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JARDIM DE CORPOS

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Page 1: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

JARDIM DE CORPOS

Page 2: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

No turbilhão da sorte de cada um

Os que eram conosco se vão sem passaporte

A morte é de levar– e leva!

Page 3: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

O jardim de corpos é semeado

No mundo de tanta cobiça e pecado

Ninguém deseja “aquele” pedaço de chão

Page 4: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

Onde aos olhos do divino jardineiro Criador

Gente em decomposição vira candeeiro de luz

Page 5: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

Se não pelo milagre a que faz jus

Pela certeza de que tudo se transforma

Page 6: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

E de alguma outra forma perdura

Sob a ótica religiosa e dos profetas

Ou sob a prodigiosa candura dos poetas

Page 7: JARDIM DE CORPOS. No turbilhão da sorte de cada um Os que eram conosco se vão sem passaporte A morte é de levar– e leva!

Autor : Carlos Lúcio Gontijo

www.carlosluciogontijo.jor.br

Montagem: [email protected]

www.mensagensvirtuais.com.br

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