jonathan edwards - pecadores nas maos de um deus irado

8/14/2019 Jonathan Edwards - Pecadores Nas Maos de Um Deus Irado

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Pecadores nas Mos de um Deus Iradopor

Jonathan Edwards

Sermo pregado em 08 de Julho de 1741 em Enfield, Connecticut - EUA A !eu tempo, "uando re!#alar o !eu p$% &'euteron(mio )*)+

Nesse versculo os mpios e incrdulos israelitas, que eram o povo visvel de Deus, e que viviam debaixo de Sua graa,so ameaados com a vingana do Senhor. pesar de todas as obras maravilhosas que Deus operara em !avor desse

povo, este permanecia sem "u#o e destitudo de entendimento, como est$ escrito no versculo %&. e mesmo sob todosos cuidados do cu produ#iram !ruto amargo e venenoso, con!orme veri!icamos nos dois versculos anteriores.

declarao que escolhi para meu texto, ' seu tempo, quando resvalar o seu p', parece subentender as seguintesquest(es, relativas ) punioe destruio que aqueles mpios israelitas estavam su"eitos a so!rer*

+. ue eles estavam sempre expostos ) destruio, assim como est$ su"eito a cair todo aquele que se coloca de p, ouanda por lugares escorregadios. maneira como sero destrudos vem a representada pelo desli#e de seus ps. mesma citao encontramos no Sl -.+&/+0, '1u certamente os p(es em lugares escorregadios, e os !a#es cair nadestruio'.

* a. !upor tam/$m "ue e!ta#am !empre !ueito! a uma !/ita e ine!perada destruio, 2 !emelhan3a da"uele "ueanda por lugare! escorregadiose a "ual"uer in!tante pode cair 5mpio no con!egue pre#er !e, num momento, ficar6de p$, ou !e, em !eguida, cair6 uando cai, cai !u/itamente, !em a#i!o, como e!t6 e!crito, tam/$m, no Sl 7)18-1,

9:u certamente o! p;e em lugare! e!corregadio!, e o! fa.e! cair na de!trui3o Como ficam de !/ito a!!olado! pode lan3ar o! 5mpio! no inferno, como pode fa.B-lo com a maior facilidade uita!#e.e!, uma autoridade terrena encontra grande dificuldade em dominar um re/elde, o "ual acha meio! de !efortalecer e !e tornar mai! podero!o pelo nmero de !eguidore! "ue alicia a! com 'eu! no $ a!!im o h6 for3a"ue re!i!ta ao !eu poder e!mo "ue a! mo! !e unam, e "ue enorme! multid;e! de inimigo! do Senhor untem !ua!

for3a! e !e a!!ociem, !ero todo! facilmente de!peda3ado! So como monte! de palha !eca e le#e diante de umfuraco, ou como grande "uantidade de re!tolho perto de chama! de#oradora! >! achamo! f6cil pi!ar e e!magar umalagarta "ue !e arra!ta pelo cho Achamo! f6cil tam/$m cortar ou chamu!car um fio de linha fino "ue !egura algumacoi!a Ento, $ !imple! para 'eu!, "uando lhe apra., lan3ar !eu! inimigo! no inferno profundo uem !omo! n>!, "ueimaginamo! poder re!i!tir D"uele ante cua repreen!o a terra treme, e perante "uem a! pedra! tom/am

* Ele! merecem!er lan3ado! no inferno A!!im, a u!ti3a di#ina no !e interp;e no caminho do! 5mpio!F nem fa.o/e3o pelo fato de 'eu! usar!eu poder para de!tru5-lo! a "ual"uer momento uito pelo contr6rio, a u!ti3a falaa!!im da 6r#ore "ue produ. fruto! mau!@ 9 pode cort6-laF para "ue e!t6 ela ainda ocupando inutilmente a terra9 &Gc1)7 A e!pada da u!ti3a di#ina e!t6 o tempo todo erguida !o/re !ua! ca/e3a!, e !omente a mo de a/!olutami!eric>rdia e a mera #ontade de 'eu! podem detB-la

) ! 5mpio! 6 e!to de/ai?o da !enten3a de condenaoao inferno Ele! no !> merecem !er lan3ado! ali, ma! a!enten3a da lei de 'eu!, e!!e preceito de eterna e imut6#el retido "ue o Senhor e!ta/eleceu entre !i me!mo e a

humanidade, tam/$m !e coloca contra ele!, e a!!im o! mant$m =ortanto, tai! homen! 6 e!to de!tinado! ao inferno9o "ue no crB 6 e!t6 ulgado9 &Jo )18 A!!im, todo impenitente pertence, #erdadeiramente, ao inferno Ali $ o!eu lugar, ele $ de l6, como temo! em Joo 8*)@ 9#>! !oi! c6 de/ai?o9 e para l6 $ de!tinado E!te $ o lugar "ue au!ti3am, a =ala#ra de 'eu! e a !enten3a de !ua lei imut6#el re!er#am para ele

7. ssim sendo, eles so ob"etos da ira e da indignao de Deus, que se mani!esta atravs dos tormentos do in!erno. 5 ara#o de no descerem ao in!erno agora mesmo no pelo !ato do Senhor, em cu"o poder se encontram, estar menos


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irado comeles no momento, ou, pelo menos, no to encoleri#ado como est$ com aquelas miser$veis criaturas a quemele atormenta no in!erno, as quais experimentam e so!rem ali a !6ria de sua indignao. Sim, Deus se acha muito mais!urioso com um grande n6mero de pessoas que est$ vivendo na terra agora, talve# de modo mais tranq8ilo e con!ort$vel,do que com muitos daqueles que esto experimentando as chamas do in!erno. 4ortanto, a ra#o porque Deus ainda noabriu a sua mo e os liquidou, no por ele no se importar com suas iniq8idades, ou no se o!ender. 2 Senhor no separece com eles, embora pensem que sim. !6ria de Deus arde contra eles, sua condenao no demora. 2 abismoest$ preparado, o !ogo est$ pronto, a !ornalha incandescente est$ ardendo, pronta para receb9/los. s chamasvermelhas queimam. espada luminosa !oi a!iada e pesa sobre suas cabeas. 2 in!erno abriu a sua boca debaixodeles.

:. 2 diabo est$ pronto a cair sobre os mpios, para apoderar/se deles como coisa sua, no momento em que Deus opermitir. 5les lhe pertencem, suas almas encontram/se em seu poder e sob seu domnio. s 5scrituras os apresentamcomo propriedade de satan$s ;nios os espreitam, esto sempre ao seu lado, ) sua direita, esperandopor eles como le(es es!aimados e en!urecidos que v9em a presa, aguardando a hora de agarr$/la, mas so restringidospor enquanto. Se Deus retirasse sua mo, a qual os re!reia, eles cairiam sobre suas pobres almas num instante. velhaserpente est$ pronta a dar o bote. 2 in!erno escancara sua boca para receb9/los. 5 se Deus permitisse, seriamrapidamente engolidos e consumidos.

?. Nas almas dos pecadores reinam aqueles princpios diab3licos que os !aria arder agora mesmo no in!erno, se no!osse a restrio imposta por Deus. 5xiste na pr3pria nature#a carnal do homem uma potencialidade alicerando ostormentos do in!erno. @$ aqueles princpios corruptos que agem de maneira poderosa sobre eles, que s3 dominamcompletamente, e que so sementes do !ogo do in!erno. 5sses princpios so ativos e poderosos, de nature#aextremamente violenta, e se no !osse a mo restringidora do Senhor sobre eles, seriam logo destrudos. Ariam arder emchamas da mesma !orma que a corrupo e a rebeldia !a#em arder os cora(es das pessoas condenadas, gerando

nelas os mesmos tormentos. s almas dos mpiosso comparadas nas 5scrituras com o mar agitado ;As :-.%B=. 4orenquanto Deus controla as iniq8idades deles pelo seu imenso poder, como !a# com as ondas en!urecidas do mar,di#endo* 'viro at aqui, mas no prosseguiro.' Cas se Deus retirasse deles seu poder re!reador, seriam todostragados por elas. 2 pecado a runa e a misria da alma. 5le destrutivo pela pr3pria nature#a. 5 se Deus o deixassesem controle, no seria preciso mais nada para tornar as almas humanas absolutamente miser$veis. corrupo nocorao do homem algo cheio de !6ria incontrol$vel e sem !reio. 5nquanto os pecadores viverem aqui, essa !6ria ser$como !ogo reprimido pelas restri(es divinas. o passo que, se !osse liberada, incendiaria o curso natural da vida. 5como o corao um poo de pecado, este mesmo pecado iria imediatamente trans!ormar a alma num !ornoincandescente ou numa !ornalha de !ogo e enxo!re, caso no !osse restringido.

-. 2 !ato de no haver sinais visveis da morte por perto, no quer di#er que ha"a, por um momento, sequer seguranapara os mpios. 2 !ato do homem natural ter boa sa6de, de no prever que poderia deixar este mundo num minuto porum acidente, de no haver perigo visvel ) sua volta, nada disso lhe ser v9 de segurana. ontnuas e in6meras

experi9ncias humanas, em todas as pocas, nos mostram que no existem provas de que o homem no este"a ) beirada eternidade, ou de que seu pr3ximo passo no venha a ser no outro mundo. 2s caminhos e meios, invisveis eimprevistos, de chegar l$ so incont$veis e inconcebveis. 2s homens no convertidos caminham por cima daspro!unde#as do in!erno, sobre uma super!cie !r$gil onde existem varias $reas quebradias, tambm invisveis, as quaisno conseguiro ag8entar o seu peso. s !lechas da morte voam ao meio/dia sem serem vistas. 2 olhar mais atento nopode distingui/las. Deus tem muitas maneiras di!erentes e misteriosas de tirar os homens pecadores do mundo edespach$/los para o in!erno. No h$ nada que !aa crer que o Senhor precise de a"uda de um milagre, ou que necessitese desviar do curso natural de sua provid9ncia para destruir qualquer pecador, a qualquer momento. Desde que todos osmeios para !a#er os mpios deixarem este mundo esto de tal !orma nas mos de Deus, to absoluta e universalmentesu"eitos ao seu poder e determinao, segue/se que a ida dos pecadores para o in!erno, a qualquer momento, dependesimplesmente da vontade de Deus E quer usando meios ou no.

&. 2 cuidado e a prud9ncia dos homens naturais em preservar suas vidas, ou o cuidado de terceiros em preserv$/las,no lhes d$ segurana por um momento sequer. provid9ncia divina e a experi9ncia humana testi!icam isso. 5xistem

evid9ncias claras de que a sabedoria dos homens no lhes segurana contra a morte. Se no !osseassim, haveriauma di!erena entre a morte prematura e inesperada de homens s$bios e prudentes, e dos demais. Cas, o querealmente aconteceF 'omo morre o homem s$bioF ssim como um tolo.' ;5c %.+?=.

:odo o e!for3o e artimanhado! 5mpio! para e!caparem do inferno no o! li#ram do me!mo, nem por um momento,poi! continuam a reeitar a Cri!to, e portanto permanecem 5mpio! ua!e todo! o! homen! naturai! "ue ou#em falar doinferno alimentam a ilu!o de "ue #o e!capar dele uanto a !ua pr>pria !eguran3a, con!iam em !i me!mo!Hangloriam-!e do "ue fi.eram, do "ue e!to fa.endo e do "ue pretendem fa.er Cada um tra3a !eu pr>prio plano,pen!a em e#itar a condena3o, e !e #angloria e "ue ir6 tramar to /em toda! a! coi!a! "ue !eu e!"uema, com certe.a,no falhar6 a #erdade, ele! ou#em di.er "ue pouco! !e !al#am, e "ue a maior parte do! homen! "ue 6 morreramforam para o in#ernoF ma! cada um dele! !e imagina capa. de planear melhor a pr>pria fuga, do "ue o! outro!puderam fa.er 'entro de !i me!mo! di.em "ue no pretendem ir para e!!e lugar de tormento, e "ue pretendem tomartodo o cuidado nece!!6rio, e!"uemati.ando a! coi!a! de tal forma na ao terem po!!i/ilidade de falhar

a! o! in!en!ato! filho! do! homen! iludem-!e mi!era#elmente "uanto a !eu! pr>prio! plano! A confian3a "uedepo!itam na pr>pria for3a e !a/edoria $ o me!mo "ue confiar na fragilidade de uma !om/ra A maior parte da"uele!"ue ante! #i#eram de/ai?o da di!pen!a3o da gra3a, e agora e!to morto!, !em d#ida alguma foram para o inferno Eno $ por terem !ido meno! e!perto! do "ue o! "ue ainda e!to #i#o!, nem por terem planeado a! coi!a! de tal forma"ue no lhe! a!!egurou o e!cape Se pud$!!emo! falar com ele!, um a um, e perguntar- lhes !e, "uando #i#o!,e!pera#am !er #5tima! de tamanha mi!$ria, !em d#ida ou#ir5amo! todo! di.er@ 9o, eu nunca pen!ei em #ir para c6


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Eu tinha e!"uemati.ado a! coi!a! de maneira /em diferente =en!ei "ue iria con!eguir algo melhor para mim, "ue meuplano era ade"uado =en!ei em me preca#er melhor, ma! tudo aconteceu de maneira to repentina o e!pera#a pori!!o na"uela $poca, e nem da"uela maneira a! tudo #eio como um ladro A morte foi mai! e!perta "ue eu A ira de'eu! foi r6pida demai! para mim hrdia de 'eu!, a terra no !uportaria #ocB! por um !>momento, poi! !o uma carga para ela A nature.a geme por cau!a de #ocB! A cria3o foi o/rigada a !e !ueitar 2e!cra#ido, in#oluntariamente, por cau!a da #o!!a corrup3o o $ com pra.er "ue o !ol /rilha !o/re #ocB!, para "ue!ua lu. #o! alumie para pecarem e !er#irem a !atan6! A terra no produ. de /om grado o! !eu! fruto! para !ati!fa.er#o!!a lu?uria em e!t6 di!po!ta a !er#ir de palco 2 e?i/i3o de #o!!a! ini"Kidade! o $ #oluntariamente "ue o aralimenta #o!!o! corpo!, mantendo #i#a a chama do! #o!!o! corpo!, en"uanto #ocB! ga!tam a #ida !er#indo o! inimigo!de 'eu! A! coi!a! criada! por 'eu! so/oa! e foram feita! para o homem, por meio dela!, !er#i!!e ao Senhor o $com pra.er "ue pre!tam !er#i3o a outro! prop>!ito!, e gemem "uando !o ultraada! ao !er#irem o/eti#o! tocontr6rio! 2 !ua finalidade e nature.a E a pr>pria terra #omitaria #ocB! !e no fo!!e a mo !o/erana dLA"uele a "uem#ocB! tanto tem ofendido Ei! a5 a! nu#en! negra! da ira de 'eu! pairando agora !o/re #o!!a! ca/e3a! carregada! poruma tempe!tade amea3adora, cheia de tro#;e! o fo!!e a mo re!tringidora do Senhor, ela! arre/entariamimediatamente !o/re #ocB! A mi!eric>rdia !o/erana de 'eu!, por en"uanto, refreia e!!e #ento impetuo!o, docontr6rio ele !o/re#iria com fria, #o!!a de!trui3o ocorreria repentinamente, e #ocB! !eriam como palha di!per!adapelo #ento

A ira de 'eu! $ como grande! 6gua! repre!ada! "ue cre!cem mai! e mai!, aumentam de #olume, at$ "ue encontramuma !a5da uanto mai! tempo a corrente.a for reprimida, maisr6pido e forte !er6 o !eu flu?o ao !er li/erada M#erdade "ue at$ agora ainda no hou#e um ulgamento por #o!!a! o/ra! m6! A enchente da #ingan3a de 'eu!encontra-!e repre!ada a!, por outro lado, #o!!a culpa cre!ce da#a de. mai!, e dia a dia #ocB! acumulam mai! e mai!ira contra !i me!mo! A! 6gua! e!to !u/indo continuamente, fa.endo !ua for3a aumentar mai! e mai! ada, a no !er

a mi!eric>rdia de 'eu!, det$m a! 6gua!, a! "uai! no "uerem continuar repre!ada! e for3am uma !a5da Se 'eu!retira!!e !ua mo da! comporta!, ela! !e a/ririam imediatamente e o mar impetuo!o da fria e da ira de 'eu! iria !eprecipitar com furor inconce/5#el, e cairia !o/re #ocB! com poder onipotente E me!mo "ue #o!!a for3a fo!!e de. mil#e.e! maior do "ue $, !im, de. mil #e.e! maior do "ue a for3a do mai! forte e #igoro!o dia/o do inferno, no #alerianada para re!i!tir ou deter a ira di#ina


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arco da ira de 'eu! 6 e!t6 preparado, e a flecha au!tada ao !eu cordel A u!ti3a aponta a flecha para #o!!ocora3o, e e!tica o arco E nada, !eno a mi!eric>rdia de 'eu! I um 'eu! irado< I "ue no !e compromete e a nada !eo/riga, impede "ue a flecha !e em/e/a agora me!mo do #o!!o !angue A!!im e!to todo! #ocB! "ue nuncae?perimentaram uma tran!forma3o real em #o!!o! cora3;e! pela a3o podero!a do E!p5rito do Senhor em #o!!a! alma!I todo! #ocB! "ue no na!ceram de no#o, nem foram feito! no#a! criatura!, re!!urgindo da morte do pecadopara ume!tado de lu., e para uma #ida no#a nunca e?perimentada ante! =or mai! "ue #ocB! tenham modificado a conduta emmuita! coi!a!, e tenham po!!u5do !impatia! religio!a!, e at$ mantido uma forma pe!!oal de religio com #o!!a! fam5lia!e em particular, indo 2 ca!a do Senhor, !endo at$ !e#ero! "uanto a i!!o, me!mo a!!im #ocB! e!to na! mo! de um'eu! irado Somente !ua miseric3rdia#o! li#ra de !er, agora, ne!te momento, tragado! pela de!trui3o eterna =ormeno! con#encido! "ue #ocB! e!team agora "uanto 2! #erdade! ou#ida!, no por#ir !ero plenamente con#encido!

A"uele! eu 6 !e foram, e "ue e!ta#am na me!ma !itua3o "ue a #o!!a, perce/em "ue foi e?atamente i!!o "ue lhe!aconteceu, poi! a de!trui3o caiu de repente !o/re muito! dele!, "uando meno! e!pera#am, e "uando mai! afirma#am#ier em pa. e !eguran3a Agora ele! #Bem "ue a"uela! coi!a! na! "uai! pu!eram !ua confian3a para o/ter pa. e!eguran3a eram nada mai! "ue uma /ri!a ligeira e !om/ra! #a.ia!

'eu! "ue #o! mant$m acima do a/i!mo do inferno #o! a/ominaF ele e!t6 terri#elmente irritado e !eu furor contra#ocB! "ueima como fogo Ele #B #ocB! como apena! digno! de!erem lan3ado! no fogo E !eu! olho! !o to puro! "ueno podem tolerar tal #i!o HocB! !o de. mil #e.e! mai! a/omin6#ei! a !eu! olho! do "ue $ a mai! odio!a da!!erpente! #eneno!a! para olho! humano! HocB! o tBm ofendido infinitamente mai! do "ue "ual"uer re/elde o/!tinadoofenderia a um go#ernante o entanto, nada, a no !er a !ua mo, pode impedir-#o! de cair no fogo a "ual"uermomento fato de #ocB! no terem ido para o inferno a noite pa!!ada e de terem tido permi!!o para acordar aindaa"ui ne!te mundo, depoi! de terem fechado o! olho! ontem para dormir, atri/ui-!e ao me!mo fa#or o e?i!te outrara.o por"ue #ocB! no foram lan3ado! no inferno ao !e le#antarem pela manh, a no !er o fato da mo de 'eu! ter-

#o! !u!tentado E no e?i!te outra ra.o por"ue #ocB! no caiam no inferno ne!te e?ato momentohpria #ida9 &=# *0* !dito "ue enfurece e!te tipo de go#ernante ar/itr6rio, !ofre o! maiore! tormento! "ue !epo!!a conce/er, ou "ue o poder humano po!!a infligir =or$m, o! maiore! principado! da terra, em toda a !uagrande.a, mae!tade e poder, me!mo re#e!tido! de !eu! grande! terrore!, no !o mai! do "ue #erme! d$/ei! ede!pre.5#ei! "ue ra!team no p>, "uando comparado! com o grande e todo-podero!o criador e rei do! c$u! e da terrae!mo "uando e!to enrai#ecido! e !ua fria chega ao m6?imo, $ muito pouco o "ue podem fa.er ! rei! da terra!o, perante 'eu!, como gafanhoto! Halem meno! "ue nada :anto o !eu amor "uanto o !eu >dio !o de!pre.5#ei! Aira do grande Nei do! rei! $ muito mai! terr5#el do "ue a dele!, tal como $ maior a !ua mae!tade 9'igo-#o!, poi!,amigo! meu!@ no temai! o! "ue matam o corpo e, depoi! di!!o, nada mai! podem fa.er Eu, por$m, #o! mo!trarei a"uem de#ei! temer@ temei a"uele "ue depoi! de matar, tem poder para lan3ar no inferno Sim, digo-#o!, a e!!e de#ei!temer9 &Gc 1*4-+

* M 2ferocidadede !ua ira "ue #ocB! e!to e?po!to! Gemo!, com fre"KBncia, !o/re a ira de 'eu!, como por e?emplo

em ! +818 9Segundo a! o/ra! dele!, a!!im retri/uir6F furor ao! !eu! ad#er!6rio!9 E tam/$m em ! OO1+ 9=or"ue, ei!"ue o Senhor #ir6 em fogo, e o! !eu! carro! como um tor#elinho, para tornar a !ua ira em furor, e a !ua repreen!o emchama! de fogo9 E a!!im $ em muito! outro! lugare! da P5/lia Gemo! tam/$m em ap 11+@ 9 o lagar do #inho dofuror da ira do 'eu! todo-poderoso9 E!!a! pala#ra! !o incri#elmente aterradora! Se e!ti#e!!e e!crito apena! a 9ira de'eu!9, i!!o 6 no! faria !upor algo /a!tante tem5#el a! e!t6 e!crito 9o furor da ira de 'eu!9, ou !ea, a fria de 'eu!,o furor de Jeo#6< hpria for3a atra#$! do furor de !ua ira, aonipotBncia di#ina ir6, da me!ma forma, !e enfurecer e !e manife!tar Ento, "ual !er6 a con!e"KBncia de tudo i!!o "ue !er6 do po/re #erme "ue #ier a !ofrer todo e!te mal ue mo !ero to forte!, e "ue cora3o con!eguir6 !uportartanto furor A "ue terr5#el, ine?prim5#el, inconce/5#el a/i!mo de mi!$ria ir6 chegar a po/re criatura humana "ue !er6#5tima di!!o tudordia para com #ocB!, nemconter6 !eu #ento impetuo!o Ele no ter6 con!idera3o para com o #o!!o /em e!tar, e nem ir6 e#itar "ue #ocB!


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!ofram a #erdade, far com que sofram na medida exata que sua rigorosa justia vier a requerer ada !er6modificado !> pelo fato de !er dif5cil para #ocB! !uportarem 9=elo "ue tam/$m eu o! tratarei com furorF o! meu! olho!no pouparo, nem terei piedade Ainda "ue me gritem ao! ou#ido! em alta #o., nem a!!im o! ou#irei9 &E. 818 'eu!e!t6 pronto, agora, a u!ar de compai?o com #ocB! Qoe $ o dia da mi!eric>rdia HocB! podem clamar ne!te in!tante,e ter e!peran3a! de alcan3ar !ua gra3a a! "uando o dia da mi!eric>rdia pa!!ar, #o!!o lamento, o pranto mai!doloro!o, o! grito!, !ero em #o o "ue di. re!peito ao #o!!o /em e!tar, #ocB! e!taro completamente perdido! ealienado! de 'eu! Senhor no ter6 outra op3o !eno a de entregar-#o! ao !ofrimento e 2 mi!$ria E #ocB!continuaro no tendo outra per!pecti#a, poi! !ero #a!o! de ira, preparado! para a de!trui3o o ha#er6 outro u!o"ual"uer para tai! #a!o!, !eno o de enchB-lo! da ira de 'eu! uando clamarem ao Senhor, ele e!tar6 to longe decon!olar-#o! "ue, inclu!i#e, e!t6 e!crito a e!te re!peito "ue 'eu! ir6, !imple!mente, Lrir e .om/arL de #ocB! &=# 1*+-

*OGe"am quo terrveis so estas palavras do grande Senhor* '2 lagar eu o pisei so#inho, e dos povos nenhum homem seachava comigoH pisei as uvas na minha iraH no meu !uror as esmaguei, e o seu sangue me salpicou as vestes e memanchou o tra"e todo.' ;As ?.=. I quase impossvel se conceber palavras que tragam em si uma mani!estao maiordestas tr9s coisas* despre#o, 3dio e !6ria de indignao. Se clamarem a Deus por consolo, ele estar$ longe de querer virconsolar/vos, ou de querer demonstrar/vos interesse ou !avor. o contrario, o Senhor simplesmente ir$ esmagar/vos sobseus ps. 5 apesar de saber que, ao pisotear/vos, voc9sno podero suportar o peso de sua onipot9ncia, ainda assimele no vai se importar, e ir$ esmagar/vos debaixo de seus ps, sem piedade, espremendo o vosso sangue e !a#endocom que o mesmo espirre longe, manchando suas vestes, maculando seu tra"e. 5le no s3 ir$ odiar/vos, como devotar$a v3s o maior despre#o. lera do 'eu! :odo-podero!o por um momento a! #ocB!tero de !ofrB-la por toda a eternidade E!!a inten!a e horrenda mi!$ria no ter6 fim Ao olhar para o futuro, #ocB!#ero 2 frente uma intermin6#el eternidade, de dura3o infinita, "ue ir6 de#orar #o!!o! pensamentose a!!om/rar#o!!a! alma! E #ocB! iro !e de!e!perar, com certe.a, por no con!eguirem nenhum li#ramento, termo, al5#io oude!can!o para tanta dor Sa/ero tam/$m, "ue tero de !ofrer at$ 2 ltima gota por longo! !$culo!, por milh;e! emilh;e! de ano!, lutando e peleando contra e!!a #ingan3a inclemente e todo-podero!a Ento, depoi! de pa!!ar portudo i!!o, "uando tanto! !$culo! #o! ti#erem con!umido, !a/ero "ue tudo no pa!!a apena! de uma gota dL6gua"uando comparado ao "ue ainda re!ta =ortanto, #o!!o ca!tigo !er6, com certe.a, infinito h


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terrvel paran3s. Aramos todos levantar grande choro, e prantear por sua causa. Cas, in!eli#mente, em ve# de umapessoa s3, prov$vel que muitos se lembrem destas exorta(es somente no in!ernoL 5 in6meras pessoas podem estarno in!erno em breve tempo, antes mesmo do ano terminar. 5 aqueles que esto agora com sa6de, tranq8ilos e seguros,podem chegar l$ antes do amanhecer. 1odos os que dentre voc9s continuarem at o !im em estado natural pecaminoso,e que conseguirem !icar !ora do in!erno por mais tempo, estaro l$ tambm em breve. Sua condenao no tardar$H vir$de s6bito, e provavelmente para muitos de voc9s, de maneira repentina. Goc9s t9m toda ra#o em se admirarem de noestar ainda no in!erno. I ocaso, por exemplo, de alguns conhecidos seus, que no mereciam o in!erno mais do quevoc9s e que antes aparentavam ter possibilidade de estarem vivos agora tanto quanto voc9s. 4ara o caso deles "$ noh$ esperana. 5sto clamando l$ em extrema pen6ria e per!eito desespero. Cas aqui esto voc9s, na terra dos vivos,cercados pelos meios de graa, tendo a grande oportunidade de obter a salvao. 2 que no dariam aquelas pobres

almas condenadas, desesperadas, pela oportunidade de viver mais um s3 dia, como que voc9s des!rutam nestemomentoL

5 agora voc9s t9m uma excelente ocasio. @o"e o dia em que risto abre as portas da miseric3rdia de par em par, ese coloca de p clamando e chamando em alta vo# aos pobres pecadores. 5ste o dia em que muitos esto se reunindoa ele, se apressando em chegar ao reino de Deus. An6meros esto vindo diariamente do norte, sul, leste e oeste. Cuitosque estavam at bem pouco tempo nas mesmas condi(es miser$veis que voc9s esto !eli#es agora, com os cora(escheios de amor por quele que os amou primeiro, e os lavou de seus pecados com seu pr3prio sangue, rego#i"ando/sena esperana de ver a gl3ria de Deus. omo terrvel ser deixado para tr$s num dia assimL Ger os outros sebanqueteando, enquanto voc9s esto penando e se de!inhandoL Ger os outros se rego#i"ando e cantando com alegria nocorao, enquanto voc9s s3 t9m motivos para prantear por causa do so!rimento de seus cora(es, e de lamentar porcausa das a!li(ese vossas almasL omo podem voc9s descansar por um momento sequer em tal estado de almaF Ser$que vossas almas no so to preciosas como as almas daqueles que, dia a dia, esto se "untando ao rebanho de

ristoFNo existem, porventura, muitos que, apesar de estarem h$ longo tempo neste mundo, at ho"e no nasceram de novo,e por isso so estranhos ) comunidade de Asrael, e nada t9m !eito durante a vida, a no ser acumular ira sobre ira para odia do castigoF 2hL senhores, o caso de voc9s , sem d6vida, extremamente perigoso. dure#a de vossos cora(es e avossa culpa so imensas. caso voc9s no v9em como geralmente pessoas de vossa idade so deixadas para tr$s nadispensao da miseric3rdia de DeusF Goc9s precisam re!letir e despertar de vosso sono, pois "amais podero suportara !6ria e a ira do Deus in!inito. 5 voc9s que so rapa#es e moas, iro negligenciar este tempo precioso que des!rutamagora, quando tantos outros "ovens de vossa idade esto renunciando )s !utilidades da "uventude e acorrendo cleres aristoF Goc9s t9m neste momento uma oportunidade, mas se a despre#arem, suceder$ o mesmo que agora est$acontecendo com todos aqueles que gastaram em pecado os dias mais preciosos de sua mocidade, chegando a umaterrvel situao de cegueira e insensibilidade. 5 voc9s crianas, que no se converteram ainda, no sabem que estoindo para o in!erno onde so!rero a horrenda ira daquele Deus que agora est$ encoleri#ado contra voc9s dia e noiteFSer$ que voc9s !icaro !eli#es em ser !ilhos do diabo, quando tantas outras "$ se converteram e se tornaram !ilhos santos

e alegres do Kei dos reisF

ueira Deus todos aqueles que ainda esto !ora de risto, pendentes sobre o abismo do in!erno, quer se"am senhoras esenhores idosos, ou pessoas de meia idade, quer "ovens ou crianas, que possam dar ouvidos agora aos chamados da4alavra e da provid9ncia de Deus. 5ste ano aceit$vel do Senhor que um dia de grandes miseric3rdias para alguns,sem d6vida ser$ um dia de extremo castigo para outros. uando negligenciam suas almas os cora(es dos homens seendurece, e a sua culpa aumenta rapidamente. 4odem estar certos, porm, que agora ser$ como !oi nos dias de Mooatista. 2 machado est$ posto ) rai# das $rvoresH e toda $rvore que no produ# !ruto, deve ser cortada e lanada no!ogo.

4ortanto, todo aquele que est$ !ora de risto, desperte e !u"a da ira vindoura. ira do Deus 1odo/poderoso paira agorasobre todos os pecadores. ue cada um !u"a de Sodoma* '

jonathan edwards - pecadores nas maos de um deus irado

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