jeronimo livro juizes

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7/21/2019 Jeronimo Livro Juizes http://slidepdf.com/reader/full/jeronimo-livro-juizes 1/22  (A) Justifcativa (1,1-2,5). A perspectiva histórica é vasta. Esses versos encontram-se no início do ivro como uma !ustifcativa para o ivro, resumindo a situa"#o socia e poítica impícita nee. $ resumo é coocado em termos %amiiares do &entateuco e Josué' aheh tendo comissionado srae para esta*eecer sua he+emonia em um ampo território, est irado com a %aha de srae ao %a-o e prev terríveis conse/uncias sociais. 10 (a) As trs tri*os do su (1,1-21). Jud e ime#o, tri*os apresentadas em %orma de irm#os, controam miitarmente os nativos das terras do su, com a+uns %racassos e a+uns sucessos uma %onte de %racasso é identifcada - armamentos miitares superiores nas m#os dos inimi+os (1,13 c%. Js 11,3 14,1) - e a+umas conse/uncias de vitória s#o o*servadas - a humiha"#o de um monarca mes/uinho (1 ,), a partiha de território para +rupos de %amíias (um processo /ue re/uer tanto heroísmo 61,178 /uanto *ar+a nha 61,158). 9en!amin, nortista mais ao su, aparece a/ui i+ado : Jerusaém, eventua mente como a principa cidade de Jud. 1.  Josué come"a com ;depois da morte de <oisés= (Js 1,1), e Juíes come"a com ;de pois da morte de Josué=, com srae em >ui +a (Js 10,) ou io (Js 1?,5). 2. A escoha de Jud em a+ir primeiro é %eita tanto a/ui em 2@,1?, na tima a"#o miitar do ivro. 5. B%. Js 1@,1 . 6. $ rei n#o é mutiado sem motivos, mas para /ue f/ue incapacitado de continuar com*atendo (c%. > a ster, <Cth, De+end, and Bustom 01). 7. A decara"#o do rei envove a re+ra histórica atuamente epressada como ;A/ui se %a, a/ui se pa+a=. F#o h nenhu ma decara"#o pro%ética a/ui e nenhuma rea"#o direta entre as vítimas e seus a+entes' ;como eu f, Geus me pa+a=. 4- ?. $s !udaí- tas capturaram e incendiaram Jerusaém, de acordo com essa passa+em, di%erente de Jo sué 15,7, /ue decara /ue ees n#o epusa ram os !e*useus, (i.e. !erusaemitas) em 1 ,21, os *en!aminitas n#o epusaram os !e*useus, uma vis#o sustentada por Js 15,2?, /ue atri *ui Jerusaém a 9en!amin. A vis#o histórica predominante é /ue Gavi invadiu Jerusaém (2m 5,-3). Jerusaém n#o é uma cidade is raeita na nica ve /ue é citada novamente em J (13,1@). 12-15.@ mesmo materia é en contrado em Js 17-13. A doa"#o a Bae* é tam *ém citada em J 1,2@ (c%. Js 10,). As proeas de $tonie como um !ui (J 7,-11) n#o s#o mencionadas a/ui. 17. $ casamento entre primos de primeiro +rau n#o somente é ici to, mas tam*ém é pre%eríve no ocidente por toda a história, em*ora o termo ;irm#o= pos sa si+nifcar ;aiado=. 1. $ acampamento dos /uenitas (;%erreiro= ou ;atoeiro=) tem um pape importante mais tarde em J (0,11, 14-22). 14. Horma (;Bidade Bondenada=, 9 o in + , Jud+es). $ antema Iirm) é um assun to importante em Josué em Juíes somente é mencionado a/ui e no timo capítuo (21,1 1 ). 1?. As cidades fisteias %oram o*!etos de aten "#o de Gavi (2m 5,14-25 ?,1). 13. Este verso come"a com o reato do pro*ema dos cana neus na terra, um reato *aseado no %racasso miitar. $ %racasso ideoó+ico é citado em 2,2, em /ue Josué se re%ere ao %racasso dipomti co (Js 3) e a inte+ra"#o socia (Js 2). 2@. B%. v. 1@. 21. &araeamente

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  (A) Justifcativa (1,1-2,5). A perspectiva histórica é vasta. Esses versosencontram-se no início do ivro como uma !ustifcativa para o ivro, resumindo asitua"#o socia e poítica impícita nee. $ resumo é coocado em termos%amiiares do &entateuco e Josué' aheh tendo comissionado srae paraesta*eecer sua he+emonia em um ampo território, est irado com a %aha de

srae ao %a-o e prev terríveis conse/uncias sociais. 10 (a) As trs tri*os dosu (1,1-21). Jud e ime#o, tri*os apresentadas em %orma de irm#os,controam miitarmente os nativos das terras do su, com a+uns %racassos ea+uns sucessos uma %onte de %racasso é identifcada - armamentos miitaressuperiores nas m#os dos inimi+os (1,13 c%. Js 11,3 14,1) - e a+umasconse/uncias de vitória s#o o*servadas - a humiha"#o de um monarcames/uinho (1 ,), a partiha de território para +rupos de %amíias (um processo/ue re/uer tanto heroísmo 61,178 /uanto *ar+a nha 61,158). 9en!amin, nortistamais ao su, aparece a/ui i+ado : Jerusaém, eventua mente como a principacidade de Jud.

1. Josué come"a com ;depois da morte de <oisés= (Js 1,1), e Juíes come"acom ;de pois da morte de Josué=, com srae em >ui +a (Js 10,) ou io (Js1?,5). 2. A escoha de Jud em a+ir primeiro é %eita tanto a/ui em 2@,1?, natima a"#o miitar do ivro. 5. B%. Js 1@,1 . 6. $ rei n#o é mutiado sem motivos,mas para /ue f/ue incapacitado de continuar com*atendo (c%. > a ster, <Cth,De+end, and Bustom 01). 7. A decara"#o do rei envove a re+ra históricaatuamente epressada como ;A/ui se %a, a/ui se pa+a=. F#o h nenhu madecara"#o pro%ética a/ui e nenhuma rea"#o direta entre as vítimas e seusa+entes' ;como eu f, Geus me pa+a=. 4- ?. $s !udaí- tas capturaram eincendiaram Jerusaém, de acordo com essa passa+em, di%erente de Jo sué

15,7, /ue decara /ue ees n#o epusa ram os !e*useus, (i.e. !erusaemitas)em 1 ,21, os *en!aminitas n#o epusaram os !e*useus, uma vis#o sustentadapor Js 15,2?, /ue atri *ui Jerusaém a 9en!amin. A vis#o histórica predominanteé /ue Gavi invadiu Jerusaém (2m 5,-3). Jerusaém n#o é uma cidade israeita na nica ve /ue é citada novamente em J (13,1@). 12-15.@ mesmomateria é en contrado em Js 17-13. A doa"#o a Bae* é tam *ém citada em J1,2@ (c%. Js 10,). As proeas de $tonie como um !ui (J 7,-11) n#o s#omencionadas a/ui. 17. $ casamento entre primos de primeiro +rau n#osomente é ici to, mas tam*ém é pre%eríve no ocidente por toda a história,em*ora o termo ;irm#o= pos sa si+nifcar ;aiado=. 1. $ acampamento dos/uenitas (;%erreiro= ou ;atoeiro=) tem um pape importante mais tarde em J(0,11, 14-22). 14. Horma (;Bidade Bondenada=, 9 o in + , Jud+es). $ antemaIirm) é um assun to importante em Josué em Juíes somente é mencionadoa/ui e no timo capítuo (21,1 1 ). 1?. As cidades fisteias %oram o*!etos deaten "#o de Gavi (2m 5,14-25 ?,1). 13. Este verso come"a com o reato dopro*ema dos cana neus na terra, um reato *aseado no %racasso miitar. $%racasso ideoó+ico é citado em 2,2, em /ue Josué se re%ere ao %racassodipomti co (Js 3) e a inte+ra"#o socia (Js 2). 2@. B%. v. 1@. 21. &araeamente

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em Js 15,7 c%. acima nos vv. 4-3. 15 (*) As seis tri*os do norte (1,22-7). maista de %racassos pea maioria das tri*os do norte é precedida por uma históriade vitória da casa de José *uscando intei+ncia mii tar e se portando comresponsa*iidade para com o homem /ue a prov, i+ua a Kaa* de Jericó (Js2,1-21 ,14 ,27-25 ver > o t t a d , Lri*es 53-1). 22. A casa de José é

tratada somente nesta parte em outras partes, vrias outras casas de José(E%raim, <anassés e <a/uir) s#o uni dades separadas. 27. 9etei' c%. Js 1?,22 J2@,2 21,2. 24-2?. A heran"a de <anassés é semehantemente tratada em Js14,11-17 as principais cidades do norte vieram a ser israeitas durante amonar/uia unida (Ks 3,15-22). Em 9ets# o corpo de au %oi ei*i do (m71,1@-11). 23. A heran"a dos e%rai mitas é tratada da mesma %orma em Js1,1@. 71. B%. 1@, 1?,4,2?.70-75. A resistncia dos amorreus a G# é tratadaem Js 13,04. 1 (c) Kepreens#o civina (2,1-5). $ mensa +eiro divino apareceem 9o/uim (;BhorMes=) para resumir a dispensa mosaica até neste ponto'srae %racassou ao %aer o /ue aheh havia ordenado e conse/uentementeso%rer. Em*ora epressa como uma repreens#o, a mensa+em tem a %or"a deuma pro%ecia. 1 . $ mensa+eiro divino é tratado como e/uivaente a aheh (c%.>n 1,4) muda-se de >ui+a (a *ase de Josué de Js 0,13 a 1@,07 6c%. 1,8uma das posi"Mes de amue, m 4,15) para 9o/uim, um oca desconhecido.14 (9) &re%cio (2,-7,). A narrativa come"a, de %ato, neste ponto, e assim amorte de Josué este!a impícita em 1,1, ea é nova mente citada. $ processodas +era"Mes des crito a/ui é %amiiar ao de amue e Keis' o *om íder morre ea apostasia, da /ua o mes mo havia a%astado srae, é permita /ue se inName.$s *ons íderes, neste período, cha mados de sMpOtim, ;!uíes=, s#o a cria"#ode aheh a apostasia é a contri*ui"#o de sra e. B%. L. E. P r e t h e im ,Geuteronomic HistorC (Fash, 13?7) ?4-3?. 1? (a) Fova +era"#o (2,-1@). A

n%ase no íder, a/ui e em outros u+ares na 9í*ia, é sienciada por uma n%asee/uii*rada nos ho mens e muheres, dentre os /uais sur+e o íder, eesa!udavam e mantinham o íder. Josué n#o tinha nenhuma revea"#o particu arno fna das contas, o /ue ee viu, os ou tros /ue estavam ao redor deetam*ém viram. $s +randes %eitos de aheh s#o ne+i+encia dos /uando a+era"#o de Josué morre. .?-3. Este materia coincide em parte com aconcus#o de Josué (20,2?-7@), um arran!o /ue reNete a continuidade dahistória com pare, p.e., 2Br 7,22-27 e Esd 1,1-7. A re+i#o montanhosa deE%raim é mencionada nas histórias de Aod e Gé*ora (7,24 0,5). 1@. A mor teenvove estar !unto a um povo com um idi oma em comum a %rase ;uma outra

+era"#o= é nica. $ ver*o ;!untar, unir, reunir= Q#sap) é usado para morte em1?,25 (c%. nota em 13,15). A ascendncia da ;outra +era"#o... /ue n#o conheciaaheh= é um pre%cio : %ase se+uinte da história c%. E 1,?. $ ver*o;conhecer= re%ere-se ao tipo de %amiiarida de /ue condu e sustem rea"Mes deaian"a. 13 (*) Apostasia (2,11-27). $ contedo e a essncia do +rande serm#ode <oisés em Gt é a identifca"#o /ue a tradi"#o toma possíve' ;aheh nossoGeus %e conosco uma Aian"a em Hore*= (Gt 5,2-7). La identifca "#o %racassana +era"#o /ue vem depois de Josué, e a ética e a ideoo+ia de <oisés %oram

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re!eitadas, eceto /uando os íderes-sMpí %oram capaes, mesmo /ue*revemente, de reinte+r-as. 11. $s o*!etos de apostasia s#o os *aais (v. 111@,1@), ;outros deuses= (vv. 12.14.13), ;outros deuses dentre dos povos ao seure dor (v. 12), ;9aa e :s Astartes= (v. 17). 9aa era o deus da tempestade naparte de evan te, uma deidade principa e provavemente a mais poderosa o

termo *aais re%ere-se :s ma ni%esta"Mes ocais de 9aa ou de outras dei dadesmascuinas semehantes. $ cuto a 9aa parece ter sido parte da cena israeitadesde os tempos de Josué até o eíio, e, ao menos durante o reinado de Aca*,9aa era reconhecido como a deidade suprema de srae, isto é, do reino donorte (Ks 1,71-72 c%. 1?,21). 9aa é uma f+ura importante nos tetos+aríticos (AFEL 123-02) e em vrias inscri"Mes do primeiro minio. Astarte(nome correspondente : shtar moderna) é uma dei dade %eminina cananeia acom*ina"#o ;9aa e Astarte= é encontrada em 1@, m 4,7-0 12,1@ c%. K s11,5. Astarte, tam*ém aparece em tetos em u+arítico e outras ín+uas reacionadas ao he*raico $ cuto iícito é re%eri do a/ui e normamente como;prostitui"#o= (#nR), mas reatos mais modernos /ue visam epicar o cuto da%ertiidade como uma rei +i#o de naturea or+íaca encontram pouco apoio emtetos etra-*í*icos e, na reaida de, reNetem as cren"as dos escritores *í*icos e tornam itera as suas retóricas. H dois pontos importantes' (1 ) adoutrina ortodoa de aheh envove uma nica deidade /ue n#o é, emprincípio, entendida como seua (2) a doutrina ortodoa n#o est principamente preocupada com a %ertiidade da a+ri cutura e outras características davida eco nSmica. H evidncias /ue indicam /ue os escritores *í*icosreconhecem somente o cuto ortodoo e o cuto a 9aa, a+rupando como cutoa 9aa muito do /ue um acadmi co moderno poderia chamar de !avismo heterodoo. 15.@ voca*urio de opress#o est principamente tematiando,

meta%orica mente, as a"Mes de diminuir, estreitar, espre mer (sur,;confnar=62,15 3,71 1@,3 11,4 1,18 su/, ;estreitar= 610,14 1,18 #has,;pressionar=6,70 2,1? 0,7 ,3 1@,128). 1. A/ui e no v. 1? a atividade de serum íder-Mpt e savador est#o i+adas. 1?. Bomo um compemento : ima+emdo espremer, os inimi+os s#o representados a/ui (e em outros u+ares da9í*ia) como insetos, a/ue es /ue ;*atem= em J12,25 o termo usado é+a%anhoto (c%. ,5). 21-22. A epica"#o fna da persistncia dos povos n#o-israeitas no território israeita. 2@ (c) Lenta"Mes (7,1-). $ %racasso deidentifca"#o com o +rupo mosaico tem mui tas epica"Mes, mas o casamentomisto a/ui é escohido como %oco. A vis#o *í*ica enten de /ue as o*ri+a"Mes

do casamento tm prio ridade em rea"#o :s outras o*ri+a"Mes a/ui aideoo+ia da esposa é capa de apa+ar a ideoo+ia !avista aprendida em casa(c%. o /uarto mandamento, E 2@,12 T Gt 5,1) 21 () $tonie-A*imeec (7,4-3,54). $ +rupo inicia de !uíes %orma um crescen do' depois de trs pe/uenosreatos ($tonie, Aod, am+ar) vem um *oco de dois capítu os de mais reatos(Gé*ora) e um *oco de /uatro capítuos (>ede#o). $s /uatro primei ros destesíderes- s M p t cumprem seus deve res com ito. >ede#o, o /uinto, depoisos triun%os iniciais, as apostasias, e a severida de da sua deser"#o s#o

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aumentados na +era "#o se+uinte por seu fho A*imeec. A história desteprimeiro rei israeita serve como predio dos desastres narrados nos epío +os(14,1-21,25). 22 (A) $tonie (7,4-11). As histórias dos trs primeiros !uíes tmseu próprio ritmo' as pe/uenas narrativas de $tonie e am+ar %ormuam apassa+em mais on+a so*re Aod. $tonie aparece primeiro como o herói de

Bariat-e%er (1,12-15) e retorna como o íder M p t /ue se opMe de maneira*em-sucedida a ;Bus# dupamente mau=, ironicamente nomeado rei de Aram.4 .@ o*!eto de cuto iícito em srae é +e ramente chamado de 9aais (-U13acima) a/ui os israeitas cutuam tam*ém Aser. Aser era uma deusaocidenta associada a 9aa nos tetos u+aríticos e com aheh em a+umasinscri"Mes do primeiro minio. A deusa é mencionada em a+uns outros u+ares (Ks 15,17 T 2Br 15,1, Ks 1?,13 2Ks 21,4 27,0). Ver J. G a C , J9D 1@5(13?) 7?5-0@?, especiamente 7?4-30 <. @ W B o n n o r , VL 74 (13?4) 220-7@. ?. Bus#-Kasataim' it., ;Bus#- dos-dois-&ro* emas=. Aram-naarim (;Aram dedois rios=) é uma re+i#o do ocidente da íria moderna (KV' ;<esopotRmia=),pou co provve de ter se envovido diretamente com os paestinos na primeiraera do Perro pode ser /ue um outro nome de u+ar deve ria ser ido. 3.avador (mSsiaX) é o termo tam *ém apicado a Aod (7,15). 1@.@ espírito deaheh veio so*re (Xa) $tonie. 27 (9) Aod (7,12-7@). $ rei sempre apresentado de %orma ridícua, E+on, se+ue ;Bus# dupamente mau=. $sacontecimen tos *sicos a/ui prenunciam a/uees de 0,1?-21 em am*os oscasos, um esperto sim patiante israeita (Aod, Jae) é capa de as sassinar umíder inimi+o (E+on, ísara), /ue tem muitos recursos materiais (o pacio deE+on, os carros de ísara) o israeita usa instrumentos simpes (o punha deAod, a estaca da tenda de Jae) e /uaidades ;natu rais= (a canhota de Aod, oconfnamento de Jae por ser muher). $ assassinato poítico é uma %erramenta

e%etiva a/ui, mas +eramen te é um eemento incerto em uma poíticaestran+eira, como a história israeita revea mais tarde. 15. Aod é Yís Yittr CaR-COminS, ;um homem com a m#o direita atada= essa %rase é /uaseuniversamente usada com o si+nifcado de ;um homem canhoto=, /ue navis#o +era da se/uncia, provavemente este!a correta, mas a %rase por si són#o é cara. 1. A pe/uena espada ou ada+a é usada na coa direita, por causada suposi"#o /ue somente a es /uerda seria revistada. 14. A paavra *#ríW epaavras reacionadas re%erem-se norma mente mais : +ordura de animais ouanimais +ordos, /ue a pessoas o nome E+on pode ter sido tirado de ;*eerro=.2@-20.@ termo ar/uitetSnico e outros termos técnicos s#o di %íceis, em*ora as

a"Mes principais n#o se!am duvidosas. Kei e a+ressor est#o soinhos. Aod;cravar= a espada no ventre de E+on (o ver*o t#/aX é +eramente usado em Juíes em uma a"#o com a arma, *em como com a trom *eta ver 7,24). 27-20.Aod sai da saa e tran ca o rei, %aendo com /ue os servos pensem /ue est;co*rindo os pés=, um eu%emismo dupo para ;desco*rindo suas partes íntimas=. 24. A trom*eta é o ponto centra da *ataha de Jericó no ivro de Josué (Js) e no ata/ue de >ede#o aos madianitas (J 4). 2?. $s vaus do Jord#o tam*ém%aem parte da cena de 12,1-, a história do i*oet. 20 (B) am+ar (7,71). $s

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fisteus %aem sua primeira apari"#o a/ui, provavemente anacronicamente(como em 1@,4) no cico de ans#o ees s#o seus maiores inimi+os. am +ar(c%. 5,) tem um nome estran+eiro, tave horreu. 25 (G) Gé*ora e 9arac (0,1-20). Gé*ora é a nica !uía muher, a primeira de poucas muheres conhecidasna 9í*ia como pro%eti sas (<aria, E 15,2@ Huda, 2Ks 22,10-2@ Foadias, Fe

,10), e uma das trs muheres a /uem um poema é associado (c%. <aria Anaem m 2,1-1@). Bomo uma pro%etisa (J. . A cZerman, 9A$K 22@ 613458 5-17),ea diri +e seu ofcia a!udante pessoa, 9arac, em uma *ataha na /ua oeército do +enera inimi+o é derrotado. Bonfrmando seu aviso /ue umamuher triun%aria so*re ísara, n#o é 9arac, mas Jae /ue mata o +enera,usando seu sono como co*ertura para seu ata/ue. A história em prosa nocapítuo 0 compe menta o verso mais anti+o reatado no capítuo 5, como E10 compementa $ Banto de Vitória em E 15. 2. Ja*in, rei de Bana#, reinandoem Hasor, é mencionado em Js 11,1 com vrios outros reis e em ?7,11 comísara. Ee n#o tem um pape principa em J 0, aparecendo somen te noconteto (0,2,14,27-20), e n#o é menci onada em J 5.7. ísara tem novecentoscar ros de %erro, reNetindo uma ri/uea maior e sofstica"#o técnica. Gessemodo, ee %oi ca pa de espremer (#has) srae. 0 .@ nome de Gé*ora, /uecompartiha com a ama de Ke *eca (>n 75,?), pode si+nifcar ;íder= ea eratanto uma pro%etisa, +uiando srae com a a!uda divina, /uanto uma sMpt,coorde nando as atividades da aian"a. -4. As a"Mes de Gé*ora e 9arac s#otornadas simiares mediante o uso do mesmo ver*o em he*rai co' ee devereunir (atrair) as tropas no monte La*or (no vae de Jeree) en/uanto ea atraiísara a Iuison. ?-3. 9arac recusa-se a utar soinho, ent#o Gé*ora concordaem acom panh-o, advertindo-o /ue a +ória da *ata ha pertence a umamuher (ea /uer dier a si mesma), em*ora a +ória se!a de Jae no fna das

contas). 11. A narrativa da *ataha é interrompida *revemente, ao passo /ue osuspense do v. ? é ea*orado. 15-1. A estra té+ia é simpes' as %or"as de[e*uon e Fe%ta i vai a *ataha, e aheh deia a oposi"#o t#o dese/uii*rada(a/ui, como em E 10,20, h#mam) /ue as tropas de 9arac vence. A cau sa dacon%us#o n#o é mencionada a/ui - no capítuo 5 é uma chuva torrencia. 14.ísara %o+e - o nico inimi+o /ue a+e dessa manei ra - e re%u+ia-se na casa deHé*er. Ee pensa /ue estar se+uro nesta casa aiada de Ja*in. Jae o sada,d-he eite (ou a+o parecido com coahada), e resove o status poítico intermedirio de sua %amíia com uma estaca de tenda. A estaca (semehante aada+a de Aod) entra na parte fna e reta da ca*e"a o ver*o t#/a\como em

7,21,24.22. 9arac tam *ém che+a tarde demais. Em J 0-5, ver G. P. < urraC,em tudies in theHistorica 9ooZs o%the $d Lestament 6VLup 7@ Deiden,13438 155?3 &. ] eimar, 9i* 54 (134) 7?-47. 2 (E) $ cRntico de Gé*ora (5,1-71). Est poema de cento e seis inhas é +eramente visto como a parte maisarcaica da 9í*ia He *raica e, em consonRncia com essa anti+ui dade,encontra-se entre os poemas he*raicos mais o*scuros. &aavras s#odesconhecidas e aspectos de +ramtica s#o incertos. F#o fca caro, poreempo, se Gé*ora é a autora do poema ou se é a pessoa para /uem o poema

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é decamado. Est caro /ue uma *ataha é narrada, na /ua aheh derrota osoponen tes de srae, %aendo chover - as estreas s#o seu eército, como otítuo aheh a*aot revea, o ;enhor dos eércitos (ceestiais)= (taveori+inamente o nome si+nifcasse ;Ee cria os eércitos=). $ BRntico é a +óriada poesia he*raica arcaica, com*inando seus dois +randes temas de aheh

como rei universa e srae como uni#o tri*a. aheh é um Geus /ue sur+iu deuma estepe estéri 6panícies de Edom, 9J8 (v. 0) aheh reveou a ha*iidadede controar a +ua, primeiro ao atravessar o <ar Vermeho e o rio Jord#o emE 15 (vv. 01@, 10-1) e a/ui no controe dos céus (#maCim), /ue produ as+uas (maCim) /ue enchem o Iuison (v. 21). $s carros de ísara s#osuperados pea +ua (v. 22) como o de Paraó %oi no <ar o eército de ísarafca t#o con%uso /uanto os fisteus e os cananeus f caram ao ouvir a entradade srae em suas terras. $ controe de aheh so*re os céus %oi mani%esto em>a*aon (c%. o poema em Js 1@,12-17), mas esse ponto é ma+nífco' as es treasutam derramando +ua em um arroio seco e o %a epodir. A apari"#o deaheh no su da &aestina (vv. 0-5) é tratada no tes tamento de <oisés (Gt 77,c%. ?,?-3) e in trodu a ista de poemas tri*ais, /ue é por si só uma parte do

 Lestamento de Jacó (>n 03). A ista tri*a a/ui (vv. 17-1?) est incompe ta eo*scura, mas a chamada das tri*os est competa. $ BRntico é tam*ém odesespero da poe sia he*raica arcaica' das cento e seis inhas,aproimadamente metade é de a+um modo o*scura, duvidosa ou di%erentedos padrMes. omente setr dos trinta versos n#o apresen tam nenhum pontocom pro*emas de +ra mtica ou de o*scuridade éica ( . [email protected][email protected]). Apesar disso, o principa ar+umento do poema é caro' trata-sede +ua e +ória. aheh tra uma torrente /ue destrói os ini mi+os de srae,sem permitir /ue srae se +o rie por ter se de%endido. Lodos os inimi+os

morrem com a torrente (v. 21), eceto ísara, o che%e do eército, /ue pediu+ua e encontrou a sua vida reduida : +ua derramada no ch#o, a*sorvidapea terra ( . 25-24) essa redu"#o n#o é eecutada por um homem, mas poruma muher /ue antes disso n#o tinha nenhum compromisso com srae Jae,tam *ém impede /ue srae se +orif/ue e rece*a, em troca disso, uma *n"#o(v. 20). 9n"#os e madi"Mes s#o dadas. A madi "#o cai so*re <ero, um u+ardesconhecido (v. 27), por ter %ahado em dar apoio ao eér cito de aheh. ma*n"#o é o%erecida a Jae (v. 20), a mais *endita entre as muheres, /ueauiiou srae com a estaca de sua tenda, trans%ormando uma oportunidadeem vitória e vindica"#o. A vindica"#o e a retri*ui"#o est#o somen te em aheh

(Gt 77,23). As a"Mes humanas contam pouco' a maioria dos homens doeército s#o %racos (o eército n#o tem nenhu ma arma, v. ?), e /uase todas asmuheres fcavam em suas tendas. Gas vrias tri*os convocadas, +rande parten#o compareceu e com a anatomia de suas %ahas, somos e vados novamente:s +uas ( . -14 >aaad do outro ado do Jord#o, G# nos *arcos, Aser na orado mar, K*en, tave, em cavernas com +ua). As muheres cananeias (vv.237@) %aem o seu pape, procurar a +ória dos despo!os, uma esperan"a, nofna das con tas, muito supérNua e sem %undamento. $ ritmo do poema

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tam*ém é simpes. E rpido e *rusco' ;$ reis, ouvi^ _ $ príncipes escutai^_Bantarei a aeh,_ cantarei,_ cee *rarei a aheh, Geus de srae= (v.7). Fovamente, ;Ee pediu-he +ua_ eite he troue,_ na ta"a dos no*res serviu-hecreme= (v. 25). A press#o da narrativa é enorme nada é apresentado de mododesnecessariamente epícito' ;$s reis vieram e com*ateram,_ os reis de

Bana# com*ateram em Lanac, : *eira das +uas de <e+uido,_ mas n#oevaram dinheiro por espóio= (v. 13). F#o é dada nenhuma afrma"#o dederrota se /uer' uma simpes aus#o a um o*!etivo %racassado é o sufciente. AsconeMes raramente s#o epícitas ao on+o do poema' a +ua ceestia e asede de ísara por +ua s#o semehantes, mas a economia de morte e asava"#o pea +ua n#o s#o tra*ahadas. $ poder das tropas de ísara sedistin+ue peo enorme ruído /ue produ' cascos de cavaos marteam o soo,_+aopam,_ +aopam os seus corcéis (v. 22). $s corcéis s#o de ísara, e o ecodessa pressa dos cavaos assustados tam*ém é dee' ea +opeou ísara,_rachou-he a ca*e"a,_ com um +ope per%urou-he a tmpora (v. 2). Bomosu+ere a n%ase nas *n"#os e ma di"Mes, um dos temas do poema é a própria%aa. Gé*ora é chamada para entoar (da**Orí) um cRntico (v. 12 ), assim comoo poema can ta por si só (v. 7), e o o*!etivo é reatar as vitórias de aheh (v.11). A *n"#o e a madi "#o, e o convite ao cRntico %ormam parte e ad/uiremtodo o seu si+nifcado por estarem mescados na recita"#o itr+ica, /ue era essencia dado a aheh. o*re o poema, ver <. @ WB o n n o r, He*re Versetructure (]inona DaZe, 13?@) <. G. B o o + a n , B9I 0@ (134?) 107- 9. Din d a r s , 9JKD 5 (13?7) 15?-45 J. >. L a C o r , J$L 27 (13?2) 33-1@?. 24(P) $ chamado de >ede#o (,1-0@). $ h i s t ó r i c o d a s + u e r r a s m a d i an i t a s e n c o n t r a m - s e n o p e r í o d o d e id e r a n " a d e < o i s é s o i n c i d e n t e d e 9 a a - & e o r e a s + u e r r a s s u * s e / u e n t e s ( F m

25,71) e v a m : s * a t a h a s p r e s e n t e s ( < e n d e n h a , Lenth>eneration 1@5-3). $ s m a d i a n i t a s p e r d e m a c o n s c i n c i a d a h is t ó r ia d e s r a e d e p o is d e s s e i n c id e n t e . $ p r o % e t a / u e e p i c a p a r a t o d o o s r a e o s m o t i v o s d a o p r e s s # o d o s m a d ia n i t a s (o p r i m e i r o p r o % e t a d e p o i s d e < o i s é s e s e u s i r m # os ) é s u c e d i d o p o r u m A n !o / u e t e n t a c o m i s s i o n a r u m i s r a e i t a e s p e c i% i c a m e n t e a !u n t a r o s m a d i a n i t a s . $ A n !o é , e mp r i n c í p i o , r e p r e e n d i d o e d e p o i s G e u s é t e s t a d o v r i a s ve e s p o r > e d e # o _ J e r o * a a ( v e r & o in , <oses 1?3, 1?5). 2-0.Fenhum padr#o etraordinrio est em vista os a+ressores s#o ;meramente

os coetores de impostos do período da cohei ta= (< e n d e n h a ) como decostume, os im postos s#o coetados dos po*res sem /ue ha!a preocupa"#ocom seu sustento. 5. As ima+ens de insetos come"am em 2,1? e continuama/ui ver 4,12 c%. 10,? e AFEL 100. ?-1@. $ discurso do pro%eta (c%. m 1@,14-13) é in dependente a teoo+ia contida, é ecoada prin cipamente no primeirodiscurso de >ede#o (,17). 1 1 .@ termo he*raico maV#Z si+nifca mensa+eiro,divino ou humano os portado res da mensa+em de aheh carre+am o mesmo epíteto como a do próprio >ede#o (v. 75). $ mensa+eiro e a mensa+em

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reNetem uma eperincia rei+iosa pro%unda, mas, tanto no capítuo /uantono 17, os mensa+eiros di vinos est#o su!eitos a um eame detahado, e ashistórias tm um tom cSmico. 25-2. ma vis#o (ou audi"#o) noturna deaheh conti nua t#o repentinamente /uanto a apari"#o do An!o se+uida peopro%eta é proposto um se+undo atar, como su*stituto para um an ti+o oca

usado para cuto, isto é, a proprie dade do pai de >ede#o. Fesse u+ar haviaum atar dedicado a 9aa e um poste sa+rado ou uma rvore amodada de umestio espe cia próima a esse atar, chamada W#srR, e, tave um o*!etosa+rado : deusa Aser (ver 7,4) ver Ks 1,72 2Ks 21,7.4.71. Jos, pai de>ede#o, parece ter se convertido ao !avismo da noite para o dia seu discurso éuma das primeiras %ormas de om*aria divina, usada mais ma!estosamente porEias (Ks 1?,24) e mais pateticamente no reato de Ducas so*re a crucifca"#o(Dc 27,75.73) c%. <c 15,23-72 <t 24,73-00). 72. A mudan"a de nome representa uma %asa etimoo+ia um nome como Jero*aa, evocando 9aa, n#o é anti*aaista. $ pape do pai na mudan"a de nome n#o é comum. 70. A/ui, oespírito de Geus ;reves te= o íder-Mpt. 7-0@. A prova do veo de # é um tipocomum no %ocore, como os santos %aendo chover ou parar de chover numape/uena rea (> a ster, <Cth, De+end, and Bus tom 013-2@) ou esttuas desantos chorando ou san+rando. A marca distintiva deste epi sódio é areversi*iidade da a"#o divina (c%. Enuma Eish V. 21-2 AFEL ). Bomo em,1?, >ede#o a/ui a+e como uma crian"a, divindade responde com umapacincia pa terna. 2? (>) A vitória de >ede#o (4,1-22). > de#o testou ahehe a+ora aheh propMe provas para os homens de >ede#o, primeiro peo medo(v. 7) e, depois, por uma vi+iRn cia (vv. 0-). e+ue uma história de espiona+em, a /ua o%erece intei+ncia miitar na %orma incomum de uma narrativa desonho. A *ataha é vencida : *ase de uma tecnoo +ia eementar' os +uerreiros

de >ede#o se pre param com a a!uda de e%eitos de som e de u, /ue os %aemparecer mais numerosos do /ue reamente s#o. A vitória pode ser a/uea a /uesaías %a aus#o com a %rase ;o dia de <adi#= (s 3,7). 1. $ nome Jero*aa ésu*stituído por >ede#o. 2. A preocupa"#o peas tticas de surrupiar a +ória étam*ém encontrada em 0,3 em /ue a competi"#o envove duas pes soas, masa/ui é srae /ue pode +oriar-se :s custas de aheh. 7 .@ primeiro corte é%ci esse é um dever vountrio. 5-. $ se+undo corte é mais di%íci deo*edecer. $ menor +ru po incui ;todos a/uees /ue am*erem a +ua com aín+ua como %a o c#o= (v. 5), ou se!a, ;todos a/uees /ue am*erem a +ua evando as m#os : *oca= (v. )esses termos re%erem-se :s pessoas /ue usam as

suas m#os como um c#o usa a sua ín+ua, para pe+ar a +ua e !o+-a na *oca.Essas pessoas (/ue est#o em pé) s#o !u+adas como mais aertas. (Ver > aster,<Cth, De+end, and Bustom 02@-21 para compara"Mes outras interpreta"Mesdes ses versos s#o possíveis, p.e., K eve, ;He *re Farrative Lechni/ues=07@). 3-15. A visita noturna ao acampamento inimi+o es ta*eece as dvidasfnais de >ede#o aheh o%erece uma %onte incomum de intei+ncia na sétimaetapa de suas *ar+anhas mtuas. $pera"Mes intei+entes semehantes aparecem na íada [email protected]. Fovamente, a compara"#o do nmero de

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inimi+os com +a %anhotos é mencionada (ver ,5). 17. e o so nho tem umaeitura sim*óica, o *oo é srae a+ricutor, a tenda é <adi# seminSmade. Aepica"#o do sonho usa termos muito di%erentes chama-se s*er, ;/ue*rar=itera mente o ruído de a+o se /ue*rando, estoura em 4,[email protected]. $sisraeitas fcam parados e %aem *aruho sufciente para assustar os

madianitas, /ue se desesperam e %o+em. 23 (H) $s se+uidores de >ede#o(4,27?,7). A narrativa israeita permite apenas um nmero imitado departicipantes, e, por isso, a *ataha com indivíduos tende a separar-se da/ueascom eércitos. Assim, a morte de ísara se+ue a derrota de seus eércitos, ea/ui, duas histórias de ata/ues aos íderes madianitas se+uem o reato da*ataha prin cipa. A primeira, dois +enerais (n#o prínci pes) s#o capturados'$re*, ;corvo=, é morto no Kochedo do Borvo, e [e*, ;o o*o=, no Lan/ue doDo*o. $s íderes s#o decapitados por um +rupo de israeitas, /ue se+uem>ede#o, em*ora ees n#o tenham %eito parte do primeiro eército. ?,1. Ediscutiram vioentamente com ee' ;di putar= (rí*) é usado no outro nome de>ede#o, Jero*aa. 7. $s protestos de >ede#o so*re sua insi+nifcRnciacontinuam em ?,27. 7@ () $posi"#o a >ede#o (?,0-21). Bomo reato espeho daperícope anterior, esse re ato conta a respeito de >ede#o sendo %rus trado porcompanheiros israeitas na perse +ui"#o a dois íderes madianitas, ou se!a, reis.$s traidores /ue se recusaram a a!udar >e de#o s#o punidos em massa,en/uanto /ue os reis inimi+os s#o punidos individuamen te. As dinRmicas%amiiares do capítuo se +uinte s#o preparadas a/ui' os reis madiani tasmataram os irm#os (ou parentes) de >ede#o, assim como A*imeec mata osfhos de >ide#o (seus próprios irm#os). Jeter, o f ho mais veho de >ede#o,tem um pape es pecia a/ui, como Joat#o, o mais !ovem, no capítuo 3. 5. $p#o de cevada usado a/ui é com p#o do sonho do madianita (4,17), e a %ome

etrema é uma em*ran"a da sede devasta dora de ísara (0,13) e de ans#o(15,1?). 10. $s israeitas capturam um servo ou um !ovem (na War, o termo

 !ovem é mais correto em ?,2@) /ue deve escrever uma ista com os no mes dosíderes de ucot para ees o pape de escrever é anacrSnico. 2@. A ima+em do

 !ovem +uerreiro é usada nas prepara"Mes da primeira *ataha de Gavi (m14,73)' ee n#o conse+ue andar com a roupa de com*ate de au. 71 (J) $ e%odde >ede#o (?,22-2?). A ide oo+ia por trs de J rece*e uma afrma"#o ca ra.aheh deu a vitória a >ede#o, e os israei tas con%undem-se com isso,achando /ue >ede#o deveria reinar so*re ees. F#o, ee di, ;aheh /uemser vosso so*erano= (?,22). Ao mesmo tempo em /ue anuncia sua ar+a

compreens#o da ideoo+ia mosaica. >ede#o /uestiona-a com seus panos para%aer um e%od. eus ricos despo!os n#o s#o em si o o*!e tivo fna (ao contrriodos despo!os rou*a dos por Ac# em Js 4,21), mas, sim, o santurio oca, comum o*!eto cutuai ainda maior em seu controe, e eva srae a pecar. 27. Apreocupa"#o com a usurpa"#o da +ória de aheh %oi primeiramente mencionada em 4,2. A/ui, ;as paavras de >ede#o s#o uma epress#o autntica deuma ideoo +ia anti+a...' se um íder miitar, um !ui, ou mesmo um %aendeiro%ossem e tivessem i to, ou uma eceente con/uista em sua profs s#o,

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reivindicar +ória ou prestí+io socia so* tais *ases constituiria-se um ato dere*ei#o ou trai"#o= (< endenha, Lenth >eneration 7@). 72 (`) A %amíia de>ede#o (?,23-75). >ede#o tinha setenta fhos, e o teto acres centa, tave otermo *n, ;fho= pode ter sido usado num sentido meta%órico' ;sócio poíti co,aiado= fhos /ue haviam saído de suas coas. A primeira das duas mais

on+as his tórias de sMpt do ivro termina como as /ue a antecedem, comreincidncia e a*andono de aheh. Fesse caso, as conse/uncias do coapsoda pa devem ser tratadas detaha damente. 77 (D) A*imeec (3,1-54). $ fho*astar do de A*imeec toma posse do poder rea re cusado por >ede#o depoisde assassinar seus setenta meio-irm#os so*re uma mesma pe dra ( . 5,1?).Esse aventureiro morre /uan do uma nica pedra é atirada em sua ca*e"a (v.57). Joat#o, seu meio-irm#o mais novo, o repreende e satiria a inutiidade damonar /uia, mas é somente /uando um outro aven tureiro, >aa, cu!o nome é;$dioso=, desafa a he+emonia de A*imeec na re+i#o em /ue emer+e a%ra+iidade de seu poder. A*imeec e um morador oca %aem >aa sair e destroem i/uém. &orém, um pouco depois disso, uma tiranicida sem nome em Le*esse !unta aos /uadros de Jae. 1-21. A*imeec n#o é !ui e i/uém n#o é umacidade comum de srae aheh, o Geus de srae, n#o é mencionado nocapítuo 3. e!a /ua %or o carter das rea"Mes de i/uém com srae, anti+asinstitui"Mes dominam a re+i#o, notavemente os reis (ou pe/uenos monarcas)da Era de Amarna e os +rupos miitares profssionais aternadamente empre+ados e temidos por ees. A par*oa de Joat#o epressa uma vis#o depoíticos como ridícuos e peri+osos. 1 . $s ;irm#os= a/ui e ao on+o de todo ocapítuo s#o ;%amíia= mispahR n#o é um c# estritamente *ioó+ico, mas umaentidade poítico-socia. 2.@ termo ;reinar= 6dominar, 9J8 (m#a) tirado de?,2227 a dvida é pausíve, uma ve /ue n#o h nenhum indício de /ue os

fhos de >ede#o *uscaram reinar so*re i/uém. 0. A divinda de 9aa-9erit,;enhor da Aian"a=, é desco nhecida n#o é impossíve /ue uma %ormaheterodoa ou assimiacionista de cuto a aheh estivesse envovida. $smercenrios, %ora+idos e aventureiros /ue A*imeec con tratou eram, semdvida, !ovens, %ortes e sem preocupa"Mes ideoó+icas. 4-21. A %*ua de

 Joat#o, enunciada de um ponto vanta!oso no monte >ariim, ade/ua-se :estrutura mais conhecida nos contos de Esopo' uma mora (nesse caso vv. 1-21, uma senten"a muito convouta) se+ue a própria %*ua. &ara ou trashistórias anti+as, da <esopotRmia, *em como da >récia, so*re rivaidade dasrvo res, ver > aster, <Cth, De+en, and Bustoms 02704 o*serve

especiamente a vers#o de Ahi/ar da disputa envovendo uma rom# e umar*usto (H. D. > ins*er+, AFEL 023-7@). A %*ua em si n#o é em versos (comoa F89 su+e re), mas em prosa rítmica e repetitiva. ?. As paavras semehantesm#sah, ;un+ir= (vv. ?, 15), e s#m ah, ;re+oi!ar-se=(vv. 17, 13), s#o usadas aoon+o de todo o discurso de Joa t#o. 3 .@ ato de ;*aan"ar-se= su+ere n#o somente a pompa cerimonia de reis, mas tam *ém va+a*unda+em (>n 0,12,10). 10-15. $s espinheiros ou os ar*ustos podem ae+ar o%erecer ;a*ri+o= (umsentido de s), mas /uase n#o o%erecem uma verdadeira ;som *ra= (o outro

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sentido), sendo rasteiros, do tipo /ue propa+a %o+o nas Norestas. 22. E di %ícideterminar /ua o tipo de domínio A*i meec eercia. i/uém est so* ocontroe dee, mas ee +overna por meio de [e*u (;&rínci pe=), ou um cienteou um arrendatrio A*i meec n#o pode ir para muito on+e se /uer coetarseus rendimentos. 27. $ reinado de trs anos de A*imeec come"a a

desmoronar com o apoio de aheh. $ primeiro passo envove avarea' oshomens de i/uém /ue rem controar o comércio e o trfco de seus viinhospor meio de tari%as e etors#o. 2 .@ se+undo passo envove re*ei#o' >aa eseus irm#os recomendam uma mudan"a de +overno em %avor dees. Gepois de%aer in tri+as e insinua"Mes so*re suas arma"Mes, a situa"#o fca propícia. A%esta fna do %esti va da coheita aconteceu no tempo oca, provavemente nomaior recinto disponíve, e >aa recorre : revota (cerimSnias de a*er tura s#osempre uma amea"a a uma autori dade esta*eecida). $ discurso é ma+nífco,desde a sua primeira per+unta retórica : %ra se imperativa fna' ;e eu direi'(com a D, FA9, FE9) Ke%or"a o teu eército, e ataca^=. 71.@ termo p#sat,;co*rar=, ecoa s#pat, ;!u +ar=. 7. >aa e [e*u est#o provavemente commedo de se perderem de vista. >aa v homens descendo do cume dosmontes, e [e*u di /ue s#o som*ras (c%. <c ?,20) >aa repete /ue ees est#odescendo do ;m*i+o da Lerra= (v. 74), e [e*u mostra para ee com seudiscurso incitador /ue ee %e promessas e /ue a+ora ee est sendo chamadopara cumpri-as. $ m*i+o é o +rande monte /ue une céu e terra c%. E7?,12,73-01. A *ataha com >aa é vencida, mas a +uerra de A*ime ec paracontinuar no poder aca*a de come "ar. 02-05. A *ataha contra i/uémcontinua - >aa reanimou os maus sentimentos, mas n#o os criou. A*imeecdestrói i/uém e es paha sa so*re a rea, deiando-a estéri e devastada. 0?.A*imeec corta um +aho de rvore %ora de i/uém e o cooca em seu sZem,

;om*ro=. Iueimar até morrer é o destino tan to de /uem amea"a (10,15),/uanto de /uem eecuta (15,) no cico de ans#o. 5@-50. Em Le*es, noterra"o da torre, A*imeec é esma +ado so* uma pedra (uma mó de moinho). $assassino é uma muher anSnima, em*ora A*imeec, com medo da in%Rmia deta morte (c%. Jt 1,), ordena /ue seu escudeiro o mate (c%. m 71,10). $pedido %oi em v#o' Joa* cita A*imeec como tendo morrido peas m#os de umamuher (2m 11,21). 54.@ %o+o tem um pape di%erente no curso de Joat#o(3,2@), do /ue nesses acontecimentos atuais (3,03). (9oo+aart, L. A.J$L 72613?58 05-5. B amp*e, E . P., e m ]D>P 2 7 -4 1 . Prit, V ., VL 7 2 613?28123-00. D indars, 9.J L 1 61358 7 1 5 -2 . K Mse, H . F ., V L 7 7 613?78 5 @

@ -7 .) 70 () Loa-ans#o (1@,1-1,71). A se +unda parte do desfe dos doe !uíes pode se dier /ue come"a depois da derrota ver +onhosa de A*imeec,se+uida por sete !uíes. A história de Je%té é precedida peas narrativas de dois

 !uíes menores, /ue é se +uida pea história de trs !uíes menores. ans#o é odécimo se+undo !ui e o mais espetacuar. 75 (A) Loa e Jair (1@,1-5). A notaso*re Loa é simpes, en/uanto /ue a de Jair é en %eitada com um trocadihoso*re seus fhos /ue montavam trinta !umentos (X#C#rím, ;!u mentos=) epossuíam trinta cidades (X#C#rim, para o padr#o X#rím, ;cidades=) (FJV). 7 (9)

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$s inimi+os de Je%té (1@,-1?). Em*ora a história de Je%té se!a em si atípica ao%ocar o voto do íder, o pre%cio para ea (e os contos dos timos !uíes)contm os ee mentos típicos da maioria das reconstru"Mes das ideran"as-sMpt. Apostasia, arrependi mento (o nico arrependimento no ivro), e rea"#odivina criam um cima, no /ua o íder é procurado as pessoas %aam avidamen

te e, até mesmo, ur+entemente so*re a pessoa /ue aheh chamar. Essetípico sentido, contudo, é construído ao redor de uma des cri"#opro%undamente am*í+ua da rea"#o divina' ;a ira 6de aheh8 se acendeucontra srae=. sso se re%ere ao es%or"o ou ao tra*a ho duro dos %eitos de sraepara os amoni tas, ou a essa *usca +era por um protetor divino ouespecifcamente ao seu es%or"o para com ahehb aheh est an+ustia do (c%.1,1) ou cheio de compai#ob B%. K. & o in , <oses 144-4? K. H a a Z , J9D1@1 (13?2) 11-4, esp. 15. . A/ui, os deuses estran+eiros s#o *aai eastartes ver comentrio em 2,11 7,4. 4. $s fisteus s#o os inimi+os deans#o, os amo nitas s#o os de Je%té. 11-17. A repreens#o de aheh éretoricamente compea (c%. 3,1-2@) para um dio+o semehante, ver m12.15. $s israeitas pedem /ue aheh %a"a tudo ;como te parecer *em= (t S* )= Je%té é chama do das terras de Lo* tS * , 11,5). 14. <as%a tam *ém éimportante em m 4.1?. m novo íder é esperado, e este re evantar contrao inimi+o, assim como ans#o tam*ém o %ar mais adiante (17,5). 74 (B) $chamado de Je%té (11,1-11). $ íder esta*eecido para sur+ir em 1@,1? é um*andido ou che%e de mercenrios, um ho mem /ue so%reu /uando crian"a porser ie +ítimo (c%. >n 21,3-21) e /uando aduto é co ocado para so*reviversoinho. Em tempos de reviravota socia, h homens desen%rea dos e Je%tésa*e como manipu-os (3,0 m 22,1-2 25,17) - ee reuni uma turma (v. 7) econstrói uma *ase de re%or"o. Lanto as suas ha*iidades, /uanto a sua *ase de

re%or"o os %a parecer atraente para sua %amíia, mas /uando ees o chamamde vota, ee dita os termos de sua ideran"a. Ee se certifca /ue ahehtam*ém est de acordo com a manei ra de como ee deve ser tratado comoadmi nistrador tanto civi /uanto miitar. 7? (G) A vitória de Je%té (11,12-77).

 Je%té, como /ua/uer outro *om +enera, pre%eriria n#o utar o monarcaamonita discute de *om +rado uma primeira ve, mas recusa-se a %a-o umase+unda ve. Por"ado a utar, Je%té mo*iia um ampo apoio socia e com essa*ase é capa de su*!u+ar os amonitas. &orém, antes de ir : *ataha, Je%té %eum voto a aheh, n#o-soicitado, desnecessrio e f namente, v#o. 15-24.

 Je%té o%erece um resumo da história trans!ordaniana de srae, etraída de Fm

2@20 (ver esp. Fm 2@,10-21 21,21-2 22,1-7 J 11,14 incui uma cita"#oparcia de Fm 21,22). 21-20. ma teoo+ia de +uerra é des tacada a/ui';aheh, Geus de srae, entre +ou eon e todo o seu eército nas m#os desrae... F#o possuis tudo o /ue teu Geus Bamos te deub Go mesmo modo, tudoo /ue aheh, o nosso Geus, tomou dos seus pos suidores, nós o possuímos^=.

 Je%té ar+umen ta, n#o como um monoteísta, como um heno teísta - os deusess#o ocais e em pro!e"Mes *sicas do estado /ue os prote+e em termosrestritamente !avistas, ta pensamento torna aheh em (um) 9aa. A

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característica mais interessante da passa+em é a re%erncia a Bamos como odeus amonita a ordem comum dos deuses cananeus do su envove ahehpara srae, Bamos para <oa*, <icon para Amon, e Baus para Edom. 2. Laisar+umen tos envovendo ;todas as cidades= e a de miss#o de contra-ar+umentos com ;história anti+a=, soam %amiiar em muitas disputas por

território. 24. Je%té cama' ;Iue aheh, o s M p t !ui ( s # p a t ) ; . aheha/ui é um r*itro, um partido interessado (como uma teoo+ia maisuniversaista pode afrmar)b 23.@ espírito de aheh tendo vindo so*re ee,

 Je%té é capa de ;atravessar >aaad e <anassés=, %aer com /ue >aaad e<anassés se re*eem 6contra o controe amonita8 e depois ee %e 6toda aassem*eia em8 <as%a->aaad 6c%. 11,118 se re*ear de <as%a->aaad eeestava em re*ei#o contra os amonitas (v. 72). (Der C X*r duas vees como umcausador, com < endenha, Lenth >eneration 10@). 7@-71. $ voto édesmotivado (se+ue um tremendo su cesso popuar). $ o*!eto a ser dedicado é;a/ue e /ue sair primeiro da porta da minha casa= o he*raico n#o indica se oo*!eto é animado ou inanimado. 77. A descri"#o da *ataha é su*ordinada :cena do retomo : casa. 73 (E) A fha de Je%té (11,70-0@). Je%té so%reu por/uesua m#e era uma prostituta e o seu voto antes da *ataha %a com /ue suanica fha, sua fha sem nome, so%ra. Ee o%erece sua nica fha emo*edincia a um voto inti e sacrifca a sua fha, sem ser deti do por ummensa+eiro divino o%erecendo uma vítima su*stituta (compare >n 22).acri%ícios humanos eram praticados nos tempos *í*icos por israeitas, em*ora%ossem proi*idos por ei (Dv 1?,21 2@,2-5 Gt 12,71 1?,1@) e condenados porpro%etas (Jr 4,71 </ ,-4 c%. 1@,74) a rea"#o desse sacri%ício a <icon eo%ertas ao demSnio é o*scura. A fha morre desprovida de fhos e deia a casade Je%té sem comentrios. $ seu tempo de amenta"#o (ou tave ea mesmo)

torna-se uma tradi"#o e um estandarte para as mu heres israeitas. 70-0@. msacri%ício de fha /ue se com pare a esse é o sacri%ício de A+amenon, /ueo%ereceu sua fha f+nia para o*ter ventos %avorveis para a %rota +re+a comdestino : Lróia. 75. Je%té se d conta da situa"#o imedi atamente e rea+eras+ando (/#raY) suas veste e cupando sua vítima' ;Lu me prostraste eman+stia (Z#raX)\ Lu ests entre os /ue %aem a minha des+ra"a (XoZrím)=. 7-74. A vítima consente duas vees' ;trata-me, pois, se+un do o /ue prometeste=e ;Geie /ue se %a"a isto comi+o= 6concede-me apenas isto, 9J8 c%. Dc 1,7?.@ar+umento se divide entre estas afrma"Mes' ;considere o /ue aheh %e porvoc, dando-he o domínio /ue soicitaste so *re os seus inimi+os=, ou se!a,

aheh a+iu com a autoridade eecutiva a/ui (s#pat) e do minou (n#/am) osamonitas. (Ver < endenha, Lenth >eneration ?5.) 7 3 .@ sincio so*re aeecu"#o do voto serve como parte do *re ve reato da *ataha (v. 77), /uecontém o acontecimento do voto. 0@. A atitude das muheres é a repeti"#o oucontar a história, especiamente amentando ou cantando amentos. 0@ (P) $scríticos de Je%té (12,1-4). A vi tória de Je%té n#o é somente o%uscada pea morteda fha do !ui h tam*ém o conNito em uma ar+a escaa, reNetindo tave aspri meiras mudan"as da popua"#o. $s e%raimi tas da Bis!ordRnia ne+am /ue

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tenham a*an donado os +ieaditas da Lrans!ordRnia, mas os +ieaditas,acreditando estarem sendo in !usti"ados, atacam sistematicamente os e%raimitas (c%. ?,1-7). A di%eren"a entre os dois +rupos pode ser medidain+uisticamente, e um teste de in+uística é descrito. m +uar da +ieaditaapontaria para um vau e per +untaria ao indivíduo como ee ou ea o cha mava'

os +ieaditas diiam si**Met os e%raimitas, si**Met (tave ori+inamente thi**oet c%. &. i++ers, J 2 613?18 2@5-4 ]. ] ein*er+, [A] 32 613?@8 1?5-2@0), uma di%e ren"a semehante : /ue h entre Bhi*oet e i*oet. . Fa vis#o*í*ica, a ín+ua re+iona era cananeu (s 13,1?) aém das variedadese%raimitas e +ieaditas citadas a/ui, a cana neu tinha uma %orma !erusaemita,/ue veio a ser o padr#o para a iteratura *í*ica. 01 (>) A*es#, Eon e A*don(12,?-15). A escritura"#o de A*es# tem uma nota etno +rfca so*re a+um tipode eo+amia (ver > ottad, Lri*es 7@5-? so*re um paraeo i terrio, e <. Lsevat, JA$ 613?78 722-2 para um paraeo iterrio), e a de A*don, como a de

 Jair (1@,0), re%ere-se aos ;fhos=. 02 (H) $ nascimento de ans#o (17,125). $cico das histórias de ans#o incui on+os reatos do nascimento e da morte doherói, %ormando histórias /ue envovem trs muheres fisteias. A opress#ofisteia con tinua dos tempos de ans#o até os de au e Gavi (ver > ottad,

 Lri*es 01@-25) nenhum israeita, aém de ans#o, tem um reaciona mentopróimo com os fisteus. $ eemento %antstico dessas histórias é retirado danar rativa da Arca (m 5). A primeira parte do cico en%oca o anncio : muherestéri de <anué so*re seu fho naireu e confrma "#o rdua da mensa+em de<anué. A m#e de ans#o é uma receptora competente e com preensiva dapaavra, en/uanto /ue seu es poso é um too. >ede#o com*ina eementos deam*as respostas, como o %a ans#o. an s#o é de %ato fho de seus pais. 2. $sdanitas a/ui, s#o um +rupo do su a mi+ra"#o dees para o norte continua em

 J 14-1?. <anué n#o tem um patronímico sua esposa n#o tem nome omensa+eiro pode tam*ém n#o ter nome. 2-5. Essa história de anuncia"#o temmuito em comum com a/ue as em >n 1,4-17 14,15-21 1?,1@-15 vertam*ém <t 1,2@-21 Dc 1,11-2@ e 2-75, e com pare o v. 5 com <t 1,21.0-5.Gi%erente de todas as crian"as em todos os outros anncios, o fho da esposade <anué é consa+rado des de seu tero (Jr 1,5 s 03,1) como um naireu. Asre+ras do &entateuco re/uerem /ue um n#ir n#o *e*a *e*idas acoóicas ounenhum outro produto da vinha, n#o passar nava ha no ca*eo, n#o poderter contato com morto, e o naireu tem um tempo de servi"o imitado (Fm ,1-21). Fa história de ans#o, a re+ra do coo (e a re+ra so*re comida impura) é

re%or"ada pea m#e do n #i%s, e a re+ra da navaha, ao n#ír ans#o n#o é epicitamente o*ri+ado a se a*ster do coo ou do contato com cadveres,em*ora as his tórias de suas vioa"Mes parecem pressupor /ue ee deveria%a-o. F#o h nenhum ter mo /uanto aos seus servi"os (v. 4). amue é umn#ir, mas seu servi"o parece come"ar em seu nascimento (1 1,11 do L<).. Bomo na história de >ede#o, os termos do mensa +eiro divino variam. $mensa+eiro n#o di : esposa de <anué o seu nome, em*ora ea note /ue suaaparncia era ;ma!estosa= (nSr# uma paavra usada com %re/uncia (c%. E

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15,11). 3. A ora"#o de <anué é respondi da, como s#o as de ans#o (15,131,7@). 12 . <anué (c%. v. ?) a/ui /uestiona a respeito da mispat do menino it.;!u+amento= ou ;costume=, a paavra re%ere-se : um con!un to de instru"Mespara a educa"#o da crian"a (-U 1@ acima). $ An!o parece novamente coo caruma car+a de re+ras so*re a m#e do n#i%s. 15-2@. B%. ,13-22. Fo %undo, esse

pre sente é um to/ue de hospitaidade apresen tado :/uees /ue via!aram umaon+a dis tRncia. <anué pede para deter o mensa+eiro e ei+e um nome' c%. >n72,20-71. &arece /ue o An!o se recusa a dier' ;&or /ue per+untas meu nomebEe é maravihoso (peiW)= E pos síve /ue o nome do An!o se!a, reamente,;<aravihoso= (c%. G. > r im m , 9i* 2 613?18 32-1@2). 2@. A/ui o An!o so*ecom a %uma"a da o%erta. 22. <anué est com medo por/ue sua esposa e eeviram a Geus. A tradi"#o *í*ica é dividida em rea"#o :s pessoas /ue vem aGeus (compare E 77,11 e 2@), e a es posa de <anué, de uma maneira*astante ó+ica, aca*a com o medo de seu esposo. 20. He*raico simsSn é dadona D como ampsMn, a %onte da pronncia in+esa com p, a+ora muitoarcaica. A %rase mS simsSn, ;seu nome ans#o= é um eco. $ nome é derivado do he*raico sarnas, ;so=, e esse %ato, com*inado com a proimidade de[ora a 9et ames, ;Basa do o= (c%. 1,77), e a proemi nncia de certas ideiasprincipais (%o+o, ca *eo, vistas), evam ans#o a estar associado a umadivindade ou um mito soar. $ reato da maturidade de ans#o é semehante aode Ducas 2,52. 25. ara e Estao' c%. 1,71 e 1?,2,?,11.@ espírito de ahehimpee an s#o mais tarde ee vir so*re ee (10,). o*re ans#o, ver J. B .Eum, J9D 33 (13?@) 07-53 E u m e J. ]. ] h e d * e e , emeia 72 (13?0) 5-0@ J. D. B r e n sh a , amson' A ecret 9etraCed, A Vo +nored (Atanta,134?). o*re os anncios, ver E. ]. B o n r a d , B9I 04 (13?5) 5-7 K. E. 9 ro n , 99<. 07 () $ casamento de ans#o (10,115,?). A narrativa da primeira

uni#o de an s#o tem a %orma de uma história circunstan cia, um contoconstruído ao redor de um eni+ma dado nos vv. 10 e 1?a. A resposta deans#o ao eni+ma, nunca dada no teto, é o amor, assunto propício para*rincadeiras em %estas de casamento (&. F e , 9i* 613?58 570-75) oeni+ma é coocado !unto a uma história improvve so*re um com*ate individua com um e#o, cu!a carca"a atrai a*e has. $ terceiro %ra+mento poético,no v. 1?*, %ornece em sua vu+aridade, um contrapon to para o próprio eni+ma.A rea"#o se+uinte de ans#o é uma mistura de vioncia, pri meiro contrahomens, depois contra seus *ens as amea"as dos fisteus para sua es posatam*ém %aem aus#o a uma vioncia /ue n#o se pode %aar (10,15 15, c%.

12,1). As vrias características anSmaas das his tórias de ans#o su+erem /uea sa+a, como um todo, é um eni+ma ;$ /ue parece ser ans#o, é o povo desrae o /ue parece como o naireado de ans#o é a Aian"a de srae= (E. D. >r e e n s t e in , ;Lhe Kidde o% amson=, &roo%tets 1 613?18 204). 10,2. Ainstitui"#o em vista era a+um tipo de casamento arran!ado, e ans#o com umpape aparentemente maior /ue o comum na see"#o' isto é iusório, uma ve/ue aheh é responsve pea escoha de ans#o (c%. 1,2@ para um outrocaso de i+norRncia de ans#o) 7. ans#o di' ;Ea é correta aos meus ohos=

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6por/ue é a/uea /ue me a+ra da, 9J8 (C#srR)= (c%. v. 4), antecipando a ti marepeti"#o (14, 21,25). . $ espírito de aheh vem so*re ans#o a/ui e nastimas passa+ens (10,.13 15,10, c%. m 1@,, 1@ 11, 1?,1@ 1,7). Eepresumidamente ocu ta a morte do e#o, por/ue envoveria contato comcoisas mortas (novamente em 10,? 10,13 15,15 1,?). ?. ans#o encontra

um ename de a*ehas, chamado dR (+eramente uma assem*eia civi ourei+iosa c%. 2@,1). &ara as necessidades orais de ans#o, ver so*re 15,1?;me= é uma comida muito ener+ética. 3. Gepois /ue ee desce duas vees(C#rad) na primeira parte da história (c%. v. 1@), a/ui, ans#o recohe (r#dR) meduas vees do ca dver uma outra paavra r#dR si+nifca ;do minar so*re=.&ode haver uma anao+ia im pícita con%orme ans#o recohe me do enamede a*ehas, ent#o ee domina so*re o ename_ comunidade de srae. 1@. A%or"a da nota etno+rfca (;con%orme o costume entre os !ovens=) n#o é cara.eria isso uma pecuia ridade dos fisteus ou dos homens ;anti+os= (c%. Kt 0,4)b12-1?. $ desafo proposto por ans#o para os seus convidados envove umhidR, uma ;charada= ou ;a%orismo=, ou um eni+ma= pode ser /ue ees é /uedeveriam traer a se+unda metade da hidR, e princi pamente a ;resposta=. $pe/ueno poema (duas inhas no v. 10, duas inhas no v. 1?) certamente tema+o com WMn, ;e#o=, e uma paavra /ue n#o aprovada W#rí, XmeW=. 15-1?. Acronoo+ia é con%usa. 15. $s fisteus orde nam a muher /ue ;sedua= ou ;%a"ade *o*o= seu marido c%. 1,5. A amea"a de in cndio (c%. 15,) em*raA*imeec em <a+ do-i/uém e Le*es (3,03.52). 13. <ais conta to com morto.2@. @ so+ro de ans#o entendeu /ue ans#o havia a*andonado o casamento.15,1. A coheita de tri+o era ocasi#o para cee*ra"#o, como era a %esta datos/uia (m 25,? 2m 17,27-23) a %esta da coheita era eventuamenteconsa+rada com a %esta das emanas ou de &entecoste (E 27,1 Gt 1,1@),

por vota do ms de !unho. A crian"a serviria como presente (c%. >n 7?,17). 2. Atroca de muheres est impícita em 13,20, *em como na troca das fhas deDa*#o. 7. ;A+ora=, an s#o repica /ue ee é inocente, su+erindo /ue eecertamente havia se e/uivocado desta ve, mesmo /ue ee n#o o tivesse %eitoantes (10,?). 0. Assim como a descri"#o de um ivro de tticas de +uerriha n#oé mehor /ue a de 4,2@, mas o e%eito do %o+o pode ser suposto. 4. A rai n/mre%ere-se ao uso da %orma %ora das institui"Mes e+ais normais em a+uns casos, como a/ui, é punitiva, ou se!a, ;vin+an "a= 6vin+ado, 9J8, Esse incidente é;um +rande eempo de %racasso do aumento de represias e/uivocadas...com nenhuma tentativa ó*via de enco*rir ans#o ou %aer os fis teus

parecerem o pior possíve= ( < e n d e n h a , Lenth >eneration 32). o*re oscapítuos 101,ver J. B. Eum,_$L13 (13?1) 7-23,3@. 00. (J) $ ata/ue deans#o (15,3-2@). ans#o se entre+a aos israeitas, mas com um tru/ue de+uerriha, recusa-se a se su* meter aos fisteus. Bomo em 10,3, ee toca acarne /ue n#o %oi morta contrariando a tra di"#o (a /ueiada de um !umento) evioa as restri"Mes do status de naireu. omente nes ta história, ans#o éprotótipo do homem %orte das anti+as endas cheio de vaidade /ue sevan+oria, como Damec, cu!o cRntico de om*aria (>n 0,27) é *em parecido e

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como Esa o /ua tinha uma %ata de perce"#o ea +erada e uma necessidadede auto-controe (>n 25,72 compare com m 2?,27 Ks 13,4). A f+ura étirada do mundo anima aém da /ueiada de !umento, o*serve a re %erncia :perdi (ha//SrW), ;o supicante=, em En-Boré (v. 13). 10. $s fisteus feramma (r=) a ans#o (15,7), haviam proporcionado-he compa nheiros (voca*urio

da rai r# Xa), e a+ora ees o cumprimentam com +ritos ruaY). $ es pírito deaheh vem novamente so*re ee, e novamente a ima+em do %o+o nadescri"#o de sua rea"#o. 1. $ poema %ormado peos dois versos !o+a com otérmino h#mSr, /ue si+nifca ;asno= e tam*ém ;monte ou amon toar= ase+unda inha no L< di ;um mon te, dois montes=, assemehando-se ao cRntico com /ue as crian"as aprendem a contar. 1?. Fo v. 15 ans#o encontrou a (m#s#W) a /ueiada de asno, e a+ora ee est sedento (sMmW). 13.@ pedido por+ua e a prontid#o com /ue Geus rea+e é uma paródia das pro vas de <assa e<eri*a durante a caminhada peo deserto (E 14, Fm 2@,11), sinSnimo da%ata de confan"a em Geus ( 35,?). 05 (`) $s amores de ans#o (1,1-22). A%ra/uea do íder peas muheres fisteias aparece novamente, primeiro nahistória da muher anSnima de >aa, e depois na história de Gaia. &rimeiro, osfisteus tentam capturar ans#o com uma simpes em*osca da, e depois,pedindo a!uda ao amor de an s#o, %aendo um tra*aho interno. <esmo assim,o pro+resso é ento. Eventuamente, ee descreve a %onte de sua %or"a, e depois/ue he cortam o ca*eo, ee tam*ém é priva do da vis#o. As cinco tentativasde capturar ans#o centraiam-se nas trs mentiras di tas a Gaia a primeiratermina com o herói arrastando os portMes da cidade por metade do país(1,0), e por timo, com o herói sen do arrastado. 7. A remo"#o (it. arrancar)dos portMes da cidade %oi um ata/ue sério acima e aém de seu pape dede%esa, ees tinham um vaor sim*óico (c%. A madi"#o na inscri"#o aa tiatas

AFEL 50). Esta história, como em 15,?, n#o menciona a a!uda divina provendo%or"a. 4-15. ans#o trata a %onte de sua %or"a como um eni+ma e d a Gaiatrs pistas para soucion-a ea se+ue suas indica"Mes mas n#o o*tm asou"#o. Estas pistas se re %eriam a sua condi"#o de naireu' envovem contatocom cadveres (as cordas de arco %res cas), tra*aho (um naireu tra*ahasomente para aheh), e ca*eo a terceira pista revea o status do cora"#o deans#o, mas Gaia n#o conse+ue entender como us-a. A tran"a do ca*eon#o é em si uma amea"a, contanto /ue o ca*eo n#o %osse cortado. 17-10.@ L<per deu cerca de deesseis paavras, mas devido : repeti"#o do teto, eas%oram %acimente restituídas na D (c%. FA9, KV). $ instru mento, com no

capítuo 0, é uma estaca (C#t), a/ui um pino, e o ver*o, como +era mentenos capítuos 7-0, é t#/aX, a/ui ;conf ar=. $ ato de arrancar (ri#sa ) o pino éseme hante ao de remover os portMes da cidade (1,7). 15-1. m outro cicode amenta"#o, como em 10,4. ans#o novamente perde a pacincia (c%.15,1?). 14. H duas re%erncias : %or"a de ans#o retirando-se dee (a/ui e nov. 13), mas no resumo pode-se er /ue aheh retira-se dee. 21. ans#o éevado ao tra*aho ;ce+o em >aa=, moendo +r#os ( .̀ V a n d e r L o o r n , VL7 613?8 20?-57) o tama nho do moinho n#o é especifcado, ent#o a vis#o

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comum de /ue ee est %aendo tra*a ho de muher est a*erta para/uestiona mento. A mó de moinho /ue matou A*ime ec (13,57) veio de uma%erram enta de muher, mas moinhos maiores tam*ém eram usados. 0 (D) Amorte de ans#o (1,27-71). A impress#o de ans#o como adoescente,presente ao on+o das histórias, é en%atiada na história de sua morte. Ee é

in%antiiado peos captores, /ue o /uerem para entret- os (tave dan"ando,utando ou !o+ando, preso a uma *oa de %erro com suas corren tes, como umee%ante ou um urso cativo o si+nifcado de é#ha/, ;divertir-se=, n#o é ca ro).Ee tem somente um menino como +uia para a!ud-o. Ee ora a Geus com otipo de uma sinceridade /ue pode ser con%undida com purea do cora"#o. Aora"#o é respon dida. A crSnica dos doe íderes-sMpí termi na com um*aruho, mas a proea é decidi damente oca e seu e%eito no re+ime poítico desrae é inteiramente incerto. 27. Ga+on, a/ui o deus da cidade de >aa e emoutro u+ar, a/uea de Aoto (m 5 <c 1@,?7), é um deus do miho, so*re/uem pouco se sa*e tam*ém é semita ocidenta (os fisteus n#o o eramori+inamente) e é men cionado tanto nos tetos de inNuncia amo rita (oBódi+o de Hamur*i, &róo+o AFEL 15), /uanto nos tetos u+aríticos. 04 (V)Epío+os (14,1-21,25). $s cinco timos capítuos d#o continuidade : medita"#o narrativa so*re a ideran"a. $ re%r#o /ue os une tem duas partes' ;Fessetempo n#o havia rei em srae e cada /ua %aia o /ue he parecia correto= (ver9 o in + , Jud+es, 230 ]. J. G u m * r e , J$L 25 613?78 27-77). $ re%r#ocompeto aparece duas vees, uma ve no come"o (14,) e novamente notimo verso do ivro (21,25) a primeira metade é usada duas vees soinha(1?,1, 13,1 a se+unda metade é usada em G t 12,?). Ver < e n d e n h a (Lenth >eneration 171) para paraeos ao re%r#o nos tetos de Amarna. Ashistórias s#o so*re tri*os /ue tem status especia' os evitas s#o os

;inteectuais !avis tas= sem-terra ( > o t t a d , ;Lo <odes= 6 ? acima8 1 c%. 9 o in + , Jud+es 7 2 - 7 7 ) , en /uanto /ue os *en!aminitas est#oestreita mente reacionados com au, /ue ser o pri meiro rei de srae. 0? (A)G# e <icas (14,1-1?,71). (a) $ santurio de <icas (14,1-17). Guas pe/uenashistórias, am*as so*re um santurio, tam*ém tm uma incertea decidida emcomum. <icas rou*ou o dinheiro de sua m#e ea havia amadi"oado o adr#o, ea+ora ea trans%orma a madi"#o em uma *n"#o. a prata usada para aima+em ctica uma o%er ta e+ítima ou é um outro e/uívoco, como o voto de

 Je%téb $ evita *eemita deiou o u +ar de sua residncia provisória, mas por/ue ee est va+ando como um %uncionrio cti co autSnomob $ santurio de

<icas, sua posi"#o e sua trans%erncia para G#, ser, por fm, condenado (Ks12,2?-71), mas esta his tória das ori+ens particuares do santurio tematiamais a orienta"#o errada, do /ue o mae%ício. 2. B%. 1,5.7-5.@ teto re%ere-se :uma pesei e massZR, +eramente tomada como duas ima +ens separadas,uma +ravada ou escupida e a outra %undida mas pode ser /ue somente umo*!eto se!a descrito pea %rase, /ue é sim pifcada mais tarde como pesei(1?,14,2@,7@). Esta ima+em é a de aheh, tave a nica ima+em na 9í*ia oe%od é um o*!eto associa do a ea (c%. ,24), e terafm s#o outros ídoos

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(pe/uenos em >n 71 +randes em m 13,17, 1). Em princípio um ;fho=(tave um de pendente ou parente) serve como sacerdote no santurio de suacasa. 4 .@ termo naXar pode indicar /ue o evita era !ovem ou /ue ee era umdependente e, por isso, a/ui é um deser tor. ;Ee era um evita e residia aicomo es tran+eiro (+#r) (s#m )=' a tima %rase ante cipa a men"#o do nome

de >ersam em 1?,7@. 1@.@ evita deve ser ;um pai e um sacerdote= para <icas(c%. 1?,13), mas a %or"a da %rase n#o é cara no verso se+uinte, parece /ue,<icas adota o evita. 17. Iue a advertncia de <icas o %a satis%eito consi+o ésincera o por /u ee est, na vis#o do narrador, errado por se sentir da/uea%orma, n#o é t#o ó*vio. 03 (*) A mi+ra"#o da tri*o de G# (1?,1-71 A incerteadas a"Mes no capítuo 14 %a sen tido nos termos do capítuo 1 ? .@ evitaautSnomo improvve é como a tri*o sem terra de G#, mi+rando do su para onorte perto de idon o rou*o /ue <icas cometeu contra sua m#e é como orou*o do danita de todo o san turio de <icas. H tam*ém amea"as de cupa*iidade' uma ve /ue <icas é o adr#o, seus *ens amadi"oados (apesar doses%or "os de sua m#e para poup-o) s#o tomados dee uma ve /ue o evita,aparentemente identifcado em 1?,7@ como JSnatas, %a um acordo com <icasem troca de uma *oa o%er ta, ee dese!a continuar até /uando uma o%er tamehor aparecer. A %unda"#o do cuto de Jero*o#o em G# (Ks 17,2@) n#o émencionada, mas a du*ie dade de deuses caseiros se torna simpes. 1. Js13,0@-04 cooca a tri*o de G# ao su por otes de tri*os depois ea perde o território, muda-se para o norte e eva Desem (aparentemente a Dais destahistória). B%. J 1,70 J 17 1?. J 5,14 aparentemente re%ere se a G# do norte.2. B%. Fm 17.7. $s danitas reconhecem a vo (/S) do evita, isto é, o sota/uedee do su, entre+a-o como um estran+eiro para o país e%raimita !untamen tecom 12 ,1 -, este verso é um dos poucos em*retes da diversidade do anti+o

srae. 1-1?. A ordem dos acontecimentos é con %usa, como o é a topo+rafa,em parte por/ue n#o é cara /uanto : ;casa de <icas=, se é um prédio, ou umarea pe/uena, ou uma via (ver > o t t a d , Lri*es 231). 25. $s dani tasdecaram ter em seu *ando eementos incontroveis, cu!o ata/ue poderiaevar <icas : ;tirar= sua própria ama. 71. A re%e rncia a/ui eva a m 1 , /ueconcerne a io. Fote, tam*ém, a re%erncia ao Eíio 9a*iSnico (it. ;odesco*rimento da terra=) uma anti+a vis#o, associada a esta aus#ocomacontecimentos do fna do séc. V (c%. H. B a e e s , G*& 0.10@Gum*re, J$L 25 613?58 23), parece improvve. 5@ (9) Ge >a*aon a io(13,1-21,25). (a) Atrocidade em >a*aon (13,1-7@). m outro evita, um outro

estudo envovendo 9eém' a epora"#o da necessidade dos e vitas sem terrae a casa do %uturo rei Gavi continua. $ evita e%raimita tendo convenci do suaconcu*ina e cumprido as ei+ncias da hospitaidade de seu pai, vai até :cidade israeita de >a*aon (a casa do %uturo rei au) para passar a noite noseu caminho para casa. Ee é recepcionado por um veho /ue n#o era de>a*aon e depois é amea"ado peos ho mens da cidade, /ue /uerem estupr-o.Ees aceitam a concu*ina dee como su*stituta e a*usam dea até a *eira damorte. $ evita espaha as notícias deste crime perpetra do peos *en!aminitas.

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o*re esse episódio, ver L r i* e , Lets o% Lerror 5-31. 1. As principaispessoas tratadas neste reato s#o de E%raim (c%. 14,1) e Jud (c%. 14,4), mas acena de a"#o na primeira parte do ca pítuo, passa-se no su. 2. A D reata;Ea estava irada com ee= (9 o in + , %ud+es 240), mas o L< tra ;Ea %oipromíscua para com ee= (FA9). 0-3. A hospitaidade e%usiva do *eemita

contrasta com a recep"#o de%ectiva do +a*aonitas. A muher n#o %aa emmomen to a+um. 1@-12. Je*us, /ue mais tarde veio a ser Jerusaém, é a cidadede Gavi, antes de ser parte de srae (compare com 1,4-?,21) o nome Je*us eraum nome aternativo da ci dade (c%. Br 11,0) >a*aon é a cidade de au,associada a 9en!amin (como Je*us é em 1,21). 15-24. Esta história ésemehante : história de estupro em >n 13, e pode ser mais *sica (. F id it ch , B9I 00 613?28 75-4?). 15-1?. F#o h nenhuma ;hospitaidade= o termo;hos pitaidade= (v. 15) é usado aparentemente num contraste inocente aoassassinato em 1?,25, em*ora o /ue acontece mais tarde %a o contrasteparecer menos inocente. 1.@ ve ho homem /ue a!uda o evita e seu +rupo ét#o estran+eiro /uanto ees, em*ora more em >a*aon. 13. $s danitas via!amsem nada, aém de armas de +uerra e desapropriam uma terra /ue n#o %atecoisa a+uma (1?,1@), en/uanto /ue o evita via!a competamente e/uipado,sem %atar nada. 22-27. $s homens /ue atacam a muher s#o ;homensva+a*un dos da cidade, fhos de 9eia=, isto é, toda a popua"#o mascuinaestava envovida (c%. >n 13,0). Ees cercam a casa e se atiram na porta eesei+em /ue o evita se!a evado para %ora ;para /ue o conhe"amos= (c%. >n13,5), o crime de estupro (c%. 2m 17,12-17) com uma rea"#o seuahomosseua ana (c%. Dv 1?,22), um ;crime=, uma ;in%Rmia= (FJ9 para nO*#Rc%. 2@,-1@ < a C es, %ud+es 4142). 20. ma ve /ue o estupro é iminente, ossu*stitutos propostos (c%. >n 13,?) difcimen te podem se de%ender. ;$ senhor

da casa dar ee mesmo as muheres... $ homem protetor torna-se umprocurador= ( L r i* e , Lets o% Lerror 40). $ veho homem convida seus compatriotas a estuprar as muheres ee tam*ém hes impora, ;Ko+o-vos /ue n#oprati/ue um crime= (c%. 14, 21,25). 25. $ veho homem %racassa em suatentativa de pa, e o evita eva sua concu*ina para %ora. $s homens da cidade;tiveram rea"Mes e a*usaram dea toda a noite=. 2-2?.@ evita n#o investi+a acena do crime. $ L < n#o especifca /uando a muher morre, em*ora a Dacrescenta ;pois ea estava morta= no v. 2? (c%. L r i* e & o in , <oses 2@@-2). 23. $ +esto de ;apa nhar um cuteo= é encontrado em >n 22,1@. A vítima édesmem*rada (c%. m 11,4) (ver K. & o in HLK 2 61338 224-0@). 7@. A cha

mada para a a"#o é deiada impícita, e a história reNete so*re esta %ata depane!a mento. 51 (*) Assem*eia em <as%a (2@,1-0?). $s israeitas renem-separa ouvir a história do evita 9en!amin recusa-se a entre+ar os estu pradorese a +uerra é inevitve. Bomo em J 1,2, as primeiras a"Mes recaem so*re Jud(2@,1?). Gepois de dois dias de cerco %racas sado na cidade, os israeitasaumentam o campo de *ataha, traendo os *en!aminitas para on+e da cidadearmando uma %orte em*oscada na montanha. Iuando os *en!a minitas viram o%o+o na cidade, ees perde ram a vanta+em. ma tri*o israeita é /uase

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totamente destruída, ao menos em parte por /ue /uase n#o haviamecanismos aém da *ataha para a*dicar o des+osto do evita (ou /ua/uerin!usti"a entre os pe/uenos +rupos con%ederados da anti+a srae). mpe/ueno nmero de *en!aminitas escapa. 1 . $ dois

ítuos fnais usam dois ter mos para assem*eia, XdR, ;comunidade= (c%. 10,?),e /#h# ;convoca"#o=, am*os re%erin do-se a um corpo de ideran"a,representan do as tri*os associadas, am*as da Bis!ordR- nia (de G# no norte :9ersa*eia, no su c%. m 7,2@ 2m 7,1@ Ks 5,5) e >aaad da Lrans!ordRnia. 0.A muher pea primeira ve é mencionada como tendo sido ;morta=. A vers#odos acontecimentos do evita é um eu%emismo. .@ crime é um immR, ;um atoi+nominoso=, *em como com uma nO*#R (13,27), isto é, ;uma in%Rmiapremeditada=. 17. $s *andidos a/ui s#o citados como se ees pudessem sersomente um su*+rupo da popua"#o de >a*aon. 10-0?. A história da *ataha écompea, como é semehante ao reato da *ataha de Hai (Js 4-? c%. Ge V a u , EH 1?-13). <uitos acadmicos *uscam simpifcar a história (FA9

reor+aniando partes dos vv. 15-1.22-27.71-75), mas o reato est em *oaordem. 1. Bomo Aod (7,15), os setecentos homens eram canhotos. 1?. Area"#o entre a assem*eia civi em <as%a e as reuniMes rei+iosas em 9etei,onde est a arca (v. 24), n#o é cara. 2?. Pineias, neto de Aar#o, é o /ue mais;vive= nos rea tos da 9í*ia, mais /ue /ua/uer outra pes soa' ;ee nasce emE , e transpassa uma an"a nos madianitas adteros em 9aa Pe +or (Fm25,4) e esta é a sua tima apari"#o. 23-0?. ;A compeidade do reato é, semdvida, devido, em parte, : necessidade de apre sentar atividades de trsdi%erentes +rupos participando na *ataha, um pro*ema /ue +eramente n#o éapresentado ao narrador, e é di%íci de se resover dentro das conven"Mes

ineares da narrativa he*raica= (Keve, ;He *re Farrative Lechni/ues= 072, c%.024-77). 23. A eventua vitória israeita é associada a uma mudan"a de tticaso simpes cerco a+ora é re%or"ado com em*oscadas e panos para recuar (v.7?). 71.@ centro da estraté+ia envove evar para on+e os homens da cida de(como em Js ?,1, com o mesmo ver*o a ín+ua he*raica tra /ue osde%ensores desi +ados, n#ta/ c%. V 72). 7?. inais de %uma"a %oram usados dediversas maneiras nas +uer ras anti+as (<ari' AFEL 0?2 Dachis' AFEL 722 c%.

 Jr ,1). 52 (c) Estupro em Ja*es de >aaad e em i (21,1-25). $s íderesisraeitas %aem um !uramento diendo /ue n#o dar#o suas f has emcasamento para os *en!aminitas, mas o dese!o dees de preservar a tri*o, eva-os a *uscar maneiras de o+rar seu próprio !ura mento (v. 22). ua hipocrisia

+rotesca eva os a tomar medidas etremas. ;$ /ue esses homens diema*ominar, ees eecutam com vin+an"a= (L r i* e , Lets o% Lerror ?0). Guasopera"Mes secretas s#o eecutadas' (1) ma ve /ue Ja*es de >aaad n#oapoiou a +uerra contra os *en!aminitas, todo o povo na/uea re+i#o édestruído, eceto peas muheres vir +ens isso para eterminar uma re+i#o esa var uma tri*o. (2) $s *en!aminitas raptam todas as muheres desprote+idasde io. Esses dois episódios de estupro em massa ocorrem como vin+an"a

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peo estupro no capítuo 13 a escaada %oi devastadora (c%. $s 3,3 1@,3). 1.@ !uramento do v. 5 é %eito para soucio nar o pro*ema traido peo !uramento dov. 1 . 2. $ corpo dei*erativo a/ui é chamado de ;o povo=, *em como;acampamento= e a ;assem*eia= (2@,1). ?. $ pano i+a >a*a on a Ja*es de>aaad, uma i+a"#o tam*ém encontrada em m 11.1@-11. As ordens n#o

contm re%erncia a+uma a muheres vir +ens' o teto pode ter sidodanifcado. A in voca"#o de hrem ou ;*anir= tam*ém ocor re em 1,14, um dasi+a"Mes temticas entre a a*ertura e o %echamento do ivro. 12-17. Asmuheres s#o transportadas da Lrans!or dRnia para a própria Bana#, e os9en!ami nitas s#o chamados para he proporem pa os nmeros n#o con%erem.13. A %esta é o %estiva da coheita (provavemente tam*ém em 3,24), maistarde conhecida como a %esta dos La*erncuos (Gt 1,17). 25. &ara o re%r#o 04acima.