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JACKPOT Magazine - 23, 16 Dez 2012

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“PÁGINAS AMARELAS” No início da década de 70, e especialmente para aqueles que não viveram na era pré-telemóvel, registem que ter um telefone era quase considerado um luxo, já que, para se falar através daquele aparelho com um “disco de números”, era necessário desembolsar algum dinheiro. E eram muitos os que recorriam aos telefones das mercearias para poderem ligar para a “terra”, uma vez por mês, em média. (havia um contador de períodos) Eu, numa casa nada dada a luxos, pelo contrário, tinha telefone. E dos brancos! A minha mãe encarava como importante ter-se telefone em casa, mesmo que se fizesse um esforço importante em termos da "féria", não fosse acontecer uma urgência qualquer, eventualmente em horário não condizente com a mercearia do Sr. Eduardo, a mais próxima. E, como é óbvio, aquele foi o primeiro dos poucos números de telefone que decorei até hoje. Ainda o tenho guardado, já que tantas foram as emoções que por ele passaram (e passam, inclusive neste preciso momento). Começou por ser: 713712, depois passou a ser 7113712 e finalmente 227113712. (não liguem, a minha mãe, infelizmente, já não o atende) Estou em crer de que era mais ao menos por esta altura do ano que, quem tinha telefone, ansiava pela chegada das listas telefónicas, quanto mais não fosse para procurar pelo seu próprio nome na “lista branca” (a mais fina das duas) e,

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eventualmente, "cuscar" quantas pessoas tinham o mesmo (“nosso”) nome. Havia todo um cerimonial interessante, o qual passava por entregar as listas “velhas”, bem tratadas - já que ficava mal entrega-las estragadas. - e, entre outros pormenores, dava-se sempre gorjeta aos entregadores das listas, os quais, constava-se, ganhavam bem, muito bem, por causa de tanta generosidade “gorjeteana”. Hoje, quase 40 anos depois, voltei a reparar nas listas telefónicas, ou melhor, uma colega e amiga deu-me a ver as novas “páginas amarelas”. - Que espanto! Que tristeza! As “páginas amarelas”, eventualmente em função da economia vigente, passaram a ser “anorécticas”. Será que os telemóveis são os verdadeiros culpados? Certamente que sim. E, além deles, claro, a escolha de outras vias para colocar o nome da empresa, ou melhor, o “monstro” da Internet. - O mundo está realmente diferente! De repente, com as novas “páginas amarelas” na mão, percebi que o tempo, ao contrário do que se supõe, emagrece-nos, principalmente naqueles “doces” que transportamos pela memória, sejam eles de papel ou de outro material qualquer. - As “páginas brancas”? Nem ousei perguntar por elas. * Fotografia de Alexandra Pereira.

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SHANE MACGOWAN Bom dia, bom dia!! Se me perguntassem qual foi o personagem musical que mais me marcou nos finais dos anos 80, eu responderia inequivocamente e sem pensar duas vezes, Shane MacGowan e os seus Pogues. Havia algo naquela personagem constantemente bêbeda e aos tombos que me fazia rir, ao mesmo tempo que me transportava para um outro mundo e um tipo de música que até então me era desconhecido. Tenho a agradecer-lhe ter descoberto o folk irlandês, que tanto, mas tanto, me agrada! O homem, coitadinho, tornava-se ridiculo, mas a música... ai a música..... Horas, horas e mais horas a ouvir temas como Misty Morning Albert Bridge, Rainy Night in Soho, Fiesta, Lullaby of London e tantas, tantas outras que me faziam e fazem sonhar. Eu tinha os albuns deles todos em cassette (lembram-se dessas coisas?) que romperam de tanto uso! Trago na memória um célebre concerto no Porto, que o meu Pai não me deixou ver, mas que me foi relatado ao milimetro. Adorava ter ido vê-lo, mas concertos de gajos enfrascados não são sítios para meninas de familia com 16 aninhos e portanto, fiquei em casa! Hoje, e porque estamos quase no Natal, e porque também ouvi dizer que o mundo está para acabar, deixo-vos com uma das mais lindas canções de Natal alguma vez feitas (aqui que ninguém nos ouve, adoro cantar isto). Sonhem, cantem, encantem e se for preciso embebedem-se de vez em quando... mas sejam felizes! Obrigada Shane! Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho a quem de direito,

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“PASSADO E PRESENTE” Hoje antes de recordar o passado, tenho de falar de um passado presente ou seja Sábado passado. Estava eu descansada no meu sofá a fazer o tão conhecido “zapping” quando paro no canal Panda e deparo com um desenho animado do “presente” chamado “Lou”. Para quem não conhece (tal como eu não conhecia) vou apresentar um breve sumário do episódio que vi ou melhor pelos minutos que vi (claro que as proximas linhas são de minha autoria, podendo não ser bem essa a ideia que pretendia passar). Trata-se de uma teenager “obcecada” por um rapaz, que espia pela janela do quarto com uns binóculos (até aqui a história já parece um pouco estranha) a miúda nunca falou com ele mas sabe os seus movimentos todos o que vai ler, o que vai beber, quando vai espreguiçar até que ele faz uma coisa fora do “habitual”, isso para ela é o fim do mundo e fecha-se dentro de um baú… Alguém sabe qual é a coisa fora do normal que ele faz que se torna o fim do mundo para Lou??? Não, não vão adivinhar, ele tira “macacos” do nariz… Sim, é isso mesmo que leram o mundo de Lou acaba quando vê o seu apaixonado a tirar “macacos” do nariz. Um excelente assunto para um episódio de um desenho animado, quantos mundos não acabam todos os dias só por esse motivo. Nota: No desenho animado a mãe da miúda assiste a tudo, acha normal e ainda chama uma amiga para lhe dar apoio psicologico ao trauma e para a tirar de dentro do baú onde se fechou. (este mundo está perdido…)

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Ok, admito, fiquei durante uns 5 minutos de boca aberta a pensar mas o que raio é isto até que continuei o meu zapping à procura de algo com um tema menos profundo. Mas fiquei com uma grande questão, é mesmo isto que os nossos miúdos assistem hoje? Quase que pareço a minha mãe a dizer “no meu tempo não era nada disto”, os desenhos animados acordavam os aventureiros que adormecidos em nós, mostrava o valor das amizades e dava nos vontade de sair de casa de brincar e viver. Admito, tínhamos uns desenhos animados bastante deprimentes, bonitos mas deprimentes. A Heidi que vivia com o avô e tinha amiga que era paraplégica e que se baseava numa história verídica, o Marco que foi atras da mãe e que só a música era de chorar "baba e ranho" mas tínhamos o Tom Sawyer, Os três Mosqueteiros, Abelha Maia, As aventuras de Tin Tin, Tom Jerry, Scooby-Doo e muitos outros. Não posso julgar todos os desenhos animados por ter visto uma má amostra, tenho esperança que hoje em dia haja alguns que valham a pena ver. Hoje relembro Snoopy e a Turma do Charlie Brown que em americano eram os “Peanuts” criados por Charles M. Schulz aos “quadradinhos” que eu gostava muito de ler (tal como já tenho referido há varias semanas) e apesar de não serem os meus preferidos o Snoopy sempre teve um lugarzinho no meu coração.

Charlie Brown é um miúdo de 8 anos e as histórias baseiam à volta dos seus medos e que nem sempre as coisas correm bem mas com as amizades e outras coisas misturadas mostrava que tudo tem solução, o Snoopy era o cachorro que tinha um grande hábito de andar em duas patas, dormir em cima do telhado e escrever na sua máquina, Tenho ideia que estreou em Portugal nos anos 80. Recordar o passado é bom mas criar novas recordações ainda é melhor. Vamos criar novas recordações para o amanhã, e sejam felizes hoje (agora). Até à semana. Beijinhos

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“...EM 1979” Este é um dos anos que mais retenho na memória. E desde já vos digo que hoje só vou “cortar” acontecimentos à História, que não à minha história. E vai ser fácil perceber porquê. Primeiro porque, logo em Janeiro, vivi quatro dos dias mais fantásticos da minha vida, num Curso de Cristandade. Com 18 aninhos ainda frescos, meti-me numa empreitada que, diziam alguns, era destinada a cristãos maduros, de “barba rija”. Fui o “Benjamim”, o mais novo daquele Curso e de todos os até então realizados. Mas nestas coisas em que quem manda é o Maior (JC), não há que ter medo. Prometi, como diz S. Paulo, “combater o bom combate”. E hoje cá continuo a “combater”, com a mesma paixão e a mesma entrega de sempre. Logo de seguida, como que a pôr a cereja no cimo do bolo, comecei a namorar com a mulher dos meus sonhos. Aquela que, até hoje e para sempre, faz de mim o homem mais feliz deste mundo e arredores. Não, não vou chorar… Mas juro que é verdade! E pronto, tudo o que se passou a seguir é secundário, ou quase… De qualquer forma, não deixarei de referir alguns factos marcantes deste ano: - Desde logo a criação das “Doce”, essas grandes malucas que fizeram furor cá no

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burgo. “Bem bom”, digo eu, nem que seja à “Uma da manhã, Hey”. - Interessante o facto de, a 18 de Fevereiro, ter nevado pela primeira vez no deserto do Saara. Era ver os escorpiões a tiritar de frio e os camelos a escorregar e a fazer a espargata… (onde é que eu já li isto?) - A 1 de Julho é vendido o primeiro walkman, da Sony. E quantos, como eu, se deliciaram a ouvir as suas músicas preferidas com a ajuda deste pequeno “tijolo” portátil. Ainda tenho um… - Pouco depois, a 12 de Julho, dá-se a independência de Kiribati. Devido ao fuso horário, este é o primeiro país a mudar de ano, na ilha de Kiritimati. Portanto, em termos de tempo, Kiribati é o futuro, vai muito à nossa frente… - Finalmente, a 17 de Outubro, Madre Teresa de Calcutá é galardoada com o prémio Nobel da Paz. Um acto de verdadeira justiça, para com uma mulher que abdicou de tudo por amor ao Próximo. Por isso termino com uma frase de Madre Teresa, que diz (quase) tudo: “Não usemos bombas nem armas para conquistar o mundo. Usemos o amor e a compaixão. A paz começa com um sorriso”. Beijos e abraços e até para a semana.

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Nova corrida, nova viagem... e as meninas não pagam! “Não pagam, não andam”, diria o meu amigo HUGO... mas andaram e bem lá no alto, neste ano de 1984, que viu as primeiras mulheres a darem um passeio no espaço: primeiro uma russa, depois uma americana, como já parece ser da praxe nesta epopeia sideral, “caminharam” do lado de fora das suas naves, ainda que nenhuma destas fosse da Virgin, cuja companhia aérea também nesse ano levantou voo, mas mais baixinho. O ano do pior desastre industrial de sempre, da “Union Carbide” em Bhopal, que há algum tempo a nossa cronista MANUELA bem lembrou por aqui, assinala-se também como o do aparecimento do ‘crack’; em má hora... bem pior do que aquela em que, no mesmo ano, surgiu “1942”, esse vício mais inocente que também foi meu, com as ‘arcades’ em que se jogava a comerem-me não poucas moedinhas... mas cheguei a ser mestre naquilo! Estava eu quase nos meus tenros 20 anos – e se calhar, até a ouvi-la numa dessas “casas de máquinas” – , e (re)começava-se a ouvir falar duma senhora, algo “vetusta” pelo meu padrão de então (bolas, espero que não seja assim que a minha filha hoje me vê!...), que até já tinha cantado umas coisas e então reapareceu – nada vetusta, afinal, e a merecer bem o título de ‘Miss Hot Legs’, TINA TURNER relançava-se com este “Private Dancer”! Tenha ou não sido uma raínha egípcia numa vida anterior, como na história que está por trás da música, a verdade é que é logo no arranque, com “I Might Have Been Queen”, que TINA nos “diz ao que vem”, começando aí mesmo a afirmar-se bem mais do que a ‘soul survivor’ da própria canção, num ritmo que evidencia a sua “garra”, tão ou mais forte do que a que cantará depois em “Steel Claw”, onde dá não apenas garra e voz, mas autênticas (e velozes) asas a uma irreprimível e

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alucinante batida ‘rock’, mesmo se estes temas, conjuntamente com “1984”, a ‘cover’ de DAVID BOWIE, são os únicos que não tiveram honras de ‘single’ (7 em 10!) BOWIE não é, porém, o único revisitado neste álbum, pois também “Help!” dos BEATLES é reinterpretado, com toda a pujança do ‘southern soul’ da voz de TINA a conferir um novo e pungente dramatismo, bem matizado de ‘gospel’ nos coros que a acompanham, transformando completamente o clássico dos quatro de Liverpool, numa versão que eu, decerto por isso mesmo, prefiro; e também AL GREEN foi brindado, pois outro clássico, desta feita do R&B, mereceu nova roupagem – “Let’s Stay Together” subiria, aliás, a lugar mais alto nos Tops que o original, recentemente integrado no acervo musical da Biblioteca do Congresso norte-americano... Mas se foi esse, na verdade, o tema que anunciou aquele que é considerado o mais espantoso regresso na história da música, ao ser editado em ‘single’ ainda antes do álbum, nada ilustra esse retorno como “What’s Love Got To Do With It” – originalmente escrito para CLIFF RICHARD, oferecido a DONNA SUMMER, chegou a ser interpretado pelos festivaleiros BUCKS FIZZ, para se tornar, afinal, na rampa de (re)lançamento da “Rainha do Rock”, que hoje reconhecemos ao primeiro acorde... à semelhança, aliás, de “Private Dancer”, que foi escrito por KNOPFLER, mas não integrou o alinhamento do disco que os DIRE STRAITS (que, excepção feita ao próprio autor, aqui acompanham a intérprete), haviam lançado dois anos antes. E se o ritmo coleante que faz do tema-título um dos meus favoritos do álbum se afigura bem adequado à ‘lap-dancer’ nele retratada, é quase diametralmente que se lhe opõem a enérgica batida de “Show Some Respect” e a sonoridade de “Better Be Good To Me”, servida por uma voz que percorre o espectro que vai da sensualidade latente a uns altos quase gritados, num ‘rock’ reverberante e com um toque de grandiosidade.

Aproveitando a chuva que bate lá fora e que também eu dificilmente suporto, fecho com os acordes hipnóticos e a tal “emoção pura” de Ms. TURNER, susceptíveis de evocarem as memórias que mais vos aprouver... ao som de “I Can’t Stand The Rain”. Até p’rá semana!

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“GENESIS 1:28” Aproxima-se aquela que é, porventura, a grande festa da família – o Natal. Celebra-se o nascimento do menino Jesus, filho de José, o carpinteiro, e da Virgem que o concebeu por intercessão do Divino… “O Espírito Santo descerá sobre ti, e a força do Altíssimo te envolverá com a sua sombra...” (Lc 1, 34-35). Não, hoje não estou particularmente virada para assuntos de carácter bíblico, muito menos para questões que se prendem com dogmas da Igreja Católica. Contudo, o tema sobre o qual decidi escrever hoje, estranhamente ou não, fez-me lembrar esta história… Lesley e John Brown, um casal inglês, há muito desejavam ter filhos, mas um problema nas trompas de Falópio de Lesley impedia que o desejo de ambos se concretizasse. Mas, depois de nove anos de tentativas frustradas, o sonho estava a um passo de ser concretizado… Robert Edwards, investigador na Universidade de Edimburgo, dava os primeiros passos no desenvolvimento da uma nova técnica - fertilização in vitro. Primeiro, trabalhou no amadurecimento e fertilização dos ovócitos no tubo de ensaio. Depois, em colaboração com Patrick Steptoe, desenvolveu uma técnica para chegar aos ovários e recolher os ovócitos. Dez anos depois, operar-se-ia um “milagre da ciência”… A enorme vontade de constituir a sua própria família, levou Lesley Brown a contactar os investigadores que trabalhavam no desenvolvimento desta técnica verdadeiramente revolucionária e, de entre as mulheres que se submeteram a este

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tratamento experimental, ela foi a primeira a levar a gravidez até ao fim. No dia 25 de Julho de 1978, nasceu Louise Brown, a primeira bebé-proveta, a filha primogénita de Lesley e John. Quatro anos depois, o casal repetiu o procedimento e a família deu as boas vindas a Natalie, a filha mais nova. Apesar de Lesley procurar manter a filha longe dos holofotes, a vida da pequenina Louise foi naturalmente seguida com interesse e curiosidade por parte da comunidade científica e não só… Lesley e John são o exemplo da vontade de concretizar aquela que terá sido a primeira ordem dada por Deus: “Crescei e multiplicai-vos”. Não o puderam fazer de forma natural, não o fizeram seguramente por obra e graça do Espírito Santo, mas por obra daqueles que, dedicados ao desenvolvimento da ciência e da técnica, contribuíram para que milhares de casais em todo mundo pudessem experimentar a alegria da maternidade/paternidade. Bem hajam… P.S. O Prémio Nobel de Medicina foi, em 2010, atribuído a Robert Edwards pelo desenvolvimento da fecundação in vitro, técnica que já permitiu o nascimento de 4 milhões de bebés em todo o mundo.

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FUNDAÇÃO DE SERRALVES

Esta fundação tem sempre um cantinho especial no nosso coração, não concordam ? Se não o melhor será sem duvida um dos melhores locais da cidade do Porto. Reúne historia, arte e beleza de uma qualidade extrema. É um sítio a visitar sempre que puder! Os jardins são lindíssimos, para além das atividades que se costumam realizar lá. Com um núcleo patrimonial inestimável, Casa, Parque e Museu, Serralves é hoje um dos mais importantes polos de arte e cultura de Portugal. É possível nesta fundação passar um bom dia a passear pelos jardins e pela arte. É possível relaxar e perdemo-nos nos vastos jardins. A arquitetura circundante também se deve observar com bons olhos. Um dos melhores museus de arte contemporânea em Portugal. Serralves é o máximo. Ir ao Porto e não visitar Serralves é como ir a Roma e não ver o Papa. Tudo é lindo: a casa, os jardins, as fontes, as grutas, a quinta, o museu, a capela, o salão de chá junto ao campo de ténis, o bosque, ... Enfim, e aqueles portões que parecem guardar um tesouro e não é que guardam mesmo. A Fundação de Serralves é uma instituição privada de utilidade pública, criada em 1989, e está situada na cidade do Porto, numa propriedade adquirida pelo Estado em 1986. É uma instituição preocupada com a sensibilização artística do público, promovendo conferências e exposições sobre artes plásticas modernas e contemporâneas. É também uma instituição preocupada com questões de educação ambiental. Situada num espaço amplo, cerca de 18 hectares, dela fazem parte, para além da casa (de arquitetura dos anos trinta) onde está instalada a

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Fundação, um amplo jardim com escadarias, lagos e flora variada, uma casa de chá, terrenos agrícolas e o edifício do Museu de Arte Contemporânea. A propriedade da Fundação de Serralves foi classificada "Imóvel de Interesse Público" em 1996.

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