jaime e as bolotas / tim bowler; il. inês vilp · 2021. 3. 15. · as fadas verdes / matilde rosa...
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Livros, para todas as idades, que privilegiam um tributo à palavra poética e se conciliam
com a sensibilização para a preservação da natureza.
No dia em que se comemora o Dia Mundial da Poesia e o Dia Mundial da Árvore, a
Biblioteca Municipal José Marmelo e Silva apresenta uma seleção de livros, para todas as idades,
para ler ou reler grandes escritores.
Jaime e as bolotas / Tim Bowler; il. Inês Vilp
“O Jaime semeou uma bolota, mas...
antes que ela pudesse crescer,
um esquilo desenterrou-a e escondeu-a.
O Jaime semeou uma bolota.
Ela germinou e saiu um rebento da terra, mas... (…)”
B-82-BOWL (BME) (Infantil-Juvenil) - 62930
Cem sementes que voaram / Isabel Minhós
Martins; il. Yara Kono
“A árvore estava à espera.
De esperanças.
Naturalmente esperançosa.
O que esperava ela?
Que tudo corresse bem
(era essa a sua esperança).
O que esperava ela? (…)”
B-82-MART (BME) (FUNDO INFANTIL-
JUVENIL) - 83448
Gata Tareca e outros poemas levados da breca / Luísa Ducla
Soares; il. José Pedro Bessa
“Quem planta uma floresta
planta uma festa.
Planta a música e os ninhos,
faz saltar os coelhinhos.
Planta o verde vertical,
verte o verde,
vário verde vegetal. (…)”
I-82-1-SOAR (BME) (Infantil-Juvenil) - 22910
A árvore generosa / Shel Silverstein
“Era uma vez uma árvore...
que amava
um menino.
E todos os dias
o menino vinha, (…)”
I-82-SILV (BME) - 80916
É aqui que ela mora / Sílvia Mota Lopes; il. Carla
Pinto; música Célio Vieira Peixoto
“Fantasia
Embrenhei-me no bosque
Vi...
Árvores gigantes,
Abraçadas, (…)”
I-82-1-LOPE (BME) (FUNDO INFANTIL-JUVENIL) -
81483
As fadas verdes / Matilde Rosa Araújo; il. Manuela Bacelar
“Cortar
Cortaram uma árvore
E a terra chorou
Cortaram outra árvore
E a terra chorou (…)”
I-82-1-ARAU (BME) (Infantil-Juvenil)
Lá fora: guia para descobrir a natureza / Maria Ana Peixe
Dias; Inês Teixeira do Rosário; il. Bernardo P. Carvalho
Deitados debaixo de uma árvore num dia de calor é provável
que nos apeteça apenas ficar quietos, a apreciar a tranquilidade
E o silêncio da sombra.
Se pusermos os olhos e os ouvidos à espreita, depressa
descobriremos, (…)”
J-574-DIAS (BME) (FUNDO INFANTIL-JUVENIL) - 81020
A floresta / Sophia de Mello Breyner Andresen; il.
Teresa Olazabal Cabral
“Era uma vez uma quinta toda cercada de muros.
Tinha arvoredos maravilhosos e antigos, lagos, fontes,
jardins,
pomares, bosques, campos e um grande parque seguido por
um pinhal que avançava quase até ao mar. (…)”
J-821.134.3-ANDR (BME) (Infantil-Juvenil)
Herbário / Jorge Sousa Braga; il. Cristina Valadas
“As árvores e os livros
As árvores como os livros têm folhas
E margens lisas ou recortadas,
E capas (isto é copas) e capítulos
De flores e letras de oiro nas lombadas.”
J-82-1-BRAG (BME) (Infantil-Juvenil) - 31071
Versos com reversos / João Pedro Mésseder; il. Danuta
Wojciechowska
"Rio
As águas vêm de longe,
trazem o mundo,
os montes a terra as pedras
os bichos e o pólen
as folhas e a luz (…)
J-82-1-MESS (BME) (Infantil-Juvenil)
Crateras / Gastão Cruz
“Árvores
São plátanos palmeiras castanheiros
jacarandás amendoeiras e até as
oliveiras que
quando a noite cai na infância formam uma
cortina escura na estrada frente à casa
árvores apagando os dias que a memória (…)”
82-1-CRUZ (BME) - 33609
Odes / Miguel Torga
“À Terra
Também eu quero abrir-te e semear
Um grão de poesia no teu seio!
Anda tudo a lavrar,
A abrir leques de sonho e de centeio,
E são horas de eu pôr a germinar
A semente dos versos que granjeio. (…)”
82-1-TORG (BME)
Poemas de Alberto Caeiro
“Não basta abrir a janela
Para ver os campos e o rio.
Não é bastante não ser cego
Para ver as árvores e as flores.
É preciso também não ter filosofia nenhuma.
Com filosofia não há árvores: há ideias apenas. (…)
82-1-TORG (BME)
Odes de Ricardo Reis
“Antes de nós nos mesmos arvoredos
Passou o vento, quando havia vento,
E as folhas não falavam
De outro modo do que hoje. (…)”
82-1-PESS (BME) - 31004
Poesia completa / António Gedeão; il. Júlio Pomar
“Poema das árvores
As árvores crescem sós. E a sós florescem.
Começam por ser nada. Pouco a pouco
Se levantam do chão, se alteiam palmo a palmo.
Crescendo deitam ramos, e os ramos outros ramos,
E deles nascem folhas, e as folhas multiplicam-se. (…)”
82-1-GEDE (BME)
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