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Capotas e protetores
De época. Painel ainda ostenta rádio original do Galaxie 1970
Agora nacional, X3 ficaaté R$ 4.500 mais caro
Thiago Lasco
O reluzente Ford F-350 das fo-tos desta página tem sido umparceiro fiel da família Cypria-no há cinco décadas. Nas qua-tro primeiras, quem ficava aovolante era o agora aposentadoIrineu. Atualmente, é o empre-sário Irineu Filho quem cuidado caminhão.
O Ford foi comprado novoem 1962, para uso na merceariada qual Irineu (pai) foi sócio até2007. Irineu Filho nasceu noano seguinte e o utilitário fezparte de sua infância, passadana Vila Guilherme, na zona nor-te da capital paulista.
“Meu pai levava toda a crian-çada do bairro na caçamba quan-do fazia as entregas da mercea-ria”, lembra o empresário.
A valentia do Ford o fez acu-mular outras atribuições ao lon-go dos anos. A partir de 1988, ocaminhão passou a cumprir jor-nada dupla, levando, além dosmantimentos do empório dopai, mercadorias da indústriatêxtil fundada pelo filho.
E ainda tinha fôlego para fa-zer bicos com carretos domésti-cos. “Ele levava e trazia as mu-danças de nossos parentes e vi-zinhos”, conta o empresário.
Em 2000, três anos após ter omotor retificado, o Ford passouo bastão a modelos mais moder-nos na fábrica de Irineu Filho.Mas nem por isso deixou de fa-zer parte da vida dos Cypriano.
Em 2008, o empresário e seuirmão resolveram comprar o ca-minhão do pai e restaurá-lo. Alataria foi recuperada e, na cabi-ne, o courvin do teto deu lugarao veludo. O rádio original, deum sedã Galaxie 1970, foi manti-do no caminhão.
Depois de tantos serviçosprestados, o velhinho teve seuexpediente reduzido. Em umaviagem a Camanducaia (MG),Irineu Filho percebeu que oFord já dava sinais de cansaço.
“Quando descemos a serracom ele, notamos que os freiosnão estavam funcionando ade-quadamente. Aí, concluímosque ele deveria levar uma vidamais mansa”, conta.
A partir daí, o F-350 passou acircular quinzenalmente e emtrajetos curtos pelo bairro. Co-mo um avô amoroso que leva osnetos para passear, acolheu anova geração dos Cypriano, que
só quer saber de “andar no cami-nhão verde”.
“Meus sobrinhos viajam naboleia e não na caçamba, comoeu fazia quando era moleque.Naquela época, a gente se escon-
dia embaixo da lona”, recordaIrineu Filho, nostálgico.
Apesar do apego que nutre pe-lo Ford, ele considera a ideia depassar o Ford adiante. “Por tersido usado para trabalho, é di-
fícil encontrar um exemplar tãoíntegro. Mas a venda teria de serpara alguém que realmente seimportasse com ele, e não o dei-xasse de lado, como se fosse ape-nas mais um item no acervo.”
Família mantém Ford F-350 há 53 anos
Gerações. Irineu (pai) compartilhou caminhão com o filho
A BMW nacionalizou o X3. Como início da montagem, agora afábrica de Araquari (SC) pro-duz três veículos – o Série 3 e oX1 já são feitos lá. O próximoserá o Countryman, da Mini.
No entanto, em vez de redu-zir o preço, a nacionalização dei-
xou o X3 mais caro. Ele começaem R$ 211.450 na versão xDrive20i. São R$ 4.500 a mais que natabela anterior, quando o carroainda vinha da Alemanha.
De acordo com a BMW, o rea-juste ocorreu por causa da mu-dança do ano/modelo – o X3 che-
ga como linha 2015/2016. Porcausa dela, houve reformulaçãonas versões.
Há ainda as opções xDrive20i X Line, a R$ 229.450, e xDri-ve 35i M Sport, por R$ 290.450.A versão topo de linha do mode-lo ficou R$ 1.500 mais cara.
O X3 xDrive20i tem motor2.0 a gasolina de 184 cv e 27,53mkgf. Rodas de liga live de 18”,sistema de navegação e ar-con-dicionado automático digitalsão de série. No xDrive 20i Linehá ainda tela de 8,8” com leitorde DVD e câmera de ré, entreoutros equipamentos.
Na xDrive35i M Sport, o pro-pulsor é um seis-cilindros de 3,5litros com 306 cv e 40,79 mkgf.Entre os equipamentos exclusi-vos há o Head Up Display, queprojeta no campo de visão domotorista as informações dopainel de instrumentos, e o pa-cote M Sport, com rodas aro19”, volante esportivo e itens ae-rodinâmicos.
Todas as configurações têmtração 4x4 e câmbio automáticode oito marchas.
Íntegra. Cabine foi refeita e recuperou a antiga vitalidade
Multiuso.Caçamba jálevou frutas,legumes,tecidos e,em outrostempos, atéas criançasdo bairro
Comprado novo por Irineu Cypriano, caminhão 1962 que era usado no trabalho pesado foi reformado e agora só costuma sair para passear
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Longevo.Ainda emprodução,F-350 foilançado em1957, commotor V8 ecapacidadede 2.670 kg
FOTOS: WERTHER SANTANA/ESTADÃO
Novo preço. Utilitário brasileiro parte de R$ 211.450
BMW/DIVULGAÇÃO
%HermesFileInfo:Ca-6:20150809:6 JornaldoCarro DOMINGO, 9 DE AGOSTO DE 2015 O ESTADO DE S. PAULO