iv encontro regional dos usuÁrios de tÉcnicas …livro_de... · livro de resumos são carlos - sp...
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
IV ENCONTRO REGIONAL DOS USUÁRIOS
DE TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
Livro de Resumos
27 de julho de 2009
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
LATEQS e GRUPO DE BIOMATERIAIS
IV ENCONTRO REGIONAL DOS
USUÁRIOS DE TÉCNICAS
TERMOANALÍTICAS
LIVRO DE RESUMOS
São Carlos - SP
27 de julho de 2009
P714e da Silva, Rita de Cássia
Encontro regional dos usuários de técnicas termoanalíticas, 4. / editado
por Rita de Cássia da Silva ... [et al]. — São Carlos, IQSC, 2009.
1 CD-ROM.
1. Técnicas termoanalíticas. I. Título. II. Machado, Luis Carlos Murrelli,
ed. III. Cavalheiro, Éder Tadeu Gomes, ed. IV. Bannach, Gilbert, ed. V.
Plepis, Ana Maria de Guzzi, ed. VI.
CDD-543.086
Ficha catalográfica elaborada pela Seção de Tratamento da Informação do
Serviço de Biblioteca e Informação do IQSC/USP
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitora: Profa. Dra.Suely Vilela
Pró-Reitor de Pós-Graduação: Prof. Dr. Armando Corbani Ferraz
INSTITUTO DE QUÍMICA DE SÃO CARLOS
Diretor: Prof. Dr. Edson Antonio Ticianelli
Vice-Diretor: Prof. Dr. Albérico Borges Ferreira da Silva
COMISSÃO ORGANIZADORA
Profa. Dra. Ana Maria de Guzzi Plepis Grupo de Biomateriais – IQSC/USP
Dra. Carla Cristina Schmitt Cavalheiro Fotoquímica – IQSC/USP
Prof. Dr. Éder Tadeu Gomes Cavalheiro LATEQS – IQSC/USP
Dr. Gilbert Bannach LATEQS – IQSC/USP
Dr. Glimaldo Marino LATEQS – IQSC/USP
MSc. Ivana Cesarino LATEQS – IQSC/USP
MSc. Rita de Cássia da Silva LATEQS – IQSC/USP
Dr. Ronaldo Spezia Nunes LATEQS – IQSC/USP
Dr. Salvador Claro Neto GQATP – IQSC/USP
Sra. Sandra Ap. Zambon da Silva Setor de Eventos – IQSC/USP
Dra. Virginia Conceição A. Martins Grupo de Biomateriais – IQSC/USP
EDITORES
Profa. Dra. Ana Maria de Guzzi Plepis Prof. Dr. Éder Tadeu Gomes Cavalheiro
Dr. Gilbert Bannach MSc. Rita de Cássia da Silva
MSc. Luis Carlos Murrelli Machado LATEQS – IQSC/USP
Av. Trabalhador Sãocarlense, 400 Caixa Postal 780
13566-690 São Carlos – SP 13560-970 São Carlos – SP www.iqsc.usp.br Tel.: (16) 3373-9900
Gabinete
Pró-Reitor : Prof. Dr. Armando Corbani Ferraz
email: [email protected]
Vendas
Fone: 11 5079-8411 Ramal: 211
Contato
Fone: 12 3204-7726
Vendas
Fone: 11 3868-6200
Vendas
Fone: 11 3864-1411
Instrumentação Analítica para Laboratório laborató[email protected] Fone: 11 4166-7400
Vendas [email protected] Fone: (16) 3374-5031
SAC—Serviço de Apoio ao Cliente Fone: 0800 762-7777
APOIO
PREFÁCIO
É com grande satisfação que reunimos mais uma vez a comunidade
termoanalítica da região de São Carlos para apresentação de novos
equipamentos, acessórios, programas de aquisição e tratamento de dados, além
de resultados científicos e linhas de pesquisa desenvolvidos por empresas e
pesquisadores da área.
No ano de 2003 organizou-se a primeira edição do Encontro Regional de
Usuários das Técnicas Termoanalíticas com patrocínio de fornecedores de
equipamentos termoanalíticos devido a grande concentração de equipamentos e
usuários das técnicas termoanalíticas na região de São Carlos.
A grande aceitação do evento pela comunidade termoanalítica da região
motivou-nos a organizar o IV Encontro Regional dos Usuários de Técnicas
Termoanalíticas com o intuito de reunir os usuários destas técnicas, promover a
integração entre os grupos de pesquisa e apresentar as novidades em softwares,
equipamentos e serviços por parte das empresas que os produzem.
Ficam nossos sinceros agradecimentos ao Diretor do IQSC, Prof. Dr. Edson
Antonio Ticianelli e aos coordenadores das áreas de concentração em Química
Analítica e Físico-Química pelo apoio. Aos funcionários da Seção Técnica de
Informática e do setor de eventos do IQSC pela disponibilidade e atenção. Além
disso, nossos agradecimentos às empresas por mais um ano de parceria para
realização deste evento
PROGRAMAÇÃO
HORÁRIO EVENTO
08h15min - 09h00min Recepção
09h00min – 09h15min Abertura
09h15min – 10h00min Palestra de abertura
Dr. Marcelo Ap. Chinelatto (CCDM/UFSCar)
“A importância das técnicas termoanalíticas na certificação de produtos e análise de falhas.”
10h00min – 10h20min Foto oficial do evento
10h30min – 11h00min Intervalo para café
11h00min – 11h30min Palestra Técnica - Sinc do Brasil
“Análise Térmica aplicada a fármacos e medicamentos”
11h30min - 12h00min Palestra Técnica - Mettler- Toledo
“Avanços da linha TGA/DSC1, excelência em análise térmica e os aspectos técnicos dos seus diferentes sensores”
12h00min – 14h30min Almoço
14h30min – 15h00min Palestra Técnica - dpUNION
“Novas Tecnologias e Produtos - dpUNION/TA Instruments”
15h00min –15h30min Palestra Técnica – SR Grupo
“Nova geração de Instrumentos de Análise Térmica”
15h30min – 16h00min Palestra Técnica – Perkin Elmer do Brasil
“Inovações tecnológicas em DSC e hifenação”
16h00min – 16h30min Intervalo para o café
16h30min – 17h30min Apresentação dos Painéis
17h30min –18h00min Encerramento
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SOLID STATE PROPERTIES OF DRUGS BY
DIELECTRIC/CALORIMETRIC ANALYSIS
Santos AL 1,2,3, Riga AT 2,3 and Alexander KS 3
1 Instituto de Química de São Carlos, São Paulo, São Carlos, Brasil
2 Cleveland State University, Cleveland, Ohio, USA [email protected]
3 University of Toledo, Toledo Ohio, USA
Keywords: Dielectric Analysis (DEA), solid state, electrical properties
Dielectric Analysis (DEA) by Electrical Conductivity and isothermal DEA
differentiates drugs by melting, solid-solid transitions, solvent desorption, dehydration
and amorphous/crystalline content well below the melt temperature for a number of
drugs. This study includes Vanillin (Tm 80.4°C), Acetanilide (Tm, 114°C),
Acetophenetidin (Tm, 135°C), Sulfapyridine (Tm, 191°C) and Lidocaine (Tm, 80°C).
Other drugs evaluated by DEA/DSC are polymorphic Nifedipine and Tolbutamide.
Examination of these drugs by scanning Dielectric Analysis and isothermal DEA
discovered a linear electrical conductivity in the pre-melt temperatures through to the
melt. The activation energy (Ea) can be calculated from the slope of plots of log
conductivity vs. the reciprocal temperature in Kelvin, which had a typical correlation
coefficient of 0.999. The Ea for charge formation of the drugs below and above their
melting temperature was frequency dependent and was typically 1100 ± 300 J/mole.
The Ea for the pre-melt charge complex for Sulfapyridine was 990 J/mole, for
Acetophenetidin 1300 J/mole and as outlier caffeine 320 J/mole.
It is our observation that the chemicals studied form charged molecules as
complexes or dimers just before melting. We have measured unique electrical
properties of a number of drugs and chemicals which have thermally induced dielectric
visco-elastic properties as charge transfer complexes in the solid state.
The DEA method employed alternating current (a.c.) frequencies from 0.10 to
10,000 Hz which allowed evaluation of surface reactions at 0.10 to 1.0 Hz and bulk
reactivity (loss of hydration) at >5,000 Hz. Residual moisture or solvent is detected at
low frequencies and content estimated by comparing conductivity peak values.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 1
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
DIELECTRIC AND CALORIMETRY ANALYSIS OF LIDOCAINE
Santos AL1,2,3*, Chierice GO1, Riga A2 e Alexander K3
1 Instituto de Química de São Carlos, São Paulo, São Carlos, Brasil
2 Cleveland State University, Ohio, Cleveland, USA
3 The University of Toledo, Ohio, Toledo, USA
Keywords: Dielectric Analysis (DEA), Electrical properties, Differential Scanning
Calorimetry (DSC), Lidocaine
Lidocaine is a topical anesthetic which is used to reduce pain that involves some
minor dermal procedures such as closing a wound with stitches and even in cutaneous
laser surgery.
The aim of this study is to correlate the electrical and thermal behavior of
crystalline Lidocaine using Dielectric Analysis (DEA) and Differential Scanning
Calorimetry (DSC). It is important because the possibility of improving the permeation
rate through the skin using electrical methods.
The DEA employed alternating current frequencies from 0.10 to 10,000 Hz until
120oC and a heating rate at 10oCmin-1. The DSC study was performed using a
heating/cooling program at 10oCmin-1 of heating rate and nitrogen atmosphere at
50mLmin-1.
Based on the DEA study there is a structural rearrangement at the melting
temperature which is associated with the bulk reactivity. The DSC results showed a well
defined endothermic peak at 70oC and a sharp peak during the cooling step at 18oC
which is related to the Lidocaine crystallization. Correlating the dielectric and thermal
properties one may notice an overlapping of the DEA and DSC curves at the melting
temperature.
CAPES e FAPESP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 2
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ANÁLISE TÉRMICA DE FORMULAÇÃO EUTÉTICA DE
COMPOSTOS DE ORIGEM NATURAL
Santos AL1,2,3*, Chierice GO1, Riga A2 e Alexander K3
1 Instituto de Química de São Carlos, São Paulo, São Carlos, Brasil
2 Cleveland State University, Ohio, Cleveland, USA
3 The University of Toledo, Ohio, Toledo, USA
Palavras-chave: Acetato de eugenila (EA), Eutético, Calorimetria Exploratória
Diferencial (DSC)
Eutéticos são misturas homogêneas formadas por dois ou mais constituintes
em proporções específicas, sendo um carreador altamente solúvel em água e um
princípio ativo pouco hidrossolúvel, que apresentam menor ponto de fusão.
Este estudo teve como principal finalidade desenvolver misturas binárias de
acetato de eugenila e polietilenoglicol. Através do comportamento térmico de cada
mistura pode-se determinar o diagrama de fases.
Para tal foi empregada a Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC-Mettler
822), cujas temperaturas inicial e final foram 20ºC até 70ºC; e razão de aquecimento
de 10oCmin-1. O diagrama de fases foi desenvolvido utilizando os dados resultantes
das análises térmicas, e correlacionando-os à composição dos eutéticos.
Analisando o comportamento térmico para cada mistura binária notou-se
mudanças consideráveis relativas aos seus perfis. A menor temperatura de fusão
encontrada entre as misturas foi de 29oC, e esta região caracteriza o ponto eutético.
Este eutético está relacionado com as concentrações de 70-80% de acetato de
eugenila (m/m).
Algumas vantagens na formação de eutéticos são a redução da área superficial
dos componentes, o aumento da hidrofilicidade e da taxa de dissolução do princípio
ativo. Portanto, há uma maior biodisponibilidade do princípio ativo derivado de óleo
essencial, acetato de eugenila.
CAPES e FAPESP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 3
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Análises Termoanalíticas do Composto Ósseo de Ricinus Granulado e
Hidroxiapatita sintética
Mateus, CP 1*; Santos, AL 2; Silva, RC 2; Chierice, GO 2
1 Programa de Pós-graduação Interunidades em Bioengenharia– Universidade de São Paulo, São Carlos
2 Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos
Palavras-chave: Composto Ósseo de Ricinus Granulado, Hidroxiapatita, Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC), Termogravimetria (TG)
O Composto Ósseo de Ricinus Granulado (CORG), um polímero derivado do óleo
de mamona e Hidroxiapatita sintética (HAP-91), uma biocerâmica fosfocálcica, são
empregados na clínica cirúrgica para correção de defeitos ósseos. O objetivo deste
estudo foi à caracterização térmica destes compostos por Calorimetria Exploratória
Diferencial e Termogravimetria.
O estudo termogravimétrico foi executado para as amostras de HAP-91 e CORG
sob as condições: massa de 5 mg em suporte de alumina, razão de aquecimento de
20°Cmin-1 até 900°C, atmosfera de N2 e fluxo de 100 mLmin-1. Amostras do CORG (7,5
mg) foram analisadas por DSC. Realizaram-se ciclos de aquecimento/resfriamento com
temperaturas inicial e final de 25°C e 250°C, ambos com razão de
aquecimento/resfriamento de 10°Cmin-1, atmosfera de N2 e fluxo de 50 mLmin-1. As
curvas TG de HAP-91 mostraram duas perdas de massa atribuídas à perda de água e a
decomposição do carbonato. O CORG apresentou três principais eventos: relacionados
à fusão, decomposição da matéria orgânica e a decomposição do carbonato.
As curvas DSC apresentaram dois eventos, ambos no ciclo de aquecimento. O
primeiro é referente a um pico endotérmico com temperatura de 67°C, o qual se atribui
ao rearranjo das moléculas como etapa preparatória para o evento seguinte. O segundo
é caracterizado por um pico exotérmico bem definido em 120°C. Neste evento, ocorre
liberação de energia, a qual está relacionada à polimerização do CORG. Análises de
HAP-91 não foram estudadas por DSC devido a sua estabilidade térmica frente à
programação aplicada.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 4
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 5
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDOS TÉRMICOS E ESPECTROSCÓPICOS NO INFRAVERMELHO
DA PECTINA DESMETOXILADA EM MEIO ÁCIDO
Cindia Lacelotti, Sergio A. Yoshioka, Wagner Polito, Virginia C. M. Amaro, e-mail
DQFM – Instituto de Química de São Carlos – Universidade de São Paulo
Palavras-chave: pectina desmetoxilada, análise térmica e espectroscopia no
infravermelho
Pectina é um polissacarídeo encontrado em vegetais, tais como frutas e tecidos,
que consiste de cadeias lineares de resíduos ligados (1→4) de ácido -D-galacturônico
contendo grupos carboxílicos esterificados por grupos metilas. Durante a extração
industrial de pectina, o grau de esterificação é modificado, resultando em alto ou baixo
grau de metoxila (AGM ou BGM). Quando o grau de metoxilação (GM) é menor do que
43%, os géis são formados na presença de cátions divalentes (CA ou Mg), com total
desmetoxilação obtém-se o pectato. Contudo a desmetoxilação da pectina é muito
sensível em temperaturas altas (>70ºC) em meio ácido ou básico, pois as ligações
glicosídicas presentes são fracas e facilmente hidrolisadas, reduzindo assim a cadeia
macromolecular. A pectina é amplamente usada como espessante em alimentos
(geléias) e liberação controlada de fármacos. Assim, o objetivo deste trabalho foi
caracterizar a pectina obtida pela sua desmetoxilação branda em meio ácido a
temperatura abaixo de 70ºC da pectina com 45% de metoxilação (ME) seguido por
diálise contra água por meio de análise térmica (DSC) e por espectroscopia no
infravermelho (FTIR).
O material obtido após diálise e liofilização apresentou-se branco na forma de
esponja, enquanto que o material sem diálise apresentou-se mais amarelado tanto para
a metoxilada(PM) e desmetoxilada (PDM). Os espectros de FTIR mostraram que a
desmetoxilação foi quase completa com um pequeno pico correspondente ao grupo
carboxilato esterificado (1760-45cm-1
), enquanto que aquele correspondente ao grupo
carboxilato livre (1620-04cm-1
, estiramento assimétrico do COO-) mostrou mais intenso
em relação a pectina com 45% de metoxilação. Resultados de calorimetria exploratória
diferencial (DSC) mostraram que todas as PM e as PDM apresentaram um pico de
degradação exotérmica próximo a 250ºC. Contudo, na pectina comercial não
desmetoxilada apareceram dois picos endotérmicos próximos (186 e 210ºC) devidos a
possível cristalização e/ou aglutinação presente na amostra.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 6
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
IMPROVED ISOTHERMAL THERMAL MECHANICAL ANALYSIS AND
OPTICAL IMAGING FOR EVALUATIONG DRUG DISINTEGRATION OF
TABLETS AND CAPSULES
Santos AL1.2, Alexander KS2 and Riga A2
1 Instituto de Química de São Carlos, São Paulo, São Carlos, Brazil
2 Cleveland State University, Cleveland, Ohio, USA [email protected]
Keywords: Isothermal Thermal Mechanical Analysis, drug delivery, disintegration
In 2009 the United States Pharmacopoeia (USP) test for tableted drug
disintegration is limited and does not specify the initial disintegration time. This national
test gives limited information on the disintegration process of tablet and capsule drugs.
Isothermal Thermal Mechanical Analysis (IsoTMA) has been developed to now
measure the rate and initial time of drug disintegration. The IsoTMA monitors the
physical dimension of the formulated drug as a function of time, temperature, applied
stress and pH.
The focus of this study is creating an efficient and precise method to measure the
drug delivery of solid dose tablets and capsules. The drugs studied were Femhrt and
Aspirin tablets as well as Amoxicillin Capsules. The TMA measures the dimensional
stability of the formulated drug as it is immersed in various solutions at 25 or 37oC. Drug
delivery in a specific solution was measured by UV Analysis for the active
pharmaceutical ingredient. Temperature decreased the disintegration time and
increased the rate (mm/min). The amoxicillin 500 mg capsule disintegrated by first
absorbing the solvent water and softened. Then the 2nd step was the rounded ends
collapsed allowing the drug to be released to the solution. The increased temperature
shortened the capsule dissolving time.
In summary, tablets or capsules disintegrate and release the drug while it
structurally is falling apart. Some tablets swell and allow the active ingredient to be
released. Some tablets swell and then disintegrate either rapidly or over a period of
time.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 7
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO TERMOGRAVIMÉTRICO COMPARATIVO DA
QUANTIFICAÇÃO DA MINERALIZAÇÃO DE MATIZES
COLAGÊNICAS
Klaus Giovanelli Kirschbauer, Virginia C. Amaro Martins, Ana Maria de G. Plepis
Email: [email protected]
Instituto de Química de São Carlos, C.P. 780, 13560-970, São Carlos (SP), Brasil
Palavras chave: Tendão, colágeno, calcificação.
Uma nova vertente de pesquisa do processo de mineralização de matrizes
colagênicas é a analise de como a organização do tecido interfere no modo como
ocorre à deposição. Este trabalho visa o estudo termogravimétrico da mineralização
de tendão bovino e de avestruz após diferentes tempos de tratamento alcalino. Os
tendões bovino e de avestruz foram colocados em solução alcalina contendo sais de
K+, Na+ e Ca2+ nos períodos de 72 e 96h a 25o C. Depois os tendões foram
equilibrados em solução de sais, lavado em H3BO3, EDTA e água. As matrizes
resultantes foram então mineralizadas em soluções de CaCl2 0,2 mol.L-1 pH = 7,4 e
de Na2HPO4 0,12 mol.L-1 pH = 9,0 durante 6 h, ocorrendo a troca de soluções a
cada 30 min e lavadas em água desionizada entre as trocas. As matrizes após
mineralização foram congeladas, liofilizadas e submetidas à análise
temogravimétrica (TG) em atmosfera de ar a 10 0C min-1 em equipamento TGA-
2050 da TA Instruments. A análise demonstrou que as matrizes não mineralizadas
possuem uma pequena quantidade de resíduo, proveniente de sais utilizados no
tratamento. Esses valores são menores para as matrizes de tendão bovino. Para as
matrizes de tendão bovino mineralizadas a quantidade de material inorgânico foi de
65,6% (72h) e 53% (96h). Para o tendão de avestruz esses valores foram de 54,5%
(72h) e 72,1% (96h). O número de cargas negativas na molécula de colágeno, e por
conseqüência de sítios de deposição, aumenta conforme se aumenta o tempo de
hidrólise alcalina, alcançando um limite em 96h de tratamento. Porém, para o
tendão bovino, a partir de 72h de tratamento, começa a ocorrer uma
desorganização da estrutura do colágeno, o que dificulta a deposição, diminuindo o
valor de material inorgânico depositado sobre a matriz.
CNPq
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 8
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
GRAU DE CONVERSÃO E ANÁLISE TÉRMICA DE RESINAS DENTÁRIAS FOTOCURADAS BASEADAS EM DIMETACRILATOS
Laís C. Santos*, Gilbert Bannach, Carla C. S. Cavalheiro, Miguel G. Neumann, Éder T. G. Cavalheiro
Instituto de Química de São Carlos, USP, São Carlos, SP *e-mail: [email protected]
Palavras- chave: resina dentária, fotopolimerização e grau de conversão
A fotopolimerização de dimetacrilatos produz resinas dentárias com alto grau de intercruzamento, com ampla aplicação na odontologia, como por exemplo, em compósitos dentários e adesivos. Compósitos dentários consistem em dois componentes principais: uma matriz orgânica e uma carga. A matriz orgânica é formada pela fotopolimerização radicalar de dimetacrilatos, que são espécies atóxicas e capazes de polimerizar rapidamente na presença de oxigênio e água, uma vez que as restaurações são realizadas in situ, na cavidade dentária1. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da viscosidade no grau de conversão (DC) e a estabilidade térmica de resinas dentárias modelo. A fotopolimerização do trietilenoglicol dimetacrilato (TEGDMA) e do uretano dimetacrilato (UDMA) em um sistema dentário foi acompanhada por FTIR e TG-DTA. O sistema ternário era uma blenda de 1,5 mol % de canforquinona (CQ), 1 mol % de N,N – ciano etil amina (CEMA) e 1 mol % de difenil iodônio hexafluorfosfato (DPIHFP), um sal de ônio. Três diferentes blendas foram submetidas à investigação: 75% TEGDMA, 25% UDMA (TU7525); 50% TEGDMA, 50% UDMA (TU5050) e 25% TEGDMA, 75% UDMA (TU2575). As amostras foram irradiadas por 60s usando um dispositivo Ultra Blue IS (DMC Ltda São Carlos). O comportamento térmico das blendas deve envolver quatro etapas: a primeira é a perda de voláteis remanescentes do processo de cura e as outras representam a oxidação de matéria orgânica. Os valores de TG apresentam uma maior estabilidade térmica da blenda TU7525 (220°C) e nenhuma diferença significativa foi observada para as outras blendas (~ 215°C). As curvas de DSC mostram uma exoterma na faixa de 70 a 170°C para as três blendas, porém nenhuma etapa de transição foi observada. A presença de eventos endo e exotérmicos até 200°C nas curvas de DSC indicam que a reação não é completa após a exposição inicial à irradiação. Os resultados de FTIR mostram que o DC tende a decrescer com a diminuição da concentração de TEGDMA. Esse tipo de polimerização exibe uma cinética controlada por difusão e como o TEGDMA tem uma viscosidade relativamente menor que UDMA, a conversão é favorecida quando sua concentração é maior2. Aumentando a concentração de TEGDMA na blenda, há uma diminuição da viscosidade da mistura e um aumento da estabilidade térmica e do DC.
[1]. I. Sideridou, V. Tserki, G. Papanastasiou, Biomaterials 2002, 23, 1819. [2]. M. Du, Y. Zheng, Polym. Compos. 2008, 29, 623.
Agradecimentos: CNPq e Fapesp.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 9
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
EFEITO DE DIFERENTES PLASTIFICANTES NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO DE BLENDAS DE QUITOSANA/AMIDO
Marilia Marta Horn, Virginia C.Amaro Martins, Ana Maria de G. Plepis [email protected]
Av. Trabalhador São-carlense, 400 – C.P.780, São Carlos - SP. CEP 13560-970
Palavras-Chave: quitosana, amido, plastificantes.
A mistura entre quitosana, amido e plastificantes tem sido estudado para a
formação de filmes aplicados na área de liberação controlada de fármacos e de
membranas com propriedades antibacterianas. O objetivo deste trabalho foi a
preparação e caracterização reológica de blendas de quitosana:amido utilizando-se
três diferentes plastificantes: glicerol (GL), sorbitol (SO) e etilenoglicol (EG). Solução de
amido de milho (2,0%) e quitosana 1,0% foram preparadas pela dissolução em ácido
acético 1%. As blendas foram preparadas pela mistura da solução de amido com
plastificante seguida da adição da solução de quitosana, sendo que a relação final foi:
quitosana:amido:plastificante 1:2:1. Os ensaios de reologia oscilatória (Reômetro AR –
1000N da TA Instruments) foram realizados com uma geometria cone-placa (60 mm e
30’) e ―gap” de 15 m. Os ensaios de oscilação foram feitos a 25 oC, freqüência ( ) de
1,0 Hz e variação na tensão de oscilação de 0,01 a 100 Pa. A varredura de
temperatura foi feita de 25 a 80 oC a = 1,0 Hz, deformação ( de 10% e uma razão
de aquecimento de 5 oC min-1. Os ensaios de varredura de freqüência
(25 oC) foram feitos de 0,1 a 200 rad s-1 com de 10%. A determinação do tempo de
gelificação foi feita com de 1,0 Hz, de 10% na temperatura de gelificação obtida
para cada blenda. Os ensaios de fluxo foram realizados de 0,01 a 100 Pa a T = 25 oC.
O valor de obtido através da determinação da região viscoelástica foi de 10%. Os
resultados de variação de mostram que para todas as blendas G´´ é maior que G´
indicando um comportamento viscoso, sendo que para GL os módulos de G´ e G´´ são
ligeiramente maiores. As temperaturas de gelificação para as blendas foram: GL
(60,6 oC), EG (62,7 oC) e SO (64,1 oC). As curvas de viscosidade mostram diferenças a
baixo cisalhamento com EG > GL > SO, contudo acima de 3 s-1 as viscosidades
passam a ser iguais. Também foram observadas diferenças no tempo de gelificação,
sendo para EG de 50 s, SO de 136 s e GL de 225 s. Esses resultados mostram a
variação das propriedades reológicas em função dos diferentes plastificantes.
CNPq
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 10
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
HIDROGÉIS ANTIMICROBIANOS DE CELULOSE BACTERIANA CONTENDO PRÓPOLIS
Lais Roncalho de Lima, Adalberto Miguel de Araújo Júnior, Hernane da Silva Barud, Andresa Berretta, Younes Messaddeq, Sidney José Lima Ribeiro.
Laboratório de Materiais Fotonicos ( Instituto de Química/Unesp- Araraquara). [email protected]
Palavras chaves: celulose bacteriana; própolis; hidrogel.
A celulose bacteriana (CB) pode ser obtida em um meio de cultura estático através
da biossíntese da bactéria Acetobacter xylinum,. Quanto a fórmula molecular a CB é
semelhante a celulose vegetal, porém apresenta propriedades interessantes, incluindo
rede 3-D formada por nanofibras de celulose, grande área superficial, cristalinidade
superior a celulose vegetal (60-80%), como um hidrogel altamente hidratado (99% água).
A CB é biocompatível, biodegradável, possui excelente propriedade mecânica além de ser
pura quimicamente (livre de lignina e hemicelulose). Essas propriedades peculiares têm
gerado um grande número de aplicações nas mais diversas áreas do conhecimento,
como por exemplo: papel eletrônico, fibras dietéticas (nata de coco), diafragmas para fone
de ouvido, destacando-se principalmente na área médica, como substituto temporário da
pele. Entretanto, a CB não apresenta atividade antimicrobiana.
Uma possibilidade de incorporar atividade antimicrobiana em géis de CB pode ser
a inserção de compostos orgânico/inorgânicos em sua estrutura [1].
A própolis é uma resina produzida pelas abelhas para proteção e assepsia da
colméia, sendo composta por várias substâncias, em especial os flavonóides, os quais
conferem a propolis ação antibacteriana [2].
Nos últimos anos temos preparado hidrogéis, cremes, suspensões antimicrobianas
de celulose bacteriana contendo extrato alcoólico de própolis (EPP-AF), sob processo de
patente (PI0405483-0).
Resultados obtidos por Espectroscopia Vibracional na Região do Infravermelho,
Análise Térmica (TG/DTA, DSC, DMTA), Microscopia Eletrônica de Varredura, Difração
de Raios X, confirmaram a formação do compósito CB-própolis. Ensaios biológicos
mostraram forte ação antimicrobiana dos hidrogeis CB-propolis na inibição do crescimento
de bactérias Gram positivas.
1 BARUD, H. S. et al. Self-supported silver nanoparticles containing bacterial cellulose membranes. Mat. Sc. & Eng. C,, v.28, p. 515-518, 2008.
2 BANSKOTA, A. H. et al. Recent Progress in Pharmacological Research of Própolis. Phyto. Res., v. 15, p. 561-571, 2001.
Agradecimentos: FAPESP, Capes, CNPq, Apis Flora LTDA.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 11
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
APLICAÇÃO DA ANÁLISE TÉRMICA PARA O ESTUDO DA
DESIDRATAÇÃO DOS NUCLEOTÍDEOS INOSINATO E GUANILATO
MONOFOSFATO DE SÓDIO
Ronaldo Spezia Nunes*, Rafael Fonseca Pereira e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro
Instituto de Química de São Carlos, USP, Caixa Postal 780, São Carlos (SP), 13560-970, Brasil
Palavras-chaves: Análise térmica TG/DTG, DTA, DSC e nucleotídeos.
Em todos os seres vivos existe um grupo de substâncias conhecidas como
bases nitrogenadas. São as purinas e as pirimidinas. Essas bases se ligam a uma
ribose para formar um nucleosídeo e, este se liga a um, dois ou três grupos fosfatos
para formar os nucleotídeos.
As curvas TG/DTG e DTA foram obtidas simultaneamente em um módulo SDT
Q-600 da TA Instruments, sob atmosferas dinâmicas de ar e de nitrogênio. A vazão
utilizada para cada gás foi de 100 mL min-1, razão de aquecimento de 10 °C min-1,
em intervalo máximo de temperatura de 25 °C a 1200 °C, variando de acordo com a
estabilidade do resíduo. As curvas DSC foram obtidas em um calorímetro
exploratório diferencial Q-10 da TA Instruments, sob atmosfera dinâmica de
nitrogênio, com vazão de 25 mL min-1, razão de aquecimento de 10 °C min-1, em
suporte de amostra de alumínio tampado com furo central, massa de amostra de
2,0mg.
Os estudos mostraram que o IMP-2Na e o GMP-2Na se desidratam com perda
de 7,5 e 7,0 moléculas de água de hidratação respectivamente. As moléculas de
água são liberadas em grupo, sendo a última 0,5 água mais fortemente ligada aos
compostos. A decomposição segue-se com liberação da base purínica, seguida do
açúcar, gerando um resíduo de pirofosfato de sódio, em ambos os casos.
CAPES, FAPESP, IQSC – USP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 12
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO TERMOANALÍTICO SOBRE ALGUMAS CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS PARA DETERMINAÇÕES DE ENTALPIAS DE
GELATINIZAÇÃO EM AMIDOS DE SEMENTES DE PINHÃO (Araucaria angustiofolia, Bert O. Ktze) E CASTANHA PORTUGUESA
(Castanea sativa, Mill)
F. J. O. G. Costa1, S. C. W. Bicudo1, R. R. Almeida1, G. Bannach2, E. Schnitzler1 1Universidade Estadual de Ponta Grossa – Depto. Química – Av. Carlos Cavalcanti, 4748.
CEP 84030-000 - Ponta Grossa – PR – Brasil - [email protected] 2Universidade de São Paulo – Inst. Química – São Carlos – SP – Brasil
Palavras-chave: DSC, amidos, gelatinização.
Amidos são produtos amplamente utilizados em indústrias alimentícias e também
em diversos outros ramos. O ―Pinheiro do Paraná‖ (Araucária angustiofolia) e a castanha portuguesa (Castanea sativa) são plantas nativas distribuídas em algumas florestas do sul do Brasil e também em partes da Argentina, Chile e Paraguai. Embora pouco cultivadas no Brasil para finalidades comerciais, as sementes destas plantas possuem cerca de 40% de amido e nos últimos anos, alguns esforços têm sido feitos com a finalidade de obter amidos de fontes não convencionais, visando o estudo físico químico de suas propriedades funcionais.
Neste estudo, foram determinadas as entalpias de gelatinização ( Hgel), temperatura de pico (Tp) e temperatura onset (To) de amidos das sementes das plantas citadas. As curvas DSC foram obtidas no equipamento DSC 60 (Shimadzu), em atmosfera dinâmica de ar sintético com vazão de 100 mL min-1, razão de aquecimento de 5 oC min-1, cadinho de alumínio com tampa. Estas condições foram mantidas, variando-se apenas as condições experimentais de quantidade de água e de amido, conforme segue: 1ª condição – mistura 4 : 1 (água:amido, m/m), mantida por 2 horas sob agitação; com
uma micro-pipeta 10,0 L desta emulsão foi transferida para um cadinho de alumínio, este selado e daí realizada a curva DSC; 2ª condição – mistura 10 : 1 (água-amido, m/m), preparada diretamente no cadinho pela pesagem de 1,0 mg de amido a qual adicionou-se
10,0 L de água; 3ª condição - mistura 5 : 1 (água-amido, m/m), preparada diretamente
no cadinho pela pesagem de 2,0 mg de amido a qual adicionou-se 10,0 L de água. Tabela 1: Entalpias de gelatinização, temperatura de pico e temperatura onset dos amidos estudados.
Amostra Hgel (J g-1) Tp (oC) To (
oC) mi (mg)
Amido semente cast. eur (1a condição)
15.0 66.7 61.5 -
Amido semente cast. eur (2a condição)
7.2 65.0 61.2 1.110
Amido semente cast. eur (3a condição)
5.6 65.0 61.5 2.000
Amido semente pinhão (1a condição)
2.4 50.9 46.5 -
Amido semente pinhão (2a condição)
2.2 49.8 46,9 1.031
Amido semente pinhão (3rd condição)
6.5 50.8 47.0 2.040
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 13
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
TG/DTG E DTA COMO FERRAMENTAS PARA EVIDENCIAR A FORMAÇÃO DE HÍBRIDOS DE CAULINITA
Emerson H. de Faria (PG)*, Lílian R. Ávila (PG)*, Michelle Saltarelli (PG)*, Omar J. de Lima (PG)*, Bruna dos S. Revolta (IC)*, Edimilson C. Leonel (IC)*, Natalia Bizaia (IC),
Eduardo J. Nassar (PQ)*, Katia J. Ciuffi (PQ)*, Miguel A. Vicente (PQ)**, Raquel Trujillano (PQ)**, Paulo S. Calefi (PQ)* [email protected] e/ou [email protected]
* Universidade de Franca - Av. Dr. Armando Salles de Oliveira, nº 201 -Franca, SP – Brazil, CEP: 14-404-600 ** Universidad de Salamanca – Departamento de Química Inorgánica – Salamanca - Spain
Palavras-chave: caulinita, funcionalização, materiais híbridos.
Processos de intercalação e/ou funcionalização de argilominerais têm sido extensivamente estudados há alguns anos, pois a inserção de substâncias orgânicas e inorgânicas nos espaços interlamelares leva à obtenção de materiais híbridos orgânico-inorgânicos com propriedades específicas e tem despertado o interesse para possíveis aplicações industriais. A intercalação e/ou funcionalização de argilas geralmente são evidenciadas por difração de raios X. Entretanto, devido ao elevado custo do equipamento, as técnicas termoanalíticas têm sido apresentadas como uma alternativa para evidenciar a modificação estrutural desses materiais. Este trabalho consiste na caracterização por análises térmicas de uma série de materiais híbridos orgânico-inorgânicos obtidos a partir da funcionalização da caulinita de São Simão com os polialcoóis: etilenoglicol (EG) e propanotriol (PT); o aminoalcoól: etanolamina (EA); os ácidos piridino-carboxílicos: ácido picolínico (PA) e dipicolínico (DPA); e os alcóxidos: mercatpopropiltrimetoxisilano (MPTMS) e aminopropiltrietoxisilano (APTES). A caulinita, ao contrário de outras argilas, possui as lamelas ligadas por meio de ligações de hidrogênio envolvendo os grupamentos Al-OH e Si-O, o que acarreta uma dificuldade em promover processos de intercalação e/ou funcionalização. Neste sentido, para a obtenção dos materiais híbridos foi utilizado um precursor intercalado com dimetilsulfóxido (Ka-DMSO). A caulinita purificada por sedimentação (Ka) foi suspensa em uma mistura de DMSO e água, mantida sob refluxo a 60ºC por 10 dias. Os derivados híbridos e/ou intercalados foram obtidos refluxando-se este precursor Ka-DMSO na presença de cada poliálcool, aminoálcool, alcóxido ou ácido piridino-carboxílico por 48h. Os materiais resultantes foram lavados com solventes adequados e secos em estufa. Os materiais foram caracterizados por análises térmicas e espectroscopia de absorção na região do infravermelho. Os resultados das análises térmicas (TG/DTG e DTA) foram obtidos em um aparelho de análise térmica TA Instruments – SDT Q600 – Simultaneous DTA-TGA, utilizando-se uma faixa de temperatura entre 25 ºC e 1100 ºC, em atmosferas de nitrogênio e/ou oxigênio, fluxo de 100 mL/min, com razão de aquecimento de 20 ºC por minuto. As análises térmicas (TG/DTG e DTA) dos materiais funcionalizados demostraram que estes apresentam maior estabilidade térmica que seus análogos intercalados, evidenciando a formação dos materiais híbridos com ligação covalente entre a molécula orgânica e o OH da superfície do aluminol. A funcionalização do grupo Al-OH interlamelar com os materiais incorporados foi evidenciada por análises térmicas e confirmada por espectroscopia de absorção na região do infravermelho que demonstra o deslocamento das bandas relativas aos grupos Al-OH interlamelares na região de 3600 cm-1.
Agradecimentos: FAPESP, CAPES, CNPq
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 14
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
AVALIAÇÃO DA ADIÇÃO DE PROPIONALDEIDO EM RESINAS
COMPOSTAS ODONTOLÓGICAS
Aline Bassi DENIS*1; Ana Maria de Guzzi Plepis1 e Anuradha Prakki2.
1Instituto de Química de São Carlos - USP
2University of Toronto - Canadá
Palavras-chave: resinas compostas, propionaldeido, polimerização
As resinas compostas são muito utilizadas em odontologia para restaurações
dentárias em dentes que perderam parte de sua estrutura por motivos de cárie,
desgaste ou fratura. A incorporação de aditivos como diquetonas e aldeídos a
dimetacrilatos pode levar a um significante aumento no seu grau de conversão
monomérica, melhora em propriedades mecânicas e na resistência ao desgaste
das resinas compostas. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência de
diferentes quantidades de propionaldeido em resinas a base de BisGMA
propoxilado, por meio da analise de curvas DSC. Todos os grupos foram
preparados contendo BisGMA/ CH3BisGMA, canforoquinona (0,2% em peso),
DMPT (0,2% em peso) e as variações ocorreram nas quantidades de
propionaldeido sendo G1: controle sem aditivo, G2: 2 mol% de aditivo, G3: 8
mol% de aditivo, G4: 16 mol% de aditivo, G5: 24 mol% de aditivo. As curvas DSC
foram realizadas sob uma atmosfera dinâmica de Nitrogênio (60ml/min-1) em um
aparelho da TA Instruments DSC 2010, utilizando-se um porta amostra de
aluminio hermético, com razão de aquecimento: 1º corrida: taxa de 10º C/min e 2º
corrida: taxa de 20º C/min, em faixa de temperatura de -60 a 200º C. A massa
utilizada da amostra foi ±20mg. Resultados: ocorreu uma variação na
temperatura de Transição vítrea das resinas– G1: -7,0oC, G2: -6,8oC, G3: -5,4oC,
G4: -5,4oC e G5: 0,4oC. Concluímos que a adição do propionaldeido alterou a
temperatura de transição vítrea das resinas, podendo dessa forma alterar as suas
propriedades físico-químicas.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 15
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS: CETOPROFENO, IBUPROFENO E NAPROXENO
R. Arcaro1, D. C. Ferroni1, G. Bannach3, O. Treu-Filho2, A. B. Siqueira2 , M. Ionashiro2 e
E. Schnitzler1*
1Universidade Estadual de Ponta Grossa – Depto. Química – Av. Carlos Cavalcanti,
4748. CEP 84030-000 - Ponta Grossa – PR – Brasil - [email protected] 2Universidade Estadual Paulista – Inst. Química de Araraquara – Araraquara – SP -
Brasil 3Universidade de São Paulo – Inst. Química – São Carlos – SP – Brasil
Palavras-chave: DSC, TG, FTIR, anti-inflamatórios.
A manufatura e desenvolvimento de drogas requerem atenção especial
principalmente com respeito à qualidade, pureza, estabilidade e padronização destes compostos. Os métodos termoanalíticos são largamente utilizados nas determinações de estabilidade térmica, polimorfismo, reações no estado sólido, interações, formulações, além de muitas outras propriedades, visando principalmente aplicações industriais. Neste trabalho, foram investigadas as propriedades térmicas dos compostos: cetoprofeno, ibuprofeno e naproxeno. Os princípios-ativos estudados foram fornecidos por Geabras Prod. Quím. Farm. Ltd., todos de acordo com as especificações da Farmacopéia Brasileira. As curvas TG – DTA foram obtidas simultaneamente no equipamento SDT-2960 (TA Instruments) em atmosfera dinâmica de ar sintético com vazão de 100 mL/min, razão de aquecimento de 20oC/min, cadinho de alumina e massa da amostra da ordem de 4 – 5 mg. As curvas DSC (aquecimento e resfriamento) foram obtidas no equipamento DSC Q-10 (TA Istruments) nas mesmas condições das curvas TG – DTA. Os difratogramas de raios-X foram obtidos no equipamento Siemens D-5000
empregando radiação Cu K (λ = 1.541 Å ) a 40 kV e 20 mA. Os espectros FT-IR foram realizados num espectrofotômetro modelo FTIR-8400 (Shimadzu); as amostras foram feitas em pastilhas de KBr ou diretamente por reflectância. Os difratogramas de raios-X de cada composto à temperatura ambiente mostram que todos têm estrutura cristalina. As curvas TG e DTA mostraram estabilidade térmica até 170oC, 127oC e 156oC, respectivamente, para o cetoprofeno, ibuprofeno e naproxeno, a partir da qual ocorre a decomposição. As curvas DTA, bem como as curvas DSC demonstraram picos de fusão a 97oC, 78,5oC e 157oC, todos de acordo com os dados da literatura e especificações do
fabricante. Também, as curvas DSC permitiram determinar o Hfusão bem como o grau de pureza, conforme a equação de Van’t Hoff sendo, para o cetoprofeno (30,8 kJ/mol e 99,3%, respectivamente) e para o ibuprofeno (31,7% e 98,5%, respectivamente). Estes valores não foram determinados para o naproxeno porque a fusão coincide com a perda de massa. Estudos sobre os processos de reversibilidade foram realizados por DSC com aquecimento e resfriamento. A curva DSC do cetoprofeno mostra ao primeiro aquecimento fusão a 97oC, nenhum pico ao primeiro resfriamento e da mesma forma ao segundo aquecimento e segundo resfriamento e, o composto não retorna ao estado sólido, mesmo após 12 horas, a não ser por interação externa.A curva DSC do ibuprofeno mostra ao primeiro aquecimento fusão a 78,5oC, nenhum pico ao primeiro resfriamento e da mesma forma ao segundo aquecimento e segundo resfriamento; somente após 1 hora há retorno do composto ao estado sólido. Os espectros FT-IR (em pastilhas de KBr bem como por reflectância) sugerem a formação de estrutura polimérica através dos grupamentos –COO-.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 16
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS
L-TARTARATOS DE Eu (III) E Gd (III)
Ambrozini, B.1; Dametto, P. R.1; Carvalho, C. T.1; Ionashiro, M.1
1Instituto de Química, UNESP, Araraquara, CP. 355, 14801-970, SP, Brasil.
Palavras Chave: L-Tartarato, comportamento térmico, lantanídeos.
A análise térmica é um grupo de técnicas em que uma propriedade física de
uma substância e/ou seus produtos de reação são medidos como uma função da
temperatura, enquanto a substância é submetida a um programa controlado de
temperatura (IONASHIRO et al., 1988).
Poucos trabalhos envolvendo derivados do L-tartarato e do ânion tartarato
encontram-se descritos na literatura. Portanto, compostos no estado sólido dos L-
Tartaratos (C4H4O6) de Eu (III) e Gd (III) foram preparados adicionando-se o sal
aos cloretos de Eu (III) e Gd (III). Os precipitados foram filtrados e lavados com
água destilada até eliminação dos íons cloreto. A investigação foi feita utilizando as
técnicas TG, DSC, espectroscopia de absorção na região do infravermelho,
difração de raios X pelo método do pó e complexometria com solução padrão de
EDTA.
Foi estabelecido pelos resultados analíticos e termoanalíticos a fórmula geral
Ln2(C4H4O6)3.nH2O, onde Ln = Eu ou Gd, n = 5,5 (Eu e Gd).
A difração de raios X pelo método do pó, mostrou que os compostos
apresentam estrutura cristalina não definida.
O estudo dos espectros de absorção na região do infravermelho sugeriu que
o L-Tartarato se coordena de forma bidentada com os respectivos lantanídeos.
As curvas TG e DSC forneceram informações não relatadas em outros
trabalhos como comportamento térmico e decomposição térmica dos compostos
sintetizados.
À FAPESP, CNPq, CAPES.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 17
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO TERMOANALÍTICO E ESPECTROSCÓPICO DO
EDULCORANTE SUCRALOSE
Gilbert Bannach1*, Egon Schnitzler2, Rafael Ramires de Almeida2, Luiz Gustavo Lacerda3, Massao Ionashiro4, Éder Tadeu Gomes Cavalheiro1. 1Instituto de Química de São Carlos – IQSC/USP, C.P. 780, CEP 13560-970, São Carlos, SP, Brasil. *[email protected] 2Universidade Estadual de Ponta Grossa, UEPG, CEP 84030-900, Ponta Grossa, PR, Brasil. 3Universidade Federal do Paraná, UFPR, CEP 80060-000, Curitiba, PR, Brasil. 4Instituto de Química, UNESP, C.P. 355, CEP 14801-970, Araraquara, SP, Brasil
Palavras chave: TG-DTA, DSC, Sucralose
Introdução A sucralose foi descoberta por pesquisadores Britânicos em 1976 e é obtida a partir da sucrose por um processo que substitui três grupos hidroxila por três átomos de cloro da molécula de sucrose. O presente trabalho trata principalmente do estudo do comportamento térmico e decomposição térmica da sucralose. Os estudos foram motivados pelo fato de na literatura ser relatado que a sucralose funde em torno de 130°C e, no entanto nenhuma técnica termoanalítica foi aplicada para está finalidade. Experimental A sucralose usada no trabalho foi de grau HPLC da Aldrich. Para os estudos térmicos foram utilizados os equipamentos STD Q600 e DSC Q10 da TA instruments. Para os estudos espectroscópicos foram utilizados o difratômetro de raios X Siemens D5000 e o espectrômetro de absorção na região do infravermelho Nicolet iS10 da Thermo Scientific. Resultados As curvas TG-DTA, DSC permitiram verificar que a sucralose é termicamente estável até 119ºC e acima desta temperatura ocorre a decomposição térmica em duas etapas até 550ºC sem evidências de fusão. O pico endotérmico em 131°C (DTA) e 128°C (DSC) refere-se a decomposição térmica com liberação de dois mols de H2O e um mol de HCl. Os resultados espectroscópicos (Raios X e FTIR) confirmaram que a sucralose é estável até a temperatura de 119ºC.
Figura 1 – Curvas TG-DTA, DSC e estrutura molecular da sucralose respectivamente.
Agradecimentos
FAPESP – proc. 2008/04296-3
0 50 100 150 200 250
-8
-6
-4
-2
0
Heat
flow
/
V
Temperature / ºC
Exo up0 100 200 300 400 500 600
0
20
40
60
80
100
0.0
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
TG
Ma
ss lo
ss / %
Temperature / °C
DTA
DT
A / °
C m
g-1
Exo up
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 18
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Análise Dinâmico-Mecânica (DMA) de Poliuretanos
Graziella Trovati *1, Edgar A. Sanches2, Salvador Claro Neto1 e Gilberto O. Chierice1
1 Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Química de São Carlos (IQSC)
2 Universidade de São Paulo (USP), Instituto de Física São Carlos (IFSC)
Palavras-chaves: Poliuretano, DMA, Temperatura de transição vítrea.
Em 1937 Otto Bayer e colaboradores desenvolveram um processo que, a
partir da reação de dois compostos, resultava em produto conhecido como
poliuretanos (PUs). Eles são normalmente produzidos pela reação de poliadição de
um poliisocianatos (no mínimo bifuncional) e um poliol. Os compostos contendo
hidroxilas podem variar quanto ao peso molecular, natureza química e
funcionalidade. Os isocianatos podem ser aromáticos, alifáticos, ciclo-alifáticos ou
policíclicos. Esta flexibilidade de escolha de reagentes permite obter uma infinita
variedade de compostos com diferentes propriedades físicas e químicas, conferindo
aos poliuretanos uma posição importante no mercado mundial de polímeros de alto
desempenho. As resinas de poliuretanos utilizadas neste trabalho são compostas de
dois componentes, poliol e pré-polímero. O poliol foi sintetizado a partir do óleo de
mamona, com índice de hidroxila de 300 e 150 mgKOH/g e o pré-polímero
sintetizado a partir do difenilmetano di-isocianato (MDI), com um poliol também
derivados do óleo de mamona. Foram feitas variações nas proporções entre poliol e
pré-polímeros durante a preparação dos poliuretanos visando-se alterar suas
propriedades físico-químicas, essas proporções resultarão em cinco diferentes
amostras de PUs. A Análise Dinâmico-Mecânico (DMA) das diferentes formulações
de poliuretanos foram conduzidas em DMA Q 800 TA Instruments. Essas foram
moldadas em forma retangular 60 x 12 x 3 mm. O método de análise utilizado foii
razão de aquecimento de 5 °C por min., isoterma de 1 min, freqüência fixa de 1 Hz,
nitrogênio como gás e diferentes temperaturas iniciais e finais conforme as
formulações dos PUs. As propriedades viscoeláticas conhecidas como módulo de
armazenamento, perda e energia de transição vítrea (tanδ) foram determinadas.
para as amostras de PUs.
Agradecimentos: CAPES e IQSC-USP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 19
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS
SUCCINATOS DE La (III) E Gd (III)
Lima, L. S.1; Caires, F. J.1; Carvalho, C. T. 1; Dametto, P. R.; Ambrozini, B.; Ionashiro, M1.
1Instituto de Química, UNESP, Araraquara, CP: 355, 14801-970, SP, Brasil. Palavras-chave: succinatos, comportamento térmico, lantanídeos.
Caracterização, estabilidade térmica e decomposição dos succinatos de
lantânio(III) e gadolínio(III) foram investigados empregando simultaneamente
termogravimetria e análise térmica diferencial (TG-DTA) e calorimetria exploratória
diferencial (DSC). As curvas TG-DTA e DSC do composto de La(III) mostraram que
a primeira perda de massa observada entre 31 e 187 ºC (TG), correspendente ao
pico endotérmico em 163 ºC (DTA) e em 166 ºC (DSC), é atribuída à desidratação,
com perda de 5 H2O (Calcd. = 12,58 %, TG = 12,93 %). A decomposição térmica do
composto anidro ocorre em três etapas consecutivas e/ou sobrepostas, entre 334 e
818 ºC (TG), correspondendo aos picos exotérmicos em 491 e 730 ºC (DTA) e em
496 ºC (DSC) atribuídos à oxidação da matéria orgânica. A perda total de massa em
até 818 ºC está em concordância com a formação de La2O3 (Calcd. = 54,68 %, TG =
54,76 %). No caso do composto de Gd(III), a perda de massa observada entre 30 e
224 ºC (TG) correspendente aos picos endotérmicos em 83 e 208 ºC (DTA) e em 87
e 222 ºC (DSC), é atribuída à desidratação com perda de 5 H2O (Calcd. = 11,96 %,
TG = 11,84 %). O composto anidro é estável até 376 ºC e entre 376 e 773 ºC ocorre
a decomposição com perda de 40,03 %, correspondente aos picos exotérmicos em
477 e 584 ºC (DTA) e em 470 ºC (DSC) atribuídos à oxidação da matéria orgânica.
O resíduo final obtido é Gd2O3 (Calcd. = 51,53 %, TG = 52,16 %).
À FAPESP, CNPq, CAPES.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 20
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ANÁLISE TÉRMICA DO DILTIAZEM Mariá Del Bianco Luppi, Rita de Cássia da Silva, Éder Tadeu Gomes
Cavalheiro* Instituto de Química de São Carlos – USP – São Carlos, SP
Palavras chave: diltiazem,anti-hipertensivo,análise térmica
O Diltiazem (DTZ) é um fármaco anti-hipertensivo da classe dos bloqueadores
dos canais de cálcio, cuja ação se dá ao nível dos canais de cálcio lentos das células
miocárdicas e da musculatura lisa dos vasos sangüíneos. Com isso DTZ produz um
relaxamento do vaso coronariano e a sua vasodilatação. Ele aumenta a distribuição de
oxigênio no miocárdio em pacientes com angina vasoespástica. Neste trabalho foram
realizados estudos termoanalíticos (TG/DTG-DTA e DSC) do DTZ visando caracterizar
seu comportamento térmico e obter dados relativos à cinética de decomposição
térmica. As curvas TG foram obtidas usando um equipamento SDT Q600 da TA
Instruments. Utilizou-se uma amostra de 5,16 mg com vazão de 100mL min-1,
atmosfera de ar sintético, com razão de aquecimento de 10°C min-¹ e suporte de
amostra de alumina. As curvas DSC foram obtidas um equipamento Q10 da TA
Instruments. Utilizou-se uma amostra de 4,87 mg com vazão de 50 mL min-1 de N2 e
razão de aquecimento de 10°C min-1. A curva TG mostrou que a decomposição do
DTZ ocorre em três etapas. A primeira entre 30 e 180°C com perda de 2,769% da
massa inicial atribuída à saída de 0,75 de água de hidratação ( que corresponde a
2,913%). Em seguida, ocorre a decomposição da droga em duas etapas consecutivas,
sem resíduo no suporte de amostra acima de 650°. Já a curva DSC não deixa
evidente a saída da água, provavelmente devido ao uso do porta amostra fechado.
Entretanto, uma linha base decrescente pode indicar que esta essa perda ocorra
lentamente nestas condições. Nota-se claramente a fusão do composto com pico
endotérmico à 215,92°C seguido da decomposição da amostra. Hekmatara et al.
observaram eventos semelhantes, porém não relataram a saída de água no TG.
Entretanto aqueles autores não deixam claro informações sobre a história térmica da
amostra. Isso sugere que o DTZ pode ou não apresentar água de hidratação em sua
forma sólida dependendo da manipulação e armazenamento da amostra.
FAPESP
Pró-reitoria de Graduação/USP – Programa Ensinar com Pesquisa
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 21
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDOS TÉRMICOS DO POLIMORFISMO DO RAMIPRIL Marly Alvis dos Santos, Rita de Cássia da Silva, Éder Tadeu Gomes Cavalheiro*
Instituto de Química de São Carlos – USP – São Carlos, SP *[email protected]
Palavras chave: ramipril,anti-hipertensivo,análise térmica, polimorfismo
No Brasil, estima-se que 25% da população adulta seja hipertensa, sendo que
mais da metade dos idosos apresenta a doença, a qual geralmente é controlada pelo
uso de anti-hipertensivos. Dependendo das condições de armazenamento,
manipulação e transporte os fármacos podem se converter a outra forma polimórfica,
isto é, passam por mudanças em suas propriedades físicas e químicas podendo
alterar sua atividade no organismo. Por isso, decidiu-se estudar o comportamento
térmico dessas substâncias. O fármaco escolhido foi o Ramipril (RMP), um anti-
hipertensivo pertencente à classe dos inibidores da enzima conversora da
angiotensina (ECA). Neste trabalho foram realizados estudos termoanalíticos
(TG/DTG-DTA e DSC) do RMP visando caracterizar cristais obtidos por sua
recristalização em diferentes solventes (acetona, acetonitrila, metanol e etanol) e nas
temperaturas de 0,3 e 20°C. A curva TG da amostra de referência foi obtida usando o
módulo SDT Q600 da TA Instruments. Utilizou-se uma amostra de 4,06 mg com vazão
de 100mL min-1, atmosfera de nitrogênio com razão de aquecimento de 10°C min-¹ e
suporte de amostra de alumina. As curvas DSC das amostras de referência e
recristalizadas foram obtidas a partir do módulo Q10 da TA Instruments, com massas
de aproximadamente 2,0 mg com vazão de 100 mL min-1 de N2 e razão de
aquecimento de 10°C min-1. A curva TG mostrou uma perda de massa entre 113,4 °C
e 167,9 °C, equivalente a 4,06%. Cálculos estequiométricos sugerem que isso pode
ser relacionado com a saída de uma molécula de água de hidratação (calculada
4,15%). Matos et al também observaram essa perda de massa e a atribuíram a um
processo de decomposição do ramipril. A saída de uma molécula de água, nesse
caso, resultaria em uma perda de massa de 4,33%; para o composto anidro. Na
seqüência o fármaco se decompõe entre 195,2 e 406,3 °C. A curva de DSC do RMP
de referência mostra um pico endotérmico de fusão em 115°C. As demais amostras
apresentaram o processo de fusão em temperaturas próximas a esta, evidenciando
possíveis mudanças nas estruturas.
FAPESP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 22
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS 3-METOXIBENZOATOS DE Tm(III) E Yb(III)
Dametto, P. R.*1; Ambrozini, B.1; Carvalho, C. T. 1; Locatelli, J. R. 1; Ionashiro, M1.
[email protected] 1Instituto de Química, UNESP, Araraquara, CP. 355, 14801-970, SP, Brasil.
Palavras-Chave: 3-Metoxibenzoato, comportamento térmico, lantanídeos.
A análise térmica é um grupo de técnicas em que uma propriedade física de
uma substância e/ou seus produtos de reação são medidos como uma função da
temperatura, enquanto a substância é submetida a um programa controlado de
temperatura (MACKENZIE, 1979).
Na literatura, há poucos trabalhos descritos envolvendo derivados do ácido
benzóico e do ânion benzoato. Portanto, compostos no estado sólido dos 3-
metoxibenzoatos (3-MeO-Bz) de Tm (III) e Yb(III) foram preparados adicionando-se
o sal aos cloretos de Tm(III) e Yb(III). Os precipitados foram filtrados e lavados com
água destilada até eliminação dos íons cloreto. A investigação foi feita utilizando as
técnicas TG-DTA, DSC, espectroscopia de absorção na região do infravermelho,
difratometria de raios X pelo método do pó e complexometria com solução padrão
de EDTA.
Foi estabelecido pelos resultados analíticos e termoanalíticos a fórmula geral
Ln(3-MeO-Bz)3, onde Ln = Tm ou Yb e também pôde ser observado que os
compostos são anidros.
A difração de raios X pelo método do pó, mostrou que os compostos têm
estrutura cristalina, sem evidência de isomorfismo.
O estudo dos espectros de absorção na região do infravermelho sugeriu que
o 3-MeO-Bz se coordena de forma bidentada com os respectivos lantanídeos (LAM
et al., 2003).
As curvas TG-DTA e DSC forneceram informações sobre o comportamento
térmico e decomposição térmica dos compostos sintetizados.
À FAPESP, CNPq, CAPES.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 23
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO
TÉRMICO DOS 1,4-BIS(3-CARBÓXI-3-OXO-PROP-1-ENIL)BENZENO DE
LANTÂNIO (III) E ÍTRIO (III) NO ESTADO SÓLIDO
Ronaldo Spezia Nunes1*
; Gilbert Bannach2; Claudio Teodoro de Carvalho
1;
Flavio Junior Caires1 e Massao Ionashiro
1
Instituto de Química, UNESP, Caixa Postal 355, Araraquara (SP), 14800-900, Brasil
Instituto de Química de São Carlos, USP, Caixa Postal 780, São Carlos (SP), 13560-970, Brasil
Palavras-chaves: Análise térmica TG-DTA-FTIR, DSC e benzalpiruvatos.
A variedade de benzalpiruvatos sintetizados é expressiva e muitas aplicações
bem sucedidas para esses compostos são relatadas na literatura como principio
ativo contra a tuberculose, estudos de degradação enzimática, catalisadores
biológicos e inibidores enzimáticos, intermediários em sínteses de compostos de
interesse tecnológico.
O ligante 1,4-bis(3-carbóxi-3-oxo-prop-1-enil)benzeno foi sintetizado de acordo
com a literatura. Preparou-se solução aquosa de piruvato de sódio e solução
metanólica de tereftalaldeído, no momento da mistura das soluções inicia-se o
gotejamento de NaOH, o sistema é mantido sob agitação magnética e banho de
gelo, a sua obtenção foi confirmada por calorimetria exploratória diferencial (DSC).
Para a realização da síntese do composto de lantânio, utilizou-se o óxido de
lantânio que foi atacado com HCl concentrado para a obtenção do cloreto de
lantânio, para o caso do composto de ítrio partiu-se diretamente do cloreto de ítrio. O
pH das soluções dos metais e da solução do ligante foram controlados, as soluções
contendo os metais o pH deve foi ajustado entre 4-5 e, a solução do ligante foi
ajustada em pH próximo a 8. A precipitação ocorre imediatamente após a mistura
das soluções.
Os sais foram submetidos a experimentos de TG-DTA e a curva TG confirmou a
que os sais apresentam se hidratados, o sal de complexo de ítrio com 9 e o de
lantânio com 5 águas de hidratação. A curva TG ainda demonstrou que
estequiometria dos sais obtidos foi a desejada, confirmando a composição dos
complexos na forma M2L3. Os sais foram caracterizados pelas técnicas também por
complexometria com EDTA e difratometria de raios X. Os dados obtidos permitiram
adquirir novas informações concernentes a esses compostos no estado sólido.
AGRADECIMENTOS: CNPq (Processo: 150759/2009-6), FAPESP, IQ – UNESP- Araraquara
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 24
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-11%Al COM ADIÇÕES DE Ag
*A. G. Magdalena1, A. T. Adorno1 e T. M. Carvalho1
[email protected] 1Instituto de Química, Unesp, Departamento de Físico-Química, Caixa Postal 355, 14801-970 Araraquara, SP, Brazil Palavras-chave: Ligas de Cu-Al-Ag, análise térmica, transformação de fase. No sistema Cu-Al sabe-se que durante o resfriamento lento, a partir de altas
temperaturas, a fase passa por uma transformação eutetóide ( + 1).
Durante o resfriamento rápido, a reação de ordenamento → 1 precede a
transformação martensítica. Dependendo da composição a fase martensítica pode
ser ’, 1’, ( 1’+ ’) ou ’ e o campo de estabilidade das fases ’/ 1’ fica em torno de
10,8% Al. Para o estudo do comportamento térmico da liga Cu-11%Al com adições
de Ag foram obtidas curvas DSC em diferentes razões de aquecimento, micrografias
ópticas (MO) e eletrônicas de varredura (MEV) e análise por dispersão de energia
de raios X (EDX), para as amostras inicialmente recozidas e também inicialmente
submetidas a têmpera. Os resultados obtidos para a liga Cu-11%Al, inicialmente
recozida, indicaram que a presença da prata perturba a reação → ( + 1),
diminuindo a fração relativa de fase disponível para produzir a fase ( + 1) durante
o resfriamento lento. Além disso, a reação eutetóide reversa é deslocada para
temperaturas mais baixas, indicando que as adições de Ag favorecem essa reação.
Em amostras submetidas a têmpera a partir de 900 °C e resfriadas em água gelada
pode-se observar que a presença da prata introduz um novo evento térmico
associado com a precipitação da prata solubilizada durante a têmpera. A presença
da prata na liga Cu-11%Al não alterou a seqüência de reações ( 1’→ 1’’→ 1→ + 1)
mas produziu um decréscimo na velocidade da reação de decomposição 1→( + 1),
aumentando a quantidade relativa de 1 disponível para a transição 1→ . O estudo
da cinética não-isotérmica de formação da fase β a partir da fase complexa ( + 1)
por dois caminhos distintos de reação ( + 1)→ (amostras recozidas) e 1’↔ 1↔
( + 1) ↔ (amostras submetidas a têmpera), mostrou que a energia de ativação
para essa reação diminui com o aumento da concentração de Ag no primeiro caso e
aumenta com o aumento do teor de Ag no segundo caso. Isso deve estar associado
ao retardo na reação de decomposição ↔( + 1) causado pela presença da prata.
Fapesp, CNPq e Capes
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 25
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
TERMOGRAVIMETRIA NA ANÁLISE DE ESPUMA FLEXÍVEL DE
POLIURETANO DERIVADO DE ÓLEO DE MAMONA
Antonia Marli dos Santos1*, Rafaella Scorsatto Lange2,Cláudio Cezar de Souza
Junior3 , Salvador Claro Neto4, Gilberto Orivaldo Chierice5
1Departamento de Bioquímica e Microbiologia - I.B. de Rio Claro - UNESP
4;5Instituto de Química de São Carlos - Universidade de São Paulo
*e-mail: [email protected]
Palavras Chave: poliuretano, biodegradação, termogravimetria, Aspergillus niger
Estudo da biodegradação de uma espuma flexível de poliuretano obtida a
partir do óleo de mamona utilizando técnicas termoanalíticas. A espuma estudada
neste trabalho foi desenvolvida pelo GQATP para substituir as espumas comerciais
utilizadas que atualmente são derivadas de petróleo. O estudo da biodegradação
dessa espuma foi feito utilizando cultura de microrganismos Aspergillus niger e a
avaliação do processo de biodegradação, foram baseados nos resultados das
curvas TG em atmosfera de nitrogênio. As amostras das espumas de poliuretano
foram colocadas em meio para inoculação e degradação, onde foram tratadas
durante 126 dias. Após o tratamento foram esterilizadas em autoclave, lavadas com
água e secas em temperatura ambiente, sendo que após este procedimento as
mesmas foram submetidas à análise termogravimétrica. As curvas TG/DTG-DTA
simultânea foram obtidas em um módulo simultâneo SDT Q600 (TA Instruments)
controlado pelo software Advantage for Q Series, usando cadinho de 90 L de
alumina, massa de amostra de 10 mg, razão de aquecimento de 10 oC min-1 e vazão
de N2 100 mL min-1. De acordo com os resultados das curvas TG observa-se que a
segunda etapa da decomposição do polímero, entre 200 e 500 ºC, correspondente
às ligações uretano e éster, diminuíram em relação a espuma não degradada
indicando características biodegradáveis.
Agradecimento: apóio técnico - Roberto José Pedro
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 26
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PATCHES DERIVADOS DE PERICÁRDIO PORCINO E BOVINO
Fabiana T. Rodrigues, Aparecida de F. Giglioti, Virginia C. Amaro Martins,
Ana Maria G. Plepis Instituto de Química de São Carlos – USP – São Carlos, SP
Palavras chave: patches de colágeno, comportamento térmico, pericárdio
A utilização e o desenvolvimento de biomateriais de origem biológica para a
regeneração tecidual são de grande importância. Dentre esses biomateriais estão os
patches biológicos obtidos a partir de tecidos acelulares de vários materiais como, por
exemplo, o pericárdio porcino (PP) ou bovino (PB), pois têm como constituinte principal o
colágeno. O objetivo deste trabalho foi a preparação de patches de PP e PB, e posterior
caracterização através de Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Microscopia
Eletrônica de Varredura (MEV). Os patches de colágeno foram obtidos através da
hidrólise alcalina do PP e do PB durante 0 (PPN; PBN), 12 (PP12; PB12) e 24h (PP24;
PB24), seguido de lavagens com ácido bórico 3%, EDTA 0,3% e água desionizada até pH
constante, e equilibrados em tampão fosfato 0,13 mol.L-1. A seguir, foram congelados,
liofilizados e caracterizados por DSC e MEV. As medidas de DSC foram realizadas com
amostras de ~10 mg, com razão de aquecimento de 10 oC min-1 em atmosfera de ar
sintético, em um analisador da TA Instruments modelo 2010. As análises de MEV foram
realizadas em um equipamento LEO 440, operando com feixe de elétrons de 20 keV.
Através da análise por DSC determinaram-se as temperaturas de desnaturação (Td) dos
patches, mostrando que o colágeno não foi desnaturado durante a hidrólise alcalina. Os
valores de Td obtidos para os patches foram: 71,2 C (PPN), 66,9 C (PBN), 63,5 C
(PP12), 60,6 C (PB12), 58,5 C (PP24) e 55,4 C (PB24). Através desses resultados foi
possível observar que os valores de Td diminuíram em função do tempo de hidrólise
alcalina, podendo estar associado ao rompimento das ligações cruzadas do tecido, ao
aumento do número de cargas negativas na matriz de colágeno e à desorganização da
estrutura fibrilar colagênica. A análise de MEV permitiu verificar a morfologia da superfície
dos patches e observar as mudanças que ocorreram após a hidrólise alcalina. Assim,
observou-se que após a hidrólise os patches apresentaram uma desorganização de suas
fibras, a qual pode estar relacionada ao aumento na densidade de cargas em função do
tempo de hidrólise. Esses resultados sugerem a possiblidade de preparação de
biomateriais com características diferenciadas.
CAPES
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 27
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
KINETC STUDY OF THE CRYSTALLIZATION OF PHB IN PRESENCE OF HYDROXYACIDS
J. L. Souza, M. Kobelnik, J. M. V. Capela, M. S. Crespi, C. A. Ribeiro*
Chemistry Institute – UNESP, Address: Prof. Francisco Degni,14.800-900, Araraquara, São Paulo, Brazil. *E-mail: [email protected] Keywords: PHB, nonlinear regression, nonisothermal kinetic.
PHB is a biocompatible, biodegradable thermoplastic polymer, nevertheless
thermal unstable and brittleness. Thus, it is necessary study new blends of PHB.
Hydroxyacids such as tartaric and malic acids are substances with the same
chemistry nature. The purpose this work is study the kinetc parameters by nonlinear
regression, develop by Ribeiro, et.al, of films PHB/tartaric and PHB/malic. The films
PHB/tartaric and PHB/malic were prepared, dissolved granules of PHB in
chloroform, tartaric and malic acids were dissolved in acetone in separated vials, the
hidroxiacids solution were add the PHB solution to prepared films PHB/hidroxiacids
in order to obtain a ratio of 90/10 % (w/w). The samples were submitted the
conditions 110 °C during 4 hours. The resultants solutions were evaporate at
ambient temperature to obtain the films. The films were heated up to 190°C,
quenched in liquid nitrogen and then kinetically evaluated by DSC during the second
heating in 5, 10 and 15 °C/min. The average activation energy values for the
PHB/Malic and PHB/Tartaric were 63.89 kJ mol-1 and 119.91 kJ mol-1 in the interval
0.05 < < 0.95, with correlation coefficient of 0.9990 and 0,9686, respectively. The
medium Ea value establishing in the literature for pure PHB crystallization is 75.0 kJ
mol-1. The variation of the values of the Ea( ) against indicates that the
crystallization does not happen in a homogeneous way for every extension of . For
PHB/Tartaric, the Ea may be influenced by the interaction between tartaric acid and
the chains of PHB. For PHB/Malic, Ea was similar of pure PHB and therefore,
suggesting that the malic acid may be acting as polymeric additives. Additionally, for
both PHB/Malic and PHB/Tartaric, can be suggested that the Ea versus is
decreased due of the structural relaxation in reason of delocalization of the
molecules because. The Ea versus applied were consistent in order to obtain the
Ea, but it the PHB crystallization with hydroxyacids is not easily explained by a
simple first order reaction or reaction chain mechanism, because there is a tendency
to a random scission chain with possible autocatalytic contribution of the little chain.
Acknowledge CNPq
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 28
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DOS MALONATOS DE
Ce (III) E Pr (III), NO ESTADO SÓLIDO
1Carvalho, C.T. (PG)*, 1Caires, J. F (PG); . 2Siqueira, A. B. (PQ); 3Bannach, G. (PQ);
4Rodrigues, E. C. (PQ); 1Lima, L. S; 1Locatelli , J. R. (P), 1Dametto, P. R. (PG);
1Nunes, R. S; 1Ambrozini, B. (PG); e M. Ionashiro (PQ).
1IQ-UNESP , 2 UFMT, 3IQSC-USP, 4UNIFEB
Palavras-Chave: malonato, cério, praseodímio.
O grupo dos metais conhecidos como terras raras compreende uma série de
elementos que apresenta propriedades muito semelhantes de modo que eles foram
considerados como sendo um único elemento até 1907.
A preparação de compostos de metais de terras raras no estado sólido foi
estudada com o ligante malonato. A síntese dos referidos metais com o malonato de
sódio foi feita adicionando lentamente (gota a gota) de uma solução de
aproximadamente 0,15 mol L-1 do sal de sódio do ligante (pH ~ 7,5), até a precipitação
quantitativa.
O precipitado obtido foi filtrado em papel filtro Whatman 44, executando-se
sucessivas lavagens até obtenção de teste negativo para os íons interferentes cloreto e
nitrato. Os malonatos de cério (III), praseodímio (IIII) foram caracterizados pelas
técnicas termogravimétricas análise térmica diferencial simultânea
(TG-DTA), calorimetria exploratória diferencial (DSC), complexometria com EDTA e
difratometria de raios X . Os dados obtidos permitiram adquirir novas informações
concernentes a esses compostos no estado sólido.
Agradecimentos: CNPq, FAPESP, IQ – UNESP- Araraquara
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 29
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DOS MALONATOS DE Ce (III) E Sm (III),
NO ESTADO SÓLIDO
1Carvalho, C.T. (PG)*, 1Caires, J. F (PG); . 2Siqueira, A. B. (PQ); 3Bannach, G. (PQ);
4Rodrigues, E. C. (PQ); 1Lima, L. S; 1Locatelli , J. R. (P), 1Dametto, P. R. (PG); 1Nunes, R.
S; 1Ambrozini, B. (PG); e M. Ionashiro (PQ).
1IQ-UNESP , 2 UFMT, 3IQSC-USP, 4UNIFEB
Palavras-Chave: malonato, cério, samário.
O grupo dos metais conhecidos como terras raras compreende uma série de
elementos que apresenta propriedades muito semelhantes de modo que eles foram
considerados como sendo um único elemento até 1907.
A preparação de compostos de metais de terras raras no estado sólido foi estudada
com o ligante malonato. A síntese dos referidos metais com o malonato de sódio foi feita
adicionando lentamente (gota a gota) de uma solução de aproximadamente 0,15 mol L-1 do
sal de sódio do ligante (pH ~ 7,5), até a precipitação quantitativa.
O precipitado obtido foi filtrado em papel filtro Whatman 44, executando-se
sucessivas lavagens até obtenção de teste negativo para os íons interferentes cloreto e
nitrato. Os malonatos de cério (III), samário (IIII) foram caracterizados pelas técnicas
termogravimétricas análise térmica diferencial simultânea (TG-DTA), calorimetria
exploratória diferencial (DSC), complexometria com EDTA e difratometria de raios X. Os
dados obtidos permitiram adquirir novas informações concernentes a esses compostos no
estado sólido.
Agradecimentos: CNPq, FAPESP, IQ – UNESP- Araraquara
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 30
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS
SUCCINATOS DE Ni(II) E Zn(II)
Caires,F. J.*; Lima, L. S.; Carvalho, C. T.; Dametto, P. R.; Ambrozini, B.; Ionashiro, M.
Instituto de Química, UNESP, Araraquara, CP: 355, 14801-970, SP, Brasil. Palavras-chave: succinatos, comportamento térmico, metais de transição.
Estabilidade e decomposição térmica dos succinatos de Ni(II) e Zn(II) foram
investigados empregando termogravimetria e análise térmica diferencial simultânea
(TG-DTA), calorimetria exploratória diferencial (DSC), sistema TG-DTA-FTIR. As
curvas TG-DTA e DSC do composto de Ni(II) mostraram que a perda de massa
ocorre entre 85 e 185 ºC, correspondendo ao pico endotérmico em 155 ºC (DTA) ou
152 ºC (DSC), é devido a desidratação com perda de 3 H2O (Calc. = 23.62%, TG =
23.80%). A decomposição térmica ocorre em uma única etapa entre 350 e 450 ºC
com perda de 43,80%, esta perda de massa corresponde ao pico exotérmico em
420 ºC (DTA) ou uma exoterma com pico em 397, 412 e 431 ºC (DSC) atribuído a
oxidação da matéria orgânica. O resíduo final está em acordo com a formação de
NiO (Calc. = 67.35%, TG = 67.70%), confirmado por difratometria de raios-X. No
caso do composto de Zn(II) as curvas mostram que o composto foi obtido em estado
anidro e é estável até 405 ºC, a decomposição ocorre entre 405 e 500 ºC,
correspondendo ao pico exotérmico em 495 ºC (DTA) ou 513 ºC com ombro em 486
ºC (DSC) atribuído a oxidação da material orgânica. O resíduo final está em acordo
com a formação de ZnO (Calc= 55.16%, TG = 55.35%), confirmado por difratometria
de raios-X. Os produtos gasosos liberados durante a decomposição térmica foram
monitorados por FTIR, e tem dióxido de carbono como principal produto.
À FAPESP, CNPq, CAPES.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 31
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO MALONATO DE Nd (III),
NO ESTADO SÓLIDO
Locatelli, J. R1; Carvalho, C. T2; Caires, J. F2; Lima, L. S2; Dametto P. R2; Ambrozini, B2;
Nunes, R. S2; Bannach G3; Ionashiro. M2.
1Academia da Força Aérea – AFA - Pirassununga
2Universidade Estadual Júlio de Mesquita Filho – UNESP
3Universidade de São Paulo - USP
1e-mail: [email protected]
Palavras-chave: malonato, neodímio, comportamento térmico
Foi sintetizado o composto Nd2M3.nH2O, onde M = malonato, no estado sólido. Os
resultados das análises termoanalíticas e analíticas permitiram sugerir a relação
estequiométrica metal/ligante/água.
As curvas TG-DTA do composto mostram perdas de massa em quatro etapas
consecutivas e/ou sobrepostas; a primeira etapa com perda de 15,5% (TG) e pico
endotérmico em 152 ºC (DTA), referente a 6,5 molécula de água de hidratação. A
segunda etapa com perda de massa de 22,1% (TG) atribuída a oxidação da matéria
orgância com pico exotérmico em 352 ºC na curva DTA, levando a formação de uma
mistura de carbornato e oxicarbonato e material carbonizado. Um largo pico exotérmico
em 660 ºC é atribuído a oxidação do material carbonizado. A quinta etapa com perda de
massa de 3,7% (TG) é atribuída a decomposição do carbonato e oxicarbonato levando a
formação do óxido de lantânio, La2O3, como resíduo final. A terceira etapa com perda de
massa de 4,2% (TG) e um largo pico exotérmico em 547 ºC atribuido a oxidação do
material carbonizado. A quarta etapa com perda de massa de 4,1% e pico endotérmico
em 630 ºC atribuído a decomposição do oxicarbonato e carbonato com formação do
óxido de neodímio, Nd2O3, como resíduo final.
O malonato de neodímio (III) foi caracterizado por termogravimetria, análise
térmica diferencial simultânea (TG-DTA), possibilitando observar a estabilidade térmica
do composto, grau de hidratação, bem como, a formação de intermediários.
Agradecimentos: AFA, FAPESP, IQ – UNESP- Araraquara
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 32
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
HÍBRIDOS ORGÂNICO-INORGÂNICOS DE CELULOSE BACTERIANA (CB) – POLIOXOMETALATOS (POMs)
M. V. dos Santos*, H. S. Barud , Y. Messadeq, S. J. L. Ribeiro
Instituto de Química, Universidade Estadual Paulista –UNESP- SP, Araraquara,
CEP 14800-900.
Palavras-chave: Celulose Bacteriana, Polioxometalatos e híbridos orgânico-
inorgânicos.
A celulose bacteriana (CB) possui propriedades peculiares que a diferem
consideravelmente da celulose vegetal, sendo obtida como uma membrana
hidratada, pura quimicamente, ou seja, livre de lignina e hemicelulose, possui
uma estrutura tridimensional nanométrica, boa transparência e cristalinidade
superior à celulose vegetal. Essas propriedades aliadas ao fato da CB possuir
uma malha aberta que possibilita incorporação de compostos orgânico-
inorgânicos em sua estrutura, a torna uma matriz ideal para a produção de novos
Híbridos Orgânico-Inorgânicos (HOI) [1].
No presente trabalho novos híbridos orgânico-inorgânicos foram preparados
através da simples difusão do ácido fosfotúngstico (H3PW12O40) utilizando a
membrana hidratadas de CB como molde. O ácido fosfotungstico pertence a
classe dos polioxometalatos (POMs), que são espécies notáveis por sua estrutura
química e diversidade estrutural foram utilizados como material foto/eletrocrômico
[2].
Os novos HOI de CB-POMs foram caracterizados por diversas técnicas,
incluindo Microscopia Eletrônica de Varredura e Transmissão, Difração de Raios-
X, Análises Térmicas (TG/DTA, DSC), e Espectroscopia Eletrônica UV-Vis.
Os resultados mostraram claramente a eficácia da rede 3-D de nanofios da
CB na estabilização de nanopartículas esféricas do ácido fosfotungstico, com
tamanho médio variando entre 5-50nm. Os HOI CB-POMs apresentaram efeito
fotocrômico quando irradiados com radiação ultravioleta.
1 BARUD, H. S. et al. Self-supported silver nanoparticles containing bacterial cellulose membranes. Mat. Sc. & Eng. C, , v.28, p. 515-518, 2008.
2 YAMASE, T. Photo- and Electrochromism of Polyoxometalates and Related Materials Chem.
Rev. v. 98, p. 307-325, 1998.Agradecimentos: FAPESP, Capes, CNPq.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 33
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DE UM ESTER DERIVADO DO ÁCIDO ALGÍNICO E DA MONOETANOLAMINA
Rita de Cássia da Silva e Éder Tadeu Gomes Cavalheiro*
Instituto de Química de São Carlos – USP, Av. Trabalhador São-carlense, 400 – 13566-590, São Carlos/SP
Palavras chave: ácido algínico,monoetanolamina,éster
Alginatos são polissacarídeos estruturais que ocorrem, naturalmente, nas
algas marinhas marrons. Assim como ocorre com as arragenanas, alginatos é um
termo coletivo para ácido algínico (Halg), seus sais e derivados. O ácido algínico
é co-polissacarídeo de alto peso molecular composto de duas unidades
monoméricas de ácido β-D-manurônico e α-L-gulurônico. Em virtude de sua
grande aplicabilidade, desde a indústria alimentícia à farmacêutica, o interesse
pelo ácido algínico e seus derivados tem aumentado muito. Assim, isso despertou
o interesse no estudo térmico dos mesmos. Obteve-se o éster com
monoetanolamina (MEAéster). Neste trabalho foram realizados estudos
termoanalíticos (TG/DTG-DTA e DSC) do Halg e do MEAéster visando
caracterizar seu comportamento térmico. As curvas TG foram obtidas usando um
equipamento SDT Q600 da TA Instruments obedecendo às condições de massa
em torno de 5,00 mg com vazão de 100mL min-1, atmosfera de ar sintético, razão
de aquecimento de 10°C min-¹ e suporte de amostra de alumina. As curvas DSC
foram obtidas pelo equipamento Q10 da TA Instruments. Utilizou-se amostras de
4,00 mg com vazão de 50 mL min-1 de N2 e razão de aquecimento de 10°C min-1.
As curva TG apresentaram perfis semelhantes nas etapas de decomposição.
Inicialmente, de 25 a 180ºC há perda de 11,5% (Halg) e 5,35% (MEAéster) das
massas iniciais correspondentes a saída de 1,23 e 0,70 mols de água,
respectivamente. Em seguida as amostras decompõem-se em duas etapas
consecutivas com resíduo carbonizado. As curvas DSC mostram apresentam dois
picos endotérmicos referentes à desidratação e a fusão das amostras,
concordando com os resultados obtidos pelas curvas TG.
CAPES, FAPESP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 34
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
KINETIC STUDIES OF URBAN SOLID RESIDUES AND LEACHATE FROM SANITARY LANDFILL
Sonia de Almeida (Dra)*, Evaneide N. Lima (Dra)*, Marisa S. Crespi (PQ)*, Clóvis A. Ribeiro(PQ)*, Valdir Schalch (PQ)**
* São Paulo State University – UNESP- IQ/CAr- Rua Francisco Degni, s/n - Araraquara – São Paulo, Brazil ** São Paulo University. Avenue Trabalhador Sãocarlense, 400, - São Carlos, São Paulo – Brazil.
Keywords: kinetic, landfill, leachate.
Urban solid residues, class IIA1, are constituted of remaning of food, leaves of
grass, fruit peel, death animals, excrements, paper, cardboard, and other cellulosic
products; besides traps, leather, wood, rubber, hair, bird feathers, bone and plastic. The
organic fraction formed represents about 50% and it is the more important for this study
because suffers degradation.
The organic fraction of urban solid residues disport in sanitary landfill during the
decomposition yields biogas and leachate, which are sources of pollution.
Leachate is a resultant liquid from the decomposition of substances contained in
solid residues and have in its composition organic and inorganic substances.
Literature shows an increase in the use of thermoanalytical techniques to study of
samples with ambiental interess, this way the Thermogravimetry is used in this research.
Thermogravimetric study (TG curves) carried out to leachate and to residues shown
similarity in the thermal behavior, although present complex composition.
Residue samples were collected of landfill in different cells from several ages and
the corresponding leachate, both after treatments, were submitted to thermal analysis.
Kinetic parameters were determined using Flynn-Wall-Ozawa method.
Kinetic study indicated that the reaction of thermal decomposition analysed is due
the presence of components with same organic composition and that the difference in
activation energy is due, probably, the presence of inorganic residues.
Besides the residues and leachate present, individually, a linear relation between
the two kinetic parameters (lnA e E) that is named by the literature as Kinetic
Compensation Effect (KCE)2, when compared each other samples from the same
precedence, this behavior doesn’t is verified. The occurred difference can be attributed to
the constituents present in leachate that characterize the most complexity of the studied
decomposition reaction.
1 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10.004 - resíduos sólidos: classificação. Rio de
Janeiro, 2004. 71 p. 2 GUPTA, M. C.; VISWANATH, S. G. J. Therm. Anal. Cal. 1996, 47, 1081.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 35
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTABILIDADE TÉRMICA DE GÉIS DE COLÁGENO
*Maitê G. V. Pedroso, Virginia C.Amaro Martins, Ana Maria de Guzzi Plepis
Instituto da Química de São Carlos – USP – São Carlos-SP
Palavras-Chave: colágeno, desnaturação, reologia.
O colágeno é a matriz extracelular de vários tecidos e devido as suas
propriedades como baixa antigenicidade, biodegradabilidade e não ser tóxico é
considerado uma excelente base para biomateriais. Além das aplicações nas áreas
médica e odontológica ainda pode ser utilizado na indústria alimentícia e farmacêutica.
Este trabalho tem como objetivo o estudo da estabilidade térmica de géis colágeno tipo
I, obtidos de diferentes fontes, através de calorimetria exploratória diferencial (DSC) e
reologia. Os géis de colágeno foram obtidos de duas maneiras: a) por hidrólise alcalina
de tendão bovino por um período de 96h sendo então extraído com solução de ácido
acético (HAc) 0,5 mol L-1 (C96); b) colágeno utilizado na indústria de alimentos que foi
fornecido pela Novaprom Food Ingredients Ltda, em HAc 0,5 molL-1 (CC). As curvas
DSC foram obtidas em atmosfera de ar sintético, com razão de aquecimento de 10 ºC
min-1 na faixa de 5 °C a 450 °C em amostras de ~ 10 mg liofilizadas, previamente
equilibradas em tampão de fosfato 0,13 mol L-1. Os ensaios de reologia foram obtidos
com variação de freqüência de 0,5 a 100 rad s-1, a T = 25 °C e a deformação de 0,5%.
Já os ensaios de varredura de temperatura foram feitos de 25 a 55 oC a uma
constante de 1,0 Hz, deformação de 0,5% e uma razão de aquecimento de 0,5 oC
min-1. As curvas de DSC apresentaram para amostras liofilizadas de CC uma Td de
52,7 °C epara C96 de 41,4 °C, enquanto os valores obtidos por reologia para os géis
foram de 38,1°C e 37,0 °C, respectivamente. Os ensaios reológicos apresentam para
as duas amostras G’ maior que G’’, o que significa que as amostras são
predominantemente elásticas, tendo-se um valor de G’ 8 vezes maior para C96 do que
para CC. A amostra de CC apresenta uma viscosidade muito menor que as amostras
de C96, aproximadamente 5 vezes. A diferença de Td observada para material
liofilizado e em gel indica que a liofilização reorganiza a estrutura fibrilar e que mesmo
tendo-se em ambos os casos colágeno tipo I, por serem obtidos de diferentes tecidos,
apresentam diferentes características.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 36
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Caracterização de Bioplásticos obtidos a partir de Amido de Batata,
Poli-( -hidroxibutirato) e Poli-( -hidroxibutirato-co-valerato)
Fernanda M. Mendes (PG)*, Antonio A. S. Curvelo (PQ).
E-mail: [email protected]
Instituto de Química de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, SP -
CEP13560-970, Brasil.
Palavras Chave: Amido de batata, Poli-( -hidroxibutirato) e Poli-( -hidroxibutirato-
co-valerato).
Introdução: As blendas poliméricas, principalmente as blendas de amido e outros
polímeros biodegradáveis como o Poli- -hidroxibutirato (PHB) e o copolímero
Poli- -hidroxibutirato-co-valerato (PHBV) oriundos de fontes renováveis têm atraído
muita atenção dos pesquisadores no desenvolvimento de novos materiais
biodegradáveis e com melhores desempenhos.
Parte Experimental: No processo de preparação do Amido Termoplástico (TPS) foi
feito uma pré-mistura do amido com os plasticizantes (água e glicerol) e em seguida
a preparação da mistura termoplástica. A pré-mistura (amido/plasticizante) foi
adicionada diretamente na câmara do misturador intensivo (reômetro de torque
Haake), na temperatura de 165 ± 5 °C, rotação dos rotores de 60 rpm e tempo de
processamento de 10 minutos. Os materiais após o processamento no misturador
foram prensados para obtenção dos corpos de prova. Na preparação das blendas
TPS/PHB e TPS/PHBV foram realizados os mesmos procedimentos da preparação
do TPS, sendo que a pré-mistura foi feita com amido, plasticizantes e os polímeros
PHB e/ou PHBV. A amostra TPS, PHB e PHBV, as blendas TPS/PHB e TPS/PHBV
e amostras com PHB e PHBV foram caracterizadas utilizando as seguintes técnicas:
Termogravimetria (TG), Calorimetria Exploratória Diferencial (DSC) e Análise
Térmica Dinâmico-Mecânica (DMTA).
Resultados: As análises por TG permitiram avaliar com precisão a umidade contida
nas amostras analisadas, assim como os estágios de decomposição térmica. A
técnica DSC também permitiu avaliar os eventos térmicos e as variações de entalpia
correspondentes. As análises por DMTA permitiram a observação das temperaturas
de transição vítrea, resultados estes obtidos a partir do pico das curvas de tan .
Agradecimentos: FAPESP e IQSC.
Resumo 37
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009 IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ANALYSIS OF CELLULOSE DURING COMPOSTING PROCESS THROUGH DIFFERENCIAL SCANNING CALORIMETRY
Giseli Ap. Bernabé (PG)*, Marcelo Kobelnik (PG), Clóvis A. Ribeiro (PQ), Marisa S. Crespi (PQ)
São Paulo State University - UNESP - IQ/Car - Rua Francisco Degni, s/n, 14801-970, Araraquara, São Paulo, Brazil. * e-mail: [email protected] Keywords: cellulose, composting, DSC.
The generation of municipal solid waste is closely related to population economic, industrial and technology growth. So it is possible to say that nowadays is largely the solid waste production, mainly in urban centers. However, one of the resolution ways of this barrier is the composting. The compound can present at all composting process stages the presence of lignin, hemicelluloses and cellulose total or partially processed. Samples were collected at different steps of composting: raw (or 0 days), 15; 30; 60; 90 and 120 days for subsequent extraction of like-cellulose material. With purpose to extract like-cellulose material of the compound, was used a solution of NaOH 4%. DSC Curves to the like-cellulose material were obtained for the compound with different composting times (Figure 1).
It was possible to verify from Figure 1 that the reference cellulose (extracted from leaves and twigs) has two characteristic exothermic peaks: 330°C and 447°C, with similar behavior of natural cellulose. For the DSC curves of like-cellulose material extracted from compound, there was similar behavior to the "reference cellulose", especially when referring to the first peak intensity, while the second intensity peak does not present as pronounced as cellulose reference. These differences are probably due to degradation or cellulose changing with underway time composting. In temperatures exceeding 460°C is rated the presence of several low intensity peaks, may be due to the presence of impurities after the extraction, such as silica and inorganic materials. Thus, when comparing like-cellulose material extracted from compound to cellulose extracted from the reference, there was the presence of like-cellulose material during the composting process, although they were modified.
ACKNOWLEDGEMENTS
CNPq and CAPES
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Aplicação de análises térmicas (TG, DSC e DTA) para caracterização
de materiais obtidos pelo método sol-gel
A. Cestari*, A.L. Marçal, B.M. Campos, L.C. Bandeira, M.G. Matos, L. Marçal, G.P.
Ricci, E.J. Nassar, K.J. Ciuffi, P.S. Calefi. *[email protected]
Universidade de Franca, Av. Dr. Armando Salles Oliveira, 201, Franca, SP.
Palavras-chave: Método sol-gel, termogravimetria, calorimetria exploratória diferencial.
O método sol-gel permite a síntese de diversos materiais com uma grande
variedade de aplicações. Como exemplo, por este método pode-se sintetizar materiais
vítreos para aplicações em cimentos odontológicos, aplicar recobrimentos em nylon e
ABS para modificação das propriedades físico-químicas do material, síntese de óxido
misto de Gd-Al-Eu para uso como luminóforo, síntese de filmes finos de complexos de
terras raras com β-dicetonas e, também, de matrizes funcionalizadas, aplicadas em
adsorção de metais pesados e catalisadores heterogêneos de aluminato e
aluminossilicato contendo Fe3+. Neste trabalho, foram sintetizados cálcio-
fluoroaluminossilicatos contendo fósforo para uso odontológico, catalisadores
heterogêneos para uso em reações de oxidação, nylon e ABS foram recobertos por
alcóxidos de silício, vanádio, alumínio, titânio e nitrato de cálcio, a fase GdAlO3 (GAP)
dopada com Eu3+ foi obtida pelo método empregado, além de filmes finos para uso
como guias de ondas planares ou dispositivos moleculares conversores de luz
(OLEDs), titanossilicatos funcionalizados com grupamentos etilenodiamino para
aplicação na adsorção de Cr3+. Todos os materiais foram caracterizados por análises
térmicas (TG, DSC e DTA) para determinação de caracterísiticas físico-químicas, da
temperatura de tratamento térmico, de resíduos de síntese e de policondensação,
avaliando-se também a estabilidade térmica dos novos materiais obtidos pelo método
sol-gel.
FAPESP, CAPES, CNPq.
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 38
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 39
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
ESTUDO DE QUITOSANAS MODIFICADAS POR IRRADIAÇÃO DE
ULTRASSOM DE ALTA INTENSIDADE
Mariano, Mário S.1*; Delezuk, Jorge A. de M.1; Campana Filho, Sérgio P.1
1Departamento de Físico-Química, Instituto de Química de São Carlos, Universidade
de São Paulo.
Palavras-chave: Quitosana; Estabilidade Térmica; Ultrassom.
Quitina, um dos polímeros mais abundantes da natureza, ocorre nas carapaças de crustáceos, exoesqueletos de invertebrados e paredes celulares de fungos. Em sua estrutura predominam unidades 2-acetamido-2-desoxi-D-glicopiranose (GlcNAc),
unidas por ligações do tipo β (1 4), sendo um polímero que ocorre em três
polimorfas: -, - e -quitina. Na quitosana, polímero que também ocorre na natureza, predominam as unidades 2-amino-2-desoxi-D-glicopiranose (GlcN), entretanto é geralmente produzido em indústrias e laboratórios de pesquisa pela execução da reação de desacetilação de quitina, que corresponde à hidrólise alcalina dos grupos acetamida das unidades GlcNAc. Neste trabalho foram investigados os efeitos da irradiação de ultrassom de alta intensidade sobre a reação de desacetilação de quitosana comercial (Galena Química e Farmacêutica Ltda.). As amostras de quitosana foram caracterizadas por microscopia eletrônica de varredura (MEV), difração de raios X, análise termogravimétrica (TGA) e quanto a grau médio de acetilação (GA) e massa molar média viscosimétrica (Mv), estes
foram determinados por titulação condutimétrica e viscosimétrica capilar, respectivamente. De acordo com os resultados obtidos (Tabela 1), a desacetilação da quitosana comercial foi bem sucedida e a diminuição de GA foi acompanhada de decréscimo de Mv. O arranjo no estado sólido também foi afetado, resultando em quitosana menos cristalina e termicamente menos estável (Tabela 1).
Tabela 1 – Características de quitosana comercial e desacetilada por ultrassom de alta
intensidade.
Amostras GA (%) Mv (g/mol) Tmax (ºC)
Comercial 26,1 60.451 297,0
Desacetilada 8,9 45.710 267,0
CAPES, CNPq e FAPESP
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
Resumo 40
IV Enc. Reg. Usuários de Técnicas Termoanalíticas. IQSC/USP, São Carlos/SP, 27/07/2009
THERMAL AND PHOTOPHYSICAL STUDY OF CLAY-8-HYDROXYQUINOLINE-HEAVY METAL STRUCTURED
SYSTEMS
Lilian Danielle de Moura Torquato*, Guilherme Campos de Carvalho**, Bruno Della Rovere Binhardi*, Fernando Luis Fertonani*
*Departamento de Química e Ciências Ambientais – Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas - Universidade Estadual Paulista, Rua Cristóvão Colombo, 2265, CEP: 15054-000, São José do Rio Preto, São Paulo, Brasil. **Instituto de Química - Universidade Estadual Paulista, Rua Francisco Degni, S/N CEP: 14800-900, Araraquara, São Paulo, Brasil.
E-mail: [email protected]
Keywords: DSC, DTG, montimorillonite, oxine, heavy metals
This work aimed to study the structured systems compound of montmorillonite clay (Swy-1), 8-Hydroxyquinoline (8HQ) and its interactions with heavy metals ions M(II) [(M(II) = Pb(II) and Cd(II)]. The clays present important properties such as its great surface area and capacity of forming colloids when dispersed in water. Therefore these materials awake great industrial interest, beyond being used in a series of applications, like researches to the metal removal. The studied composites were prepared by two different procedure: 1- the Swy-1-8HQ system was first prepared and M(II) was later added forming the Swy-1-8HQ-M(II) composite; or 2- the Swy-1-M(II) system was first prepared and 8HQ was later added forming the Swy-M(II)-8HQ composite. This system was studied by using thermogravimetric analysis (DTG and DSC), as well as helpful techniques as spectrophotometric absorbance in the UV-visible region and X-ray diffraction (XRD). Composites of Pb(II) and Cd(II) developed green color appearance in the visible region, however with poor absorption intensity, but exhibiting distinct peaks in the UV region at 207 nm (high intensity, A= 0,90) and 265 nm (low intensity, A= 0,15) to Pb(II) species and at 260 nm (low intensity, A= 0,14) to Cd(II) species. In water solutions, complex species of M(II)-8HQ showed spectrophotometric absorption peaks at different positions and intensity compared with composite species. This behavior suggests these complexes were adsorbed by different ways into the clay surface. DTG and DSC curves of Pb(II) and Cd(II) composites exhibited distinct thermal behavior as a result of the different preparation procedure, but the main difference between then is in the peak intensities. The DTG curves obtained to M(II) composites present five peaks ascribed according to: solvent elimination at 56ºC; 8HQ sublimation at 220 oC; thermal decomposition of M(II)-8HQ complex present at clay surface at 302ºC; and two other peaks attributed to thermal decomposition of 8HQ strongly adsorbed into clay surface and in the interlayer space at 419 and 590ºC, respectively. These five elimination steps are in agreement with DSC curves that present three endothermic peaks at 60, 200 and 280 oC and a broad intensity exothermic peak at 415 ºC; the fifth peak was observed only for temperature higher than 600 oC (confirmed by DTA curves in a parallel experiment). The X-ray diffraction patterns obtained for Pb(II) and Cd(II) composites showed a large increment in the interlayer space with Swy-1-M(II)-8HQ composites: Pb(II) d001= 16.20 Å; Cd(II) d001= 13.60 Å; in comparison with original clay d001= 12.59 Å. These interlayer space enlargement were ascribed to the formation of a ternary complexe compound among 8HQ molecules, Pb(II) ion and [>Si-O]n clay surface groups ({[>Si – O]n [M(II)-(8HQ)k]}2-n-k). This ternary complex is present on the surface, possibly, as an inclined packing of 8HQ molecules bonding with the M(II)-silicate layer sheet. The interlayer space enlargement is in agreement with 8HQ composites previously prepared in presence of large quantity of 8HQ adsorbed (Swy-1-8HQ, d001= 16,64 Å) and in absence of metal ions1. All results showed above are in agreement with X-ray diffraction patterns obtained for Swy-1-8HQ-M(II) composites, once the interlayer space decreases when the M(II) is incorporated later, [(Pb(II), d001= 13.95 Å; Cd(II), d001= 13.32 Å)]. This small interlayer space increment is in agreement with d001 values obtained for Swy-1-8HQ composite [d001= 13.82 Å] previously studied, prepared in presence of a low mass content of the 8HQ molecules1. All experimental results of XRD, DTG and DSC corroborate with spectrophotometric data to elucidate the ternary complex formation into the clay surface, in agreement with the method used in the preparation.
Agradecimentos: CNPQ-PIBIC
RELAÇÃO DOS TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE O
IV ENCONTRO REGIONAL DOS USUÁRIOS DE TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
Autor Resumo
A
Adorno, A.T. 24
Alexander, K.S. 1, 2, 3, 6
Almeida, R.R. 12, 17
Ambrozini, B. 16, 19, 22, 28, 29, 30, 31
Arcaro, R. 15
Ávila, L.R. 13
B
Bnadeira, L.C. 38
Bannach, G. 8, 12, 15, 17, 23, 28, 29, 31
Barud, H.S. 10, 32
Bernabé, G.A. 37
Berretta, A. 10
Bicudo, S.C.W. 12
Binhardi, B.D.R. 40
Bizaia, N. 13
C
Caires, F.J. 19, 23, 28, 29, 30, 31
Calefi, P.S. 13, 38
Campana-Filho, S.P. 39
Campos, B.M. 38
Capela, J.M.V. 27
Carvalho, C.T. 16, 19, 22, 23, 28, 29, 30, 31
Carvalho, G.C. 40
Carvalho, T.M. 24
Cavalheiro, C.C.S. 8
Cavalheiro, E.T.G. 8, 11, 17, 20, 21, 33
Cestari, A. 38
Chierice, G.O. 2, 3, 4, 18, 25
Ciuffi, K.J. 13, 38
Claro-Neto, S. 18, 25
Costa, F.J.O.G. 12
Crespi, M.S. 27, 34, 37
Curvelo, A.A.S. 36
D
Dametto, P. R. 16, 19, 22, 28, 29, 30, 31
da-Silva R.C. 4, 20, 21, 33
de-Almeida, R.R. 17
de-Almeida, S. 34
de-Araújo Júnior, A.M. 10
de-Faria E.H. 13
de-Lima, L.R. 10
de-Lima, O.J. 13
Delezuk, J.A.M. 39
Denis, A.B. 14
de-Souza Jr, C.C. 25
dos-Santos A.M. 25
dos-Santos, M.A. 21
dos-Santos, M.V. 32
F
Ferroni, D.C. 15
Fertonani, F.L. 40
G
Giglioti, A.F. 26
H
Horn, M.M. 9
I
Ionashiro, M. 15, 16, 17, 19, 22, 23, 28, 29, 30, 31
K
Kirschbauer, K.G. 7
Kobelnik, M. 27, 37
L
Lacelotti, C. 5
Lacerda, L.G. 17
Lange R.S. 25
Leonel, E.C. 13
Lima, E.N. 34
Lima, L.S. 19, 28, 29, 30, 31
Locatelli, J.R. 22, 28, 29, 31
Luppi, M.D.B. 20
M
Magdalena, A.G. 24
Marçal, A.L. 38
Marçal, L. 38
Mariano, M.S. 39
Martins, V.C.A. 5, 7, 9, 26, 35
Matos, M.G. 38
Mateus, C. 4
Mendes, F.M. 36
Messaddeq, Y. 10, 32
N
Nassar, E.J. 13, 38
Natalia Bizaia 13
Neumann M.G. 8
Nunes, R.S. 11, 23, 28, 29, 31
P
Pedroso, M.G.V. 35
Pereira, R.F. 11
Plepis, A.M.G. 7, 9, 14, 26, 35
Polito, W.L. 5
Prakki, A. 14
R
Revolta, B.S. 13
Ribeiro, C.A. 27, 34, 37
Ribeiro, S.J.L. 10, 32
Ricci, G.P. 38
Riga, A.T. 1, 2, 3, 6
Rodrigues, E.C. 28, 29
Rodrigues, F.T. 26
S
Saltarelli, M. 13
Sanches, E.A. 18
Santos, A.L. 1, 2, 3, 4, 6
Santos, L.C. 8
Schalch, V. 34
Schnitzler, E. 12, 15, 17
Siqueira, A. B. 15, 28, 29
Souza, J. L. 27
T
Torquato, L.D.M. 40
Treu-Filho, O. 15
Trovati, G. 18
Trujillano, R. 13
V
Vicente, M.A. 13
Y
Yoshioka, S.A. 5
RELAÇÃO DAS PALAVRAS-CHAVE USADAS NOS TRABALHOS
APRESENTADOS DURANTE O
IV ENCONTRO REGIONAL DOS USUÁRIOS DE TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
Palavra-chave Resumo
A Acetato de eugenila 3
Ácido algínico 33
Amido 9
Amidos 12
Amido de batata 36
Análise térmica 5, 20, 21,24
Análise térmica TG/DTG 11
Análise térmica TG-DTA-FTIR 23
Anti-hipertensivo 20, 21
Anti-inflamatórios 15
Aspergillus niger 25
B Benzalpiruvatos 23
Biodegradação 25
C Calcificação 7
Calorimetria exploratória diferencial (DSC) 3, 4, 38
Caulinita 13
Cellulose 37
Celulose bacteriana 10, 32
Cério 28, 29
Colágeno 7, 35
Comportamento térmico 16, 19, 22, 26, 30, 31
Composting 37
Composto ósseo de ricinus granulado 4
D Desnaturação 35
Dielectric analysis (DEA) 1, 2
Differential scanning calorimetry (DSC) 2
Diltiazem 20
Disintegration 6
DMA 18
Drug delivery 6
DSC 11, 12, 15, 17, 23, 37, 40
DTA 11
DTG 40
E Electrical properties 1, 2
Espectroscopia no infravermelho 5
Estabilidade térmica 39
Éster 33
Eutético 3
F Fotopolimerização 8
FTIR 15
Funcionalização 13
G Gelatinização 12
Grau de conversão 8
H Heavy metals 40
Híbridos orgânico-inorgânicos 32
Hidrogel 10
Hidroxiapatita 4
I Isothermal thermal mechanical analysis 6
K Kinetic 34
L Landfill 34
Lantanídeos 16, 19, 22
“Leachate” 34
Lidocaine 2
Ligas de Cu-Al-Ag 24
L-tartarato 16
M Malonato 28, 29, 31
Materiais híbridos 13
Metais de transição 30
Método sol-gel 38
3-metoxibenzoato 22
Monoetanolamina 33
Montimorillonite 40
N Neodímio 31
Nonisothermal kinetic 27
Nonlinear regression 27
Nucleotídeos 11
O Oxine 40
P Patches de colágeno 26
Pectina desmetoxilada 5
Pericárdio 26
PHB 27
Plastificantes 9
Poli-( -hidroxibutirato) 36
Poli ( -hidroxibutirato-co-valerato) 36
Polimerização 14
Polimorfismo 21
Polioxometalatos 32
Poliuretano 18, 25
Praseodímio 28
Propionaldeido 14
Própolis 10
Q Quitosana 9, 39
R Ramipril 21
Reologia 35
Resina dentária 8
Resinas compostas 14
S Samário 29
Solid state 1
Succinatos 19, 30
Sucralose 17
T Temperatura de transição vítrea 18
Tendão 7
Termogravimetria (TG) 4, 25, 38
TG 15
TG-DTA 17
Transformação de fase 24
U Ultrassom 39
RELAÇÃO DOS TRABALHOS APRESENTADOS DURANTE O
IV ENCONTRO REGIONAL DOS USUÁRIOS DE TÉCNICAS TERMOANALÍTICAS
TRABALHO RESUMO
SOLID STATE PROPERTIES OF DRUGS BY DIELECTRIC/CALORIMETRIC ANALY-
SIS
1
DIELECTRIC AND CALORIMETRY ANALYSIS OF LIDOCAINE 2
ANÁLISE TÉRMICA DE FORMULAÇÃO EUTÉTICA DE COMPOSTOS DE ORIGEM
NATURAL
3
ANÁLISES TERMOANALÍTICAS DO COMPOSTO ÓSSEO DE RICINUS GRANULA-
DO E HIDROXIAPATITA SINTÉTICA
4
ESTUDOS TÉRMICOS E ESPECTROSCÓPICOS NO INFRAVERMELHO DA PECTINA
DESMETOXILADA EM MEIO ÁCIDO
5
IMPROVED ISOTHERMAL THERMAL MECHANICAL ANALYSIS AND OPTICAL IM-
AGING FOR EVALUATIONG DRUG DISINTEGRATION OF TABLETS AND CAP-
SULES
6
ESTUDO TERMOGRAVIMÉTRICO COMPARATIVO DA QUANTIFICAÇÃO DA MINE-
RALIZAÇÃO DE MATIZES COLAGÊNICAS
7
GRAU DE CONVERSÃO E ANÁLISE TÉRMICA DE RESINAS DENTÁRIAS FOTOCU-
RADAS BASEADAS EM DIMETACRILATOS
8
EFEITO DE DIFERENTES PLASTIFICANTES NO COMPORTAMENTO REOLÓGICO
DE BLENDAS DE QUITOSANA/AMIDO
9
HIDROGÉIS ANTIMICROBIANOS DE CELULOSE BACTERIANA CONTENDO PRÓ-
POLIS
10
APLICAÇÃO DA ANÁLISE TÉRMICA PARA O ESTUDO DA DESIDRATAÇÃO DOS
NUCLEOTÍDEOS INOSINATO E GUANILATO MONOFOSFATO DE SÓDIO
11
ESTUDO TERMOANALÍTICO SOBRE ALGUMAS CONDIÇÕES EXPERIMENTAIS PA-
RA DETERMINAÇÕES DE ENTALPIAS DE GELATINIZAÇÃO EM AMIDOS DE SE-
MENTES DE PINHÃO (ARAUCARIA ANGUSTIOFOLIA, BERT O. KTZE) E CASTA-NHA PORTUGUESA (CASTANEA SATIVA, MILL)
12
TG/DTG E DTA COMO FERRAMENTAS PARA EVIDENCIAR A FORMAÇÃO DE HÍ-
BRIDOS DE CAULINITA
13
AVALIAÇÃO DA ADIÇÃO DE PROPIONALDEIDO EM RESINAS COMPOSTAS O-
DONTOLÓGICAS
14
ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS ANTI-INFLAMATÓRIOS E ANALGÉSICOS: CE-
TOPROFENO, IBUPROFENO E NAPROXENO
15
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS L-
TARTARATOS DE Eu (III) E Gd (III)
16
ESTUDO TERMOANALÍTICO E ESPECTROSCÓPICO DO EDULCORANTE SUCRA-
LOSE
17
ANÁLISE DINÂMICO-MECÂNICA (DMA) DE POLIURETANOS 18
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS SUCCINATOS DE La (III) E Gd
(III)
19
ANÁLISE TÉRMICA DO DILTIAZEM 20
ESTUDOS TÉRMICOS DO POLIMORFISMO DO RAMIPRIL 21
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO TERMOANALÍTICO DOS 3-
METOXIBENZOATOS DE Tm(III) E Yb(III)
22
SÍNTESE, CARACTERIZAÇÃO E ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS
1,4-BIS(3-CARBÓXI-3-OXO-PROP-1-ENIL)BENZENO DE LANTÂNIO (III) E Í-
TRIO (III) NO ESTADO SÓLIDO
23
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DA LIGA Cu-11%Al COM ADIÇÕES
DE Ag
24
TERMOGRAVIMETRIA NA ANÁLISE DE ESPUMA FLEXÍVEL DE POLIURETANO
DERIVADO DE ÓLEO DE MAMONA
25
PREPARAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DE PATCHES DERIVADOS DE PERICÁRDIO
PORCINO E BOVINO
26
KINETC STUDY OF THE CRYSTALLIZATION OF PHB IN PRESENCE OF HY-
DROXYACIDS
27
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DOS MALONATOS DE Ce (III) E Sm (III), NO
ESTADO SÓLIDO
28
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO MALONATO Ce (III), Sm (III), NO ESTADO
SÓLIDO
29
ESTUDO DO COMPORTAMENTO TÉRMICO DOS SUCCINATOS DE Ni(II) E Zn
(II)
30
SÍNTESE E CARACTERIZAÇÃO DO MALONATO DE Nd (III) NO ESTADO
SÓLIDO
31
HÍBRIDOS ORGÂNICO-INORGÂNICOS DE CELULOSE BACTERIANA (CB) – PO-
LIOXOMETALATOS (POMS)
32
CARACTERIZAÇÃO TÉRMICA DE UM ESTER DERIVADO DO ÁCIDO ALGÍNICO E
DA MONOETANOLAMINA
33
KINETIC STUDIES OF URBAN SOLID RESIDUES AND LEACHATE FROM SANI-
TARY LANDFILL
34
ESTABILIDADE TÉRMICA DE GÉIS DE COLÁGENO 35
CARACTERIZAÇÃO DE BIOPLÁSTICOS OBTIDOS A PARTIR DE AMIDO DE BA-
TATA, POLI-( -HIDROXIBUTIRATO) E POLI-( -HIDROXIBUTIRATO-CO-
VALERATO)
36
ANALYSIS OF CELLULOSE DURING COMPOSTING PROCESS THROUGH DIF-
FERENCIAL SCANNING CALORIMETRY
37