iv.3.1 - indicadores da participação política por ... · responsabilidade do srea – serviço...
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Anuários Estatísticos Regionais – 2011
1/10
20 de dezembro de 2012
Anuários Estatísticos Regionais
2011
Anuários Estatísticos Regionais – Informação estatística à escala regional e municipal
Os Anuários Estatísticos Regionais constituem a publicação de referência na disponibilização de informação estatística à
escala regional e municipal, de apoio à leitura das trajetórias regionais de desenvolvimento e ao estudo de
problemáticas de base territorial.
A informação dos Anuários Estatísticos Regionais é disponibilizada através de sete publicações autónomas
correspondentes a cada região NUTS II: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores (da
responsabilidade do SREA – Serviço Regional de Estatística dos Açores) e Região Autónoma da Madeira (da
responsabilidade da DRE – Direção Regional de Estatística da Madeira).
As publicações estão organizadas em quatro capítulos — O Território, A Atividade Económica, As Pessoas e O Estado —
que abrangem 27 subcapítulos relativos às diversas áreas temáticas. No início de cada subcapítulo apresenta-se um
conjunto de indicadores de síntese, visando a comparação do posicionamento relativo das diferentes unidades
territoriais no contexto dos fenómenos retratados.
A título ilustrativo, apresenta-se um exemplo de um quadro do subcapítulo Participação Política.
Unidade: %
Tax a de
abstenção
Proporção
de v otos
em branco
Proporção
de v otos
nulos
Proporção
de v otos do
candidato
mais v otado
Tax a de
abstenção
Proporção
de v otos
em branco
Proporção
de v otos
nulos
Proporção de
v otos do
partido/coligação
mais v otado
Tax a de
abstenção
Proporção
de v otos
em branco
Proporção
de v otos
nulos
Proporção de
v otos do
partido/coligação
mais v otado
Portugal 53,5 4,3 1,9 53,0 41,9 2,7 1,4 38,7 63,2 4,6 2,0 31,7
Continente 52,1 4,3 1,9 53,1 40,5 2,7 1,3 38,2 62,2 4,7 2,0 30,9
Norte 50,5 3,9 1,7 57,5 39,8 2,5 1,2 41,3 61,7 4,1 1,7 35,5
Minho-Lima 54,8 3,9 1,4 58,7 47,5 3,0 1,3 43,6 67,4 4,5 1,6 38,3
Arcos de Valdev ez 64,8 3,4 1,0 70,2 59,1 2,2 0,9 54,4 75,1 3,7 1,6 49,8
Caminha 53,1 4,3 1,5 52,9 44,2 3,6 1,4 41,1 64,5 5,0 2,1 34,7
Melgaço 70,3 3,7 0,8 65,2 62,7 2,6 1,4 46,0 76,9 4,3 1,3 38,9
(…)
Fonte: M inistério da Administração Interna - Direção-Geral de Administração Interna.
© INE, I.P., Portugal, 2012. Informação disponível até 30 de setembro de 2012. Information available till 30th September, 2012.
Nota: Os resultados apresentados referem-se ao escrutínio provisório das eleições para a Presidência da República realizadas a 23 de janeiro de 2011, para a Assembleia da República
realizadas a 5 de junho de 2011 e para o Parlamento Europeu realizadas a 7 de junho de 2009. Os valores para Portugal incluem a participação eleitoral de portugueses residentes no estrangeiro.
IV.3.1 - Indicadores da participação política por município, 2009 e 2011 (continua)
Eleição para a Presidência da República Eleição para a Assembleia da República Eleição para o Parlamento Europeu
2011 2009
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
2/10
SAÚDE
Em 2011 existiam, em Portugal, cerca de 4,1
médicas/os por 1 000 habitantes, tomando como
referência o local de residência do pessoal médico. Este
indicador apresentava valores mais elevados nos
municípios das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do
Porto - Lisboa (15,0) e Oeiras (8,8); Porto (18,2) e
Matosinhos (7,5) -, bem como em municípios capitais
de distrito: Coimbra (25,9) e Faro (8,2).
O Alentejo (2,2), a Região Autónoma dos Açores (2,3) e
a Região Autónoma da Madeira (2,6) eram as NUTS II
onde se registava a menor oferta de pessoal médico
por habitante, não obstante os municípios capitais de
distrito destas regiões apresentarem valores acima da
média nacional para este indicador: Évora (5,6), Beja e
Portalegre (4,5), Ponta Delgada (4,2) e Funchal (4,9).
Médicos por 1 000 habitantes, por município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>
Escala mapa Escala zoom
50 Km0
Frequências:
Municípios
ESt_corr_hab
N.º
] 40 ; 198 ]
] 20 ; 40 ]
] 8.3 ; 20 ]
[ 1 ; 8.3 ]PT
Município
Limites territoriais
NUTS II
Res_urb_hab
Município
Limites territoriais
NUTS II
Euros
] 1 034.2 ; 1 693 ]
] 950 ; 1 034.2 ]
] 800 ; 950 ]
] 616 ; 800 ]
PT
milhares de euros
] 316.6 ; 1 119 ]
] 250 ; 316.6 ]
] 150 ; 250 ]
] 33 ; 150 ]
PT
VVN_empresas
Prop_des_cult_desp
24 19 78 134 23
63 71 91 83
51 70 144 43
Município
Limites territoriais
NUTS II
N.º
] 4.1 ; 26 ]
] 2 ; 4.1 ]
] 1 ; 2 ]
[ 0 ; 1 ]
PT
27 55 119 107
A análise da informação estatística relativa à saúde
pode ser aferida por indicadores associados aos
estabelecimentos de saúde (hospitais e centros de
saúde) como o número de camas por 1 000 habitantes,
bem como o número de consultas por habitante, entre
outros. Regionalmente, estes indicadores apresentavam
grande diferenciação, verificando-se que, em 2010, os
estabelecimentos de saúde das regiões autónomas e da
região de Lisboa exibiam os valores mais elevados de
oferta de camas por habitante e acima da média
nacional (3,4 camas por mil habitantes). O Algarve e o
Alentejo eram as regiões com valores mais reduzidos
para este indicador de oferta de equipamentos de
saúde: 2,1 e 2,2 camas por mil habitantes,
respetivamente.
No que concerne às consultas médicas por habitante
nos hospitais e centros de saúde, o valor médio
nacional de 4,1 consultas era apenas ultrapassado na
região do Alentejo com o valor máximo regional de 4,6
consultas por habitante, no Centro (4,5) e em Lisboa
(4,3). De notar que os estabelecimentos de saúde das
regiões autónomas apresentavam os valores mais
reduzidos neste indicador de procura, em contraste
com os valores regionais mais elevados na oferta de
número de camas em estabelecimentos de saúde por
habitante.
Camas (lotação praticada) por 1 000 habitantes e consultas por
habitante nos estabelecimentos de saúde, Portugal e NUTS II,
2010
2,8
2,2
3,9
4,6
4,3
4,5
3,9
4,1
6,8
7,2
2,1
2,2
4,0
3,3
2,9
3,4
0 2 4 6 8
R. A. Madeira
R. A. Açores
Algarve
Alentejo
Lisboa
Centro
Norte
PORTUGAL
Camas (lotação praticada) por 1 000 habitantes
Consultas por habitante
N.º
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
3/10
A taxa quinquenal de mortalidade infantil tem vindo a
diminuir progressivamente nos últimos anos,
registando-se um valor de 3,2‰ no período
2007/2011. Este indicador apresentava um valor nulo
em 83 dos 308 municípios portugueses, situados
sobretudo no Interior do Continente, mas também nas
regiões autónomas.
Nas regiões NUTS III do Pinhal Interior Sul (6,4‰), do
Baixo Alentejo (5,1‰), da Beira Interior Norte
(5,0‰), e da Beira Interior Sul (4,8‰) registavam-se
os valores mais elevados do país em termos de
mortalidade infantil.
Taxa quinquenal de mortalidade infantil, por município,
2007/2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>
Escala mapa Escala zoom
50 Km0
Frequências:
Municípios
ESt_corr_hab
N.º
] 40 ; 198 ]
] 20 ; 40 ]
] 8.3 ; 20 ]
[ 1 ; 8.3 ]PT
Município
Limites territoriais
NUTS II
Res_urb_hab
Município
Limites territoriais
NUTS II
Euros
] 1 034.2 ; 1 693 ]
] 950 ; 1 034.2 ]
] 800 ; 950 ]
] 616 ; 800 ]
PT
milhares de euros
] 316.6 ; 1 119 ]
] 250 ; 316.6 ]
] 150 ; 250 ]
] 33 ; 150 ]
PT
VVN_empresas
Prop_des_cult_desp
158 19 24 23
63 71 91 83
51 70 144 43
54
Município
Limites territoriais
NUTS II
%
] 5 ; 53 ]
] 3.2 ; 5 ]
] 0 ; 3.2 ]
0
PT
0
63 71 91 83
RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA
Segundo os resultados do Inquérito às Despesas das
Famílias 2010/2011 os agregados familiares em
Portugal detinham um rendimento líquido anual médio
de 23,8 mil euros, valor superado, à escala regional,
por Lisboa com um valor de 27,5 mil euros (valor
máximo numa análise por NUTS II) e pela Região
Autónoma dos Açores com 25,0 mil euros. O
rendimento médio mais baixo por agregado situava-se
no Alentejo, 20,6 mil euros.
A despesa média dos agregados do país era de 20,4
milhares de euros anuais. Comparando a hierarquia das
regiões em termos de despesa e de rendimento,
verifica-se que se mantêm as posições relativas das
regiões que se situavam na primeira e a última
posição: Lisboa com os valores mais elevados de
rendimento e de despesa por agregado, contrastando
com o Alentejo que apresentava os valores mais baixos
em ambos os indicadores. Note-se que a região Norte,
apesar de apresentar um rendimento médio por
agregado próximo da média nacional, porém inferior,
era a segunda região com a despesa média por
agregado mais elevada, superando o valor médio
nacional. Na Região Autónoma dos Açores registava-se
o segundo valor mais baixo de despesa média por
agregado, apesar de se situar acima da média nacional
no que respeita ao rendimento líquido por agregado.
Rendimento líquido anual médio (2009) e despesa total anual
média (2010/2011) por agregado, Portugal e NUTS II
16,8
19,2
20,0
20,7
18,6
20,4
17,6
22,4
20,6
21,6
22,8
23,0
23,5
23,8
25,0
27,5
0 10 20 30
Alentejo
Centro
Algarve
Norte
R. A. Madeira
PORTUGAL
R. A. Açores
Lisboa
milhares de euros
Rendimento líquido
anual médio por agregado, 2009
Despesa total anual
média por agregado, 2010/2011
O rendimento líquido anual analisado segundo a
Tipologia de Áreas Urbanas em Portugal permite
verificar que os agregados residentes em áreas
predominantemente urbanas (APU) detinham, em
média, 25,8 mil euros (valor acima da média nacional
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
4/10
situada em 23,8 mil euros), enquanto que nos
agregados das áreas mediamente urbanas (AMU) se
verificava um rendimento líquido anual de 21,3 mil
euros, verificando-se o valor do rendimento líquido
anual médio mais baixo nos agregados das áreas
predominantemente rurais (APR): 16,7 mil euros. Em
termos regionais, apenas o Algarve não reproduzia
totalmente esta hierarquia, já que, nesta região, o
rendimento médio dos agregados das AMU (23,7 mil
euros) superava ligeiramente o valor médio das APU
(23,5 mil euros). Importa ainda salientar que os
agregados das APR das regiões Norte e Centro
detinham os menores valores médios de rendimento
líquido anual (15,9 e 16,3 milhares de euros,
respetivamente).
Rendimento líquido anual médio por agregado, segundo a
Tipologia de Áreas Urbanas, por NUTS II, 2009
5
10
15
20
25
30
Norte
Centro
Lisboa
AlentejoAlgarve
R. A. Açores
R. A. Madeira
milhares de euros
APU AMU APR Não disponível
Por fonte de rendimento, cerca de 54% do rendimento
líquido dos agregados portugueses provinha do
rendimento monetário do trabalho (trabalho por conta
de outrem ou trabalho por conta própria), verificando-
se ainda que as pensões constituíam a segunda
principal fonte de rendimento (21%).
Em Portugal, nas APU verificava-se a maior proporção
de rendimento monetário do trabalho (56%), bem
como de outros tipos de rendimento monetário1 (6%).
Esta situação contrastava com a verificada nas APR
1 Os outros tipos de rendimento monetário compreendem os
rendimentos de propriedade e capital, de outras transferências sociais e de outras transferências privadas.
onde o peso do rendimento proveniente de pensões
(29%) ultrapassava a proporção nacional, verificando-
se o mesmo quanto à importância realtiva do
rendimento proveniente de rendimento não monetário2:
22% do rendimento total das APR e 19% do
rendimento total nacional. Assim, cerca de 51% do
rendimento dos agregados residentes em APR era
proveniente de pensões e de rendimento não
monetário.
Estrutura do rendimento líquido anual médio por agregado e tipo
de rendimento, segundo a Tipologia de Áreas Urbanas, Portugal,
2009
54% 56% 54%45%
21% 20%20%
29%
5% 6%5% 4%
19% 19% 21% 22%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
PORTUGAL APU AMU APR
Rendimento não monetário
Outros tipos de rendimento monetário
Pensões
Rendimento monetário do trabalho
Relativamente à despesa dos agregados familiares,
mais de um quarto da despesa destes,
independentemente da região, era afecta a Habitação,
água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Esta
classe de despesa era também a que apresentava
maior disparidade em termos regionais: atingia a
proporção máxima na Região Autónoma dos Açores
com 34,6%, enquanto no Norte não ultrapassava os
26,5%. A segunda maior afectação da despesa
correspondeu a Transportes com 14,5% da despesa
média dos agregados. A despesa em Produtos
alimentares e bebidas não alcoólicas surgia em terceiro
lugar, correspondendo a 13,3% da despesa média em
2 O rendimento não monetário compreende o autoabastecimento de
bens ou serviços obtidos sem pagamento em estabelecimento explorado pelo agregado, o valor hipotético de renda de casa dos agregados proprietários ou usufrutuários de alojamento gratuito, e os rendimentos em género e salários em espécie.
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
5/10
Portugal e apresentando a maior importância relativa
na Região Autónoma dos Açores (17,5%). As maiores
disparidades na estrutura regional da despesa
verificaram-se, para além da classe da Habitação, água,
eletricidade, gás e outros combustíveis, e da classe
Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, também
nos Hotéis, restaurantes, cafés e similares, cujo peso
nos orçamentos familiares se situava entre 6,4% na
Região Autónoma dos Açores e 11,6% no Algarve.
Estrutura da despesa total média por agregado e divisão da COICOP, por NUTS II, 2010/2011
R.A.Açores
R.A.Açores
R.A. Açores
R.A. Açores
LisboaCentro
Norte
R.A. AçoresR.A. Madeira
R.A. Madeira
R.A.Açores
Lisboa
Lisboa
Algarve
CentroLisboa
Centro
Norte
Norte
AlgarveAlgarveLisboa
R.A. Açores
Norte R.A. AçoresAlentejo Alentejo
R.A.Açores
R.A.Açores
0
5
10
15
20
25
30
35
Pro
duto
s alim
enta
res
e b
ebid
as n
ão
alc
oólic
as
Bebid
as
alc
oólic
as,
ta
baco e
narc
ótic
os/
est
upefa
cie
nte
s
Vestu
ário e
calç
ado
Habita
ção; d
esp
esa
s com
água,
ele
tric
idade, gás
e
outr
os
com
bust
íveis
Móveis
, art
igos
de
decor.
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ést.
e d
espesas c
orr
rente
s
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Saúde
Tra
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Com
unic
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r, d
istr
ação e
cultu
ra Ensin
o
Hoté
is, re
staura
nte
s,
café
s e s
imila
res
Outr
os
bens
e
serv
iços
% Portugal
Máximo
Mínimo
COMÉRCIO INTERNACIONAL
A informação provisória do comércio externo de bens
em 2011 revela, comparativamente ao ano anterior, um
aumento da capacidade exportadora relativamente às
importações: a taxa de cobertura em Portugal
aumentou de 64% em 2010 para 72% em 2011.
A análise sub-regional das trocas comerciais com o
estrangeiro mostra que 19 das 30 NUTS III do país
apresentavam taxas de cobertura das importações
pelas exportações acima de 100%, evidenciando a
existência de algumas sub-regiões em que o valor das
exportações de bens mais que duplicava o valor das
importações. Estavam nesta situação o Baixo Alentejo,
o Tâmega, a Cova da Beira, o Pinhal Interior Sul e o
Entre Douro e Vouga.
As sub-regiões Grande Lisboa, Região Autónoma da
Madeira, Algarve, Lezíria do Tejo e Douro revelaram
menor capacidade exportadora face ao valor das
importações, o que se traduziu em taxas de cobertura
abaixo da média nacional.
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
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Taxa de cobertura das importações pelas exportações, por
NUTS III, 2011Po
Espanha_dtlx.shp
Taxa de cobertura31 - 72
72 - 100
100 - 200200 - 535
Nuts2200m_01b.shpCaixa_ilhas_adjust.shp
Scalebar for <Empty View>
Escala zoom
Frequências:
NUTS III
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
Despesa em ID do PIB
%
] 1.6 ; 4 ]
] 1 ; 1.6 ]
] 0.3 ; 1 ]
[ 0 ; 0.3 ]
Limites territoriais
NUTS III
NUTS II
PT
Segredo estatístico
Despesa média/unidade
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 200 ; 500 ]
] 145 ; 200 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
5 10 11 2 2
7 4 12 5 2
50 Km0
%
> 200
] 100 ; 200 ]
] 72.0 ; 100 ]
[ 31 ; 72.0 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
5 14 6 5
Em 2011, a proporção de exportações de alta
tecnologia praticamente estabilizou face ao ano
anterior, tendo-se situado em 3,05% do total de
exportações (3,04% em 2010). A nível sub-regional, a
proporção mais elevada de exportações de alta
tecnologia registou-se na Região Autónoma da Madeira,
no Alentejo Central e no Alto Alentejo, sub-regiões que
apresentavam contributos pouco expressivos para o
volume total da exportação nacional. As sub-regiões
que mais contribuíam para o valor total das
exportações do país apresentavam também uma
proporção de exportações de bens de alta tecnologia
acima da média nacional: Grande Lisboa (4,73%),
Grande Porto (3,91%), Baixo Vouga (4,42%) e
Península de Setúbal (3,33%). Note-se, contudo, que o
Ave, apesar de ser a quarta maior sub-região
exportadora do país, detinha uma proporção de
exportações de bens de alta tecnologia aquém do valor
médio nacional (2,16%).
Exportações e proporção de exportações de bens de alta
tecnologia, por NUTS III, 2011Po
Espanha_dtlx.shp
Exp_alta_tecnologia0 - 2
2 - 3.1
3.1 - 5
5 - 18
Nuts2200m_01b.shp
Caixa_ilhas_adjust.shpValor_exportações2.shp
Scalebar for <Empty View>
Escala zoom
Frequências:
NUTS III
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
Despesa em ID do PIB
%
] 1.59 ; 4 ]
] 1 ; 1.59 ]
] 0.5 ; 1 ]
[ 0 ; 0.5 ]
Limites territoriais
NUTS III
NUTS II
PT
Segredo estatístico
Despesa média/unidade
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 300 ; 500 ]
] 145 ; 300 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
5 10 11 2 2
3 6 2 19
50 Km0
47 6 11 2
5 10 8 5 2 2
58
10
5
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 300 ; 500 ]
] 145 ; 300 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
Tota l d as e xp ortações
(m ilhões d e e uros)
37 500
75 000
150 000
3 6 2 19
%
] 5 ; 18 ]
] 3.1 ; 5 ]
] 2 ; 3.1 ]
[ 0 ; 2 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
NUTS II
9 50 0
2 37 5
4 75 0
9 500
2 375
4 750
CONSTRUÇÃO E HABITAÇÃO
O inquérito às instituições bancárias permite ter uma
avaliação dos preços por m2 dos diferentes tipos de
alojamento, nomeadamente segundo a construção e a
tipologia. Em termos globais, em 2011, considerando os
alojamentos que foram avaliados pelas instituições
bancárias, cada m2 em Portugal valia, em média,
1 121€.
A análise territorial do Continente evidencia valores
médios mais baixos nos municípios do Interior das
regiões Norte e Centro.
O valor médio do país era superado em apenas 43 dos
278 municípios do Continente, salientando-se a
expressão deste conjunto de municípios no Algarve, na
Área Metropolitana de Lisboa e no Litoral alentejano.
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
7/10
Valor médio global de avaliação bancária dos alojamentos, por
município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>
Escala mapa Escala zoom
50 Km0
Frequências:
Municípios
ESt_corr_hab
N.º
] 40 ; 198 ]
] 20 ; 40 ]
] 8.3 ; 20 ]
[ 1 ; 8.3 ]PT
Município
Limites territoriais
NUTS II
Res_urb_hab
Município
Limites territoriais
NUTS II
Euros
] 1 034.2 ; 1 693 ]
] 950 ; 1 034.2 ]
] 800 ; 950 ]
] 616 ; 800 ]
PT
milhares de euros
] 316.6 ; 1 119 ]
] 250 ; 316.6 ]
] 150 ; 250 ]
] 33 ; 150 ]
PT
VVN_empresas
Prop_des_cult_desp
24 19 78 134 23
63 71 91 83
51 70 144 43
24 19 78 134 23
Município
Limites territoriais
NUTS II
euros por m
] 1 300 ; 1 936 ]
] 1 121.0 ; 1 300 ]
] 900 ; 1 121.0 ]
[ 653 ; 900 ]
PT
Segredo estatístico
2
Nos 2 089 bairros sociais existentes em Portugal em
2011, existiam 25 042 edifícios de habitação social
correspondentes a 118 570 fogos, situados sobretudo
nas regiões Lisboa e Norte, com 52 119 fogos e 41 403
fogos, respetivamente.
A análise do número de fogos de habitação social por
mil habitantes destaca os municípios do Grande Porto,
da Grande Lisboa e das regiões autónomas pelos
valores mais elevados. Os municípios que registavam
maior número de fogos de habitação social por mil
habitantes eram: Porto (59,6) e Lisboa (49,4).
Em 2011 não havia registo de fogos de habitação social
em 43 dos 308 municípios do país, situados
essencialmente no Interior das regiões Centro e
Alentejo.
Fogos de habitação social por 1 000 habitantes, por município,
2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>
Escala mapa Escala zoom
50 Km0
Frequências:
Municípios
ESt_corr_hab
N.º
] 40 ; 198 ]
] 20 ; 40 ]
] 8.3 ; 20 ]
[ 1 ; 8.3 ]PT
Município
Limites territoriais
NUTS II
Res_urb_hab
Município
Limites territoriais
NUTS II
Euros
] 1 034.2 ; 1 693 ]
] 950 ; 1 034.2 ]
] 800 ; 950 ]
] 616 ; 800 ]
PT
milhares de euros
] 316.6 ; 1 119 ]
] 250 ; 316.6 ]
] 150 ; 250 ]
] 33 ; 150 ]
PT
VVN_empresas
Prop_des_cult_desp
24 19 78 134 23
63 71 91 83
51 70 144 43
Município
Limites territoriais
NUTS II
N.º
] 11.2 ; 60 ]
] 5 ; 11.2 ]
] 0 ; 5 ]
0
PT
51 70 144 43
CIÊNCIA E TECNOLOGIA
Em 2010, a despesa em I&D a nível nacional foi de
cerca de 2 749 milhões de euros, o que representou
um decréscimo de 0,6% face ao ano anterior.
Em Portugal, a importância da despesa em I&D no PIB
foi de 1,59%. Em quatro das 30 sub-regiões NUTS III
portuguesas, aquela proporção ultrapassava 2%: Baixo
Mondego (3,09%), Grande Lisboa (2,48%), Cávado
(2,26%) e Baixo Vouga (2,18%). Na região Norte
evidenciava-se um contínuo formado pelas sub-regiões
Cávado, Ave e Grande Porto com valores acima da
média nacional: 2,26%, 1,94% e 1,89%,
respetivamente. Considerando as regiões NUTS II,
apenas Lisboa se situava acime da média nacional,
registando 2,31% do PIB.
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
8/10
Despesa em I&D no PIB, por NUTS III, 2010Pe
Espanha_dtlx.shp
Despesa em ID do Pib0.07 - 0.5
0.5 - 1
1 - 1.59
1.59 - 4
9999
Nuts2200m_01b.shp
Caixa_ilhas_adjust.shp
Scalebar for <Empty View>
Escala zoom
Frequências:
NUTS III
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
Despesa em ID do PIB
%
] 1.59 ; 4 ]
] 1 ; 1.59 ]
] 0.5 ; 1 ]
[ 0 ; 0.5 ]
Limites territoriais
NUTS III
NUTS II
PT
Segredo estatístico
Despesa média/unidade
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 200 ; 500 ]
] 145 ; 200 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
5 10 11 2 2
50 Km0
47 6 11 2%
] 1.59 ; 4 ]
] 1 ; 1.59 ]
] 0.5 ; 1 ]
[ 0 ; 0.5 ]
Limites territoriais
NUTS III
NUTS II
PT
Segredo estatístico
47 6 11 2
O número de unidades de investigação em Portugal
diminuiu pelo segundo ano consecutivo, situando-se,
em 2010, em 3 163 unidades. No entanto, a despesa
média em I&D registada por estas unidades de
investigação tem vindo a aumentar anualmente,
atingindo cerca de 869 mil euros em 2010. Este valor
médio foi superado, a nível de NUTS III, pela Grande
Lisboa (1480,7 milhares de euros) e Península de
Setúbal (955,5) Douro (1 107,2), Cávado (1 073,3) e
Alto Trás-os-Montes (870).
Despesa média em I&D por unidade, por NUTS III, 2010
Espanha_dtlx.shp
Despesa média em ID/unidade145.3 - 300
300 - 500
500 - 869
869 - 1480.7
9999
Nuts2200m_01b.shp
Caixa_ilhas_adjust.shp
Scalebar for <Empty View>
Escala zoom
Frequências:
NUTS III
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
Despesa em ID do PIB
%
] 1.59 ; 4 ]
] 1 ; 1.59 ]
] 0.5 ; 1 ]
[ 0 ; 0.5 ]
Limites territoriais
NUTS III
NUTS II
PT
Segredo estatístico
Despesa média/unidade
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 300 ; 500 ]
] 145 ; 300 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
5 10 11 2 2
50 Km0
47 6 11 2
5 10 8 5 2 2
58
10
5
milhares de euros
] 869 ; 1481 ]
] 500 ; 869.0 ]
] 300 ; 500 ]
] 145 ; 300 ]
NUTS II
Limites territoriais
NUTS III
PT
Segredo estatístico
5 10 8 5 2
O inquérito comunitário à inovação (CIS) revelou que,
no período 2008-2010, cerca de 60,8% das empresas
em Portugal desenvolveram atividades de inovação3. A
proporção de empresas com atividade de inovação era
mais elevada na região de Lisboa (72,0%), na Região
Autónoma dos Açores (70,6%) e na região Centro
(64,4%), as três regiões que superavam o valor médio
nacional. A Região Autónoma da Madeira (47,8%) era a
única NUTS II em que menos de metade das empresas
apresentava atividades de inovação naquele período.
Cerca de um quinto do volume de negócios gerado
pelas empresas em Portugal resultou, no período 2008-
2010, da venda de novos produtos. O Algarve, o Norte
e Lisboa eram as regiões em que esta proporção era
mais relevante, por oposição às regiões autónomas
3 As empresas com atividades de inovação correspondem às
empresas com inovação de produto e/ou inovação de processo e/ou inovações em curso ou abandonadas e/ou inovação organizacional e/ou inovação de marketing.
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
9/10
onde a venda de produtos novos contribuía com apenas
7% do total de volume de negócios.
Proporção de empresas com atividades de inovação, Portugal e
NUTS II, 2008-2010
47,8
53,1
54,3
60,8
60,8
64,4
70,6
72,0
0 15 30 45 60 75
R. A. Madeira
Norte
Algarve
Alentejo
PORTUGAL
Centro
R. A. Açores
Lisboa
%
Proporção de volume de negócios resultante da venda de
produtos novos, Portugal e NUTS II, 2008-2010
7,0
7,3
13,0
16,1
20,5
21,0
22,2
23,5
0 5 10 15 20 25
R. A. Madeira
R. A. Açores
Alentejo
Centro
PORTUGAL
Lisboa
Norte
Algarve
%
PARTICIPAÇÃO POLÍTICA
Em 2011 realizaram-se em Portugal 2 atos eleitorais:
Assembleia da República e Presidência da República. Em
cada um destes atos eleitorais a taxa de abstenção do
país atingiu o valor máximo dos últimos 20 anos: 53,5%
na eleição do Presidente da República e 41,9% na
eleição para a Assembleia da República.
A região de Lisboa (38,6%) e a região Norte (39,8%)
foram as únicas NUTS II a apresentar taxas de
abstenção abaixo da média nacional nas eleições
legislativas. No entanto, se na maior parte dos
municípios da região de Lisboa – 13 dos 18 municípios –
a taxa de abstenção ficou aquém do valor médio
nacional, a análise da região Norte sugere maiores
contrastes: o território metropolitano do Porto e
municípios envolventes registaram uma participação nas
eleições legislativas superior à média nacional, mas o
Interior Norte e a sub-região do Minho-Lima
apresentaram níveis mais elevados de abstenção (em
particular nos municípios de Melgaço – 62,7%, Arcos de
Valdevez – 59,1% e Monção – 54,2%).
Nas sub-regiões a Sul da região Centro, bem como no
Alto Alentejo e no Alentejo Litoral, situavam-se alguns
dos municípios com maior nível de participação nas
eleições para a Assembleia da República: Sardoal (30%),
Vila de Rei (30,5%) e Mação (31,7%) apresentavam os
valores mais baixos da taxa de abstenção.
Os municípios do país com taxas de abstenção acima de
60% situavam-se maioritariamente na Região Autónoma
dos Açores: Ribeira Grande (65,7%), Vila do Porto
(64,3%), Vila Franca do Campo (64,0%), Lagoa
(63,5%), Ponta Delgada (61,0%) e Vila Praia da Vitória
(60,4%).
Anuários Estatísticos Regionais – 2011
10/10
Taxa de abstenção na eleição para a Assembleia da República,
por município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>
Escala mapa Escala zoom
50 Km0
Frequências:
Municípios
ESt_corr_hab
N.º
] 40 ; 198 ]
] 20 ; 40 ]
] 8.3 ; 20 ]
[ 1 ; 8.3 ]PT
Município
Limites territoriais
NUTS II
Res_urb_hab
Município
Limites territoriais
NUTS II
Euros
] 1 034.2 ; 1 693 ]
] 950 ; 1 034.2 ]
] 800 ; 950 ]
] 616 ; 800 ]
PT
milhares de euros
] 316.6 ; 1 119 ]
] 250 ; 316.6 ]
] 150 ; 250 ]
] 33 ; 150 ]
PT
VVN_empresas
Prop_des_cult_desp
24 19 78 134 23
63 71 91 83
51 70 144 43
Município
Limites territoriais
NUTS II
] 50 ; 66 ]
] 41.9 ; 50 ]
[ 30 ; 41.9 ]PT
%
PT
52 133 123