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J A B O Jornal da Associação Brasileira de Odontologia Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 132 Estande ABO atrai mais de 2 mil pessoas e Mão Amiga doa leite e kits Dr. Dentuço a entidade benemerente Págs. 12 e 13 CDN recebe APCD e ABCD: em foco, benefícios à classe e à saúde bucal do brasileiro lógicas brasileiras ogo institucional O Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro (Ciorj), um dos maiores eventos do País, foi sucesso científico, de público e de ações preventivas e sociais. Foi na reunião do Conselho Deliberativo Nacional que aconteceu importante movimento de abertura de diálogo entre as entidades nacionais. Págs. 12 e 13 Dirigentes da ABO, da APCD e da ABCD reunidos durante 20º Ciorj De 21 a 24 de setembro acontece o 16º CIOGO Pág. 14 Paraíba recebe 1.200 pessoas em seu 6º Congresso Pág. 11 UniABOs em Sergipe, Maranhão, Bahia Págs. 8, 9 e 10 Criadas Redes Brasileiras de Teleodontologia Pág. 19 Serviço Reciclar para melhorar a saúde do planeta Pág. 16 Os primeiros passos de um cirurgião- dentista Pág. 17

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Distribuição nacional gratuita, a cada dois meses, com informações de interesse para todos os cirurgiões-dentistas. A 132ª edição já está nas mãos dos leitores de todo o Brasil, com novidades. Boa leitura!

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Page 1: JABO  Ed. 132 - Jul./Ago. 2011

J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 132

J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 130 - Setembro/outubro - 2010

Sobre_Capa_frente.indd 1 26/08/2011 13:31:23

Estande ABO atrai mais de 2 mil

pessoas e Mão Amiga doa leite e kits Dr.

Dentuço a entidade

benemerente Págs. 12 e 13

CDN recebe APCD e ABCD: em foco, benefícios à classee à saúde bucal do brasileiro

lógicas brasileirasogo institucional

O Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro (Ciorj), um dos maiores eventos do País, foi sucesso científico, de público e de ações preventivas e sociais. Foi na reunião do Conselho Deliberativo Nacional que aconteceu importante movimento de abertura de diálogo entre as entidades nacionais. Págs. 12 e 13

Dirigentes da ABO, da APCD e da ABCD reunidos durante 20º Ciorj

De 21 a 24 de setembroacontece o 16º CIOGO

Pág. 14

Paraíba recebe1.200 pessoas em seu 6º Congresso

Pág. 11

UniABOs em Sergipe,Maranhão, Bahia

Págs. 8, 9 e 10

Criadas RedesBrasileiras de

TeleodontologiaPág. 19

Serviço

Reciclar para melhorar a saúde do planeta

Pág. 16

Os primeiros passos de um cirurgião-

dentistaPág. 17

Page 2: JABO  Ed. 132 - Jul./Ago. 2011

Sobre_Capa_verso.indd 1 26/08/2011 14:23:01

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J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 132

Abeno reúne em SC lideranças de todos os setores da profissão

CFO vai credenciar cursosde especialização oferecidospor entidades, como a ABO

ABO São Paulo faz congresso Internacional

no Anhembi

Estande ABO atrai mais de 2 mil

pessoas e Mão Amiga doa leite e kits Dr.

Dentuço a entidade

benemerente Págs. 12 e 13

CDN recebe APCD e ABCD: em foco, benefícios à classee à saúde bucal do brasileiro

Entidades odontológicas brasileirasabertas ao diálogo institucional

Representantes dos ministérios da Saúde e da Educação, da universida-de, da ABO, do CFO e da FDI participaram da 46ª Reunião da Abeno, em Florianópolis, onde se discutiu durante quatro dias a formação do cirurgião-dentista brasileiro frente ao mercado de trabalho. Pág. 5

Em entrevista ao JABO, o presidente do CFO, Ailton Morilhas, antecipou o posicionamento da entidade em relação à decisão do MEC: a Resolução 111/2011 resolve que o Conselho “credenciará cursos de especialização pro-movidos por entidades não educacionais e registrará os certificados por elas emitidos, desde que atendidas as exigências estabe-lecidas”. A decisão já está em vigor. Para Newton Miranda de Carvalho, presidente da ABO Nacional, a medida atende a uma necessidade já apontada pela ABO e é reflexo do entendimento entre as duas entidades. Pág. 18

De 4 a 6 de setembro, a Seção paulista espera receber 3 mil participantes em seu evento, que tratará de Evidên-cias Científicas Aplicadas na Prática Clínica, em cursos e seminários. A feira comercial ocupará 2 mil m2 de área, com participação de grandes empresas como Oral-B, Colgate, Johnson&Johnson, Titanium Fix, entre outras. Pág. 6

O Congresso Internacional de Odontologia do Rio de Janeiro (Ciorj), um dos maiores eventos do País, foi sucesso científico, de público e de ações preventivas e sociais. Foi na reunião do Conselho Deliberativo Nacional que aconteceu importante movimento de abertura de diálogo entre as entidades nacionais. Págs. 12 e 13

Dirigentes da ABO, da APCD e da ABCD reunidos durante 20º Ciorj

Newton Miranda de Carvalho (ABO), Ana Estela Haddad (Ministério da Saúde), Maria Celeste Morita (Abeno), Roberto Vianna (FDI) e Ailton Morilhas (CFO)

De 21 a 24 de setembroacontece o 16º CIOGO

Pág. 14

Paraíba recebe1.200 pessoas em seu 6º Congresso

Pág. 11

UniABOs em Sergipe,Maranhão, Bahia

Págs. 8, 9 e 10

Criadas RedesBrasileiras de

TeleodontologiaPág. 19

Serviço

Reciclar para melhorar a saúde do planeta

Pág. 16

Os primeiros passos de um cirurgião-

dentistaPág. 17

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E D I T O R I A L

Ajudando o Brasil a sorrir mais e melhor

Q ual é a função social do cirurgião-dentista? Em primeira ins-tância, cuidar da saúde bucal das pessoas, o que, num entendi-mento mais amplo, implica em promover saúde, trabalhando desde a prevenção de doenças ao tratamento odontológico,

em toda a sua diversidade. Para a ABO, que representa os mais de 230 mil cirurgiões-dentistas brasileiros, não poderia ser diferente. Os caminhos são muitos, trilhados através da valorização profissional, do diálogo com o poder público e com a iniciativa privada, da promoção do conhecimento científico e do intercâmbio entre os mais diversos agentes envolvidos no pensar e fazer a Odontologia. Mas o destino é sempre o mesmo do profissional que a ABO representa: cuidar da saúde bucal das pessoas e promover saúde.

É por isso que a ABO emprega esforços, em todo o território nacional, no trabalho direto com a comunidade, através de suas ações de responsabilidade social e com a parceria constante do poder público e da iniciativa privada. Foi através desse apoio que a Presidência da ABO viabilizou, junto à Colgate-Palmolive, a doação de mais de 50 mil kits odontológicos para ações de prevenção junto a crianças, contendo escova, dentifrício e cartilha com orientações sobre a higiene bucal. Estes kits foram distribuídos entre Seções e Regionais que já promovem atividades de promoção de saúde bucal na comunidade, e novas doações estão sendo tratadas. Até o fim do ano, serão mais de 100 mil kits enviados às nossas unidades.

Essa doação foi o ponta-pé inicial para um trabalho social pio-neiro na Odontologia de classe nacional, o Projeto Mão Amiga, que envolve as esposas das lideranças odontológicas de diversos Estados em ações de intervenção direta nas comunidades locais em favor da saúde bucal e do desenvolvimento comunitário. As primeiras ativi-dades aconteceram na última edição do Congresso Odontológico de Mato Grosso, realizado pela ABO/MT no começo do mês de junho, em Cuiabá, e o espírito de solidariedade da ocasião vai se intensificar ainda mais nos próximos congressos da ABO que tenham reunião do Conselho Deliberativo Nacional, como planejado pela coordenação da iniciativa. O engajamento social da ABO é parte de sua missão e acontece ao longo de todo o ano, continuamente.

E assim é em toda a ABO, presente em todos os Estados brasileiros e no Distrito Federal, através de suas Seções e Regionais, e na vida cotidiana dos brasileiros de todas as cores e sotaques, por meio dos cirurgiões-dentistas que a formam e que a entidade orgulhosamente representa nacionalmente e além de nossas fronteiras. Somos a maior Odontologia do mundo, mas não só por representarmos ¼ do total de cirurgiões-dentistas de todos os países. Somos grandes também porque, com o espírito solidário do povo brasileiro e a consciência social cada vez mais crescente no meio odontológico, ajudamos nosso povo a erradicar a cárie e a prevenir o câncer bucal, a sorrir com mais saúde e a viver melhor. O brasileiro é reconhecido internacio-nalmente como um povo alegre, e nossa Odontologia é reverenciada pelo mundo por sua excelência. Parece-nos coerente que estejamos sorrindo mais – e melhor.

Newton Miranda de CarvalhoPresidente da ABO Nacional

A ABO não se responsabiliza pelos serviços e produtos das empresas que anunciam no JABO, as quais estãosujeitas às normas de mercado e do Código de Defesa do Consumidor. Artigos assinados ou conceitos emitidossão de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitida a reprodução de textos do jornal desde que citada a fonte.

J A B OE X P E D I E N T E

JABO é uma publicação bimestral da Associação Brasileira de Odontologia, de circulação nacional.Produção/edição: Edita Comunicação Integrada. Al. Santos, 1398 - 8º and. conj. 87. Telefax (+11)3253.6485 e (+11) 3284.1348. CEP 01418-100 - São Paulo - SP - Brasil. E-mail: [email protected] Diretores: Joaquim R. Lourenço e Zaíra Barros. Editora: Zaíra Barros (MTb: 8989); editor assistente: Diego Freire (MTb: 49.614); repórter: Antonio Júnior (MTb:56.580);diagramação/artes: Edita/Rafael Aguiar; fotos: Edita/David de Barros/fotoabout. Publicidade: [email protected]; MN Design - Tel.:(+11) 2975.3916, e-mail: [email protected] ; Ponto 4 Propaganda Ltda. Tel. (+11) 3816.0328; e-mail [email protected]. Impressão: Darthy Gráfica.Tiragem: 100.000 exemplares. Distribuição gratuita. Circulação nos meses de em fevereiro, abril, junho, agosto, outubro e dezembro.

Diretoria Nacional

Registrada no Conselho Nacional do Serviço Social (nº 110.006/54), em 12 de janeiro de 1955. Filiada à FDI e à Fola/Oral. Sede AdminiStrAtivA: Rua Vergueiro, 3153 conjs.82 e 83 - CEP 04101-300 - São Paulo - SP - Telefax: (+11) 5083.4000. E-mail: [email protected] - Site: www.abo.org.br

AssoCIAção BrAsIlEIrA DE oDoNTologIA

ABo/AcrePres. Stanley Sandro da Silva MendesR. Marechal Deodoro, 837, s.469900-210 - Rio Branco - ACTelefax(+68) [email protected]

ABo/AlagoasPres. Tiago Gusmão MuritibaAv.Roberto M. de Brito, s/n.-Jatiuca57037-240 Maceió - ALTelefax(+82) [email protected]

ABo/AmapáPres. Daiz da Silva NunesRua Dr.Marcelo Cândia, 635 CP 63568906-510 - Macapá - APTel. (+96) 3244.0202/Fax [email protected]

ABo/AmazonasPres. Alberto Tadeu do N. BorgesRua Maceió, 86369057-010 - Manaus - AMTel.(+92) 3584.5535/[email protected]

ABo/BahiaPres. Antístenes Albernaz Alves NetoR.Altino Serbeto Barros, 13841825-010 - Salvador - BATel.(+71) 2203.4066/ Fax [email protected]

ABo/CearáPres. José Barbosa PortoR. Gonçalves Lêdo, 163060110-261 - Fortaleza - CETel.(+85) 3311.6666/Fax [email protected]

ABo/Distrito FederalPres. Hamilton de Souza MeloSGAS 616 - lote 115-L/2 Sul70200-760 - Brasília - DFTel.(+61) 3445.4800/Fax [email protected]

ABo/Espírito santoPres. Armelindo RoldiR. Henrique Rato, 40 - Fátima29160-812 - Vitória - ESTelefax(+27) [email protected]

ABo/goiásPres. Jorivê Sousa CastroAv.Itália, 118474325-110 - Goiânia - GOTel.(+62) 3236.3100/Fax [email protected]

ABo/MaranhãoPres.Marvio Martins DiasAv. Ana Jansen,7365051-900 - São Luiz - MATel. (+98) 3227.1719/Fax [email protected]

ABo/Mato grossoPres. Luciano Castelo MoraesRua Padre Remeter, 17078008-150 - Cuiabá - MTTelefax(+65) [email protected]

ABo/Mato grosso do sulPres. Paulo Cezar R. OgedaRua da Liberdade, 83679004-150 Campo Grande - MSTelefax (+67)[email protected]

ABo/Minas geraisPres. Carlos Augusto Jayme MachadoRua Tenente Renato César, 10630380-110 - B.Horizonte - MGTel. (+31) 3298.1800/Fax [email protected]

ABo/ParáPres. Lucila Janeth Esteves PereiraRua Marquês de Herval, 229866080-350 - Belém - PATel. (+91) 3277.3212/Fax [email protected]

ABo/ParaíbaPres. Patrícia Meira BuenoAv. Rui Barbosa,3858040-490 - João Pessoa - PBTelefax(+83) [email protected]

ABo/ParanáPres. Osiris Pontoni KlamasRua Dias da Rocha Filho, 62580040-050 - Curitiba - PRTel.(+41)3028.5800/Fax [email protected]

ABo/PernambucoPres. Luiz Gonçalves de MeloRua Dois Irmãos, 16552071-440 - Recife - PETel.(+81) [email protected]

ABo/PiauíPres. Júlio Medeiros Barros FortesRua Dr. Arêa Leão, 545 - SUL64001-310 - Teresina - PITel.(+86) [email protected]

Conselho Executivo Nacional (CEN)Presidente:Newton Miranda de Carvalho (MG)Vice-presidente:Manoel de Jesus R. Mello(CE)secretário-geral:Marco Aurélio Blaz Vasques (RO)Tesoureiro-geral:Wesley Borba Toledo (DF)1ª secretária:Daiz da Silva Nunes (AP)1o tesoureiro:Carlos Augusto Jayme Machado(MG)suplentes: Dilto Crouzeiles Nunes(RS)/ Paulo Murilo Oliveira daFontoura Jr.(RJ)/ Lucila JanethEsteves Pereira (PA)/ Júlio MedeirosBarros Fortes (PI)

Conselho Fiscal NacionalEfetivos: José Silvestre (SP)/ JoséBarbosa Porto (CE)/ Alberto Tadeu doNascimento Borges (AM)suplentes: Rafael de AlmeidaDecúrcio (GO)/ Patrícia Meira Bento (PB)/ Luiz Gonçalves Melo (PE)/ Hamilton de Souza Melo (DF)

Vice-presidentes regionaisNorte: Luiz Fernando Varrone (TO)Nordeste: Tiago Gusmão Muritiba (AL)sudeste: Osmir Luiz Oliveira (MG)sul: Nádia Maria Fava (SC)Centro-oeste: Jander Ruela Pereira (MT)

UniABoCoordenador:Sérgio de Freitas Pedrosa (DF)

ABO nos Estados

Visite o Portal ABO em www.abo.org.br

Vice-coordenador:Egas Moniz de Aragão (PR)secretário: Inácio da Silva Rocha (RJ)

Diretor do Departamentode Avaliação de Produtosodontológicos (Dapo)Oscar Barreiros de Carvalho Jr. (SP)

Diretor científico darevista ABo NacionalFernando Luiz Tavares Vieira (PE)

Conselho Nacional de saúde (CNs)Efetivo: Geraldo Vasconcelos (PE)

Conselho DeliberativoNacional (CDN)Presidente: José Barbosa Porto (CE)Vice-presidente: Nadia Maria Fava (SC)

ABo/rio de JaneiroPres. Paulo Murilo O. da FontouraRua Barão de Sertório,7520261-050 - Rio de Janeiro - RJTel.(+21)2504.0002 /Fax [email protected]

ABo/rio grande do NortePres. Pedro Alzair Pereira da CostaRua Felipe Camarão, 51459025-200 - Natal - RNTel.:(+84) 3222.3812/Fax: [email protected]/www.aborn.org.br

ABo/rio grande do sulPres. Flávio Augusto Marsiaj OliveiraRua Furriel L. A. Vargas, 13490470-130 - Porto Alegre - RSTel.:(+51) 3330.8866/Fax: 3330.6 [email protected]

ABo/rondôniaPres. Antonio Carlos PolitanoRua D.Pedro II, 140778901-150 - Porto Velho - ROTel.: (+69) 3221.5655/Fax: [email protected]

ABo/roraimaPres. Galbânia Policarpo de SáRua D.Pedro II, 140769301-130 - Boa Vista - RRTel. (+95) 3224.0897/ Fax [email protected]

ABo/santa CatarinaPres. Murilo Ferreira LimaRua Dom Pedro I, 224 - Capoeira -88090-830 - Florianópolis- SCTelefax (+48) [email protected]

ABo/são PauloPres. José SilvestreRua Dr. Olavo Egídio, 154 - Santana02037-000 - São Paulo - SPTel.: (+11) 2950.3332/Fax: [email protected]

ABo/sergipePres. Martha Virgínia de Almeida DantasAv. Gonçalo Prado Rollemberg, 40449015-230 - Aracajú - SETel: (+79) 3211.2177 Fax: [email protected]

ABo/TocantinsPres. Luiz Fernando VarroneAv.LO15 602 Sul-Conj. 02 Lote 0270105-020 - Palmas - TOTel.: (+63) 3214.2 246/Fax: [email protected]

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 5N A C I O N A LN A C I O N A L

Lideranças da Odontologia reunidas na 46ª Reunião da Abeno

A Abeno recebeu lideranças nacionais e internacionais na realização de sua 46ª

Reunião, em Florianópolis (SC), de 10 a 13 de agosto. As reflexões gi-raram em torno do tema do evento, “A formação odontológica e o mer-cado de trabalho”. Na solenidade de abertura, a profª Maria Celeste Morita, presidente da entidade, teve ao seu lado o presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho; Ana Estela Haddad, diretora de Programa da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Edu-cação na Saúde do Ministério da Saúde; Sérgio Franco, presidente da Comissão Nacional de Avalia-ção da Educação Superior (Cona-es), representando o Ministério da Educação; Cláudio José Amante, pró-reitor da Universidade Federal de Santa Catarina; Cléo Nunes, co-ordenador local do evento; Ailton Morilhas, presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO); e Roberto Vianna, presidente da Federação Dentária Internacional (FDI).

Na ocasião, o presidente da ABO destacou o objetivo em comum da ABO com a Abeno de refletir sobre o papel do cirurgião--dentista na sociedade e promover sua formação de forma completa. “Temos a melhor prática, a melhor academia, temos que pensar como um todo, no cirurgião-dentista lá na ponta. Acredito que a Odontologia contribua com a humanidade, e a Odontologia é grande, em parte, pelos profissionais e pelo trabalho da Abeno.” Nesse cenário, Maria Celeste Morita chamou a atenção da comunidade acadêmica “para uma nova realidade, em que o mer-cado de trabalho do profissional a ser formado se reconfigure para estender a atenção odontológica a toda a população, respondendo às novas dinâmicas sociais de um novo Brasil, um país que resgata o valor de sua identidade nos planos nacional e internacional”.

Renovação, experiência, desafioAs demais autoridades da área

da saúde e da educação presentes também comemoraram a realiza-ção do evento e a convergência de interesses em nome da promoção da saúde bucal e da melhor forma-ção do cirurgião-dentista brasileiro.

Sérgio Franco, presidente da Conaes, parabenizou todos que movimentam a Abeno e destacou a fala do educador Paulo Freire: “Educação é essencialmente di-álogo, mas diálogo não são duas pessoas que falam, e, sim, atra-vessamento de ideias. É isso que fazemos, somos diferentes, tanto o Ministério da Saúde, o Ministério da Educação, as instituições de en-sino superior, os educadores. Mas é esse atravessamento de ideias que faz a riqueza e a preciosidade dessa área”.

Ana Estela Haddad, do Minis-tério da Saúde, ressaltou a presença das entidades unidas em ótima interlocução. “Temos encontrado acolhimento a nossas parcerias. É um momento de renovação desse espaço que a Abeno preserva em sua história, é a experiência do Léo Kriger, do Sérgio Franco, do

Roberto Vianna, da área internacio-nal, do Ailton e do Newton, com a programação aberta a boas refle-xões nada triviais sobre o Enade, a acreditação de cursos no Mercosul, a residência odontológica, tudo isso no mesmo encontro.”

Presidente da FDI, Roberto Vianna falou que “temos uma Odontologia reconhecida, com dirigentes brasileiros, nos últimos anos, nas principais entidades inter-nacionais, como a FDI e a IADR. A produção científica nacional é maior do que a alemã e a japonesa em qualidade. É uma honra para a

FDI estar aqui compartilhando este momento com a Abeno”.

Ailton Morilhas, presidente do CFO, declarou que a entidade tem feito reuniões em Brasília com todas as entidades institucionais do setor, e que a intenção é crescer junto para, se cada uma delas co-laborar, a Odontologia ser melhor.

Durante a 46ª Reunião da Abe-no, também foi realizada a I Mos-tra de Experiências Exitosas dos Projetos Pró-Saude, Pet-Saúde e Telessaúde da Área de Odontologia e a instalação da Rede Brasileira de Teleodontologia (veja na pág. 19). Governo e entidades do Brasil e do exterior no evento

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 20116

Reunindo mais de três mil participantes, evento conta com palestrantes nacionais e internacionais tratando de assuntos em torno do tema Evidências Científicas Aplicadas na Prática Odontológica

ABO/SP promoveCongresso Internacional

São Paulo: “alguma coisa acontece no meu coração...”Cidade mais cosmopolita da América do Sul, São Paulo foi cons-

truída com a ajuda de pessoas de vários Estados brasileiros e de outras partes do mundo. Maior população, maior parque industrial, maior produção econômica - esses são algumas grandezas que cabem a São Paulo. Com tanta diversidade, a cidade possui lugares que agradam a pessoas de diversas preferências, espaços que ajudam a contar a sua história e revelam por que São Paulo atrai cerca de 11 milhões de turistas todos os anos (dados da InfoMoney). Confira alguns pontos turísticos que valem a pena ser visitados.

Mercado Municipal – Inaugurado em 1933, o Mercado Muni-cipal Paulistano é um importante centro de abastecimento da cidade

e de lazer, com grande variedade de produtos, desde hortifrutigranjeiros até especiarias. É o único

lugar onde é possível encontrar frutas fora de época. Seu prédio possui colunas, abóbodas e vitrais importados da Alemanha com temas agrícolas e agropecuários. O destaque fica por conta também dos lanches servidos, como os

tradicionais pastéis de bacalhau. O Mercado Municipal abre às 5h e fecha às 16h, e funciona

de segunda a sábado.

Vale do Anhangabaú – Localizado entre os principais viadutos do Centro da cidade - o do Chá e o Santa Ifigênia

-, no seu subsolo corre o rio Anhangabaú, de grande importância no começo da cidade e hoje canalizado. O Vale do Anhangabaú tem lindos jardins, diversas obras de arte e três chafarizes que, quando ligados, multiplicam a sua beleza. Ele é ainda divisor dos centros

Velho e Novo, e dele pode-se admirar grande parte dos dois centros, os dois viadutos e alguns

dos mais imponentes edifícios, como o Martinelli, o prédio do Banespa, a antiga sede dos Correios e a nova sede do Banco de Boston e o Teatro Municipal, entre outros.

Estação da Luz – Aberta ao público em 1901, suas instalações ocuparam 7.500 metros quadra-

dos do Jardim da Luz e foram construídas pela São Paulo Railway Company, com estruturas trazidas da Inglaterra que copiam o Big Ben e a Abadia de Westminster. A Estação da Luz é a principal prova da importância e do desenvolvimento que a cultura do café trouxe

para a cidade. Depois de reforma que durou 48 meses, a estação ganhou uma dos mais modernos e

belos espaços de concertos e balés do mundo: a Sala SP.

Avenida Paulista – Considerado um dos pontos mais importan-tes de São Paulo, é também um grande centro financeiro

da cidade. Reúne ainda locais de lazer e cultura. Criada no final do século XIX a partir do desejo

de paulistas em expandir na cidade novas áreas residenciais, logo após a sua inauguração, em dezembro de 1891, houve um grande cresci-mento imobiliário, expandindo ainda mais a sua área. A Avenida Paulista foi a primeira via

pública asfaltada de São Paulo, em 1909, com material importado da Alemanha, uma novidade

até na Europa e nos Estados Unidos. Hoje reúne hotéis, restaurantes, prédios atraentes, lojas, parques.

Masp – O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand é uma das mais importantes insti-

tuições culturais brasileiras. Localiza-se desde 1968 na Avenida Paulista, em um edifício projetado por Lina Bo Bardi. Famoso pelo vão livre de mais de 70 metros, que se estende sob quatro enormes pilares, o edifício é um

relevante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais mais populares ícones

da capital paulista. O Masp possui a mais importante e abrangente coleção de arte ocidental da América Latina e de todo o Hemisfério Sul, em que se notabilizam sobretudo os consistentes conjuntos referentes às escolas italiana e francesa. Ao todo são mais de oito mil peças. O museu abriga também uma das maiores biblio-tecas especializadas em arte do País.

TurismoEntre os dias 4 e 6 de se-tembro, a capital paulista recebe profissionais e es-

tudantes vindos de todo o Brasil para o 1º Congresso Internacional de Odontologia da ABO/SP. O evento acontece no Palácio das Convenções do Anhembi, auditó-rio Elis Regina, e tem como tema principal Evidências Científicas Aplicadas na Prática Odontológi-ca. O Congresso Internacional de Odontologia da ABO/SP contará com 80 renomados professores, clínicos e pesquisadores da Odon-tologia nacional e internacional, que apresentarão as mais recentes discussões, tendências e técni-cas inovadoras da área, além de empresas que levarão os últimos lançamentos em materiais e equi-pamentos, apresentados na Feiden-tal, exposição paralela criada com a intenção de abranger a indústria e o comércio do segmento médico--odontológico. A feira ocupará uma área de dois mil m² do hall, e já estão confirmadas empresas como Johnson&Johnson, Oral-B, Acme, Oraltec, Titaniumfix, Ultradent, Dentalpress e Colgate, entre outras.

Programação científicaA programação científica con-

tará com temas atuais da Odon-tologia, e, para isso, terá grandes nomes da área como palestrantes. Personalidades nacionais e in-ternacionais estão confirmadas no congresso, que contará com cursos sequenciais, seminários e simpósios.

No primeiro dia serão discuti-dos temas como Cirurgião-dentis-ta: Guia de A-Z de Sobrevivência; Planejando e Solucionando Casos Clínicos e Transformando o Com-plexo em Simples; Dez Anos de Utilização de Banco de Osso em Implantes - Sucessos e Insuces-sos; Metalocerâmica ou Metal Free?; Aplicações das Imagens DICOM em Software de Recons-trução 3D - Visão Atual.

O coordenador nacional de Saúde Bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca Jr., estará presente dia 4 falando sobre os avanços atuais da Política Nacio-nal de Saúde Bucal, dando um pa-norama geral do Brasil Sorridente.

Duas referências internacio-nais da Odontologia dos EUA também participarão logo no primeiro dia do evento: Dan Nathanson, que abordará o tema Estética Corretiva: Comunicação, Planejamento e Seleção dos Mate-riais para Satisfação do Paciente; e Franklin Dolwick, tratando dos Conceitos Atuais sobre o Trata-mento Cirúrgico das Disfunções da ATM.

No segundo dia serão aborda-dos temas de várias especialidades odontológicas, como Visão no Tratamento das Deformidades dos Maxilares: Ortodontia e Cirurgia Ortognática; Planejamento Re-verso: a Melhor Forma de Obter Bons Resultados no Dentulismo Maxilar; Restaurações Estéticas: Precisão em Busca de Excelência; Estudo Imaginológico das Arti-culações Temporomandibulares; Laminados Cerâmicos e Procedi-

mentos Minimamente Invasivos em Prótese Fixa; e Comportamen-to Biomimético da Zircônia em Dentes Anteriores.

Cursos internacionais e seminários

Fechando a programação do congresso, serão apresentados cursos dentro do Seminário Inter-nacional de Odontologia Preventi-va: Cariologia e Periodontia. Um com Walter Bretz, dos EUA, que falará sobre Doenças Periodontais e Saúde Geral; outro com Myron Nevins, também dos EUA, tratan-do sobre o Planejamento do Trata-mento com Implantes no Contexto da Mínima Intervenção - Fatores Clínicos e Biológicos, e também sobre Aderência Através do Teci-do Conjuntivo: uma Mudança de Paradigma no Tratamento com Implantes.

Além dos temas científicos, terá destaque durante o congresso o Fórum de Gestão e Marketing. Serão debatidos temas como Ferramentas que estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano e Como o Paciente Reconhece um Bom Dentista. Outro ponto que vale ser enfo-cado é o Simpósio para ASBs e TSBs, que discutirá temas como Noções de Ações Educativas Individuais e Coletivas; Noções de Higiene Oral; Biossegurança; Laminados Cerâmicos; Desmitifi-cando Zircônia; Equilíbrio Oclu-sal em Prótese Total - Integração Clínico-Laboratorial; e Prótese Sobreimplantes: a Necessidade da Interação Multidisciplinar para Alcançar Resultados Estéticos.

E V E N T OE V E N T O

No dia do evento, os sócios da ABO e entidades conve-niadas pagam R$ 360,00 na inscrição; profissional pós--graduando e sócio da ABO, R$ 345,00; CD não sócio, R$ 400,00; TPD, R$ 170,00; aca-dêmicos, R$ 80,00; e ASBs e TSBs, R$ 80,00.

Inscrições

Auditório Elis Regina, Parque Anhembi, local do evento

Ponte Estaiada, no novo centro financeiro de São Paulo

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 7

Mais quarto congressos do Calendário Oficial da ABO Nacional serão realizados

neste ano, até o mês de novembro

NoVEMBroABo Maranhão

4º Congresso Maranhense de odontologia9 a 12 de novembro

são luís (MA)Informações:

[email protected]

11º Congresso Internacionalde odontologia do Paraná

6 a 8 de outubroCuritiba (Pr)Informações:

[email protected]

oUTUBroABo Paraná

16º Congresso de goiás21 a 24 de setembro

goiânia (go)Informações:

[email protected]

sETEMBroABo goiás

Congresso ABo são Paulo4 a 6 de setembro

são Paulo (sP)Informações:

[email protected]

sETEMBroABo são Paulo

Calendário Oficial de Congressos 2011

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 20118 A B OA B O

Com 24 equipamentos, vários periféricos, centrais de ar e laboratórios, a escola é reconhecida por ajudar a atualizar os

profissionais de Odontologia do Estado

Mais de 1.500 profissionais

formados em Sergipe

A ABO/SE foi criada em fevereiro de 1985, e, desde a sua fundação,

tem se preocupado com a forma-ção dos profissionais de Odonto-logia do Estado. A UniABO em Sergipe começou com apenas cinco equipamentos, pontapé para os cursos de especialização e aper-feiçoamento que são realizados até hoje pela escola e reconhecidos como de grande relevância para a sociedade sergipana.

Já foram formados 312 espe-cialistas nas áreas de Periodontia, Prótese Dentária, Dentística, Es-tética, Ortodontia, Odontopedia-tria e Endodontia, e mais 1.080 nos cursos de aperfeiçoamento em Cirurgia, Implantodontia, Endodontia, Periodontia, Prótese, Dentística, Odontopediatria, Or-todontia e Ortopedia Facial. Atu-almente, 44 profissionais estão em formação. A partir do sucesso da realização de dois congres-sos, ambos na década de 90, foi possível aumentar a estrutura da UniABO em Sergipe: durante o primeiro, a Seção comprou um imóvel; no segundo, foram ad-quiridos mais sete equipamentos e dois aparelhos de raio-X. A partir daí, a UniABO ganhou uma estrutura pedagógica, e foram iniciados os primeiros cursos de especialização com apoio do Conselho Regional de Odontolo-gia de Sergipe (CRO-SE).

Em janeiro de 2000 hou-ve um investimento maior na escola. Uma sede própria foi inaugurada para atender a classe odontológica e receber melhor a comunidade que procurava os atendimentos oferecidos pela instituição. As instalações são

consideradas bastante adequadas à prática odontológica. Nesse pe-ríodo, também foram adquiridos mais 12 novos equipamentos, vários periféricos, centrais de ar, projetor de multimídia, móveis e outros utensílios, que proporcio-naram incremento nas atividades da entidade. Hoje, a UniABO em Sergipe possui ainda ampla sala de aula e um segundo ambulató-rio com equipamentos de última geração, com todos os periféricos necessários ao bom desempenho profissional. Uma curiosidade são as salas de aulas que home-nageiam grandes profissionais da Odontologia do Estado, como Manoel Cardoso Barreto, João Garcez, Fernando Vasconcelos e Lélio Fortes.

Tabaco

Especialização em EndodontiaInício: setembroDuração: 21 mesesPeriodicidade: semanal Informações: (79) 32112177/99812177

Formação em auxiliar em saúde bucal (ASB)Início: setembroDuração: 300h (1 ano)Periodicidade: quinzenalInformações: (79) 32144640/32112177,[email protected]

Cursos para o segundo semestre

Governo eleva carga tributária do cigarro para 81% O Diário Oficial publicou recentemente a Medida Provisória 540, na qual o governo estabelece o aumento da carga tributária sobre o cigarro. Com a mudança, os impostos que incidem sobre o produto passarão de 60% para 81% a partir de dezembro de 2011. A medida prevê ainda a mudança no modelo de tributação para estes produtos, estabelecendo dois regimes diferentes para incidência de impostos. As fabricantes de cigarro terão até o final de novembro para escolherem qual regime de tributação querem seguir. O setor tabagista ainda aguarda a fixação de um valor mínimo para o produto, que deve ser anunciado em breve pelo Ministro da Fazenda, Guido Mantega.O aumento dos impostos faz parte das ações recomendadas pela Conven-ção Quadro para o Controle do Tabaco (Conicq), um tratado internacional da Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 172 países, no qual eles se comprometem a reduzir o consumo de produtos derivados do tabaco. O produto é uma das principais substâncias geradoras de doenças crôni-cas, como o câncer. Por isso, a ação também faz parte do Plano de Ações para Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis. O Plano será o tema debatido na próxima Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), que acontecerá em setembro, na cidade de Nova York (EUA).O Plano será implantado nos próximos dez anos. No Brasil, a mortalidade por doenças crônicas provenientes do tabagismo está acima da média mundial. Oito em cada dez homens morrem devido ao tabaco. No caso das mulheres, são seis óbitos em cada dez casos. A média mundial é de cinco para cada dez mortes masculinas e dois em cada dez óbitos femininos. Os dados são da Pesquisa de Tabagismo, divulgados em estudo realizado pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Fumar quadruplica chancepara o câncer de bexiga A maior incidência de câncer de bexiga está relacionada ao tabagismo, e as mulheres que fumam já se encontram em posição comparável a dos homens, de acordo com estudo publicado pelo Journal of the American Medical Association. A causa para isso seriam o aumento do número de fumantes nos últimos anos e as mudanças registradas na composição química dos cigarros. O levantamento foi elaborado com dados de mais de 450 mil pessoas em um estudo sobre saúde e dieta, obtidos mediante questionários realizados entre 1995 e 2006. Com isso, os cientistas comprovaram que os fumantes têm quatro vezes mais possibilidades de desenvolver câncer de bexiga que um não-fumante. Também foi constatado que mais da metade desses casos entre as mulheres se deve ao hábito de fumar. Anteriores estudos tinham estimado em três vezes mais as possibilidades dos fumantes de apresentar esse quadro e atribuíam ao tabaco apenas entre 20% e 30% dos casos deste tipo de tumor nas mulheres. Nos últimos 50 anos os fabricantes reduziram o alcatrão e a nicotina nos cigarros, mas aumentaram os níveis de toxinas específicas como o beta-naftilamina, um conhecido agente cancerígeno para a bexiga. Mais de 350 mil pessoas são diagnosticadas com câncer de bexiga no mundo anualmente.

Fumo ao acordar aumenta risco de câncer Dois novos estudos descobriram que fumantes que tendem a acender o seu primeiro cigarro logo após acordar, ainda pela manhã, podem ter um risco maior de desenvolver câncer de pulmão, cabeça e pescoço do que aqueles que fumam apenas mais tarde. Os resultados podem ajudar a identificar os fumantes que têm um risco particularmente maior de desenvolver tumores, o que permitiria ações mais voltadas para diminuir o risco dessa população. A análise do câncer de pulmão incluiu 4.775 casos deste tipo de neoplasia e 2.835 do grupo de controle. Todos eles fumavam regularmente. Quando comparados a indivíduos que fumavam mais de 60 minutos após acordar, indivíduos que fumavam de 31 a 60 minutos depois do sono eram 1,31 ve-zes mais propensos a desenvolver câncer de pulmão. Já entre os que acen-diam o cigarro em até 30 minutos, as chances eram 1,79 vezes maiores. A análise do câncer de cabeça e pescoço (que inclui lábios, cavidade oral

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 9A B OA B O

Ações são realizadas em escolas públicas, creches e penitenciárias. Ano passado foram feitos 80 procedimentos em presidiários

UniABO da ABO/MA

Mais de 16 mil atendimentos em todo o Maranhão

C om 16 anos de dedicação ao aperfeiçoamento dos profissionais da Odon-

tologia, a UniABO no Maranhão virou referência no Estado graças aos seus cursos e ações sociais que contribuem para a formação de ci-rurgiões-dentistas e também ajudam a população de diversos municípios maranhenses com ações para a me-lhoria da saúde bucal. Localizada na sede da ABO/MA, a escola oferece cursos de atualização, especiali-zação e aperfeiçoamento nas mais diferentes áreas da Odontologia, como Implantodontia, Endodontia, Prótese, Dentística e Ortodontia, entre outras.

A intenção da UniABO é pro-porcionar o aprimoramento e a aplicação do conhecimento técnico-científico aos CDs mara-nhenses. A escola já especializou uma média de 280 profissionais. Com a finalidade de oferecer me-lhor espaço e conforto aos CDs que participam dos cursos oferecidos pela UniABO no Maranhão, o prédio possui duas clínicas – uma com 13 equipos e outra com 14 –, uma sala de aula, um laboratório, duas salas de raio-x, uma sala de esterilização, duas recepções, uma secretaria e uma copa. O local pos-sui também biblioteca com variada gama de publicações, entre livros, monografias e teses, sobre diversos temas da Odontologia.

Atendimento à comunidadeUma das prioridades da UniA-

BO no Maranhão é o atendimento à comunidade – a entidade já rea-lizou mais de 16 mil atendimentos em todo o Estado ao longo de sua existência.

Os procedimentos odontológi-cos são realizados na sede da escola e também fora dela – penitenci-árias, escolas públicas, creches. Ano passado, em parceria com a Defensoria Pública do Estado do Maranhão, foram realizados mais de 80 procedimentos em presidiá-rios. Além de alertar para os bons resultados de uma higiene bucal adequada, foram realizados atendi-mentos e ações preventivas.Todas

Curso de Atualização em Prótese SobreimplanteInício: setembroDuração: 10 meses Periodicidade: sexta à noite e sábado à tarde

Curso de Atualização em Endodontia Início: setembroDuração: 8 mesesPeriodicidade: mensal

Cursos para o segundo semestre

as atividades foram realizados por estagiários e alunos da UniABO.

Este ano, uma grande ação foi realizada na Unidade Escolar Odylo Costa, filho, com atendimen-to a mais de 400 crianças. Foram promovidas palestras educativas, aplicação de flúor e distribuição de kits de higiene bucal.

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201110 A B OA B O

Fundada como Núcleo de Estudos Odontológicos da Bahia, em 1946, atualmente já formou quase 2 mil profissionais

em diversas áreas da Odontologia

UniABO na Bahia:65 anos de história

Especializaçãol Ortodontia – VIIl Ortodontia – VIIIl Ortodontia – IXl Prótesel Odontopediatrial Implantodontia l Odontologia do Trabalho e Saúde Coletiva l Endodontia l Periodontia l Radiologia

Aperfeiçoamento e atualização l Endodontia l Cirurgia l Prótese fixa – XXXIl Prótese fixa – XXXII l Prótese fixa – XXXIIIl Preparatório de Ortodontial Estética em Dentística l Farmacologia Clínica l Protese sobre Implantes Implantodontia

Cursos para o segundo semestre

Quando iniciou suas ativi-dades, em 1946, a UniA-BO da ABO/BA foi fun-

dada como Núcleo de Estudos Odontológicos da Bahia (Neob), com a intenção de discutir as teorias e práticas odontológicas regionalmente. Naquela época, eram apenas 10 membros. Atual-mente, a escola já formou quase dois mil profissionais em todo o Estado, e são oferecidos cursos de diversas áreas da Odontolo-gia, como Dentística, Cirurgia, Endodontia, Implantes, Próte-se, Radiologia e Imaginologia, Periodontia, Saúde Coletiva, Odontopediatria, Ortodontia, Farmacologia e Odontologia do Trabalho, entre outras.

No início do Neob, vários trabalhos científicos, que pre-cisavam ser inéditos, eram dis-cutidos pelos integrantes. Todos eram avaliados e criticados pelos profissionais interessados em aprimoramento através do estudo de temas relacionados à prática odontológica. Nos três primeiros anos, o Neob consolidou a sua atuação: das 38 sessões ocorridas em 1948, 25 eram científicas, incluindo exibições de filmes de caráter odontológico. Esse foi o embrião do que hoje é a UniA-BO na Bahia, antes chamada de Escola de Aperfeiçoamento Profissional.

Com o seu advento, foi pos-sível realizar cursos em diversas áreas da Odontologia, inclusive de especialização. Os primeiros foram realizados no início da década de 1970, nas áreas de Radiologia, Endodontia, Prótese

e Odontopediatria, e suas aulas teóricas eram realizadas no au-ditório. Hoje a escola conta com dois laboratórios, quatro salas de aula e quatro ambulatórios, além de museu aberto ao público, onde se pode conhecer um pouco da história da Odontologia na Bahia.

A escola também conta com a Biblioteca Profª Wilma Alexan-dre Simões, aberta aos pesquisa-dores da área da saúde. Seu acer-vo é composto por dicionários especializados, revistas nacionais e estrangeiras, monografias, teses e arquivos multimídia, entre ou-tros. Abriga ainda computadores para pesquisas on-line.

Junto à biblioteca funciona a videoteca, com ambientes climatizados apropriados para a exibição de pesquisas e materiais. A filosofia que norteia o seu fun-cionamento sempre se preocupa em colocar recursos humanos, documentais e tecnológicos a serviço das necessidades infor-mativas e culturais dos usuários.

Atendimento à comunidadePara colocar em prática todos

os ensinamentos da sala de aula e ajudar o próximo, a UniABO na Bahia realiza atendimentos a comunidades carentes, um compromisso da entidade com a população. Foram firmados vá-rios convênios com instituições diversas para atendimentos a pessoas carentes, principalmente crianças e gestantes, criando o Programa Saúde Bucal.

A Odontoclínica da UniABO possui 20 convênios com ins-tituições de apoio à população

carente, como Grupo Cultural Olodum, Fundação Baiana para Desenvolvimento das Ciências, Projeto Axé, Associação Cidade da Criança, Associação Pracatum Ação Social, Grupo Espírita Je-sus de Nazaré e Fundação Cidade Mãe, entre outras. Com isso, são feitos mais de 800 atendimentos por mês.

Além de Salvador, são rea-lizados atendimentos em outros municípios próximos.

Bem-estar

Índios terão testes de HIV, hepatite e sífilis Até o fim de 2012, todos os índios brasileiros com mais de 10 anos – idade média para o início da vida sexual no grupo – se-rão examinados, e os que tiverem resultados positivos serão encaminhados para tratamento. De acordo com levantamento da Secretaria de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, o resultado de um projeto piloto do programa, aplicado em 46 mil indígenas do Amazonas e de Roraima, indicaram níveis preocupantes de HIV e sífilis. A prevalência de sífilis na população indígena ava-liada foi de 1,43%, inferior à média do resto do País (2,1%), ao passo que a de HIV foi de 0,1%, ante 0,6% da média nacional. Em gestantes indígenas, a prevalência de sífilis foi de 1,03%, mais baixa que as taxas encontradas em gestantes nos centros urbanos (1,6%). O índice de HIV em indígenas gestantes foi de 0,08%. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia Es-tatística), há cerca de 650 mil indígenas em aldeias no Brasil. Os kits para o teste garantem, com poucas gotas de sangue, a ob-tenção dos resultados em até 30 minutos e podem ser transportados mesmo em condições de calor e umidade, fator essencial para que sejam levados às aldeias mais remotas. Antes, os indígenas preci-savam ser removidos para as áreas urbanas para a coleta de sangue e posterior análise dos resultados, o que podia levar até 15 dias. Os testes começavam a ser aplicados em aldeias de Minas Ge-rais, do Espírito Santo e do Mato Grosso nos dias 27 e 28 de agosto; nos meses seguintes, devem chegar aos demais Estados. Os aplicadores estão sendo treinados por cerca de 70 técnicos que participaram de um seminário em Brasília no mês passado. Em caso de resultados positivos para sífilis, a equipe dará início imediato ao tratamento; já nos casos de HIV e hepatite, os indíge-nas serão convidados a realizar testes de confirmação no município mais próximo. Comprovada a doença, serão tratados em unidades do Sistema Único de Saúde (SUS).

SUS utilizará modelo norte-americano de tratamento em casa

A presidenta Dilma Rousseff disse que o governo vai usar a experiência norte-americana dos home cares para finan-ciar estruturas de atendimento a doentes em casa. A finalida-de é amenizar a demanda em hospitais do Sistema Único de Saúde. Além disso, a quantidade de médicos será ampliada. As portarias que reorganizam o atendimento de urgência no Sistema Único de Saúde (SUS) e preveem o tratamento domiciliar já foram publicadas pelo Ministério da Saúde. Para este ano, o investimento deve ser de R$ 36,5 milhões. A presidenta, porém, não deu detalhes de quando o sistema estará funcionando. Dilma destacou ainda que faz parte da política de saúde aumentar o número de vagas nas universidades para a formação de médicos, principalmente nas uni-versidade criadas no processo de interiorização do ensino superior. “O Brasil formou poucos médicos nos últimos anos”, disse a presiden-ta. “Fizemos uma parceria entre o Ministério da Saúde e da Educação para a ampliação da oferta dos cursos de medicina, principalmente nas universidades que nós interiorizamos”, completou.

Cada hora em frente à TV reduz em 22 minutos expectativa de vida Que o sedentarismo é prejudicial à saúde todo mundo já sabe, mas agora o prejuízo foi quantificado: 1 hora em frente à tele-visão reduz a expectativa de vida de um adulto em 22 minu-tos; seis horas por dia pode custar cinco anos. É o que sugere uma pesquisa da Universidade de Queensland, na Austrá-lia, publicado na revista British Journal of Sports Medicine. Os australianos veem cerca de 2 horas de TV por dia, os brasileiros, segundo o IBGE, 1 hora. Para os australianos, a expectativa de vida é reduzida em 1,8 ano para homens e 1,5 ano para mulheres. O estudo analisou mais de 11 mil pessoas com mais de 25 anos. Pesquisas indicam que fumar um cigarro corta 11 minutos de vida, ou seja, o equivalente à meia hora em frente a TV. Outro estudo concluiu que o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e doenças cardíacas, ou morrer prematuramente, aumenta 20% depois de 2 horas por dia em frente à TV. Por outro lado, estudo realizado em Taiwan indica que exercitar-se 15 minutos por dia pode aumentar a expectativa de vida em três anos.

Sede da ABO/BA, que abriga também a Uni-ABO

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 11

Além das palestras e cursos, destaque do evento foi o escovódromo que atendeu 1.500 crianças da rede municipal de ensino

Congresso da ABO/PB reúnemais de 1.200 profissionais

A B OA B O

Com o tema Saúde Bucal como Compromisso e Transformação Social, a

ABO/PB realizou, nos dias 4, 5 e 6 de agosto, o 6° Congresso Pa-raibano de Odontologia. Reunin-do mais de 1.200 participantes, entre profissionais e acadêmicos, o evento discutiu temas atuais ligados à Odontologia e ofereceu cursos ministrados por renoma-dos profissionais de diversas especialidades. O evento, que aconteceu no Espaço Cultural José Lins do Rêgo, em João Pes-soa, foi considerado um sucesso pela comissão organizadora e pelos participantes.

Várias personalidades da Odontologia local e nacional estiveram presentes – entre elas, o presidente da ABO Nacional; Newton Miranda de Carvalho; o presidente do Conselho Federal de Odontologia (CFO), Ailton Diogo Mori lhas Rodrigues; representante do Ministério da Saúde, Edson Hilan de Lucena; o secretário de Saúde do Estado, o cirurgião-dentista Waldson Souza, representando o gover-nador da Paraíba; e o deputado federal Benjamin Maranhão, além de representantes de classe do Estado, como Joana Batista, do Sindodonto-PB, e Manoel Lins, da Academia Paraibana de Odontologia.

Na abertura do 6° Congres-so Paraibano de Odontologia, vários cirurgiões-dentistas pa-raibanos foram homenageados. Entre os nomes que receberam o reconhecimento da ABO/PB estavam Ylton Veloso, Carméli Sampaio e Cléucio Maurício (in memoriam). A grade científica foi elogiada por contemplar várias áreas da Odontologia, como Estética, Estomatologia, Cirurgia, Programa Saúde da Fa-mília (PSF), Prótese, Implante, Dentística e Endodontia. Durante o evento foram lançados três livros: Emergência na Clínica Médica-Odontológica, de Rosi-mar Castro Barreto; Controle de Infecção em Odontologia – Glos-sário de Termos e Descritores em Ciências da Saúde, de Marize Raquel Rosa; e Hipnose para o Clínico, de Gil Montenegro.

Outro destaque do congres-so foi sua feira comercial, que contou com grandes empresas relacionadas à Odontologia. A Colgate, por exemplo, parceira do evento, promoveu um esco-vódromo para 1.500 crianças da rede municipal de ensino, com a intenção de despertar a atenção dos pequenos para a importância de uma boa saúde bucal e da vi-sita regular ao consultório odon-tológico. A empresa promoveu ainda simpósios sobre marketing e hipersensibilidade gengival.

No evento, diretores e presidente da ABO Nacional, Newton Miranda de Carvalho. Parceria com a Colgate garantiu ações preventivas a população infantil

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201112

Os cursos ministrados por renomados profissionais nacionais e do exterior tiveram 35% de aumento em relação à edição anterior. O evento homenageou grandes nomes da odontologia nacional

Ciorj consolida-se como um dosmaiores congressos da Odontologia

A 20ª edição do Congresso Internacional de Odonto-logia do Rio de Janeiro

(Ciorj), realizado pela ABO/RJ de 20 a 23 de julho, no Riocen-tro, consolidou-se como um dos maiores eventos odontológicos. Cirurgiões-dentistas, estudan-tes, profissionais de áreas afins, professores, acadêmicos, assim como entidades, instituições e expositores participarem em peso do congresso, que teve programação científica bastante diversificada. O 20º Ciorj abriu espaço ainda para homenagear as pessoas que contribuíram para o engrandecimento do evento e da Odontologia nacional ao longo dos últimos 20 anos.

Com atividades científicas em todas as especialidades, de-bates da classe e uma exposição comercial com lançamentos da área odontológica, esta edição do congresso da ABO/RJ teve aumento de 35% no número de inscrições, em relação à edição anterior. No concurso de painéis científicos, parceria da ABO/RJ e a Oral-B, houve o maior número de inscritos, superando

as expectativas da organização. A vencedora do concurso, Débora Cristina de Almeida, ganhou via-gem com todas as despesas pagas para participar do The 2011 Gre-ater New York Dental Meeting, que acontece em novembro, nos Estados Unidos.

Estande da ABOA ABO Nacional se fez pre-

sente no congresso por meio de seu estande, que atraiu a atenção de muitos visitantes. Foram realizadas várias ações durante os quatro dias do evento, com destaque para o projeto ABO Valorizando a Arte, através do qual o caricaturista Kinho, de São Paulo, fazia caricaturas em papel e camisetas para os visitantes. Também foram distribuídos jor-nais, flyers e folders dos congres-sos da entidade odontológica. Os visitantes puderam, ainda, conhe-cer o ABO Dental Tribune Study Club, grupo de estudos virtual que oferece ao cirurgião-dentista a oportunidade de aprender e interagir com profissionais de diversas procedências e experi-ências em ambiente multimídia.

A B OA B O

HomenagensA 20ª edição do Ciorj aprovei-

tou a oportunidade para homena-gear os profissionais que contri-buíram para o engrandecimento do evento nos últimos 20 anos. Foram agraciados presidentes da ABO/RJ, diretores, coorde-nadores tecnocientíficos e pre-sidentes de todas as edições dos congressos. Newton Miranda de Carvalho (foto ao lado, superior), presidente da ABO Nacional, recebeu a homenagem prestada ao presidente da ABO, Pedro Martinelli, falecido em 1998.

SolidariedadeAo longo do congresso foi re-

alizada mais uma ação do Projeto Mão Amiga, que nasceu durante o 6° Congresso Odontológico de Mato Grosso com a intenção de reunir as esposas dos presidentes das Seções da ABO para ações sociais. No Rio de Janeiro, a anfitriã foi Ema Fontoura, esposa do presidente da ABO/RJ, Paulo Murilo. O coordenador do proje-to, Nilsom Medina, da ABO/SP, também esteve presente, ao lado de esposas de presidentes.

A entidade escolhida pela anfitriã foi o Educandário Social Lar de Frei Luiz, localizado em Ja-carepaguá, que abriga 22 idosos e atende 130 crianças semi-internas e 200 crianças de até quatro anos, que passam o dia na creche. O Lar de Frei Luiz também presta assistências médica e odontoló-gica gratuita à comunidade, aos internos e semi-internos. Ao todo, é feita uma média de mil consultas mensais. Por todo o trabalho que

presta, a entidade foi escolhida para receber doações e carinho do Mão Amiga.

Foram doados para o Lar Frei Luiz 251 litros de leite e 250 kits do Dr. Dentuço, da Colgate, for-necidos pelo presidente da ABO/RJ, Paulo Murilo, e por Paulo Murilo Júnior. Os participantes do projeto foram recepcionados pela sra. Nádia, que coordena a casa, e, durante a visita, pude-ram conhecer todo o espaço e um pouco das ações da entidade. Segundo Nilsom Medina, o me-lhor foi conhecer os idosos que vivem lá. “Passamos algumas horas conversando e levando um pouco de atenção e carinho. Foi muito gratificante perceber a feli-

cidade dos idosos ao receberem a nossa visita. Passamos momentos muito agradáveis e tenho certeza de que ficará gravado nos nossos corações”, disse.

Com essa segunda ação, de acordo com Medina, o Mão Amiga tem cumprido com o seu objetivo, e a intenção é continuar levando boas ações para outros congressos da ABO. “Por mais que seja um gesto pequeno, frente a tantas necessidades de lugares e pessoas, conseguimos de alguma maneira ajudar quem precisa. Vamos continuar seguindo esse caminho procurando fazer a di-ferença, levando o nome da ABO além da Odontologia: também para o lado social e filantrópico.”

Débora ganhou viagem para ao GNYDM 2011, nos Estados Unidos

Mão Amiga, da ABO Nacional, foi ao lar de Frei Luiz fazer doações

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 13A B OA B OA reunião do CDN, ocorrida durante o Ciorj, recebeu a visita da diretoria da APCD e da ABCD, atenden-do convite feito pelo secretário-geral Marco Vasques. Na ocasião, foram discutidas várias questões de interesse da Odontologia, de-monstrando a dispo-sição de diálogo entre as entidades, tanto em benefício da classe odontológica como da população.

No CDN, ABO, APCD e ABCD abertas ao diálogo institucional

Destaque na reunião do Conselho Deliberativo Nacional (CDN) no Ciorj: diretores das três entidades defenderam medidas conjuntas em prol da Odontologia

ESTANDE ABO ATRAI MAIS DE 2 MIL PESSOAS

Estande ABO no Ciorj teve grande movimentação de público e presença de CDs, diretores e empresas nos três dias do evento. Confira a seguir:

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201114 A B OA B O

O 16º Congresso Internacional de Odontologia de Goiás, promovido pela ABO/GO, contará com mais de mil horas de atividades científicas

16º Ciogo deve reunir8 mil participantes

Goiânia: Capital do SerradoGoiânia é considerada uma das 10 capitais brasileiras com

melhor qualidade de vida. É uma cidade bastante arborizada, com grandes avenidas e monumentos, moderna e com grande agitação cultural. Cinemas, galerias de arte, bosques, parques e museus fazem parte de um cotidiano dinâmico, que logo seduz a quem a visita.

Conheça alguns pontos que não devem ser deixados de lado ao visitar Goiânia.

Monumento às Três Raças – Obra símbolo da cidade, feita em homenagem ao negro, ao branco e ao índio, localizada na Praça Dr. Pedro Ludovico Teixeira, no Centro. Ao projetá-la, em 1968, a artista plástica Neusa Moraes simbolizou a miscigenação das três raças que ajudaram a formar o povo goiano e o povo brasileiro.

Monumento à Paz – O artista plástico Siron Franco, preocupa-do com a pacificação mundial, criou o Monumento à Paz, localizado no Bosque dos Buritis. A obra, uma ampulheta de cinco metros de altura e 500 toneladas, abriga terras de vários países. Nas margens de um belo lago do bosque, a escultura representa a possibilidade da união entre todos os povos.

Painéis Via Sacra – Na Rodovia dos Romeiros é possível apreciar belos painéis que impressionam pela grandiosidade. Ao todo são 16 quilômetros de extensão, como se fosse uma grande galeria de arte a céu aberto, a maior do mundo. São 14 painéis de 10 metros de largura por quatro metros de altura do artista plástico Omar Souto, que retratam os principais momentos da Paixão de Cristo. Omar passou 105 dias no local para conseguir pintar todos.

Parque Ecológico de Goiânia – Goiânia possui praças limpas e floridas. Um dos destaques é o Parque Ecológico de Goiânia, também chamado de Ulisses Guimarães. A área é uma reserva florestal que esconde a Cachoeira dos Macacos, um teatro de arena e um sítio arqueológico da tribo dos índios Caiapó, que possui cerca de 1.500 anos. Também vale a pena conhecer o Bosque dos Buritis, considerado patrimônio paisagístico da cidade, que abriga três bonitos lagos artificiais. Em um deles está o maior jato d’água da América do Sul.

Gastronomia – Goiânia também é conhecida por suas comi-das típicas. De origem indígena com mescla de influências das culinárias mineira e paulista, possuem um tempo inesquecível. Os pratos mais conhecidos são peixe assado na telha, galinhada, carne de sol com legumes, pernil assado com farofa na manteiga, leitão pururuca, frango com pequi e empadão goiano, além de pamonha, curau, doces de cascas de frutas, biscoito de queijo e muito mais. Para saborear essas delícias, existem muitas feiras na cidade e muitos restaurantes típicos.

TurismoA ABO/GO prepara-se para realizar, de 21 a 24 de setembro, o 16° Congres-

so Internacional de Odontologia de Goiás (Ciogo), que acontece no Centro de Convenções de Goiânia. Serão mais de mil horas de ativi-dades científicas distribuídas entre cursos nacionais e internacionais, integrados, hands on, conferências, videoconferências internacionais, fó-runs acadêmicos, científicos e clíni-cos, painéis, simpósios, temas livres e reuniões paralelas. A expectativa é reunir cerca de oito mil participantes.

O congresso é uma oportunidade para que profissionais e estudan-tes ampliem seus conhecimentos científicos e tenham contato com avanços tecnológicos nas diferen-tes especialidades da Odontologia. A programação científica já está fechada e discutirá temas de grande relevância para a área. Nos cursos teóricos que acontecerão durante os três dias de evento serão discutidos temas como Preparo e Limpeza dos Canais Radiculares - Como se Obter a Excelência; Reabilitação Oral para Todos; Reconstrução Tecidual Esté-tica; Anestesia Geral para Pacientes Especiais; Bráquetes Autoligantes: a Revolução da Ortodontia; Coroas de Cerâmicas Anteriores: Padrão de Excelência; Planejamento e Co-municação em Odontologia Estética Avançada; Radiografias Digitais: Mitos e Verdades; Restaurações Adesivas de Porcelana: Composição Estética de Novos Sorrisos; Aciden-tes e Complicações em Endodontia; Plataforma Switching: Ciência e Clínica; Resinas Compostas Fina-lizando Tratamento Ortodôntico; e Estética Gengival em Implantes: Opção Otimizada Utilizando Resina Indireta com Carga de Silicato de Zirecônio, entre outros.

As hands on abordarão os se-guintes temas: Técnica Estratificada com Resina Composta para Dentes Anteriores; Como Usar Pinos Esté-ticos em Dentes Anteriores; ESSIX Clear Aligner - Nova Opção para Tratamento Ortodôntico Estético Anterior; Falhas nas Moldagens: por que Ocorrem e como Evitá-las; Efe-tividade da Correta Técnica do ART; Dicas e Soluções para Restaurações Diretas em Compósitos; Confecção de Provisórios com Agilidade e Precisão; A Clínica Bem-sucedida do Tratamento Odontológico da Apneia do Sono; A Dentística Fina-lizando Tratamentos Ortodônticos; Facetas Cerâmicas: da Moldagem à Cimentação; Cor; A Sequência BioRaCe: Segurança, Praticidade e Eficiência no Preparo Rotatório de Canais Radiculares; e Retentores Intrarradiculares Reforçados com Fibras - Aspectos Clínicos e Bio-mecânicos.

Eventos paralelosEm paralelo ao 16° Ciogo acon-

tecerão três eventos: o I Congresso Internacional de Odontologia Fo-rense; a 10ª Jornada de Técnicos em Prótese Dentária do Centro-Oeste; e o I Encontro de Odontologia Inte-

grada para Equipe Auxiliar.No evento forense, entre os

temas trabalhados estão: Perícia Odontológica em Foro Trabalhista; DNA e Odontologia Legal; Estimati-va de Idade; Atualidades em Marcos de Mordidas; Lei de Direitos do Pa-ciente e Documentos Clínicos - Uma Realidade na Argentina e Desenvol-vimento do Terceiro Molar como Estimulador de Idade Cronológica em uma Adolescente, ambos com o CD argentino Oscar Francisco Javier Heit; Procedimentos Odontológicos Forenses em Casos de Desastre Massivo - Reporte de um Caso, com Ana Maria Carlos Erazo, do Chile; Desastre de Massa, Metodologia de Trabalho de Identificação de Vítimas de Tsunami, com Manuel Alejandro Maurelia Fuentes, do Peru; e Indi-vidualização Através de Caracterís-ticas Odontológicas em Desastres Massivos, com Juan Carlos Zarate Rodrigues, do Paraguai, entre outros.

Os destaques do I Encontro de Odontologia Integrada para Equipe Auxiliar são: Como Auxiliar em Cirurgias no Consultório e Ambiente

Hospitalar; Controle de Infecção: Trabalhando com Segurança; Exce-lência em Radiologia Odontológica; Primeiros Socorros; Como Proceder Diante de Pacientes com Trauma na Cavidade Oral; A Vida é Bonita, mas Pode ser Linda; Gestão, Marketing e Empreendimento; Produção com Sa-tisfação para Manter a Saúde Física e Mental; e Entenda o Processo de Motivação do Ser Humano.

A programação social contará com show de abertura de Oscar Filho, do programa de televisão CQC, da Band, e acontece no dia 21 de setembro, às 20h, no Teatro Rio Vermelho/Centro de Con-venções de Goiânia. Para fechar o congresso, a dupla sertaneja Bruno e Marrone cantará seus sucessos no Atlanta Music Hall, a partir das 22h.

As inscrições podem ser feitas no site da ABO/GO (www.abo-go.org.br), e as-sociados com as anuidades de 2010 e 2011 em dia pa-gam somente R$ 50,00. Es-tudantes associados pagam R$ 25,00.

Inscrições

Praça Cívica, destaque do Centro da Cidade

Parques e praças: a cidade se destaca pela diversidade de áreas verdes

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 15

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S E R V I Ç OS E R V I Ç O

Parceria da ABO com a Artmed Panamericana Editora oferece atualização a distância para CDs de todo o País

Presente em 74,9% do território brasileiro,operadora de planos de saúde é parceira da ABO

Ciclo 5 do Pro-Odonto Prevençãoe os avanços da Odontologia

Cobertura garantida pela Unimed

Os diretores acadêmicos do Programa de Atuali-zação em Odontologia

Preventiva e Saúde Coletiva (Pro-Odonto Prevenção), Samuel Jorge Moysés e Sônia Groisman, contemplaram no 5º ciclo de con-teúdos temas inéditos, mas que ao mesmo tempo representam a sequência consistente dos ciclos anteriores – além de buscar a atu-alização dos profissionais com questões que são demandadas em seu cotidiano profissional. O Pro-Odonto é desenvolvido pela parceria entre a ABO e a Artmed Panamericana Editora, por meio do Sescad®.

De acordo com Moysés, os autores escolhidos aliam a sóli-da experiência profissional com a sintonia do que há de mais avançado na Odontologia mun-dial no tocante à saúde bucal. Sônia Groisman destaca três temas que serão abordados nesse

A entidade de maior represen-tação da Odontologia nacional é parceira da maior rede de assis-tência médica do País, a Unimed, para oferecer a seu associado atendimento qualificado e irres-trito em todo o Brasil.

A Unimed está presente em 74,9% do território nacional, com 377 cooperativas médicas em mais de 4.500 municípios. São mais de 106 mil médicos co-operados prestando assistência a cerca de 15 milhões de clientes e a 73 mil empresas em todo o País.

Além das coberturas que fazem parte do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde Suple-mentar (ANS), os planos ABO/Unimed contam com cobertura

ciclo: Acesso e Uso de Serviços Odontológicos: Tendências e Influência na Saúde Bucal, Uso da Epidemiologia para Implan-tação e Avaliação de Programas Preventivos de Saúde Bucal e Mudanças Globais no Ensino de Graduação em Cariologia e seus Reflexos na Clínica.

Como funciona o Pro-Odonto Prevenção

O ingresso no Ciclo 5 do Pro--Odonto Prevenção pode ocorrer em qualquer momento ao longo dos 12 meses de vigência de cada ciclo, bem como em qualquer lugar do País, uma vez que os quatro módulos são entregues em casa. A ABO outorga cer-tificado de 180 horas/aula aos aprovados na avaliação final de cada ciclo. Além do Programa de Atualização em Estética, o Pro-Odonto contempla mais cinco especialidades: Prótese,

Estética, Ortodontia, Cirurgia e Implantodontia.

Os inscritos têm acesso ao e-learning, ambiente virtual de aprendizagem. Nele é possível encontrar o Clipping Saúde, atualizado diariamente com entrevistas, matérias, notícias científicas e resumos de jornais internacionais. Outro benefício é o acesso irrestrito ao Dentistry & Oral Sciencies Source (DOSS), completo banco de dados em to-das as áreas da Odontologia, com 134 periódicos científicos e mais de 30 livros. Todos com textos completos e atualizações diárias. Mais uma vantagem é o desconto de 15% na compra de livros do catálogo do Grupo A, que inclui Artmed e Editora Artes Médicas.

Mais informações:[email protected](+51) 3025.2550

de Extensão Assistencial. Através dela, no caso do falecimento do titular, os dependentes que estive-rem no plano terão a continuidade

acidental, também com o objetivo de amparar a família no caso de morte do titular.

Tratam-se, ainda, de planos mais justos, com valores ajusta-dos e coparticipação limitada por procedimento. Para aqueles que utilizam muito pouco o serviço, a vantagem é pagar mensalidade menor, e aqueles que utilizam com maior frequência têm a tranquilidade de saber que as co-participações estão limitadas por procedimentos, além de isenção de coparticipação para internação e cirurgias.

A parceria ABO/Unimed é intermediada pela Sestini Corpo-rate, corretora especializada em planos corporativos de saúde, e

da assistência médica e hospitalar por mais dois anos, sem o custo das mensalidades. Outro diferen-cial é o seguro de morte natural e

regulamentados pela Lei 9.656/98. A Sestini Corretora e Adminis-tradora de Seguros nasceu em Brasília, em 1991, com foco na intermediação e contratação de seguros de todos os ramos. Conta com equipe qualificada com mais de 50 colaboradores em suas uni-dades – entre eles, médicos, ad-vogados, administradores, enfer-meiros, psicólogos, publicitários, analistas de sistemas, engenheiros, auditores contábeis e outros, utili-zando os mais modernos sistemas de gerenciamento e ferramentas tecnológicas.

Mais informações: 0800 703 5401www.sestiniseguros.com.br/abo

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201116 S E R V I Ç O S E R V I Ç O

A mudança de hábitos com o que se joga fora pode ajudar a cuidar do meio ambiente e a salvar vidas.CD pode implementar medidas em casa e no consultório, além de orientar pacientes

Reciclar para melhorar a saúde do planeta

O que reciclarSegundo dados do Ministério do Meio Ambiente, o Brasil produz, em média, 90 milhões

de toneladas de lixo por ano, e cada brasileiro gera, aproximadamente, 500 gramas de lixo por dia, podendo chegar a mais de 1 kg, dependendo do local em que mora e do poder aquisitivo. Em comum, a grande maioria dessas pessoas tem, ainda, o desconhecimento sobre o que é feito do seu lixo. Da montanha de resíduos sólidos gerados diariamente, o Brasil reaproveita apenas 11% - cinco vezes menos do que os países desenvolvi-dos. A maior porção do nosso lixo é matéria orgânica, que poderia ser convertida em adubo. Mas as possibi-lidades da reciclagem têm se revelado sem limites, e conhecê-las pode fazer a diferença.

O lixo é composto, majoritaria-mente, por plásticos, papéis, vidros e metais, materiais recicláveis por excelência. Os índices brasileiros de reciclagem desses produtos variam. Reaproveitam-se bem garrafas PET e latas de alumínio, mas se despeja a maior parte dos plásticos e latas de aço nos “lixões”, a céu aberto. No meio de todo esse lixo, alguns dos objetos mais encontrados são os de higiene pessoal, como escovas de dente e tubos de dentifrício. Conhecer alternativas de reaproveitamento pode ajudar o cirurgião-dentista a fortalecer seu papel social na orientação de seu paciente quanto ao descarte desses objetos e, especialmente, em seu pró-prio dia a dia como cidadão. Escovas, fios e fitas dentais, frascos vazios de enxaguatórios e de cremes dentais são

recicláveis e devem ser selecionados para a coleta de lixo não orgânico. Mas quase tudo ao seu redor também pode ser reciclado.

Além da reciclagem

Quando reciclar não é possível, agrava-se ainda mais a necessidade da consciência sobre o que fazer com o lixo. Pilhas, baterias e óleo de cozinha, por exemplo, precisam de atenção especial quanto ao seu descarte. Pilhas e baterias, quando descartadas de maneira indevida, podem causar diversos males à saúde e ao planeta. Esses materiais liberam componentes tóxicos que contami-nam o solo, os cursos d’água e os lençóis freáticos,afetando a flora e a fauna das regiões circunvizinhas e o próprio homem, pela cadeia alimentar. Já o óleo jogado na pia vai acabar nos rios, e cada litro descartado pode con-taminar um milhão de litros de água.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), das cerca de 230 toneladas de lixo recolhido no Brasil por dia, 21% são depositados em lixões irregulares. O lixo urbano é também constituído por resíduos sólidos que contém elementos tóxicos. Esses resíduos também são provenientes de lâmpa-das fluorescentes, latas de inseticidas, termômetros e vários outros produ-tos, que a população joga no lixo por ignorância ou por não encontrar alternativas para descartar esses materiais, classificados como lixos especiais ou perigosos, pois contêm metais pesados nocivos à saúde.

Abandonadas nos lixões, as bate-

Por que reciclar

Benefícios econômicos – A reciclagem de papel economiza matéria-prima (celulose). Já a reciclagem de 1 kg de vidro quebrado (cacos) gera 1 kg de vidro novo, economizando 1,3 kg de matérias-primas (minérios). A cada 10% de utilização de cacos, há uma economia de 2,9% de energia.

O alumínio reciclado economiza 95% da energia que seria usada para produzir alumínio primário, enquan-to a reciclagem de lixo orgânico, por meio da compostagem, re-sulta em adubo de excelente qualidade para a agricultura. Uma única latinha de alumínio reciclada economiza energia suficiente para manter um aparelho de TV ligado durante três horas.

Benefícios ambientais – Apenas 50 kg de papel reciclado evitam o corte de uma árvore de sete anos. Cada tonelada desse papel pode substituir o plantio de até 350 m² de monocultura de eucalipto, enquanto uma tonelada economiza 20 mil litros de água e 1.200 litros de óleo combustível.

A reciclagem de vidro diminui a emissão de gases poluidores pelas fábricas. A de plástico impede um enorme prejuízo ao meio ambiente, pois o material é muito resistente a radiações, calor, ar e água. A cada quilo de alumínio reciclado, 5 kg de bauxita (minério com que se produz o alumínio) são poupados, e a reciclagem de vidro aumenta a vida útil dos aterros sanitários e poupa a extração de minérios como areia, barrilha, calcário, feldspato etc.

Benefícios sociais – A reciclagem contribui para a dimi-nuição do volume de lixo e recoloca no ciclo de produção um material que pode contaminar o solo, a água e o ar. Dá a destinação correta ao produto que, caso contrário, é muitas vezes acumulado em infectos lixões.

A reciclagem de papel gera milhares de em-pregos: de catadores a empregados em empresas de intermediação e recicladoras. Já a reciclagem de plástico no Brasil gera cerca de 20 mil empregos diretos em 300 indústrias de reciclagem.

No Brasil, estima-se que 100 mil pessoas vivam exclusivamente de coletar latas de alumínio para reciclagem, conseguindo um rendimento mensal, cada uma, de três salários mínimos.

rias e pilhas enferrujam e vazam. As pessoas que tiverem contato com a água contaminada por esse vazamen-to, seja bebendo, tomando banho ou comendo um vegetal regado com ela, são contaminadas. Gado que se ali-menta de pasto contaminado também tem seu leite e sua carne afetados pe-los elementos tóxicos que compõem pilhas e baterias, como chumbo, que pode causar doenças neurológicas; cádmio, que afeta a condição motora; e mercúrio, que, quando absorvido pelas vias respiratórias sob a forma de vapor, pode prejudicar o funcio-namento do cérebro e do fígado e o desenvolvimento de fetos, além de causar distúrbios neuropsiquiátricos.

Reduzindo o impacto ambientalUma maneira de reduzir o im-

pacto ambiental causado pelo uso de pilhas e baterias é a substituição de produtos antigos por novos, que propiciem um maior tempo de uso, como pilhas alcalinas e baterias re-carregáveis.

O Conselho Nacional do Meio Ambiente determina uma série de cuidados que devem ser ter no des-carte de materiais que contenham em suas composições elementos como chumbo, cádmio e mercúrio. Foram estabelecidos, por lei, níveis máximos de concentrações dessas substâncias.Os produtos que estiverem acima dos níveis estabelecidos devem ser entregues, após seu uso, aos estabe-lecimentos que os comercializam ou às redes de assistência técnica autorizadas. Aqueles que estiverem com os teores de concentração dos metais pesados abaixo dos níveis estabelecidos podem ser descartados no lixo comum. A partir daí, nos lixões eles terão um destino especial.

O consumidor poderá distinguir as pilhas e as baterias que devem ser

devolvidas daquelas que podem ser dispostas no lixo doméstico através de identificações nas embalagens, que trazem símbolos indicando o destino correto dos produtos.

Papa Pilhas e Disque ÓleoMuitas instituições em diversas

regiões do Brasil já se mobilizam, de alguma maneira, para impedir que pi-lhas e baterias cheguem até os lixões. Entre as iniciativas nesse sentido, o Banco Real lançou o Programa Real de Reciclagem de Pilhas e Baterias. O programa recolhe pilhas e baterias portáteis usadas e se encarrega de sua reciclagem. A operadora de telefonia celular Vivo também tem postos para recolhimento de baterias de celulares em suas lojas.

Quanto ao óleo de cozinha, são muitas as alternativas: desde as mais radicais, que pregam abolir o consumo de alimentos com óleo e incentivam o consumo somente de alimentos crus, a iniciativas mais co-muns, como o descarte em recipientes vedados. A partir daí,o material pode ser jogado normalmente no lixo – o que não representa a solução ideal, pois o óleo é difícil de se decompor, e, se houver algum rompimento no recipiente, pode haver vazamentos, contaminando a área.

A solução que parece melhor é o reaproveitamento do óleo e a sua transformação em sabão, detergente, biodiesel,resina para tintas etc. Uma cooperativa localizada em Duque de Caxias (RJ),conhecida como Disque Óleo, recolhe o óleo de cozinha usado em toda a região fluminense para ser transformado em sabão. São pagos 13 centavos por litro. Há iniciativas semelhantes em outras cidades brasileiras.

Em Diadema (SP), projeto em parceria com a Universidade de São

VIDRO

PLÁSTICO

METAL

PAPEL

O que pode ser reciclado O que não pode ser reciclado

Garrafas, frascos de molhos e condimentos, potes de produtos alimentícios, frascos de remédios, perfumes e produtos de limpeza, cacos de qualquer uma dessas embalagens

Potes de todos os tipos, embalagens de detergente, xampu, água sanitária e etc.,

tampas de todos os tipos, sacos de alimentos como leite, arroz e etc.

Latas, tampas de garrafas de bebidas, conservas, arames, grampos, fios, pregos,

marmitex, tubos de creme dental, alumínio, cobre e outros

Jornais, revistas, outros papéis, caixas de papelão etc.

Espelhos, vidros de janela e box de banheiro, vidros de automóveis, cristal, lâmpadas, for-mas e travessas de vidro temperado, ampolas

de remédio

Celofane, embalagens longa-vida, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis

Pilhas normais e alcalinas, filtros de ar para veículos, latas enferrujadas

Papel higiênico, guardanapos com comida, copos siliconizados, papel laminado, papéis plastifica-

dos, embalagem de bolacha, papel carbono

Remédio vencido não é qualquer lixo, mas pouca gente sabe como jogar fora de forma correta esse tipo de produto – pesquisa da Faculdade Oswaldo Cruz apurou que 70% dos consumidores jogam medicamentos no lixo comum. Uma atitude perigosa, já que alguém pode encontrar e usar esse remédio vencido, prejudicando sua saúde. Jogar no vaso sanitário também não é bom, porque pode causar danos ao meio ambiente. O correto é devolver o resto à farmácia ou entregá-lo em uma Unidade Básica de Saúde (UBS). O material entregue nesses locais costuma ser separado e encaminhado para incineração, seguindo para um aterro e evitando prejuízos às pessoas e ao meio ambiente.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem um site com orientações sobre descarte de remédios. Para acessá-lo é preciso digitar o endereço 189.28.128.179:8080/descartemedicamentos no navegador.

Os dejetos de consultórios odontológicos e de pequenas clíni-cas ambulatoriais podem transmitir doenças, e a coleta seletiva desse material é obrigatória. Resíduos de amálgama e mercúrio devem ser acondicionados em vidros fechados com tampa sob uma lâmina de água, a fim de evitar a formação de vapores de mercúrio, que têm efeitos deletérios sobre a saúde do profissional e do auxiliar pela permanente exposição. Já o acondicionamento de lixo infeccio-so - como gaze, algodão, pontas de sucção de sangue, luvas, máscaras, avental descartável e outros - deve ser feito em lixeira que tenha tampa acionada por pedal. No seu interior deve ser colocado um saco de lixo especial branco, segundo norma da Associação Brasileira de Normas e Técnicas (ABNT), com cruz vermelha e a inscrição “lixo hospitalar”. Na sua falta, podem ser utilizados sacos de lixo comum duplos, com o mesma inscrição.

O recolhimento desse tipo de lixo deve ser realizado todos o dias ou quando a lixeira estiver cheia, e o material deve ser depositado para recolhimento em local apropriado. O pessoal auxiliar precisa usar luva grossa e manusear o lixo o mínimo possível. O seu destino deve ser a vala séptica.A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem um site com orientações sobre descarte de remédios. Para acessá--lo é preciso digitar o endereço 189.28.128.179:8080/descarteme-dicamentos no navegador.

Descarte de medicamentos

O lixo do consultório

Paulo (USP) transforma óleo de co-zinha em biodiesel. A prefeitura local coleta o óleo de restaurantes e o entre-ga para a USP. Lá, o óleo passa por um processo de transformação até se con-verter em biodiesel, que é levado às indústrias para o consumo,como em tratores. O biodiesel é um combustível produzido a partir de fontes totalmente renováveis, especialmente quando tem como suas matérias-primas o etanol e algum óleo de origem vegetal.

Iniciativas como essas nos ajudam a ter uma relação mais responsável com a natureza e contribuir para a preservação do meio ambiente. O primeiro passo é a informação.

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 17

Ao deixar os muros das universidades para montar o seu próprio consultório, o novo profissional enfrenta uma série de necessidades das quais pouco ou nada se fala na graduação. Conheça alguns passos necessários para empreender em Odontologia.

Os primeiros passos de um CD

Mais de 8.700 novos ci-rurgiões-dentistas, de acordo com dados do

Ministério da Educação, deixaram os bancos das universidades em 2008. Todos os anos, o número de jovens profissionais da Odonto-logia que chegam ao mercado de trabalho é cada vez maior. Depois de anos na faculdade é hora de enfrentar os desafios da carreira, já que só o diploma não é garantia de sucesso profissional. É preciso estar atento a algumas informa-ções que podem auxiliar o recém--formado cirurgião-dentista em seus primeiros passos na profissão.

O pontapé inicial é se informar sobre as determinações da lei para o exercício da profissão, come-çando pelo registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO) local. As regionais do órgão podem ser conhecidas no site do Conselho Federal de Odontologia (www.cfo.org.br). A documentação exigida por cada CRO para o regis-tro profissional pode variar, mas o diploma ou a certidão de conclusão de curso é obrigatório. Se o profis-sional for trabalhar em mais de um Estado, deverá solicitar inscrição secundária, pagando uma anuidade por cada inscrição. Caso queira mudar de Estado, deverá solicitar inscrição de transferência no CRO em que é registrado. É importante estar inscrito no CRO, pois, além de supervisionar a ética profissio-nal e zelar pela manutenção do bom conceito da Odontologia, o órgão também disciplina e fiscaliza o exercício da profissão, julgando, dentro de sua competência, as in-frações à lei e à ética profissional. Estas atribuições os diferenciam dos sindicatos, que atuam na de-fesa dos interesses econômicos e trabalhistas da classe.

Também é importante filiar--se a uma entidade como a Asso-ciação Brasileira de Odontologia (ABO), que promove a Odon-tologia nacional e internacio-nalmente, valorizando o CD no

contexto técnico-científico e so-ciocultural, e contribui com a po-lítica de promoção de saúde bu-cal da população. A ABO possui representação nas 27 unidades federativas através das Seções Estaduais e em 294 municípios através de Regionais. Além dis-so, a entidade mantém estudantes e profissionais informados sobre os avanços da Odontologia atra-vés de congressos e cursos de aprimoramento em suas escolas e de suas publicações (jornal, revista, portal). Veja na pág 2 a que ABO você pode se associar.

Cirurgião-dentista empreendedor

Para muitos profissionais re-cém-formados, a independência é a chave do sucesso. Enquanto uns optam por trabalhar para consultórios ou clínicas, outros preferem o desafio de montar o seu próprio consultório. Mas, para isso, é preciso atender a várias exigências, como as condições de biossegurança, regulamentadas por lei. Existem órgãos que tratam exclusivamente da normalização, como as secretarias estaduais de Saúde e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Abrir um consultório envolve custos e burocracias consi-deráveis. Para co-meçar, o cirurgião-- d e n t i s t a precisa esco-lher entre abrir um consultório ind iv idua lmen-te ou como pessoa jurídica. Vale lem-brar que é preciso ir à prefeitura local para se registrar como profissional autônomo. É preciso apresen-tar RG, CPF e comprovante de pagamento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). O empreendimento precisa de um responsável técnico inscrito no CRO do Estado em que os aten-dimentos serão feitos. É este profissional quem irá emitir o Certificado de Responsabilida-de Técnica (CRT), o primeiro de uma série de documentos necessários para que o con-sultório comece a funcionar, como alvará de funciona-mento emitido pelo Corpo de Bombeiros e autorização da Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

As exigências variam dependendo do Estado e do município, mas uma

coisa não muda: consultórios odontológicos são considerados locais de risco e, por isso, todas as normas e princípios de bios-segurança devem ser seguidos criteriosamente para a obtenção do Alvará de Licença Sanitária. Por isso, alguns dos primeiros investimentos no consultório precisam ser feitos em sistema de esterilização padrão e princípios de biossegurança. Para conseguir o alvará é preciso redigir um requerimento à autoridade sani-tária competente solicitando o documento, além de encaminhar o Termo de Responsabilidade Técnica preenchido e assinado pelo responsável técnico, con-forme modelo fornecido pela vigilância; cópia do registro profissional emitido pelo CRO; cópia do projeto arquitetônico completo (planta baixa com cortes longitudinal e transver-sal, planta de situação, planta de cobertura e Memorial Descritivo de Acabamento); cópia de laudo radiométrico, caso haja serviço de raio-X; e alvará de licença e localização expedido pela pre-feitura.

Atendendo às normasAlgumas exigências são feitas

ao funcionamento de estabeleci-mentos assistenciais de saúde, categoria da qual faz parte o consultório odontológico. Se-gundo a norma que regulamenta os estabelecimentos - Resolução 50 da Agência Nacional de Vi-

gilância Sanitária - consultórios odontológicos devem ter dimen-sionamento mínimo de 9 m², sendo que no caso de consultórios coletivos a distância mínima entre cadeiras deve ser de 1m. Em esta-belecimentos que utilizam raio-X do tipo extraoral é obrigatória a blindagem das paredes; no caso de equipamentos intraorais, se a sala possuir paredes de alve-naria e for grande, a blindagem pode ser dispensada. Tudo isso deve ser avaliado por um físico ou pelo próprio fabricante do equipamento, e é regulamentado pela Portaria 453, de 1° de junho de 1998, do Ministério da Saúde: Diretrizes Básicas de Proteção em Radiodiagnóstico Médico e Odontológico.

Todo consultório também deve ter, no mínimo, duas pias, uma para lavagem das mãos e outra para lavagem de material contami-nado. As instalações hidráulicas e elétricas devem ser embutidas ou protegidas por calhas ou caneletas externas, para que não haja depó-sito de sujidades em sua extensão. Para saber mais detalhes sobre expedição de alvará de funciona-mento consulte o site da Anvisa (www.anvisa.org.br).

Gerindo o consultórioUma coisa todo CD sabe: as

universidades não preparam o es-tudante para o mercado de traba-lho. Escolher o melhor local para instalar o consultório, gerenciar contas, fazer orçamentos, atrair e manter clientes são tarefas que têm que ser aprendidas no dia a dia do consultório odontológico. Para ter sucesso é preciso superar as dificuldades de gestão e mer-cado comuns quando se arrisca a

montar um consultório próprio. O profissional tem que entender também de administração para que seu negócio dê bons resulta-dos, e não se limitar aos aspectos técnicos da profissão: o diferen-cial está em ser competitivo no mercado de trabalho.

Para obter o sucesso, apon-tam os especialistas, é preciso entender o consultório como uma empresa e, como tal, geri-lo, entender como funciona, saber como administrá-lo. O primeiro passo é pesquisar o mercado e verificar todas as possibilidades profissionais que estão à sua frente. Especialidades que não estejam tão em evidência na re-gião onde você pretende abrir o 2º consultório podem ser uma opção mais interessante; busque infor-mações e sinta a necessidade do mercado. Essa escolha deve ser em consonância com o prazer do trabalho e a melhor possibilidade de rentabilidade.

A capacitação é um plus para quem deseja alcançar o sucesso. Além das competências comple-mentares às funções clínicas, o CD também deve buscar áreas como atendimento ao cliente, negociação, noções de adminis-tração geral, marketing pessoal, português e matemática financei-ra, entre outras. Outra boa dica é conhecer profundamente o cliente e criar um banco de dados sobre cada um deles: suas preferências, atitudes, exigências, limitações etc. Vale lembrar que a busca pelo cliente deve ser sempre de forma sutil, nunca ser invasivo e insistente. Dicas como essas aju-dam o novo CD a conquistar seu espaço no mercado de trabalho e a ter sucesso na profissão.

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201118

Uso de ácido hialurônico e toxina botulínica por CDs

Em consonância com a ABO, presidente do CFO, Ailton Diogo Morilhas Rodrigues, antecipou ao JABO reunião da Comissão de Ensino da entidade sobre decisão do MEC que extingue os credenciamentos especiais de instituições não educacionais

CFO vai credenciar especializações oferecidas por entidades

Novos critérios de pontuação para o Prêmio Brasil Sorridente

No último mês de agosto, o presidente do Conselho Federal de Odontologia

(CFO), Ailton Diogo Morilhas Rodrigues, concedeu entrevista ao JABO sobre o posicionamento da entidade em relação à decisão do Ministério da Educação de não mais reconhecer especializações ofereci-das por instituições não educacio-nais - como sindicatos, organizações não governamentais, conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais, entre outras instituições antes autorizadas a oferecer cursos dessa natureza. O despacho do en-tão ministro interino da Educação, José Henrique Paim Fernandes, que

A Comissão para Análise dos Municípios Candidatos ao Prê-mio Brasil Sorridente definiu os novos critérios de avaliação do Prêmio. Na reunião que acon-teceu dia 5 de julho, na sede do

Confira a íntegra da nota emitida pela entidade:

Nota Oficial sobre toxina botulínica e ácido hialurônico

O Presidente do Conselho Federal de Odontologia, considerando deliberação do Plenário, em reunião realizada no dia 30 de junho de 2011;

Considerando as diversas consultas feitas ao Conselho Federal de Odontologia, quanto ao uso, por cirurgião-dentista, da toxina botulínica e do ácido hialurônico,

RESOLVE:Esclarecer à classe odontológica brasileira que é permitido o uso de

tais substâncias, exclusivamente dentro do âmbito legal do exercício da competência do cirurgião-dentista.

Rio de Janeiro, 30 de junho de 2011.

JOSÉ MÁRIO MORAIS MATEUS

CD/SECRETÁRIO-GERAL

AILTON DIOGO MORILHAS RODRIGUES CD/PRESIDENTE

homologa a decisão, foi publicado no Diário Oficial da União do dia 5 de agosto.

A autoridade máxima do CFO antecipou ao JABO que a Comissão de Ensino da entidade deliberaria sobre o assunto. De acordo com Morilhas Rodrigues, “o objetivo é colocar a posição das entidades odontológicas para que elas possam participar da formação de pós-gra-duação lato sensu, pois entidades e universidades não devem inviabili-zar umas às outras”. Dessa forma, a medida do CFO serve como direcionamento para as entidades afetadas pela decisão do governo.

Considerando que o Conselho

Nacional de Educação (CNE) en-tende que nada impede instituições não educacionais de observarem os padrões mínimos estabelecidos pelo MEC, o CFO, através da resolução 111/2011, resolveu que “credenciará cursos de especiali-zação promovidos por entidades não educacionais e registrará os certificados por elas emitidos, desde que atendidas as exigências estabelecidas pela autarquia, exclu-sivamente, para fins de anúncio, de propaganda e do exercício profis-sional”. O órgão também “registrará os certificados oriundos de cursos de especialização e de mestrado profissionalizante promovidos por

instituições educacionais autoriza-das pelo MEC, concedendo porta-rias àqueles cursos que solicitarem seus reconhecimentos”.

A resolução entrou em vigor na data de sua publicação na Imprensa Oficial, 11 de agosto. O documento é assinado por Morilhas Rodrigues e pelo secratário-geral da entidade, José Mário Morais Mateus. “A atu-ação administrativa do CFO, assim como a da ABO, é no sentido de trabalhar junto, em nível nacional, em benefício da classe e da popula-ção, a exemplo do trabalho que as entidades têm feito em parceria com o Ministério da Saúde”, declarou o presidente do CFO ao Jabo.

Para Newton Miranda de Car-valho, presidente da ABO Nacional, “a medida atende a uma necessidade já apontada pela ABO e é reflexo do entendimento entre as duas entidades”.

Conselho Federal de Odontologia (CFO), em Brasília, foi discutido e finalizado o anexo da resolução que determina a pontuação e desempate dos municípios con-correntes.

Os critérios foram reorgani-zados e divididos nos seguintes tópicos: financiamento em saúde, controle social, coordenação mu-nicipal de saúde bucal, assistência odontológica básica, assistência

odontológica especializada, pro-moção de saúde, vigilância em saúde, desprecarização, remu-neração e educação permanen-te. Os tópicos escolhidos para determinar o vencedor em caso de empate foram aqueles que demonstram maior contribuição do município à saúde bucal da população e valorização dos profissionais, como controle social, desprecarização, remu-neração e educação permanente. Os critérios foram reavaliados

pelos representantes do CFO com a intenção de democratizar a premiação e torná-la mais cla-ra e acessível aos concorrentes. Os municípios classificados em primeiro lugar dentro de cada categoria ganharão como prêmio um equipamento odontológico. A data limite de envio dos trabalhos foi fixada em 31 de janeiro de 2012. Para visualizar o documen-to da resolução, acesse o link: http://cfo.org.br/servicos-e-con-sultas/ato-normativo/?id=1583.

O Conselho Federal de Odon-tologia (CFO), responsável pelo reconhecimento técnico científico de especialidades, técnicas e tera-pias de tratamento, divulgou por meio de seu site uma nota contendo o posicionamento oficial sobre o

uso de ácido hialurônico e toxina botulínica por cirurgiões-dentistas em consultórios odontológicos. Segundo a autarquia, o uso das substâncias será permitido dentro das atividades que competem ao ci-rurgião dentista (vide Lei 5081/66).

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

Ailton Diogo Morilhas Rodrigues

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 2121

Mostra científica inédita apresenta experiências de integração entre o ensino odontológico e os serviços oferecidos à população.

Também foi instalada a Rede Brasileira de Teleodontologia

Universidade, CD e população mais próximos

Um grupo de pesquisadores vindos de instituições de en-sino superior de diversas re-

giões do Brasil se reuniu, nos últimos dias 10 e 11, em Florianópolis (SC), para compartilhar experiências reais de integração entre ensino e serviços odontológicos, com o objetivo de reorientar a formação profissional na área e de promover transformações na prestação de serviços de saúde bucal e integral à população. As apresenta-ções fizeram parte da programação da I Mostra de Experiências Exitosas dos Projetos Pró-Saude, Pet-Saúde e Telessaúde da Área de Odontologia.

Foram apresentados 62 trabalhos, selecionados entre 105 enviados, todos realizados em instituições de ensino superior brasileiras, públicas e privadas, relatando experiências exitosas do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profis-sional em Saúde (Pró-Saúde) e do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde). O Pró--Saúde tem, entre seus objetivos, a garantia de uma abordagem integral do processo saúde-doença com ênfa-se na Atenção Básica. Para fomentar essa integração e a formação de grupos de aprendizagem em áreas estratégicas para o Sistema Único de Saúde (SUS), o PET-Saúde é um instrumento dentro do Pró-Saúde para qualificação em serviço dos profissionais da área, envolvendo es-tudantes de graduação, profissionais dos serviços, gestores e docentes em suas ações.

Entre os trabalhos apresentados na Mostra estiveram experiências de todas as regiões. A integração do tripé do ensino superior - ensino, pesquisa e extensão - foi o caminho percorrido por pesquisadores da Fa-culdades Unidas do Norte de Minas Gerais (Funorte), em Montes Claros (MG), para oferecer atendimento odontológico de qualidade a adoles-centes infratores, aproximando as metas do trabalho às do Pró-Saúde e garantindo atenção à saúde bucal dos jovens envolvidos. Já pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) avaliaram a contribuição do PET-Saúde no bem-estar do idoso através da formação de grupos na atenção básica. Na Universidade Federal de Pelotas (UFPel), estudo exploratório tratou da percepção da necessidade de prótese por idosos durante a campanha de vacinação contra a gripe H1N1 no município rio-grandense.

Com temáticas tão diversas quan-to as realidades encontradas ao longo do vasto território brasileiro, os trabalhos vencedores da Mostra foram publicados em edição especial da Revista da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno). É possível acessar mais informações sobre seus temas e autores a partir do site da entidade (www.abeno.org.br).

Criada Rede Brasileira de Teleodontologia

No último dia 12 de agosto, tam-bém em Florianópolis e em seguida à Mostra, foi realizada reunião de

instalação da Rede Brasileira de Te-leodontologia, iniciativa do Núcleo de Teleodontologia da Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FO-USP), com o apoio do Ministério da Saúde e da Orga-nização Pan-americana da Saúde (Opas). Participaram da reunião re-presentantes de núcleos de telessaúde do Programa Nacional Telessaúde Brasil, vindos de instituições como Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), Universidade Estadual do Amazonas (UEA) e Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), entre outras, além de docentes de outras universidades interessadas na teleo-dontologia e cirurgiões-dentistas da rede que trabalham na Estratégia de Saúde da Família.

O objetivo da reunião, além da instalação da Rede, foi compartilhar experiências em andamento, identi-ficando avanços e desafios, registrá--las no momento em que é iniciado o trabalho em rede e estabelecer uma agenda de trabalho conjunto. A iniciativa também se articula com o Programa Nacional Telessaúde Bra-sil, e busca atuar tanto na teleducação como na teleassistência.

A reunião foi coordenada por João Humberto Antoniazzi, coorde-nador do Núcleo de Teleodontologia da FO-USP, vinculado ao Núcleo de Telessaúde São Paulo do Telessaúde Brasil, e Maine Skelton, professora doutora de Teleodontologia da FO--USP e coordenadora do projeto de constituição da Rede. “A saúde bucal no País ganha muito com essa iniciativa, que se deslimita da ação

presencial para ganhar volume e atenção no espaço virtual, permi-tindo troca de informações valiosas, segunda opinião aos profissionais das redes pública e privada, formação continuada e permanente no serviço, rompendo as barreiras de tempo e espaço, permitindo alcance facilitado de todos os profissionais e estudantes do País”, comemorou Maine.

Na ocasião, a diretora de Pro-grama da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Ana Estela Haddad, falou sobre o Programa Nacional Telessaúde Brasil e a importância de que a Rede de Te-leodontologia esteja integrada ao programa e à Rede de Telessaúde no desenvolvimento de suas atividades.

Também foram apresentadas experiências diversas e parcerias de programas, como a Universi-dade Aberta do SUS (UnA-SUS), com os temas O Papel do Tutor na UnA-SUS; Material Educacional Multidisciplinar em Saúde Materno--infantil da FMUSP/UFMA; Inova-ções Tecnológicas na Disciplina de Odontopediatria da FO-USP; Re-positório Institucional da FO-USP/SIBi; e Tecnologias na Educação na Disciplina de Dentística FO-USP.

Os encaminhamentos da Reu-nião contarão com a abertura de um Special Interest Group (SIG) na Rede Universitária de Telemedicina, a Rede Rute, sob o tema Teleodontologia, além de uma página provisória de trabalho conjunto e geração de um co-mitê gestor para as atividades futuras.

Mais informações: www.teleodonto.fo.usp.br/nucleo

O secretário-executivo da Revista ABO Nacional, Cláudio Heliomar Vicente da Silva (no destaque), participou como um dos autores do trabalho Perfil dos Ingressos nos Cursos de Graduação do Centro de Ciências da Saúde da UFPE

Maine Skelton, coordenadora do projeto de constituição da Rede

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201120

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Realização:Inscrições: www.apdesp.org.br/congresso • Tel. : (11) 3287.1933

Dr. Luiz Narciso Baratieri (CD)

Dr. Milton Edson Miranda (CD) e Cristiano Soares (TPD)

Dr. Sidney Kina (CD) e August Bruguera (TPD)

Dr. Francis Lima (CD)

Dr. Mário Seto (CD) e Ivan Ronald Huanca (CD/TPD)

Dr. Braulio Paolucci (CD) e Philip Hallawell (Artista Plástico)

Dr. Gustavo Petrilli (CD) e Daniel Morita (TPD)

Dr. Daniel Telles (CD) e Luis Fernando Buratto (TPD e Eng.)

Dr. Victor Clavijo (CD) e Rodrigo Monsano (TPD)

Dr. Marc Lindner (CD) e Gustavo Ferreira (TPD)

Dr. Roberto Yoshida (CD) e José Carlos Romanini (TPD)

Dr. Mario Groismam (CD) e Rodrigo Monsano (TPD)

SP realiza congresso internacional para

ASBs e TSBsA contece dias 15 e 16 de

outubro, o 1° Congresso Internacional de Auxi-

liares e Técnicos em Saúde Bucal (Ciatesb), sendo o primeiro evento no Brasil totalmente dedicado à equipe auxiliar. O encontro terá como tema Prevenção e Educação em Saúde Bucal e acontecerá no Centro de Convenções Rebouças, ao lado do Hospital das Clínicas, em São Paulo. As palestras pre-

vistas para o evento serão minis-tradas por convidados nacionais e estrangeiros que abordarão tópicos como Regulamentação da Profissão ABB/TSB e seus Desa-fios; A Importância da Atuação da Equipe Auxiliar na Saúde Bucal; Saúde Bucal do Bebê à Pré-Escola; Hábitos Bucais e Ortodontia Pre-ventiva; Câncer Bucal: Prevenção e Orientação; Inovações em Bios-segurança e Resíduos de Saúde;

Atualização em Materiais de Dentística; Periodontia: Auxílio e Prevenção; Cirurgia e Implante; Ética e Trabalho em Equipe; Po-líticas Públicas de Saúde Bucal; Odontologia Hospitalar, entre ou-tros. Mais informações referentes às taxas de adesão e programação do evento podem ser encontradas no site do evento (www.ciatesb.com.br) ou pelos telefones (11) 3167 6997 ou 5087 9497.

Tese de doutorado

O cirurgião-dentista Flávio de Ávila Kfouri defendeu no dia 12 de agosto a sua tese de doutorado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) / Escola Paulista de Medicina (EPM). O título do estudo é Interface Ossoimplante Dental de Titânio Produzida por Cirurgia Piezoelétrica. A banca foi composta pelos professores doutores Matsuyoshi Mori, Wal-dyr Antonio Jorge, Rubens Maciel Filho, Silvio Eduardo Duailibi (orientador) e Israel Chilvarquer.

2 mil bolsas do CNPq paraintercâmbio

O Conselho Nacional de De-senvolvimento Científico e Tec-nológico (CNPq) definiu para quais áreas serão destinadas as 2 mil primeiras bolsas do Programa Ciências sem Fronteiras (CsF). Nesta etapa estarão disponíveis bolsas para os cursos das áreas de Engenharias e Tecnologias; Ciências da Vida e de Ciências de Saúde, em que a Odontologia está incluída.

O Programa CsF vai oferecer no total 35 mil bolsas de 870 dólares para as universidades nos Estados Unidos e de 870 euros para instituições europeias, todas com benefícios. O período do in-tercâmbio é de um ano e terá seu início em 2012. O projeto prevê que os alunos selecionados nas universidades brasileiras estudem e pesquisem pelo período de seis a nove meses e que estagiem em laboratórios de tecnologia ou cen-tros de pesquisa por pelo menos três meses. São 238 universidades estrangeiras disponíveis.

Para essa primeira parte foram selecionadas 250 universidades e institutos federais de educação e tecnologia que fazem parte do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic) e do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (Pibiti).

Informações: www.cnpq.br

P R O F I S S Ã OP R O F I S S Ã O

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 21

Brasil Sorridente oferece implante

e aparelho ortodôntico

O Ministério da Saúde anunciou que o SUS passou a oferecer tratamento orto-dôntico e implantes dentários para a população brasileira. Os tratamentos estarão dispo-níveis pelo Programa Brasil Sorridente, lançado em 2004 e inserido na Estratégia Saúde da Família (ESF), e já estão autorizados nos 26 estados e no Distrito Federal. A pre-visão é que a viabilização desses novos serviços gere um acréscimo de R$ 134 milhões aos R$ 710 milhões já inves-tidos em ações bucais no ano de 2010.

Com a inclusão dos dois novos serviços, o governo federal pretende ampliar essa assistência bucal para mais 1,150 milhão de pessoas, que poderão ainda receber os demais tratamentos já ofere-cidos pelo programa como procedimentos de canal, de gengiva, cirurgias orais, exa-mes de prevenção de câncer e intervenções estéticas. No último ano, 20,4 mil equipes foram distribuídas em 4.829 municípios com o objetivo de prestar atendimento a 25 mi-lhões de pessoas por meio de 853 Centros de Especialidade Odontológicas (CEOs).

Em mais 3 EstadosSeis novos CEOs serão

criados no Paraná, Paraíba e São Paulo. Estes Ceos ofere-cem endodontia, periodontia, diagnóstico do tratamento do câncer de boca, atendimento de pacientes portadores de necessidades especiais e ci-rurgias orais menores.

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B iólogos de Cingapura projetaram uma bactéria sintética que detecta e

destrói a Pseudomona aeruginosa, uma das principais causadoras das infecções hospitalares. Os cientistas, que publicaram seu trabalho em “Molecular Syste-ms Biology”, esperam que esta tecnologia sirva para desenvol-ver novos métodos para comba-ter bactérias que são cada vez mais resistentes aos antibióticos. Apesar de estudos anteriores, os pesquisadores demonstraram o

Cientistas criam bactéria sintética contra infecção hospitalar

potencial das bactérias criadas para tratar infecções, e esta é a primeira vez que uma destas bactérias sinté-ticas consegue detectar e eliminar um patogênico específico em um cultivo de laboratório. O próximo passo será experimentar em animais, antes que se possam realizar testes clínicos com humanos. O tratamen-to poderia administrar-se em forma de pastilha ou de bebida probiótica. A P. aeruginosa pode causar in-fecções respiratórias e gastrintes-tinais frequentemente letais em pacientes gravemente doentes e

com o sistema imunológico fraco, sobretudo em hospitais. A bactéria é cada vez mais resistente aos anti-bióticos, o que torna mais urgente a necessidade de novos tratamentos, afirma o estudo. Para combatê-la, os pesquisadores desenvolveram uma variante da Escherichia coli, uma bactéria presente no intestino dos humanos, que combinada com partes da própria P. aeruginosa pode detectá-la e destruí-la. A van-tagem deste sistema em relação aos antibióticos é que permite prevenir as infecções.

P E S Q U I S AP E S Q U I S A

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201122

Pouco tempo para se exercitar?Faça musculação!

Esportista

Q uando falamos em mus-culação, qual a primeira imagem que vem à sua

mente? Para a grande maioria das pessoas, a musculação se associa a bíceps hipertrofiados, músculos abdominais bem definidos e coxas bem torneadas. Não que essas ima-gens sejam desagradáveis – pelo contrário, são agradáveis de se ver e por isso se tornaram cobiça de um novo público que lota as salas de musculação em busca de corpos perfeitos.

Não é novidade para ninguém o quanto os padrões de estética atuais estão cada vez mais exigentes e menos maleáveis. Isso leva muitas pessoas a ignorarem seu padrão genético e cegamente partirem em busca do eldorado do corpo perfei-to. Mulheres brevelíneas, de grande compleição óssea, com pais obesos

e não atletas, muito dificilmente se tornarão atléticas como a Madonna.

Os resultados obtidos não de-pendem, portanto, unicamente do treino que é aplicado. É claro que a maneira, o tipo, a ordem, a frequên-cia e a intensidade dos exercícios, além dos períodos de repouso necessários para o anabolismo, são muito importantes e devem ser orientados por um profissional competente. No entanto, muitas vezes nos esquecemos de outros fatores que são tão ou mais impor-tantes quanto os citados. Entre eles:

- Condicionamento cardiorres-piratório prévio- Flexibilidade- Presença de fatores limitan-tes prévios, como sequelas de traumas ou doenças cardíacas- Tipo de alimentação - Hereditariedade

A miostatina é uma substân-cia cuja quantidade de produção é regulada geneticamente. Essa substância dificulta a produção de massa muscular. Isto é, um indivíduo com muita miostatina dificilmente obterá grande ganho de massa muscular, mesmo trei-nando de modo adequado. Outras pessoas, pelo contrário, após um período de treino relativamente mais curto e com menor carga, obtêm como resposta uma visível hipertrofia.

Particularidades da musculação

A musculação é um tipo de exercício com variáveis de carga, amplitude, tempo de contração e velocidade controláveis. Ou seja: tudo é possível! Essa pos-sibilidade de controle de tantas variáveis torna a musculação uma

osíris Pontoni KlamasCirurgião-dentista, presidente da ABO/PR e consultor da Presidência da ABO Nacional

atividade física altamente versátil, que pode ser usada para diferentes objetivos.

Gostando ou não, dedique parte do seu tempo para a mus-culação. Com o passar dos anos, vamos perdendo massa muscular, que é essencial para exercermos nossa profissão com qualidade e longevidade. Não esqueça tam-bém de alongar-se no início e final dos exercícios. O alongamento estimula o cérebro a liberar “hor-mônios do bem-estar”, incluindo a serotonina. Essas substân-cias, secretadas por glândulas, espalham-se por todo o corpo e nutrem músculos e órgãos, fazen-do com que você se sinta bem e revigorado. Enquanto o corpo e a mente relaxam, os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea se estabilizam.

Essa é uma das razões pelas quais alongar-se durante o traba-lho é importante: é o momento ideal para recarregar as energias.

Um entre cinco adolescentes de SP consome álcool mais de 1 vez por semana Um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo na Casa do Adolescente de Pinheiros, zona oeste da capital paulista, aponta que 80% dos jovens entrevistados já experi-mentaram bebidas alcoólicas. Desses, 19% afirmaram consumir álcool mais de uma vez por semana. Foram ouvidos 436 adolescentes com idades entre 10 e 18 anos de idade. Entre os que já consumiram álcool, 30% afirmaram beber pouco, 16% não bebem mais, 16% apenas aos finais de semana, 15% somente em festas, 3% conso-mem bebidas alcoólicas a cada 15 dias e 1% todos os dias. O estudo indica ainda que quase metade dos jovens be-beu pela primeira vez em festas (44,6%) ou em casa, com a família (21,3%). Ainda segundo o levantamento, 20% afirmaram tomar bebidas alcoólicas aliado ao consumo de nar-guilé, e 14% informaram que misturam bebidas com drogas. O governo do Estado de São Paulo lançou no último dia 1º de agosto, um programa exclusivo para combater o consumo de álcool na infância e adoles-cência. O projeto, que conta com o apoio do Ministério Público de São Paulo e representantes dos bares, supermercados e restaurantes, envolve também diversas secretariais estaduais, como Saúde, Educação, Segurança Pública, Justiça e Co-municação, além de órgãos como o Procon-SP e a Vigilância Sanitária Estadual. Projeto de lei encaminhado à Assembléia Legislativa prevê aplicação de multas de até R$ 87,2 mil, além de interdição por 30 dias, ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de contribuintes do ICMS, de estabelecimentos que vendam, ofereçam, entreguem ou permitam o consumo, em suas dependências, de bebida com qual-quer teor alcoólico entre menores de 18 anos de idade em todo o Estado.

Em debate, PL que restringe venda de energéticos

EUA: vício agora é doença

Quase metade dos homens está com colesterol elevado, diz pesquisa do HCor Um levantamento realizado pelo Hospital do Coração (HCor) com 1.252 pacientes na faixa etária de 30 a 55 anos, mostrou que 43% dos homens estão com colesterol LDL elevado (maior ou igual a 130 mg/dL, enquanto o recomendado é não ultrapassar a 100 mg/dL). Já entre as mulheres, 30,4% apresentaram colesterol maior ou igual a 130 mg/dL.No Brasil, estatísticas oficiais indicam que a doença atinge de 12% a 15% da população (aproximadamente 22 milhões de pessoas). O número aumenta para 20% no mundo todo. O controle do colesterol é fundamental para evitar o risco de desenvolver doenças coronárias. Elas ocorrem quando há a obstrução dos vasos sanguíneos pelo acúmulo de gordura depositado nas artérias responsáveis por levar oxigênio ao coração através do sangue. Além do colesterol elevado, há outros fatores de risco para doenças do coração como hipertensão, diabetes, fumo e pré-disposição genética.Os níveis de colesterol aumentam quando ingerimos gorduras saturadas (como carnes gordurosas, pele de frango, leite e derivados de leite integrais), presentes também em alguns alimentos de origem vegetal (azeite de dendê, gordura de coco), além de gordura trans.A vilã é formada no processo de hidrogenação industrial, que transforma óleos vegetais líquidos em gordura sólida. Em contrapartida, as gorduras polinsaturadas presentes em óleos como soja, girassol e peixes como a sardinha, atum e salmão não aumentam o colesterol, da mesma forma que os alimentos ricos em gorduras monoinsaturadas como azeite, abacate e frutas oleaginosas (nozes e castanhas). O sedentarismo também é um fator que favorece a elevação do colesterol LDL, o ruim. E ele não está atrelado apenas a pessoas obesas, magros sedentários costumam ter colesterol mais elevado do que os mais gordinhos ativos.

BEM-ESTARBEM-ESTAR

A Comissão de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Co-mércio da Câmara federal decidiu realizar audiência pública, em data a ser marcada, para discutir o Pro-jeto de Lei 419/11, do dep. Aureo (PRTB-RJ), que limita o comércio de bebidas energéticas a farmácias e drogarias, assim mesmo com advertência em local visível sobre os riscos do consumo exagerado. Atualmente, não há restrições para a comercialização de energéticos.

O projeto está em tramitação e o relator, dep. Francisco Pracia-no (PT-AM), apresentou parecer contrário.

Já o dep. José Augusto Maia (PTB-PE), que sugeriu o debate, destaca que o consumo dessas

A Sociedade Americana de Medicina do Vício (ASAM, na sigla em inglês) acaba de definir que o vício é uma doença, após um processo de quatro anos envolvendo mais de 80 especia-listas. Para eles, o vício é uma desordem cerebral crônica e não simplesmente um problema de comportamento que pode envol-ver álcool, drogas, jogos de azar ou sexo.

“Na sua essência, o vício não é apenas um problema social, ou moral ou criminal. É um problema cerebral cujos comportamentos se manifestam em todas essas outras áreas”, explica o médico Michael Miller.

A nova definição também descreve o vício como uma doen-ça primária, o que significa que

bebidas cresceu cerca de 300% entre 2006 e 2010, segundo a As-sociação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e Bebidas Não Alcoólicas (Abir).

Ele afirma que o impacto de seu consumo para a saúde hu-mana tem gerado controvérsias. “A ingestão abusiva de cafeína pode provocar sintomas como a ansiedade, agitação e hipertensão arterial. Alguns estudos apontam também para uma perigosa as-sociação entre esses compostos e as bebidas alcoólicas, já que, ao mascarar os efeitos do álcool, poderia estimular o seu uso abu-sivo”, disse.

Da audiência pública deve-rão participar representantes da

não é o resultado de outras cau-sas, como problemas emocionais ou psiquiátricos. E, como doen-ças cardiovasculares e diabetes, o vício é reconhecido como uma doença crônica, e portanto deve ser tratado, gerenciado e moni-torado ao longo da vida de uma pessoa.

Duas décadas de avanços na neurociência convenceram os especialistas de que o vício deve ser redefinido, baseado no que acontece no cérebro do viciado.

Por exemplo, pesquisas mos-traram que o vício afeta os cir-cuitos de recompensa do cérebro, de tal forma que as memórias de experiências anteriores com comida, sexo, álcool e outras drogas ativam o desejo e mais comportamentos de dependência.

ANVISA, médicos, Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas, Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psi-cotrópicas e da Abir.

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 2011 25

Mais de 60 novos procedimentos foram incluídos no Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde. Os usuários também poderão

mudar de operadora sem ter de cumprir um novo prazo de carência

ANS promove mudanças nos planos de saúde

S essenta e nove novos pro-cedimentos foram inclu-ídos no Rol de Proce-

dimentos e Eventos em Saúde pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que entrarão em vigor a partir do dia 1° de janeiro de 2012. Os planos serão obrigados a inserir na cobertura exames, tratamentos, ampliação do número de consultas com nutricionistas e terapeuta ocupa-cional e 41 tipos de cirurgia por vídeo, inclusive a cirurgia bariá-trica com uso de microcâmera. A listagem oficial com as mudanças pode ser conferida no site da ANS (www.ans.gov.br).

A ampliação da cobertura dos planos foi decidida após uma con-sulta pública realizada nos meses de abril e maio deste ano. De acor-do com a ANS, 69% das sugestões de procedimentos foram enviadas por consumidores. Três procedi-mentos foram os mais sugeridos: oxigenoterapia hiperbárica para pé diabético, exames para determinar marcadores genéticos e a angio-tomografia. Entre as principais novidades está o implante coclear, que será pago integralmente pelos planos de saúde.

A maioria dos procedimentos que passará a ser coberto pelos planos de saúde se refere a ope-rações com videolaparoscopia. Há ainda a inclusão de proce-dimentos de coloproctologia, genética, mastologia, patologia clínica, pneumologia e urologia. Os planos de saúde de todo o País terão cinco meses para se adaptar às novas regras ditadas pela ANS.

Discriminação renderá multaTambém foi publicada pela

ANS uma súmula normativa que promete facilitar a vida de idosos e portadores de deficiência que estejam tentando aderir a algum plano de saúde. De acordo com o documento, as empresas de assistência médica poderão ser multadas em R$ 50 mil, caso tentem desestimular, impedir ou dificultar o ingresso de um

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beneficiário em razão da idade, da condição de saúde ou do fato de ele portar algum tipo de defici-ência. Estarão na mira da agência reguladora práticas e políticas de comercialização restritivas que sejam direcionadas a esses con-sumidores. A medida, que já está em vigor, vale tanto para a venda direta feita pelas operadoras de saúde, quanto para a mediada por prestadores de serviço.

Troca de plano de saúdeOs usuários de planos de saú-

de agora poderão mudar de opera-dora sem ter de cumprir um novo prazo de carência. A medida vale para cliente de plano individual, familiar e coletivo por adesão (contratado por meio de conselho profissional, entidade de classe, sindicatos ou federações). Os usuários de planos empresariais, aqueles contratados pelas empre-sas para seus funcionários, estão de fora. A ANS estima que mais de 13 milhões de pessoas foram englobadas pela nova medida.

Para fazer a troca de plano sem carência, o usuário precisa estar com as mensalidades em dia. A portabilidade deve ser feita para um pacote de serviços de igual valor ou mais barato. A agência reguladora disponibiliza um guia que cruza dados e compara mais

de cinco mil planos de 1.400 ope-radoras do mercado como forma de ajudar o consumidor que dese-ja mudar de plano. O guia pode ser encontrado no site da ANS (www.ans.gov.br). As operadoras tiveram 90 dias para se adaptar à nova norma. Quem descumpri-la pode sofrer penalidades, como pagamento de multa.

Principais mudanças para a troca de

plano de saúde sem carência:

l A abrangência de cobertura do plano não atrapalha a mudan-ça. O usuário pode sair de um plano com cobertura municipal, por exemplo, e ir para um de abrangência estadual ou nacional.

l A partir da data em que o contrato tiver sido firmado, o usu-ário tem quatro meses para fazer a troca. Antes, eram dois meses.

l A permanência mínima caiu de dois anos para um, a partir da segunda portabilidade.

l As operadoras devem infor-mar aos clientes a data inicial e final para solicitar a mudança por meio do boleto de pagamento ou carta enviada aos titulares.

l O usuário de plano indivi-dual pode trocar para um plano individual ou coletivo por ade-são. Quem tem plano coletivo por adesão pode ir para outro do mesmo tipo ou individual.

l Cliente de plano que está sob intervenção da ANS ou em crise financeira, e aquele que perdeu direito ao plano por causa de morte do titular tem direito à portabilidade especial. Nestes casos, a mudança não está con-dicionada ao mês de aniversário do contrato nem é exigida perma-nência mínima.

l Os usuários têm 60 dias para fazer a troca a partir da publicação de ato da diretoria da ANS (quando se tratar de plano sob intervenção ou em processo de falência) ou fim do contrato (demais situações).

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JABO - Ano XIX - Número 132 - Julho/agosto - 201124

O primeiro Estado a realizar a conferência foi Minas Gerais com participação de mais de três mil pessoas. A intenção é discutir um sistema de saúde adequado às necessidades de seus habitantes

CNS: etapas estaduaisvão até 31 de outubro

CliqueABO

www.abo.org.brInformações:

D esde o dia 16 de julho estão sendo realizadas as etapas estaduais da 14ª

Conferência Nacional de Saúde. O Estado de Minas Gerais foi o primeiro a realizar o evento em todo o Brasil – dia 8 de agosto –, que teve como tema de abertura A Política de Saúde na Seguridade Social, segundo os Princípios da

A 14ª Conferência Nacional de Saúde acontece de 30 de novembro a 4 de dezembro, em Brasília (DF), e terá como tema Todos Usam o SUS! SUS na Se-guridade Social – Política Pública, Patrimônio do Povo Brasileiro. A conferência terá como eixo Aces-so e Acolhimento com Qualidade: Um Desafio para o SUS, aprovado durante a 217ª Reunião Ordinária. A convocação foi publicada no Diário Oficial da União no dia 4 de março. Vale ressaltar que o Brasil tem hoje o maior Sistema Único de Saúde do mundo, que atende a mais de 100 milhões de habitantes.

A 14ª Conferência tem como objetivo discutir a política na-cional de saúde, segundo os princípios da integridade, da universidade e da equidade. São também espaços destinados a analisar os avanços e retrocessos do SUS e a propor diretrizes para a formulação das políticas de saúde. Elas contam com a participação de representantes de diversos segmentos da sociedade e, atualmente, são realizadas a cada quatro anos.

Entre os temas que serão discutidos no eixo aprovado destacam-se a política de saúde na Seguridade Social, a parti-cipação da comunidade e con-trole e gestão do SUS (finan-ciamento; pacto pela saúde e relação público-privado; gestão do sistema, do trabalho e da educação em saúde). A função do Conselho Nacional de Saúde, da qual a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) é uma das representantes, é aprovar e editar o regimento interno da 14ª Conferência Nacional de Saúde, mediante portaria do ministro de Estado da Saúde, Alexandre Padilha, responsável por presidir a Conferência.

Integridade, Universidade e Equi-dade, e participaram mais de três mil pessoas. No dia 31 de agosto, São Paulo e Brasília também rea-lizaram as suas etapas estaduais. Esta etapa se estende em todo o Brasil até o dia 31 de outubro. Para saber as datas das conferên-cias estaduais, basta acessar o site: www.conselho.saude.gov.br.

C O N T R O L E S O C I A LC O N T R O L E S O C I A L

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J A B OJornal da Associação Brasileira de Odontologia

Ano XIX - Número 130 - Setembro/outubro - 2010

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