ita - turma de 2015 - revista de formatura

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Revista de formatura da Turma de 2015 do Instituto Tecnológico de Aeronáutica

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Enfim, aqui estamos! No final de uma jornada de cinco (ou seis) anos, a poucos dias de pegar o diploma.

Nas próximas páginas, você lerá um pouco sobre como foi a trajetória da Turma de 2015: as altas emoções acadêmicas no ITA, os melas, os saidões para os sertanejos da vida, as bisonhices dos mais bisonhos indivíduos que conhecemos, a conquista do tetracampeonato nas Olimpíadas Internas. São muitas histórias para contar.

Poder contá-las e registrá-las nesses papéis só foi possível graças aos nossos patrocinadores: AEITA, Accenture, Stillo’s, Antares e Farias Brito. Também lembramos do apoio dado pela AASD. Ao Alexandre Ferraz, o insuperável Sneijder, por ter feito a capa e colaborado para a edição digital. A todos, muito obrigado.

Agradecemos também à Comissão de Formatura que se empenhou para que a revista fosse feita, e a todos os colegas que contribuíram escrevendo textos e enviando fotos.

Boa leitura!

Carta ao LeitorEterna Turma 15PatronoParaninfoAeronáutica/AeroespacialEletrônicaMecânicaCivil-AeronáuticaComputação

O privilégio de ser 14 e 15AIESEC

AGITACASDVest

RedeCASDITA Jr.ITAndroids

3 4556

10 1622263034353638 394042

Índice

Atlética43

Fotos

Capa e ColaboraçãoEdiçãoCoordenaçãoDesign e Diagramação

Alexandre FerrazAntonio Lamounier

Rodrigo RaimundoCS Artes

Carta ao Leitor

O ITA me fez crescer

Comissão44 46

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TURMA 20154

Formandos ITA

Finalmente chegou o tão aguardado ano de 2015! O ano da tão sonhada formatura e dos momentos finais da Turma 15 no ITA. Um ano que misturou a felicidade do fim de uma infinita contagem regressiva com o saudosismo das muitas histórias que vivemos juntos. O grande objetivo das páginas dessa revista é deixar registrado essas muitas histórias e os personagens que nasceram delas.

A virada para o ano de 2011 veio com a comemoração da tão sofrida vaga no ITA. Depois de um mês de ansiedade, foi chegada a hora de conhecer a nossa futura casa e nossos futuros colegas, e logo veio o primeiro susto: “Putz!! Sério que eu vou ter que morar nesse hospício e com essa galera estranha por cinco anos?”. Quem diria que as amizades que formamos nesse alojamento é que fazem esses anos valerem tanto.

A Turma 15 começou a nascer naquele mês que foi dividido entre os trotes e o CPOR. Nos trotes, os nomes tão carinhosamente escolhidos por nossos pais foram substituídos. Cada novo nome que surgia trazia consigo uma história, que podia ser uma ridícula dança em um melas no feijão (Superman, Coringa e Pinguim), a tentativa de desligar um veterano (Inferninho), a inabilidade com o português (Estimamento), uma semelhança com um personagem famoso (MIB, Dhalsim, Mução, Neymar, Sneijder, Harry), por fim alguns eu prefiro deixar o motivo para a imaginação de quem estiver lendo, como por exemplo: Mijão, Cagão, Cueca, Madjomba, Rasga, Boks, Arroz, Bogão, Psycho....

O CPOR foi uma época odiada por muitos, mas que ainda assim foi importante para a turma. Foi lá que conhecemos o grande Tenente Willian que ajudou a criar alguns personagens da Turma. Ele adotou o Vibrão como seu exemplo de marcialidade (e obrigava a gente a não rir das demonstrações), fez nascer o Poseidon depois de dezenas de flexões na água e, por fim, fez com que o campeão do título de “Zero-Cu” fosse o Urso, frustrando um ano de uma disputa, nada discreta, pelo título entre o Joel, o Fake e o Drica.

O FUND veio e trouxe a divisão em quatro turmas: a 15.1 que alternava os semestres mais sugas e os mais coçados e que viu o Fathi sobreviver bravamente a ela, a 15.2 que quase ganha dois interturmas e que tinha os dois cariocas mais chorões da Turma 15 (Rufino e Sampaio), a 15.3 que era toda chorona e que morria de amores pelo professor Mokarzel e a 15.4 que era conhecida como a mais câncer, mas que viu as épicas e vitoriosas batalhas do Cagão e do Timbó pela

sobrevivência a 3 D’s no primeiro bimestre (o Oi e o Pooh agradecem o esforço).

As batalhas que mais marcaram a Turma 15, porém, são de outra natureza. A OI (Olimpíadas Internas) é, sem dúvidas, o evento do ITA que define a T-15. Vencemos o torneio nos nossos quatro primeiros anos e, infelizmente, o CSF nos derrotou no último ano. A organização do evento unia toda a turma no mês de maio e muita gente competia pela turma, mas mesmo quem não jogava tinha sua função. Bandeirões eram pintados (valeu, Vice), camisas eram desenhadas e feitas, e qualquer um podia fazer parte da torcida mais chata e desagradável que existia no H8 (comandados pelos mais chatos ainda Fathi e Praieiro). Era uma missão complicada irritar toda e qualquer pessoa das outras turmas, mas o auge e a realização vieram quando todas as outras turmasgritaram juntas: “Integração! Tirando a 15 todo mundo é irmão”.

A competitividade da OI passou para todos os outros torneios do H8 (que vencemos todos) e a turma pegou a fama de ser competitiva ao extremo e, às vezes, completamente sem noção. Muitas histórias ficarão guardadas da OI: as quatro finais do futsal, o flagra do polêmico MoonWalk, Xitão e a batalha contra um idoso no jogo de Basquete, a vitória das meninas no atletismo mesmo andando e perdendo em todas as provas, o reforço providencial da Lara no quarto ano que substituiu perfeitamente a Bruna, Alberto e seu carinho com a clavícula do adversário, Moco Phelps, Paulo derrotando a “imbatível” seleção de xadrez da 18, a vitória improvável da dupla Hoffmann e Pexeira no vôlei de areia e tantos outros momentos.

A Turma 15 que se forma em dezembro é bem diferente daquela que entrou em 2011, alguns amigos saíram do ITA e tantos outros adiaram a sonhada formatura, mas ainda fazem parte de nossa turma e nossa história. Os trancamentos também tiveram o seu lado positivo e muitos amigos da Turma 14 se juntaram a nós e fazem parte da 15.

Os anos de ITA foram difíceis, mas as amizades que fizemos foram essenciais para que eles fossem superados. A partir da formatura o H8 deixará de ser a nossa casa, deixaremos de ser vizinhos e sabemos que será cada vez mais difícil nos reunirmos, mas teremos a certeza que nesses anos fizemos amigos para qualquer situação e que nunca estaremos sozinhos.Foram momentos inesquecíveis e que tornam a Turma 15 eterna, muito obrigado a todos que dela fazem parte.

Eterna Turma 15por Vitor Herbert Carvalho

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Formandos ITA

TURMA 2015

Foi eleito pelo Sindicato dos Engenheiros do Estado de São Paulo para receber o prêmio Personalidade da Tecnologia 2008 na categoria Tecnologia da Informação, e da Presidência da República recebeu as comendas da Ordem Nacional do Mérito Científico (1996) e da Ordem do Rio Branco (2002).

Escolhemos Sílvio Meira como Paraninfopor ele ser uma grande inspiração para todos nós da Turma de 2015, não só pela escola em comum, mas pelo espírito de empreendedorismo, inovação e excelênciaem tecnologia.

“A minha visão de mundo é mais ou menos a seguinte: tudo vai dar errado. Se você fizer os planos imaginando que tudo vai dar errado, daí terá de trabalhar 24 horas por dia para que dê certo. Daí um bocado de coisa dá certo, e você só tem surpresa boa.”

Iteano da Turma de 1977, após a graduação em Eletrônica, Silvio Meira concluiu o mestrado em computação na UFPE em 1981, e o doutorado em computação na University of Kent em Canterbury em 1985.

Foi Professor Titular de Engenharia de Software do Centro de Informática da UFPE, e fundador e Cientista-chefe do C.E.S.A.R. (Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife), uma das instituições mais importantes dentro do polo tecnológico Porto Digital, referência em todo o

Iteano da turma de 1958, Wolney Ramos Ribeiro foi um aluno que se destacou muito nos esportes, tendo sido titular de quase todas as equipes esportivas do ITA. Ao se formar em Aerovias, foi convidado para trabalhar na Aeronáutica em Belém do Pará, onde viveu 20 anos.

Em 1977, com a criação do curso de Engenhariade Infraestrutura Aeronáutica, aceitou um convite para assumir no ITA a disciplina de terraplenagem.Em pouco tempo tornou-se famoso entre os alunos como organizador da equipe da PEA nas Olimpíadas Internas da escola – em todos os anos em que esteve à frente da PEA, esta perdeu apenas uma OI.

Anos mais tarde as Olimpíadas Internas receberiam o nome de Troféu Wolney Ramos Ribeiro,

Paraninfo

Patrono

alunos, recusou-se várias vezes a assumir cargos administrativos para que sua liberdade de interferirem prol dos alunos não fosse prejudicada.

A Turma de 2015, durante seus cinco anos no ITA, venceu quatro OIs e foi responsável por revitalizar a competição, fomentando a rivalidade entre as turmas e estimulando a prática de esportes pelos alunos da escola. Assim, a nós importou homenagear aquele que melhor representa nosso caminho no ITA, e essa pessoa é, sem dúvida, o prof. Wolney, nosso Patrono.

Wolney Ramos Ribeiro

Silvio Romero de Lemos Meira

nome que vigora até hoje. Era conhecido também

pela sua grande paixão pelos

Brasil no desenvolvimento de novos talentos e startups inovadoras.

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TURMA 20156

Formandos ITA

Engenharias Aeronáutica e Aeroespacial

André Valdetaro Gomes Cavalieri Maurício Andrés Varela Morales

PROFESSORESHOMENAGEADOS

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Formandos ITA

TURMA 2015

ainda faltava alguma coisa para conseguirmosvencer esse curso.

Alguma ferramenta extra, uma carta na manga. Foi quando aprendemos a técnica milenar de melação de toda e qualquer atividade. Essa técnica,passada de geração em geração pelositeanos, foi aprendida com mérito e louvor pela nossa querida turma AER-15. Era comum durante os intervalos de aula que alguém começasse: “Pessoal, eu estava pensando aqui... Que tal se a gente mel...” sendo rapidamente interrompido por um coro gritando: “Isso! Mela mesmo, Mela tudo!!”. Com esse novo poder, conseguimos sobreviver até o fim.

A AER-15 foi eternizada pelas características distintas de cada um. Podemos dividir a turma em dois grandes grupos: as mulheres e os homens.

Começando primeiro pelas damas, não temos ninguém a citar. A sala só tinha homens.

Quanto aos homens, podemos falar sobre cada um de acordo com seu lugar cativo na sala. Logo à frente estava o Vibrão, sempre participativo. Graças às respostas dele aos professores, o resto da turma era salvo de ser sorteado e ter que ir à frente da sala explicar alguma coisa. O Red Bull ficava logo ao lado, possuidor de todos os bizus mocados das turmas anteriores. Logo atrás estava o Matilde, que também tinha suas respostas salvadoras juntamente como Vibrão.

Um pouco atrás sentava-se o Petrônio, calado a maior parte do tempo, mas sempre pronto para responder o professor sem titubear. Próximo a ele estava Jesus (leia-se “Djisus”), sempre nos abençoando com sua presença divina, mas infelizmente nunca fez nenhum destilado para nós a partir de água.

Na região do meio concentrava-se a maior parte da turma. O Hoffmann estava grande parte do tempo prestando atenção nas aulas e absorvendo tudo,o que rendia a ele um bom tempo a mais de sono.

Esse sono que era característica do nosso representante Mução, que apesar de dormir em 115% das aulas, era o portador do caderno mais completo e organizado da turma e salvava a todos nas vésperas de prova.

Mela Tudo!E começava o tão esperado profissional! MAT agora

era oficialmente coisa de bixo, estávamos nos tornando engenheiros de verdade, íamos fazer avião. Finalmente!

Chegamos empolgados e logo no primeiro dia de aula os professores já propuseram que fizéssemos um aeromodelo, projetado e manufaturado por nós mesmos. Que experiência incrível, logo no início do curso já confiavam que saberíamos o que fazer. Legal que também confiaram que faríamos as provas, os trabalhos, os relatórios, as listas, tudo feito com muita antecedência e entregue antes do prazo, sobrando muito tempo para dormir bem e ter nosso lazer...

De repente não sabíamos nem o que tínhamos para fazer, a lista era tão grande que preferíamos nem olhar mais. Todos os professores sempre achavam que precisavam marcar mais aulas, mesmo que fosse para rever o assunto. Creio que essa era a forma deles de nos ensinarem a importância da redundância na Aeronáutica.

E os famosos relatórios da Aeronáutica? Reza a lenda que antigamente os professores não aceitavam relatórios que conseguissem passar por baixo da porta, isso queria dizer que estavam muito finos, tinham poucas páginas. Nos tempos modernos, a regra é um pouco diferente: relatório enviado em um só e-mail, o professor não aceita.

Tínhamos que entregar tudo que era pedido, estudar e estar presentes (pelo menos em corpo) em todas as aulas. Só lembrando ao leitor que tínhamos um avião para entregar no fim do semestre. O tempo foi passando e começamos a reparar que as cadeiras da sala eram na verdade confortáveis camas.

O cansaço era muito, as horas de sono eram poucas e nos tornamos a turma de aeronáutica em que “o câncer da turma nem vai à aula e quando vai, dorme”. Tudo era motivo de piada e nos divertíamos rindo da nossa própria desgraça. Todo dia escolhíamos alguém da turma para sofrer um pouco mais com as brincadeiras e, dessa forma meio torta, fomos nos tornando amigos e sobrevivendo juntos à avalanche de afazeres.

Mesmo com todo o esforço e toda a dedicação,

por João Paulo Amorim Torres

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TURMA 20158

Formandos ITA

Tínhamos também as acaloradas conversas fiadas e as músicas sertanejas apaixonadas da dupla Furquim & Fabrício, seus vídeos estão disponíveis na internet para quem quiser conhecer seu trabalho. Logo ao lado estava o Nicolas, pronto parafazer algum comentário para deixar os professores sem graça. O Aguiar não deixava nada passar e fazia os trocadilhos mais improváveis a todo o momento, tendo um rendimento de aproximadamente 80 a 90%em suas piadas.

Perto dali estava o Japa com sua jaqueta de motoqueiro e suas frases pouco conexas, mas cheias de significado. O MauriCEO estava próximo, nosso líder e futuro presidente de um vasto leque de empresas multinacionais. O Dudu e o Urso ficavam nessa região também, os principais responsáveis pela comissão oficial de melação. Fizeram mágica muitas vezes, como da vez em que adiaram uma prova de Estruturas 5 minutos antes do início (segundo os professores, essa foi a primeira turma que eles viram a fazer isso), ou da vez em que um trabalho que deveria ser feito levando em conta o semestre todo foi transformado em uma simples prova objetiva com consulta, tempo infinito

para fazer e questões baseadas em provas feitas por nós. Logo no fundão, se encontravam o Fer e o Cláudia. Esses sim sabiam otimizar o tempo e chegavam sempre no limiar de tomarem uma falta ou atraso, eram realmente muito bons nisso. É importante salientar aqui que o fundão se tornava o lar de todo e qualquer estudante que quisesse dormir, fazer algum relatório ou estudar para alguma matéria que nada tivesse a ver com a aula sendo dada.

Brincadeiras à parte, temos muito orgulho do que construímos e do que vivemos. Quando chegamos ao ITA, tivemos um choque de realidade, tivemos muitos trabalhos, muitas provas e os semestres pareciam não ter fim. Tudo isso se tornou muito pouco perto da disciplina e da responsabilidade que tivemos que assumir ao entrarmos na AER-15, e essa disciplina e responsabilidade serão levadas por cada um de nós para o resto de nossas vidas.

O curso que dá o nome ao ITA, o carro chefe da instituição, o orgulho da faculdade, essa é a EngenhariaAeronáutica. E quem mantém essa fama é o seleto grupo de engenheiros aeronáuticos já formados, que agora ganha novos membros: A AER-15.

Dalton Felipe de Menezes

#Dalton

[email protected] Dalmaso Brasil Dias

#Iago

[email protected]

“O melhor da viagem é o caminho”.

Quem falou isso claramente nunca fez 5 anos de ITA. ACABOOOU!!! XUPA

BIXO

Eduardo Lopes Pinho

#RedBull

[email protected]

“O importante não é vencer todos os dias, mas lutar sempre.”

FORMANDOS AESP-15 & AER-15

Page 9: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

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Formandos ITA

TURMA 2015

Felipe de Andrade Aguiar

#Aguiar

[email protected]

#Red Bull

Felipe Rodrigo Evangelista Matilde

#Matilde

[email protected]

“O número de viradões é sempre maior ou igual ao

número de relatórios de AED. Bora AER.”

Fernando Issa Franco

#Fernando

[email protected] Alves Bruno Kanaan

#Claudia

[email protected]

“Aham, senta lá Claudia.”

Henrique Fanini Leite

#Fanini

[email protected]

“Não sei se vocês estão sabendo, mas já era o

campeonato de xadrez.”

Henrique Katsuhiro Fugimoto

#Fugimoto

[email protected]ão Paulo Amorim Torres

#Urso

[email protected]

“Os professores me amaram! Sempre escreviam que eu era “D+” nas minhas provas!”

Leonardo Martire Umburana de Araujo

#Vibrão

[email protected]

“Persevere e perpetue.”

Marcelo Silveira Pereira

#Mução

[email protected]

“Em todo rela, eu sempre acreditei no coração das

cartas!”

Maurício Issao Rodrigues Mastoui

#Maurício

[email protected]

Nicolas Cruvinel Lindo

#NicolaseFabricio

[email protected]

“Esse avião ta uma BOSSSTA!”

Petrônio Augusto Santos Nogueira

#Petrônio

[email protected]

Page 10: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201510

Formandos ITA

Engenharia Eletrônica

Lester de Abreu Faria, Ten Cel Rubens Junqueira Magalhães Afonso

PROFESSORESHOMENAGEADOS

Page 11: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

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Formandos ITA

TURMA 2015

No fim do segundo ano da T-15, o clima para aqueles em Eletrônica era de terror. Assistimos ao extermínio da ELE-13, e isso fez com que apenas os mais bravos de nossa turma se dispusessem a encarar o desafio do curso mais difícil do ITA. O Pinguim, um dos mais valentes desses guerreiros e autodeclarado o aluno “mais câncer que a ELE já viu”, chegou ao ponto de apostar um Blue Label caso tirasse alguma nota abaixo de MB (ele perdeu, é claro). E assim foi dada a partida à nossa jornada na Eletrônica.

Éramos uma turma pequena, porém completamente unida (ou quase). Rayssa, muito embora não soubesse o que se passava nas aulas, era a nossa representante. Seu escudeiro fiel, o Barrichello, conseguia encher de alegria a mais pessimista das criaturas com sua gentileza sincera (“tudo bem, lindão?”). Os estudos em grupo eram comuns (e mocados) na Amstercave, à temperatura agradável de 16º C, com o Amster, o grande Titã do Gagá, apenas de cueca, e o Paulo e o Pinguim congelando. O ritmo intenso de gagá era necessário para a nossa sobrevivência. Logo de cara, nosso rol de oponentes incluía desde o Pikachu até um dos discípulos de José da Silva. Diferente de outros anos, o professor Duarte substituiu as provas de tempo infinito por infinitas provas.

O karma – a Nêmesis, a justiça divina – fustigou um de nossos inimigos logo no começo do combate. Por conta disso, nos fudemos cubicamente. Para preencher os tempos de aula do professortemporariamente ausente, tivemos aula do Yagyu... pra caralho. Não, sério. “Qual a aula das 8h às 10h de hoje?” “Yagyu.” “E depois?” “Yagyu.” “E amanhã?” “Mais três do Yagyu.”

No segundo semestre, com um combatente a menos (o Brusnicki pendurou as chuteiras) e alguns outros mutilados, o rol de oponentes se tornou maior e mais poderoso. Enfrentamos outro discípulo de José da Silva (Pinguim o agradece até hoje pelo uísque que lhe escapou), um guerreiro G.E. (cujo significado mais politicamente correto é Guerra Eletrônica) e o eixo do mal das telecomunicações encarnado nas formas de Bruninho e, a rigor, Pinho. Rogério, um dos professores mais sugas do primeirosemestre, agora era um dos mais tranquilos. Sendo

Bravos Guerreiros da ELE-15

assim, o semestre se passou com relativa estabilidade estilo ELE: provas, provas, provas, relas,LABs, viradões, sugações mil e plantões de dúvida na Amstercave. A rigor, nada de novo no mundo doseletracas... O primeiro ano da ELE foi chegando aofim, com mais um combatente pendurando aschuteiras (Mark) e a turma inteiramente esgotada,pronta para as merecidas férias.

Antes de embarcarmos nas peripécias eletracas do segundo ano, fica aqui uma singela lembrança a um companheiro que tivemos na ELE-15. O Rafael, mais conhecido entre nós como Mister M, cursou o segundo semestre conosco, sempre quieto e tímido. O tanto que tinha de bom coração tinha de receio de mostrá-lo, ainda que alguns de nós tentassem se aproximar. Do seu jeitão reservado ele veio e se foi da turma, e, eventualmente, deste mundo. Mas fica aqui a homenagem de nossa turma ao querido Mister M, que faz parte da história da ELE-15 e a quem dedicamos a nossa conquista.

Pois bem... então veio o temido segundo ano da ELE, com algumas mudanças na turma. Paulo, grande combatente eletraca, assumiu o papel de representante, e, muito embora ele geralmente soubesse o que se passava nas aulas, ele conseguia ser mais perdido que a Rayssa (rolou até marcar prova do Cairo e esquecer de avisá-lo). O Doutor foi embora para a França, e recebemos dois novos coleguinhas oriundos da ELE-14: Lamumu, tanto simpático quanto sugado, e Bernas, o cara com mais tato em todo o H8 ( “mas como assim, meu?”).

Para nossa felicidade eterna – e dos egressos da 14 – o pior semestre da eletrônica veio bem mais de boa do que o usual (abençoadas sejam as aposentadorias,que tardam mas não falham). Os cânceres vibravam com a aula do Elder. Todo mundo vibrava com o professor mais tranquilo das galáxias, o Adabo, cujo tão perfeitamente perfeito projeto foi concluído com dois terços de sucesso e sem o prometido vídeo do Aranha. Tivemos os conhecidos LABs no telhado, e a cada semana esperávamos ansiosamente pela pontualidade britânica da capital egípcia (rolava até Batalha Naval entre Aranha, Catita, Paulo, Pinguim e Barricas).

por Antonio Lamounier, Paulo Costa, Artur Scussel, Eduardo Rodrigues

Page 12: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201512

Formandos ITA

Um inesperado momento de tensão ocorreu entreAranha, aluno exemplar que sempre nunca faltava as aulas, e Chiepa, professor e chefe da Divisão de Eletrônica. Eis que o Aranha ficou com carência por um local de estudo mais apropriado, e foi perguntar ao Chiepai se ele concederia uma sala do ITA para tão nobre propósito. Bilbo, obviamente, concedeu ao Aranha este espaço. No entanto, quando o nosso amigável e até então simpático Hobbit ia fornecer a chave para o senhor Aranha, o inesperado aconteceu. Ele lembrou-se de que nosso colega não havia ido para as aulas recentemente. Seu tom de voz tornou-se ríspido. Suas expressões faciais se contorceram. “Por que você não foi à minha última aula?”, rugiu Chiepa. “Ah, professor, é que eu tava no carnaval” respondeu Aranha. A partir desse momento, o simples requerimento de nosso colega transmutou-se em um embate furioso. Chiepa, já vermelho, gritava: “Não posso abrir exceção! Simples assim! Se você tivesse algum projeto com algum professor, eu até te dava a chave, mas para você eu não posso fazer isso!”. Paulo, que acompanhava Aranha, até então desejando conversar com o Chiepa, acolheu-se – seu inquérito poderia esperar.

No semestre seguinte, mais coleguinhas nos deixaram (Catita, nosso querido mocador de bizus, e Pinguim), que partiam para o CSF. E novos coleguinhas, todos 14’, chegaram à turma, coincidentemente voltando do CSF: Mari, sempre preocupada com os bichinhos; Topo, lembrado pelo Amster como um grande veterano escroto que gritava “canta, bixo” durante os trotes da 15; Rosinha, um cara de boas estivesse ele dormindo ou acordado; e Tássio, que apareceu para disputar com o Amster o lugar do meio na primeira fileira da sala. Tivemos ainda a participação inusitada da BadKath (Kathizinhaaaa, para os íntimos), que, apesar de já estar nos altos do Olimpo, precisava fazer umas matérias do quarto ano antes de se formar. A bem da verdade, a Bad tinha ouvido falar da fama da ELE-15 e sabia que sua experiência iteana não seria completa se não estudasse com a gente. Falando em estudar, os gagás coletivos no gagá 8 se tornaram tão importantes e divertidos que até mesmo Eduardo, o ruivo menos ruivo da ELE-15, se dispunha a percorrer os muitos quilômetros que separavam o H8 de sua longínqua casa na Vila para participar dos gagás.

Nas aulas, com o sábio Waldecir treinamos nossas

habilidades de compreensão de figuras estranhas. Continuamos a esperar ansiosamente pelapontualidade britânica da capital egípcia, mas dessa vez rolava almoço antecipado no COCTA. Para melhor passarmos pelas provações do semestre, foi criado o grupo “ELE Jogos” no whatsapp (e para que o Foguinho, o ser mais comunicativo que a Eletrônica já viu, não ficasse sugado de jogarmos forca no grupo da turma). Teve aquela prova do Daniel que durou O FIM DE SEMANA INTEIRO (tem gente que leva muito a sério o conceito de prova de duração infinita), e que tinha a finalidade de nos fazer pensar (e daí surgiu uma das máximas mais conhecidas da Rayssa: “pensar? Pra que pensar?”). Mas não importam as sugações, o que marcou o semestre mesmo é que a zuera foi grande, muito grande. O semestre pode ter acabado, mas #TheZueraNeverEnds.

Em grande estilo, concluímos o quarto ano do ITA, e a turma completamente unida se debandou no início do tão esperado e glorioso Olimpo. Aranha nos deixou, em troca de um ano de estágio na Alemanha e recebemos novos colegas 14’, e chegamos à reta final com uma cara bem diferente daquela de quando começamos

Evidentemente, não podemos concluir esse texto sem tecer breves comentários sobre os professores que escolhemos para homenagear. Nosso estimado professor de controle, Rubens, que em seu primeiro semestre à frente de uma sala de aula mostrou grande empenho e dedicação, além de atenção e cuidado dispensados aos seus alunos. E nosso professordiferenciado, Ten Cel Lester, que decidiu nos mostrarque na Eletrônica não há descanso nem no último semestre. Com sua vibração incessante e excelência no ensinar ele propôs para nós um último grande desafio, porque, é claro, concluir o TG não seria sugação suficiente.

Com poucos grãos de areia remanescentes na ampulheta da formatura, a grandiosa conclusão de uma triunfante jornada se aproxima. O berrante da glória está prestes a rugir. Os bravos guerreiros que ainda se encontram de pé poderão finalmente dizer: “veni, vidi, vici”. Vai-se o ITA, e com ele o convívio diário com os amigos, mas ficam as lembranças das lutas travadas com eles, dos grandes companheiros que tornaram inestimável todo esse caminho percorrido. Valeu, ELE-15.

Page 13: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

13

Formandos ITA

TURMA 2015

FORMANDOS ELE-15

Antonio Lamounier Soares Lira da Silva

#Lamounier

[email protected]

“Zero nove não parou de sorrir.”

Artur Austregesilo Scussel

#Barrichello

[email protected]

“Vamos descer 2 litrão... de coca!”

Bernardo Moscardini Fabiani

#Amsterdam

[email protected] Sandino Azevedo de

Amorim

#Bernas

[email protected]

Bruno Freitas Reis

#Bruno

[email protected]

“Pão de Queijo, Doce de Leite, PDF.”

Bruno Melo Galvão Machado

#Bilhão

[email protected]

Carlos Henrique Severino

#Foguinho

[email protected]

“Foguinho is not amused.”

Eduardo Alves Carvalho Rodrigues

#Eduardo

[email protected]

“Ah, mano... Partiu casa!”

Page 14: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201514

Formandos ITA

Fabio Luis de Mello

#Fabão

[email protected] Caldas Correia Borges

#Mari

[email protected]

“Own, bichinho...”

Matheus Araujo Ribeiro

#Rosinha

[email protected] Paulo Cesar Neves Costa

# Paulo

[email protected]

Rayssa Freitas Carvalho

#Rayssa

[email protected]

“Não sei o que tá acontecendo nessa aula.”

Rodolfo Barbosa Santos

#Topo

[email protected]

“Rensga! Pensa num trem bão!”

Tarcisio Augusto de Bonfim Gripp

#Tarcisio

[email protected]

Tassio Cortes Cavalcante

#Tássio

[email protected]

FORMANDOS ELE-15

“Se for para DESISTIR, desista de SER FRACO!”

Page 15: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura
Page 16: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201516

Formandos ITA

Engenharia Mecânica-Aeronáutica

Davi Antônio dos Santos João Batista do Porto Neves Júnior, Ten Cel

PROFESSORESHOMENAGEADOS

Page 17: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

17

Formandos ITA

TURMA 2015

Alô, Galerinha da MEC

“Então, caso façais uma composição, ou caso representeis, pensai no espectador apenas como se este não existisse. Imaginai, na borda do teatro, uma enorme parede que vos separe da plateia; representai como se a cortina não se levantasse”.

A citação precedente é uma das teorias propugnadas por Diderot, ainda no século XVIII, sobre como as peças teatrais deveriam criar a famosa quarta parede invisível entre o espetáculo e a plateia. Ela está aqui presente porque eu gostaria de dizer, de uma maneira até aqui formal e literária, que nesse texto não existem paredes. Meus olhos insistem em lacrimejar a cada linha que escrevo, deve ser um cisco. Dialogarei constantemente com você, coleguinha da MEC-15, pai, mãe, amigo, amiga, leitor(a) curioso(a), pois apesar de o escritor desse texto ser eu, os causos aqui contados transcendem a mim. Eles fazem parte de um panteão de lembranças que será recordado com imenso carinho. Não importa onde. Não importa quando.

Pois bem, considere o trecho acima como uma preparação para meu método de escrita. Não sou um defunto autor, nem tenho dons dignos de uma academia. Entretanto, serei um contador jocoso, e talvez eu apresente algumas inveracidades, ou algumas hipérboles, ou algumas metáforas. Sem mais delongas, comecemos.

Sinceramente, não poderia utilizar outro vocativo para começar. “Alô galerinha da MEC!” virou talvez o jargão mais utilizado para representar todas as peripécias que a MEC-15 passou junta. Passamos juntos, já que faço parte dessa galerinha também. Eternizado pelo Melélvis, alter ego do outrora Élvis e que se apossou totalmente do corpo desse jovem, essas quatro palavras marcaram muitos momentos para nós da MEC-15.

Início do ano letivo de 2013. Tínhamos acabado de sair do FUND e estávamos indo para o curso profissional. Turmas 15.1, 15.2, 15.3, 15.4 não existiammais, cada um tinha seguido para a engenharia quequeria cursar. Na verdade, nem todos sabiam o que queriam cursar, entretanto a escolha foi necessária. Na verdade, em alguns casos também não houve

escolha. Na verdade, esse parágrafo tá ficando muito complicado, vamos ao próximo.

Primeiro dia de aula, quantos rostos lindos, jovens, serelepes. Diria até ávidos por conhecimento. Juntando Joel, Rasga, Bonito, belas e boas coisas iriam acontecer. Lembro que durante o café da manhã de apresentação do curso fomos perguntados por quetínhamos escolhido a MEC, e foi bastante interessantever o quão perdidos estávamos. A analogia com um surdo em um bingo cabe aqui. Definitivamente, a maioria de nós ainda não sabia o que estava por vir. Salvo pequenas exceções de engenheiros natos que já se mostravam naquela época: Fura, Teruel, Robatto, PM, Praieiro, entre outros. Não, você não leu errado o último nome. Ou leu?

Fomos cada vez nos conhecendo mais como turma e cada vez nos unindo mais. Como não lembrar os laboratórios do Pagodinho? Ou da facilidade que tínhamos na matéria do Alexis? Ou dos parafusos que projetamos para o Lindolfo? Ou dos momentos de tensão pré-prova do Adade? Ou do trabalho vir-virtual que aprendemos a calcular com o Rafinha? Mas, fato é que nada nos deixou tão contentes quanto as aulas do professor Marcelo. Dinâmicas, cativantes, didáticas, com apresentações bonitas, não existia ninguém que não gostasse. O nosso querido Cid talvez esteja fazendo uma careta para esse trecho agora. É a vida, jovem garoto.

Criamos laços fortes com alguns professores ao longo do caminho. Os homenageados pela turma são um exemplo disso: Davi e Porto. Professores bastante interessados em desenvolver uma boa dinâmica de aulas, sempre preocupados com os alunos e também sempre dispostos a dar o melhor de si para ajudar. Inclusive o professor Porto virou frequentador assíduo dos rachas realizados no H8.

É, MEC-15, muita coisa passou. Perdemos combatentes no meio do caminho, seja por trancamento, seja por intercâmbio, mas também ganhamos guerreiros vindos de outras turmas, guerreiros que justamente voltavam de trancamento ou intercâmbio. Fato é que todos que com nós estudaram marcaram a turma de uma forma peculiar. Bira e Élvis (que duplinha), Poseidon

por Pablo Rodrigo Fontes de Miranda

Page 18: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201518

Formandos ITA

(minerador de asteroides), Vandilson (zzzzzzzzzz), Degas (um poço de fofura), Camilla (rêta), Fathi( /4 ou /5 emeu herói), Praieiro (repetindo a mesma piada desde 1992), Bonito (basta dizer que é o Bonito), Rasga (carteador nato), Sampaio (apreciador das cartas do Rasga), Andrade (ERRRGHHH), Piru (Vai Piru, pega o gato véi!), Baby (um mito). Enfim, são tantos momentos e tantas histórias que fica pouco colocar num texto de uma página e meia. Fiquei #chateado.

À medida que esse texto vai chegando ao fim, ideias percorrem minha cabeça com várias coisas que seriam legais de colocar por aqui.

Entretanto, vou finalizar com mais um agradecimento, e dessa vez vai ser de cunho mais pessoal. Afinal, no fim das contas só eu mando na

liberdade criativa desse texto. MEC-15: OBRIGADO! Foi uma jornada

alucinante fazer parte dessa turma que durante três anos se mostrou bastante batalhadora e prestativa.

Nada passa mais na minha cabeça do que a vontadede olhar cada um de vocês nos olhos e dizer:

Obrigado, com vocês tudo valeu a pena e eu viveria tudo de novo, da mesma forma. A vida é feita de inúmeras experiências, experiência essa, para mim, foi a mais marcante. Durou apenas (longos?) cinco anos, até agora. Vou reformular

minha última provocação, o que vivemos agora é só uma transição.

A experiência não acaba aqui. O sorriso de cada um de vocês nessa foto estará para sempre dentro do meu coração. Dos nossos. Eternamente.

FORMANDOS MEC-15

Allison Fauat Schraier

#Allison

[email protected] Gomes Lima da

Rocha

#Bruno

[email protected]

Camilla Matias Morais

#Camilla

[email protected]

“Posso entrar? Bixete entraaaaando...”

Foi uma jornada alucinante fazer parte dessa

turma que durante três anos se mostrou bastante batalhadora e prestativa.

Page 19: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

19

Formandos ITA

TURMA 2015

Carlos Rafaello de Oliveira Silva

#Carlinhos

[email protected]

#Red Bull

Elvis Falcao de Araújo

#Melelvis

[email protected]

“E aí galerinha da MEC... Melelvis na

área.”

Fathi-Alexandre de Souza Abid

#Fathi

[email protected]

Gabriel Leite de Carvalho

#Bunito

[email protected]

“A certeza desses 5 anos é que o número de inimigos

aumentou um bocado! Ei, Trow, Pei, Pow!”

Gabriel Mendes Oliveira Lima

#Poseidon

[email protected]

“Até mais, e obrigado pelos peixes!”

Gabriel Queiroz de Brito Melo

#Cid

[email protected]

Henrique Bessa de Farias

#Baby

[email protected]

“Focus”

João Mário de Medeiros Paixão

#Baladas

[email protected]

“Eu num intindi o que ele falou.”

João Paulo de Andrade Dantas

#Andrade

[email protected]

“Acabou oh! Valeu mah, abraaaaço!

Partiu Maromba?”

José Agnelo Bezerra Guilherme Silva

#Añelo

[email protected]

José Ossimar Almeida Sousa Filho

#Ossimar

[email protected]

“Eu tornei a pisar na cova dela,Só que agora outra voz arrespondeu:

- Arretira, arretira o pé de riba!- Tu é tetra e o diploma agora é teu!”

Luciano Leal de Sousa

#Negresco

[email protected]

“(T)Como vc quer ser chamado: Añelo ou Agnelo?

(A)Agnelo, professor. (T)Tudo bem, Añelo!”

“Foi bom, mas graças a Deus que acabou!”

Page 20: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201520

Formandos ITA

Matheus Pinheiro Cavalcanti Albuquerque

#House

[email protected]

#Red Bull

Pablo Azevedo Higuchi

#Miguxo

[email protected] Rodrigo Fonte

de Miranda

#Toddy

[email protected]

Paulo Arthur Costa de Freitas

#Casquinha

[email protected]

Paulo Ricardo Israel de Oliveira

#Rasga

[email protected]

“zzzzzzzz...”

Pedro Filipe Barrionuevo de Almeida

#Eleitor

[email protected]

Rafael Barreira Botelho Barroso

#Praieiro

[email protected]

Renan Lima Novais

#Renan

[email protected]

Ricardo Augusto Sampaio de Oliveira

#Sampaio

[email protected]

“Garota, eu sou o Neim!”

Rodolfo Akira Wassano

#Buda

[email protected] Moraes de Faria

#Zinho

[email protected]

“Valeu Dream Team, mestres em turbinas.”

Vitor deGasperi Silva

#Degas

[email protected]

“Não se preocupe com as pedras no caminho sejam elas

grandes ou pequenas. As grandes a gente pula e as

pequenas a gente chuta.”“Véi, virei viado!”

“Ajudei muita gente a se formar. Se não tivessem me ensinado, não teriam

aprendido tanto.”

“Se daqui pra frente as portas não se abrirem, a

gente arromba!”

Page 21: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura
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TURMA 201522

Formandos ITA

Engenharia Civil-Aeronáutica

Eliseu Lucena Neto Marcelo De Julio

PROFESSORESHOMENAGEADOS

(in memoriam)

Page 23: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

23

Formandos ITA

TURMA 2015

São Tantas EmoçõesCivil 15, estou certo em dizer que 90% dos

participantes desse seleto grupo chegaram aqui por eliminação. São poucos os que realmente sonhavam com uma aula de concreto desde criança, mas serão muitos que continuarão a ter pesadelo com essa matéria nos próximos anos.

A Civil é comparável com o Campeonato Brasileiro, só que na 15 não existiram vencedores, a luta foi só contra o rebaixamento. As aulas no gagá 8 nivelavam tanto que as provas de hidráulica chegaram a ter desvio padrão próximo do zero. Porém já no primeiro ano uma grave lesão no joelho retirou o Michel da disputa, e o Inferninho se lesionou no fim do primeiro tempo e não voltou para o segundo.

Segundo ano começou com uma proposta que achávamos impossível: ser mais difícil que o primeiro. Foi aí que confirmamos que não há nada que possa estar tão ruim que não possa piorar. Apesar dos dias, noites e dias e noites novamente de muito projeto, conseguimos aproveitar alguns poucos momentos interessantes como o Tusca, Eduni, Interunesp e as famosas festas em Lorena.

E continuamos lutando contra o rebaixamento que estava cada vez mais perto. No fim do ano perdemosmais um guerreiro, mas dessa vez ele foi expulso do campeonato. É... O ITA não perdoa. Valeu, Ped.

Chegamos ao terceiro ano com sentimento deexaustão. Aproveitamos muito todos os momentos,acho até que poderíamos ter estudado mais. Pensandomelhor, NÃO, não podíamos. Na reta final, nos últimos 100 m, perdemos o último guerreiro (a), este que ingressou no segundo ano junto com o pessoal da 14 dando um toque um tanto quanto pink em uma turma até então formada só por homens que, até o momento da escrita desse texto, se dizem héteros. BEENNNNHHHH, FINTCHY e outros tantos dizeres onomatopéicos introduzidos por este que suportou todas as brincadeiras sem noção da turma, que reclamava que ninguém sentava do lado dele, que gostava mais de dormir do que o Albertinho gostava de reclamar, que apesar de falar que não gostava de cearense tinha um amor oculto pelo Pooh, que tinha seu charme e era rainha, mas infelizmente não chegou ao fim do seu reinado.

Um dos poucos momentos de aprendizado prático do curso: a viagem da CIVIL. Primeira parada em Natal, onde ficamos presos na base aérea. Aprendizado nº 1: como fugir dela? Na calada da noite, esperamos o comandante oficial dormir para trocar o

comando e preparar a missão. Aprendizado nº 2: missão dada é missão cumprida. A fuga dos galos começava com a preparação de três táxis rumo ao risca-faca em Ponta Negra. Aprendizado nº 3: sigam sempre kid-ben-carro. Esse era o codinome do carro chefe que encabeçava a missão. Aprendizado nº 4: Dança, Super. Nosso amigo paulista em poucos momentos já estava habituado com o Forró nordestino, com um modesto “dois pra cá, dois pra lá”, arrematou a presa.

Não formamos um Summa, mas formamos um garoto que nunca acertou uma questão em uma prova. Aos pontos pingados e muito suados, chegou lá. Não só formou, como deixou um pedaço dele na civil, belos 30 kg. Valeu, Pooh.

Transformamos a vida de um garoto ranzinza que chegou reclamando de tudo e hoje não passa um fim de semana sem me chamar pra beber ouvindo seu CD do Roberto Carlos. #mudaoCDalberto.

Super não ganhou poderes durante o curso, mas ganhou muitos quilos nesse período. Sempre “vibrando”, nunca se deixou abater e continuou conosco apesar das pedras que a vida pôs no seu caminho.

Fê, garoto outrora jovem, que caía em todas as pegadinhas da turma. Sua festa de aniversário era o momento mais esperado do ano. É filho de Iteano que proferiu as sábias palavras: “formar no ITA é olhar no retrovisor, você não precisa estar em primeiro, basta que tenha alguém atrás de você”.

Cagão, chinelão, que gostava de ver o mundo de cabeça para baixo dentro do seu carro. Dono das maiores viradas de jogo dentro do ITA, sempre começava com muitas notas baixas e no fim dava tudo certo.

Dahrug, com sua cara de meme, estourou em falta em incríveis oito semestres até o momento. Acho eu que alguns professores não o reconheceriam na rua,lembrando que nossa turma tem apenas 17 combatentes. Safo, e sempre proporcionou os momentos relax da turma.

Óla, Gabriel meu filho, o contador de história. Um bom exercício de comédia é contar sua história para ele e ouvir a mesma em versão melhorada. Uma boa fonte sonora, sua voz pode ser ouvida por longas distâncias, acho que deve ser algo genético

Chitão, o representante, o guru, o calendário do google. A inércia da turma era tanta que se não fosse ele

por Rodrigo Raimundo Freitas Santos

Page 24: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201524

Formandos ITA

com certeza perderíamos a maioria dos prazos do curso.

MIB, eu mesmo, levando tudo pro lado musical. Como tudo na vida o ITA pode se resumir a um trecho de música: “Bebi..., Chorei...”.

Talles, e suas muitas Laras, o cara que mais mudou de ideia nesses cinco anos. Cuidado ao fazer trabalho em grupo com ele, ele pode mudar de ideia e resolver viajar! Um ótimo exercício de desapego é conversar mensalmente com ele.

Mongo, o esquisito, codinome dado por seu melhor amigo Fê. Seu jeito peculiar de mexer no celular nos rendeu boas piadas. Sofreu da síndrome de Estocolmo após tirar um D na Nadiane, se apaixonou pela matéria, virou câncer, indo fazer estágio na Alemanha e fazendo seu TG no assunto.

Gracie, irmão gêmeo do Pomba, sempre safo, competia com o Dahrug em otimizar o tempo, e foi empreendedor desde o primeiro ano. Após ficar solteiro tentou empreender na irmã de um amigo, não obtendo muito êxito na missão.

É, meu caro Alberto, como diria o rei, “são tantas emoções”, tantas histórias inesquecíveis. Como esquecer do “bumbum na água”, do dia que o Bolon me deixou no Estância, aaaah, o Bolon… Um cara que mudou bastante durante o curso, entrou gordinho, tá saindo magro, entrou Chacal, tásaindooo…, melhor perguntar para Bianca qual melhor palavra.

Como esquecer do Fê, que se tornava bad após alguns copos, do Gracie encontrando a utilidade de um teodolito, das

eco-chatices da Bianca, do Dedé, que encontrou o seu dom futebolístico apenas no último ano, do Talles, que em algumas manhãs tristes estava inexplicavelmente muito feliz (certeza que esse cara não é normal). Como esquecer do Edimir… aaaah, Edmirrr... do projeto da Nadiane, que foi de longe o dia mais suga da minha vida, do Cabrinha Bééé, do Povo e suas belas garotas MUUIITO jovens, do Crato, que em pleno último semestre ainda copiava todas as aulas, inclusive as muitas setas da Giovanna, que podiam até ter direção, mas sentido não tinham nenhum. Obs.: Piada nível Cagão.

E como esquecer do Marcelo De Júlio, DJ, nosso professor homenageado, pai pela primeira vez. Ele que nos proporcionou ótimos churrascos, slides terríveis e foi embora deste mundo no auge de sua carreira.Um certo dia me disseram que ser professor é ser pai, é ter a paciência de explicar a mesma coisa diversas vezes e em alguns momentos ser questionado sem saber a resposta. É fechar os olhos para algumas besteiras que os alunos fazem e ao mesmo tempo abrir bem os olhos para não deixar seus alunos saírem despreparados para o mundo. É se apegar a seus “filhos” e deixá-los partir depois de “maduros”.

Como todo pai você era teimoso e algumas vezes incisivo. Nunca iremos entender sua metodologia de correção de projeto e nunca iremos esquecer dos bons momentos que tivemos o prazer de compartilhar. Você é nosso professor homenageado não só por ter sido nosso pai, mas por estar disposto a melhorar essa instituição, presa em certo dogmas sem sentido do passado, mas que aindaassim tanto amamos. Obrigado, DJ.

Bianca Macêdo

#Bianca

[email protected] Huet Morais de Arruda

Filho

#Albertinho

[email protected]

“Acabooou!! É Tetraaa!!!”

FORMANDOS CIVIL-15

“O importante é o amor.”

Page 25: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

25

Formandos ITA

TURMA 2015

Felipe de Araújo Pineschi Teixeira

#Fe

[email protected]

“E Galera, quem for no meu churrasco, confirma la no evento

por favor porque preciso comprar as coisas”

Fernando Nunes Frota#Cagão

[email protected] Cavalcante Marinho

Lopes

#Óla

[email protected]“Nesses cinco anos, saio com uma certeza: AGORA eu aprendi a

beber!”“Faz parte do meu show.”

Guilherme da Rocha [email protected]

Gustavo Cellet Marques#Povo

[email protected]“Deixa o Povo falar.

O que é que tem? Que dahora, eu to formando.”

#PoohGustavo Cunha de Oliveira

[email protected]ão Marcos Sousa Miranda

#Dedé

[email protected]

“Desculpa, esse é meu jeito e ninguém vai me mudar.”

José Leônidas de Menezes Cristino Filho

[email protected]

Leandro de Oliveira Noel Ribeiro

#Superman

[email protected]“Vibração tava alta, grana tava baixa, mas eu só não virei milico

pq eu fico bem de barba!”

Lucas de Andrade Montez

#Mongo

[email protected] de Brito Rocha

#Cabrinha

[email protected]

“Valeu, foi bom, Adeus!”

Luis Guilherme Bastos de [email protected]

Mateus Lucas de Noronha#Gracie

[email protected]

“Jogo começou, aperta start.”

Rodrigo Raimundo Freitas Santos#MIB

[email protected] Henrique de Medeiros Dantas

#Talles

[email protected]“Ahhh, agora você quer.” “Vem comigo que é sucesso.”

“Eu sei que tinha aula, mas...”

“Ei ma, tu deu uma engordada, né?”

“Formei A-bes-ta-dó! ”

#Mijão

#Bolon

#Chitão

Page 26: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201526

Formandos ITA

Engenharia de Computação

Edgard José de Faria Guimarães Paulo André Lima de Castro

PROFESSORESHOMENAGEADOS

Page 27: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

27

Formandos ITA

TURMA 2015

Mela, Acochambra e Compila

Mela! Primeira reação à necessidade de escrever esse texto. Palavra mais usada também entre nós durante esses anos juntos, não é de se estranhar que o prazo final para esse texto ser entregue era dois meses atrás, mas o texto foi escrito para deixar nossos personagens e histórias eternizados.

As histórias aqui contadas resumem o que de melhor ficará para cada um de nós dos anos de computação: asamizades feitas, o talento na “charlatonisse”, vários almoços especiais de quarta para comemorar nada, os saidões da COMP, a arte de não rir dos chats durante as aulas e tantos outros momentos que tornaram os dias menos sugas e que farão com que lembremos com carinho dos anos passados e sintamos saudades uns dos outros no futuro.

Na primeira semana na COMP, estávamos animados para cursar computação e o sentimento de “agora vai! Agora a sugação vai ser menor e a gente vai estudar o que gosta” era geral, mas a ilusão durou pouco e já na primeira semana tivemos uma das aulas mais verdadeiras do curso em que nos foi resumido, por um professor, três fatos que iriam descrever bem os três anos seguintes:•“Estressar demais o aluno é um dos

objetivos do ITA “hehehe”, pois sem esforço não há recompensa... tem que sair da zona de conforto... ficar matando caveirinhas é pros fracos... tem que enfrentar monstros uns dez níveis acima para ganhar mais XP. Ninguém lembra das trocentas caveirinhas facilmente aniquiladas, mas todos se lembram dos bossespower. Mas como nada no mundo vemde graça... às vezes tem uns efeitos colaterais não muito bons...”

•“Existem professores justos, que ensinam bem e cobram muito, [...] e finalmente professores como eu, que ensinam mal e cobram muito. ”

•“Nesse gráfico podemos ver os três conjuntos que cobrem o conteúdo da matéria. A matéria presente nos livros, a matéria que eu vou ensinar, e a matéria que cai na prova. A intersecção entre esses três conjuntos é pequena. ”O medo gerou um desespero momentâneo na

turma (um guerreiro até correu para a AER), mas, passado o medo, nasceu a tentativa de “acochambrar” e “melar” tudo o que fosse possível (e como nós ficamos bons nisso). A acochambração atingiu um nível profissional

quando um professor pediu: “entreguemo relatório com capa, nome da instituição de ensino, introdução, resumo, descrição experimental, métodos utilizados e conclusão”, mas depois de meia hora de choro e negociação: “Ok pessoal, só precisa de nome completo e código fonte”. Quando não era preciso fazer negociação o sentimento da turma era de surpresa, como quando outro professor perguntou: “Igor, eu te mandei o exame ontem à noite por e-mail para a turma já poder vir preparada, você reencaminhou esse e-mail como eu te pedi?” e o nosso incrédulo representante: “então aquele e-mail era sério???”.

Muitos salvadores surgiram na turma e são os grandes responsáveis por muitos dos diplomas conquistados por nós. Os salvadores, eles que no desespero do viradão davam as melhores e mais focadas aulas de ELE na sala da rede, sempre com os cadernos da Cho, do Dhalsim, do Cássio ou do Marcelo, nossos incansáveis guerreiros que não faltavam uma aula (o Ciência Sem Fronteiras nos deu um duro golpe levando três deles). Um dos mais incansáveis salvadores era o Rufino (de uma forma um tanto quanto “carioca”) que estava sempre pronto para iniciar o coro: “Adão! Mela logo essa porra” (para total desespero de nosso segundo representante, o grande atrasAdão).

Na COMP-15, não faltaram alunos excepcionais, de nossa turma vão sair algumas menções (provavelmente), muitos programadores para as principais empresas de computação e tecnologia do mundo, e alguns não computeiros muito esforçados. Esse fato gerou surpresa em alguns que conviveram, mais brevemente, com a gente. Como não lembrar do aluno da pós que, depois de receber seu D em uma prova (com questões iguais as da lista) e ver o L do Rufino, comentou incrédulo: “COMO ASSIM? Esse cara só dorme e tirou um 10? Deve ser um gênio!!”

Outro grande motivo de orgulho para a COMP-15é a sua total falta de habilidade para o futebol. A turma deu origem a diversos times lendários na copa Gunther, como o “Bola na rede” (com Oi no gol, Lara na defesa e a dupla Cubo e Croata armando o jogo) e os “amigos do Fonsecão” (mostrando a versatilidade dos computeiros da turma). As participações da COMP no torneio interturmas mostraram como o futebol feio e desorganizado às

por Vitor Herbert Carvalho

Page 28: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201528

Formandos ITA

vezes funciona bem e passamos da primeira fase conduzidos pelo menino Neymar e com a participação da nada segura dupla de goleiros Saraiva e Sobral.

Inspirada pelo sucesso no futebol, a Comp Fitness, uma nova iniciativa esportiva, ganhou força no último ano do curso, com destaque para nossos corredores Roim e Harry, e para o novo marombeiro Marcelo.

O CSF, trancamentos e estágios nos fizeram perder o convívio com importantes amigos, como os nossos salvadores do gagá de véspera (Cho, Cássio, Marcelo...), membros fundadores do “Só me fodo Brasil” (Bogão, Iguin, Estima e Timbó), Muxa e sua falta de banhos, Moco sempre disposto a bullynar o Muxa, Cubo e suas aulas de forró, Pombinha e sua eterna felicidade, enfim quase metade da turma foi se aventurar em novas terras.

Mas o mesmo CSF também nos foi bondoso e trouxe importantes reforços, como dois novos integrantes para o grupo dos não computeiros (Markito e Igor Rios), a nova professora de forró (Lara), o Mágico da turma, Adrian e sua habilidade de controlar o riso e tantos

outros que logo se tornaram membros da COMP-15.

Muito obrigado a todos os que fazem parte da COMP-15 (os que se formam ou não em 2015), esses anos de luta não seriam possíveis sem a amizade e a ajuda de cada integrante dessa grande turma.

Esse ano nós estamos encerrando uma importante fase de nossas vidas, mas além da saudade levaremos a certeza de que temos bons amigos para todos os momentos, mesmo que seja para um almoço para comemorar motivo nenhum.

FORMANDOS COMP-15

Adan Vítor Alves Oliveira#Adão

[email protected]

“Professor, cheguei atrasado no primeiro tempo...”

Adrian Shiokawa Alvarez#Adrian

[email protected] Felipe [email protected]

“Esse tal de ITA tem uns efeitos calibrativamente violentos!”

#Markito

Muito obrigado a todos os que fazem parte da COMP-15(os que se formam ou não em2015), esses anos de luta não

seriam possíveis sem a amizade e a ajuda de cada

integrante dessa grande turma.

Page 29: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

29

Formandos ITA

TURMA 2015

Bernardo Monteiro [email protected]

Bruno de Nadai Sarnaglia

#Gago

[email protected]

“Matando caveirinhas para ganhar XP.”

Diogo Silva Freitas#Neymar

[email protected]

#JosephClimberFabio Rodrigo da Costa Dias

[email protected]

“Tu é amigo de Diogo?” “O ITA, como a vida, é uma caixinha de surpresas..”

Felipe Vincent Yannik Romero Pereira

[email protected]

Fernando Fonseca Andrade Oliveira

#Fonseca

[email protected]

“Arugorizumu Koushin!”

Igor Luiz de Moura Rios

#Igor

[email protected] Santos Diniz

#Lara

[email protected]“Engenheiro de Computação do ITA! Por essa nem a minha mãe

esperava...”

Luiz Filipe Martins [email protected]

Marcelo de Castro Rodrigues e Almeida

# Marcelo

[email protected]

“10 minutos de chuva e já caiu a energia?? Pqp!!!”

Marcelo Florêncio Sobral

#Marcelo

[email protected] Roim Ferreira

#Roim

[email protected]

Victor Jose Tiburtius [email protected]

Victor Ribeiro Moura

#Dhalsim

[email protected]“Ciência da computação tem tanto a ver com o computador como a Astronomia com o telescópio”

E. Djikstra

Vitor Herbert Carvalho

#Sobral

[email protected] de Abreu Pinho

#Mágico

“Um jovem (não)computeiro em busca de seu suma.”

“Sugou essa porra! Markito, xcreve saporraí pra mim, senão

vamo melar!”

“printf(“Goool!!”);”

“Depois posto a minha frase no Facebook.”

“Partiu forró!”

“So Long, and Thanks for All the Fish.”

“Vlws Flws”

#Rufino

#Croata

#Harry

#Oi

Page 30: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

#AER & #AESP

#ELE

Page 31: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

#MEC

#CIVIL

Page 32: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

#COMP

#OI #TETRA

A AEITA foi criada para promover e incentivar a aproximação e a integração da comunidade iteana, bem como para prestigiar e valorizar as atividades, a cultura e as tradições do ITA.

Contamos com você, iteano, para ajudar a criar e desenvolver projetos e ações que contribuam para alcançarmos esses objetivos.

Aguardamos seu contato! AEITA – ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DO ITAPraça Marechal Eduardo Gomes, 50, sala 2216-A - ITA/CTA (final do corredor interno da Eletrônica)12228-900 - São José dos Campos - SP • Telefone: (12) 3941-4002 | Fax: (12) 3941-2633E-mail: [email protected] | www.aeita.com.br

Você pode conhecer os membros da diretoria da AEITA e os nossos projetos acessando o site:

www.aeita.com.br/protagonismo

VEJA ALGUMAS INICIATIVAS JÁ EXISTENTES:

BANCO DE DADOSMaior patrimônio da AEITA, reúne informações de

engenheiros todas as turmas do ITA, desde a fundação da escola. Mantenha seus dados atualizados. Para isso, basta entrar em contato por e-mail ou telefone.

OPORTUNIDADES Serviço de divulgação de vagas de trabalho, estágio e bolsas direcionadas às áreas de

atuação dos engenheiros do ITA – www.aeita.com.br/oportunidades

Fundo AEITA de Apoio (FADA) Canal de doações voluntárias de iteanos ou

outros parceiros para apoio, principalmente, a iniciativas e projetos dos alunos: CASDVest, Casdinho, Atlética, AeroDesign, Baja, olimpíadas, entre outros.www.aeita.com.br/fada

LIVRARIA ITEANA Divulgação de livros de autoria de iteanos -

http://aeita.com.br/redeaeita/livraria-iteana

BOLSA ALUNO Auxílio financeiro a alunos do ITA em situação de vulnerabilidade

socioeconômica.

CANAIS DE COMUNICAÇÃO Informativo eletrônico quinzenal, site na Internet, interface com

redes sociais – www.facebook.com/aeitaassociacao.ita

CONVÊNIO MÉDICO Plano de saúde Unimed com tabela diferenciada para iteanos.

EVENTOS Glorioso Sábado das Origens, momento de encontro de várias

gerações de iteanos; Grande Baile dos Engenheiros do ITA.

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A AEITA foi criada para promover e incentivar a aproximação e a integração da comunidade iteana, bem como para prestigiar e valorizar as atividades, a cultura e as tradições do ITA.

Contamos com você, iteano, para ajudar a criar e desenvolver projetos e ações que contribuam para alcançarmos esses objetivos.

Aguardamos seu contato! AEITA – ASSOCIAÇÃO DOS ENGENHEIROS DO ITAPraça Marechal Eduardo Gomes, 50, sala 2216-A - ITA/CTA (final do corredor interno da Eletrônica)12228-900 - São José dos Campos - SP • Telefone: (12) 3941-4002 | Fax: (12) 3941-2633E-mail: [email protected] | www.aeita.com.br

Você pode conhecer os membros da diretoria da AEITA e os nossos projetos acessando o site:

www.aeita.com.br/protagonismo

VEJA ALGUMAS INICIATIVAS JÁ EXISTENTES:

BANCO DE DADOSMaior patrimônio da AEITA, reúne informações de

engenheiros todas as turmas do ITA, desde a fundação da escola. Mantenha seus dados atualizados. Para isso, basta entrar em contato por e-mail ou telefone.

OPORTUNIDADES Serviço de divulgação de vagas de trabalho, estágio e bolsas direcionadas às áreas de

atuação dos engenheiros do ITA – www.aeita.com.br/oportunidades

Fundo AEITA de Apoio (FADA) Canal de doações voluntárias de iteanos ou

outros parceiros para apoio, principalmente, a iniciativas e projetos dos alunos: CASDVest, Casdinho, Atlética, AeroDesign, Baja, olimpíadas, entre outros.www.aeita.com.br/fada

LIVRARIA ITEANA Divulgação de livros de autoria de iteanos -

http://aeita.com.br/redeaeita/livraria-iteana

BOLSA ALUNO Auxílio financeiro a alunos do ITA em situação de vulnerabilidade

socioeconômica.

CANAIS DE COMUNICAÇÃO Informativo eletrônico quinzenal, site na Internet, interface com

redes sociais – www.facebook.com/aeitaassociacao.ita

CONVÊNIO MÉDICO Plano de saúde Unimed com tabela diferenciada para iteanos.

EVENTOS Glorioso Sábado das Origens, momento de encontro de várias

gerações de iteanos; Grande Baile dos Engenheiros do ITA.

JUNTE-SEA NÓS!

Seja bem-vindo à

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Page 34: ITA - Turma de 2015 - Revista de Formatura

TURMA 201534

Formandos ITA

O privilégio de ser 14 e 15

Enfim, nós, remanescentes da turma 14, estamos nos formando. Assim como para todos que concluem a graduação, é uma

alegria enorme chegar ao final desses seis anos que nos trouxeram tantas coisas boas e que tanto nos deixarão saudades. Foram alegrias, tristezas, risos, choros, amizades, quantas emoções que nunca imaginaríamos sentir ao chegarmos a São José dos Campos em 2010.

Em janeiro daquele ano fomos, aos poucos, chegando e ocupando nosso espaço, fosse no H8, fosse na vila. Como o H8 estava em reforma, uma parte da turma acabou ficando no bloco A, recém reformado, enquanto outros ocupavam a Vila Militar e algumas pessoas do quinto ano eram remanejadas para o Hotelde Trânsito. Isso tudo gerou bastante confusão, mas depois todos foram se adaptando, mudando, e tudo terminou bem.

Os fundos do A viviam em festa! A turma se integrava e as reuniões noturnas acabaram gerando as melhores festas que a comunidade já viu! Infinitos dias, 1500 dias e tantos outros churrascos que marcaram esses anos de H8!

Ainda no FUND tivemos a divisão da turma em casas (de Hogwarts) e o churrasco F*ck that FUND! Um marco na história dos fins de FUND! E, como nem tudo são flores, alguns colegas já eram recebidos pela T15, destino de muitos outros nos anos vindouros, especialmente por conta do programa Ciência Sem Fronteiras.

E fomos embora. Muitos passaram um ano fora dopaís, longe da segunda família que tínhamos no H8 quando já estávamos longe de nossas famílias; longe do Brasil e de suas comidas boas, seu clima agradável. Perto, porém, de novas culturas, novos idiomas, novos desafios, um novo jeito de aprender e fazer engenharia.

Quando percebemos, um ano havia se passado quase que instantaneamente, pois já estávamos de volta. Reencontrando os velhos amigos com a cabeça recheada de novas ideias, conhecimentos adquiridos e a boca cheia de histórias para contar. E agora não as contaríamos apenas para os colegas da 14, que estavam prestes a se formar, mas para os novos colegas da turma 15. Os que até então eram apenas bixos, tornavam-se, além de bixos, colegas de apê, de turma, de saídas e churrascos. E como fomos bem recebidos! Obrigado,turma 15!

Eis que chegou dezembro de 2014. A nossa turma mater nos dava adeus. Foi bom ver a felicidade estampada em seus rostos, sabendo que a nossa vez de ser os primeiros da fila havia chegado! O Olimpo nos recebia para o tão sonhado quinto ano. Ano de estágio, ano de TG, ano de nostalgia.

E como voou! O quinto ano passou por nós sem ao menos pedir licença. Parece que foi ontem a primeira reunião com a comissão e a empresa responsáveis pela formatura! Agora já estamos com uma mão no diploma, basta agarrar firme e correr parao abraço!

HO

ME

NA

GE

AD

OS

Alexandre Felix de Lima Brutus Abel Fratuce Pimentel Erico Luiz Rempel Miriam Santos Goulart da Silva

por Alisson Felipe Bezerra

Professores do Fundamental Funcionários

+

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Formandos ITA

TURMA 2015

AIESEC: o MBA da Vida

Há algum tempo terminei meu programa de MBA na Universidade da Vida chamada AIESEC e a única

palavra que me vem à cabeça para resumir a experiência: Gratidão!

Já parou pra pensar por que as pessoas fazem um MBA? Quais os benefícios de fazê-lo? Em geral, as respostas para essa questão são avançar em sua carreira, criar uma nova e poderosa rede de network, aprender a resolver problemas complexos de uma forma prática e assim vai.

Para qualquer AIESECo, falar que todos esses benefícios de fato se concretizaram e foram essenciais em sua experiência não é nenhum exagero. A Universidade da Vida foi fundada em 1948, num mundo que vivia momentos de tensão no período pós-guerra, com o objetivo de criar intercâmbios para gerar entendimento e empatia entre os países do mundo.

Até hoje os intercâmbios são o foco, mas são agora considerados como meios para formar agentes de mudança com competências, como Mindset Global, Olhar Empreendedor, Responsabilidade Social, Proativo e Inteligência Emocional, e valores que os tornem capazes de melhorar sua comunidade, país ou o mundo.

A metodologia para isso é simples: experiênciaspráticas onde membros precisam resolver problemas reais, como motivar pessoas, bater metas, vender ideias, equilibrar sustentabilidade e resultado, definir que jovens recrutar, que organizações impactar etc. Através de intercâmbios internacionais e um ambiente de aprendizado composto por experiências de time, conferências, programas de coaching e mentoria e muito mais, alinhadas com

oportunidades de liderança, onde membros podem gerenciar um time de alta performance, a AIESEC está hoje por 126 países, em mais de 2400 universidades, tem mais de 5000 organizações parceiras e já possui mais de 1.000.000 de ex-membros.

O programa é flexível e cada estudante escolhe seu próprio caminho. No meu caso, conheci gente dos quatro cantos do Brasil e de diversos países dos cinco continentes e muitas dessas pessoas são até hoje extremamente importantes para mim. Afinal, um ponto alto da organização é que tudo que mencionei acontece em um ambiente de amizade e diversão. O lema é “Work hard, play harder”.

Se a AIESEC já é boa reproduzindo os desafios da vida real, ela é melhor ainda no ambiente

de trabalho e na diversão. Isso é claramente visto nas conferências nacionais ou internacionais, em que os longos dias de trabalho são seguidos por memoráveis festas, mas com todos sempre prontos no dia seguinte.

Esse é o espírito do desenvolvimento de liderança, você faz o que ama, entrega o que promete, consegue que pessoas façam o que você acredita ser certo, não sente o tempo passando... Você só aproveita a experiência.

Obrigado House, PP, Pinguim, MIB, Ansioso e todos os AIESECos da turma 15 que fizeram a AIESEC possível e real!

Fico tranquilo ao saber que cada um de nós contribui um pouco para cumprir a missão da AIESEC – desenvolvermos nosso potencial deliderança para que, assim, possamos causar impacto positivo na sociedade.

“Work hard, play harder”. Se a AIESEC já é boa

reproduzindo os desafios da vida real, ela é

melhor ainda no ambiente de trabalho e na diversão.

por Leandro de Oliveira Noel Ribeiro

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TURMA 201536

Formandos ITA

Quase cinco anos. Pare para pensar. Já se passaram quase cinco anos do dia em que você entrou na faculdade. Faz quase cinco

anos do dia em que eu lhe chamei para dar plantão pela primeira vez, do dia em que você pisou na nossa sede e se deparou com aquela multidão de alunos, do momento em que você pensou: “É, acho que eu posso ajudar de alguma maneira”, do instante em que você começou a fazer a diferença na vida daquelas pessoas.

Pois é, Turma 15... Em nome do CASDVest, eu gostaria de agradecer por estes cinco anos. Agradecer por cada dúvida sanada no plantão. Por cada aula lecionada (seja no reforço ou no extensivo). Por cada redação e simulado corrigidos. Por cada atividade administrativa, principalmente aquelas maisingratas que lhe assolaram no meio das sétimas e oitavas semanas, elas também fizeram a diferença. Por cada vez que você conseguiu arrancar um sorriso de um aluno, por estar presente, contar uma piada ou simplesmente por realizar um gesto gentil.

Esses cinco anos definitivamente nos deixaram lembranças. Nós assistimos a palestras de grandes aventureiros... Amyr Klink, que desbravou os mares, Rosier Alexandre, que desbravou as montanhas, Marcos Pontes, que foi ao espaço e CARAMBA, tivemos uma palestra do BERNARDINHO, cara!!! (Sério, obrigado mesmo por trazer o Bernardinho, foi muito top!). Vivenciamos o empreendedorismo da turma 15, organizando Viradões, o gigante Vestibulinho (com mais candidatos que o IME!), reuniões de pais, premiações de simulados e vendendo rifas para arrecadar uma graninha extra e elevar a moral do nosso orçamento. É claro que esta meia década nos deixou muitas histórias para contar. Obviamente eu não seria capaz de me lembrar de todas e tampouco haveria espaço neste curto texto para expô-las. Por este motivo, me reservo a descrever, brevemente, nos próximos parágrafos, algumas das que mais me marcaram. Aproveito para convidá-los a vasculhar em suas memórias as suas próprias histórias.

Foi no saidão do RH que o Pedreiro (T-13’) ensinou ao Gracie (T-15) como é caro levar um determinado estilo de vida (Ice não é

barato, meu caro Gracie, muito menos másculo...).“Partiu plantão?”: essa era a frase mais

proferida entre as 16:00 e 17:00 no Hall do B, você já deve tê-la ouvido, principalmente se você for o ninja Igor Ken (T-15’), recordista absoluto em número de plantões.

Como não se encantar com a melódica voz de Marcelove (T-15) ecoando por todos os cantos da sede? Certamente o CASDVest e toda sua vizinhança aprenderam química orgânica. (Tenho que agradecer por ter se intrometido nessa iniciativa mesmo não tendo sido aprovado de primeira, né, seu fulerage?)

Definitivamente uma das pessoas que mais marcou esta iniciativa foi a Camilla (T-15). Com seu incrível poder de sugação, conseguiu convencer até o técnico da seleção brasileira de vôlei a palestrar em nossa instituição. Fora as vezes em que nos fez dar viradões escrevendo cartinhas motivacionais para os alunos, colando espelhos e folhas de papel, confeccionamos kits com canetas ou mesmo (pasmem...) colocando um bis com um recadinho embaixo de cada uma das mais de 520 carteiras do CASDVest (começando após as 11 da noite). Mas cada uma dessas sugações foi devidamente recompensada com o sorriso daqueles que mais importam, os nossos alunos. Obrigado pela sugação, Camilla! Valeu a pena!

Apesar de tantas experiências que vivemos, aprendizados que tivemos e amizades que fizemos, o que mais importa disso tudo são as vidas que mudamos. E a turma 15 ajudou a mudar a vida de MUITA gente! De vez em quando eu me pego pensando: “Caramba! Os bixos da 16 já estão no quarto ano! Daqui a pouco eles se formam também...”. Pois é Turma 15, muitos dos nossos primeiros alunos também estão no quarto ano! Lembra? Faz cinco anos que tudo começou. Alguns deles já estão se formando. Muitos deles estão conhecendo o mundo lá fora (com o CSF) assim como muitos de nós o fizemos. Alguns deles estão estudando em escolas de primeira linha assim como nós estamos! Pois é.... eles já estão ficando grandinhos.

Deixo aqui registrado o meu eterno agradecimento e carinho pela Turma 15 e o desejo de todo sucesso do mundo nesta nova fase de suas vidas! Espero que levem do CASDVest boas memórias, muitos aprendizados e grandes amigos, pois excelentes resultados vocês já levam! Mas não importa o quanto eu tente agradecer

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Formandos ITA

TURMA 2015

A família CASDVest na 15

à Turma 15 por ter feito um excelente CASDVest, o agradecimento que realmente importa é do nosso aluno.Os depoimentos a seguir são de duas de nossas alunas aprovadas em 2011/2012:

Meu nome é Thais Juliana Ribeiro da Silva, sou ex-aluna do CASDVest (2011), estudante do quarto ano da faculdade de Direito da USP e venho parabenizar a galera da T15 pela formatura e, principalmente, agradecer todo apoio que me deram no ano de 2011. Esse foi um ano difícil para mim, pois começava meu segundo ano de CASDVest, o desânimo me assolava, e a vontade de desistir às vezes aparecia. No entanto, tive a sorte de os novos membros, bixaral T15, trazerem energia e motivação para me auxiliar. Tive a sorte de ganhar a conselheira Camilla Matias, a mais exigente de todas. Além de ótimos plantonistas, não cito nomes por medo de esquecer alguém, mas me vêm várias pessoas à memória. Estes, muitas vezes, eram mais incentivadores, pois mostravam-me que eu era capaz de resolver tudo e superar a mim mesma em busca do meu sonho, a tão sonhada aprovação. Alguns, surpreendentemente, mostraram-se ótimos professores, mesmo tendo acabado de passar no vestibular. Enfim, a turma foi muito importante no meu desenvolvimento durante todo o ano, com plantões, aulas, reforços, conselhos e aquele abraço na hora quando eu mais precisava! Agradeço a todos, parabenizo-os pela conquista e desejo-lhes tudo de bom nessa nova etapa da vida!

São Paulo, 23 de agosto de 2015.Thais Juliana Ribeiro da Silva

Um dia me perguntaram: “que faculdade você quer fazer?” E eu respondi: “engenharia química na USP”.

“USP? Aí é difícil. Por que você não fica por aqui mesmo? Faz um curso técnico, trabalha numa empresa e paga sua própria faculdade?”

Realmente era uma proposta promissora: por que não permanecer em São José dos Campos e fazer toda minha vida na cidade? As faculdades são todas iguais mesmo. Se eu fosse tentar USP teria que pagar cursinho, pois meu Ensino Médio em escola pública estadual não seria suficiente para passar no vestibular. Mas minha família não teria condições de me ajudar a arcar com esse gasto.

Foi neste contexto que surgiu o CASD Vestibulares em minha vida. Eu já tinha ouvido que o lugar era

uma “fábrica de sonhos”, repleto de pessoas especiais e prestes a nos ajudar, seja com as dúvidas relacionadas ao vestibular ou até mesmo em conflitos da vida pessoal, mas não sabia o quanto seria significativo em minha vida.

Neste lugar, eu aprendi o que é trabalhar com amor, pois quase todos eram voluntários, estudantes do ITA e ainda tinham um tempo de ir até a sede e dividir o conhecimento conosco.

Estudei por dois anos no CASDVest. Foram anos delicados. Muitas vezes eu voltei para casa procurando apoio e não encontrei, pois era difícil as pessoas raciocinarem o porquê de eu estar fazendo aquilo sendo que eu poderia fazer uma faculdade particular em São José. Muitos achavam que era só uma fase, eu iria tentar e quando eu visse que não conseguiria passar eu iria desistir e procurar trabalho. Meus amigos nesta época já trabalhavam, estavam construindo sua própria vida nesses dois anos, e eu “ainda” no cursinho.

O que não me deixou desanimar foi a “Família CASDVest” e a enorme alegria que eu sentia toda vez que entrava na sede. A motivação era um sorriso, uma palavra amiga, uma piada boba que alegrava a aulae principalmente a maneira com que os membros conduziam o cursinho, sempre nos motivando, apoiando e principalmente se importando com nosso desempenho e dúvidas.

No ano que passei no vestibular, foi o primeiro da T15 no CASD, e o pessoal já chegou “no gás”. Eu estava praticamente todo dia no plantão de dúvidas e, como geralmente são os calouros que mais ajudam no plantão, conheci e criei amizades com muitos da turma. Hoje afirmo com toda certeza que ir aos plantões foi promissor para que eu alcançasse meu objetivo: passar no Vestibular. E, depois de dois anos tentando vieram os tão sonhados frutos, pois fui aprovada em seis universidades públicas, entre elas a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, em medicina, e minha tão sonhada Universidade de São Paulo – USP, no curso de engenharia química. Como sempre fui mais voltada para exatas, escolhi a engenharia química e não me arrependo nem por um segundo.

Analisando todos esses acontecimentos só tenho a concluir que o CASDVest foi a porta de entrada para vários dos momentos mais significativos e especiais da minha vida, como os que vivo hoje, cursando uma parte da minha graduação nos Estados Unidos.

Talita Nunes de Faria.

por Gustavo Cunha de Oliveira

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TURMA 201538

Formandos ITA

Foi em 2011, o ano em que a Turma 15 chegou ao H8, que surgiu a AGITA – Associação LGBT do ITA. A nova iniciativa chegou fazendo

barulho e incomodando bastante gente. Muitos não aceitavam que o nome do ITA fosse associado a LGBTs, mas o tempo passou, e em quase cinco anos de trajetória a AGITA conquistou seu espaço na comunidade e abriu o caminho para que gays e lésbicas fossem respeitados no H8.

A participação da T-15 na AGITA foi tímida, bem tímida para dizer a verdade, tanto que na AGITA surgiu uma brincadeira de que no H8 também existia a Encubita: a iniciativa dos enrustidos. Aos poucos, porém, a AGITA-15 foi colocando a cara no sol, e a existência deste breve relato é prova disso.

Em 2013, a T-15 ficou mais colorida quando recebeu o Luquete, a rainha das rainhas da AGITA, originalmente da Turma 14. LuluLovelace, como é mais conhecido agora, chegou ao H8 abalando com toda sua personalidade contagiante e travesti. Não havia armário que o segurasse, e ele nunca fez questão de um. Era gay mesmo e que ninguém ousasse diminui-lo por isso. Luquete se tornou uma das figuras mais emblemáticas da AGITA, sendo um dos fundadores do grupo em 2011, e um dos que mais lutou pelo respeito e dignidade dos LGBTs no H8.

Outro oriundo da 14 é o Lamounier. Com uma

AGITA Mais!

trajetória peculiar, ele é o único iteano (até agora) a começar o ITA na ABU e terminá-lo na AGITA. Ba-ba-do. Apesar de não mais comungar da fé cristã, La Mona é conhecido entre nós como bixa crente, por adorar doutrinar o povo, e se juntou ao Lulu e a outras pessoas da AGITA na luta por respeito e na organização das melhores festas LGBT que São José dos Campos já viu.

Enquanto Luquete e Lamounier não davam o ar da graça na T-15, havia apenas um agitador na turma: o PM. Na verdade, o Paulo Matheus, a bixa discreta, casada, comprometida e monogâmica, era bem na dele, e de início não se envolveu muito com a AGITA. De um tempo para cá isso mudou, e hoje ele participa das nossas festas e reuniões ocasionais, assiste RuPaul’s Drag Race conosco e é um amigo muito querido por todos nós.

Por último, mas não menos importante, está o Claudia, a bixa do armário de vidro. Claudia é uma das pessoas mais atrapalhadas (te amamos, miga) que conhecemos, e ele conseguiu a façanha de tirar foto em plena balada gay enquanto ainda estava no armário, e teve o azar de a foto ser espalhada na rede social da turma. “Eu não sou gay”, garantiu, enquanto nós dizíamos “ok, senta lá, Claudia”. No seu próprio tempo, Claudia quebrou seu armário de vidro, se assumiu e descobriu todo o divertimento que é ser daAGITA.

O nosso grupo não seria o mesmo se não fossem as pessoas que nos apoiam, e gostaríamos de deixar registrado o nosso agradecimentoà Rayssa e à Bianca, por serem tão boas amigas para nós e apoiadoras da causa. É por postura como a delas, e as de outras pessoas em menor escala, que percebemos que a luta por tolerância e respeito vale a pena.

A AGITA-15 pode ter sido pequena, mas ela não é inexpressiva. Sua trajetória é o perfeito símbolo da transição de um H8 antigo, em que gays e lésbicas tinham medo de se assumir, para um novo H8, onde há cor e liberdade para você ser quem você verdadeiramente é.

Claro que essa história ainda está no início, e fica um recado para as turmas vindouras: ainda dá para agitar mais, muito mais.

por Antonio Lamounier

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Formandos ITA

TURMA 2015

Caiu a Rede? Chama a RedeCASD

A T15 foi, sem dúvidas, uma das turmas mais ativas na RedeCASD. Nossa aconchegante iniciativa é responsável por fornecer

internet para os alunos do ITA que moram no H8. Nosso trabalho começa com a chegada de uma fibra óptica do ITA diretamente na nossa salinha de servidores – computadores especializados em realizar tarefas necessárias para manter uma rede de computadores funcionando – e se estende até chegar à vaga do aluno.

Assim, precisamos cuidar de todas as etapas desse processo: configurar e manter os servidores, organizar a distribuição dos cabos, cuidar para que haja cabeamento acessível chegando a todas as vagas e fornecer internet aos espaços comuns do H8. Além disso, devemos investir no treinamento de nossos membros e incentivar a realização de projetos na área de redes que beneficiem a comunidade do H8.

Devido às reformas que ocorreram no H8, a chegada da 15 foi marcada por muitos cabeamentos. Cabeamos o A+ e o B, além de cuidar para que um cabeamento mais profissional fosse feito no bloco C. Faz-se necessário citar como a nossa turma foi proativa (e criativa) em todos os eventos e rituais da RedeCASD, começando com a escolha do primeirodiretor financeiro pertencente à T15, quando o diretor financeiro passado decretou que só poderíamos sair da sala de reunião quando fosse decidido o seu sucessor. Também fomos nós que introduzimos uma nova gestão, que refletisse melhor as necessidades da iniciativa, e tivemos que nos desdobrar para cobrir os cargos que ainda não podiam ser preenchidos por outras turmas.

Ao longo dessa jornada, tivemos que contornar vários acidentes. Um deles foi a quebra da fibra óptica, que deixou alguns de nós de castigo no H8 durante as férias para que os alunos tivessem internet

bloco A sem água porque um bixo furou um cano enquanto cabeava uma favela do A e sobrou para a gente consertar o estrago feito. Não fomos ativos apenas nas questões relacionadas à iniciativa: uma das nossas maiores especialidades sempre foi a proatividade de nossos membros. Participamos intensamente de vários eventos do H8: o VOCTA, o batismo dos bixos, a dança H8, marcamos presença em todas as festas juninas do CTA, fomos uma equipe (questionavelmente) imbatível na copa Gunter com nosso querido time Bola na Rede, participamos de todas as covas, entre outras atividades.

Mesmo perdendo nossos finais de semana e madrugadas tentando fazer a rede funcionar

novamente, tendo nossos equipamentos queimados pelas variações da rede elétrica do CTA, tendo que consertar os erros cometidos pelos bixos mexendo nos servidores, tenho certeza de que nos divertimos e aprendemos

muito. Começando pelo primeiro contato com redes durante o processo seletivo, em que temos que fazer uma apresentação sobre um tópico do assunto para membros antigos da iniciativa, e seguido pela intenso treinamento cujo ponto alto é A Casa, um treinamento em que levamos vários computadores para uma casa isolada e sem internet e lá tentamos montar uma rede completa, tivemos muitas oportunidades de crescer tecnicamente, além de termos acumulado várias experiências e conhecimentos que serão úteis durante nossas vidas profissionais.

Ainda assim, acho que o mais importante de tudo isso foi a convivência com essas pessoas tão divertidas e singulares que não poderíamos encontrar em outro lugar. Partiu Pão de Queijo?

...tivemos muitas oportunidades decrescer tecnicamente, além de

termos acumulado várias experiências e conhecimentos que

serão úteis durante nossasvidas profissionais.

por Lara Santos Diniz

quando voltassem para as aulas. Também não posso deixar de

mencionar quando deixamos o

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TURMA 201540

Formandos ITA

Desenvolvimento. Se eu tivesse que definir a ITA Júnior em uma palavra, seria essa: desenvolvimento. Em três anos e meio de iniciativa o que mais me impressionou foi a capacidade das pessoas de se desenvolverem dentro dela, não só nas chamadas hardskills (elaborar uma apresentação em PowerPoint,trabalhar com tabelas Excel, editar artes gráficas, etc), mas principalmente nas soft skills (negociação, comunicação, liderança, etc). Cheguei a conhecer pessoas lá que antes não conseguiam pedir um delivery direito e hoje administram sua startup, cuidando de toda parte de negociação e de comunicação.

Chegando ao ITA no início de 2011 completamente perdido e careca, não sabia ao certo em qual iniciativa participar, assim como grande maioria da Turma 15. Como sempre quis criar minha própria empresa, acabei decidindo por participar do processo seletivo da ITA Júnior, por pensar que teria uma “pequena ideia de como uma empresa funciona”. Passei e, com pouco tempo, percebi que errei, errei rudemente. Não apenas obtive uma experiência gigantesca sobre o funcionamento de uma empresa no setor de marketing, de projetos, de estratégia, de gestão de pessoas, de gestão de processos e até na área jurídico-financeira, mas inclusive conheci várias pessoas que viraram meus amigos, alguns que me ensinaram bastante, outros que aprenderam junto comigo e mais alguns com quem tive o prazer de passar o que já havia aprendido.

As minhas melhoras lembranças são as dos finais de semana trainee (de todos os sete que participei), ou mais conhecido internamente como Programa Unificado de

Treinamentos Atualizados: todo início de semestre passamos um final de semana em uma chácara com uma programação intensa de treinamentos aos novos membros sobre a história, cultura e estrutura da empresa. O FDS Trainee foi uma das várias coisas que melhorou notoriamente, deixando de ser um final de semana em que o único foco era a passagem de informação, para um em que a integração entre os novos membros era tão importante quanto a passagem de informação. Tinha até um horário reservado para o futebolzinho do time dos trainees contra o resto da empresa.

Outra coisa que melhorou nitidamente foram os treinamentos, tanto em qualidade como em quantidade. Tive a oportunidade de participar de centenas de treinamentos, vários oferecidos por membros, outros por ex-membros, e alguns mais ilustres por grandes empresas e palestrantes. A maior parte desses treinamentos célebres foram oferecidos por nossos parceiros institucionais, empresas de grande renome nacional e internacional: Bain&Company, o Itau BBA, a FALCONI, MBA Empresarial.

E o que falar do Movimento Empresa Júnior, o tal do MEJ? Um projeto a nível internacional que possibilita uma rede de contatos com outros jovens e empresas por todo o mundo. Presenciei e ouvi histórias extraordinárias nos poucos eventos aos quais tive oportunidade de ir: Prêmio da Qualidade (PQ), Encontro Paulista de Empresas Juniores (EPEJ), Encontro Nacional de Empresas Juniores (ENEJ), Junior Enterprise World Conference (JEWC) e, é claro, o melhor para o final, Treinamento Integrado de Empresas Juniores (TIEJ).

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Formandos ITA

TURMA 2015

Um Bando de Amigos

TIEJ, para os que não sabem, é um evento organizado inteiramente pelos membros da ITA Júnior e que nos últimos anos vem crescendo muito, transformando-se num evento que conta com a participação de membros de empresas juniores de todo o estado e grandes palestrantes. Tive o prazer de participar da organização de quatro TIEJs e, para mim, foi uma das atividades mais prazerosas e engrandecedoras que pude presenciar dentroda iniciativa.

O MEJ sempre nos ofereceu oportunidades constantes de trocas de conhecimentos e experiênciasprofissionais, ou como chamamos: benchmarking, que beneficia tanto as empresas juniores como os empresários juniores. A meu ver, talvez tão importante quanto, foram as trocas de conhecimentos e experiência pessoais onde pude conhecer algumas centenas de pessoas e fazer algumas dezenas de amigos.

Durante meu tempo de ITA Júnior, a nossa empresa pôde superar vários recordes, dentreeles o de faturamento, o de inscritos no processo

seletivo e no TIEJ, o de nível de satisfação no TIEJ, o de número de membros. Conseguimos ainda assinar dezenas de projetos, dentre eles quatro se destacaram: três projetos com a Microsoft e um com a TAM, dando oportunidade e experiência tanto aos membros que gerenciaram e venderam o projeto quanto aos alunos do ITA que trabalharam no projeto como consultores.

Sempre ouvi vários questionamentos de pais, e até mesmo de alguns bixos, sobre se a ITA Júnior, por ser uma EJ, era uma empresa de “faz de conta”, e, para ser sincero, eu mesmo achava isso antes de chegar ao H8. Na verdade, a ITA Júnior é uma empresa como qualquer outra, a diferença principal é que assim como os iteanos, somos uma empresa com um potencial enorme que está crescendo cada vez mais com o tempo.

Pensando bem, não é justo definir ITA Júnior em só uma palavra, somos bem mais que uma palavra, bem mais que uma empresa, como um grande amigo meu dizia: somos um bando de amigos querendo fazer a melhor empresa do mundo.

por Gabriel Leite de Carvalho

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TURMA 201542

Formandos ITA

A maioria dos iteanos entra nesta instituiçãocom sonhos grandiosos, imaginando trabalhar com engenharia de ponta e

desenvolver projetos futuristas que envolvam robótica, inteligência artificial, etc. Mas, diante da realidade, muitos destes sonhos se diluem, e mentes brilhantes passam a buscar opções financeiramente mais atraentes. Nossa turma, no entanto, é reconhecidamente “vibrona”, e resolveu encarar o desafio. Para isso, criamos e revitalizamos diversas iniciativas de engenharia, como a ITAndroids.

A ITAndroids foi uma iniciativa formada em 2005, e que renasceu em 2011, junto à Turma 15. Logo no primeiro ano, unidos pela liderança do nosso querido Manga (COMP-12) e do Tarcísio (ELE-14’), iniciamos um processo de treinamento e preparação para competições em diversas categorias.

Começamos o ano de 2012 com o pé direito. No ambiente não-simulado, participamos da competição Robocore Winter Challenge. Mesmo com pouquíssimo apoio e experiência em robótica, fomos capazes de chegar longe. Após muitos viradões, testes na sala da ITAndroids, e tardes cortando aço no CCM, chegamos à Jaguariúna para obter resultados surpreendentes. Um 3º lugar no sumô de robôs

autônomos com o nosso robô Zero, um ótimo tempo na categoria de seguidor de linha, e participação notável em diversas outrascategorias.

Mas foi nas categorias simuladas que a turma 15 realmente disse para o que veio. Preparamos um time competitivo de Soccer2D em muito pouco tempo e fomos aprovados para a Robocup 2012, na Cidade do México. Lá, conquistamos o 10º lugar, melhor posição entre as equipes da América Latina, enfrentando de frente equipes bem estabelecidas, chefiadas por grandes pesquisadores. Ainda, fomos tricampeões da CBR (Competição Brasileira de Robótica) e vencemos a LARC (Competição Latino-americana de Robótica) nesta categoria e no Soccer3D.

Sem dúvida, o legado de conquistas e conhecimentos adquiridos, deixado em grande parte por integrantes de nossa turma, contribuiu não só para a realização pessoal e profissional dos membros, mas também para o fortalecimento da iniciativa e da comunidade iteana. Desta forma, as turmas seguintes serão capazes de agregar ainda mais valor, e colocar o ITA de volta no mapa das competições de robótica e engenharia.

Não Só na OI a 15 é Vitoriosapor Victor Ribeiro Moura

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TURMA 2015

Iniciei na musculação com 17 anos em 2007. Eu sempre fui muito mais magro que a maioria das pessoas então decidi que precisava mudar isso. Queria mais músculos e uma resistência física maior para aguentar a rotina de ser militar que eu tinha recentemente me tornado ao ingressar na Escola Preparatório de Cadetes do Ar (EPCAR). Em 2008 comecei meu curso na Aca-demia da Força Aérea (AFA) e certamente os treinos de musculação não pararam. No início era tudo muito difícil, pois o acesso a informação na época não era tão disponível como hoje, porém os resultados foram aparecendo aos poucos. Ao ingressar no ITA em 2011, a paixão pelo o esporte foi crescendo. Procurei ajuda de uma nutricionista da cidade e tive os melhores re-sultados da minha vida até então. No meu terceiro ano do curso eu já tinha acompanhamento de um tre-inador. Eu queria mais! No meu quarto ano eu decidi realizar um intercâmbio nos EUA por 1 ano. Seria o momento perfeito de levar essa paixão mais adiante. Eu estava decidido a competir em um campeonato de fisiculturismo. Nos Estados Unidos, o Bodybuilding é levado muito a sério. Eu não conseguia pensar em mel-hor lugar e momento para tentar buscar esse sonho. Comecei minha preparação logo no início do in-tercâmbio. Foram 10 meses no total de muito foco embusca de um só objetivo. Eu queria mostrar o meu mel-hor no palco e não me arrepender de não ter dado o máximo de mim. Mas isso não era nada fácil. Tive que abrir mão de muita coisa por isso. Muitas das minhas ações no intercâmbio foram condicionadas a manter um ritmo de treinamento e dieta para consegui o que eu queria. Faltando apenas uma semana para retornar ao Brasil, eu finalmente estava competindo na categoria Men’s Physique no NPC Northeast Summer Classic em White Plains - New York. Foi um dia totalmente atípico. Eu estava muito calmo, pois bem no fundo eu só queria me divertir e viver aquele momento da melhor maneira. Eu não tinha pensamentos de ganhar exatamente, só queria mostrar o meu melhor e como eu posso me auto-superar. Quando acabou a primeira fase do campeonato, descobri que surpreendentemente eu estava nas finais.

Nesse momento foi que comecei a ficar nervoso porque descobri que as coisas estavam finalmente dando certo. Realmente elas deram: terminei como TOP2 na categoria NOVICE (estreantes) e TOP2 na categoria OPEN (por altura). Foi a conquista de dois segundos lugares que me fizeram ser classificado para os campeonatos nacionais que irão ocorrer no próximo ano, onde se eu ganhar pos-so me tornar até profissional. Eu realmente não espera-va por isso. Foi uns momentos mais incríveis da minha vida e levar esses dois troféus para casa no Brasil certa-mente fecharam meu intercâmbio com chave de ouro.

O ITA me fez crescerpor João Paulo Andrade, MEC-15

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Caro leitor, peço desculpas antecipadamente pela falta de modéstia nesse texto, mas as situações que vivi pela minha turma e pela Atlética durante min-ha graduação não me permitem ser moderado. Quando a 15 entrou no H8, a Atlética tinha por volta de cinco membros, não realizava festas, apenas a equipe de futsal treinava (em horários irregulares e sem técni-co), e tinha dificuldades para organizar qualquer coisa. No nosso primeiro semestre tivemos o nosso primei-ro contato com um evento da Atlética, e que mudaria o jeito da 15 se relacionar: nossa primeira OI. Para ser sincero, ganhamos o nosso primeiro título de maneira muito fácil: o torneio não despertava o interesse do H8 e não havia ninguém para puxar a PEA, nem mesmo a Atlética parecia se importar muito com o que estava acontecendo. E foi dentro desse contexto inesperado que nós nos unimos. Nenhuma outra turma estava li-gando para os resultados daquele torneio e nós sabía-mos disso, mas isso não impediu que os nossos times se juntassem, que as nossas meninas disputassem pro-vas sozinhas e que na semana seguinte a turma fizesse uma festa enorme zuando as out-ras turmas. Não parecia na época, mas essa OI mudaria muita coisa na nossa turma e na Atlética! No nosso segundo ano de ITA, já havia uma nova turma no H8, ou seja, uma turma que ainda não conhecia a OI e graças a nossa influência, os bixos da 16 foram instigados a levar a OI tão a sério quanto nós e a darem seu máximo na competição. A partir desse ano, todas as turmas seguintes aprenderam a dar valor e passaram a se organizar para disputar a OI, normalmente alian-do-se contra a poderosa tetracampeã T-15. Ano após ano, a OI foi um momento de união da nossa turma, que uma vez por ano se juntava para fazer um novo bandeirão, uma nova camisa, treinar e disputar todas as modalidades, e além disso, para torcer em quadra. A empolgação com a OI refletiu-se em empolgação com a Atlética e em 2012 a Atlética era formada prin-cipalmente por pessoas da 15, no que se tornou um grande ano de virada da nossa entidade! Após um período de baixa nas atividades, a AAAITA resolveu nesse ano que estava na hora de voltar a organizar festas no H8 e, principalmente, que estava na hora de voltar a organizar o Torneio Semana da Asa, e com uma equipe de 11 pessoas (sendo 8 da T15!), com nenhum integran-te com experiência no tipo e no tamanho desse even-to. Esse foi o nosso desafio para o segundo semestre. Durante o primeiro semestre desse ano tivemos as duas primeiras festas dessa nova fase da Atlética,

o que começou a recuperar o nosso caixa e a nossa moral perante o H8, que até então acreditava (com certa razão) que a Atlética não fazia nada. Já no se-gundo semestre, não se falava em mais nada além de TSA, e após dois meses respirando essa atmos-fera e com um esforço tremendo da nossa peque-na equipe, o torneio aconteceu e foi um sucesso. Tivemos a participação do curso de Gestão da Uni-camp do campus de Limeira, da UNIFEI, do Instituto Vianna Júnior, da UNIVAP e dos nossos fregueses, o IME. Foram três dias com duas festas realizadas fora do CTA intercaladas com jogos no ginásio do COCTA e durante o dia havia uma tenda do lado do ginásio com venda de cerveja em que os atletas das faculdades que eram de fora do São José dormiram dentro das salas de aula do ITA, do Pequenópolis e do Mariotto. A primeira festa do Torneio, o Luau (ou Lual como foi escrito nos cartazes pelo nosso exímio praticante da Língua Por-tuguesa e designer gráfico Boquete) que foi realizado em um espaço afastado ao lado de um posto na Du-tra, superou nossas expectativas, mas a melhor festa

foi a Glow in the Dark no espaço do La Musike! Até então essa foi a maior festa que organizamos e fal-tou espaço na boate para as mais de 600 pessoas de branco usando tinta e pincel que teoricamente sairiam depois - também perdi a camisa branca que usei nessa festa! O TSA recolocou a iniciativa em posição de destaque no H8, e com o ingresso da turma 17 final-

mente tínhamos contingente para atender aos nossos planos de crescimento. O nosso ano de 2013 começou com uma reformulação da nossa organização interna e com muita empolgação pelos novos desafios. Na área de eventos, as festas começaram a ser cada vez maiores e mais frequentes. Em esportes, os times se empolga-ram com a participação de campeonatos frequentes (FUPE, CEU e TSA) e tínhamos dinheiro para ban-car os técnicos que precisávamos. O TSA foi tão mar-cante que fez com que um outro grupo de pessoas se animasse, e com o nosso total apoio e patrocínio, surgiu então a Carniceria, a nossa tão sonhada bateria. Com times treinando a sério e uma bateria de verdade, o ITA estava finalmente se aproximando do nosso obje-tivo de ingressar de vez no cenário interuniversitário. No TSA de 2012 fomos modestos e, em ger-al, deu tudo certo. No próximo queríamos deixar a nossa marca de vez! Tínhamos caixa agora para inovar e, principalmente, para ousar. Não convida-mos o Instituto Vianna Júnior nem a UNIVAP, que não se adequavam ao perfil que buscávamos.

Uma turma atléticapor Fernando Frota e Guilherme Dahrug

A Atlética foi, sem sombra de dúvidas, a melhor experiência

que tive durante o ITA!

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Nos seus lugares, chamamos a UFABC e a UFRRJ. O TSA passado trouxe mais de 400 pessoas para dor-mir nos nossos alojamentos e nesse novo, só essas duas novas universidades prometeram trazer isso! Fizemos uma parceria ousada nas festas também com a casa de show Cenário e trouxemos Talis e Welin-ton (aô Estância Nativa Sertaneja) e, pasmém, os Rai-mundos! Realizamos até um Desafio de Baterias e fizemos uma parceria de grande escala com a Jäger-meister e Devassa. Os gasto seriam grandes, mas com nossa experiência e nosso impacto, daríamos conta. Planejamos o torneio inteiro com infinitas reuniões que pareciam nunca acabar! Repassamos toda a com-petição anterior para não ter brecha para erro, mas Murphy enunciou uma lei que poderia usar esse torneio como exemplo. A dois dias do torneio, a UFABC, que havia confirmado presença em todas as etapas, cancelou a ida. De acordo com nosso planejamento, a comitiva da UFABC seria responsável por cerca da metade de toda a expectativa de público externo! Com esse baque, tivemos muita dificuldade em cumprir com os valores mínimos e vivemos momentos de desespero na semana do torneio. O ano de 2014 começou difícil para nós. A expec-tativa era que após o enorme sucesso financeiro de 2012, o TSA de 2013 nos deixasse em uma situação ainda melhor, mas a realidade é que fizemos diversos investimentos ao longo do ano e o cancelamento de úl-tima hora da UFABC impediu que conseguíssemos o retorno esperado. Apesar disso, tínhamos uma equipe mais madura, uma imagem melhor do que nunca e es-távamos muito próximos do nosso objetivo: recolocar o ITA em um torneio interuniversitário fora do CTA. Desde a edição de 2012 do TSA a nossa direto-ria e a diretoria da Atlética da UNIFEI formar-am um relacionamento próximo, e passamos a ser

convidados para o torneio que eles organizam: o EDUNI. No ano de 2012 nossas equipes não tinham qualquer estrutura para aceitar o convite, mas isso não impediu que alguns atleticanos da 15 fossem a Itajubá para beber e para conhecer a organização de outros torneios (Lá em Itajubá…), mas finalmente em 2014 aceitamos o convite e atingimos mais essa conquista.Infelizmente, conforme 2014 passava, chegava tam-bém a hora de passar o bastão. A participação da turma 15 na Atlética se encerrava, mas não o nosso legado. Tenho orgulho de dizer que a minha turma foi a prin-cipal responsável por reerguer a Atlética, que troux-emos muita mulher pro feijão, que levamos muita gente aos treinos, que trouxemos o Raimundos pra to-car aqui, que levamos o ITA novamente a uma com-petição externa, que fizemos uma festa com mais de mil pessoas com as outras atléticas de São José, que apa-drinhamos a criação da Carniceria e que até mesmo cri-amos a receita da Gasolina de Avião (valeu Poseidas!). A Atlética foi, sem sombra de dúvidas, a melhor experiência que tive durante o ITA! Nela pude intera-gir muito com meus colegas de H8 e de outras facul-dades, conheci muitas pessoas que não teria contato de outra forma, tive grandes responsabilidades, momentos felizes e frustrações, mas me desenvolvi como pessoa. Ajudei meus amigos a treinar e a se divertirem muito (haha!) e juntos, pudemos ter um alto impacto no meio interuniversitário e ajudar a acabar com o estereótipo de nerd do iteano! Valeu a pena todo o esforço e dedi-cação e já sinto saudades de ficar 4 dias sem dormir e sem comer direito correndo para um lado e pro outro trabalhando para que o TSA saísse sem problemas! E é um orgulho ver a Atlética crescendo e se desenvol-vendo cada vez mais com nossos bixos no comando!Por fim, gostaria de agradecer a todos que partic-iparam de nossos eventos, e em especial aos que es-tiveram do lado de cá, na organização: Nyari, Ter-uel, Mongo, Aranha, Sobral, Albertinho, Poseidon, Rasga, Sampaio, Pablo e Super, vocês são fodas!

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Comissão

Com um começo bem conturbado e várias indefinições, a comissão, verdadeiramente formada em meados de janeiro de 2015,

iniciou seu trabalho com uma difícil missão: preparar uma festa memorável em menos de um ano! A equipe, que parecia desalinhada a princípio, logo foi se ajustando e vencendo os desafios logísticos do dia a dia.

Em pouco tempo ficou claro para cada um de nós: éramos um time! Estávamos todos envoltos em um objetivo comum de fazer uma festa tão especial quanto o momento que ela representa. Também ficou claro que os desafios seriam grandes: um número de formandos abaixo do esperado nos pegou de surpresa, e tivemos que ajustar as contas e buscar mais recursos para manter a qualidade da festa.

Mas não só de trabalho vive uma comissão. Nos divertimos bastante. Fomos a degustações, a festas (talvez não a tantas quanto gostaríamos).

Tínhamos a nossa zuera interna e realmente gostávamos de trabalhar juntos. Fica aqui, então, o nosso agradecimento a cada um que compôs essa equipe:

Antonio Lamounier Soares Lira da SilvaBianca Macêdo

Igor Luiz de Moura RiosJosé Leônidas de Menezes Cristino Filho

Luis Guilherme Bastos de CastroPablo Rodrigo Fontes de MirandaRodrigo Raimundo Freitas Santos

Certamente, podemos dizer que fizemos o nosso melhor, mas não poderíamos deixar de registrar a confiança da turma nesse tempo todo, que sempre foi compreensiva conosco, mesmo em momentos mais delicados. Obrigado a todos!

por Igor Rios, Antonio Lamounier

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