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Jesus, Cristo e o desafio das missões

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Page 1: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus, Cristo e o desafio das missões

Page 2: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Religiões do mundo

Page 3: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Religiões antigasReligiões de tradição oral: Totemismo, Politeísmo, Animismo,

Magismo.

Religiões gregas: Mistérios de Elêusis, Dionisismo e Orfismo.

Religiões orientais: Hinduísmo (1500 a.C), Budismo (500 a.C),

Janismo (500 a.C), Taoísmo (500 a.C), Confucionismo (500 a.C),

Xintoísmo (pré-história), Sikhismo (1500 d.C).

Religiões ocidentais: Judaísmo (1250 a.C), Cristianismo (1 a 50

d.C) e Islamismo (622 d.C).

Religiões brasileiras: Umbanda (1500 d.C), Candomblé (1500 d.C)

e Espiritismo (1850 d.C)

Page 4: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Atitudes filosóficasPerfect Liberty (Tokuharu Miki), Japão Zen Budismo, Seicho-No-Iê

(base Budismo), Yôga, Ananda Marga, Hare Krishna, Commune do

Osho Rajneesh, Sai Baba, Sociedade Teosófica (base Hinduísmo),

Rosa Cruz, Maçonaria, Nova Era, etc.

Page 5: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Religiões do deserto

Page 6: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Ambas nasceram no oriente médio;Ambas acreditam em um só Deus (monoteísta);Duas delas se expandiram para o mundo e se tornaram as duas maiores religiões do mundo.Ambas influenciaram o mediterrâneo;Ambas possuem sua fé no pai Abraão (1800 a.C);

Page 7: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Abraão dos judeus

“Olhai para Abraão, vosso pai, e para Sara, aquela que

vos deu à luz.

Ele estava só quando o chamei, mas eu o abençoei e o

multipliquei”. Isaías

51, 2

Page 8: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Abraão dos cristãos

“Responderam-lhe: “Nosso pai é Abraão”. Disse-lhes

Jesus: “Se sois filhos de Abraão, praticais as obras de

Abraão.

Vós, porém, procurais matar-me, a mim, que vos falei a

verdade que ouvi de Deus. Isso, Abraão não fez”. João 9,

39-40

Page 9: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Abraão dos muçulmanos

“Eles dizem: “Aceita a fé judaica ou cristã e terás a orienta

ção correta”.

Dizei então: “De maneira nenhuma! 

Nós cremos na fé de Abraão, o correto. Ele não era idólatr

a”.

Alcorão, 2:29

Page 10: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus, um bom judeu

Page 11: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Conhecendo melhor o judaísmo

Page 12: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Breve contextualização

judaísmo“Ouve, ó Israel, o Senhor teu Deus é único”. (Dt 6, 4).• Crença em um só Deus (YHWH);• Religião revelada;• Líder: Moisés;• Livro: Torá, Nebi´im (profetas), Ketuvim (escritos) e

Talmude (rabínicos);• Povo chamado de: Hebreus, Judeus, Semitas ou

Israelitas.

Page 13: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Breve contextualização

judaísmo“Deixa teu país, tua parentela e a casa de teu pai; e vai

para o país que te mostrarei. Eu farei de ti um grande

povo, eu te abençoarei, engrandecerei teu nome, de

modo que se torne uma benção”. (Gn 12, 1-2).• Um povo eleito;• Uma terra prometida;• Um pai na fé (Abraão) e um libertador (Moisés).

Page 14: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Breve contextualização

judaísmo• Linha patriarcal: Abraão – Isaac – Jacó/Israel;• Moisés: Escravidão do Egito (1250 a.C), libertação,

travessia do mar e conquista de Canaã (40 anos);• Nova aliança;• Instauração dos 10 mandamentos (reforço da fidelidade

a YHWH);• Cultura Tribal: 12 tribos (filhos de Jacó/Israel).

Page 15: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A espiritualidade judaica• Com o nascimento há o ritual da circuncisão com rito de

passagem;• Aos 12 anos menino/menina possui o seu Bar Mitsvah

simbolizando a aliança de Abraão e lê e reflete alguma passagem da Torá;

• O casamento além de uma grande festa é o dia especial para os noivos (Yom Kipur): jejum, oração, atos de bondade (tsedacá) e reflexão;

• A morte é encarada como algo natural (YHWH é Senhor da Vida e da Morte (Kaddish) e o luto dura 7 dias, acredita-se na Ressurreição (Sala YHWH).

Page 16: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A espiritualidade judaica• Ora-se 3 vezes ao dia (manhã, tarde e noite) particular

ou pública;• O Shabat (sábado) é o dia reservado para YHWH, deve-

se jejuar, se dedicar aos estudos dos textos sagrados e ensinamentos (653 prescrições);

• A (Pessach) é a principal festa do judeu, possui duração de 8 dias;

• O Pentecostes (Shavuoth) celegra o dia em que os 10 mandamentos foram entregues a Moisés no Monte Sinai;

• A Festa das Tendas (Sukkoth) celebra 40 anos de peregrinação no deserto;

Page 17: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A espiritualidade judaica• Ano Novo (Rosh Hashaná) se dá no outono, entre

setembro/outubro, comemora-se a criação do mundo (ano 5778 equivale ao ano de 2017);

• Dia da expiação (Yom Kipur) 10 dias após o ano novo, reservado a confissão dos pecados, as súplicas para obter a misericórdia de YHWH;

• Festas das luzes (Chanuká) em novembro ou dezembro coloca-se oito dos nove braços do candelabro (8 dias de feriado) e o nono braço, coloca-se o shamash, uma vela auxiliar com a qual se acendem as outras.

Page 18: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Shemá Israel“Ouve, ó Israel: O Senhor, teu Deus, é o único Senhor !

Portanto, amarás o Senhor teu Deus com todo teu

coração, com toda a tua alma e com toda a tua força. Que

está palavras que hoje te ordeno estejam em teu

coração ! Tu as inculcarás aos teus filhos, e delas falarás

sentado em tua casa, andando em teu caminho, deitado e

de pé. Tu as atarás também à tua mão como um sinal, e

serão como um frontal entre os teus olhos. Tu as

escreverás nos umbrais da tua casa, e nas tuas portas”. (Dt 6, 4-9).

Page 19: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus histórico

Page 20: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus de Nazaré“O ladrão não vem senão a roubar, a matar, e a destruir;

eu vim para que tenham vida, e a tenham com

abundância.”

Contexto histórico: A vinda do Messias prometido, que restauraria o reino de Israel, era a grande esperança o povo Judeu e isso pregava João Batista. A ideia de um Deus único e justo, já enfatizada no antigo testamento e anunciada por Joao Batista, Jesus não messias libertador/político.

Page 21: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus de NazaréFigura de Jesus: Construção da esperança messiânica. Certo cansaço com os colonizadores. Precisava de alguém vir libertar.• 3 momentos na vida de Jesus:• até 12 anos de idade (poucos relatos nos evangelhos

canônicos);• 12-29 anos de idade (fase oculta, preparação, contato

João Batista);• 30-33 anos de idade (a vida pública de Jesus,

batismo, pregações, milagres, paixão, morte e ressurreição).

Page 22: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus revelador do Mistério• Jesus como revelador do mistério teve a experiência

pessoal que mais tarde o chamou como Aba-Pai (contato direto com o Pai);

• Jesus encurtou a distância entre esse segredo e nós, ele se torna o símbolo do mistério (ninguém vai ao Pai se não por mim);

• Para participar do mistério de Deus é preciso passar por uma experiência marcante de transformação pessoal e deixar-se envolver pela ação do Espírito (mudança de vida, de hábitos e entrega total de vida).

Page 23: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus o homem do desertoSignificado do deserto na visão antropológica:

Liminaridade ou estar separado da sociedade em que está inserido, para enxergá-la como ela é. Em vários momentos da vida de Jesus, ele se retira para o deserto em um processo de distanciamento para a partir do contato com o povo ao se compadecer de suas dores, retira-se para internalizá-las e conversar com o Pai. Deserto é a pura imagem de sofrimento, portanto, ninguém quer ficar lá. O mistério está na libertação de estruturas pessoais e sociais.

Page 24: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Tradições desérticas• Vida cotidiana dura;• Falta de vegetação e há escassez de comida e água;• Medo de ataque do inimigo (região ampla);• Animais perigosos (cobra e escorpião);• Cultura nômade em busca de estabilidade (terra

prometida);• Deus como transcendente, distante, exigente de

fidelidade, fiéis submissos, divindade que tudo vê acompanha seu povo por todo lugar.

Page 25: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Tradições desérticas• Céu (tranquilidade) como morada de Deus;• Lua elemento masculino;• Sol elemento feminino;• Vida após a morte é sustentada pela crença na

ressurreição, pois não há vontade de retorno para um cotidiano sofrido e sem perspectivas de crescimento, diferente das regiões de terra boa (terra fértil, montanhas e litoral) onde a vida pós a morte é sustentada pela crença na reencarnação.

Page 26: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Tradições desérticas• A cosmovisão do deserto, por sua vez, firmou-se mais

na palavra e na poesia, pois o deserto não oferece variedade de imagens, por isso toda a esperança de vida é investida no céu, seja ele azul ou estrelado;

• O ser divino é considerado como Palavra, transcendente e distante, portanto o desenvolvimento da espiritualidade dessas tradições religiosas parte do ato de ouvir a palavra, pregar a palavra, escrever sobre o Verbo;

• Jesus sempre se voltava ao deserto para ouvir o Pai.

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Jesus dinâmica de transição• O processo de preparação, vem como o processo de

conversão é lento;• No Evangelho percebemos que ele chama e a iniciação

aconteceu a partir da convivência com os seus.“No dia seguinte, estava lá João outra vez com dois dos seus

discípulos. E, avistando Jesus que ia passando, disse: Eis o cordeiro

de Deus. Os dois discípulos ouviram-no falar e seguiram Jesus.

Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que

procurais? Disseram-lhe: Rabi (mestre) onde moras? Vinde e vede,

respondeu-lhes ele. Foram aonde ele morava e ficaram com ele

aquele dia”. (Jo 1, 35-39).

Page 28: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Experiências com Jesus

Page 29: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

(R)Encontro pessoal com Jesus

Os primeiros discípulos (Jo 1,35-51)

Zaqueu (Lc 19,1-10)

A Samaritana (Jo 4,5-42)

A vocação de Levi (Mc 2,13-17)

Maria Madalena (Jo 20,1-18)

Bartimeu (Mc 10,46-52)

Os discípulos de Emaús ( Lc 24,13-35).

Page 30: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus, O Cristo libertador

Page 31: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus Cristo, Deus feito homem• Jesus filho de Deus feito homem, por isso, sua palavra

não é apenas uma palavra de um mestre religioso, mas é a palavra suprema e definitiva de Deus, ele é revela o Pai por meio de um contato íntimo (Aba Pai);

• Jesus era um judeu da tribo de Judá e queria reformular as leis;

• Sua vida, morte e ressureição tem eficácia redentora e salvífica para toda a humanidade (amplitude da salvação não só para Cristãos mas para todos os povos, de todas as religiões).

Page 32: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• Nasceria em Belém de Judá (Miquéias 5,2)

• de uma virgem (gr. phanteros) (Isaías 7,14)• por intermédio de Deus (Salmos 2,7)• descendente de Jacó (Números 24,17)• da tribo de Judá (Gênesis 49,10)• iria para o Egito (Oséias 11,1)• surgiria da Galileia (Isaías 9,1)

Page 33: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• um mensageiro prepararia o seu caminho (Malaquias

3,1) clamando no deserto (Isaías 40,3)• o Espírito de Deus iria repousar sobre Ele (Isaías 11,2)• faria profecias (Deuteronômio 18,18)• abriria os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos

(Isaías 35,5)• curaria os coxos e os mudos (Isaías 35,6)• falaria em parábolas (Salmos 78,2)

Page 34: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• mesmo sendo pobre, seria aclamado rei, em um

jumento (Zacarias 9:9)• seria rejeitado (Salmos 118,22)• traído por um amigo (Salmos 41,9)• por trinta moedas de prata (Zacarias 11,12)• moedas essas que seriam dadas a um oleiro (Zacarias

11,13)• seria ferido, e depois abandonado por seus discípulos

(Zacarias 13,7)• seria acusado injustamente (Salmos 35,11)

Page 35: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• seria ferido pelas nossas transgressões (Isaías 53,5)

• não responderia aos seus acusadores (Isaías 53,7)• seria cuspido e esbofeteado (Isaías 50,6)• seria zombado depois de preso (Salmos 22,7-8)• teria os pés e mãos transpassados (Salmos 22,16)• na terra dos seus amigos (Zacarias 13,6)• junto com transgressores (Isaías 53,12)

Page 36: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• oraria pelos seus inimigos (Salmos 109,4)

• seria rejeitado e ferido por nossas iniquidades (Isaías 53, 3-5)

• lançariam sortes para repartir as suas vestes (Salmos 22,18)

• o fariam beber vinagre (Salmos 69,21)• clamaria a Deus no seu desamparo (Salmos 22,1)• entregaria seu espírito a Deus (Salmos 31,5)• não teria os ossos quebrados (Salmos 34,20)

Page 37: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus cumpriu as profecias (Cristo)• a Terra se escureceria, mesmo sendo dia claro (Amós

8, 9-10)• um rico o sepultaria (Isaías 53,9)• assim como Jonas ficou três dias dentro do grande

peixe (Jonas 1,17);• Ele ressuscitaria (Salmos 30,3)• no terceiro dia (Oséias 6,2)• subindo também aos céus (Salmos 68,18; Atos 1,11)• e sendo recebido pelo seu Pai, à sua direita (Salmos

110,1; Atos 7,55)

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Salvação e Ressurreição

Page 39: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Anúncio da Salvação e Ressurreição• O Cristianismo anuncia a salvação e ressureição. A

adesão da pessoa à fé cristã e a mensagem do Cristo é condição para alcançar a vida plena.

“Quem vive e crê em mim jamais morrerá”. (Jo 11, 26).

“Se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim

também devemos crer que Deus levará com Jesus

aqueles que morreram unidos a Ele”. (1 Tes 4, 13-14).

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Anúncio da Salvação e Ressurreição• O Cristianismo mais do que qualquer religião revelada

apresenta uma profunda convicção sobre a ressureição (a partir da ressurreição de Cristo), é Ele que cumpre toda a promessa da vida eterna e do céu.

“O Espírito que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos,

também dará a vida aos vossos corpos mortais, pelo seu

Espírito que habita em vós”. (Rm 8, 11).

Page 41: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus o horizonte do sentido

Page 42: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus o horizonte do sentido• Jesus é o horizonte do sentido na medida que nos abre

uma grande perspectiva de esperança após a sua vida, paixão, morte e ressurreição.

“[Todos os seguidores de Jesus] encontraram na

convivência com Jesus horizonte de sentido para

consolidar a identidade social e suscitar sonhos

norteadores dos passos pelas estradas da vida [...] Após

a morte brutal de Jesus fizeram a experiência da

ressurreição e receberam os dons do Espírito Santo. De

seguidores se tornaram discípulos missionários”. (Libânio).

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Anúncio do Reino de Deus

Page 44: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Anúncio do Reino do Pai e de Deus• Jesus constantemente anunciou o reino de Deus. O

reino de Deus é o projeto do amor do Pai: Fazer do mundo uma família de filhos e irmãos, um lugar para que todos viver em comunidade (comum unidade);

• O reino do Pai começa-se a realizar na história por meio dos encontros de Jesus com as pessoas transformando suas vidas;

• O reino de Deus não é limitado a um lugar geográfico e nem a um tempo histórico, mas se caracteriza pela instauração da sua pregação (amor).

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Jesus processo de pregação• Depois de um pequeno período do discipulado na

comunidade penitencial de João Batista, Jesus inicia sua missão na Galileia como peregrino e pregador, em sinagogas e praças públicas, nas estradas e em casas, sem manter relações estáveis com sua família, profissão e moradia. Em sua mensagem central Ele rejeita o papel de restaurador do Reino de Israel, esperado pelo povo e pelos próprios discípulos. Não é o Reino de Israel que Ele anuncia, mas o Reino de Deus (“o Meu reino não é daqui”) .

Page 46: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Jesus processo de pregação• Diante da expectativa do povo, o próprio Jesus passou

por um processo de discernimento, que Lucas descreve as tentações no deserto (Lc 4,1-13):

• "Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda a

palavra de Deus" (Dt 8,3).• "Está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e a ele só servirás"

(Dt 6,13).• "Foi dito: Não tentarás o Senhor teu Deus" (Dt 6,16).• Jesus então, cheio da força do Espírito, voltou para a

Galileia. E a sua fama divulgou-se por toda a região. Ele ensinava nas sinagogas e era aclamado.

Page 47: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Anúncio do Reino de Deus• O reino anunciado, se caracteriza pela abundancia de

vida : “Eu vim para que todos tenham vida, e a tenham

em abundancia”. Jo 10,10.• O reino não é uma simples doutrina ou ideologia, e

nem pode ser reduzida a um lugar, a um conceito, ou modelo político;

• O reino é a aceitação da pessoa de Jesus que leva a uma atitude, uma pratica, uma vida. É justiça, vida plena, esperança e amor ao próximo;

• O reino de Deus precisa ser uma realidade presente no tempo e no mundo.

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Disposição para o Reino de Deus• A promessa do reino de Deus está ligada a disposição

do fiel a:• Converter-se. (Mc 1, 15);• Nascer de novo através do batismo. (Jo 3, 3-8);• Amar a Deus e aos irmãos. (Mc 12, 28-34);• Reconhecer que ninguém pode marginalizar o outro.

(Mt 5, 45).• Sem essa adesão é impossível entender a mensagem

de Jesus. É impossível ser cristão sem ser um outro Cristo. (Imitação de Cristo).

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A Trindade Santa

Page 50: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A Trindade (Pai, Filho e ES)• A Trindade ou Santíssima Trindade é a doutrina

acolhida pela maioria das igrejas cristãs que professa a Deus único preconizado em três pessoas distintas;

• É um dos dogmas centrais da fé cristã, e considerado um mistério (O Pai (CRIADOR), O Filho (REDENTOR) e o Espírito Santo (CONSOLADOR));

• O Judaísmo e o Islamismo, bem como algumas denominações cristãs, não aceitam a doutrina trinitária, tendo somente o Pai como Deus.

Page 51: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

O Pai (Criador)• Criador do Céu e da Terra;• Modelo de Perfeição que os discípulos devem procurar

alcançar:• “Sede perfeitos, como vosso Pai celeste é perfeito”; (Mt

5, 48).• O caminho para o Pai é Jesus:• “Ninguém vai ao Pai senão por mim”. (Jo 14, 6).• O Pai e o Filho são UM:• “Eu e o Pai somos um”. (Jo 10, 30).

Page 52: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

O Filho (Redentor)• Nasceu da virgem Maria;• Se fez homem e habitou entre nós;• Recebeu o nome de Jesus (Deus Salva), chamado de

Cristo (Messias);• O envio do Cristo foi fruto do Amor Radical de Deus.

“Deus amou de tal maneira o mundo, que lhe deu seu

Filho único, para que, todo o que Nele crer, não pereça,

mas tenha vida eterna”. (Jo 3, 16-17).

Page 53: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

O ES (Consolador)• Enviado a nós pelo Pai e o Filho;“Descerá sobre vós o Espírito Santo. Ele vos dará força e

sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a

Judéia e Samaria, até os confins do mundo”. (At 1, 8).• Sua promessa cumpre no dia de pentecostes. E com a

vinda do Espírito Santo que os discípulos tornaram-se corajosos e responsáveis pelo anúncio da Boa Nova ao mundo inteiro.

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Deus é Amor• A expressão “Deus é Amor!” (1 Jo 4, 16) serve para

afirmar a perfeição da Trindade, que só por um Amor Total que Deus (Criador) envia seu Filho (Redentor) no meio de nós para apresentar suas palavras de Salvação e Ressureição e Este, O Filho (Redentor) quando ascende aos céus nos deixa o Seu Espírito Santo (Consolador) para nos dar força e coragem.“Por isso, Ele (Deus) é Trindade! porque o amor supõe

alguém que ama, alguém que é amado e o próprio

amor”. Santo Agostinho.

Page 55: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A vida missionária da Igreja

Page 56: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A mensagem universal (Paulo)• Católico do grego καθολικος ("geral" ou "universal");

• O cristianismo se expandiu com Paulo, soube adaptar-se as mais diversas culturas, suma importância para o cristianismo:“Soube fazer tudo para ganhar a todos, pondo-se a

serviço de gregos e romanos”. Paulo de Társio.• Paulo é o grande responsável por difundir o grande

ideal do Amor Total do Cristo, uma ideia nova, universal e radical (Hino do Amor) 1Cor 13).

Page 57: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

O Amor fraterno (João)• As epístolas de são João também enfatizam a

correlação entre o amor de Deus pelo homem e o amor dos homens uns pelos outros, o amor fraterno.

“Quanto a nós, amemos, porque ele nos amou primeiro.

Se alguém disser: “Amo a Deus”, mas odeia o seu irmão,

é um mentiroso: pois quem não ama seu irmão, a quem

vê, a Deus, a quem não vê, não poderá amar. É este o

mandamento que dele recebemos: aquele que ama a

Deus, ame também o seu irmão”. (1 Jo 4, 19-21).

Page 58: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

A missão dos Apóstolos• O Espírito Santo que dá toda a força para que os

Apóstolos e Discípulos de Cristo passe a ressoar por todo o mundo as promessas do Cristo, sobretudo a de Salvação e Ressureição a TODOS.“Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem

discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do

Espírito Santo e ensinando-as a observar tudo quanto vos

ordenei. E eis que estou convosco todos os dias até a

consumação dos séculos”. (Mt 28, 19-20).

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Grandes PERSONALIDADES do mundo e suas virtudes

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Qual a sua principal VIRTUDE?

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Como potencializar as nossas VIRTUDES?

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Virtude: Disposição habitual e firme para fazer o bem; Praticar atos de bondade; Da tudo de si e é feliz ao praticar o bem; Tendência a praticar livremente o bem; Proporciona a levar uma vida moralmente boa; Nos aproxima de Deus; Tornamos semelhantes a Deus.

Page 69: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Virtudes cardeais: Prudência: discernir, razão prática, escolha; Justiça: dar a Deus e ao próximo o que é devido; Fortaleza: segurança, firmeza e constância; Temperança: equilíbrio, moderação, domínio.“Ocupai-vos com tudo o que é verdadeiro, nobre, justo, puro, amável, tudo o que há de louvável, honroso, virtuoso ou de

qualquer modo que mereça louvor". (Fl 4, 8).

Page 70: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Virtudes teologais: Fé: crença naquilo que não se vê, entrega total; Esperança: espera de algo melhor; Caridade: amor incondicional.

“Permanecem a fé, esperança, caridade, estasTrês coisas. A maior delas é a caridade”. 1Cor 13, 13

Page 71: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Unitatis Redintegratio - Decreto sobre o

Ecumenismo

Page 72: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Ecumenismo• Ecumenismo é o processo de busca da unidade. O termo

provém da palavra grega οἰκουμένη (oikouméne), designando "toda a terra habitada". Num sentido mais restrito, emprega-se o termo para os esforços em favor da unidade entre igrejas cristãs; num sentido lato, pode designar a busca da unidade entre as religiões, sobretudo o termo é aplicado na unificação de igrejas cristãs, o ecumenismo busca o diálogo e cooperação comum, buscando superar as divergências históricas e culturais, a partir de uma reconciliação cristã que aceite a diversidade entre as igrejas;

Page 73: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Objetivo do decreto• O Decreto Unitatis Redintegratio ou Sobre o Ecumenismo

é um Decreto do Concílio Vaticano II promulgado pelo Papa Paulo VI e tem como objetivo central “a reintegração da unidade entre todos os cristãos é um dos objetivos principais do Sagrado Sínodo Ecumênico Vaticano Segundo”, simplesmente por uma razão, isto é, de que o Cristo fundou uma só e única Igreja”.

Page 74: Jesus, cristo e os desafios do ecumenismo e do diálogo inter religioso

Problemática• “...as muitas igrejas que compõe hoje o cristianismo se

apresentam como sendo a herança verdadeira de Jesus Cristo, têm visões diferentes e andam por caminhos diversos, “como se o próprio Cristo estivesse dividido”. Porém, segundo o Decreto isso é um escândalo para o mundo e atrapalha a evangelização uma vez que o Cristo passa a ser apresentado segundo a visão da igreja e não da sua revelação.

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Motivador• “Quase todos, se bem que de modo diverso, aspiram a

uma Igreja de Deus una e visível, que seja verdadeiramente universal e enviada ao mundo inteiro, a fim de que o mundo se converta ao Evangelho e assim seja salvo, para glória de Deus”.

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Princípios católicos do ecumenismo• Unidade da Igreja: “Para que todos sejam um, como tu,

Pai, em mim e eu em ti; para que sejam um em nós, a fim de que o mundo creia que tu me enviaste” (Jo. 17,21).

• Unidade a partir da Unidade da Trindade: A unidade vem de Deus, primeiramente em Deus Pai que enviou Seu Filho, Jesus Cristo e a sua perpetuidade permaneceria com o envio do Seu Espírito Santo. Ora a Unidade da Igreja tem seu fundamento na Trindade Santa (Una e Trina).

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Princípios católicos do ecumenismo• A Tradição como fundamento de Unidade: “Jesus Cristo

quer que o Seu Povo cresça mediante a fiel pregação do Evangelho, administração dos sacramentos e governo amoroso dos Apóstolos e dos seus sucessores os Bispos, com a sua cabeça, o sucessor de Pedro, sob a ação do Espírito Santo; e vai aperfeiçoando a sua comunhão na unidade: na confissão duma só fé, na comum celebração do culto divino e na fraterna concórdia da família de Deus”.

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Princípios católicos do ecumenismo• Ruptura presente desde o início do cristianismo: “Nesta

una e única Igreja de Deus já desde os primórdios surgiram algumas cisões, que o Apóstolo censura asperamente como condenáveis. Nos séculos posteriores, porém, originaram-se dissensões mais amplas. Comunidades não pequenas separaram-se da plena comunhão da Igreja católica, algumas vezes não sem culpa dos homens dum e doutro lado“.

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Princípios católicos do ecumenismo• Movimento ecumênico: Visa a superar os obstáculos,

quer em questões doutrinais e às vezes também disciplinares, quer acerca da estrutura da Igreja, que são por vezes muito graves, à plena comunhão eclesiástica;

• Salvação nas igrejas separadas: “...embora creiamos que tenham defeitos, de forma alguma estão despojadas de sentido e de significação no mistério da salvação. Pois o Espírito de Cristo não recusa servir-se delas como de meios de salvação cuja virtude deriva da própria plenitude de graça”.

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Princípios católicos do ecumenismo• Atividades ecumênicas: Iniciativas que favorecem a

unidade dos cristãos;• Diálogo: Reuniões de cristãos de diversas igrejas em que

cada uma apresenta profundamente a sua doutrina e características;

• Oração: Necessidade de orar juntos de forma unânime por problemas comuns a todos, sejam do ponto de vista da união ou de problemas mundiais, como por exemplo, a paz, o problema da fome, da má distribuição de renda e das grandes epidemias e doenças globais.

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Prática do ecumenismo• Trabalho de toda a Igreja: Essa solicitude vale tanto para

os fiéis (leigos) como para os pastores, cada um de maneira particular e sua capacidade, dando um passo a união fraterna, que irá conduzir a unidade plena e perfeita, segundo a benevolência de Deus.

• A renovação da Igreja: sua importância e necessidade: O que consiste está renovação: numa maior fidelidade à própria vocação, e sem dúvida, a razão do movimento para a unidade.

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Prática do ecumenismo• A renovação da Igreja: Renovação, pois a Igreja peregrina

é chamada por Cristo a essa reforma perene. Sendo instituição humana e terrena, a Igreja necessita perpetuamente desta reforma. Sua importância e necessidade prognosticam os futuros progresso do ecumenismo.

• A conversão do coração: Não há verdadeiro ecumenismo sem conversão interior. É que os anseios de unidade nascem e amadurecem a partir da renovação da mente, da abnegação de si mesmo e do foco para a caridade.

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Prática do ecumenismo• A oração pela unidade: Está conversão do coração e esta

santidade de vida, juntamente com as orações particulares e públicas pela unidade dos cristãos, devem ser como a alma de todo o movimento ecumênico, e com razão podem ser chamadas ecumenismo espiritual. Podemos lembrar quando os católicos reúnem para uma oração pela unidade da Igreja que o próprio Salvador pediu ardentemente ao Pai, na vigília de sua morte: “Que todos sejam um” (Jo 17,21).

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Prática do ecumenismo• O conhecimento dos irmãos separados: A busca

constante de conhecimento requer necessariamente um estudo aprofundado, o qual deve ser feito segundo a verdade e com bom ânimo. Católicos bem preparados adquirirem um melhor conhecimento da sua doutrina e da história de sua Igreja, além de uma vida espiritual e litúrgica bem vivenciada, podemos perceber valores que nos unem e não se prender a tantos outros pontos que tende a nos separar deles.

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Prática do ecumenismo• A exposição clara e fiel da fé: É absolutamente

necessário que toda doutrina seja exposta com clareza. Ao mesmo tempo, a fé católica deve ser explicada mais profunda e corretamente, de tal modo e com tais termos que possa ser de fato compreendida também pelos irmãos separados e os divinos mistérios, devem ser apresentados com amor pela verdade, com caridade e humildade. Assim se abre o caminho pelo qual, mediante esta fraterna emulação, todos se sintam interessados ao conhecer as riquezas de Cristo.

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Prática do ecumenismo• A colaboração com os irmão separados: Todos os cristãos

professem diante do mundo inteiro a fé em Deus uno e trino, no filho de Deus encarnado, nosso Redentor e salvador. Nossos tempos largamente se estabelece a cooperação no campo social, todos os homens são chamados a uma obra comum, mas com maior razão os que creem em Deus, sobretudo todos os cristãos assinalados com o nome de Cristo. A cooperação de todos os cristão exprime vivamente o rosto de Cristo nas ações conjuntas de todos os cristãos.

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Desafios do ecumenismo7,4 bilhões de habitantes no mundo;2 bilhões nunca ouviram falar de Jesus Cristo;2,7 bilhões ouviram falar raras vezes de Jesus Cristo;A religião que mais cresce no mundo é o islamismo;Mesmo com um formato diferente de missão, todos os dias temos 35 mil novos católicos no mundo.

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Desafios do ecumenismo

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Desafios do ecumenismo

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Desafios do ecumenismoNo fim de 1999 havia 1600 denominações cristãs;No fim de 2011 há 42000 denominações cristãs;Somos 1,2 bilhões de católicos;Tem 1,1 bilhão de protestantes (600 mil carismáticos e 400 mil tradicionais);Há 270 milhões de anglicanos;Há 35 milhões de cristãos “marginais” (ex: testemunhas de Jeová)Crescemos 35 mil fiéis a cada dia, os protestantes carismáticos 37 mil e os tradicionais 20 mil, os anglicanos crescem apenas 5 mil e os “cristãos marginais“ apenas 2 mil.

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Desafios do ecumenismo

• CONIC: O Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil é uma associação fraterna de Igrejas que confessam o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador, segundo as Escrituras e, por isso, procuram cumprir sua vocação comum para a glória de Deus Uno e Trino, Pai, Filho e Espírito Santo, em cujo nome administram o Santo Batismo.

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Desafios do ecumenismo• Missão do CONIC: Servir às igrejas cristãs no Brasil no

fortalecimento do ecumenismo e do diálogo, na vivência da comunhão em Cristo, na defesa da integridade da criação, promovendo a justiça e a paz para a glória de Deus.

• Seus objetivos centrais são:• Colocar-se a serviço pela Unidade da Igreja;• Estudar e refletir questões teológicas para a Unidade da

Igreja;• Propiciar reflexão e tomada de posição cristã perante a

realidade brasileira;• Promover a dignidade humana, direitos e deveres, justiça e

paz.

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Desafios do ecumenismo• Criado em 1982 (34 anos de missão) possui sua sede em

Brasília;• Igrejas Membros:• Igreja Católica Apostólica Romana;• Igreja Episcopal Anglicana do Brasil;• Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil;• Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia;• Igreja Presbiteriana Unida.• Principal evento: A Semana de Oração pela Unidade dos

Cristãos.

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Nostra Aetat - A relação da Igreja com as religiões não-

cristãs

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Contextualização teológica• Desencanto com a paz frágil;• Existencialismo ateu;• Antissemitismo em voga;• Criação e reinvindicação do Estado de Israel;• Movimentos de criação de um Estado Islâmico;• As reivindicações de árabes e palestinos em Jesuralém;• Lembrança da violência anti-judaica em países cristãos.

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Contextualização do texto• Promulgado por Paulo VI em 28 Outubro de 1965;• Não se trata de um programa de ações, mas de

intenções : A Igreja deseja aproximar-se das religiões, para promover o diálogo e a mútua colaboração

• O texto considera sobretudo o que é comum aos homens e os move a viver juntos o seu destino;

• Apresenta certos valores das religiões como elementos de santidade e verdade.

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Todos em um só caminho• “Com efeito, os homens constituem todos uma só

comunidade; todos têm a mesma origem, pois foi Deus quem fez habitar em toda a terra o inteiro género humano ; têm também todos um só fim último, Deus, que a todos estende a sua providência, seus testemunhos de bondade e seus desígnios de salvação até que os eleitos se reúnam na cidade santa, iluminada pela glória de Deus e onde todos os povos caminharão na sua luz”.

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A busca dos homens na religião• O que é o homem?

• Qual o sentido e finalidade da vida?• Donde provém o sofrimento?• Qual o caminho para alcançar a felicidade verdadeira?• O que é a morte, o juízo e a retribuição depois da morte?• Que mistério último e inefável envolve a nossa

existência, do qual vimos e para onde vamos?

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A busca dos homens na religião• “Desde a antiguidade até a época atual, encontra-se em

diversos povos certa percepção daquela força misteriosa que preside o desenrolar das coisas e acontecimentos da vida humana, chegando mesmo às vezes ao conhecimento duma Suprema Divindade ou até do Pai. Esta noção e conhecimento penetram-lhes a vida dum profundo sentido religioso.”

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Unidade na Verdade“A Igreja católica nada rejeita do que nessas religiões existe de verdadeiro e santo. Olha com sincero respeito esses modos de

agir e viver, esses preceitos e doutrinas que, embora se afastem em muitos pontos daqueles que ela própria segue e propõe, todavia, refletem não raramente um raio da Verdade que ilumina todos os homens. No entanto, ela anuncia, e tem

mesmo obrigação de anunciar incessantemente Cristo, «caminho, Verdade e vida» (Jo. 14,6), em quem os homens

encontram a plenitude da vida religiosa e no qual Deus reconciliou consigo todas as coisas”

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Diretrizes práticas• Estabelecimento do diálogo inter-religioso e com a

ciência;• Colaboração mútua em projetos de cunho humanitário;• Testemunho efetivo de vida e fé cristã através de ações

práticas/• Desenvolvimento de todos “os bens morais e espirituais,

como também dos valores socioculturais próprios dos não-cristãos ;

• Diálogo aberto para falar de si e para ouvir o outro;• Reconhecer a diferença do outro e a beleza desta

diferença;• Foco naquilo que mais nos une do que no que nos difere.

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Redenção Universal em Cristo• “De resto, a Igreja sempre teve e tem por bem ensinar

que Cristo, por causa dos pecados de todos os homens, sofreu voluntariamente e por imenso amor se sujeitou à morte, para que todos conseguissem a salvação. Cabe pois à Igreja pregadora, anunciar a cruz de Cristo como sinal do amor universal de Deus e fonte de toda a graça.”

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Fraternidade Universal em Cristo• “Não podemos, porém, invocar Deus como Pai comum de

todos, se nos recusamos a tratar como irmãos alguns homens, criados à Sua imagem. De tal maneira estão ligadas a relação do homem a Deus Pai e a sua relação aos outros homens seus irmãos, que a Escritura afirma: «quem não ama, não conhece a Deus» (1 Jo. 4,8).”

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Elementos positivos nas religiões• Função antropológica de acolhida do mistério e resposta

aos enigmas;• O sentimento de sacralidade que as religiões cultivam;• O conhecimento de Deus em suas mais diversas formas;• O empenho ascético e orante para ser cada dia melhor;• o abandono confiante ao amor de Deus e nos seus

mistérios;• a busca da libertação das opressões por meio de um Deus

que nos quer bem;• Tudo o que se manifesta como verdadeiro e santo nestas

religiões é considerado com atenção pela Igreja, sejam valores éticos (agir e viver).

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Discriminação racial ou religiosa• “A Igreja reprova, por isso, como contrária ao espírito de

Cristo, toda e qualquer discriminação ou violência praticada por motivos de raça ou cor, condição ou religião. Consequentemente, o sagrado Concílio, seguindo os exemplos dos santos Apóstolos Pedro e Paulo, pede ardentemente aos cristãos que, «observando uma boa conduta no meio dos homens. (1 Ped. 2,12), se ‚ possível, tenham paz com todos os homens , quanto deles depende, de modo que sejam na verdade filhos do Pai que está nos céus .”

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Leandro Nazareth leandronazareth@blogdonazarethLeandro Nazareth

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