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Montes Claros/MG - Ano XXV - Nº 6883 - domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015 - R$ 2,00 S . O . S . VERDE GRANDE 7.482/3 dias O Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças à insensibilidade dos governos Montes Claros espera rece- ber até 2016, investimentos da ordem de R$ 580 milhões com a viabilização de 14 projetos de novas indústrias, com estimati- va de gerar 5 mil novos empre- gos diretos, que vão potenci- alizar a economia e refletir na qualidade de vida da população. Mesmo em tempos de crise econômica, com o retorno da inflação, a cidade não para de receber novos investidores, por uma série de fatores e se con- solida como uma das que mais cresce em Minas. Para dar su- porte a estes investimentos, a administração municipal articu- la através da Secretaria de De- senvolvimento Econômico e Turismo, com o objetivo de atra- ir mais empresas. PÁGINA 3 Investimentos de R$ 580 milhões Crise não afeta cidade que recebe empresas para gerar mais 5 mil novos empregos Os reflexos da crise econômica não se fazem sentir em Montes Claros, que recebe investimentos para a geração de novos empregos Sem recursos, as prefeituras do Norte de Minas não pretendem mais transportar os alunos da rede esta- dual e municipal. A decisão foi anun- ciada na reunião dos prefeitos da Associação de Municípios da Bacia do Médio São Francisco (Ammesf), A sede da subseção em Montes Claros da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) foi palco na manhã de sexta-feira (10/04) do maior evento promo- vido pela Seccional Mineira da XV Conferência Estadual dos Advogados. Mais de dois mil advogados e estagiários estive- ram presentes. O evento foi ofi- cialmente aberto pelo presidente da OAB Federal, Marcus Vinicius Furtado Coelho, sendo que este ano o patrono do evento é o advogado e conselheiro federal, José Murilo Procópio. PÁGINA 6 Ao participar da Conferên- cia Estadual da OAB/MG, en- cerrada nessa sexta-feira em Montes Claros, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coelho, afirmou que se o projeto que trata da redução da maioridade penal for apro- vado no Congresso Nacional, irá ingressar com Ação Direta de Inconstitucionalidade contra no Supremo Tribunal Federal (STF). A proposta não para de gerar polêmica em nível nacio- nal. PÁGINA 8 O maior clássico do futebol mi- neiro será realizado numa semifinal do Campeonato Estadual, diferente do que sempre acontece. Atlético e Cruzeiro se enfrentam no Estádio Independência, às 16 horas, no jogo Os consumidores, que recla- mam das elevadas tarifas cobradas pela Copasa, podem preparar o bolso para pagar mais. É que elas serão reajustadas em 15,4%, a partir de 13 de maio, por um perío- do de um ano. A autorização partiu da Agência Reguladora de Servi- ços de Abastecimento de Água e de Transporte ameaçado Cruzeiro e Atlético se enfrentam na tarde deste domingo Clássico com torcida única de ida das semifinais. A torcida será única para os alvinegros, mas os dois times chegam motivados diante das vitórias conquistadas no meio de semana pela Copa Libertadores de América. PÁGINA 9 OAB quer ação contra redução da maioridade Copasa reajusta tarifas em 15,4% Cidade sediou maior Evento de advogados Advogados reuniram-se na sede da OAB e discutiram diferentes temas de interesse da classe e da sociedade. O projeto de redução da maioridade penal foi um dos assuntos mais debatidos realizada nessa quinta-feira, no es- critório da entidade, em Montes Cla- ros. A decisão se dá em função da falta de repasse de recursos do go- verno para custear o transporte e as prefeituras não dispõem de recur- sos para fazê-lo. PÁGINA 3 Esgotamento Sanitário do Estado de Minas Gerais (ARSAE-MG). A elevação de 62,22% nos cus- tos de energia elétrica da Copasa foi o principal fator a contribuir para o aumento das tarifas de água e de esgoto. Só a energia elétrica contri- buiu com 5,58 pontos percentuais do índice total autorizado. A Unimontes constitui grupo para agilizar implantação do Sisu 2016. PÁGINA 5 PÁGINA 2 O preço do voto

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Montes Claros/MG - Ano XXV - Nº 6883 - domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015 - R$ 2,00

S . O . S . VERDE GRANDE7.482/3 dias

O Verde Grande agoniza, e o Velho Chico está morto graças àinsensibilidade dos governos

Montes Claros espera rece-

ber até 2016, investimentos da

ordem de R$ 580 milhões com

a viabilização de 14 projetos de

novas indústrias, com estimati-

va de gerar 5 mil novos empre-

gos diretos, que vão potenci-

alizar a economia e refletir na

qualidade de vida da população.

Mesmo em tempos de crise

econômica, com o retorno da

inflação, a cidade não para de

receber novos investidores, por

uma série de fatores e se con-

solida como uma das que mais

cresce em Minas. Para dar su-

porte a estes investimentos, a

administração municipal articu-

la através da Secretaria de De-

senvolvimento Econômico e

Turismo, com o objetivo de atra-

ir mais empresas. PÁGINA 3

Investimentos de R$ 580 milhõesCrise não afeta cidade que recebe empresas para gerar mais 5 mil novos empregos

Os reflexos da crise econômica não se fazem sentir em Montes Claros, que recebe investimentos para a geração de novos empregos

Sem recursos, as prefeituras doNorte de Minas não pretendem maistransportar os alunos da rede esta-dual e municipal. A decisão foi anun-ciada na reunião dos prefeitos daAssociação de Municípios da Baciado Médio São Francisco (Ammesf),

A sede da subseção emMontes Claros da Ordem dosAdvogados do Brasil (OAB) foipalco na manhã de sexta-feira(10/04) do maior evento promo-vido pela Seccional Mineira daXV Conferência Estadual dosAdvogados. Mais de dois miladvogados e estagiários estive-ram presentes. O evento foi ofi-cialmente aberto pelo presidenteda OAB Federal, Marcus ViniciusFurtado Coelho, sendo que este anoo patrono do evento é o advogado econselheiro federal, José MuriloProcópio. PÁGINA 6

Ao participar da Conferên-cia Estadual da OAB/MG, en-cerrada nessa sexta-feira emMontes Claros, o presidente daOrdem dos Advogados doBrasil (OAB), Marcus ViníciusFurtado Coelho, afirmou que seo projeto que trata da reduçãoda maioridade penal for apro-vado no Congresso Nacional,irá ingressar com Ação Diretade Inconstitucionalidade contrano Supremo Tribunal Federal(STF). A proposta não para degerar polêmica em nível nacio-nal. PÁGINA 8

O maior clássico do futebol mi-neiro será realizado numa semifinaldo Campeonato Estadual, diferentedo que sempre acontece. Atlético eCruzeiro se enfrentam no EstádioIndependência, às 16 horas, no jogo

Os consumidores, que recla-mam das elevadas tarifas cobradaspela Copasa, podem preparar obolso para pagar mais. É que elasserão reajustadas em 15,4%, apartir de 13 de maio, por um perío-do de um ano. A autorização partiuda Agência Reguladora de Servi-ços de Abastecimento de Água e de

Transporte ameaçado

Cruzeiro e Atlético se enfrentam na tarde deste domingo

Clássico com torcida únicade ida das semifinais. A torcida seráúnica para os alvinegros, mas osdois times chegam motivados diantedas vitórias conquistadas no meiode semana pela Copa Libertadoresde América. PÁGINA 9

OAB quer açãocontra reduçãoda maioridade

Copasa reajusta tarifas em 15,4%

Cidade sediou maior

Evento de advogados

Advogados reuniram-se na sede da OAB e discutiram diferentes temas de interesse da classee da sociedade. O projeto de redução da maioridade penal foi um dos assuntos mais debatidos

realizada nessa quinta-feira, no es-critório da entidade, em Montes Cla-ros. A decisão se dá em função dafalta de repasse de recursos do go-verno para custear o transporte e asprefeituras não dispõem de recur-sos para fazê-lo. PÁGINA 3

Esgotamento Sanitário do Estado deMinas Gerais (ARSAE-MG).

A elevação de 62,22% nos cus-tos de energia elétrica da Copasafoi o principal fator a contribuir parao aumento das tarifas de água e deesgoto. Só a energia elétrica contri-buiu com 5,58 pontos percentuaisdo índice total autorizado. A Unimontes constitui grupo para agilizar implantação do Sisu 2016. PÁGINA 5

PÁGINA 2

O preçodo voto

Jornal de Notícias2 - OPINIÃO Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015

(*) Felipe Gabrich

Magro, com mais de um

metro e oitenta centímetros de al-

tura.

Moreno claro, cabelos pretos,

lisos, escorridos e penteados para

trás.

Trajava sempre uma calça de

linho da cor marrom-claro, sobre-

posta por uma camisa também

na cor marrom-escuro e um bla-

zer do mesmo tom.

Dir-se-ia que ele era uma

pessoa vistosa.

Andava a cidade de ponta a

ponta sempre carregando uma

pasta amarronzada na mão direi-

ta, da qual não se desgrudava em

momento algum, como se fizes-

se parte do vestuário.

Mas era elegante no vestir e

no andar.

Poder-se-ia ser chamado

pela criançada que apelida men-

digos e homens públicos de ca-

valeiro solitário ou de cavaleiro

negro, tamanha a imponência de

seu porte físico.

Tinha como charme ou virtu-

de de caráter o falar pouco.

Era uma pessoa introvertida

e de difícil relacionamento.

O que fazia para sobreviver

com sua mulher e filhos?

Era representante de uma

empresa especializada em ador-

nar sepulturas.

Na verdade, ele era o que

se poderia chamar de vendedor

de retratos, geralmente aquelas

fotografias coloridas e envelheci-

das quimicamente com as quais

(*) JOÃO DORIA JR.O Brasil que foi às ruas em 15

de março para protestar contra a

Dilma Rousseff, a corrupção e o PT

é bem diferente daquele que se

mobilizou em 16 de abril de 1984,

quando mais de um milhão e meio

de pessoas se juntaram, no Anhan-

gabaú, em São Paulo, na esteira do

movimento em prol das Diretas Já.

Naquele ciclo, a luta cívica tinha

como alvo a defesa das liberdades

e a escolha, pelo povo, do seu man-

datário. Hoje, esses direitos se con-

sagram na nossa Constituição.

Também difere do país que, em 20

de junho de 2013, registrou mais de

1,5 milhão de pessoas nas ruas,

protestando contra taxas dos trans-

portes públicos e serviços precári-

os nas áreas de saúde, educação

e segurança, entre outros temas.

Se alguma semelhança com o

passado pode ser enxergada, é

com o memorável movimento

“Fora Collor” que culminou com o

impeachment de Fernando Collor

(*) Mônica Santos

Recentemente, o deputado fede-

ral Tiririca (PR-SP) foi condenado

pela Justiça a pagar indenização por

parodiar a canção “O portão”, deRoberto Carlos e Erasmo Carlos, em

campanha eleitoral de 2014.

No vídeo, o humorista usava peru-

ca e vestia um terno branco, imitando

Roberto Carlos, enquanto cantava “Eu

votei, de novo vou votar… Tiririca, Bra-sília é seu lugar”, substituindo os ver-

sos originais da canção “O Portão”, de

Roberto e Erasmo Carlos.

Os direitos que os autores detêm

sobre criações intelectuais que po-

dem ser artísticas, literárias ou cientí-ficas, são chamados de direitos auto-

rais. Ou seja, quando uma pessoa

cria algo de qualquer natureza, o in-

ventor terá os direitos sobre a obra,

inclusive para comercialização, re-

produção e distribuição. No Brasil,os órgãos governamentais compe-

tentes e as leis asseguram o respeito

aos direitos autorais e a violação des-

te é crime prevista no código penal.

Porém, temos que nos atentar que

os direitos de autoria das criaçõesduram um determinado tempo. Por

Uma das alternativas para redu-zir o drama da seca na região, a cons-trução de barragens, enfrenta sériasdificuldades com a crise econômicaque se tornou mais acentuada noPaís, neste início de ano. É que ogoverno federal decidiu apertar o cin-to e gastar o estritamente necessáriopara tentar sair do buraco em que semeteu. A presidente Dilma Roussefftem dito que este ano será de vacasmagras. Isto significa que não se pre-tende investir. Assim, as perspectivasde se conseguir apoio financeiro daUnião são reduzidas.

A situação torna-se mais complicaem função da acanhada representa-ção política na Câmara dos Deputa-dos. Para defender seus interesses,a região conta somente com a depu-tada Raquel Muniz, do PSC, eleitaano passado, o que é pouco paraquem tem colégio eleitoral expressi-vo de mais de um milhão de eleito-res. Além do que, é preciso dar umtempo para que o trabalho dela co-mece a aparecer mais concretamen-te. É preciso articulação e mais co-nhecimento, no próprio Congressopara o mandato apresentar resulta-dos mais consistentes. É a fase deadaptação.

Apesar da disposição e da von-tade de trabalhar, a deputada sabeque encontrar dificuldades, porque oque manda para o governo atenderaos pleitos é peso político. E pesopolítico pressupõe uma bancada commais parlamentares com o mesmoobjetivo. Esta força política é maisnecessária, ainda, agora, em que apresidente Dilma Rousseff faz claraopção pela retenção de recursos. Ogoverno fecha as torneiras. A ordemé abri-las o mínimo. Limita a libera-ção de dinheiro e só o fará sob fortepressão política. É aquele ditado po-pular antigo de que uma andorinhasó não faz verão.

Em tempos de crise, como agora,a falta de representação política maisexpressiva do ponto de vista numé-rico é que o Norte de Minas vai sesentir mais prejudicado. E não foi porfalta de aviso. Durante a campanhaeleitoral do ano passado, alertamosaqui, por diversas vezes, neste es-paço, que o eleitor deveria votarconsciente, nos candidatos da região.Posição indispensável para fazervaler seu peso político, mais adiante.Mas o eleitor preferiu fazer ouvidosde mercador e apoiar os forasteiros,estimulado por lideranças sem com-promisso com a região e seu povo. Evai pagar preço elevado no cursodo mandato.

ANTES QUE SEJA TARDEem 29 de setembro de 1992. Como

naqueles idos, o clamor recente dos

2 milhões de brasileiros que acor-

reram às ruas pede o afastamento

da primeira mandatária. Ocorre que

não há, até o momento, arcabouço

técnico-jurídico suficiente para res-

paldar um pedido de impeachment

da Chefe da Nação, apesar de pa-

receres de eminentes juristas aca-

tando a tese. Esta, porém, é uma

discussão para o direito. O fato é

que o Brasil pós dia 15 de março

abriu um novo marco em sua vida

institucional. A partir da constatação

de que sua democracia participati-

va ganha solidez com a entrada em

cena de um cidadão com apurada

conscientização política e sob a cren-

ça de que as mobilizações, ao con-

trário do passado, incorporam-se

definitivamente à paisagem urbana.

É interessante observar que tais

avanços – ocorrem quando a vida

político-institucional passa a ser ba-

nhada por gigantesco lamaçal, no

momento em que o país vivencia

os mais escandalosos eventos de

sua contemporaneidade, os desig-

nados “mensalão” e “petrolão”.

Quais as razões para essa apa-

rente dicotomia – sociedade, de um

lado, e esfera política, de outro?

Vejamos. Lula assumiu, em 2003,

como o Salvador da Pátria. Anco-

rou seu governo em ampla plata-

forma social, abrindo canais da

articulação política, atendendo às

demandas dos partidos da base,

no balcão de apoios e recompen-

sas, usando o instinto político para

administrar conflitos com outros

Poderes.

A crise do sistema financeiro in-

ternacional, em 2008, levara o mun-

do a desempregar milhões de traba-

lhadores, mas o Brasil, vencendo as

intempéries, gerava 12 milhões de

empregos formais. Com o título de 7ª

economia mundial, renda per capita

triplicada e desigualdade caindo, a

quarta democracia mais populosa do

mundo, depois da Índia, EUA e Indo-

nésia, parecia uma ilha de seguran-

ça no oceano borrascoso. Mas a

esperança de longa jornada desen-

volvimentista arrefeceu na era Dilma,

arrastada pelo modo de governar

petista, ancorado no populismo, apa-

relhamento do Estado, desorganiza-

ção das contas públicas, improvisa-

ção nas frentes de obras, entre ou-

tros, a par do discurso separatista, o

“nós e eles”. A política econômica do

lulopetismo se exauriu. A projeção

que se faz para este ano (de -0,5%

de queda do PIB, podendo chegar a

-3%) será a maior retração em 25

anos. E sinal da falência total do mo-

delo. A presidente da República iso-

lou-se da esfera política, administran-

do o país sem ouvir a sociedade. A

Petrobras, rebaixada no grau de in-

vestimento no mês passado, deixou

de ser símbolo de orgulho. A corrup-

ção, como metástase, propaga-se e

a sociedade clama por uma cirurgia

rápida. Antes que seja tarde.

(*) Jornalista, empresário, éfundador e presidente do LIDE

O comunista

comunista de si mesmo e era

apontado e repelido nas esferas

das elites partidárias e sociais

como sendo um comunista oriun-

do de Moscou.

Entrou no PDT por entrar ape-

nas porque gostava de Leonel Bri-

zola.

Sem ativismo partidário, Por-

fírio se isolou em seus ideais, em-

bora fosse um paladino solitário em

busca de justiça social. Nessa

condição, desenvolveu trabalho de

combate à fome e se tornou um

gratuito inimigo do imperialismo

norte-americano.

Mas era chamado nas esfe-

ras oficiais da província de comu-

nista.

Para todos os efeitos, subver-

sivo e comedor de crianças.

Assumindo o papel político de

comunista de mentira, Porfírio se

transformou na Geni das forças

partidárias da cidade. Onde quer

que fosse era recebido com o

desdém que se confere a todas

as pessoas que ousam abraçar a

cartilha do socialismo neste país

burguês por natureza.

Conheceu as grades das pri-

sões.

A privação da liberdade.

A barbárie das torturas físicas.

As perseguições de toda

sorte.

Não se queixava de nada

para ninguém.

Nem ao bispo.

Escrevi várias crônicas sobre

Porfírio. Eu o considerava o últi-

mo dos Moicanos da política tupi-

niquim defensora da igualdade e

da fraternidade entre as pessoas.

Talvez por isso mesmo, Porfírio

confiasse em mim e me pedia aju-

da em suas causas sociais sem-

pre perdidas.

Como jornalista, tentei por to-

das as formas que as forças polí-

ticas da cidade olhassem Porfírio

se enfeitam os mausoléus nos ce-

mitérios.

Atendia pelo nome Porfírio.

Francisco dos Santos, de ba-

tismo e de certidão de cartório.

Mas que, por ser comunista

sem nunca ter sido, acabou se

transformando em figura popular

de Montes Claros no século pas-

sado.

Pouca gente sabia que ele,

Porfírio, era irmão de Sabu,

pessoa muito querida em soci-

edade porque ensinava meni-

nos e meninas de qualquer cor

a nadarem na Praça de Espor-

tes.

De quebra, Porfírio era amante

da igualdade social entre as pes-

soas de todas as raças que vi-

vessem em sociedade e, por

causa disso, ganhou a pecha de

comunista.

Na verdade, queria apenas

ver as pessoas felizes e iguais.

Ele gostou do apelido de co-

munista e fingia ser um agente

enviado do partido comunista da

Rússia para implantar o comu-

nismo na cidade e em todo o

país.

Dessa forma, passou a inte-

grar o folclore cultural da cidade

que lutava para ser de porte mé-

dio em nível nacional com o sim-

pático, porém, desprezível soci-

almente, cognome de Porfírio Co-

munista.

Engraçado é que até as cha-

madas autoridades competentes

passaram também a acreditar nis-

so.

Porfírio agia como intrépido

com outros olhos. No mínimo, que

o respeitassem como ser huma-

no. Mas fui vencido pela cegueira

do revanchismo partidário.

Infelizmente, não consegui

convencer os políticos tupiniquins

e Porfírio continuou sua peregrina-

ção anônima e solitária como a

Geni da atividade político-eleitoral

de Montes Claros.

Porfírio Comunista não só foi

implacavelmente perseguido como

também preso várias vezes pelo

aparato de segurança pública da

ditadura militar de 64 por causa de

suas ambições de equilíbrio social

no seio da população que não ti-

nham nada a ver com o Partido

Comunista Russo.

Quando Porfírio morreu, por

fim foi aberta a misteriosa pasta in-

separável companheira de suas

andanças e reuniões sociais. E foi

somente depois disso é que políti-

cos e militares de expressão che-

garam à conclusão de sua inocên-

cia política.

Esperavam com a certeza de

sua cegueira partidária e elitista que

a pasta amarronzada de Porfírio

Comunista contivesse cartilhas vin-

das de Moscou ou de células do

Partidão espalhadas pelos vários

continentes.

Mas nada de comprome-

tedor foi encontrado no interior da

malfadada pasta, a não ser uma

dúzia de papéis em branco.

Estava finalmente desvendado o

segredo do temido comunista come-

dor de crianças de Montes Claros.

Que, hora desta, deve estar

em outro plano divino junto às al-

mas de Marx e Lenin dando gos-

tosas gargalhadas da ingenuida-

de cabocla do político montes-cla-

rense.

E brasileiro das Minas Gerais.

Eta que quá!

(*) Jornalista

O preço do votoCom um colégio eleitoral bem

menor que o Norte de Minas, o Tri-ângulo mineiro elegeu seis deputa-dos federais, nas eleições passadas.Trata-se de questão cultural. O elei-tor de lá é consciente de que tem queapoiar seus candidatos, para ter for-ça política, uma representação à al-tura, visando criar perspectivas dereceber apoio do governo. Comonão encontram respalda naquelaregião, os forasteiros vêm para oNorte de Minas e fazem a festa. Car-regam nossos votos e nos deixamem situação crítica em nível federal,quanto à representação política.

A decisão de segurar recursos,apesar de haver previsão legal parase investir, põe em risco a constru-ção da barragem de Congonhas. Oprojeto, que não é novo e de extre-ma relevância para o Norte de Mi-nas, não deve sair do papel, porenquanto, embora a previsão inicialseja de que as obras se iniciem esteano. Incluiu-se o projeto no Progra-ma de Aceleração do Crescimento(PAC), mas as perspectivas de tirá-lo do papel, agora, são cada vezmenores, deixando a população frus-trada com a novela em que se trans-formou.

Não é de hoje que se iniciaramarticulações para se construir a bar-ragem, fundamental para perenizaro Verde Grande, um dos principaisrios da região. Se não bastasse isso,cria perspectivas de aumentar a pro-dução agrícola em seu entorno. Alémdo que, garantirá água de qualidadepara Montes Claros, nos próximosanos, através da transposição paraa barragem de Juramento. Mas comoo governo resolveu contingenciar re-cursos, esqueceu-se do projeto porconveniência.

Se o Norte de Minas estiver es-perando a barragem para ameni-zar os efeitos da seca, vai se frus-trar. Aliás, as lideranças, que sem-pre defenderam Congonhas devemretomar o movimento de pressão aogoverno. É importante irem a Brasí-lia cobrar o projeto. Tentar sensibi-lizá-lo a disponibilizar o dinheiropara as obras. Assim, a conclusãoda barragem de Berizal, outra no-vela, parece distante. Com isso, aspossibilidades de a região receberobras que amenizem os efeitos daseca não são nada animadoras.Sem dúvida, vai se pagar, no cursodo mandato, preço elevado pela pri-oridade aos paraquedistas em de-trimento dos nossos candidatos. Enão adianta, agora, ficar por aí cho-rando o leite derramado.

Não importa o que,copiar é ilegal

exemplo: uma empresa farmacêuti-

ca pesquisou e desenvolveu um

novo medicamento. Ela irá requisitar

a patente dessa criação e terá os di-

reitos autorais assegurados durante

20 anos, que é o prazo de validadeda patente no Brasil. Nesse período,

nenhuma outra empresa pode fabri-

car aquele medicamento.

Após esse tempo, o remédio entra

em domínio público, que significa que

os direitos econômicos sobre a cria-ção não são mais de exclusividade

de nenhum indivíduo ou entidade. A

mesma ideia vale também para ou-

tras criações como, por exemplo, a

música. Neste caso, a canção entra

em domínio público quando o prazode proteção aos direitos excedeu.

Muitos discutem se o caso de Ti-

ririca se trata de uma paródia, porém

para o juiz que julgou o caso, a can-

ção integrou publicidade eleitoral vei-

culada em emissoras de televisão,não em programa de humor.

É fato que uma vez patenteada e

registrada, o criador tem sua obra

protegida contra cópias. Cópia é có-

pia e sempre será.

(*) Sócia-fundadora da Asso-

ciação de Marcas no Brasil (AMB)

Jornal de Notícias Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015 Política - 3

EXCELÊNCIASidney CRUZ

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- Editor Luis Carlos Novaes

JN Artes Gráficas Ltda. - ADI - Associação dos Diários do Interior

MAIS UMA INDÚSTRIA - O Norte de Minas poderá ser benefi-ciado com uma fábrica multinacional de painéis fotovoltaicos.O desenvolvimento de políticas públicas que favoreçam a ins-talação de indústrias geradoras de energias alternativas, comoa solar, foi um dos principais temas abordados durante visita dedeputados da Comissão de Minas e Energia da AssembleiaLegislativa de Minas Gerais (ALMG), ao secretário de Estado deDesenvolvimento Econômico, Altamir Rôso. O secretário anun-ciou que o Estado vem negociando a instalação em territóriomineiro de uma fábrica de painéis fotovoltaicos de uma em-presa canadense de capital chinês, que estaria buscando omelhor local para se instalar. Atualmente, segundo dados doInstituto de Desenvolvimento Integrado (Indi-MG), existem16 projetos em estudo no Norte e no Noroeste do Estado.

ESTIAGEM - Mais de cem municípios do Estado continu-am em situação de emergência por causa da estiagem.Segundo dados da Coordenadoria Estadual de DefesaCivil, 124 municípios de Minas decretaram situação deemergência em 2014 por causa da seca, sendo que 118decretos continuam vigentes. Este ano, seis municípiosdecretaram situação de emergência e 14 relataram ocor-rências por causa das chuvas. No mesmo período doano passado, a situação era totalmente inversa, quan-do, por causa do excesso de chuva, foram decretadassituação de emergência em 104 municípios e estado decalamidade em outros dois. Sem ações efetivas e con-tando apenas com a ajuda do céu, a região continuasofrendo cada ano mais com os problemas causadospela seca.

A imprudência e o desrespeito à sinalização pioram aindamais o já conturbado trânsito de Montes Claros. Na foto, fla-grante de motos utilizando o passeio para trafegar no cruza-mento das avenidas João XXIII e Sanitária, algumas sequerreduzem a velocidade, colocando em risco a vida dos pedes-tres. Os problemas se agravam nos horários de pico e não se vênenhum fiscal de trânsito nos locais de maior movimento, en-quanto está cada vez mais lento e difícil trafegar pela cidade.

SEGURANÇA PÚBLICA - A criação de um centro de estudos sobre segu-rança pública e cursos específicos na área destinados aos policiaisforam temas tratados em reunião do reitor da Universidade Estadualde Montes Claros, professor João dos Reis Canela, com o chefe do 11ºDepartamento de Polícia Civil de Montes Claros, delegado Rogério daSilva Evangelista, realizada na 11ª Região Integrada de SegurançaPública (RISP). A proposta é que esse centro de estudos desenvolvapesquisas para revelar o real cenário regional, seus principais proble-mas, entraves e, principalmente, as soluções, que devem serabrangentes, envolvendo não apenas as forças policiais, mas a criaçãode políticas públicas para reduzir os efeitos da violência.

COMBATE AO CÂNCER - O câncer voltou a ser tema de váriasações desenvolvidas durante a semana, quando se come-morou o Dia Mundial de Combate ao Câncer, em 8 de abril,data estabelecida pela Organização Mundial de Saúde paradisseminar informações sobre a doença, incentivar açõespara o diagnostico precoce, prevenção, controle e tratamen-to. Segundo estudos divulgados pelo Instituto Nacional deCâncer (INCA), estima-se que 580 mil novos casos da doen-ça vão surgir neste ano. Os indicadores apontam ainda queos cânceres de maior incidência na população brasileira paraeste ano serão de pele não melanoma (182 mil casos), prós-tata (69 mil); mama (57 mil); cólon e reto (33 mil), pulmão(27 mil) e estômago (20 mil).

GESTÃO DE CUSTOS - O Instituto de Inovação e Pesquisa emSaúde Aroldo Tourinho e o Hospital Aroldo Tourinho, em par-ceria com o Grupo de Gestão e Soluções em Terapia intensiva(Gesti), promovem a partir do próximo mês, curso de Gestãode Custos na Saúde. As vagas são limitadas e maiores informa-ções sobre as inscrições podem ser obtidas pelo telefone (38)2101-4080.

Guilherme Dardanhan

Secretário Altamir Roso em reunião com deputados_Guilherme

Dardanhan_ALMG

Montes Claros espera receber até2016, investimentos da ordem de R$580 milhões com a viabilização de 14projetos de novas indústrias, com es-timativa de gerar 5 mil novos empre-gos diretos, que vão potencializar aeconomia e refletir na qualidade devida da população. Mesmo em tem-pos de crise econômica, com o retor-no da inflação, a cidade não para dereceber novos investidores, por umasérie de fatores e se consolida comouma das que mais cresce em Minas.Para dar suporte a estes investimen-tos, a administração municipal articulaatravés da Secretaria de Desenvol-vimento Econômico e Turismo, com oobjetivo de atrair mais empresas.

Os números expressivos dos no-vos investimentos foram apresentadospelo secretário de DesenvolvimentoEconômico, Reinaldo Teixeira, ex-prefeito de Capitão Enéas, ao partici-par do Programa Na Corda Bamba,na Rádio Terra-AM, nessa sexta-fei-ra, ao vivo, das 13 às 14h30. Ele, noentanto, afirma que a perspectiva éde que a cidade receba outros inves-timentos, de diferentes setores e detodo o País, ao frisar que articulaçõesnesta direção foram entabuladas eprosseguem com possibilidades reaisde êxito. Ele externa otimismo com ofuturo de Montes Claros, de consoli-dar o desenvolvimento sustentável,com a elevação da qualidade de vida.

De acordo com Reinaldo Teixei-ra, dos 14 projetos, alguns estão emfase mais adiantada de implantação edevem começar a produzir nos pró-ximos meses. Entre os mais expressi-vos, o do Grupo Nestlé, para a pro-dução de cápsulas de café, com in-vestimentos de R$ 200 milhões e ageração de 300 empregos; do Ste-vanato Group Ompi Pharma, de pro-cedência italiana que vai implantar fá-brica de embalagens de vidro para aindústria farmacêutica, com investi-

As prefeituras do Norte de Mi-

nas não pretendem mais transpor-

tar os alunos da rede estadual e

municipal. A decisão foi anunciada

na reunião dos prefeitos da Associ-

ação de Municípios da Bacia do

Médio São Francisco (Ammesf),

realizada nessa quinta-feira, no es-

critório da entidade, em Montes Cla-

ros. A decisão se dá em função da

falta de repasse de recursos do

governo para custear o transporte

e as prefeituras não dispõem de

recursos para fazê-lo.

Presidente da Ammesf e prefei-

to de Francisco Sá, Denílson Sil-

veira externou insatisfação com a

situação. “Se não houver o repas-

se, em caráter de urgência, os

municípios norte-mineiros, exceto

Montes Claros, que já findou o con-

vênio com o governo do Estado,

não vão mais transportar tanto os

alunos da rede de ensino estadual

quanto municipal”, salientou.

Desde o final de 2014 a entidade

vem chamando a atenção para o

drama vivenciado pelos municípi-

os. No dia 3 de dezembro, os pre-

feitos realizaram manifestação pa-

cífica em frente à Superintendência

Regional de Ensino (SRE) de Mon-

tes Claros, cobrando repasse de

recursos para o transporte escolar.

Os prefeitos vieram com os seus

secretários de educação, motoris-

tas e ônibus escolares. Reclama-

ram dos atrasos nos repasses do

transporte escolar dos alunos da

rede estadual.

Após o protesto, os repasses fo-

ram regularizados em todos os mu-

nicípios de Minas, no dia 9 de de-

zembro. No entanto, mesmo tendo

efeito positivo, a medida represen-

tou apenas um resultado paliativo,

O Partido Democrático Trabalhis-ta (PDT) de Montes Claros inicia arti-culações para se fortalecer visandoàs eleições de 2016. O fortalecimentopassa pela filiação de novas lideran-ças, dispostas a colocarem seus no-mes à apreciação popular como can-didatos a cargos eletivos. O partidoestuda a possibilidade de concorrer àPrefeitura, mas também não descartaparticipar de aliança para sustentar oprojeto e outro concorrente. Hoje asigla é da base de sustentação daadministração do prefeito Ruy Muniz,do PRB, mas não ocupa cargo dedestaque na estrutura administrativa.

Presidente do PDT de Montes Cla-ros, o jornalista Hélio Machado afirmaque o partido inicia trabalho concretocom atenções voltadas para as elei-ções do próximo ano. A Executiva re-alizou duas reuniões, nos últimos dias,em que discutiu temas de interesse,especialmente a participação no pro-cesso sucessório municipal. Outrareunião está maçada para esta se-gunda-feira à tarde. O presidente dis-se que efetivou algumas filiações eoutras estão a caminho, ao frisar quea necessidade de mais filiados de pesopolítico é fundamental, diante da pers-pectiva de se acabar com as coliga-ções proporcionais. Se isso ocorrer,os partidos têm que lançar bons can-didatos para eleger vereadores.

De acordo com o dirigente, lide-ranças e ativistas estão imbuídas dopropósito de ajudar no fortalecimentodo partido. Ele chama atenção para o

Cidade recebe investimentosSecretário anuncia novas empresas que vão gerar mais 5 mil empregos

mentos de R$ 100 milhões e a ofertade 600 empregos; do Grupo TrêsCorações para a produção de cáp-sulas de café, com investimentos deR$ 50 milhões e a geração de 300empregos diretos e indiretos.

Para viabilizar estes empreendi-mentos, frisa Reinaldo Teixeira, a ad-ministração municipal concede incen-tivos, entre os quais, a doação de ter-renos no Distrito Industrial. Além dis-so, as empresas contam, também,com incentivos do governo estaduale federal. Ele destaca, ainda, o resul-tado concreto das parcerias com a Re-gional Norte da Federação das In-dústrias do Estado de Minas Gerais(Fiemg), Câmara de Dirigentes Lojis-tas (CDL), Associação Comercial, In-dustrial e de Serviços (ACI), Agênciade Desenvolvimento do Norte de Mi-

Reinaldo Teixeira trabalha pelo desenvolvimento sustentável em Montes Claros

nas (Adenor), Sindicato e SociedadeRural e Serviço Brasileiro de Apoioàs Micro e Pequenas Empresas (Se-brae). “As parcerias são fundamen-tais para o bom êxito dos nossos tra-balhos”, sustenta.

A crise econômica que o País en-frenta, visível com a retração no mer-cado, segundo Reinaldo Teixeira, nãoatinge Montes Claros no tocante a in-vestimentos. E a prova concreta é deque novas empresas procuram a ad-ministração municipal para externar ointeresse em instalar unidades na ci-dade e contam com o suporte neces-sário. Ele chama a atenção para ofato de que, enquanto em nível nacio-nal registra-se o aumento de demis-sões como forma de conter gastos, nacidade ocorre o inverso, com o saldopositivo em oferta de novos postos de

trabalho, o que considera extrema-mente positivo.

REVITALIZAÇÃO – Além da re-vitalização do Distrito Industrial emparceria com a Associação das Em-presas do Distrito Industrial (Assedi),Reinaldo Teixeira trabalha para aconstrução de novo Distrito Industrial,com a finalidade de disponibilizar maisterrenos para atender à crescentedemanda do empresariado. O secre-tário argumenta que o governo muni-cipal também está dando todo o apoioaos empresários da cidade que esti-veram dispostos a ampliarem seusnegócios e os estão estimulando afazê-lo. Um dos exemplos é a Ortho-montes Colchões, que está construin-do nova fábrica com investimentos deR$ 10 milhões e a geração de 150novos empregos diretos.

Atraso de recursos

Prefeitos ameaçam parar transporte escolarpois o déficit dos municípios conti-

nuou aumentando. A contrapartida

dos municípios chega a 50% do in-

vestimento em transporte. O muni-

cípio de Botumirim transportou em

2014, 691 alunos, sendo que o cus-

to total foi de R$ 1.070.237,17 e o

aporte do Estado foi de R$

492.586,79. A justificativa dos pre-

feitos é que além de insuficiente os

repasses são feitos com atrasos.

“Para se ter uma ideia, estamos em

abril e até a presente data nenhum

valor foi disponibilizado aos municí-

pios. Por isso, a justificativa da pa-

ralisação, afirma o prefeito de La-

goa dos Patos, Hércules Vandy

Durães da Fonseca.

Denílson Silveira explica ainda,

que no dia 19 de fevereiro deste ano

foi protocolado ofício junto à Secre-

tária de Estado de Educação, soli-

citando audiência para tratar do as-

sunto. “Lamentavelmente, até a pre-

sente data não obtivemos retorno,

e por isso, nós prefeitos, da Am-

mesf e Amams decidimos que ire-

mos, em comitiva, ao gabinete da

secretária de Educação, Macaé

Evaristo, na próxima terça-feira, às

14 horas. Estamos conscientes das

dificuldades financeiras do governo

de Minas. Também, somos enten-

dedores que podemos contar com

apoio desta Secretaria e do gover-

no Pimentel. Neste sentindo, enten-

demos como a melhor alternativa,

a união de esforços para a solução

do problema”, afirmou o presidente

da Ammesf.

Mas o representante dos prefeitos

fez um alerta: “Se nada for feito, inevita-

velmente, a próxima ação é a parali-

sação de todo o transporte escolar dos

municípios do Norte de Minas, a partir

do dia 1/5/2015”, lamentou.

PDT inicia campanhapara novas filiações

Marly Alves é uma das

representantes do PDT na

Câmara Municipal

deputado Carlos Pimenta, que cum-pre o sexto mandato consecutivo àAssembleia Legislativa e tem papelpreponderante na filiação de novaslideranças. “O deputado se compro-meteu em filiar lideranças de peso, quemostrarão seu valor nas urnas”, acre-dita Hélio Machado. Hoje o partido érepresentado na Câmara Municipalpelos vereadores Raimundo doINSS, reeleito para o quinto mandatoconsecutivo e Marly Alves, eleita em2012 para o primeiro mandato.

[email protected]

EMPRE$AS & EMPRE$ÁRIO$

Célia Caldeira

WORK ShopJornal de NotíciasMontes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 20154 - ECONOMIA E NEGÓCIOS

BLOCO DE MODA

Wagner Penna

As estampas de Victor Dzenk que estiveram na Minas Trend

Credito: divulgação

Verão'16 colorido na Minas Trend

Foto: Agencia Fotosite \ divulgação

Ipsos anuncia as 10 marcas mais influentes

do BrasilA Ipsos Marketing – área especialista em entendi-

mento de mercado, marca e inovação - e a Ipsos Connect

– unidade de negócios especializada que coordena os

serviços oferecidos pela empresa nos domínios de Co-

municação de Marca, Propaganda e Mídia - se uniram na

últim dia (09), para anunciarem as top 10 marcas brasi-

leiras mais influentes durante a segunda edição do The

Most Influential Brands no país.

Este estudo busca entender as marcas e seu poder de

influência no mercado e identifica as que os consumi-

dores mais sentem influenciar a sua vida em 16 países

(Brasil, Argentina, México, China, França, Alemanha, Ca-

nadá, Suíça, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália,

Bélgica, Itália, Holanda, Singapura e Taiwan).

A relevância das marcas passa a ter uma importância

muito grande na vida dos consumidores. “Diariamente

as pessoas são bombardeadas com diversas informa-

ções, ficam horas conectadas e consequentemente são

estimuladas ao consumo. Por este motivo, elas estão

ficando cada vez mais criteriosas com suas escolhas,

buscando apenas o que é relevante para elas”, afirma

Leda Kayano, Managing Director da Ipsos Marketing.

As 10 marcas mais influentes do Brasil em 2014, segundo a

Ipsos:

1° Samsung-2° Nestlé -3° Google-4° Havaianas

5° Microsoft-6° O Boticário-7° Natura

8° Sadia-9° Johnson & Johnson-10° Gillette

Cinco das marcas do ranking top 10 foram patrocina-

doras da Seleção ou da Copa do Mundo 2014 - Samsung,

Nestlé, Sadia, Johnson & Johnson e Gillette.

Especialistas da Ipsos se uniram para levantar os

atributos que definem como as marcas podem influen-

ciar a vida das pessoas. Dentre estes atributos estão a

Relevância (31%), Confiança (23%), Liderança (16%), Pre-

sença (14%), Buzz Online (10%) e Cidadania Corporativa

(6%).

A pesquisa da Ipsos contou com uma amostra on-line

de 1000 entrevistas com respondentes de todas as regi-

ões do país, das classes A, B e C entre 18 e 55 anos.

A próxima edição do estudo deve ser publicada pelas

áreas de Marketing e Connect da Ipsos em 2016.

Sobre a IpsosA Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado in-

dependente, criada e dirigida por profissionais de pes-

quisa. Fundada na França em 1975, tornou se um grupo

de pesquisa global com forte presença em todos os mer-

cados-chave. A Ipsos ocupa a terceira posição na indús-

tria global de pesquisa.Cotada na Bolsa de Paris desde

1999, a Ipsos gerou uma receita global de •1.669,5 mi-

lhões em 2014. Com escritórios em 87 países, a Ipsos

consolidou-se como marca líder porque é a única em-

presa estruturada por meio de áreas de especialização:

publicidade, fidelização de clientes, marketing, mídia,

opinião pública e coleta de dados.Os pesquisadores da

Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as

tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam

os clientes a construírem relacionamento de longo pra-

zo com seus parceiros, testam publicidade e analisam

audiência, medem a opinião pública ao redor do

mundo.Para mais informações, acesse: www.ipsos.com.br

e www.ipsos.com

Chandon estreia no Comida di ButecoO famoso espumante brasileiro participa pela primeira

vez do tradicional concurso de bares e prova que celebrar

é democrático

Assim como a Chandon,

a comida de boteco é

genuinamente brasileira.

Então, nada melhor do que

levar o espumante ao

boteco e descobrir novas

harmonizações e motivos

para celebrar, mostrando

que a bebida também

combina com ambientes

descontraídos e porções

deliciosas.

Com essa proposta, a

marca fará sua estreia no Co-

mida di Buteco, o primeiro e

maior concurso de cozinha

de raiz do país, que começa

no próximo dia 10 de abril

valorizando um hábito tão

forte entre os brasileiros:

confraternizar na mesa do

bar acompanhado de ami-

gos. Com o tema "Frutas no

Brasil", a 16ª edição da

competição vai escolher

os melhores botecos e pe-

tiscos nacionais destacando

uma riqueza tipicamente

brasileira: sua variedade de

frutas nativas, exóticas e

surpreendentes que podem

ser combinadas com

Chandon. O evento aconte-

ce simultaneamente em 20

cidades, de 11 estados mais

o Distrito Federal, nas regi-

ões em que a Chandon está

presente.

Ao todo, são 500 bares

participantes que vão colo-

car à prova do público seus

tira-gostos. A Chandon esta-

rá presente em 212 botecos

espalhados pelo Brasil. "A

comida de raiz traduz a

identidade de uma região,

é um convite para comparti-

lhar momentos alegres e

descontraídos.

Essa proposta dialoga diretamente com

o universo da Chandon e estamos muito

felizes de reforçar a presença de nosso

produto nesse ambiente, em um mo-

mento tão especial e convidativo como o

festival", avalia o presidente da Chandon

Sergio Degese.

O evento, que vai até o dia 10 de maio,

é o pioneiro deste segmento no país e há

mais de 15 anos e há 09 anos em Montes

Claros tem a missão de ser um agente de

transformação social, impactando, por

meio da cozinha, na vida de mais de 20

milhões de pessoas desde seu início.

SERVIÇO

Concurso Comida di Buteco 2015

Data: de 10 de abril a 10 de maio

Participantes em todo o Brasil: 500

botecos nas cinco regiões do país: 20 cida-

des (incluindo o Distrito Federal) e 11 es-

tados Participantes em SP: 50 botecos

Cidades estreantes: Brasília (DF), Reci-

fe (PE), Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS)

Sobre a Chandon Chandon, a grife de referência dos es-

pumantes naturais, pertence ao grupo de

luxo francês LVMH - Moët Hennessy Louis

Vuitton. A marca foi introduzida no Brasil

em 1973, quando a maison Moët &

Chandon, de Epernay, buscava os melho-

res "terroirs" do mundo para hospedar

suas quatro unidades de vinhedos e ade-

gas. Garibaldi, na Serra Gaúcha, foi uma

das escolhidas. As outras unidades estão

instaladas em Mendoza, na Argentina,

em Napa Valley, na Califórnia (EUA), e em

Melbourne, na Austrália. Graças a sua fi-

losofia de elaboração, baseada há mais

de 260 anos em aprimorar a produção de

uvas e estimular a dedicação, paixão e

criatividade de seus enólogos, a maison

Moët & Chandon colocou a Serra Gaúcha e

o Brasil no mapa dos melhores lugares do

mundo para elaboração de espumantes de

qualidade superior. Em seu catálogo de

produtos estão os espumantes Chandon

Réserve Brut, Chandon Brut Rosé, Chandon

Riche Demi-Sec, Chandon Passion,

Excellence Brut e Excellence Rosé.>

www.chandon.com.br Informações para a

imprensa: Mkt Mix Assessoria de Comuni-

cação

A cerimônia ocorreu no escritório da Economontes e

contou com membros da empresa , Coordenação do

Curso e representante da Prefeitura de Montes Claros.

A professora coordenadora Elbe Brandão destacou o

posicionamento de mercado de Economontes com

produtos de qualidade e com grande aprovação dos

contratantes, ressaltou a importância deste novo ciclo

na gestão, da criação do conselho consultivo de egres-

sos que servirá de apoio contínuo a nova diretoria ,

também falou sobre possibilidades de parcerias

público privadas que irão alavancar a atuação das

empresas juniores, assim como a destinação de recur-

sos de imposto para fomento destas organizações

DISCURSO DE POSSE

Aroldo Rodrigues então presidente, fez um balanço de

sua gestão, destacando o aumento substancial do

faturamento, elevado número de projetos e clientes

atendidos, assim como participação da empresa em

estudos de grande impacto para Montes Claros, como da

Expomontes e Cidade Administrativa, mencionou também

a importância da Empresa júnior em sua formação profis-

sional e do aprendizado adquirido durante sua passa-

gem pela instituição. Em seu discurso de posse como Pre-

sidente, Gustavo Diniz enfatizou a responsabilidade com

que assume o cargo, se comprometeu com as diretrizes da

empresa e com a continuidade dos projetos desenvolvi-

dos, Gustavo ainda ressaltou que a Economontes cami-

nha para um tempo de novas parcerias com muita expec-

tativa de bons negócios e muita aprendizagem. Composi-

ção da Diretoria 2015/2016 Dir. Presidente Gustavo Diniz-

Vice Presidente Paulo Prates Dir. Administrativo e Finan-

ceiro- Paulyne Paiva Dir. Recursos Humanos-> Daniel

Sampaio- Dir. Marketing- Dayvisson Lamark

Núcleo Jurídico Yury Tubynambá

MINAS TREND Um dos segmentos de maior evidência dentro do Minas

Trend realizado de 7 a 10 de abril, no Expominas de Beagá), o

setor de joias e bijuterias, foi representado no evento por mais

de 80 empresas. Entrte elas estão marcas que são referência

no mercado pelo alto padrão de design, qualidade e inovação

das peças. Dentre o grupo de expositores, 25 marcas estreiaram

na edição que promoveu os lançamentos para a temporada

Verão/2016.

SINDIVEST-MG

No esquenta da Minas Trend , a Fiemg e o Sindivest-MG

promoveram no dia 6 (segunda-feira) o 2º. Intercambio de

Lideranças Setoriais da Industria do Vestuário. O objetivo é

fortalecer a representação empresarial por meio de experiên-

cias entre presidentes dos sindicatos patronais - entre eles o

do vestuário. Dividida em quatro blocos, a reunião discutirá,

principalmente, os desafios e soluções para a boa prática sin-

dical. No dia sequinte, a turma visita a feira - recebidos pelo

presidente do Sindivest-MG, Michel Aburachid.

CORES INVERNAIS

Quem chega do circuito Paris \ Milão \ Nova York diz que

nas vitrines de lá os tons de sabonetes (leia-se verdinho,

rosinha, azulzinhos e por aí) estão com tudo. Ou seja, enquan-

to o inverno que começa por aqui sinaliza tudo mais fechado

(tendo o marsala, isto é, mix de vinho + vermelho + laranja)

como ponta de lança, por lá a coisa já ficou mais suave. Como

a moda cada vez mais democrática (tudo pode ser e como qui-

ser) fica assim: se você é mais clássica vá para os tons escuros,

se for mais abusada (e jovem) adote os tons de sorvetes. Mes-

mo sendo inverno.

MW VERÃO 2016 Pelo que se viu no desfile de abertura da Minas Trend (feira

de moda promovida pela Fiemg - Federação das Industrias de

Minas Gerais , o verão 2016 será vermelho. Pelo que se viu nos

estandes das marcas, terá também azul, verde, amarelo, laranja,

estampas e muito mais. Em resumo, quer dizer que o verão será

colorido como há muito não acontecia. Também nas matérias-

primas houve a multiplicação de opções: rendas, jeans, neoprene,

organza, algodão, Jersey e por aí. Com esse colorido + fluidez e

transparência a mulher será sexy.

SAPATO & BOLSAO evento teve cerca de 250 expositores, com predominância

do vestuário - mais da metade. Nas também teve jóias e calça-

dos & bolsas . Esse último item diminuiu nos últimos tempos,

mas o que ficou é mesmo muito bom. Simbolizando isso, na

entrada do evento houve uma mostra dos 25 anos dos calçados

da Luiza Barcellos (num belo texto lembrando o trabalho da que-

rida e saudosa D.Dorinha, sua fundadora) e os 15 nos das bijute-

rias da Claudia Arbex.

A nova diretoria da Economontes

2015/2016 foi empossada.

MERCADO S/MERCADO S/A

Jornal de Notícias MONTES CLAROS - 5Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015

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SISU 2016

Unimontes constitui grupo paraagilizar a implantação

UNIMONTES constitui grupo de trabalho para implantação do Sisu no ano que vem

DIVULGAÇÃO

A Universidade Estadual deMontes Claros (Unimontes) vaiaderir ao Sistema de SeleçãoUnificada (Sisu), do Ministério daEducação (MEC), para o ingres-so aos seus cursos de gradua-ção. A proposta de adesão estáprevista para o primeiro semestrede 2016. Para os procedimentosde inserção ao Sisu foi constituídoum grupo de trabalho com o obje-tivo de agilizar as ações para efe-tivar a implantação no âmbito dauniversidade. Instituído por inter-médio de portaria assinada peloreitor João dos Reis Canela (nº 73/2015), o grupo é formado por pro-fessores da Universidade e conta,ainda, com representante do

Diretório Central dos Estudantes(DCE).

A adesão ao Sisu foi aprovadapelo Conselho de Ensino, Pesqui-sa e Extensão (Cepex) e pelo Con-selho Universitário (Consu). O gru-po de trabalho é presidido pela pro-fessora Francely Aparecida dosSantos (pró-reitora adjunta de Ensi-no) e tem como componentes osprofessores João Felício RodriguesNeto (pró-reitor de Ensino), JussaraMaria de Carvalho Guimarães (pró-reitora de Extensão), Roney VersianiSindeaux (pró-reitor de Planejamen-to, Gestão e Finanças), Alcino Fran-co de Moura Júnior (diretor deTecnologia da Informação), ReinaldoMarcos Batista Teixeira (presiden-te da Comissão Técnica de Con-

cursos/Cotec) e Geralda ElianaVeloso de Sá (também componen-te da Cotec).

Ainda conforme a portaria, inte-gram o grupo de trabalho AlyssonDanilo Dantas Silva (diretor de De-senvolvimento de Recursos Huma-nos) e André Vinícius ChamoneCangussu (secretário geral daUnimontes) e um representante doDCE. A professora FrancelyAparecida dos Santos explica que,conforme estabelecido em portaria,o grupo de trabalho vai atuar junto àcomunidade acadêmica, acolhen-do propostas e sugestões das dire-torias de centros, departamentos ecolegiados de coordenação didáti-ca para a efetivação da adesão aosistema de seleção unificada doMEC.

“Com a adesão ao Sisu, a pro-posta da Unimontes é aprimorarcada vez mais a qualidade do ensi-no superior”, afirma a presidente dogrupo de trabalho. Ela explica que,com a participação dos represen-tantes da comunidade acadêmica,a universidade vai elaborar a pro-posta a ser enviada ao Ministérioda Educação, comunicando oficial-mente a adesão. O Sisu substituiráo antigo vestibular, com a seleçãodos alunos dos cursos de gradua-ção sendo feita a partir das notasobtidas no Exame Nacional do En-sino Médio (Enem). Para se ins-creverem no Sisu no primeiro se-mestre de 2016, os estudantes de-verão participar das provas doEnem prevista para o meio desteano.

PAES E COTEC

A pró-reitora adjunta de Ensino

da Unimontes explica que, mesmo

com a adesão ao Sisu, as ativida-

des da Comissão Técnica de Con-

cursos da Unimontes estão

mantidas. A Cotec é a responsável

pelo Programa de Avaliação Seria-

da para o Acesso ao Ensino Supe-

rior (PAES), que terá continuidade

– independente do Sisu. A profes-

sora Francely dos Santos explica

que os cursos de educação a dis-

tância e os cursos com provas de

habilitação específica, como de Ar-

tes Música, não podem ser inseri-

dos no Sisu. Portanto, a Cotec con-

tinuará responsável pelos proces-

sos seletivos desses cursos, além

de promover concursos e seleções

públicas de servidores para a pró-

pria universidade, prefeituras, câma-

ras municipais e outros órgãos.

SEM CORTES

Depois do incidente judicial en-volvendo a operadora de telefoniamóvel Tim, onde um advogado con-seguiu uma ordem judicial para im-pedir que a operadora cortasse seuacesso a internet após o uso da fran-quia de dados diária, foi a vez deoutra operadora sofrer asconsequências por tabela: a Vivo.ambas as operadoras estão proibi-das através de uma liminar, de blo-quear o acesso a internet de seususuários que ultrapassarem os da-dos permitidos diariamente, poden-do apenas reduzir a velocidade desua navegação.

Segundo entrevista do advoga-do Marcus Vinicius Bauer dadapara o site Optclean, a operadoranão poderá mais cortas os dadosno Estado de São Paulo ao final dafranquia – sob pena de uma multadiária de R$50 (limitada a R$10.000).O Advogado considerava a medidaalgo abusivo e unilateral, portanto,decidiu entrar com uma ação. OProcon do RJ também entrou comuma ação civil pública contra a Oi,Tim, Vivo e Claro, exatamente pelomesmo motivo: o bloqueio de aces-so ao atingir o limite de dados.

Segundo as operadoras, a me-dida foi adotada espelhando-se nomodelo Americano e Europeu deuso, para que a velocidade de na-vegação na rede fosse melhorada,o que implicaria em uma melhor ex-periência de acesso por parte dousuário – entretanto, pacotes auxili-ares eram oferecidos a preços abu-sivos, com quase nenhum limiteextra, o que acabava dificultando ain-da mais o dia-a-dia dos usuários.

Internet:justiça‘barra’operadoras

MAIS SEGURANÇA

Nova lei obriga

revendedor a

informar

histórico do

veículoConsumidores terão o direito de exigir laudo

para descobrir se existem restrições no

seminovo

Ao adquirir um veículo seminovo,é normal ficar inseguro quanto à pro-cedência do automóvel, número demultas pendentes e se a documenta-ção do transporte está em dia. Po-rém, uma nova lei sancionada pelapresidente Dilma Rousseff, obriga ocomerciante a informar a situaçãodetalhada do veículo ao cliente antesde completar a venda, seja ele umcarro, moto ou caminhão.

A lei ajudará a detalhar o que ofornecedor já deveria saber sobre oveículo que está vendendo e permi-tirá que o consumidor não seja pegode surpresa, pois agora será possí-vel saber se o carro tem multas (ta-xas) não pagas, processos, se jáesteve nas mãos de ladrões ou sepossui pendências judiciais. O con-sumidor terá o direito de exigir a vis-toria do veículo que está comprandopara saber se há restrições no laudodo produto.

“Ao efetuar a venda de um veícu-lo, é muito importante que o antigodono faça um laudo técnico em em-presas especializadas, no qual irá

constar todos os pontos de identifica-ção do veículo, como: chassi, motor,câmbio, vidros, etiquetas de identifica-ção, placas, etc; além de constatar sehouve reparos estruturais no veículo,evitando assim, problemas com o futu-ro comprador, e com o órgão público”,explica o gerente comercial da SuperVisão Vistorias Automotivas, PedroCelandroni.

Para todos que pretendem realizara venda ou a compra de um automó-vel e não pretendem enfrentar proble-mas futuros, as empresas de vistoriaveicular, conhecidas como ECVs (Em-presas Credenciadas em Vistoria deVeículos), também são responsáveispor efetuar serviços que distinguem aprocedência do automóvel e são umaótima alternativa para fugir dessa situ-ação.

COMPRAR seminovo ficoumais seguro

JORNAL DE NOTÍCIASMontes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 20156 - MONTES CLAROS

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Maior encontro de advogados

é realizado em Montes Claros

Lô Borges e Samuel

Rosa fazem abertura

XV CONFERÊNCIA ESTADUAL DA OAB/MG

ÁLVARO GUILHERME destacou durante discurso que o evento é a maior conferência jurídica da história da cidade

A sede da subseção em Mon-

tes Claros da Ordem dos Advoga-

dos do Brasil (OAB) foi palco na

manhã de sexta-feira (10/04) do

maior evento promovido pela Sec-

cional Mineira da XV Conferência

Estadual dos Advogados. Mais de

dois mil advogados e estagiários

estiveram presentes. O evento foi

oficialmente aberto pelo presidente

da OAB Federal, Marcus Vinicius

Furtado Coelho, sendo que este ano

o patrono do evento é o advogado e

conselheiro federal, José Murilo

Procópio.

O evento teve um show de boas-

vindas com os músicos Lô Borges

e Samuel Rosa, na noite desta quin-

ta-feira, 9, e teve sua abertura oficial

na manhã desta sexta, realizada

pelo presidente do Conselho Fede-

ral da OAB, Marcus Vinicius Furta-

do Coelho, sendo que este ano o

patrono da conferência é o advoga-

do e conselheiro federal, José Mu-

rilo Procópio.

Durante sua fala, Marcus Viní-

cius saudou de forma especial o

presidente da OAB/MG, Luís Cláu-

dio Chaves. “Esse líder da advoca-

cia mineira já marcou seu nome nos

anais jurídicos em Minas e, agora,

é hora de marcar seu nome na his-

tória da advocacia brasileira. Sua

gestão é exemplo e valoriza sem-

pre a mulher advogada, sendo que

a partir da eleição deste ano da Or-

dem teremos a obrigatoriedade, em

todas as chapas, da participação de

no mínimo 30% de mulheres”.

O presidente da OAB/MG, Luís

Cláudio Chaves conduziu a abertu-

ra do evento que tratou, dentre ou-

tros temas, do projeto Revitalizar, da

Reforma Política, dos convênios fir-

mados com instituições em benefí-

cio dos advogados; além das vitóri-

as da advocacia como a inclusão

da advocacia no Supersimples e o

Novo CPC, além de dois assuntos

de interesse da classe como os ad-

vogados dativos e a Lei 9099 que

trata do juiz leigo.

Na ocasião, Luís Cláudio Cha-

ves ressaltou também o trabalho de

toda a diretoria da Seccional minei-

ra e salientou que a maior conquista

da sua gestão foi a interiorização da

OAB. “Nenhum estado tem a capi-

laridade que a OAB Mineira tem,

sendo que o objetivo da instituição é

instalar uma subseção em cada ci-

dade que tenha no mínimo quinze

advogados e essa Conferência

mostra isso que a interiorização não

pode parar”.

Em seguida o presidente da sub-

seção local da OAB, Álvaro Gui-

lherme Ribeiro Matos, deu início a

seu pronunciamento, lendo parte da

letra da música “Montes Claros,

Montesclareou”, de Tino Gomes e

Georgino Júnior, que retrata a cida-

de durante as festividades do mês

de agosto e suas tradições folclóri-

cas. Já José Murilo Procópio, filho

de Montes Claros, agradeceu a

escolha do seu nome por unanimi-

dade pelo Conselho Seccional para

ser patrono da XV Conferência Es-

tadual. “Digo que a escolha do meu

nome é mais pela generosidade dos

colegas advogados do que por

mérito, mas agradeço e sei que os

mais de 30 anos de trabalho como

advogado foram importantes para

levantar bandeiras em prol da clas-

se”.

O prefeito de Montes Claros, Ruy

Muniz, representante da classe po-

lítica, disse se sentir orgulhoso em

receber na cidade as mais expres-

sivas personalidades da área jurídi-

ca brasileira, justamente no momen-

to em que o País atravessa uma

crise política e a população exige

mudanças que, segundo ele, só

serão concretizadas com a união

popular e de entidades de classe,

como a OAB, que defende a refor-

ma na atual legislação brasileira.

Para finalizar a primeira parte do

evento o presidente da OAB Mi-

nas, Luís Cláudio Chaves, citou

uma frase de Rui Barbosa - ”a li-

berdade e a legalidade são as tá-

buas de salvação do advogado” -

e disse que a OAB Minas tem duas

trajetórias: antes e depois da presi-

dência de Raimundo Cândido Jú-

nior. “Ele interiorizou a entidade e

Lô Borges e Samuel Rosa

fizeram o show de boas-vindas

aos advogados, estudantes de

Direito e palestrantes participan-

tes da XV Conferência Estadual

da OAB em Montes Claros, a

maior da história da OAB e mai-

or evento jurídico do estado.

Os presidentes Marcus Vi-

nicius Furtado Coelho (Conse-

lho Federal), Luís Cláudio Cha-

ves (OAB/MG), Sérgio Murilo

Braga (CAA/MG) e Álvaro

Guilherme (subseção Montes

Claros) deram as boas-vin-

das, antes dos primeiros acor-

des das guitarras.

Feira Moderna – de Lô Bor-

ges, Beto Guedes e Fernando

Brant – foi a primeira canção

do espetáculo. Vou Deixar, Pai-

sagem da Janela, O Trem

Azul e Paisagem da Janela,

grandes sucessos do cenário

musical mineiro, completam o

repertório.

trouxe para o interior do estado a

valorização da advocacia”.

Ainda durante a abertura do

evento foi realizada a entrega da

Comenda professor Raymundo CândidoPara finalizar a primeira parte do

evento, o presidente da OAB Mi-

nas, Luís Cláudio Chaves citou uma

frase de Rui Barbosa “A liberdade e

a legalidade são as tábuas de sal-

vação do advogado” e disse que a

OAB Minas tem duas trajetórias:

antes e depois da presidência de

Raimundo Cândido Júnior. “Ele in-

teriorizou a entidade e trouxe para o

interior do estado a valorização da

advocacia”.Ainda na abertura do

evento foi realizada a entrega da co-

menda professor Raymundo Cân-

dido, oferecida a autoridades e pes-

soas que contribuíram de alguma

forma com a advocacia mineira. Re-

ceberam a comenda:- Presidente da subseção de

Sacramento – José Rosa Camilo;

Sônia Diniz Viana – Juíza Fede-

ral; Geraldo Augusto – Desem-

bargador TJMG; Luís Otávio Ren-

nault – Desembargador TRT; An-

tonio Oneildo Ferreira – Tesou-

reiro OAB Federal; Paulo César

Mendes – ex-presidente da OAB

Montes Claros; Alberto Magno

Gontijo Mendes – Conselheiro

Decano; Helena Delamonica – se-

cretária-geral OAB/MG; Sebasti-

ana Aparecida dos Santos - fun-

cionária do OAB/MG; Sandra

Campos Braga - funcionária da

CAA/MG; João Lúcio da Silva –

Juiz aposentado de Montes Cla-

ros; Kildare Gonçalves Carvalho

– Desembargador TJMG; Edgar

Amorim - Desembargador TJMG;

Sebastião Vieira Filho – ex-pre-

sidente da OAB Montes Claros.

comenda “Professor Raymundo

Cândido” para as pessoas que

contribuíram de alguma forma

com a advocacia mineira.

Diversas autoridades ligadas ao judiciário foram homenageadas

Fotos: Fábio Marçal e Silvana Mameluque

JORNAL DE NOTÍCIAS CULTURA - 7Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015

Na última semana, a jornalista e escritora montes-clarense Fabíola Cangussu lançou, pela Amazon, oLivro “Reencontrando-se”, primeiro da “Série Mudan-ças”. Conta a história de Luiza, uma mulher de 34anos, que se encontra sozinha, após sua filhar mudarde cidade para estudar. Segundo a autora, a partirdessa separação começa a grande mudança na vidada personagem. “Ela foi mãe muito cedo, aos 16 anos.Abriu mão de viver a adolescência para aprender aser responsável por uma vida. E quando a pessoaque direcionou suas ações até então parte para viven-ciar suas próprias experiências, Luiza necessita des-cobrir como se tornar prioridade para si mesma”, ex-plica Fabíola.

As mudanças são necessárias da vida de todosos seres humanos. Por isso, a autora afirma que issotambém ocorre na vida dos demais personagens. “Atodo o momento nossas vidas são transformadas porescolha feitas ou por motivos naturais. Faz parte dodesenvolvimento humano. É muito gostoso acompa-nhar a metamorfose das pessoas queridas. Por isso,garanto ser deliciosa essa leitura”. Além de contar ahistória de Luiza e seus amigos, a autora usou a nar-rativa para prestar homenagem a Minas Gerais.

“Amo ser mineira. Temos um jeito diferente de ser.Nossa cultura é um presente ao bom gosto. A músicamineira é responsável por um dos mais belos movi-mentos culturais, o Clube da Esquina. Não paramospor aí. Temos as bandas mais famosas do cenárionacional, como Skank e Jota Quest. E como não fa-larmos de Paulinho Pedra Azul, Marcelo Taynara eAggeu Marques? Também a arte plástica se faz pre-sente. Temos as cores e alegria de Márcio Leite e otalento indiscutível de Afonso Teixeira”, comenta. Aescritora convida a todos a viajar no universo da leitu-ra lendo o seu primeiro livro: “Reencontrando-se”.

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AUGUSTO VIEIRA

MINHA ALDEIA SITIADA POR ADVOGADOS

Não havia uma vaga sequer nos hotéis. Os restaurantes, todos,

lotados. Imagino como deviam estar as boates. A XV Conferência

dos Advogados Mineiros trouxe milhares de pessoas à cidade.

Felizmente todos estavam acomodados. O trânsito, nas imedia-

ções da sede da OAB, estava um inferno. Melhor, para os residen-

tes aqui, usar táxis. Havia muitas vans e ônibus de turismo estaci-

onados no lado esquerdo da avenida. Calcula-se mais de 1.500

advogados de outras plagas em Montes Claros.

Na sexta-feira, houve um evento no Corredor Cultural Padre

Dudu. Nesse sábado, uma feijoada na sede da OAB. E muitas con-

ferências sobre temas atuais, como a de meu querido amigo Marce-

lo Leonardo Lopes sobre delação premiada. Parabéns, companhei-

ros! Márcio Santiago esteve quinta-feira aqui em casa. Tive tam-

bém o prazer de rever Antonio Fabrício Gonçalves. Parabéns Luis

Cláudio Chaves! Parabéns, Álvaro Guilherme! Saravá!

TUCA PORRETA

Hoje (8/4) tive o prazer delevar um livro de presente a meuquerido amigo Tuca Porreta, emBocaiúva. Ele e Goda são per-sonagens preciosos. É uma be-leza a Casa de Peças de Auto-móveis que ele tem na cidadeonde nasceu. No balcão, ajudan-do o pai, meu querido amigoWagner Porreta, na labuta diá-ria. Toda hora!!!

LANÇAMENTO DO LIVRO EM MOC

O lançamento do meu livro "Meus Amigos... Minhas Turmas...

Meus 70 Anos" em Montes Claros será na próxima quinta-feira (16/

4), no Skema Kente. Momento ímpar para rever os amigos e jogar

conversa fora. Espero todos lá.

MENSAGEM DE PASCOA AMEUS QUERIDOS AMIGOS

Ainda é Páscoa. A vida sempre permanecerá intocável, porque im-

possível matá-la. Expirada num corpo, continua. Cristo foi assassinado

por uma multidão de doentes mentais, porque ousou amar com seu

corpo, sem pecar em sua carne. Trocado por um ladrão, foi entregue à

multidão, sedenta de matar a verdade para permanecer encouraçada

em sua peste emocional. Ele foi a mais forte expressão da vida num

mundo miserável e hipócrita, que tudo mistificava para adorar.

Em seu nome escreveram muita bobagem, cometeram muitos cri-

mes, edificaram milhares de igrejas e palácios, oprimiram povos e

surgiram inúmeros mascates da liberdade, líderes de multidões de

ignorantes, que nutriam a falsa esperança de serem conduzidas ao

paraíso perdido, por não terem aprendido a encontrá-lo dentro de cada

um dos seres humanos que as compunham.

Cada um de nós, grãozinho infinitesimal de poeira cósmica, é mera

manifestação da fonte da vida: Deus. Somos universalmente singula-

res e singularmente universais. Os mascates da liberdade continuam

entre nós, guerreando e matando, ovacionados por multidões. São meros

Barrabases que nós, ainda encouraçados, livramos das prisões para

permanecermos enclausurados nas cavernas da insensatez, do imobi-

lismo e do medo da verdade.

Mas a vida e a verdade nunca morrem. Esse o sentido da Ressur-

reição, que não pode e nem deve ser confundida com os ovos de

chocolate e as postas de bacalhau que muitos de nós, a imensa maio-

ria, sequer tem condições de comprar para celebrá-la. Ainda assim,

ouso, num cósmico e fraterno abraço, desejar a todos uma feliz Pás-

coa, o que significa desejar feliz passagem para uma existência cada

vez mais regida pelo amor que emana da fonte de nossas vidas, Deus,

e que Cristo derramou sobre todos nós.

DIÁLOGO MODERNO

- Qual é, cara, tá pensando o quê de mim? Sou apenas uma

garota de virtudes negociáveis.

- E eu, gata, sou um ótimo negociante temporário de virtudes

femininas.

Classificada como a virtude es-sencial da religiosidade, a fé, entre-tanto, envolve aspectos que deve-mos estudar para melhor aprofun-dar no seu conhecimento.

Existe um caráter que envolveessa virtude básica do homem reli-gioso, caráter este que se expres-sa na confiança, na paciência, nahumildade, na vontade e principal-mente no conhecimento.

Analisemos cada uma dessasfacetas: a confiança é a certeza deatingir determinado fim. Ela dá luci-

dez que permite o verdadeiro cren-te de ver, em pensamento, a metaque se quer alcançar e os meios delá chegar. Para isto é preciso terpaciência, pois a fé verdadeira é sin-cera e calma, sabe esperar. Comotem seu ponto de apoio na inteligên-cia e na compreensão das coisas,tem certeza de chegar ao objetivo aalcançar.

Não podemos confundir fé coma presunção. A verdadeira fé conju-ga a humildade. Aquele que a pos-sui deposita mais confiança em

Deus do que em si próprio por sa-ber que, sendo simples instrumen-to da vontade divina, nada pode semDeus.

A vontade: O poder da fé se de-monstra de modo direto na açãomagnética. A fé pode executar tra-balho, até com impulsão e açãodesde que se some fé com vonta-de. A força da sua vontade dirigidapara o bem opera singulares fenô-menos de cura e outros tipos prodí-gios, que não passam de efeito deuma lei natural.

Cristo disse “Se não o curastefoi porque não tendes fé”, e aindatemos aquela passagem bíblicaonde o doente pede: “Cristo, se qui-seres, podes me curar... Cristo afir-mou: –Eu quero! Fique curado! Estapassagem é um claro exemplo deconjugação da fé e da vontade.

Por fim a fé envolve conheci-mento. Principalmente das leis es-pirituais que regem o fenômeno.

Não se pode transformar a águaem vinho se não sabemos o que éágua e o que é vinho. Para que hajaconhecimento necessita-se umabase que é a inteligência para co-nhecer o que se deve crer.

Para crer não basta ver, é pre-ciso compreender. Daí se reconhe-ce seu apoio no raciocínio, cujo ali-cerce é o fato e a lógica, não dei-xando obscuridade, respeitando ocaráter da própria fé.

O homem então crê porque tem

certeza, pois compreendeu. DizKardec: “Fé inabalável só é a quepode encarar de frente a razão, emtodas as épocas da humanidade”.E não é sem propósito que Jesusafirma: “Melhores maravilhas queeu podeis fazer”.

Do ponto de vista religioso, a féconsiste na crença em dogmas es-peciais. Toda religião têm artigos defé, que podem ser classificados emdois grandes grupos: o grupo da fécega e o da fé raciocinada.

A fé cega aceita, sem verifica-ção, tanto o verdadeiro como o fal-so, se chocando com a evidência ea razão. Levada ao excesso pro-duz o fanatismo. Cada religião pre-tende ter a posse exclusiva da ver-dade; preconizar alguém à fé cegasobre uma crença é confessar-seimpotente para demonstrar que estácom a razão.

“A fé não se impõe ela se adqui-re”. A fé cega, é hoje, a que maisincredulidade causa por ferir o raci-ocínio e o livre arbítrio. A fé cega nãoresponde as nossas perguntas.

Já na fé raciocinada, como jádissemos a base é a inteligência.Deus nos fez inteligentes, portantonão podemos prescindir da lógica eda compreensão para poder crer.

Fonte: Livro dos Espíritos –

A. Kardec

(*) Médico Cardiologista - es-

pírita

A FÉ – Visão Espírita

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Montes-clarense presta homenagema Minas no livro “Reencontrando-se”

IRAN REGO

JORNALISTA e escritora Fabíola Cangussu, autora de “Reencontrando-se”

DIVULGAÇÃO

O FINAL de semana foi dos advogados em minha aldeia

Montes Claros, com uma vasta programação de trabalho e

também atividades culturais

Jornal de Notícias8 Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015Polícia

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9942-4446

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9913-9676

3212-3368

3221-8347

3223-1215

REDAÇÃO JN...........................

ASSINATURA JN.....................

ANÚNCIOS JN .........................

Hospital Universitário..........

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São Luís.........................

Panorama......................

Brasil..............................

O Brasil gasta, em média, R$16,1 bilhões em decorrência deacidentes de trânsito. Do montan-te, R$ 10,7 bilhões é o custo de-corrente das mortes. O restante,R$ 5,4 bilhões, com os feridos.Os dados estão no Retrato da Se-gurança Viária 2014, elaboradopelo ONSV (Observatório Naci-onal de Segurança Viária), ecompila informações do Datasus,ligado ao Ministério da Saúde, doIpea (Instituto de Pesquisa Eco-nômica e Aplicada) e da ANTP(Associação Nacional dos Trans-portadores de Passageiros), de2012. Para se ter uma ideia, omontante é tão grande que ape-nas 35 dos mais de cinco mil mu-nicípios brasileiros possuem PIB(Produto Interno Bruto) superiora esse valor.

Por ano, cerca de 45 mil pes-soas morrem nesse tipo de ocor-rência e mais de 177 mil ficamferidas. Os dados mais recentes

Durante a Conferência Estadual daOAB/MG, encerrada ontem emMontes Claros, o presidente da Or-dem dos Advogados do Brasil (OAB),Marcus Vinícius Furtado Coelho, afir-mou na sexta-feira, que se a lei daredução da maioridade penal for apro-vada no Congresso, a entidade iráingressar com uma ação de incons-titucionalidade contra o projeto no Su-premo Tribunal Federal (STF).

Para Coelho, a mudança nãoseria eficaz para reduzir a criminali-dade, mas apenas serviria para su-perlotar as carceragens, já satura-das, do país."Defendemos que hajauma lei no Brasil que puna de formamais grave os adultos que usaremmenores para prática de crimes",afirmou.

Segundo o advogado, hoje entreos que se encontram internados oucom a sanção de restrição da liber-dade dentro do Estatuto da Criançae do Adolescente 40% são meno-res de 14 e 15 anos. Outros 45%seriam de jovens com idade entre

O secretário de Estado de Defe-sa Social, Bernardo Santana, e osubsecretário de Administração Pri-sional, Antônio de Padova MarchiJúnior, apresentaram nessa sexta-feira (10) um diagnóstico sobre a si-tuação do sistema prisional de Mi-nas Gerais.

Os dois destacaram a complexasituação dos presídios e penitenciá-rias do Estado, com déficit atual de26 mil vagas apenas nas unidadesda Subsecretaria de AdministraçãoPrisional (Suapi). Levadas em con-ta as unidades da Polícia Civil e daSuapi, esse déficit chega a quase 30mil. Também foi ressaltado o alto

O Governo do Estado de MinasGerais deverá construir mais seis pre-sídios em regime de Parceria PúblicoPrivada (PPP), disse o secretárioBernardo Santana. O Norte de Minasestá no planejamento.

Segundo o chefe da pasta, o ob-jetivo é desafogar o sistema carcerá-rio no Estado. Para a Região Metro-politana de Belo Horizonte (RMBH)serão três novas unidades, sendouma para detentos masculinos, umapara feminino e outra para medidassocioeducativas destinada para me-nores em conflito com a lei. Além daGrande BH, regiões como Sul, Nortee Triângulo deverão receber novospresídios.

O secretário não informou o pra-zo de início ou entrega das constru-ções, nem a localidade exata das no-vas unidades, nem a estimativa devalores de investimento ou quantasvagas deverão ser criadas com osnovos complexos. O Governo do Es-tado já abriu chamamento de interes-se de empresas na PPP.

Segundo a SEDS, atualmente, osistema prisional conta com 60.869presos em Minas Gerais. No entanto,o número de vagas existentes é de34.800, distribuídas em 148 unidadesprisionais em todo o Estado.

Atualmente, Minas conta com oúnico e primeiro presídio no regimede Parceria Público Privado do Bra-sil, localizado em Ribeirão das Ne-ves. O investimento feito na constru-ção foi de R$ 230 milhões e o contratofoi firmado em 2009, com o consórcionacional Gestores Prisionais Associa-dos (GPA). O complexo tem capaci-dade de 3.040 vagas e foi inaugura-do em 2013.

Governo do Estado anunciaconstrução de mais seis

presídios por PPP: um no NM

REDUÇÃO DE MAIORIDADE

Em MOC, presidente nacional da OABanuncia ação caso lei seja aprovada

OAB ingressará no Supremo Tribu-nal Federal se a matéria for aprova-da", afirmou Coelho.

Presidente da OAB Nacional, Marcus Vinícius Furtado Coelho, não vê eficácia na mudança

Veja

de 16 e 17 anos."Diminuir para 16 anos a maiori-

dade penal, por exemplo, não vai en-frentar o tema na visão mais con-servadora porque quase metade jáse encontra em uma idade menorno sistema de internação. Aumentaro número de pessoas que já estãofazendo a superpopulação carcerá-ria no Brasil não vai trazer resultadoalgum em favor da segurança públi-ca", afirmou.

O presidente nacional da OABcriticou que o debate sobre o temaestá sendo feita de forma apaixonadae que deveria ser feita de forma racio-nal. "A presidência da OAB entendeque é inconstitucional a redução damaioridade penal porque a Constitui-ção da República traz essa matériaem um dispositivo constitucional queé uma garantia a maioridade penalaos 18 anos. É uma garantia funda-mental do indivíduo e a Constituiçãodiz que os direitos fundamentais cons-titucionais não podem ser modifica-dos para diminuí-los. Certamente a

O advogado levantou ainda ou-tros problemas que, segundo ele,podem advir da mudança, como a

prostituição infantil. "A prostituição vaideixar de ser crime para os adoles-centes?", questionou.

SÃO 26 MIL PRESOS ACIMA DA CAPACIDADE

Secretaria apresenta situaçãocrítica do sistema prisional

quase o dobro, a relação entre lota-ção e capacidade do sistema prisio-nal neste começo de abril de 2015.

Na ocasião, o secretário de Es-tado de Defesa Social, BernardoSantana disse que a atual gestão tembuscado novos recursos para a re-tomada das obras de construção eampliação de presídios. "Estamosem negociação permanente com oGoverno Federal para realizarmosobras que vão ampliar a capacida-de do nosso sistema prisional. Pre-tendemos, também, erguer seis no-vas unidades na modalidade de par-ceria público-privada", afirmou.

O secretário ressaltou ainda que

está em diálogo permanente com oMinistério Público e com o PoderJudiciário na busca de soluções paraa superlotação das unidades. "É pre-ciso envolver todos os atores que têmrelação com o assunto, porque elenos demanda um esforço coletivo".

GAMELEIRA - O clímax desseprocesso foi o estresse do Centrode Remanejamento do Sistema Pri-sional (Ceresp) Gameleira, em BeloHorizonte, principal porta de entradado sistema na Região Metropolitanada capital, responsável por 90% dasadmissões nesse território, notada-mente de criminosos apanhados emflagrante delito e, em número muito

menor, de atingidos por mandadosde prisão expedidos pela Justiça nocurso de inquéritos e processos cri-minais.

Projetado para 404 detentos pro-visórios, o Ceresp Gameleira atingiu,em dezembro de 2014, a marca de1,1 mil presos. No início deste mêsde abril, o Ceresp Gameleira chegoua um pico de 1,5 mil detentos.

Nos primeiros três meses de2015, passaram pelo Ceresp Ga-meleira 50% do crescimento da po-pulação carcerária de Minas Gerais,traduzida pelo saldo entre admis-sões e desligamentos do sistemaprisional do Estado.

percentual de presos provisórios noEstado - cerca de 50% do total - queaguardam a condenação ou absol-vição pela Justiça.

O alto número de entradas dedetentos em 2015 também foi apon-tado como um dos fatores compli-cadores para a situação da superlo-tação das unidades prisionais deMinas. De 1º de janeiro a 7 de abrilde 2015, por exemplo, as 148 uni-dades prisionais da SUAPI tiveramum aumento de 5.817 presos, re-sultado de 22.236 admissões e de16.419 desligamentos.

A consequência desse cresci-mento acelerado foi elevar para 1,87,

Brasil gasta mais de R$ 16 bilhõespor ano com acidentes de trânsito Em operação conjunta na

MGC-122, Policiais Militares doMeio Ambiente e da Polícia Ro-doviária Estadual aprenderamdentro de um ônibus vários pás-saros silvestres. Os animais es-tavam acondicionados em carre-gadores e eram transportadosdentro de bolsas de viagem, comvisíveis sinais de maus tratos. Oproprietário dos animais D. F. F.D., passageiro do ônibus, alegouque levaria as aves para o estadode São Paulo/SP e que não pos-suía autorização do órgão com-petente.

Havia cinco filhotes de papagai-os, dois cardeais, dois sofrês, setepapa capins, sete caboclinhos, doisestrelinhas, um papa coleira, umapatativa e dois coleiras.

O proprietário das aves foi pre-so e conduzido para Delegacia dePolícia Civil de Espinosa. As avesforam apreendidas juntamentecom o compartimento e encami-nhados para o Centro de Triagemde Animais Silvestres do IBAMA(CETAS) na cidade de MontesClaros.

também são de 2012. As estatís-ticas colocam o país na posição148 em um ranking internacionalde segurança no trânsito, atrás atémesmo da Índia, reconhecidapelo caos no tráfego. As políticasde enfrentamento ao problema eo papel dos municípios foram te-mas debatidos durante o IIIEMDS (Encontro de Municípioscom o Desenvolvimento Susten-tável), nesta quinta-feira (9), emBrasília (DF).

"Os dados são alarmantes enós não percebemos a existênciade uma política de estado de com-bate a esse problema", avaliou LuizCarlos Mantovani Néspoli, supe-rintendente da ANTP. "A socieda-de já tem um diagnóstico, conhe-ce os fatores de risco: velocidade,álcool, ultrapassagens perigosas,avanço de sinal, atropelamentos .É agindo sobre eles que podemoster sucesso em reduzir esses nú-meros", reforçou. Na avaliação

dele, faltam ações coordenadasentre os órgãos de trânsito e o quemais preocupa é a ausência deações permanentes e efetivas porparte dos executivos.

O diretor-presidente do Obser-vatório Nacional de SegurançaViária, José Aurelio Ramalho,considera que uma das falhascentrais está na educação para otrânsito, especialmente na forma-ção de novos condutores. "O sis-tema está preparado para ades-trar motoristas. Todos decoram assinalizações de trânsito para pas-sar na prova. As pessoas não sãopreparadas para refletir sobre asatitudes que devem ser tomadase os riscos envolvidos", destacou.

Municipalização do trânsito

Além disso, o enfrentamento aoproblema passa pela municipali-zação do trânsito. Apesar de oCTB (Código de Trânsito Brasi-

leiro) prever que todos os muni-cípios devem assumir essa res-ponsabilidade, apenas 26% aten-dem à determinação. ConformeRamalho, o envolvimento dasprefeituras é essencial, para queas ações ocorram de forma ade-quada à realidade local. É papeldos municípios realizar o monito-ramento de dados estatísticos,cuidar da engenharia, da opera-ção, da fiscalização e criar asescolas públicas de trânsito. "Énas cidades que as coisas acon-tecem", salientou.

O problema, disse ele, é que,diferentemente do que ocorre comoutros setores, como saúde eeducação, não há destinação deuma verba específica para essaárea, o que leva as prefeituras aenfrentarem dificuldades financei-ras para se adequarem à lei. Naopinião de Ramalho, esse temadeve ser debatido pela União, es-tados e municípios.

PM apreende pássaros

e prende suspeito

Jornal de Notícias ESPORTE - 9Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015

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Diferente de outros anos, o mai-or clássico do futebol mineiro serárealizado numa semifinal do Cam-peonato Estadual. Atlético e Cruzei-ro se enfrentam no Independência,às 16 horas, no jogo de ida das se-mifinais. A torcida será única paraos alvinegros, mas os dois timeschegam motivados diante das vitóri-as conquistadas no meio de sema-na pela Copa Libertadores de Amé-rica.

Tanto Marcelo Oliveira comoLevir Culpi fazem mistério em rela-ção às formações titulares. No meiode semana, eles voltam a jogar pelacompetição internacional. O Cruzei-ro tem a vantagem de dois resulta-dos iguais porque fez a melhor cam-panha na primeira fase. Na classifi-catória, houve empate em um a umno Mineirão.

GALO

"Não é mistério, nem nada. Ésimplesmente a comunicação. Al-guns jogadores ainda estão em re-cuperação do jogo pela Libertado-res", disse Levir, que não confirmounem mesmo o volante Josué navaga de Leandro Donizete, que cum-prirá suspensão. Em relação a Thi-ago Ribeiro, nova contratação anun-ciada no meio da semana, ele nãodescartou a presença do jogador,mas também não confirmou.

"O Thiago não tem uma semanade clube. Então são situações que agente deve analisar para tomar as

Clássico dos mistériosNa primeira semifinal do Mineiro, Levir e Marcelo não revelam time por causa da semana Libertadores

Thiago Ribeiro e Fabrício podem ser as novidades neste primeiro clássico

cisivo na Argentina para a classifica-ção. Mesmo sabendo que o time quejogou no meio de semana foi muitobem. Tenderia para repetir, mas te-mos que analisar isso" explicou ocomandante estrelado.

O Atlético tem utilizado de se fechare jogar no contra-ataque muito rápi-do. Isso aconteceu algumas vezesno Mineirão. Quando o jogo é noIndependência, muda um pouco.Temos que ter esse aprendizado

de marcar forte, não estar muitoacuado e tentar jogar mais do quejogamos até então nos jogos do In-dependência. Nos limitamos muitoa marcar e pouco chegamos à fren-te" disse Oliveira.

Marcelo quer o time com umapostura diferente no clássico de do-mingo. Mais competitivo e marcan-do forte o adversário. "Espero umtime mais competitivo, que deixemenos espaço para o adversário.

decisões. Tudo pode acontecer". Noentanto, o comandante indicou quepensa em força máxima, mas sóvai jogar quem estiver 100% para apartida.

"Jogar contra o Cruzeiro é 100%,não tem como você poupar. É o jogoda camisa, é o jogo das torcidas, é ojogo que a gente quer vencer, o jogoda rivalidade. A gente quer dar 100%.Agora nós vamos saber com quem,quais os jogadores que podem daro 100%. Tenho certeza os que fo-rem escolhidos vão com tudo paradentro do jogo. Mas é uma situaçãopara a gente analisar", observou.

RAPOSA

A ordem no Cruzeiro é de ven-cer hoje e na terça, mesmo com vi-sitante nos dois casos: Atlético peloMineiro e o Huracán pela Libertado-res.

O técnico Marcelo Oliveira nãodivulgou com antecedência a esca-lação do time celeste. O comandan-te conta com a opinião dos médicose também dos fisiologistas para de-cidir se poupará ou não os atletasmais desgastados. Apesar do mis-tério, Marcelo Oliveira garante quelevará para o Horto o que tem demelhor no momento.

"Força máxima sempre, sempretem que estar forte e doando tudo,doando o melhor. Não temos esca-lação, porque são três jogos emmenos de uma semana. O clássicono campo do adversário, e jogo de-

O meia Valdivia pode pintarna Toca da Raposa nas próxi-mas semanas, mas haverá umônus para o Cruzeiro. OS joga-dores preferidos da diretoria doPalmeiras para liberar o chilenopara o clube celeste são o ata-cante Judivan e o zagueiro Bru-no Rodrigo.

Os atletas iriam para a equi-pe paulista por empréstimo,como uma composição do ne-gócio. Outros jogadores poderi-am até ser envolvidos, mas opresidente do Palmeiras, PauloNobre, ainda tem esperanças derenovar com o chileno, comquem tem contrato até agosto.Desta forma, Valdivia só seria li-berado em uma condição muito

Palmeiras quer Bruno Rodrigo e

Judivan em troca de Valdíviafavorável ao clube alviverde,como a cessão de algum atleta.

Valdivia não gostou da pro-posta palmeirense por um con-trato de produtividade, e já sabedo interesse do Cruzeiro. A di-retoria da Raposa quer contarcom o armador para a disputadas oitavas de final da Liberta-dores, mas, como Paulo No-bre ainda tenta a renovação, onegócio se arrasta.

Oficialmente, o Palmeirasdiz que não liberará Valdivia eque não há nenhuma negocia-ção. Já o Cruzeiro admite queainda tem interesse no chileno,mas também diz que, se nãohá liberação, não há evoluçãono negócio.

Neste domingo (12), o voleibolmasculino brasileiro conhecerámais um campeão. Sada/Cruzei-ro e Sesi-SP se enfrentam a par-tir das 10h, no Ginásio Mineiri-nho, em Belo Horizonte. Mais de8 mil torcedores devem estar pre-sentes no jogo decisivo da Super-liga Masculina de Vôlei, que temo time cruzeirense pela quinta vezseguida.

Na quadra do Mineirinho, o Cru-zeiro busca o terceiro título nos últi-mos quatro anos da Superliga Mas-culina. Os dois campeonatos da equi-pe celeste foram conquistados nastemporadas 2011/2012 e 2013/2014.

Ao mesmo tempo em que bus-

Sada e Sesi fazem

final da Superliga

neste domingoca o terceiro troféu, há a expectativade uma revanche. O único título na-cional do Sesi foi conquistado na tem-porada 2010/2011 em cima do Cru-zeiro, também no Mineirinho, na pri-meira vez que as duas equipes che-garam à final de Superliga.

Para o confronto, a torcida azulaposta nas boas atuações do levan-tador William, do líbero Serginho,além dos centrais Isac e Éder, de2,08m e 2,05m, respectivamente. Otime da capital paulista, por sua vez,conta com a experiência do levanta-dor Marcelinho, do líbero Serginho(Escadinha) e do ponteiro Murilopara buscar o segundo título da com-petição.

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10 - Montes Claros, domingo/segunda-feira, 12/13 de abril de 2015Jornal de Notícias

Confraria da Cynthia Maison e Carmen SteffensHarmonização Moda e Vinhos

Cynthia Medrado , Brisa Costa, Eunice Loyola e Letícia Turano

As empresárias de sucesso Cynthia Medrado e Brisa Costa foram as anfitriãs danoite de Lançamento da Coleção de outono Inverno da Cynthia Maison e CarmenSteffens. O Restaurante Favoritto foi o local escolhido para este grande evento de

moda que marcou uma nova experiência na apresentação de roupas e calçados proporci-onando uma experiência inédita de harmonização de moda com vinhos. As irmãs Robertae Flávia Santos do blog Santté Estilo comandaram o Talk show sobre tendências atuais. Apresença de Letícia Turano abrilhantou o evento. A Coluna ESTILO esteve presente eviveu esta emoção.

As irmãs Roberta e Flávia Santos com Cynthia Medrado

Presença de beleza marcante de jovens senhoras no evento

Sandra e Lúcia Sarmento com Eunice Loyola e Cristine Athayde

Sempre belas e elegantes Eliete Câmara e Celene Pimenta

A bloqueira Leticia Turano

abrilhantou o evento

Patricia Piana, Cynthia Medrado e Nádia Mota

Entre as mais belas Brisa Costa e Sônia Alencar

Beleza de mãe para filha Andrea e Rayra Maia

Leila Rego com a filha Silvia, Leticia Turano, Cynthia e Flávia Santos

Cynthia Medrado com Brisa Costa e Leticia Turano Adriana Cunha e sua filha sempre belas

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