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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas Ano VI • nº 59 • maio • 2012 J.Zamith

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Publicação do Sistema Federação das Indústrias do Estado do Amazonas

Ano VI • nº 59 •maio • 2012

J.Zam

ith

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Sistema Indústria do Amazonas na web

www.fieam.org.br

9FIEAM e CIEAM e as medalhas do

Mérito Industrial

16Ação Global faz mais de 90 mil atendimentos

Índice

13Dono da Waku Sese é exemplo de

empresário inovador

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Presidente: ANTONIO CARLOS DA SILVA1º Vice-Presidente: ATHAYDES MARIANO FÉLIX2º Vice-Presidente: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVESVice-Presidentes: NELSON AZEVEDO DOS SANTOS, TEREZA CRISTINA CALDERARO CORRÊA, NEILSON DA CRUZ CAVALCANTE, ROBERTO DE LIMA CAMINHA FILHO, ALDIMAR JOSÉ DIGER PAES, WILSON LUIZ BUZATO PÉRICO, CARLOS ALBERTO ROSAS MONTEIRO, EDUARDO JORGE DE OLIVEIRA LOPES, AMAURI CARLOS BLANCO, HYRLENE BATALHA FERREIRA1º Secretário: ENGELS LOMAS DE MEDEIROS2º Secretário: ORLANDO GUALBERTO CIDADE FILHO1º Tesoureiro: JONAS MARTINS NEVES2º Tesoureiro: AUGUSTO CÉSAR COSTA DA SILVADiretores: SÓCRATES BOMFIM NETO, FRANK BENZECRY, AGOSTINHO DE OLIVEIRA FREITAS JÚNIOR, CARLOS

ALBERTO MARQUES DE AZEVEDO, ROBERTO BENEDITO DE ALMEIDA, LUIZ CARVALHO CRUZ, CARLOS ALBERTO MONTEIRO, MAURÍCIO QUINTINO DA SILVA, JOAQUIM AUZIER DE ALMEIDA, PAULO SHUITI TAKEUCHI, ANTONIO JULIÃO DE SOUSA, MÁRIO JORGE MEDEIROS DE MORAES, DAVID CUNHA NÓVOA, GENOIR PIEROSAN, CRISTIANO IUKIO MORIKIO, CLEONICE DA ROCHA SANTOS, ARIOVALDO FRANCISCHINI DE SOUZA

Conselho Fiscal:Titulares: MOYSES BENARROS ISRAEL, RENATO DE PAULA SIMÕES, JOSÉ NASSERSuplentes: ALCY HAGGE CAVALCANTE, CARLOS ALBERTO SOUTO MAIOR CONDE, DAVID NÓVOA GONZALES Delegados representantes junto ao Conselho da CNITitulares: ANTONIO CARLOS DA SILVA, ATHAYDES MARIANO FÉLIXSuplentes: AMÉRICO AUGUSTO SOUTO RODRIGUES ESTEVES e FRANCISCO RITTA BERNARDINO

Revista editada pelo Sistema FIEAM

COORDENADOR-GERAL DO CENTRO DE SERVIÇO COMPARTILHADOLuiz Alberto Monteiro Medeiros

DIRETOR DE COMUNICAÇÃO E MARKETINGPaulo Roberto Gomes Pereira

GERENTE DE COMUNICAÇÃOIdelzuita Araújo - MTB 049/AM

REDAÇÃOAdemar Medeiros - MTB 289/AMEvelyn Lima - MTB 151/AMMário Freire - MTB 092/AM

COLABORAÇÃOCássia GuterresÉrica FrazãoMárcio VieiraVanessa Damasceno

DIAGRAMAÇÃOHerivaldo da Ma� a - MTB 111/AM

CAPA E PUBLICIDADESMary Martins, Alessandra Cordeiro e Andrea Ribeiro

FOTOGRAFIASComunicação

O conteúdo dos artigos e textos assinados é de inteira responsabilidade de seus autores.Av. Joaquim Nabuco, 1919 Centro CEP 69020-031 Manaus/AM Fone: (92) 3186-6576 Fax: (92) 3233-5594 - acs@fi eam.org.br

Miguel Ângelo/CNI

No último dia 31 de maio, o go-verno usou da clássica prática de “dois pesos e duas medi-

das” ao alterar duas vezes, conforme sua conveniência, a Tabela de Inci-dência do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (TIPI). Pelo Decreto Nº 7.741, de 30 de maio de 2012, elevou para 35% a alíquota do IPI incidente na venda de motocicletas, condicionado-res de ar e fornos de micro-ondas, entre outros setores, nacionais e importados. Nada mais justo, até para aumentar a competitividade do produto nacional, principalmente aquele proveniente do Polo Industrial de Manaus, frente aos similares importados.Na mesma ocasião, porém, o governo faz publicar, no mesmo Diário Ofi cial da União de 31 de maio, o Decreto Nº 7.742, que reduziu de 27% para 17% a alíquota do IPI dos extratos e concentra-dos usados para elaboração de bebidas não alcoólicas tanto no mercado interno quanto importados. É bom lembrar que essa alíquota já foi de 35% e foi alterada recentemente.Mesmo que depois da grita geral do se-tor de bebidas o governo tenha alterado

essa alíquota para 20%, houve um claro desrespeito aos benefícios fi scais garan-tidos às indústrias da Zona Franca de Manaus.Conseguimos ver na segunda medida uma forma do governo compensar as perdas de arrecadação com os produtos benefi ciados pelo Decreto Nº 7.741. Só que os técnicos da Fazenda não atenta-ram para as vantagens comparativas do nosso polo industrial, responsáveis pela atração das mais de 20 empresas fabri-cantes de bebidas, segmento que pro-duziu 65 mil toneladas e faturou mais

de R$ 7 bilhões em 2011. É difícil entender como funciona, na prática, a justiça tributária idealizada por técnicos do Ministério da Fazenda. Ao mesmo tempo em que favorecem pelo menos 15 setores com medidas para fazer frente à crise, penalizam ou-tros, no caso, o setor de bebidas, esco-lhido para pagar a conta.Devemos lembrar que o setor de bebi-das ostenta uma das maiores cargas tri-butárias, até excessiva em comparação a países que apresentam o mesmo estágio de desenvolvimento que o nosso.Essas medidas podem causar danos ir-reparáveis não só aos produtos mas à cadeia produtiva local como um todo. Percebe-se claramente que os técnicos de Brasília continuam em descompasso com a indústria local, desconhecem as especifi cidades do mercado e podem, num pequeno deslize, perpetrar equí-vocos tremendos.

Antonio Carlos da SilvaPresidente do Sistema FiEAM

É difícil entender como funciona, na prática, a justiça tributária idealizada por técnicos da Fazenda. Ao mesmo tempo em que favorecem pelo menos 15 setores, penalizam outros, como o setor de bebidas, escolhido para pagar a conta

Editorial

ExpedienteDiretoria

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A Educação de Jo-vens e Adultos do Serviço Social da Indústria (SESI

Amazonas) agora chega às empresas também de ônibus. A bordo de Unidade Móvel de Educação, o SESI inaugu-rou, em 21 de maio, turma de EJA com 24 trabalhadores da Bertolini Construção Naval da Amazônia (Beconal), no bairro Santo Agostinho, zona Oeste. Os alunos assistem às aulas no próprio local de tra-balho, em ônibus adaptado especialmente para a função.

Diferente de outras modalidades de ensino, na EJA a duração do curso é vari-

ável e o aluno pode ingressar numa turma a qualquer mo-mento, sempre com aprovei-tamento da escolaridade an-terior. Da alfabetização até a conclusão do ensino médio, todas as fases da escolariza-ção podem ser cumpridas num prazo de 60 meses.

Na Beconal, os alunos te-rão inicialmente duas sema-nas de aulas de Informática Básica, das 17h às 19h, e na sequência, as aulas do seg-mento Alfabetização até o 5º ano do Ensino Fundamental,

utilizando a metodologia SESIEDUCA, com duração de 18 meses, e que obede-ce a três princípios básicos: fl exibilidade,

Educação chega de ônibus às indústrias

Unidades Móveis

SESI inaugura unidades móveis para oferecer alternativa de estudo aos trabalhadores da indústria do Amazonas

continuidade e viabilidade.Durante a aula inaugural, o diretor-

presidente da Beconal, Irani Bertolini, disse a seus funcionários que a educação é o maior bem que o homem pode con-quistar e que o conhecimento contribui para uma melhor formação das pessoas. Irani disse que a Beconal trabalha com alta tecnologia e que a elevação da esco-laridade dos trabalhadores vai melhorar a produtividade da empresa, além de melhorar a qualidade de vida dos cola-boradores.

A gerente da Unidade de Educação de Jovens e Adultos do SESI, Cassandra Augusta, disse que a Unidade Móvel de Educação tem capacidade para aten-der 24 alunos em ambiente climatizado, além das ferramentas necessárias em sala de aula. Cada aluno tem à sua disposição um computador.

A Unidade Móvel da Educação deve-rá ser deslocada em outro horário para atender trabalhadores de outras empre-sas. De acordo com Cassandra, a Edu-cação de Jovens e Adultos do SESI já be-nefi cia cerca de 3 mil trabalhadores nos canteiros de obras, nas empresas e nas unidades de educação do SESI localiza-das nos bairros São Jorge e Alvorada.

Irani Bertolini acredita que a elevação da es-colaridade vai melhorar a produção

Cassandra Augusta acompanhou aula inau-gural da unidade móvel na Beconal

Trabalhadores da Beconal posam diante do micro-ônibus do SESI utilizado como unidade móvel da EJA

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Educação Continuada também utiliza unidade móvel

A operadora de máquinas da Springer, Elaine Souza, de 31 anos, interrompe duas horas de sua jornada diária para aprender uma nova habili-dade, com as aulas de Informática mi-nistradas in company, graças à iniciati-va da empresa em contratar os cursos da Unidade Móvel (micro-ônibus) de Educação Continuada oferecida pelo Serviço Social da Indústria (SESI/AM).

Elaine, que já concluiu o primeiro módulo de Informática, observa que o mercado hoje é muito competitivo. “Quem não domina a informática não consegue ser aprovado nos exames seletivos exigidos nas empresas e em outros locais de trabalho”, pontuou. Ela trabalha há um ano e seis meses na em-presa e afi rma que, após a conclusão do curso, as chances de crescer profi ssio-nalmente na empresa vão aumentar.

A assistente administrativa Girlany Macedo disse que a Springer se pre-ocupa em investir na qualifi cação do trabalhador, restando a esse trabalha-dor aproveitar a oportunidade porque o ensino é realizado dentro da jornada de trabalho e sem custo. Segundo ela, nas avaliações da empresa o interesse e o comprometimento são levados em consideração.

O SESI Amazonas, por intermédio da Unidade Móvel de Educação Continua-da, benefi cia cerca de 90 trabalhadores das empresas Springer da Amazônia e Keihin Tecnologia do Brasil com os cur-

sos de Informática Básica e Avançada.A Unidade Móvel de Educação

Continuada funciona em dois micro-ônibus que foram adaptados para fun-cionar como sala de aula para vários cursos e palestras. Os cursos de Educa-ção Continuada têm por objetivo qua-lifi car e aperfeiçoar os trabalhadores da indústria com ações educativas que não constam no ensino regular.

Na Springer da Amazônia estão sendo benefi ciados 21 trabalhadores com as aulas de Informática, distribu-ídas em duas turmas, das 13h às 15h e das 15h às 17h, com carga horária de 30 horas.

Segundo a consultora do SESI, Fabiana Monteiro, as ofi cinas possi-bilitam aos alunos o domínio das fer-ramentas necessárias ao dia a dia. O curso tem carga horária de 30 horas.

Elaine Souza, operadora de máquinas na Springer, já concluiu o primeiro módulo

Turma de trabalhadores da Springer tem aulas de informática básica e avançada

PioneiraA Keihin Tecnologia do Brasil foi a pri-

meira empresa do Polo Industrial de Ma-naus a receber a Unidade Móvel da Edu-cação Continuada do SESI, em abril, para a realização de cursos de Informática Básica e Avançada. A pedagoga do SESI, Joana Gonçalves, disse que, como os cursos são realizados dentro das empresas, a frequên-cia é de 100%.

Joana disse também que além dos cur-sos de Informática, a Unidade Móvel está estruturada para atender trabalhadores de empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), com outros cursos, como Saúde e Segurança no Trabalho e Gerenciamento do Estresse.

A Keihin foi a primeira a receber unidade mó-vel, em abril, com a Educação Continuada

Trabalhadores da Beconal posam diante do micro-ônibus do SESI utilizado como unidade móvel da EJA

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A Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou em 30 de maio a cerimônia de entrega do Prêmio CNI de Jornalismo, um reconhecimento da entidade à contri-buição da imprensa ao setor industrial. A premiação contou com 323 reportagens inscritas em diversos formatos como jornal impresso, radiojornalismo, revista, telejor-nalismo e internet.

Na categoria Regional Norte, a vencedo-ra foi a rádio O Liberal CBN de Bélem (PA) com a reportagem “Joias da Amazônia”, produzida por Celso Luis Barbosa Freire e José Luis Siva. O presidente da FIEAM e vice-presidente da CNI, Antonio Silva,

representou a Região Norte e entregou o troféu a José Luís Silva (foto).

A TV Amazonas concorreu com a ma-téria “Situação da juta”, de Laura Lyz que esteve presente na cerimônia em Brasília.

CNI entrega Prêmio de Jornalismo

Destaques

Dampi dá orientação tributáriaOs aspectos teóricos e práticos, e direito

dos contribuintes em fiscalização durante as auditorias, como também os procedi-mentos essenciais para evitar o auto de infração, foram abordados por André Edu-ardo Dantas, Geraldo Vinicius dos Santos e Luiz Fernando Sachet, do escritório Gaspa-rino, Fabro, Lebarbenchon, Roman, Sachet & Marchiori Sociedade de Advogados, no seminário “O Contribuinte em Fiscaliza-ção: Procedimentos Legais/Necessários para Prevenir o Auto de Infração”.

O evento foi promovido em 10 de maio pela FIEAM, por intermédio do Departa-mento de Assistência à Média e Pequena

Indústria (Dampi). De acordo com a geren-te jurídica do Grupo Simões, Sonia Gomes, o seminário foi importante por expor tanto questões jurídicas teóricas quanto práticas.

Os advogados Fernando Sachet (esq.) e Ge-raldo Vinicius, com a gerente Sonia Gomes

Escolas do SESI festejam Dia da Indústria

As unidades de educação do Serviço Social da Indústria (SESI Amazonas) realizaram programação especial para comemorar o Dia da Indústria, em 25 de maio. Na Unidade Dr. Francisco Garcia Rodrigues, no Distrito Industrial, os alunos desfilaram pela rua em frente à escola vestindo o uniforme das indús-trias onde os pais trabalham, ao som da Banda da Marinha, especialmente con-vidada para o evento.

De acordo com a gerente da unidade, Maria Acilda Cordeiro Santos, 95% dos cerca de 2 mil alunos matriculados são filhos de industriários.

Alguns alunos tiveram oportunida-de de acompanhar de perto a rotina do trabalho industrial na própria fábrica, por meio de excursões. Outros realiza-ram a Feira do Pequeno Industriário, sob orientação dos professores.

Na Unidade de Educação David Nó-voa, em Iranduba, a 28 quilômetros de Manaus, os 300 alunos tiveram apresen-tações artísticas baseadas na preserva-ção do meio ambiente e no empreende-dorismo. A festa ocorreu no ginásio de esportes da Escola Estadual Elisa Tino-co, na sede do município.

Realizada em parceria com a Prefei-tura de Iranduba e com a participação dos Correios, SENAI/AM, Cerâmica Miranda Corrêa e Instituto de Desen-volvimento Agropecuário do Amazo-nas (Idam), entre outros, a programação teve início com desfile dos alunos, esco-lha dos reis e rainhas, e danças.

Seminário discute créditos fiscaisCom a participação de importantes juris-

tas nacionais, a FIEAM e o Conselho Admi-nistrativo de Recursos Fiscais (CARF) pro-moveram em 18 de maio, no auditório do SENAI/AM, o Seminário Zona Franca de Manaus: Créditos Fiscais. O evento contou com a participação do ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Mauro Campbell, do superintendente da Suframa, Thomaz Nogueira, e do presidente do CARF, Ota-cílio Cartaxo, entre outros.

Para Thomaz Nogueira, o Modelo ZFM é uma solução para a sociedade brasileira, embora sem o devido reconhecimento de

outros Estados do país. Nogueira aprovei-tou a oportunidade para apresentar alguns resultados positivos gerados a partir do PIM: concentra 80% da atividade econô-mica do Estado, é responsável por 50% da arrecadação de impostos da Região Norte e pela preservação da floresta do Amazonas.

Segundo Mauro Campbell, as medidas jurídicas relacionadas à ZFM devem ser vistas sob a ótica de Rui Barbosa, de que o princípio da igualdade é tratar os desiguais de forma diferenciada de acordo com suas peculiaridades, como é o caso das empre-sas do PIM.

Alunos da U.E. Iranduba desfilam pelas ruas do município homenageando o Dia da Indústria

Miguel Angelo/CNI

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O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), Antonio Silva, apresentou, em 10 de

maio, a nova composição da diretoria das Coordenadorias Operacionais da organi-zação. A solenidade de posse ocorreu no Auditório Auton Furtado Júnior, na sede da FIEAM, no Centro.

A nova gestão, que tem mandato até 2015, foi eleita na chapa “Trabalhos e Conquistas”, que tem como coordena-dor-geral o empresário Nelson Azevedo, como subcoordenador, João Ronaldo Mota, e como diretor-executivo, o em-presário Flávio Dutra. Além destes, inte-gram a diretoria outros dez empresários no apoio direto às ações dos 10 grupos de trabalho que formam as Coordenadorias Operacionais da FIEAM.

“Esse grupo de coordenadores buscará atender às necessidades dos empresários do Polo Industrial de Manaus e contará com a união das duas entidades da in-dústria amazonense, a FIEAM e o CIEAM (Centro da Indústria do Estado do Ama-

Nova composição, novos desafi osCoordenadorias Operacionais

Alternativas sustentáveisO diretor adjunto da Coordenadoria

de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Josué Campos, gerente de Gestão Am-biental da Moto Honda da Amazônia, diz que uma de suas propostas é investir na redução do consumo energético, bem como de trabalhar resíduos industriais do PIM. “Isso já vem sendo estudado com a meta de adequar o nosso parque industrial às diretrizes do Protocolo de Quioto, compromisso instituído no iní-cio da década de 1990 pelas principais potências econômicas mundiais”, desta-cou Campos.

Quanto à questão de infraestrutura no Amazonas, o coordenador de Sistema de Transporte e Logística, Augusto Rocha, da BSD Confecções, destaca que a ideia é tratar os pontos centrais deste assunto, declarados como gargalos do PIM, como a carência de boas rodovias, portos e ae-

roportos e desmistifi car a distância geo-gráfi ca de Manaus. “Manaus não é longe, a China é que é. O que precisamos é de melhor infraestrutura, ter um sistema efi -caz de entrada e saída de cargas, levando em consideração a reformulação de horá-rios de funcionamento dos nossos portos aduaneiros, contratação de novos agen-tes de fi scalização e agilidade na libera-ção de mercadorias”, destacou Rocha.

Para o presidente da FIEAM, a indús-tria amazonense deve estar preparada para enfrentar todas as ameaças pelas quais o PIM e o modelo Zona Franca de Manaus vêm passando. “É necessário um estudo minucioso dos temas levantados por essas dez coordenadorias e reunir neste estudo pessoas experientes que proponham soluções e agreguem forças nas busca contínua por uma indústria competitiva e sustentável”, disse Silva.

zonas), no propósito de alinhar os traba-lhos na luta por uma classe empresarial mais representativa”, explicou o novo co-ordenador-geral, Nelson Azevedo.

Os diretores empossados nas coor-denadorias adjuntas são voluntários que passam a contribuir na defesa dos

interesses das empresas instaladas no Amazonas como um todo. A gestão das coordenadorias é dividida nos 10 assun-tos mais relevantes para a indústria. Essa subdivisão é defi nida de acordo com a Confederação Nacional da Indústria (CNI). Veja lista:

Diretores das Coordenadorias Operacionais

Coordenador-Geral: Nelson AzevedoSubcoordenador: João Ronaldo MotaDiretor Executivo: Flávio DutraI - Coordenadoria de Comércio ExteriorCoordenador: Roberto CamposII - Coord.de Meio Ambiente e Recursos NaturaisCoordenador: Josué CamposIII – Coord. Nipo-AmazônicaCoordenador: Iuquio AshibeIV – Coord. de Assuntos Legislativos e TributáriosCoordenador: Moisés da SilvaV – Coord. de Política Econômica e Desenvolvimento IndustrialCoordenador: Armando Valle JuniorVI – Coord. de Ciência, Tecnologia e InovaçãoCoordenador: Luiz Felipe CunhaVII – Coord. de Relações do Trabalho e EmpregoCoordenador: Genoir PierosanVIII- Coord. de Sistema de Transporte e LogísticaCoordenador: Augusto César RochaIX – Coord. de Responsabilidade SocialCoordenador: Carlos Alberto AzevedoX – Coord. de Energia e TelecomunicaçõesCoordenador: Ely Silva

Diretores da FIEAM posam com os novos diretores das Coordenadorias Operacionais

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Pelo menos 60% dos acidentes de trabalho na construção civil poderiam ser evitados com a simples adoção de medidas de

segurança. O alerta foi feito pelo auditor fi scal do Trabalho, Gianfranco Pampo-lon, da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego de São Paulo, no 4º Fórum SESI em Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção, em 18 de maio, no Teatro Direcional, no Ma-nauara Shopping.Para o auditor, bastaria que as empre-sas fi zessem um planejamento antes do início da obra e adotassem equipamen-tos de proteção, de sinalização e escadas adequadas para o trabalho. Pampolon ressaltou que os soterramentos e quedas são os acidentes mais frequentes nos can-teiros de obra. Ele disse que cada R$ 1,00 aplicado em segurança representa uma economia de R$ 6,00 no custo da obra.Gianfranco disse que o trabalhador deve ser informado sobre os riscos de suas atividades e que todos os envolvidos na obra devem fi scalizar uns aos outros. De acordo com o auditor, a legislação traba-lhista penaliza os responsáveis pelo não cumprimento das normas regulamenta-doras. “No caso de acidente com morte, a punição varia de 1 a 3 anos de prisão, de acordo com o Código Penal, além de indenização em dinheiro que deverá ser paga à família do trabalhador”.De acordo com o Ministério da Previ-dência Social, a construção civil é o setor que mais registra acidentes de trabalho no País, onde cerca de 700 mil aciden-tes de trabalho são registrados todos os anos. O Amazonas ocupa o 2º lugar na Região Norte com cerca de 8 mil aciden-tes. Segundo pesquisa do SESI Nacional, a indústria da construção emprega cerca 2,1 milhões de trabalhadores, o que cor-responde a 5,2% do total de empregos formais no país.

Mais saúde e segurança na construção civil

Fórum

Promovido pelo SESI Amazonas, em parceria com o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Amazonas (Sindus-con-AM), o Fórum teve como ponto alto o lançamento, no Estado, do Programa Nacional SESI de Segurança e Saúde no Trabalho para a Indústria da Construção.

De acordo com a gerente de Saúde do SESI/AM, Conceição Costa, trata-se de um programa de inovação tec-nológica em SST para a indústria da construção, composto por estratégias de atuação, buscando contribuir para a redução dos acidentes e doenças no

trabalho, por meio de palestras educa-tivas nos canteiros de obras. Ela diz que serão realizadas ações integradas rela-cionadas às condições de meio ambien-te, de riscos ambientais e de controle médico e saúde ocupacional adaptados à realidade da construção civil.

Ainda na programação do Fórum, o diretor de Relações Internacionais da Ticket, Roberto Baungartner, e o en-genheiro de segurança do trabalho da SRTE/SP, Juarez Correia Barros Jr., lan-çaram o Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT).

SESI lança Programa Nacional de SST

Gianfranco Pampolon, um dos palestrantes; à dir., a gerente do SESISAÚDE, Conceição Costa

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A indústria amazonense viveu a sua grande noite do ano, em 18 de maio, no Clube do Trabalha-dor do Amazonas, na entrega do

Mérito Industrial 2012. A solenidade contou com a presença do presidente da Confedera-ção Nacional da Indústria, Robson Andrade, de presidentes de Federações das Indústrias da região e do governador do Amazonas, Omar Aziz, entre outras autoridades. Desta vez, o título de Industrial do Ano coube ao presidente da Moto Honda da Amazônia, Issao Mizoguchi, e o de Microindustrial, ao sócio-administrador da TAP4 Informática, André Roberto Lima Tapajós. A Recofarma Indústria do Amazonas fez jus ao diploma de Maior Exportadora de 2011.

Primeiro brasileiro a assumir a presi-dência da Moto Honda, Issao Mizoguchi, de 53 anos, dividiu com os 10 mil fun-cionários da empresa a homenagem que recebeu da FIEAM e CIEAM (Centro da Indústria do Estado Amazonas) como Industrial do Ano. Em seu discurso de

agradecimento, o executivo disse que o mérito é decorrente da sólida carreira de 25 anos que construiu na planta de Ma-naus, que, além de ser a maior do grupo japonês serve de modelo para as outras fi liais espalhadas pelo mundo.

“Estou feliz por receber esse título, mas quero lembrar que este mérito é coletivo, pertence a cada um dos colaboradores Honda do PIM. Nossa fábrica contribui

para que a ri-queza deste Estado seja preservada, pois traba-lhamos com foco no pro-duto de qua-lidade e com o mínimo de impacto ao meio am-biente”, disse Mizoguchi.

Formado em engenharia mecânica, em São Paulo, Issao Mizoguchi tem no currícu-lo a criação do departamento de engenharia de produto na fábrica de Manaus. Ele diz que hoje a planta da Moto Honda no Polo Industrial de Manaus é a mais bem equi-pada dentro da empresa. Os laboratórios de emissões e controle de qualidade são de altíssima tecnologia. “Investimos muito também nas pessoas para operarem estas máquinas. Tendo construído esta estrutura, tenho certeza de que a nossa engenharia de produto terá todo o suporte e condições necessárias para seguir desenvolvendo produtos que atendam as demandas dos consumidores e do mercado no futuro”.

Mizoguchi foi o 48º empresário brasilei-ro a receber o título de Industrial do Ano concedido por FIEAM e CIEAM.

A festa foi encerrada com apresentação especial do Boi Caprichoso, com direito a show do “rei” David Assayag e os princi-pais itens do azul e branco.

Leia mais nas páginas 10 e 11.

Indústria em noite de festa

Industrial do Ano

Estou feliz por receber

esse título, mas quero lembrar que esse mérito é coletivo, pertence a cada um dos colaboradores Honda do PIMISSAO MIZOGUCHI

Antonio Silva (direita) e o governador Omar Aziz entregam placa ao Industrial do Ano, Issao Mizoguchi, da Moto Honda da Amazônia

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O “nosso” Steve Jobs

Chamado pelo governador Omar Aziz de “Steve Jobs do Amazonas”, o empresário André Lima Tapajós, de 34 anos, se emocionou ao receber o título de Microindustrial de 2012. Com ape-nas 16 meses no mercado, o diretor da TAP4 Informática disse que o sucesso é resultado da dedicação e trabalho dos 20 colaboradores da empresa, que desenvolve aplicativos para Mobiles e aparelhos móveis, como Smartphones e Tablets.

André lembrou em seu discurso que em 2011 foram vendidos mais smart phones no mundo do que a soma de computadores e notebooks. No Brasil,

CNI anuncia investimentos

O presidente da Confederação Nacio-nal da Indústria (CNI), Robson Andrade, anunciou em Manaus aprovação de in-vestimentos da ordem de R$ 47 milhões para implantar, nos próximos dois anos, escolas, centros de tecnologia, pesquisa e inovação no Amazonas. O anúncio acon-teceu na cerimônia do Industrial do Ano, em 18 de maio, no Clube do Trabalhador do Amazonas. Segundo ele, os recursos são uma contribuição do Sistema Indús-tria para que o Estado do Amazonas te-nha um desempenho cada vez melhor no que diz respeito à educação profi ssional.

Antes do evento, Andrade cumpriu agenda em Manaus ao lado do presiden-te da FIEAM, Antonio Silva, quando teve

oportunidade de visitar, na sexta-feira, 18, pela manhã, as obras do barco-escola Samaúma II, no Estaleiro Alumínio Apli-cado, no Distrito Industrial. O barco, que se encontra em fase de acabamento, é fi -nanciado pelo Departamento Nacional do SENAI.

Segundo Andrade, o compromisso maior do SENAI é melhorar a educação no país. “Eu fi quei encantado com o pro-jeto do Samaúma II que vai levar educação profi ssional para a população ribeirinha e transformar o sonho das pessoas em rea-lidade, por meio da formação, melhoria da remuneração e até estimulando os for-mandos a desenvolverem seus próprios negócios no interior”, disse. “Isto é fruto

do trabalho de pessoas dedicadas como o presidente da FIEAM, Antonio Silva”, destacou. Na visita, Andrade foi presen-teado com a miniatura do Samaúma II construída por Hyan Colares, aluno de fresagem a CNC na Escola SENAI Walde-miro Lustoza.

Andrade e Silva, acompanhados das respectivas mulheres, Cristiana e Norma, visitaram, no sábado, 19, o Núcleo de Design da Fundação Centro de Análise, Pesquisa e Inovação Tecnológica, Fucapi, para conhecer o projeto Design Tropical da Amazônia, com destaque para as ca-deiras, mesas, aparadores, cestas e vasos, confeccionados com resíduos fl orestais e madeiras certifi cadas.

Antonio Silva mostra a Robson Andrade como vai ficar o Samaúma II O aluno Hyan Colares entrega miniatura do Samaúma II a Andrade

em 2012, estima-se que serão vendidos 29 Smartphones por minuto.

Ao comparar o microindustrial com o fundador da Apple, o governador

André Tapajós, Mauro Campbell, Issao Mizoguchi e Jório Veiga: os homenageados

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Com um volume de mais de 7 mil to-neladas de concentrados de bebidas ven-didas para Venezuela, Colômbia e Para-guai, o que gerou 120 milhões de dólares em exportações, a Recofarma Indústria do Amazonas recebeu da FIEAM e CIEAM reconhecimento como a empresa Exporta-dora do Ano 2011. O diretor de Operações para a América Latina da Coca-Cola, Jório Veiga, fez questão de agradecer, em seu discurso, aos associados da fábrica. “Nos-sos agradecimentos vão para os nossos talentos, as nossas pessoas, aos cidadãos

do Amazonas que nos permitem ser a ex-celência e a referência que somos hoje nos 204 países onde a Coca-Cola comercializa seus produtos”, agradeceu Jório.

A Recofarma é responsável pela pro-dução de concentrados e bases de bebidas dos produtos Coca-Cola. Atualmente, em-prega 350 funcionários, sendo 200 efetivos e 150 prestadores de serviço. No total, gera aproximadamente 1.300 empregos indire-tos. É a 3ª maior fábrica de concentrados do mundo e destina 75% da produção ao mercado interno brasileiro.

Recofarma, exportadora do ano

Campbell recebe Ordem do Mérito Industrial da CNI

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Mauro Campbell Marques, re-cebeu das mãos do presidente da CNI, Robson Andrade, a mais importante condecoração da indústria brasileira, a medalha de Ordem do Mérito Industrial da CNI. Campbell dedicou a medalha ao Judiciário brasileiro. “Gostaria de dividir esta homenagem com os 33 ministros do Superior Tribunal de Justiça que prestam um serviço com celeridade, competência, probidade, dedicação e, principalmente, com desprendimento público. Confesso que compor esta galeria de amazonenses portadores da Ordem do Mérito Indus-trial é de arrepiar. Em nome da minha fa-mília e de todos os membros da corte do Superior Tribunal de Justiça, agradeço”, disse.

A entrega do Industrial do Ano contou ainda com a presença do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas, desem-bargador João de Jesus Abdala Simões, procurador-geral de Justiça, Francisco Cruz, presidente do Tribunal de Contas, Érico Xavier, Comandante Militar da Amazônia, general Eduardo Dias Villas Boas, deputado estadual Adjuto Afonso, deputada federal Rebecca Garcia, entre outros. A Cunhã-Poranga do Boi Caprichoso foi uma das atrações do Industrial do Ano 2012

Jório Veiga (centro), com João Simões (esq.), e o presidente do CIEAM, Wilson Périco

Omar Aziz lembrou que o aplicativo “Cultura Amazonas”, desenvolvido pela TAP4 para a Secretaria de Estado da Cultura, recebeu elogios do secre-tário Robério Braga. O aplicativo reú-ne mais de 100 livros digitais e infor-mações sobre programação cultural e eventos da SEC para ser lançado na 1ª Bienal do Livro do Amazonas. “André é o Steve Jobs do Amazonas e espe-ro que tenha uma carreira brilhante como empresário da área de informá-tica”, disse Aziz.

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Pequenos buscam grandes negóciosFeira

Pelo menos 4 mil pessoas compa-receram ao Clube do Trabalhador atraídas pela Feira de Micronegó-cios realizada em 12 de maio pelo

Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazonas) em parceria com o Sebrae (AM), a Federação das Associações de Microempresas e Em-presas de Pequeno Porte do Amazonas (Femicro) e a Frente Parlamentar Estadual de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e aos Empreendedores Individuais do Ama-zonas (Frempeei/AM).

Em sua 5ª edição, a feira reuniu 84 ex-positores, com representantes dos segmen-tos de fi nanças, artesanato, biojoias, servi-ços gráfi cos, turismo, confecções, estética e beleza, vestuário e alimentos, entre outros. A programação incluiu palestras sobre a Bolsa de Valores e as microfranquias.

O produtor e presidente da Associação Flores da Eva, do município Rio Preto da Eva, João Batista Evangelista da Silva, 42, um estreante na feira, disse que a iniciativa é interessante porque divulga os negócios em espaço diferente e novo, e permite o contato direto com os consumidores.

Para a presidente da Femicro/AM, Rai Lima, 36, a feira representa uma oportuni-dade para captar cadastros dos microem-presários, divulgar cursos gratuitos e ter um relacionamento mais próximo com os associados.

O gerente da Unidade de Acesso a Mer-

Microfranquia, negócio seguroEm palestra sobre microfranquias, o

consultor do Sebrae/AM, Jorge Kemel, 42, disse que é alta a mortalidade do negócio independente, em comparação com as franquias de baixo investimento. Segundo ele, enquanto em negócio con-vencional a taxa de sobrevivência é de 50% e 38% nos três e cinco anos iniciais, respectivamente, nas microfranquias essa taxa fi ca acima dos 90%.

A não ser pelo investimento baixo – de até R$ 50 mil, de acordo com o ca-

pital que movimenta – as micro são fran-quias como outra qualquer e estão sujei-tas às regras e condições estabelecidas pela Lei das Franquias Empresariais (Lei 8.955/94).

A grande vantagem das micro, de acordo com Kemel, está no rápido retor-no do investimento, que está entre 18 e 24 meses. “Mas, é necessário verifi car quesi-tos de visibilidade da marca, documenta-ção, investigar ex-franqueados, como em qualquer outro tipo de franquia”, diz.

O consultor do Sebrae/AM, Jorge Kemel, fez palestra sobre o mercado de microfranquias

cados (UAM), do Sebrae Amazonas, Jenner Pinheiro, disse que participar da feira é uma oportunidade para divulgar o empre-endedor individual, informações sobre o registro de empresas, mercado e verifi car potenciais clientes.

Segundo a gerente de Desenvolvimen-to e Negócios do IEL/AM, Kátia Meirielle, este ano a Feira diversifi cou segmentos, as-sociou teoria à prática por meio de univer-sitários, trouxe empreendedores de outros municípios e expôs que os microempresá-rios estão evoluindo na questão de formas de pagamento, como o uso de cartão nas suas vendas, e que cada realização é uma experiência nova e positiva.

João Batista da Silva (no alto) fez sua estreia na feira, que teve 84 expositores variados

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O empresário amazonense Fran-cisco Daou, 34, proprietário da rede de quiosques e restauran-tes Waku Sese, virou referência

como empreendedor inovador por reunir as três características próprias desse perfi l: iniciativa, atitude e postura. O exemplo foi apresentado pelo mestre de engenharia de produção, Ewerton Larry Ferreira, em palestra para o programa Mobilização Em-presarial pela Inovação (MEI), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) em parceria com as Federações das Indús-trias nos Estados.

Francisco Daou, que teve, na ocasião, a oportunidade de contar como é essa ex-periência inovadora, ainda ganhou pontos por representar, na avaliação de Ferreira, o tipo da pessoa que faz falta no Amazonas, dotada de coragem para realizar os sonhos e colocar em prática ideias diferentes e ino-vadoras. “Inovar é o processo de lançar sua empresa de forma efi ciente no mercado, lembrando que isso pode ser realizado por qualquer pessoa”, defi niu. Ewerton é res-ponsável pelos Agentes Locais de Inovação (ALI), programa desenvolvido pelo Sebrae.

Coordenadas, no Estado do Amazonas, pela FIEAM, as ações da MEI têm como ob-jetivo elevar o grau de inovação em micro e pequenas empresas industriais. A meta é sensibilizar 300 empresas e capacitar 120, no prazo de um ano, por meio da oferta de diagnósticos e consultorias em planos de inovação, além de apresentar projetos de inovação de 60 empresas até 2013.

A palestra de Ewerton Ferreira, em 16 de maio, no Auditório Arivaldo Silveira Fontes, na sede do SENAI Amazonas, foi a terceira sensibilização da MEI, neste ano, no Estado.

Waku Sese, inovador até no nomeCiclo de palestra

Açaí sofi sticado e sem mesmiceFoi a partir de conversa com um caci-

que da etnia Sateré-Maué que o empre-sário Francisco Daou escolheu, depois de muito bater cabeça, o nome da sua empresa. Em língua nativa, o cacique disse que o açaí servido por Daou não era só “waku” (bom) era “waku sese” (muito bom). A expressão, de forte ape-lo na cultura indígena, conquistou o empresário.

Hoje com 16 pontos de venda, sendo 14 quiosques e dois restaurantes, Fran-cisco Daou passou a atuar também nos segmentos de produção, distribuição e comercialização do açaí. A produção da polpa da fruta chega atualmente a 30 to-neladas por mês, consumidas quase que exclusivamente pela rede Waku Sese.

“Meu primeiro desafi o como micro-empresário foi de como vender açaí em um shopping, sem oferecer ao cliente o de costume que é o produto em uma tigela com banana e tapioca. Passei um

tempo observando outros quiosques e assim criei o meu negócio, montando um quiosque sofi sticado, com bancadas de inox, maquinário e copos plásticos personalizados para vender um açaí de qualidade, com variedade de opções de cobertura”.

Francisco, que trabalha com açaí des-de 2002, revelou que o início do negócio foi árduo. Ele, que vinha de experiência com venda de confecções, acabou se-guindo o conselho do pai, Jorge Daou, para enveredar por outro segmento. Francisco abriu então um lanche regio-nal, onde teve início seu envolvimento com o açaí.

“Enquanto todos os meus amigos empreendedores olhavam para fran-quias de fora, notei que o mundo olha para dentro da Amazônia. Foi então que resolvi investir em uma fruta da região, arcando com todo o processo de benefi ciamento do açaí”, explicou.

O mestre em engenharia de produção, , Ewerton Larry Ferreira

Francisco Daou, proprietário da rede de quiosques e restaurantes Waku Sese

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Sebrae vai contribuir comPlano Diretor de Manaus

Emendas

O Sebrae no Amazonas vai ela-borar emendas para compor o Plano Diretor da Cidade de Manaus, com foco na melho-

ria do ambiente e fomento aos pequenos negócios. É o que garante o diretor-supe-rintendente da instituição, Nelson Rocha, após se reunir, em maio, na sede do Sebrae, com o presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Isaac Tayah.

De acordo com Tayah, o Plano Dire-tor deverá ser concluído em novembro deste ano, para um período de dez anos (2012-2022).

“O Sebrae conhece bem as necessidades e difi culdades dos empreendedores, além de ser uma instituição com muitas informa-ções e considerada um agente de desenvol-vimento social e econômico. Por isso vie-mos em busca desse importante órgão de Manaus”, disse o presidente da CMM.

Isaac Tayah visitou a sede do Sebrae

no Amazonas e, na ocasião, entregou ao diretor Nelson Rocha cópia do antepro-jeto do Plano Diretor. “Vamos analisar todos os pontos e, naquilo que for possí-vel contribuir, daremos nossas sugestões. Além disso, vamos participar das audiên-cias públicas para a discussão do Plano”, afi rmou Nelson Rocha.

Segundo o diretor, entre os assuntos importantes que deverão ser discutidos no Plano estão os relacionados ao pla-nejamento urbano quanto à liberação de alvará de funcionamento para micro e pequenas empresas, e ainda a política de atuação para a diminuição das taxas de informalidade nos negócios de Manaus.

Solidariedade

Durante a visita, o presidente da CMM, Isaac Tayah, solicitou apoio do Sebrae na campanha de arrecadação de donativo

que a CMM está realizando em prol dos atingidos pela enchente. A intenção é uti-lizar os pontos de atendimento do Sebrae na capital como locais de arrecadação de alimentos e donativos que serão distribuí-dos para as famílias atingidas.

“O Sebrae com certeza será mais uma instituição parceira da Câmara nesta cam-panha solidária, pois sabemos que muitos empreendedores também estão entre os prejudicados pela forte enchente do rio Negro”, garantiu o diretor-superinten-dente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha.

Em Manaus, o Sebrae possui três pontos de atendimento. A sede, no Cen-tro comercial de Manaus; o escritório de atendimento na Zona Leste de Manaus, na Grande Circular, região do bairro Tan-credo Neves; e o Balcão de Agronegócios, localizado em frente à Feira Manaus Mo-derna, no Centro.

O diretor-superintendente do Sebrae no Amazonas, Nelson Rocha (esquerda), em reunião com o presidente da CMM, Isaac Tayah

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Os desafi os na gestão de pesso-as, principalmente na atração e retenção de talentos nas organi-zações brasileiras, foram discu-

tidos à luz da realidade do Polo Industrial de Manaus (PIM), no lançamento do pro-grama “Diálogos para o Futuro”, iniciativa do Instituto Euvaldo Lodi (IEL Amazo-nas), em 30 de maio, na Federação das In-dústrias do Estado do Amazonas (FIEAM), com representantes de 98 indústrias.

De um lado, as grandes empresas, que desenvolvem políticas de atração de ta-lentos oferecendo uma série de benefícios aos jovens candidatos, como “job rotation” (rodízio de funções), programa de trainee e plano de carreira competitivo. Do outro lado, a realidade das pequenas na reten-ção dos poucos talentos que conseguem desenvolver. Entre as duas realidades, um sistema de ensino defi ciente que está aquém das necessidades do mercado e das aspirações da chamada “Geração Y”.

A ideia dos “Diálogos para o Futuro”, de acordo com seu idealizador, Ricardo Romeiro, nasceu da curiosidade para saber como as empresas brasileiras estão se por-tando com a questão de recursos humanos num mundo de mudanças e de inovação tecnológica. Em parceria com o jornalista Gilberto Dimenstein, Romeiro, que é ge-rente-executivo adjunto de Desenvolvi-mento Empresarial do IEL Nacional, fez o projeto com empresas de São Paulo. “O

Desafi os da gestão de pessoasDebate

Diálogos com a academiaA gerente de Desenvolvimento e

Negócios do IEL/AM, Kátia Meirielle, diz que, com o evento, o IEL chama as empresas, em especial as clientes do Sis-tema FIEAM, para uma refl exão sobre as suas expectativas e o que de fato elas estão buscando no mercado de trabalho. “Temos aqui presentes algumas univer-sidades, justamente para que haja essa convergência da necessidade do mer-cado de trabalho em relação ao que a

academia está oferecendo em termos de conhecimento”.

Segundo Kátia, há mais de dez anos, o IEL/AM descobriu a necessidade de fazer parcerias com as universidades e outras instituições de nível superior. “O IEL do Amazonas já entrou na Universidade Fe-deral do Amazonas (Ufam) falando de em-preendedorismo. Nossa ideia é questionar por que somos formados para ser empre-gados e não empregadores”, disse ela.

sucesso foi enorme e a gente recebeu con-vite para fazer em outros Estados”, conta. O Amazonas foi o sétimo Estado a promo-ver o evento.

Para Romeiro, “Diálogos” é um ‘talk-show’ onde se discute com gestores de Re-cursos Humanos (RH) os grandes desafi os da gestão de pessoas da atualidade, tendo como foco principal a atração, desenvolvi-mento e retenção de talentos.

Tendo como mediador o jornalista Mari-naldo Guedes, a versão local dos “Diálogos para o Futuro” teve como debatedores a presidente da ABRH-AM, Eliane Jinkings, a analista de RH da Showa do Brasil, Ana

Paula da Silva, e a gestora da FABRHICA Estratégias & Negócios de Recursos Hu-manos, Sandra Assis.

Na avaliação de Eliane Jinkings, em tempos de retração na oferta de empregos, como a observada atualmente, o gestor de RH tem que ser criativo. “Já sabemos o custo que tem liberar talentos porque para repor depois é mais complicado”. Segundo ela, no PIM, essa retração tem sido obser-vada mais nas empresas de componentes.

Entre as empresas presentes estavam a Showa do Brasil, Sony, Philips da Amazô-nia, Yamaha Motor da Amazônia e Positi-vo Informática.

A gerente do IEL/AM, Kátia Meirielle

Eliane Jinkings, Ana Paula Silva, Marinaldo Guedes, Sandra Assis e Ricardo Romeiro

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Encontro com a cidadania

Ação Global

Sábado, 5 de maio, 8h da manhã, Clube do Trabalhador do Amazo-nas. Sem tumulto, um público de mais de 5 mil pessoas começa a ocu-

par as dependências do SESI, no São José I, zona Leste de Manaus. É o início de mais uma edição da Ação Global, a 18ª no Es-tado. No fi nal do dia, os 2.697 voluntários das 131 organizações parceiras encerram as atividades com um saldo de 90.235 atendi-mentos para 45.118 pessoas.

De um simples corte de cabelo a uma consulta com o oftalmologista, da emissão de documentos a consultas sobre benefí-cios previdenciários, a população aproveita os serviços oferecidos gratuitamente pela Ação Global, programa executado em nível nacional por meio da parceria SESI e Rede Globo, para fi car em dia com a cidadania.

Como nas 17 edições anteriores, os ser-viços de saúde foram os mais procurados. Segundo a gerente de Saúde do SESI/AM, Conceição Costa, 18 médicos atenderam voluntariamente a população. “Tivemos clínicos gerais, pediatras, ginecologistas, fi sioterapeutas, dermatologista e ortope-dista, além de fazermos encaminhamentos para consultas com mastologista e oftalmo-logista no próprio SESI nos dias normais de atendimento”, disse ela.

A aposentada Maria Lopes Simões, 73, moradora do bairro São José 3, foi uma das mulheres encaminhadas para fazer o preventivo e mamografi a no SESISAÚDE. Maria, que foi acompanhada por uma das fi lhas, se consultou com a médica ginecolo-gista Adriana Lima, voluntária do Exército. “O atendimento foi abençoado”, disse a aposentada.

Atendimento em família

A dona de casa Maria de Lourdes, 29, le-vou o marido, Edmar, e os cinco fi lhos, Yas-

min, Edmar, Karina, Kauã e Kauane, para receber atendimento médico em família, na Ação Global. “Gostei muito do atendimen-to. Foi rápido. Conseguimos consulta com pediatra, ginecologista e ainda vacinamos a turma, foi ótimo”, disse a mãe.

Entre outros serviços na área da saúde, foram disponibilizados triagem com medi-ção de pressão arterial e peso, teste de gli-cemia, imunização, orientação sobre saúde bucal, além da oferta de 11 tipos de vacinas, incluindo a H1N1, aproveitando a realiza-ção do Dia Nacional de Vacinação contra a Gripe.

Segundo a gerente de atenção básica do Distrito de Saúde Leste, da Secretaria Mu-nicipal de Saúde (Semsa), Ismar Lima dos Santos, a Ação Global é uma grande opor-

Maria de Lourdes e o marido Edmar levaram os cinco filhos para tomar vacina

A Moto Honda fez oficina sobre horta caseira e distribuiu mudas de hortaliças e sementes

tunidade para atender à demanda reprimi-da de pacientes. “Trouxemos oito clínicos e seis pediatras, e montamos um posto de vacinas no Clube” disse.

Os principais parceiros na área de saú-de foram Semsa, Susam, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Militar do Amazonas (PM/AM), Universidade Paulista (UNIP) e as empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), Moto Honda, Nokia e Yamaha, além dos parceiros que doaram medicamentos, como a Drogaria Nazaré e a QSP Phar-macy.

Empresas A Tenace Engenharia, empresa de

montagem e manutenção industrial, parti-cipou da Ação Global com 14 voluntários, oferecendo serviços de orientação profi s-sional para o mercado de trabalho. A coor-denadora da atividade, Marisangela Alves, destacou que a Tenace não só fez cadastros de currículos, mas também desenvolveu dinâmicas sobre como se comportar em en-trevista de emprego.

Os 25 voluntários levados pela Moto Honda da Amazônia se dividiram em duas atividades principais, uma ofi cina sobre horta caseira, com distribuição de mudas e sementes, e ofi cina de pintura, desenho e dinâmica ambiental, com a participação de 600 crianças.

Dos 131 parceiros da Ação Global, neste ano, 39 são empresas do PIM.

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O presidente da Federação das Indús-trias do Estado do Amazonas (FIEAM), An-tonio Silva, e o presidente da Rede Amazô-nica de Rádio e Televisão, Phelippe Daou, visitaram alguns pontos de atendimento no Clube do Trabalhador. Segundo Silva, com a Ação Global o Sistema Indústria e seus parceiros, monta uma rede nacional de solidariedade acreditando que pode infl uir no resgate da cidadania de milhares de brasileiros socialmente excluídos.

Acompanhado do superintendente do SESI/AM, Luiz Medeiros, e outros diretores do Sistema FIEAM, Antonio Silva, se disse honrado com a visita de Phelippe Daou, um dos principais parceiros do SESI/AM na Ação Global.

Silva e Daou visitam mutirão

Para muita gente, as ações de cida-dania fi zeram a diferença nessa 18ª edi-ção da Ação Global, respondendo por grande parte do atendimento prestado pelas 131 organizações, entre empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), empresas do comércio e órgãos públi-cos estaduais, municipais e federais que assumiram a parceria com o SESI neste ano.

A emissão de documentos foi uma das áreas mais procuradas. Carteira de Identidade, Título de Eleitor, Carteira do Trabalho e do Idoso, emissão do CPF, foram documentos muito procu-rados pela população.

O Tribunal Regional Eleitoral mon-tou uma estrutura com 20 funcionários para atender a uma demanda estimada em 500 pessoas. O estudante Arley Bar-roso, 18, foi um dos que conseguiram

tirar o título pela primeira vez, tornan-do-se apto para votar nas próximas eleições, em outubro deste ano. Arley cursa o 2º ano do ensino fundamental na Escola Estadual Ernesto Penafort e reside no Novo Aleixo, zona Leste.

Ações de cidadania fazem a diferença

Antonio Silva (esquerda), com o presidente da Rede Amazônica, Phelippe Daou

AÇÃO GLOBAL EM NÚMEROSServiços de Cidadania (documentos, cortes de cabelo, oficinas diversas) 5.749Serviços de Lazer 14.717Serviços de Educação 6.356Serviços de Saúde 19.911Outros Serviços 43.502Total de Atendimentos 90.235Pessoas atendidas 45.118Parceiros 131Voluntários 2.627Folders, panfletos 71.778

Fonte: SESI – Departamento Regional do Amazonas

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A bola começou a rolar no Clu-be do Trabalhador, dia 7 de maio, com duas goleadas no futsal da etapa estadual

dos Jogos SESI. No feminino, a equipe da Salcomp venceu a Tecplan por 12 a 0, enquanto no masculino, a Mitsuba derrotou, por 10 a 0, a equipe da Faber Castell.

Com a participação de cerca de 6 mil trabalhadores-atletas de 132 empresas do Polo Industrial de Manaus (PIM), os Jogos Estaduais do SESI serão dis-putados ao longo de três meses, em 17 modalidades – oito coletivas (futebol sete máster, futebol sete principal, fu-tebol de campo, futsal, queimada, vôlei indoor, vôlei de praia e softball) e nove individuais (dominó, sinuca numerada, atletismo, xadrez, tênis de quadra, tênis de mesa, judô, natação e jiu-jítsu).

Fartura de gols

Na primeira rodada, as meninas da Salcomp, melhor entrosadas em qua-dra, mostraram que vieram para dispu-

Jogos SESI começam com goleadasFutsal

tar o título. Sem tomar conhecimento das adversárias da Tecplan, a Salcomp ditou o ritmo da partida, com as joga-doras Jocelma e Franciane comandan-

do a goleada de 12 a 0. O primeiro gol foi marcado por Jocelma aos 2min. O placar do primeiro tempo fi cou em 4 a 0 para a Salcomp.

O segundo tempo foi mais fácil. Com o placar em vantagem, as meninas da Salcomp tocavam a bola com mui-ta facilidade e os gols foram surgindo. Bárbara marcou aos 15min33, Jocelma voltou a marcar aos 17min, Bárbara marcou de novo aos 18min34 e aos 19min34, Franciane marcou mais três gols, aos 20min39, aos 21min51 e ainda aos 25min 51. Jocelma marcou o último gol da partida aos 29min14, fechando o placar em 12 a 0.

A rodada do feminino foi comple-tada com mais duas partidas. A Jabil, atual campeã da modalidade, venceu por W x O, a empresa Águas do Ama-zonas, enquanto a TPV ganhou de 1 a 0, da Brasjuta.

No masculino, a Mitsuba goleou a Faber Castell por 10 a 0, a Procomp venceu a Gree por 6 a 0 e a atual cam-peã dos jogos, a J. Toledo venceu por W x 0, a Bramont.A equipe da Salcomp mostrou que veio para disputar o título no futsal

A equipe da Salcomp (de vermelho) não tomou conhecimento das adversárias da Tecplan em quadra

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