa?

PCE - Conforme já referi, a educação tem de ser, hoje em dia, um assunto

de todos e não apenas da escola. Todos acarretamos uma enorme responsabilidade no sentido de sermos os verdadeiros impulsionadores e estimuladores dos valores da vida, assentes na justiça, na solidariedade, na humildade, na verdade, na paz e no amor. Importa, assim, construir a confi ança social e reforçar o envolvimento parental entre a escola e a comunidade. Efectivamente, para que os projectos possam ter vida, torna-se imperioso reforçar a relação harmoniosa com o meio envolvente. Neste sentido, torna-se necessário envolver todos os parceiros da comunidade, quer na negociação, quer na procura de consensos para que todos participem não só na elaboração, mas também na tomada de decisão, para depois participarem na execução e assumirem, também, a sua quota-parte de responsabilidade no domínio educacional. Por outro lado, sou de opinião de que parte da chave do sucesso passa pelo fortalecimento da relação de convívio dentro da Organização Escolar. Assim, considero extremamente importante investir neste contexto, de forma a que todos os actores educativos, designadamente os alunos, os docentes e não docentes gostem do seu local de trabalho, das suas instalações, dos seus espaços e das suas actividades. Sabemos hoje, mais que nunca, que a dinâmica das escolas assenta na co-responsabilização dos diferentes actores educativos no sentido de incentivar e acompanhar os alunos em centros e espaços de participação e de intervenção na busca de uma escola mais comunitária, mais humanizada e mais socializadora que favoreça e promova o sucesso educativo. Importa, acima de tudo, que a Escola se sinta motor de desenvolvimento local. Que seja um lugar onde todos tenham efectivamente lugar e se debruce sobre as razões que poderão conferir novos sentidos, signifi cados e valores à sua acção e colocar os problemas relativos a contextos, condições e processos que estão em jogo nas suas dinâmicas.

É dentro desta perspectiva que o Agrupamento de Escolas Vale d’Este – Barcelos pretende trilhar o seu caminho, cada um na sua escola, todos juntos no Agrupamento, de forma a darmos continuidade a esta obra aberta de que muito nos orgulhamos e de que gostamos para o futuro.

1995 - Inauguração da escola - com o M.E., João de Deus Pinheiro.

1995 - Inauguração da escola - com o Corpo Docente.

A defender o bom nome da escola, em Ruílhe (S/D).

2002 - Cantando as Janeiras.

Zé Manel

#O DESPERTAR 57

aevd'EsteNÓS E OS LIVROS / A ARTE PARA LÁ DAS PALAVRAS / A ESCOLA EM MOVIMENTO 13

No mês de Outubro, todas as turmas do 5º ano de escolaridade foram recebidas na Biblioteca Escolar. Ao longo dos 90 minutos que durou a actividade, os novos alunos foram informados sobre as várias áreas existentes no espaço, os fundos documentais que podem utilizar e as normas de funcionamento a seguir, tendo-lhes sido entregue um desdobrável com o horário e o regulamento da B.E.. Posteriormente, receberam formação no âmbito da catalogação do fundo bibliográfi co. Deste modo, fi caram familiarizados com a Tabela de Classifi cação Decimal, tornando-se assim mais autónomos na procura de informação. Por último, aplicaram os conhecimentos adquiridos realizando, em grupo, um pequeno exercício de catalogação.

Paula Rego nasceu em Portugal, em 1935, onde foi educada. Estudou na Slade School of Art, em Londres, de 1952 a 1956. É em Londres que passa a maior parte do seu tempo, desde 1963, mantendo sempre, ainda assim, uma ligação forte com Portugal. Em 1990, Paula Rego foi nomeada a primeira Artista Associada da National Gallery, de Londres.A sua obra, infl uenciada pelo surrealismo e pelo expressionismo, desenvolve-se em telas de grandes dimensões, nas quais narra histórias que se reportam à infância, com fi guras grotescas, frequentemente extraídas de contos de fadas, mas tratadas de forma irónica e por vezes cruel. Em Londres, liga-se à Pop Art e às técnicas de colagem, sempre trabalhadas em paralelo com as infl uências já citadas e sem nunca deixar de lado o quotidiano da península. As recordações da sua infância mantêm-se como fi o condutor ao longo da obra desta pintora. Na década de 80, sobressai em uma série de telas em que a personagem central é uma menina (possivelmente um auto-retrato) acompanhada de fi guras várias, como um cão, um bode ou bonecas de trapos, e colocada em espaços diversos onde não há distinção entre o bem e o mal.Reconhecida internacionalmente, foi considerada, em Inglaterra, um dos quatro melhores pintores vivos do mundo.

Correio de NatalA actividade Correio de Natal proporciona sempre à comunidade escolar um momento de alegre empenho e excitação. Como tal, não é de admirar que se aguardasse com expectativa a chegada do Pai Natal carteiro e da simpática Mãe Natal que a todos distribuiu rebuçados.E eles não desiludiram! A correspondência foi toda entregue – mais de quinhentas pequenas prendas enviadas e recebidas com muita ternura!

O Nuno e a Sofi a percorreram as salas de aulaalegrando os colegas com as prendas que por lá iam deixando...

Paula Regopintora

Professor. Cândido Sousa

Professora Dionísia Rodrigues

Professora Dionísia RodriguesPieta

Broken Promises

Perseguindo o objectivo de optimizar as ferramentas da sala TIC bem como a necessidade de preencher tempos livres de alunos, constituiu-se, no início do 2º período, um novo grupo de monitores do 6ºB: a Ana Rita, nº1, o Cristiano, nº3, a Filipa, nº10, a Joana Sá, nº 11 e o Kevin, nº15.Aqui fi cam alguns dos seus testemunhos.

COMO SE FORMOU O NOSSO GRUPOTudo começou com a abordagem do meu colega Cristiano sobre a possibilidade de eu querer ser monitora. Aceitei a proposta e seguimos em frente com o nosso plano.Nesse mesmo dia, expusemos a ideia à nossa D.T., prof.ª Ivone, e à prof.ª Rosa Monteiro. Ambas aceitaram, mas pediram que formássemos um grupo de 3 ou 4 alunos que também concordassem e gostassem da ideia de entrarmos como monitores. Assim fi zemos; convidámos a Filipa, o Kevin e a Rita que concordaram e assim se constituiu o grupo.

O QUE ME INCENTIVOUQuando o meu colega me abordou sobre a hipótese de eu querer ser monitora, fi quei um pouco embaraçada, mas, passados alguns segundos, consegui dar a resposta que pretendia. Obviamente, seria um sim! Mas porquê esta minha resposta?A minha opção deve-se ao incentivo que me foi proporcionado, ou seja, gosto dos computadores, do prazer de descobrir novas técnicas, novos ícones e novas coisas.No âmbito dos computadores, gosto de variadas coisas, o que me levou a aceitar o convite.

Joana Sá

Olá! Eu sou a Rita e comecei a interessar-me por computadores no 5º ano.Quando este ano me chegou a oportunidade de ser monitora, não a desperdicei. Assim, para além de me poder tornar mais responsável, faço uma coisa de que gosto muito: lidar com estas caixinhas mágicas!Agradeço, por isso, às professoras Ivone Magalhães e Rosa Monteiro.

Ana Rita

Ser Monitor, para mim, é uma “aventura”, quer dizer, ocupo os meus tempos livres e aprendo a ter responsabilidade. Trata-se de um passatempo em que mexo nos computadores, um equipamento que me atrai.Quando me convidaram para ser monitora, eu aceitei, porque gosto de entrar em aventuras. Sei que vou lidar com alguns alunos mais velhos do que eu, mas não há problema. É, até, um desafi o.Estou a gostar de ser monitora!

Filipa Daniela

Centro de Aprendizagem em Informáticanovos monitores

Professores responsáveis: António Araújo, Mª Rosa Monteiro e Teresa Rodrigues

Formação de novos utilizadoresalunos do 5º ano

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

ENTRE NÓS E AS PALAVRAS14

10 anos sem Cardoso PiresEmbora tenha nascido na Beira Interior (em 1925), foi em Lisboa que o escritor José Cardoso Pires viveu a maior parte da sua vida. Da Beira, aliás, dizia que lhe trazia más lembranças – os padres, a polícia... Foi também Lisboa o cenário ou inspiração de muitas das suas obras, entre crónicas, contos, romances e o inclassifi cável Lisboa – Livro de Bordo, um passeio pessoal pela cidade fora das rotas dos monumentos. Não sou um bicho-do-mato mas não tenho paciência para a vida literária, nunca tive. Ia às tertúlias de tempos

a tempos e bebia lá umas coisas que de modo geral ninguém bebia. Não se contava uma anedota, era tudo «já o Dostoievski dizia…». Frequentador da Lisboa mais rufi a, das ruas, bares e bairros populares, Cardoso Pires trabalhou nos seus livros essa linguagem popular, com personagens por vezes inspiradas em recortes de jornal ou fotografi as, numa escrita limpa e viva, afastada da afectação de alguns meios literários.

O seu Dinossauro Excelentíssimo, alegoria da fi gura de Salazar, não foi apreendido, mas valeu-lhe, como várias outras obras, a intervenção da censura, que procurou evitar que fosse vendido nas livrarias. Alexandra Alpha, um dos seus romances mais premiados, tem

por cenário o período da revolução de 25 de Abril. Pouco tempo antes da sua morte, em 1998, dizia em entrevista ao Jornal de Letras: “A única coisa que tenho na minha idade é medo da morte. Mas não é por fazer cá muita falta... Não quero que me mantenham à tona deste planeta a fazer fi guras tristes. Não fui tão mau quanto isso nesta vida...”

Dois dos seus romances foram adaptados ao cinema: Balada da Praia dos Cães (por José Fonseca e Costa) e O Delfi m (por Fernando Lopes). A Câmara Municipal de Lisboa assinalou, em 2008, os dez anos da sua morte com um programa cultural.

“É engraçado: os homens, cada um à sua medida, tinham o poder e, tirando os padres nos púlpitos, não era bonito falarem de amor. Lembro-me do tempo em que era uma vergonha um homem falar de amor em público. Tinham conversas reservadas com prostitutas sobre o mal que sofriam lá em casa e, se fosse preciso, depois batiam-lhes. Ainda há muito disso. As pessoas batem-se por tudo e por nada e, normalmente, quem não foi treinado para desenvolver a sua alma, só lhe resta a violência e a astúcia como meio de comunicação com os outros. Em relação a esses, não há nada a fazer. É esperar que eles morram e que vão nascendo outros melhores. Mas quem comanda tudo nem são bem as pessoas: são os seus hábitos, os seus costumes, o que ouviram aos que dizem que sabem a verdade: é sobretudo o espírito do tempo. As pessoas só são responsáveis por não serem capazes de ver logo que isso é uma aberração."

In O Tecido do Outono, Editorial Presença

António Alçada Baptista: para lá do tempo…A vertigem do quotidiano, associada aos afazeres de uma profi ssão cada vez mais exigente, retira-nos tempo para cumprirmos algumas das coisas de que mais gostamos. Ler é, hoje, o canto que se esconde, seco, sob o chassis de um automóvel ou debaixo da ombreira da entrada num fi m de tarde chuvoso e cinzento. Foi há já alguns anos, quando estes constrangimentos não determinavam, de modo ironicamente contraditório, o tempo da leitura, que contactei com a obra de Alçada Baptista. O acaso deu-se num aniversário. Tornou-se difícil resistir a um livro que se apresentava matizado de tons outonais, com “traços de beleza melancólica”, forçando um olhar bio-retrospectivo a deter-se nas “pequenas nostalgias de coisas ainda não vividas.” Na verdade, em O Tecido do Outono (assim se chamava a preciosidade), contactei com o universo maior de alguém que pautou a vida do homem e as vidas da escrita pelos afectos e pela sensibilidade que ele próprio situa como estando mais

próximo do pulsar do coração feminino do que do modo de sentir dos homens, quase sempre, este último, marcado pela sede de Poder. Do seu fi o de escrita escorrem imaginários intimistas, projecções da ligação de um eu consigo mesmo e com aqueles (na maioria dos casos, mulheres que amou) que gravitavam na sua órbita afectiva. Admitia o próprio, em tempos, que esta sua idiossincrasia pudesse advir de um percurso educacional, já dos tempos da Covilhã (cidade que o viu nascer, em 1927), quando se perdia nos braços ternos das tias, assim compensando o défi ce de afectos da relação com o pai, representante duro de uma autoridade intangível, como sucedia na época.Nem uma incursão pelo Direito, na Universidade de Lisboa – curso que concluiu em 1950 –, nem a ligação ao jornalismo político durante o Estado Novo, nem mesmo a actividade política (foi assessor para a Cultura do ministro da Educação Nacional, Veiga Simão, entre 1961-1969) o tornaram homem e

escritor mais seco e duro. No sangue corria-lhe um projecto humano, fundado no amor, genericamente entendido, que vertia para as suas obras com delicadeza, simplicidade, por vezes nostalgia, que nunca amargura ou acidez.Aquele aniversário tinha-se constituído como epifania pessoal. Descobrira um homem e um romancista que me marcaram indelevelmente tanto para a escrita quanto para a vida. Por isso, quando, no dia 7 de Dezembro de 2008, aos 81 anos de idade, acenava pela derradeira vez à vida dos homens, sabia que não se despedia de nós; antes nos recordava, silenciosamente, que o projecto de vida gravado nos seus livros permanece vivo nas estantes das bibliotecas e da memória, nas calhas do tempo… para lá do tempo.

Professor Jorge Pimenta

Obras do Autor:1970• – Documentos Políticos 1971 • – Peregrinação Interior I - Refl exões sobre Deus 1973• – O Tempo das Palavras 1973• – Conversas com Marcello Caetano 1982• – Peregrinação Interior II - O Anjo da Esperança 1985• – Os Nós e os Laços 1988• – Catarina ou a Sabor da Maçã 1989• – Tia Suzana, Meu Amor 1994• – O Riso de Deus 1998• – Pesca À Linha, Algumas Memórias 1999• – O Tecido do Outono 2002• – Um Olhar à Nossa Volta2003• – A Cor dos Dias 2005• – Uma Vida Melhor

Professor Nuno Martins

Cardoso Pires[1925 - 1998]

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aevd'EsteENTRE NÓS E AS PALAVRAS 15

Entre Nós e as Palavras

Joana d'Arc, Paul Gauguin

Sinto-me vazioÉ como se uma paralisia Afectasse o meu serAs letras não saltam para o papelMas basta um pensamentoE todo eu ganho forçaCaminhos vazios, mortos, Há muito esquecidosTocam a luzTu fazes-me sentir especialContigo aprendi a amarTu salvas-me do fogo infernalE juntosPerder-nos-emos nos lençóis divinais!

Ghost Writer

Borboleta, voa, voa…Borboleta,voa, voapara ver tua beleza.Borboleta,voa, voapara a tua casa, a Natureza.Borboleta, voa, voanão te deixes apanhar.Borboleta,voa, voacomo uma pena no ar.

Max Ernst, Celebes, 1921

POLUIÇÃOA poluição é uma inimigaQue devemos combaterPara melhorar este mundoEm que estamos a viver.

Quando vires alguémDeitar lixo para o chãoAlerta-o do nosso inimigo,O monstro Poluição.

A camada de ozonoServe para nos proteger,Mas com a poluiçãoEstá a desaparecer.

Pensa no que está a acontecerE naquilo que podes mudar,Temos que ser fortesPara conseguir ajudar.

O mundo precisa de nósNós somos o futuroQueremos viver em PazCom muito Amor e ar puro.

Joan Miró, Carnaval de Arlequim, 1924

Parece que foi ontem que te olhei!Tantas promessas,Tantos sorrisosTantos olhares…Se eu soubesse o que sei hoje,Nunca te deixaria partir!Eu segurava-te em meus braçosE perdoaria todos os teus erros!Não há nada que eu não fariaPara te ter aqui de novo! Às vezes eu quero chamar por tiMas sei que não me vais ouvir!Tantas vezes eu quero esconderA tristeza que me invadePorque é de ti que eu sinto falta…E é tão difícil admitir isso!E se pudesse,Eu te diria o quanto sinto a tua falta!Pediria perdãoPor todos os meus erros,

Pois eu magoei a mim mesmaAo magoar-te…É tão mau sentir tudo isto,É tão mau dizer-te adeus!

Poema para a Alice

AMOREu sou quem te procura,Mas não sabe onde estás,Sou o deus da amarguraPor não saber se me amarás.

Complicado!

Um turbilhão de palavras lindasvagueiam na minha alma...São tantas... Queria apanhá-las!E com elas dizer-me.Então, fi xo nos meus olhos fechados,signifi cados de coisas,pequeninas e subtisque quero mostrar. Em vão... Fugiu-me a certeza!O belo desvanece...Tolda-se o pensar!E em esforço recomeço,na tentativa de conseguircaptar a essência do sentirque me escapa por um triz!Cansa-me o Ser, a demora,nesse esforço de falar,dizer o dito que vi fugir...Mas as Palavras proferidas,não traduzem o dentro que fi cou.É a alma do verbo,que eu vejo, e não sei escrevê-la!

Construí o barco da ilusão Com a minha própria mão Nada tenho a temerQuero deixar acontecer

O velho paraíso quero tocarA êxtase na superfície do serDifícil e lá entrarMas a ilusão não vai morrer

Tenho medo de naufragar?Importa partir; não chegar.

Sereno, o parque espera.Mostra os braços cortadosE sonha a PrimaveraCom seus olhos gelados.

É um mundo que há-de virNaquela fé dormente;Um sonho que há-de abrir Em ninhos e semente.

Basta que um novo solDesça do velho céu,E diga ao rouxinolQue a vida não morreu.

Miguel Torga, Diário 2

Certeza

EU Vives, passando ilesa pelos dias.Dias que passam iguais, sem diferenças a anotar.Anotas no pensamento a dor que te faz sofrer,Sofrendo em silêncio pela eterna busca,Buscando aquilo que não tens,Tendo aquilo que não desejas.

Desejas acabar o que começasteComeçando com o que nunca encontraste.Encontras aquilo que nunca esperavasEsperando no fi m começar a viver.

Laura Alberto

João Silva, 7.º B

Claúdia Pinto, 7.º B

Recolha po João Silva, 7.º B

Isabel M., Ana C. e Jessica A., 7ºG

Paulo Lopes, C.E.F.

Professor Luís Ramos

Anabela, Marisa, Patrícia – 7.ºG

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OS SONS E A LETRA16

BerimbauO berimbau é um instrumento musical muito utilizado na capoeira, dança típica do Brasil.O berimbau também existe em Angola e Moçambique e recebe muitos nomes diferentes e curiosos.Para além deste tipo de berimbau (de peito) existe um outro que é conhecido por berimbau de boca.O berimbau de peito é formado por uma cana, um fi o de aço, uma cabaça. Outras partes que o compõem são o dobrão e o caxixi.A cabaça funciona como caixa de ressonância neste berimbau, enquanto que no berimbau de boca é a própria boca que faz de caixa de ressonância.

os sons E A LETRA

Que dizer de Haydn em breves palavras e de forma não cansativa?Joseph Haydn nasceu na Áustria, em Roharau, e ainda muito novo mostrava grande talento para a música. Era muito afi nado e portador de uma bela voz. Por tal, foi enviado para Viena onde fez parte do coro da Catedral de Santo Estêvão. Tudo mudou quando a idade lhe mudou a voz. Teve de sobreviver à sua própria custa.Foi, por pouco tempo, professor do grande Beethoven. Com Mozart, muito mais novo que ele, partilhou experiências musicais. Trabalhou intensivamente para o príncipe Esterházi, que tinha ao seu serviço uma grande orquestra, pois a vida palaciana exigia muita e boa música. É relembrado ainda hoje como Papá Haydn pela sua gentileza e pelo modo como respeitava e se preocupava com os seus músicos. Esteve anos a fi o à frente da orquestra, de tal modo que quase não tinha tempo para respirar.A sua obra depressa se tornou famosa em França e Inglaterra. Foi considerado o grande músico do século, acabando por ser conhecido em toda a Europa.Após a morte de Esterházi, a orquestra foi dissolvida e Haydn teve, então, a grande oportunidade de viajar, com a pensão que recebeu por testamento. Foi para Londres, tendo sido recebido com o maior agrado.Foi um grande sinfonista. Escreveu 104 sinfonias, muitas delas recebendo títulos de acordo com as ideias musicais. Alguns desses títulos podem

considerar-se humorísticos: quando, por exemplo, a Sinfonia da Surpresa surpreende, inesperadamente, com sons fortíssimos uma passagem musical muito tranquilizante, como que para acordar os que na verdade se preparavam para dormitar; ou, ainda, a Sinfonia do Adeus, onde os músicos vão saindo um a um, como protesto da necessidade de terem o seu próprio tempo e poderem estar com a família.De um modo geral, a sua música sinfónica é clara e agradável de se ouvir.Foi o criador e o grande impulsionador do quarteto de cordas, obras musicais destinadas ao diálogo entre os instrumentos de corda, geralmente dois violinos, uma viola de arco e um violoncelo, motivando, entre outros músicos, Mozart, Beethoven, Schubert, Brahms e Debussy.Morreu alguns dias depois de Viena ter sido bombardeada pelas tropas francesas, tendo estes, mesmo como invasores, respeitado o seu nome, prestando-lhe grandes honras funerárias.O sino principal da igreja da sua terra natal recebeu o seu nome e um outro sino da mesma torre o nome do seu irmão Michael que, como Joseph, e apoiado por este, também fora músico.Faz este ano 200 anos que morreu.

Para iniciantes: As estórias da História da Música - Joseph Haydn

Berimbau de boca

Berimbau de peitoCuriosidades:

Sabias que o berimbau é um instrumento muito antigo, e que muitas vezes foi encontrado por arqueólogos?Sabias que o berimbau de peito recebe muitos outros nomes, tais como: urucungo, urucurgo, orucungo, oricungo, uricungo, rucungo, ricungo, berimbau metalizado, gobo, marimbau, bucumbumba, bucumbunga, gunga, macungo, matungo, mutungo, aricongo, arco musical e rucumbo?Sabias que Albreschteberger, professor de Beethoven, escreveu concertos para este instrumento associando-o à orquestra? Em África recebe ainda os nomes de xitende, em Moçambique, e de hungu ou m'bolumbumba, em Angola.

(Informação recolhida na Wikipédia; imagens da Internet)

MarimbaA marimba é um instrumento de origem africana feito de madeira que se toca com vários tipos de baquetas. É um dos instrumentos mais ricos de África pelos materiais usados e pela quantidade e variedade de sons que produz.É feito de lâminas de madeira de tamanhos diferentes que produzem sons de alturas diferentes.Por baixo tem cabaças que servem de caixas de ressonância. Faz parte da família dos idiofones (o som é obtido pelo próprio material de que é feito).Carl Orff inspirou-se neste instrumento para obter o xilofone que é ensinado nas escolas europeias.

Marimba

Curiosidades:

Sabias que, em Angola, existe uma terra com o nome deste instrumento – Marimba?

(Informação recolhida na Wikipédia; imagens da Internet)

Professor Zé ManelJoseph Haydn

Trabalho realizado pela turma 5.º D Trabalho realizado pela turma 5.º C

#O DESPERTAR 57

aevd'Este17A ESCOLA EM MOVIMENTO: IDA AO TEATRO

"Procurámos levar os alunos a refl ectirem sobre o Bem e o Mal, sobre a difícil arte de articular, de modo equilibrado, o SER, o TER e o PODER, sobre a inevitabilidade da alteração de determinados valores..."O Grupo Disciplinar de Língua

Portuguesa organizou uma Ida ao Teatro a Braga. Os alunos do 9º ano e os alunos do C.E.F. tiveram a oportunidade de assistir à peça “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, encenada por Rui Madeira, da Companhia de Teatro de Braga. Foi no dia 4 de Fevereiro que, mais uma vez, a escola proporcionou aos alunos o contacto com uma arte que se caracteriza pela confl uência de diversas linguagens e que se mantém, desde a Antiguidade, um relevante instrumento cultural.Muitos anos nos separam da época em que Gil Vicente escreveu e encenou o “Auto da Barca do Inferno”e, no entanto, a sua actualidade é indiscutível. Não é difícil detectar na sociedade actual todos os “pecados” que Gil Vicente critica ferozmente – “…de repente, disparada e ferina, a unha do gato, a unha de Mestre Gil…”, como expressivamente afi rma Saramago. Basta abrir o jornal ou ligar a televisão para que o orgulho, a maledicência, a usura, a inveja, o falso moralismo cristão… saltem aos nossos

olhos. Por outro lado, a banalização dessas acções leva as pessoas de hoje, normalmente apressadas e viradas para o consumo, a não refl ectirem sobre as questões, entre muitas, que a peça nos convida a actualizar: O que nos pode, hoje, conduzir ao Inferno? E ao Paraíso?Procurámos levar os alunos a refl ectirem sobre o Bem e o Mal, sobre a difícil arte de

articular, de modo equilibrado, o SER, o TER e o PODER, sobre a inevitabilidade da alteração de determinados valores, passando aquilo que é louvado e tolerado numa determinada época a deixar de o ser num outro tempo.Um outro aspecto interessante decorre do facto de a peça ilustrar uma fase decisiva da emancipação da Língua Portuguesa.

O comportamento cívico dos alunos que participaram nesta actividade e o seu entusiasmo, durante o espectáculo e nas aulas posteriores, evidenciam a importância desta actividade.

Na quarta-feira, 11 de Fevereiro, na parte da tarde, os alunos do 7º ano foram a Matosinhos, Perafi ta, assistir à representação da peça de teatro “Antes de Começar”, de Almada Negreiros.

Com esta aula no exterior, 160 jovens puderam ver, em palco, com actores, luzes e som, a transformação de um texto dramático em peça de teatro viva. Participaram, integrados numa plateia cheia de crianças, numa forma de comunicação artística diferente daquelas que, porventura, possam estar habituados a ver: a arte de representar. A peça aborda a temática dos sentimentos existentes entre dois bonecos: o boneco e a boneca. Estes dois fantoches ganham vida própria longe do seu proprietário, o Homem. Os dois bonecos descobrem-se mutuamente e revelam ter sentimentos: o coração deve ou não calar a sua voz? Perto do fi m, uma música alegre

enche a sala, três bolas gigantes são atiradas para a plateia que delira com a surpresa do acontecimento, os actores percorrem alegremente os corredores da sala, brincando com os alunos numa proximidade que os arrebata. Afi nal, os brinquedos têm vida própria!?De sorriso estampado nos rostos, saem da sala e, cá fora, voltam ao convívio dos colegas. Intuem uma mensagem, discutem entre eles, trocam impressões tímidas mas sentidas profundamente. Já de regresso à escola, sentados nos autocarros, esticam as conversas sobre a peça. Há risos e gargalhadas acerca da caracterização dos actores, comentários, perguntas aos professores…

A arte como forma de comunicação do sensível foi inalada pelos olhos e os ouvidos. Aprenderam algo imenso: o teatro ensina-lhes a vida de uma forma lúdica e bela.Mais uma vez, a nossa escola contribuiu para que estes jovens adquirissem experiências, vivências e saberes susceptíveis de permitir um harmonioso desenvolvimento, pessoal e social, das suas personalidades.

Ida ao Teatro a Braga

Professora Margarida Figueiredo

Professor Luís Dias Ramos

“Auto da Barca do Inferno”

de Gil Vicente

O sétimo ano foi ao teatro: “Antes de Começar” de Almada Negreiros

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este18 O CANTINHO DAS LÍNGUAS

Foi nos passados dias 10 e 11 de Novembro, na sala 11, que a Secção Europeia teve o prazer de apresentar e iniciar um projecto de seu nome “Cycle de Cinéma Francophone”. Inicialmente, estava prevista a projecção de três fi lmes uma só vez cada, mas, perante as solicitações, o fi lme Astérix e Obelix aux Jeux Olympiques foi repetido no segundo dia, assim tendo a organização optado pela suspensão do terceiro – Paris.O "Cycle de Cinéma Francophone" é um projecto que consiste em expor fi lmes de origem francófona. Tivemos uma adesão signifi cativa por parte dos alunos; compareceram 82 jovens ao todo. Os fi lmes exibidos no dia de estreia foram Astérix et Obélix aux Jeux OlYmpiques e Bienvenue chez les Ch'tis.

Astérix et Obélix aux Jeux Olympiques é uma comédia hilariante que volta a envolver os irredutíveis gauleses Astérix e Obélix. Desta vez, os intrépidos resistentes embarcam

numa nova aventura onde terão que vencer os Jogos Olímpicos para que o jovem gaulês, Apaixonadix, possa casar com a Princesa Irina e derrotar o terrível Brutus que está, ele também, pronto a usar todos os estratagemas para ganhar os Jogos Olímpicos e livrar-se do seu pai, Júlio César. Conta com a participação de grandes actores, como Gérard Depardieu.

Em Bienvenue chez les Ch'tis, a história é bem diferente, mas não deixa de ser uma belíssima comédia. Philippe Abrams é director dos correios de Salon-de-Provence. É casado com Julie, que lhe faz a vida negra. Por isso, Philippe tenta conseguir uma transferência para a Côte d'Azur, mas acaba por ir parar a uma pequena aldeia no Norte. E para os sulistas, o Norte é o horror! Mas Philippe acaba por surpreender-se e descobre um local acolhedor, com muitas pessoas simpáticas. No entanto, Julie recusa-se a acreditar e Philippe, para não a aturar mais, acaba por lhe mentir e por defender que o Norte é um Inferno.

Bem-vindo ao Norte foi um sucesso de bilheteira em França. Conta, como protagonistas, com Kad Merad, Dany Boon, Zoé Félix .

Na terceira proposta, Paris, O parisiense Pierre está doente e pergunta-se sobre se irá morrer em breve. O facto de contemplar a morte faz-lhe dar mais valor à vida, seja a sua, a dos outros ou a da própria cidade. E o seu estado faz com que olhe de forma diferente para as pessoas com quem se cruza. Um dançarino, um arquitecto, uma agente social, um sem-tecto, um imigrante africano, vendedores de frutas e legumes... todos parecem pessoas comuns, mas todos são, cada um à sua maneira, seres singulares. E, para cada um, os seus próprios problemas são o que há de mais importante no mundo.

A Secção Europeia está com altas expectativas em relação a este novo projecto, pelo que vai continuar a emitir fi lmes. Por isso, vemo-nos por lá...

Je m’appelle Tatiana Pereira, J’ai treize ans, je suis portugaise et J’habite à Fonte Coberta. Je suis grosse, mes cheveux sont brunset mes yeux sont marron, je mesure 1 m 64. Je suis timide et orgueilleuse, agressive et impatiente. J’adore le français et la géographie, J’aime beaucoup danser. Je déteste l’Éducation Physique et les Mathématiques. J’adore le chocolat et les biscuits. J’adore la pizza, la lasagne et les hamburgers. Je déteste les brocolis et les épinards. J’aime aller au cinéma, au shoping, me promener sur la plage principalement en hiver. J’adore les week-ends. Le samedi matin, Je me réveille à neuf heures, Je me lave, une douche suffi , Je prends mon petit déjeuner, Je me brosse les dents et Je m’habille. À midi, Je déjeuner á la maison. À seize heures trente, Je vais au catéchisme. À vingt heures, Je dîne et après, Je me couche. Le dimanche matin, Je me réveille et je me brosse les dents et je vais à la messe, Je prends mon petit déjeuner à la pâtisserie. À Midi, à quatorze heures Je vais déjeuner avec toute la famille. Je vais me promener, Je vais visiter mes grands-parents. À vingt-et-une heures, Je mange quelque chose et ensuite Je me couche.

Mon Week-end

Do You Speak English?Quando perguntamos aos nossos alunos quais são as suas disciplinas preferidas, raramente o inglês fi gura no topo das suas preferências.Um número considerável de alunos desvaloriza esta disciplina, não tendo ainda a noção da sua importância no currículo escolar.É muito importante que alunos e Encarregados de Educação tomem consciência e valorizem a aprendizagem do Inglês. Não restam quaisquer dúvidas de que o Inglês detém uma posição privilegiada como língua internacional, língua dos negócios, da música… da modernidade.Nos tempos actuais, é fundamental aprender Inglês; tornou-se um requisito básico para profi ssionais e, sobretudo, para todos aqueles jovens que se preparam para ingressar no mundo do trabalho, cada vez mais competitivo.Saber inglês deixou de ser um luxo, tornou-se uma ferramenta indispensável para acompanhar o desenvolvimento e as mudanças rápidas deste século XXI.O Inglês encontra-se disponível. A escola oferece-te a oportunidade de o aprenderes. Temos profi ssionais muito empenhados, desejosos de formar crianças e jovens e ver o fruto do seu trabalho valorizado.

Não queiras fi car na retaguarda – “agarra-te” ao Inglês! Não desistas só porque achas que é difícil.A maior parte das vezes, essa difi culdade deve-se ao facto de não o estudares com regularidade. Dá-te trabalho, é preciso esforço, dedicação, perseverança.Se perguntares aos teus ídolos por que jogam tão bem, por que dançam tão bem, por que cantam tão bem, por que ganham as olimpíadas de Matemática ou de Língua Portuguesa, medalhas de ouro na natação, no futebol ou noutras modalidades desportivas, todos te respondem:- É fruto de muito trabalho, muito treino, muito esforço!Se queres triunfar e ser campeão, habitua-te já a falar e a escrever Inglês no 1º / 2º ciclos. É de extrema importância para o prosseguimento dos teus estudos. Não dominar o Inglês pode ser uma grande desvantagem nos anos de escolaridade

mais avançados, dado que os assuntos mais actuais são primeiramente escritos na língua de Sua Majestade.Ele já faz parte das nossas vidas. Quantos outdoors vês nas ruas das nossas vilas e cidades? Quem é que não vai ao shopping mesmo sabendo que não consegue fugir ao stress do dia-a-dia? Quem é que não repara no novo look dos nossos actores televisivos? Que belos jeans que ela traz! São mesmo fashion!Não feches os olhos perante tantas

evidências!- Estou cansado de ler este texto. Vou jogar playstation.

Professora Guilhermina Vieira

Professora Arminda Castro

César Pereira, 5.º D

Tatiana, 8.º F

Section Européenne Francophone

mais avançados, dado que os assuntos

MY SCHOOLI’m César Pereira and I’m a student of the school E.B. 2/3 of Viatodos. I feel very well there because I have a lot of friends. At school I also have a lot of sports that are good for our health, such as: table tennis, football, and a lot more in physical education class.What is the most important at school is the great cafeteria, the bar, the library and the good teachers.Outside the school, just a little bit, there is the «quiosque», which is the place where almost every kid of my school goes before and after school, because it’s where you can get almost all the candy that you can think of.Because all of this I like my school, and because of these same reasons, I hope it stays the same way for a lot of years.

#O DESPERTAR 57

aevd'Este19DESPORTO

2.º l

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O Agrupamento de Escolas Vale d´Este participou, como vem sendo hábito, no já tradicional Corta-mato escolar do distrito de Braga, realizado no dia 12 de Fevereiro nos terrenos anexos à Pista de Atletismo Gémeos Castro, em Guimarães. Estiveram presentes os melhores atletas das várias escolas, constituindo um excelente momento de confraternização desportiva. Apresentamo-nos com mais de 40 alunos representativos dos diversos escalões. De salientar o prestigioso 2.º lugar alcançado pelo Rui Oliveira que lhe possibilitará estar presente na Figueira da Foz para o Corta-mato escolar nacional.

Além de fazer bem à saúde, praticar desporto combate a obesidade e ajuda quem tem problemas alérgicos ou respiratórios. Descobre aquele de que tu mais gostas e pratica!

Actualmente pratico badminton. Este desporto é a minha paixão, pois, além de permitir um convívio salutar entre todos os praticantes, permite a potenciação de capacidades e de valores de natureza não apenas

desportiva. Pratico badminton cerca de duas horas por dia. Nem pode ser de outro modo, pois quando os torneios surgem, há que estar em boa forma. De resto, estes encontros são algo de que muito gosto: passamos o fi m-de-semana fora e fazemos amigos em todo o país (incluindo a ilha da Madeira).Presentemente, encontro-me no 11º lugar do ranking nacional de sub-11 e já fui convocado duas vezes para

o estágio nas Caldas da Rainha, o que só é possível com muito esforço e dedicação.

O que é o badminton?Os jogadores correm grandes distâncias, por isso é preciso força, velocidade e resistência. Trata-se de um desporto individual ou de pares, muito popular na Ásia, sobretudo no Paquistão, na Índia, na China, na Tailândia, na Malásia, no Japão e na Indonésia, de onde são originários quase todos os grandes jogadores. O primeiro jogador a atingir 21 pontos ganha o “set”. Os jogos disputam-se em dois “sets” salvo o caso de persistir o empate, jogando-se, assim, um terceiro “set”.Em Portugal, o badminton está pouco divulgado. Um terço dos praticantes está na Madeira. Apesar de em Portugal haver poucos atletas, existem jogadores olímpicos, como Marco Vasconcelos e Ana Moura, ambos da Madeira, sendo o primeiro o meu treinador na selecção.Se quiseres praticar badminton, inscreve-te nos Bombeiros de Viatodos ou na F.A.C., em Famalicão.Vem para o badminton!

Endereços electrónicos para mais informações:Badmintonviatodos.skyrock.comFpbadminton.ptJoaoboto.blogspot.com

DESPORTO: COMPETIÇÃO E SAÚDE

Algumas das muitas alunas que fazem parte da equipa de Voleibol feminino que participa nas competições de Desporto Escolar.

DESPORTO ESCOLARGrupo/Equipa Voleibol Iniciados Femininos

Professor Luís Pereira

João Luís Ferreira, 5.º A

O DESPERTAR 57O DESPERTAR #aevd'Este

EFEMÉRIDES20

Pesquisa realizada por Nuno Oliveira, 6ºE, Filipe e Rui Araújo, 7ºG

Sabes que podes encontrar alguns dos melhores títulos das aventuras de Tintim na Biblioteca da nossa Escola?

EFEMÉRIDES: TINTIM – É o repórter mais famoso do mundo. Por ter um espírito vivo, curioso e sagaz, acumula com esta a profi ssão de detective, embora seja sobretudo um aventureiro de causas. Talvez por isso seja conhecido, entre os rivais, como o “intrometido”. Apesar de ainda muito jovem, Tintim não hesita em enfrentar as forças do Mal, sempre em defesa dos mais fracos e oprimidos. É, por isso, corajoso,

engenhoso, embora discreto e até modesto, ao contrário da maioria dos seus pares que, com ele, desfi lam na galeria dos heróis da BD.

MILU – O cão é, genericamente, o melhor amigo do Homem. Para Tintim, não há melhor companheiro que Milu, o pequeno cão destemido que o acompanha em todas as suas aventuras. Não se trata, apenas, de um elemento do décor; Milu é uma ajuda preciosa nos casos mais intrincados com que o seu amigo se depara.

CAPITÃO HADDOCK – “Flibusteiro!” “Iconolclasta!” são alguns dos impropérios que tantas vezes vemos esvoaçarem pela boca do Capitão Haddock, quem sabe se aprendidos no tempo em que era ofi cial da marinha. Os seus maus fígados, todavia, têm o contraponto na sua generosidade e na sua lealdade para com o amigo Tintim. Na reforma, vive abastadamente num castelo, mas nunca rejeita juntar-se ao repórter amigo sempre que as aventuras chamam por ele. O gosto pelo whisky e pelo rum é uma das imagens de marca desta personagem patusca e até algo paternalista em relação a Tintim.

PROFESSOR GIRASSOL – Eis o protótipo do cientista talentoso: distraído, meio-surdo, algo autista nas suas pesquisas, surge em cena invariavelmente com um pêndulo através do qual, presumivelmente, desenvolve as suas teorias. Apesar de grande parte das suas experiências nada trazerem de novo às investigações de Tintim, o Professor

Girassol acaba sempre por ter uma palavra a dizer no curso das narrativas (foi, aliás, graças a ele que Tintim alcançou a lua antes de Armstrong).

DUPOND e DUPONT – Os polícias, na BD, não primam, regra geral, pela sageza, astúcia, inteligência ou humildade. É justamente o que se passa com os gémeos Dupont e Dupont. Um e outro são os detectives ofi ciais responsáveis pelos casos que Tintim investiga, mas que se encontram sempre um passo atrás da investigação do herói. Apesar de serem extraordinariamente trapalhões e pouco efi cientes no seu trabalho, são pretensiosos,

acreditando serem os melhores. Tornam-se, por isso, fi guras caricatas, engraçadas, mas, sobretudo, inócuas. Sintoma da sua inefi cácia é o discurso de ambos: quando um diz algo (normalmente disparatado), o outro sugere acrescentar algo, através da expressão “direi mesmo mais”; no entanto, quando se esperava um avanço no reciocínio, eis que repete a ideia anteriormente veiculada.

TINTIMespírito vivo, curioso e sagaz, acumula com esta a profi ssão de detective, embora seja sobretudo um aventureiro de causas. Talvez por isso seja conhecido, entre os rivais, como o “intrometido”. Apesar de ainda muito jovem, Tintim não hesita em enfrentar as forças do Mal, sempre em defesa dos mais fracos e oprimidos. É, por isso, corajoso,

engenhoso, embora discreto e até modesto, ao contrário da maioria dos seus

PROFESSOR GIRASSOLtalentoso: distraído, meio-surdo, algo autista nas suas pesquisas, surge em cena invariavelmente com um pêndulo através do qual, presumivelmente, desenvolve as suas teorias. Apesar de grande parte das suas experiências nada trazerem de novo às investigações de Tintim, o Professor

Girassol acaba sempre por ter uma palavra a dizer no curso das narrativas (foi, aliás, graças a ele que Tintim alcançou a lua antes de Armstrong).

PROFESSOR GIRASSOLtalentoso: distraído, meio-surdo, algo autista nas suas pesquisas, surge em cena invariavelmente com um pêndulo através do qual, presumivelmente, desenvolve as suas teorias. Apesar de grande parte das suas experiências nada trazerem de novo às investigações de Tintim, o Professor

Girassol acaba sempre por ter uma palavra a dizer no curso das narrativas

DUPOND e DUPONTregra geral, pela sageza, astúcia, inteligência ou humildade. É justamente o que se passa com os gémeos Dupont e Dupont. Um e outro são os detectives ofi ciais responsáveis pelos casos que Tintim investiga, mas que se encontram sempre um passo atrás da investigação do herói. Apesar de serem extraordinariamente trapalhões e pouco efi cientes no seu trabalho, são pretensiosos,

acreditando serem os melhores. Tornam-se, por isso, fi guras caricatas, engraçadas, mas, sobretudo, inócuas.

reciocínio, eis que repete a ideia anteriormente veiculada.

– Eis o protótipo do cientista

– O cão é, genericamente, o melhor amigo do Homem. Para Tintim, não há melhor companheiro que Milu, o pequeno cão destemido que o acompanha em todas as suas aventuras. Não se trata, apenas, de um elemento do

; Milu é uma ajuda preciosa nos casos mais intrincados

RASTAPOPOULOS – Este é o arqui-rival de Tintim, o génio do Mal que acaba por encontrar no jovem herói a maior das dores de cabeça, já que, graças a ele, não consegue nunca cumprir os seus intentos maléfi cos.

JP

A propósito da comemoração dos 80 anos do aparecimento do repórter de jornal Tintim, e por insistência do Director d' O Despertar, proponho aos interessados uma visita ao sítio "O Tintinófi lo - Tintin em Portugal". É um sítio não ofi cial, mas com todas as ligações (links) necessárias para tudo sobre Tintim e o seu criador, Hergé. http://tintinofi lo.overblog.com/Também aconselho a leitura de um texto, intitulado Tintim e a Ciência, da autoria de Nuno Crato - http://nautilus.fi s.uc.pt/cec/arquivo/Nuno%20Crato/2003/20030308_Tintim_e_a_ciencia.pdf.

Tintim celebra 80 anosEm 2009, celebramos os 80 anos do mais célebre repórter do mundo: Tintim. O seu autor, o belga Hergé, não só criou Tintim como concebeu o seu mundo. O nosso herói é um jovem de espírito aventureiro e curioso que se faz acompanhar da sua inseparável cadela, Milu.O mais corajoso repórter de sempre aventura-se correndo os quatro cantos do mundo, pisando a terra de África e Ásia, indo do Congo ao Evereste, mergulhando nas profundezas dos oceanos e voando até à lua, ajudando mendigos e imperadores, relacionando-se com brancos, negros e índios, sem preconceitos. Tintim é, pois, um herói multicultural e global.80 anos transcorridos, a criação de Hergé permanece viva entre nós. Depois de adaptações ao cinema, à animação, ao teatro, às revistas, à publicidade, à política… o repórter mais famoso do mundo continua a suscitar a curiosidade e o interesse dos jovens e dos menos jovens. Razão tinha Hergé quando o classifi cou as suas aventuras como “leitura dos 7 aos 77 anos"!Parabéns, Tintim!

Professor Domingos Machado

Isabel, Mónica e Sandra, 7.º G

80 ANOS DE VIDAT i n t i m

#O DESPERTAR 57

aevd'EstePASSATEMPOS E LAZER 21

SOLUÇÕES

F I L I P E E S C O L S A N D R A

G E I S A C J O Z E P I S K A Q N

A J X A R O T A R P A U A K L S I

L E O B E L A M P A T L P R Q U R

O S C E E A N A A S A R O A A T D

O I A L N L X R T A J O S E H S N

I C O P O I W I I N O S G A L F A

G A T E S C C S C E A H E C E I S

R U I N L A A A I T O L L A V P I

E O A T E T R U A E O O I L R Q S

S C G E N E A J N X A K I C E Y R

L A O S Z L H E E A U S F U E W A

C S S J E J I S C N J O A Q U I M

E N I B A M E S A Q I E X V O X X

U H A Q M O N I C A K L E V A S I

Q N E V E Z X C S R L Q T P O U U

A F I S I C T A S A I C I R T A P

Qual o animal mais antigo?1.

Alto está. Alto mora. Todos o vêem, ninguém o 2. adora. O que é?

Recolha por Fábio Silva, 7º B

Vira-se o Joãozinho para o pai:- Pai, compra-me um dicionário.- Para quê?- Para ir para a escola.- Vai a pé que te lixas.

Dizia um chefe da pior espécie para um subordinado:- Aposto em como gostarias de me ver morto, só para teres o prazer de cuspires na minha sepultura!- Isso não. Nunca gostei de me meter em fi las…

A mulher para o marido:- Querido, estás a pregar o botão com o dedo errado.- Eu sei. O certo devia ser o teu.

Recolha por Fábio Silva, 7º B

LENGALENGA

Adivinhas

Anedotas

CRUCIGRAMA Descobre os Nomes Próprios

Trabalho realizado por: Anabela Santos, Marisa Furtado e Patrícia Araújo - 7ºG

357146928

214985763

896732514

625374189

731859642

948621375

172598436

469213857

583467291

Dão badalão, cabeça de cãoDão badalão, cabeça de cão,Orelhas de gato, não têm coração. Dão badalão, cabeça de cão Cozido e assado no caldeirão. Dão badalão, morreu o Simão.Na terra dos mouros, Sr. Capitão.

Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão!Vai casar o João Ratão! Os dois sinos tocarãoDlim, dlão, dlim, dlim, dlão!

Toca, toca o sacristão,Toca, toca o sinão:Dlim, dlão, dlim, dlim, dlão!

Vai casar o João RatãoNo dia de S. João!

5 1 41 9 6 3

6 7 51 8 9

7 5 29 4 8

2 8 44 6 3 5

6 7 9

NÍVEL 1Sudoku

Se cá nevasse...

Balada da NeveBatem leve, levemente,Como quem chama por mim…Será chuva? Será gente?Gente não é, certamente,E a chuva não bate assim…

É talvez a ventania:Mas há pouco, há poucochinho,Nem uma agulha buliaNa quieta melancoliaDos pinheiros do caminho…

Quem bate assim, levemente,Com tão estranha leveza,Que mal se ouve, mal se sente?Não é chuva, nem é gente,Nem é vento, com certeza.

Fui ver. A neve caíaDo azul cinzento do céu,Branca e leve, branca e fria…- Há quanto tempo a não via!E que saudades, Deus meu!

Augusto Gil, Luar de Janeiro

Filipe - Sandra - Ana - José Rui - Joaquim - Mónica Patrícia - Sérgio - Tiago Isabel - Nelson - Marisa Jessica - João - Luís Sandrina - Anabela - Alice Sílvia

A zebra, pois ainda é a 1. preto e branco.

O sol. 2.

CRUCIGRAMA

ADIVINHAS

Recolha por Sara Campos, 7ºB

#O DESPERTAR 57

aevd'Este7.ª ARTE / MÚSICA / DIVERSOS 22

Despertar

Desde muito cedo que a música ocupa um lugar muito importante na minha vida. Aliás, quase que me é permitido afi rmar que nasci a ouvir música. O álbum que hoje me faz escrever encontra-se entre muitos dos meus eleitos . Não mentia ao

afi rmar que esta foi uma das escolhas mais difíceis, uma vez que a lista dos álbuns da minha vida é muito extensa.Recordo-me de olhar, muitas vezes, para um vinil em que uma capa, na altura estranha, despertava a minha atenção: quatro homens a atravessarem uma passadeira. Um deles (Paul McCartney) descalço, outro vestido com um fato branco (John Lennon) e um com cabelo comprimido (George Harrison, o meu beatle preferido). Durante muito tempo não associei aquela imagem a nenhum grupo em especial, nem tão pouco a uma música que me fi zesse cantar. Em minha casa sempre se ouviram os Beatles, até porque Beatle era o apelido do meu pai nos tempos de adolescente, mas nunca lhes dava o devido valor, em parte infl uída pela sua imagem de meninos bonitos do tempo do A Hard Days Night e do seu rock & roll à imagem americana. Durante largos anos mantive-me afastada dos Beatles infl uenciada pelos meus gostos musicais mais alternativos.

Passado o preconceito inicial, descobria um Revolver, seguido por um White Album, e entre os discos que sucederam ao Ruber Soul acabaria por vir o Abbey Road; a capa, a música, e os tais betinhos enquadravam-se, perfeitamente, numa sonoridade alternativa, de quem procura música que não se descobre numa primeira audição. Das primeiras vezes que o ouvi, não me consegui abstrair da ideia de algo familiar, mas rapidamente o familiar tornou-se em descoberta não só de uma sonoridade peculiar, mas também de umas letras bizarras. Este disco, o último disco dos Beatles gravado em estúdio, que antecede Let It Be, gravado ao vivo, presenteia-nos com uma das mais admiráveis baladas de George Harrison, Something, e uma sequência de canções que poderiam ser uma só, com início na música com uma letra estranha, She came into the bathroom window. Uma série de canções que abarcam desde o rock até ao psicadélico, com arranjos musicais bem cuidados e bastantes particularidades

sonoras. Ainda hoje dou por mim, muitas vezes, a trautear estas músicas.O Abbey Road é, sem dúvida, um dos notáveis discos dos Beatles, mas esta frase também poderia ser preenchida com qualquer outro álbum deles.Antes de escrever este artigo, e para ter a certeza da minha escolha, perguntei ao meu pai qual o disco de que ele mais gostava. Obtive uma resposta rápida e sem hesitações - Abbey Road.Adivinhava a resposta, ou não existissem dois vinis em casa (um fi cou estragado) e dois cds, um do meu pai e outro meu.

Como já vem sendo tradição no Agrupamento de Escolas Vale D'Este, um grupo de professores, alunos , auxiliares administrativos e de acção educativa deslocaram-se, no início do ano, à Câmara Municipal de Barcelos e à Sede dos Bombeiros Voluntários de Viatodos, para cantar as Janeiras e, simultaneamente, formular votos de um excelente ano às referidas instituições e a todos os elementos presentes da Administração Municipal e daquela Associação Humanitária.Tratou-se, em ambos os espaços, de uma singela actuação que encheu de cor, ritmo e luz os corações de todos quantos assistiram.

Uma Santa e Feliz Páscoa!Não te esqueças, neste período, de viver a "morte" e a "ressurreição" de Jesus Cristo.

Boas Férias!!!

Ian Curtis e os Joy Division são, para uma boa parte da minha geração, um mito, não porque tenham sido "o nada que é tudo", mas porque de pequenos nadas ajudaram a construir muito do tudo que carregamos dentro de nós. A razão é simples: jamais optaram pela fórmula de sucesso de que viveram muitas das bandas suas coevas, feita apenas de sons desferidos a dezenas de decibéis por hora. Curtis era alguém diferente. Pressentia-o, quando, na inocência dos meus 14 anos, escutava "Love will tear us apart" ou "Atmosphere". Havia melodia; havia paixão musical; havia uma voz que não correspondia às fotografi as desbotadas que o Blitz de então publicava; mas havia, sobretudo, um dizer e um saber dizer típicos de alguém que procurava o seu próprio espaço num mundo que raramente detecta, compreende e acompanha a

genialidade.Em 2007 saiu Control, uma produção cinematográfi ca alternativa que procura retratar os dilemas e inquietações de Curtis na sua caminhada ao lado dos Joy Division. Pude, fi nalmente, deitar-lhe a mão e, não sem a desconfi ança que estas semi-biografi as sempre suscitam, acabei por o ver.Apaixonante e perturbador é o mínimo que se pode dizer! Com uma fotografi a a preto e branco que cobre de sombras e deixa escapar frágeis feixes de luz na Manchester de pedra e de carne e osso do fi nal dos anos 70, a narrativa constrói-se a partir das letras das músicas de Curtis, num percurso que reforça uma tese há já algum tempo defendida: a de que o poeta Curtis escrevia sobre a vida e, metonimicamente, sobre si mesmo (não será esse, afi nal, um selo distintivo desses seres errantes permanentemente tacteando pelos sons que o seu silêncio

possa deixar escorrer?. . . ) . Muitas das canções que Ian Curtis escreveu carregam o lastro da dor emocional, da morte, da violência, da alienação e da degeneração urbana, sentimentos com os quais se degladiava na sua vida pessoal, mas que, como diferente do vulgo, problematizava para lá do que os seus próprios corpo e mente seriam capazes de suportar. Não foi, por isso, sem surpresa que, aos 23 anos (1980), o idealismo tenha acabado decapitado aos pés dos outros "ismos", assim sugerindo aquilo que tantos de nós receamos: as grandes, justas e verdadeiras batalhas ganham-se apenas enquanto duram; jamais quando terminam...

CONTROL A FILM BY ANTON CORBIJN

Janeiras 2009

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