jóias família 19

8/19/2019 Jóias Família 19

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EDITORIAL

Nesta edição vamos dar a co-nhecer o tempo do Arqui tectoJosé Calheiros que nos traça

mais de meio século dedicado à cria-ção e renovação das lojas Torres com

os seus distintos apontamentos.Estreamos uma nova marca de joalha-ria, trata-se da Wascoll, são colecçõescom pedras de cor que vêm reforçaruma tendência que queremos parti-lhar. Outra novidade é a Scatola delTempo, uma reconhecida marca decaixas protectoras com mecanismoselectricos para guardar e preservaros relógios automáticos. Esta marcatem ainda estojos com ferramentasrelojoeiras, uma sugestão de prenda

original neste natal.A crónica ‘A febre dos cronógrafos’ é da responsabilidade do nosso novo colabo-rador Fernando Correia de Oliveira, um Jornalista e investigador do T empo, daRelojoaria e da Evolução das M entalidades. A provar que a iniciativa privadatambém tem uma responsabilidade cultural, outra empresa do nosso Grupo pu-blicou o livro ‘Tempo e Poder em L isboa’, no âmbito da restauração do relógiodo Arco da Rua Augusta, onde Fernando Correia de Oliveira é co-autor comJosé Sarmento de M atos, Olissipógrafo.N uma altura que só se fala de crise é hora de levantar os braços e demonstrarque é nestas alturas que surgem as melhores oportunidades. É assim que nosrevemos e queremos continuar. Estamos apostados em crescer e demonstrarporque somos líderes nesta área de negócios. Como ponto de partida para as

comemorações em 2010 do centenário da Torres Joalheiros marcamos este anoo ponto de viragem. Inauguramos a Torres Cascaishopping onde organizamosuma acção com a TAG H euer na apresentação da série limitada Carrera Moto-racing. N o início de novembro, patrocinamos os disputados prémios da provaautomobilística “24 H ORAS”. Ainda em N ovembro, numa parceria com a Cho-pard, proporcionamos a um círculo muito restrito de convidados um eleganteJantar no restaurante Arola, do reconhecido Chefe Catalão Sergi Arola, ondefoi apresentada a exímia colecção de Alta Relojoaria L .U.C.A 13 de Novembro, no Grand Prix d’Horlogerie de Genebra 2008, marcas doGrupo Torres arrebataram seis prémios relacionados com a seguinte categoria/ relógio; Grand Prix l’Aiguille d’or - F.P.Journe Centrigraphe Souveraine; Pré-mio especial do júri - Fondation de la H aute H orlogerie; Prémio relógio jóia

-Audemars Piguet M illenary Pianoforte; Prémio Grande Complicação - Jaeger-L eCoult re Reverso Gyrotourbillon 2; Prémio relógio desportivo - TAG H euerGrand Carrera Calibre 36 RS2 Caliper Chronograph; Prémio Calendário Com-pleto - Audemars Piguet Jules Audemars Equation du Temps Squelette. Conr-mamos assim a liderança na alta relojoaria em Portugal.N esta época de dedicação à família não posso deixar de partilhar o sentimentode tristeza pela perda irreparável do meu tio Pedro T orres. Para quem comoeu teve o privilégio de partilhar o seu conhecimento e saber fazer quer na áreade vendas nas lojas quer mais tarde quando fundámos a Torres Distr ibuição sópoderá estar grato por esses ensinamentos e momentos únicos que recordarei,enalteço e faço saudosa homenagem.

Boas festas com Torres Joalheiros

HOMENAGEM

Director: Paulo Torres

Director Executivo: Rui Rocha

([email protected])

Cronistas: Rui Galopim de Carvalho,Miguel Seabra, Rodrigo Moita de Deus,Henrique Correio Braga, Susana Lucena,

Fernando Correia de Oliveira

Design Gráco: Sara Vilhena

Fotograa: João Andrés e bancos deimagem das marcas

Paginação: BeprotImpressão e acabamento: Beprot IISopagal Tiragem: 30.000 exemplares

(Novembro 2008)

Torres: Rua Aurea, 225, 1100-062 Lisboa.

Tel: 21 347 27 53

Colombo: C.Colombo, Loja 130, 1500-392

Lisboa. Tel: 21 716 70 00

Pimenta: Rua Augusta, 253/257, 1100-052Lisboa. Tel: 21 342 45 64

Cascais: Rua Frederico Arouca, 13, 2750-355

Cascais. Tel: 21 483 09 77

Cascaishopping: Est. Nac. 9, Lj. 0.8/9,

Alcabideche. Tel: 21 460 30 08

FICHA TÉCNICA

JÓIAS DE FAMÍLIA 19

Foto de Capa: Ilustração da Campanha de

Natal Torres Joalheiros por Joana Areal

Paulo TorresAdministrador


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SUMÁRIO

04 | JÓIA S DE FAM ÍLIA

01.

06 • Correio do Leitor

08 • Loja Destaque

14 • Rolex

18 • Franck Muller

20 • Acontecimento

22 • François Paul Journe

23 • Arquitectura do Tempo

28 • A Lange & Söhne

30 • Porsche Design

34 • Galopim

38 • H. Stern

40 • Versace

42 • Wascoll

44 • Crónica de Fernando Correia de Oliveira

48 • Montblanc

50 • Audemars Piguet

52 • Chopard

56 • Crónica de Henrique Correia Braga

60 • Tag Heuer

64 • Raymond Weil

68 • Scatola

70 • Jaeguer Le-Coultre

72 • Crónica de Miguel Seabra

78 • Prata da Casa

82 • Crónica Susana Lucena

86 • Crónica de Rodrigo Moita de Deus

87 • 24 Horas

88 • Presentes

94 • White Christmas

96 • Campanha de Natal

08

40

38

20

34

42

30

48satal

Deus

70


7/101w w w .sensai-co sm etics.co m

Beleza Intemporal para o Corpo

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Ao mesmo tempo que penetra em profundidade para suportar as funções reparadoras do ADN

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CORREIO DO LEIT OR


O que é o talhe“princess”?

Ivone Fonseca,

Lisboa

Cara Leitora,

O talhe “princess”, ou talhe princesa, é uma popular fa-

mília de estilos de lapidação inicialmente desenvolvi-

dos nos anos 70 para o diamante e que, actualmente,

se utiliza em inúmeras pedras de cor. Tem contorno

quadrangular, em especial o quadrado, com cantos

vivos, coroa (parte de cima da pedra) baixa com uma

mesa relativamente grande, havendo no pavilhão

(parte de baixo) uma série de facetas alongadas orien-

tadas para o vértice. No caso dos diamantes, permite

a produção de pedras de contorno quadrado e eleva-

do brilho, contrastando com o tradicional talhe esme-

ralda ou talhe carré, menos luminosos nesta matéria.

Tem uma procura signicativa e é uma escolha cada

vez mais disponível no mercado nacional.

Escreva-nos ou envie um e-mail para: Jóias de Família | Rua Augusta, 270 - 2º, 1100-057 Lisboa | [email protected]

Gostaria de saber se ainda se faz joalharia com crisólitas?

Ivone Drummont, Beloura

Cara leitora,

No comércio, em particular no mercado de antiguidades, a chamada “crisólita” corres-

ponde à variedade amarelo-esverdeada de crisoberilo que cou popular entre nós e

no Brasil a partir da segunda metade do séc. XVIII. Também em Inglaterra, no períodoVictoriano, se deu particular atenção a esta gema vinda não só do Brasil, mas também

do Sri Lanka e Birmânia. Actualmente, apesar de continuar a ser explorado nestas regi-

ões do Mundo, o crisoberilo não tem a expressão comercial de outrora, o que justicará

a sua parca presença em joalharia actual, em especial em Portugal onde apenas muito

raramente se regista o seu uso.

Numa conversa entre amigos ouvi falar numa colecção derelógios denominada LUC, de que se trata?

Manuel Casanova, Sacavém

Caro Leitor,

L.U.C são as iniciais de Louis-Ulysse Chopard, que em 1860 fun-

dou em Sonvilier a manufactura Chopard e que se especializou

em relógios de pulso e cronómetros de alta-precisão. Em 1963,

quando a empresa foi adquirida pela família Scheufele, espe-

cializados na produção de relógios-jóia, a Chopard ganha novo

impulso e muda-se para Geneve . Ao longo dos anos a Chopard

soma sucessos a nível de relojoaria, joalharia e abertura de lojas

próprias por todo o mundo. Já em 1996, numa nova manufac-

tura, a empresa regressa ao Jura Suíço onde os mestres-artíces

criam os movimentos L.U.C.


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Vocacionada para avenda de artigosde luxo, a joalhariaTorres do Cas-caishopping podeser considerado o

estabelecimento português que acolheo mais precioso lote de marcas topo degama como a A. L ange & Söhne ou a

Jaeger-LeCoultre, devidamente acom-panhadas pelo prestígio desportivo daPorsche Design ou da Tag H euer, pelamítica Rolex ou pela criatividade art ísti-ca da Chopard e da mais recente aposta

joalheira, a H . Stern, duas casas de cré-ditosrmados no universo da joalhariamundial.

N o dia 20 de Outubro Torres Joalheiros inaugurouocialmente a sua nova loja no Cascaishoppingdando público testemunho da nova imagem eposicionamento da marca Torres Joalheiros.

L OJA DESTAQU E


TORRESJOALHEIROS

Vera e LuísSoromenho

Aspecto das divisórias

Paulo Torres eAndré Falletti

Mafalda Carlos ePedro Medeiros Costa


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Vista do interiorda TorresCascaishopping

L OJA DESTAQU E


Pedro Lamy e JoãoCarlos Torres numa

disputa cronométrica

Carrera Motoracing - Edição limitadaa 100 conjuntos para Portugal, estojocom óculos e luvas.

Pedro Lamy juntodo simulador F1

CarreraMotoracingverso


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L OJA DESTAQUE

JÓIA S DE FAM ÍLIA | 11

Mónica e Rubim

João Carlos Torres comMadalena e Frederico

Horta e Costa

Fernando Soares,

João Carlos Torres eMiguel Ferreira

Carlos Barbosa,

João Carlos Torrese Álvaro Caneças

Renata Amaral eAntónio Rodrigues

Rita e Carlos Parreirado Amaral

FilomenaGonçalvese Carlos Amaro


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L OJA DESTAQU E


Rui e Rita GalopimLeonor Diniz eFernanda Cal

Miguel Félix eBarbara Oertli

Pedro Jerónimo da Sailva, João Torres, FranciscoTudela, joão Plácido Pires e Manuel Duarte

Filomena Gonçalves, Clara Calheiros,Rita torres com Matilde Gusmão e José Calheiros

Pedro Lamy,Francisco da Cruz Martinse Bruno Magalhães

Miguel Barbosa, Carlos Barbosa,Pedro Lamy e Francisco da Cruz Martins


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L OJA DESTAQUE


Rita Torres eFilomena Gonçalves

João Carlos Torres e José Calheiros,vencedor de um TAG Heuer Motoracing

João Carlos Torres, Maria Joãoe Fernando Soares

Pedro Torres, Hubert de Haroe Miguel Barbosa

Fernando Matoscom Teresa e Luís

Projecto

Fernanda Lamelas e Ana Magalhães

Paula Bobone e amigo

Patrícia Appelt

e Luís BatalhaMartins

Mafalda e António Teixeira da Mota

Nuno e Ana Pestana Teixeira


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SUGESTÕES RELOJOEIRAS

RO LEX:

CAIXAFORTE01.


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01. Day-Date II Ref. 218235/83215. Cro-

nómetro em ouro rosa. Estanque até

100 m. Automático. €23.255. | 02. Date- just Ref. 116201/72201. Cronómetro em

aço e ouro rosa combinados. Estan-

que até 100 m. Automático. €6.635.| 03. Air-King Ref. 114200/70190. Cronó-metro em aço. Estanque até 100 m. Au-

tomático. €3.230. | 04. Milgauss Ref.116400/72400. Cronómetro em aço. Para-

magnético. Estanque até 100 m. Automá-

tico. €4.770.

02.

04.03.


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05. Yacht-Master Rolesium Ref.16622/78760.

Cronómetro em aço e platina combinados.

Estanque até 100 m. Automático. €7.260.

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Automático. €4.625. | 07. GMT-Master IIRef. 116713 LN/78203. Cronómetro em aço e

ouro combinados. Ponteiro 24 horas. Indica-

ção de dois fusos horários. Estanque até 100

m. Automático. €7.955. | 08. Yacht-MasterII Ref. 116688/78218. Cronómetro em ouro

polido e acetinado. Disco de cerami-

ca azul. Estanque até 100 m. Automático.

€25.900. | 09. Cosmograph Daytona Ref.116505/78595. Cronómetro em ouro rosa.

Leitura imediata no aro das velocidadeshorárias. Estanque até 100 m. Automáti-

co. €23.625. | 10. Submariner Date Ref.116619LB/97209. Cronómetro em ouro

branco. Estanque até 300 m. Automático.

€22.965.

10.

09.

08.

05.

07.

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01. Pride of Portugal Ref. 8880CCAT/POP/AC. Edição Limitada a 40 exemplares. Cronógrafo mecânico de corda automática. Caixa: Aço

polido, vidro em sara, estanque até 30 metros, coroa negra personalizada e fundo com gravação da esfera armilar estelizada. Bracelete:

Cauchu com fecho de báscula em aço.€17.900 | 02. Pride of Portugal. Ref. 8880CCAT/POP/ACNR Edição Limitada a 20 exemplares. Cro-

nógrafo mecânico de corda automática. Caixa: Aço revestido com tratamento PVD, vidro em sara, estanque até 30 metros, coroa negra

personalizada e fundo com gravação da esfera armilar estelizada. Bracelete: Cauchu com fecho de báscula em aço. Preço: Exclusivo

como parte do conjunto €17.900 | 03. Pride of Portugal Ref. 8880 CCAT/POP/OR. Edição Limitada a 30 exemplares. Cronógrafo mecâ-

nico de corda automática. Caixa: Ouro rosa, vidro em sara, estanque até 30 metros, coroa negra personalizada e fundo com gravação

da esfera armilar estelizada. Bracelete: Pele de crocodilo com vela em ouro rosa. € 31.900 | 04. Pride of Portugal Ref. 8880CCAT/POP

Edição Limitada a 20 exemplares. Estojo em madeira de ébano manufacturado nas ocinas da Fundação Ricardo Espírito Santo Silva,

composto pelas três versões: ouro rosa, aço polido e aço revestido a PVD.€59.950 | 05. Heure Irrégulière Ref. 7880 HR L S6. Mecânico de

corda automática. Horas com uma disposição ‘irregular’, minutos, pequenos segundos e fases da lua. Caixa: Ouro branco, vidro em sara

e estanque a 30 metros. Bracelete: Pele de crocodilo. €26.250 | 06. Color Dreams – Long Island Ref.1200 SC Color. Automático. Mostra-

dor: Ponteiros luminescentes. Caixa: Aço, vidro em sara e estanque a 30 metros. Bracelete: Pele de crocodilo. €11.100 | 07. Casablanca

Automatic Ref. 8880 C DT. Automático. Caixa: Aço, vidro em sara, estanque a 30 metros. Bracelete: Pele. €7.350 | 08. Cintrée Curvex

Chronograph Ref. 7880 CC AT. Cronógrafo automático. Caixa: Aço, vidro em sara, estanque a 30 metros. Bracelete: Pele de crocodilo.

€18.380 | 09. Secret Hours Ref. 7880 SEH. Automático. Funções: Horas só visíveis quando pressionada coroa nas 9 horas, minutos. Caixa:

Ouro branco, vidro em sara e estanque a 30 metros. Bracelete: Pele de crocodilo. €27.000.JÓIA S DE FAM ÍLIA | 19

05. 06.

07.

08. 09.


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ACONTECIMENTO

Lila e António Simões do Paço

Madalena e Frederico Horta e Costa

Amanda e António Luz Rodrigues

Filomena Gonçalves, Carlose Leonor Duarte Ferreira José Elvas e Paula Nicolaucom João Carlos Torres

Amélia e Carlos Almeida

Raul Capela, Rita Torres, António Pinto Marques, Susa

Capela, João Carlos Torres e Teresa Pinto Marques

João Carlos Torres

Margarida e José Paulin

João Carlos Torres, Jorge Pire

e mulher, Rita Torr

Raul Capela e António Pinto Marques

Ricardo e Leonor Sáragga e Rita e

Carlos Melo Ribeiro

Florindo Santos, Rita Torres,Letícia Santos e João Carlos Torres

Francisco Pena ePedro Lobo do Vale


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01.

MASTER PIECEFRAN ÇO IS PAUL JO URN E

01.

01. Chronomètre Souverain. Ref. FPJ.CMS.PTO.B. Movimento Mecânico de corda manual FPJ 1304 em ouro 18k. Horas,

minutos, segundos e reserva de corda. Caixa de Platina 950, mostrador em ouro branco 18k, vidro e fundo em sara estanque

até 30 metros. Bracelete de Pele de jacaré com fecho de báscula em platina 950. €25.860. | 02. Octa Automatique Lune.

Ref. FPJ.OAL40.PT.B. Movimento Mecânico de corda automática FPJ 1300-3 em ouro 18k com 120h de reserva de corda.

Horas, minutos, segundos, data panorâmica, fases da Lua e reserva de corda. Caixa de Platina, mostrador em ouro bran-

co 18k, vidro e fundo em sara, estanque até 50 metros. Bracelete de Pele de jacaré com vela em platina. €35.440.

| 03. Tourbillon Souverain. Ref. FPJ.TSM.PTO.B. Movimento Mecânico de corda manual FPJ 1403 em ouro 18k. Horas, minutos,

segundos mortos e reserva de corda. Caixa de Platina 950, mostrador em ouro branco 18k, vidro e fundo em sara estanque

até 30 metros. Bracelete de Pele de jacaré com fecho de báscula em platina 950.€112.380.

02.

03.


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A ARQUITECTURA DO TEMPO DAS LOJAS TORRES

A concepção comum de tempo é indicada por intervalos ouperíodos de duração.

Quando associamos a arquitectura ao tempo e à joalhariatemos como objectivo, criar um objecto que apesar da suacriatividade, sofisticação e técnica, seja apelativo e perdureno tempo mas seja simultaneamente e paradoxalmente

simples, no sentido de não se sobrepor aos objectos expostose efémero dada a necessidade de actualização da imagem naprocura de novos mercados e tendências.

A família Torres, e estamos apenas a referirmo-nos às lojas daárea de L isboa, pois as lojas de T orres Vedras ficaram desde1948 noutro ramo da família, sempre foi um grande desafio,pela sua posição na vanguarda da joalharia e relojoaria deluxo, assim como pelas exigências técnicas e procura dainovação e forte presença de imagem no contexto da áreaonde se inserem e da abrangência de clientes que possuem.

D a associação destas “exigências”com a arquitectura, nasceuuma cumplicidade profunda com 25 anos de colaboração quenão posso deixar de agradecer a todo o grupo T ORRES, massem dúvida alguma e muito em especial aos incontornáveise carismáticos irmãos João Carlos e Pedro T orres, pelaamizade e confiança que sempre me demonstraram e cujacolaboração, permitiu que em conjunto perdurássemos notempo através das lojas que edi ficámos e que transmitem esta

já “velha” colaboração que se pode transmit ir em “tempos”.

JOSÉ CALHEIROS

º TEMPO – OU RIVESARIA PIMEN TA1º TEM PO – OU RIVESA RIA PIM EN TARUA AUGUSTA LISBOARUA AUGUSTA . LISBOA

L oja antiga, aberta nos anos 50, projecto do Arqtº. Raul T ojal,foi referência na baixa de L isboa, pelas formas modernistasarrojadas e que perduraram muito tempo inalteráveis.

A necessidade de evoluir, fazer frente a outros desafios,obrigou à necessidade de reali zar uma int ervenção profunda,que modificasse a imagem, mantendo contudo algumasreferências ao passado ainda tão presente.

N ovos conceitos de exposição e venda foram abordados etodo o interior foi submetido a uma intervenção global, quepretendeu dinamizar o espaço, eliminando o longo balcão,linha fronteira da loja e dotá-la de um balcão de atendimentode fácil percepção para o cliente, que seria depois atendidoem lugares mais privados e int imistas se o interesse da compraassim o estimulasse.

A lógica da intervenção foi baseada neste conceito e assimatravés de um novo arrumar do espaço e da introdução denovos materiais se criou uma imagem, mais dinâmica e

apelativa.


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3º TEMPO – RELO JOARIA MAU RYRUA ÁUREA . LISBOA

I ntervi r na baixa, área sensível de L isboa é sempre um desafio,aliado à pré-existência de uma Relojoaria M aury.

Recuperaram-se as fachadas, manteve-se o nome, remodelou-se a entrada, quebrando a esquina, tentou-se um novoconceito de montras, abriram-se ao interior, onde se actuoucom dinamismo, quebrando o espaço, conduzindo o clienteao balcão através dos materiais do pavimento e orientaçãodos espaços, criaram-se áreas de atendimento, desenhou-seo mobiliário.

O conjunto ficou coeso, foi entendido pelo público que o

assimilou e passou a uti lizar com frequência.

2º TEMPO – JOALHARIA TORRESRUA ÁUREA 255 . LISBOA

1ª grande loja na baixa de L isboa, da autoria do Arqtº RaulT ojal e decoração interior de José espinho, foi sempreponto de referência para quem procura o luxo na joalharia erelojoaria e o atendimento personalizado.

Espaço bem conseguido, rico nos detalhes e ornamentos,

assim se tem mantido numa postura digna ao longo do t empoe que para além de umas simples operações de cosmética, osinúmeros estudos já realizados, ficaram sempre estudos…


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4º TEMPO – JOALHARIA TORRESRUA FREDERICO AROUCA 13. CASCAIS

A esquina tem um edifício sem história, sem beleza, ondemuitos elementos aleatórios condicionavam a int ervenção.

M anteve-se a imagem de mont ras da M aury, aumentou-se aparticipação da utilização do granito, criou-se uma porta emarco, uti lizou-se o aço inox e o símbolo.

A actuação foi simplificada na aplicação dos materiaisexteriores, chamando a atenção mas não de maneiracansativa, o granito vai-se diminuindo nas fachadas laterais,culminando num grande símbolo T OR RE S a marcar olimite.

O interior misturava os materiais, a madeira e o granito.

O balcão redondo, fluído, os armários expositores abraçamo arco que repete a porta e expõe as pratas, as mesas deatendimento personalizado e as cadeiras foram igualmente

desenhadas.

A montra rotativa, foi a grande ideia, permitindo, com umcerto intervalo de tempo pré determinado uma alteraçãoautomática das montras, numa maior ligação das marcas como públ ico, oferecendo-se com imagens sempre renovadas.

5º TEMPO – JOALHARIA TORRESAV. DE ROMA . LISBOA

L oja pequena difíci l de manobrar arqui tectonicamente.

As ideias foram surgindo com base num grande bloco demármore, que ao ser trabalhado/partido, iria expondo aloja escondida no seu interior, começa a aparecer o granito,depois os aços, depois o vidro e naturalmente tudo se foiencaixando.

A loja estava lá. Foi só descobri -la.

Faltava apenas uma referência que se pretendia marcantee que fosse alusiva à mulher, lançou-se um concurso de

escultura que em conjunto com a ideia da arquitecturatornasse completa a imagem.

A ideia arrojada do escult or João Duarte, foi agarrada àfachada e apareceram umas “gordinhas” de cabeça para baixo,observando-se ao espelho, cujo reflexo na montra, mostra aimagem da jóia pretendida

O interior, muito pequeno, foi tratado com se nosencontrássemos numa caixa de jóias, num deslumbramentode bri lhos.

Estava conseguido.


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7º TEMPO – JOALHARIA TORRESC.C. ALMADA FO RUM . ALMADA

O resultado obtido no Colombo, levou à aposta noutrocentro comercial e o Almada Fórum estava a abrir.

M ais uma vez o conceito foi revisto.

O espaço era diferenciado, o ambiente era outro, o clienteera diferente.

Pretendeu-se inovar

L oja mais aberta ao exterior, montras corr idas, cores clarasconvidando a entrar.

T odo o espaço era lojaT odo o espaço era exposiçãoT odo o espaço tinha acesso ao públ ico

Apareceram os mármores, as madeiras claras e muitovidro.

Paredes em pedra com iluminação posterior, criandoelementos cénicos onde o símbolo T ORRES em aço inox

era a imagem principal.

6º TEMPO – JOALHARIA TORRESC.C. COLOMBO . LISBOA

A loja de centro comercial.

A primeira experiência do grupo.

Apostar numa nova imagem, para criar uma diferenciaçãodas lojas de rua, mantendo contudo alguns fios condutores,

nomeadamente a porta.

M ont ras mais amplas, mais lumi nosas, mais apelativas,fazendo frente ao ambiente de espectáculo que se vivenos centros comerciais onde o olhar pouco conseguedescansar.

M udou-se a pedraM udou-se a madeiraM udou-se o conceit o

N o interior a loja foi dividida em pequenas áreas para

atendimento das marcas, onde os armários que as rodeavamexpunham em ambiente personalizado, procurava-se já, o queo futuro ir ia demonstrar, os “corner” das marcas.

A loja resultou, o cliente gostou da abordagem, tornou-sehabitual, a aposta estava ganha.


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9º TEMPO – JOALHARIA TORRESC.C. CO LO MBO . LISBO A

H á que renovar o conceit oH á que aproveitar a nova imagemH á que inovar

H á que esperar….

E outras novidades virão, na globalização geral do novoconceito em outras lojas, pois em 2010 estaremos a festejar o

centenário TORRES.

8º TEMPO – JOALHARIA TORRESC.C. CA SCAIS SHO PPIN G . CASCAIS

N ovo grande desafio, algum tempo t inha passado semgrandes alterações. T inham-se realizado estudos, para váriasreformulações de lojas, sentia-se a necessidade de mais umavez inovar.

Espaço amplo, com uma dimensão e um diálogo ao

exterior pouco habitual. Estava lançado o desafio para acriação da nova imagem das lojas T ORRES.

Acabaram-se as mont ras.Assumiram-se os “corner” de marcasM udaram-se os acabamentosM odificaram-se as cores.

A mudança era total e arri scadaAs reuniões foram dif íceis e trabalhosasAs soluções foram muitasA forma foi-se apurando

Estava criada a loja.

A cor nasceu castanha chocolate, o aço inox acompanha e obranco realça.

As montras tornaram-se móveis, paralelepípedos de vidrocom rodas, que se movimentam, arrumam ou desarrumam aloja ao sabor da exposição, o que permi te criar uma nova lojasempre que assim for entendido.

Os “corner” das marcas foram assumidos, permitindo-seque cada uma personalizasse o seu espaço, houve contudo

a necessidade de criar a uniformização global através dopavimento, divisórias e iluminação.

O espaço desenvolve-se em múltiplos planos tr idimensionaispermitindo amplos circuitos visuais onde a iluminaçãointroduz a sua componente lúdica.

A comunicação ao exterior apesar da multiplicidade demaecas a da introdução de apelativos egrans de plasma numadinâmica sempre renovada é assumidamente TORRES.


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01.

J IAS DE FAMÍLIA

JOEIRAS

SABER FAZER


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01. Datograph Ref. 403.035 em platina.

Movimento de corda manual com data

grande. Cronógrafo yback. Paragem dos

segundos. Mostrador em prata. €50.800

| 02. Grande Lange 1 Ref. 115.026 em pla-

tina. Movimento de corda manual com datagrande e reserva de marcha. Paragem dos

segundos. Mostrador em prata. €36.600

| 03. Lange 1 Zona Horária Ref. 116.032

em ouro rosa. Movimento de corda manu-

al com data grande e reserva de marcha.

Paragem dos segundos. Zona horária com

anel das cidades e indicador dia e noite para

os dois fusos horários. Mostrador em prata.

€30.500 | 04. Langematik Perpetual Ref.

310.032 em ouro rosa. Movimento automá-tico SAX-O-MAT com mecanismo zero-re-

set. Calendário perpétuo com data grande.

Fases da lua, indicador dia/noite. Mostrador

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Ref. 115.031 em ouro rosa. Movimento de

corda manual com data grande e reserva de

marcha. Paragem dos segundos. Mostrador

em prata.€24.400.

marcha. Paragem dos segundos. Mostrador

em prata. 4.4 .

04.

J

05.

02.

03.


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01.


TECN O LO GIA DE PO N TA


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02.

03.


01. Worldtimer. Ref. 6750.1024.180. Mecâ-

nico de corda automática. Horas, minutos,

segundos e segundo fuso horário à escolha

mediante ajuste exclusivo Porsche Design.

Numa só coroa ao escolher a cidade preten-

dida o anel das horas do segundo fuso avan-ça automaticamente. Caixa de Titânio com

45mm de diâmetro, vidro em sara e estan-

que até 100 metros. Bracelete de Cauchu com

fecho de báscula. €9.500. | 02. Flat Six Auto-matic Watch. Ref. 6310.4124.249. Mecânico

de corda automática. Horas, minutos, segun-

dos e data. Caixa de Aço, vidro e fundo em

sara estanque até 120 metros. Bracelete

de Aço. €2.000. | 03. Flat Six Black Edition.

Ref. 6341.1344.169. Série limitada: 935 exem-plares. Cronógrafo mecânico de corda au-

tomática. Horas, minutos, segundos, dia da

semana, dia do mês e cronógrafo. Caixa de

Aço com tratamento PVD preto, luneta em

pvd preto com escala taquimétrica, vidro e

fundo em sara e estanque até 120 metros.

Bracelete de Cauchu. €4.700. | 04. Flat Six Automatic Chronograph.

Ref. 6340.4124.169 Cronógrafo

mecânico de corda automática.

Horas, minutos, segundos, dia

da semana, dia do mês e cro-

nógrafo. Caixa de Aço, luneta

giratória com escala taqui-

métrica, vidro e fundo

em sara e estanque a

120 metros. Bracelete

de Borracha vulcani-

zada com fecho de

báscula em aço.€3.000.

04.


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05. PTC Limited Edition Blue. Referência

6612.1149.174. Edição limitada: 917 exem-

plares. Cada relógio é fornecido num estojo

personalizado que inclui um porta-chaves e

botões de punho. Cronógrafo mecânico de

corda automática. Horas, minutos, segun-dos, data e cronógrafo. Caixa de Titânio,

vidro e fundo em sara estanque a 100 me-

tros. Bracelete de Couro de pele de borre-

go perfurada com vela em titânio. €5.500.

| 06. P’6612 PGC. Ref. 6612.6945.142. Cronó-grafo mecânico de corda automática. Horas,

minutos, segundos, data e cronógrafo. Caixa

de Ouro rosa 18k, vidro e fundo em sara

estanque a 100 metros. Bracelete de Pele de

jacaré com vela.€

11.500. | 07. P’6612 PAC.Ref. 6612.1786.139. Cronógrafo mecânico decorda automática. Horas, minutos, segundos,

data e cronógrafo. Caixa de Alumínio com

luneta em titânio revistido, vidro e fundo em

sara estanque a 100 metros. Bracelete de

Cauchu com fecho de báscula. €4.100.

05.

06. 07.


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01. Porsche Design. Ref. 050.092. Botões em aço e titânio preto. 255. | 02. Porsche Design. Ref. 050.443. Botões em pratalacado a vermelho.250. | 03. Porsche Design. Pulseira. Por consulta. | 04. Porsche Design. Pulseira.280. | 05. Porsche Design.Porta-chaves em aço e esmalte vermelho. 280. | 06. Porsche Design. Porta-chaves em aço com revestimento preto.230.| 07. Porsche Design. Anel em aço. 140. | 08. Porsche Design. Anel em aço. 140. | 09. Porsche Design. P3150 LEATHER -Roller , esferógraca e lapiseira com capa de pele, respectivamente 375, 295, 295. | 10. Porsche Design. P3110 - La-piseira com corpo em malha fosca prateada 120. | 11. Porsche Design. P3110 - Esferográca com corpo em malha foscaprateada e dourada140.

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CRÓNICA


POR: Rui Galopim de Carvalho

PEDRAS DE COR

BRASILEIRASREVIVALISMO DO PASSADO

Está bem estudado o grandeimpacte que as pedras de

cor brasileiras tiveram no

desenvolvimento da joalharia

portuguesa a partir de meados do séc. XVI I I até aos inícios do XIX. Actualmente,

estão de regresso e em força algumas destas gemas ao lado das que, entretanto,

foram sendo descobertas em solo brasileiro.


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CRÓNICA

Q

uando os explo-radores portugue-ses e brasileirosse aventuraramno interior do

Brasil na pro-cura do ouro e dos diamantes durante acentúria de setecentos, cedo reconhece-ram que o subsolo da região de M inasGerais oferecia bem mais do que apenasaqueles dois nobres materiais. Dos seusmuitos rios, ribeiros e aluviões foramsendo recolhidos materiais gemológicosque, progressivamente, foram entrandono receituário da joalharia de então. A

produção nacional destacava-se aí daeuropeia, onde os tradicionais rubis,esmeraldas, saras, espinelas, grana-das e pérolas (assim como os vidros edobletes) detinham o maior protago-nismo. Assim, em Portugal e no Brasilcomeçaram a surgir jóias com topáziosincolores, amarelos, imperiais e rosas;com quartzos ametistas, citrinos e cris-tais de rocha; com águas-marinhase berilos incolores; com crisoberilose com ainda mais granadas. Foi umaautêntica explosão de cor, transparên-cia e bri lho.

D urante os dois séculos que nos se-param desse período único da joalhariaportuguesa, o solo brasileiro continuoua oferecer estas mesmas pedras precio-sas e em maior quantidade, assim comooutras entretanto descobertas que, emespecial no séc. XX, promoveram gran-

des evoluções na joalharia a nível mun-dial. Os famosos e colossais jazigos deágata de Rio Grande do Sul são ilustra-tivos da imensidão gemológica do Bra-sil. Estas, produzidas e processadas emdiversas cores e tamanhos, foram-se es-palhando um pouco por todas as casas,ora na forma de objectos decorativos,ora na forme de jóias e outros acessóriosde moda. Num outro extremo de valo-

entúria e seram que o su

erais ofereciaqueles dois n

t o

Quartzo ametista com 6.78 ct e 7.41ct, com tonalidades diferentes.Foto Robert Weldon © 2002 Gemolo-gical Institute of America (GIA)

Quartzo citrino com 6.20 cttalhado por Don Clary.Foto Robert Weldon © 2002Gemological Institute of America(GIA)

Topázio imperial com 9.73 ct.Foto Robert Weldon.© 2002 Gemological

Institute of America (GIA).

Prasiolites obtidasa partir do tratamentode cristal-de-rocha.© Embrarad

Grande turmalina verdecom 30.57 ct.

Foto Maha Tannous. © 1998Gemological Institute of America

(GIA)


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CRÓNICA

Q

uando os explo-radores portugue-ses e brasileirosse aventuraramno interior do

Brasil na pro-cura do ouro e dos diamantes durante acentúria de setecentos, cedo reconhece-ram que o subsolo da região de M inasGerais oferecia bem mais do que apenasaqueles dois nobres materiais. Dos seusmuitos rios, ribeiros e aluviões foramsendo recolhidos materiais gemológicosque, progressivamente, foram entrandono receituário da joalharia de então. A

produção nacional destacava-se aí daeuropeia, onde os tradicionais rubis,esmeraldas, sa ras, espinelas, grana-das e pérolas (assim como os vidros edobletes) detinham o maior protago-nismo. Assim, em Portugal e no Brasilcomeçaram a surgir jóias com topáziosincolores, amarelos, imperiais e rosas;com quartzos ametistas, citrinos e cris-tais de rocha; com águas-marinhas eberilos incolores; com crisoberilos e comainda mais granadas. Foi uma autênticaexplosão de cor, t ransparência e brilho.

D urante os dois séculos que nos sepa-ram desse período único da joalhariaportuguesa, o solo brasileiro continuoua oferecer estas mesmas pedras precio-sas e em maior quantidade, assim comooutras entretanto descobertas que, emespecial no séc. XX, promoveram gran-

des evoluções na joalharia a nível mun-dial. Os famosos e colossais jazigos deágata de Rio Grande do Sul são ilustra-tivos da imensidão gemológica do Bra-sil. Estas, produzidas e processadas emdiversas cores e tamanhos, foram-se es-palhando um pouco por todas as casas,ora na forma de objectos decorativos,ora na forme de jóias e outros acessóriosde moda. Num outro extremo de valo-

entúria e seram que o su

erais ofereciaqueles dois n

t o

Quartzo ametista com 6.78 ct e 7.41ct, com tonalidades diferentes.Foto Robert Weldon © 2002 Gemolo-gical Institute of America (GIA)

Quartzo citrino com 6.20 cttalhado por Don Clary.Foto Robert Weldon © 2002Gemological Institute of America(GIA)

Topázio imperial com 9.73 ct.Foto Robert Weldon.© 2002 Gemological

Institute of America (GIA).

Prasiolites obtidasa partir do tratamentode cristal-de-rocha.© Embrarad

Grande turmalina verdecom 30.57 ct.

Foto Maha Tannous. © 1998Gemological Institute of America

(GIA)


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CRÓNICA


res, em especial nos exemplares de boaqualidade, as esmeraldas brasileiras,procedentes, nomeadamente, da Bahia,Goias e M inas Gerais, surgiram ape-nas na década de 1960 e promoveram

grande desenvolvimento do sector e da joalharia locais. A nova grande revolu-ção de cor veio, no entanto, com outrosmateriais gemológicos. As turmalinas,conhecidas por ocorrerem em todas ascores, com particular destaque para orosa (rubelite), o verde (verdeli te) e azul(indicolite), sem esquecer as bi-colores eas raras e caras de cor verde e azul pe-tróleo conhecidas como “turmalinas de

Paraíba”, foram assumindo um protago-nismo na joalharia mundial, em particu-lar nos mercados mais conhecedores ediversicados, como o norte-americano.N ão obstante serem conhecidas da ge-neralidade dos públicos, ainda não teráchegado o tempo de as assumir comouma gema de grande valor e beleza. Omesmo se passa com as variedades ge-mológicas de berilo, onde a esmeralda,

já abordada, é a mais conhecida a par daágua-marinha. Procedem do Brasil al-guns dos melhores exemplares de água-marinha em cores saturadas e intensas,de dimensões apreciáveis (algumas de-zenas de quilates) e limpas de inclusõesinternas. Em Portugal conhece-se estagema, utilizada, aliás, em algumas cria-ções do séc. XVI I I , mas desconhece-seque a sua qualidade reside fundamen-talmente na intensidade e saturação da

cor, associada à pureza de inclusões ecom lapidação adequada para realçarprecisamente a cor e o brilho. D esco-nhece-se igualmente que o berilo ocorreem outras variedades coloridas de gran-de beleza, tais como o heliodoro (amare-lo), o dourado (berilo dourado), o verde(berilo verde - de tom diferente do dasesmeraldas) e o rosa (morganite). Estaúltima, a par de outras gemas rosas, re-

gua-as e ntensas,

prec ves (agumas e-s e mpas e nc us es

tuga con ece-se estas, em a gumas cr a-

, mas escon ece-seres e un amen-e e saturaç o a

a e ncus es ea para reaçarr o. esco-

er o ocorreas e gran-

amare-, o ver e o as

. s, re-

Jóias Wascoll


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CRÓNICA

Anel Highlight Starsda H. Stern

Brincos Moonlightda H. Stern

ColarTemptationRocksDVF da H. Stern

gistou uma grande procura nos últimosanos, constituindo uma alternativa depreço mediano para pedras desta corde elevado brilho. Também em tons derosa intenso e de grande brilho, tem-se

a espodumena que, nesta cor, assume adesignação gemológica de kunzite, emhomenagem a George Frederick Kunz,famoso gemólogo da conhecida rmaamericana T iffany & Co no princípiodo séc. XX. Falando-se de homenagem,foi um insigne luso-brasileiro ligado àciência e à política, José Bonifácio deAndrada e Silva, que descreveu pela pri-meira vez este mineral em 1800. H istó-

ria à parte, a espodumena rosa é aindapouco conhecida entre nós apesar dacor rosa vibrante e elevado brilho que al-guns exemplares exibem, em particularquando lapidados de forma adequada.

Apesar da grande imensidão e varie-dade das gemas do Brasil, país que me-rece de Jules Roger Sauer, um pioneiroda exploração gemológica no Brasil do

gold (amarelo-esverdeada) e o novoquartzo azul-violeta (blueberry quartz)fazem parte desta relativamente novageração de materiais gemológicos e es-tão a conquistar um lugar de relevo na

joalharia mundial.As tendências de utilização de pedra-

rias em joalharia têm apontado parauma cada vez maior uso da cor ou, pelomenos, para o uso de gemas não tão tra-dicionais. Já o diamante, por seu turno,assume uma transversalidade interes-sante, pois tanto se aplica sozinho, comoassociado a qualquer outra gema. Assimsendo, e observando o que se tem vindoa fazer ultimamente e com ampla aceita-

ção no mercado nacional, verica-se queexiste uma cada vez maior apetência parao uso de pedras de cor (incluindo aquias incolores!), algumas delas de grandesdimensões e lapidações criativas, ondeos metais nobres, em particular o ouroe a prata, com ou sem diamantes, seencontram em peças de design actual air ao encontro das tendências de modasempre em evolução.

séc. XX, o epí-teto de “Paraísodas Pedras Precio-sas”, é fundamental-mente nas variedades

de quartzo que reside agrande projecção da actu-alidade. A ametista, varie-dade violeta e muito na moda hoje emdia, está, a par do topázio azul, entreas pedras mais vendidas no M undo. Oseu não tão alto preço quando ocorreem cores menos saturadas, permite quese talhem pedras de dimensão conside-rável, acima dos 5 ou 10 quilates, e com

formas e estilos de lapidação inovado-res. O mesmo discurso se pode aplicarao citrino, amarelo a laranja, que na suaesmagadora maioria é, desde há muitasdécadas, obtido por tratamento térmicodas ametistas. Já completamente naturalna sua cor é o cristal-de-rocha que, apóster sido apreciada em objectos decora-tivos na idade média e renascimento etendo sido das mais populares gemas noséc. XVI I I e XI X, regressa à joalhariaem pedras grandes de recorte moderno.Quartzos róseos, quartzos fumados, oudefumados, quartzos com inclusões derútilo (dourado) ou turmalina (negra) e

quartzos bi-colores são apenas algu-mas das variedades gemológicas

de razoável custo que têm vindoa crescer de popularidade entre

nós. As tecnologias de me-lhoramento de gemas foram

entretanto permitindo aobtenção de novas cores

e em quantidades maisinteressantes para ofe-

recer uma ainda maiorpaleta de quartzosao dispor da criati-vidade dos novosdesigners. A prasio-lite (verde), o green-


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SUGESTÕES JOALH EIRAS

H . S

T E R N

J Ó

I A D

A

S E S T R E L A S

Colar de pedrasdouradas e ouroamarelo

Brincos de pedrasdouradas e ouro amarelo

Pendente de cristal

Colar de pedrasdouradas e diamantes


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BrincosZephyr

osyr

Brincos Dianevon Furstenberg

Colar Dianevon Furstenberg

Pulseira Dianevon Furstenberg

Pulseira sutraDiane von Furstenberg

Brincosde cristalDiane vonFurstenberg

Pulseira de cristalDiane vonFurstenberg



Anel em ouroamarelo e pedrade cristal Dianevon Furstenberg


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01. Anel V-Prole, Ref. N.d. Anel em ouro

branco com brilhantes. Preço: Por consulta.

| 02.Colar Divine, Ref. FBX5222A001 Pendenteem ouro branco com brilhantes.€3.950. | 03. Anel Divine, Ref. FBX1022A001. Anel em ouro

branco com brilhantes. €2.840. | 04. Cleopa-tra. Ref. 85Q70D001SC01. Mostrador Branco

com e detalhes em plaqué. Bracelete de Plaqué

com cerâmica branca. Caixa Plaqué. €1.530.

| 05. Destiny. Ref. 67Q70D498S001. Mostra-dor de Madre-pérola branca. Bracelete de

Cetim branco com fecho de báscula. Caixa de

Plaquè marcado com o padrão Greca e deco-

ração Clous de Paris.€990. | 06. DV One. Ref.01AC11D001SC01versace. Movimento Mecâ-

nico de corda automática ETA 28.24. Mostra-dor de Madrepérola branca com numeração

romana, 11 diamantes e detalhes em plaqué

de ouro rosa. Bracelete de Cerâmica branca.

Caixa de Cerâmica branca com 120 diaman-

tes de 1,03 k. €4.900. | 07. DV ONE. Ref.16CCP1D001SC01. Mostrador Incicadores

cronógrafo. Bracelete de Plaquê co ceramica

branca. Caixa de Cerâmica branca. €4.190.

| 08. ACRON. Ref. 17A99D002S497. Mostra-dor Clássico guilhochado. Bracelete de Cor-

reia. Caixa de aço. €1.150. | 09. NEW RÊVE.Ref. 68Q70SD498S001. Mostrador Com oito

cristais. Bracelete de Plaquê. Caixa de Cerâ-

mica.€910. | 10. ERA. Ref. 70Q71D001SC01.Mostrador branco liso. Bracelete

de Plaquê e ceramica. Caixa

de Ceramica com aplicação

plaquê e cristais.€2.720.

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CRÓNICA DO TEM PO


POR: Fernando Correia de Oliveira*

A “ FEBRE” DO SCRONÓGRAFOSN o mundo da relojoaria, as funçõesque estão para além da indicação dashoras, minutos e segundos chamam-se“complicações”. A data, por exemplo,é uma complicação bastante comum.M as a mais popular de todas, eque começa a conquistar também arelojoaria feminina é a do cronógrafo – aquela que permite a um relógiomedir um tempo intermédio para além

do tempo “normal”.

Master Compressor ChronographReferência: Q1758470Movimento: Cronógrafo mecânico decorda automática JLC 751.Funções: Horas, minutos, segundos, data,cronógrafo e escala taquimétrica.Caixa: Aço, vidro em sara, fundo com seloMaster 1000 Hours, estanque a 100 metrosBracelete: Pele de jacaré com fecho debáscula em aço.

Preço:€6.750

A1 de Setembro de1821, N icolas M a-thieu Rieussec, relo-

joeiro do Rei, mediuuma competição decavalos organizada

no Campo de M arte, em Paris. A 9 deM arço seguinte, ele regista uma patente

por cinco anos para “um guarda-tempoou contador de caminho percorrido”,denominado “cronógrafo de segundos”e indicando até um quinto de segundo.Tratava-se de uma caixa de madeira,onde estava um mecanismo de relo-

joaria e um mostrador móvel, giratório.Acoplado ao sistema, uma pequenacaneta, xa, que registava com tinta omostrador sempre que o relógio era ac-

cionado. M edido o arcoescrito, sabia-se o tempogasto para percorrer umadeterminada distância.Terá sido essa, talvez,a única vez que o termo“cronógrafo” (literalmente,escrever o tempo) foi usado

correctamente.Deveriam chamar-se cronoscó-

pios os relógios capazes de medir tem-pos intermédios, mas o termo cronógra-fo, mesmo quando o registo de tempointermédio deixou de ser feito com umacaneta e tinta, é o usado hoje em dia.Em inglês, os cronógrafos são tambémconhecidos como “stopwatches”.

A invenção de Rieussec cedo passou


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CRÓNICA DO TEM PO

para relógios de bolso, mas sempre como mecanismo de cronógrafo a ser accio-nado por um único botão, no que se de-signa por sistema monopulsante.

Por volta de 1910 o sistema de cronó-

grafo foi aplicado a relógios de pulso e oseu uso esteve desde logo ligado a nsmilitares ou desportivos.

Os cronógrafos de hoje registam noschamados acumuladores os temposintermédios. Ao mecanismo normal eaos ponteiros das horas, minutos e se-gundos, um cronógrafo acrescenta umoutro que comanda uma agulha de se-gundos, colocada geralmente ao centro

do mostrador. M ediante um botão, essaagulha é accionada, dando uma voltacompleta em cada minuto. M ostradoresadicionais têm um segundo ponteiro deminutos, que acumula até 60 minutos eum segundo ponteiro de horas, que acu-mula geralmente até 12 horas. O mesmobotão serve para parar a contagem. Umsegundo botão faz os ponteiros do cro-nógrafo voltarem a zeros.

Em 1921surgia o primeiro cronógrafode pulso com função à rattrapante (re-cuperador em português, split-secondsem inglês ou doppelchronograph emalemão). T rata-se de um cronógrafocom dois botões e dois ponteiros dossegundos – o primeiro é o habitual docronógrafo, o segundo é o rattrapante.Essa função permite a cronometragemde vários fenómenos que comecem si-multaneamente mas cuja duração seja

diferente. Terminado o primeiro fenó-meno, pára-se o rattrapante, permitindoler a sua duração; depois, faz-se o rat-trapante voltar a car em cima do outroponteiro dos segundos (que continua asua marcha), com o qual se sincroniza;terminado o segundo fenómeno, pára-sede novo o rattrapante, permitindo a lei-tura da sua duração, e assim sucessiva-mente. Terminado o último fenómeno,

Master CompressorChronograph LadyReferência: Q1742411Movimento: Meca-quartzo JLC 631(relógio de quartzo onde as funçõesdo cronógrafo são mecânicas).Funções: Horas e minutos, data ecronógrafo.Mostrador: Ponteiros e índicesluminescentes.Caixa: Ouro rosa 18k, estanqueaté 100 metros.

Bracelete: Pele de jacaré com fechode báscula em ouro rosa 18k.Preço: €12.200

pode-se imobilizar os dois ponteiros dossegundos e voltar a repor a zeros. Umdos botões acciona apenas o ratt rapante,o outro o ponteiro normal dos segundosdo cronógrafo. Não se deve confundiresta função com a dey-back.

O y-back, retour en vol, em francês,

é um mecanismo de contagem de tem-pos que se pode fazer parar e regressar azero com apenas uma pressão de botão.Quando este se solta, o ponteiro retomaa sua marcha. Este dispositivo começoupor ser usado na navegação aérea e marí-tima, poupando tempo aos pilotos, queconseguiam mudar imediatamente derumo e segundo um programa prepara-do previamente. L ogo que uma sequên-

cia termina, a pressão sobre o botão levao ponteiro a zeros e põe em marcha asequência seguinte, permitindo ganharassim alguns segundos na manipulaçãodo cronógrafo.

Para uma distinção rápida, diga-seque um cronógrafo à rattrapante neces-

sita de dois ponteiros de segundos dodispositivo de cronógrafo e o y backapenas de um. H á alguns cronógrafos,raros, que incluem as duas funções.

N o mundo dos cronógrafos, e apro-veitando a sua capacidade de mediçãode tempos intermédios, há ainda escalasvariadas que se podem acrescentar aorelógio – desde os taquímetros – permi-tem calcular distâncias mediante a rela-


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CRÓNICA DO TEM PO


ção tempo/velocidade; aos pulsómetros – medem pulsações por minuto comcontagens de apenas 15 ou 30 segundos.

Como se referiu anteriormente, quan-do apenas um botão serve para accionar

o cronógrafo, diz-se que este é mono-pulsante. Só em 1934 surge um cronó-grafo Breitling com os agora usuaisdois botões (um para iniciar e parar ocronógrafo, o outro para repor a zerosos ponteiros).

Do ponto de vista de estanquicida-de, um cronógrafo coloca diculdadessuplementares, já que a caixa tem maisaberturas e os botões não são xos,

como a coroa. Em 1933 a Universal lan-çava o primeiro cronógrafo à prova deágua mas, estranhamente, só em 1969apareciam os primeiros cronógrafos au-tomáticos, lançados pela Zenite e M o-vado, por um lado, Bretiling, H amilton-Buren e H euer-L eonidas, por outro.

Finalmente, uma confusão usualquanto aos termos “cronógrafo” e “cro-nómetro”. Um cronómetro, etimologi-camente, designa qualquer instrumentodestinado à medição do tempo, maso uso consagrou-o como signicandorelógio de alta precisão. O público emgeral confunde cronómetro com cronó-grafo, mas a maioria dos cronógrafosnão são cronómetros e muitos destesnão são cronógrafos. Segundo a de-nição aceite nos meios relojoeiros, “umcronómetro é um relógio de alta preci-são, capaz de marcar segundos, e cujo

movimento é testado durante váriosdias, em diferentes posições e a váriastemperaturas e choques, por um orga-nismo ocial independente”. Os meca-nismos que satisfaçam os critérios deprecisão previstos na norma ISSO 3159recebem um certicado ocial de crono-metria. O mais célebre é emit ido na Suí-ça pelo COSC (Contrôle Ofciel Suissedês Chronomètres, fundado em 1973).

Royal Oak Offshore ChronographReferência: 25940SK.OO.D002CA.01Movimento: Cronógrafo mecânico decorda automática calibre AP 2326/2840.Funções: Horas, minutos, segundos, datae cronógrafo.Caixa: Aço, vidro em sara e estanqueaté 100 metros.Bracelete: Cauchu com fecho de básculaem aço.Preço: €16.350


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CRÓNICA DO TEM PO

J FAMÍLIA

Lady Royal Oak OffshoreReferência: 26048SK.ZZ.D066CA.01Movimento: Mecânico de cordaautomática AP 2385.Funções: Horas, minutos, segundos,data e cronógrafo.Caixa: Aço, luneta decorada com 32brilhantes de 1,25 ct. e vidro em sara,estanque até 50 metros.Bracelete: Cauchu com fechode báscula em aço.Preço:€17.980

Quando vai para o consumidor nal,um relógio com certicado COSC nãodeve na sua marcha diária variar maisdo que 6 e menos que 4 segundos. Es-ses parâmetros são difíceis de conseguir

para relógios mecânicos, mas facilmenteatingíveis para relógios de quartzo, peloque o COSC é mais exigente com estesúltimos. A inclusão de um sistema elec-trónico que compensa a variação de fre-quência do quartzo em função da tem-peratura (movimentos termocompensa-dos) é uma das exigências. Apenas 3 porcento da produção suíça se submete aocontrolo de qualidade COSC, pelo que

um relógio que ostente o seu certi

cadotem um bom argumento junto do con-sumidor nal.

D esde há uns 20 anos, com o renas-cimento da relojoaria mecânica, a prefe-rência pelos cronógrafos tem-se acentu-ado (o que até provoca ruptura de sto-cks quanto ao calibre hoje em dia maisusado pelas várias marcas, o Valjoux7750). N ão tanto pela util idade da fun-ção – quem se dá ao trabalho de medir,

em competições desportivas, os temposintermédios através do relógio que temno pulso, quando os ecrãs espalhadospor todo o lado lhe dão ao milésimo desegundo o tempo ocial emitido pelo t i-

mekeeper da prova? M as a preferênciapode ser estética – o cronógrafo é, paramuitos, o limite máximo para uma leitu-ra clara num mostrador, sendo a partirdaí mais confuso ter outras complica-ções. Ou de estilo – a imagem projec-tada por um cronógrafo é de uma vidadesportiva, de aventura. As mulheres,as últimas a serem reconquistadas paraa relojoaria mecânica, estão igualmente

a aderir em massa aos cronógrafos, masmuitas vezes com os “adicionais” dia-mantes…

*Jornalista e investiga-

dor do Tempo, da

Relojoaria e da

Evolução das

Mentali-

dades


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SUGESTÕES PARA ELES

48| JÓIA S DE FAMÍLIA

M O N T B L A N CESTRELAS N O TO PO

01. 02.

03.

04.

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JÓIA S DE FAMÍLIA | 49

SUGESTÕES PARA EL ES

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AUDEMARS PIGUET

MESTRIA NO TEMPO

50| JÓIA S DE FAMÍLIA

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até 20 metros. Bracelete: Pele de jacaré com fecho de báscu-

la em ouro rosa. €18.920. | 06. Lady Millenary. Ref. 77301ST.ZZ.D009CR.01. Automático AP 2325. Caixa: Aço, luneta com

66 brilhantes. Estanque até 20 metros. Bracelete: Pele de jaca-

ré com fecho de báscula em aço. €10.590. | 07. Lady RoyalOak. Ref. 67601ST.ZZ.D002CR.01. Quartzo. Caixa: Aço, luneta

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trador com indexes polidos aplicados à mão. Bracelete: Pele

de jacaré com fecho de báscula em aço. €8.220. | 08. RoyalOak Turbilhon Chronograph. Ref. 25977OR.OO.D002CR.01.

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celete: Pele de jacaré com fecho de báscula em ouro rosa.

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dos. Topo com anel de resina negra e coroa

lacada a negro, cada €198 | 02. Ref. 75_1860,botões de punho em ouro amarelo €2.300

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ponteira de borracha €269 | 06. Chopardis-simo, anéis em ouro branco ref. 826582-1101

ou ouro rosa ref. 826580-5101 e ouro branco

com brilhantes ref. 826580-1211, ambos com

logo Chopard, respectivamente €1.330, €1.770

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com brilhantes e ref. 797220-5001 em ouro rosa

e brilhantes móveis ao centro, respectivamente

€7.190 e€4.390 | 10. Chopardissimo, pendentesem ouro branco com brilhantes ref. 796580-1003

e ouro amarelo com brilhantes ref. 796580-5003

ou ouro branco ref. 796580-1001, respectivamen-te€2.150, €2.040 e€1.230 | 11. Happy Amoreref 827219-1110, anel em ouro branco com bri-

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€3.120 | 13. Happy Amore ref. 797219-1001,pendente em ouro branco com brilhante€2.690

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ouro branco com brilhantes e cristal rosa, respec-

tivamente€2.920,€2950 e€4.560.JÓIA S DE FAM ÍLIA | 53


Sa

beringe

dos. To

lacada

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tes móveis no mostrador de madre-pérola e bisel engastado

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€5.900 | 18. L.U.C Tech Strike One ref. 168510-3001 em titâ-nio, toque sonoro a cada passagem às 12 horas, reserva de

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cronómetro certicado. Caixa em aço, es-cala taquimétrica gravada no aro, cntador

dos segundos independente, correia em

pele€4.700

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PEDRAS DURASN a ourivesaria o uso das gemas está geralmente associado à utilização das “pedras preciosas”.D iamantes, rubis, saras ou esmeraldas são aquelas que de imediato nos lembramos ao falarde jóias. As chamadas pedras ornamentais, da ágata ao lápis lazúli, foram ao longo de décadaspor nós interiorizadas como objectos de menor valor, ligados pelo nosso subconsciente aouniverso da bijutaria. U ma simples viagem aos tesouros do passado leva-nos forçosamente aalterar essa percepção, é esse o convite que hoje vos faço…

DA M ILEN ÁRIA CHIN A

AO REN ASCIMEN TOOs chineses sempre associaram o valordas pedras mais às suas características“pictóricas” do que a conceitos subjecti-vos de valor, como a mera rarida de oudureza. Sendo principalmente conhe-cidos pelo alto apreço que atribuem ao

jade, existe uma variedade de ágatasconhecidas como Rain Flower Pebblesque são tidas como autêntico tesouronacional.

Formadas a part ir de sedimentos com

mais de 10 milhões de anos, elas são en-contradas ao longo do Yangtze, o maiorrio da Ásia com cerca de 6.300 km. Asua extracção comercial é efectuadaprincipalmente junto a N anjing, capitalda província de Jiangsu. Esta cidade foivárias vezes Capital de toda a China, aúltima das quais há oitenta anos, tendocado tristemente célebre pelo massacrede 300.000 dos seus habitantes às mãosdas tropas japonesas.

Vendo estas pequenas e maravilhosas

pedras, simplesmente polidas, não po-demos deixar de recordar os minuciososquadros paisagísticos chineses, com assuas montanhas verdejantes serpentea-das por rios e os cumes encobertos pornuvens.

Este fascínio pela beleza do que é na-tural, obra de Deus e não dos simpleshumanos, tem sido uma constante aolongo da História e transversal a todas

as civilizações. Do Egip-to dos Faraós ao ImpérioRomano, as grandes civi-lizações da antiguidadeclássica utilizaram abun-dantemente os mais va-riados minerais ornamen-tais, estabelecendo rotascomerciais com fontes deabastecimento bem lon-

gínquas, trazendo igual-mente para junto de si osmais hábeis artíces.

Seria com o Renasci-mento que a Europa ve-ria nascer algumas dasmais fabulosas obras dearte que o M undo ja-mais conhecera.

POR: H enrique Correia Braga*

CRÓNICA


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Florença viria a tornar-se no grandecentro de produção dos mais fantásticosobjectos com pedras ornamentais. Co-lhendo os ensinamentos dos artíces ro-manos que haviam produzido dos maisfabulosos mosaicos aos mais minuciososcamafeus, os artistas do renascimentoiriam fazer um somatório de tudo o que

A textura natural da pedra é aquimagistralmente aproveitada pelo pintor.

Capela dos Médices

de melhor as Artes Decorativas haviamproduzido até então.

Talvez o exemplo mais perfeito e mo-numental de tudo o que foi produzido,seja a Capela dos Médices, onde a arte

de trabalhar a pedra se funde com a es-cultura e a pintura…

O S “ GA BIN ETES”DE CURIOSIDADESPhilipp H ainhofer (1578-1647) foi umhomem de muitos talentos. Além deter sido banqueiro e ne-gociante de arte, ele foiigualmente um diplo-

mata da sua cidade deAugsburgo. Viajou in-tensamente pela Europa,falava uentemente cin-co línguas e lia o Latim.Tendo conhecido inú-meros artistas duranteessas viagens, ele formouuma fabulosa colecção deobjectos preciosos e de

curiosidades,m a n d a n d oconstruir monumentaismóveis para as guardar, oschamados “Gabinetes deCuriosidades”.

Foram vári os os M o-narcas europeusque visitaram assuas colecções,

encomendandopara si exempla-res semelhantes,desenhados porH ainhofer e exe-cutados por umasérie de artistaspor ele contra-tados. N um cé-lebre quadro de

Anton M ozart está representado umdos mais famosos Gabinetes, aqueleque foi executado para o Duque Phi-lipp I I . A importância deste quadro éque nele guram, para além do D uquee da D uquesa, o próprio H ainhofer

bem como os vinte e sete artíces queparticiparam na sua feitura, constandono verso do quadro os seus nomes erespectivas prossões. Este “Gabinete”viria a ser destruído durante a I I Guer-ra M undial, aquando dos bombardea-mentos de Berlim.

Dos que restaram apresentamos deseguida algumas imagens. É de notarque, sendo construídos para guardar ascolecções dos encomendantes, muitosdesses objectos faziam parte da própriaestrutura e decoração do móvel.

Gabinete exposto

no Rijksmuseum de Amesterdão.

CRÓNICA


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Igualmente no Rijksmuseum, este Gabinete foi executadopor Melchior Baumgartner, sendo a estrutura feita de váriasmadeiras revestidas com placas de marm, tendo o célebreourives Johann Spitzmacher executado as aplicações emprata. Todas as “pedras duras” vieram de Florença.

Feito em ébano e decorado com placas de mármore, é hojepropriedade do Museu Getty, tendo a decoração do topo sidoacrescentada já no século XX.

Este Gabinete foi oferecido pela Cidade de Augsburg a GustavoAdolfo da Suécia, o célebre Rei que redeniu a Arte da Guerra noséculo XVII. Exposto na célebre Universidade de Uppsala, toda a suahistória está contada no “site” que esta Universidade lhe dedicou.Nele pode o leitor apreciar todo o seu interior, as peças nelecontidas, etc, etc. É uma experiência que vale a pena. O endereço é

este: http://konstskapet.gustavianum.uu.se/webb/index.html

Sendo estes Gabi-netes o paradigma dautilização das chama-das pedras duras, elas

foram empregues emmuitos objectos de usocomum, nomeadamen-te em tampos de mesa

que podem ser apreciados em váriosM useus e Palácios nacionais.

Para ilustrar o prodígio pictórico al-

cançado por estes embutidos de pedra,aqui cam algumas imagens que ilus-tram bem aquilo que as simples palavrasnão conseguem descrever.

CRÓNICA


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Tampo de Mesa feito em Florença.

* Avaliador Ocial

Este tampo em mármore está decorado com embutidosde pedras duras que representam objectos em porcelana.É notável o grau de perfeição com que as cores sãorepresentadas.

Litoteca que pertenceu ao Cardeal Gian Maria Rimaldi, cerca de

1763.

Anel executado cerca de 1730.

A curiosidade cientíca da época

está bem representada nesta estranhamesa em madeira e bronze, cujo interiorestá totalmente revestido de placas empedras duras, todas elas identicadas,constituindo aquilo que se designavacomo uma Litoteca, ou biblioteca depedras.

Eleito Bispo de M ainz e Chancelerdo Sacro Império Romano, PhilippKarl von Eltz era possuidor de doisanéis a que se poderia chamar de L i-totecas. Com estrutura de prata dou-rada, neles se podiam engastar alterna-

damente 49 diferentes tipos de pedras,lapidadas na célebre cidade alemã deIdar Oberstein.

M ilhares de outros exemplos poderí-amos dar, mas estes que aqui vos deixá-mos serão sucientes para que estas pe-dras duras passem a ser encaradas comoutros olhos. Cobiçadas no passado por

Reis e Imperadores, que sentido faz elashoje serem olhadas como objectos demenor valor?

Um Feliz Natal, cheio de cor e alegria,precisamente aquilo que estas dádivasda natureza nos fazem lembrar…!

CRÓNICA


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TAG HEUERACELERAR O TEMPO


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brilhantes de 0,75ct e estanque até 200 metros. Bracelete: Nizza (tecido

elaborado a partir de bras sintéticas) com fecho de dupla segurança.

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dro em safira e estanque até 50 metros, peso 55g. Bracelete: Elastomero extensível sem fecho. €1.180. |16. GrandCarrera Calibre 8 RS GMT. Ref. WAV5111.BA0901. Certicado C.O.S.C.. Segundos nas 3H e minutos nas 9H. Caixa Ø 42.5mm Aço

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que até 200 metros. Bracelete: Borrachavulcanizada com fecho de báscula. €990

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SUGESTÕES RELOJOEIRA

JÓIAS DE FAMÍLIA | 7

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xiste uma inevitáveltendência humanapara classicar –uma necessidade

quase premente deestabelecer uma or-

dem qualitativa em que se determinaquem é o melhor e quem vem a seguir,seja por intermédio de eleições, campeo-natos ou rankings. Outra tendência é ada comparação, nem que seja de alhoscom bugalhos.

N a relojoaria, não existe um rankingdenido de marcas. Qual é a melhor? E


O CHARME DISCRETO DA M AN UFACTURA

que parâmetros se devem seguir para seoptar por uma marca relativamente aoutra? O prestígio, o preço, a antiguida-de, a competência, a estética, a direcção,

a inovação? Para facilitar a tarefa, exis-tem as comparações – e, numa área quetem a ver com engenharia mecânica, nãoé raro estabelecerem-se paralelismos en-tre manufacturas relojoeiras e escude-rias automóveis. Os relógios Rolex têma abilidade de um excelente motor adiesel M ercedes, fala-se da Patek Phili-ppe como da Rolls Royce, a A. L ange &Söehne tem a exclusividade germânica

de um M aybach, a ligação insti tucional

entre a Audemars Piguet e a M aserattiparece particularmente assertiva, as es-pecialidades de François-Paul Journesão dignas de um protót ipo de luxo…

Para mim, há uma marca que se des-taca actualmente no topo da relojoaria:a Jaeger-LeCoultre. Tendo em contatodos os factores passíveis de seremincluídos numa avaliação comparativa,posso mesmo armar que, para mim, émesmo a número um mundial do sector.N ão é a mais antiga, não é a mais caranem apresenta exclusivamente relógiosem metais preciosos porque também

tem o bom senso de oferecer aos acio-

AntoineLeCoultre

*


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TEM PUS FUGI T


nados modelos em aço. Mas tem todo oresto: é uma manufactura que idealiza,projecta e fabrica todas as componentesessenciais dos seus relógios dentro decasa; assume um impressionante patri-

mónio histórico; tem uma competênciatécnica que abrange todas as vertentesda mecânica relojoeira e ainda mais al-guns; a consistência estética é exemplarcom uma identidade que não se perdeentre linhas completamente distintasna colecção; apresenta a mais completae gama do mercado, seja numa vertentemais clássica ou contemporânea, desdeas altas complicações até aos modelos

de mergulho, tanto no formato redondocomo nos modelos de forma…sem es-quecer o fenomenal Atmos de mesa. Talcomo acontece com muitas outras mar-cas, também a Jaeger-L eCoultre estáassociada a uma prestigiada escuderiaautomóvel – mas, se existem modeloscom o selo Aston M art in no catálogo,a colecção vai muito para além dessesmodelos especícos e até pisca o olhoao motociclismo com as suas versõespersonalizadas com a assinatura de Va-lentino Rossi.

Manufactura em 1833

o oiza,tes

etri-

ciates al-

plarrdetas

letantes eelos

ndo

Master UltraThin 175 Anos

Master 8 DaysPerpetualSQ 175 Anos

Reverso comfundo à vista


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TEM PUS FUGIT

VALE DAS COMPLICAÇÕESClaro que a minha opinião é pessoal enão esqueço as valências de tantas ou-tras manufacturas relojoeiras que po-voam o rarefeito cume da relojoaria deexcepção. M as é uma opinião alicerça-

da numa última década e meia em quea Jaeger-L eCoult re descolou autenti -camente para se destacar de todas asoutras marcas. Ao longo deste tempo,vi a sede em L e Sentier crescer expo-nencialmente e conrmar o estatuto demaior entidade empregadora da Valléede Joux; conheci pessoalmente mestresrelojoeiros, arquitectos de caixas, re-presentantes de marketing e dirigentes;

frequentei lá cursos de relojoaria;

z arevisão de traduções de catálogos parao português; entrevistei consagradosartistas como Paula Rego, em L ondres,e Júlio Pomar, em Paris, no âmbito doprojecto JL C/Arte Portuguesa; subi aotopo do arco da Rua Augusta para vero relógio restaurado com o patrocínioda marca; tenho assistido anualmenteà divulgação de novidades de deixar aboca aberta no Salão I nternacional daAlta Relojoaria de Genève. E investi cri-teriosamente em relógios da marca paraa minha colecção.


Master UltraThin 38

Master

Compressor Lady

Modelo MasterControl

Verso do Master 8 DaysPerpetual SQ 175 anos

Master MinuteRepeater 175 anos

Reverso combrilhantes

Reverso 1931


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TEM PUS FUGI T

Daí que, no an

jóias família 19

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