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IT - 08 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICAÇÕES SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo Tabelas 2 – Aplicação 3 – Referências Normativa e Bibliográficas 4 Definições 5 – Procedimentos

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IT - 08 SAÍDAS DE EMERGÊNCIA EM EDIFICAÇÕES

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

Tabelas

2 – Aplicação

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

4 – Definições

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 08

SAIDAS DE EMERGENCIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer critérios mínimos necessários para o dimensionamento das “Saídas de Emergência em Edificações”, visando a que sua população possa abandoná-las, em caso de incêndio ou pânico, completamente protegida em sua integridade física e permitir o acesso de guarnições de bombeiros para o combate ao fogo ou retirada de pessoas; 1.2 Adequação das exigências de proteção contra incêndio e pânico, atendendo a NBR 9077/93 da Associação Brasileira de Normas Técnicas quanto aos requisitos mínimos necessários para o dimensionamento das saídas de emergência nas edificações; 1.3 Padronizar critérios para análise de projetos de Prevenção Contra Incêndio e pânico em Minas Gerais; 1.4 Orientar os profissionais que atuam na elaboração de projetos e execução de obras submetidas à aprovação do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações novas, podendo, entretanto, servir como exemplo de situação ideal que deve ser buscada em adaptações de edificações em uso, consideradas suas devidas limitações. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais.

Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9077 - Saídas de Emergências em Edifícios. NBR 9050 - Adequação das edificações e do imobiliário urbano à pessoa deficiente. NBR 9441 - Execução de Sistemas de Detecção e Alarme de Incêndio. NBR 13434-1 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípio de projeto. NBR 13434-2 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores. NBR 10898 - Sistemas de iluminação de emergência. BS (British Standard) 5588/86. NBR 11742 – Porta Corta-Fogo para saídas de emergência. NBR 13768 – Acessórios para PCF em saídas de emergência. NBR 11785 – Barra antipânico – Requisitos. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes nas referências normativas e IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Classificação das edificações 5.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, as edificações são classificadas: a) quanto à ocupação, de acordo com a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e

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Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais;

b) quanto à altura, dimensões em planta e características construtivas, de acordo, respectivamente, com as Tabelas 1, 2 e 3 desta Instrução Técnica. 5.2 Componentes da saída de emergência 5.2.1 A saída de emergência compreende o seguinte: a) acesso; b) rotas de saídas horizontais, quando houver, e respectivas portas ou ao espaço livre exterior, nas edificações térreas; c) escadas ou rampas; d) descarga. 5.3 Cálculo da população 5.3.1 As saídas de emergência são dimensionadas em função da população da edificação. 5.3.2 O cálculo da população de cada pavimento da edificação é de acordo com os coeficientes da tabela 4, considerando sua ocupação, dada na Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 5.3.3 Devem ser incluídas nas áreas de pavimento exclusivamente para o cálculo da população: a) as áreas de terraços, sacadas e assemelhadas, excetuadas aquelas pertencentes às edificações dos grupos de ocupação A, B e H; b) as áreas totais cobertas das edificações F-3 e F-6 inclusive canchas e assemelhados; c) as áreas de escadas, rampas e assemelhados, no caso de edificações dos grupos F-3, F-6 e F-7, quando em razão de sua disposição em planta, esses lugares puderem, eventualmente, ser utilizados como arquibancadas. 5.3.4 Exclusivamente para o cálculo da população, as áreas de sanitários, corredores e elevadores nas ocupações C, D, E e F, são excluídas das áreas de pavimento. 5.4 Dimensionamento das saídas de emergência 5.4.1 Largura das saídas 5.4.1.1 A largura das saídas deve ser dimensionada em função do número de pessoas que por elas deva transitar, observando os seguintes critérios: a) os acessos são dimensionados em função dos pavimentos que sirvam à população; b) as escadas, rampas e descargas são dimensionadas em função do pavimento de maior população, o qual determinam as larguras mínimas para os lanços correspondentes aos demais pavimentos, considerando-se o sentido da saída. 5.4.1.2 A largura das saídas, isto é, dos acessos, escadas, descargas, e outros, é dada pela seguinte fórmula:

N = P C Onde: N = Número de unidades de passagem, arredondado para número inteiro maior. P = População, conforme coeficiente da tabela 4 do anexo e critérios das seções 5.3 e 5.4.1.1. C = Capacidade da unidade de passagem conforme tabela 4 do anexo. 5.4.2 Larguras mínimas a serem adotadas As larguras mínimas das saídas de emergência, em qualquer caso, devem ser as seguintes: a) 1,10 m, correspondente a duas unidades de passagem de 55cm, para as ocupações em geral, ressalvando o disposto a seguir; b) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem de 55 cm, para as escadas, os acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H, divisão H-2 e H-3; c) 1,65 m, correspondente a três unidades de passagem de 55 cm, para as rampas, acessos (corredores e passagens) e descarga, nas ocupações do grupo H, divisão H-2; d) 2,20 m, correspondente a quatro unidades de passagem de 55 cm, para as rampas, acessos às rampas (corredores e passagens) e descarga das rampas, nas ocupações do grupo H, divisão H-3. 5.4.3 Exigências adicionais sobre largura de saídas 5.4.3.1 A largura das saídas deve ser medida em sua parte mais estreita, não sendo admitidas saliências de alizares, pilares e outros, com dimensões maiores que as indicadas na Figura 1, e estas somente em saídas com largura superior a 1,10 m.

Figura 1 - Medida da largura em corredores e passagens 5.4.3.2 As portas que abrem para dentro de rotas de saída, em ângulo de 180º, em seu movimento de abrir, no sentido do trânsito de saída, não podem diminuir a largura efetiva destas em valor menor que a metade (ver figura 2), sempre mantendo uma largura mínima livre de 1,10 m para as ocupações em geral e de 1,65 m para as divisões H-2 e H-3. 5.4.3.3 As portas que abrem no sentido do trânsito de saída, para dentro de rotas de saída, em ângulo de 90º, devem ficar em recessos de paredes, de forma a não reduzir a largura efetiva em valor maior que 0,10 m (ver figura 2).

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Figura 2 – Abertura das portas no sentido do trânsito de saída. 5.5 Acessos 5.5.1 Generalidades 5.5.1.1 Os acessos devem satisfazer às seguintes condições: a) permitir o escoamento fácil de todos os ocupantes da edificação; b) permanecer desobstruídos em todos os pavimentos; c) ter larguras de acordo com o estabelecido em 5.4; d) ter pé direito mínimo de 2,50 m, com exceção de obstáculos representados por vigas, vergas de portas, e outros, cuja altura mínima livre deve ser de 2,00 m; e) ser sinalizados e iluminados (iluminação de emergência de balizamento) com indicação clara do sentido da saída, de acordo com o estabelecido na IT- 13 (Iluminação de emergência) e na IT-15 (Sinalização de emergência). 5.5.1.2 Os acessos devem permanecer livres de quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros, de forma permanente, mesmo quando o prédio esteja supostamente fora de uso. 5.5.2 Distâncias máximas a serem percorridas 5.5.2.1 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir um local seguro (espaço livre exterior, área de refúgio, escada comum de saída de emergência, protegida ou à prova de fumaça), tendo em vista o risco à vida humana decorrente do fogo e da fumaça, devem considerar: a) o acréscimo de risco quando a fuga é possível em apenas um sentido; b) o acréscimo de risco em função das características construtivas da edificação; c) a redução de risco em caso de proteção por chuveiros automáticos ou detectores; d) a redução de risco pela facilidade de saídas em edificações térreas. 5.5.2.2 As distâncias máximas a serem percorridas para atingir as portas de acesso às edificações e o acesso às escadas ou as portas das escadas (nos pavimentos) constam da tabela 5 e devem ser contadas a partir da porta de acesso do compartimento mais distante, desde que o caminhamento interno deste compartimento não ultrapasse 15,00 m. Caso o caminhamento interno deste compartimento seja maior que 15,00 metros, o excedente a 15,00 metros será contado na distância máxima a ser percorrida. 5.5.2.3 No caso das distâncias máximas a percorrer para as rotas de fuga que não forem definidas no

projeto arquitetônico, como, por exemplo, escritório de plano espacial aberto e galpão sem o arranjo físico interno (leiaute), deve ser consideradas as distâncias diretas comparadas aos limites da tabela 5, nota a, reduzidas em 30% (trinta por cento). 5.5.2.4 Para uso da tabela 5 devem ser consideradas as características construtivas da edificação, constante da tabela 3, edificações classes X, Y e Z. 5.5.2.5 Em edificações térreas, pode ser considerada como saída, para efeito da distância máxima a ser percorrida, qualquer abertura, sem grades fixas, com peitoril, tanto interna como externamente, com altura máxima de 1,20 m, vão livre com área mínima de 1,20 m² e nenhuma dimensão inferior a 1,00 m. 5.5.3 Número de saídas nos pavimentos 5.5.3.1 O número de saídas exigido para os diversos tipos de ocupação, em função da altura, dimensões em planta e características construtivas de cada edificação, encontra-se na tabela 6. 5.5.3.2 No caso de 2 (duas) ou mais escadas, a distância mínima de trajeto entre suas portas devem ser de 10,00 m, exceto quando as escadas estiverem na área central do pavimento e com acessos em lados opostos. 5.5.3.3 Havendo necessidade de acrescer escadas, estas devem ser do tipo que a exigida por esta Instrução Técnica (Tabela 6). 5.5.4 Portas de saídas de emergência 5.5.4.1 As portas das rotas de saída e aquelas das salas com capacidade acima de 50 pessoas, em comunicação com os acessos e descargas devem abrir no sentido do trânsito de saída (ver figura 2). 5.5.4.2 Nas edificações do grupo A (divisão A1 e A2), as portas de acesso ao logradouro público e que não se comunicam diretamente com as caixas de escada estão isentas da exigência do item 5.5.4.1. 5.5.4.3 A largura, vão livre ou “luz” das portas, comuns ou corta-fogo, utilizadas nas rotas de saída, deve ser dimensionada como estabelecido em 5.4, admitindo-se uma redução no vão de luz, isto é, no livre, das portas em até 75 mm de cada lado (golas), para o contramarco e alizares. As dimensões mínimas de luz deve ser as especificadas abaixo,considerando o resultado do cálculo das unidades de passagem: a) 0,80m valendo por uma unidade de passagem, com N ≤ 1. b) 1,00 m ,valendo por duas unidades de passa-gem, com 1 ≤ N ≤ 2; c) 1,5 m, em duas folhas, valendo por 3 unidades de passagem, com 2 ≤ N ≤ 3; d) 2,0 m, em duas folhas, valendo por 4 unidades de passagem, com 3 ≤ N ≤ 4. Nota: 1) Porta com dimensão maior ou igual a 2,20 m, exige-se coluna central. 2) Porta com dimensão maior que 1,20 m deverá ter duas folhas.

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5.5.4.4 As portas das antecâmaras das escadas à prova de fumaça e das paredes corta-fogo devem ser do tipo corta-fogo (PCF), obedecendo a NBR 11742, no que lhe for aplicável. 5.5.4.5 As portas das antecâmaras, escadas e outros, devem ser providas de dispositivos mecânicos e automáticos, de modo a permanecerem fechadas, porém, destrancadas, no sentido do fluxo de saída, sendo admissível que se mantenham abertas, desde que disponham de dispositivo de fechamento, quando necessário, conforme estabelecido na NBR 11742. 5.5.4.6 Se as portas dividem corredores que constituem rotas de saída, devem: a) ter condições de reter a fumaça, ou seja, devem ser corta-fogo e a prova de fumaça conforme estabelecido na NBR 11.742 e ser providas de visor transparente de área mínima de 0,07 m², com altura mínima de 25 cm; b) abrir no sentido do fluxo de saída; c) abrir nos dois sentidos, caso o corredor possibilite saída nos dois sentidos. 5.5.4.7 Para as ocupações do grupo F com capacidade acima de 200 pessoas será obrigatória a instalação de barra antipânico nas portas de saídas de emergência, conforme NBR 11.785, das salas das rotas de saída, das portas de comunicação com os acessos às escadas e descargas. 5.5.4.7.1 As ocupações de Divisão F-2, térreas (com ou sem mezaninos), com área máxima construída de 1.500 m², podem ser dispensadas da exigência anterior, desde que haja placa indicativa, conforme IT 15, de que as portas permanecerão abertas durante a realização dos eventos, atentando para o item 5.5.4.1 desta Instrução Técnica. 5.5.4.7.2 Nas rotas de fuga não se admite portas de enrolar ou de correr, exceto quando esta for utilizada somente como porta de segurança da edificação, devendo permanecer aberta durante todo o transcorrer dos eventos, desde que haja placa indicativa, conforme IT 15, de que as portas permanecerão abertas durante a realização dos eventos, atentando para o item 5.5.4.1. desta Instrução Técnica. 5.5.4.8 É vedados o uso de peças plásticas em fechaduras, espelhos, maçanetas, dobradiças e outros, em portas de: a) rotas de saídas; b) entrada em unidades autônomas; e c) salas com capacidade acima de 50 pessoas. 5.5.4.9 A colocação de fechaduras nas portas de acesso e descargas é permitida, desde que seja possível a abertura pelo lado interno, sem necessidade de chave, admitindo-se que a abertura pelo lado externo seja feita apenas por meio de chave, dispensando-se maçanetas, etc. 5.6 Rampas 5.6.1 Obrigatoriedade O uso de rampas é obrigatório nos seguintes casos: a) para unir dois pavimentos de diferentes níveis em acesso a áreas de refúgio em edificações com ocupações dos grupos H-2 e H-3; b) na descarga e acesso de elevadores de emergência;

c) quando a altura a ser vencida não permitir o dimensionamento equilibrado dos degraus de uma escada; d) para unir o nível externo ao nível do saguão térreo das edificações em que houver usuários de cadeiras de rodas (ver NBR-9050). 5.6.2 Condições de atendimento 5.6.2.1 O dimensionamento das rampas deve obedecer ao estabelecido em 5.4 5.6.2.2 As rampas não podem terminar em degraus ou soleiras, devendo ser precedidas e sucedidas sempre por patamares planos. 5.6.2.3 Os patamares das rampas devem ser sempre em nível, tendo comprimento mínimo de 1,10 m, medidos na direção do trânsito, sendo obrigatórios sempre que houver mudança de direção ou quando a altura a ser vencida ultrapassar 3,70 m. 5.6.2.4 As rampas podem suceder um lanço de escada, no sentido descendente de saída, mas não podem precedê-lo. 5.6.2.4.1 No caso de edificações dos grupos H2 e H3 as rampas não poderão suceder ao lanço de escada e vice-versa. 5.6.2.5 Não é permitida a colocação de portas em rampas; estas devem estar situadas sempre em patamares planos, com largura não-inferior à da folha da porta de cada lado do vão. 5.6.2.6 O piso das rampas deve apresentar condições antiderrapante e permanecerem antiderrapante com o uso. 5.6.2.7 As rampas devem ser dotadas de guardas e corrimãos de forma análoga ao especificado em 5.8. 5.6.2.8 As exigências de sinalização, iluminação, ausência de obstáculos, e outros, dos acessos aplicam-se, com as devidas alterações, às rampas. 5.6.2.9 Devem atender as condições estabelecidas nas alíneas a, b, c, d, e, f, g, h e i do item 5.7.1 desta IT. 5.6.2.10 Devem ser classificadas, a exemplo das escadas, como NE, EP, PF, seguindo para isso as condições especificas e cada uma delas estabelecidas nos itens 5.7.7, 5.7.8, 5.7.9, 5.7.10, 5.7.11, 5.7.12 e 5.7.13. 5.6.3 Declividade 5.6.3.1 A declividade máxima das rampas externas à edificação deve ser de 10% (1:10). 5.6.3.2 As declividades máximas das rampas internas devem ser de: a) 10%, isto é, 1:10, nas edificações de ocupações A, B, E, F e H; b) 12,5%, isto é, 1:8, quando o sentido de saída é na descida, nas edificações de ocupações D e G; sendo a saída em rampa ascendente, a inclinação máxima é de 10%; c) 12,5%, isto é, 1:8 nas ocupações C, I e J. 5.6.3.3 Quando, em ocupações em que sejam admitidas rampas de mais de 10% em ambos os sentidos, o sentido da saída for ascendente, deve ser dado um acréscimo de 25% na largura calculada conforme 5.4.

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5.7 Escadas 5.7.1 Generalidades Em qualquer edificação, os pavimentos sem saída em nível para o espaço livre exterior devem ser dotados de escadas, enclausuradas ou não, as quais devem: a) ser constituída com material estrutural e de compartimentação incombustível; b) oferecer resistência ao fogo nos elementos estruturais além da incombustibilidade, conforme a IT 06 (Segurança Estrutural nas Edificações); c) ser dotadas de guarda-corpos em seus lados abertos conforme item 5.8; d) ser dotadas de corrimãos em todos os lados; e) atender a todos os pavimentos, acima e abaixo da descarga, mas terminando obrigatoriamente no piso da descarga, não podendo ter comunicação direta com outro lanço na mesma prumada (ver figura 3), devendo ter compartimentação, conforme a IT 07 na divisão entre os lanços ascendentes e descendentes em relação ao piso de descarga, exceto para escadas tipo NE (escada comum), onde devem ser acrescidas de sinalização iluminação de emergência e de sinalização de balizamento (IT 13 e 15), indicando a rota de fuga e descarga; f) ter os pisos com condições antiderrapantes e permanecerem antiderrapantes com o uso; g) quando houver exigência de duas ou mais escadas de emergência e estas ocuparem a mesma caixa de escada (volume), não será aceita comunicação entre si, devendo haver compartimentação entre ambas, de acordo com a IT 07. Quando houver exigência de uma escada e for utilizado o recurso arquitetônico de construir duas escadas em um único corpo, estas serão consideradas como uma única escada, quanto aos critérios de acesso, ventilação e iluminação.

h) atender ao item 5.5.1.2.

Figura 3 – Segmentação das escadas no piso da descarga 5.7.2 Largura As larguras das escadas devem atender aos seguintes requisitos: a) ser proporcionais ao número de pessoas que por elas devam transitar em caso de emergência, conforme 5.4;

b) ser medidas no ponto mais estreito da escada ou patamar, excluindo os corrimãos (mas não os guarda-corpos ou balaustradas), que se podem projetar até 10 cm de cada lado, sem obrigatoriedade de aumento na largura das escadas; c) ter, quando se desenvolver em lanços paralelos, espaço mínimo de 10 cm entre lanços, para permitir localização de guarda-corpo ou fixação do corrimão. 5.7.3 Dimensionamento de degraus e patamares 5.7.3.1 Os degraus devem: a) ter altura h (ver figura 4) compreendida entre 16,0 cm e 18,0 cm, com tolerância de 0,5 cm; b) ter largura b (ver figura 4) dimensionada pela fórmula de Blondel:

63 cm ≤ (2h + b) ≤ 64 cm;

c) ser balanceados quando o lanço da escada for curvo (escada em leque), ou em aspiral, quando se tratar de escadas não destinadas a saídas de emergências (ver item 5.7.5.1) caso em que a medida do degrau (largura do degrau) será feita segundo a linha de percurso e a parte mais estreita destes degraus ingrauxidos não tenham menos de 15 cm (ver figura 5) e 07 cm, respectivamente; d) ter, num mesmo lanço, larguras e alturas iguais e, em lanços sucessivos de uma mesma escada, diferenças entre as alturas de degraus de, no máximo, 0,5 cm; e) ter bocel (nariz) de 1,5 cm, no mínimo, ou, quando este inexistir, balanço da quina do degrau sobre o imediatamente inferior com este mesmo valor mínimo (ver figura 4).

BOCEL

b

h

1,5 cm

h = altura do espelhob = largura do degrau

QUINA

1,5 cm

b

h

LANÇOS DOS ANDARES INFERIORES AO PISODA DESCARGA

TERMINAÇÃO DA ESCADANO PISO DA DESCARGASEM COMUNICAÇÃO DIRETACOM OUTRO LANÇO DA MESMA PRUMADA

PISO DADESCARGA

Figura 4 – Altura e largura dos degraus (escada com ou sem bocel) 5.7.3.2 O lanço mínimo deve ser de três degraus e o lanço máximo, entre dois patamares consecutivos, não deve ultrapassar 3,70 m de altura.

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55cm

“b”

Figura 5 – Escada com lanços curvos e degraus balanceados 5.7.3.3 O comprimento dos patamares deve ser (ver figura 6): a) dado pela fórmula: p = (2h + b)n + b onde n é um número inteiro (1, 2 ou 3), quando se tratar de escada reta, medido na direção do trânsito; b) no mínimo, igual à largura da escada quando há mudança de direção da escada sem degraus ingrauxidos, não se aplicando neste caso, a fórmula anterior.

Figura 6 – Lanço mínimo e comprimento dos patamares 5.7.3.4 Em ambos os lados de vão da porta, deve haver patamares com comprimento mínimo igual à largura da folha da porta. 5.7.4 Caixas das escadas 5.7.4.1 As paredes das caixas de escadas, das guardas, dos acessos e das descargas devem ter acabamento liso. 5.7.4.2 As caixas de escadas não podem ser utilizadas como depósitos, mesmo por curto espaço de tempo, nem para a localização de quaisquer móveis ou equipamentos, exceto os previstos especificamente nesta Instrução Técnica. 5.7.4.3 Nas caixas de escadas, não podem existir aberturas para tubulações de lixo, para passagem para rede elétrica, centros de distribuição elétrica, armários para medidores de gás, dutos e assemelhados, excetuadas as escadas não enclausuradas em edificações com altura menor ou igual a 12 metros. 5.7.4.4 As paredes das caixas de escadas enclausuradas devem garantir e possuir Tempo de Resistência ao Fogo por, no mínimo, 120 (cento e vinte) minutos. 5.7.4.5 Os pontos de fixação das escadas metálicas na caixa de escada devem possuir Tempo de Resistência ao Fogo de 120 (cento e vinte) minutos.

5.7.5 Escadas não destinadas a saídas de emergência 5.7.5.1 As escadas em leque, em espiral e de lances retos consideradas como escadas secundárias, não destinadas a saídas de emergência, devem: a) atender aos mezaninos e áreas privativas de qualquer edificação, desde que a população seja inferior a 20pessoas, com altura da escada não superior a 3,70 m; b) ter a largura mínima de 80 cm; c) ter os pisos em condições antiderrapantes e permaneçam antiderrapantes com o uso; d) ser dotadas de corrimãos, atendendo ao prescrito em 5.8, bastando, porém, apenas um corrimão nas escadas com até 1,10 m de largura e dispensando-se corrimãos intermediários; e) ser dotadas de guardas em seus lados abertos, conforme 5.8; f) atender ao prescrito em 5.7.3 (dimensionamento dos degraus, conforme lei de Blondel, balanceamento e outros), e nas escadas curvas (escadas em leque) dispensa-se à aplicação da fórmula dos patamares (5.7.3.3), bastando que o patamar tenha um mínimo de 80 cm. g) as escadas secundárias podem ser constituídas de material combustível. 5.7.5.2 Admitem-se nas escadas secundárias, exclusivamente de serviço e não destinadas a saídas de emergência, as seguintes alturas máximas h dos degraus, respeitando-se, porém, sempre a lei de Blondel:

LANÇO MÍNIMOTRÊS DEGRAUS

LANÇO DA ESCADA

PATAMAR

Comprimento do patamarP = (2h + b)n + b

a) ocupações A até G: h = 20 cm b) ocupações H: h = 19 cm c) ocupações I até M: h = 23 cm 5.7.6 Escadas em edificações em construção Em edificações em construção, as escadas devem ser construídas concomitantemente com a execução da estrutura, permitindo a fácil evacuação da obra e o acesso dos bombeiros. 5.7.7 Escadas não enclausuradas ou escada comum 5.7.7.1 A escada comum (NE) deve atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, exceto 5.7.3.1.c. 5.7.7.2 Nas edificações com população igual ou inferior a 50 pessoas será admitido qualquer tipo de escada de emergência, com largura de 90 cm e degraus ingrauxidos, respeitadas as demais exigências para escadas de saídas de emergência, quando se enquadrar em uma das seguintes situações: a) pertencerem ao grupo de ocupação A, B, D, G e J.1 com altura menor ou igual a 6,0 m; b) a escada for exigida como segunda saída, desde que haja outra escada que atenda a toda população que não pode ultrapassar 50 pessoas, nos mesmos grupos de ocupação citados na alínea a. 5.7.7.3 Nas edificações com altura menor ou igual a 12,0 m as escadas não enclausuradas utilizadas para saídas de emergências poderão ser construídas com

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lanços curvos, exceto no caso de ocupações da divisão F3 (Centro Esportivo e de Exibição). 5.7.7.3.1 Os lanços curvos deverão ser constituídos de degraus ingrauxidos iguais, as linhas de bocéis convergindo em um ponto (centro da circunferência), havendo, pois bomba ou escaparate com diâmetro mínimo de 0,97 m (escada com degraus b = 32 cm) a 1,375 m (para b = 27 cm) - ver figura 7. 5.7.7.3.2 A largura das escadas deverão ser entre 1,10 m e 1,65 m, sem corrimão intermediário.

Figura 7 – Escada curva admissível como saída de emergência 5.7.8 Escadas enclausuradas protegidas (EP) 5.7.8.1 As escadas enclausuradas protegidas (ver figura 8) devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e: a) ter suas caixas isoladas por paredes resistentes a 2 horas de fogo, no mínimo; b) ter as portas de acesso a esta caixa de escada do tipo Corta-fogo (PCF), com resistência de 90 minutos de fogo; c) ser dotadas, em todos os pavimentos (exceto no da descarga, onde isto é facultativo), de janelas abrindo para o espaço livre exterior, atendendo ao previsto em 5.7.8.2; d) ser dotadas de janela que permita a ventilação em seu término superior, com área mínima de 0,80 m², devendo estar localizada na parede junto ao teto ou no máximo a 15 cm deste.

PCF

APARTAMENTO OU ESCRITÓRIO

Figura 8 – Escada enclausurada protegida, caso normal 5.7.8.1. Nota: PCF = Porta Corta Fogo por 90 min.

5.7.8.2 As janelas das escadas protegidas devem: a) estar situadas junto ao teto ou, no máximo, a 15 cm deste, estando o peitoril, no mínimo, a 1,10 m acima do piso do patamar ou degrau adjacente e tendo largura mínima de 80 cm, podendo ser aceita quando centralizada acima dos lances de degraus, devendo pelo menos uma das faces da janela estar a no máximo 15 cm do teto; b) ter área de ventilação efetiva mínima de 0,80 m², em cada pavimento (ver figura 9); c) ser dotadas de venezianas ou outro material que assegure a ventilação permanente, devendo distar pelo menos 3,00 m, em projeção horizontal, de qualquer outra abertura, no mesmo nível ou em nível inferior ao seu ou à divisa do lote, podendo esta distância ser reduzida para 2,00 m, para caso de aberturas instaladas em banheiros, vestiários ou área de serviço. À distância das venezianas podem ser reduzidas para 1,40 m, de outras aberturas, que estiverem no mesmo plano de parede e no mesmo nível;

Confor

me 5.7.

7.3.1

Ø mín.

1,65m

C 1

5cm

>

d) ser construídas em perfis metálicos reforçados, com espessura mínima de 3 mm, sendo vedado o uso de perfis ocos, chapa dobrada, madeira, plástico, e outros; e) os caixilhos, poderão ser do tipo basculante, junto ao teto sendo vedados os tipos de abrir com o eixo vertical e “maxiar”. Fa 5caalmmbaece5vneppeav

PCF

JANELA (CONFORME 5.7.8.2)

>20cm

JANELA P/ VENTILAÇÃODO ACESSO(CONFORME 5.7.8.3.a)

VIDROARAMADO

igura 9 - Ventilação da escada enclausurada protegida e seu cesso

.7.8.3 Na impossibilidade de colocação de janela na aixa da escada enclausurada protegida, conforme línea c de 5.7.8.1, os corredores de acesso devem: ) ser ventilados por janelas abrindo para o espaço ivre exterior, com área mínima de 0,80 m², largura ínima de 0,80 m, situadas junto ao teto ou, no ínimo, a 15 cm deste; ou, ) ter sua ligação com a caixa da escada por meio de ntecâmaras ventiladas, executadas nos moldes do specificado em 5.7.10 ou 5.7.12. ) possuir dois dutos de ventilação conforme specificado no item 5.7.11, sem antecâmara. .7.8.4 A escada enclausurada protegida deve possuir entilação permanente inferior, com área de 1,20 m² o mínimo, devendo ficar junto ao solo da caixa da scada podendo ser no piso do pavimento térreo ou no atamar intermediário entre o pavimento térreo e o avimento imediatamente superior, que permita a ntrada de ar puro, em condições análogas à tomada de r dos dutos de ventilação (ver 5.7.11). Poderá esta entilação ser por veneziana na própria porta de saída

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térrea ou em local conveniente da caixa da escada ou corredor da descarga, que permita a entrada de ar puro. 5.7.9 Escadas enclausuradas à prova de fumaça 5.7.9.1 As escadas enclausuradas à prova de fumaça (ver figuras 10 e 11 e 12) devem atender ao estabelecido em 5.7.1 a 5.7.4, exceto 5.7.3.1.c, e: a) ter suas caixas enclausuradas por paredes resistentes a 4 h de fogo; b) ter ingresso por antecâmaras ventiladas, terraços ou balcões, atendendo as primeiras ao prescrito em 5.7.10 e os últimos em 5.7.12;

c) ser providas de portas corta-fogo (PCF) com resistência de 60 minutos ao fogo.

Figura 10 – Escada enclausurada à prova de fumaça, com elevador de emergência (posição exemplificativa) na antecâmara.

E – elevador comum EE – elevador de emergência DE – duto de entrada de ar DS – duto de saída de ar PCF – porta corta-fogo

arar

Antecâmara

Caixa d’água

Casa deMáquinas

ÚltimoPavimento

Junto ao teto(ausência de viga)

2º Pavimento

Pilotis

Fechadona base

Pilotis

Entradade ar

Veneziana ou tela

Junto aopiso

Fechado no alto

Antecâmara

>2,0

0m

CORTE 1-1

CORTE 2-2 Figura 11 – Duto de ar – Desenho esquemático (ver figura 10) 5.7.9.2 A iluminação natural das caixas de escadas enclausuradas, recomendáveis, mas não indispensável, quando houver, deve obedecer aos seguintes requisitos: a) ser obtida por abertura provida de caixilho de perfil metálico reforçado, com fecho acionável por chave ou

ferramenta especial, devendo ser aberto somente para fins de manutenção ou emergências; b) este caixilho deve ser guarnecido com vidro aramado, transparente ou não, malha de 12,5 mm, com espessura mínima de 6,5 mm;

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c) em paredes dando para o exterior, sua área máxima não pode ultrapassar 0,50 m²; em parede dando para antecâmara ou varanda, pode ser de até 1,00 m²; d) havendo mais de uma abertura de iluminação, a distância entre elas não pode ser inferior a 0,50 m e a soma de suas áreas não deve ultrapassar 10% da área da parede em que estiverem situadas. 5.7.10 Antecâmaras 5.7.10.1 As antecâmaras, para ingressos nas escadas enclausuradas (ver figura 10), devem: a) ter comprimento mínimo de 1,80 m; b) ter pé-direito mínimo de 2,50 m; c) ser dotadas de porta corta-fogo (PCF) na entrada e na comunicação da caixa da escada, com resistência de 60 minutos de fogo cada; d) ser ventiladas por dutos de entrada e saída de ar, de acordo com 5.7.11.2 a 5.7.11.4; e) ter a abertura de entrada de ar do duto respectivo situada junto ao piso ou, no máximo, a 15 cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; f) ter a abertura de saída de ar do duto respectivo situada junto ao teto ou no máximo, a 15 cm deste, com área mínima de 0,84 m² e, quando retangular, obedecendo à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões; g) ter, entre as aberturas de entrada e de saída de ar, a distância vertical mínima de 2,00 m, medida eixo a eixo; h) ter a abertura de saída de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de entrada da antecâmara, e a abertura de entrada de ar situada, no máximo, a uma distância horizontal de 3,00 m, medida em planta, da porta de entrada da escada; i) ter paredes resistentes ao fogo por no mínimo 120 min; j) as aberturas dos dutos de entrada e saída de ar das antecâmaras deverão ser guarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm. 5.7.11 Dutos de ventilação natural 5.7.11.1 Os dutos de ventilação natural devem formar um sistema integrado: o duto de entrada de ar (DE) e o duto de saída de ar (DS). 5.7.11.2 Os dutos de saída de ar (gases e fumaça) devem: a) ter aberturas somente nas paredes que dão para as antecâmaras; b) ter secção mínima calculada pela seguinte expressão:

s = 0,105 x n onde: s = secção mínima, em m²; n = número de antecâmaras ventiladas pelo duto;

c) ter, em qualquer caso, área não-inferior a 0,84 m² e, quando de secção retangular, obedecer à proporção máxima de 1:4 entre suas dimensões;

d) elevar-se no mínimo a 3,00 m acima do eixo da abertura da antecâmara do último pavimento servido pelo duto, devendo seu topo situar-se a 1,00 m acima de qualquer elemento construtivo existente sobre a cobertura; e) ter, quando não forem totalmente abertos no topo, aberturas de saída de ar com área efetiva superior ou igual a 1,5 vezes a área da secção do duto, guarnecidas ou não por venezianas ou equivalente, devendo estas aberturas serem dispostas em, pelo menos, duas faces opostas com área nunca inferior a 1,00 m² cada uma, e se situarem em nível superior a qualquer elemento construtivo do prédio (reservatórios, casas de máquinas, cumeeiras, muretas e outros); f) não serem utilizados para a instalação de quaisquer equipamentos ou canalizações; g) ser fechados na base. 5.7.11.3 As paredes dos dutos de saídas de ar devem: a) ser resistentes, no mínimo, a 2 horas de fogo; b) ter isolamento térmico e inércia térmica equivalente, no mínimo, a uma parede de tijolos maciços, rebocada, de 15 cm de espessura, quando atenderem a até 15 antecâmaras, e de 23 cm de espessura, quando atenderem a mais de 15 antecâmaras; c) ter revestimento interno liso. 5.7.11.4 Os dutos de entrada de ar devem: a) ter paredes resistentes ao fogo por 2 horas, no mínimo; b) ter revestimento interno liso; c) atender às condições das alíneas a à c e f de 5.7.11.2; d) ser totalmente fechados em sua extremidade superior; e) ter abertura em sua extremidade inferior ou junto ao teto do 1o pavimento, possuindo acesso direto ao exterior; que assegure a captação de ar fresco respirável, devendo esta abertura ser guarnecidas por telas de arame, com espessura dos fios superior ou igual a 3 mm e malha com dimensões mínimas de 2,5 cm por 2,5 cm; que não diminua a área efetiva de ventilação, isto é, sua secção deve ser aumentada para compensar a redução; Nota: A abertura exigida na alínea e poderá ser projetada junto ao teto do primeiro pavimento que possua acesso direto ao exterior (Exemplo: piso térreo). 5.7.11.5 A secção da parte horizontal inferior do duto de entrada de ar deve: a) ser, no mínimo, igual à do duto, em edificações com altura igual ou inferior a 30 m; b) ser igual a 1,5 (uma vez e meia) a área da secção do trecho vertical do duto de entrada de ar, no caso de edificações com mais de 30 m de altura. 5.7.11.6 A tomada de ar do duto de entrada de ar deve ficar, de preferência, ao nível do solo ou abaixo deste, longe de qualquer eventual fonte de fumaça em caso de incêndio. 5.7.11.7 As dimensões dos dutos dadas em 5.7.11.2 são as mínimas absolutas, aceitando-se mesmo recomendando o cálculo exato pela mecânica dos fluídos destas secções, em especial no caso da

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existência de subsolos e em prédios de excepcional altura ou em locais sujeitos a ventos excepcionais. 5.7.12 Acesso em escada enclausurada por balcões, varandas e terraços 5.7.12.1 Os balcões, varandas, terraços e assemelhados, para ingresso em escadas enclausuradas, devem atender aos seguintes requisitos: a) ser dotados de portas corta-fogo na entrada e na saída com resistência mínima de 60 min. b) ter guarda-corpo de material incombustível e não vazado com altura mínima de 1,30 m; c) ter piso praticamente em nível e desnível máximo de 3,0 cm dos compartimentos internos do prédio e da caixa de escada enclausurada; d) em se tratando de terraço a céu aberto, não situado no último pavimento, o acesso deve ser protegido por marquise com largura mínima de 1,20 m. 5.7.12.2 A distância horizontal entre o paramento externo dos guarda-corpos dos balcões, varandas e terraços que sirvam para ingresso às escadas enclausuradas à prova de fumaça e qualquer outra abertura desprotegida do próprio prédio ou das divisas do lote deve ser, no mínimo, igual a um terço da altura da edificação, ressalvada o estabelecido em 5.7.12.3, mas nunca a menos de 3,00 m. 5.7.12.3 A distância estabelecida em 5.7.12.2 pode ser reduzida à metade, isto é, a um sexto da altura, mas nunca a menos de 3,00m, quando: a) o prédio for dotado de chuveiros automáticos; b) o somatório das áreas das aberturas da parede fronteira à edificação considerada não ultrapassar um décimo da área total desta parede; c) na edificação considerada não houver ocupações pertencentes aos grupos C ou I. 5.7.12.4 Será aceita uma distância de 1,20 m, para qualquer altura da edificação, entre a abertura desprotegida do próprio prédio até o paramento externo do balcão, varanda ou terraço para o ingresso na escada enclausurada à prova de fumaça (PF), desde que entre elas seja interposta uma parede com TRF mínimo de 02 (duas) horas (ver figura 12). 5.7.12.5 Será aceita a ventilação no balcão da escada à prova de fumaça, através de janela com ventilação permanente, desde que: a) área efetiva mínima de ventilação seja de 1,5 m2; b) as distâncias entre as aletas das aberturas das janelas tenham espaçamentos de no mínimo 0,15 metros; c) as aletas possuam um ângulo de no mínimo 45 graus em relação ao plano vertical da janela d) as antecâmaras deverão atender o item 5.7.10.1.a), b) e c);

e) ter altura de peitoril de 1,30 metros; f) ter distância de no mínimo 3,0 m de outras aberturas.

Figura 12 – Escada enclausurada do tipo PF ventilada por balcão 5.7.13 Escadas à prova de fumaça pressurizada (PFP) As escadas à prova de fumaça pressurizadas ou escadas pressurizadas podem sempre substituir as escadas enclausuradas protegidas (EP) e as escadas enclausuradas à prova de fumaça (PF), devendo atender a todas as exigências da Instrução Técnica 10 (Pressurização de Escadas de Segurança). 5.7.14 Escada Aberta Externa (AE): 5.7.14.1 As escadas abertas externas (ver figuras 13 e 14) podem substituir os demais tipos de escadas e devem atender aos requisitos de 5.7.1 a 5.7.3, 5.8.1.3, 5.8.2 e: a) ter seu acesso provido de porta corta-fogo com resistência mínima de 90 (noventa) minutos; b) manter raio mínimo de escoamento exigido em função da largura da escada; c) atender tão somente aos pavimentos acima do piso de descarga, terminando obrigatoriamente neste, atendendo ao prescrito no item 5.11; d) entre a escada aberta e a fachada da edificação deverá ser interposta outra parede com TRF mínimo de 02 (duas) horas; e) toda abertura desprotegida do próprio prédio até escada deverá ser mantida distância mínima de 3,00 (três) m quando a altura da edificação for inferior ou igual a 12,00 m e de 8,00 m quando a altura da edificação for superior a 12,00 m; f) a distância do paramento externo da escada aberta até o limite de outra edificação no mesmo terreno ou limite da propriedade deverá atender aos critérios adotados na Instrução Técnica 05 (Separação entre Edificações); g) a estrutura, portanto da escada aberta externa deverá ser construída em material incombustível, atendendo os critérios estabelecidos na Instrução Técnica – 06 (Segurança Estrutural nas Edificações) com TRF de 02 horas; h) na existência de shafts, dutos ou outras aberturas verticais que tangenciam a projeção da escada aberta externa, tais aberturas deverão ser delimitadas por paredes estanques nos termos da Instrução Técnica – 06; i) será admitido este tipo de escada com altura até 30m.

Figura 13 – Escada externa aberta

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Figura 14 – Escada externa aberta 5.8 Guardas e corrimãos 5.8.1 Guarda-corpos e balaustradas 5.8.1.1 Toda saída de emergência, corredores, balcões, terraços, mezaninos, galerias, patamares, escadas, rampas e outros, devem ser protegidos de ambos os lados por paredes ou guarda-corpos contínuos, sempre que houver qualquer desnível maior de 19 cm, para evitar quedas. 5.8.1.2 A altura dos guarda-corpos, medida internamente, deve ser, no mínimo, de 1,05 m ao longo dos patamares, escadas, corredores, mezaninos e outros (ver figura 15), podendo ser reduzida para até 92 cm nas escadas internas, quando medida verticalmente do topo da guarda a uma linha que una as pontas dos bocéis ou quinas dos degraus. 5.8.1.3 A altura dos guarda-corpos em escadas externas, de seus patamares, de balcões e assemelhados, deve ser de no mínimo, 1,30 m, medido como especificado em 5.8.1.2. 5.8.1.4 As guardas constituídas por balaustradas, grades, telas e assemelhados, isto é, as guardas vazadas, devem: a) ter balaústres verticais, longarinas intermediárias, grades, telas, vidros de segurança laminados ou aramados e outros, de modo que uma esfera de 15 cm de diâmetro não possa passar por nenhuma abertura; b) ser isentas de aberturas, saliências, reentrâncias ou quaisquer elementos que possam enganchar em roupas; c) ser constituídas por materiais não estilhaçáveis, exigindo-se o uso de vidros aramados ou de segurança laminados, exceto para as ocupações do grupo I e J para as escadas e saídas não emergenciais.

Figura 15 – Dimensões de guardas e corrimãos 5.8.2 Corrimãos 5.8.2.1 Os corrimãos deverão ser adotados em ambos os lados das escadas ou rampas, devendo estar situados

entre 80 cm e 92 cm acima do nível do piso, sendo em escadas, esta medida tomada verticalmente da forma especificada em 5.8.1.2 (ver figura 15).

5.8.2.2 Uma escada pode ter corrimãos em diversas alturas, além do corrimão principal na altura normal exigida. Em escolas, jardins-de-infância e assemelhados, se for o caso, deve haver corrimãos nas alturas indicadas para os respectivos usuários, além do corrimão principal. 5.8.2.3 Os corrimãos devem ser projetados de forma a poderem ser agarrado fácil e confortavelmente, permitindo um contínuo deslocamento da mão ao longo de toda a sua extensão, sem encontrar quaisquer obstruções, arestas ou soluções de continuidade. No caso de secção circular, seu diâmetro varia entre 38 mm e 65 mm (ver figura 16).

Figura 16 – Pormenores de corrimãos 5.8.2.4 Os corrimãos devem estar afastados 40 mm no mínimo, das paredes ou guardas às quais forem fixados. 5.8.2.5 Não são aceitáveis, em saídas de emergência, corrimãos construídos por elementos com arestas vivas, tábuas largas na horizontal e outros. 5.8.2.6 Para auxílio dos deficientes visuais, os corrimãos das escadas deverão ser contínuos, sem interrupção nos patamares, prolongando-se, sempre que for possível, pelo menos 0,20 m (vinte centímetros) do início e término da escada com suas extremidades voltadas para a parede ou com solução alternativa. 5.8.3 Exigências estruturais 5.8.3.1 os guarda-corpos de alvenaria ou concreto, as grades de balaustradas, as paredes, as esquadrias, as divisórias leves e outros elementos de construção que envolva as saídas de emergência devem ser projetados de forma a: a) resistir a cargas transmitidas por corrimãos nelas fixados ou calculadas para resistir a uma força horizontal de 730 N/m aplicada a 1,05 m de altura, adotando-se a condição que conduzir a maiores tensões (ver figura 17); b) ter seus painéis, longarinas, balaústres e assemelhados calculados para resistir a uma carga horizontal de 1,20 kPa aplicada à área bruta da guarda ou equivalente da qual façam parte; as reações devidas a este carregamento não precisam ser adicionadas às

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cargas especificadas na alínea precedente (ver figura 17). 5.8.3.2 Os corrimãos devem ser calculados para resistirem a uma carga de 900 N, aplicada em qualquer ponto deles, verticalmente de cima para baixo e horizontalmente em ambos os sentidos.

5.8.3.3 Nas escadas tipo NE, pode-se dispensar o corrimão, desde que o guarda-corpo atenda também os preceitos do corrimão, conforme itens 5.8.2.3., 5.8.2.4. e 5.8.2.5. desta Instrução Técnica.

Figura 17 – Pormenores construtivos de instalação de guardas e cargas a que elas devem resistir 5.8.4 Corrimãos intermediários 5.8.4.1 Escadas com mais de 2,20 m de largura devem ter corrimão intermediário, no máximo, a cada 1,80 m. Os lanços determinados pelos corrimãos intermediários devem ter, no mínimo, 1,10 m de largura, ressalvado o caso de escadas em ocupações dos tipos H-2 e H-3, utilizadas por pessoas muito idosas e deficientes físicos, que exijam máximo apoio com ambas às mãos em corrimãos, onde pode ser prevista, em escadas largas, uma unidade de passagem especial com 69 cm entre corrimãos. 5.8.4.2 As extremidades dos corrimãos intermediários devem ser dotadas de balaústres ou outros dispositivos para evitar acidentes. 5.8.4.3 Escadas externas de caráter monumental podem, excepcionalmente, ter apenas dois corrimãos laterais, independentemente de sua largura, quando forem utilizadas por grandes multidões. 5.9 Elevadores de emergência 5.9.1 Obrigatoriedade É obrigatória a instalação de elevadores de emergência: a) em todas as edificações residenciais A-2 e A-3 com altura superior a 80 m e nas demais ocupações com altura superior a 60 m, exclusivamente monumentais de ocupação G-1, e em torres exclusivamente monumentais de ocupação F-2; b) nas ocupações institucionais H-2 e H-3, sempre que sua altura ultrapassar 12 m. 5.9.2 Exigências 5.9.2.1Enquanto não houver norma específica referente a elevadores de emergência, estes devem atender a

todas as normas gerais de segurança previstas nas NBR 5410 e NBR 7192, e ao seguinte (ver figura 10): a) ter sua caixa enclausurada por paredes resistentes a 4 horas de fogo, independentemente dos elevadores de uso comum; b) ter suas portas metálicas abrindo para antecâmara ventilada, nos termos de 5.7.10, para varanda conforme 5.7.12, para hall enclausurado e pressurizado, para patamar de escada pressurizada ou local análogo do ponto de vista de segurança contra fogo e fumaça; c) ter circuito de alimentação de energia elétrica com chave própria independente da chave geral do edifício, possuindo este circuito chave reversível no piso da descarga, que possibilite que ele seja ligado a um gerador externo na falta de energia elétrica na rede pública; d) deve estar ligado a um grupo moto gerador (GMG) de emergência. 5.9.2.2 O painel de comando deve atender, ainda, às seguintes condições: a) estar localizado no pavimento da descarga; b) possuir chave de comando de reversão para permitir a volta do elevador a este piso, em caso de emergência; c) possuir dispositivo de retorno e bloqueio do carro no pavimento da descarga, anulando as chamas existentes, de modo que as respectivas portas permaneçam abertas, sem prejuízo do fechamento do vão do poço nos demais pavimentos; d) possuir duplo comando automático e manual reversível, mediante chamada apropriada. 5.9.2.3 Nas ocupações institucionais H2 e H-3, o elevador de emergência deve ter cabine com dimensões apropriadas para o transporte de maca.

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5.9.2.4 As caixas de corrida (poço) e casas de máquinas dos elevadores de emergência devem ser enclausuradas e totalmente isoladas das caixas de corrida e casa de máquinas dos demais elevadores. A caixa de corrida (poço) deve ter abertura de ventilação permanente em sua parte superior, atendendo as condições estabelecidas na alínea d do item 5.7.8.1. 5.10 Área de refúgio 5.10.1 Conceituação e exigências 5.10.1.1 Área de refúgio é a parte de um pavimento separada do restante por paredes corta-fogo e portas corta-fogo, tendo acesso direto, cada uma delas, a uma escada/rampa de emergência (ver figura 18). Figura 18 – Desenho esquemático da área de refúgio 5.10.1.2 A estrutura dos prédios dotados de áreas de refúgio deve ter resistência conforme Instrução Técnica – 06 (Segurança Estrutural na Edificação), as paredes que definem as áreas de refúgio devem apresentar resistência ao fogo conforme a IT 06 e as condições estabelecidas na IT 07. 5.10.1.3 Em edificações dotadas de áreas de refúgio, as larguras das saídas de emergência podem ser reduzidas em até 50%, desde que cada local compartimentado tenha acesso direto às saídas, com larguras correspondentes às suas respectivas áreas e não menores que as mínimas absolutas de 1,10 m para as edificações em geral, e 2,20 m para as ocupações H-2 e H-3. 5.10.2 Obrigatoriedade É obrigatória a existência de áreas de refúgio nos seguintes casos: a) em edificações institucionais de ocupação E-5, E-6, H-2 e H-3 com altura superior a 12,00 m. Nesses casos a área mínima de refúgio de cada pavimento ficará restrita a 30% dos leitos existentes naquele pavimento; b) a existência de compartimentação de área no pavimento será aceita como área de refúgio, desde que tenha acesso direto às saídas de emergência (escadas ou rampas). 5.10.3 Hospitais e assemelhados 5.10.3.1 Em ocupações em H-2 e H-3, as áreas de refúgio não devem ter áreas superiores a 2.000 m². 5.10.3.2 Nestas ocupações H-1 e H-2, bem como nas ocupações E-6, a comunicação entre as áreas de refúgio

e/ou entre estas áreas e saídas deve ser em nível ou caso haja desnível, em rampas, como especificado em 5.6. 5.11 Descarga 5.11.1 Tipos 5.11.1.1 A descarga, parte da saída de emergência de uma edificação, que fica entre a escada e a via pública ou área externa em comunicação com a via pública, pode ser constituída por: a) corredor ou átrio enclausurado; b) área em pilotis; c) corredor a céu aberto. 5.11.1.2 O corredor ou átrio enclausurado que for utilizado como descarga deve: a) ter paredes resistentes ao fogo por tempo equivalente ao das paredes das escadas que a ele conduzirem, conforme IT 06; b) ter pisos e paredes revestidos com materiais resistentes ao fogo; c) ter portas corta-fogo com resistência de 60 minutos de fogo, quando a escada for à prova de fumaça; ou resistência a 90 minutos de fogo, quando a escada for enclausurada protegida; isolando-o de todo compartimento que com ele se comunique, tais com apartamentos, salas de medidores, restaurantes e outros. 5.11.1.3 Admite-se que a descarga seja feita por meio de saguão ou hall térreo não enclausurado, desde que entre o final da descarga e a fachada ou alinhamento predial (passeio) mantenha-se um espaço livre para acesso ao exterior, atendendo-se às dimensões exigidas em 5.11.2, sendo admitido nesse saguão ou hall elevadores, portaria, recepção, sala de espera, sala de estar e salão de festas (ver figura 19).

Figura 19 – Descarga através de hall térreo não enclausurado 5.11.1.4 A área em pilotis que servir como descarga deve: a) não ser utilizável como estacionamento de veículos de qualquer natureza, sendo, quando necessário, dotada de divisores físicos que impeçam tal utilização; b) ser mantida livre e desimpedida, não podendo ser utilizada como depósito de qualquer natureza. Nota: Não será exigida a alínea a nas edificações onde as escadas exigidas forem do tipo NE - escadas não enclausuradas e altura até 12,00 m, desde que entre o acesso à escada e a área externa (fachada ou

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alinhamento predial) possua um espaço reservado e desimpedido, no mínimo com largura de 2,20 m. 5.11.1.5 O elevador de emergência pode estar ligado ao hall de descarga, desde que seja agregado à largura desta uma unidade de saída (0,55 m). 5.11.2 Dimensionamento 5.11.2.1 No dimensionamento da descarga, devem ser consideradas todas as saídas horizontais e verticais que para ela convergirem. 5.11.2.2 A largura das descargas não pode ser inferior: a) a 1,10 m, nos prédios em geral, e a 1,65 e 2,20 m, nas edificações classificadas com H-2 e H-3 por sua ocupação; b) a largura calculada conforme 5.4, considerando-se esta largura para cada segmento de descarga entre saídas de escadas (ver figura 20), não sendo necessário que a descarga tenha, em toda a sua extensão, a soma das larguras das escadas que a ela concorrem.

Figura 20 – Dimensionamento de corredores de descarga 5.11.3 Outros ambientes com acesso 5.11.3.1 Galerias comerciais (galerias de lojas) podem ter acesso à descarga desde que a ligação seja feita por meio de antecâmara enclausurada e ventilada, nos termos de 5.7.10 (ver figura 21).

Figura 21 – Acesso de galeria comercial à descarga

5.12 Iluminação de emergência e sinalização de saída 5.12.1 Iluminação das rotas de saída As rotas de saída devem ter iluminação natural e/ou artificial em nível suficiente, de acordo com a NBR 5413. Mesmo nos casos de edificações destinadas a uso unicamente durante o dia, é indispensável à iluminação artificial noturna. 5.12.2 Iluminação de emergência 5.12.2.1 A iluminação de emergência deve ser executada obedecendo à Instrução Técnica 15. 5.12.3 Sinalização de saída 5.12.3.1 A sinalização de saída deve ser executada obedecendo à Instrução Técnica 15. 5.13 Acesso sem obstáculos 5.13.1 As rotas de saída destinadas ao uso de doentes e deficientes físicos, inclusive usuários de cadeiras de rodas, devem possuir rampas e elevadores de segurança ou outros dispositivos onde houver diferença de nível entre pavimentos. 5.13.2 Estas rotas devem permanecer livres de quaisquer obstáculos ou saliências nas paredes (móveis, extintores de incêndio, e outros) e ter as larguras exigidas pela NBR 9050. 5.14 Construções subterrâneas, subsolo e edificações sem janelas - Generalidades e Conceituação 5.14.1 Construções subterrâneas ou subsolos 5.14.1.1 Para os efeitos desta Instrução Técnica, considera-se construção subterrânea ou subsolo a edificação, ou parte dela, na qual o piso se ache abaixo do pavimento da descarga, ressalvando o especificado em 5.14.1.2. 5.14.1.2 Não são considerados subsolos, para efeito de saídas de emergência, os pavimentos nas condições seguintes: a) o pavimento que for provido, em pelo menos dois lados de, no mínimo, 2,00 m² de aberturas inteiramente acima do solo a cada 15,00 m lineares de parede periférica; b) estas aberturas tenham peitoril à não mais de 1,20 m acima do piso interno e que não tenham medida alguma menor que 60 cm (luz), de forma a permitir operações de salvamento provenientes do exterior; c) estas aberturas sejam de fácil manuseio, tanto do lado interno como do externo, sendo facilmente identificáveis, interna e externamente. 5.14.2 Edificações sem janelas. 5.14.2.1 As edificações sem janelas são aquelas edificações, ou parte delas, que não possuem meios de acesso direto ao exterior através de suas paredes periféricas ou aberturas para ventilação ou salvamento através das janelas ou grades fixas existentes, ressalvados os casos descritos em 5.14.2.2 e 5.14.2.3.

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5.14.2.2 Uma edificação térrea ou porção dela não é considerada sem janelas quando: a) o pavimento tem portas ao nível do solo, painel de acesso ou janelas espaçadas a não mais de 50 metros nas paredes exteriores; b) estas aberturas têm dimensões mínimas de 60 cm x 60 cm, obedecendo às alíneas a, b e c de 5.14.1.2. 5.14.2.3 Uma edificação não-térrea não é considerada sem janelas quando: a) existem acessos conforme a alínea a de 5.14.2.2; b) todos os pavimentos acima do térreo tiverem aberturas de acesso ou janelas em dois lados do prédio, pelo menos, espaçados, no mínimo, 15 m nestas paredes, obedecendo às alíneas b e c de 5.14.1.2, com, no mínimo, 60 cm de largura livre por 1,10 m de altura livre. 5.14.3 Exigências especiais para construções subterrâneas, subsolos e edificações sem janelas. 5.14.3.1 As construções subterrâneas, subsolos e as edificações sem janelas, além das demais exigências desta Instrução Técnica que lhes forem aplicáveis, considerando que, em áreas sem acesso direto ao exterior e sem janelas para permitir ventilação e auxílio de bombeiros, qualquer incêndio ou fumaça tende a provocar pânico, devem, permitir a saída conveniente de seus usuários e atender as exigências abaixo: a) para subsolos com áreas de construção superior a 500 m² ou população total superior a 100 pessoas, ter no mínimo duas saídas de emergência, em lados opostos, com distância mínima de 10 m entre elas,

exceto para subsolos destinados a estacionamento de veículos; b) quando, com excesso de público ou população superior a 50 pessoas, ter ao menos uma das saídas direta ao exterior, sem passagem pela descarga térrea, no caso de subsolo; c) é obrigatório à adoção de áreas de refúgio em subsolo com área superior a 500 m², não destinada à garagem. Nesse caso a área de refúgio fica restrita a 30 % no mínimo, da área de cada pavimento. A existência de compartimentação de área no pavimento será aceita com área de refugio, desde que tenha acesso direto a saída de emergência (escadas ou rampas); d) nos subsolos das edificações com exigência de escada tipo EP ou PF, com altura ascendente de até 12 m, exige-se escada simplesmente enclausurada com PCF P-90. Alturas superiores a 12 m exige-se pressurização da escada (ver IT 10). 5.15 Exigências para edificações ou áreas de risco em que sejam feitas modificações quanto ao tipo de ocupação. a) as edificações e/ou áreas de risco que, por qualquer motivo, vierem a ser, em parte, ou totalmente, modificadas quanto ao seu tipo de ocupação deverão atender as exigências desta Instrução Técnica; b) nos casos em que for comprovada tecnicamente a inviabilidade da adaptação, deverá, o interessado propor medidas alternativas a ser avaliada pelo Corpo Técnico.

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ANEXOS - Tabelas

Tabela 1 - Classificação das edificações quanto à altura

Tipo Denominação Altura

I Edificação Baixa H ≤ 12,00 m II Edificação de Média Altura 12,00 m < H ≤ 30,00 m III Edificação Mediamente Alta 30,00 m < H ≤ 54,00 m IV Edificação Alta Acima de 54,00 m

Tabela 2 - Classificação das edificações quanto às suas dimensões em planta

Natureza

do Enfoque

Código

Classe da edificação

Parâmetros de área

N De pequeno pavimento Sp < 750 m² Quanto à área do maior Pavimento (Sp)

O De grande pavimento Sp > 750 m²

P Com pequeno subsolo Ss < 500 m² Quanto à área dos pavimentos situados

abaixo da soleira de Entrada (Ss) Q Com grande subsolo Ss > 500 m²

R Edificações pequenas St < 750 m²

S Edificações médias 750 m < St < 1500 m²

T Edificações grandes 1500 m² < St < 5000 m²

Quanto à área total St (soma das áreas de todos os Pavimentos da edificação)

U Edificações muito grandes At > 5000 m²

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Tabela 3 - Classificação das edificações quanto às suas características construtivas

CÓDIGO TIPO ESPECIFICAÇÃO

X

Edificações em que o crescimento e a propagação do incêndio podem ser fáceis e onde a estabilidade pode ser ameaçada pelo incêndio

Edifícios em que estão presentes as seguintes condições: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Y

Edificações onde um dos três eventos é provável: a) Rápido crescimento do incêndio; b) propagação vertical do incêndio; c) colapso estrutural.

Edifícios onde apenas uma das duas condições está presente: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Z

Edificações concebidas para limitar: a) O rápido crescimento do incêndio; b) propagação vertical do incêndio; c) colapso estrutural.

Edifícios onde nenhuma das duas condições abaixo está presente: a) Não possuem TRRF, mesmo que existam condições de isenção na IT 06 b) Não possuam compartimentação vertical completa, de acordo com a IT 07, mesmo que existam condições de isenção no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

Nota: Os prédios devem, preferencialmente, ser sempre projetados e executados dentro do tipo “Z”.

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Tabela 4 - Dados para o dimensionamento das saídas

Ocupação Capacidade da U de passagem

Grupo Divisão

População (A)

Acesso e descargas

Escadas e rampas Portas

A-1 e A-2 Duas pessoas por dormitório (C)

A A-3 Duas pessoas por dormitório e uma pessoa

por 4 m² de área de alojamento (D)

B - Uma pessoa por 15,00 m² de área (E) (G)

60 45 100

C - Uma pessoa por 3,00 m² de área (E) (J)

D - Uma pessoa por 7,00 m² de área (E)

E-1 a E-4 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de aula (F)

100 60 100

E E-5 e E-6 Uma pessoa por 1,50 m² de área de sala de

aula (F) 30 22 30

F-1 e F-10 Uma pessoa por 3,00 m² de área F-2, F-5, F-8, F-

9 e F-11 Uma pessoa por m² de área (E) (G)

F-3, F-6 e F-7 Duas pessoas por m² de área (E) (G) (1:0,5 m²)F

F-4 + (I)

100 75 100

G-1 e G-6 Uma pessoa por 40 vagas de veículo G G2, G-3, G-4 e

G-5 Uma pessoa por 20 m² de área (E)100 60 100

H-1 e H-6 Uma pessoa por 7 m² de área (E) 60 45 100

H-2 Duas pessoas por dormitório (C) e uma pessoa por 4 m² de área de alojamento (E)

H-3 Uma pessoa e meia por leito + uma pessoa por 7,00 m² de área de ambulatório (H)

30 22 30 H

H-4 e H-5 + (I) 60 45 100

I - Uma pessoa por 10,00 m² de área

J - Uma pessoa por 30,00 m² de área(J)100 60 100

L-1 Uma pessoa por 3,00 m² de área L

L-2 e L-3 Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100

M-1e M-6 + (I) 100 75 100

M-3, M-5 e M-7 Uma pessoa por 10,00 m² de área 100 60 100 M

M-4 Uma pessoa por 4,00 m² de área 60 45 100

Notas: (A) Os parâmetros dados nesta Tabela são os mínimos aceitáveis para o cálculo da população. Em projetos específicos, devem ser cotejados com os obtidos em função da localização de assentos, máquinas, arquibancadas e outros, e adotados os mais exigentes, para maior segurança,

(B) As capacidades das unidades de passagem (número de pessoas que passa em 1 minuto) em escadas e rampas estendem-se para lanços retos e saída descendente. Nos demais casos devem sofrer redução como abaixo especificado. Estas percentagens de redução são cumulativas, quando for o caso,

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a) lanços ascendentes de escadas, com degraus até 17 cm de altura: redução de 10%, b) lanços ascendentes de escada com degraus até 17,5 cm de altura: redução de 15%, c) lanços ascendentes de escadas com degraus até 18 cm de altura: redução de 20%, d) rampas ascendentes, declividade até 10%: redução de 1% por grau percentual de inclinação (1% a 10%; e) rampas ascendentes de mais de 10% (máximo: 12,5%): redução de 20%. (C) Em apartamentos de até dois dormitórios, a sala deve ser considerada como dormitório; em apartamentos maiores (três e mais dormitórios), as salas de costura, gabinetes e outras dependências que possam ser usadas como dormitórios (inclusive para empregadas) são considerados como tais. Em apartamentos mínimos, sem divisões em planta, considera-se uma pessoa para cada 6 m² de área de pavimento. (D) Alojamento = dormitório coletivo, com mais de 10 m².

(E) Por ”Área” entende-se a “Área do pavimento” que abriga a população em foco, exceto as áreas de sanitários, escadas, rampas e corredores; quando discriminado o tipo de área (por ex.: área do alojamento), é a área útil interna da dependência em questão. (F) Auditórios e assemelhados, em escolas, bem como salões de festas e centros de convenções em hotéis são considerados nos grupos de ocupação F-2, F-6 e outros, conforme o caso. (G) As cozinhas e suas áreas de apoio, nas ocupações F-6 e F-8, têm sua ocupação admitida como no grupo D, isto é, uma pessoa por 7 m² de área. (H) Em hospitais e clínicas com internamento (H-3), que tenham pacientes ambulatoriais, acresce-se à área calculada por leito, a área de pavimento correspondente ao ambulatório, na base de uma pessoa por 7m². (I) O símbolo “+” indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (não cobertos por esta Instrução Técnica). (J) A parte de atendimento ao público de comércio atacadista deve ser considerada como do grupo C.

Tabela 5 - Distâncias máximas a serem percorridas

Sem chuveiros ou sem detectores automáticos

Com chuveiros ou com detectores automáticos Tipo de

edificação Grupo e divisão

de ocupação Saída única Mais de uma

saída Saída única Mais de uma saída

X Qualquer 10,00 m 20,00 m 25,00 m 35,00 m

Y Qualquer 20,00 m 30,00 m 35,00 m 45,00 m

C, D, E, F, G-3, G-4, H, I, L e M 35,00 m 45,00 m 50,00 m 60,00 m

Z A, B, G-1,G-2 e J 40,00 m 50,00 m 55,00 m 65,00 m

Notas: a) para que ocorra as distâncias previstas na tabela 5, é necessária a apresentação de leiaute definido em planta baixa (de salão aberto, sala de eventos, escritório panorâmico e outros). Do contrário, as distâncias definidas acima serão reduzidas a 30% (trinta por cento).

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Tabela 6 - Número de saídas e tipos de escada

Dimensão N (área de pavimentos < ou igual a 750 m² ) O (área de pavimento > 750 m² )

Altura (em

metros) H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54 H ≤ 12 12 < H ≤ 30 30 < H ≤ 54 Acima de 54

Ocupação

Gr. Div. Nº Tipo Esc Nº Tipo

Esc Nº TipoEsc Nº Tipo

Esc Nº TipoEsc Nº Tipo

Esc Nº Tipo Esc Nº

TipoEsc

A A-2*

A-3 1 1

NE NE

1 1

EP EP

1 2

PF PF

1 2

PF PF

1 1

NE NE

2*

2 EP EP

2* 2

PF PF

2* 2

PF PF

B B-1 B-2

1 1

NE NE

1 1

PF PF

2 2

PF PF

2 2

PF PF

2 2

NE NE

2 2

PF PF

2 2

PF PF

2 2

PF PF

C C-1 C-2 C-3

1 1 1

NE NE NE

1 1 2

EP EP PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

NE NE NE

2 2 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

D - 1 NE 1 EP 1 PF 1 PF 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

E

E-1 E-2 E-3 E-4 E-5 E-6

1 1 1 1 1 2

NE NE NE NE NE NE

1 1 1 1 1 2

EP EP EP EP EP EP

2 2 2 3 2 2

PF PF PF PF PF PF

2 2 2 3 2 2

PF PF PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 2 2 2

PF PF PF PF PF PF

3 3 3 3 3 3

PF PF PF PF PF PF

3 3 3 3 3 3

PF PF PF PF PF PF

F

F-1 F-2 F-3 F-4 F-5 F-6 F-7 F-8 F-9

F-10 F-11

1 1 2 2 2 2 2 1 2 1 1

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

EP PF NE +

PF PF -

PF EP EP EP

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2 3 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + 2 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF EP

2 2 2 + 3 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

2 2 2 + 3 2 - 2 2 2 2

PF PF PF +

PF PF -

PF PF PF PF

G

G-1 G-2 G-3 G-4 G-5 G-6

1 1 1 1 1 1

NE NE NE NE NE NE

1 1 1 1 1 1

NE EP PF EP NE NE

1 1 1 1 - -

EP EP PF PF - -

1 1 1 1 - -

EP EP PF PF - -

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 2 2 2

NE EP PF PF EP EP

2 2 2 2 2 2

EP PF PF PF PF PF

2 2 2 2 2 2

EP PF PF PF PF PF

H

H-1 H-2 H-3 H-4 H-5 H-6

1 1 2 2 2 1

NE NE NE NE NE NE

1 1 2 + + 1

EP PF PF + +

PF

- 1 2 + + 1

- PF PF + +

PF

- 1 2 + + 1

- PF PF + +

PF

2 2 2 2 2 2

NE NE NE NE NE NE

2 2 2 + + 2

EP PF PF + +

PF

- 2 3 + + 2

- PF PF + +

PF

- 2 3 + + 2

- PF PF + +

PF

I I-1 I-2 I-3

2 2 2

NE NE NE

1 1 1

EP EP PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

EP PF PF

2 2 2

NE NE NE

2 2 3

PF PF PF

2 2 3

PF PF PF

2 2 3

PF PF PF

J - 1 NE 1 NE 1 NE 1 NE 2 NE 2 PF 2 PF 2 PF

L L-1 L-2 L-3

1 2 2

NE NE NE

1 2 2

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 3 3

PF PF PF

2 2 2

NE NE NE

3 3 3

PF PF PF

4 3 3

PF PF PF

4 3 3

PF PF PF

M

M-1 M-2 M-3 M-4 M-5

1 2 2 1 2

NE EP NE NE NE

+ 2 2 1 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 1 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 1 2

+ PF PF NE PF

2 2 2 1 2

NE NE NE NE NE

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

+ 3 2 2 2

+ PF PF NE PF

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NOTAS

a) Para o uso desta tabela, devem ser consultadas as tabelas anteriores, onde são dadas as significações dos códigos alfabéticos e alfanuméricos utilizados, e mais as dos indicados na seqüência abaixo: b) Abreviatura dos tipos de escada: NE = Escada não enclausurada (escada comum); EP = Escada enclausurada protegida (escada protegida); PF = Escada à prova de fumaça. c) Outros símbolos e abreviaturas usados nesta tabela: Nºs = Números de saídas mínimos obrigatórios, em qualquer caso; Tipo esc. = Tipo de escada; Gr. = Grupo de ocupação (uso) - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. Div. = Subdivisão do grupo de ocupação - conforme Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais.

+ = Símbolo que indica necessidade de consultar normas e regulamentos específicos (ocupação não coberta por esta IT); * = Admite saída única nas habitações multifamiliares (A-2), não havendo mais de quatro unidades autônomas por pavimento. - não se aplica. d) Grupo H-2 e H-3: 1) altura até 12,00 m = havendo exigência de mais de uma saída para emergência, no mínimo uma deve ser por rampa. 2) altura superior a 12,00 m = além das saídas de emergências por escadas (tabela 6), deve possuir elevador de emergência (ver figura 10) e áreas de refúgio (ver figura 18). As áreas de refúgio quando situada somente em alguns pavimentos de níveis diferentes deve ter seus acessos ligados por rampa (5.6.1.a). As edificações que possuam área de refúgio em todos os pavimentos (exceto pavimento térreo) não há necessidade de rampa interligando os diferentes níveis em acessos às áreas de refúgio. e) havendo necessidade de 2 (duas) ou mais escadas de segurança, uma delas poderá ser do tipo Aberta Externa, atendendo ao item 5.7.14 desta Instrução Técnica. f) a quantidade mínima de escadas previstas nesta tabela pode ser desconsiderada, desde que a edificação possua até 36 metros de altura e a(s) escadas(s) propostas atendam aos parâmetros de distância máxima a percorrer (tabela 5) e quantidade mínima de unidades de passagem para a lotação prevista na tabela 4. g) o número de escadas de emergência depende também do dimensionamento das saídas pelo cálculo da população e das distâncias a serem percorridas.

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IT - 09 CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇOES E ÁREA DE RISCO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Cargas de Incêndio Específicas por Ocupação

2 – Aplicação B – Método para Levantamento da Carga de Incêndio Específica

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 09 CARGA DE INCÊNDIO NAS EDIFICAÇÕES

E ÁREA DE RISCO

DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.b rEmail: [email protected]

1 OBJETIVO Estabelecer valores característicos de carga de incêndio nas edificações e áreas de risco, conforme a ocupação e uso específico. 2 APLICAÇÃO 2.1 As densidades de carga de incêndio constantes do anexo A desta instrução aplicam-se às edificações e áreas de riscos para classificação do risco e determinação do nível de exigência das medidas de segurança contra incêndio, conforme prescreve o contido no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, nas situações em que há uma aceitável uniformidade na sua distribuição espacial, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio. 2.2 Quando a densidade de carga de incêndio não for uniformemente distribuída sobre a área de piso da edificação, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio, a densidade de carga de incêndio característica poderá ser determinada por medição direta, segundo o método descrito no Anexo B. 2.3 Nas edificações em que a densidade de carga de incêndio superar em quantidade os valores característicos dados nesta Instrução, a critério do responsável técnico pelo projeto de segurança contra incêndio, deverá necessariamente ser feita a medição direta, conforme o item 2.2. 2.4 Em todos os casos de medição direta da densidade de carga de incêndio, o laudo técnico correspondente deve ser submetido à aprovação do Corpo Técnico do CBMMG. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração

todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR – 14432 - Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações – Procedimento. European Committee for Standardization. Eurocode 1 – ENV 1991-2-2. 1995. Liga Federal de Combate a Incêndio da Áustria. TRVB - 126. 1987.

4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS 4.1 Definições Para efeito desta Instrução Técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 - Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 4.2 Conceitos Para efeito desta Instrução, aplicam-se os conceitos abaixo descritos: 4.2.1 Carga de incêndio É a soma das energias caloríficas possíveis de serem liberadas pela combustão completa de todos os materiais combustíveis em um espaço, inclusive os revestimentos das paredes, divisórias, pisos e tetos. 4.2.2 Densidade de carga de incêndio ou Carga de incêndio específica

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É o valor da carga de incêndio dividido pela área de piso do espaço considerado, expresso em megajaule (MJ) por metro quadrado (m²) ou em quilogramas equivalente de madeira seca. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Para determinação da carga de incêndio específica das edificações aplica-se a tabela constante do Anexo A, sendo que para edificações, destinadas a depósitos (Grupo “J”), explosivos (Grupo “L”) e ocupações especiais (Grupo “M”) aplica-se a metodologia constante do Anexo B. 5.1.1 Ocupações não listadas na tabela do Anexo A devem ter os valores da carga de incêndio específica determinados por similaridade, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio. Pode-se admitir a similaridade entre as edificações comerciais (grupo “C”) e industriais (grupo “I”). 5.2 O levantamento da carga de incêndio específica constante do Anexo B deve ser realizado em módulos de área em que a distribuição da carga de incêndio seja considerada uniforme, a critério do responsável técnico do projeto de segurança contra incêndio, sendo de no máximo 500 m². Excepcionalmente, módulos maiores de

500 m² podem ser utilizados quando o espaço analisado possuir materiais combustíveis com potenciais caloríficos semelhantes e uniformemente distribuídos. 5.2.1 A carga de incêndio específica do piso analisado deve ser tomada como sendo o maior entre a média das cargas de incêndio dos dois módulos de maior valor ou 85% da carga de incêndio do módulo de maior valor. 5.3 Considerar que 1 kg (um quilograma) de madeira seca equivale a 19,0 megajoules. 5.4 Para determinação do risco de incêndio a que se refere à tabela 3 e 4 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, as edificações e áreas de risco quanto à Carga Incêndio se classificam em: CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES E ÁREAS DE RISCO QUANTO À CARGA INCÊNDIO. Risco Carga Incêndio MJ/m2 Baixo Até 300 MJ/m2

Médio Acima de 300 até 1.200 MJ/m2

Alto Acima de 1.200 MJ/m2

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ANEXO A

(normativo) Cargas de incêndio específicas por ocupação

Para a classificação detalhada das ocupações (Divisão) consultar a Tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra

Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais.

Ocupação/Uso Descrição Divisão Carga de incêndio (qfi) em MJ/m2

Alojamentos estudantis A-3 300 Apartamentos A-2 300 Casas térreas ou sobrados A-1 300

Residencial

Pensionatos A-3 300 Hotéis B-1 500 Motéis B-1 500

Serviço de Hospedagem

Apart-hotéis B-2 300 Açougue C –1 40 Antigüidades C –2 700 Aparelhos domésticos C –1 300 Armarinhos C -1 300 Armas C -1 300 Artigos de bijouteria, metal ou vidro. C –1 300

Artigos de cera C -2 2100 Artigos de couro, borracha, esportivos. C –2 800

Automóveis C –1 200 Bebidas destiladas C –2 700 Brinquedos C –2 500 Calçados C –2 500 Drogarias (incluindo depósitos) C –2 1000 Ferragens C –1 300 Floricultura C –1 80 Galeria de quadros C –1 200 Livrarias C –2 1000 Lojas de departamento ou centro de compras (Shoppings) C –2/ C –3 800

Máquinas de costura ou de escritório C –1 300

Materiais fotográficos C –1 300 Móveis C –2 400 Papelarias C –2 700 Perfumarias C –2 400 Produtos têxteis C –2 600 Relojoarias C –2 600 Supermercados C –2 400 Tapetes C –2 800 Tintas e vernizes C –2 1000 Verduras frescas C –1 200 Vinhos C –1 200

Comercial varejista, Loja

Vulcanização C –2 1000

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Agências bancárias D -2 300 Agências de correios D -1 400 Centrais telefônicas D -1 100 Cabeleireiros D -1 200 Copiadora D -1 400 Encadernadoras D -1 1000 Escritórios D -1 700 Estúdios de rádio ou de televisão ou de fotografia D -1 300

Laboratórios químicos D -4 500 Laboratórios (outros) D -4 300 Lavanderias D -3 300 Oficinas elétricas D -3 600 Oficinas hidráulicas ou mecânicas D -3 200 Pinturas D -3 500

Serviços profissionais,

pessoais e técnicos

Processamentos de dados D -1 400 Academias de ginástica e similares E-3 300 Pré-escolas e similares E-5 300 Creches e similares E-5 300

Educacional e cultura física

Escolas em geral E-1/E2/E4/E6 300 Bibliotecas F-1 2000 Cinemas, teatros e similares F-5 600 Circos e assemelhados F -7 500 Centros esportivos e de exibição F-3 150 Clubes sociais, boates e similares. F-6 600 Estações e terminais de passageiros F-4 200 Exposições F -10 Adotar Anexo B Igrejas e templos F-2 200 Museus F-1 300

Locais de reunião de público

Restaurantes F-8 300 Estacionamentos G-1/G-2 200 Oficinas de conserto de veículos e manutenção G-4 300

Postos de abastecimentos (tanque enterrado) G-3 300

Serviços automotivos e assemelhados

Hangares G -5 200 Asilos H -2 350 Clínicas e consultórios médicos ou odontológicos. H -6 200

Hospitais em geral H-1/H-3 300 Presídios e similares H-5 100

Serviços de saúde e Institucionais

Quartéis e similares H-4 450 Aparelhos eletroeletrônicos, fotográficos, ópticos. I - 2 400

Acessórios para automóveis I – 1 300 Acetileno I - 2 700 Alimentação I - 2 800 Artigos de borracha, cortiça, couro, feltro, espuma. I – 2 600

Artigos de argila, cerâmica ou porcelanas. I – 1 200

Industrial

Artigos de bijuteria I – 1 200

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Artigos de cera I – 2 1000 Artigos de gesso I – 1 80 Artigos de mármore I – 1 40 Artigos de peles I – 2 500 Artigos de plásticos em geral I – 2 1000 Artigos de tabaco I – 1 200 Artigos de vidro I – 1 80 Automotiva e autopeças (exceto pintura) I – 1 300

Automotiva e autopeças (pintura) I – 2 500 Aviões I – 2 600 Balanças I – 1 300 Baterias I – 2 800 Bebidas destilada I – 2 500 Bebidas não alcoólicas I – 1 80 Bicicletas I – 1 200 Brinquedos I – 2 500 Café (inclusive torrefação) I – 2 400 Caixotes barris ou pallets de madeira I – 2 1000

Calçados I – 2 600 Carpintarias e marcenarias I – 2 800 Cera de polimento I – 3 2000 Cerâmica I – 1 200 Cereais I – 3 1700 Cervejarias I – 1 80 Chapas de aglomerado ou compensado I – 1 300

Chocolate I – 2 400 Cimento I – 1 40 Cobertores, tapetes. I – 2 600 Colas I – 2 800 Colchões (exceto espuma) I – 2 500 Condimentos, conservas. I – 1 40 Confeitarias I – 2 400 Congelados I – 2 800 Couro sintético I – 2 1000 Defumados I – 1 200 Discos de música I – 2 600 Doces I – 2 800 Espumas I – 3 3000 Farinhas I – 3 2000 Feltros I – 2 600 Fermentos I – 2 800 Fiações I – 2 600 Fibras sintéticas I – 1 300 Fios elétricos I – 1 300 Flores artificiais I – 1 300 Fornos de secagem com grade de madeira I – 2 1000

Forragem I - 3 2000 Fundições de metal I – 1 40

Galpões de secagem com grade de madeira I – 2 400

Geladeiras I – 2 1000 Gelatinas I – 2 800 Gesso I – 1 80

Industrial

Gorduras comestíveis I – 2 1000

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Gráficas (empacotamento) I – 3 2000 Gráficas (produção) I – 2 400 Guarda-chuvas I – 1 300 Instrumentos musicais I – 2 600 Janelas e portas de madeira I – 2 800 Jóias I – 1 200 Laboratórios farmacêuticos I – 1 300 Laboratórios químicos I – 2 500 Lápis I – 2 600 Lâmpadas I – 1 40 Laticínios I – 1 200 Malharias I – 1 300 Máquinas de lavar de costura ou de escritório I – 1 300

Massas alimentícias I – 2 1000 Mastiques I – 2 1000 Materiais sintéticos ou plásticos I – 3 2000 Metalúrgica I – 1 200 Montagens de automóveis I – 1 300 Motocicletas I – 1 300 Motores elétricos I – 1 300 Móveis I – 2 600 Óleos comestíveis I – 2 1000 Padarias I – 2 1000 Papéis (acabamento) I – 2 500 Papéis (preparo de celulose) I – 1 80 Papéis (procedimento) I – 2 800 Papelões betuminados I – 3 2000 Papelões ondulados I – 2 800 Pedras I – 1 40 Perfumes I – 1 300 Pneus I – 2 700 Produtos adesivos I – 2 1000 Produtos de adubo químico I – 1 200 Produtos alimentícios (expedição) I – 2 1000 Produtos com ácido acético I – 1 200 Produtos com ácido carbônico I – 1 40 Produtos com ácido inorgânico I – 1 80 Produtos com albumina I – 3 2000 Produtos com alcatrão I – 2 800 Produtos com amido I – 3 2000 Produtos com soda I – 1 40 Produtos de limpeza I – 3 2000 Produtos graxos I – 1 1000 Produtos refratários I – 1 200 Rações I – 3 2000 Relógios I – 1 300 Resinas I – 3 3000 Roupas I – 2 500 Sabões I – 1 300

industrial

Sacos de papel I – 2 800

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Sacos de juta I – 2 500 Sorvetes I – 1 80 Sucos de fruta I – 1 200 Tapetes I – 2 600 Têxteis em geral I – 2 700 Tintas e solventes I – 3 4000 Tintas látex I – 2 800 Tintas não-inflámaveis I – 1 200 Transformadores I – 1 200 Tratamento de madeira I – 3 3000 Tratores I – 1 300 Vagões I – 1 200 Vassouras ou escovas I – 2 700 Velas de cera I – 3 1300 Vidros ou espelhos I – 1 200

industrial

Vinagres I – 1 80

Demais usos Demais atividades não enquadradas acima

levantamento da carga de incêndio conforme Anexo B

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Anexo B

(normativo) Método para levantamento da carga de incêndio específica

B.1 Os valores da carga de incêndio específica para as edificações destinadas a depósitos, explosivos e ocupações especiais podem ser determinadas pela seguinte expressão:

fAHM

fiq ii∑=

Onde: qinc - valor da carga de incêndio específica, em megajoule por metro quadrado de área de piso;

Mi - massa total de cada componente i do material combustível, em quilograma. Esse valor não poderá ser excedido durante a vida útil da edificação exceto quando houver alteração de ocupação, ocasião em que Mi deverá ser reavaliado;

Hi - potencial calorífico específico de cada componente i do material combustível, em megajoule por quilograma, conforme Tabela B.1 abaixo;

Af - área do piso do compartimento, em metro quadrado.

B.2 O levantamento da carga de incêndio deverá ser realizado conforme item 5 (Procedimento) desta Instrução.

B.3 A compensação do teor de umidade de uma determinada massa de material combustível poderá ser feita desde que demonstrado por meio de ensaio específico.

B.4 Além dos potenciais caloríficos dados na Tabela B.1, resultados obtidos por meio de ensaios específicos em conecalorímetros podem ser utilizados.

Tabela B.1 - Valores do potencial calorífico específico

Tipo de material H (MJ/kg) Tipo de

material H

(MJ/kg) Tipo de material H (MJ/kg)

Acetona 30 Grãos 17 Poliéster 31

Acrílico 28 Graxa, Lubrificante. 41 Poliestireno 39

Algodão 18 Lã 23 Polietileno 44 Benzeno 40 Lixo de cozinha 18 Polimetilmetacrilico 24

Madeira 19 Borracha Espuma – 37 Tiras – 32

Metano 50 Polioximetileno 15

Celulose 16 Metanol 19 Poliuretano 23

C-Hexano 43 Monóxido de carbono 10 Polipropileno 43

Couro 19 N-Butano 45 Polivinilclorido 16 D-glucose 15 N-Octano 44 Propano 46 Epóxi 34 N-Pentano 45 PVC 17 Etano 47 Palha 16 Resina melamínica 18 Etanol 26 Papel 17 Seda 19 Eteno 50 Petróleo 41

Etino 48 Poliacrilonitrico 30

Fibra sintética 6,6 29 Policarbonato 29

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IT - 11 PLANO DE INTERVENÇAO DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A – Planilha de levantamento de dados

2 – Aplicação

B – Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

4 – Definições e conceitos

5 – Procedimentos

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1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica estabelece princípios gerais para: a) o levantamento de riscos de incêndios; b) a elaboração de Planos de Intervenção Incêndio; c) padronização das formas de intervenção operacional nos locais de risco. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica aplica-se às edificações e áreas de risco onde, de acordo com as tabelas de exigências do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais é necessária a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei Estadual Complementar nr. 54. Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Instituto de Pesquisas Tecnológicas de São Paulo, “Manual de Regulamentação de Segurança contra Incêndios”, 1992.

FUNDACENTRO, Ministério do Trabalho, “Introdução à Engenharia de Segurança de Sistemas”, 4ª edição, 1994.

INSTRUÇÃO TÉCNICA – 11

PLANO DE INTERVENÇÃO DE INCÊNDIO

NR 23 – Proteção Contra Incêndio. FireEx Internacional de Proteção Industrial Ltda, “Introdução à Análise de Risco – sistemática e métodos”, 1ª edição, 1997. Sellie, Maj. Gerald, “Seminário sobre a Intervenção dos Bombeiros no Meio Industrial" - Instituto de Engenharia de São Paulo, 1997. NBR 14023 – Registro de Atividades de Bombeiros. NBR 14276 – Programa de Brigada de Incêndio. NBR 14608 – Bombeiro Profissional, Civil. Society of Fire Protection Engeniering, “The SFPE Handbook of Fire Protection Engeniering, National Fire Protection Association, 2nd edition. National Fire Protection Association, “Handbook”, 18th edition. 4 DEFINIÇÕES E CONCEITOS Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e pânico. 5. PROCEDIMENTOS 5.1 As edificações relacionadas no item 2 desta IT devem possuir um Plano de Intervenção de Incêndio. 5.2 Análise preliminar de riscos: 5.2.1 Para a elaboração de um Plano de Intervenção de Incêndio é necessário realizar uma análise preliminar de riscos, buscando identificá-los.

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5.2.2 A Análise preliminar de riscos é o estudo prévio sobre a existência de riscos, elaborado durante a concepção e o desenvolvimento de um projeto ou sistema. 5.2.3 O levantamento do risco de incêndios é elaborado pelo Responsável Técnico, juntamente com responsável pelo uso da edificação, por meio do preenchimento da planilha de levantamento de dados contida no anexo A. 5.2.4 Em conjunto com a planilha de levantamento de dados da edificação deve ser apresentada uma Planta de Risco, cujo modelo encontra-se na IT 01 – Procedimentos Administrativos. 5.2.4.1 A Planta de Risco acima citada é a mesma elaborada no processo de segurança contra incêndio e pânico, aprovado no Corpo de Bombeiros. 5.2.4.2 A Planta de Risco deve ser elaborada no formato A2, A3 ou A4, em escala padronizada, podendo ser em mais de uma folha, indicando: a) principais riscos; b) paredes corta-fogo e de compartimentação; c) hidrantes internos e externos; d) número de pavimentos; e) hidrante de recalque; f) reserva de incêndio; g) armazenamento de produtos perigosos, tipo e quantidade; h) vias de acesso às Viaturas do Corpo de Bombeiros; i) hidrantes públicos próximos da edificação (se houver); j) acrescentar tipo de escada. 5.2.4.3 Uma cópia da Planta de Risco deve permanecer num local como portaria, acesso principal ou recepção, de forma que seja acessível às guarnições do Corpo de Bombeiros, em caso de emergências. 5.2.5 Conforme a complexidade dos riscos existentes, o levantamento deve ser elaborado por profissionais de um grupo multidisciplinar (engenheiros, técnicos, especialistas em gerenciamento de emergências). 5.2.6 A partir do Levantamento de Dados e do mapeamento das áreas de risco, é elaborado o Plano de Intervenção de Incêndio. 5.3 Plano de Intervenção de Incêndio 5.3.1 O Plano de Intervenção de Incêndio consiste num planejamento prévio para a provável ocorrência de uma emergência e visa facilitar o reconhecimento da edificação por parte da população e das equipes de emergência, proporcionando sua utilização em simulados e treinamentos; 5.3.2 Por meio do plano de intervenção de incêndio, busca-se garantir: a) a segurança da população fixa e flutuante do edifício; b) a segurança da população das edificações vizinhas; c) a segurança dos profissionais responsáveis pelo socorro, no caso de ocorrer um incêndio/sinistro; d) o controle da propagação de incêndios; e) a proteção do meio ambiente; f) facilidade de encontrar os meios e rotas para retirada da população. 5.3.3 O Plano de intervenção de incêndio de uma edificação contém os seguintes dados:

a) planilha de Levantamento de Dados, conforme item 5.2.2; b) descrição das possíveis causas de incêndio; c) as ações a serem tomadas pelos responsáveis pelo uso e funcionários; d) a orientação aos usuários temporários; e) os itinerários mais indicados para as viaturas do Corpo de Bombeiros; f) outros dados julgados necessários, a critério do Corpo de Bombeiros. 5.3.4 O Plano deverá ser confeccionado pelo Responsável Técnico habilitado com Assessoria do Corpo de Bombeiros. 5.3.5 O Plano de intervenção de incêndio será avaliado por um Oficial do Serviço de Segurança Contra Incêndio e Pânico das Unidades e Frações de Bombeiros, responsável pela área da edificação. 5.3.6 Uma vez elaborado e ratificado pelo Corpo de Bombeiros, o plano é arquivado em três vias: a) uma via anexa ao Processo de Segurança Contra Incêndio e Pânico (Pscip); b) uma via no acesso principal da edificação; c) uma via em arquivo digitalizado em CD não regrávavel . 5.3.7 O Plano de Intervenção de Incêndio deverá ser de conhecimento da população permanente da edificação. 5.3.8 O responsável pelo uso da edificação deverá entregar ao Corpo de Bombeiros responsável pela área da edificação o Plano de Intervenção para análise e aprovação. 5.3.9 O plano de intervenção deverá ser apresentado ao CBMMG, no segundo ano consecutivo, na primeira renovação do AVCB da edificação ou área de risco. 5.3.10 Durante o período de validade do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros, recomenda-se que se realize, no mínimo, um simulado com a participação integrada da brigada de emergências da edificação e do Corpo de Bombeiros. Este Plano de Intervenção de Incêndio deve ser objeto de uso freqüentes em treinamentos e simulados. 5.3.11 As edificações e projetos já aprovados e liberados pelas leis municipais deverão adequar-se no contido desta Instrução Técnica.

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OCUPAÇÃO:................................................................. ENDEREÇO:................................................................. BAIRRO:....................................................................... PROPRIETÁRIO:........................................................... Nº DE FUNCIONÁRIOS:................................................ HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO:............................. POPULAÇÃO FIXA E FLUTUANTE:.......................... Vias de acesso e pontos de referência: .................................................................................................................................................................................... Anexar planta baixa do prédio. O prédio possibilita, junto ao leito carroçável ou no seu interior a utilização de viaturas ou equipamentos de Bombeiro: ( ) sim ( ) não 1. DADOS RELATIVOS A CONSTRUÇÃO DO IMÓVEL: Área do terreno:..............m2

Área construída:..............m2

Altura da edificação:..................m Distância em relação às edificações vizinhas: Direita.................m Esquerda....................m Frente.................m Atrás..........................m Tipo de estrutura: ( ) concreto ( ) metálica ( ) madeira ( ) outras especificar:.................................................................. Nº de Pavimentos:...................................................... Material de acabamento das paredes:........................ Material de acabamento dos pisos:........................ Material da cobertura:........................ 2. EQUIPAMENTOS E SISTEMA DE COMBATE A INCÊNDIO: 2.1 Hidrantes: ( ) simples ( ) duplo ( ) interno ( ) externo ( ) não possui quantidade:............................................................. Localização:............................................................ Tipo (s) de mangueira (s): ( ) 38 mm ( ) 63 mm Obs.: colocar a quantidade entre os parênteses Hidrante de recalque: ( ) Sim ( ) Não Hidrante público mais próximo da edificação:.............m 2.2 Instalações Automáticas: Chuveiros automáticos ( ) sim ( ) não Gás carbônico (CO2): ( ) sim ( ) não Gases especiais:

ANEXO A PLANILHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS

( ) sim ( ) não Sistema de detecção de incêndio e alarme: ( ) sim ( ) não 2.3 Bombas de recalque: ( ) elétrica ( ) óleo ( ) gasolina ( ) vapor Sendo elétrica, há gerador para emergência: ( ) sim ( ) não Localização do hidrante de recalque:....................... Qual o hidrante público mais próximo: .............................................................................. 2.4 Reservatório de água para incêndio: ( ) subterrâneo ( ) elevado Capacidade:.........................m3 Capacidade Reservada para Incêndio:................m3 Manancial natural ou artificial nas proximidades: .............................................................................. 2.5 Pessoal treinado: ( ) Bombeiros profissionais ( ) Brigada de Incêndio ( ) Socorristas Responsável pela brigada:.................................. Quantidade de brigadistas.................................... Período em que estão na edificação:................. ............................................................................... 2.6 Socorros externos: localização e tempo / resposta: Obs: medir o deslocamento em velocidade moderada em situação normal de trânsito. Corpo de Bombeiros (193): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. Policiamento (190): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. Pronto Socorro (192): End.:.............................................................................Tempo-resposta:..........min. 3. PONTOS CRÍTICOS DA EDIFICAÇÃO: Assinalar na implantação: central de GLP, casa de bomba, outras que oferecer um risco maior. 4. DADOS SOBRE O ABANDONO DE ÁREA Quais as saídas de emergências? Há área de refúgio? Há comunicação com outras edificações? Há pessoas com dificuldade para locomoção? Há pontos fixos para ancoragem de cordas? Há escada mecânica disponível na Fração de Bombeiros mais próxima alcança todos os pavimentos? Há rotas de fuga com iluminação de emergência?

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Há rotas de fuga sinalizadas? 5. TIPO DE VIZINHANÇA: ..................................................................... Abastecimento de gás: ( ) GLP ( ) GN 6. POSSIBILIDADE DE ENCHENTE: ( ) sim ( ) não ( ) Córrego ( ) Lagoa ( ) Outros 7. RESPONSÁVEL TÉCNICO Nome:........................................................................... Capacitação técnica (CREA) :........................................ Telefone de contato:...................................................... 8. Sentido do vento predominante:................................ 9. Fração de Bombeiros mais próxima: End.:............................................................................. Telefone:....................................................................... Comandante:................................................................. 10. Esta planilha está sujeita a alterações de acordo com as peculiaridades de cada plano de intervenção de incêndio.

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ANEXO B Fluxograma do Plano de Intervenção de Incêndio

Preencher a planilha de levantamento de dados

a partir da primeira renovação do AVCB

Análise dos riscos e elaboração da planta de risco

Elaboração do plano de intervenção de incêndio

Avaliação do Plano de Intervenção

pelo proprietário ou responsável pela elaboração em conjunto com o Comandante da Fração de Bombeiros mais próxima.

Exercícios simulados envolvendo os Órgãos Públicos

de emergência e Planos de auxílio mútuo

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IT - 12 BRIGADA DE INCÊNDIO

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Tabela de percentual de cálculo para composição da Brigada de Incêndio

2 – Aplicação

B - Currículo básico do curso de formação da Brigada de Incêndio

3 – Referências Normativa e Bibliográficas

C - Questionário de avaliação de brigadista.

4 – Definições

D - Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil

5 – Procedimentos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 12

BRIGADA DE INCÊNDIO DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO 1.1 Esta instrução técnica estabelece as condições mínimas para a formação, treinamento e reciclagem da brigada de incêndio para atuação em edificações e áreas de risco no estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta instrução técnica se aplica a todas as edificações e áreas de risco enquadradas na tabela 1 do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 9443 - Extintor de incêndio classe A – Ensaio de fogo em engradado de madeira. NBR 9444 - Extintor de incêndio classe B – Ensaio de fogo em líquido inflamável. NBR 13860 - Glossário de termos relacionados com a segurança contra incêndio. NBR 14023 - Registro de atividades de bombeiros. NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio

NBR 14276 - Programa de brigada de incêndio. NBR 14277 - Campo para treinamento de combate a incêndio. NBR 145610 - Veículos para atendimento a emergências médicas e resgate. NBR 14608 - Bombeiro profissional civil. NBR 5419 - Sistema de proteção contra descargas atmosférica. NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios. 4 DEFINIÇÕES Para os efeitos desta instrução técnica, aplicam-se as definições constantes da IT 02 –Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Composição da brigada de incêndio 5.1.1 A brigada de incêndio deve ser composta pela população fixa e o percentual de cálculo do anexo A, que é obtido levando-se em conta o grupo e a divisão de ocupação da planta, conforme condições descritas a seguir: 1ª Condição: Determinar população fixa da edificação, ou seja, aquela que regularmente permanece na edificação. Obs: Há casos especiais para base de cálculo, o qual o número de brigadista está descrito na tabela do anexo A. Exemplo: Prédios residenciais necessitam treinar todos funcionários do condomínio e um morador (ou empregado) por pavimento. 2ª Condição: Se a população fixa (PF) for menor que 10 pessoas:

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Número de brigadistas por pavimento ou compartimento = [população fixa por pavimento] x [% e cálculo da coluna 1 (C1) do anexo A (coluna “até 10”)], ou seja: Número de brigadista = PF x % C1 do anexo A (“até 10”). 3ª Condição: Se a população fixa for maior que 10 pessoas: = [(população fixa por pavimento de 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 1 do anexo A)] + [(população fixa por pavimento menos 10 pessoas) x (% de cálculo da coluna 2 (C2) do anexo A)], ou seja: Número de brigadistas = [10 x % C1] + [(PF – 10) x % C2], onde: Número de brigadistas = Número de brigadistas por pavimento ou compartimento. % C1 = porcentagem de cálculo da coluna 1 da tabela do anexo A. PF (população fixa) = número de pessoas que permanecem regularmente na edificação, considerando os turnos de trabalho. % C2 = porcentagem de cálculo da coluna 2 da tabela do anexo A. Obs: Portanto, para dimensionamento do número de brigadista quando à população fixa for maior que 10 pessoas, deve-se proceder conforme exemplo: Ex.: Edificação com ocupação de agência bancária (D-2) tendo uma população fixa de 60 pessoas. 1º Passo: Aplicar a porcentagem da coluna 1 (até 10) do anexo A para as primeiras 10 pessoas, ou seja, 10 x 40% = 4. 2º Passo: Em seguida pegaremos a população fixa e subtraímos de 10 pessoas, ou seja, 60 – 10 = 50 pessoas. 3º Passo: Com o resultado obtido no 2º passo, multiplicamos este valor de porcentagem da coluna 2 (acima de 10) do anexo A, ou seja, 50 x 10% = 5. 4º Passo: Portanto, o número de brigadista será a soma do valor obtido no 1º passo com o valor obtido no 3º passo, ou seja, 4 + 5 = 9. Nº brig = [10 x 40%] + [(60 – 10) x 10%] Nº brig = 4 + (50 x 10%) Nº brig = 4 + 5 = 9 brigadistas 5.1.2 Para os números mínimos de brigadistas, deve-se prever os turnos, a natureza de trabalho e os eventuais afastamentos. 5.1.3 Sempre que o resultado obtido do cálculo do número de brigadistas por pavimento for fracionário, deve-se arredondá-lo para mais. Exemplo: Loja População fixa = 9 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = (9 x 40%) = 3,6 Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas

5.1.4 Quando em uma planta houver mais de um grupo de ocupação, o número de brigadistas deve ser calculado levando-se em conta o grupo de ocupação de maior risco. O número de brigadistas só é calculado por grupo de ocupação, se as unidades forem compartimentadas e os riscos forem isolados. Exemplo: planta com duas edificações, sendo a primeira uma área de escritórios com três pavimentos e 19 pessoas por pavimento e a segunda uma indústria de médio potencial de risco com um pavimento e 116 pessoas: a) edificações com pavimentos compartimentados e riscos isolados, calcula-se o número de brigadistas separadamente por grupo de ocupação: Área administrativa População fixa = 19 pessoas por pavimento (três pavimentos) Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 30% + (19-10) x 10% = 3 + 0,9 = 3,9 Nº de brigadistas por pavimento = 4 pessoas Área industrial População fixa = 116 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42 Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas Nº total de brigadistas (área administrativa + área industrial) No total de brigadistas = (4 x 3) + 13 = 12 + 13 = 25 No total de brigadistas = 25 pessoas b) edificações sem compartimentação dos pavimentos e sem isolamento dos riscos, calcula-se o número de brigadistas por meio do grupo de ocupação de maior risco: No caso utiliza-se o grupo da área industrial Nº de brigadistas por pavimento = [população fixa por pavimento] x [% de cálculo da tabela A] Área administrativa População fixa = 19 pessoas por pavimento (três pavimentos) Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (19-10) x 7% = 5 + 9 x 7% = 5 + 0,63 = 5,63 Nº de brigadistas por pavimento = 6 pessoas Área Industrial População fixa = 116 pessoas Nº de brigadistas por pavimento = 10 x 50% + (116 - 10) x 7% = 5 + 106 x 7% = 5 + 7,42 = 12,42 Nº de brigadistas por pavimento = 13 pessoas Nº total de brigadistas (área administrativa + área industrial) No total de brigadistas = (6 x 3) + 13 = 18 + 13 = 31 Nº total de brigadistas = 31 pessoas

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5.1.5 A composição da brigada de incêndio deve levar em conta a participação de pessoas de todos os setores. 5.2 Critérios básicos para seleção de candidatos a brigadista Os candidatos a brigadista devem atender preferencialmente aos seguintes critérios básicos: a) permanecer na edificação; b) preferencialmente possuir experiência anterior como brigadista; c) possuir boa condição física e boa saúde; d) possuir bom conhecimento das instalações; e) ter responsabilidade legal; f) ser alfabetizado. Nota - Caso nenhum candidato atenda aos critérios básicos relacionados, devem ser selecionados aqueles que atendam ao maior número de requisitos. 5.3 Organização da brigada 5.3.1 Brigada de incêndio A brigada de incêndio deve ser organizada funcionalmente como segue: a) Brigadistas: membros da brigada que executam as atribuições de 5.5; b) Líder: responsável pela coordenação e execução das ações de emergência em sua área de atuação (pavimento/compartimento). É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; c) Chefe da brigada: responsável por uma edificação com mais de um pavimento/compartimento. É escolhido dentre os brigadistas aprovados no processo seletivo; d) Coordenador geral: responsável geral por todas as edificações que compõem uma planta. É escolhido dentre os brigadistas que tenham sido aprovados no processo seletivo. 5.3.2 Organograma da brigada de incêndio a) o organograma da brigada de incêndio da empresa varia de acordo com o número de edificações, o número de pavimentos em cada edificação e o número de empregados em cada pavimento/compartimento. b) as empresas que possuem em sua planta somente uma edificação com apenas um pavimento/compartimento, devem ter um líder que deve coordenar a brigada (ver exemplo 1). c) as empresas que possuem em sua planta somente uma edificação, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter um líder para cada pavimento/compartimento, que é coordenado pelo chefe da brigada dessa edificação (ver exemplo 2). d) as empresas que possuem em sua planta mais de uma edificação, com mais de um pavimento/compartimento, devem ter um líder por pavimento/compartimento e um chefe da brigada para cada edificação, que devem ser coordenados pelo coordenador geral da brigada (ver exemplo 3). 5.4 Programa do curso de formação de brigada de incêndio

5.4.1 Os candidatos a brigadista, selecionados conforme o item 5.2, devem freqüentar curso com carga horária mínima de 12 horas, sendo a parte prática de, no mínimo, 8 horas conforme anexo B. Exceção para o grupo A e divisões G-1 e G-2, a carga horária total deve ser de 4 horas, enfocando apenas a parte de prevenção e combate a incêndio e fazendo 2 horas práticas de combate a incêndio. 5.4.2 O curso deve enfocar, principalmente os riscos inerentes ao grupo de ocupação. 5.4.3 A periodicidade do treinamento do brigadista deve ser de no máximo 02 (dois) anos, ou quando houver alteração de 50% dos membros da Brigada. Findo esse prazo, deverá ser realizado novo treinamento nos termos do item 5.4.1. 5.4.4 Aos componentes da brigada que já tiverem freqüentado o curso anterior, será facultada a parte teórica, desde que o brigadista seja aprovado em pré-avaliação com 70% de aproveitamento. 5.4.5 Aqueles que concluírem o curso com aproveitamento mínimo de 70% na avaliação teórica e prática receberão certificado de brigadista, expedido por profissional habilitado. 5.4.5.1 No certificado do brigadista devem constar os seguintes dados: a) nome completo do treinando com Registro Geral (RG); b) carga horária; c) período de treinamento; d) nome, habilitação e registro do instrutor; e) citar que o certificado está em conformidade com esta instrução técnica. 5.4.6 O profissional habilitado na formação de brigada de incêndio é toda pessoa com formação Técnico de Segurança do Trabalho, devidamente registrado no Conselho Regional competente ou no Ministério do Trabalho e os militares as Forças Armadas, das Polícias Militares e dos Corpos de Bombeiros Militares, com 2º grau completo e que possua especialização em prevenção e combate a incêndio (carga horária mínima 60 horas-aulas) e Emergências Médicas (carga horária mínina de 40 horas-aulas). 5.4.7 A avaliação teórica é realizada na forma escrita, preferencialmente dissertativa, conforme parte A do anexo B, e a avaliação prática é realizada de acordo com o desempenho do aluno nos exercícios realizados, conforme parte B do anexo B. 5.5 Atribuições da brigada de incêndio 5.5.1 Ações de prevenção: a) avaliação dos riscos existentes; b) inspeção geral dos equipamentos de combate a incêndio; c) inspeção geral das rotas de fuga; d) elaboração de relatório das irregularidades encontradas; e) encaminhamento do relatório aos setores competentes; f) orientação à população fixa e flutuante; g) exercícios simulados. 5.5.2 Ações de emergência: a) identificação da situação; b) alarme/abandono de área;

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c) acionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa; d) corte de energia; e) primeiros socorros; f) controle do pânico; g) combate ao princípio de incêndio; h) instrução de abandono de área com segurança; i) recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros; j) preenchimento do formulário de registro de trabalho dos bombeiros; k) encaminhamento do formulário ao Corpo de Bombeiros para atualização de dados estatísticos. 5.6 Procedimentos básicos de emergência 5.6.1 Alerta Identificada uma situação de emergência, qualquer pessoa pode alertar, por meio de meios de comunicação disponíveis, os ocupantes e os brigadistas. 5.6.2 Análise da situação Após o alerta, a brigada deve analisar a situação, desde o início até o final do sinistro. Havendo necessidade, acionar o Corpo de Bombeiros e apoio externo, e desencadear os procedimentos necessários, que podem ser priorizados ou realizados simultaneamente, de acordo com o número de brigadistas e os recursos disponíveis no local. 5.6.3 Primeiros socorros Prestar primeiros socorros às possíveis vítimas, mantendo ou restabelecendo suas funções vitais com SBV (Suporte Básico da Vida) e RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar) até que se obtenha o socorro especializado. 5.6.4 Corte de energia Cortar, quando possível ou necessário, a energia elétrica dos equipamentos, da área ou geral. 5.6.5 Abandono de área Proceder ao abandono da área parcial ou total, quando necessário, conforme comunicação preestabelecida, removendo para local seguro, a uma distância mínima de 100 m do local do sinistro, permanecendo até a definição final. 5.6.6 Confinamento do sinistro Evitar a propagação do sinistro e suas conseqüências. 5.6.7 Isolamento da área Isolar fisicamente a área sinistrada, de modo a garantir os trabalhos de emergência e evitar que pessoas não autorizadas adentrem ao local. 5.6.8 Extinção Eliminar o sinistro, restabelecendo a normalidade. 5.6.9 Investigação Levantar as possíveis causas do sinistro e suas conseqüências e emitir relatório para discussão nas reuniões extraordinárias, com o objetivo de propor medidas corretivas para evitar a repetição da ocorrência. 5.6.10 Com a chegada do Corpo de Bombeiros, a brigada deve ficar a sua disposição. 5.6.11 Para a elaboração dos procedimentos básicos de emergência deve-se consultar o fluxograma constante no Exemplo 4 do Organogramas de brigadas de incêndio. 5.7 Controle do programa de brigada de incêndio 5.7.1 Reuniões ordinárias

Devem ser realizadas reuniões mensais com os membros da brigada, com registro em ata, onde são discutidos os seguintes assuntos: a) funções de cada membro da brigada dentro do plano; b) condições de uso dos equipamentos de combate a incêndio; c) apresentação de problemas relacionados à prevenção de incêndios encontrados nas inspeções para que sejam feitas propostas corretivas; d) atualização das técnicas e táticas de combate a incêndio; e) alterações ou mudanças do efetivo da brigada; f) outros assuntos de interesse. 5.7.2 Reuniões extraordinárias Após a ocorrência de um sinistro ou quando identificada uma situação de risco iminente, fazer uma reunião extraordinária para discussão e providências a serem tomadas. As decisões tomadas são registradas em ata e enviadas às áreas competentes para as providências pertinentes. 5.7.3 Exercícios simulados Deve ser realizado, a cada 12 meses, no mínimo um exercício simulado no estabelecimento ou local de trabalho com participação de toda a população. Imediatamente após o simulado, deve ser realizada uma reunião extraordinária para avaliação e correção das falhas ocorridas. Deve ser elaborada ata na qual conste: a) horário do evento; b) tempo gasto no abandono; c) tempo gasto no retorno; d) tempo gasto no atendimento de primeiros socorros; e) atuação da brigada; f) comportamento da população; g) participação do Corpo de Bombeiros e tempo gasto para sua chegada; h) ajuda externa (PAM - Plano de Auxílio Mútuo); i) falhas de equipamentos; j) falhas operacionais; l) demais problemas levantados na reunião. 5.7.3.1 Deverá ser apresentada ao Corpo de Bombeiros com antecedência de 30 (trinta) dias, a solicitação para acompanhamento do simulado. 5.8 Procedimentos complementares 5.8.1 Identificação da brigada a) devem ser distribuídos em locais visíveis e de grande circulação, quadros de aviso ou similar, sinalizando a existência da brigada de incêndio e indicando seus integrantes com suas respectivas localizações. b) o brigadista deve utilizar constantemente em lugar visível um crachá que o identifique como membro da Brigada. c) no caso de uma situação real ou simulado de emergência, o brigadista deve usar braçadeira, colete ou capacete para facilitar sua identificação e auxiliar na sua atuação. 5.8.2 Comunicação interna e externa a) nas plantas em que houver mais de um pavimento, setor, bloco ou edificação, deve ser estabelecido previamente um sistema de comunicação entre os

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brigadistas, a fim de facilitar as operações durante a ocorrência de uma situação real ou simulado de emergência. b) essa comunicação pode ser feita por meio de telefones, quadros sinópticos, interfones, sistemas de alarme, rádios, alto-falantes, sistemas de som interno, etc. c) caso seja necessária à comunicação com meios externos (Corpo de Bombeiros ou Plano de Auxílio Mútuo) a telefonista ou o rádio-operador é a (o) responsável por ela. Para tanto, se faz necessário que essa pessoa seja devidamente treinada e que esteja instalada em local seguro e estratégico para o abandono. 5.8.3 Ordem de abandono O responsável máximo da brigada de incêndio (Coordenador geral, Chefe da brigada ou Líder, conforme o caso) determina o início do abandono, devendo priorizar o(s) local(is) sinistrado(s), o(s) pavimento(s) superior(es) a este(s), o(s) setor(es) próximo(s) e o(s) local(is) de maior risco. 5.8.4 Ponto de encontro Devem ser previstos um ou mais pontos de encontro dos brigadistas, para distribuição das tarefas conforme 5.6. 5.8.5 Grupo de apoio O grupo de apoio é formado com a participação da Segurança Patrimonial de eletricistas, encanadores, telefonistas e técnicos especializados na natureza da ocupação. 5.9 Avaliação 5.9.1 Os integrantes da brigada de incêndio podem ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias técnicas, de acordo com o anexo C desta instrução técnica. 5.9.1.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um brigadista e fazer 6 (seis) perguntas dentre as 23 (vinte e três) constantes do anexo C. O avaliado deve acertar no mínimo 3 (três) das perguntas feitas. Quando isto não ocorrer, deve ser avaliado outro brigadista e caso este também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser exigido um novo treinamento.

5.9.2 Os bombeiros profissionais civis, computados, devem ser avaliados pelo Corpo de Bombeiros, durante as vistorias técnicas, de acordo com o anexo D desta instrução técnica. 5.9.2.1 Para esta avaliação, o vistoriador deve escolher um bombeiro civil e fazer 8 (oito) perguntas dentre as 30 (trinta) constantes do anexo D. O avaliado deve acertar no mínimo 4 (quatro) das perguntas feitas. Quando isto não ocorrer, deve ser avaliado outro bombeiro e caso este também não acerte o mínimo estipulado acima, deve ser exigida a reciclagem nos termos da NBR 14608. 5.10 Disposições finais 5.10.1 O descumprimento dos requisitos estabelecidos por esta instrução técnica será motivo para o órgão técnico do Corpo de Bombeiros não fornecer ou cassar o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). 5.10.2 Ficam isentas da exigência de brigada de incêndio, as edificações especificadas nas disposições constantes no anexo A e nas subdivisões da tabela 7, do Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco do Estado de Minas Gerais. 5.10.2.1 Recomenda-se, para estes casos, a permanência de pessoas capacitadas a operar os equipamentos de combate a incêndios existentes na edificação. 5.10.3 As edificações que possuem bombeiro profissional civil, que execute exclusivamente serviços de prevenção e proteção contra incêndio, terão decréscimo na proporção de 20% na quantidade mínima de brigadistas, para cada bombeiro, por turno de 24 horas, até o limite de 60%. 5.10.4 A formação e reciclagem do bombeiro profissional civil devem atender as exigências da NBR 14608 da ABNT. 5.10.5 A edificação que possuir posto de bombeiro interno, com efetivo mínimo de 5 (cinco) bombeiros profissionais civis (por turno de 24 horas) e viatura de combate a incêndio devidamente equipada, nos parâmetros da NBR 14096 - Viaturas de combate a incêndio - poderá ficar isenta da brigada de incêndio, desde que o bombeiro profissional ministre treinamento periódico ao demais funcionários, nos parâmetros desta IT.

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Exemplos de organogramas de brigadas de incêndio:

Exemplo 1: Empresa com uma edificação, um pavimento e cinco brigadistas.

LÍDER

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

Exemplo 2: Empresa com uma edificação, três pavimentos e três brigadistas por pavimento.

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA

LÍDER LÍDER LÍDER

CHEFE DA BRIGADA

Exemplo 3: Empresa com duas edificações, a primeira com três pavimentos e dois brigadistas por pavimento, e a segunda com

um pavimento e quatro brigadistas por pavimento.

BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTA BRIGADISTABRIGADISTA

LÍDER LÍDER LÍDER LÍDER

COORDENADOR GERAL

CHEFE DA BRIGADA CHEFE DA BRIGADA

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Exemplo 4: Fluxograma de procedimento de emergência da brigada de incêndio (recomendação)

Hánecessidadede socorro?

Hánecessidadede cortar a

energiaelétrica?

Hánecessidadede abandono

de área?

Hánecessidadede isolamento

de área?

Hánecessidade

deconfinamento

da área?

Hánecessidadede combate?

Há vítimas? Há incêndio?

Procedimentosnecessários.

Háemergência?

Análise da situação.

ALERTA

Início

Hánecessidadede remoção?

Socorro especializado

INVESTIGAÇÃO

Elaboração de relatório

Cópia para os setoresresponsáveis

Cópia para arquivo Fim

O sinistro foicontrolado?

PRIMEIROSSOCORROS

CORTE DEENERGIA

ABANDONO DEÁREA

ISOLAMENTO DEÁREA

CONFINAMENTO DAÁREA

COMBATE AOINCÊNDIO

não

sim

nãonão

sim

não não não nãonãonão

sim

sim sim sim sim sim sim

não

sim

sim

não

Acionamento doCorpo de Bombeiros

e apoio externo

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ANEXO A

Percentual de cálculo para composição da brigada de incêndio População fixa

por pavimento Grupo Divisão Descrição Até 10 Acima de 10

A-1 Habitação unifamiliar Isento

A-2 Habitação multifamiliar Fazem parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

A Residencial

A-3 Habitação coletiva (*) 50% 10% B-1 Hotel e assemelhado 50% 10% B

Serviço de Hospedagem B-2 Hotel residencial (**) 50% 10%

C-1 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem baixa carga de incêndio 40% 5%

C-2 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem média carga de incêndio 40% 5% C

Comercial

C-3 Local onde os materiais comercializados ou depositados apresentem alta carga de incêndio 50% 20%

D-1 Local para prestação de serviço profissional ou condução de negócios 30% 10%

D-2 Agência bancária 40% 10%

D-3 Serviço de reparação (exceto os classificados em G e I) 40% 10%

D Serviço profissional

D-4 Laboratório 40% 10%

E-1 Escola em geral 40% 20% E-2 Escola especial 40% 20% E-3 Espaço para cultura física 40% 20% E-4 Centro de treinamento profissional 40% 20%

E-5 Pré-escola Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

E Educacional e cultura física

E-6 Escola para portadores de deficiências Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-1 Local onde há objeto de valor inestimável Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-2 Local religioso e velório Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-3 Centro esportivo e de exibição Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-4 Estação e terminal de passageiro 60% 20%

F-5 Arte cênica e auditório

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-6 Clube social e diversão Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-7 Construção provisória Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

F-8 Local para refeição 60% 20% F-9 Recreação pública 40% 10%

F Local de Reunião Pública

F-10 Exposição de objetos e animais Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

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G-1 Garagem sem acesso de público e sem abastecimento

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G-2 Garagem com acesso de público e sem abastecimento

Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G-3 Local dotado de abastecimento de combustível Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

G Serviço automotivo

G-4 Serviço de conservação, manutenção e reparos 50% 10% H-1 Hospitais veterinários e assemelhados 50% 10%

H-2 Local onde pessoas requerem cuidados especiais por limitações físicas ou mentais

Faz parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

H-3 Hospital e assemelhado. 60% 20%

H-4 Repartição pública, edificações das forças armadas e policiais

30% 10%

H-5 Local onde a liberdade das pessoas sofre restrições

Faz parte da brigada de incêndio todos os funcionários da edificação

H Serviço de saúde e

institucional

H-6 Clínica e consultório médico e odontológico 40% 20%

I-1 Todo tipo de atividade industrial (baixa carga incêndio) 40% 5%

I-2 Todo tipo de atividade industrial (média carga incêndio) 50% 7% I

Indústria

I-3 Todo tipo de atividade industrial (alta carga incêndio) 60% 10%

J-1 Depósitos de material incombustível 40% 10% J-2 Todo tipo de depósito (baixa carga incêndio) 40% 10% J-3 Todo tipo de depósito (média carga incêndio) 50% 20% J

Depósito J-4 Todo tipo de depósito (alta carga incêndio) Faz parte da brigada de incêndio

toda a população fixa

L-1 Comércio Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

L-2 Indústria Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

L Explosivos

L-3 Depósito Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

M-1 Túnel Isento M-2 Parque de tanque 60% 10%

M-3 Central de comunicação e energia Faz parte da brigada de incêndio toda a população fixa

M-4 Propriedade em transformação 30% 5% M-5 Processamento de lixo 50% 7%

M Especial

M-6 Terra selvagem Isento (*) Na divisão A-3 não se aplica o índice à população fixa com idade acima de 60 anos e abaixo de 18 anos. (**) Na divisão H-5 o índice aplica-se somente aos funcionários da edificação.

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ANEXO B

Currículo básico do curso de formação de brigada de incêndio OBJETIVO: Proporcionar aos alunos conhecimentos básicos sobre prevenção, isolamento e extinção de princípios de incêndio, abandono de local com sinistro, além de técnicas de primeiros socorros. INSTRUTORES E AVALIADORES: Profissionais habilitados. TURMAS: Composta de no máximo 20 alunos.

A - Parte Teórica

Módulo Assunto Objetivos

01 Introdução Objetivos do curso e o brigadista

Conhecer os objetivos gerais do curso, responsabilidades e comportamento do brigadista.

02 Teoria do fogo Combustão e seus elementos Conhecer o tetraedro do fogo. 03 Propagação do fogo Condução, irradiação e

convecção Conhecer os processos de propagação do fogo.

04 Classes de incêndio Classificação e características Conhecer as classes de incêndio.

05 Métodos de extinção Isolamento, abafamento, resfriamento e extinção química

Conhecer os métodos e suas aplicações.

06 Ventilação Técnicas de ventilação Conhecer os métodos e técnicas de ventilação de ambientes em chamas e sua importância.

07 Agentes extintores Água (jato/neblina), PQS, CO2, espumas e outros

Conhecer os agentes, suas características e aplicações.

08 Equipamentos de combate a incêndio

Extintores, hidrantes, mangueiras e acessórios, EPI, corte, arrombamento, remoção e iluminação

Conhecer os equipamentos suas aplicações e manuseio.

09 Equipamentos de detecção, alarme e comunicações

Tipos e funcionamento Conhecer os meios mais comuns de sistemas e manuseio.

10 Abandono de área Procedimentos Conhecer as técnicas de abandono de área, saída organizada, pontos de encontro e chamada e controle de pânico.

11 Análise de vítimas Avaliação Primária Conhecer as técnicas de exame primário (sinais vitais)

12 Vias aéreas Causas de obstrução e liberação

Conhecer os sintomas de obstruções em adultos, crianças e bebês conscientes e inconscientes.

13 RCP (Reanimação Cardio-Pulmonar)

Ventilação artificial e compressão cardíaca externa

Conhecer as técnicas de RCP com 1 e 2 socorristas para adultos, crianças e bebês.

14 Hemorragias Classificação e tratamento Reconhecimento e técnicas de hemostasia em hemorragias externas.

B – Parte Prática

Módulo Assunto Objetivos

01 Prática Combate a incêndios Praticar as técnicas de combate a incêndio, em local adequado.

02 Prática Primeiros Socorros Praticar as técnicas dos módulos 11 a 14 da parte A.

C – Avaliação

Módulo Assunto Objetivos 01 Avaliação Geral Avaliar individualmente os alunos conforme

descrito no item 5.4.7.

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ANEXO C

Questionário de Avaliação de Brigadista

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos integrantes da brigada de incêndio

que constam no atestado fornecido. O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista

errar ou não responder. As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação.

1 – Quantas escadas de segurança existem na edificação? CERTO ERRADO 2 – As portas corta-fogo de uma escada de segurança podem permanecer abertas? CERTO ERRADO 3 – Onde se localiza a central de alarme? CERTO ERRADO 4 – Onde se localiza a central de iluminação de emergência? CERTO ERRADO 5 – Onde se localiza a central de deteção de incêndio? CERTO ERRADO 6 – Solicitado para que apontasse um detector de incêndio instalado na edificação: CERTO ERRADO 7 – Solicitado para que apontasse um acionador manual do sistema de alarme instalado na edificação: CERTO ERRADO 8 – Qual a cor da tubulação do sistema de hidrantes? CERTO ERRADO 9 – Solicitado que demonstrasse a forma de acionamento de um hidrante existente na edificação: CERTO ERRADO 10 – Solicitado que demonstrasse a forma de funcionamento do sistema de espuma por meio de aparelho entre linhas, esguicho proporcionador ou câmara de aplicação: CERTO ERRADO 11 – Cite três elementos que formam o tetraedro do fogo: CERTO ERRADO 12 – Quais são os métodos de extinção do fogo? CERTO ERRADO 13 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe A? CERTO ERRADO

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14 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe B? CERTO ERRADO 15 – Qual o tipo de extintor existente na edificação ideal para combater incêndio classe C? CERTO ERRADO 16 – Solicitado que demonstrasse a forma de utilização de um extintor de incêndio existente na edificação: CERTO ERRADO 17 – Qual o telefone para acionamento do Corpo de Bombeiros? CERTO ERRADO 18 – Qual a seqüência para análise primária de uma vítima? CERTO ERRADO 19 – Como deve ser a RCP em um adulto atendido por um único socorrista? CERTO ERRADO 20 – Onde se localiza a chave geral de energia elétrica da edificação? CERTO ERRADO 21- Perguntado sobre os procedimentos de teste do funcionamento do sistema de chuveiros automáticos: CERTO ERRADO 22- Qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático? CERTO ERRADO 23- Como é o acionamento manual do sistema fixo de gás (CO2 ou outros)? CERTO ERRADO Ocupação: _____________________End.:_________________________________________ Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________ Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Data:____/____/_________ ___________________________________ _______________________________ Avaliado (1) Avaliado (2) ____________________________________ ______________________________ Vstoriador (Avaliador) Testemunha

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ANEXO D

Questionário de avaliação de bombeiro profissional civil

O presente questionário deve ser aplicado durante a realização das vistorias, aos bombeiros profissionais civis que trabalham na edificação.

O bombeiro vistoriador deve assinalar CERTO, quando a resposta estiver correta e ERRADO, quando o brigadista não souber a resposta.

As perguntas devem estar limitadas aos sistemas de proteção contra incêndio existentes na edificação. 1 – Quais os elementos que formam o tetraedro do fogo? CERTO ERRADO 2 – Quais os métodos de extinção do fogo? CERTO ERRADO 3 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe C? CERTO ERRADO 4 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe A? CERTO ERRADO 5 – Cite um extintor existente na edificação ideal para incêndio classe B? CERTO ERRADO 6 – Quais as temperaturas ou pontos do fogo? CERTO ERRADO 7 – Para que serve a válvula de recalque instalada na calçada da edificação? CERTO ERRADO 8 – Cite dois cuidados que se deve ter com as mangueiras de incêndio: CERTO ERRADO 9 – Cite qual o número de telefone usado para acionamento do Corpo de Bombeiros: CERTO ERRADO 10 – Demonstre a forma de utilização de um extintor de incêndio de CO2 : CERTO ERRADO 11 – Demonstre, a partir do hidrante, como deve ser armada uma linha de combate a incêndio, quando operada por uma única pessoa: CERTO ERRADO 12 – Mostre na edificação a localização da bomba de incêndio: CERTO ERRADO 13 – Explique qual o procedimento para se efetuar a troca de um bico de chuveiro automático: CERTO ERRADO 14 – Qual a seqüência da análise primária de uma vítima?

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CERTO ERRADO 15 – Demonstre o emprego do respirador manual (ambu) em uma vítima com parada respiratória: CERTO ERRADO 16 – Descreva dois sintomas de uma vítima com ataque cardíaco: CERTO ERRADO 17 – Demonstre a aplicação de massagem cardíaca e respiração em um adulto com auxílio do respirador manual (ambu): CERTO ERRADO 18 – Como se procede a RCP em uma vítima atendida por dois socorristas? CERTO ERRADO 19 – Como deve ser tratada uma vítima com hemorragia venosa no braço? CERTO ERRADO 20 – Cite dois cuidados que se devem ter com uma vítima de queimadura de 2º grau: CERTO ERRADO 21- Como deve ser tratada uma vítima de ataque epiléptico? CERTO ERRADO 22- cite duas providências que devem ser tomadas em caso de vítima de choque elétrico: CERTO ERRADO 23- O que significa um X junto ao número da ONU numa placa de identificação de produtos perigosos? CERTO ERRADO 24- Para que serve o sistema de pressurização em escada de emergência? CERTO ERRADO 25- O que significa um extintor com capacidade 2A e 20B? CERTO ERRADO 26- Onde se localiza o barrilete do sistema de combate a incêndio da edificação? CERTO ERRADO 27- Qual a primeira providência a ser tomada antes da retirada de uma pessoa retida em um elevador? CERTO ERRADO 28- Para que serve a válvula de governo e alarme do sistema de chuveiro automático? CERTO ERRADO 29- Demonstre a colocação da máscara autônoma contra gases: CERTO ERRADO

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30- Explique dois processos para se efetuar ventilação em um ambiente tomado por fumaça: CERTO ERRADO Ocupação: _____________________End.:_________________________________________ Nº Vistoria:_______________ Nº Proposta:______________ Nome do avaliado (1) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Nome do avaliado (2) ___________________________________Nº de acertos____ ( ) aprovado ( ) reprovado Data :____/____/_________

______________________________ ______________________________ Avaliado (1) Avaliado (2)

______________________________ ______________________________ Vistoriador(Avaliador) Testemunha

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IT - 15 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

SUMÁRIO ANEXOS 1 – Objetivo

A - Formas geométricas e dimensões para a sinalização de emergência

2 – Aplicação

B - Simbologia para sinalização de emergência

3 – Referências Normativas e Bibliográficas

C - Exemplos de instalação de sinalização

4 – Definições

5 – Procedimentos gerais

6 – Procedimentos específicos

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 15

SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected] 1 OBJETIVO Esta Instrução Técnica fixa as condições exigíveis que devem satisfazer o sistema de sinalização de emergência em edificações e áreas de risco, atendendo ao previsto no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. 2 APLICAÇÃO Esta Instrução Técnica se aplica a todas as edificações e áreas de risco, exceto residências unifamiliares. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de Abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. NBR 7500 – Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais. Portaria nº 204 do Ministério dos transportes – Instruções complementares ao Regulamento do Transporte Rodoviário de Produtos Perigosos.

NBR 13434 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1: Princípios de projeto – Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores – 2004. Norma ISO 6309 – Fire protection – safety signs. Norma ISO 3864 - Safety colours and safety signs. Norma BS 5378-1 – Safety signs and colours. Specifications for colour and design. Norma BS 5499-1 – Fire safety signs, notices and graphic symbols. Specification for fire safety signs. Directive 92/58/EEC (OJ L 245) Minimum requirements for the provision of safety and/or health signs at work Germany, Spain, Italy 4 DEFINIÇÕES Para efeito desta Instrução Técnica aplicam-se as definições constantes da IT 02 – Terminologia de proteção contra incêndio e Pânico. 5 PROCEDIMENTOS GERAIS 5.1 Finalidade A sinalização de emergência tem como finalidade reduzir o risco de ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes e garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio. 5.2 Características da sinalização de emergência. 5.2.1 Características básicas

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A sinalização de emergência faz uso de símbolos, mensagens e cores, definidos nesta Instrução Técnica, que devem ser alocados convenientemente no interior da edificação e áreas de risco. 5.2.2 Características específicas a) as formas geométricas e as dimensões das sinalizações de emergência são as constantes do Anexo A; b) as simbologias das sinalizações de emergência são as constantes do Anexo B; 5.3 Tipos de sinalização A sinalização de emergência divide-se em sinalização básica e sinalização complementar, conforme segue: 5.3.1 Sinalização básica A sinalização básica é o conjunto mínimo de sinalização que uma edificação deve apresentar, constituído por quatro categorias, de acordo com sua função: 5.3.1.1 Proibição Visa proibir e coibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio ou ao seu agravamento. 5.3.1.2 Alerta Visa alertar para áreas e materiais com potencial de risco de incêndio, explosão, choques elétricos e contaminação por produtos perigosos. 5.3.1.3 Orientação e Salvamento Visa indicar as rotas de saída e as ações necessárias para o seu acesso e uso. 5.3.1.4 Equipamentos Visa indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a incêndios e alarme disponíveis no local. 5.3.2 Sinalização complementar A sinalização complementar é o conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente. A sinalização complementar tem a finalidade de: 1) Complementar, através de um conjunto de faixas de cor, símbolos ou mensagens escritas, a sinalização básica, nas seguintes situações: a) indicação continuada de rotas de saída; b) indicação de obstáculos e riscos de utilização das rotas de saída; c) mensagens escritas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo; 2) informar circunstâncias específicas em uma edificação ou áreas de risco, através de mensagens escritas; 3) demarcar áreas para assegurar corredores de circulação destinados às rotas de saídas e acesso a equipamentos de combate a incêndio e alarme; 4) identificar sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio. 5.3.2.1 Rotas de saída Visa indicar o trajeto completo das rotas de fuga até uma saída de emergência (indicação continuada). 5.3.2.2 Obstáculos Visa indicar a existência de obstáculos nas rotas de fuga, tais como: pilares, arestas de paredes e vigas, desníveis de piso, fechamento de vãos com vidros ou outros materiais translúcidos e transparentes, etc.

5.3.2.3 Mensagens escritas Visa informar o público sobre: a) uma sinalização básica, quando for necessária a complementação da mensagem dada pelo símbolo; b) as medidas de proteção contra incêndio existentes na edificação ou áreas de risco; c) as circunstâncias específicas de uma edificação e áreas de risco; d) a lotação admitida em recintos destinados à reunião de público; 5.3.2.4 Demarcações de áreas Visa definir um layout no piso, que garanta acesso do público às rotas de saída e aos equipamentos de combate a incêndio e alarme, em áreas utilizadas para depósito de materiais, instalações de máquinas ou equipamentos industriais e em locais destinados a estacionamento de veículos; 5.3.2.5 Identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio Visa identificar, através de pintura diferenciada, as tubulações e acessórios utilizados para sistemas de hidrantes e chuveiros automáticos quando aparentes; 6 PROCEDIMENTOS ESPECÍFICOS 6.1 Implantação da sinalização básica Os diversos tipos de sinalização de emergência devem ser implantados em função de características específicas de uso e dos riscos, bem como em função de necessidades básicas para a garantia da segurança contra incêndio na edificação (ver exemplos no Anexo C). 6.1.1 Sinalização de proibição A sinalização de proibição própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, distribuída em mais de um ponto dentro da área de risco, de modo que pelo menos uma delas possa ser claramente visível de qualquer posição dentro da área, distanciadas em no máximo 15 m entre si. 6.1.2 Sinalização de alerta A sinalização de alerta própria de segurança contra incêndio e pânico deve ser instalada em local visível e a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização, próxima ao risco isolado ou distribuída ao longo da área de risco generalizadas, distanciadas entre si em, no máximo, 15 m. 6.1.3 Sinalização de orientação e salvamento A sinalização de saída de emergência própria de segurança contra incêndio e pânico deve assinalar todas as mudanças de direção, saídas, escadas, etc. e ser instalada segundo sua função, a saber: a) a sinalização de portas de saída de emergência deve ser localizada imediatamente acima das portas, no máximo a 0,10 m da verga, ou diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura de 1,80 m medida do piso acabado à base da sinalização; b) a sinalização de orientação das rotas de saída deve ser localizada de modo que à distância de percurso de qualquer ponto da rota de saída até a sinalização seja de, no máximo, 15 m. Adicionalmente, esta também deve ser

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instalada, de forma que na direção de saída de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto seguinte, respeitado o limite máximo de 30 m. A sinalização deve ser instalada de modo que a sua base esteja a 1,80 m do piso acabado; c) a sinalização de identificação dos pavimentos no interior da caixa de escada de emergência deve estar a uma altura de 1,80 m medido do piso acabado à base da sinalização, instalada junto à parede, sobre o patamar de acesso de cada pavimento, de tal forma a ser visualizada em ambos os sentidos da escada (subida e descida); d) a mensagem escrita “SAIDA” deve estar sempre grafada no idioma português. Caso exista a necessidade de utilização de outros idiomas, devem ser aplicados textos adicionais; e) em escadas contínuas, além da identificação do pavimento de descarga no interior da caixa de escada de emergência, deve-se incluir uma sinalização de saída de emergência com seta indicativa da direção do fluxo através dos símbolos (Anexo B – código S3 ou S4 na parede frontal aos lances de escadas e S5 acima da porta de saída, de forma a evidenciar o piso de descarga); f) a abertura das portas em escadas não deve obstruir a visualização de qualquer sinalização. 6.1.4 Sinalização de equipamentos de combate a incêndio A sinalização apropriada de equipamentos de combate a incêndios deve estar a uma altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização, e imediatamente acima do equipamento sinalizado. Ainda: a) quando houver, na área de risco, obstáculos que dificultem ou impeçam a visualização direta da sinalização básica no plano vertical, a mesma sinalização deve ser repetida a uma altura suficiente para a sua visualização; b) quando a visualização direta do equipamento ou sua sinalização não for possível no plano horizontal, a sua localização deve ser indicada a partir do ponto de boa visibilidade mais próxima. A sinalização deve incluir o símbolo do equipamento em questão e uma seta indicativa, sendo que o conjunto não deve distar mais que 7,5 m do equipamento; c) quando o equipamento encontrar-se instalado em pilar, devem ser sinalizadas todas as faces do pilar que estiverem voltadas para os corredores de circulação de pessoas ou veículos; d) quando se tratar de hidrante e extintor de incêndio, instalados em garagem, área de fabricação, depósito e locais utilizados para movimentação de mercadorias e de grande varejo, deve ser implantada também a sinalização de piso. 6.2 Implantação da sinalização complementar 6.2.1 A sinalização complementar de indicação continuada das rotas de saída é facultativa e, quando utilizada, deve ser aplicada sobre o piso acabado ou sobre as paredes de corredores e escadas destinadas a saídas de emergência, indicando a direção do fluxo, atendendo os seguintes critérios: (ver exemplos no Anexo C). a) o espaçamento entre cada uma delas deve ser de até 3,0 m na linha horizontal, medidas a partir das extremidades internamente consideradas;

b) independente do critério anterior, deve ser aplicada à sinalização a cada mudança de direção; c) quando aplicada sobre o piso, à sinalização deve estar centralizada em relação à largura da rota de saída; d) quando aplicada nas paredes, a sinalização deve estar a uma altura constante entre 0,25 m e 0,50 m do piso acabado à base da sinalização, podendo ser aplicada, alternadamente, à parede direita e esquerda da rota de saída. 6.2.2 A sinalização complementar de indicação de obstáculos ou de riscos nas circulações das rotas de saída deve ser implantada toda vez que houver uma das seguintes condições: a) desnível de piso; b) rebaixo de teto; c) outras saliências resultantes de elementos construtivos ou equipamentos que reduzam a largura das rotas de saída, prejudicando a sua utilização; d) elementos translúcidos e transparentes, tais como vidros, utilizados em esquadrias destinadas a portas e painéis (com função de divisórias ou de fachadas, desde que não assentadas sobre muretas com altura mínima de 1,00 m de altura). 6.2.2.1 A sinalização complementar de indicação de obstáculos e riscos na circulação de rotas de saída deve ser instalada de acordo com os seguintes critérios: 1) faixa zebrada, conforme Anexo B: a) nas situações previstas nas alíneas a e c do item anterior, devem ser aplicadas, verticalmente, a uma altura de 0,50 m do piso acabado, com comprimento mínimo de 1,0m; b) nas situações previstas na alínea c do item anterior, devem ser aplicadas, horizontalmente, por toda a extensão dos obstáculos, em todas as faces, com largura mínima de 0,10m em cada face; 2) nas situações previstas na alínea d do item anterior, devem ser aplicadas tarjas, em cor contrastante com o ambiente, com largura mínima de 50mm, aplicada horizontalmente em toda sua extensão, na altura constante compreendida entre 1,00 m e 1,40 m do piso acabado. 6.2.3 As mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica devem se situar imediatamente adjacente à sinalização complementar, e devem ser escritas na língua portuguesa. 6.2.3.1 Quando houver necessidade de mensagens em um ou mais idiomas, essas podem ser adicionadas, sem no entanto, substituir a mensagem na língua portuguesa. 6.2.4 As mensagens que indicam circunstâncias específicas de uma edificação e área de risco devem ser utilizadas em placas a serem instaladas nas seguintes situações: 1) no acesso principal da edificação, informando o público sobre: a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e passivos) instalados na edificação; b) a característica estrutural da edificação (metálica, protendida, concreto armado, madeira, etc.); c) o número do telefone de emergência para acionamento de socorro público – Corpo de Bombeiros (193) - ou, na falta de Posto de Bombeiros no Município, o número de telefone da Polícia Militar (190).

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2) no acesso principal dos recintos destinados a reunião de público, indicando a lotação máxima admitida, regularizada em projeto aprovado no CBMMG; 3) no acesso principal da área de risco, informando o público sobre: a) os sistemas de proteção contra incêndio (ativos e passivos) instalados na área de risco; b) os produtos líquidos combustíveis armazenados, indicando a quantidade total de recipientes transportáveis ou tanques, bem como a capacidade máxima individual de cada tipo, em litros ou metros cúbicos, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; c) os gases combustíveis armazenados em tanques fixos, indicando a quantidade total de tanques, bem como a capacidade máxima individual dos tanques, em litros ou metros cúbicos e em quilogramas, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; d) os gases combustíveis armazenados em recipientes transportáveis, indicando a quantidade total de recipientes de acordo com a capacidade máxima individual de cada tipo, em quilogramas, regularizados em projeto aprovado no CBMMG; e) outros produtos perigosos armazenados, indicando o tipo, a quantidade e os perigos que oferecem às pessoas e meio-ambiente. 4) próximo aos produtos armazenados, separados por categoria, indicando o nome comercial e científico do produto. 6.2.4.1 Além das sinalizações previstas nesta Instrução Técnica, as áreas de armazenamento de produtos perigosos devem ser sinalizadas de acordo com a NBR 7500. 6.2.5 As sinalizações complementares destinadas à demarcação de áreas devem ser implantadas no piso acabado, através de faixas contínuas com largura entre 0,05 m e 0,20 m, nas seguintes situações: 1) na cor branca ou amarela, em todo o perímetro das áreas destinadas a depósito de mercadorias, máquinas e equipamentos industriais, etc., a fim de indicar uma separação entre os locais desses materiais e os corredores de circulação de pessoas e veículos; 2) na cor branca ou amarela, para indicar as vagas de estacionamento de veículos em garagens ou locais de carga e descarga; 3) na cor branca, paralelas entre si e com o espaçamento variando entre uma e duas vezes a largura da faixa adotada, dispostas perpendicularmente ao sentido de fluxo de pedestres (faixa de pedestres), com comprimento mínimo de 1,20m, formando um retângulo ou quadrado, sem bordas laterais, nos acessos às saídas de emergência, a fim de identificar o corredor de acesso para pedestres localizado junto a: a) vagas de estacionamento de veículos; e b) depósitos de mercadorias 6.2.6 As sinalizações complementares destinadas à identificação de sistemas hidráulicos fixos de combate a incêndio devem ser implantadas da seguinte forma: 6.2.6.1 Para o sistema de proteção por hidrantes e chuveiros automáticos as tubulações aparentes, não embutidas na alvenaria (parede e piso), devem ter pintura na cor vermelha. 6.2.6.2 As portas dos abrigos dos hidrantes:

a) devem ser pintadas na cor vermelha devidamente identificadas com o dístico “incêndio” – fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela; b) podem possuir abertura no centro com área mínima de 0,04 m2, fechada com material transparente (vidro, acrílico, etc.), identificado com o dístico “incêndio” – fundo vermelho com inscrição na cor branca ou amarela. 6.2.6.3 Os acessórios hidráulicos (válvulas de retenção, registros de paragem, válvulas de governo e alarme) devem receber pintura na cor vermelha. 6.2.6.4 A tampa de abrigo do registro de recalque deve ser pintada na cor vermelha. 6.2.6.5 Quando houver dois ou mais registros de recalque na edificação, tratando-se de sistemas diferenciados de proteção contra incêndio (sistema de hidrantes e sistema de chuveiros automáticos), deve haver indicação específica no interior dos respectivos abrigos: inscrição “H” para hidrantes e “CA” ou “SPK” para chuveiros automáticos. 6.3 Requisitos São requisitos básicos para que a sinalização de emergência possa ser visualizada e compreendida no interior da edificação ou área de risco: a) a sinalização de emergência deve destacar-se em relação à comunicação visual adotada para outros fins; b) a sinalização de emergência não deve ser neutralizada pelas cores de paredes e acabamentos, dificultando a sua visualização; c) a sinalização de emergência deve ser instalada perpendicularmente aos corredores de circulação de pessoas e veículos, permitindo-se condições de fácil visualização; d) as expressões escritas utilizadas nas sinalizações de emergência devem seguir as regras, termos e vocábulos da língua portuguesa, podendo, complementarmente e, nunca exclusivamente, ser adotada outro idioma; e) as sinalizações básicas de emergência destinadas à orientação e salvamento, alarme de incêndio e equipamentos de combate a incêndio devem possuir efeito fotoluminescente; f) as sinalizações complementares de indicação continuada das rotas de saída e de indicação de obstáculos devem possuir efeito fotoluminescente; g) os recintos destinados à reunião de público, cujas atividades se desenvolvem sem aclaramento natural ou artificial suficientes para permitir o acúmulo de energia no elemento fotoluminescente das sinalizações de saídas, devem possuir luminária de balizamento com a indicação de saída (mensagem escrita e/ou símbolo correspondente), sem prejuízo do sistema de iluminação de emergência, em substituição à sinalização apropriada de saída com o efeito fotoluminescente; h) os equipamentos de origem estrangeira, instalados na edificação, utilizados na segurança contra incêndio, devem possuir as orientações necessárias à sua operação na língua portuguesa. 6.4 Projeto de sinalização de emergência Para fins de apresentação junto ao Corpo de Bombeiros, deve ser indicada uma nota no projeto técnico de segurança contra incêndio e pânico referente ao

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a) sinalizações de orientação e salvamento; atendimento das exigências contidas nesta IT, conforme abaixo: b) equipamentos de combate a incêndio e alarme de

incêndio; Nota: O sistema de sinalização de emergência atenderá ao contido na Instrução Técnica nº 15 do CBMMG.

c) Sinalização complementar de indicação continuada de rotas de saída;

6.4.1 Nos detalhes de sistemas a serem apresentados em projeto técnico, a simbologia indicativa da sinalização deve ser a prevista por esta IT.

d) Sinalização complementar de indicação de obstáculos e de riscos na circulação de rotas de saída. 6.5.2.1 Os materiais que constituem a pintura das placas e películas devem ser atóxicos e não-radioativos, devendo atender as propriedades calorimétricas, de resistência à luz e resistência mecânica;

6.4.2 É recomendada a elaboração de projeto executivo do sistema de sinalização de emergência, de forma a adequar tecnicamente a edificação aos parâmetros desta IT, entretanto tal projeto não necessita ser encaminhado para análise do Corpo de Bombeiros.

6.5.3 O material fotoluminescente deve atender a norma DIN 67510 ou outra norma internacionalmente aceita, até a edição de norma nacional. 6.4.3 O projeto executivo de sinalização de emergência,

quando elaborado, deve ser constituído de memoriais descritivos do sistema de sinalização e de plantas-baixa da edificação onde constem os tipos e dimensões das sinalizações apropriadas à edificação, indicadas através de um círculo dividido ao meio na posição a serem instaladas, conforme indicado na Tabela 4 do Anexo A, onde:

6.5.4 A sinalização de emergência complementar de rotas de saída aplicadas nos pisos acabados devem atender os mesmos padrões exigidos para os materiais empregados na sinalização aérea do mesmo tipo. 6.5.4.1 As demais sinalizações aplicadas em pisos acabados podem ser executadas em tinta que resista a desgaste, por um período de tempo considerável, decorrente de tráfego de pessoas, veículos e utilização de produtos e materiais utilizados para limpeza de pisos.

a) na parte superior do círculo deve constar o código do símbolo, conforme Anexo B; b) na parte inferior do círculo devem constar as dimensões (diâmetro, altura e/ou largura) da placa (em milímetros), conforme Tabela 1 do Anexo A.

6.5.5 As placas utilizadas na sinalização podem ser do tipo plana ou angular; quando angular, devem seguir as especificações conforme demonstrado na figura abaixo: 6.4.3.1 Quando as sinalizações utilizarem-se de mensagens

escritas, devem constar a altura mínima de letras (conforme Tabela 2 do Anexo A) para cada placa indicando-se através de linha fina de chamada.

6.4.3.2 Deve ainda constar do projeto uma legenda contendo todos os símbolos adotados em conformidade com o Anexo B desta IT, bem como o quadro de quantidades de placas de sinalização discriminados por tipo e dimensões. 6.5 Material Os seguintes materiais podem ser utilizados para a confecção das sinalizações de emergência:

Figura 1 – Instalação de placa angular

a) placas em materiais plásticos; 6.6 Manutenção b) chapas metálicas; A sinalização de emergência utilizada na edificação e áreas

de risco deve ser objeto de inspeção periódica para efeito de manutenção, desde a simples limpeza até a substituição por outra nova, quando suas propriedades físicas e químicas deixarem de produzir o efeito visual para as quais foram confeccionadas.

c) outros materiais semelhantes. 6.5.1 Os materiais utilizados para a confecção das sinalizações de emergência devem atender às seguintes características: a) possuir resistência mecânica; b) possuir espessura suficiente para que não sejam transferidas para a superfície da placa possíveis irregularidades das superfícies onde forem aplicadas;

__________________________________________

6.5.2 Devem utilizar elemento fotoluminescente para as cores branca e amarela dos símbolos, faixas e outros elementos empregados para indicar:

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ANEXO A FORMAS GEOMÉTRICAS E DIMENSÕES PARA A SIMALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

Tabela 1 – Formas geométricas e dimensões das placas de sinalização

Distância máxima de visibilidade (m)

Sinal Forma geométrica Cota (mm)

4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30

Proibição

D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757

Alerta

L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019

L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671

Orientação, salvamento e equipamentos

H (L=2,0H) 63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474

NOTAS:

1. Dimensões básicas da sinalização

A > L2

2000

onde:

A = área da placa, em m2.

L = Distância do observador à placa, em metros. Esta relação é válida para L < 50 m, sendo que deve ser observada a distância mínima de 4 m, conforme Tabela 1.

2. A Tabela 1 apresenta valores referenciais para algumas distâncias pré-definidas.

3. Formas da sinalização: a) Circular - utilizada para implantar símbolos de proibição e ação de comando (ver forma geométrica da Tabela 1); b) Triangular - utilizada para implantar símbolos de alerta (ver forma geométrica da Tabela 1); c) Quadrada e retangular - utilizadas para implantar símbolos de orientação, socorro, emergência, identificação de equipamentos utilizados no combate a incêndio, alarme e mensagens escritas (ver forma geométrica da Tabela 1).

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4. Sinalização de proibição: a) forma: circular; b) cor de contraste: branca; c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; d) cor do símbolo: preta; e) margem (opcional): branca.

5. Sinalização de alerta: a) forma: triangular; b) cor do fundo (cor de contraste): amarela; c) moldura: preta; d) cor do símbolo (cor de segurança): preta; e) margem (opcional): amarelo.

6. Sinalização de orientação e salvamento: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor do fundo (cor de segurança): verde; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.

7. Sinalização de equipamentos: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente.

Tabela 2 – Altura mínima das letras em placas de sinalização em função da distância de leitura

Altura mínima (mm)

Distância de leitura com maior

impacto (m)

Altura mínima (mm)

Distância de leitura com maior impacto

(m)

30 4 300 36 50 6 350 42 65 8 400 48 75 9 500 60 85 10 600 72

100 12 700 84 135 16 750 90 150 18 800 96 200 24 900 108 210 25 1000 120 225 27 1500 180 250 30 1500 180

Notas:

1. No caso de emprego de letras, elas devem ser grafadas obedecendo à relação:

h > L 125

onde:

h = altura da letra, em m

L = distância do observador à placa, em metros.

2. A Tabela 2 apresenta valores de altura de letra para distâncias pré-definidas. Todas as palavras e sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Universo 65 ou Helvetica Bold.

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Tabela 3 – Cores de segurança e contraste

Denominação das Cores:

Referência

Vermelho Amarelo Verde Preto Branco

Munsell Book of Colors® 1 5R 4/14 5Y 8/12 2.5G ¾ N 1.0/ N 9.5/

Pantone® 2 485C 108C 350C 419C -

CMYK 3 C0 M100 Y91 K0 C0 M9 Y94 K0 C79 M0 Y87 K76 C0 M0 Y0 K100 -

RGB R255 G0 B23 R255 G255 B0 R0 G61 B0 R0 G0 B0 -

1) O padrão de cores básico é o Munsell Book of Colors®. 2) As cores Pantone® foram convertidas do sistema Munsell Book of Colors®. 3) Os valores das tabelas CMYK e RGB para impressão gráfica foram convertidos do sistema Pantone®.

Notas:

1. Cores de sinalização - as cores de segurança e cores de contraste são apresentadas na tabela 3.

2. Cores de segurança - a cor de segurança deve cobrir, no mínimo, 50% da área do símbolo, exceto no símbolo de proibição, onde este valor deve ser, no mínimo, de 35%. A essa cor é atribuída uma finalidade ou um significado específico de segurança.

3. Aplicação das cores de segurança: a) Vermelha - utilizada para símbolos de proibição, emergência, identificação de equipamentos de combate a incêndio e alarme; b) Verde - utilizada para símbolos de orientação e salvamento; c) Preta - utilizadas para símbolos de alerta e sinais de perigo.

4. Cores de contraste - as cores de contraste são a branca ou amarela, conforme especificado na tabela 3, para sinalização de proibição e alerta, respectivamente. Essas cores têm a finalidade de contrastar com a cor de segurança, de modo a fazer com que esta se sobressaia.

5. As cores de contraste devem ser fotoluminescentes, para a sinalização de orientação e salvamento e de equipamentos.

Tabela 4 – Símbolos para identificação de placas em planta baixa de projeto executivo:

Sinalização retangular Sinalização quadrada Sinalização triangular Sinalização circular

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ANEXO B

SIMBOLOGIA PARA A SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

I - Símbolos da sinalização básica

Os símbolos adotados por esta norma para sinalização de emergência são apresentados a seguir, acompanhados de exemplos de aplicação. A especificação de cada cor designada abaixo é apresentada na tabela 3 do anexo A.

1. Sinalização de Proibição

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

P1 Proibido fumar

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: cigarro, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Todo local onde fumar pode aumentar o risco

de incêndio

P2

Símbolo: circular

P3

P4

P5

Proibido produzir chama

Fundo: branca

Pictograma: fósforo com chama, em cor

preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Todo o local onde a utilização de chama

pode aumentar o risco de incêndio

Símbolo: circular

Proibido utilizar água para apagar o fogo

Fundo: branca

Pictograma: balde de água sobre o fogo, em

cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Toda situação onde o uso de água for impróprio para

extinguir o fogo.

Proibido utilizar

elevador em caso de incêndio

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: elevador e chama, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Nos locais de acesso aos elevadores comuns

e monta-cargas.

Proibido obstruir este local

Símbolo: circular

Fundo: branca

Pictograma: símbolo de pallet, em cor preta

Faixa circular e barra diametral: vermelha

Em locais sujeitos a depósito de mercadorias onde a obstrução pode apresentar perigo de acesso às saídas de

emergência, rotas de fuga, equipamentos de

combate a incêndio, etc.).

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2. Sinalização de Alerta

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

A1 Alerta geral

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: ponto de exclamação, em cor

preta

Faixa triangular: preta

Toda vez que não houver símbolo

específico de alerta, deve sempre estar acompanhado de mensagem escrita

específica.

A2 Cuidado, risco de incêndio

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: chama, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de materiais altamente

inflamáveis.

A3

A4

A5

Cuidado, risco de explosão

Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: explosão, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais ou gases que oferecem risco de

explosão.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de corrosão

Fundo: amarela

Pictograma: Mão corroída, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais corrosivos.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de choque elétrico

Fundo: amarela

Pictograma: raio, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a instalações elétricas que oferecem

risco de choque.

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A6

Símbolo: triangular

A7

Cuidado, risco de radiação

Fundo: amarela

Pictograma: símbolo radioativo, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de

materiais radioativos.

Símbolo: triangular

Cuidado, risco de

exposição a produtos tóxicos

Fundo: amarela

Pictograma: produto tóxico, em cor preta

Faixa triangular: preta

Próximo a locais onde houver presença de produtos tóxicos.

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3. Sinalização de Orientação e Salvamento

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S1

Indicação do sentido (esquerda ou direita) de

uma saída de emergência,

especialmente para ser fixado em colunas

Dimensões mínimas: L = 1,5 H.

S2

Indicação do sentido (esquerda ou direita) de

uma saída de emergência

Dimensões mínimas: L = 2,0 H

S3

Indicação de uma saída de emergência a ser

afixada acima da porta, para indicar o seu

acesso

S4

S5

S6

S7

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente a) indicação do

sentido do acesso a uma saída que não

esteja aparente b) indicação do

sentido do uma saída por rampas

c) indicação do sentido da saída na

direção vertical (subindo ou descendo)

NOTA- A seta indicativa deve ser posicionada de acordo com o

sentido a ser sinalizado

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S8

S9

S10

S11

Escada de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente

Indicação do sentido de fuga no interior das

escadas

Indica direita ou esquerda, descendo ou

subindo

O desenho indicativo deve ser posicionado de acordo com o sentido a

ser sinalizado

S12

S13

S14

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Mensagem “SAÍDA” ou Mensagem “SAÍDA”

e/ou pictograma e/ou seta direcional:

fotoluminescente, com altura de letra sempre >

50 mm

Indicação da saída de emergência, com ou

sem complementação do pictograma

fotoluminescente (seta ou imagem, ou ambos)

S15

S16

Saída de emergência

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Mensagem “SAÍDA”: fotoluminescente, com altura de letra sempre >

50 mm

Indicação da saída de emergência, utilizada

como complementação do pictograma

fotoluminescentes (seta ou imagem, ou ambos)

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

S17

Exemplos

Número do pavimento

Símbolo: retangular ou quadrada

Fundo: verde

Mensagem indicando número do pavimento.

Pode se formar pela associação de duas

placas.

Por exemplo: 1o + SS = 1o SS, que significa 1º Subsolo.

Indicação do pavimento, no interior

da escada (patamar)

S18

S19

S20

Instrução de abertura da porta corta-fogo por

barra antipânico

Símbolo: quadrado ou retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente.

Indicação da forma de acionamento da barra antipânico instalada sobre a porta corta-

fogo. Pode ser complementada pela mensagem “aperte e

empurre”, quando for o caso

S21 Acesso a um

dispositivo para abertura de uma porta

de saída

Símbolo: Quadrada

Fundo: verde

Pictograma: mão com uma ferramenta

quebrando um painel de vidro,

fotoluminescente.

Orienta uma providência para obter acesso a uma chave ou

um modo de abertura da saída de emergência

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4. Sinalização de Equipamentos de Combate a Incêndio e Alarme

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E1

Alarme sonoro Indicação do local de

instalação do alarme de incêndio

E2

E3

Comando manual de alarme ou bomba de

incêndio

Ponto de acionamento de alarme de incêndio ou bomba de incêndio

Deve vir sempre acompanhado de uma

mensagem escrita, designando o

equipamento acionado por aquele ponto

E4

Telefone ou interfone de emergência

Indicação da posição do interfone para

comunicação de situações de emergência

a uma central

E5

Extintor de incêndio

Símbolo: quadrada

Fundo: vermelha

Pictograma: fotoluminescente

Indicação de localização dos

extintores de incêndio

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E6

Extintor de incêndio

Indicação de localização dos

extintores de incêndio com informações complementares

( exemplo de numeração para

controle)

E7

Mangotinho Indicação de

localização do mangotinho

E8

Abrigo de mangueira e hidrante

Indicação do abrigo da mangueira de incêndio

sem hidrante

E9

Hidrante de incêndio

Indicação da localização do hidrante

com ou sem mangueiras

E10 Coleção de

equipamentos de combate a incêndio

Símbolo: Quadrado

Fundo: vermelho

Pictograma: semicírculo

fotoluminescente

Indica a localização de um conjunto de

equipamentos de combate a incêndio (hidrante, alarme de

incêndio e extintores), para evitar a

proliferação de sinalizações correlatas.

E11

Válvula de controle do sistema de chuveiros

automáticos

Símbolo: Quadrado

Fundo: vermelho

Pictograma: chuveiro automático

fotoluminescente

Indicação da localização da válvula de controle do sistema

de chuveiros automáticos

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

E12

Sinalização de solo para equipamentos de

combate a incêndio (hidrantes e extintores)

Símbolo: quadrada (1,00 m x 1,00 m)

Fundo: vermelha

(0,70 m x 0,70 m) Pictograma: borda

amarela (largura = 0,15m)

Usado para indicar a localização dos

equipamentos de combate a incêndio e alarme, para evitar a

sua obstrução

E13

Seta à esquerda, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E14

Seta à direita, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E15

Seta diagonal à esquerda, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

E16

Seta diagonal à direita, indicativa de

localização dos equipamentos de

combate a incêndio ou alarme

Símbolo: quadrada

Fundo: vermelha

Pictograma: seta

indicativa fotoluminescente

Indicação da localização dos

equipamentos de combate a incêndio ou

alarme.

Deve sempre ser acompanhado do

símbolo do(s) equipamento(s) que

estiver(em) oculto(s).

NOTAS:

1. Sinalizações básicas

As formas geométricas e as cores de segurança e de contraste devem ser utilizadas somente nas combinações descritas a seguir, a fim de obter quatro tipos básicos de sinalização de segurança, observando-se os requisitos da tabela 1 do anexo A para proporcionalidades paramétricas e tabela 3 do anexo A para as cores.

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1.1 Sinalização de proibição - a sinalização de proibição deve obedecer a: a) forma: circular; b) cor de contraste: branca; c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha; d) cor do símbolo: preta; e) margem (opcional): branca; f) proporcionalidades paramétricas.

1.2 Sinalização de alerta - a sinalização de alerta deve obedecer a: a) forma: triangular; b) cor do fundo (cor de contraste): amarela; c) moldura: preta; d) cor do símbolo (cor de segurança): preta; e) margem (opcional): branca; f) proporcionalidades paramétricas.

1.3 Sinalização de orientação e salvamento - a sinalização de orientação deve obedecer a: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor do fundo (cor de segurança): verde; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente; e) proporcionalidades paramétricas.

1.4 Sinalização de equipamentos - a sinalização de equipamentos de combate a incêndio deve obedecer: a) forma: quadrada ou retangular; b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha; c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente; d) margem (opcional): fotoluminescente; e) proporcionalidades paramétricas.

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II - Sinalização Complementar

A padronização de formas, dimensões e cores da sinalização complementar é estabelecida neste capítulo.

1. Mensagens Escritas

A complementação da sinalização básica por sinalização complementar composta por mensagem escrita deve atender aos requisitos de dimensionamento apresentados nas Tabelas 1 e 2 do Anexo A.

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

M1

Ver figura 1

Indicação dos sistemas de proteção contra

incêndio existentes na edificação.

Símbolo: quadrado ou retangular

Fundo: cor contrastante com a mensagem

Pictograma: mensagem escrita referente aos sistemas de proteção

contra incêndio existentes na

edificação, o tipo de estrutura e os telefones

de emergência.

Na entrada principal da edificação.

M2

Indicação da lotação máxima admitida no recinto de reunião de

público.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “Lotação

Máxima admitida: xx pessoas sentadas xy

pessoas em pé”.

Nas entradas principais dos recintos de reunião

de público.

M3

Aperte e empurre o dispositivo de abertura

da porta.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “aperte e

empurre”, fotoluminescente

Nas portas de saídas de emergência com

dispositivo anti-pânico.

M4

Manter a porta corta-fogo da saída de

emergência fechada.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: mensagem escrita “porta corta-

fogo mantenha fechada”,

fotoluminescente.

Nas portas corta-fogo instaladas nas saídas de

emergência.

M5

Indicação da saída de emergência e a rota de

fuga específica.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente com mensagemadjacente

escrita “rota de fuga”

Indicaçãoda rota de fuga específica para organizar o fluxo de pessoas, conforme plano de abandono.

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M6

Indicação da saída de emergência e a rota de

fuga específica.

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: fotoluminescente com mensagemadjacente

escrita “rota de fuga”

Indicaçãoda rota de fuga específica para organizar o fluxo de pessoas, conforme plano de abandono.

Figura 1 – modelo de sinalização tipo M1 2. Indicação continuada de rotas de fuga

A indicação continuada de rotas de fuga deve ser realizada por meio de setas indicativas, de acordo com os critérios especificados no texto desta norma, instaladas no sentido das saídas, com as seguintes especificações abaixo:

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

C1

Ver figura 2

Direção da rota de saída

Símbolo: retangular

Fundo: verde

Pictograma: seta indicativa prolongada,

fotoluminescente.

Nas paredes, próximo ao piso, e/ou nos pisos

de rotas de saída.

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C2

C3

C4

C5

C6

C7

Direção da rota de saída

Símbolo: quadrado

Fundo: verde

Pictograma: seta, fotoluminescente.

Complementa uma sinalização básica de

orientação e salvamento

Figura 2 – Detalhe da sinalização tipo C-1

3. Indicação de obstáculos Obstáculos nas rotas de saídas devem ser sinalizados por meio de uma faixa zebrada, conforme símbolos abaixo, com largura mínima de 100mm. As listas amarelas e pretas ou brancas fotoluminescentes e vermelhas devem ser inclinadas a 45o e com largura mínima de 50 mm cada.

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Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

O1

Obstáculo

Símbolo: retangular ou quadrado

Fundo: amarelo

Pictograma: listas pretas inclinadas a 450

Nas paredes, pilares, vigas, cancelas, muretas e outros elementos que

podem constituir um obstáculo à circulação de pessoas e veículos.

Utilizada quando o ambiente interno ou

externo possui sistema de iluminação de

emergência.

O2

Obstáculo

Símbolo: retangular ou quadrado

Fundo: branco fotoluminescente

Pictograma: listas vermelhas inclinadas a

450

Nas paredes, pilares, vigas, cancelas, muretas e outros elementos que

podem constituir um obstáculo à circulação de pessoas e veículos.

Utilizada quando o ambiente possui

iluminação artificial em situação normal, porém não possui sistema de

iluminação de emergência.

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ANEXO C

EXEMPLOS DE INSTALAÇÃO DE SINALIZAÇÃO

Figura 1 - Sinalização de porta corta-fogo (vista da escada) Figura 2 - Sinalização de porta corta-fogo (vista do hall)

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Figura 3 - Sinalização de porta corta-fogo do terreno Figura 4 - Sinalização de elevadores (vista da escada)

Figura 5 – Sinalização de portas com barras antipânico (modelos 1 e 2)

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Figura 6 - Sinalização de extintores Figura 7 - Sinalização de hidrante

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Figura 8 - Sinalização complementar. Exemplo de rodapé.

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Figura 9 – Sinalização de saída sobre verga de portas, sinalização complementar de saídas e obstáculos.

Figura 10 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo, sinalização complementar de saída e obstáculos.

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Figura 11 – Sinalização de saída sobre paredes e vergas de portas

Figura 12 – Sinalização de saída sobre porta corta-fogo

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Figura 13 – Sinalização de saída perpendicular ao sentido da fuga, em dupla face.

Figura 14 – Sinalização de saída no sentido da fuga, em dupla face.

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Figura 15 – Sinalização de saída em rampa

________________________________________

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IT - 33 EVENTOS TEMPORÁRIOS

SUMÁRIO 1 – Objetivo

2 – Aplicação

3 – Referências normativas

4 – Definição de Evento Temporário

5 – Procedimentos

6 – Prescrições Diversas

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INSTRUÇÃO TÉCNICA – 33

EVENTOS TEMPORÁRIOS DIRETORIA DE ATIVIDADES TECNICAS Av. Augusto de Lima, 355 - Bairro Centro. CEP 30.190-000 Site: www.bombeiros.mg.gov.br Email: [email protected]

1 OBJETIVO 1.1 Estabelecer os requisitos mínimos necessários para a realização de eventos temporários em locais que possuam Projetos Técnicos aprovados e liberados e em situações especiais de áreas públicas ou privadas não edificadas para este fim. 1.2 Proteção da vida humana e do patrimônio público e privado. 2 APLICAÇÃO A presente Instrução aplica-se a todos os recintos e/ou setores situados em edificações permanentes ou não, fechados e/ou cobertos, ao ar livre, que abrigam eventos temporários. 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS Para compreensão desta Instrução Técnica é necessário consultar as seguintes normas, levando em consideração todas as suas atualizações e outras que vierem substituí-las: Lei nº 14.130, de 19 de dezembro de 2001 que dispõe sobre a prevenção contra incêndio e pânico no Estado de Minas Gerais. Decreto Estadual nº 44.270, de 01 de abril de 2006 – Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais. Lei estadual nº 15.778, de 26 de outubro de 2005. NBR 9077 – saídas de emergências em Edifícios. NBR 9050 – portadores de deficiência. NBR 13434-1 – sinalização de segurança contra incêndio e pânico. NBR 13434-2 – símbolos gráficos para sinalização contra incêndio e antipânico.

NBR 14276 – programa de brigadas de incêndios. NBR 10898 – Iluminação de emergência. R-105 Regulamento para fiscalização de produtos controlados / Exército Brasileiro. Lei nº 10.671, de 15 maio de 2003 – Estatuto do Torcedor. 4 DEFINIÇÃO DE EVENTO TEMPORÁRIO Para atendimento desta instrução define-se evento temporário qualquer acontecimento de especial interesse público ocorrendo em período limitado capaz de concentrar pessoas em determinado espaço físico construído ou preparado para a atividade. Poderá ser momentâneo, quando realizado em horas e continuado, quando realizado em dias. Os eventos temporários são subdivididos em: 4.1 Eventos de Impacto 4.1.1 São eventos que pela envergadura podem comprometer a segurança humana, danos substanciais ou irá resultar num risco inaceitável, necessitando de ações corretivas imediatas. 4.1.2 São considerados eventos de impactos aqueles realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público superior a 10.000 (dez mil) pessoas. 4.2 Eventos de sub impacto 4.2.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos, comprometendo a segurança humana, podendo ser controlado adequadamente. Necessitam de ações preventivas/corretivas imediatas. 4.2.2 São considerados eventos de sub impacto todos os eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público igual ou inferior a 10.000 (dez mil) pessoas e maior ou igual a 5.000 (cinco mil) pessoas.

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4.3 Eventos de médio impacto 4.3.1 São eventos que pela envergadura trazem riscos, porém sem envolver danos maiores que comprometam a segurança humana, danos substanciais, podendo ser controlado adequadamente. Necessitam de ações preventivas/corretivas imediatas. 4.3.2 São considerados eventos de médio impacto todos os eventos realizados em edificações ou áreas públicas ou privadas não licenciadas para o exercício de atividade da mesma natureza do evento com previsão de público inferior a 5000 (cinco mil) pessoas. 4.4 Eventos de baixo impacto 4.4.1 São considerados eventos de baixo impacto todos os eventos, em que a falha não irá resultar, nem irá produzir danos ou comprometer a segurança humana, ou contribuir com um risco ao sistema, no tocante a incêndio e pânico. 4.4.2 Serão considerados eventos de baixo impacto: a) os eventos realizados em espaços abertos sem delimitação com barreiras que impeçam o trânsito livre de pessoas e não seja realizada atividades que envolvam risco de incêndio e pânico às pessoas; b) eventos em que não haja previsão de trios elétricos ou similares; c) eventos que não sejam realizados sobre estruturas de madeira e/ou metálicas montados temporariamente para receber o público. 4.4.3 Será admitida a montagem de estruturas temporária de madeira e/ou metálica, assim considerado palcos e similares para uso específico da coordenação do evento e apresentações artísticas e culturais. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 Condições gerais 5.1.1 Para os eventos especificados nesta instrução será exigido o Projeto Técnico Temporário, aprovado e liberado pelo setor técnico do Corpo de Bombeiros, conforme normas em vigor. 5.1.2 A edificação e área de risco permanente deve atender todas as exigências de segurança contra incêndio previstas no Regulamento de Segurança Contra Incêndio e Pânico nas edificações e áreas de risco no Estado de Minas Gerais, juntamente com as exigências para a atividade temporária que se pretende nela desenvolver. 5.1.3 A edificação permanente ou área de risco deverá atender as alineas b ou c do item 5.1.4 da IT 01 para atividade temporária. que se pretende nela desenvolver. 5.1.4 Se no interior da edificação permanente for acrescida instalação temporária tais como boxe, estande, entre outros, prevalece à proteção da edificação permanente desde que atenda aos requisitos para a atividade em questão. 5.1.5 A aprovação e liberação em vistoria final do Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária não eximem o empreendedor na aprovação e liberação de outros órgãos. 5.1.6 O cálculo da saída de emergência nos eventos deverá obedecer à Instrução Técnica 08 do CBMMG.

5.1.7 Para todo evento público é obrigatória a presença de um responsável técnico pela segurança do evento e dos sistemas preventivos existentes ou projetados, que conheça o projeto de segurança, o plano de emergência e que esteja pronto para atender o Corpo de Bombeiros durante fiscalização e responder em caso de emergência. 5.1.8 Para o público acima de 10.000 (dez mil) pessoas, será exigida a presença de uma brigada de incêndio, destinada a garantir a rápida saída da população presente, em face de uma situação de emergência, utilizando-se do conhecimento adquirido em treinamento e conhecimento teórico, conforme prescrito na NBR 14.276 e no plano específico elaborado pelo RT, que deverá estar anexado ao Processo de Segurança, constando também relação de brigadistas. 5.1.9 O número de brigadistas em relação ao público estimado obedecerá à proporção de 1 (um) brigadista para cada 500 (quinhentas) pessoas. 5.1.10 Deverão ser disponibilizados serviços médicos e de enfermeiros, além de ambulância, conforme preconiza a Organização Mundial de Saúde. 5.1.11 No Projeto Técnico Temporário deverá constar uma certidão, registrada em cartório de ofício, do proprietário ou responsável pelo evento assumindo junto ao Corpo de Bombeiros o compromisso de controlar o número máximo de pessoas no evento, bem como as demais medidas de prevenção previstas no processo. 5.1.12 Nos casos em que o Corpo de Bombeiros se fizer presente na atividade de prevenção contra incêndio e pânico do evento, o empreendedor, no final do evento deverá entregar ao Comandante das Operações de Bombeiros um documento que certifique o público presente. 5.1.13 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser protocolados no setor de análise do Corpo de Bombeiros com o prazo mínimo de 10 dias úteis de antecedência. A solicitação de vistoria no mínimo de 48 horas de antecedência ao evento. 5.1.14 Para todos eventos, o empreendedor deverá ter executado o Projeto Técnico Temporário conforme as exigências desta instrução, e outras que a complementa, até as 10:00 horas do dia do evento, ou no máximo 10 horas antes de seu início. 5.1.15 Caso o evento ocorra na parte da manhã, todas as providencias deverão ser tomadas até as 12:00 horas do dia anterior. Após este prazo fica o CBMMG, impossibilitado de executar a liberação devido a: a) ausência de prazos para correções de irregularidades; b) exposição do público alvo a um ambiente de risco potencial; c) possíveis transtornos de uma interdição poucas horas antes do evento; d) falta de tempo para trâmites operacionais e administrativos. 5.1.16 Os espaços vazios abaixo das arquibancadas atenderão as seguintes prescrições: a) deverão ser mantidos limpos, isentos de qualquer material combustível, sendo proibida qualquer forma de cocção naquele espaço; b) poderão ser utilizados como áreas úteis, depósito de materiais não combustíveis, comércio de bebidas e frios, e banheiros desde que previsto no Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. 5.1.17 Os vãos (espelhos) entre os assentos das arquibancadas que possuam alturas superiores a 0,30 m devem ser fechados com materiais de resistência mecânica de forma que impeça a passagem de pessoas.

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5.1.18 Em ocupações temporárias (desmontáveis) são aceitos pisos em madeira na rota de fuga, desde que possuam resistência mecânica compatível, características antiderrapantes e sejam afixados de forma que não permita sua remoção sem auxílio de ferramentas. 5.1.19 Nos locais destinados aos espectadores e rotas de fuga todos as fiações e circuitos elétricos devem estar embutidos além de devidamente isolados. 5.1.20 Nas barreiras ou alambrados que separam a arena dos locais acessíveis ao público devem ser previstos acessos ou passagens que permitam aos espectadores sua utilização em caso de emergência, mediante sistema de abertura acionado pelos componentes do serviço de segurança ou da brigada de incêndio. 5.1.21 Os elementos estruturais dos recintos devem apresentar resistência mecânica compatível com as ações e solicitações a que são sujeitos, prevendo-se inclusive as ações das intempéries, especialmente do vento. 5.1.22 Os elementos de suporte estrutural das tendas ou outras coberturas flexíveis devem possuir as mesmas características de resistência e/ou retardo de fogo, de forma a garantir a necessária evacuação do público. 5.2. Das exigências específicas 5.2.1. Para evento de impacto 5.2.1.1 Os Projetos Técnicos Temporário deverão ser protocolados nas Unidades de Execução do CBMMG (Batalhões) responsáveis pela área do evento, constando, além dos documentos básicos, os seguintes: a) certidão assinada pelo responsável pelo evento, assumindo o compromisso de disponibilizar a equipe médica necessária, conforme público previsto; b) relação nominal dos brigadistas com carga-horária de treinamento, empresa certificadora; c) plano de abandono em caso de emergência; d) ART de projeto e instalação elétrica, de lona de cobertura com material retardante a ignição, (quando houver), montagem de arquibancadas, arenas desmontáveis, brinquedos de parques de diversão, palcos/palanques de madeira e estrutura metálica, (quando houver), outras montagens eletroeletrônicas, grupo moto-gerador; e) cópia autenticada de requerimento protocolado junto à Delegacia Especializada de Armas, Munições e Explosivos – DEAME para comercialização de fogos de artifício, juntamente com cópia da carteira de blaster, relação de fogos, contrato de queima de fogos no qual conste o rescaldo sob responsabilidade da contratada, croqui da área em formato A3 ou A2 contendo planta baixa, cota dos perímetros, distância de rede elétrica, estacionamento, veículos edificações, reservas ecológicas e quaisquer outras sensíveis a ação dos fogos de artifícios, área de segurança em escala e público estimado. Quando tratar de fotocópia esta deverá ser autenticada em cartório; f) caso sejam utilizados fogos de artifícios deverá ser observada a IT 25 em complementação à presente instrução; g) no caso de utilização de “Trio Elétrico” e “Veículo de Apoio” para sonorização, ou similares deverá ser apresentado documento do órgão competente para

fiscalização das condições de segurança para tráfego nas vias, que comprove a liberação do veículo para o evento. Neste caso, caberá ao Corpo de bombeiros verificar a proteção com aparelhos extintores nas áreas do palco e compartimentos que abriguem os geradores de energia e aparelhos de sonorização. A proteção de cada nível deverá ter, no mínimo, dois aparelhos extintores; h) comprovantes de pagamento referentes às taxas para análise e vistoria; i) planta baixa, contendo cota dos perímetros, área e largura da saída de emergência, disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc); j) pasta do projeto técnico em duas via; l) planta baixa em A1 ou A2 com escala, contendo cota dos perímetros, área e largura da saída de emergência, disposição do sistema de segurança contra incêndio e pânico (sinalização de saída de emergência, iluminação de emergência, hidrantes, extintores, alarmes audiovisuais, etc). 5.2.1.2 O responsável pelo evento deverá apresentar à platéia, em telão ou através de televisores informações sobre os meios e formas de evacuação da edificação, saídas de emergências, durante o evento, em intervalos regulares estabelecidos no Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária. 5.2.2. Para eventos de sub impacto 5.2.2.1 Da apresentação. Conforme item 5.2.1.1 5.2.3. Para evento de médio impacto O RT deverá apresentar o Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária atendendo as alíneas a, d, e, f, g, h, i, j e l do item 5.2.1.1. 5.2.4. Para eventos de baixo impacto Poderá ser dispensada a exigência de Projeto Técnico para Instalação e Ocupação Temporária, quando o evento atender a todos os requisitos especificados em 4.4.2. Caso contrário o RT deverá apresentar o Projeto, conforme especificado em 5.2.3. 6 PRESCRIÇÕES DIVERSAS 6.1 Considerando que os veículos destinados a transportar equipamento de som e artistas, comumente chamados de “Trio Elétrico”, constituem, a rigor, um veículo de transporte, e que o Código Nacional de Trânsito atribui aos agentes de trânsito a responsabilidade da fiscalização das condições de segurança para tráfego nas vias, a vistoria nos referidos veículos deverá ser feita pelos órgãos competentes. 6.2 A não observância dos prazos previstos nesta Instrução Técnica para apresentação dos Processos de Segurança Contra Incêndio será considerada intempestiva, cabendo ao responsável pelo evento a inteira responsabilidade das conseqüências advindas.