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1 JARDIM | SETEMBRO 2014

educação UFABC se destACA

no Cenário internACionAl

negócios CriAtividAde e perseverAnçA

pArA sUperAr os tempos de Crise

m o d a • S a Ú d E • b E l E z a • g a S t r o n o m i a • v i a g E n S • d E c o r a ç ã oJARDIM

ANO II • NúmerO 08 • NOvemBrO/dezemBrO 2015

ISSN 2358-9418

4 JARDIM | novembro/dezembro 2015

CARTA AO LEITOR

este Editorial da Mais Jardim, não vamos fazer um resumo dos assuntos que normalmente são tratados na edição da revista, como reportagens de viagem, negócios, arte, saúde e nossa região. Não vamos usar de poesia para trazer uma mensagem positiva em razão das festas de fim de ano. Nem vamos lançar mão de simbologia para atrair a atenção do leitor falando que a revista fala das estratégias usadas pelos empresários da região para driblar a crise.

Isso que fiz agora se chama ‘nariz de cera’ e, se você leu até aqui, já deve ter sido cooptado e está curioso em saber onde

isso vai dar. Este será o espaço para outras mensagens tão importantes ou mais do que as que estão nas páginas desta edição: que não nos esqueçamos de nossos valores humanos, de nossa saúde, de nossa família e de nosso planeta. Tais esferas vêm sofrendo dia após dia com a violência desmedida e descabida, com a intolerância, com os descasos no sistema de saúde – seja público, seja privado –, com a crise na educação e nos valores sociais e com o total desrespeito com o planeta que habitamos.

Embora o mundo às vezes teime em nos empurrar para trás, todos precisamos seguir em frente. A resposta para este momento deve ser dada com ainda mais energia, mais engajamento, mais sorrisos, mais alegria, mais tolerância, mais participação nas decisões de nosso País, mais responsabilidades social e ambiental.

Só assim conseguiremos começar a mudar o que tanto nos incomoda. O que tanto nos afeta.

Tenham todos uma boa leitura.

N

Rodrigo MoraesEDITOR

JORnalIsTa REspOnsávEl RObERTO sOuza (MTb: 11.408)

publIshER FábIO bERklIan

DEsEnvOlvIMEnTO DE pROJETOs sônIa MaRTIns

nOvOs nEgócIOs FERnanDO InOcEnTE

EDITOR RODRIgO MORaEs

REDaçãO DanIElla pIna

DanIEllE MEnEzEs FERnanDO MaRcElInO

REvIsãO paulO FuRsTEnau

cOnsulTOR pROF. hIláRIO pElIzzER

pROJETO gRáFIcO luIz FERnanDO alMEIDa

DIagRaMaçãO lEOnaRDO FIal

luIs gusTavO MaRTIns WIllIan FERnanDEs

cOnTEúDO DIgITal caRIna FalchI

MaRIna panhaM

TIRagEM: 5000 ExEMplaREs FOTO DE capa: shuTTERsTOck

a REvIsTa MaIs JaRDIM é uMa publIcaçãO Da Rs pREss EDITORa, DIsTRIbuíDa gRaTuITaMEnTE nOs pRIncIpaIs pOnTOs cOMERcIaIs E cOnDOMínIOs DO

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negócios

9novembro/dezembro 2015 | JARDIM

POR Fernando Marcelino

como alguns setores da economia foram impactados

e que ações estão sendo tomadas para atrair clientes e

consumidores em tempos de recessão econômica

$OperaçãO


negócios

Éfato: o Brasil passa por uma das maiores crises econômicas, políti-cas e sociais de sua história. O poder de compra diminuiu, o desemprego bate à porta e há uma sensação de insegurança e instabi-lidade geral, pelo menos para par-cela significativa da população.

Tudo isso nós estamos cansados de saber. Entretanto, é preciso seguir em frente. Certo? É assim que a população tem feito e os empresários não ficam de fora e estão tomando algumas medidas

para atrair o cliente. De acordo com o presidente da As-sociação Comercial e Industrial de Santo André (Acisa), Evenson Dotto, o comércio, no geral, está investindo em promoções para atrair os consumidores.

“Não basta fazer as ofertas, é preci-so usar a criatividade para divulgá--las, fazendo as pessoas optarem pelo seu negócio.”

Outra questão importante é o atendimento. Segundo Dotto, sai na frente o estabelecimento que melhor trabalhar esse ponto. “Todo mundo quer ser bem atendido. Não adianta o produto ser barato se o vendedor não tem empatia ou não dá atenção ao cliente. O mesmo serve para bares e restaurantes.”

exemplOsA administradora da imobiliária Edmur, em Santo André (SP), Renata Romanini, conta que a crise afetou bastante o mercado de vendas. De acordo com ela, antes o volume de clientes que procuravam a imobiliária por diferentes canais, como sites e portais imobiliários, satisfazia a demanda por atendimento dos corre-tores. “Chegamos até a pensar em

aumentar o quadro há pouco tempo, mas desistimos.” Hoje, segundo a administradora, eles estão disputando cada cliente como nunca, tamanha a escassez de interessados em com-prar um imóvel. Outro agravante é que o governo federal alterou as regras de financiamento, elevando os critérios para liberar o empréstimo de financiamento à casa própria. “Inicialmente, os bancos privados foram uma boa alternativa, mas agora até eles foram obrigados a acirrar as regras”, comenta, ao afirmar que o reflexo direto disso é que os clientes estão mais exigentes, escolhendo melhor devido à oferta ser maior. “Muitas pessoas tiraram seus imóveis da venda, sendo que algumas, sabia-mente, decidiram alugá-los, setor que foi aquecido pela crise, uma vez que as pessoas continuam saindo da casa dos pais, casando-se, separando-se e mudando-se.” Mesmo assim, o preço do aluguel caiu. Existem mais pessoas

“Não basta fazer as ofertas, é preciso usar a criatividade para

divulgá-las, fazendo as pessoas optarem pelo seu Negócio”

EvEnson DoTTo, prEsiDEnTE Da acisa


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Ivonete Petretti, proprietária da Fluency Idiomas

interessadas em alugar, porém, há mais imóveis à disposição e os pro-prietários que também vivem a crise atual precisam girar logo o dinheiro para a perda não ser maior.

Proprietária da Fluency Idiomas, em Santo André, Ivonete Petretti con-ta que a escola também sofreu os efei-tos da crise. Ela relata que, ao passo que os alunos eram demitidos de seus empregos, a primeira atitude que tomavam era cortar custos. “Talvez sob o efeito do choque da notícia, a

solicitação do cancelamento da matrí-cula do curso de inglês era imediata.”

Para solucionar a questão e tentar manter seus alunos, a empresária abriu um recesso de 30 a 60 dias para cada um que havia perdido o empre-go. “Esse período serviria para ele se recuperar do susto e perceber que o curso de inglês continua sendo um investimento extremamente necessá-rio para a recolocação no mercado de trabalho. E muitos já retornaram às aulas”, diz.


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O segmento de lavanderias tam-bém sofreu, com o perdão do troca-dilho, com essa seca de clientes. Proprietário da Lavanderia Cam-pestre, em Santo André, Henrique Giorgetti explica que o serviço de lavagem e passagem de roupas do dia a dia, como calças sociais e camisas, diminuiu aproximadamen-te 35%. A saída encontrada foi apos-tar em outros serviços, como lava-gens de edredom, estofados, corti-nas e tapetes, este último em espe-cial, anunciando em pequenas e diversificadas mídias. “O importan-te é trazer o cliente para a loja e não perder o negócio.”

Um brinde às nOivas!Apostar em um mercado que, teorica-mente, nunca para, foi a solução encontrada pela proprietária do salão de beleza Le Jardin, também em Santo André, Regina Rodrigues Mira. Para isso, investiu no segmen-to de noivas, ampliando o espaço que já existia no local. “Fizemos também parceria com uma assesso-ria de casamentos e, com isso, come-çamos a atender mais pessoas. Para

atrair futuras clientes e apresen-tar os nossos serviços, em junho fizemos um evento, com noivas desfilando e bartenders à dispo-sição dos convidados. Foi bem interessante e conseguimos ter um aumento de 30%.”

A proprietária do buffet Fabrincando, Isabel Luqueze Galvão, conta que, apesar de

Acima, proprietários do salão de beleza Le Jardin. Ao lado, a administradora da Imobiliária Edmur, Renata Romanini

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atuar em um ramo tido como supér-fluo, a quantidade de vendas não foi impactada diretamente. Contudo, existe maior dificuldade na negocia-ção para o fechamento das festas. “As pessoas continuam nos procu-rando, mas hoje precisamos ser muito mais flexíveis para cativá--las”, aponta. Outras medidas adota-das foram a melhor negociação com os principais fornecedores e os cor-tes de desperdício. “Em alguns casos, estamos substituindo alguns

“as pessoas coNtiNuam Nos procuraNdo, mas hoje

precisamos ser muito mais flexíveis para cativá-las”

isabEl luquEzE Galvão, FabrincanDo

produtos por outros de qualidade equivalente, só que mais competiti-vos. Fizemos também alterações nas modalidades das festas, com cardá-pios diferenciados e preços mais atrativos, além de tentar melhorar as condições de pagamento.”


TURISMO

faz tão Viajar

POR Danielle Menezes

Passar as festas de fim de ano fora de são Paulo pode estar mais fácil, basta se planejar e escolher o destino certo


TURISMO

bem!


Esta reportagem é para você, que trabalhou o ano inteiro; que passou por tantos desafios; que suportou pressões sociais e econômicas; que aguentou a crise hídrica, o trânsito caótico e a falta de educação alheia. Sua viagem de fim de ano não preci-sa – e nem deveria - ser desmarcada em razão do cenário em que vive-mos. A alta do dólar pode ser um dos motivos pelos quais muitas pes-soas desistam de curtir as festas via-jando. A boa notícia é que é possível programar uma boa viagem e apro-veitar seus dias de folga sem usar um único dólar. Pensando nisso, separamos dois destinos nacionais e um internacional, levando em conta o preço das passagens, a hospeda-gem e os gastos com alimentação. Se você é adepto a passar o Natal ou Ano Novo viajando, prepare sua mala e escolha seu roteiro preferido.

Natal (RN) A capital do Rio Grande do Norte é a cidade onde o sol brilha por quase 300 dias no ano. Se você ainda não conhece Natal, reserve um tempo para visitar o Parque das Dunas, ponto turístico famoso por seus bancos de areia. Morro do Careca, Genipabu, Pirangi e Maracaju são as ©

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Natal - RN

praias mais visitadas da região, com águas cristalinas e que chegam a formar grandes piscinas naturais.

As praias do Forte, Ponta Negra e o Centro Histórico de Natal ofe-recem festas de Réveillon gratuitas, mas você também pode optar pelas comemorações dos bares e hotéis da cidade.

Com pouco mais de R$ 5 mil, você e um acompanhante iriam des-

frutar de um passeio de sete dias, incluindo voo, translado até o hotel, hospedagem, refeições e passeio turístico na Praia de Pirangi.

GRamado (RS) Se praia não é exatamente o que você procura, Gramado pode ser uma ótima opção para seu fim de ano. Com o clima mais ameno, prin-cipalmente durante a noite, a cidade


TURISMO

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Gramado - RS

Gramado - RS

é famosa por sua linda queima de fogos na virada do ano. Em 2014, a festa chegou a quase 10 minutos de foguetório. O destino também pode ser uma boa ideia se você quiser mais tranquilidade.

O clássico de Gramado é encher (de chocolate) a mala (de vinho) com lembranças (de chocolate) da cidade (de vinho), por isso reserve um dia de sua viagem para conhe-cer o comércio local. A boa culiná-ria e a hospedagem da cidade tam-bém são famosas.

Uma viagem de sete noites para duas pessoas com passagens aéreas, translado até o hotel, hospedagem, refeições e um tour por Gramado e Canela sairia, aproximadamente, R$ 9 mil.

BueNoS aiReS,aRGeNtiNa Mesmo com o dólar alto, é possível sair do País no final do ano. Buenos Aires é um dos destinos mais procu-rados nessa época, porém, a cidade fica relativamente vazia, já que mui-tos moradores fogem para outros locais nesse período. O clima é quente, mas não muito seco, o que faz lembrar o clima do Rio de Janeiro, por exemplo.


Buenos Aires - ARG

O Ano Novo de Buenos Aires é famoso por suas animadas – e gratuitas - festas após a meia-noite, que acontecem em Puerto Madero, San Telmo e Palermo. Mas você também pode optar pela Fiesta Piso Compartido, que acontece todos os anos no Club Araoz, no bairro de Palermo. Apesar de ser paga, geralmente é lotada, então reserve seus ingressos antecipadamente.

Viajar para Buenos Aires no Réveillon com um acompanhante por sete dias, incluindo passagens aéreas, hospedagem, alimentação e city tour, sairia, aproximada-mente, R$ 6 mil.


PERFIL

POR Fernando Marcelino

de MariaÀ moda

Bem-sucedida, empresária é referência do segmento

na região do aBc

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Penso Muito no Perfil de cada

cliente ao esco-lher as Peças, já que são Pessoas

atualizadas, conectadas e

beM inforMadas

quem conhece o Bairro Jardim e é ligado em moda, certamente conhece o endereço da butique Maria Maria, local de bom gosto e sofisticação que oferece peças diferencia-das. A história da loja, fundada em 1978, mescla-se com a história de vida da proprie-tária, Maria de Fátima Grecco.

Natural de Bebedouro (SP), ela sempre trabalhou com moda, e, no final da década de 1970, foi convidada para abrir uma loja em sociedade. “Nessa época, eu trabalhava em uma loja em Santo André e uma das minhas clientes fez esse convite. Coincidentemente, ela também se chamava Maria e assim surgiu a Maria Maria. Outra inspiração foi a música Maria Maria, de Milton Nascimento, que fazia grande suces-so”, conta a empresária, lembrando que a primeira loja foi na Praça do Carmo, no cen-tro, onde ficou de 1978 a 1996.

A moda sempre esteve presente em sua vida. Fátima, como também é chamada, con-ta que na adolescência começou a desenhar as primeiras peças para que a mãe, modista, costurasse. Para ela, estar na moda é não ser vítima dela própria, sempre respeitando o estilo de cada pessoa, utilizando peças que a valorizem. “Hoje, não existem mais rótulos e tudo é possível. Antigamente, uma calça boca de sino saía de moda e não era mais usada. Agora, é possível usar uma minissaia e uma saia midi (mais comprida)”, atesta.

Lugar especiaL Um local que, primeiramente, pensa no bem-estar das pessoas. Essa é a definição que Fátima deu a sua Maria Maria. Segundo ela, é esse o motivo de a loja estar na rua e ser em uma casa. Soma-se a isso o atendimento personalizado e o mix de produtos que são referência no mercado. “Penso muito no perfil de cada cliente ao escolher as peças, já que são pessoas atua-lizadas, conectadas e bem informadas.”

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PERFIL

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Para agradar ainda mais sua fiel clientela, em 2013 foi criado o Indoor Beauté, no andar superior da loja, um salão de beleza completo que facilita o agitado dia a dia das pessoas. “No ano que vem, expandiremos nossos negó-cios e grandes novidades virão por aí”, antecipa, com ar de mistério.

Aos 57 anos, a empresária, residente em Santo André, tem uma relação mui-to íntima e intensa com o Bairro Jardim. Não apenas por passar mais de 50% de seu tempo nele, mas também por ser um retorno ao local onde morou quan-do era solteira. “Fico admirada com a evolução do bairro, que, para mim, pode ser comparado muito bem ao Jardins, em São Paulo. Temos tudo aqui. Bons restaurantes, bares, lojas e médicos. Temos tudo à disposição.”

Outro capítulo importante no ‘livro’ da história de Maria de Fátima Grecco se chama Maria Carolina, a Carol, de 35 anos, e João Vitor, de 24 anos, seus filhos. “Acredito que o gosto pela moda da Carol é algo que está relacionado à hereditariedade. Ela até tentou outros caminhos, mas aos 17 anos foi emancipa-da para abrir uma franquia da Triton (loja de roupas). Está no DNA dela. Hoje, Carol é o meu braço direito na Maria de Fátima Grecco ao lado da filha, Maria Carolina

21setembro/outubro 2015 | JARDIM

loja. João trabalha com administra-ção e marketing”, diz. Avó do peque-no Thomaz, ela afirma que sua vida mudou após a chegada do neto, pois tudo se renovou. “Tenho vontade de viver mais. É uma renovação de energia muito grande. Sou daquelas avós corujas, mais protetora até que os pais”, entrega, aos risos.

Totalmente diurna, Fátima gosta de acordar cedo e ir para a acade-mia. Depois, vai para a loja, onde

rapidinhas

Uma grife: Não tenho uma preferida. Gosto de todas as marcas nacionais que estão inovando.

Viagem inesquecível: Cuba, sem dúvida!

Bebida favorita: Vinho, embora eu não possa beber muito.

Hobby: Ir a Campos do Jordão com meu neto.

Quem é Maria de Fátima Grecco: Uma pessoa simples, sensível, batalhadora e verdadeira.

fica o dia todo. “Só vou embora quando acho que acabou tudo, mas nunca acaba, embora hoje eu tente equilibrar essa questão. Não tenho um horário tão rígido, mas costumo acompanhar tudo de perto. Esse é o meu jeito.”

Uma dica de moda e beleza? Para Fátima, é fácil: “Ousar sem perder a identidade, sendo único sempre. O importante é ter a ver com você. Com isso, a pessoa se sentirá bem”.


saúde

POR Daniella Pina

está na mesaNão é de hoje que especialistas e

profissionais da área da saúde alertam sobre os malefícios do consumo excessivo de sódio, açúcar, calorias e gorduras trans. Mas afinal, você sabe em que quantidades esses componen-tes estão presentes no seu prato? E o pior, sabe como eles foram parar lá?

De acordo com o endocrinologista e especialista em nutrologia Mohamad Barakat, os alimentos industrializados são um dos maiores vilões da atualida-de. Por venderem a imagem de alimen-tação prática, eles escondem compos-tos e concentrações químicas prejudi-ciais à saúde de diversas formas. “O marketing da indústria vende a ideia de que esses alimentos entendem o cotidiano dos consumidores e estão

dispostos a ajudá-los. O perigo é que por trás deles existem empresas comprometidas com lucros, dispos-tas a utilizar grandes quantidades de gordura trans, sódio e açúcar para baratear a produção e criar produ-tos mais viciantes”, alerta o médico.Segundo ele, a situação é ainda mais grave no caso da alimentação infantil. A recomendação do Ministério da Saúde é que os pais fiquem alertas desde os primeiros meses de vida da criança e evitem dar até os dois anos de idade ali-mentos industrializados, enlatados, embutidos e frituras, além de refei-ções com gordura, sal em excesso, aditivos e conservantes. O consumo desses alimentos faz as crianças se

especialistas alertam sobre os malefícios do consumo excessivo de sódio, açúcar, calorias

e gorduras trans, em hábitos alimentares

que começam na infância

O inimigO

23março/abril 2015 | JARDIM

desinteressarem por alimentos saudá-veis, adquirindo assim hábitos que podem perdurar até a vida adulta.

Barakat explica que o indivíduo que foi acostumado desde pequeno a ser ‘bombardeado’ com sal, açúcar e gordura em sua alimentação aca-bará desenvolvendo um paladar infantil. “O resultado é que ele terá dificuldade em experimentar e se acostumar com alimentos ricos em fibras ou outros nutrientes. Quando isso acontece, temos um adulto que come mal e acaba adoecendo tanto

por causa do excesso de sódio e açú-car quanto pela falta de outros ele-mentos importantes”, diz.

menos sódio, mais saúde!Ciente da necessidade da redução do consumo de sódio, o MS lançou, em 2011, o Plano Nacional de Redução de Sódio em Alimentos Processados. O programa já reduziu em 10% o teor do elemento presente em produtos industrializados e pretende reduzir mais 50% até 2020, atingindo a meta de 2 g diários.

saúde

Para garantir o sabor dos alimen-tos e, ao mesmo tempo, reduzir os níveis de sódio, a indústria tem buscado soluções para a situação. É o caso da empresa francesa Nutrionix, que criou a primeira linha de redutores de sódio fabri-cada no Brasil: a K-Salt®. De acor-do com o presidente da empresa para a América Latina, Jean Marc Secondi, o produto mantém o sabor que o sal representa na ali-mentação, mas com uma quanti-dade menor de sódio.


negócios

Excelência

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ona educação


Universidade Federal do aBC está há três anos em primeiro lugar em ranking de internacionalização

Se você está procurando uma universi-dade para fazer a graduação, vale a pena olhar para a Universidade Federal do ABC (UFABC) com um pouco mais de atenção. Fundada em setembro de 2006 pelo então reitor Hermano Tavares, a Universidade, que representa um marco para a região, vem ganhando destaque nos noticiá-rios nacionais e internacionais.

Com dois campi, um em Santo André e outro em São Bernardo do

Campo, a UFABC tem hoje aproxima-damente 12 mil alunos matriculados na graduação e mais de mil na pós--graduação. De acordo com informa-ções da Universidade, um dos pontos que chamam a atenção de novos alunos é o fato de que o ingresso nos cursos ocorre inteiramente via Enem/Sisu.

A avaliação feita é a de que a UFABC tem um projeto pedagógico inovador. O estudante cursa um dos dois bacharelados disponíveis – BC&T

(em ciência e tecnologia) ou BC&H (em ciências e humanidades) – e, após a conclusão de um deles, matricula-se em uma das engenharias, licenciatu-ras ou bacharelados para conseguir seu diploma de especialização.

Pelo terceiro ano consecutivo, a UFABC ficou em primeiro lugar em internacionalização no ranking RUF (Ranking Universitário Folha), medi-da que avalia os artigos publicados em periódicos internacionais e os artigos publicados com coautores internacio-nais. Segundo o assessor de relações internacionais da UFABC, Carlos Kamienski, a Universidade mantém uma qualidade de pesquisa em níveis internacionais.” Isso é resultado de

Educação


uma política de incentivo à pesquisa científica na UFABC, que gera novos conhecimentos para a sociedade, assim como impacta a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação. Ele gera um interesse nacional e internacional pela UFABC, que se reflete na atração de parcerias e diversos tipos de colaborações, como projetos de pesquisa e mobilidade estudantil”, afirma o assessor.

Para que tais resultados conti-nuem sendo alcançados, um grupo de trabalho gerou um relatório em que

define alguns objetivos. Entre eles, destacam-se as disciplinas oferecidas em inglês. O projeto foi aprovado em 2014, a fim de atrair mais alunos estrangeiros. Além disso, a UFABC oferece curso de idiomas para alunos, professores e servidores técnicos--administrativos. Só neste ano, foram mil vagas abertas, principalmente em inglês e português para estrangeiros.

De maneira geral, os gestores, pes-quisadores e corpo docente traba-lham muito para que a missão da UFABC seja alcançada: “Promover o

avanço do conhecimento através de ações de ensino, pesquisa e extensão, tendo como fundamentos básicos a interdisciplinaridade, a excelência e a inclusão social”.

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ARTE

JARDIM | novembro/dezembro 2015

Ao entrar no local de trabalho de Vladimir Lenk, 47 anos, você encon-tra um estúdio limpo, bem decorado e muito bem equipado. É ali que Lenk, como é conhecido, faz o seu trabalho: arte na pele. Sua paixão pelos dese-nhos começou quando viu, pela pri-meira vez aos 10 anos, seu pai sendo tatuado. “Sempre gostei de pinturas e,

quando vi aquela arte gravada na pele, achei impressionante. É, talvez, a mais bela forma de expressão que o ser humano já inventou”, afirma.

Há indícios de que a tatuagem tenha surgido há aproximadamente 3.500 anos, sendo usada para distin-guir grupos, tribos e clãs. Um museu britânico divulgou, em 2014, o regis-

tro mais antigo de tatuagem em uma múmia, de 700 anos D.C. No Brasil, a tatuagem ganhou força na década de 1960, com a chegada do dese-nhista e pintor dinamarquês Knud Harald Lucky Gegersen, conhecido como Tattoo Lucky. De acordo com uma pesquisa realizada pela Superinteressante, em 2013, 51% dos brasileiros têm tatuagem; desses, 60% são mulheres. A tatuagem dei-xou de ser algo pejorativo e agora é vista como expressão artística.

Segundo Lenk, o movimento em seu estúdio só vem aumentando nos últimos anos. Hoje, ele atende, em média, 70 clientes por mês. Para ele, desenhar na pele é uma forma de se expressar, já que as pessoas costu-mam escolher desenhos ou frases que contem histórias, passagens, fatos marcantes ou que lembrem persona-gens importantes da vida. E os tatua-dores ganham fama de verdadeiros artistas. “A tatuagem hoje é uma forma de as pessoas se colocarem no mundo, de se firmarem. O crescimento é visí-vel e positivo. Grandes artistas estão sendo valorizados no mercado. Temos um grande público que procura, com a tatuagem, demonstrar sentimentos e paixões por vários segmentos - profis-sionais, pessoais, entre outros.”

ARTEna peleO que antes era visto

como rebeldia, hoje é encarado como

forma de expressão


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27maio/junho 2015 | JARDIM

Porém mesmo com o crescimento em evi-dência, o preconceito com aqueles que têm tatuagem ainda existe. Para o tatuador, essa dis-criminação é bem mais maquiada hoje. “Embora seja nítida a atual percepção social a respeito da tatuagem, quando se trata da busca por emprego, por exemplo, a maioria dos entre-vistados garante esconder suas tatuagens pelo fato de as empresas manterem uma filosofia e um padrão estético conservadores”, diz o pro-fissional. Basta lembrar a notícia recente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela proibição de certos tipos de tatuagens a candidatos a cargo público contida em leis e editais de concursos públicos.

O tatuador ainda dá a dica: se você quer fazer um belo desenho em seu corpo, procure um estúdio e um profissional de confiança para não sofrer complicações. “Infelizmente, ainda vemos muitos amadores no mercado tatuando sem o mínimo preparo, colocando a saúde das pessoas em risco”, conclui.

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beleza

JARDIM | outubro/novembro 2015

Técnica apresenta resultados rápidos em pouco tempo

O verão já está aí. Com ele, chega também a corre-ria de muitas pessoas que não conseguiram

ficar com o corpo que desejavam. A história se repete todos os anos: aque-la dieta que começaria na segunda- -feira e não aconteceu, a matrícula na academia que venceu sem dar as caras por um bom tempo e o trata-mento em uma clínica de estética que ficou só na intenção. E lá se foi 2015...

Para os atrasados (e para os não atrasados também), o mercado ofere-ce uma série de tratamentos, sendo que um deles vem se destacando, jus-

tamente por apresentar bons resulta-dos em pouco tempo. Trata-se do Magic Touch Detox, procedimento desenvolvido pela esteticista e cosme-tóloga Flávia Medeiros, de São Paulo (SP), que se tornou a técnica conheci-da como a ‘queridinha das famosas’.

A proprietária do Espaço Shai, em Santo André (SP), Silmara Leite, clíni-ca autorizada e certificada para apli-car o procedimento, explica que o Magic Touch Detox é um circuito de tratamentos que visa ao emagreci-mento e eliminação de líquidos e toxi-nas retidas no organismo, de maneira imediata e permanente. “É uma fór-

mula precisa e exata que alcança grandes resultados em apenas uma sessão, já que eles são visíveis imedia-tamente. É possível eliminar de 300 g a 1,5 kg por sessão e até 10 cm em medidas”, comenta a profissional.

Ela ressalta que grande parte das pessoas que fazem tratamentos estéti-cos costuma se queixar do longo perío-do de duração e da morosidade do aparecimento dos resultados. “Com a falta de tempo, muitos deixam de lado, mas o Magic Touch Detox consegue solucionar essa questão.”

O procedimento é simples, consti-tuindo-se em cinco técnicas com

beleza

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29setembro/outubro 2015 | JARDIM

princípios diuréticos e termogênicos - esfoliação, ultrassom, massagem, máscara desintoxicante com argila e manta térmica - trabalhando em conjunto. “O uso de ingredientes ter-mogênicos estimula a desintoxicação da pele e ajuda a eliminar a gordura localizada que foi aquecida. É por isso que a técnica equivale a cinco sessões de drenagem tradicional”, explica Silmara.

Destinada a mulheres e homens, o procedimento pode ser feito também por adolescentes a partir dos 12 anos,

desde que com a solicitação do endo-crinologista e autorização e presença dos pais. Grávidas, lactantes e pessoas com sensibilidade aos ativos usados não devem fazer. “Antes do procedi-mento, deve-se fazer uma refeição leve e, após, usar uma cinta modela-dora e produtos redutores de medidas para uso local. Ingerir cápsulas de chá-verde e guaraná e beber bastante água também é necessário, assim como evitar o consumo de álcool, refrigerante, gordura e fritura”, afirma a proprietária do Espaço Shai. (FM)

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acontece

Em 21 de outubro, o clube Primeiro de Maio, em Santo André, recebeu a terceira edição do Moda ABC. Cerca de 500 pessoas participaram do evento beneficente, idealizado pelas proprietá-rias das lojas Lili Modas e Amor Perfeito, Elis Muzatio e Karen Kling, respectivamente. O gran-de destaque foi o desfile de moda infantil e adul-to, protagonizado pelas clientes das lojas. “No ano passado, não fizemos e elas nos cobraram. É um evento familiar, com público totalmente de Santo André”, conta Karen.

As empresas parceiras do evento foram: Educandário Santo Antônio, Funny Hair, Divinus Buffet, Laborprime, D&L Assessoria, Divina Maloca, Beach Park, First Eventos, Max Produções, Morana, Botinello Pinturas, B&F Eventos, O Rei da Caipirinha, Studio 22, Arquitetura Mais, Eagle, Pietro Luigi, Tributo Animal, Corpo & Sorriso, Angeliz, Zalibel, Insta Eyes e Up Vision.

A instituição auxiliada foi a ONG Aaspa, de São Caetano, que atende aproximadamente 40 crianças carentes da região.

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acontece

O Polo Design Center reuniu cerca de 50 pessoas, entre arquitetos, designers e lojistas, para uma via-gem com destino à Suécia, Finlândia e Dinamarca.

Entre 9 e 14 de outubro, os participantes puderam explorar o rico universo de criação dessas regiões, consideradas um grande celeiro de designers. “A via-gem a um dos principais berços da arquitetura e do design do último século foi uma experiência inesque-cível. Notar a simplicidade com que o design escan-dinavo participa da vida cotidiana do povo em geral nos mostra o quanto essa mentalidade já está incor-porada ao modo de vida local”, revela o presidente do Polo Design Center, João Mazza.

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