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Anuários Estatísticos Regionais 2011 1/10 20 de dezembro de 2012 Anuários Estatísticos Regionais 2011 Anuários Estatísticos Regionais Informação estatística à escala regional e municipal Os Anuários Estatísticos Regionais constituem a publicação de referência na disponibilização de informação estatística à escala regional e municipal, de apoio à leitura das trajetórias regionais de desenvolvimento e ao estudo de problemáticas de base territorial. A informação dos Anuários Estatísticos Regionais é disponibilizada através de sete publicações autónomas correspondentes a cada região NUTS II: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores (da responsabilidade do SREA Serviço Regional de Estatística dos Açores) e Região Autónoma da Madeira (da responsabilidade da DRE Direção Regional de Estatística da Madeira). As publicações estão organizadas em quatro capítulos O Território, A Atividade Económica, As Pessoas e O Estado que abrangem 27 subcapítulos relativos às diversas áreas temáticas. No início de cada subcapítulo apresenta-se um conjunto de indicadores de síntese, visando a comparação do posicionamento relativo das diferentes unidades territoriais no contexto dos fenómenos retratados. A título ilustrativo, apresenta-se um exemplo de um quadro do subcapítulo Participação Política. Unidade: % Tax a de abstenção Proporção de v otos em branco Proporção de v otos nulos Proporção de v otos do candidato mais v otado Tax a de abstenção Proporção de v otos em branco Proporção de v otos nulos Proporção de v otos do partido/coligação mais v otado Tax a de abstenção Proporção de v otos em branco Proporção de v otos nulos Proporção de v otos do partido/coligação mais v otado Portugal 53,5 4,3 1,9 53,0 41,9 2,7 1,4 38,7 63,2 4,6 2,0 31,7 Continente 52,1 4,3 1,9 53,1 40,5 2,7 1,3 38,2 62,2 4,7 2,0 30,9 Norte 50,5 3,9 1,7 57,5 39,8 2,5 1,2 41,3 61,7 4,1 1,7 35,5 Minho-Lima 54,8 3,9 1,4 58,7 47,5 3,0 1,3 43,6 67,4 4,5 1,6 38,3 Arcos de Valdev ez 64,8 3,4 1,0 70,2 59,1 2,2 0,9 54,4 75,1 3,7 1,6 49,8 Caminha 53,1 4,3 1,5 52,9 44,2 3,6 1,4 41,1 64,5 5,0 2,1 34,7 Melgaço 70,3 3,7 0,8 65,2 62,7 2,6 1,4 46,0 76,9 4,3 1,3 38,9 (…) Fonte: M inistério da Administração Interna - Direção-Geral de Administração Interna. © INE, I.P., Portugal, 2012. Informação disponível até 30 de setembro de 2012. Information available till 30th September, 2012. Nota: Os resultados apresentados referem-se ao escrutínio provisório das eleições para a Presidência da República realizadas a 23 de janeiro de 2011, para a Assembleia da República realizadas a 5 de junho de 2011e para o Parlamento Europeu realizadas a 7 de junho de 2009. Os valores para Portugal incluem a participação eleitoral de portugueses residentes no estrangeiro. IV.3.1 - Indicadores da participação política por município, 2009 e 2011 (continua) Eleição para a Presidência da República Eleição para a Assembleia da República Eleição para o Parlamento Europeu 2011 2009

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Anuários Estatísticos Regionais – 2011

1/10

20 de dezembro de 2012

Anuários Estatísticos Regionais

2011

Anuários Estatísticos Regionais – Informação estatística à escala regional e municipal

Os Anuários Estatísticos Regionais constituem a publicação de referência na disponibilização de informação estatística à

escala regional e municipal, de apoio à leitura das trajetórias regionais de desenvolvimento e ao estudo de

problemáticas de base territorial.

A informação dos Anuários Estatísticos Regionais é disponibilizada através de sete publicações autónomas

correspondentes a cada região NUTS II: Norte, Centro, Lisboa, Alentejo, Algarve, Região Autónoma dos Açores (da

responsabilidade do SREA – Serviço Regional de Estatística dos Açores) e Região Autónoma da Madeira (da

responsabilidade da DRE – Direção Regional de Estatística da Madeira).

As publicações estão organizadas em quatro capítulos — O Território, A Atividade Económica, As Pessoas e O Estado —

que abrangem 27 subcapítulos relativos às diversas áreas temáticas. No início de cada subcapítulo apresenta-se um

conjunto de indicadores de síntese, visando a comparação do posicionamento relativo das diferentes unidades

territoriais no contexto dos fenómenos retratados.

A título ilustrativo, apresenta-se um exemplo de um quadro do subcapítulo Participação Política.

Unidade: %

Tax a de

abstenção

Proporção

de v otos

em branco

Proporção

de v otos

nulos

Proporção

de v otos do

candidato

mais v otado

Tax a de

abstenção

Proporção

de v otos

em branco

Proporção

de v otos

nulos

Proporção de

v otos do

partido/coligação

mais v otado

Tax a de

abstenção

Proporção

de v otos

em branco

Proporção

de v otos

nulos

Proporção de

v otos do

partido/coligação

mais v otado

Portugal 53,5 4,3 1,9 53,0 41,9 2,7 1,4 38,7 63,2 4,6 2,0 31,7

Continente 52,1 4,3 1,9 53,1 40,5 2,7 1,3 38,2 62,2 4,7 2,0 30,9

Norte 50,5 3,9 1,7 57,5 39,8 2,5 1,2 41,3 61,7 4,1 1,7 35,5

Minho-Lima 54,8 3,9 1,4 58,7 47,5 3,0 1,3 43,6 67,4 4,5 1,6 38,3

Arcos de Valdev ez 64,8 3,4 1,0 70,2 59,1 2,2 0,9 54,4 75,1 3,7 1,6 49,8

Caminha 53,1 4,3 1,5 52,9 44,2 3,6 1,4 41,1 64,5 5,0 2,1 34,7

Melgaço 70,3 3,7 0,8 65,2 62,7 2,6 1,4 46,0 76,9 4,3 1,3 38,9

(…)

Fonte: M inistério da Administração Interna - Direção-Geral de Administração Interna.

© INE, I.P., Portugal, 2012. Informação disponível até 30 de setembro de 2012. Information available till 30th September, 2012.

Nota: Os resultados apresentados referem-se ao escrutínio provisório das eleições para a Presidência da República realizadas a 23 de janeiro de 2011, para a Assembleia da República

realizadas a 5 de junho de 2011 e para o Parlamento Europeu realizadas a 7 de junho de 2009. Os valores para Portugal incluem a participação eleitoral de portugueses residentes no estrangeiro.

IV.3.1 - Indicadores da participação política por município, 2009 e 2011 (continua)

Eleição para a Presidência da República Eleição para a Assembleia da República Eleição para o Parlamento Europeu

2011 2009

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

2/10

SAÚDE

Em 2011 existiam, em Portugal, cerca de 4,1

médicas/os por 1 000 habitantes, tomando como

referência o local de residência do pessoal médico. Este

indicador apresentava valores mais elevados nos

municípios das Áreas Metropolitanas de Lisboa e do

Porto - Lisboa (15,0) e Oeiras (8,8); Porto (18,2) e

Matosinhos (7,5) -, bem como em municípios capitais

de distrito: Coimbra (25,9) e Faro (8,2).

O Alentejo (2,2), a Região Autónoma dos Açores (2,3) e

a Região Autónoma da Madeira (2,6) eram as NUTS II

onde se registava a menor oferta de pessoal médico

por habitante, não obstante os municípios capitais de

distrito destas regiões apresentarem valores acima da

média nacional para este indicador: Évora (5,6), Beja e

Portalegre (4,5), Ponta Delgada (4,2) e Funchal (4,9).

Médicos por 1 000 habitantes, por município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>

Escala mapa Escala zoom

50 Km0

Frequências:

Municípios

ESt_corr_hab

N.º

] 40 ; 198 ]

] 20 ; 40 ]

] 8.3 ; 20 ]

[ 1 ; 8.3 ]PT

Município

Limites territoriais

NUTS II

Res_urb_hab

Município

Limites territoriais

NUTS II

Euros

] 1 034.2 ; 1 693 ]

] 950 ; 1 034.2 ]

] 800 ; 950 ]

] 616 ; 800 ]

PT

milhares de euros

] 316.6 ; 1 119 ]

] 250 ; 316.6 ]

] 150 ; 250 ]

] 33 ; 150 ]

PT

VVN_empresas

Prop_des_cult_desp

24 19 78 134 23

63 71 91 83

51 70 144 43

Município

Limites territoriais

NUTS II

N.º

] 4.1 ; 26 ]

] 2 ; 4.1 ]

] 1 ; 2 ]

[ 0 ; 1 ]

PT

27 55 119 107

A análise da informação estatística relativa à saúde

pode ser aferida por indicadores associados aos

estabelecimentos de saúde (hospitais e centros de

saúde) como o número de camas por 1 000 habitantes,

bem como o número de consultas por habitante, entre

outros. Regionalmente, estes indicadores apresentavam

grande diferenciação, verificando-se que, em 2010, os

estabelecimentos de saúde das regiões autónomas e da

região de Lisboa exibiam os valores mais elevados de

oferta de camas por habitante e acima da média

nacional (3,4 camas por mil habitantes). O Algarve e o

Alentejo eram as regiões com valores mais reduzidos

para este indicador de oferta de equipamentos de

saúde: 2,1 e 2,2 camas por mil habitantes,

respetivamente.

No que concerne às consultas médicas por habitante

nos hospitais e centros de saúde, o valor médio

nacional de 4,1 consultas era apenas ultrapassado na

região do Alentejo com o valor máximo regional de 4,6

consultas por habitante, no Centro (4,5) e em Lisboa

(4,3). De notar que os estabelecimentos de saúde das

regiões autónomas apresentavam os valores mais

reduzidos neste indicador de procura, em contraste

com os valores regionais mais elevados na oferta de

número de camas em estabelecimentos de saúde por

habitante.

Camas (lotação praticada) por 1 000 habitantes e consultas por

habitante nos estabelecimentos de saúde, Portugal e NUTS II,

2010

2,8

2,2

3,9

4,6

4,3

4,5

3,9

4,1

6,8

7,2

2,1

2,2

4,0

3,3

2,9

3,4

0 2 4 6 8

R. A. Madeira

R. A. Açores

Algarve

Alentejo

Lisboa

Centro

Norte

PORTUGAL

Camas (lotação praticada) por 1 000 habitantes

Consultas por habitante

N.º

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

3/10

A taxa quinquenal de mortalidade infantil tem vindo a

diminuir progressivamente nos últimos anos,

registando-se um valor de 3,2‰ no período

2007/2011. Este indicador apresentava um valor nulo

em 83 dos 308 municípios portugueses, situados

sobretudo no Interior do Continente, mas também nas

regiões autónomas.

Nas regiões NUTS III do Pinhal Interior Sul (6,4‰), do

Baixo Alentejo (5,1‰), da Beira Interior Norte

(5,0‰), e da Beira Interior Sul (4,8‰) registavam-se

os valores mais elevados do país em termos de

mortalidade infantil.

Taxa quinquenal de mortalidade infantil, por município,

2007/2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>

Escala mapa Escala zoom

50 Km0

Frequências:

Municípios

ESt_corr_hab

N.º

] 40 ; 198 ]

] 20 ; 40 ]

] 8.3 ; 20 ]

[ 1 ; 8.3 ]PT

Município

Limites territoriais

NUTS II

Res_urb_hab

Município

Limites territoriais

NUTS II

Euros

] 1 034.2 ; 1 693 ]

] 950 ; 1 034.2 ]

] 800 ; 950 ]

] 616 ; 800 ]

PT

milhares de euros

] 316.6 ; 1 119 ]

] 250 ; 316.6 ]

] 150 ; 250 ]

] 33 ; 150 ]

PT

VVN_empresas

Prop_des_cult_desp

158 19 24 23

63 71 91 83

51 70 144 43

54

Município

Limites territoriais

NUTS II

%

] 5 ; 53 ]

] 3.2 ; 5 ]

] 0 ; 3.2 ]

0

PT

0

63 71 91 83

RENDIMENTO E CONDIÇÕES DE VIDA

Segundo os resultados do Inquérito às Despesas das

Famílias 2010/2011 os agregados familiares em

Portugal detinham um rendimento líquido anual médio

de 23,8 mil euros, valor superado, à escala regional,

por Lisboa com um valor de 27,5 mil euros (valor

máximo numa análise por NUTS II) e pela Região

Autónoma dos Açores com 25,0 mil euros. O

rendimento médio mais baixo por agregado situava-se

no Alentejo, 20,6 mil euros.

A despesa média dos agregados do país era de 20,4

milhares de euros anuais. Comparando a hierarquia das

regiões em termos de despesa e de rendimento,

verifica-se que se mantêm as posições relativas das

regiões que se situavam na primeira e a última

posição: Lisboa com os valores mais elevados de

rendimento e de despesa por agregado, contrastando

com o Alentejo que apresentava os valores mais baixos

em ambos os indicadores. Note-se que a região Norte,

apesar de apresentar um rendimento médio por

agregado próximo da média nacional, porém inferior,

era a segunda região com a despesa média por

agregado mais elevada, superando o valor médio

nacional. Na Região Autónoma dos Açores registava-se

o segundo valor mais baixo de despesa média por

agregado, apesar de se situar acima da média nacional

no que respeita ao rendimento líquido por agregado.

Rendimento líquido anual médio (2009) e despesa total anual

média (2010/2011) por agregado, Portugal e NUTS II

16,8

19,2

20,0

20,7

18,6

20,4

17,6

22,4

20,6

21,6

22,8

23,0

23,5

23,8

25,0

27,5

0 10 20 30

Alentejo

Centro

Algarve

Norte

R. A. Madeira

PORTUGAL

R. A. Açores

Lisboa

milhares de euros

Rendimento líquido

anual médio por agregado, 2009

Despesa total anual

média por agregado, 2010/2011

O rendimento líquido anual analisado segundo a

Tipologia de Áreas Urbanas em Portugal permite

verificar que os agregados residentes em áreas

predominantemente urbanas (APU) detinham, em

média, 25,8 mil euros (valor acima da média nacional

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

4/10

situada em 23,8 mil euros), enquanto que nos

agregados das áreas mediamente urbanas (AMU) se

verificava um rendimento líquido anual de 21,3 mil

euros, verificando-se o valor do rendimento líquido

anual médio mais baixo nos agregados das áreas

predominantemente rurais (APR): 16,7 mil euros. Em

termos regionais, apenas o Algarve não reproduzia

totalmente esta hierarquia, já que, nesta região, o

rendimento médio dos agregados das AMU (23,7 mil

euros) superava ligeiramente o valor médio das APU

(23,5 mil euros). Importa ainda salientar que os

agregados das APR das regiões Norte e Centro

detinham os menores valores médios de rendimento

líquido anual (15,9 e 16,3 milhares de euros,

respetivamente).

Rendimento líquido anual médio por agregado, segundo a

Tipologia de Áreas Urbanas, por NUTS II, 2009

5

10

15

20

25

30

Norte

Centro

Lisboa

AlentejoAlgarve

R. A. Açores

R. A. Madeira

milhares de euros

APU AMU APR Não disponível

Por fonte de rendimento, cerca de 54% do rendimento

líquido dos agregados portugueses provinha do

rendimento monetário do trabalho (trabalho por conta

de outrem ou trabalho por conta própria), verificando-

se ainda que as pensões constituíam a segunda

principal fonte de rendimento (21%).

Em Portugal, nas APU verificava-se a maior proporção

de rendimento monetário do trabalho (56%), bem

como de outros tipos de rendimento monetário1 (6%).

Esta situação contrastava com a verificada nas APR

1 Os outros tipos de rendimento monetário compreendem os

rendimentos de propriedade e capital, de outras transferências sociais e de outras transferências privadas.

onde o peso do rendimento proveniente de pensões

(29%) ultrapassava a proporção nacional, verificando-

se o mesmo quanto à importância realtiva do

rendimento proveniente de rendimento não monetário2:

22% do rendimento total das APR e 19% do

rendimento total nacional. Assim, cerca de 51% do

rendimento dos agregados residentes em APR era

proveniente de pensões e de rendimento não

monetário.

Estrutura do rendimento líquido anual médio por agregado e tipo

de rendimento, segundo a Tipologia de Áreas Urbanas, Portugal,

2009

54% 56% 54%45%

21% 20%20%

29%

5% 6%5% 4%

19% 19% 21% 22%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

PORTUGAL APU AMU APR

Rendimento não monetário

Outros tipos de rendimento monetário

Pensões

Rendimento monetário do trabalho

Relativamente à despesa dos agregados familiares,

mais de um quarto da despesa destes,

independentemente da região, era afecta a Habitação,

água, eletricidade, gás e outros combustíveis. Esta

classe de despesa era também a que apresentava

maior disparidade em termos regionais: atingia a

proporção máxima na Região Autónoma dos Açores

com 34,6%, enquanto no Norte não ultrapassava os

26,5%. A segunda maior afectação da despesa

correspondeu a Transportes com 14,5% da despesa

média dos agregados. A despesa em Produtos

alimentares e bebidas não alcoólicas surgia em terceiro

lugar, correspondendo a 13,3% da despesa média em

2 O rendimento não monetário compreende o autoabastecimento de

bens ou serviços obtidos sem pagamento em estabelecimento explorado pelo agregado, o valor hipotético de renda de casa dos agregados proprietários ou usufrutuários de alojamento gratuito, e os rendimentos em género e salários em espécie.

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

5/10

Portugal e apresentando a maior importância relativa

na Região Autónoma dos Açores (17,5%). As maiores

disparidades na estrutura regional da despesa

verificaram-se, para além da classe da Habitação, água,

eletricidade, gás e outros combustíveis, e da classe

Produtos alimentares e bebidas não alcoólicas, também

nos Hotéis, restaurantes, cafés e similares, cujo peso

nos orçamentos familiares se situava entre 6,4% na

Região Autónoma dos Açores e 11,6% no Algarve.

Estrutura da despesa total média por agregado e divisão da COICOP, por NUTS II, 2010/2011

R.A.Açores

R.A.Açores

R.A. Açores

R.A. Açores

LisboaCentro

Norte

R.A. AçoresR.A. Madeira

R.A. Madeira

R.A.Açores

Lisboa

Lisboa

Algarve

CentroLisboa

Centro

Norte

Norte

AlgarveAlgarveLisboa

R.A. Açores

Norte R.A. AçoresAlentejo Alentejo

R.A.Açores

R.A.Açores

0

5

10

15

20

25

30

35

Pro

duto

s alim

enta

res

e b

ebid

as n

ão

alc

oólic

as

Bebid

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alc

oólic

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s

Vestu

ário e

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Habita

ção; d

esp

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água,

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tric

idade, gás

e

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Móveis

, art

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de

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o

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nte

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café

s e s

imila

res

Outr

os

bens

e

serv

iços

% Portugal

Máximo

Mínimo

COMÉRCIO INTERNACIONAL

A informação provisória do comércio externo de bens

em 2011 revela, comparativamente ao ano anterior, um

aumento da capacidade exportadora relativamente às

importações: a taxa de cobertura em Portugal

aumentou de 64% em 2010 para 72% em 2011.

A análise sub-regional das trocas comerciais com o

estrangeiro mostra que 19 das 30 NUTS III do país

apresentavam taxas de cobertura das importações

pelas exportações acima de 100%, evidenciando a

existência de algumas sub-regiões em que o valor das

exportações de bens mais que duplicava o valor das

importações. Estavam nesta situação o Baixo Alentejo,

o Tâmega, a Cova da Beira, o Pinhal Interior Sul e o

Entre Douro e Vouga.

As sub-regiões Grande Lisboa, Região Autónoma da

Madeira, Algarve, Lezíria do Tejo e Douro revelaram

menor capacidade exportadora face ao valor das

importações, o que se traduziu em taxas de cobertura

abaixo da média nacional.

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

6/10

Taxa de cobertura das importações pelas exportações, por

NUTS III, 2011Po

Espanha_dtlx.shp

Taxa de cobertura31 - 72

72 - 100

100 - 200200 - 535

Nuts2200m_01b.shpCaixa_ilhas_adjust.shp

Scalebar for <Empty View>

Escala zoom

Frequências:

NUTS III

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

Despesa em ID do PIB

%

] 1.6 ; 4 ]

] 1 ; 1.6 ]

] 0.3 ; 1 ]

[ 0 ; 0.3 ]

Limites territoriais

NUTS III

NUTS II

PT

Segredo estatístico

Despesa média/unidade

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 200 ; 500 ]

] 145 ; 200 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

5 10 11 2 2

7 4 12 5 2

50 Km0

%

> 200

] 100 ; 200 ]

] 72.0 ; 100 ]

[ 31 ; 72.0 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

5 14 6 5

Em 2011, a proporção de exportações de alta

tecnologia praticamente estabilizou face ao ano

anterior, tendo-se situado em 3,05% do total de

exportações (3,04% em 2010). A nível sub-regional, a

proporção mais elevada de exportações de alta

tecnologia registou-se na Região Autónoma da Madeira,

no Alentejo Central e no Alto Alentejo, sub-regiões que

apresentavam contributos pouco expressivos para o

volume total da exportação nacional. As sub-regiões

que mais contribuíam para o valor total das

exportações do país apresentavam também uma

proporção de exportações de bens de alta tecnologia

acima da média nacional: Grande Lisboa (4,73%),

Grande Porto (3,91%), Baixo Vouga (4,42%) e

Península de Setúbal (3,33%). Note-se, contudo, que o

Ave, apesar de ser a quarta maior sub-região

exportadora do país, detinha uma proporção de

exportações de bens de alta tecnologia aquém do valor

médio nacional (2,16%).

Exportações e proporção de exportações de bens de alta

tecnologia, por NUTS III, 2011Po

Espanha_dtlx.shp

Exp_alta_tecnologia0 - 2

2 - 3.1

3.1 - 5

5 - 18

Nuts2200m_01b.shp

Caixa_ilhas_adjust.shpValor_exportações2.shp

Scalebar for <Empty View>

Escala zoom

Frequências:

NUTS III

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

Despesa em ID do PIB

%

] 1.59 ; 4 ]

] 1 ; 1.59 ]

] 0.5 ; 1 ]

[ 0 ; 0.5 ]

Limites territoriais

NUTS III

NUTS II

PT

Segredo estatístico

Despesa média/unidade

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 300 ; 500 ]

] 145 ; 300 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

5 10 11 2 2

3 6 2 19

50 Km0

47 6 11 2

5 10 8 5 2 2

58

10

5

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 300 ; 500 ]

] 145 ; 300 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

Tota l d as e xp ortações

(m ilhões d e e uros)

37 500

75 000

150 000

3 6 2 19

%

] 5 ; 18 ]

] 3.1 ; 5 ]

] 2 ; 3.1 ]

[ 0 ; 2 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

NUTS II

9 50 0

2 37 5

4 75 0

9 500

2 375

4 750

CONSTRUÇÃO E HABITAÇÃO

O inquérito às instituições bancárias permite ter uma

avaliação dos preços por m2 dos diferentes tipos de

alojamento, nomeadamente segundo a construção e a

tipologia. Em termos globais, em 2011, considerando os

alojamentos que foram avaliados pelas instituições

bancárias, cada m2 em Portugal valia, em média,

1 121€.

A análise territorial do Continente evidencia valores

médios mais baixos nos municípios do Interior das

regiões Norte e Centro.

O valor médio do país era superado em apenas 43 dos

278 municípios do Continente, salientando-se a

expressão deste conjunto de municípios no Algarve, na

Área Metropolitana de Lisboa e no Litoral alentejano.

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

7/10

Valor médio global de avaliação bancária dos alojamentos, por

município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>

Escala mapa Escala zoom

50 Km0

Frequências:

Municípios

ESt_corr_hab

N.º

] 40 ; 198 ]

] 20 ; 40 ]

] 8.3 ; 20 ]

[ 1 ; 8.3 ]PT

Município

Limites territoriais

NUTS II

Res_urb_hab

Município

Limites territoriais

NUTS II

Euros

] 1 034.2 ; 1 693 ]

] 950 ; 1 034.2 ]

] 800 ; 950 ]

] 616 ; 800 ]

PT

milhares de euros

] 316.6 ; 1 119 ]

] 250 ; 316.6 ]

] 150 ; 250 ]

] 33 ; 150 ]

PT

VVN_empresas

Prop_des_cult_desp

24 19 78 134 23

63 71 91 83

51 70 144 43

24 19 78 134 23

Município

Limites territoriais

NUTS II

euros por m

] 1 300 ; 1 936 ]

] 1 121.0 ; 1 300 ]

] 900 ; 1 121.0 ]

[ 653 ; 900 ]

PT

Segredo estatístico

2

Nos 2 089 bairros sociais existentes em Portugal em

2011, existiam 25 042 edifícios de habitação social

correspondentes a 118 570 fogos, situados sobretudo

nas regiões Lisboa e Norte, com 52 119 fogos e 41 403

fogos, respetivamente.

A análise do número de fogos de habitação social por

mil habitantes destaca os municípios do Grande Porto,

da Grande Lisboa e das regiões autónomas pelos

valores mais elevados. Os municípios que registavam

maior número de fogos de habitação social por mil

habitantes eram: Porto (59,6) e Lisboa (49,4).

Em 2011 não havia registo de fogos de habitação social

em 43 dos 308 municípios do país, situados

essencialmente no Interior das regiões Centro e

Alentejo.

Fogos de habitação social por 1 000 habitantes, por município,

2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>

Escala mapa Escala zoom

50 Km0

Frequências:

Municípios

ESt_corr_hab

N.º

] 40 ; 198 ]

] 20 ; 40 ]

] 8.3 ; 20 ]

[ 1 ; 8.3 ]PT

Município

Limites territoriais

NUTS II

Res_urb_hab

Município

Limites territoriais

NUTS II

Euros

] 1 034.2 ; 1 693 ]

] 950 ; 1 034.2 ]

] 800 ; 950 ]

] 616 ; 800 ]

PT

milhares de euros

] 316.6 ; 1 119 ]

] 250 ; 316.6 ]

] 150 ; 250 ]

] 33 ; 150 ]

PT

VVN_empresas

Prop_des_cult_desp

24 19 78 134 23

63 71 91 83

51 70 144 43

Município

Limites territoriais

NUTS II

N.º

] 11.2 ; 60 ]

] 5 ; 11.2 ]

] 0 ; 5 ]

0

PT

51 70 144 43

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

Em 2010, a despesa em I&D a nível nacional foi de

cerca de 2 749 milhões de euros, o que representou

um decréscimo de 0,6% face ao ano anterior.

Em Portugal, a importância da despesa em I&D no PIB

foi de 1,59%. Em quatro das 30 sub-regiões NUTS III

portuguesas, aquela proporção ultrapassava 2%: Baixo

Mondego (3,09%), Grande Lisboa (2,48%), Cávado

(2,26%) e Baixo Vouga (2,18%). Na região Norte

evidenciava-se um contínuo formado pelas sub-regiões

Cávado, Ave e Grande Porto com valores acima da

média nacional: 2,26%, 1,94% e 1,89%,

respetivamente. Considerando as regiões NUTS II,

apenas Lisboa se situava acime da média nacional,

registando 2,31% do PIB.

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

8/10

Despesa em I&D no PIB, por NUTS III, 2010Pe

Espanha_dtlx.shp

Despesa em ID do Pib0.07 - 0.5

0.5 - 1

1 - 1.59

1.59 - 4

9999

Nuts2200m_01b.shp

Caixa_ilhas_adjust.shp

Scalebar for <Empty View>

Escala zoom

Frequências:

NUTS III

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

Despesa em ID do PIB

%

] 1.59 ; 4 ]

] 1 ; 1.59 ]

] 0.5 ; 1 ]

[ 0 ; 0.5 ]

Limites territoriais

NUTS III

NUTS II

PT

Segredo estatístico

Despesa média/unidade

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 200 ; 500 ]

] 145 ; 200 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

5 10 11 2 2

50 Km0

47 6 11 2%

] 1.59 ; 4 ]

] 1 ; 1.59 ]

] 0.5 ; 1 ]

[ 0 ; 0.5 ]

Limites territoriais

NUTS III

NUTS II

PT

Segredo estatístico

47 6 11 2

O número de unidades de investigação em Portugal

diminuiu pelo segundo ano consecutivo, situando-se,

em 2010, em 3 163 unidades. No entanto, a despesa

média em I&D registada por estas unidades de

investigação tem vindo a aumentar anualmente,

atingindo cerca de 869 mil euros em 2010. Este valor

médio foi superado, a nível de NUTS III, pela Grande

Lisboa (1480,7 milhares de euros) e Península de

Setúbal (955,5) Douro (1 107,2), Cávado (1 073,3) e

Alto Trás-os-Montes (870).

Despesa média em I&D por unidade, por NUTS III, 2010

Espanha_dtlx.shp

Despesa média em ID/unidade145.3 - 300

300 - 500

500 - 869

869 - 1480.7

9999

Nuts2200m_01b.shp

Caixa_ilhas_adjust.shp

Scalebar for <Empty View>

Escala zoom

Frequências:

NUTS III

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

Despesa em ID do PIB

%

] 1.59 ; 4 ]

] 1 ; 1.59 ]

] 0.5 ; 1 ]

[ 0 ; 0.5 ]

Limites territoriais

NUTS III

NUTS II

PT

Segredo estatístico

Despesa média/unidade

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 300 ; 500 ]

] 145 ; 300 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

5 10 11 2 2

50 Km0

47 6 11 2

5 10 8 5 2 2

58

10

5

milhares de euros

] 869 ; 1481 ]

] 500 ; 869.0 ]

] 300 ; 500 ]

] 145 ; 300 ]

NUTS II

Limites territoriais

NUTS III

PT

Segredo estatístico

5 10 8 5 2

O inquérito comunitário à inovação (CIS) revelou que,

no período 2008-2010, cerca de 60,8% das empresas

em Portugal desenvolveram atividades de inovação3. A

proporção de empresas com atividade de inovação era

mais elevada na região de Lisboa (72,0%), na Região

Autónoma dos Açores (70,6%) e na região Centro

(64,4%), as três regiões que superavam o valor médio

nacional. A Região Autónoma da Madeira (47,8%) era a

única NUTS II em que menos de metade das empresas

apresentava atividades de inovação naquele período.

Cerca de um quinto do volume de negócios gerado

pelas empresas em Portugal resultou, no período 2008-

2010, da venda de novos produtos. O Algarve, o Norte

e Lisboa eram as regiões em que esta proporção era

mais relevante, por oposição às regiões autónomas

3 As empresas com atividades de inovação correspondem às

empresas com inovação de produto e/ou inovação de processo e/ou inovações em curso ou abandonadas e/ou inovação organizacional e/ou inovação de marketing.

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

9/10

onde a venda de produtos novos contribuía com apenas

7% do total de volume de negócios.

Proporção de empresas com atividades de inovação, Portugal e

NUTS II, 2008-2010

47,8

53,1

54,3

60,8

60,8

64,4

70,6

72,0

0 15 30 45 60 75

R. A. Madeira

Norte

Algarve

Alentejo

PORTUGAL

Centro

R. A. Açores

Lisboa

%

Proporção de volume de negócios resultante da venda de

produtos novos, Portugal e NUTS II, 2008-2010

7,0

7,3

13,0

16,1

20,5

21,0

22,2

23,5

0 5 10 15 20 25

R. A. Madeira

R. A. Açores

Alentejo

Centro

PORTUGAL

Lisboa

Norte

Algarve

%

PARTICIPAÇÃO POLÍTICA

Em 2011 realizaram-se em Portugal 2 atos eleitorais:

Assembleia da República e Presidência da República. Em

cada um destes atos eleitorais a taxa de abstenção do

país atingiu o valor máximo dos últimos 20 anos: 53,5%

na eleição do Presidente da República e 41,9% na

eleição para a Assembleia da República.

A região de Lisboa (38,6%) e a região Norte (39,8%)

foram as únicas NUTS II a apresentar taxas de

abstenção abaixo da média nacional nas eleições

legislativas. No entanto, se na maior parte dos

municípios da região de Lisboa – 13 dos 18 municípios –

a taxa de abstenção ficou aquém do valor médio

nacional, a análise da região Norte sugere maiores

contrastes: o território metropolitano do Porto e

municípios envolventes registaram uma participação nas

eleições legislativas superior à média nacional, mas o

Interior Norte e a sub-região do Minho-Lima

apresentaram níveis mais elevados de abstenção (em

particular nos municípios de Melgaço – 62,7%, Arcos de

Valdevez – 59,1% e Monção – 54,2%).

Nas sub-regiões a Sul da região Centro, bem como no

Alto Alentejo e no Alentejo Litoral, situavam-se alguns

dos municípios com maior nível de participação nas

eleições para a Assembleia da República: Sardoal (30%),

Vila de Rei (30,5%) e Mação (31,7%) apresentavam os

valores mais baixos da taxa de abstenção.

Os municípios do país com taxas de abstenção acima de

60% situavam-se maioritariamente na Região Autónoma

dos Açores: Ribeira Grande (65,7%), Vila do Porto

(64,3%), Vila Franca do Campo (64,0%), Lagoa

(63,5%), Ponta Delgada (61,0%) e Vila Praia da Vitória

(60,4%).

Anuários Estatísticos Regionais – 2011

10/10

Taxa de abstenção na eleição para a Assembleia da República,

por município, 2011 Scalebar for <Empty View>Scalebar for <Empty View>

Escala mapa Escala zoom

50 Km0

Frequências:

Municípios

ESt_corr_hab

N.º

] 40 ; 198 ]

] 20 ; 40 ]

] 8.3 ; 20 ]

[ 1 ; 8.3 ]PT

Município

Limites territoriais

NUTS II

Res_urb_hab

Município

Limites territoriais

NUTS II

Euros

] 1 034.2 ; 1 693 ]

] 950 ; 1 034.2 ]

] 800 ; 950 ]

] 616 ; 800 ]

PT

milhares de euros

] 316.6 ; 1 119 ]

] 250 ; 316.6 ]

] 150 ; 250 ]

] 33 ; 150 ]

PT

VVN_empresas

Prop_des_cult_desp

24 19 78 134 23

63 71 91 83

51 70 144 43

Município

Limites territoriais

NUTS II

] 50 ; 66 ]

] 41.9 ; 50 ]

[ 30 ; 41.9 ]PT

%

PT

52 133 123