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LICENCIAMENTO LICENCIAMENTO AMBIENTAL AMBIENTAL 2008 2008 Izabel Izabel Lavendowski Lavendowski Diretora do Departamento de Gestão Diretora do Departamento de Gestão Ambiental Ambiental

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LICENCIAMENTO LICENCIAMENTO

AMBIENTALAMBIENTAL20082008

Izabel Izabel LavendowskiLavendowski

Diretora do Departamento de Gestão Diretora do Departamento de Gestão AmbientalAmbiental

Suzano

São Bernardo do Campo

Santo André Mauá

Ribeirão PiresDiadema

Mogi da s Cruzes

Rio Grande da Serra

São Caetano do Sul

Ferraz de Vasconcelos

Região Metropolitana de São Paulo

Área: 174,38 Km² (55% área de proteção dos mananciais)

Lei Estadual 1172/76 = APRM.

Esta Lei será substituída pela Lei Específica da Billings que está na Assembléia.

1400 funcionários

Autarquia Municipal – 1969

�Abastecimento de Água

�Esgotamento Sanitário

�Drenagem Urbana – 1997

�Gestão Ambiental – 1998

�Resíduos Sólidos – 1999

�Riscos Ambientais – 2001(Defesa Civil)

Todos os serviços certificados pela norma ISO 9001 – versão 2000

GESTÃOAMBIENTAL

RESÍDUOS SÓLIDOS

ÁGUA

ESGOTO

RISCOS

DRENAGEM

Superintendência

Suprimentos e Apoio Administrativo

Defesa Civil

Resíduos Sólidos

Manutenção e Operação

Gestão Ambiental

Planejamento e Obras

Assistência Técnica da

Sup.

Assistência de Coord. da Sup

Coord. de Assuntos Jurídicos

Enc. de Contr. Qualidade

Coord. deComunic. Social

Apoio Financeiro

SEMASA

DEPARTAMENTO DE GESTÃO AMBIENTALDiretoria

Gerente de Planejamento eLicenciamento

AmbientalArquiteta

Gerência de Educação e MobilizaçãoAmbiental

Assistente Técnico de Licenciamento Ambiental

Geóloga

Assistente de Diretor

Encarregatura de Licenciamento AmbientalArquiteto

Encarregatura de Planejamento e Cadastro Ambiental

Geógrafo - 2006

Encarregatura de Educação Ambiental

Encarregatura de Mobilização Ambiental

Gerência de Controle Ambiental

Encarregatura de Controle Urbano

Encarregatura de Mananciais

Encarregatura de Gestão Unidade de Conservação Parque do Pedroso

Encarregatura de Atividades do Comugesan

Assistente de Coordenação de Obras

Encarregatura de ExtensãoAmbiental Assistente de Coordenação de Obras

Geógrafa - 2008

Dedicação exclusiva ao licenciamento ambiental

Geóloga - 2008

Em breve mais 3 Arquitetos e 1 Geólogo

GerenteArquiteta

Encarregatura de Licenciamento Ambiental

Arquiteto

Encarregatura de Planejamento e Cadastro Ambiental

Geógrafo

2 Engenheiros Sanitários

1 Geógrafo

1 Engenheiro Químico

1 Biólogo

GERÊNCIA DE DE PLANEJAMENTO E LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Dedicação exclusiva ao licenciamento ambiental

Em breve + 1 Engenheiro Civil e 1 Químico

GerenteEngenheiro Civil

Encarregatura de Mananciais

Engenheiro Civil

Encarregatura de Controle Urbano

Tec Gestão Ambiental

Encarregatura de Gestão Unidade de Conservação

Pq do PedrosoEngenheiro Florestal

GERÊNCIA DE CONTROLE AMBIENTAL

Dedicação parcial ao licenciamento ambiental

Alvará de Uso do Solo - Prefeitura

Licença Prévia - SEMASA

Alvará de Construção - Prefeiturae

Licença de Instalação – SEMASA ( só aqui pode iniciar construção )

Alvará de Funcionamento - Prefeitura

Licença de Operação - SEMASA

Licenciamento Prefeitura x SEMASA

Estudos/informações ambientais solicitados conforme complexidade da atividade

• Questionário: ex. supressão árvore isolada, residência em manancial.

• Questionário + Memorial de Caracterização: ex. comércio GLP pequeno porte.

• RAS – Relatório Ambiental Simplificado + MCE: ex. conjunto habitacional até 300 unidades.

• RAP – Relatório Ambiental Preliminar + MCE: ex. conjunto habitacional acima de 300 unidades

O enquadramento do empreendimento ou atividade no licenciamento se dá:

• por tipo de empreendimento/atividade ou

• por localização: APP´s, área de manancial, área de interesse ambiental,Zona de Uso Predominantemente Industrial

Empreendimentos e Atividades sujeitos ao Licenciamento Ambiental Municipal quando da instalação, ampliação e operação

1 - Todas as atividades constantes do Convênio firmado entre o Município de Santo André e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e a CETESB

2 – Produção e Distribuição de Eletricidade e Água

3 – Construção Civil

4 – Comércio

5 – Alojamento e Alimentação

6 – Transporte e Armazenagem

7 – Educação

8 – Saúde e Serviços Sociais

9 – Outros Serviços Coletivos, Sociais e Pessoais

10 – Atividades Diversas em Área de Proteção dos Mananciais e rio Moji

11 - Obras e novos empreendimentos localizados em áreas legalmente protegidas consideradas de interesse ambiental pela legislação municipal

12 - Obras e novos empreendimentos localizados em ZUPI – Zona de Uso Predominantemente Industrial

13 - Obras e novos empreendimentos localizados no entorno das Unidades de Conservação, sendo considerada uma faixa de 500 (quinhentos) metros, até que se defina em legislação específica a respectiva Zona de Amortecimento

14 - Quaisquer empreendimentos, além dos acima citados, que o Poder Público Municipal entender existir potencial de impacto ambiental de âmbito local, justificado por aspectos técnicos ou jurídicos

CONTEXTO• O aumento da demanda pelo licenciamento nos

últimos anos é um reflexo positivo do maior controle que o poder público está tendo sobre a implantação de empreendimentos e dos seus impactos.

• Os responsáveis por empreendimentos e atividades geradores de impacto estão realizando estudos ambientais em decorrência da legislação ambiental do país e isto tem gerado mais serviço ao poder público.

O técnico do município conhece seu território

• O fato do órgão municipal realizar o licenciamento apresenta vantagens, por exemplo, porque os técnicos do município conhecem com mais detalhes a realidade local do que os técnicos do estado.

• Esta aproximação entre o empreendedor e o técnico que está analisando o processo pode garantir maior agilidade e menos tempo de espera.

• Ainda há muitos desafios a atender neste caminho.

Baixa qualidade dos estudos ambientais

• A qualidade dos estudos ambientais, de modo geral, ainda não atende às expectativas e às reais necessidades técnicas para a emissão das licenças ambientais.

• Em relação à baixa qualidade dos estudos técnicos, dos relatórios ambientais apresentados pelas consultorias ambientais, temos tomado algumas medidas:

- criação de cadastro de empresas de consultoria no site do órgão licenciador para que o empreendedor possa ter acesso a um conjunto de empresas consultoras que atuam nesta área: em avaliação

- eventos de esclarecimentos sobre os procedimentos de licenciamento dirigidos ao segmento empresarial e aos consultores.

Licenciamento é apenas uma parte da gestão ambiental

• É importante também lembrar que o licenciamento é apenas parte da gestão ambiental.

• Para que o município desempenhe adequadamente esta função, é preciso investir também em instrumentos e ações de planejamento, fiscalização, controle e educação ambiental de forma integrada.

VANTAGENS DO LICENCIAMENTO MUNICIPAL

• Maior agilidade na emissão das licenças.

• Os técnicos do município conhecem com mais detalhes a realidade local do que os técnicos do estado.

• O município se consolida enquanto ente da federação, conforme definido na Constituição Federal de 88.

• Criação de banco de dados a partir das informações levantadas nos processos de licenciamento.

DIFICULDADES DESAFIOS

Pressão política: para enfrentar esta pressão:

• agilidade, • desburocratização, • transparência, • fortalecimento do órgão ambiental no

governo.

Como enfrentar os desafios

• Dados na internet,

• Qualificação do quadro técnico,

• Conselho de Meio Ambiente atuante,

• Quadro técnico de confiança

Relação com os órgãos ambientais do estado, no caso de Santo André

• Assinamos convênio com a Sec de Estado do Meio Ambiente: os municípios que quiserem seguir a 237 não precisam assinar convênio;

• No nosso caso, os empreendimentos e atividades que incidem sobre APP´s dependem de aprovação do DEPRN – Depto Est de Prot aos Recursos Naturais;

• Áreas Contaminadas: confirmada a contaminação, solicitamos parecer da CETESB.

Os valores para a emissão de LI e LO equivalem a 50% dos valores; para renovação de LP e LI equivalem a 30%, e para renovação de LO equivale a 50%.

* O SEMASA cobrará também o valor da inspeção de acordo com o valor HORA-VEÍCULO = 16,00, inclusive para isentos, podendo variar entre 1 h e 5 h, conforme a localização do empreendimento.

Nível 8 - 3.700,00--De 12.588,00

a 50.352,00

EIA-RIMA

D7 - 2.960,00

D6 - 1.480,00--

De 4.196,00 a 12.588,00RAP

-De 209,80 a 4.196,00--

CERTIDÕES ECERTIFICADOS

-De 419,60 a 2.098,00--

PARECER FLORESTAL

Até 05 fora de APP - isentoDe 209,80 a 4.196,00--

SUPRESSÃO DEVEGETAÇÃO

Outros: de acordo com anexo I da portaria 372/06

Obs.: isento para residências e

comércios com até 60,00 m²

Cobrados somente valores de inspeção.

Isentos:residências em mananciais

-

262,25 para residências ecomércios, 524,50 para indústrias, até 2.098,00

-

USOS

(Valores para emissão de LP) *

SEMASA

DEPRNDUSMDAIA

ÓRGÃO

SERVIÇO

(VALORES EM REAIS)

COBRANÇA PELO SERVIÇO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Valores cobrados

• LP – 100% dos valores da Tabela• LI e LO – 50%• Renovação: 30%

• Vistoria: cobra-se inicialmente o valor de uma vistoria. Se houver necessidade de nova vistoria, cobra-se a parte.

PORCENTAGEM DE LICENÇAS PRÉVIAS EXPEDIDAS EM 2006 POR TIPO DE ATIVIDADE

1% 3% 3%

10% 11% 11%

21%

33%

3% 3%

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

LOTEAMENTO

MOVIMENTA

ÇÃO DE S

OLO

CAPTAÇÃO DE Á

GUA SUBTERRÂNEA

BAR E R

ESTAURANTE

PADARIA O

U PIZ

ZARIAOUTR

OS

CONDOMÍNIO

RESID

ENCIAL (

COM M...

CLÍNIC

A MÉDIC

A

COMÉRCIO D

E GLP

LOCAL IZ

ADO EM A

PP

RESIDÊNCIA

EM A

PRM

LOCALI

ZADOS EM Z

UPI

449

2006

238

2005

47

2004

32

2003

42

2002

24

2001

20

2000

2

1999

396

2007

Licenças Expedidas

Convênio de Municipalização – Cronologia

Licenças Expedidas de 1999 a 2006

220 24

42 32 47

238

449

396

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007

Ano

Qua

ntid

ade

de L

icen

ças

Ações de Melhoria no Licenciamento Ambiental

• Redução do trâmite de processos entre os demais departamentos;

• Emissão conjunta de LP e LI para atividades/empreendimentos de baixa complexidade;

• Realização do cadastro dos pedidos de licenças, das licenças expedidas, dos indeferimentos, das autuações no geoprocessamento;

• Diagnóstico das Áreas de Interesse Ambiental (APP e Remanescentes Florestais);

• Base dados ambientais “georreferenciados”;

Ações de Melhoria no Licenciamento Ambiental

Roteiros

• Roteiro para a elaboração de “Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil”;

• Elaboração de roteiro para o licenciamento das captações de água subterrânea por poços;

• Elaboração de Memorial de Caracterização específico para a construção civil;

• Simplificação do roteiro de Relatório Ambiental Simplificado - RAS.

Ações de Melhoria no Licenciamento Ambiental

Desenvolvimento do Sistema de Licenciamento Ambiental

• A arquitetura do Sistema de Licenciamento Ambiental foi dividida em dezessete módulos, com a possibilidade de desenvolvimento de maneira independente, mas com a interação necessária entre si.

• Atualmente estão sendo desenvolvidos os módulos do check-list de documentação.

A REGULAÇÃO DO USO DAS

APP´S

EM SANTO ANDRÉ

Proposta para regulação do uso de APP´s

• A aplicação linear do Código Florestal em áreas urbanas apresenta conflitos;

• Santo André localiza-se na Região Metropolitana de São Paulo e portanto seu território está sujeito a fortes pressões de expansão da ocupação;

• É preciso garantir o exercício da função ambiental das Áreas de Preservação Permanente;

• Para mediar o conflito entre o rigor da Lei e a realidade da ocupação das APP´s, propõe-se a elaboração de um Diagnóstico .

• Este diagnóstico deve retratar a condição das APP´s do município, demonstrando suas características físicas, biológicas e de ocupação.

Diagnóstico das Áreas de Interesse Ambiental da

macrozona urbana de Santo André

• Identificar desde áreas degradadas, que necessitam de recuperação, até áreas em que possa ser autorizada a ocupação;

• A definição deste gradiente dentro do município deve ser resultado de uma visão ampla de todo o território;

• Deve-se levar em conta a inserção de cada APP dentro da sua microbacia;

• Busca-se um instrumento que norteie a ação do poder público no licenciamento ambiental e que possibilite decisões que ultrapassem a escala do caso a caso.

• Certamente, não será possível esgotar completamente a avaliação caso a caso, mas é preciso investir em instrumentos com uma escala que reflita melhor a complexidade que envolve as Áreas de Preservação Permanente .

Metodologia do Diagnóstico

• Identificação dos cursos d’água, suas características e as respectivas áreas não-edificantes e de preservação permanente, e seu estado de preservação/ ocupação;

• Delimitação dos fundos de vale, encostas e topos de morro;

• Identificação do uso do solo (remanescentes florestais e demais formas de vegetação, edificações, solo exposto, etc);

• Evolução do histórico de ocupação (evolução da mancha urbana);

• Densidade demográfica;

• Características geológicas/ pedológicas (aptidão física);

• Levantamento de dados dos loteamentos existentes: todos anteriores a 89

Sobreposição de APP’s e dos Fundos de Vale, em verde os fundos e em laranja as APP’s.

Natural com vegetação

Natural em canteiro central de avenida

Natural fundo de lote

Tamanduateí

Canal tubular sob equipamento público

Canal tubular sob edificações

Princípio constitucional da Proporcionalidade

• O uso deste princípio possibilitará verificar se as medidas das APP´s são adequadas ao meio urbano,

• em especial nas áreas com loteamentos aprovados e registrados e que tem apenas lotes remanescentes,

• bem como nas edificações em que há demolição e posterior reconstrução.

• Além da adequação, a proporcionalidade compreende a verificação da existência de outros meios menos gravosos para atingir o mesmo resultado e a verificação do cumprimento da finalidade.

O Convênio do SEMASA com a SMA

• O Convênio entre Santo André e a Secretaria de Estado do Meio Ambiente não delegou ao município a atribuição de autorizar o uso de APP´s. Para que isto aconteça é preciso alterar o convênio.

• Enquanto não for elaborado o diagnóstico e alterado o convênio, é preciso solicitar anuência do DEPRN.

O Convênio do SEMASA com a Secretaria de Estado do Meio

Ambiente

• Esta proposta de regulação passará pela análise e anuência do DEPRN e norteará eventual alteração do convênio com a SMA.

Obrigado !

[email protected]