jc - abril de 2014

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abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR 8 JORNAL DE CHIADOR Com nícias de Parada Braga , Penha Longa e sede Comunitário de Verdade / abril de 2014 / Ano VI - Nº 43 / Distribuição Gratuita SAÚDE Morador reclama do atendimento do SUS no município. PÁG.2 INFRAESTRUTURA Moradores de Penha Longa questionam conservação e estrutura da praça. PÁG.3 UFJF EM CHIADOR Projeto cultural realiza atividades no município. PÁG.4 Acesse, comente e curta nossa página no Facebook: facebook.com/jornaldechiador POETA CHIADORENSE Biblioteca recebe doação de um exemplar ilustre! Um dos autores do livro é do município. PÁG.3 Foto: Arquivo pessoal - Wladimir Flores de Matos SEMANA SANT A Encenação da Paixão de Cristo em Chiador. PÁG.8 Foto: Renato Rosa A Paixão de Cristo em Chiador Rachel Ferreira Foto: Reprodução - Site DJ Tico CHIADOR FOLIA Música, dança e diversão: carnaval fora de época agita o sábado de aleluia. Confira. PÁG.5 A conteceu na última sex- ta-feira, dia 18 de abril, a peça teatral (fotos) da Paixão de Cristo, em Chiador. Após um período sem ser apresen- tado o teatro da Paixão de Cristo, o evento foi resgatado emocionando, evangelizando e mostrando o verdadeiro sen- tido da Páscoa. Feita pelos membros da Paróquia de Santo Antônio, a encenação mostra toda a trajetória da vida de Jesus Cris- to até a sua ressurrei- ção. Contamos com a par- ticipação de dezenas de jovens, crianças e adultos da Paróquia. A apre- sentação foi muito linda, emocionando a todos os presentes. Estão de parabéns todos que participa- ram, como também, todos que foram prestigiar esse momento lindo! Foi emocionante ver as pes- soas reunidas para assistirem a peça e mais emocionante ainda foi o empenho e a dedicação de cada pessoa que participou. Fotos: Renato Rosa É a principal festa do judaísmo, que comemora a ma- ravilhosa libertação dos hebreus do Egito pela passa- gem do Mar Vermelho. A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus, no domin- go após o dia 14, de Nisã, data da Páscoa judaica. É a memória do sacrifício de Jesus na cruz, a nova vítima pascal, e de sua vitória sobre a morte pela ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras. Em tempo de Páscoa Pelo pão e pelo vinho O senhor continua vivo No meio de nós. Páscoa Tia Arlety Feliz Páscoa! A conteceu na noite da Quin- ta-feira Santa, 17/4, a ce- lebração do Lava-pés, na Igreja Matriz de Santo Antônio. O rito é celebrado pelos católicos para re- lembrar o que Jesus fez ao lavar os pés dos discípulos, dando o exem- plo de humildade e serviço: “Vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei- vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.” (Jo 3,14- 15). (Ana Flávia Alvim) Foto: Fabiana Banhato O preço do amor Enviado por Arlety de O. e Silva C erto dia, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar e entregou-lhe uma folha de pa- pel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu: Por cortar a grama do jar- 1. dim - R$1,00 Por limpar meu quarto 2. esta semana - R$2,00 Por ir ao supermercado 3. em seu lugar - R$2,00 Por cuidar do meu ir- 4. mãozinho enquanto ia às compras - R$ 2,00 Por tirar o lixo toda se- 5. mana - R$1,00 Por limpar e varrer o 6. quintal - R$2,00 Por ter um boletim com 7. boas notas - R$25,00 Total da dívida - R$35,00 A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma folha de papel escreveu: Por levar-te nove meses 1. em meu ventre e dar-te a vida: NADA Por tantas noites sem 2. dormir, curar-te e orar por ti: NADA Pelas preocupações e pe- 3. los prantos que me cau- saste: NADA Pelo medo e pelas afli- 4. ções que me esperavam por tua causa: NADA Por dedicar minha vida 5. a ti, adaptando meu tra- balho, minha moradia e meu lazer: NADA Custo total do meu amor: NADA Quando o menino olhou e terminou de ler o que sua mãe havia escrito, tinha os olhos cheios de lágrimas; olhou nos olhos da mãe e disse: Eu te amo, mamãe! Logo pegou um lápis e escre- veu com uma letra bem grande no papel com a listagem que fi- zera: TOTALMENTE PAGO! Para os que ainda têm a felici- dade de terem suas mães, refli - tam… Ainda é tempo. Para os que já perderam o contato físico, lembrem-se de que ainda existem outras mães (sua esposa, por exemplo) para você dedicar o carinho, a grati- dão e o respeito. E não se esque- çam de que sua postura digna e correta é o melhor presente que sua mãe pode ter, onde quer que esteja. Não sintam remorsos, ao in- vés de chorarem lamentando não terem lido este texto antes, enviem pensamentos positivos, busquem lembranças de cari- nhos… E orem, agradecendo a Deus por aquela que tanto amor dedicou a você. (Autor desconhecido) Foi amor à primeira vista. Em todos os momen- tos, um carinho seu. Você me acariciou, embalou, protegeu. Inesquecível carinho. Em seus olhos, o brilho. A cada toque, um vínculo. Elo eterno. Carinho pleno. Amor para toda a vida. Uma cumplicidade que é só nossa. De um jeitinho só meu e seu. Único. Mãe, você se foi, mas o amor que sinto por você é eterno. A saudade é eterna! Dia das Mães Inesquecível carinho Verdadeiro amor! Homenagem a todas as mães. (M.G.X) Amor de mãe A Terceira Idade de Penha Longa agredece ao prefeito pela liberação das aulas de computação que vêm acon- tecendo na Escola Municipal de Penha Longa, atendendo a reivindicação do grupo da Terceira Idade. E aproveita para agradecer também ao professor Luan o carinho e a dedica- ção com que nos vem atendendo. (Arlety de O. e Silva) EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA comemora seis anos do Jornal de Chiador! Veja as fotos de personagens da cidade que já foram publicadas no JC. Abertura: dia 10 de maio, às 16h, na Casa da Cultura.

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Edição 43 do Jornal de Chiador

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Page 1: JC - Abril de 2014

abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR

8

JORNAL

DE

CHIADORCom notícias de Parada Braga, Penha Longa e sede

Comunitário de Verdade / abril de 2014 / Ano VI - Nº 43 / Distribuição Gratuita

SAÚDEMorador reclama do atendimento do SUS no município. PÁG.2

INFRAESTRUTURAMoradores de Penha Longa questionam conservação e estrutura da praça. PÁG.3

UFJF EM CHIADORProjeto cultural realiza atividades no município. PÁG.4

Acesse, comente e curta nossa página no Facebook:facebook.com/jornaldechiador

POETA CHIADORENSEBiblioteca recebe doação de um exemplar ilustre! Um dos autores do livro é do município. PÁG.3

Foto

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SEMANA SANTAEncenação da Paixão de Cristo em Chiador. PÁG.8

Foto: Renato R

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A Paixão de Cristo em ChiadorRachel Ferreira

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ico

CHIADOR FOLIAMúsica, dança e diversão: carnaval fora de época agita o sábado de aleluia. Confira. PÁG.5

Aconteceu na última sex-ta-feira, dia 18 de abril,

a peça teatral (fotos) da Paixão de Cristo, em Chiador. Após um período sem ser apresen-tado o teatro da Paixão de Cristo, o evento foi resgatado emocionando, evangelizando e mostrando o verdadeiro sen-tido da Páscoa.

Feita pelos membros da

P a r ó q u i a de Santo Antônio, a encenação mostra toda a trajetória da vida de Jesus Cris-to até a sua ressurre i -ção.

Contamos com a par-t i c i p a ç ã o de dezenas de jovens, crianças e adultos da Paróquia.

A apre-sentação foi

muito linda, emocionando a todos os presentes. Estão de parabéns todos que participa-ram, como também, todos que foram prestigiar esse momento lindo!

Foi emocionante ver as pes-soas reunidas para assistirem a peça e mais emocionante ainda foi o empenho e a dedicação de cada pessoa que participou.

Fotos: Renato Rosa

É a principal festa do judaísmo, que comemora a ma-ravilhosa libertação dos hebreus do Egito pela passa-

gem do Mar Vermelho.A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus, no domin-

go após o dia 14, de Nisã, data da Páscoa judaica.É a memória do sacrifício de Jesus na cruz, a nova vítima

pascal, e de sua vitória sobre a morte pela ressurreição dos mortos, como é compreendida nas Sagradas Escrituras. Em tempo de Páscoa Pelo pão e pelo vinho O senhor continua vivo No meio de nós.

PáscoaTia Arlety

Feliz Páscoa!

Aconteceu na noite da Quin-ta-feira Santa, 17/4, a ce-

lebração do Lava-pés, na Igreja Matriz de Santo Antônio. O rito é celebrado pelos católicos para re-lembrar o que Jesus fez ao lavar os pés dos discípulos, dando o exem-plo de humildade e serviço: “Vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz.” (Jo 3,14-15). (Ana Flávia Alvim)

Foto: Fabiana Banhato

O preço do amorEnviado por Arlety de O. e Silva

Certo dia, um menino aproximou-se de sua

mãe, que preparava o jantar e entregou-lhe uma folha de pa-pel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

Por cortar a grama do jar-1. dim - R$1,00Por limpar meu quarto 2. esta semana - R$2,00Por ir ao supermercado 3. em seu lugar - R$2,00Por cuidar do meu ir-4. mãozinho enquanto ia às compras - R$ 2,00Por tirar o lixo toda se-5. mana - R$1,00Por limpar e varrer o 6. quintal - R$2,00Por ter um boletim com 7. boas notas - R$25,00

Total da dívida - R$35,00A mãe olhou o menino, que

aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis

e no verso da mesma folha de papel escreveu:

Por levar-te nove meses 1. em meu ventre e dar-te a vida: NADAPor tantas noites sem 2. dormir, curar-te e orar por ti: NADAPelas preocupações e pe-3. los prantos que me cau-saste: NADAPelo medo e pelas afli-4. ções que me esperavam por tua causa: NADAPor dedicar minha vida 5. a ti, adaptando meu tra-balho, minha moradia e meu lazer: NADA

Custo total do meu amor: NADAQuando o menino olhou e

terminou de ler o que sua mãe havia escrito, tinha os olhos cheios de lágrimas; olhou nos olhos da mãe e disse: Eu te amo, mamãe!

Logo pegou um lápis e escre-veu com uma letra bem grande no papel com a listagem que fi-zera: TOTALMENTE PAGO!

Para os que ainda têm a felici-dade de terem suas mães, refli-tam… Ainda é tempo.

Para os que já perderam o contato físico, lembrem-se de que ainda existem outras mães (sua esposa, por exemplo) para você dedicar o carinho, a grati-dão e o respeito. E não se esque-çam de que sua postura digna e correta é o melhor presente que sua mãe pode ter, onde quer que esteja.

Não sintam remorsos, ao in-vés de chorarem lamentando não terem lido este texto antes, enviem pensamentos positivos, busquem lembranças de cari-nhos… E orem, agradecendo a Deus por aquela que tanto amor dedicou a você.

(Autor desconhecido)

Foi amor à primeira vista. Em todos os momen-tos, um carinho seu.Você me acariciou, embalou, protegeu.Inesquecível carinho. Em seus olhos, o brilho.A cada toque, um vínculo. Elo eterno. Carinho pleno. Amor para toda a vida.Uma cumplicidade que é só nossa.De um jeitinho só meu e seu. Único. Mãe, você se foi, mas o amor que sinto por você é eterno. A saudade é eterna!Dia das MãesInesquecível carinhoVerdadeiro amor!Homenagem a todas as mães. (M.G.X)

Amor de mãe

A Terceira Idade de Penha Longa agredece ao prefeito pela liberação das aulas de computação que vêm acon-

tecendo na Escola Municipal de Penha Longa, atendendo a reivindicação do grupo da Terceira Idade. E aproveita para agradecer também ao professor Luan o carinho e a dedica-ção com que nos vem atendendo. (Arlety de O. e Silva)

EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICAcomemora seis

anos do Jornal de Chiador!

Veja as fotos de personagens da cidade que já

foram publicadas no JC. Abertura:

dia 10 de maio, às 16h, na Casa da

Cultura.

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abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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EXPEDIENTE:JORNAL DE CHIADOR é um veículo comunitário e sem fins lucrativos editado pela Associação Comunitária Amigos do Jornal de Chiador. CNPJ 10.966.847/0001-89Jornalista responsável: Rodrigo Galdino - MTb 15.219/MG | Projeto gráfico e diagramação: Daisy Cabral | Revisão: Bruno Fuser, Daisy Cabral, Rodrigo Galdino

Colaboradores: Alexandra Magalhães Moreira, Ana Flávia Alvim, Arlety de Oliveira e Silva, Beatriz Maurício Aires de Moraes, Bernardo F. de Almeida, Carla Izidora, Carlos Henrique I. Ferreira, Ely Sales Gomes, Fabiana Banhato, Ione Guadelupe, João Cassaro, Júlia Marina, Kaio Silva Pacheco, Marcela Terra, Maria das Graças Xavier, Rachel Ferreira, Ronaldo Canedo Silva, Roseneid Banhato, Rosilene Francisco Leopoldo.

APOIO: Projeto “Chiador: Jornalismo Comunitário, História e Ação Cultural” - UFJF - FAPEMIGProjeto de Extensão Novas Tecnologias e Ação Comunitária - Coordenação: Prof. Dr. Bruno FuserGrupo de Pesquisas “Processos Comunicacionais, Educação e Cultura”/ UFJFTIRAGEM: 1.000 exemplares | PERIODICIDADE: mensal E-MAIL: [email protected]

“Os artigos assinados são de responsabilidade de seus autores e não representam necessariamente a opinião da equipe editorial do JC”

Amanhecer

Uma nova manhã! Um novo dia!Esta frase sempre carrega a melhor

notícia: você acaba de ganhar o melhor presen-te, um novo dia, um tempo para viver.

Com seu jeito, à sua maneira, você vai con-tando os motivos para festejar esse dia que co-meça.

Alegre-se com esta manhã que está batendo à sua porta. Você existe, agradeça.

Você faz parte desse espetáculo que é o ama-nhecer.

Esteja preparado para as oportunidades; este-ja aberto a novas emoções; esteja de bem quan-do descobrir as preciosidades de sua rotina. Mais um dia para aprender; mais um dia para ensinar; mais um dia para dar; mais um dia para receber.

Há sempre o que aprender.Há sempre o que trocar a todo momento.A sabedoria nem sempre vem dos mestrados

da universidade. Nesses tempos modernos é preciso muito cuidado para que a formação, o diploma, não se transforme em limitação. Todo mundo vale a sua atenção. E você aí, também merece todo respeito, não precisa ter vergonha se você acha que não sabe o bastante, o sufi-ciente. Você tem muito para dar.

Todo conhecimento é bem-vindo; a cada ma-nhã você está na dinâmica de novas mudanças.

Não importa o lugar que você ocupa na ca-deia alimentar, a sua experiência é única e im-portante para o todo. Mas cuidado com a sober-ba se você acha que sabe tudo!

Esteja de bem com você, de bem com a vida. Procure ver o lado bom dos fatos, nem que seja exclusivamente a experiência que eles acres-centam.

Viva com prazer esse momento mágico de despertar. Não deixe o seu mau humor ou o mau humor dos outros contaminar o seu dia.

O sol ilumina um mundo novo; cada dia, cada momento, cada minuto que por aqui passamos é sempre uma dádiva de Deus.

Lembre-se sempre: Ninguém é tão sábio, nem tem poder para acrescentar um côvado à sua vida. Por isso viva bem mais este presente que a vida lhe oferece. Hoje você é uma pessoa nova.

Todo dia para você é um grande dia, não é? Você sente que está viva!

Se o seu negócio é faturar, você vive lucran-do. Você está ganhando mais um dia de lucro; mais um dia de vantagem, isso significa que você tem tempo.

Mais um tempo de correr atrás de seus so-nhos, ou aproveitar os sonhos já realizados.

Não tenha pressa; não se afobe. Mas tenha cuidado de observar os detalhes, pois, como di-zia o poeta: Deus está nos detalhes.

Às vezes, você olha a sua meta, sabe de seus objetivos, mas não curte nada… a felicidade também é um caminho, principalmente quando se fala de vida.

Então, viva o presente; viva esse momento que é mágico, porque em cada manhã ele se renova.

Bote as suas energias no presente, acredite! Tome uma atitude positiva agora, para colher os frutos que você quer depois.

Vamos lá! Coragem!É só dar o primeiro passo e aí continuar. Se

você não fizer isso, vai ficar sentado vendo a vida passar ligeirinha diante de teus olhos…

Por isso, fique ligado; participe das mudan-ças; esteja inserido nas mudanças; interfira nas mudanças; interfira na história que está sendo escrita hoje, a partir de agora, quando você se descobre, quando você desperta.

Tem muita gente esperando pelo ar de tua graça.

Apresente-se bem! Pode entrar nesse dia; o dia é seu, pode pegar. Você faz parte desse es-petáculo que é o amanhecer.

Você, exatamente você, essa pessoa honesta, consciente, generosa, humilde, lutadora, que vai fazer esse dia valer a pena.

Beatriz Maurício Aires Moraes

Pedido de socorro

Gostaria que as autori-dades da área de saúde

de Chiador tomassem provi-dências quanto ao mau aten-dimento do posto de saúde; porque levantamos cedo para pegar número ou assegurar uma vaga, mas não somos atendidos com respeito. Quan-do temos as vagas marcadas, os exames faltam e quando os exames ficam prontos, infeliz-mente não somos atendidos.

O tempo de espera é longo demais, pois esperamos de seis horas da manhã até as dez horas e só então temos a resposta se seremos atendidos ou não; e quanto aos exames de urgência, em alguns casos eles ficam guardados na gave-ta durante seis meses ou mais,

para serem autorizados… Isso aconteceu comigo.

Sabemos que para tudo há uma solução favorável, e a população não tem com quem reclamar; por isso continuo perguntando: tem alguém aí?

NOTA DA REDAÇÃO: A Secretaria Municipal de Saú-de teve acesso às reclamações enviadas pelo sr. João Cassaro. Por e-mail, a pasta informou que o secretário de Saúde, Itiberê Rodrigues dos Santos, “prefere não se manifestar sobre caso, já que o trabalho que vem sendo desenvolvido procura atender a todos de forma equânime, da melhor forma possível mediante aos recursos disponibilizados pelo SUS”.

João Cassaro

Aloisio José Resende – 09/04Andriele Magioli – 07/04Angelita Carvalho Moreira – 08/04Antônio da Costa – 09/04Bernardo Fernandes de Almeida – 07/04Bianca Nunes do Nascimento – 23/04Bralia Costa Vargas – 08/04Bruno da Silva Marques – 08/04Bruno de Jesus Costa – 16/04Cristian dos Santos Custódio – 07/04Dede Reis da Silva – 17/04Diogo Itaboray Alves – 09/04Edimilson Francisco Leopoldo – 04/04Elizangela Furtado de Souza – 27/04Flávia Cristina Nunes Prates – 04/04Gabriela Botilio Costa – 18/04Gerson José Vieira – 17/04

Feliz Aniversário!Abril/2013:

Maio/2014: Ícaro Fernandes Vieira – 27/05; Luiz Carlos Amaral Guadelupe –16/05; Vitoria Araújo Guadelupe – 19/05

Ilustração: internet

Igor Furtado de Matos – 03/04Isadora Furtado da Costa – 02/04João Marcelo Nunes da Silva – 10/04Jorge Amim da Silva Lino – 23/04Jorge Carlos do Nascimento – 23/04Juliana Carlos Pereira – 26/04Marcela Karara de Souza (Daiana cabeleireira) – 19/04Maria Aparecida de Jesus – 11/04Maria da Glória de Mattos Maurício –19/04 Mariane Gonçalves de Araújo – 06/04Mauro Carlos Gonçalves – 26/04Natália Nicolau Resende – 07/04Nicolly Matos Cardoso – 27/04Pamala Fernanda Passos da Silva – 01/04Rafael Duarte Martins – 06/04Sebastião Mauro Filho – 09/04Valmir Júnior Vieira Furtado – 19/04

Caça-palavras: “História de Chiador”

Ronaldo Canedo Silva

Marque somente as palavras das dicas.

DICAS: 01 - nome do fundador de Chiador; 02 – quem teve par-ticipação na construção da cidade no século XX; 03 – distrito de Chiador; 04 – primeiro administrador de Chiador, que governou por cerca de um ano; 05 – ganho dos escravos pelo trabalho de construção da capela; 07 – complete: o primeiro nome do municí-pio foi “Santo Antônio dos ___________”; 08 – complete: Chiador é situado no extremo sul da ______________.AJUDA: As palavras estão em sentido horizontal e vertical.Nota: respostas adquiridas na pesquisa assinada por Marília Fer-nandes Alvim (bibliotecária municipal).Resposta na página 6.

Meu amor morreu

Este é o último poema queescrevo para você.Meu pulsar está cada vezmais lento, sinto que voumorrer e não vou te ver.Nem que seja nossaúltima despedida.Sinto seu beijo molhado,o toque suave de suasmãos em meu rosto.Sinto o roçar do teu corpojunto ao meu, meu corpoestremece de tanto prazer.O coração está cada vezmais fraco, eu sinto.Desfalecida, ainda meresta forças para umúltimo adeus;estou perdendo ossentidos da vida.Vem, não me deixesmorrer sem antes sentiro calor do teu corpo,juntar nosso suor,unir nossos lábiosnum beijo ardenteem nossa despedida.Sinto que este é meu últimosuspiro de vida.Vem... Vem...Vem...Você demorou.Desculpe-me, nãopude te esperaracabei de dar meu suspiro.Adeus... Adeus... Adeus...

Ione Guadelupe

Foto: Rosineid Banhato

No dia 22 de março, foi realizado o “Terço das

Rosas”, na casa da moradora Rosineid Banhato, com a parti-cipação de 28 pessoas. O terço é organizado por Luciene Da-mázio, e ocorre uma vez por mês em casas de famílias. Os or-ganizadores convidam toda co-munidade para participar desse momento de oração, que possui data móvel, previamente anun-ciada na Igreja matriz.

(Da redação)

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abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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Nota da RedaçãoDe acordo com a Secreta-

ria de Estado de Governo, foi firmado um convênio entre o governo estadual e a Prefeitu-ra de Chiador, em 2011, com o objetivo de reformar a Praça Juscelino Kubitschek, locali-zada em Penha Longa. A obra está orçada em aproximada-mente R$90 mil, e tem prazo para execução até dezembro de 2015. Ainda de acordo com a Secretaria, o plano de trabalho com os detalhes da obra foi enviado à Prefeitura e à Câmara Municipal. Por te-lefone, o presidente da Câma-ra, vereador Valdir Costa da Costa, disse à reportagem que não recebeu nenhum comuni-cado formal do Governo do Estado. Valdir afirmou, entre-tanto, que tem conhecimento extra-oficial sobre o projeto. A Prefeitura de Chiador não re-tornou os contatos do JC, para informar detalhes e a previsão de início da reforma da praça.

Um sentimento chamado saudade...Marcela Terra

Padaria São Geraldo

“O pão nosso de cada dia”Obrigado pela preferência

Tel: (32) 3285-1252

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Tel: 3285-1328 / 8421-1435Rua Dona

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Tel: (32)3285-1166

Diário de um escritor

Chegou à Biblioteca de Chiador uma doação

ilustre, um exemplar do li-vro “Diário de um escritor”, impresso pela Editora Litte-ris (Rio de Janeiro). O livro traz uma coleção de poesias de vários autores do Brasil, autores esses, pouco conheci-dos, mas de enorme talento.

Dentre esses poetas, temos o nosso conterrâneo, Wladi-mir Flores de Matos, nascido

em Penha Longa pelas mãos de minha mãe, “Dondoca”, como era conhecida.

A principal qualidade do li-vro é ser claro, simples e con-ciso, sem fraseologia inútil. Cada palavra deve ter o seu alcance; revelar uma ideia, fazer vibrar uma fibra da alma. Ele (o livro) deve levar à reflexão condicionada, com uma linguagem acessível a todos.

Para mim, expres-sar opinião sobre esta obra é complicado, ela traz a participação de grandes escrito-res e entre eles posso destacar um que me deixa feliz e orgulho-sa, mesmo envaideci-da de alegria, já que além de existir entre nós uma grande li-gação, há também a minha felicidade de um dia ter dado a mi-nha contribuição para que hoje, com grande prazer, possa viven-

Arlety de O. e Silva

ciar este momento da vida dele, que é de tê-lo entre tantos escritores impor-tantes. Alfabetizei este poeta!

Dizem que a hu-mildade é virtude dos anjos e que eles estão no céu, no en-tanto, não te esque-ças de que as asas dos anjos crescem sobre a terra mes-mo.

E é por isto que você, Wladimir, está entre tantos escritores de futu-ro promissor, neste livro. Lembrando, para aque-les amantes de uma boa po-esia, que o livro “Diário de um escritor” está disponível na Biblioteca Professora An-tônia de Matos Tavares, em Chiador sede.

E peço a você, Wladimir, que nunca se esqueça:“Para ser grande, sê inteiro: nada

Capa do livro doado pelo conterrâneo Wladimir à Biblioteca de Chiador

Fotos: Daisy Cabral

Teu exagera ou exclui.Sê todo em cada coisa. Põe quanto ésNo mínimo que fazes.Assim em cada lago a lua todaBrilha, porque alta vive.”

Fernando Pessoa Odes de Ricardo Reis

E que o menino Jesus e o divino Espírito Santo te ilu-minem.

Homenagem ao Pe. WaltencyrAna Flávia Alvim

Gostaria de agradecer em nome da comu-

nidade de Chiador ao Padre Waltencyr de Paula Filho, fo-ram quase sete anos à frente da Igreja Católica em nossa cidade. Agora Deus lhe con-fiou outra missão em Simão Pereira, sentiremos sauda-des.

Foto: Carla Izidora - JC 12

Padre Waltencyr, em entrevista concedida ao JC, em abril de 2009

Vivemos em mundo cada vez mais poluído

e contaminado e, sobre isso, não há dúvidas. No entanto, muitas cidades, vilas e comu-nidades têm trabalhado para fazerem sua parte, transmi-tindo às novas gerações uma consciência ambiental, extre-mamente importante para a sobrevivência de nossa pró-pria espécie.

O difícil é quando valores tão simples e importantes não são incentivados em nossa comunidade. Em Penha Lon-ga, temos um grande desca-so nesse aspecto. Possuímos uma praça, o único local para nossas crianças brincarem,

Júlia Marina

O lixo nosso de cada diacom pouca infraestrutura, com bancos quebrados, sem brinquedos para as crianças etc. E o pior de tudo: não existe uma lixeira sequer no local. As crianças (e adul-tos também) são obrigadas a jogarem o lixo no chão. E assim irão crescer com esta mentalidade, de que do que é público não se deve cuidar.

Nossas crianças já são pri-vadas de lazer, de atividades culturais, esportivas e artísti-cas. Nós, mães e responsáveis por elas, queremos ensinar o que é certo, e fazemos isso em nossas casas… mas exigimos o direito de educarmos nos-sas crianças como cidadãos

do amanhã, mas para isso é preciso que nossos adminis-tradores nos auxiliem neste processo, prezando a educa-ção ambiental e a valorização do patrimônio público.

Estamos na era do lixo reci-clável, da coleta seletiva, de aprendermos e ensinarmos a separar e reutilizar nossos itens descartados. Uma lixei-ra em local público não de-veria ser um luxo, mas uma necessidade básica.

O nosso futuro depende da educação que damos às nos-sas crianças, dos valores e sa-bedoria que lhes são transmi-tidos. Além das lixeiras, seria importantíssimo que nossa

praça fosse revitalizada, com a integração de um projeto paisagístico, a construção de brinquedos simples de ma-deira para as crianças… são investimentos não tão gran-des, mas que criarão uma nova consciência nos futuros cidadãos de Penha Longa e região.

Pouca infraestrutura: praça de Penha Longa não tem sequer lixeiras

Foto: Bernardo F. de Almeida

LOJA 10

Tudo para presen-tear a mamãe e

toda família.

Venha conferir as novidades

para a mamãe!

Sítio dos Coqueiros

Chiador-MG

De todos os direitos de uma mulher, o maior é ser mãe. Feliz Dia das

Mães!São os votos da LOJA AW MODAS e ELETROMÓVEIS

REZENDE

Segundo domingo de maio de 1999. Enquan-

to muitas famílias comemo-ravam o Dia das Mães, uma família lamentava a perda de um grande homem, excelente pai, marido, amigo, profis-sional dedicado e admirador incondicional da “pequena notável” Chiador. Nos deixa-va, nesta ocasião, o jornalista Oromar Terra, conhecido na cidade como sr. Mazo.

Sr. Mazo tinha fortes laços com nossa querida Chiador. Todos os anos, mais certo do que gozar férias, era passar a temporada de 20 a 30 dias na cidade. E o carinho pela ci-dade era tão intenso, que de férias passou a ter residência fixa, usufruindo por 2 anos, talvez os melhores de sua vida, do aconchegante lugar.

Lembro-me, como se fos-se hoje, que na ocasião da mudança a já moradora da cidade Catarina Coutinho e seu irmão, professor Orlan-do, já amigos desta família,

receberam-nos com um co-quetel e desejaram que nossa permanência por lá fosse a mais agradá-vel possível... E eles acertaram.

Sr. Mazo era vis-to com frequência nas ruas da cidade, procurava frequen-tar e prestigiar todos os comércios, fazia questão de man-ter suas amizades e enaltecê-las, sem-pre que possível. Sr. Domingos Lemos e sr. Fausto eram pes-soas que representavam bem esse conceito de amizade. Mas o jornalista, como tam-bém era conhecido, se tornou querido por outras gerações, talvez isso tenha ocorrido em função de seu envolvimen-to com o esporte. Todos os domingos sr. Mazo era fa-cilmente encontrado atrás da trave do, hoje extinto, campo da praça, fotografando cada

lance das partidas. E acompa-nhava os times pelos distritos

vizinhos.Mas tanto conhecimento,

tantas memórias, tanto cari-nho pela cidade, tanta aten-ção aos fatos político-sociais não poderiam ficar registra-dos apenas em suas crônicas, guardadas em seu acervo particular: logo o sr. Mazo se movimentou para, através de um veículo de comunicação, levar todo esse conteúdo aos

cidadãos chiadorenses. Passa a circular, bimestralmente,

um pequeno jornal, denominado Jornal de Chiador, com direção e redação deste autêntico e polêmico jornalis-ta. Com uma tira-gem de aproxima-damente duas mil cópias, o jornal era impresso no RJ e trazido e distribu-ído pelo próprio jornalista. Somen-te o amor pela referida cidade e pela sua profissão

justificam tamanho “sacrifí-cio”. Nenhum peso era mais forte do que a realização do jornalista em colocar, nos balcões dos comércios, seu trabalho totalmente volun-tário, com única intenção de contribuir com a cidade. Essa era a maior satisfação do jor-nalista.

O tempo passou, com isso

veio a necessidade de desen-volvimento estudantil das filhas, a volta ao Rio de Ja-neiro tornara-se inevitável. Mas Chiador sempre fora fre-quentado aos finais de sema-na pela família Terra, que, na ocasião, mantivera um imó-vel alugado na cidade. Mas, num desses finais de semana, sr. Mazo foi e ficou. Ficou pra sempre. Ele foi pro seu merecido descanso no lugar em que mais amou na vida.

Chiador, hoje, é luz, é paz, é amor, é um misto de todos os melhores sentimentos que podem existir porque tornou-se, para nós, a lembrança dos melhores dias que tivemos e vivemos em família.

Mantemos endereço fixo na cidade e continuamos a fre-quentá-la aos finais de sema-na, afinal de contas, são nes-sas ocasiões que nós, viúva e filhas, encontramos forças e recarregamos baterias para caminhar e suportar esse sen-timento chamado saudade.

Piadinhas do Kaio Perguntinhas do Kaio

Enviado por Kaio Silva Pacheco

A mãe perguntou ao Joãozinho: - O que você está fazendo, filho?- Escrevendo uma carta para minha namorada.- Como? Você não sabe escrever!- Não faz mal, ela não sabe ler.

Um homem entra numa loja e rouba duas capas. Qual o nome do filme?-Rouboucapas 2 (Robocop 2).

Qual a semelhança entre o dinheiro e o segre-do?- Os dois são difíceis de guardar.

Qual a piada do fotógrafo?- Não sei, ela ainda não foi revelada!

Qual a parte mais bela do cérebro?- O cerebelo! R

espo

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pala

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Ilustração: internet

Foto: Arquivo pessoal - Marcela Terra

Jornalista Oromar Terra, o sr. Mazo

Page 4: JC - Abril de 2014

abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR abril / 2014 JORNAL DE CHIADOR

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São os meus votos sinceros, Ely Sales Gomes.

Homenagem ao Dr. HumbertoTexto de autoria desconhecida

“Já está chegando a hora de ir”. Essa frase é bonita

para se cantar, mas muito triste para se viver. Você vai e eu fico, que bom seria se não houvesse despedida, não houvesse “até mais”, ou “até breve”.

Seria bem melhor se em nos-sas vidas pudéssemos optar e pedir pelo ficar. Mas não é as-sim.

Não podemos mudar certas situações, e certos destinos. Sentiremos muito a sua falta, Dr. Humberto, mas espero que a sua ida seja para melhor... E eu só tenho que torcer e desejar

que tudo dê certo, nesse novo caminho que você começa a trilhar.

Seja sempre essa pessoa amiga e alegre que sempre foi. Por onde andar, lembre que deixou aqui em Chia-dor várias pessoas que lhe querem bem e torcem pelo seu sucesso. E distribua a todos esse sorriso constan-te que sempre alegra seu rosto de felicidade.

Seja feliz! Que você en-contre em seus novos dias, a felicidade e as realiza-ções que tanto almeja.

S.O.S Penha LongaRosilene Francisco Leopoldo

Dentro da temática “S.O.S Penha Longa”,

gostaria de agradecer ao sr. Prefeito Municipal, Moisés, por ter atendido uma reivindi-cação da comunidade, a cons-trução de uma capela mortuá-ria para o Cemitério Municipal de Penha Longa, pois, nesta semana, tornou-se possível ver que está sendo providenciada a construção da mesma.

Muito e muito obrigada, em nome de todos que da capela farão bom uso. Agora sim, da-qui a alguns meses, não vamos mais garimpar por um lugar para velar os nossos mortos.

Porém, ainda tenho um “S.O.S” a fazer. Sinto sauda-des do meu tempo de meni-nice, quando existia uma pra-ça para passar nossas tardes brincando, conversando. Ou ainda tomando um banho de sol, fugindo do frio intenso da sala de aula, quando “Tia Arle-ty” nos levava para atividades extra-classe.

Aproveitávamos também de prendas, barraquinhas, procis-sões que percorriam as ruas e o povo rezava, cantava, até retornar para a igreja. No mês de maio havia as coroações da Virgem Maria e as meninas se vestiam de branco, represen-tando a fé, esperança e a cari-dade, era lindo!

Grandes jogos aconteciam no campo, as cidades vizinhas traziam seus times para jogar com o Penha Longa Futebol Clube, não eram campeonatos como os de hoje, eram mag-níficos jogos entre P. Longa e Mangueira de Sapucaia, por exemplo.

Haviam as grandes qua-drilhas das festas juninas ou agostinas que a escola fazia e as que eram feitas na rua, pela comunidade.

Aqueles bailes que eram re-

alizados no salão onde os mais famosos conjuntos de Três Rios vinham para abrilhantar as noites de sábado, lembro-me bem.

Podíamos brincar na praça bela e no parquinho infantil, se bem me recordo, tinha o nome de Parque Infantil da Mônica ou coisa parecida.

Sim, podíamos sentar com os nossos brinquedos ou “Tia Arlety” levava uma bola e nos colocava em círculo e rolava aquela bola a um determina-do aluno que deveria dizer uma palavra relacionada com o tema, proposto antes pela “tia”, que nos dizia “lá vai o meu barquinho carregadinho de…” E assim, como recom-pensa, íamos desfrutar dos brinquedos do parquinho que hoje é só um amontoado de areia, dormitório de cachorros de rua.

Hoje nossas crianças não sabem o que é um parque fixo de praça pública. Penha Longa do passado tinha belas missas celebradas pelo bondoso pa-dre Wilson, grandes festas em homenagem a Nossa Senhora da Penha, com fogos, bandas, leilões.

Alberto Costinhas, que acu-mulava a função de juiz de paz e delegado, não deixava que as crianças faltassem às aulas, não podíamos ficar na rua de-pois das nove da noite e muito menos nos bares. E quando chegaram aqui os primeiros policiais, aí mesmo que não podíamos “dar sopa” nas ruas.

Mas era bom levar galope deles (policiais) na rua, enfim, como dizia aquela música do cantor e compositor Ataulfo Alves: Que saudade dos meus tempos de criança, onde eu era feliz e não sabia. Da minha pe-quena Penha Longa, saudades, saudades!

Projeto cultural da UFJF estará até 2016 em ChiadorDa Redação

O projeto “Chiador: Jor-nalismo Comunitário,

História e Ação Cultural”, da Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF, estará até feve-reiro de 2016 desenvolvendo atividades como produção de fotografias, de artigos científi-cos, textos jornalísticos, víde-os, entre outros produtos cul-turais, sobre a vida e a história dos moradores de Chiador, em especial os trabalhadores e as pessoas mais pobres ou menos favorecidas economicamente, e que muitas vezes não têm muito espaço nos livros e nos jornais.

A iniciativa foi aprovada em setembro de 2013, mas entrou em vigor efetivamente em fe-vereiro deste ano, com a assi-natura de contrato (termo de outorga) entre a UFJF, a Fape-mig - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais, e o professor Bruno Fuser, da Faculdade de Comu-nicação da UFJF, coordenador do projeto.

A contação de histórias “A Princesa Engasgada” foi uma

dessas ati-vidades, e no dia 10 de maio, sábado, às 16h, será inaugurada exposição fotográfica em come-m o r a ç ã o aos seis anos do Jornal de C h i a d o r , com fotos de algumas das mais conheci-das personagens da cidade. A exposição começará na Casa da Cultura de Chiador e irá em seguida percorrer os distritos do município.

O projeto tem basicamente três linhas de atuação: 1) de-senvolvimento de atividades culturais, como oficinas de vídeo, de fotografia e de con-tação de histórias, voltadas especialmente, mas não ape-nas, para jovens que cursem ensino fundamental e médio; 2) produção de documentos

baseados em histórias de vida, relatos orais a serem grava-dos a partir de entrevistas em profundidade com moradores, particularmente os mais ve-lhos, sobre diversos aspectos do cotidiano, do passado e do presente de Chiador, documen-tos que darão origem a artigos, livro e videodocumentário; e 3) apoio ao Jornal de Chia-dor, veículo de comunicação comunitário aberto a todas as pessoas, independentemente de partido, credo ou ideologia, inclusive como forma de estí-mulo à participação cidadã.

O projeto inaugura no dia 10 de maio exposição que marca os seis anos do Jornal de Chiador, com fotografias de algumas das personagens mais conhecidas da cidade, como a Geralda.

Foto: Rodrigo Galdino - JC 15

Equipe do posto de saúde fez home-nagem de despedida ao Dr. Humberto, que trabalhou por mais de 20 anos na cidade e se aposentou este ano.

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Chiador Folia, a festa devassa no sábado santoAna Flávia Alvim

Aconteceu na noite de sábado, 19 de abril, o

3º Chiador Folia. Organizado pelos jovens Caio Priori e Ma-theus Lemos e pelo vice-pre-feito Maurício Barbosa, o evento trouxe pessoas da cidade e região para a praça, oferecendo uma opção de lazer para os jovens da cidade e para os chiadorenses de co-ração que estavam por aqui no feriado.

A festa começou às 21h, com uma concen-tração restrita, no Clube Social Esportivo San-ta Cruz, onde entrava quem comprou o abadá que foi vendido pelo preço de R$ 35,00. Lá tiveram acesso a uma recep-ção com dois DJs tocando, DJ Tico e DJ Lele Cabral. Havia ainda bebidas como cerveja, Ice, refrigerante e água. Por volta da meia noite, os foliões foram conduzidos até a praça da cidade, onde eram espera-dos por outras pessoas.

A festa está em sua terceira edição, as anteriores acontece-ram em 2009 e 2010 e foram organizadas pelo atual prefeito

da cidade, Moisés Gumieri. No evento deste ano, Moisés dis-cursou no palco, ressaltando a importância de proporcionar à população momentos de lazer.

Ele aproveitou a oportunidade para anunciar duas festas que acontecerão no mês de maio: no dia 24, o Moto Rock, en-contro de moto clubes; e no fim de semana do dia 31, o já tradicional Boi na Brasa.

Na praça, que segundo as estimativas dos organizadores abrigou duas mil pessoas, a festa continuou e foi animada pelo som da Banda Muito +, da cidade de Viçosa, que apre-

sentou ao público um reper-tório variado. Dentre as can-ções tocadas por eles estavam sucessos como “Lepo lepo”, “Beijinho no Ombro” e etc.

O retorno da festa foi visto de forma positiva pela população, como diz Malena Ramos, participante do evento: “Eu gostei de ter acon-tecido o Chiador Fo-lia, pois Chiador nunca tem nada... [O evento] também trouxe pessoas para a cidade, o que mo-vimenta o comércio e a economia”.

A terceira edição do Chiador Folia contou com o apoio da Prefei-tura de Chiador, Mursi-

Som Eventos e Mix Premium Distribuidora. Segundo Caio Priori, um dos organizadores, a festa não tem fins lucrativos e serviu para “dar uma agitada na cidade”. Ainda de acordo com Caio, o evento deste ano foi tranquillo, e ocorreram duas brigas, que foram con-tidas em poucos minutos. A organização não soube infor-mar o número de abadás ven-didos.

Malena Ramos e Marcele Costa curtem o Chiador Folia

Foto: Reprodução - Site DJ Tico

A palavra tem origem africana e foi trazida pelos negros malês (de origem islâmica) para a Bahia. Trata-se de

um tipo de bata ou camisolão usado pelos muçulmanos quan-do desembarcavam no Brasil como escravos. O costume de utilizar o abadá como veste nos blocos carnavalescos, ou nos carnavais fora de época como o Chiador Folia, começou no car-naval de 1993, na Bahia. Desde então a veste vem sendo usa-da em micaretas e blocos por todo o Brasil.

Opa, mas “pera aí”: o que é esse tal de abadá?

Os meus 50 anos de magistérioArlety de O. e Silva

Ao completar 50 anos de professora, deixo aqui

o meu recado a todos aqueles a quem um dia pude dar um pouco de minha colaboração em suas vidas, principalmente para aque-les que não seguiram meu con-selho de se aperfeiçoarem. Isto somente vocês poderiam fazer, por vocês e a seu favor.

Pois chegará um momento em suas vidas que irão sentir a necessidade de terem buscado um aperfeiçoamento, para ser “alguém”, ter uma melhora em sua vida profissional, ou mesmo ganhar uma promoção em sua profissão. Esta busca por novos horizontes nunca termina, a não ser quando se para de respirar. Entre o presente e o momento final, você deve se considerar um projeto em andamento; uma obra em desenvolvimento, sem-pre melhorando, jamais estag-nando-se.

Nossa mente é como um com-putador: funciona bem, se for bem programada.

No entanto, a ênfase do desen-volvimento pessoal e contínuo não é a marca da sociedade con-temporânea. Há muitas décadas alguém escreveu: “Você é aquilo que pensa”. Você foi criado por Deus, mas não para ficar es-tagnado e nem preguiçoso em algum aspecto; seja espiritual, físico, mental ou social.

Tomando emprestado o título de Chuck Swindoll, “Deus quer que você viva acima da medio-cridade”.

O auto aperfeiçoamento não acontece automaticamente e sim com um desenvolvimento pessoal constante, sistemático e disciplinado. Existem livros para serem lidos, pessoas para se conhecer e novos lugares para serem descobertos. O desenvol-vimento é um privilégio e não

uma carga.E nesta área Deus gosta de se

envolver até nos mínimos deta-lhes. Deixe-o entrar e observe como Ele opera nas situações corriqueiras para ajudá-lo a cres-cer e melhorar.

A cada dia, ao iniciar seu pro-cesso de desenvolvimento pes-soal, lembre-se de que tudo tem início com sua atitude.

Você deve preparar o coração e programar sua mente para o aperfeiçoamento.

Pois, tudo que é verdadeiro e tudo que é respeitável, tudo que é justo, tudo o que é puro e amável, tem uma boa forma e se alguma virtude existir, ou acontecer algo de bom para seu irmão, amigo, foi porque ele cresceu como pes-soa, trouxe novas influências, influências positivas.

Aprenda a florescer no desa-fio e mude, não tenha medo de tentar algo novo, ou o que você acha que não irá conseguir, tente e irá se surpreender e divertir. Só é difícil aprender quando não se reconhece o erro cometido.

Pense como poderá causar maior impacto com o seu tem-po, dinheiro e talento.

Resumindo, você crescerá como pessoa, pois as dificulda-des são oportunidades de cres-cimento e a simplicidade não subtrai nada de sua vida.

Lembre-se que:Ver é melhor do que • olhar.Ouvir é melhor do que • escutar.Fazer é melhor do que • falar.Ilustração: internet

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