Índice.

● Bio g ra fía● Ca ra c te rís tic a s d e l Ro m a ntic is m o .● Tra y e c to ria lite ra ria . ● O bra m á s fa m o s a (c a ra c te rís tic a s ).● Fra s e s d e l a uto r o fra g m e nto d e s u o bra m á s fa m o s a .

Biografía.Ke a ts na c ió e n Lo ndre s e l 3 1 d e o c tubre d e 1 7 9 5 , s e le c o ns id e ra uno d e lo s p o e ta s britá nic o s d e l Ro m a ntic is m o .Su p a dre e ra p ro p ie ta rio d e c a ba lle riz a , tra s la q ue una c a íd a fa lle c ió . Cua nd o e l p o e ta te nía s o lo 7 a ño s d e e d a d s e

tra s la d o a c a s a d e s u a bue la p o rq ue e l m a trim o nio d e s u m a dre fue infe liz e n la q ue a ba nd o nó a s u m a rid o .El p o e ta fue a una e s c ue la y a s us 1 5 a ño s d e e d a d a ba nd o nó s us e s tud io s tra s la m ue rte d e s u m a dre e n 1 8 1 0 a c a us a d e tube rc ulo s is . Ke a ts m á s ta rd e s e c o nvirtió e n a p re nd izd e c iruja no , a l c a bo d e d is c us io ne s c o n s u m a e s tro tubo q ue d e ja rlo y s e g ur e n o troho s p ita l. Jo nh d e d ic ó m á s tie m p o a l e s tud io d e la lite ra tura y a unq ue s e g ra duó e n fa rm a c ia s o lo e je rc ió d o s a ño s , tra s lo s c ua le s a c a bó d e d ic á nd o s e a la p o lic ía .

Características del Romanticismo.

La líric a d e Ke a ts s e c a ra c te riz a ba p o r un le ng ua je im a g ina tivo , a te m p e ra d o p o r la m e la nc o lía .Ke a ts te nía la s e ns a c ió n d e no inno va r s us o bra s p o rq ue s e s e ntía c e rc a la o s c urida d d e la m ue rtey a l tie m p o fue c a p a z d e s a c a r s us p ro p io s p o e m a s a uté ntic o s y m e m o ra ble s . Ke a ts p re s e nta e n s us p o e m a s te m a s c o m o la m e la nc o lía , e l d o lo r e n la fe lic id a d y la inte nc id a d m á x im a d e l a m o r q ue s e le a c a ba .

La id e a q ue e x p re s a e s una te ns ió n e ntre e l m und o re a l p o r q ue q uie re e s c a p a r d e una re a lid a d y e l m und o d e la im a g ina c ió n c o n p a is a je s id e a liz a d o s .

Trayectoria literaria.So bre la p rim e ra ve z q ue v i e l Ho m e ro d e Cha m p a n (1 8 1 6 )Sue ño y p o e s ía . (1 8 1 6 )Endym io n: un ro m a nc e p o é tic o . (1 8 1 7 )Hyp e rio n. (1 8 1 8 )Al s e nta rm e a le e r King Le a r o tra ve z . (1 8 1 8 )La e s tre lla brilla nte . (1 8 1 9 )La Be lle Da m e s a ns m e rc i: una va la da . (1 8 1 9 )

O da s o bre una urna g rie g a . (1 8 1 9 )O da a un ruis e ño r. (1 8 1 9 )O da a la m e la nc o lía . (1 8 1 9 )O da a la ind o le nc ia . (1 8 1 9 )La m ia y o tro s p o e m a s . (1 8 1 9 )Al o to ño (1 8 1 9 )La c a íd a d e Hyp e rio n: un s ue ño (1 8 1 9 ) a un ho m bre .

O da s o bre una urna g rie g a .

º

Tú,  todavía virgen esposa de la calma,criatura nutrida de silencio y de tiempo,narradora del bosque que nos cuentasuna florida historia más suave que estos versos.En el foliado friso ¿qué leyenda te rondade dioses o mortales, o de ambos quizá,que en el Tempe se ven o en los valles de Arcadia?¿Qué deidades son esas, o qué hombres? ¿Qué doncellas rebeldes?¿Qué rapto delirante? ¿Y esa loca carrera? ¿Quién lucha por huir?¿Qué son esas zampoñas, qué esos tamboriles, ese salvaje frenesí? 

Si oídas melodías son dulces, más lo son las no oídas;sonad por eso, tiernas zampoñas,no para los sentidos, sino más exquisitas,tocad para el espíritu canciones silenciosas.Bello doncel, debajo de los árboles tu cantoya no puedes cesar, como no pueden ellos deshojarse.Osado amante, nunca, nunca podrás besarlaaunque casi la alcances, mas no te desesperes:marchitarse no puede aunque no calmes tu ansia,¡serás su amante siempre, y ella por siempre bella!

 ¡Dichosas, ah, dichosas ramas de hojas perennes

que no despedirán jamás la primavera!

Y tú, dichoso músico, que infatigable

modulas incesantes tus cantos siempre nuevos.

¡Dichoso amor! ¡Dichoso amor, aun más dichoso!

Por siempre ardiente y jamás saciado,

anhelante por siempre y para siempre joven;

cuán superior a la pasión del hombre

que en pena deja el corazón hastiado,

la garganta y la frente abrasadas de ardores.

¿Éstos, quiénes serán que al sacrificio acuden?

¿Hasta qué verde altar, misterioso oficiante,

llevas esa ternera que hacia los cielos muge,

los suaves flancos cubiertos de guirnaldas?

¿Qué pequeña ciudad a la vera del río o de la mar,

alzada en la montaña su calma ciudadela

vacía está de gentes esta sacra mañana?

Oh diminuto pueblo, por siempre silenciosas

tus calles quedarán, y ni un alma que sepa

por qué estás desolado podrá nunca volver.

CaracterísticasEl p o e m a s e d iv id e e n e s tro fa s e n e l q ue e l p o e ta re la ta d ife re nte s te m a s :La p rim e ra ; no s re p re s e nta la urna , e n la s e g unda ; e l a uto r no s m e nc io na c o s a s c o m une s d e la m ito lo g ía g rie g a re la c io na da s c o n m ito s , e n la te rc e ra ; no s s ituá e n un lug a r p a ra d is ía c o re fle ja nd o la be lle z a q ue re fle ja la urna , la c ua rta ; no s s itúa e n la

 c ultura g rie g a ; rito s y fe s tiv id a d e s , la q uinta y últim a ; e l a uto r re s um e la fina lid a d d e l p o e m a“La be lle z a e s ve rda d y la ve rda d e s be lle z a . ”El p o e m a p re s e nta un to no d e s c rip tivo , c o ns ig uie nd o una g ra n be lle z a e n e l le ng ua je (e s p o s a d e la c a lle ) Co m o re c urs o s lite ra rio s p o d e m o s e nc o ntra r s ine s te s ia re la c io na nd o “e l a m o r” c o n la urna o “la inm o rta lid a d ” c o n la urna , q ue e s s o lo un o b je to . En lo s ve rs o s d e l p o e m a s e p ue d e ve r c o m o e l a uto r tra ns m ite y d e s c ribe s us s e ntim ie nto s .

En e l p o e m a a p a re c e la func ió n a p e la tiva y la e x p re s iva , ta m bié n e l a uto r o fre c e a l le c to r la e s e nc ia d e lo s he cho s a tra vé s d e tie m p o s p re s e nte s d e l ind ic a tivo e infinitivo .