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,JJ)S>- INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE CORRELAÇÃO ISOTÓPICA PARA DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS NUCLlDEOS 24iAm E 243 Am EM COMBUSTÍVEIS NUCLEARES IRRADIADOS JORGE EDUARDO DE SOUZA SARKIS T«t aprasantada como partt dot requisitos para ootanelo do Grau o> Doutor na Arm dt Raatoras Nudaaras dt Potência a Tacnotogia do Combustível Nuclaar. Orientador: Dr. Cláudio Rodriguts SAO PAULO 1990

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,JJ)S>-

INSTITUTO DE PESQUISAS ENERGÉTICAS E NUCLEARES

AUTARQUIA ASSOCIADA A UNIVERSIDADE DE SAO PAULO

APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE CORRELAÇÃO ISOTÓPICA PARA

DETERMINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS NUCLlDEOS 24iAm E

2 4 3 A m EM COMBUSTÍVEIS NUCLEARES IRRADIADOS

JORGE EDUARDO DE SOUZA SARKIS

T « t aprasantada como partt dotrequisitos para ootanelo do Grau o>Doutor na Arm dt Raatoras Nudaarasdt Potência a Tacnotogia do CombustívelNuclaar.

Orientador: Dr. Cláudio Rodriguts

SAO PAULO

1990

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Dedico este trabalho a-

Eduardo (in memorian), Clèlia,

Regina, Julio, llva e Ana.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço de aodo especial ao Or. Cláudio Rodrigues, pelaorientação, colaboração e confiança e« ai» depositada nâo soaentedurante a realização deste trabalho COBO taabéa ea todo o período detrabalho conjunto.

Ao Dr. Lothar Koch, pela possibilidade de realizaç&o destetrabalho Junto ao Grupo de Radioquimica e Analises Isotòpicas doInstitut for Transuranium Elements, EURATOM, Karlsruhe.

Aos Doutores Marco A. Marzo e Adinir dos Santos, pelasproveitosas discussões quanto aos procedimentos de utilização docódigo computacional ORICEN2.

Aos colegas do Centro de Processamento de Dados do IPEN,em especial ao Sr. Antonio 5. de Gouvea, Sras. Maria do Carmo C.Falcão e Emilia K. Nakamura pelo apoio na utilização das facilidadesdaquele Departamento.

Ao Francisco L. B. Filho, Egberto Galego e Marilene M.S.Leal, pela ajuda na edição final deste trabalho.

Às Sras. Ney Marly Moura e Elaine Campos, pela revisãobibliográfica.

Aos colegas do Grupo de Caracterização Isotópica, MaurícioH. Kakazu, Isabel M.S. Silva e João C. Ulrich, pelo apoio epaciência.

Aos amigos Adolf H. Müller, Mareio A. Araújo, Mauro B.Brasil, Neide e Darcy Fonseca, Ivone M. Sato, Marta e Nilson Dias,que embora nada entendam sobre correlações isotòpicas podem muitobem compreender as dificuldades e quanto este trabalho representapara mim.

Ao Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares, pelofornecimento do material e suporte financeiro.

Aos que direta ou indiretamente auxiliaram na execuçãodeste trabalho, como também àqueles que etr nada contribuíram mastambém não atrapalharam. Nos dias de hoje, Deus sabe como isto éimportante.

A todos, muito obrigado,

Jorge Eduardo S. Sarkis

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"Pôs-irradiados - Nosso próximo desafio"

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APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE CORRELAÇÃO ISOTÚPICA PARA DETERMINAÇÃO DA

ITRAÇiO DOS MUCLlDEOS M 1 A a E 2°A« EM COMUSTlVEIS NUCLEARES

IRRADIADOS

Jorge Eduardo de Souza Sarkis

RESUMO

Nos últimos anos a técnica de correlação isotópica tem se

mostrado como uma poderosa técnica para determinação da concentra-

ção e composição isotópica de nuclideos pesados no ciclo do combus-

tível nuclear com significativa importância quer sob o ponto de

vista de salvaguarda do material nuclear quer sob aspectos de con-

tabilidade e previsão de formação da quantidade destes nuclideos em

combustíveis nucleares irradiados.

Neste trabalho foram propostas 42 correlações isotópicas241 243

entre os nuclideos Am e Am envolvendo dados de caracterização

isotópica de 7 amostras do elemento combustível BE-124 e 1 amostra

do elemento combustível BE-120 pertencentes ao reator de potência à

água pressurizada da Central Nuclear de Obrigheim, Alemanha Ociden-

tal.

Por meio destas correlações a concentração isotópica dos241 243

nuclideos Am e Am puderam ser estimadas com um desvio percen-

tual relativo aos dados experimentais menores do que 10% em média.

Estes valores mostraram-se mais precisos do que aqueles encontrados

quando da utilização do código computacional 0RIGEN2 demonstrando o

potencial desta técnica tanto na determinação como na previsão de

formação da quantidade destes nuclideos em combustíveis nucleares

irradiados.

São também discutidos aspectos técnicos analíticos das

etapas de caracterização isotópica de materiais irradiados.

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TIE USE OF ISOTOMC GORRELATTOIf TEOMIQUE FOR ULIUM1 NATION

OF 2A1àm AMD 2 4 3A» GONCEMTRATIOII III MUCLEAR

IRRADIATED FUELS

Jorf* Eduardo d* Souza Sarkis

ABSTRACT

In the last years the isotopic correlation technique is

emerging as a powerful 1 tool for the determination of concentration

and isotopic composition of heavy nuclides in the nuclear fuel

cycle . Accordingly , this technique has gained significant

importance for the safeguard of the nuclear materials as well as

for the accounting and build up of actnides elements in the

irradiated nuclear fuels .

In this work 42 isotopic correlations between the nuclides241 243

Am and Am and post irradiation isotopic data of 7 samples

from fuel element BE-124 and 1 sample from fuel element BE-120

from the Obrigheim pressurized water nuclear power reactor .Federal

Republic of Germany , were proposed .

These isotopic correlations allowed to estimate the isotopic

concentrations of Am and Am with an average deviation ,

relative to the experimental data obtained from isotopic dilution

mass spectrometry technique , of 10% .

These results are more precise than those found using the

computer code ORICEN 2 demonstrating the great potential of this

technique for the determination of isotopic concentration and build

up of those nuclides in irradiated nuclear fuels .

The analytical and other experimental aspects of the post

irradiation isotopic analysis of nuclear fuels are also discussed .

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ÍNDICE GERAL

I. Introduçto

II. Objetivos 8

III. Considerações Teóricas 10

III. 1. Correlações isot6picas 10

III.2. Definição das correlações isotôpicas 19

111.2.1. Correlações isotôpicas baseadas em isôto-pos de elenentos pesados 22

111.2.2. Correlações Isot6picas baseadas em isôto-pos de produtos estáveis de fissão 26

111.2.3. Correlações isotôpicas baseadas em isôto-pos de produtos de fissão radioativos 28

II1.2. Aplicações da técnica de correlação isotôpica 33

IV. Parte Experimental 35

IV. 1. Reator de Obrighei» 37

IV. 2. Métodos de separação quimica dos elementos de inte-resse 41

IV.2.1. Separação quimica dos elementos urânio eplutõnio 43

IV.2.2. Separação quimica dos elementos neodímio eainericio 43

IV. 3. Caracterização isotôpica do combustível nuclear ir-

lrradiado 4B

IV. 3.1. Espectrometria gama 48

IV.3.2. Espectrometria de massa 51

IV.3.2.1. Preparo de amostras 54

1V.3.2.2. Análise 54

IV.3.2.3. Método de diluição isotôpica .. 55

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IV. 4. Espectrometrla alfa 61

IV.4.1. Determinação d» concentração do nuclideo23BPu 62

IV. 5. Métodos para determinação da queima do combustívelnuclear irradiado 62

1V.5.1. Método do 'Nd 63

IV.5.2. Mètodc do 137Cs 65

IV. 6. Códigos computacionais 66

IV.6.1. Côdigc computacional ORICEN2 66

IV. 6.2. Simulação do histórico de irradiação dasamostras em estudo por meio do código com-putacional 0R1GEN2 69

IV.7. Critérios estatísticos adotados no estabelecimentode correlações isotôpicas 73

V. Resultados e Discussão 78

V. 1. Determinação da concentração dos nuclideos Cs e2 4 1 Am por meio da técnica de espectrometria gauna . . 79

V.2. Avaliação da concentração e composição isotópicadas amostras per meio de correlações isotôplcas en-contradas na literatura 81

V.3. Determinação da queima por meio dos métodos doI 3 7

Cs '"Nd 87

V. 4. Caracaterizaçâc isotôpica 89

V. 5. Correlaçõees isotópicas 104

VI. Conclusão 161

VII. Referências Bibliográficas 179

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Tabela I.

Tabela II.

Tabela III.

Tabela IV.

Tabela V.

Tabela VI.

Tabela VII.

Tabela VIII.

Tabela IX.

Tabela X.

Tabela XI.

Tabela XII.

Tabela XIII.

Tabela XIV.

ÍNDICE GERAL DE TABELAS

Massa de actinideos ea toneladas acumuladas atéo ano 2000 em relação A capacidade nuclear insta,lada 4

Limites de Ingestão e Inalação dos principais açtlnideos presentes no coabustivel irradiado 7

Concentração das amostras ea estudo 41

Parâmetros util izados para o cálculo da concen-tração isotòpica dos nuclldeos de interesse 58

Interpretação do histórico de irradiação dos eleaentos combustíveis BE-120 e BE-124 7 70

Concentração do nuclideo Cs nas amostras emestudo 79

Comparação entre as medidas de concentração iso-

tôpica do nuclideo 41Am por meio das técnicasde espectrometria de massa e espectrometria gama. 80

Valores da queima sofrida pelas amostras em por-centagem de átomos fissionados 81

Alguns exemplos de correlações isotôpicas encon-tradas na 1 iteratura 83

Comparação entre os valores experimentais (EX)de concentração lsotôpica e depleção do nuclideo23S

U (DS), com aqueles obtidos por meio da técnica de correlação isotòpica (Cl) 85

Comparação entre os valores experimentais (EX)de razões isotôpicas e àqueles obtidos por meioda técnica de correlação isotópica (Cl) 86

Comparação entre os valores de queima das amos-

tras obtidos por meio dos métodos do 148Nd et37Cs 88

Abundância isotôpica em porcentagem atômica para

o nuclideo 150Nd 89

Composição isotôpica do elemento urânio em por-centagem atômica 91

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Tabela XV.

Tabela XVI.

Tabela XVII.

Tabela XVIII.

Tabela XIX.

Tabela XX.

Tabela XXI.

Tabela XXII.

Tabela XXIII.

Tabela XXIV.

Tabela XXV.

Tabela XXVI.

Tabela XXVII.

Tabela XXVIII

Composição isotôpica do eleaento plutônlo ea porcentagea atômica 92

Composição isotôpica do eleaento neodimio em porcentagea atônica S3

Composição lsotôplca do eleaento anericio ea porcentagea atoaica 94

Concentração lsotòpica dos is6topos do eleaentourânio ea graaas/tonelada de coabustivel 95

Concentração lsotópica dos isôtopos do eleaentoplut6nlo em granas/tonelada de cocbustivel 97

Concentração Isotòpica dos isôtopos do elenentoneodiaio ea granas/tonelada de combustível 93

Concentração isotôpica dos isôtopos do elementoamericio em gramas/tonelada de cor.bust ivel 93

Desvio percentual relativo entre os dados teóri-cos e experimentais. Comparação com O S dados obtidos para os reatores PUR Turkey Point Unit 3E. H. Robinson e Trino Vercellese 100

Comparação entre os dados de razão isotôpica ex-perimentais (E) e teóricos (0) 102

Comparação entre os dados de concentração isotô-pica experimentais (E) e teóricos (0) 1C3

Correlações isotôpicas entre a concentração iso-241

tópica do nuclideo Aft/IKA versus razões isotópicas 10S

Correlações isotôpicas entre a concentração iso-tôpica do nuclideo Air./IKA versus razões isotópicas 107

Correlações isotôpicas entre a concentração iso-

tópica do nuclideo * Air»/IKA versus concentra-ções isotôpicas 10S

Correlações isotôpicas entre a concentração iso-243

tópica do nuclideo Am/IKA versus concentra-ções isotôpicas !C?

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Te.be!» XXIX. Correlações I*ot6plcas entre a concentração lso-

t6plc» do nuclídeo 2**A»/IHA versus parâmetrosdo reator 110

Tabela XXX. Correlações Isotôplcas entre a concentração lso-topica do nuclldto *°A»/IMA versus parâmetrosdo reator 11?

Tabela XXXI. Couparaç&o entre os valores obtidos para a con-centração isotopica do nuclideo 2 O A K / I K A por•elo das equações estabelecidas neste trabalho eaquelas encontradas na 11teratura 113

Tabela XXXII. Avaliação da concentração lsotopica do nuclideo2*>An/IKA por aelo das equações definidas nestetrabalho 115

Tabela XXXIII. Avaliação da concentração do nuclideo 2OA*/IKApor seio das equações definidas neste trabalho . 116

Tabela XXXIV. Valores médios dos desvios percentuais entre osdados obtidos experiaentalaente e aqueles estima,dos pelas equações 118

Tabela XXXV. Comparação entre os valores de precisão (X) obUdos para a concentração de urânio e dos nuclí-

deos U e Pu obtidos para diferentes labora-tórios 163

Tabela XXXVI. Comparação entre as diferentes técnicas para de-ter» inação da concentração de americio eu. coir.bustiveis nucleares irradiados 169

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1. Riscos Inerentes aos conbust Iveis nucleares irradia-dos com o tempo de armazenamento 2

Figura 2. Riscos inerentes aos combustíveis nucleares irradia-dos: a) com a recuperação de 99.57. do urânio e plutónio presentes; b) com a recuperação de 99,5% de urâ-nio, plutonlo e actlnideos minoritários presentes . . 3

Figura 3. Variação da abundância isotópica do nuclideo A com onúmero de fissões 11

Figura 4. Variação da razão isotópica A* l/A com o numero defissões 12

Figura 5. Correlação isotópica entre a concentração do nucli-

deo 2*°Pu/lMA e a razão isotópica 2*2Pu/24íPu 24

Figura 6. Correlação isotópica entre a abundância isotópica

dos nuclideos U e U, em porcentagem em peso,para os reatores de Yankee Rowe, Indian Point eSena 25

Figura 7. Correlação isotópica entre a queima e a razão84Kr/83Kr 27

Figura 8. Correlação isotópica entre a atividade do nuclideo

Cs e a queirri obtida por meio do método do Nd 29

Figura 9. Correlação Isotópica entre a taxa de neutrons e aqueima no ponto central de 19 elementos combustíveisanalisados pela EURATON 31

Figura 10. Correlação isotópica entre a taxa de neutrons e aconcentração total de plutónio no ponto central de19 elementos combustíveis analisados pela EURATON .. 32

Figura 11. Diagrama esquemático do núcleo do reator de Obrig-heim 3B

Figura 12. Localização das varetas dentro de cada elemento com-bustível 39

Figura 13. Posições de corte de cada vareta 39

Figura 14. Localização das pastilhas de corbust ível analisadas 40

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Figura 15. Diagrama esquematico dos procedimentos para separa-ção química dos elementos urânio e plutônlo 43

Figura 16. Diagrama esquematico dos procedimentos para separa-ção química dos elementos americlo e neodlmi" 46

Figura 17. Arranjo experimental para separação química dos ele-mentos americlo e neodimlo 47

Figura 18. Seqüência de elulçào dos elementos cúrio, americlo eneodimlo 48

Figura 19. Suporte para análise das amostras por meio datécnica de espectrometria gana 50

Figura 20. Histórico de irradiação do reator de Obrigheim entre1971 e 1974 71

Figura 21. Correlação isotópica: 2*1Am/IMA versus queima 119

243

Figura 22. Correlação isotópica: Am/IMA versus queima 120

Figura 23. Correlação isotópica: 2<OAm/IMA versus D5 121

Figura 24. Correlação isotópica: 243Arn/IMA versus D5 122

Figura 25. Correlação Isotópica: 241Arn/IMA versus 235U/IMA 123243 J3Ç

Figura 26. Correlação isotópica: Am/IMA versus U/IMA 124

Figura 27. Correlação isotópica: 241Arn/IMA versus 236U/IMA 125

>4 3 oge

Figura 28. Correlação isotópica: Am/IMA versus U/IMA 12624 1 23fi

Figura 29. Correlação isotópica: Am/IMA versas Pu/IMA ... 127

Figura 30. Correlação isotópica: 243Arn/IMA versus 23ePu/IMA ... 128

Figura 31. Correlação isotópica: 241Anv/IMA versus 24OPu/IMA ... 129

Figura 32. Correlação isotópica: 243Arn/lMA versus 24OPu/IKA ... 130

Figura 33. Correlação isotópica: 24IAm/IMA versus 241Pu/IKA ... 131

Figura 34. Correlação isotópica: Am/IMA versus Pu/IMA ... 132

Figura 35. Correlação isotópica: 241Arn/IMA versus 13?Cs/IMA ... 13324 5 137

Figura 36. Correlação isotópica: Am/IMA versus Cs/IMA ... 134

Figura 37. Correlação isotópica: 241Air./IMA versus 2 3 SU/ 2 3 EU ... 135

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Figura 3 8 . Correlação Isotôplca: ^ A J Q / I K A versus 235U/23BU . . . 12E.

Figura 39 . Correlação lsotôplca: ***A*/IMA versus a 3 6 U / " 8 U . . . 127

Figura 40. Correlação isotôplca: 2*3Am/IMA versus 2 3 6U/2 3 8U . . . 12:

Figura 4 1 . Correlação lsotôplca: 241Am/IMA versus 2 4 r i/239Pu . 12Í

Figura 42 . Correlação isotôplca: Am/IKA versus Pu/ Pu . Kl

Figura 4 3 . Correlação lsotôplca: 241Am/IMA versus 2 4 2Pu/ 2 4 0Pu . Kl

Figura 44. Correlação isotôpica: 243Arn/IKA versus 2 4 2Pu/ 2 4 0Pu . 142

Figura 4 5 . Correlação isotôpica: 241Am/IMA versus 2 4 2Pu/ 2 4 1Pu . 142

Figura 46 . Correlação lsotôplca: Am/IMA versus Pu/ Pu . 144

Figura 47 . Correlação Isotôpica: 241Arn/IMA versus 146Nd/145Nd . 14E

Figura 48 . Correlação isotôpica: 243ÀJÍL/IMA versus 146Nd/145Nd . H£

Figura 49 . Correlação isotôplca: 241AITÍ/IKA versus 83Kr/86Kr . . . 14^

OJ 1 ! g»*l AC

Figura 50. Correlação isotôpica: Am/IMA versus Kr/ Kr ... 14:

Figura 51. Correlação isotôplca: Am/IMA versus Kr/ Kr ... 145

Figura 52. Correlação isotôpica: 243Am/IMA versus 84Kr/86Kr ... IE:241 fit fi*?

Figura 53. Correlação isotôpica: Am/IMA versus Kr/ Kr ... 15:

Figura 54. Correlação isotôpica: Am/IMA versus Kr/ Kr ... 152

Figura 55. Correlação isotôpica: 241Am/IKA versus 131Xe/134Xe . 152

Figura 56. Correlação isotôpica: 2*3Am/IMA versus 131Xe/l34Xe . 154

Figura 57. Correlação isotôpica: 241Air./IKA versus 132Xe/131Xe . 15E243 13? 131

Figu ra 5 8 . C o r r e l a ç ã o i s o t ô p l c a : Am/IMA v e r s u s Xe/ Xe . 15S

F i g u r a 5 9 . C o r r e l a ç ã o I so tôp i ca : 241Arn/IMA v e r s u s 1 3 2 X e / l 3 4 X e . IE?

F igu ra 6 0 . C o r r e l a ç ã o i s o t ô p i c a : 243Arn/IMA v e r s u s 1 3 2 Xe/ 1 3 4 Xe . 15E

F i g u r a 6 1 . C o r r e l a ç ã o i s o t ô p i c a : 241Arn/lKA ve r sus 1 3 6 Xe/ 1 3 4 Xe . 15r

F i g u r a 6 2 . C o r r e l a ç ã o i s o t ô p i c a : 243Arn/IKA v e r s u s 1 3 6 Xe/ 1 3 4 Xe . 16:

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9*1

Figura 63. Prevls&o de formação Aa/IMA via queima (AFX) 171

Figura 6*. Previsão de formação 2OAn/IMA via queima (AFX) 172

Figura CS. Previsão de formação 24tAm/IMA via 23SU/IMA 173

Figura 6ê. Previsão de formação 243Am/IMA via 235U/1MA 17<

Figura 67. Previsão de formação Am/IMA via U/ U 17£17£Figura 6S. Previsão de formação 2OAm/IMA via 235U/238U

Figura 63. Previsão de formação 24lAm/IMA via 242Pu/24°Pu ..

Figura 70. Previsão de formação 2*3Am/JMA via 242Pu/24OPu 17£

177

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I. INTROOJÇÃO

A utilização comercial da energia nuclear ten COBO conse-

qüência, a produção de grandes quantidades de rejeitos radioativcs.

A presença nestes rejeitos de elementos actlnideos e os riscos ce

seu armazenamento a gerações futuras levam-nos a considerar o seu

reaprove; tamento e estocagem final como um dos problemas fundact:.-

tais da. utilizaç&o pacifica da energia nuclear. Estudos Indicar.

que enquanto os produtos de fissão levarão cerca de 600 anos para

atingir níveis de risco de armazenamento inócuos os elementos actl-

nideos levarão dezenas de milhares de anos até que os níveis de ris

co para o seu armazenamento atinjam valores próximos aqueles ce(97)

quantidade equivalente de minério de urânio (figura 1)

Atualmente as principais estratégias de gerenciamento c-

combustíveis nucleares irradiados consistem em seu armazenamento ei.

reto ou reprocessamento. 0 armazenamento direto apesar de ser RD

momentc & solução mais econômica, sua prática entretanto, aumenta o(87)

risco radiolôgico a longo prazo . 0 reprocessamento deste mate-

rial visa a recuperação de urânio e plutônio presentes para sua pes

terior reutilização ' ' , enquanto que os demais actinídeis

e produtos de fissão permanecem nos rejeitos do processo.

A recuperação dos elementos actinideos americio, cúrio e

neptúnic. vem sendo estudada de modo a reduzir-se ainda mais cs(98)

riscos r&3iológicos de armazenamento a longo prazo (figura 2)

Segundo Kochí97\ baseado em dados da literatura'81'"3 ,

até o an: 2000, considerando-se apenas os países de economia aber-

ta, será: produzidas dezenas de toneladas de americio, cúrio e nep-

túnio (tabela 1).

No momento a solução mais aceita para os rejeitos radioa-

tivos de &lta atividade consiste em sua imobilização em meio inerte

e posterior armazenamento em s i t i o s geológicos estáveis '

Alguns pesquisadores , entretanto, alegam não haver garantias de

que as ar. i l ises tectônicas de formação geológica poderão fornecer

resultados que permanecerão validos por vários períodos geológicos

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I i 1 rTOTAL (PRODUTOS DE FISSÃO)

TOTAL (ACTINIDEOS)

1010* 10'

TEMPO (ANOS)

Figura l. Riscos inerentes ao armazenamento de combustíveis nuclea-res irradiados em funç&o do tempo.

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TOTAL I produtet d*

TOTAL (oetinidM*)

TOTAL (produto* de fissôo)

10 io" icTEMPO tono)

5f I O * » 7

TEMPO («no)

(61 (kl

Figura 2. Riscos inerentes ao armazenamento de combustíveis nucle-ares irradiados: a) com a recuperado de 99,5% do urânio

e plutônio presentes; b) com a recuperação de 99,5% de urânio,plutônlo e dos actlnldeos minoritários presentes.

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Tãbelm 1. Massa de actJnldeos. em toneladas, acumulada até o ano2000 em relação è capacidade de energia nxclear instalada

EnergiaNuclearInstalada(Mwe)

514

18D:

K&ssa dos Elementos Actlnideos Acumulada (toneladas)

38

140

34

120

2°A»

7

25

242C«

0.4

1.4

2"c.

2.2

7.2

Uma opção que vem sendo estudada para o destino final deg.

tes nuclideos consiste na sua transmutação nuclear método pelo

qual, por meio de reações nucleares tais como captura de neutrons,

f issão , (n,2n) e t c , são transformados em nuclideos estáveis ou de

meia-vida curta ou simplesmente es nuclideos menos perigo-(107,110,150,151)

SOS

A transmutaç&o nuclear foi sugerida pela primeira vez em

1964 por Steinberg visando a eliminação dos nuclideos Kr,

^Sr e 137Cs presentes em rejeitos radioativos. Em 1972 Clair-

bone apresenta a possibilidade de reutilização de elementos

actinideos, tais como americio, cürio e neptúnio em reatores nuclea

res de potência pressurizados à água, demonstrando que a energia

exigida, para transmutação destes nuclideos representa uma pequena

fração da energia utilizada na formação dos mesmos com uma taxa de

transcjtaçao significativamente mais rápida do que a necessária pa

o seu decaimento radioativo natural.

A partir de 1975 cot o desenvolvimento de estudos para re.

utiliz&ção dos elementos americio, cúrío e neptúnio em combustíveis

de reatores rápidos de potência'26'136', a transmutação nuclear to-

mou ncvo impulso sendo hoje por muitos considerada como a melhor

force, ce eliminação de elementos actinideos trazendo as seguintes

vantagens'87'151'179*: melhor utilização do potencial energético do

ur&r.ic, simplificação dos procedimentos para o armazenamento das re.

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Jeitos, redução nos custos de armazenamento e transporte, grande re_

duçao nos riscos de armazenamento % longo prazo, aumento de custos

na geração de energia de apenas 4.8 a 5.2X para reatores á água

pressurlzada e de cerca de 2X para reatores regeneradores rápidos.

E B artigo publicado na revista Jfev Scientist de saio de

1988. Mackenzie informa que nos próximos 4 anos os laborató-

rios da Commission of the European Communities, EURATON. Juntamente

coc Japan's Central Research Institute of the Electric Power Indus-

try, irão investir cerca de 1.4 Bilhões de libras esterlinas en um

trabalhe conjunto visando o estudo do emprego de elementos actlní-

deos et reatores regeneradores rápidos. Na mesma entrevista, Roger

Vellue do Institut for Transuranium Elements. EURATON. localizado

no Centro de Pesquisas Nucleares de Karlsruhe, Kernforschungszen-

truc Karlsruhe, Alemanha Ocidental, informa que estudos revelas que

apenas u& reator regenerador rápido poderá queimar os rejeitos pro-

venientes de 20 reatores de água leve. tornando o reprocessamento

de coebustiveis nucleares irradiados uma atividade economicamente

viável.

Embora a transmutação nuclear ainda n&o seja uma técnica(83)

universalmente aceita uma das conseqüências do progresso dos es.

tudos nesta área foi o aumento do interesse comercial dos actini-

deos outrora considerados rejeitos nucleares e a necessidade do de-

senvolvimento de metodologias para sua análise e previsão de forma-

ção, quer por meio de métodos experimentais, quer através de códi-

gos computacionais. Inicialmente estes estudos tiveram algumas di-

ficuldades devido á imprecisão nos valores de parâmetros nucleares

dos nuclídeos envolvidos e pela falta de metodologias precisas para

sua determinação ' . Um dos métodos utilizados, consistiu na

técnica de correlação isotôpica por meio da qual, baseado et dados

de ur histórico analítico provenientes de centrais de reprocessa-

mento de combustíveis nucleares irradiados, sâo estabelecidas equa-

ções matemáticas relacionando parâmetros tais como a queima sofrida

pelo combustível, razões i so tópicas, concentrações i so tópicas etc,

as quais tornair possível uma previsão da formação dos nuclideos de

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Interesse.

Durante a descarga e armazenamento do coabustlvel nuclear

irradiado, o americlo ê um dos principais responsáveis pela at 1 vi da

de alfa deste Material. Formaoo por três isôtopos de mela-vid& lon.

gaUSE (241Am • 432.6 anos; 242Am « 141 anos; ^A* * 3730 anss) 6

altar-snte tóxico e quando absorvido pelo organismo humano consen-

tra-ss principalmente nos ossos, pultóes e fígados. Segundo valo-

res publicados pela Comissão Nacional de Energia Nuclear . ba-

sead: ec dados fornecidos pela International Commission on Kadiolo-(02)

gical Protection , o anerlcio se apresenta como UB dos elementos

de i t i o r risco no que diz respeito aos Unites de ingestão e inala-

ção pernissivels aos trabalhadores (tabela II).

No passado algumas correlações lsotóplcas com os nucli-241 243

deos Aff. e An foram estudadas para combustíveis de dife-

rentes reatores nucleares'177'. A metodologia para determinação da

concentração destes nuclideos nas amostras baseou-se na medida das

razoes isotôpicas 242Am/241Am e Z43Arn/241Am por meio da técnica de

espertrometrla de massa e a determinação da concentraç&o do nuclí-

deo 241Am por meio da técnica de espectrometrla alfa t48>10I). Os

resultados encontrados n&o foram satisfatórios já que segunde Koch

e Vellum a determinação quantitativa destes nuclideos, ba

seads. na técnica de espectrometria alfa, acarreta um erro experimen

tal et cerca de 10'/..

A partir de 1982, com a disponibilidade de soluções 'raça243

doras enriquecidas no nuclideo Am, foi possível determinar quan-

titativamente a concentração dos isôtopos do elemento amerício em

amostras de combustíveis nucleares irradiados com uma precisão de

até CSV. por meio da técnica de diluição isotftpica aplicada a espe£

troce'.ria de massa ' . Entretanto, não ha na literatura inter

nacional um amplo sistema de pesquisa da taxa de formação dos dife-

rentes isôtopos do elemento amerício ec reatores nucleares, assim

coir.: ur. estudo comparativo destes valores como resultado provenien-

te de uin inventario isotópico.

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TabeJa 11. Limites de tngestio e Jnalaçio dos principais ãctinideos pre-sentes no combustível nucJear irradiado

Trabalhadores na Area

Radic-nuclide o

" > •

241 .

8 5 A *

**3A*85

Forma

U

Y

D

W

Y

W

Y

U

U

LlRite anualde tomada

por inalação(Bq)

2 x 10*

6 x 10*

5 x 10*

6 x 10*

2 x IO3

2 x 10*

5 x 10*

2 x 10*

2 x 10*

LlMlte da concentraçao de-rivada no arpara una exposlçao de 2000s/ano (Bqnf )

1 x 10"*

2 x 10"*

2 x 10*

1 x 10*

7 x 10"'

8 x 10"*

2 x 10"*

8 x 10"*

8 x 10"*

Público em Geral

LIrite anualde tonada

por inalação(Bq)

2 x 10*

6 x 10*

5 x IO3

3 x IO3

2 x 10*

2 x 10*

5 x 10*

2 x 10*

2 x 10*

Limite anual detomais por

ingestãoCtq)

1 x 10*

a) 5 » 10*b) 8 x IO5

a) 2 x 10*b) 2 x 105

5 x IO3

5 x IO3

Elemente Forma Compostos

S4

W menos solúvel como UO , UF , UC1

Y óxidos altamente solúveis, i.e., UO e U O2 3 8

(a) solúvel em água compostos Inorgânicos de U(VI)(b) compostos relativamente Insolúveis tais como U7 , UO e

U,°. * 2Pu Y PUO

2W todos os outros compostos(a) todos os compostos exceto óxidos e hidróxidos(b) óxidos e hidróxidos

95Air, todos os compostos

D tempo de retenção no pulmão 1 a 10 diasW tempo de retenção no pulmão 10 a 100 diasY tempo de retenção no pulrr.io MOD dias

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II. OBJETIVOS

O principal objetivo deste trabalho consiste ea trazer

uma contribuição ao desenvolvimento de Metodologias para determina-

ção da concentração e previsão de formação dos lsôtopos majorita-

rios do elemento amerlclo, AB e Am formados por transmutação

nuclear durante a Irradiação de combustíveis nucleares em reatores

de potência.

A técnica escolhida foi a técnica de correlação isotópica

a qual tem sido amplamente utilizada, eu salvaguardas e programas

de contabilidade de material nuclear, para determinação da concen-

tração e composição Isot6pica dos elementos urânio, plutònlo e al-

guns produtos de fissão e sobre a qual inexistem na literatura da-

dos precisos envolvendo os isótopos do elemento americlo.

Serão discutidos também os procedimentos de caracteriza-

ção isotôplca utilizados em laboratórios de análise de combustíveis

nucleares irradiados propondo, a partir de analises da queima do

combustível, concentração e composição isotôplca dos elementos urâ-

nio, plutônio, americlo, neodimio, xenônlo e kriptônio. por melo

das técnicas de espectrometria de massa, espectrometria alfa e es-

pectrometria gana, uma metodologia segura para determinação do inven

tàrio isotóplco das amostras em estudo.

Os resultados experimentais serão comparados a valores

teóricos obtidos com o código computacional ORICEN2 para o cálculo

da queima e inventario isotópico dos nuclideos presentes em combus-

t í v e i s nucleares irradiados.

Pretende-se também propor critérios estatísticos para o

estabelecimento das correlações isotópicas comparando os resultados

obtidos com aqueles encontrados na literatura internacional.

A parte experimental deste trabalho foi realizada Junto

ao grupo de radioquimica e análises isotópicas do Instituí for

Transuranium Elements, EURATOM , Karlsruhe , Alemanha Ocidental.

Os dados experimentais utilizados foram obtidos durante a

caracterização isotôpica de amostras de combustíveis nucleares irra.

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diados provenientes de uma campanha de reprocessamento de dois e le-

mentos combustíveis pertencentes mo reator nuclear de potência •

água pressurlzada. da Central Nuclear de Obrigheim. Alemanha Ociden

tal .

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M. CONSQERAÇÕCS TCÓRCAS

III 1. Correlações Isoteml

No cic lo do combustível nuclear, durante a fabricação é-

clemente combustível, s lo utilizados urânio natural, urânio enriq^*

cido. urtnio reciclado e algumas vezes plutonlo reciclado. A ccr.-

centraçLc destes elementos e seus lsotopos mais importantes í*3^.

*3*U. a3EPu. '"pu etc. ) é conhecida com grande precisão. Durar.*, e

a ut i l ização deste material em reatores nucleares ocorrem mudanças

complexas em sua composição devido a: depleçao dos isòtopos de uri-

nlo e plutônio, formação e transmutação de nuclideos pesados taisM * 243 242 244

como *Ax. Am. Cm. Cm etc.. assim como a formação de pre-

dutos de fissão, como por exemplo I37Cs. "*Nd etc..

0 inventário isotopico dos elementos de interesse assit

como a determinação da queima em amostras irradiadas sao normalmer.-

feitos a partir de análises químicas e isotòpicas as quais depende:

muitas vezes das propriedades quimicas e nucleares dos elementos en

volvidos além de procedimentos analitlcos complexos e demorados.

Em 1960. Rider"441 ea estudo de avaliação de métodos ar.liticos para determinação da queima ea combustíveis nucleares cons-

tata haver uma relação matemática entre a composição inicial e fi-

nal de elementos pesados antes e apôs um per iodo de irradiaçi:

Dois anos mais tarde fteecJt'" ' propõe u» "novo conceito p*r* a d«-

termin*çiz dm queifia" baseado na medida da razão isotôpica entre

produtos de fissão. Segundo H»eck, supondo que uma fonte de fissi:

monoisotcpica forme, ao ser submetida a um fluxo de neutrons cons-

tante e isotr6pico. os produtos de fissão de massa atômica A-l, A e

A+l.

I FISSÃO

10

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A abundância lsotôplca de A sera proporcional ao núaero

de fissões somente se as seções de choque '* captura de neutrons

de A ( «r* ) e A-l ( v *"* ) forem Insignificantes ou igual a zero.

Se y**1 for grande, a produção relativa de A aumenta com

o auoer.to do número de fissões, ao contrario, se cr* for grande, a

produção relativa de A diminui com o número de fissões (Figura 3).

f„ A-I6RANDE

CC

I - I IGUAL

<«KANDE

NUMERO PE FISSÃO

Figura 3. Variação de abundância isotôpica do nudídec "A" com onúmero de fissões.

Assim sendo, baseado em cálculos teóricos, Maeck verifica

que considerando-se alguns pares de produtos de fissão eir. que r*

e o-**1 sís pequenos e <r* è maior do que 100 barns, tais como:

120b11

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A razào A*\/A ê una função exponencltl crescente COE O

tempo de irradiação e, consequentemente, con o número de fissões

como representado na figura 4.

<«V

7

TEMPO DE IRRADIAÇÃO (FISSÕES)

Figura 4. Variação de razão ísotópica A+l/A com o número de fissões

Estabelecido estes conceitos vários problemas associados

a determinação da queima do combustível nuclear irradiado por méto-

dos radioquimicos convencionais ficam resolvidos pois evitam-se:

- medida absoluta da concentração de un. determinado produto de

fissão e sim razão isotópíca, o que é tecnicamente mais fácil e pre.

ciso;

- medidas volumêtricas de dificil realização devido a alta

vldade das soluções envolvidas;

- dissolução completa da amostra já que para as análises é ne-

cessária apenas uma fração representativa da amostra;

- imprecisões nos valores de rendimento de fissão.

Dessa forma forair. definidos os princípios fundamentais do

que mais tarde seria denominada técnica de correlação isotópics por

meio CÍ qual, uti lizando-se de equações matemáticas, procura-se es-

12

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tabeleeer um interdependência entre os valores de razoes e concen-

trações isotópicas de Is6topos de urânio, plutônlo, produtos de f is

são e perametros tais como: queima sofrida pelo combustível, deple-

çâo do r.jclideo U, atividades de produtos de fissão selecionados

etc.

No final dos anos 60 com a liberalização dos dados experi.

mentais provenientes das centrais de reprocessamento de combustí-

veis nurleares irradiados de diferentes tipos de reatores localiza-

dos na Europa e Estados Unidos, foram estabelecidas um grande núme-

ro de correlações isotópicas.

Após o ganho de alguma experiência com correlações isotõ-

picas ecpíricas foram desenvolvidos estudos teóricos baseados ec

códigos computacionais,para determinação da queima e inventario iso

tópico e t combustíveis nucleares Irradiados, de modo a avaliar-se a

influência de parâmetros físicos do combustível, tipo de reator e

histórica de irradiação na formação das correlações isotôpi-cas(68.7C.73>

Entre os principais objetivos alcançados com estes estu-dos destacam-se:

- confirmação e explicação das correlações isotópicas eviden-

ciadas etpiricamente;

- avaliação e aperfeiçoamento dos códigos computacionais e

seus b&r.ros de dados;

- extrapolação dos resultados obtidos para faixas de queima

mais altas;

- entendimento da dependência das correlações com parâmetros

tais Coes: enriquecimento inicial do nuclideo U, razão modera-

dor/cocbustível, material de revestimento e t c ;

- definição dos campos de aplicação das correlações isotópicasestudadas.

Inicialmente estes estudos foram dificultados devido à irprecisc.es nos dados nucleares de seções de choque efetiva e sua c~

13

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pendência COB a energia e espectro de neutrons, para os nuclideos

presentes, durante o processo de fissão. Entretanto, coa a deter*!

nação de dados nucleares mais precisos assla como coa o aperfeiçoa-

mento cr; códigos cocputacionais existentes tornou-se possível cal-

cular a composição e concentração Isot6pica dos principais i sot opôs

dos elexentos urânio, plutônio e alguns produtos de fissão (neodi-

nio, xer^nio. kriptônio etc.) C O D desvios, relativos aos dados expe

riment&is. comparáveis Aqueles encontrados em programas analíticos

de ir.te^omparaçao178-120'"1-122'.

A fim de determinar o potencial da técnica de correlação

lsotôpica e suas aplicações quer sob o ponto de vista de controle e

contabilidade do material nuclear quer na verificação da consitên-

cia de resultados analíticos ou nesmo sob o ponto de vista de salva,

guardas, foram formados diversos grupos de trabalho envolvendo dife

rentes centrais de reprocessamento, centrais nucleares e organismos, » i , (12,40,42.55,67,80,89,102,114) . . . .

internacionais dos quais destacam-se:

1. Joint Integral Safeguards Experiment (JEX 70) at the

Eurocheaic Reprecessing Plant, Mol, Belgiun<114>

Neste programa forair. estudados problemas associados cot a

contabilidade de material nuclear no início e final de campanhas de

reprovessamento de combustíveis pertencentes ao reator tipo CANDU

(combos-.ível de urânio natural e moderado à água pesada). Entre os

princips-is objetivos procurou-se demonstrar experimentalmente a

utilização dos dados de composição isotôpica no inventario f ís ico

do oa'.erial a ser reprocessado comparando-se os resultados experi-

mentais obtidos cot aqueles provenientes de um estudo teórico.

Os resultados demonstraram que a utilização interativa de

correlações envolvendo a depleção do nuclídeo U e formação do23R 240 23d

nucliser U coir. razões isotôpicas do tipo Pu/ Pu e Pu/U pro-

ven; ur meio para a deteririnação do conteúdo de plutònio presente

nas s:ijções de processo.

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2. Working Group Meeting In the Use of Isotopic CorrelationTechnique188'"5'

No ano de 1972 a utilização da técnica de corre laça: lso-

tôpica em salvaguardas é sugerida em vut grande número de traba-

lhos*34**1'*3'152'153'. A Agência Internacional de Energia Atoeica

promove então uir. encontro de especialistas nesta área a fln de ava-

l iar & utilização desta técnica na verificação do conteúdo de plutô

nio e como técnica de contabilidade e verificação do inventario lsç>

tôpicc nas soluções de entrada em centrais de reprocessamento.

Como resultado deste encontro considerou-se que, apesar

do grande potencial de aplicação desta técnica, devido a reduzida

experiência nesta área seria ainda prematuro sua utilização como

uma técnica analít ica rotineira. Sua adoção veio ocorrer somente a

partir de 1975(90'145>.

3. Joint Safeguards Experiment Mol IV (1972-1973) at the Euro-(12)

chemic Reprocessing Plant

0 principal objetivo deste trabalho foi o de ganhar maior

experiência pratica na utilização da técnica de correlação i so tópi-

ca coco uma forca independente para avaliação da quantidade total

de plutónio nos tanques de dissolução eit centrais de reprocessamen-

to. 0 experimento cobriu varias campanhas de reprocessanento de

combustíveis nucleares provenientes de reatores do tipo água leve e

água pesada e baseou-se em um grande número de analises destrutivas

de eietentos pesados, ensaios não destrutivos de produtos de fissão

radioativos e analises de gases de fissão nos tanques de dissolução

da pl&nta de reprocessamento.

Os resultados indicaram que correlações do tipo Pu/l' ver-

sus Pu poderiair. ser utilizadas na estimativa da razão Pu/U com

UIT, desvio percentual relativo de 1 & 1,5'/.. A razão 13*Cs/137Cs e a

ativica.de do nuclideo Cs mostraram-se adequadas para de tern, ina-

ção d: conteúdo de plutônio e razão Pu/U respectivamente.

Durante o programs foi desenvolvido um banco de daárs por.

15

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tatil de Kodo a peraltlr uaa rápida verificação e controle do con-

teúdo lsotôpico das «Mostras no próprio local de trabalho durante

una inspeção de salvaguardas do material nuclear * .

4. Isotopic Correlation Safeguards Techniques

0 objetivo deste programa consistiu no estudo e desenvol-

vimento da técnica de correlação lsotópica para a utilização pelos

inspetores da Agência Internacional de Energia Atônica na avaliação

do conteúdo de plutônio presente nos tanques de dissolução er cen-

trais de reprocessamento.

Foi criado um banco de dados baseado eir. 353 campanhas de

reprocessamento de combustíveis nucleares irradiados provenientes

de 4 diferentes reatores nucleares de potência à água leve, 6 reato

res á água fervente, 2 reatores á água pesada e 2 reatores de metal

e grafita, no qual foram incluídos e comparados resultados teóricos

obtidos por meio de códigos computacionais.

Entre as principais conclusões deste trabalho po-

dem-se destacar:

- comprovação da eficiência das correlações isotópicas envol-235 239

vendo os nuclideos U e Pu versus a razão Pu/U na avaliação do

conteúdo de plutônio;

- utilização de bancos de dados permite testar a consistência

dos dados experimentais com aqueles provenientes de um histórico

analít ico.

The Isotopic Correlation Experiment

Este programa teve coiro objetivos principais estudar a

aplicação da técnica de correlação isotópica na verificação e conta

bilidaáe d? material nuclear sob condições de rotina e os benefí-

cios g&nhss na aplicação desta técnica para fins de salvaguardas e

gerenciamento do combustível nuclear. Para isto foram utilizados

dados de caracterização isotópica medidos nos tanques de entrada p&

J6

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ra o re processamento de combustíveis nucleares Irradiados, realiza-dos por 4 diferentes laboratórios.

Verificou-se que a precisão encontrada COB a utilizaçãoda técnica de correlação isot6plca para determinação dos principaisisotopes dos elementos urânio e plut&nio era de 1 a 2% comparávelàquele, obtida quando do uso de técnicas volunètricas, gravlsétrlcase da técnica de diluição isotópica aplicada a espectrometria de «assa. Sua adoção evita o transporte de amostras, diminui o número deensaios e permite a detecção de erros randôidcos e sistemáticos damesma forma que outros métodos estat íst icos .

Com o desenvolvimento de estudos nesta área, e devido aogrande número de informações envolvidas, foram criados diversos ban.cos de dados nucleares a partir dos quais póde-se levantar o perfilhistórico do Inventario lsotôplco de combustíveis nucleares irradiados e avaliar a aplicação desta técnica para diferentes reatores ediferentes tipos de reatores'13'26'71'146'147».

E. The Esarda Exercise to Test the Performance of ICT

Procedure»'801

A fim de demonstrar-se a possibilidade de utilização da

técnica de correlação isotópica não somente na verificação da con-

s is ténria dos dados experimentais mas tambéE na detecção de causas

e fontes de erros, pesquisadores do Centre d'Etudes de Bruyeres -

Le Ch&tel, CEA/França, e da Compagnie General es des Hatieres

Nudè&ires, Establissewent de MarcouJe, Cogensa/França, organizaram

um programa de intercomparação envolvendo 7 diferentes laborató-

rios. As amostras utilizadas foram fornecidas pela central de re-

processamento de La Hague, quando do reprocessamento de combustí-

veis nucleares irradiados pertencentes ao reator â Água leve de

Obrigf-.eim, e dados do histórico de irradiação fornecidos pela

Kerrtj-aftwerk Obrigheim, Alemanha Ocidental.

A primeira etapa deste programa, denominada de "integral-

mente original", teve como objetivo estimar a melhor precisão obti-

da por cada laboratório estudando a variação sistemática e ale&tó-

17

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ri» dos resultados obtidos pelos aesaos. e» relação «o laboratório

de referência, no estabelecimento de u» Inventario de entrada para

o reprocessamento COB ajuda de seu próprio Método de correlação Is:.

tópica.

Para tanto, fora* utilizadas Informações presentes r.:

banco de dados da central de La Hague, referentes a 24 dissoluções

de corbus: ivels nucleares Irradiados, mina faixa de queima de 25-2E

Gvd/ton, provenientes do reator nuclear de potência de Obrigheim.

Os resultados encontrados para a concentração total d:

elemento urânio revelarair. ur erro sistemático de até 0.07% quaná:

da utilização de correlações 1sotépicas empíricas e de 0.01% quaná:

da utilização de correlações isotópicas calculadas. Para o elemen-

to plutór.io estes desvios foram de cerca de 0,5%.

Com relação aos erros aleatórios, verificou-se que a sic-

pies elicinação destes dados nào acarreta modificações significati-

vas nos resultados finais.

A segunda parte deste programa, denominada de "intencio-

nalmente perturbada'. teve coma objetivo verificar a capacidade de

detecção, por cada laboratório, de anomalias que podem ocorrer nos

dados de dissolução das amostras nas centrais de reprocess&r.ento.

Para tal. foi utilizado uir. banco de dados contendo informações refe

erentes a 23 campanhas de reprocessamento de combustíveis nucleares

irradiados também pertencentes ao reator de Obrigheim. o qual foi

sujeito a codificações voluntárias de modo a introduzir anomalias

nos dados originais simulando, com isto. erros que possair. ocorrer

nos procedimentos de dissolução de combustíveis nucleares irradia-

dos.

Cs resultados encontrados nesta etapa do programa aindê

não estás cisponiveis na literatura internacional. Entretanto, se-(99) 113S)

gundo Koch e Persianni ', foi possível identificar por meie

da técr.íca de correlação isotôpica todas as modificações feitas e

deteririnar as causas dos erros em 10 dos 11 casos estudados.

18

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I I I . 2 . DEFINIÇÃO DE CORRELAÇÕES ISOTÓPICAS

COMO descrito anteriormente a existência de correlações

1 so tópicas baseia-se principalmente no fato da produção e depleçao

de nuclideos es ur. reator nuclear sere* governadas basicamente por

equações do tipo:

B^ ( I I I . I)

i-o

onde X e Y representam quantidades tais como razão isotópica, con-

centração lsotôpica e parâmetros do reator (i.e., depleçao do nucl£.

deo \j. queima etc. ).

Para o caso mais simples eu que k=l tem-se que:

Y « B • B X (III.2)c o 1

chamada de equação l inear , para k-2 tem-se:

\ = B + B X + B X 2 ( I I I . 3 )c o 1 2

chamads. de equação quadratica e assim sucessivamente.

Os coeficientes destas equações dependem de diversos para

metros do núcleo do reator como por exemplo: enriquecimento ini-

cial, concentração de nuclideos pesados, espectro de neutrons, ra-

zão moderador/combustível, materiais estruturais presentes e t c , ai.

guns dos quais podem variar tanto espacial mente como com o tempo de

irradía-ção. Estas diferenças entretanto sô apresentam influência

significativa no estudo teórico de correlações isotôpicas e sensibi.

1 idade de formação de certos nuclideos durante o processo de irra-

diaça: de amostras eir. reatores nucleares. Eir termos práticos, embo

ra a arJilise de pastilhas de combustível nuclear irradiado seja a

base de todos os estudos nesta area, quando ur. elemento combustível

é analisado, tanto por métodos destrutivos coir: por métodos nao des.

19

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trutlvcs. o que se procura é determinar uma composição e concentra-

ção isctòpica »édla representativa deste elemento combustível ou de

UJD cordon to de elementos combustíveis

A escolha das variáveis a serem utilizadas dependes da fa.

c l l i d í i - de medida de seus termos, precisão, exatidão dos parâme-

tros er.volvidos assim como a finalidade a que se destinam. Existem

na literatura diferentes métodos para crlac&o e seleção destes ter-

mos * >132) o s quais basicamente podem ser:

- razões isotópicas;

- razão isotôpica e concentração Isotôpica;

- razão isotôpica e parâmetros do reator;

- concentrações isotôpicas;

- concentrações isotópicas e parâmetros do reator.

Correlações isotôpicas envolvendo razões isotôpicas são

correlações de grande interesse.

Medidas de razões isotópicas podem ser realizadas cot um

alto gr&u de precisão por meio da técnica de espectrometria de mas-

sa, nãc exigindo grandes esforços analíticos quando comparadas a me.

didas de queima e concentração isotôpica, não sendo influenciadas

por iris*.abi 1 idades da amostra tais como radiôlise, hidrôllse, eva-

poraçâ; etc, por problemas operacionais, tais como pesagem, disso-

lução c fatores de diluição.

Uma desvantagem deste tipo de correlação reside no fato

de que es centrais de reprocessainent o geralmente são utilizados rea

gentes reciclados, contendo na maioria das vezes traços dos princi-

pais elementos eir, estudo, exigindo correções nos valores de razões

isotópiras o que diminui a precisão dos resultados.

Correlações envolvendo concentrações isotôpicas são COEU-

men'.es utilizadas em salvaguardas do material nuclear e medidas da

consistência da técnica analítica de um laboratório ou entre labora,

tôrios

2G

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Correlações envolvendo a que1Ma do combustível nuclear

Irradiado e depleçao do nuclideo U sao as aals estudadas ea toda

a literatura pois Juntamente con aquelas envolvendo concentrações

isotópicas permitem a operadores de reatores, centrais de reproces-

samento e pesquisadores em laboratórios de pós-1rrad1ados avaliar a

quantidade de actlnideos correspondente ao consumo de combustível

do reator e a quantidade de rejeitos a serem produzidos quando do

tratamento químico destes materiais.

As correlações isotópicas podem ser divididas nas seguin-

tes categorias:

- correlações baseadas em isótopos de elementos pesados;

- correlações baseadas em 1 só topos de produtos estáveis de

fiSSãO;

- correlações baseadas em isótopos de produtos de fissão

radioativos;

(69)

Foggi e Frequenlucci estabeleceram os seguintes crité

rios para a seleção de dados na geração das correlações:

1. estudo da evolução da composição isotópica de elementos pre

sentes ec uma única pastilha de combustível nuclear (possível somen

te através de cálculos);

2. calculo ou medida da composição isotópica de um grande nume

ro de pas til has i rrad i adas;

3. c&lculo ou medida da composição isotópica média de elemen-

tos presentes eir. uma carga de combustível (sendo uma carga composta

de urc ou tais conjuntos de elemento combustível).

A utilização de uir. dos três procedimentos descritos leva

a diferentes definições de correlações:

1. se os dados foram obtidos de uma simples pastilha a correia

çâo representa a "contabilidade histórica" (historic account) da

evolução ca irradiação da pastilha e é chamada de correlação de pri

21

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seira ordem;

2. se os dados foras derivados de un grande nú»ero de pasti-

lhas a correlação representa a "contabilidade Instant&nea detail-

da" (detailed instantaneous account) da situação existente nes:±

combustível no final da Irradiação, chamada de correlação de sega-

da order.

3 se os dados provirem de um número de cargas de combustivc.

a correlação representa a "contabilidade média instantinn'

(average instantaneous account) da situação existente no final

irradiações e é chamada de correlação de terceira ordem.

II1.2.1. Correlações Isotépicas Baseadas em Isótopos Cr

Elementos Pesados

Já em 19B9 Christenseni39). HoekenU27) e colaborador^

definec equações empíricas correlacionando a depleção do urânio t

formação do plutônio em função da composição isotôpica de ambos cs

elementos em amostras de urânio natural, urânio altamente enrique:!,

do (90 a £3*/.) e urânio levemente enriquecido (5%) no nuclideo 23Ew

Hoeken define também os primeiros critérios estatíst icos para ajus-

te e deterção de pontos os quais se ir uma explicação aparente, qu"

por protler.as experimentais, quer por fatores f ís icos e nucleares

estejar fera do ajuste e serão definidos neste trabalho como ponte £

suspeitos.(42)

No ano seguinte Christensen baseado em dados obtid:s

em difere.-.*.es campanhas de reprocessamento de combustíveis prove-

nientes d: reator à água leve da central de Yankee Howe, Estad:;

Unidos da América, obtém uma exatidão de cerca de 1% na determina-

ção do ccr.-.eúdo de plutônio por meio da correlação envolvendo a dr-

pleção dr nuclideo U e razão Pu/U e assim como Moeken pr:-

põe a utilização de correlações ísotópícas como uma metodologia pí-

para verificação e como uma forma de controle e identificação de e-

ros an&iíticos decorrentes das medidas experimentais.

22

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Este tipo de correlação Isotôplca ê de grande Interesse

na caracterização do Bateria) nuclear Ja que traz Importantes lnfo£

•ações para a avaliação do desempenho do combustível nuclear assim

COMO do valor econômico do material Irradiado. Outrosslm. conside-

rando-se que determinação da concentração Isotôplca de elementos pe

sados, principalmente urânio e plutônlo, é feita rotineiramente er

centrais de reprocessamento este tipo de correlação é a que reúne o

maior numero de dados e teu sido mais amplamente estuda-. (?.«0.45.68,106,106.115,116)

da

Nas Figuras 5 e 6 têm-se dois exemplos deste tipo de

correlate, o i so tópica.

23

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t-OOV-04

«•oet-et •OS t-tOC<ei I-*O|-Oi f-OOf-0 t«OC<Ol t-Mt<Ol S-tO

Figura 5. Correlação isotópica entre a concentrado do nudideo2*'JPu/JHA versus a razão isotópica M2/fc/24ífu. Dados do

reprocessac-ento <+) e dados do histórico experiments] de pós irra-diação (•) para o corpus!ivel do reator Trino Vercellese.

24

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0 3

0.1

YANKEROWE •

MOIANPOINTI • PWR

SENA • PWR

ZC ts> 3.0

U(%EMPESO)

Figura 6. Correlação isotôpica entre a abundância isotópica dos nu-dideos 236l/ e Z35U, em percentages em peso para o coc-

bustivel CDS reatores iany.ee Rove, Indian Point e Sena.

25

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111.2.2. CorrelacSes Isotoplcas Baseadas em Produtos Es-

táveis de Fissão

Os principals produtos estáveis de fissão mais comumente

utilizados são os lsôtopos do elemento neodimeo e dos gases de

fissi.; krlptônlo e xenônio.

A utilização de lsôtopos do elemento neodimio em correla-

ções isotôpicas possue a vantagem de, sendo o lsôtopo Nd utili-

zado ccnumente como uir. monitor da queima sofrida pelo combustível,

seçãr IV.5.1, existirem disponíveis uns grande número de dados expe-

rimer.tc.is de composição e concentração isotópica destes nuclideos.

Os primeiros trabalhos envolvendo gases de fissão foram

desenvolvidos no Institut for Transuranium Elements, Karlsruhe, Ale.. _ , . . , „ . i w j (7,25,99,106,111,112)manha. Ocidental, por Koch e colaboradores

As vantagens nas medidas de gases de fissão em relação a

eieme-tos pesados consistem em:

- a amostragem é feita diretamente no sistema de eliminação de

gases das plantas de reprocessamento con pouca intromissão na

opera ri o da planta;

- soluções recicladas, usualmente utilizadas em centrais de

reproressamento, não contêm traços de gases de fissão;

- amostras líquidas podem, algumas vezes, não ser representaii_

vas devido a problemas de dissolução da solução de alimentação. Ca

ses ds fissão ao contrario não são afetados por estes problemas dez

minutes de amostragem são suficientes para usa boa análise;

- precisão obtida nas medidas de razões isotópicas é melhor do

que 1«:

- único fator limitante é o procedimento de amostragec para

analise;

- realização dos ensaios é feita con maior segurança jà que

não I--í manipulação direta de elementos pesados.

Na figura 7 tétt-se uir. exemplo típico onde a razão isotôp5_

2b

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Na figura 7 têm-se um exemplo tipico onde a razão lsotôpi

ca *Kr/ Kr é correlacionada com a queima (FT) para diferentes reacios ~

tores

to

13

0 8

• «ARIGLIANO CORNER RCD

*• tARiGLIANO STANDARD RCD

• RANL

* •RUNDREMMIN6EI»

V LMCEN

1 0 t •

Figura 7. Correlação isotópica entre a queima e a razão isotópicaBV/ e 2Kr.

27

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111.23. Correlações Isotòplcas Baseadas ejr. Isôtopos d*.

Produtos jie Fissão Radioativos

Este tipo de correlação baseia-se na medida de ativide-ae

gama de produtos de fissão radioativos ou na medida de neutrons pro

duzldcs quer por melo da reação (a.n) quer pela fissão espontânea

de isctcpos de elementos pesados tais como plutônio e cúrio.

A grande vantagem de sua utilização consiste na possibiil

dade de obtenção de dados por meio de medidas não destrutivas o

que, erbora exija* instalações apropriadas na piscina de

resfrisxento do combustível nuclear irradiado, podem ser realiza-as

durante o período de armazenamento no reator antes da dissoluçãc do

clemente combustível.

Uma desvantagem deste tipo de correlação isotôpica reside

no fate de que medidas realizadas com produtos de fissão radioati-

vos exigirem correções decorrentes do decaimento de outros

nuclidees naqueles de interesse assim como no seu próprio

decai cento radioati. vo o que as vezes é problemático devido a falta

de daios precisos do histórico de irradiação e tempo de

resfriamento.

As principais características para utilização de proair.os

de fissS.- radioativos en. correlações isotópicas são :

- possuir meia vida razoavelmente longa;

- alto rendimento de fissão;

- espectro garoa coit boa intensidade e resolução eir. energias

supericres a 100 keV.

0 produtos de fissão radioativos mais comumente utiliza-. . 13«- 137 154- 155-

dos sa.:: Cs, Cs, Eu e Eu.137

Correlações entre a atividade g&jr.s. do nuclideo Cs e

das r&zões de atividades entre os nuclideos Cs/ " Cs,

Eu/"~ Cs, Eu/ Eu, véir. sendo desenvolvidas para combustíveis. Jir. , 4 (6,3;,Bi,86,67,88,159) ...

prover., entes de diferentes reatores (f:gj-2c

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137,INTENSIDADE DO *'Cs(cps)

137,Figura 8. CorrelaçSo isotôpica entre a atividade do nuclídeo Cs148.

e a queima obtida por meio do método do Nd.

29

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Estudos Mostra» que correlações obtidas para reatores áz>

tipo a£-ua pressurlzada, PWR30'84', são geralnente superiores àque-

Ias deser.volvidas para reatores à água fervente, BUR ' , segunis

Suzaki e colaboradores isto pode ser atribuído ao fato de q.e

a distribuição espacial de potência e o espectro de neutrons pare c

núcleo cs reatores tipo PWR ser mais simples do que para reatores

tipo BWr-

Correlações baseadas em medidas de neutrons vêm sendo de-

senvolvidas para determinação da queima e conteúdo de plutí-

nio'33'14"1 , figuras 9 e 10. com as seguintes vantagens:

1. transparência dos elementos combustíveis aos neutrons;

2. facilidade de detecção e simplicidade no equipamento adota-

3. a!ta taxa de emissão de neutrons provenientes dos nucli-

deos: ^r"u, Pu, Cm Cm.

30

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-0,2IO4 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5,00 5,50

O'JEW!A(M*d/Tu)

Figura 9. CorrelaçSo isotópica entre a taxa de neutrons e a queimano ponto central de 19 elementos combustíveis analisados

pela EUfJ.TON.

31

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2,00

1,80

1,60

1,40

S',20

g |,00o

£0,80

I 0,60

0,40

0,20

0,00

-0,2

d_1,00 1,50 2,00 2,50 3,00 3,50 4,00 4,50 5.X

TOTAL P';!K;)

Figura K. Correlação isotópica entre a taxa de neutrons e a

traçSo total do plutõnio no ponto central de 19 elemer.-tos comtsstíveis analisados pela EURATON.

32

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II1.3. APLICAÇ5ES DA TtCNICA DE CORRELAÇÃO ISOTÔP1-_ f£, 17,18,27,34,38.«1.67.78,85.100.UM,125.138.138.153,16«.188)

A técnica de correlação lsotópica encontra aplicação em

toda extensão do ciclo do combustível nuclear. Em centrais de enri.

quecl »ento correlações 1 so tópicas sào utilizadas na avaliação da ra

zao *~ U/ U nos vapores periféricos da cascata. Segundo

Cocch:1 , embora de forma limitada correlações são tambéir. utiliza

das er fábricas de elementos combustíveis de modo a avaliar o con-

teúdc de material fissil presente quer para fins de verificação,

quer pera fins de salvaguardas. Em centrais nucleares correlações

isotôpicas são utilizadas tanto na determinação da queima e conteú-

do de material fissil após a irradiação como também na avaliação de

radior.jclideos desprendidos na água de refrigeração do circuito pri.

máric e na piscina de armazenamento do combustível nuclear irradia-

do. Er.tretanto, é no campo de salvaguardas e contabilidade isotópjL.

ca de combustível nuclear irradiado que esta técnica encontra us nú

mero saior de aplicações tais como:

- verificação da consistência dos resultados e detecção de

erros D O S procedimentos analíticos de pôs-irradiação;

- avaliação do conteúdo de plutõnio nos tanques de dissolução

eu. plantas de reprocessament o;

- detecção de erros nos registros de análises do material

irradiado;

- desenvolvimento de códigos computacionais para determinação

da queima e conteúdo isotópico e% materiais pós-irradiados;

- identificação do combustível deduzindo-se exposição, tempo

de resfriamento, tipo de reator etc..

Estas possíveis áreas de aplicação estão listadas ec se-

qüência, do seu atual estado de desenvolvimento o qual esta direta-

tamer.'.e relacionado com os graus de confidencia obtidos pela técni-

ca.

33

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Atualmente a técnica de correlação isotôpica te* sido uti_

llzada como una técnica redundante na avaliação do conteúdo e caraç

terlzaçLr isotôpica de amostras de combustíveis nucleares Irradia-

dos e rotineiramente na primeira oas areas acima citadas.

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IV. PARTE EXPERIMENTAL

A parte experimental deste trabalho foi desenvolvida Jur.-

to ao grupo de radioquimica e análise lsotôplca do Instituí /cr

Transuraniun Elements da Comunidade Européia (EURATOH) localizais

no Centro de Pesquisas Nucleares de Karlsruhe (KernforschungE-

zentrur. Karlsruhe, KFK), na cidade de Karlsruhe, Alemanha Ocider.-

t a l , e constituiu-se basicamente nas seguintes etapas:

1. Separação química dos elementos urânio, plutônlo, neodicio

e anericio em oito amostras de combustíveis nucleares irradiadas

provenientes de uma campanha de reprocessamento de dois elementos

combustíveis do reator pertencente a Central Nuclear de Obrigheic,

Alemanha Ocidental.

2. Análise isotópica dos elementos acima mencionados por neio

das técnicas de espectrometria de massa, espectrometria alfa e

espectrometria gama.

3. Determinação da queima nestes materiais por melo do método

de espectrometria de massa baseado na medida da concentração isotõ-

pica do produto estável de fissão 148Nd, método do l48Nd, e método137

radioquímico baseado na medida da atividade gama do nuclideo Cs.

4. Comparação dos resultados experimentais com valores teóri-

cos obtidos por meio do código computacional 0RIGEN2

Considerando-se que na literatura internacional a ns.:.or

parte dos dados utilizados no estudo de correlações isotópicas

forarr. obtidos em centrais de reprocessamento ou em laboratórios de

caracterização, contabilidade ou salvaguardas destes materiais

procurcu-se, de modo a levantar dados tào próximos quanto possível

de una situação real, adotar os mesmos procedimentos de rotina

executados pelo laboratório onde este trabalho foi realizado.

35

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Antes do inic io da execução do trab&lho experimental fo-

ram realizados os seguintes ensaios preliminares:

a) Avaliação da atividade total das amostras

Este é um procedimento rotineiro executado por técnicos

do departamento de proteção radlol6gica do instituto em que este

trabalhe foi realizado.

A atividade total das amostras é medida com detetores do

tipo Geiger Müller e tem como objetivo definir a quantidade máxima

de amostra permitida por manipulação assit como o tempo de

exposiçã? máximo permitido a cada pesquisador Junto a cada amostra.

b) Determinação da concentração do nuclideo 137Cs

Após a avaliação da atividade total de cada amostra, uma

pequena alíquota individual 6 separada para determinação da concen-

tração do nuclide

ma, seção IV.3.1.

tração do nuclideo Cs por meio da técnica de espectrometria ga-

Baseado nestes valores e dados do reator de Obrigheimiii)

faz-se ur cálculo aproximado da queima sofrida por cada amostra, se

cão IV.5.1.

A partir destes dados e de correlações isotópicas encon-

tradas na literatura, seção V.2, faz-se uma estimativa do inventá-

rio isotópico dos elementos de interesse para efeito da adição de

solução traçadora quando da determinação das concentrações isotópi-

cas dos nuclideos de interesse por meio da técnica de diluição iso-

tópica aplicada a espectrometria de massa, seção IV.3.2.3.

241c) Determinação da concentração do nuclideo Air.

Uma avaliação inicial da concentraçâ: do nuclideo 2<3Air, é

necessária para efeito de cálculo da quantidade de solução traça-

dora a ser adicionada ás arostras para determinação de concentração

36

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por K l c da técnica de diluição lsotôplca aplicada a espectroaetrla

de «assa.

COMO até hoje nao existia* na literatura Internacional

correlações lsotôplcas precisas envolvendo lsôtopos do eleaentc ame.

ricic. esta avaliação foi feita por aelo da técnica de espectroee-

tria gar.-. seção IV. 3.1.

IV. 1. REATOR DE OBRIGHEIM

A planta nuclear de Obrigheim é operada pela Kernkrãft-

verk Obrigheim (KFK) estando equipada COB UIB reator à água pressure,

zada, PVR. con 350 MWe de potência1113*.

Para o estudo desenvolvido neste trabalho fora» seleciona

das < vedetas do elemento combustível designado pela sigla BE-124 e

una vareta do elemento combustível designada pela sigla BE-120. An

bos os elementos combustíveis são formados por 180 varetas cot enri.

queci»er.to em 23SU de 3JC e 2.83% respectivamente.

Na Figura 11 têm-se o diagrama esquematico do núcleo do

reator e a posição dos elementos combustíveis em estudo durante os

ciclos de irradiação a que foras submetidos.

A Figura 12 mostra a localização das varetas dentro de ca

da elemento combustível e na Figura 13 as posições de corte de cada

vareta.

A Figura 14 mostra a localização das pastilhas de combus-

tível analisadas e o espectro de neutrons a que foram subneti-

das

As amostras utilizadas pode ir. ser identificadas na Figura

13 e Figura 14 por meio das seguintes siglas: M14P1R1-744,

G7P1F2-741, MI4P4R1-745, G7P5R1-743, E3P2R1-739, E3P4R2-740,

C7P3S2-742 e K14P4R1-747. De modo a simplificar a nomenclatura

sera &::tado no texto somente a sigla numérica.

37

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CICLOS DE IMADlAÇlO PERÍODO

SECUNDO

TERCEIRO

QUARTO

QUIKTO

30.09.1970

30.09.1971

05.10.1972

25.09.1973

12.08.1971

07.09.1972

01.09.1973

16.08.1974

Mgundo ciclo do irrotftofioo torcoiro ciclo do IrrodiosSo

quarto ciclo d* irradfotao quinto ciclo dt irrodio(8o

O ELEMENTO COMBUSTÍVEL BE 124 - POSIÇ.ÕES Gl,D7,D4

• ELEMENTO COMBUSTÍVEL BE 210 • POSIÇÕES « I I . J5.C3

Figura 11. Diagrama esqueoiàtico do núcleo reator de ObrigheiK.

36

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BE 124-3.00 wt(V.)f30üA E C D E F G H K L M N P R

• I234567e910II121314

: 210- 2,A B C D E F G H K L M N P R

1

t

!•

1234567

e910II121314 •

t

i i

II

63 VARETAS SELECIONADAS

Figura 12. Localização das varetas dentro de cada elemento combustivel.

POSIÇÕESDE CORTE (mm)

tom

E3-67

E3-G7-MI4

min.

c\j «•>

! .tf)

DI-E3-G7-MW

Dl- E3-G7Di-E3-G7-WI4

GI4GI4

GI4-KI4

Sír-H

GM. KI4

0 . C

Figura 13. Posições de corte de cada vareta.

39

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Figura 14. Localização das pastilhas de combust ível analisada

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IV.2. MÉTODOS DE SEPARAÇÃO QUlMICA DOS ELEMENTOS DE INTERESSE

As amostras em estudo foram recebidas em solução de Hfo

14M de acordo coir. os dados da Tabela III.

Tabela 111. Concentração das amostras em estudo

Arostra Concentração (mg/gr solução)

739 0.314

740 0.324

741 0.358

742 0.334

743 0.381

744 0.291

745 0.288

747 0.289

IV.2.1. Separação Química dos Elementos Urânio e Plutonic

0 procedimento utilizado envolveu a técnica de troca iôr.j.

ca com o uso de resina aniônica forte em meio nitrico e coluna de

vidro pirex com diâmetro interno de 5mir, e altura do tubo capilar de

130mm.

0 método baseia-se no fato de que em soluções moderadamer.

te concentradas de HNO os nitrato complexos de plutônio, no estai:

tetr&valer.te, IPutNO ) ) , são muito mais fortemente retidos em re3 6

sinas aniònicas fortes do que os nitrato complexos de urânio no es-

tado hexêivalente, IU0 (NO ) }~l e [UO (NO ) ]~2, enquanto que os o-2 3 3 2 3 4

tros ions metálicos, como por exemplo amerício, cúrio e produtos de

fissão nãc são ret idos pela resina<96>109>148).

Forarr. pesadas 5 alíquotas de cerca de 0,2 gramas de solu-

41

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çao de cada amostra. Em três destas alíquotas foram adicionadas

quantidades conhecidas de soluções traçadoras enriquecidas nos nu-

clideos U e Pu para determinação da concentração dos isotopes

dos elec-entos urânio e plutônlo nas amostras por melo da técnica de

dllulçãc Isotópica aplicada a espectrometrla de massa.

IV. 3. 2. 3. A cada alíquota foram adicionadas duas gotas de NH F 1QV.

seguindo-se de um aquecimento a cerca de 80°C. em placa aquecedora,

durante 15 horas. Após este período cada solução foi levada secura

e redissslvida em cerca de 1 mL de HNO 1M, a fim de obter-se ur.i3

identidade química entre os isôtopos de urânio (*6) e isotopes de

plutónic (*4). Cada alíquota foi submetida a um processo de redu-

ção-oxidação com a adição lenta de cerca de 1 mL de NH OH'HCl 2K,

aquecimento a 100°C até a secura, dissolução em cerca de 1 cL de

HNO 8M seguida de aquecimento até secura. Apôs resfriadas, as

amostras foram redissolvidas em HNO 8M e percoladas em coluna de

vidro co-tendo cerca de 0,5 gramas de resina aniónica Dowex 1X8 202

a 400 mesh (ocupando aproximadamente 6,5 cm de altura no capilar)

previamente condicionada em HNO 8M. 0 urânio em excesso e produ-

tos de fissão foram removidos lavando-se a coluna com 8 mL de HNC>3

recolhendo o quarto mililitro para análise isotópica de urânio.

De modo a eliminar-se o urânio remanescente, ao mêtod:

original, acrescentou-se neste ponto uma etapa a mais de purifica-

ção lavar.do-se a coluna com cerca de 0,5 mL de HNO 5M 14 .

A fim de eluir-se plutônio adicionou-se a coluna cerca de

de 3 mL de HNO 0.35K recolhendo-se os dois últimos milil itros para

sua analise isotópica.

Na Figura 15 é apresentado um diagrama esquema*icc dc=

procedimentos adotados.

42

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0.2 V AMOSTRA

NH4r 10 M

A »0 *C . 15*1

A SECURA

HNO, IM

KH,OH >

ETAPA DE REDOX

HCI 2M

t 100 *CHKO, 0M , ft lOO'C

HNO, «M

( I )

(2)

I

DOWEX

2 0 0 - 4 0 0 MESCH

I HNO, BM >

O.SV RESINA

SOLUÇÃO REJEITO( 1 . 2 . 4 )

L R l M O , AWCRl'CiO

NEODÍIÜO t

PRODUTOS DE

13)

(4)

ADICAO * DETRAJ*CORES

U M*P«i

3ir,l HNO,_

gffl HNOa3 ml HNO,O.5ml HNO,

(mi HNO.

evSM

0,35 M

HNO,

Pk-UTONIO

FRArÂO URÂNIO

ANALISE POR

ESPECTROMEjTRIAALFA

(3)

-'

Figura 15. Diagrama esquemático dos procedimentos para separaçà:química dos elementos urânio e plutônic.

43

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IV. 2.2. Sepãr*çio Qulmic» dos Elementos Heodímio e Ameri-

do

Devido as semelhanças em seus raios iônicos, estruturas

cristalinas, arranjos eletrônicos externos e, conseqüentemente, com

portamento quimlco, a separação quinica, em frações puras, dos ele-

mentos lantanideos e elementos actnideos tri vai entes têm sido urr.

probleca clássico em quimica analitica(130>137|162).

Neste trabalho a separação quimica dos elementos de inte-

resse fci feita utilizando-se resina catiônica forte e o ácido alfa

hidroxi isobutirico (a - HIBA) como agente complexante ' e tive

ram coc: referência os trabalhos desenvolvidos por Koch(101*1061 e

Wantschik

0 principio do método baseia-se no fato de que o raio

iônico hidratado destes ions tri valentes aumenta com o aumento do

número atômico. Como a formação de um composto entre a parte

negativa da resina e um cation envolve forças de natureza eletrostâ

t ica os elementos leves ficam mais fortemente retidos pela resina

do que os elementos pesados 4>148)

Um aumento dos coeficientes de separação destes ions é

conseguido com o uso de agentes complexantes. Isto se deve ao fato

de que na presença de um ligante complexante a distribuição dos

cations entre a solução e a resina é o resultado da afinidade do

cation pela resina e pelo agente complexante. Como a afinidade d;s

ions pela resina é similar à eluição destes elementos se processa

de acorcc com suas afinidades pelo agente complexante.

Nas condições adotadas neste trabalho o americio ter. u.-

comportarento químico muito similar ao praseodimio precedendo ao

neodímic na seqüência de eluição ' .

Da mesma forma como na seção IV.2.1, foram pesadas 5 a l í -

quotas de 5g de solução para cada amostra adicionando em 3 delas

quantidades conhecidas de soluções traçadoras enriquecidas nos nu-

clídeos Nd e Am para determinação da concentração dos isòtc-

pos dos elementos neodíir.io e americio por meio da técnica de dilui-

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çfco lsotóplca aplicada a espectrometrla de aassa. seção IV.3.2.3.

Cada alíquota foi aquecida até a secura e redissolvlda em

cerca de 1 iL de HC1 12M. A solução foi percolada eE coluna de vi-

dro contendo cerca de 0,5 gramas de resina anlônica forte Dowex 1X8

200 & 400 nesh. slnilar a anteriormente utilizada na separação qui-

nica dos elementos urânio e plutônlo. previamente condicionada em

HC1 pela passagem de alguns mi li litros de HC1 10K. Os elementos

urânio e plutônio permaneceram fortemente retidos na resina enquan-

to que anericlo, cúrlo, neodimio e demais produtos de fissão foram

eluidos lavando-se a coluna com HC1 10M. A solução eluida foi eva-

porada a secura e o residue redissolvido em 1 mL de HC1 0.05K.

Após agitação a solução resultante foi perco lada em coluna de vidro

pirex (diâmetro interno de 5cm e cerca de 130 mm e altura) contendo

cerca de 0,3 granas (aproximadamente 6,0 cm de altura no capilar)

de resina catíônica forte Dowex 50W 200-400 mesh previamente con-

dicionada com solução de o-HIBA O.25M, pH - 4,6, em meio amonlacal.

En. seguida a coluna foi lavada com cerca de 2 mL de solução de

o-HIBA em frações de 0,4 mL. Após cerca de 1 mL de lavagem elui o

cúrio seguido pelo anericio e neodimio. As frações de interesse fo.

ram recolhidas em tubos de ensaio e evaporadas a 80°C em placa aque.

cedor& até a secura. Nesta etapa observou-se a formação de resí-

duos de cor branca, cuja eliminação exigiu uma queima a cerca de

450°C com adição, de forma cuidadosa e simultânea, de algumas gotas

de HNT concentrado

Na Figura 16 tem-se o diagrama esqnemático da metodolo-

gia ut i liv.ada.

Após o desaparecimento do resíduo as amostras forar. res-

friad&s e redissolvidas em HNO 0,5K para posterior analise per es-

pectrecetria de massa.

A seqüência de eluição foi monitorada por meio da ativida

de alfa, dos elementos curio e amerício, adaptando-se detetores se-

micons-tores ás saídas das colunas conforme diagrama da Figura 17.

45

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1 £ 2 . 5 f AMOSTRA

A.IOO*C. HCI I2M

DO*EX I i |2 3 0 • 400 MESCH

«0,39' RESINANCI 10 M

euftioAVERlClO NEODIMIOE DEMAIS PRODOTOJCE FISSÃO

• _ . 100»C; . - i - 0,05 M

DC* EX SOW

• * * • * nipA Vic?'*'/

H» 4.6

ADIÇÃO DCTftACADORES

MCI I0K

0,8»! oc . MT» O.25V0,4*1 •< -HIE.'. 0.25 M0.4 ml x . -H!6t. 0,2% M0,4»! o. -HI6 A O.25M

I I )

(2)

( 3 )

RE JEITO

CM

14)

(Z)(3)(41

Figura 16. Diagrama esquemàtico dos procedimentos para separaçioqj.ic.ica dos elementos aderido e neodímio.

46

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I

(I) COLUNA DE TROCA ICMCA

12) BECKER

<3> DETECTOR

KJ FCNTE DE ALTA TENSÃO

(5) DISTRIBUIDOR DE TEN:AO

trj

Figura 17. fsranjo experimental para separação quíir.ica dos elemen-tos amerlcio e neodimio.

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Na Figura 18 tem-se um exeaplo típico do registro da

seqüência de elulçao dos elementos de Interesse.

li \

UJ

fokü

VI10

Figura 16. Seqüência de eluição dos elementos cúrio, amerício e neodimio.

IV. 3 . CARACTERIZAÇÃO ISOTÓPICA DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR IRRADIADO

A caracterizaçãu isotópica das amostras em estude

consistiu da análise da concentração e composição isotópica dos

ísótopos dos elementos urânio, plutônio, neodímio e americio por

meio de três técnicas conjugadas a saber:

IV.3.1. Espectrometria Gama

Utilizada para uma avaliação preliminar da concentração

dos nuclídeos Cs e Arc e determinação da queima por meio do

método r&2ioquímico.

48

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vácuo iniciou-se as análises elevando-se a corrente do filamento de

ionlzaç&o até obter-se uma emissão iônica estável do nuclideo * Re

de aproximadamente 1,2 Volts. Em seguida elevou-se a corrente do

filamento com a amostra até conseguir-se uma erissão iônica dos lsó

topos de interesse de aproximadamente 1 Volt. Nos casos em que es-

ta emissão não apresentou-se estável, provável tente devido á impure

zas e/ou qualidade do depósito, reduziu-se a corrente do filamento

da amostra até que a intensidade do isótopo de Interesse fosse redu

zida metade e apôs 15 minutos retomou-se o processo de elevação da

temperatura até obtenção de uir feixe iônico estável e com intensida

de satisfatória.

Cada amostra foi analisada por três vezes. Para cada

analise foram fe i tas três varreduras independentes nas quais as

razões isotópicas dos nuclideos de interesse forair. medidas por dez

vezes. Para eliminação de valores de razão isotôpica suspeitos

aplicou-se o teste de Dixon conforme manual do fabricante

admitindo-se no máximo a eliminação de 30V. dos valores de razão

isotôpica medidos. Nestes casos todo procedimento de preparo e

análise das amostras foi repetido.

Urânio, plutónio, ainerício e neodímio foram medidos como

ions metálicos utilizando a técnica de filamento duplo . A pre

sença de interferentes isobáricos foi monitorada nas regiões corres. . . 239O • 235..* 142- • 14S_ • 244_ • 239_. •

pondentes aos ions Pu , U , Ce e Sr. , Cm e Pu

para as análises de urânio, plutônio, neodímio e amerício, respect i.

vãmente.

Apenas no caso de análises de neodinio foi observada a

presença de interferentes isobáricos, os quais forair. eliminados no

próprio espectrometro de massa apôs desgaseificarão baseada no prin

cípio da evaporação diferencial entre os ions presentes

IV. 3. 2. 3. HÉ-todo de diluição isotopica

A determinação da concentração de uir. elemento por meio do

método de diluição isotôpica baseia-se na medida da variação da

55

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composição isotôplca de um elemento antes e apôs a adição ce

quantidade conhecida de solução traçador lsotôplco con composiçã:

isotôpica bem definida123'64-128'176'.

Uma grande vantagem de utilização desta técnica consist

em ser desnecessária a utilização de procedimentos de separação c.^

mica quantitativa dos elementos de interesse simplificando e torr.%.-.

do mais rápidos os trabalhos de laboratório o que torna esta tècr.L-

ca extremamente úti l para análise de elementos lantanideos e actj:.^

deos preveni entes de amostras irradiadas .

Quando aplicada à espectrometria de massa esta têcnics.

possui ainda as seguintes características l :

- permite a obtenção simultânea da concentração e abundãnric.

isotópiea dos nuclideos de interesse;

- a l ta sensibilidade podendo medir elementos actnídeos a nivel

de

- permite a determinação da concentração e composição isotóp;-

ca com precisões na ordem de 1 a 0,1%, respectivamente;

- as fontes de erros devem-se principalmente às etapas de call

bração ca solução traçadora e nos procedimentos de identidade quiri_

ca dos r.urlídeos contidos nas soluções misturas.

As principais etapas da técnica de diluição isotópic^

São:

A. obtenção e preparação de uma solução representativa CÍ

airostre. a ser analisada;

E. adição a amostra, cow. base no peso, de quantidade exatamen-

te conhecida de solução traçadora, previamente calibrada, cor

concentração beir, definida;

C. tratamento químico adequado das soluções amostra, traçadera

e rc.iSt.L-c. de modo a obter-se identidade quiirica dos element cs

preser.'. es;

56

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D. separação quimlca dos elementos de Interesse;

E análise isotôpica por espectrometrla de massa dos elementos

de interesse nas soluções amostra, traçadora e «.1stura.

F. calculo das concentrações por melo da seguinte equação:

c _R MT ma» T HA *p

MEK - TEK

1 -MEKTEK

(IV.8)

onde: E e K

e ir.p

= nuclideos de Interesse na solução amostra e

traçadora respectivamente;

= concentração dos nuclideos E e K. em áto-

mos/grama de solução, nas soluções amostra e

traçadora respectivamente;

= massa atômica dos nuclideos E e K respectiva

mente;

;. TEK e AEK = razãc isotôpica entre os nuclideos E e K nas

soluções Mistura, traçadora e amostra respeç

ti vãmente;

K7 e MA = massa das soluções traçadora e amostra pre-

sente na mistura, respectivamente.

Na tabela IV são apresentados os principais parâmetros

utilizairs para o calculo da concentração isotôpica dos isótopos

dos elementos de interesse neste trabalho.

57

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Tabc* IV- Parâmetros utilizados para o cálculo dm concentração Js©

tópica dos nuclldeos de interesse

t serar.2.". Isado

_—*nio

F.uiftnio

Arericlo

Concentraçãoisotopica

c[

2 3 6 u

2 3 S Pu

2 4 ^

1 4 8 Wd

2 3 3 u

2 4 2Pu

2 4 3 .Alt

1 5 0 Nd

Razões Isotôpicas

HEX

23*U

2 3 9 Pu2 4 2Pu

241Ar2 4V1 4 8 Nd

1 S 0Nd

TEK

2 3 8 u

2 3 BPu2 4 SPu

a T V14Sd150Nd

AEK

234y 235y 23ey

23 . y ' 2 3 ^ • 23^

2 < 0Pu 2 4 1 Pu 242Pu2 3 8 Pu' 2 3 8 Pu' 236Pu

2 i 2 Ar 2 4 3 t o2 4 I A « ' 2 4 1A«

142,,. *«3»w ^ ' I MRQ NQ NO

148 ' 148 * 148M .Ha Na Nd

1 4 5 Nd 1 4 6 Nd 1 5 0Nd1 4 8 N d ' 1 4 8 Nd' 1 4 8Nd

Para o caso do neodinio ale* das correções para a presen-

ça cs átomos de * Há produzidos na fissão e átomos de 1% Ne presen

tes r>3. solução traçadora corrigiu-se tambeir. a presença de átomos de< £N; e Nd provenientes da contaminação de neodiKio natural.

Dessa fores a razão 14BNd/150Nd corrigida »edid& na solu-

ça: c 1st ura (M* .) è dada por (143,167)

8J 8: i

1

-

80

" K 8 :E •

oe

- N82

K -80

• K26

N •02

K2C

CV.Si

OT.Zí8C

i#t "5*

= razãc isotôficfe entre os nuclideos Ná'" "N; na

Sfc

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solução nlstura;

M e M » razão lsotoplca entre os nuclideos M2Nd/14BNd e«8 20

u2Nd/1S0Nd na solução mistura;e N = razão Isotôpica entre os nuclideos 142Nd/14BNá e

02IS 02Nd/ Nd para o neodimio natural;

ISO

E = fator de correção para o nuclideo Nd produzidoc s

pela f i s são , dado por:

Aoe * (A02 " N02}

EL. = 7 —T-S 5-:r-T (IV. 10)

1 SO 146onde: A. e A * razão isotôpica entre os nuclideos Nd/ Nd e

Oí 0215ONd/142Nd para o neodimio na tu ra l .

150

Conhecido o número de Átomos de Nd na solução traçado

ra, Cl _. a razão isotópica Nd/ Nd corrigida, M° , a massa da

soluça: amostra, M , e a massa da solução traçadora, M , a

concentração do nuclideo Nd na solução, Ncn, ê dada por :48

N i ; '- C 5 o - Ko • Ir (IV11)

A quantidade de americio em combustíveis nucleares irra-

diados depende do tipo de combustível, da queima sofrida pela amos-

t ra e cr tempo de resfriamento . Após a descarga do reator a243

concentra.ção do nuclideo Am permanece praticamente inalterada.241

Já a ccr.rentração do isòtopo AJT. cresce como resultado do decai-

mento £~ do nuclideo Pu cuja meia-vida é de 14,4 anos . As-

sim send; faz-se necessária a correção da concentração deste nucli-

deo para. seu decaimento radioativo e para influência da concentra-

ção do r.-tlídeo Pu presente na amostra no momento da descargaí 7P '

do reate.-, através da seguinte equação

59

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Câl • CA2 ' " LA - LP C p f " l M (IV. 12)

241

onde: C = concentração do nuclideo Am corrigida para o dia da

descarga do reator;241

C = concentração do nuclideo Am medida;241

C = concentração do nuclideo Pu medida;

LP = constante de decaimento do nuclideo 2*1Pu=l,526*10"11s~1

LA = constante de decaimento do nuclideo 2<1Arn=5.081MCf"s"1

t = tempo transcorrido entre a descarga do reator e o dia da

medida.243

Para o nuclideo Am a correção, embora muito pequena,

foi feita somente para o seu decaimento radioativo da seguinte

forma: (IV. 13)

243

em que: C = representa a concentração do nuclideo Am corrigida

para o dia da descarga do reator;243

C = representa a concentração do nuclideo Am no dia da

medida;

L3 = representa a constante de decaimento deste nuclideo,

igual a 5,893 • IO"12 s"1;

t * tempo transcorrido entre a descarga do reator e a

realização da analise.Neste trabalho foram util izadas soluções traçadoras en r i -

quecidas nos nuclídeos 233U. 242Pu, 150Nd e 243Arc fornecidas pelo

Oak Ridge National Laboratory, Estados Unidos. Estas soluções fo-

ram previamente calibradas também por meio da técnica de diluição

isotópica aplicada a espectrometria de massa utilizando-se de solu-238 239

ções padrões enriquecidas nos nuclideos U e Pu fornecidos pe-

lo National Bureau of Standards, Estados Unidos; soluções de neodi-

mio natural fornecida pelo Johnson Hatthey Cher.icals United, Ingla

60

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241

t e r ra e. soluç&o d« anericlo enriquecida no nuclideo Am forneci-

da pelo Instituí for Transuranium Elements, Alemanha Ocidental.

IV.4. ESPECTROMETRIA ALFA

A técnica de espectrometria alfa foi u t i l izada na determi238

nação da concentração do nuclideo Pu e como técnica auxiliar na

verificação da qualidade dos procedimentos de separação q-.imica

uranio/plutônio, americio/curio, para estimativa da quantldtie de

amostra a ser depositada no filamento para análise da competição

isotópica de urânio, plutônio e americio pela técnica de espertrome

t r i a de massa.

Em um disco de aço inoxidável ou cerâmico desengorcorado

com álcool e t i l i c o , delimitou-se uma área central de cerca de 20 mi

limetros de diâmetro utilizando-se de uma solução esmalte conhecida

come Zappon. Sobre esta superficie depositou-se cerca de 2Z\d de

uma mistura na razão 1:1 de solução amostra, proveniente das etapas

de separação química, e solução a 10'/. de te t rae t i leno (TEG), aqui

ut i l izado como agente dispersante.

O disco foi então aquecido suavemente sob Iãmp&da de

ra ies infravermelhos até a eliminação quase total da fase liraida.

Em seguida, a fim de eliminar-se a fase orgânica do depósito, o

disco foi aquecido em um aquecedor e lé t r ico a cerca de 2D00°K.

Após resfriado o disco foi introduzido em um sistema de co-tageir,

a l fa da Frieseke-Hoepfner chamado Mikroprozessorgestvertes Rezhnen,

Analysieren und Steursystem - Hikras Frieseke Hoepfner. 0 sistema

é equipado com um detetor de barreira de superfície de s í l í c i o - l í -

t i o , Ortec modelo CR-19/150-100, possuindo uma resolução de 23 keV

(FWKM) para energia de 5,48 Mev.

As fontes foram contadas por tempo suficiente até cbten-

çãc de cerca de 10 contagens sob área total na região corre?;onden.

te aos picos dos nuclídeos em estudo.

A determinação dos nuclídeos de interesse em cada alíquo-

ta foi fe i ta comparando-se as atividades medidas com àquelas obti-

61

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das ec amostras padrões preparadas no próprio laboratório con a aes.

ma geometria e com massa e atividade bem conhecidas.

IV.4.1. Determinação da Composição Isotôpica do Nuclldeo

Em combustíveis nucleares irradiados o nuclideo Pu es-

tá presente geralmente em quantidades muito pequenas e com baixa

abundância isotôpica dificultando a sua determinação por meio da

técnica de espectrometria de massa, principalmente quando da utili-

zação de espectrômetros de massa mais antigos. Dessa forma a tècni.

ca de espectrometria alfa tem sido amplamente utilizada para este

fin;(22.24.161)

0 método consiste na determinação da razão isotôpica238Pu/23 Pu (N ) baseada na medida da razão entre as atividades

89alfa 238Pu/(239Pu • 240Pu), R, e razão isotôpica entre os nuclideos24C 239

Pu/ Pu, N , obtida por meio da técnica de espectrometria de09

massa, assim sendo tem-se:

onde: L = razão entre as constantes de decaimento dos nuclideos88

239- .238-Pu/ Pu;

L = razão entre as constantes de decaimento dos nuclideos09

IV. 5. MÉTODOS PARA A DETERMINAÇÃO DA QUEIMA DO COMBUSTÍVEL NUCLEAR

IRRADIADO

0 termo queima, "Burnup" , é u t i l i z a d o genericamente para

expressai- o número de f i s s õ e s que ocorrem ec. um combustível durante

seu período de u t i l i z a ç ã o no reator nuclear expressando o grau de

62

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consusc do mesmo devido ao processo de fissão.

A queima do combustível nuclear irradiado pode ser

definida de diversas maneiras dependendo do método utilizado na sua

determinação e do parâmetro cuja variação com a queima esta sendo

estudada.

Na indústria nuclear a queima é normalmente expressa em

termos da quantidade de energia térmica produzida por tonelada

métrica de átomos pesados inicialmente presentes no combustível; em

metalurgia define-se como a densidade de fissão e em econocia

utiliza-se o termo rendimento em energia. Neste trabalho, assim

como na. maioria das atividades de pesquisa e desenvolvimento a

queima será expressa em função da percentagem de àtocos

fissiorados, ou seja, o número de fissões ocorridas por cem átoLos

pesados (massa molecular > 232) inicialmente presentes no

combust:vel.

A determinação da queima em combustíveis nucleares

irradic.áos pode ser obtida por meio de métodos destrutivos, não

destrutivos, por correlações isotópicas e através de códigos

computacionais. Um levantamento destes métodos pode ser encontrado

em trs-^alhos publicados por Sarkis , Cunha , Simon e

Stover':65).

Neste trabalho determinou-se a queima das amostras em

estudo por meio de métodos destrutivos baseados na técnica de148

espect-ometria de massa, método do Nd, e espectrometria gaza,137

métodc radioquimico do Cs. Em ambos os casos o número de

fissões é calculado dividindo-se a concentração do produto de

fissãc selecionado pelo seu rendimento de fissão relativo ao

principal, ou principais, isótopos físseis presentes no. . ,(117)

combusiível

I V . 5 . 1 . Método do 148Wd

148

0 método do Nd é o mais preciso e tradicionalmente em-

pregas: método para determinação da queima em combustíveis nuclea-

63

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res Irradiados.

Proposto pela primeira vez por Fudge e colaborado-

res'76'7*™ o ' Nd apresenta as seguintes caracteristi-(

cas

- não é volátil nem possui percurssores voláteis;

- não migra dentro do combustível;

- sua utilização não exige um conhecimento do histórico de ir-

radiação ao qual foi submetido o combustível;

- possui baixa seção de choque de absorção de neutrons;

- possui baixos rendimentos de formação através de cadeias ad-

jacentes;

- possui rendimentos de fissão aproximadamente iguais para os, . , 239_ 235.,

nuclideos Pu e U;

- não é um constituinte normalmente presente em materiais de

revestinento e suporte do combustível nuclear;

142

- possui um isôtopo blindado, Nd, que pode ser usado para a

avaliação da contaminação devido a presença de neodimio natural;150

- o isótopo Nd possui baixo rendimento de fissão podendo

ser utilizado como traçador isotópico quando da utilização da têcm.

ca de diluição isotôpica aplicada a espectrometria de massa;

- o elemento neodimio possui boas características de emissão

íôníca para medidas no espectrômetro de massa.

Pelo método do Nd a percentagem total de átomos fissio

nades (?F%) pode ser calculada pela relação entre o número total de

fissões (NF) e o número de átomos pesados inicialmente presentes

(NAT).

pr1/. = íjL. • 100 (IV. 15)

64

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O número de -fissões é dado por sua vez pela razão entre o

número de átomos de Nd presentes no combustível (N48) e o seu

rendimento de fissão (E48) para os nuclideos S35U e 239Pu.

W = SÍ (IV.16)

NAT = NF • (U) • (Pu) (IV.17)

onde (U) e (Pu) correspondem ao número de átomos de ur&nio e

plutônio presentes no combustível após a irradiação.

IV.52. Método do l37Cs

As principais desvantagens da utilização do método do

Cs consistem na migração que este nuclideo sofre em combustíveis

sob altas taxas de queima e a necessidade de um conhecimento preci-

so do histórico de irradiação a que foi submetido.

Entretanto, embora menos preciso do que o método do Nd

o método do Cs possui a vantagem de ser rápido e não exigir pro-

cedimentos de separação química complexos para a sua execução.

Por meio deste método a queima sofrida pelo combustível

(PF/í) pode ser relacionada com a atividade gama do nuclideo Cs

através da seguinte fórmula

(K»R )/E37

^ R )7Ê37Pu/U Cs/U

onde: R = razão atômica entre Cs/U;Cs/U

F. = razão atômica entre Pu/U;Pu/U

E = rendimento de fissão do nuclideo Cs para o nucli-deo 235U = 0,06376;

K = fator de correção para a concentração do nuclideo

para o decaimento radioativo duri

radiação e resfriamento dado por

para o decaimento radioativo durante o período de i r -(S)

65

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-LT ... -Lt»

K « L" " e -

onde: L * constante de decaimento do nuclideo * Cs

T = tempo de irradiação em segundos;

t = tempo de resfriamento em segundos.

IV. 6. CÓDIGOS COMPUTACIONAIS

Códigos computacionais são largamente empregados ei toda

extensão do ciclo do combustível nuclear quer na avaliação e previ.

são do comportamento do combustível quer na definição de procedi-

mentos para o tratamento químico e salvaguardas do material nuclear

assiiL como no estudo e no estabelecimento de correlações isotôpi-

cas.

Em estudos de física de reatores servem para simulação de

ciclos de irradiação e cálculo da queima de combustíveis nucleares

irradiados. Em centrais nucleares auxiliam na avaliação tanto da

queima como da reatividade dos elementos combustíveis irradiados a

seres, armazenados nos tanques de resfriamento. Em laboratórios de

analises de elementos combustíveis pós-irradiados, assim coco em

centrais de reprocessamento. juntamente com dados obtidos por meio

de técnicas analíticas destrutivas e não destrutivas, fornecem

informações para caracterização isotópica destes materiais.

IV.6.1. Código Computacional ORIGEN2

0 código 0RIGEN2(51fl34) foi desenvolvido no final da

década de 70 pelo Oak Ridge National Laboratory, Estados Ur.idos,

com: um aperfeiçoamento do código ORIGEN sobre o qual possui

diversas vantagens das quais podemos citar ':

- variações das seções de choque dos principais nuclidecs com

a q-_eima durante a irradiação;

66

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- tabelas de curislbui-ct nucleares atualizadas;

- energia por fissão especifica para caaa nuclideo fissil;

- permite uca maior varieaaot- jt JICIOS ae combustíveis;

- possibilidade ae un detalhamento do ciclo do combustível;

-especifica fatores de separação pare o reprocessamento para

cada elemento individualmente.

Escrito em linguagem FORTRAN o código 0RIGEN2 foi

desenvolvido para computadores tipo IBM 370/4341. como aquele

Instalado no Centro de Processamento de Dados do Instituto de

Pesquisas Energética? e Nucleares. Seu banco de dados contém

dados nucleares concernentes a 130 aetnideos. 850 produtos de

fissão e 720 produtos de ativação provenientes das bibliotecas

ENDF/B-IV(60> e ENDF/B-V(61) desenvolvidas pelo National Neutron

Cross Section Center, Brookhaven National Laboratory, Estados

Unidos O espectro de neutrons foi calculado pela combinação do

espectro estático XSDRNPM e o código multidimensional de

defleçãc CITATION .A formação ou desaparecimento de um dado

nuclidec por transmutação, fissão ou decaimento durante um ciclo de

irradiação é calculada usando um nodeIo pontual para resolução das

equações não levando-se em consideração efeitos espaciais, efeitos

de ressonância de alto absorção ou mudanças no espectro de neutrons

senão àqueles jã estabelecidos previamente em seu banco de dados.

Por meio deste código a taxa na qual a concentração de um

dado nuclideo "i" muda durante um período de irradiação é descrita

por meio de uir. sistema acoplado de equações diferenciais do tipo:

N N

-pri = ) 1 h x • 0 ) f <r x - [h + *<r • r |x *F ;

J=l k = l(IV.20J

1 • I. 2 N

onde: x = densidade atômica do nuclideo i;

T = período de irradiação;

67

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N = número de nuclideos presentes;

1 = fração de desintegração radioativa de outros nucli-

deos que levam a formação do nuclideo "i";

h = constante de decaimento radioativo do nuclideo "i";

4> - fluxo médio de neutrons ponderados na posição e ener-

gia;

f = fração de neutrons que quando absorvidos por outros

nuclideos levam a formação do nuclideo "i";

o- ,c = seção de choque média de absorção de neutrons do nu-

clideo "k" e "i", respectivamente;

r = taxa de remoção continua do nuclideo "i";

F = taxa de alimentação continua do nuclideo "i".

Durante o ciclo de irradiação existirão n equações do

tipo acima descrito para os n nuclideos presentes. A solução deste

sistema de equações diferenciais é feita pelo método de matriz

exponencial, descrito detalhadamente por Croff5 e Soia<160).

e fornece a quantidade de cada nuclideo presente.

Devido à grande versatilidade e volume de informações

fornecidas, o código 0RIGEN2 encontra diferentes aplicações no

ciclo do combustível nuclear dentre as quais destacam-se :

- projetos e operações de instalações nucleares;

- cálculos de calor de decaimento em piscinas de resfriamento

de combustíveis nucleares irradiados;

- cálculos de espectros de irradiação gama utilizados na

avaliação e projetos de blindagens para laboratórios e cascos de

transporte de material nuclear irradiado;

- projetos de plantas de reprocessamento e depósitos de

rejeitos radioativos;

68

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- analises de risco:

projeção de composição e caracteristicas de rejeitos

radio&iivos.

IV. 5.2. Simuiação do Histórico de irradiaçio das amostra em es-

tudo por meio do Código Computacional GR1GEN2

Além de informações básicas tais como ti^o de reator,

enriqu-s-rimento inicial, composição do elemento combustivel e tempo

de irradiação, a utilização de códigos computacionais exige um

conhecimento detalhado do histórico de irradiação a que a amostra

foi subnet ida.

Neste trabalho a simulação de irradiação foi feita a

part-r dos valores de queima e ra2ão isotópica 14 Nd/ U obtidos

experírentalmente, dos dados fornecidos pela central de Obrigheim,

da interpretação gráfica do histórico de irradiação. Tabela V, apre

sentacr na Figura 20 , desconsiderando-se pequenos transientes

de potência.

69

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Tabela V. Interpretação do histórico de irradiação dos eletcombustíveis BE-120 e BE-124

zntos

ELEMENTO COMBUSTÍVEL

BE-120Tempo deIrradiação(Dias)

30584

609

778405435517

4201315

886251040272422925674

PotênciaC/.)

1000

1000

1000

1000

10080100080900

1000

1000

1000

100800

100906050

BE-124Tempo deIrradiação

(Dias)

52

1011134313553528131583625103927242292513545

Potência(X)

1000

1000

1000

1000

1000

1000

1000

10030100850

10090857850

70

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1969

1970JAN I F E B 1 MAR I A P R I M A Y | j U N I J U L I AUG i S E P I OCT | N O V I DEC

1971JAN I FEB MAR I APR I MAY JUN I JUL AUG SEP OCT I NOV DEC

1972J A N | FEB I MAR [ A P R | MAY | JUN j JUL | AÜG [ SEP | OCT | NOV | DEC

1974JAN I FEB Í MAR | APR I MAY | JUN I JUL I AUG I SEP- I OCT I NOV I DEC

1975JAN | FEB I MAR 1 APR 1 MAY | JUN ] JJL | AUG ] SEP 1 OCT | NOV | DEC

1976JAN I FEB I MAR [ APRit MAYT JUN ! JÜL TÃUG TSEP ! OCT ! NOV T DEC

Figura 20. Histórico de irradiaqko do reator de Obrigheim entre1969 e 1976.

71

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De modo a exemplificar os procedimentos adotados conside-

re-se, por exemplo, a amostra 742 do elemento combustível BE-124.

Pela analise dos dados da figura 20 tem-se que este ele-

mento combustível foi submetido as seguintes taxas de irradiação:

Tempode

Irradiação(Dias)

770423767

410

i1

Potência >(X) j

i

íoo !90 180 !6050 !30 !

Desse modo a taxa de potência relat iva (TPR) ê dada por:

TPR=700K1 • 42x0.90 • 37*0.80 • 67.0.60 • 4.0.53 • 67,0.30 - 8B2.6

(IV.21)

Como para esta amostra o valor da queima obtido experimen

talmente foi de 32832 Mwd/t.caleuIa-se um fator de potência (FP) di

vidindo-se o valor experimental da queima pela taxa de potência re-

lativa Nc exer.plo err. questão tem-se:

FP =31832.3882.6

36,07 (IV. 22)

Dessa forma estabelece-se a seguinte correspondência:

Potência

1009080605030

FP

36.0"32,4E28.8521.4218.C310.82

Os dados acima são inseridos na estrutura do programa

72

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0RIGEN2 ajustando-os -até que a razão lsotôplca 14BNd/238U esteja de

acordo com o valor obtido experimentalmente. Os valores para 100'/.

de potência e razão isotópica * Nd/ W U encontrados para as amos-

tras fcram:

ostra

739740741742743744745747

FP

32.6635.7124.5036,0729.7517.9828.7537.20

148Nd/238U(x 10'*)

5.3055.8883,4365,9114,9052,9004,7067.096

IV.7. CRITÉRIOS ESTATÍSTICOS ADOTADOS NO ESTABELECIMENTO DAS CORRE-

LAÇÕES ISOTÓPICAS

Como descrito anteriormente, correlações isotópicas

definer basicamente uma relação matemática entre duas quantidades

diferer.-.es. Dessa forma, ao estabelecerem-se correlações isotópi-

cas uz ponto importante a ser definido consiste nos critérios

estatis*. icos a sereir. adotados para o ajuste dos pontos e identifica

ção daq-jeles fora do ajuste. Existem na literatura um grande núme-. . . . . . (72,102,105,154,170,J71) . .

ro de artigos sobre este assunto nao haven-

do, entretanto, um consenso sobre qrais os critérios de avaliação

da qualidade do ajuste que devam ser adotados.

Neste trabalho o ajuste de pontos foi feito por meio do

métodc zos mínimos quadrados '

Considerando-se, por exemplo, uma experiência em que as

variáveis x e y são correlacionadas e que para um certo conjunto de

dados í >: y , x y . x y x y ) éválidaa expressão:1 1 2 2 3 3 n n

y = a • bx (IV.23)

Admitincio-se que o erro na variável independente x é

73

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desprezível em relação à variável dependente y.- 0 ajuste pelo meto

do dos tinimos quadrados consiste em se calcular valores para os

parâmetros a e b que satisfaçam a todas as n equações possíveis de

maneira que a soma dos quadrados dos desvios entre os valores obser

vados de y. e os valores ajustados pela reta, (IV.23). seja minima.

Isto é, ceve-se obter a e b tais que:

f(a.b) = [ [y, - (IV.24)

seja minima.

Derivando-se f(a,b) em relação a cada argumento e

igualanás-se a zero, pode-se demonstrar que:

a =

n n n

l y, - l «, I v,ii 11 ii

1=1

l1=1

n L xi " Z x.M-l

(IV.25)

1 = 1

1 = 1 1 = 1

1=1 (IV.26)

Neste trabalho o ajuste dos pontos em estudo foi testado

para eç-jações de primeiro e segundo grau. A avaliação do grau do

polinor.:3 foi feita por meio da análise da variança.

Para a regressão linear, IV. 23, a variação de y é dada

pela equação:

74

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Z (y, - y)2 - T <y, - V * • I (Y - y )2 (iv.27)

1 = 1 1 = 1 i=i

onde: y = valor experimental;

y = valor médio de y;

Y = valor de y ajustado.

0 primeiro termo a esquerda da equação representa a

variação de y devido à regressão, e o segundo a variação residual.

(8)Segundo Atai Ia , pode-se demonstrar que

E (y, - y) 2 = b £ (X| - x2) (iv.28)

Í = I 1=1

onde x é o valor médio de x. Dessa forma a hipótese y = F(x) é

aceita caso:

n

b2 £ (xt - x ) 2 (n - 2)F = — > F (1, n-2) (IV.29)

I «y.-Ví=i

onde: n = número de pontos;

F = valor de F obtido experimentalmente e;ex

F = valor critico de F(l, N-2) dado pela distribuição de( 32)

Fisher-Snedecor com grau de confiança de 95% , sendo

aceitos valores percentuais de F de no máximo 5% para o

qual a hipótese y = F(x) é rejeitada.

2

No caso de equações quadrát icas, y = a • bx • cx , são

adotados os mesmos c r i t é r i o s acima mencionados substituindo-se o

termo (N-2) da equação (IV.27) por (N-3) aceitando-se a hipótese y= F(x) para F > F (1 , N-4).

ex p

Para conjuntos de dados em que ambos os ajustes são

adequados faz-se uma avaliação do comportamento dos resíduos. Na

75

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equaçàc (IV.27), ao passarmos de um pollnômio de grau n para ur.polinÕBlo de grau m*l a parcela referente ao resíduo diminuienquantc que a parte da regressão aumenta. Se a diferença entre cstermos referentes a regressão obtidos pelos ajustes linear equadrat!co forem da mesma ordem de grandeza dos resíduos opta-sepelo ajuste linear por ser mais simples.

Uma avaliação da adequação do ajuste é feita por meio carazão entre a variação residual e v^iriação devido à regresse:,termo conhecido como coeficiente de correlação múltipla &Dquadrair , R .

R' =I - II - V

1 = 1

(IV. 30)

2

R varia entre zero e um. Nos casos em que os pontes

estiverem bem ajustados a parcela da equação (IV.30) referente án

2

soma des quadrados dos resíduos, £ (y - Y ) , será pequena e o2 l = 1

v a l o r d e R s i .

Neste trabalho a qualidade do ajuste é aceita ps_~a

valores de R 2 0,90, o que representa, em termos percentuais, U.T,

ajuste entre os pontos 2 90'/..

Para o caso do ajuste linear a equação (IV. 23) irâ, na

pratica, ser usade. para estimar a concentração das amostras per

interpelação e os limites de detecção dos procedimentos analitices.

Neste caso, a imprecisão admitida para os parâmetros a e b foi àe

15'/. e pi>de ser calculada por meio das seguintes equações :

y x2

L 1

l1=1

l1=1

( I V . 3 1

76

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nS?* = : ^-7 T^ (IV. 32)

n I \ - I x.1 1 1 1 1I

1=1

onde S* é a variancia que caracteriza a dispersão dos valores y.

achados em relação aos valores Y estimados peit relação dada por:

I «». " V1

S* = — = (IV. 33)o n - Í.

Para o caso das equações quadrat icas adotaram-se os

mesmos critérios.

Em ambos os casos o desenvolvimento matemático das

equações utilizadas pode ser encontrado nas referências

bibliográficas desta seção .

No auxilio dos cálculos utilizou-se os procedimentos de

analise es tat í s t ica do programa de análise de dados denominado como

"SAS SYSTEM" desenvolvido pelo SAS Institute Inc., CARY, North

Caroline, USA e implantado no Centro de Processamento de Dados

do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. Assim sendo a

avaliação da qualidade, a existência do ajuste, sua qualidade e

identificação dos pontos suspeitos foi feita da seguinte forma:

- determinação dos estimadores das constantes das equações eavaliação de sua imprecisão;

- analise de variancas e resíduos;

- análise do coeficiente de correlação quadratico, R ;

- teste da hipótese y = F(x);

- analise da precisão dos parâmetros a e b.:

- testes de influência de cada observação individual no ajus-te;

- análises dos limites de confiança e previsão;

- análise grafica dos pontos ajustados.

77

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V. RESULTADOS E DISCUSSÀO

A estratégia adotada na parte experimental deste trabalho

parte c; principio de que a manipulação de materiais radioativos

exige d^s técnicos envolvidos um planejamento dos procedimentos ana

l i t i cos a serem adotados a fim de evitar-se uma exposição e manipu-

lação prolongada a materiais, os quais, quer por sua toxidez, quer

pela a l i a atividade podem, em caso de acidentes, causar danos à

saúde. Assim sendo, antes do inicio das operações de análise quimi.

ca e isctôpica procurou-se levantar o perfil de cada amostra de mo-

do a ot;er-se uma estimativa de seus constituintes.

Inicialmente determinou-se a concentração dos nuclideos

Cs e Am nas amostras por meio da técnica de espec'rometria ga

ma. A partir dos dados de concentração do nuclideo Cs e valores

encontrados na literatura para a razão Pu/U e concentração do nucl238

deo L\ típico para o reator de Obrigheim, determinou-se aproxima

damente, a queima sofrida pelas amostras pelo método radioquíir.ico

do Cs. Baseado nestes valores e utilizando-se de correlações

isotópicas encontradas na literatura, fez-se uma avaliação inicial

da concentração isotópica de urânio, plutônio e amerício presentes

em cada amostra. A partir destes valores definiu-se as quantida-

des de cada amostra necessária para os procedimentos de separação

química dos elementos de interesse assim como a quantidade de solu-

ções tr-açadoras a serem adicionadas as amostras para determinação

aa concentração de urânio, plutônio, amerício e neodimio por meio

da técnica de diluição isotópica aplicada â espectrometria de mas-

sa.

Baseado nos dados experimentais de composição e concentra

ção isc^ópica procedeu-se à caracterização isotópica das amostras

determir.ando-se, com precisão, a queima sofrida pelas mesmas e com-

parandc-se os resultados experimentais com aqueles obtidos por meio

do código computacional ORIGEN2. Finalmente, a partir dos dados de

caracterização isotópica, foram estudadas as correlações isotópicas

propostas neste trabalho.

78

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V.I. DETERHINAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO DOS NUCLlDEOS 137Cs e 241Am

POR HEI O DA TÉCNICA DE ESPECTROMETRIA GAMA

A determinação da concentração dos nuclideos Cs e

1Am foi feita por meio do método comparativo a padrões previamen-

te calibrados em atividade e massa.

Na Tabela V são apresentados os valores de concentração

isotópica obtidos para o nuclideo Cs na data da medida. A preci_

são para todas as analises foi de cerca de 1%. 0 valor de "K" re-

presenta a correção da concentração deste nuclideo para o decaimen-

to radioativo durante e após a irradiação conforme descrito na se-

ção IV.5.2 deste trabalho. A concentração deste nuclideo no dia da

parada do reator é obtida multiplicando-se a concentração isotópica

medida pelo fator K.

Tabela VI. Concentração do nuclideo Cs nas amostras em estudo

Amostra

744741745743739740742747

Tempo

Irradiação Resfriamento(Dias)

886886886886886886886916

35103510351035103770351037703510

Fator K

1.28391,28391,28391.30521,28391,30521,28391,2841

Concentração Cs

Gramas/Toneladade Combustível

441,0489,7715,0721,8784,3818,4864,9944,3

Na Tabela VII são apresentados os resultados encontrados

para o nuclideo Am e uma comparação corr aqueles obtidos por meio

da técnica de diluição isotópica aplicada à espectrometria de massa

encontrados neste mesmo trabalho.

Verifica-se que as precisões individuais para cada método

estão de acordo com aquelas encontradas na literatura '

79

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A diferença.percentual relativa entre os dois Métodos foi

em média de cerca de 4X e no aaxi*o de 6.7X. Embora não haja na

literatura outro trabalho em que aabas as técnicas sejam diretamen-

te comparadas nestas mesmas condições, estes resultados foram consi.

derados satisfatórios considerando-se que a análise do nuclideo

Am por meio da técnica

Tabela VII. Comparação entre ms medidas da concentração do nudídeo241

Am por meio das técnicas de espectrometria de massa eespcctrometria gama

Amos t ra

744

741

745

743

739

740

742

747

i

Espectrometria

Massa Cama

IO1* âtomos/g

solução

1,2570,3

1.9420.4

2.6280,3

3,4960,5

2,9610,4

3,4760,5

3,7590,4

3,2740,3

1.2020.8

2,0000.7

2,4970,7

3.4730,8

2.7630,7

3,4210,9

3,6130,8

3,1320,6

Diferença Percentual

Relativa

4.4

(-J2.9

5.0

0.7

6,7

1.6

3.9

4,3

de espectrometria gama teve como principal objetivo somente uma ava

liação inicial da concentração deste nuclideo para o cálculo da

quantidade de solução traçadora a ser adicionada às amostras quando

da determinação da concentração isotópica do elemento amerício por

meio da técnica de diluição isotópica aplicada â espectrometria de

80

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•assa.

V.2. AVALIAÇÃO DA CONCENTRAÇÃO E COMPOSIÇÃO ISOTÜPICA DAS AHOSTRAS

POR MEIO DE CORRELAÇÕES ISOTÔPICAS ENCONTRADAS NA LITERATURA

A partir dos dados da Tabela VI. pode-se rapidamente fa-

zer-se usa avaliação inicial da queima e. por Meio de correlações

isot6pic2-s já estabelecidas, do conteúdo isotôpico das amostras &

serem ar^. 1i sadas.

Assim sendo, baseado no trabalho de Barber o e colaboradc-

res verificamos que para o reator de Obrigheim os valores tipi-

cos pare. a razão Pu/U e concentração de urânio são 8.38 x 10 e

880000 gr/tonelada de combustível respectivamente. Aplicando estes

valores a fórmula (IV. 15). seção IV.5.2 deste trabalho, são encor.-

trados cs seguintes valores de queima para a amostra.

Tabela VIU. Valores estimados de queima sofrida pelas amostras ec

per cent agem de átomos fissionados

Amostras

744741745743739740742747

Queima

1.721.902.762.633.023.283.323,62

Os resultados apresentados na Tabela VIII são aproximadcs

já que u*.ilizou-se para o cálculo valores médios da razão Pu/U e

concentração de urânio nas amostras. Ainda assim, estes resultadcs

quando aplicados à correlações isotópicas já estabelecidas r.a

literatura, Tabela IX, fornecem informações suficientes para ura

avaliaçã.: prévia do conteúdo isotôpico das amostras o que ira faci-

81

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res lsotóplcos para determinação da concentração dos nuclideos de

interesse por seio da técnica de diluição Isotôpica aplicada à es-

pectrometria de massa.

Apesar de terem sido selecionadas apenas 12 correlações

isotôpicas, as equações apresentadas na Tabela IX demonstram clara-

mente a possibilidade de uma ampla avaliação do conteúdo de nucli-

deos pesados de uma amostra a partir da determinação aproximada da

queima sofrida pela amostra e de uma simples medida de razão isotô-

pica de um gas de fissão, como por exemplo, xe/ Xe, o qual pode

ser facilmente coletado e analisado no sistema de exaustão nos tan-

ques de dissolução em centrais de reprocessaoento.

Outros exemplos existem em que a caracterização isotôpica

pode ser feita a partir de medidas não destrutivas de produtos de

fissão radioativos como descrito no capitulo III. Entretanto, es-

tes dados não estavam disponíveis quando da realização deste traba-

lho.

Sobre o reator de Obrigheim existem na literatura diver-

sos trabalhos específicos em que são apontadas diversas correlações

isotôpicas. Contudc.de modo a evidenciar-se a universalidade desta

técnica, são apresentadas na Tabela IX equações obtidas para dife-

rentes reatores a água leve.

Nas Tabelas X e XI os resultados obtidos por meio da téc-

nica de correlação isotôpica são confrontados com aqueles medidos

experimentalmente. Os valores absolutos encontrados para o desvio

percentual relativo aos dados experimentais (D*/.) demonstram clara-238 239

mente, principalmente para os nuclideos majoritários U e Pu,

em que estes desvios forac de cerca de 10%, a validade e o poten-

cial de utilização da técnica de correlação isotôpica na avaliação

da cocposição isotôpica eir. amostras de combustíveis nucleares irra-

diados.

82

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Tabela IX. Alguns • exemplos de correlações isotôpicas existentes na

literatura

Y

FT

D5

Pu0"

236uIMA

IMÃ

239P-IMA

240

IMA

TMÃ~~

IMÃ

24C_: ruI

242.

241-,.

A *

(-)5.08

0.190

4.92x10"4

5.45xlO"4

(-)2.81xlO"4

3,87xlO"3

(-)3,03xl0"4

(-)5.71xlO"5

(-)3,43xlO"S

4.93xlO"2

(-)8,42xlO"2

(-)0,309

B

3.46

0.163

1.21xlO"2

1.19xlO"3

1.59x10'*

3.38x10'*

2,04xl0"3

3.77x10"*

2.52x10"5

0.585

145.

1.68

X

132Xe

131Xe

FT

DS

FT

I32Xe

131Xe

FT

132Xe131Xe

FT

FT

2*°Pu239Pu

24OPuIMA

240-Pu

239-Pu

REATOR

GUNDREMMINGEN

OBRIGHEIM

OBRIGHEIM

LWR

PWR

OBRIGHEIM

PWR

OBRIGHEIM

OBRICHEIM

PWR

OBRIGHEIM

OBRIGHEIM

REFERENCIA

27

102

102

177

177

1021

177

!

102

62

177

102

102

83

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A partir dos dados destas tabelas a concentração isotôpi-

ca do nuclideo 238U foi obtida por meio da seguinte relação:

238U = * x í^Pu • 239Pu • 2*°Pu * 241Pu) (V. l)

A ausência do isôtopo Pu. por ser Kinoritàrio. não cau

sa diferenças significativas na concentração total do nuclideo2 3 8u.

Para os demais nuclideos pesados os valores absolutos das

diferenças percentuais relativas aos dados experimentais são também

em média cerca de 10%.243

Para o nuclideo Am os desvios, cerca de 30 a 60'/., estão

bem acita daqueles encontrados para os demais nuclideos pesados o

que demonstra uma certa inadequação da equação adotada.

Posteriormente, seção V. 4, veremos que a utilização da

técnica de diluição isotopica aplicada a espectrometria de massa na

determinação deste nuclideo permitiu a obtenção de melhores resulta

dos com a definição de novas equações.

0 fator de depleção do nuclideo U (D5) é definido co

mo:

D5 = -, (V. 2)235U

i

onde os símbolos "i" e "f" designam enriquecimento inicial e final

do nuclideo U.

84

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Tãbel* X. Comparado entre os valores experimentais (EX) de concentra-ção isotôpica. relativos ao número de átomos pesados inicial-

mente presentes (1KA), e depleçio do nudldeo U com aqueles obtidospor meie da técnica de correlação isotôpica (Cl).(DZ) desvio percentualrelative aos dados experimentais - 100 x (EX - CD/EX.

Letrc

Amostra

D5

236u

10-3

238u

10-1

238Pu

10-5

239Pu

10-3

2«OPu

10-4

Pu2«3

An

10' 10-5

744(Ci: 0.4704(EX} 0.4620

D"/. -1.8

74KCI)(EX)

D%

745ÍCI)(EX)

D*/.

743(CI)

D%

0.49970,50400.85

0.63990.64200.33

0.61870.64403.92

739(CI5 0.6823(EX) , 0,7090

D% [ 3.77

740(CI> : 0,7246(EX?

D'/.

742ÍCI

DV.

0,73301.15

0,73120,73600.65

2.588j 8.8222.720! S.5964,9

2.8022.9153.88

- 8 .1

9.6199.569

-0.52

3.824 9.0473.605Í 9.5176.07 -4.94

3.669j 9.1183.652J 9.4840.47 í 3.86

4.133* 8.9173.817! 9,5038.28 6.17

4.442 8.8023.874i 9.468Í

3.2272.703

-19.4

4.0563.950

- 2.68

4.451 9.7143.908110.190

13.8

4.5124.4162.17

5.9134.555

4.67 -29.8

10.7712.3712.9

-14.7

4,4893.987

1-12.6

7,03

D'/.

0,7801i 4,8460.8150} 3.8404,28 -26,2

8.787! 10,599.467J 14.757.18 | 28.2

8.671| 11,989.432J 16,628,07 -27.9

4.759j15.06

8.018 4.803 15.839.485! 4.907J18.34

15.5 j 2.11 [13.7i !

7,41910,97032.4

9.2110,3110,6

10.4114.3827.6

5.40611.97

4,8914.5527,44

20,6326.9

17,3619.5711,3

4,979 18,894.904122.311.53 llS.3

6.5925.793

•13.8

0.9110.576

-58.2

1.3651.038

-31.5

9.834; 3.5359.910! 4,1050,8 i 13.9

i

9.344! 3.207J10.312; 4.691!9.4 31.6

5.094120.894,471

-13,923,4110,7

10.8110.126.87

11.7911.73

I- 0,51

4,992:19,13 11.954.987!22.57 í 12,000,1 ;15,2 I 0.42

13.0912,10

- 8,2

4,191:5.7Ü8-

25.6 '

4,947;7,967;

39,2 !

8,681i43.0 ;

5,70412,151:53.1 í

85

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Tabela XI. Comparado-entre os valores experitientãis (EX) de razõesisotôpicas e aqueles obtidos por meio da técnica de

correlação isotôpica (Cl). DZ - desvio percentual relativo aosdados experimentais - 100 x (EX - Cl)/EX. * - valor não disponível

tro

Amostra

744 (CD(EX)D%

74KCI)(EX)

D7.

745(CI)(EX)

; D%

743ÍCI)(EX)

D7.

739(CI)(EX)D%

740(CI)(EX)

D7.

742ÍC1)(EX)

i D5Í

747(CI)(EX)D%

P uxl"' 3

u X1

6.5.

-10.

6.6,0.

8.8,2,

7.9,14,

8,8,

- 5,

9.9,0.

9,9,1,

9,9,

- 7,

1836043

5385492

23440503

9782962

74728952

2603186

33947139

9312731

132V

Xe13» v

Xe

1.9651.191

- 2.72

2.0171.968

- 2.5

2,2662.3142.27

2.2282,37816,3

2,3412,3972,34

2,4162,116

-14,3

2,4282,5785,82

2,514•-

242-Pu

240-Pu

o.o.

20,

0.0.20.

0.0.3.

0.0,17.

0,0.11.

0.0.

-11,

0,0,10,

0,

o.-20.

056607158

072009098

1454150220

134316338

167618893

189821538

193221595

218827463

240-Pu

239-Pu

0030

0026

0010

0017

0013

00

-10

008

. 1811

.2607

.5

.2073

.2819

.5

.3328

.3738,9

,3138.3815,8

.3707

.4300

.8

.4086

.4550,2

,4144,4526,4

0,45820,523612.5

242 Pu2*1 Pu

- 4.0.

102

0.0.79.

0.0,15.

0,0.28,

0,0,15,

0,0,7,

0,0,5,

0,0,15,

753»1Õ3

1625

039318993

250029708

218230556

313737309

3774407436

3872409851

460754464

86

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V 3. DETERMINAÇÃO DA QUEIMA POR MEIO DOS MÉTODOS DO " 8Nd E137-

Cs

Embora o método do Nd seja o mais preciso e tradicional

mente empregado método para determinação da queima em combustíveis

nucleares irradiados, sua utilizaç&o geralmente envolve procedimen-

tos de separação química complexos visando a obtenção de frações

dos elementos de interesse com um grau de pureza suficiente alta pa

ra análise por espectrometria de massa. Além dos custos envolvidos

o método é de execução demorada, a qual além de submeter os operado

res a uma exposição prolongada às amostras com alta atividade, impe

de sua utilização como método de rotina.

0 método destrutivo por espectrometria gama, embora menos

preciso possui a vantagem de ser mais rápido, não exigindo procedi-

mentos de separação química específicos e envolver uma quantidade

limitada de amostra sendo, portanto, utilizado principalmente em

analises rotineiras.

No estudo de correlações isotóplcas assim como para efei-

to dos cálculos teóricos o método adotado foi o do produto estável148Nd.

Na Tabela XII tem-se os resultados obtidos pelas duas téç

de fissão 148Nd.

cas.

87

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Tabela >."/. Comparado entre os valores de queina das amostras

dos por meio dos métodos do Nd e Cs

Amostra

744741745743739740742747

Queima em V.Átomos Fissionados

148Nd

1.662.262.652.743,793,293.313.50

137Cs

1.751.982.852,893.013,323.473.80

DiferençaPercentual

Relativa

- 5.4212.38

- 7,55- 5,4720,78- 0.91- 4,83- 8,60

Para as amostras 740. 742, 743. 744 e 745 do elemento

combustível BE-124 a diferença média absoluta percentual relativa

ao método M8Nd foi de 4,83*/. e maxima de 7.55%. Para a amostra 747

do elecento combuptivel BE-120 foi de 8,6'/.. Estes resultados es:ão

de accrdo com aqueles encontrados na literatura internacio-

nal ( 9 > l c > n t podendo ser usados em processos considerando-se que

para fins de reprocessamento, por exemplo, as exigências de preci-

são e exatidão para os valores de queima são de 5'/. e 10%, respecti-

. IT7;mente

Os valores de queima obtidos por meio do método do Cs

foi, para todas as amostras, superior àqueles encontrados pelo aéto

do do 148Nd. Como esta diferença foi praticamente constante em to-

da extensão do intervalo de queima atribuiu-se a isto as incertezas

nos daios nucleares e no histórico de irradiação não havendo eleaen

tos, neste trabalho, para que se possa atribui-las à migração de cé

sio der.'.ro das varetas do elemento combustível.

As amostras 739 e 741 apresentam um desvio acima da mé-

dia. Ní Tabela XIII observa-se que os valores de abundância isotápi,

ca pairs, o nuclideo Nd estão acima dos valores médios encontr&dos

para as demais amostras. A razão deste desvio atribuiu-se a cor.ta-

minaçá: das amostras pela solução traçadora enriquecida neste n-eli

88

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deo jà que durante as analises isotõpicas nao foram observados a

presença substancial do nuclideo Nd, o que elimina a possibillda

de de contaminação de neodimio natural, nem tão pouco a presença o

nuclideo Sm. eliminando a possibilidade de contaminação por er-

ros nos procedimentos de separação quimica. Assim sendo será adota

do neste trabalho, para as amostras 739 e 741, os valores de queima

obtidos por meio do método do produto de fissão Cs.

Tabela XIII. Abundância isotópica em porcentagem atômica do nucJi

deo Nd

Ny Amostra

•/. N.Atômica N.

150Nd

739

8,798

740

4.320

741

7.582

742

4,250

743

4,258

744

4,051

745

4,267

747

4,420

V.4. CARACTERIZAÇÃO ISOTÓPICA

Entende-se como caracterização isotópica de uma amostra o

conjunto de informações sobre a concentração e composição isotópica

de seus constituintes e parâmetros do reator de onde se originam.

Estas informações podem ser obtidas por meio de métodos experimen-

tais, códigos computacionais, através da técnica de correlação iso-

tópica ou utilizando-se dos três métodos anteriormente mencionados. _ . , (6)de forma conjugada

A escolha de uma ou de outra alternativa irâ depender dos

objetivos do trabalho a ser realizado, por exemplo: contabilidade

de materiais, salvaguardas, controle de processos etc. e da etapa

do ciclo do combustivel onde se deseja caracterizar o material nu-

clear. Neste trabalho a caracterização isotópica das amostras foi

feita baseada em medidas de concentração e composição isotópica dos

nuclideos de interesse obtidas por meio das técnicas de espectrome-

89

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tria de massa, espectrometria alfa e espectrometrla gama.

Os resultados experimentais fora» comparados com valores

teóricos obtidos por meio do código computacional 0RIGEN2 baseado

em informações sobre o histórico de irradiação do combustível, se-

ção IV.6, e nos valores de queima obtidos experimentalmente.

0 objetivo desta comparação reside no fato de que até a

presente data a previsão de formação para os isôtopos de americio

em reatores nucleares tem sido feita somente por meio de códigos

computacionais Jà que não existem correlações isotópicas precisas

definidas para estes nuclideos.

Na literatura internacional existem diversos trabalhos em

que dados teóricos são comparados com valores experimen-

tais'50'63'66'158'168'178'180' todavia. códigos computacionais não

específicos. como o código 0RIGEN2, possuem limitações na

comparação direta com dados de composição e concentração isotópica

teórica por ele obtido e aqueles provenientes de um trabalho

experimental. Isto deve-se ao fato de não levarem em consideração

problemas ocasionais de dissolução e contaminação das amostras,

características individuais de cada amostra em estudo tais como:

variações temporais e locais no fluxo de energia de neutrons,

dimensões do encamisamento e da pastilha do combustível e,

principalmente, devido à imprecisões nos dados nucleares e na

interpretação do histórico de irradiação do combustível a ser

analisado. Assim sendo, os dados a seguir apresentados serão

analisados exclusivamente sob o ponto de vista de contabilidade e

caracterização isotópica das amostras em estudo não levando em

consideração, pois para tanto faltam informações, aspectos físicos

nucleares.

Nas Tabelas a seguir, e até o final deste trabalho, as

amostras serão apresentadas na ordem crescente à queima sofrida.

Nas Tabelas XIV e XV são apresentados os resultados da

composição isotópica, em percentagem atômica, obtidos experimentai-

te (E) e por meio do código computacional 0RIGEN2 (0) e a diferença

percentual relativa aos dados experimentais, para os principais is£

90

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100'tE - O) (V.3)

onde "E" representa os dados experimentais e "0" os valores teóri-

cos.

label* XIV. Composição isotôpica do elemento urânio em porcentagematômica. Valor experimental (E); código ORIGEN2 (0);

Amostra

744744

741741

745745

743743

739739

740740

742742

747747

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

23«u

0.0.

0.0.

o.o.

0.0.

0.0,

0.0,

0,0.

o.0.

016014

015013

014012

012011

012011

010011

013011

017010

2 3 Su

1,6141.670

1.4751,485

1,0741.102

1.0491,050

0,8820,950

0,8030,812

0,8000,815

0,5300,533

236u

0,2760.251

0.2960.282

0,3710.344

0,3770.352

0.3940.367

0.4030,387

0,4170,386

0,4000,393

238

98.98.

98.98.

98.98.

98.98,

98,98,

98.98,

98,98.

99,99.

U

0907

2122

5454

5759

7167

7979

7879

0506

Diferença

12.

13.

14.

8.

8.

-10,

is,

41,

5

3

29

33

33

00

38

18

Percentual

235

-3.

-o.

-2.

0.

-7.

0.

-1.

-5,

U

47

68

61

10

71

98

88

47

236u

9

4

7

6

6

5

7

1

.06

.79

.28

,60

.85

.61

.43

.75

Relativa

238

0.

-o.

0,

-o.

0.

0,

-o,

-0.

» !

03

07

00

02

41

00

01

08

91

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Tabela XV. Composição isotôpica do elemento plutõnio em por centãgec atoai,

ca. Valor experimental (£); código ORICDC (0)

Amostra

744744

741741

745745

743743

739739

740740

742742

747747

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(EJ(0)

2 3 8Pu

0.4940.393

0,6150.533

1.1680.937

0.9421,008

1.3631,155

1.60F1.393

1,6791,387

1,8841,828

239-Pu

71.3371.35

68,9867.86

60.4360.71

60,0559.75

57,0057,93

54,8055,47

54,9155,53

50,6851.05

"°Pu

18.6018.56

19.4520.31

22,5923.13

22,95023.520

24.5024.17

24,9324.96

24,8524,94

26,5325,91

241Pu

8.2578.448

9.1979.539

12.2111.97

12,2712.22

12,5212.73

13.2913,36

13,2013.34

13,6614.51

242Pu

I.1.

1.1.

3.3.

3.3.

4.4,

5,4.

5,4.

7.6,

330255

768757

597257

780500

628012

368818

364797

287710

Diferença Percentual Re

238

20.

13.

19.

-7.

15.

13.

17,

2,

Pu

34

33

78

00

26

37

4

97

239

-o.

1.

-o.

0.

-1.

-1,

-1.

-o.

Pu

4

62

46

50

65

22

12

74

"°Pu

0.19

-4,44

-2.38

-2,48

1,36

-0,10

0,4

2.35

241Pu

-2.31

-3.71

1.99

0,41

-1.72

-0,53

-1,06

-6.21

iativa

242Pu

5.64

i0.62!

9.45

7,40

13.3

10.3

10.6

7,92

92

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Tabela XVJ. Composição isotôpic* do elemento neodlmio em porcenta-gem atômica. Valor experimental (E); código 0RIGEN2 (O)

Amostra M3Nd

744 (E) 23.97744 (0) 25.91

741 (E) 22.08741 (0) 25.06

745 (E) 21.52745 (0) 23.02

743 (E) 21.44743 (0) 22.71

739 (E) 18.89739 (0) 22.09

740 (E) ! 19.89740 (0) 21.14

i

742 (E) 21.45742 (0) 21.17

747 (E) 17,99747 (0) 19,26

14*Nd

29.5122.88

28.3923.69

31.4325.40

31.4425.66

30.1426,18

32.7726.96

31.4626,94

34,5127.99

145Nd

18.0219.66

17.1419.39

17.3118.81

17,2518.72

16.0118,54

16.7618.25

17.2618.26

16.6417.74

M6Nd

15.6517.26

15.0417.36

16.4317.86

16.5518.06

15,5118.10

16.9018.35

16.5718,34

17.1919,06

M8Kd

8.7869.606

9.633

9.0249.731

9.0549.745

10.6209.773

9.1509.816

9.0179.815

9.24110.010

1S0Nd

4.0514.287

7,5824.352

4.2674.516

4,2584.535

8,7984,586

4.3204 —

4.2504.654

4,4204.886

Diferença PercentualRelativa

M8Nd

-9.33

1.38

-7.83

-7.63

7.97

-8.85

-8,32

150Nd

- 5.83

42,6

- 5.83

- 6.60

47.87

- 7.78

- 9,51

-10,5

93

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Tabela X»'1I. Compos ido isotôpica do elemento amerlcio em porcenta-gem atômica. Valor experimental (£); código OftIGDC

(O)

Ascstra

744 (E)744 (0)

741 (E)741 (0)

745 (E)745 (0)

743 (E)743 (0)

72= (E)73= (0)

743 (E)743 (0)

742 (E)742 (0)

747 (E)74^ (0)

Mftdldo

95.4096.98

95.9295.55

90.8391.23

90.1089.40

88.5088.76

85,9285.78

85.1686,07

80.6778,67

2°A.

4.502.89

4.074.30

9.188,62

9.8210.47

11.5011,11

14.0114.09

14,8413.81

19,3321.22

Corrigido

2 % 1A.

81.2973.85

73.1965.40

44.1845.86

46,74243.09

38.1337.87

20,17430.820

37.9630,98

30.8818,58

2°A«

18.7124.83

26.8133.36

55.8253,17

53.2755.99

61.8761,31

69.2868.48

62.0468.32

69.1280.97

Diferença PercentualRelativa

2"A.

9.16

10.64

- 3,79

16.31

0.68

- 0.35

18.39

39,83

2 4 3A.

-32.73

-24.42

4.74

-12.67

0.91

1.16

-10,13

-17,14

94

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Os resultados obtidos «ostra» que os valores de composi-

çto isotôpica experimentais e teóricos estão e» boa concordância

principalmente para os is6topos majoritários dos elementos urânio e

plutônlo.

Para o caso dos lsôtopos neodlmio verifica-se claraaente

a influência da contaminação na composição Isot6pica dos nuclideos150Nd e l « W

Para os isôtopos de americio observam-se maiores desvios

em baixas e altas taxas de queima.

Nas Tabelas XVIII a XXI são apresentados os valores de

concentração isotópica dos nuclideos de interesse em granas por to-

nelada de combustível

Assim coao no caso anterior os valores teóricos e experi-

mentais de concentração isotópica estão ea boa concordância entre

si. Para o caso dos isôtopos de urânio e plutônio os valores encon

trados estão de acordo com aqueles obtidos por Croff quando da

análise de amostras pertencentes aos reatores Turkey Point Unit 3

H.B. Robinson Unit 2, B*rbero e colaboradores * ' quando da ana-

lise de amostras pertencentes ao reator Trinno Verce1lese. Tabela

XXII, e outros dados encontrados na literatura1103'110'.

Para o caso dos isôtopos de americio , com utilização da

técnica de diluição isotôpica aplicada a espectrometria de massa,

os desvios percentuais relativos aos dados experimentais foras de

cerca de 5,5% para nuclideo Am e cerca de 8'/. para o nuclideo243

Am nas amostras pertencentes ao elemento combustível BE-120. No

elemento conbustivel BE-124 esta diferença foi de cerca de 11% e

28% para os nuclideos Am e Am respectivamente. Para o241

nuclidec Am o desvio médio percentual relativo aumenta para

cerca de 17% a 41%, para as amostras BE-120 e BE-124

respectivamente, quando da correção da concentração Isotôpica para

a data de parada do reator. Estes valores demonstram claramente a241

influência da concentração do nuclideo Pu e dos dados nucleares

no calculo teórico da formação do nuclideo Am.

Até recentemente os valores encontrados na literatura, ba.

95

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Tabela XVIII. Concentração isotópica dos isôtopos do elemento urânio em gra-mas/tonelada de combustível. Valor experimental (B); código

0RIGEN2 (0)

Aaos

744744

741741

745745

743743

739739

740740

742742

747747

tra

(E)O)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

10

13.11.

12.11.

11.9.

10.9.

11.9.

6.9.

10.9.

13.7.

6655

2408

45999

19836

58509

670020

87032

80969

2 3 5u

10*

13.9414.22

12.4712.60

9.1199.271

8.8598.817

7.4877.954

6,6766.771

6.6376.798

4.4224,414

«•u

IO3

IV)

IV)

• •

2.2.

ri oi

3.2.

3.3.

3.3.

3.3.

3.3.

385145

510406

147908

161971

351088

339238

471234

339267

23»

a

10

8.8.

8.8.

8.8.

00

00

8.8.

00 00

8.8,

00 00

U

s

484456

310438

378392

343385

413370

229346

310347

271306

Diferença Percentual

23«L

15.

9.

12.

3.

17.

-35.

16.

42,

4

48

7

51

9

2

9

3

235

-2.

-1.

-1.

0.

-6.

-1.

-2.

0.

U

01

03

67

47

23

42

43

18

23

10.

4.

7.

0.

7.

3,

6.

2,

Relativa

8U

16

14

59

60

84

02

83

16

23»

0.

-1.

-o.

-o.

0.

-1.

-o.

-0.

u

33

54

17

50

51

42

45

42

96

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Tmbelm X/X. Concentração isotôpica dos Isótopos do elemento pJuttfnio em gra-

mas/tonelada de combustível. Valor experimental (E); código

ORIGEK2 (O)

Aaostraj

744744

741741

745745

743743

739739

740740

742742

747747

(E)(0)

(O(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(E)(0)

(El(0)

?3«Pu

IO2

0.0.

0.0.

0.0.

0.0.

0.0.

1.;i.

í.;i.

í.

239203

343307

835652

909717

913850

250096

295090

457588

" 9 P u

IO2

34.7036.97

38.5139.23

43.3842.35

44.6242.67

40.4743.20

42.8043.84

43.9643.83

39.3844,55

2 4 0Pu

10*

9.0869,656

10.8311.79

16.2816.20

17.0916.87

17.4718.10

19.5519.81

19.9819,77

20.7022.71

a t lPu

ioa

4.0784.414

5.0945.561

8.8348.423

9.1958,800

9.0689.572

10.3210.65

10.6710.62

10.7412.77

2«Pu

ioa

0.6550.659

0.9791.029

2.6142.301

2.8212.530

3.3273.030

4.2453.855

4.3493.834

5.7325.930

Diferença

23«

15.

10.

21.

21.

6.

12.

15.

- 8.

Pu

1

5

9

1

90

3

8

99

239

- 6.

- 1.

2.

4.

- 6.

- 2.

0,

-13.

Percentual Relativa

Pu

54

86

37

37

76

43

30

2

2«0

- 6.

- 8.

0.

1.

- 3.

- 1.

I.

- 9,

Pu

27

86

49

29

60

31

05

71

2«t

- 8.

- 9.

4.

4.

- 7.

- 3.

- o.

-18,

Pu

24

16

65

30

54

18

45

9

2«2

- o.

- 5.

11.

10.

8.

9.

11.

- 3,

Pu

61

11

9

3

93

18

8

45

97

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Tabela XX. Concentração isotôplca dos isôtopos do elemento neodimio em

gramas/tonelada de combustível. Valor experimental (E); códi-

go 0RIGEK2 (O)

Amostra

744 (E)744 (0)

741 (E)741 (0)

745 (E)745 (0)

743 (E)743 (0)

739 (E)739 (0)

740 (E)740 (0)

742 (E)742 (03

747 (E)747 (OJ

143NdX

IO8

4,0303.970

4.5754,518

5.6465.614

5.8195,759

6,4696,034

6,3676,400

7,1456.392

6,8616,807

144NdX

IO2

4,9973.529

5.9244,300

8,3016.237

8.5926.551

10,3957.201

10,5638,219

10,3608,193

13.2509,963

145NdX

10*

3,0723,055

3.6023.545

4.6044.651

4,7484.814

5.5625.134

5,4425,602

5,7255.591

6,4336,359

148NdX

IO2

2,6872,690

3.1823,196

4.4024.446

4.5864,643

5.4235,047

5.5265.671

5,5355.655

6.6926,877

148NdX

IO2

1,5291.523

1.774*1.797

2,4502,456

2,5432.558

2.773"2,763

3.0313,075

3.0523.068

3,6473,663

150NdX

io2

0.7140.689

1.6480,823

1,1741,155

1,2121,207

3.1611.314

1,4511,478

1,4581,474

1,7681,811

Diferença PercentualRelativa

148Nd

0,39

-1.13

-0,24

-6,60

0,36

-1.45

-0.52

-0.44

150Nd

3,50

50.1

1,62

- 0,4

58,4

- 1,86

- 1,10

- 2,43

Calculado a partir do

do método do 137Cs.

valor da queima obtido experimentalmente por meio

98

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Tabela XXI. Concentração isotôpica dos isôtopos do elemento ameridoem gramas/tonelada de combustível. Valor experimental

(E); código 0RIGEN2 (O)

Amostre.i

744744

741741

745745

743743

739739

740740

742742

747747

(E)(0)

(E)(0J

(El(0)

(E)(0}

(E)(03

(E)

(o:(E:(o;ÍE:

(o:

Medido

241A»X

IO2

í.í.

2.2.

3.3.

3,3.

3,3.

4.4,

4,4.

4,5,

727817

208330

652414

899678

714864

335419

433269

658155

243A»X

IO2

0.0520.054

0.0920,104

0.3690,329

0,4210,379

0.5160,496

0,7070,715

0,7780,709

1,0881,391

delta

t

(dias)

3618

3715

3573

3739

3573

3738

3573

3660

Corrigido

241A»X

IO2

0,1930.160

0.2560,202

0.3650.282

0,3550,293

0.3400.304

0,3600,319

0,4650,319

0,5400,317

243A»X

IO2

0.

0.0.

0.0.

0,0.

0,0.

0,0.

0.0.

1.1.

052054

092104

369329

421379

516496

707715

778709

088391

Diferença

241A»

Medido

- 5,

- 5,

6

- 5

- 4

- 1

3

-10

21

52

51

68

04

94

,69

.67

i Percentual

Relativa

Am

17.

21.

22

17

10

11

31

41

243A*

Corrigido

1

1

7

5

6

4

4

,3

- 3,85

-13,0

10.8

9.98

3,87

- 1.13

8,87

-27,8

99

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Tãbelã XXII. Desvio percentual relativo entre os dados teóricos e experimen-tais. Comparação como os dados obtidos par* os reatores

PVR Turkey Point Unit 3 e ff.fi. Robinson Unit 2 e Trino Vercellese

Paranetros

2 3 5uU

2 3 6uu

238n

PuPu

239PuPu

PuPu

241-PuPu

242-PuPu

241AmAm

243.AmAm

QueimaCWd/t

Obrighelm

Neste Trabalho

739-745

- 0.55

7.18

14,25

0,29

- 1.85

- 1,80

5,98

14,61

-22,59

15,6-31,8

747

0.58

2.56

2.98

- 0,72

2.34

- 6.53

7.92

48.62

-27,82

32.7

Turkey Point H.B.Robinson

Croff(131)

A

7.7

- 4.3

-12.1

0.2

- 3.9

1.4

-10,0

59,3-26,9

B

-2.3

-0.7

-4,0

1.5

-1.7

o,s

-7.6

28.6-3D.6

A

0.1

- 3.2

- 9,0

- 0.4

1.2

1.8

- 2.6

- 5,0

8,3

30,0

TrinoVercellese

Barbero ecolaboradores

-1.1

-7.3

-2.8

1.8

0.3

-6,4

20,0-25,0

* Dados não disponíveis

100

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seados na determinação da concentração dos isòtopos de amerlcio por

•elo da técnica de espectrometria alfa indicava» desvios de 150

a 300% * entre os valores experimentais e teóricos.

Como visto anteriormente a caracterização isot6pica de

combustíveis nucleares irradiados envolve medidas com precisões et

diferentes ordens de grandeza. Outrossim estes materiais geralmen-

te possuem uma alta atividade obrigando aos operadores de laborató-

rios de pôs-irradiação a fazerem sucessivas diluições antes de en-

viar amostras para sua analise quimica. Dessa forma de modo a ate-

nuar estes problemas, assim como erros decorrentes de dissoluções,

amostragens etc, e permitir a comparação de nossos dados com aque-

les existentes na literatura,todos os dados em concentração isotôpl

ca aqui apresentados serão normalizados pelo numero de Átomos pesa-

dos inicialmente presentes no combustível (IMA) por meio das seguin-

tes equações

R(h> = 5i|i! (V.4)2 3 Bu

RNd = — ^ (V.5)238(J

HA = £ R(h) (V.6)

IMA = HA + g g (V.7)

onde: h s is6topos dos elementos: urânio, plutônlo e americio;R(h) = razão isotópica entre o número de átomos do nuclideo

238"h" e o número de átomos de U;

14 8 238

RNd = razão isotópica entre os nuclideos Nd e U;

E48 - rendimento de fissão do nuclideo 148Nd « 1,734 * IO*2

para os nuclideos 235U e 239Pu(11).

Nas tabelas XXIII e XXIV são apresentados os valores de

razões isotópicas utilizados neste trabalho.

101

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Tabela XXIII. Comparação entre dados de razão isotôpica experimentais(E) e teóricos (O) . D - diferença percentual relativa

aos dados experimentais . ** Valores não disponíveis

Amostra 744 741 745 743 739 740 742 747

Que i na 5CÁtomos

Fissionados1.66 1.96 2.65 2.74 3.01 3.29 3.31 3.50

235U

238U

-s«10 5 (O)

(D)236

238

240

239

242

241

242

240

146

145

132

131

U_

U

Pu

Pu

Pu

Pu

Pu

Pu

Nd

Nd

Xe

Xe

-6xlO B (0)

(D)

-4«10 * (O)

(D)-4

«10 * (O)(D)

-4xlO (0)

(D)

-4«10 * (O)

(D)-3

xlO 3 (0)(D)

131Xe

134XexlO * (O)

(D)132

134

Xe

Xe

-3«10 (O)

(D)136Xe134Xe

-3«10 (0)

(D)83

86

84

83

Kr

Kr

Kr

Kr

-4«10 f (0)

(D)-3

«10 (0)(D)

16451703

-3.55

281 <25589.10

260726010.23

162514868.55

715676

5.45

868874

-0.74

191318990,73

33913485

-2.77

649662-2.00

13751397

-1,60

257425361.48

22052225

-0,91

15021512

-0.66

301428754.61

28192993

-6.17

189918423.00

909865

4.84

877895-2,06

19681986

-0,91

33343406-2,16

656676-3,05

13991437

-2,72

254724913.22

22492297-2.13

109011182.57

376534947.19

37383810

•1.93

297027218.38

15921408

11.56

9599560,24

231422223.98

30263200

- 5,76

700711

- 1,57

14911510

-1.27

240923761,36

24642491

-1.09

10641065

-0.09

382535716.63

38223936

-2.90

308128647,04

164714889.65

9499480.13

237822614.49

303931674,2

7237160,97

148715192,15

245323583,07

245625222.69

8949647.72

399237206.81

430041722.97

3730315215.5

18891668

11.7

968976

• 0,88

239723442,21

30613100

• 1,27

734727

0,95

15201536

•1,06

233423210,56

262625901,37

8138221.07

408939124.09

455045001.09

4074360611.5

21531930

10,4

100910010,79

21162479

-17.2

29572995

-1.28

625742

-18,7

15181559

- 2,70

231122622,12

26452701

- 2,11

8108251,85

422139077.43

452644910.77

4098359612,24

21591923

10.93

9601003

• 4,46

257824763.96

29402999

• 2.00

7577421,98

15341559

• 1 , 6 3

229022631.18

26772699

- 0,82

535538

• 0.60

403839671.75

523650753,07

5446462415.09

274625905.68

10331073

- 3.87

102

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Tabela XXIV. Comparado entre dados de concentração isotopica. expe-

rimentais (E) e teóricos (O) .D - diferença percen-

tual relativa aos dados experimentais (D)

Amostra

Queima XÁtomos

Fissionados

-3 ( E )

D5 «IO (0)(D)

2**Ait «10"B (0)IMA (D)

2 * 3 A B «10"B (0)

IMA (D)

2 3 5U «10"S (0)IMA (D)

2 3 6U xlO'6 (0)IMA (D)

2 3 BPu xlO"7 (0)IMA (D)

2 4 0Pu xlO"6 (0)IMA (D)

2 4 1Pu xlO*7 (0)IMA (D)

1 3 7Cs xlO"7 !o)IMA (D)

744

1.66

4624434.11

2156178417,2

576600-4,17

15971633

-2.31

272024549.41

27023014.9

10191086

-6.58

45554944

-8,56

11120959413.7

741

1.96

504505-0.1

2911226322.3

10381156

-11.8

145514480.48

291527535.55

39534811.8

12371326

-7,19

57936223-7,42

12580113309,97

745

2,65

6426331.4

4095315622.9

4105365910,9

10491065

-1.6

360535017,71

94873922,1

183418230,54

991094.174,77

181201550014,4

743

2.74

6506500,0

3994328317.8

4698421110,4

102210130,88

363233996.42

109781325,9

193118981.71

1035098594.73

18340171206.65

739

3.01

7066833.26

5030340632.3

570855113,45

857914-6.70

381735337,44

10319646,50

19572036-5,17

1012010720-5,93

19220174509,18

740

3.29

733729-0.5

4090357412.6

796779450,28

779778-0.03

387437054,36

1438124413,5

22312229-0,27

1173011930-1,75

21350194308.99

742

3.3!

7367310.7

52313574

-31.7

868178789.25

766781

-1,99

39873700-0,22

1475123716,1

225722240,05

12002118990,86

219761938211.8

747

3,50

8158140.1

61043552

-41,9

1215115457-27,1

5115070,57

384037382.6S

16621801

-8,35

23412555

-9.28

120931430c-18.2

24045233233,03

103

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Os valores de razões isotôpicas envolvendo gases ot fis-

são forzjc fornecidos pelo grupo de Radioquimica e Análise Isotrpica

do Inszitut for Transuranium Elements, EURATON, Karlsruhe, Alesanha

Ocidental.

V.5. CORRELAÇÕES ISOTOPICAS

Neste trabalho foram definidas 21 correlações isotiricas

para cara nuclideo de interesse. As equações encontradas Torzz. di-

vididas em três categorias a saber: concentração isotôpica versus

razão isotópica, concentração isotôpica versus concentração isjtópi.

ca e concentração isotópica versus parâmetros do reator.

Nas Tabelas XXV a XXX são apresentados os resu.tados

dos aj'^stes encontrados, critérios estatisticos (EV. = imprecisão

percentual dos estimadores das constantes, F = valor percentual pa-

ra o q\2.1 a hipótese Y = F(x) é rejeitada e R = coeficiente ce cor

relaçar quadratico) e os pontos fora do ajuste para cada equação es.

tudads. iPFA).

No estudo de correlações isotôpicas é fato comum algumas

amostram ajustarem-se bem a certos conjuntos de dados e seren. consi

derad&s fora de ajuste para outros' 0>102tl . AS razões pare. este

comportamento podem ser atribuídas a erros experimentais na tedida

de UJL sos parâmetros ou a fatores associados às características

nucleares de cada parâmetro com relação à queima, espectro de

neutrons etc.. Nestes casos sempre que possível procura-se

analise.** uma outra amostra da mesma região comparando-se os

resultados. Caso contrario, elimina-se simplesmente a amostra do

ajuste desde que o número de amostras a serem eliminada não

ultrape^sem a 30'/. do número total de amostras envolvidas.

Verifica-se que o nuclideo Am, ao contrario c; que

consta na literatura ' , correlaciona-se bem principa.aente

por meie de equações de primeiro grau, exceto para correlações en-

volver.i; a razão isotópica 132Xe/131Xe, e as concentrações is:tôpi-

cas 4"?u/IMA e Pu/IMA para as quais o melhor ajuste foi :itido

104

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por meio de equação parabólica do tipo Y « BX2.

A amostra 740 foi considerada fora de ajuste para todas

as correlações com o nuclideo Am. Este comportamento é atribui-

do a erros experimentais. Verificou-se que em média o valor da con

centração estimado pelas equações apresentou um desvio percentual

de cerca de 30% em relação aos dados experimentais sendo portanto

eliminada para todos os ajustes envolvendo o nuclideo Am.

0 nuclideo Am apresentou um comportamento mais comple-

xo. Embora tenha se correlacionado preferencialmente por meio de

equações de segundo grau para ajustes envolvendo as razões isotôpi

cas 24OPu/239Pu, 242Pu/241Pu. 242Pu/240Pu. "iCr/83*,- e concentração

isotôpica Pu/IMA o ajuste linear mostrou-se mais apropriado. As

sim como no caso anterior algumas correlações foram melhor

definidas por meio de equação tipo parabólica , Y = Bx , como por

exemplo para a razão isotôpica ' ;Ce/I31Xe e 238Pu/IMA. Observou-se

neste caso uma maior dificuldade de correiacionamento das amostras

de baixa queima principalmente a amostra 744 e embora o número de

amostras analisadas não torne possível uma avaliação mais

fundamentada pode-se atribuir a este fato provavelmente a baixa

concentração deste nuclideo nesta amostra.

Na literatura existem muito poucos dados de correlações243

isotòpicas envolvendo nuclideo Am. Além da equação proposta porErnstberger e c o l a b o r a d o r e s , T a b e l a IX seção V.2, t em-se duas

o u t r a s d e f i n i d a s por Wellun e c o l a b o r a d o r e s 1 ' . a s a b e r :

A) 243Alti = ( - ) 2 .20E-05 • 2 .231E-05 FT;

B) 243Am = (-) 1.300E-04 • 7.061E-05 132Xe/"3IXe;

A equação proposta por Ernstberger foi definida especifi-

camenis para o reator de Obrigheim e verificou-se no inicie deste

capitulo, Tabela X, que a concentração do nuciídeo 243Am por eia es.

tiir.ada apresenta uma diferença média absoluta percentual relativa

aos dados experimentais de cerca de 37'*.

105

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Tabela XXI'. Corre-Jaçòes isotôpicas entre a concentração isotôpica donucJideo Am/IHA versus razões isotôpicas

Razão

23 =

23E

23E

23?

14E

iííl24C

23 £

24 2

24 C

«24 2

|24 1

13:

13«

: 132

í~i7

! 132

13£

134

84•

ec

8-

i

^ _

'-'

Nd

Nd

Pu

Pu

Pu

Pu

Pu

Pu

Xe

Xe

Xe

Xe

Xe

Xe

Xe

Xe

_Kr

Kr

KrKr

Kr

Kr

N

7

6

6

7

7

7

C

6

í

6

6

;

6|

6

1

6

8.

-3.

-«.

-1.

1.

8.

pCm |

"I.

• * •

"I,

i-3,

2.

A

002x1O*5

565xlO"5

716x10'*

425xlO"5

122xlO~S

827xlO'6

?Gd«lO~*

466x10"*

240x10"*

119x10"*

104x10'*

911x10**

2*1Am/IMA = A • BX

E

0.

1.

0.

0,

5,

4.

r\

o.

0,

0,

0,

0,

01

35

20

75

38

14

Al

-

55

08

04

16

02

-3

2

1

1

1

1

2

m

i

6

5|

B

.511xlO"3

,071xl0"2

.250x10"*

.460x10"*

.785x10"*

.022x10"*

t 3OwX 1U

,335xl0"S

,640x10"*

,792x10"*

,171xlO"5

,887x10"*

,036xl0"3

DC

0.

0.

0.

0.

0.

0,

0.

0.

0,

0,

0>

0,

01

09

09

01

04

01

01

23

05

01

10

04

R2

98.7

95.2

95.2

98.4

90.0

96.0

QO n

99,9

92.3

96.5

98,1

94,8

96,7

F

0.01

0,09

0,09

0,01

0,04

0,01

n fisvi , w«J

0.01

0,23

0,05

0,01

0, 10

0,04

!

PFA

740

740

740747

740

740

740

740

740

I

740

740

740

740

740

106

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Tabela XXVI. Correlações isotôpicas entre a concentração isotópica243

do nudldeo Am/IMA versus razões isotôpicas

Razão

23SU

2 3 8u236

U2 3 8u146Nd

145Nd240Pu

239Pu

2 4 2Pu241-

Pu242Pu

240Pul32XeJ3:Xe

132Xe

134Xe

131Xe

l34Xe

I3$Xe

134Xe84Kr83Kr

" ^83Kr86Kr

N

8

6

6

7

7

6

6

6

5

5

B

6

6

.ío-24.16

48,50

276.0

-5,206

-6,975

42.40

254,1

539,0

-39 46

988,5

509,3

243

E%

0.

10.

0.

0,

0.

6,

3.

13.

n

10.

10,

01

9

06

16

14

35

-

07

1

07w l

2

3

Am/IMA

.!o-4

-258.3

-3171

-64,39

-1,872

3, 193

6.996

-4,692

-5,794

-140,5

-78,96

' 1 7P?; 1,/S£

1-350,9

1-388,7

= A+BX+CX2

F/C

0.

8.

0.

0.

0,

0.

3

0

3

11

n

9

12

15

01

05

01

01

01

95

07

98

9

05

.22

,0

.ío-6964

526800

37,69

8.059

-

-

1,313

9.047

193.7

28.94

311,7

742,4

r/.

"•

5.

0,

0,

2

0

5

10

8

13

2

27

04

01

-

-

25

05

13

70

,30

,9

R2

98.

97.

99.

99.

97.

98.

99,

99,

99,

99,

•o?o,

98.

98.

33

56

92

86

63

52

37

07

92

25

Q7^ i

31

10

0.

0,

0.

0.

0,

0,

0,

0,

0,

0,

\J f

0

0,

F

01

38

01

01

01

01

05

29

38

75

05

22

26

PFA

741747

742744

739

744 j

744741

740

740743

745739

745

739744

!739

743

107

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Tabela XXVII. Correlações isotôpicas entre a concentração isotópica

do nuclldeo 2tiAn/IMA e concentrações isotôpicas (Cl)

Cl

2 3 5uIMA

2 3 6uUMA

238PuIMA

240-Pu

IMA241Pu

:IMA

'"CSIMA

N

7

c

6

7

7

7

7.

-5

1.

9.

A

922

700

607

-

-

397

xlO"5

MIO"5

x X 0

xlO"6

2*1Am/IMA =

D

0.

"5

0.

11

01

Cl

40

0

-3.

2.

2

4

2

E

573

537

349

540

878

A+BX+CX2

í

xlO

xlO

xlO

«10

xlO

-3

-2

-J

-2

-2

-2

E*/.

0.

D

0.

0.

0.

0.

01

05

01

01

01

R2

98.

Qn

96,

98,

99.

95

65

38

93

00

98

F

0.

n

0.

0.

0,

0,

01

05

01

01

01

PFA

740

7AH

740

740

740

740740

108

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Tabela XXVIII. Corrjslações isotópicas entre a concentração isotôpica do nu-243

ciideo Am/IHA e concentrações isotópicas (Cl).

Cl

2*3A*/IMA = A*BX*CX2

xlO-s LS- PFA

235U

IMA

236u

IMA

238

IMAPu _

24.09

65.81

-1,90

0.01

10.7

9.16

240Pu

IMA

241

5.599 10.9

Pu

-26,95

4.377

7.626

-1.000

IMA

137

7.185Í 0.381-2,414

IMACs _

o 6,753 0,4 -1.206

0.10

8.25

0,02

4.86

0,26

0,06

0.7642

73.94

50.37

211.5

59,36

0,76

5.9

0,99

0.13

0,01

98.58

96.95

94.96

98.96

99.97

99,80

0.01

0.53

0.02

0.01

744747

744

747

0.031731-739-74?

0,01

109

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Tãbel* XXIX. CorreLãoòes isotôpicas entre a concentração isotôpica

do nudldeo Am/I HA versus parâmetros do reator (PR)

PR

Queina(FT)

Depleção

23SU(D5)

N

7

7

2**A«/IMA « A*BX*CX2

A

-1.167 »10'S

-2.782 xlO"S

E%

3.42

0.06

B

2.001 »10"5

1.086 «IO"4

EX

0.01

0.01

R2

97.40

98.74

F

0.01

0.01

PFA

740

740

110

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Tabela XXX. Correlações isotôpicas entre a concentrado isotópica

do nuclldeo 2**Am/IHA e parâmetros do reator ÍPR)

PR

Queira(FT)

2 3 5ÜÍD£)

N

8

7

2°A»/IMA « A*BX*CX2 |1

. i o -

9.887

-2.782

DC

12.5

0.06

. » -

-1.079

1.086

EX

5.63

1.48

.ío-4

3.187

6.614

EX

1.29

0.25

R2

97.46

99.63

F 1 PFA !i !

0.01 ' - !| i

0.53 ! 744

1 74S |i

111

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A equação A, proposta por Vellun foi definida para todos

os reatores tipo água leve cujo combustível seja apenas de oxido de

urânio enriquecido no isótopo U, e a equação B para todos os rea

tores à água pressurizada.

Na Tabela XXXI são comparados os resultados obtidos na

avaliação do conteúdo do nuclideo An por meio destas equações

com as similares obtidas neste trabalho.

Para a correlação entre Am e a queima sofrida pelas

amostras em estudo a diferença média absoluta percentual re la t iva

aos dados experimentais é de cerca de 56'/. para a equação A e de

11,3V. para a equação definida neste trabalho. Verifica-se que a

equação proposta por Vellun não se aplica a amostras de baixa

queixa, apresentando um desvio percentual relativo aos dados

experimentais crescentes com a taxa de queima.

Para a correlação entre o nuclideo Am e a razão isotó-

pica Xe/ Xe sugerida pelo autor, os resultados apresentados na

Tabela XXXI mostram desvios médios absolutos percentuais relat ivos

aos dados experimentais de cerca de 22%. Como no caso anterior es -

ta diferença cresce com o aumento da razão isotôpica ííe/1 Xe

e, conseqüentemente, com a queima. Para equação definida neste t r a

balho esta diferença é de cerca de 8'/. não apresentando, como no ca-

so anterior , nenhuma tendência observável.

Para esta correlação não foi considerada a amostra 740,

já que aparentemente houve algum problema na medida da razãc

isotôpica Xe/ Xe, e a amostra 747 para a quai a razão2Xe/ : Xe não encontrava-se disponível.

No conjunto das 42 equações aqui definidas não foi obser-

vaac a influência do enriquecimento inicial das amostras jà que a

amostra 747 ajustou-se bem a maioria das correlações estudadas. Es

ta avaliação, entretanto, não pode ser considerada definit iva jà

que cispós-se apenas de uma amostra do elemento combustível BE-124.

Todavia, segundo Vellun , devido â relativa homogenidade no en-

riquecimento dos elementos combustíveis do reator de Obrigheim não

são observadas normalmente influências do enriquecimento inicial

112

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Tabela XXXI. Comparação entre os valores obtidos para concentração do rudt-deo Am/MA por meio de correlações isotôpicas estabelecidas

neste trabalho e dados constantes na literatura1177 . DZ - diferença per-centual relativa aos dados experimentais. * - amostra considerada fora doajuste. # = dados da amostra não disponíveis

AM0STRA

744

741

745

743

739

740

742

747

i

í Valor

[Experi

!cental

' C

i 1

4

; 4|: 5

7

E

! 2

576

038

105

698

709

967

681

.151

243Arn/IKA » IO'5

Valor Obtido Por Meio De Correlações

relativo á

Neste Trabalho ~

0,

0.

3,

4.

6.

8.

9.

n.

746

967

655

229

261

860

064

136

D'/.

-29,4

6,8

10,9

9.85

- 9,67

-11.2

- 4,42

8,35

L queima

EquaçãoA

1,503

2,173

3.712

3,913

4,515

5,140

5. 185

5,609

D*/

-160

-109

9,

16.

20

35

40

53

t

57

6

9

5

3

8

relative132

Neste Trabalho

0.681

0.905

4.117

5,057

5,356

5.685

«

Isotôpicas

à razão

Xe/131Xe

D*/.

-18,2

13.1

- 0.31

- 7.80

6,16

- 0,04

tt

isotópica

EquaçãoB

0,508

0,896

3.339

3.791

3,925

1,941

5,203

»

D',.

11.S

13.?

18,"

14,4

31,2

75,6

40,C

t

das acsstras quando do estudo de correlações isotôpicas para este

reator.

Equações tipo parabólica geralmente não são adotadas para

correi&rôes envolvendo isótopos de elementos actinideos já que em

centrais de reprocessamento, origem da maior parte das amostras,

são utilizados rotineiramente reagentes reciclados contendo traços

dos principais elementos em estudo e embora sejam previstas corre-

ções p-ira este tipo de contaminação sua total eliminação é inteira-

mente impossível.

Tanto nuclideo JAm como 2* Am correlacionam-se bem com

113

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gases de fissão, razões e concentrações isotôpicas, queima do com-

bustível e depleçao do nuclideo U o que permite a utilização das

equações aqui estabelecidas em todas as etapas do ciclo do

combustível nuclear pós-irradiado.

A consistência interna entre as diversas correlações estu

dadas pode ser constatada nas Tabelas XXXII e XXXIII.

Na Tabela XXXII são apresentados os valores de concentra-241

ção isotópica do nuclideo Am/!MA estimados por meio de cada equa

cão desenvolvida neste trabalho. Para cada amostra foram calcula-

das as médias destes valores e o desvio padrão percentual sem a

aplicação de nenhum outro método estatístico para eliminação de

quaisquer valores.

Os resultados mostram que tomando-se o conjunto total das

equações a concentração do nuclideo Am/IMA pode ser estimada com

uma precisão interna média de cerca de 4/í e, tomando-se os valores

experientais como referência, una exatidão de cerca de 4'/. em

valores absolutos.

A amostra 740 foi considerada fora de ajuste para todas

as equações estudadas. Os valores apresentados na tabela XXXII re-

ferem-se aos desvios percentuais entre os valores de concentração

isotópica obtidos experimentalmente e os valores estimados pelas

equações.243

Para o nuclideo Am os valores de precisão interna

média e exatidão são cerca de TA e 2,5*/. respectivamente.

Na Tabela XXXIV são apresentados, para cada parâmetro cor,

relacionado, os valores médios dos desvios percentuais entre os da-

dos de concentração isotópica dos nuclideos Am/IMA e Am/IMA,

obtidos por meio das equações aqui propostas, e aqueles obtidos

experimentalmente. Os resultados mostram que para ambos os

nuclideos a precisão esta numa faixa de 3% a 10'/. o que não sô

comprova a qualidade e reprodutibi1 idade dos critérios matemáticos

aqui adotados como também corroboram os resultados apresentados nas

Tabelas XXXII e XXXIII demonstrando serem estes frutos realmente de

valores médios e não a média de valores equidistantes.

114

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Tabela XXXI1. Avajiaçio da concentração do nuclídeodas equações definidas neste trabalho

241 Am por meio

AmostraValor

24lAm/IMA > IO"5

lExperimen- j 739tal

740 741 742 743 744

ÍE.030S 4.090Í2.911 5.23113.994! 2,156

745

4,095

747

6.104

Parâmetros

Queima (FT)D5

U/IMA

U/IMA

Pu/IMA

Pu/IMA

Pu/IMA

Cs/IMA

235

1236

238

240

1241

Í137

4.8564.8884.861

:5,379

32.4ll2.75526,6625,71

2.6932.723

35.56j2.761

28.48 2,609

235u/238u

!236u/238u

í24OPu/239Pu

|Z 4 2Pu/4°Pu

!242Pu/241Pu146Nd/146Nd

!83Kr/86Kr

í8V/83Kr> l31Xe/3*Xel l32Xe/131Xe

1 3 2Xe/3 4Xe136Xe/3*Xe

4,455

|4,S93

,4,591

|4.865

j4,702í

|4.854

J4.494

J4.696

:4,624|

•4.942Í

Í5.037!! j: 5,oi l i; 4 . 32« |

14,9071

Í 4 . T 1 5 |

4,839!

35,06

30.42

27,30

25,86

2.891

2,630

2,682

2.728

19,3612.677

5.4565.2145.185

5,017

5,350

5,226

5,449

5,386

5.158

5,176

27

23

.59

-

,40

2.

2,

2,

691

744

824

c

4

5

,184

.976

.072

35,4312,574

26.23 2.736ÍI

20.69 2,659

25.37J2.684

15.78J2.692

30.12J2.698i

-55,0812.656

17.4212,670

5,397

5,037

5,325

5,048

5,351

5,327

5,090

4.3164.2144.252

4.397

4.841

4.682

4,339

4,235! I|4,356j

4,146 j

4.037j

4,006!

[4.205!

Í3.709Ji I(4,407

13,962i i!4.456|

|4,093i

|4.425|

i4,248!

2. 1552.2372,219

2. 163

2,293

2.393

2.068

2,261

2.226

2,263

2,382

2,398

2.544

2,379

2.457

2,365

2,413

2,351

2,367

2,471

2,240

4.1364.1924.173

4.764

4,014

4.306

4.499

4,276

4,175

4.232

4,033

3,964

!3,919

14.417

14,165

3,901

4.011

4.534

3.990

3.817i

Í4.319

15,837(6.071

6.096

J5.446

5,824

5,492

5,493

5,981

6,123l

Í6.220

(6.024

16,450

I6.07SIí •i •i

M ± D'/.

DPK

4,

4,

782 Í0 19 ! "

I:7,

7036 !

* ii

5,1.0,

221519

Í4.266Í|5.9 !1-6,8 J

tn r

o

"7

31614

4.182!!5,6 |!-2,1 [I

5,932

• Os valores apresentados referem-se aos desvios percentuais relati_vos entre os valores de concentração isotôpica experimentais eaqueles estimados pelas equações.M t D'/. = media t desvio padrão percentualDPK * desvio percentual da média relativo aos dados experimentais

115

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Tãbeiã XXXIU. Avaliação da concentração do nucllàeodas equações definidas neste trabalho

243Am por meio

243Am/IMA x 10"S

AmostraValor expej

739 I 740 I 741 I 742 743 j 744 ! 745

rimental 5.708Í7.967I1.038J8.B81J4.698Í0.576 4.105

747

12,16

!Parâmetros

Queima (FT)

D523S

6,261Í8,859J0,967iâ,064(4,23318,095 1.054Í8.233Í4.534Í

- J3,655 111.13 !0.51614,466 12.30!

236U/IMA 6.456 7,202238

240

Pu/IMA 15.961

Pu/IMA :5,314

1,040

9.06511,111 S,347

241

137

Pu/IMA

Cs/IMA

I8.353Í0.932Í6.291

6,673

U/IMA 6.662 7.7361,1,057)7,936;4,475| 0,544|4.231

8,824 4.566!

153,

0461 0,636i

778 íI

563 |4671

4.

5,1

4,'

2 3 6u/ 2 3 8u2 4 OPu/ 2 3 9Pu

7.960; -

5.46018.031!0,94318 880J4.

6,64517,771(1,079Í7,fcl3J4,

6,248!7,20311.030J8.i32 4,

8.168 i1.128|e,f92 4.

8,12914,

4,101

3.932

4,195!

12.32!

10.77!

I242Pu/24°Pui6,24018,087| -

242Pu/241Pul6,704;7,803;0,858|7, ; 10 j4,: ' u.146Nd/145Ndí5,912i7,926!1,0541

.6.536i7.538j0,928!8.L;7j

! - 7,918^0,92918,4J:3Í5,

| - Í7.927Í0,830:8,5C:;4,

B 4Kr/ 8 6Kr84Kr/83Kr131Xe/134XeÍ5,639i8,125íi,109|8,57.,

6411

169!

445!

549!

647;

i459!

5341

I32Xe/131XeJ5,356:32Xe/134Xet6,12413EXe/ l34Xe! -

' - ,0,90318,685 5,057!

\ - Í0.924J7,982,1 400

'7,457Í0,944!8,957U.97l!

0.577 4,030

0,650;4.354(12,03(

0.520|4,268'12,33íl >

- ;4.136! - ;

G.597 Í4.2B4 JÍ2.36 í

- U, 162 112,23 !

- Í4.277J12.18!

- ;3,989}12.13'

0.699;3,789í * :

0,70713,582! * ;

- !4,684; ' ;

0,527: - | • |

0,681:4,118 j • !

0.5C3;3,772'

0.624! -

M i D'/.

DPK

is.

1-6

1018

,9

5!

0,

959g

1

09

A

,991,0

,5

,8.5,

!2.

4881

4,7.

0.

387

2:

\ 0.: 12.

j-3,

5982

8

Í4,106JB.7

í-0.02

114

1

,97.7

.6

M í D% = media í desvio padrão percentualDPM = desvio percentual da média relativo aos dados experimentais

11C

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Tabela XXXIV. Valores médios dos desvios percentuais entre os dadosobtidos experimentalmente e aqueles estimados pelas

equações

Queima (FT)D5

23SU/IMA236U/IMA238Pu/IMA24OPu/IMA

241Pu/IMA235U/23BU

236U/238U

24OPu/239Pu

242Pu/24OPu242Pu/241Pu146Nd/14SNd83Kr/86KrBV/86Kr8V/83Kr

131Xe/134Xe

132Xe/131Xe

132Xe/134Xe136Xe/l34Xe

Média

241

3.3.

3.

7.

6.

7.

9.

3.

5,

4,

7.

5,

7,

5.

6.

4,

9,

4.

8,

5.

5

Nucl

Am

94

3

1

0

9

1

3

6

3

1

6

4

4

2

0

5

5

0

2

8

ideo

243An

n.34.5

5,2

4.6

8.6

6.7

0.8

6.7

4.1

4.1

4.1

7.8

1.6

9.7

10.4

8.4

4,0

7.6

10,6

6.6

i 6.3

117

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Nas Figuras 21 a 62 es tio representados graflcamente os

resultados até aqui apresentados. As linhas superior e inferior

foram calculadas pelo programa SAS e delimitam as bandas de preci-

são do ajuste. A interpretação desta faixa é que se forem tomadas

novas observações (novos valores de X para o calculo de Y) e o

modelo utilizado estiver correto então, em média, 95% das novas

medidas cairão dentro desta faixa.

Verifica-se que na maioria dos casos, principalmente para

aqueles obtidos em uma faixa de queima intermediária, os resultados

teóricos estão dentro do limite de precisão definido pelas equa-

ções. 0 que, em principio, pode-se suspeitar da qualidade dos da-

dos nucleares presentes no banco de dados do programa em estudo pa-

ra os isótopos de americio para as regiões de alta e de baixa

taxa de queima.

118

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IO

341Arn/MA700E-05 T

600E-05

500E-OS

400E-05

300E-05

20GE-05

1O0E-05

Figura 21 - Correlação Isotopica241Am/IMA versus Queima ( AF% )

0O0E+00 -t- •+•

160E+00 2ÍXJE-I-00 2.40C4-00 7BOE+-00Q u e i m a ( ÁF% )

320E4-00 360C4-00

Correlaçãobotdpca

Limite ',Superior

LrniteInferior

o Valorteórico

• ElementoBE-ISO

° ElementoBE- 1S4

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243Am/MA

Figura 22 - Correlação Isotópica243Am/IMA versus QUEIMA ( AF% )

200E+00 2.40E-I-00 2BOE4-0O 320E4-00

QUEMA ( AF% )3fi0E+00

Correios;bo tópica

— Lknite '.Superior

— Lknitekiferior

o Vnlorteorico

• ElementoBE-134

° ElementoBE-120

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IS)

241Am/IMA

8.00E-05T

7.00E-05

6.00E-05

5.00E-05

4.00E-05

3.00E-05

2.00E-05

1.00E-05

O.OOE+00

Figura 23 - Correlação Iaotopica241 Am/IMA versus Deplecao 235U

( D5 )— • Correltcaa

Is ai opino*

— Limite •Super? nr

— LimiteInferir r

0 ValorTeoricc»

" El em e i toBE-1&0

D EL cm eat nBE-124

4.00E-01 5.00E-01 6.00E-01 7.00E-01 8.00E-01 9.00E-01Deplecao S35U ( D5 )

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IOIO

343Am/WA160E-04 T

140E-04

120E-04

100E-04

800E-05

600E-05

400E-05

200E-05 -

000E+00

Figura 24 - Correlação Iaotòpica243Am/MA veraua Depleçâo do 235U

D5

-200E-05

o •

4D0E-01 500E-01 600E-01 700E-01 BOOE-01 9ÍX)E-01Deplecão 235U ( D5 )

Correlaçãobotdjpica

— Lknite *.Superior

— LkniteInferior

o ValorTeórico

• ElementoBE-120

° ElementoBE-134

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to

241 Am/IMA

7 . 0 0 E - 0 5 T

6.00E-05

5.00E-05

4.00E-05 •

3.00E-05 +

2.00E-05 +

1.00E-05

Figura 25 - Correlação Isotopica241Am/IMA versus 235U/IMA

4.00E-03 8.00E-03 1.20E-02235U/IMA

1.60E-02 Z.00E-02

• • Correia en oIsotopicn

— Limite ',Superior

— LimiteInferior

0 ValorTeórico

• ElementoBE-120

D ElementoBE-124

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243Am/MA1B0E-04 x

140E-04 4-

120E-04

1J00E-O4

800E-05 +

6O0E-05

4D0E-05

2JD0E-05

OJOOE+00

Figura 26 -Correlação Isotópica243Am/IMA versus 235U/MA

•• o

Corre loçãobo topic o

— Lknite .Superior

— Linifcekiferior

o ValorTeórico

— ElementoBE-134

° ElementoBE-ISO

0004 0006 0008 001 0012 0014 0016 0018235U/MA

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tn

Figura 27 - Correlação Iaoto'pica34iAm/MA 241Am/IMA versus 236U/IMA

8 DOE-05 T

OOOE+002.40E-Q3 280E-03 320E-03

236U/MA360E-03 400E-03

Correlaçãobotdpica

— LkniteSuperior

— LknibsInferior

o ValorTeórico

• ElementoBE-120

° ElementoBE-134

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ro

160E-04 T

1.40E-04

120E-04

100E-04

BOOE-05

600E-05

400E-05 -I

200E-05

0 DOE-»-00

-2O0E-05

-400E-0500024

Figura 28 -Correlação Isottípica243Am/MA versus 236U/1MA

•+•

00028 00032S36U/WA

00036 0004

Correlaçãofeotopica

— Lknite .Superior

— LkniteInferior

o VabrTeórico

• ElementoBE-

ElementoBE-ISO

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341Am/MA700E-05 T

600E-05

500E-05

400E-05

30X-05

200E-05

100E-05

Figura 29 - Correlação I9otopica241Am/IMA versua 238Pu/IMA Corr e lac õo

laotopica

— Lknite \Superior

— LkniteInferior

o VabrTeórico

— ElementoBE-120

° ElementoBE-134

0O0E+00 400E-05 BOOE-05 120E-04 160E-04 200E-04238Pu/MA

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oo

343Am/MA1B0E-04 T

1.40E-04

120E-04

1£X)E-(M

BOOE-05

600E-05

400E-05

200E-05

0 DOE 4-00

-200E-05

-400E-05

Figura 30 - Correlação Iao tópica243Am/IMA versus 23BPu/IMA

•+•

OOOE+00 <4OOE-O5 BOOE-05 120E-04

238Pu/MA1B0E-04 200E-04

Correlaçãobo tópica

— Lknifce *tSuperior

— LrniteInferior

o VabrTeórico

• ElementoBE-1S4

° E fern en toBE-120

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to

341Am/MA700E-05 -r

600E-05

500E-05 4-

400E-05 4-

300E-05

200E-05 4-

100E-05

Figura 31 - Correlação Isotopica241Am/MÀ versus 240Pu/MA

B00E-04 120E-03 1fi0E-03 200E-03 2.-40E-03 2B0E-03

Corre loçãobo topic a

— LkniteSuperior

— Lknibekiferior

o VabrTeórico

• ElementoBE-120

° ElementoBE-184

S40Pn/MA

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o

1fi0E-04 -r

1.40E-04 -

120E-04

100E-04 -

800E-05

600E-05

400E-05

200E-Q5

ODOE-l-00

-200E-05

Figura 32 - Correlação Isotopica243Àm/IMA versus 240Pu/MA

•4

B00E-04 120E-03 1BOE-03 200E-03 2.40E-03340Pu/MA

2 BOE-03

Correlaçãofaotópica

— Lmite '.Superior

— LimiteInferior

o ValorTeórico

— EfementoBE-184

° ElementoBE-ISO

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241Am/lfA700E-05 T

600E-05

500E-05

400E-05 -.

3£»E-05 -•

200E-05 •

100E-05

OOOE-t-00300E-04

Figura 33 - Correlação Iaotópica241Am/MÀ veraua 241Pu/MA

, 1 -í

800E-04 900E-04

341Pu/MA120E-03 150E-03

Correlaçãobotdpica

— Lknite 'Superior

— LkniteInferior

Teórico

ElementoBE-120

ElementoBE-124

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343Am/MÀ160E-04 T

1.40E-04

Figura 34 - Correlação Isotápica243Am/IMA versus 241Pu/MÀ

-200E-05400E-04 B00E-04 120E-03

S41Pu/MA1B0E-03

Correlaçãobotüpíca.

— Limite •Superior

— LimiteInferior

o ValorTeórico

• ElementoBE-184

° ElementoBE-120

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uu

341Am/WA700E-05 T

600E-05

500E-05

400E-Q5

300E-05

200E-05 •

100E-05

Figura 35 - Correlação Iaotópica241Am/IMA veraua 137Ca/MA

00008 00012 00016 0002137Cs/14A

00024 0002B

Correlaçãobtói

— LkniteInferior

— LknitcSuperior

o VabrTeorico

• ElementoBE-124

a ElementoBE-120

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343Am/MA1JB0E-04 T

1JBE-04

BJDQE-05 4

4JDQE-05

OXXE+00

-4J0OE-O5OJOOE-04

Figura 36 - Correlação Isotò pic a243Am/IMA versus 137Cs/IMA

1JKE-Oa

137Ca/MASJDCE-03

LimiteSup ark

LimitaInferia

o Valer Teórico

ElementoHE-120

a ElementoBC-124

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(Om

7D0E-05

6O0E-Q5

500E-05

400E-05

300E-05

2ÍXJE-05

100E-05

Figura 37 - Correlação Isotópica241Am/IMA veraua 235U/23BU

-+• -f- •+• •+• •+•

0004 0006 0O0B 001 0012 0014 0016 001B

235U/238U

Correlaçãofaotópicn

— Lknile •kiferior

— LimiteSuperior

o ValorTeórico

• ElementoBE-134

° ElementoBE-120

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& o ,B

1 1

Lfe

rior

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M

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1

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5 < EEÚQQ Ed

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QO

QO

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< - « > « - « - OQ

8 S

to •

g 825 c5

g

CM egI

136

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CO

700E-05 -r

6O0E-05

5O0E-05

4ÍX1E-05

3O0E-05 +

200E-05 -I-

1O0E-05

Figura 39 - Correlação Isotópica241Am/MA versus 236U/23BU ~ Corre loção

bo hípica

— Lin ite ',Superior

— Lknitekiferior

o VatorTeórico

• ElementoBE-120

° ElementoBE-184

2.40E-03 2S0E-03 320E-03 360E-03 400E-03 4.40E-03236U/238U

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u00

343Am/fcíA1B0E-04 T

1.40E-04 4-

120E-04

1D0E-04

BOOE-05

600E-05

400E-05

200E-05 +

0O0E4-00

-200E-05 +

-400E-05

Figura 40 - Correlação Isotòpica243Am/MA versus 236U/23BU

•4- -I

0DO24 00028 00032 00036236U/23BU

0004 00044

Correlaçãobo topic a.

— Limitefriferior

— LimiteSuperior

o ValorTeórico

— ElementoBE-134

° ElementoBE-120

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(O

241 Am/MA700E-05

600E-05

500E-05

400E-05

300E-05

200E-05

100E-05200E-01

Figura 41 - Correlação Isotòpica241Am/IMA versus 240Pu/239Pu

•4-

300E-01 400E-01

240Pu/239Pu500E-01 0 DOG-01

Corre loq&obo topic a

LknitcSuperior'

LimiteInferi

o ValorTeoVico

• EfementoBE-120

° ElementoBE-124

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O

343Am/MÀ160E-04 -r

Figura 42 - Correlação Isotópica243Am/IMA veraua 240Pu/239Pu

025 035 0.4 045S40Pu/239Pu

055

Correlaçãobotdpfcsa.

— LkniteInferior '

— LimiteSuperior

o VetorTeórico

— ElementoBE-

ElementoBE-180

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S41Am/MA

OOOE+00

FigiirR 4H - Corrolftçno Isotrípien241Am/MA vergua 242Pu/240Pu

700E-05

600E-05

500E-05

400E-05

300E-05 •

200E-05

100E 05 -

X<<X

o /

1 1 1

100E-01 200E-01342Pu/340Pu

300E-01

Correlaçãobo topic a

— LrnitcSuperior'

— LkniteInferior

o VabrTeórico

— ElementoBE-120

° ElementoBE-124

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S43Am/MA1B0E-04 T

120E-04 -I-

BOOE-05 -I-

400E-05

OOOE+00 4-

-400E-05

Figura 44 - Correlação Iaotópica243Am/MA veraua 242Pu/240Pu Corre loção

faotz^picci

— LkniteSuperior'

— Lmitekiferbr

o VabrTeórico

• ElementoBE-1S4

° ElementoBE-

500E-02 100E-01 150E-01 200E-01342Pu/340Pu

250E-01 3D0E-01

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CJ

341Am/MA800E-05 T

700E-05 +

600E-05

500E-05 +

400E-05

300E-05

200E-05 -I

Figura 45 - Correlação Isotópica241Am/MA versus 242Pu/241Pu

100E-05 -•-100E-01 200E-01 3D0E-01 4D0E-01

242Pu/341Pu500E-01 600E-01

Corre loqôobo top

— LimiteSuper br*

— Lkniteinferior

o ValorTeórico

* ElementoBE-ISO

a E km en toBE-124

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243Ara/IMA1JBCE-04 -r

IAXE-04

12XE-04 I

1JKE-04

8JD0E-05 +

QJOGE-OS

4JKE-0S

2XXE-0S

OXXE+00 I

-2XWE-05

-4XXi:-0fi0.1

Figura 46 - Correlação IaotxSpica243Am/MA versus 242Pu/241Pu

02 03 0Á342Pu/341Pu

Ofi OJB

Corre bsüçbotdjpica

— Lknitekiferior *

— LmiteSuperior

o ValorTedrico

ElementoBE-134

ElementoBE-120

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241 Am/MABOOE-05

700E-05

600E-05

500E-05

Figura 47 - Correlação Isotòpica241Am/MA veraua 146Nd/145Nd

100E-05

Correlaçãobo tópica

— LimiteSuperior

— Limiteinferior

o ValorTeórico

* ElementoBE-120

° ElementoBE-

B50E-01 900E-01 950E-01 10OE-l-00 105E+00 1.10E4-00146Nd/145Nd

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O)

Figura 48 - Correlação Iaotòpica243Am/MA versus 146Nd/145Nd

0 BC 095 1

146Nd/145Nd105 1.1

Correlaçãobotápica

— LimiteSuperior'

— LimiteInferior

o ValorTeoVico

m E tem en toBE-1S4

° dementoBE-120

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241Am/MA700E-05 -r

600E-05

500E-05

400E-05

300E-05

200E-05

100E-05220E-01

Figura 49 - Correlação Isottípica241Am/MA versus B3Kr/86Kr

-4- -I230E-01 2.40E-01

83Kr/B6Kr250E-01 260E-01

Corre loçèobo topic a

— LimiteSuperior

— Limitekferior

o ValorTeórico

ElementoBE-120

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(O

S41Am/iíA700E-05 -r

600E-05 •

5D0E-05

400E-05 •

300E-05

200E-05 -

1D0E-055B0E-01

Figura 51 - Correlação Isotòpica241Am/IMA versus 84Kr/B6Kr

5B0E-01 600E-01B4Kr/86Kr

620E-01

Corre loqfiofaotdpiea

— LkniteSuperior

— Lknitekiferior

o ValorTeórico

• EkxnentoBE-120

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343Arn/iíA1200E-04 T

1000E-04 ••

-2D00E-05

Figura 52 - Correlação Isold pic a243Am/MA veraua 84Kr/66Kr

0560 0570 0580 0590 0600&4Kr/88Kr

Corre loç&boidpica

— LmiteSuperior

Lmitekiferior

Valortedrkso

• EcnieiitoBE-134

0610 0620

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OI

841Am/MA

600E-05 T

500E-05 •

400E-05

300E-05 -

200E-05

Figura 53 - Correlação Isotòpica241Am/IMA versus B4Kr/83Kr

100E-05 •+•

2.10E+00 2 JOE-»-00 250E+00B4Kr/83Kr

Correlaçãob o topic a

— LmiteSuperior

— LmiteInferior

o ValorTeórico

ElementoBE-120

270E+00 290G+00

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(V)

Figura 54 - Correlação Isotòpica243Am/MA versus B4Kr/83Kr

1000E-04

8000E-05

6O00E-05

4000E-Q5

2000E-05

OOOOE+OO

-2000E-05220 230 2.40 250

84Kr/83Kr260 270

Correlaçãofaotopica

— LkniteSuperior

— Lknitekiferior

o Valortec5rico

• ElementoBE- 1S4

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S41Am/MA700E-05 -r

600E-05

SOOE-05

400E-05

300E-05

200E-05

100E-05

0O0E4-002B0E-01

Figura 55 - Correlação Iso tópica241Axn/MA versus 131Xe/134Xe

\ 1 -t3 00E-01 320E-01

131Xc/134Xc3.40E-01 SfiOE-01

Corre loçbo tópica

— LkniteSuper i

— Lmitekiferior

o ValorTeórico

• ElementoBE-120

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343Am/MA100E-04

900E-05 ••

800E-05 •

700E-05 -

600E-05

500E-05

400E-05

300E-05 •

200E-05

100E-05

oooe-í-oo

-100E-05029

Figura 56 -Correlação Isotòpica243Am/MA versus 131Xe/134Xe

032 033 034

Correlaçãobo tópica

— LkniteSuperior

— LkniteInferior

o VakrTeórico

ElementoBE-

039131Xe/134Xe

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OI(71

241Am/MÁ600E-05 T

500E-05 -

40X-05

30QE-05 •

200E-05 -•

Figura 57 - Correlação Iaotòpica241Ám/MA veraus 132Xe/131Xe

100E-05 -t-140E4-00 2.10E4-00 2B0E4-00

132Xc/131Xe350E+00 420E-I-00

Cofxeloqõofaotdjpk:a

LkniteSuperior

LimiteInferior

o ValorTeórico

• ElementoBE-120

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243Am/fcíÀ

Figura 58 - Correlação Isotópica243Am/IMA versus 132Xe/131Xe

1 C\A. \#^

100E-M

800E-05

600E-05 -

400E-05

200E-05

OOOE+00 -

200E-05

- ' \^^^^

•• \ • - i i

m : ' ^ ^

— i 1 \ \

2.1 22 23132Xe/131Xè

2 A 25 2fi

— Corre lacáobo tópica

— LkniteSuperior

— LkniteInfer ior

o VabrTeórico

• ElementoBE-104

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J

700E-05 y

600E-05 ••

500E-05

400E-05

3ÍJ0E-05 •

200E-05

100E-05

0O0E4-00

Figura 59 - Correlação Isotópiea241Am/MA versus 132Xe/134Xe

595E-01 630E-01 QB5E-Q1 700E-01132Xc/134Xc

735E-01 770E-01

Correlaçãobo tópica

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

Teórico

- ElementoBE-120

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enoo

S43Am/WA1000E-04 T

8000E-05

6000E-05

4000E-05

2000E-05

0O0OE4-00

-2000E-05

-4000E-05

Figura 60 -Correlação Isottípica243Am/MA versus 132Xe/134Xe

1

0620 0540

Correlação

— LknifaeSuperior

— Lknifcenferor

o Vabrteórico

EleznenlDBE-

0660 OfiBO 07001323fc/134Xc

0720 0740 0780

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UlIO

841Àm/MA6 DOE-05

5D0E-05

400E-05

300E-05 •

200E-05

Figura 61 - Correlação Isotòpica241Am/MA versus 136Xe/134Xe

100E-05 -•- • * •

1 GE4-00 1.40E4-00 1.44E4-00 1 .«4BE4-OO136Xe/134Xe

1 52E+00 1 56E4-00

Corre loçãobotdpksa

— Lknite 'Superior

— Lknitekiferbr

o ValorTedrico

EleznentoBE-120

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s

343Am/MA

Figura 62 - Correlação Isotópica243Am/MA veraua 136Xe/134Xe

1 CUUI. V~W

1000E-04

BOOOE-05

6000E-05

4000E-05 •

2000E-05 •

QOOOE+OO

2000E-05

4000E-05 1

^^^y'x'*

" \ ^ y

—A 1 1 1 1 1 1 1 1

136 138 1.40 1.42 1.44 1.46 1.48 150 152 154 156136Xe/134Xe

Correlaçãobo tópica

LkniteSup

Lknitekiferkxr

o Valorteórico

ElementoBE-124

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VI. CONCLUSÃO

A caracterização isotôpica do combustível nuclear, pré e

pôs-irradiado, é un requisito da aaior importância em varias

atividades do ciclo do combustível nuclear.

A execução de un programa dessa natureza envolve a manipu

laçâo e análise de um grande numero de informações de diferentes

origens as quais,quer por motivos de contabilidade ou salvaguardas

do material radioativo quer por aspectos puramente comerciais, pre-

cisam ser verificadas e comparadas de maneira rápida, segura e inde

pendente.

Um aspecto importante num programa de caracterização

isotôpica consiste na diversidade de metodologias utilizadas, algu-

mas vezes de forma redundante, necessárias para determinação e com

provação de dados experimentais assim como a interdependência des-

tas metodologias.

Neste trabalho propõe-se uma metodologia que utiliza as

técnicas analíticas de espectrometria de massa, espectrometria

alfa, espectrometria gama, dados de correlação isotôpica e valores

teóricos do inventário isotôpico das amostras obtidos por meio do

código computacional 0UIGEN2.

Um exemplo típico, e ocasional, da importância e necessi-

dade de utilização de diferentes técnicas, de forma simultânea, du-

rante U E programa de caracterização isotôpica ocorreu com as amos-

tras 733 e 741. Nestas amostras as divergências entre os dados de

queima obtidos por meio dos métodos do 148Nd e 137Cs foram esclare-

cidas e corrigidas utilizando-se de informações de concentração e

composição isotôpica calculadas por meio do código computacional

0RIGEK2

Considerando-se que estas divergências nos dados de quei-

ma já haviam sido observadas em outros trabalhos n>1 * , sem que

as causas fossem identificadas, conclui-se que a estas amostras fo-

ram de alguma forma, como demonstram os resultados apresentados nas

tabelas XIII e XVI, contaminadas com solução enriquecida no nucli-ISO

deo Kd e que esta contaminação deve ter ocorrido durante a fase

161

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de dissolução e dLluiç&o do combustível nuclear irradiado antes,

portanto, de sua chegada ao laboratório.

Na década de 70 os códigos computacionais foras de grande

utilidade no estudo teórico de correlações isotópicas. Com o desen

volvimento de metodologias mais precisas para a determinação de pa-

râmetros nucleares tais como rendimentos de fissão, seções de cho-

que, meias vida etc. e com a sensível melhora nos equipamentos e

técnicas de analise isotópica ambos os métodos tiveram um desenvol-

vimento simultâneo de modo a permitir, nos dias de hoje, que os

principais isótopos dos elementos urânio e plutónio e alguns gases

de fissão possam ser estimados com uma boa precisão.

Verificou-se neste trabalho que mesmo na ausência de da-

dos mais precisos sobre o histórico de irradiação das amostras em

estudo a utilização do código computacional 0RIGEN2 apresentou re-

sultados satisfatórios, quando comparados aos dados experimentais,

na avaliação da composição e concentração isotópica principalmente

para os isôtopos majoritários de urânio, plutónio e alguns produtos

de fissão o que comprova a utilidade destes códigos no inventario

isotópico de combustíveis nucleares irradiados.

Os desvios percentuais relativos aos dados experimentais,

aqui obtidos, embora atinjam valores acima daqueles encontrados em

programas de intercomparaçâo entre resultados experimentais realiza

dos por diferentes laboratórios ' ' , estão de acordo com aque.

les encontrados em trabalhos de análise de amostras pós-irradiadas

pertencentes ao reator de OBRIGHEIM realizados por diferentes labo-., . (11,120,122) . . , ,___,

ratónos , tabela XXXV.

Formado minoritariamente durante o processo de fissãc o

elemento amerício foi por muitos anos considerado apenas mais um

elemento presente no rejeito nuclear. Nos últimos anos, entretan-

to, coir. o desenvolvimento de estudos sobre os riscos radiológicos

de armazenamento a longo prazo e com a possibilidade de sua reutili

zação, principalmente em reatores rápidos, uin crescente interesse

vem sendo despertado para o estudo e desenvolvimento de metodolo-

gias a serem utilizadas na determinação da concentração e previsão

de formação deste elemento no ciclo do combustível nuclear.

162

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Tabela. XXXV. Conparaçao entre os valores de precis&o (50 obtidos pa

r* a concentração de urânio e dos nuciideos 23SU e

Pu cri idos por diferentes laboratórios239

Urânio

(total)

239-Pu

235U/IMA

239Pu/IMA

IDA 72'*' 0.84

IDA 80*b) 0.69

SAWCIS(e) 0,72

BARBER0Cd> 0.28

IDA 72 5.91IDA 80 1.28SARKIS 4.70BARBERO 1.52

MARZ0(e> 2.24SARKIS 1.82

MARZO 1,03SARKIS 4.68

(a) Desvio padrão percentual dos resultados obtidos por 21 1aborato(19)

ncs

(b) Desvio padrão percentual dos resultados obtidos por 31 labcrató( 2 1 )

ncs(c) Desvio percentual entre resultados obtidos experimental mente e

aqueles calculados por meio do código ORIGEN2 neste trabalho

(d) Desvio percentual relativo entre os resultados experimentais deanalise de pós-irradiação obtidos em um trabalho de interccmpa-rarão entre os laboratórios do Instituí for Transuraniuc Ble-mer.'.s, Karlsruhe, Alemanha Ocidental e o Joint Research CentreIszra, Ispra, Itália. Dados referem-se somente às amostras

74:. 741, 742 do reator de ObrigheimU>

(e) Desvio percentual relativo entre os resultados experime-tais(ir.-riios de 4 laboratórios) e aqueles obtidos por meio do código

,.(178)ccrrutacionai KORIGEN

^ L • i. • (120)

ter de Obngheim

Dez amostras pertencentes ac rea-

Entre os principais resultados deste trabalho tem-se a de

monstre-çào, pela primeira vez. da possibilidade de utilizaçíD da

163

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técnica de diluição isotôpica aplicada a espectronetria de massa pa

ra determinação precisa, cerca de 0,5%. da concentração dos lsôto-

topos do elemento americio a nivel de traços. 5 a 100 gramas/tone Ia

da de combustível nuclear irradiado, dentro de uma faixa de queima

de cerca de 16 a 34Gwd/t.

Os valores médios dos desvios relativos aos dados experi-

mentais de concentração isotôpica para os nuclideos 41Am e 243Am

obtidos por meio do código computacional 0RIGEN2, cercr. de 20 e 10*/.

respectivamente, embora tenham sido melhores do que aqueles valores

presentes na 1 iteratura, 150 e 300% , encontram-se ainda acima

daqueles encontrados para os demais actnideos .

Dessa forma, considerando-se que todos os elementos acti-

nideos foram analisados por meio da técnica de diluição isotôpica

aplicada a espectrometria de massa e que os procedimentos para a si_

muiação de irradiação, via 0RIGEN2, foram também os mesmos para to-

das as amostras, conclui-se que estes desvios devem-se provavelmen-

te à imprecisão dos dados nucleares constantes no banco de dados do

programa. Neste caso a hipótese de contaminação fica afastada pois

observando-se as figuras 21 a 62 verifica-se haver realmente uma

tendência de distribuição dos dados experimentais em relação aos va

lores teóricos.

A técnica de correlação isotôpica foi desenvolvida nos

anos 60 inicialmente apenas como meio de verificação da consistên-

cia de resultados analiticos provenientes da caracterização isotópi

ca de combustíveis nucleares irradiados nos tanques de dissolução

em plantas de reprocessamento. Com o seu desenvolvimento, e a defi.

niçâo de diferentes equações matemáticas envolvendo os elementos

actinideos, a técnica de correlação isotôpica passou a ter um inte-

resse cada vez maior no campo de salvaguardas do material radioati-

vo e, juntamente com códigos computacionais para a simulação da

queima e inventario isotópico do material irradiado, na avaliação e

previsão de formação do conteúdo isotópico dos principais nuclideos

envolvidos durante o processo de fissão nuclear.

Pelos resultados apresentados nas Tabelas IX e X fica de-

monstrada a universalidade da técnica de correlação isotôpica onde,

164

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partindo-se de valores aproxiçados para o cálculo da queima, foi

possível estimar-se a concentração dos principais lsôtopos dos ele-

mentos urânio e plutônio com uca diferença percentual relativa aos

dados experimentais de cerca de 10%.

Para o caso do americio foram encontradas na literatura243

internacional somente três equações envolvendo o isótopo Am. Os

valores de concentração isotôpica obtido por meio destas equações.

Tabelas IX e XXXI, apresentam desvios percentuais relativos aos da-

dos experimentais piores do que aqueles obtidos neste trabalho tan-

to pelas correlações isotópicas aqui definidas como pelo código com

putacional ORIGEN2. Estas diferenças podem ser explicadas pelo fa-

to de que na época em que aquelas equações foram definidas a método243

log ia para a determinação da concentração do nuclideo Am nas

amostras baseou-se na técnica de espectrometria alfa.

Com relação ao nuclideo Am não foram encontradas na lí_

teratura correlações isotópicas o que corroborava as observações de

Vellum ao fato deste nuclideo não se correlacionar bem. Barbe

TO e colaboradores apresentar, um gráfico isolado em que este nu

clideo é correlacionado com queima sem entretanto descrever equa-

ções, critérios estatisticos e, principalmente, sem fundamentar a

possível correlação dentro de ur.a análise mais profunda do inventá-

rio isotópico das amostras por ele utilizadas.

Para o estudo das correlações isotópicas foi necessário

definir-se inicialmente os critérios estatísticos e a escolha dos

parâmetros a serem correlacionados. Neste aspecto não há na litera

tura uma definição clara sobre quais devam ser adotados. A escolha_, . , . . . . . . . , . _ , » _, (72,103,170,171) ,

de um modelo adequado e ainaa objeto de estudo de-

pendendo basicamente dos objetivos do trabalho a ser realizado. Is

to se deve ao fato de que grande parte dos trabalhos na área de cor

relação isotópíca baseiair.-se er. informações provenientes de bancos

de dados de diferentes reatores nucleares, analisados por diferen-

tes laboratórios e obtidos por r.eio de diferentes técnicas analiti-

icas. Estes são também alguns dos motivos pelos quais na análise

de um grande número de dados provenientes de diferentes origens po-

de-se eliminar aqueles que a partir de certos critérios estatísti-165

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cos e operacionais, encontram-se fora de ajuste '* 2 .

Esta nào foi , evidentemente, una dificuldade encontrada

na execução deste trabalho. Entretanto, estudos demonstram que

mesmo dentro de um conjunto de dados analíticos obtidos em uir mesmo

laboratório pode ocorrer, principalmente em procedimentos de roti-

na, a dispersão de alguns dados experimentais. Este problema e

suas conseqüências, vèrr sendo intensivamente estudados pela comuni-

dade cientifica através de programas de intercomparação envolvendo

diversos laboratórios no mundo inteiro ( 1 9 l 2 0 > 2 1 '2 2 '2 4 > 5 9 l l 6 1 ) .

Pelos resultados obtidos conclui-se que os critérios esta

tisticos adotados neste trabalho mostraram-se compatíveis cot o nú-

mero de amostras analisadas e, principalmente, com a diversidade de

valores de queima por elas apresentadas.

Quanto a escolha de parâmetros, existe na literatura uma

diversidade de modelos que vão desde a escolha de simples razões

e/ou concentração isotõpicas, como por exemplo U/ U versus235,, ,23S, ,(168) 2 4 0 ^ y T W , 2 4 1 ^ .242^ (18) ^ . . _ . . .

U/ U , Pu/1MA versus Pu/ Pu até a definição de

termos mais complexos do tipo (23SPu)2 X (100 - 2*°Pu)/ (235U)2

versus (100 - Pu) ', obtidos por meio de séries de potências

visando a obtenção de correlações lineares . Este tipo de cor-

relação embora encontre aplicações especificas não foi objeto

de estudo neste trabalho onde procurou-se estabelecer correlações

i so tópicas a partir de informações básicas obtidas eir. qualquer pro-

grama de caracterizaçãc isotópica sem a utilização de qualquer arti,

ficio matemático para definição dos parâmetros envolvidos.

No desenvolvimento deste trabalho foram estudadas ao todo

cerca de 250 equações matemáticas envolvendo os nuclídeos Am e243

Air., das quais 42 foram escolhidas, tabelas XXVI a XXX.

Os resultados aoresentados nas Tabelas XXXII, XXXIII e

XXXIV demonstram que os valores de concentração isotópica calcula-

dos para ambos os nuclideos, por meio das equações aqui definidas,

apresentam UJT, desvir percentual relativo aos dados experiecentais

inferiores & 10°/. eir. média, valores estes melhores de que aqueles eu

contrados com a utilização do código computacional 0RIGEN2, o que

permite-se concluir a validade dos critérios adotados no estabeleci166

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•ento das correlações lsotôpicas e a possibilidade de utilização

desta técnica, coat vantagens em relação aos códigos computacionais,

na determinação da concentração e previsão de formação dos isôtopos

em reatores nucleares.

Outrossim, se, de acordo com dados encontrados na litera-

tura, a razão Pu/U (* 10" ) pode ser estimada por meio de correla-

ções isotõpicas com uma precisão de cerca de 1 a

l.S-//67-68-90'138"153'185'. o valor de 10'/. de precisão para as ra-

zões 241Arn/lMA e 2*3Am/lMA (£ IO"5) encontra-se perfeitamente

dentro de uir. intervalo compatível com a técnica e com os métodos

experimentais disponíveis para a determinação da queima,

concentração e composição isotópica dos nuclideos de interesse.

Pelos resultados apresentados na Tabela XXXII. verifi-

ca-se que o valor estimado para a concentração do nuclideo

na amostra 740 apresentou, para a maioria das equações,

uir. desvio de cerca de 25 a 30'/. em relação aos dados experimentais,

o que demonstra a possibilidade de utilização da técnica de correia

ção isotópica na verificação da consistência dos dados experimen-

tais assim como, e mais uma vez. a validade dos critérios estatisti.

cos adotados.

0 principal resultado de uir. programa de correlações isotô

picas consiste na definição de equações matemáticas compatíveis en-

tre s i , como anteriormente demonstrado, e tambêi:. que estas equações

tenhair. um caráter universal podendo serem aplicadas na análise de

outras amostras da mesma ou diferentes origens. Assim sendc, e de

mode a testar o caráter universal das equações aqui desenvolvidas,

forair. analisadas oito amostras desconhecidas provenientes de ux, rea

tor de potência, possivelmente do próprio reator de Obrigheiic. cujo

desligamento ocorreu por volta de maio de 1982.

Nas figuras 63 a 70 são apresentados alguns exemplos dos

resultados obtidos, em que os dados experimentais destas aircstras

sâc plotados nas curvas correspondentes àqueles definidos neste

trabalho .

Observa-se que para o nuclidec 'Am os valores está; co£

relacionados coir. uir> desvio levemente superior aqueles anteriormente

167

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estudados. 0 motivo deste comportamento deve-se, certamente, à

ta de Informações precisas sobre o tempo de resfriamento do combus-

tível, o que aumenta os erros devido a contribuição do nuclideo

241Pu na formação do 2<iAm. Uma outra possibilidade, bastante pro-

vável para o caso de combustível nuclear pertencente ao reator de

Obrigheim. consiste em serem estas amostras de composição do tipo

ôxidos mistos. (UO -PuO). Em ambos os casos existe a necessidade

de cálculos complementares os quais dependeu de informações ainda

nao disponíveis.

Verificando-se os valores médios dos desvios percentuais

entre os daaos obtidos experimentalmente e aqueles estimados pelas

equações definidas neste trabalho, tabela XXXIII. verifica-se que

estes valores estão numa faixa de 3 a TA o que significa que mesmo

aqueles pontos que se encontram fora da faixa qu« define os limites

de precisão do ajuste apresentam ainda assim uc desvio relativo aos

dados ajustados inferior aqueles encontrados entre os dados teóri-

cos obtidos por seio do código computacional 0RICEN2 e os valores

experimentais encontrados para as amostras 739 a 747.

Ja para o caso do nuclideo JAm, observa-se com grande

clareza a validade das equações aqui definidas.

Nas tabelas XXXV e XXXVI são apresentados, de forma ilus-

trativa, uma comparação entre as diferentes técnicas usualmente utj.

lizacias para ieterminação da concentração dos isotopes do elemento

americio' ' e a técnica de correlação isotópicê. A escolha de uma

ou outra técnica ira depender fundamentalmente dos objetivos do tra

balho a ser realizado e as facilidades disponíveis em cada laboratô

rio. £ importante apenas ressaltar que quaisquer que sejair. os meto.

dos anal iticos adotados, dentro de uir. programs, de caracterização

isotopica, esses dados precisam ser necessariamente analisados der.-

(#) S&rkis, J.E.S., Kammerichs. K.L., Vellum, h. •, Koch, L. - 2*'/.c.De Termination in Nuclear Fuels. Karlsruhe International Con-

ference on Analytical Chemistry in Nuclear Technology. Karlsruhe,June J-6, 1985. Federal Republic of Germany.

168

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tro de um estudo mais amplo do inventario isotòpico de cada amostra

em estudo utilizando-se, inclusive, de ensaios redundantes para sua

confireação.

Tabela XXXVI. Comparação entre as diferentes técnicas para determi-nação da concentração de amerício em combustíveis nu-

cleares irradiados

Parâmetros

Precisão ('/.)

Determinação Am

Custos do Equipa-mento

Custos com condi-cionamento dasamostras

Estudo de previsãode formação

Tempo gasto paraanálise

D l EM

0 , 5

I

3

3

-

3

GAMA

1

-

2

1

-

1

(141)ALFA

3 »

3

1

2

-

2

TCT*

10

2

-

_

2

1

MUITO BOM 2 = BOM 3 = RUIM

DIEM - técnica de diluição isotópica aplicada a espectrometria demassa

TCI - técnica de correlação isotópica

- a partir de bancos de dados jâ existentes

Como escrito anteriormente, apesar do crescente interesse

que os isótopos do elemento amerício vem despertando na comur.idade

cientifica não havia n& literatura internacional, até o motento,

um ami Io estudo da taxa de formação de seus isótopos em relaç&c aos

dados ZÍ caracterização isotópica de combustiveis nucleares irradia

dos &£=im come a compar&çãc dos dados experimentais com àqueles ob-

tidos por meio de códigos computacionais. Coir. relação a ccrrela-

169

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ções isotôpicas com estes nuclideos. conseqüência natural deste ti-

po de estudo, os dados encontrados na literatura s&o escassos e Im-

precisos como ficou aqui demonstrado. Dessa forma este trabalho

traz como sua principal contribuição a proposição da técnica de cor

relação isotôpica tanto na determinação da concentração dos isôto-

pos do elemento americio em combustíveis nucleares irradiados como

na avaliação da consistência dos dados experimentais demonstrando,

quer pelo número de equações desenvolvidas, quer pela diversidade

de seus termos: o potencial desta técnica no ciclo do combustivel

nuclear na previsão de formação dos nuclideos aqui estudados.

170

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241Am/IMA7.00E-05-r

Figura 63 - Previsão de Formação241Am/IMA via QUEIMA (AF%)

2.00E-05--

1.00E-05--

0.00E+00

— CorrelaçãoIsotopica

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

0 Valorteórico

• ElementoBE-120

D ElementoBE-124

W Elementoteste

1.60E4-00 2.00E4-00 2.40E-Í-00 2.80E4-00 3.20E4-00 3.60E4-00

Queima ( AF% )

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tvj

243Am/IMA

Figura 64 - Previsão de Formação243Am/IMA via QUEIMA ( AF% )

V60E-04-r

-2.00E-05

••• CorrelaçãoIsotopica

— LimiteSuperior

~ LimiteInferior

0 Valorteórico

n ElementoBE-124

D ElementoBE-120

)K ElementoTeste

1.60E+00 2.00E4-00 2.40E+00 2.B0E+00 3.20E4-00 3.60E4-00

QUEIMA ( AF% )

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241 Am/IMA

Figura 65 -Previsão de Formação241Am/IMA via 235U/IMA

6. DOE - 0 5

5.00E-05--

4.00E-05--

3.00E-05 •

2.00E-05--

1.00E-054.00E-03

4-8.00E-03

+1.20E-02

235U/IMA1.60E-02

— Correia co oIsotopica

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

0 ValorTeórico

• ElementoBE-120

D ElementoBE-124

X ElementoTeste

2.00E-02

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•Is

243Am/lMA1.60E-04T

Figura 66 - Previsão de Formação243Am/IMA via 235U/IMA

0 004 0 006 0.008 0 01 0.012235U/IMA

•••• CorrelaçãoIsotopica

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

0 ValorTeoricn

• Eiemenl.oBE-

0.014 0016 O.Oltí

D ElementoBE-120

X ElementoTeste

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Figura 67 - Previsão de Formaçãoa4iAn,/iMA 241Am/IMA via 235U/238U7.00E-05-r

6.00E-05-

5.00E-05 -

4.00E-05--

3.00E-05--

2.00E-05--

1.00E-05

)K

)K

-4- 4-0.004 0.006 0.008 O.Ui 0.012 0.014 0.016 0.018

•• Correl«R«o[sol opina

— LimiteInferior

~ LimiteSuperior

0 ValorTeórico

• ElementoBE-124

0 ElementoBE

ElementoTeste

235U/238U

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243Am/IMA1.60E-04-r

Figura 6B - Previsão de Formação243Am/IMA via 235U/238U

- 7.00E-05

0

D

Correlncaa[golopicn

LimiteInferior

LimiteSuperior

VnlorTeórico

ElementoBE-124

ElementoBE- 120

Elementoteste

0.004 0.006 0.00B 0.01 0.012 0.014

235U/238U0.016 0.018

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Figura 69 - Previsão de Formação241Àm/IMA 241Am/IMA via 242Pu/240Pu

B.00E-05j

7.00E-05--

B.00E-05-- 4

5.00E-05--

4.00E-05--

3.00E-05--

2.00E-05 -

1.00E-05O.OOE+00

)K

1.00E-01 2.00E-01

242Pu/240Pu

H

••• Correia conIsotopica

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

0 ValorTeórica

R ElementoBE-120

D ElementoBE-124

K Elementoteste

3.00E-01

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CO

243Am/tMA1.60E-04-r

1.20E-04--

B.00E-05-

4.00E-05 •

0.00E+00 •

-4.00F:-05

Figura 70 - Previsão de Formacac243Am/IMA via 242Pu/240Pu Correio coo

I solopi ca

— LimiteSuperior

— LimiteInferior

0 ValorTeórico

• Elemento

D ElementoBE-120

X ElementoTeste

5.00E-02 1.00E-01 1.50E-01 2.00E-01 2.50E-01 3.00E-01

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