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v i s i t e n o s s o s i t e w w w . s e e s p . o r g . b r Filiado à Jorge Araujo/Folhapress ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 390 90 90 90 90 1º A 15 DE JULHO DE 2011 Enchente na Rodovia Anchieta: problema a ser resolvido de forma integrada.

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ÓRGÃO INFORMATIVO DO SINDICATO DOS ENGENHEIROS NO ESTADO DE SÃO PAULO ANO XXX Nº 3333390 90 90 90 90 1º A 15 DE JULHO DE 2011

Enchente na Rodovia Anchieta: problemaa ser resolvido de forma integrada.

Editorial

2 JORNAL DO ENGENHEIRO

JORNAL DO ENGENHEIRO — Publicação quinzenal do Sindicato dos Engenheiros no Estado de São PauloDiretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Diretora responsável: Maria Célia Ribeiro Sapucahy. Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial:Conselho Editorial: Murilo Celso de Campos Pinheiro, João Carlos Gonçalves Bibbo, Celso Atienza, João Paulo Dutra, Henrique Monteiro Alves, LaerteConceição Mathias de Oliveira, Carlos Alberto Guimarães Garcez, Fernando Palmezan Neto, Antonio Roberto Martins, Edilson Reis, Esdras Magalhães dos Santos Filho, Flávio José Albergaria de OliveiraBrízida, Marcos Wanderley Ferreira, Aristides Galvão, Celso Rodrigues, Cid Barbosa Lima Junior, Fabiane B. Ferraz, João Guilherme Vargas Netto, Luiz Fernando Napoleone, Newton Güenaga Filho,Osvaldo Passadore Junior e Rubens Lansac Patrão Filho. ColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboraçãoColaboração: Delegacias Sindicais. EditoraEditoraEditoraEditoraEditora: Rita Casaro. RRRRRepórteres:epórteres:epórteres:epórteres:epórteres: Rita Casaro, Soraya Misleh, Lourdes Silva e Lucélia de Fátima Barbosa.PPPPProjeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: rojeto gráfico: Maringoni. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores:. Diagramadores: Eliel Almeida e Francisco Fábio de Souza. RRRRRevisora: evisora: evisora: evisora: evisora: Soraya Misleh. Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Apoio à redação: Luís Henrique Costa. Sede: Sede: Sede: Sede: Sede: Rua Genebra, 25, Bela Vista – São Paulo – SP –CEP 01316-901 – Telefone: (11) 3113-2650 – Fax: (11) 3106-8829. E-mail: [email protected]. SiteSiteSiteSiteSite: : : : : www.seesp.org.br. Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem:Tiragem: 31.000 exemplares. Fotolito eFotolito eFotolito eFotolito eFotolito e impressão:impressão:impressão:impressão:impressão: FolhaGráfica. Edição:Edição:Edição:Edição:Edição: 1º a 15 de julho de 2011. Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados Artigos assinados são de responsabilidade dos autores, não refletindo a opinião do SEESP.

Eng. Murilo Celsode Campos PinheiroPresidente

Após um vendaval atingir a cidade deSão Paulo no dia 7 de junho, houve cortede fornecimento em diversas regiões, eem algumas o restabelecimento sóaconteceu mais de 48 horas depois. Oepisódio causou obviamente transtornose prejuízos em diversos bairros da Capitale cidades da Região Metropolitana.Como resultado dessa situação e da pres-são da opinião pública e das autoridades,a Aneel (Agência Nacional de EnergiaElétrica) anunciou que a Eletropaulo teráde cumprir, conforme publicado peloInforLegis, uma lista de exigências, in-cluindo aumento no volume de recursosdestinados à manutenção da rede dedistribuição em São Paulo e à ampliaçãodas equipes de atendimento emergen-cial. Também deve ser feita uma fis-calização detalhada na infraestrutura daempresa e, conforme o resultado, aconcessionária pode ser multada.Mais rigorosa – e talvez mais perti-nente – é a queixa enviada pela Funda-ção Procon-SP à Aneel. O órgão dedefesa do consumidor solicitou a inter-venção administrativa na AES Eletro-paulo. A medida, prevista em lei paracasos de inadequação na prestação doserviço, consiste na substituição da

Preço alto e qualidaderuim têm marcado aprestação de serviçode distribuição deenergia pela AESEletropaulo. Órgãode defesa do consumidorpede intervenção nacompanhia, já quenada mais funcionou.

UM ABACAXI PARA OS

CONSUMIDORES DE ENERGIADESDE A PRIVATIZAÇÃO DA ELETROPAULO, comprada em 1998 pela AES, os usuários dadistribuidora têm vivido o pior dos mundos: enquanto o custo com eletricidade sobe, a qualidade doserviço prestado despenca. Há muito já está comprovado que o resultado da desestatização nesse setortem sido lamentável, mas a companhia conseguiu no último mês superar as expectativas mais pessimistas.

diretoria da concessionária por um in-terventor indicado pela própria agên-cia, que terá a função de assumir acondução da companhia.Segundo o Procon, ainda de acordo como InforLegis, esse foi o caminho que res-tou após a falta de efeito das medidasanteriores. Nos dois últimos anos, a Ele-tropaulo ocupou lugar cativo entre asempresas mais reclamadas no órgão. Em2010, ficou em sexto lugar e em 2009,em terceiro. Desde 2003, a concessio-nária foi multada em R$ 18 milhões pelamá prestação do serviço de energia. Dototal, pagou apenas R$ 3,5 milhões.Equivocada na origem, já que um servi-

ço público essencial deveria estar a car-go do Estado tendo em vista sua im-portância para o bem-estar da popula-ção e o desenvolvimento, a privatizaçãodo setor energético teve inúmeros ví-cios. Um deles, a falta de regras claras eobrigações, com punições previstas àsconcessionárias privadas. Outro problemaé a ineficiência das agências reguladoras.A Aneel tem dado inúmeras demons-trações de sua incapacidade de defendero interesse público a contento. Tiramproveito dessa situação as companhiasprivadas que entraram nesse jogo embusca de lucro e sem compromisso coma população e o Estado.

JORNAL DO ENGENHEIRO 3

Opinião

Obviamente, é parte fundamental dessedebate a formação e a requalificação damão de obra necessária aos desafios deuma empreitada como essa.

Indo além e avançando nesse trabalho, oSEESP decidiu criar o Isitec (Instituto Su-perior de Inovação e Tecnologia), cuja metaserá atender as novas demandas do mercado,com a formação de profissionais voltados àinovação. Quando estiver funcionando, a futu-ra instituição de ensino superior será uma refe-rência na área, destacando-se pela excelênciano ensino e pela visão de vanguarda.

Tal papel, que a representação sindical dosengenheiros vem desempenhando com louvor,seria também do Sistema Confea/Creas (Con-selhos Federal e Regionais de Engenharia, Ar-quitetura e Agronomia), pois é sua função sal-vaguardar a sociedade dos maus profissionais,valorizando os bons, promovendo um cons-tante aprimoramento de suas aptidões. Deveriapromover palestras, cursos, seminários, for-mando profissionais conhecedores dos precei-tos éticos e morais do seu ofício e fomentandoessa discussão em todas as entidades ligadasao Sistema. No entanto, você já participou dealgum seminário, curso ou palestra promovidopelo Crea-SP sobre o tema? Quando esse semovimentou para atender os anseios dosprofissionais da área tecnológica?

Lamentavelmente, a ineficiência nessa área,que seria o apoio à capacitação, não é isoladae contamina todo o desempenho do conselho.Por isso mesmo, o Crea-SP, que dispõe de umorçamento milionário, tem baixo reconheci-mento e aprovação dos profissionais. O atendi-

mento não tem a transparência e a agilidadenecessárias; conseguir certidões e outrosdocumentos, principalmente para empresas,demora exageradamente, o que prejudica aparticipação em concorrências públicas e aatuação junto a órgãos governamentais.

Outra falha é a falta de iniciativas visando ofortalecimento das entidades de classe, comas quais o Crea não deveria concorrer, mas esta-belecer parcerias, voltadas inclusive, e es-pecialmente, à valorização profissional. Porfim, chegamos a um grave pecado que se temobservado no Sistema: a ausência de demo-cracia no processo eleitoral. É preciso que hajaurnas disponíveis nos locais onde estão osprofissionais e que também se faça uso dosmeios eletrônicos para tornar o direito de votoo mais amplo e efetivo possível. Isso daria legi-timidade ao pleito e garantiria uma participaçãoefetiva na busca do Crea que todos queremos.

Amaury Hernandes é engenheiro civil e desegurança do trabalho, presidente da DelegaciaSindical do SEESP em São José do Rio Preto,atua como consultor e professor e já foisecretário municipal de Trânsito de São José doRio Preto e de Planejamento em Olímpia

Valorização profissional e aimportância da qualificaçãoAmaury Hernandes

NA ERA da informação e do conhecimento, uma dimensão funda-mental da valorização profissional é capacitação e constante atuali-zação. Esse esforço deve ser empreendido pelos governos, pela acade-mia, pelo setor produtivo e também pelas organizações da sociedadecivil. O SEESP e a FNE (Federação Nacional dos Engenheiros) criaram oprojeto “Cresce Brasil + Engenharia + Desenvolvimento” justamente paradiscutir e propor meios de se implementar um plano de expansão econômicacom inclusão social, sustentabilidade ambiental e avanço tecnológico.

Sua ART pode beneficiar oSindicato dos Engenheiros

Ao preencher o formulário da ART, nãoesqueça de anotar o código 068 no campo 31.Com isso, você destina 10% do valor para oSEESP. Fique atento: o campo não pode estarpreviamente preenchido.

O esforço de capacitaçãodos quadros do setortecnológico poderiacontar com o apoio doSistema Confea/Creas.

Engenharia

4 JORNAL DO ENGENHEIRO

Outra meta da cidade é cumprir a Lei Mu-nicipal nº 7.146/06, que estabelece como res-ponsáveis pela gestão os geradores e os trans-portadores de resíduos da construção civil.

Conforme explica o secretário municipaldo Meio Ambiente, André Miragaia, a mu-dança não é novidade. O plano foi elabora-do em 2006 e no ano seguinte começou aser implementado. “Desde 2007, a Prefei-tura vem realizando reuniões com os seto-res da construção civil, transportadores edemais interessados, para alertar sobre asnovas regras e para que licenciassem áreaspróprias para descartar o entulho. No en-tanto, ninguém se mexeu. Só perceberamque o sistema tinha mudado depois que fe-chamos o último entulhódromo”, relata.

A medida divide o problema em peque-nos e grandes geradores. No primeiro gru-po, enquadram-se pessoas que produzem atéum metro cúbico de entulho (aproximada-mente uma caçamba de um veículo utilitáriopequeno). Nesse caso, a administração mu-nicipal disponibiliza os PEVs (Pontos de

Entrega Voluntária) sem nenhum custo. “Játemos sete, mas a meta é implantar 21 até2012”, menciona Miragaia.

Custo elevadoPara os grandes geradores, a regra de-

termina a contratação de caçambas. Comonão existem mais aterros públicos na ci-dade, os resíduos devem ser levados aempresas de reciclagem privadas instala-das no município e pagar entre R$ 60,00e R$ 80,00 para descarregar o material decada caçamba. Essas, por sua vez, só re-cebem resíduos dos transportadores ca-dastrados na Prefeitura. De acordo com aAndaime e Cia., uma das empresas quefaz transporte e locação de caçambas emSão José dos Campos, até dezembro de2010, o custo do aluguel era de R$ 80,90por unidade. Em janeiro deste ano, a com-panhia passou a cobrar R$ 180,00 porconta da nova taxa para despejar osresíduos nos locais privados.

O secretário atribui o aumento no preçodo serviço à falta de concorrência, já que acidade possui apenas duas empresas comáreas licenciadas para trabalhar com a des-tinação final do entulho, mas somente umaestá apta a receber os resíduos. “Passamospor um processo de transição, por isso ocusto subiu. Em breve, com os transpor-tadores licenciando áreas próprias, o preçodeve se estabilizar”, afirma Miragaia.

Na sua visão, a mudança pode tambémincentivar empresários que reciclam entulhosa se instalarem na cidade, uma forma defomentar a geração de empregos e preservarrecursos naturais que são extraídos para usona construção civil, como areia e pedra.

Ainda segundo ele, a medida é positivaporque exclui a possibilidade de transfor-mar o entulho privado em público. “Acidade produz diariamente 2 mil toneladasde resíduos, 70% pelos grandes geradoresque, antes do plano entrar em vigor, pas-savam a responsabilidade de dar des-tinação correta para a administração mu-nicipal e consequentemente toda a po-pulação pagava a conta de uma reformaparticular”, argumenta.

Para a engenheira Maria Célia Sapu-cahy, diretora do SEESP e moradora daregião, o principal problema da mudançanão foi disciplinar o descarte de entulhoda construção civil, mas fazê-lo permi-tindo que o preço médio da caçamba su-bisse de forma exorbitante. “O descon-tentamento dos profissionais envolvidoscom construção civil e do cidadão jose-ense é geral, ainda que a lei vise a preser-vação do meio ambiente”, opina.

Ela também questiona a atuação da reci-cladora que, além de cobrar para receber oentulho que servirá de matéria-prima paraser comercializada posteriormente, exigeoutros pagamentos para separar o lixoquando a caçamba contém material nãoclassificado como entulho. “Cabe agora aousuário ficar diuturnamente vigiando paraque algum transeunte não jogue nada di-ferente nela”, critica.

Outro aspecto a ser esclarecido, confor-me Sapucahy, é a decisão da Prefeitura dedeixar de receber o entulho gratuitamentee passar a comprá-lo. “A administração pú-blica é um dos maiores usuários do materialque pode ser utilizado para consertos naspraças e vias públicas”, comenta.

FiscalizaçãoApesar das reclamações, a Prefeitura de

São José dos Campos está disposta a fazercumprir as novas regras e criou um sistemaeletrônico que fará o monitoramento e o con-trole de resíduos da construção civil. Oprograma será acessado via Internet e con-terá informações dos geradores, transpor-tadores e receptores de entulho que deverãose cadastrar e registrar todo o fluxo de resí-duos, desde a origem até o destino final.

Conforme Miragaia, além de facilitar oprocesso de fiscalização, a medida evitarádespejos de entulho em áreas impró-prias.“Quem não estiver cadastrado e for pe-go transportando irregularmente será multadoe terá a atividade embargada”, informa. “Aintenção é que o sistema vire lei em breve.Acredito que até agosto o texto estejavotado e a obrigatoriedade do cadastramen-to eletrônico, criada”, estima.

Gerar entulho está mais caro em São José dos CamposLucélia Barbosa

COM O FECHAMENTO do último aterro no final do ano pas-sado, a Prefeitura de São José dos Campos pretende implantardefinitivamente o plano que atende a Resolução 307 do Conama(Conselho Nacional do Meio Ambiente), publicada em 2002. Essadetermina que os geradores de resíduos das atividades de cons-trução, reformas, reparos, demolições, pessoas físicas ou jurídi-cas sejam responsáveis pela destinação adequada dos entulhos.

Serviço inflacionado: preço médio do aluguel da caçamba subiu muito na cidade.

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Cresce Brasil

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Com composição paritária, a ser formadopor representantes do Executivo paulista eprefeitos de todas as cidades contempladas,sua instituição deverá ocorrer em até 90dias a partir da publicação da norma (dia17 de junho). Conforme divulgado pelaSecretaria de Desenvolvimento Econô-mico, será “a principal entidade de delibe-ração sobre planos, projetos, programas,serviços e obras a serem executados naRMSP com recursos do fundo de desen-volvimento”. A implementação desse éoutra novidade na lei, assim como deautarquia, o que exigirá envio de projetosespecíficos à Assembleia.

Segundo o deputado estadual Enio Tatto(PT), líder da oposição no Parlamento, otexto aprovado traz como grande mudançaa possibilidade de planejamento das inicia-tivas em conjunto e de recursos para aten-der as necessidades, mediante definição noorçamento estadual. “Tem diversas contri-buições. Além de se ter a RMSP como umaautarquia com um fundo que permitirá arealização de serviços e obras, outro pontoem que se avançou bastante foi a criaçãode cinco subregiões”, aponta. São elas:Norte, Leste, Sudeste, Sudoeste e Oeste.A capital integrará todas. Em cada uma,será instituído um conselho consultivo,composto por deputados estaduais, mem-bros da sociedade civil organizada, do Le-gislativo dos municípios integrantes e daSecretaria de Desenvolvimento Metropoli-tano representando o Governo paulista.Conforme divulgado por essa última, entresuas atribuições estão “elaborar propostasa serem submetidas ao Conselho de De-senvolvimento”. Para Tatto, esses serão osespaços democráticos em que a população,

juntamente com os prefeitos, os vereadorese os deputados, poderá participar. “(A lei)é um grande avanço. Agora é realmentecolocá-la em prática”, ratifica.

Muitos desafiosA opinião não é unânime. O médico

Ubiratan de Paula Santos, colaborador dodocumento “Cresce Brasil – Região Metro-politana de São Paulo” – publicado em junhode 2008 pelo SEESP e FNE (Federação Na-cional dos Engenheiros), como resultado deseminário sobre o tema realizado em marçodaquele ano –, faz uma série de ressalvasacerca da lei aprovada. Para ele, “difere mui-to pouco na essência das regiões instituídasem 1996 na Baixada Santista e em Campi-nas”. Apesar de ter criado subregiões, o quemexeu um pouco nas atribuições, na suaconcepção, a nova norma não contempladois pontos cruciais: não define o montantea ser destinado ao fundo no orçamento doEstado e mantém o conselho deliberativosem participação popular e da União.

Ademais, Santos defende que as regiõesmetropolitanas devem ser alçadas a quinto entefederado, ao lado das três esferas governamen-tais mais o Distrito Federal. Essa seria a formade lhes garantir “poder de decisão que lhespropicie envolvimento real para resolver pro-blemas estruturais relativos a transporte, sa-neamento, habitação, por exemplo”. O queexigiria emenda à Constituição Federal de1988, que transfere a atribuição de reconhecertais áreas à esfera estadual. “É preciso reco-nhecer serem urgentes providências maisamplas para as metrópoles brasileiras atravésde novo pacto em que elas adquiram estatutode ente federado”, indicam os engenheiros emseu documento “Cresce Brasil – RMSP”.

Santos salienta: “A lei aprovada continuasem permitir que dois municípios coloquemlinha de ônibus entre seus bairros ou construamuma ponte entre seus rios, façam a gestão con-junta do transporte coletivo ou do lixo.” Peranteos inúmeros desafios encontrados em umaregião que engloba 19,7 milhões de habitantes,o médico acredita que o avanço é mínimo.“Deveria se ter algo mais encorpado”, destaca.

Na busca ainda por contribuir nesse senti-do, o “Cresce Brasil” elencou entre as prio-ridades a gestão integrada do território me-tropolitano, planejamento participativo, reor-ganização urbana, coesão sociourbana, aden-samento populacional em áreas centrais econtenção da expansão urbana horizontal,combate à exclusão e aos guetos, valorizaçãodo espaço público como elemento estrutura-dor da metrópole, ampliação e distribuiçãodas oportunidades pelo território. Além detransporte público de alta capacidade inte-grando modais, financiamento e subsídio dehabitações de interesse social, regularizaçãofundiária e urbanização de assentamentos pre-cários, combate à especulação imobiliária,despoluição progressiva dos rios, proteção dosmananciais hídricos, instituição de novas áreasverdes, respeito ao ecossistema, controle devetores, educação ambiental e administraçãoeficiente dos resíduos sólidos, com ampliaçãoda coleta seletiva e da reciclagem do lixo.

SEM GRANDES AVANÇOS

NA GESTÃO METROPOLITANASoraya Misleh

DE AUTORIA do Governo do Estado, foi sancionada pelo seu mandatário,Geraldo Alckmin, em 16 de junho, a Lei Complementar nº 1.139, quereorganiza a RMSP (Região Metropolitana de São Paulo), a qual abriga39 municípios. Aprovada em 24 de maio na Assembleia Legislativa deSão Paulo, entre suas definições, cria o Conselho de Desenvolvimento.

Sem integração devida, poluição do Rio Tietêainda é grave problema em locais como a Capital.

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Para resolverproblemas estruturais,região deve ser alçadaa ente federado,aponta especialista.

Trabalho

6 JORNAL DO ENGENHEIRO

DELEGACIAS DO SINDICATO – ALTA MOGIANA: Av. Mogiana, 1.885 – Ribeirão Preto – CEP: 14075-270 – Tels.: (16) 3628-1489 - 3969-1802 – E-mail: [email protected]. ALTO TIETÊ: R. Coronel Souza Franco, 720 – CEP:08710-020 – Tel./fax: (11) 4796-2582 – Tel.: (11) 4726-5066 – E-mail: [email protected]. ARAÇATUBA: R. Antônio Pavan, 75 – CEP: 16020-380 – Tel.: (18) 3622-8766 – E-mail: [email protected]. ARARAQUARA: R. São Bento, 700 –10º and. – sala 103 – CEP: 14800-300 – Tel./Fax: (16) 3322-3109 – E-mail: [email protected]. BAIXADA SANTISTA: Av. Senador Pinheiro Machado, 424 – Santos – CEP: 11075-000 – Tel./Fax: (13) 3239-2050 – E-mail: [email protected]: Av. Cinco, nº 1.145 – CEP 14783-091 – Telefones: (17) 3322-7189 - 3324-5805 - 3322-8958 – E-mails: [email protected] - [email protected] - [email protected]. BAURU: Rua Constituição, 8-71 – CEP: 17013-036 – Tel./Fax: (14) 3224-1970 – Página: seesp.org.br/bauru.html – E-mail: [email protected]. BOTUCATU: R. Rangel Pestana, 639 – CEP: 18600-070 – Tel./Fax: (14) 3814-3590 – E-mail: [email protected]. CAMPINAS: Av. Júlio Diniz, 605 – CEP:13075-420 – Tels.: (19) 3251-8455 / 4220 – Fax: (19) 3251-8996 – E-mail: [email protected]. FRANCA: R. Voluntário Jaime de Aguilar Barbosa, 1.270 – CEP: 14403-365 – Tels.: (16) 3721-2079 - 3722-1827 – E-mail: [email protected]. GRANDEABC: R. Haddock Lobo, 15/19 – Santo André – CEP: 09040-340 – Tel.: (11) 4438-7452 – Fax: (11) 4438-0817 – E-mail: [email protected]. GUARATINGUETÁ: R. Pedro Marcondes, 78 – sala 34 – CEP: 12500-340 – Tel./Fax: (12) 3122-3165 – E-mail:[email protected]. JACAREÍ: Av. Pensilvânia, 531– CEP: 12300-000 – Tel./Fax: (12) 3952-4840 – E-mail: [email protected]. JUNDIAÍ: R. Marechal Deodoro da Fonseca, 51 – CEP: 13201-002 – Tel.: (11) 4522-2437 – E-mail: [email protected]: Rua Rio Branco, 273 – Ed. Galeria Torre de Lins – 9º andar – Sala 94 – Centro – Lins/SP – CEP: 16400-085 – Tel.: (14) 3523-2890 – E-mail: [email protected]. MARÍLIA: R. Carlos Gomes, 312 – cj. 52 – CEP: 17501-000 – Tel./Fax: (14) 3422-2062 – E-mail: [email protected]. PINDAMONHANGABA: R. Dr. Rubião Junior, 192 – 3º andar – sala 32 – CEP: 12400-450 – Tel./Fax: (12) 3648-8239 – E-mail: [email protected]. PIRACICABA: R. Benjamin Constant, 1.575 – CEP: 13400-056– Tel./Fax: (19) 3433-7112 – E-mail: [email protected]. PRESIDENTE PRUDENTE: R. Joaquim Nabuco, 623 – 2º andar – sala 26 – CEP: 19010-071 – Tel./Fax: (18) 3222-7130 – E-mail: [email protected]. RIO CLARO: R. Cinco, 538 – sala3 – CEP: 13500-040 – Tel./Fax: (19) 3534-9921 – E-mail: [email protected]. SÃO CARLOS: R. Rui Barbosa, 1.400 – CEP: 13560-330 – Tel./Fax: (16) 3307-9012 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DOS CAMPOS: R. Paulo Setubal, 147 – sala31 – CEP: 12245-460 – Tel.: (12) 3921-5964 – Fax: (12) 3941-8369 – E-mail: [email protected]. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO: R. Cândido Carneiro, 239 – CEP: 15014-200 – Tel./Fax: (17) 3232-6299 – E-mail: [email protected]. SOROCABA:R. da Penha, 140 – CEP: 18010-000 – Tel./Fax: (15) 3231-0505 / 3211-5300 – E-mail: [email protected]. TAUBATÉ: Rua Juca Esteves, 35 – CEP: 12080-330 – Tels.: (12) 3633-5411 - 3631-4047 – Fax: (12) 3633-7371 – E-mail: [email protected].

Além disso, a pretensão é levar outras deman-das consideradas prioritárias pelo conjunto,como o fim do fator previdenciário, a questãodas práticas antissindicais, a regulamentação daterceirização com garantia de direitos e aratificação das convenções nos 151 e 158 da OIT(Organização Internacional do Trabalho), quedispõem respectivamente sobre o direito denegociação do funcionalismo público e a proi-bição da demissão imotivada. “A ideia é avan-çar no ano em torno de bandeiras históricas dostrabalhadores no Congresso Nacional. Isso searticula com a dinâmica de campanhas salariaise deve criar melhores condições para sustentara valorização do salário mínimo”, avalia ocientista político João Guilherme Vargas Netto.

Sua opinião se fundamenta na lógica de quetal ação, ao se desenvolver de forma entrosadacom grandes segmentos, fortalece a organização

sindical também na batalha contra ala que queiralançar ofensiva que implique perdas à classetrabalhadora. “Essas lutas contínuas na linha dotempo do segundo semestre (manifestaçõesunitárias pela pauta sindical no Congresso emBrasília e campanhas salariais motivadas pelaconjuntura favorável) darão base para que omovimento unificado, aguerrido e vitorioso im-peça que os rentistas, a banca e seus porta-vozesa aliados coloquem em questão o forte reajustelegal do salário mínimo previsto para janeiro de2012”, ressaltou em artigo de sua autoria intitu-lado “Linha do tempo”, publicado no site daForça Sindical. “Queremos reafirmar quevamos lutar por aumentos reais de salário eque não compraremos a versão conservadorade que isso vai fazer a inflação disparar”,salienta Artur Henrique, presidente da CUT(Central Única dos Trabalhadores).

Presidente da CTB (Central dos Trabalhado-res e Trabalhadoras do Brasil), Wagner Gomeslembra que algumas categorias importantesdevem participar, como os petroleiros e meta-lúrgicos, bem como entidades sociais. O depu-tado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho(PDT-SP), presidente da Força Sindical, enfatizaque promover essa aliança é a proposta. E indica:“Tivemos uma reunião com nossa bancada emSão Paulo e estamos orientando todos os estadosa se reunirem com parlamentares locais. Isso jáestá acontecendo. No Congresso Nacional,temos mantido pelo menos cem dirigentes todasemana, os quais farão panfletagem e visitas alideranças até o recesso parlamentar.”

Agenda de lutaAlém disso, conforme calendário uni-

ficado com as diversas centrais, haverá vá-rias manifestações, as quais culminarão em

um Dia Nacional de Lutas. “Serão quatroatos até 3 de agosto, quando está progra-mada uma grande mobilização nacional emSão Paulo, em que pretendemos colocarcerca de 50 mil pessoas na Av. Paulista”,destaca Gomes. Dirigente nacional daCSP-Conlutas (Central Sindical e Popular),Dirceu Travesso destaca a justa luta pelaredução da jornada e pelo fim do fatorprevidenciário. “Vamos participar e quemtiver propostas diferenciadas, como adiminuição para 36 horas semanais, comoé o nosso caso, poderá levá-las.” Engros-sarão a marcha em 3 de agosto ainda a UGT(União Geral dos Trabalhadores), a CGTB(Central Geral dos Trabalhadores do Bra-sil) e a Nova Central.

Como preparação para este momento, aprimeira iniciativa deverá ocorrer em 6 dejulho. Haverá mobilizações da CUT, con-juntamente com os movimentos sociais, emdiversas partes do País e das demais cen-trais em Brasília, no Salão Verde. De acor-do com Paulinho, nos dia 14, 21 e 28 domesmo mês, estão previstos atos descen-tralizados respectivamente em estados doNorte, Nordeste e Sul.

Para além do Dia Nacional de Lutas, comoconclui Vargas Netto em seu artigo, “agostoe setembro serão meses de fortes mobili-zações em Brasília.[...] A partir de então, comnaturalidade, as lutas serão as das campanhassalariais de datas-bases de grandes categoriasque, apesar das pautas diferenciadas, conver-gem em exigir ganhos reais de salários. Aprodutividade elevada, a alta lucratividade, osinvestimentos crescentes e a inflação em baixagarantem, para quem se organiza e semobiliza, as condições de vitória”.

REDUZIR JORNADA E avançar NA PAUTA SINDICALSoraya Misleh

VISANDO ASSEGURAR que o Parlamento vote ainda nestesegundo semestre a redução da jornada semanal de trabalhode 44h para 40h sem diminuição de salários, o movimento sin-dical brasileiro vai intensificar sua luta em prol dessa conquista.

Movimento sindical luta por demandas apontadas na Conferência Nacional dos Trabalhadores, em 2010.

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Engenheiro XXI

JORNAL DO ENGENHEIRO 7

BAURUSinduscon-SP (Sindicato daIndústria da Construção Civil doEstado de São Paulo)Site: www.sindusconsp.com.brE-mail: [email protected]: (14) 3234-1242• Gestão sustentável de resíduos na

construção civil. O curso apresentaráa prática de gerenciamento dessesresíduos, evidenciando a extensão doproblema na dimensão urbana, acadeia de atribuições e o papel a serexercido pelos agentes. Entre ostemas, sustentabilidade, resíduossólidos, impactos ambientais, novalegislação, normas técnicas e oexercício da responsabilidade. Aatividade acontece no dia 19 de julho,das 9h às 18h, e o custo é de R$ 190,00para associados ao Sinduscone de R$ 250,00 para os demais.

CAMPINASExtecamp (Escola de Extensão daUniversidade Estadual de Campinas)Faculdade de TecnologiaSite: www.extecamp.unicamp.brE-mail: [email protected]: (19) 2113-3353• Gestão de projetos. O objetivo é

introduzir conceitos de gestão deprojetos baseada no conjunto depráticas PMBOK (ProjectManagement Body of Knowledge). Ocurso abordará integração, escopo,tempo, custo, recursos humanos,comunicação, riscos, gestão deprojetos e qualidade de software. Aatividade será ministrada de 6 a 27 deagosto, aos sábados, das 8h às 17h.O preço é de R$ 1.000,00.

SANTO ANDRÉFSA (Fundação Santo André)Site: www.fsa.brE-mail: [email protected]: (11) 4979-3333• MBA Gestão ambiental. Para

adquirir conhecimentos emgerenciamento ambiental visandoprocedimentos e ideias de

desenvolvimento sustentável. Ao finaldo curso, o participante estará apto adesenvolver estudos de impactosambientais que permitam diagnosticarproblemas e identificar medidascorretivas ou preventivas. Com cargade 360 horas, a especialização seráministrada aos sábados, das 8h às 17h.O custo é de 20 parcelas de R$ 508,00.

SÃO CAETANO DO SULInstituto Mauá de TecnologiaSite: www.maua.brE-mail: [email protected]: (11) 4239-3401• Gestão dos negócios de gás e

petróleo. Para quem quer obterconhecimentos tecnológicos para atuarna exploração e produção de petróleo egás. O programa inclui tecnologia dorefino; logística da produção edistribuição de petróleo, gás ederivados; aspectos econômicos epolíticos dos hidrocarbonetos nomundo; legislação; contratoscomerciais; viabilidade econômica dosprojetos; e planejamento estratégicoempresarial. Com carga de 180 horas, aespecialização será ministrada das 19hàs 22h30, às sextas-feiras, e das 8h30 às17h, aos sábados, quinzenalmente. Opreço é de 11 parcelas de R$ 1.160,00,incluindo a matrícula.

SÃO PAULOVDI-Brasil (Associação deEngenheiros Brasil-Alemanha)Site: www.vdibrasil.com.brE-mail: [email protected]: (11) 5180-2316• Gestão de serviços para engenheiros.

Para desenvolver habilidades e métodosgerenciais que permitam gerir comsucesso um sistema de serviços. Entreos temas, a importânciasocioeconômica do setor de serviços,operações, marketing, gestão depessoas, qualidade e estudo de casos.A atividade acontece no dia 6 de julho,das 8h30 às 17h30. O custo é deR$ 450,00 para associados à VDI-Brasile de R$ 650,00 para os demais.

A atividade contará com a participaçãode representantes do Governo e das princi-pais empresas do setor de comunicaçõespara debater o futuro do mercado brasileiro,as oportunidades de negócios e as tendên-cias mundiais em banda larga.

Entre os temas constantes na programação,destaque para crescimento do mercado; alter-nativas para o Brasil transpor obstáculos; parce-rias; vantagens e desvantagens da universa-lização relatada pelos países que adotaram osistema; otimização dos serviços de bandalarga no País; como a expansão pode aquecero mercado corporativo; popularização doserviço; usuário final; tecnologias de integra-ção; soluções de TI (tecnologia da informação)para atender a demanda de usuários; e PNBL(Plano Nacional de Banda Larga).

Durante o evento, também serão apresen-tadas as principais inovações do setor, suasvantagens e desafios.

Promovido pela Inova Comunicações, oseminário será realizado na Amcham (CâmaraAmericana de Comércio), localizada na Ruada Paz, 1.431, em São Paulo. Mais informaçõessobre a programação e o custo das inscriçõesno site www.inovacomunicacoes.com.br,pelo telefone (11) 3675-2294 ou pelo [email protected].

Desafios da bandalarga em pautaCOM O OBJETIVO de disseminar as práticas e oportunidades maisrecentes e inovadoras oferecidas pelas principais corporações domercado brasileiro e internacional em Internet rápida, será realizadono dia 16 de agosto, em São Paulo, o “INOVAcomm Banda Larga”.

Canteiro

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Em fase final de elaboração, aLei Municipal de Inovação foi umdos temas abordados na reuniãodo CMC,T&I (Conselho Muni-cipal de Ciência, Tecnologia eInovação de São Paulo), realizadaem 14 de junho, na sede doSEESP, na Capital paulista.

O encontro contou com a par-ticipação do professor OswaldoMassambani, que na ocasiãoapresentou os resultados prelimi-nares do C-40, evento que aconte-ceu entre os dias 31 de maio e 3 dejunho em São Paulo e reuniu pre-feitos das maiores cidades do mun-do para trocar experiências e de-finir estratégias de combate às mu-danças climáticas.

Segundo seu relato, a Capitalfoi sede da atividade porque estábuscando soluções efetivas parao problema. Para Massambani,o modelo econômico baseado naprodução de alto carbono está

ultrapassado e é fundamentaldar lugar à economia verdevisando minimizar os impactosno meio ambiente e promover ocrescimento sustentável.

Outro assunto abordado foi acriação do FMIEE (Fundo Mútuode Investimento em EmpresasEmergentes) Inova SP para apoiaras empresas de base tecnológicaa serem fomentadas pela LeiMunicipal de Inovação.

De acordo com Saulo Rodri-gues, um dos responsáveis pelacriação do fundo, a ideia é queesse seja inicialmente germina-do por recursos públicos e com-plementado por privados deinstituições financeiras, empre-sas de gestão de ativos, fundosde investimentos setoriais e deliquidez e demais investidoresqualificados nos termos da le-gislação vigente.

Conselho discute lei de inovação e fundo de investimentoCNTU na possedos médicos

Representada por EdilsonReis, que falou em nome do seupresidente, Murilo Celso deCampos Pinheiro, a CNTU(Confederação Nacional dosTrabalhadores Liberais Univer-sitários Regulamentados) pres-tigiou a cerimônia de posse dadiretoria do Sindicato dos Mé-dicos de São Paulo. Encabeça-da por Cid Carvalhaes, reeleitopresidente, tal assumiu a gestão2011-2014. A solenidade ocor-reu em 17 de junho no BuffetBaiúca, na Capital paulista.

Na oportunidade, Reis rei-terou o compromisso da con-federação com os médicos emprol de sua atividade e doacesso universal à saúde. Eacrescentou: “Essa missão in-terage com a luta da CNTUem defesa dos direitos e inte-resses dos profissionais e abusca de melhores condiçõesde vida para os cidadãos. Con-quista que passa por um pro-jeto de desenvolvimento eco-nômico sustentável.”

Reunião ocorreu na sede do SEESP, na Capital paulista, em junho.

Continuamabertas inscriçõespara V EcoSP

Importante fórum à discussãosobre o tema premente do desenvol-vimento sustentável, o V EcoSP(Encontro Ambiental de São Pau-lo), promovido pelo SEESP eFNE (Federação Nacional dosEngenheiros), continua com ins-crições abertas. Neste ano, a ini-ciativa ocorrerá entre 7 e 9 de no-vembro próximo, no ComplexoParque Anhembi, na Capital pau-lista. As plenárias técnicas terãolugar no Auditório Elis Regina ea feira ambiental, no Salão deExposições (Hall Nobre 3). Serãoabordados temas constantes doprojeto “Cresce Brasil + Engenha-ria + Desenvolvimento” – lançadopela FNE em 2006 e atualizado em2009, cuja plataforma pensada parao País propugna por crescimentoeconômico com preservação domeio e inclusão social. Mais in-formações e inscrições pelos te-lefones (12) 3633-5411, (12) 3633-7371 e (11) 3113-2616, [email protected] e nosite www.ecosp.org.br.

Telefônica – Em assembleia prevista para ocorrer na sede do SEESP,na Capital, no dia 30 de junho, os engenheiros da Telefônica apro-variam sua pauta de reivindicações. A data-base é 1º de setembro.

Campanha salarial 2011

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