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SECRETARIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE FINANÇAS SECRETARIA MUNICIPAL DE ARRECADAÇÕES GERÊNCIA DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS ASPECTOS GERAIS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN - E A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA 1

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SECRETARIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE FINANÇAS E A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA GER NCIA DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS NATUREZA - ISSQN - Dezembro de 2006 1

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SECRETARIA MUNICIPAL DA COORDENAÇÃO DE FINANÇASSECRETARIA MUNICIPAL DE ARRECADAÇÕES

GERÊNCIA DE TRIBUTOS MOBILIÁRIOS

ASPECTOS GERAIS DO IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISSQN -

E A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA

BELO HORIZONTE Dezembro de 2006

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CAPÍTULO I - ELEMENTOS DEFINIDORES DO ISSQN

FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DO ISSQN

O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN - é o tributo de competência dos Municípios, incidente sobre a atividade econômica de prestação de serviços. O contorno constitucional do ISSQN vem estabelecido no artigo 156, inciso III, que dispõe:

“Art. 156. Compete aos Municípios instituir imposto sobre:.................................................................................. (omissis).III- serviços de qualquer natureza, não compreendidos no artigo 155, II, definidos em lei complementar.”

Os serviços a que se refere o dispositivo constitucional devem ser entendidos no sentido econômico, ou seja, bens imateriais que se encontram na circulação econômica, em oposição aos bens materiais ou corpóreos. Abrangem, assim, além do fornecimento de trabalho, a locação de bens móveis, hospedagem e guarda de bens.

Os serviços onerados pelo ISSQN são os definidos em lei complementar, não podendo fazer parte da lista os serviços que ficaram na competência dos Estados, quais sejam: de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (CF/88, art. 155, II). Há, portanto, uma dependência tributária relativa ao ISSQN, para que o legislador ordinário municipal institua o imposto, qual seja: a existência de lei complementar. Em outras palavras, a definição dos serviços tributáveis pelos Municípios em lei complementar é requisito

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indispensável para a instituição e cobrança do imposto. Destarte, ineficaz a lei municipal que institua o ISSQN sobre serviço não criado por lei complementar.

Atualmente, as normas gerais relativas ao ISSQN, tratando da sua definição, seu respectivo fato gerador, base de cálculo e contribuintes, que deverão ser observadas pelo legislador municipal ao instituí-lo por meio de lei ordinária local, estão consubstanciadas na Lei Complementar no 116, de 31 de julho de 2003.

Até 31/07/2003, o regime jurídico do ISSQN foi disciplinado pelo Decreto-Lei n o

406, de 31 de dezembro de 1968 e pela Lei Complementar no 56, de 15 de dezembro de 1987 (com a alteração dada pela Lei Complementar no 100, de 22 de dezembro de 1999).

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FATO GERADOR DO IMPOSTO

Estabelece o artigo 1º da Lei Complementar no 116, de 31/07/2003, que o fato gerador do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza -ISSQN - é a prestação de serviços constantes da lista trazida anexa ao mencionado texto legal, ainda que esses não se constituam como atividade preponderante do prestador.

O fato gerador do ISSQN consiste na operação pela qual uma pessoa, em troca do pagamento de um preço (preço do serviço), realiza em favor de outra a transmissão de um bem imaterial (serviço). Prestar serviços é vender bem imaterial, que pode consistir no fornecimento de trabalho, na locação de bens móveis ou na cessão de direitos. Envolve três elementos: o vendedor (o prestador do serviço), um comprador (o tomador do serviço) e um preço (o preço do serviço).

LISTA DE SERVIÇOS ANEXA À LEI COMPLEMENTAR Nº 116, DE 31 DE JULHO DE 2003.

1 – Serviços de informática e congêneres. 1.01 – Análise e desenvolvimento de sistemas. 1.02 – Programação. 1.03 – Processamento de dados e congêneres. 1.04 – Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos. 1.05 – Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação. 1.06 – Assessoria e consultoria em informática. 1.07 – Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.1.08 – Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

2 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza. 2.01 – Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

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3 – Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres. 3.01 – (VETADO) 3.02 – Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda. 3.03 – Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza. 3.04 – Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza. 3.05 – Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4 – Serviços de saúde, assistência médica e congêneres. 4.01 – Medicina e biomedicina.4.02 – Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres. 4.03 – Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres. 4.04 – Instrumentação cirú rgica. 4.05 – Acupuntura. 4.06 – Enfermagem, inclusive serviços auxiliares. 4.07 – Serviços farmacêuticos. 4.08 – Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. 4.09 – Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.4.10 – Nutrição.4.11 – Obstetrícia. 4.12 – Odontologia. 4.13 – Ortóptica. 4.14 – Próteses sob encomenda. 4.15 – Psicanálise.

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4.16 – Psicologia. 4.17 – Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres. 4.18 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 4.19 – Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres. 4.20 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 4.21 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 4.22 – Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres. 4.23 – Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5 – Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres. 5.01 – Medicina veterinária e zootecnia. 5.02 – Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária. 5.03 – Laboratórios de análise na área veterinária. 5.04 – Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres. 5.05 – Bancos de sangue e de órgãos e congêneres. 5.06 – Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie. 5.07 – Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres. 5.08 – Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres. 5.09 – Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6 – Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres. 6.01 – Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres. 6.02 – Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres. 6.03 – Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.

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6.04 – Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas. 6.05 – Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7 – Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.7.01 – Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres. 7.02 – Execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.03 – Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia. 7.04 – Demolição.7.05 – Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador dos serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS). 7.06 – Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço. 7.07 – Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres. 7.08 – Calafetação. 7.09 – Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.

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7.10 – Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres. 7.11 – Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores. 7.12 – Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos. 7.13 – Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres. 7.14 – (VETADO) 7.15 – (VETADO) 7.16 – Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres. 7.17 – Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres. 7.18 – Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres. 7.19 – Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo. 7.20 – Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres. 7.21 – Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais. 7.22 – Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 – Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza. 8.01 – Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior. 8.02 – Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9 – Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres. 9.01 – Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service,

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suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços). 9.02 – Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres. 9.03 – Guias de turismo.

10 – Serviços de intermediação e congêneres. 10.01 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada. 10.02 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer. 10.03 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária. 10.04 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).10.05 – Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios. 10.06 – Agenciamento marítimo. 10.07 – Agenciamento de notícias. 10.08 – Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios. 10.09 – Representação de qualquer natureza, inclusive comercial. 10.10 – Distribuição de bens de terceiros.

11 – Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres. 11.01 – Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.

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11.02 – Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas. 11.03 – Escolta, inclusive de veículos e cargas. 11.04 – Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

12 – Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres. 12.01 – Espetáculos teatrais. 12.02 – Exibições cinematográficas. 12.03 – Espetáculos circenses. 12.04 – Programas de auditório. 12.05 – Parques de diversões, centros de lazer e congêneres. 12.06 – Boates, taxi-dancing e congêneres. 12.07 – Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.12.08 – Feiras, exposições, congressos e congêneres. 12.09 – Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não. 12.10 – Corridas e competições de animais. 12.11 – Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador. 12.12 – Execução de música. 12.13 – Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres. 12.14 – Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo. 12.15 – Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.12.16 – Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres. 12.17 – Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13 – Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.

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13.01 – (VETADO) 13.02 – Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres. 13.03 – Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres. 13.04 – Reprografia, microfilmagem e digitalização. 13.05 – Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia, fotolitografia.

14 – Serviços relativos a bens de terceiros. 14.01 – Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.02 – Assistência técnica. 14.03 – Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS). 14.04 – Recauchutagem ou regeneração de pneus. 14.05 – Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer. 14.06 – Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido. 14.07 – Colocação de molduras e congêneres. 14.08 – Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres. 14.09 – Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento. 14.10 – Tinturaria e lavanderia. 14.11 – Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral. 14.12 – Funilaria e lanternagem. 14.13 – Carpintaria e serralheria.

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15 – Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito. 15.01 – Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres. 15.02 – Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas. 15.03 – Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral. 15.04 – Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres. 15.05 – Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos – CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais. 15.06 – Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia. 15.07 – Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo. 15.08 – Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou

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contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins. 15.09 – Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing). 15.10 – Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral. 15.11 – Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados. 15.12 – Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários. 15.13 – Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio. 15.14 – Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres. 15.15 – Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento. 15.16 – Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.

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15.17 – Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão. 15.18 – Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

16 – Serviços de transporte de natureza municipal. 16.01 – Serviços de transporte de natureza municipal.

17 – Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres. 17.01 – Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares. 17.02 – Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres. 17.03 – Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa. 17.04 – Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra. 17.05 – Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço. 17.06 – Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários. 17.07 – (VETADO) 17.08 – Franquia (franchising).17.09 – Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas. 17.10 – Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.

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17.11 – Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas, que fica sujeito ao ICMS). 17.12 – Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros. 17.13 – Leilão e congêneres. 17.14 – Advocacia. 17.15 – Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica. 17.16 – Auditoria. 17.17 – Análise de Organização e Métodos. 17.18 – Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza. 17.19 – Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares. 17.20 – Consultoria e assessoria econômica ou financeira. 17.21 – Estatística. 17.22 – Cobrança em geral. 17.23 – Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informaçõ es, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).17.24 – Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18 – Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres. 18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19 – Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

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20 – Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários. 20.01 – Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres. 20.02 – Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.< p> 20.03 – Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais. 21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 – Serviços de exploração de rodovia. 22.01 – Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuá rios e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres. 23.01 – Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 – Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

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24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25 - Serviços funerários. 25.01 – Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres. 25.02 – Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos. 25.03 – Planos ou convênio funerários. 25.04 – Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

26 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres. 26.01 – Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27 – Serviços de assistência social. 27.01 – Serviços de assistência social.

28 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 28.01 – Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza. 29 – Serviços de biblioteconomia. 29.01 – Serviços de biblioteconomia.

30 – Serviços de biologia, biotecnologia e química. 30.01 – Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 – Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres. 31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

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32 – Serviços de desenhos técnicos. 32.01 - Serviços de desenhos técnicos.

33 – Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres. 33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34 – Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres. 34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

35 – Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas. 35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36 – Serviços de meteorologia. 36.01 – Serviços de meteorologia.

37 – Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins. 37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 – Serviços de museologia. 38.01 – Serviços de museologia.

39 – Serviços de ourivesaria e lapidação.39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40 – Serviços relativos a obras de arte sob encomenda. 40.01 - Obras de arte sob encomenda.

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Cabe observar que, consoante o disposto no § 2o, do artigo 1o, da Lei Complementar no 116/2003, para os serviços incluídos na lista em que haja fornecimento de material, haverá a incidência apenas do ISSQN sobre o total do valor cobrado. De outro modo, o fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não especificados na lista é sujeito ao ICMS. Nos serviços relacionados na lista com ressalvas quanto à incidência do ICMS, temos a seguinte situação: sobre o preço do serviço incidirá o ISSQN e sobre o material fornecido incidirá o ICMS.

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SUJEITO ATIVO DO ISSQN - Determinação do município onde o imposto é devido

O artigo 3o da Lei Complementar no 116/2003 estabelece a regra de determinação do chamado aspecto espacial de incidência do ISSQN.

Via de regra, consoante disposto no caput do mencionado dispositivo, o ISSQN é devido no município onde está localizado o estabelecimento prestador do serviço, sendo que na falta de estabelecimento o imposto deve ser recolhido aos cofres do município onde se localiza o domicílio do prestador.

Todavia, o ISSQN será devido a município diverso do determinado segundo a regra geral supracitada, no caso da prestação de certos serviços, que são especificamente destacados na LC no 116/2003.

Em face dessa exceção, o imposto será devido no local:

I – do estabelecimento do tomador ou intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, na hipótese de importação de serviços; II – da instalação dos andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas, no caso dos serviços descritos no subitem 3.05 da lista anexa; III – da execução da obra, no caso dos serviços descritos no subitem 7.02 e 7.19 da lista anexa; IV – da demolição, no caso dos serviços descritos no subitem 7.04 da lista anexa; V – das edificações em geral, estradas, pontes, portos e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.05 da lista anexa; VI – da execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer, no caso dos serviços descritos no subitem 7.09 da lista anexa;VII – da execução da limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.10 da lista anexa;

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VIII – da execução da decoração e jardinagem, do corte e poda de árvores, no caso dos serviços descritos no subitem 7.11 da lista anexa; IX – do controle e tratamento do efluente de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos, no caso dos serviços descritos no subitem 7.12 da lista anexa; X – do florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.16 da lista anexa; XI – da execução dos serviços de escoramento, contenção de encostas e congêneres, no caso dos serviços descritos no subitem 7.17 da lista anexa; XII – da limpeza e dragagem, no caso dos serviços descritos no subitem 7.18 da lista anexa; XIII – onde o bem estiver guardado ou estacionado, no caso dos serviços descritos no subitem 11.01 da lista anexa; XIV – dos bens ou do domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços descritos no subitem 11.02 da lista anexa; XVI – do armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda do bem, no caso dos serviços descritos no subitem 11.04 da lista anexa; XVII – da execução dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, no caso dos serviços descritos nos subitens do item 12, exceto o 12.13, da lista anexa; XVIII – do Município onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços descritos pelo subitem 16.01 da lista anexa; XIX – do estabelecimento do tomador da mão-de-obra ou, na falta de estabelecimento, onde ele estiver domiciliado, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.05 da lista anexa; XX – da feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços descritos pelo subitem 17.10 da lista anexa; XXI – do porto, aeroporto, ferroporto, terminal rodoviário, ferroviário ou metroviário, no caso dos serviços descritos pelo item 20 da lista anexa. Atualmente, resta pacífico no Superior Tribunal de Justiça que o estabelecimento previsto no artigo 3o, é o “estabelecimento prestador” e não o “estabelecimento do prestador”1. 1 Para que se respeite o princípio constitucional implícito que atribui ao município o poder de tributar as prestações ocorridas em seu território, o fato gerador do ISS reputa-se ocorrido no local da efetiva prestação do serviço. É o

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Segundo a Lei Civil, estabelecimento é “todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário ou por sociedade empresária”2. O artigo 4o da LC no 116/2003 considera estabelecimento prestador o local onde o contribuinte desenvolve a atividade de prestar serviços, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, sendo irrelevantes para caracterizá-lo as denominações de sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato ou quaisquer outras que venham a ser utilizadas.

Em outras palavras, adota-se uma concepção mais ampla de estabelecimento prestador. Isto significa que, para os serviços cuja prestação exija a transferência de infra-estrutura mínima para o local da sua execução, considera-se este o local do estabelecimento prestador. Um bom exemplo são os serviços de conservação e limpeza. Para a prestação destes serviços em município distinto daquele onde está a sede formal da empresa é necessário que o prestador disponha de infra-estrutura mínima no local onde está seu cliente – funcionários, espaço para guardar o equipamento e material usados. O local onde presta tais serviços configura-se em estabelecimento prestador, sendo o imposto devido neste município.

SUJEITO PASSIVO

É a pessoa obrigada ao pagamento do tributo ou penalidade pecuniária.

O Código Tributário Nacional (CTN) em seu artigo 121, qualifica dois tipos possíveis de sujeito passivo: o contribuinte e o responsável.

Contribuinte

local da prestação de serviço que passa a indicar o Município competente para imposição do tributo. O entendimento do Superior Tribunal é de que a lei municipal não poderia ser dotada de extraterritorialidade, de modo a irradiar efeitos sobre fato ocorrido em município onde não pode ter voga. Com isto, o STJ homenageou o princípio da territorialidade, estabelecendo que o Município somente tem competência legislativa em seu âmbito.

2 Artigo. 1142 da Lei no 10.406, de 10/01/2002 - Novo Código Civil Brasileiro.22

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Para efeito do ISSQN, nos termos do artigo 5o da Lei Complementar no 116/03, contribuinte é “o prestador dos serviços”. Contribuinte é, assim, o fornecedor do trabalho, o locador de bens móveis, a pessoa que oferece diversão pública ou faz cessão de direitos.

Não são contribuintes do ISSQN os que prestam serviços com relação de emprego, os trabalhadores avulsos, os diretores e membros de conselhos consultivos e fiscais de sociedades, conforme dispõe o art. 2o, II, da LC no

116/2003.

Para compreensão do conceito de prestador de serviço, é importante a referência então estabelecida no artigo 8o do citado Decreto-Lei no 406/68, segundo o qual a prestação de serviço sujeita ao ISSQN é aquela realizada por empresa ou profissional autônomo, que tenha ou não estabelecimento fixo.

Empresa: é unidade econômica organizada que, mediante a utilização de meios materiais e intelectuais, objetiva a prestação de serviços. A empresa, entretanto, não se confunde com o estabelecimento, que é o lugar em que o empresário exerce suas atividades. O estabelecimento ou fundo de comércio (azienda) é o conjunto de bens operados pelo comerciante, sendo uma unidade de fato, ou seja, objeto e não sujeito de direitos. Nos termos do artigo 1142 do Novo Código Civil, “considera-se estabelecimento todo complexo de bens organizado, para exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária” . O estabelecimento compreende as coisas corpóreas existentes em determinado lugar da empresa, como instalações, máquinas, equipamentos, utensílios etc. e as incorpóreas, como a marca, as patentes, os sinais etc. Por outro lado, há empresas que são móveis (não possuem estabelecimento fixo), como as teatrais, os circos, as companhias de rodeio e de shows artísticos. Distingue-se, também, a empresa da pessoa do proprietário ou dos sócios que a compõem.

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Profissional autônomo - Pessoa natural que, sem vínculo empregatício, sem subordinação e mediante pagamento, presta serviços valendo-se do seu próprio esforço ou do auxílio de no máximo 3 (três) empregados que não possuam habilitação idêntica à sua.

OBS.: Equiparam-se a empresa, para fins de definição da base de cálculo do ISSQN e apuração do imposto devido, conforme estabelece o parágrafo único do art. 12 da Lei nº 8725/03:

O profissional autônomo que, no exercício de sua atividade, for auxiliado por mais de três (3) pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício, ou de profissional com habilitação idêntica à sua.

Ao profissional autônomo é vedado possuir Nota Fiscal de Serviço (artigo 14º do Decreto 9.198/97) ou Nota Fiscal Avulsa (art. 3º do Decreto 9.198/97). O documento que tem valor legal é O RECIBO DE PAGAMENTO DE AUTÔNOMO - RPA. Este documento pode ser adquirido em papelaria ou ser livremente confeccionado, inclusive por computador. A Inscrição Municipal tem de ser, obrigatoriamente, indicada no RPA.

OBS.: Os profissionais autônomos também têm que se inscrever no Cadastro Municipal, de acordo com a legislação em vigor:

Inscrição no Cadastro Municipal: O art. 39 do Regulamento do ISSQN, baixado pelo Dec. 4032/81, dispõe que são obrigados a se inscreverem no órgão fiscal competente:

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I - as pessoas físicas ou jurídicas cujas atividades a serem exercidas estejam sujeitas ao pagamento do imposto;II - as pessoas físicas ou jurídicas que gozem de isenção ou imunidade;III - as demais pessoas físicas ou jurídicas nelas incluídas as industriais e comerciais, bem como entidades estabelecidas no território do Município. O Art. 1o. da Lei 4705/87 definiu que o prazo para inscrição no Cadastro Mobiliário, de empresa ou profissional autônomo, com ou sem estabelecimento fixo, é de 30(trinta) dias contados da data do efetivo início das atividades.Parágrafo Único do Art. 1º da Lei 5.839/90: Ficam dispensados do cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação Municipal, os profissionais autônomos enumerados neste artigo.

Sociedades de Profissionais Liberais – Pessoa jurídica de natureza civil, na qual a sociedade é formada por profissionais habilitados à prestação dos seguintes serviços: médicos, enfermeiras, obstetras, ortópicos, fonoaudiólogos, protéticos, médicos veterinários, contabilidade, auditoria, agentes da propriedade industrial, advogados, engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos, dentistas, economistas e psicólogos. Esta espécie de pessoa jurídica está sujeita a regra exceptiva de pagamento do ISSQN, a seguir relacionada, segundo a qual o recolhimento do ISSQN devido deve ser efetuado com base em unidades fixas, conforme o número de profissionais habilitados, seja sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade.

Art. 13 da Lei 8.725/03:

Art. 13 - Quando a atividade de médico, enfermeiro, obstetra, ortóptico, fonoaudiólogo, protético, médico veterinário, contador, contabilista, agente de propriedade industrial, advogado, engenheiro, arquiteto, urbanista, agrônomo, dentista, economista e psicólogo for prestada por sociedades profissionais, o ISSQN devido será exigido mensalmente, calculado à razão de R$35,00 (trinta

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e cinco reais) em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica à sociedade que apresente qualquer uma das seguintes características:

I - natureza comercial;II - sócio pessoa jurídica;III - atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;IV - sócio não habilitado para o exercício de atividade correspondente ao serviço prestado pela sociedade;V - sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando apenas com aporte de capital;VI - caráter empresarial;VII - existência de filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou qualquer outro estabelecimento descentralizado.

Responsável tributário

É aquele que, sem revestir-se das condições de contribuinte, obriga-se ao pagamento do tributo por disposição expressa em lei.

Em princípio, o tributo deve ser cobrado da pessoa que pratica o fato gerador, que é o contribuinte. Em certos casos, todavia, o ente tributante pode ter interesse ou necessidade de cobrar o tributo de uma terceira pessoa, que não o contribuinte. Essa terceira pessoa deve ser escolhida, mediante lei, entre aquelas vinculadas ao fato gerador da obrigação tributária (art. 128 do CTN).

No âmbito do município de Belo Horizonte, os artigos 20 a 27 da Lei no 8725, de 30/12/2003, regulamentada pelo Decreto 11.956, de 23/02/2005, estabelecem as hipóteses de responsabilidade tributária em relação ao ISSQN,

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em face das quais aquele que toma serviços deverá promover a retenção e recolhimento do imposto.

A responsabilidade pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN, excluídas as pessoas físicas, salvo nos casos expressamente previstos, é atribuída a todas as pessoas estabelecidas no Município, mesmo as que gozem de isenção ou imunidade, compreendendo, quando for o caso, qualquer de seus estabelecimentos situados neste território, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal ou escritório e, inclusive, os órgãos, empresas e entidades da administração pública direta e indireta, as empresas individuais, os condomínios, as associações, sindicatos e cartórios notariais e de registro.

No capítulo III abordaremos com mais detalhes as situações de responsabilidade tributária previstas na legislação do Município.

ELEMENTOS MATERIAIS DO IMPOSTO

Base de cálculo

Regra Geral: A base de Cálculo do ISSQN é o preço do serviço, conforme estabelece o artigo 7o da LC no 116/03. Preço é o número de unidades monetárias que se paga para adquirir determinado bem. No caso do ISSQN, o preço do serviço constitui-se no número de unidades monetárias que se paga para adquirir um bem incorpóreo (imaterial), o serviço. O preço do serviço é o valor da contraprestação relativa ao fornecimento de trabalho, da locação de bens móveis etc. Não se admite qualquer dedução no preço do serviço, nem descontos ou abatimentos, salvo se concedidos sem subordinação a qualquer evento ou condição, ou seja, o preço bruto do serviço. Os sinais e adiantamentos recebidos pelo prestador de serviço

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integram a base de cálculo do imposto a recolher, relativo ao mês em que forem recebidos.

De acordo com o RISSQN:

Art.11 – O preço do serviço ou receita bruta compõe o movimento econômico do mês em que for concluída sua prestação.Art. 12 - Os sinais e adiantamentos recebidos pelo contribuinte durante a prestação do serviço, integram a receita bruta do mês em que foram recebidos. Art. 13 - Quando a prestação do serviço for subdividida em partes, considera-se devido o imposto no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço do serviço. Art. 14 - A aplicação das regras dos arts. 11 e 13 deste regulamento independe do efetivo pagamento do preço do serviço ou do cumprimento de qualquer obrigação contratual assumida por um contratante em relação ao outro. Art. 15 - As diferenças resultantes dos reajustamentos do preço dos serviços integrarão a receita do mês em que sua fixação se tornar definitiva.

Regra geral Preço do Serviço = valor total recebido ou devido em conseqüência da prestação do serviço.

Exceções: a) Dedução de materiais empregados na prestação de serviços de construção

civil (art. 7o, §2o, I, da LC 116/2003 e art. 9º da Lei 8.725/03);b) A base de cálculo referente ao serviço de locação, sublocação,

arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, poste, cabo, duto e conduto de qualquer natureza será proporcional à extensão da ferrovia, rodovia, cabo, duto e conduto de

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qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes no Município (art. 8º da Lei 8.725/03);

c) A sociedade organizada sob a forma de cooperativa, nos termos da legislação específica, autorizada a deduzirá da base de cálculo o valor recebido de terceiros e repassado a seus cooperados e a credenciados para a prática de ato cooperativo auxiliar, a título de remuneração pela prestação dos serviços;

d) No serviço de transporte coletivo urbano, será deduzido o valor correspondente à parcela paga à empresa gestora do transporte coletivo público, a título de gerenciamento operacional.

Exceções à regra geral regulamentadas pelo Decreto 11.956/05:

Art. 1º - Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN o valor do material fornecido pelo prestador de serviço de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e congêneres, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres.

§ 1º - Considera-se material fornecido pelo prestador do serviço aquele por ele adquirido e que permanecer incorporado à obra após sua conclusão.

§ 2º - Os materiais fornecidos de que trata este artigo deverão ter sua aquisição comprovada pelo prestador do serviço, por meio de documento fiscal hábil e idôneo de compra de mercadoria emitido contra o mesmo, com a identificação do local da obra à qual se destina e a descrição das espécies, quantidades e respectivos valores.

§ 3º - Os materiais fornecidos deverão ser discriminados no documento fiscal de prestação de serviço emitido pelo prestador, com a identificação da

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obra a qual serão incorporados e a descrição das espécies, quantidades e respectivos valores, que, observadas as demais disposições deste artigo, poderão ser excluídos somente da base de cálculo do imposto devido em razão do serviço de execução da obra correspondente.

§ 4º - Os materiais fornecidos poderão ser sinteticamente discriminados no documento fiscal de prestação de serviço emitido, pela anotação do somatório dos valores das espécies fornecidas, desde que individualizados em relação apartada, com a identificação das respectivas espécies, quantidades e valores, que deverá ser anexada, por meio de cópias de idêntico teor, a todas as vias do respectivo documento fiscal de prestação de serviço.

§ 5º - Os materiais fornecidos de que trata este artigo, considerados por espécie, não poderão exceder em quantidade e preço os valores despendidos na sua aquisição pelo prestador do serviço.

§ 6º - Na prestação dos serviços de fornecimento de concreto ou asfalto, preparados fora do local da obra, o valor dos materiais fornecidos será determinado pela multiplicação da quantidade de cada insumo utilizado na mistura pelo valor médio de sua aquisição, apurado pelos três últimos documentos fiscais de compra efetuada pelo prestador do serviço, nos quais é dispensada a identificação do local da obra a qual se destinam.

Art. 2º - Na prestação de serviços de intermediação ou agenciamento de bens ou serviços, especialmente quando realizados por agências de publicidade e propaganda e por agências de turismo, às quais incumbe o recebimento do preço dos bens e serviços de terceiros fornecidos aos seus clientes, a importância especificada no documento fiscal por elas emitido, a título de reembolso ou repasse desses valores, não integrará a base de cálculo do imposto por elas devido, desde que atendidos a todos os seguintes requisitos:

I - coincidência entre o valor cobrado pelo prestador dos serviços de intermediação ou agenciamento e o valor dos bens ou serviços intermediados ou agenciados fornecidos pelo terceiro;

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II - comprovação da aquisição dos bens ou serviços fornecidos pelo terceiro mediante documento fiscal hábil e idôneo emitido contra o tomador dos serviços intermediados ou agenciados, embora aos cuidados do prestador, a quem caberá repassar ou se reembolsar do pagamento do respectivo valor;

III - discriminação da natureza da cobrança, se repasse ou reembolso, no campo de descrição de serviços prestados do documento fiscal emitido pelo prestador, com a identificação do terceiro fornecedor e do número, data e valor do documento fiscal correspondente ao bem ou serviço intermediado ou agenciado.

Art. 3º - Inclui-se na base de cálculo do ISSQN incidente sobre os serviços de licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação, bem como dos serviços de elaboração, desenvolvimento, adaptação e customização de programas de computação por encomenda ou não, o valor do suporte material, de qualquer natureza, por meio do qual é arquivado e distribuído o programa.

Incorporam-se à base de cálculo : Valores acrescidos e encargos de qualquer natureza Descontos e abatimentos concedidos sob condição

Regras exceptivas:

a. Autônomos - Consoante o que dispõe o artigo 9o, §1o do Decreto-Lei no 406/68, caso o serviço seja prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o ISSQN será calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, e não em função da receita auferida com a prestação do serviço. Em outras palavras, o ISSQN devido pelo prestadores de serviços autônomos não pode ter como base de cálculo o preço do serviço pois, segundo a doutrina e

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jurisprudência pátria, este valor corresponderia à própria remuneração do profissional. De sorte que, as legislações municipais, via de regra, têm estabelecido valores fixos (a chamada alíquota fixa) periódicos (mensal, trimestral ou anual) como forma de exigência do imposto devido pelos profissionais autônomos.

b. Sociedade de profissionais - Nos termos do §3o do artigo 9o do Decreto-Lei no 406/68, com a redação dada pelo artigo 2o da Lei Complementar no 56/87, quando os serviços relacionados nos itens 1 (médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultra-sonografia, radiologia, tomografia e congêneres), 4 (enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos - prótese dentária), 8 (médicos Veterinários), 25 (contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em Contabilidade e congêneres), 52 (agentes da propriedade industrial), 88 (advogados), 89 (engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos), 90 (dentistas), 91 (economistas) e 92 (psicólogos) da Lista de Serviços forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao ISSQN calculado por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, desde que preste serviços em nome da sociedade.

Exceção à regra geral (recolhimento por alíquotas fixas): Profissionais autônomos Sociedade de profissionais liberais

Profissionais autônomos e sociedades de profissionais liberais (SPL) recolhem o ISSQN independetemente do valor que faturam, mesmo que este valor seja zero. A referência de cálculo não é a receita, mas o profissional.

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Para o ano de 2006 cada profissional autônomo paga, trimestralmente, um valor fixo dessa forma: R$ 113,86 para os de nível superior R$ 56,93 para as demais profissões.

As SPL pagam, mensalmente: R$ 39,85 por profissional habilitado.

Obs.: Os valores em reais foram estabelecidos pelos artigos 12 e 13 da Lei 8725/03 e são atualizados, anualmente, em conformidade com os §§ 1º e 3º do art. 14 da Lei 8147 de 29/12/2000.

Alíquotas

Segundo o disposto no §3o, inciso I, do artigo 156 da Constituição Federal, com redação dada pela Emenda Constitucional no 37/02, cabe à Lei Complementar fixar as alíquotas máximas e mínimas do ISSQN - note-se que a Constituição Federal de 1988 não dispõe sobre o fato de que a lei complementar irá fixar tais alíquotas do ISSQN. Enquanto inexistir a lei complementar mencionada, os municípios poderão tributar os serviços com qualquer alíquota, desde que não haja confisco e desde que observada a alíquota mínima de 2% (dois por cento), estabelecida no artigo 88 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, introduzido pela referida EC no 37/02, in verbis:

“Art. 88. Enquanto lei complementar não disciplinar o disposto nos incisos I e III do §3o do art. 156 da Constituição Federal, o imposto a que se refere o inciso III do caput do mesmo artigo:

I- terá alíquota mínima de dois por cento, exceto para os serviços a que se referem os itens 32, 33 e 34 da Lista de Serviços anexa ao Decreto-Lei no 406, de 31 de dezembro de 1968;

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II- não será objeto de concessão de isenções, incentivos e benefícios fiscais, que resulte, direta ou indiretamente, na redução da alíquota mínima estabelecida no inciso I.”

Em Belo Horizonte, o ISSQN é cobrado sob alíquotas diferenciadas, fixadas por espécie de serviço. As alíquotas estão previstas no artigo 14 da Lei 8725/03, com vigência a partir de 01/01/04, e podem ser de 2%, 3% ou 5%, a saber:

“Art. 14 - São as seguintes as alíquotas do ISSQN:

I - 2% (dois por cento) para os serviços inseridos nos itens 1, 7, 8, 10 e 35, e nos subitens 3.02, 4.02, 4.20, 9.02, 9.03, 11.02, 11.03, 12.01, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 13.05, 15.09, 17.04 a 17.08 e 17.24 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei;II - 3% (três por cento) para o serviço inserido nos subitens 4.01, 4.03 a 4.19, 4.21 a 4.23, 12.02, 12.06, 12.16, 19.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei;III - 5% (cinco por cento) para o serviço inserido nos demais itens e subitens da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei, não relacionados nos incisos I e II deste artigo.

§ 1º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de assistência à saúde humana, inserido no item 4 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei, prestado por meio de convênio ou contrato formalmente celebrado com o Sistema Único de Saúde - SUS -, bem como para o serviço de atendimento a pessoa portadora de deficiência prestado por clínica especializada.

§ 2º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de laboratório, inserido no subitem 4.03 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

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§ 3º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de diversão relativo a boliche, inserido no subitem 12.09 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 4º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de transporte público urbano de pessoas, inserido no subitem 16.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 5º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de resposta audível (Central de Telemarketing), inserido no subitem 17.02 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 6º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de administração de imóveis e de administração de frota de veículo, inserido no subitem 17.12 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 7º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço prestado por sociedade constituída como cooperativa de trabalho, na forma da legislação específica, desde que atendidos os seguintes requisitos, mediante apuração da autoridade fiscal:

a) inexistência de vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados;b) impossibilidade de ingresso, em seu quadro social, de empresa que atue no mesmo ramo de prestação de serviço da cooperativa, bem como de pessoa física ou jurídica dela associada;c) posse dos seguintes livros: de Matrícula, de Atas das Assembléias Gerais, de Atas dos Órgãos de Administração, de Presença dos Associados nas Assembléias Gerais e de Atas do Conselho Fiscal;d) realização de Assembléia Geral Ordinária, anualmente, com deliberação acerca da prestação de contas e respectivo parecer do Conselho Fiscal, destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas, e eleição dos componentes dos órgãos de administração e do Conselho Fiscal;

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e) administração a cargo de uma Diretoria ou do Conselho de Administração, composto exclusivamente por associados eleitos em Assembléia Geral, com mandato de até 4 (quatro anos), e renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do Conselho de Administração.

§ 8º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de agenciamento prestado pelas Agências de Correios Franqueadas.

§ 9º - O descumprimento dos requisitos exigidos no § 7º deste artigo, para a fruição da alíquota de 2% (dois por cento), sujeita a pessoa ao recolhimento do ISSQN pela aplicação da alíquota pertinente ao serviço efetivamente prestado.

§10 - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de pesquisa de opinião pública inserido no subitem 17.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei. (Acrescido pelo art. 1º da Lei nº 9.234 de 26/07/06)”

RECOLHIMENTO DO ISSQN

ISSQN próprio

Consoante o que estabelece o Decreto 4.032/81, a base de cálculo do ISSQN deve ser apurada mensalmente, observando-se o regime de competência da prestação do serviço. Assim, no município de Belo Horizonte, o ISSQN deve ser recolhido até o dia 05 do mês subseqüente àquele em que ocorrer a prestação do serviço.

São exceções:

Diversões públicas - dia imediato ao do evento;

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Serviços de construção civil, quando contratados com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob o seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária - dia 05 do mês subseqüente ao do pagamento;

Serviços de saúde - dia 05 do mês subseqüente ao do pagamento;

Decreto Municipal 9.877, de 17/03/99:

Art.5º - Integram o montante tributável no mês do efetivo recebimento, as receitas provenientes da prestação dos serviços:I - referidos no item 2 da Tabela II anexa à Lei nº 5.641, de 22/12/89, decorrentes de convênios ou contratos;II - referidos nos itens 32, 33, 34 e 37 da Tabela II anexa à Lei nº 5.641, de 22/12/89, quando contratada com pessoa jurídica de direito público ou empresa sob o seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, bem como as decorrentes de subempreitadas destes mesmos serviços, acrescidas, se for o caso, dos reajustes e encargos moratórios estipulados nos respectivos contratos.

Parágrafo único - As receitas decorrentes de subempreitadas dos serviços elencados no inciso II deste artigo integram o montante tributável do mês em que ocorrer o pagamento dos serviços a que se vinculam pelos órgãos e entidades contratantes.

Serviços de representação comercial – dia 05 do mês subseqüente ao da comunicação expressa, pelo tomador do serviço, do crédito referente ao serviço prestado, ou da ocorrência de fato que assegure direito à percepção da remuneração respectiva;

Transporte coletivo - dia 20 do mês subseqüente ao mês da prestação; Profissionais autônomos – trimestralmente conforme tabela abaixo:

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TRIMESTRE

PERÍODO VENCIMENTO

1º Trimestre 01 / 01 a 31 / 03

05 / 04

2º Trimestre 01 / 04 a 30 / 06

05 / 07

3º Trimestre 01 / 07 a 30 / 09

05 / 10

4º Trimestre 01 / 10 a 31 / 12

05 / 01

ISSQN Retido na Fonte

O ISSQN retido na fonte, deve ser recolhido até o dia 05 do mês subseqüente àquele em que ocorrer qualquer pagamento ou crédito a título da prestação do serviço, considerando-se o evento que primeiro se efetivar, sendo que, na não ocorrência de ambos, o imposto será devido no mês subseqüente ao da emissão do documento fiscal ou de outro comprovante da prestação do serviço.

São exceções:

Serviços prestados para órgão, empresa ou entidade integrante da Administração Direta ou Indireta - dia 05 do mês subsequente ao do pagamento;

Serviço de diversão pública de caráter eventual - dia útil imediato ao da realização do evento.

ÍTULO II - DO

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SCAPÍTULO II - DOCUMENTOS FISCAIS

A NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

A emissão do documento fiscal é obrigatória sempre que ocorrer a prestação de serviços ou for concedido qualquer adiantamento financeiro com relação a serviços a serem executados (art. 64 do RISSQN).

A responsabilidade tributária, caso em que o ISSQN deverá ser retido e recolhido pelo responsável tributário, tema abordado no próximo tópico, o Capítulo III, não dispensa o prestador do serviço do cumprimento das obrigações acessórias, inclusive da emissão de Notas Fiscais de Serviços.

Consoante o que dispõe a legislação tributária municipal, os prestadores de serviços alcançados pela retenção na fonte deverão:

I. discriminar na Nota Fiscal de Serviços o valor do imposto retido na fonte;

II. relacionar as Notas Fiscais de Serviços emitidas, cujo imposto foi objeto de retenção na fonte, na coluna “Observações” do Livro de Registro de Serviços Prestados;

III. anexar, à via fixa da Nota Fiscal de Serviços emitida, a parte destacável da 1ª via onde consta a declaração do tomador de que o ISSQN foi ou não retido na fonte. Obs.: Os documentos fiscais autorizados até 02/05/03, data da publicação do Decreto Municipal 11.321/03, ainda que não possuam a parte destacável da 1a. via da nota fiscal de serviços, poderão ser utilizados no prazo de sua validade, conquanto se faça constar em todas as vias dos documentos emitidos, mediante carimbo ou outro meio de registro, a declaração do tomador dos serviços de que o ISSQN foi retido na fonte.

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TIPOS DE NOTAS FISCAIS

1 – Nota Fiscal série A – 3 vias. Mais complexa, contendo um número maior de dados. Pode ser emitida por qualquer tipo de prestador de serviços.

2- Nota Fiscal série B – 2 vias. Menor que anota fiscal série “A”. Pode ser emitida por qualquer tipo de prestador de serviços.

3- Nota Fiscal Fatura de Serviços (art. 69 do RISSQN).

OBS: Em razão da natureza da atividade e, com objetivo de facilitar a emissão do documento fiscal, há espécies de NF destinadas a atividades específicas, pelo que não podem ser emitidas por prestadores de serviços diversos dos especificados, quais sejam:

4- Nota Fiscal Série C – 2 vias. Emitida por estacionamento de veículos.

5- Nota Fiscal Série D – 2 vias. Simplificada, não informa o tomador. Emitida para serviços tais como xerox, alinhamento, chaveiro etc., a maioria recolhendo ISSQN por estimativa.

6- Nota Fiscal Série E - 2 vias, sendo a 1ª o controle de entrada e a 2ª o controle de caixa/saída. Emitida por motéis e similares.

ELEMENTOS ESSENCIAIS DA NOTA FISCAL DE SERVIÇOS (Art. 65 do RISSQN, baixado pelo Decreto 4.032/81)

I. A denominação nota fiscal de serviço;

II. O número de ordem e o número da via, identificando-se em cada via, exclusivamente pela numeração respectiva, a sua destinação;

III. Natureza dos serviços (descrição dos serviços prestados);40

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IV. Nome, endereço e os números de inscrição municipal e no CNPJ do estabelecimento emitente;

V. O nome, endereço e os números de inscrição municipal, inscrição estadual e no CNPJ do estabelecimento usuário dos serviços;

VI. A discriminação das unidades e quantidades;

VII. A discriminação dos serviços prestados;

VIII. Os valores unitários e respectivos totais;

IX. O nome, o endereço e os números de inscrição estadual e no CNPJ do impressor da nota, a data e a quantidade de impressão, o número de ordem da primeira e da última nota impressa e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais-AIDF;

X. O dispositivo legal relativo a imunidade, não incidência ou isenção do imposto sobre serviços de qualquer natureza;

XI. A data de emissão da Nota Fiscal;

XII. O valor do ISSQN devido e a respectiva alíquota;

XIII. Parte destacável da primeira via da nota fiscal de serviços, onde consta declaração do tomador dos serviços, reproduzida nas demais vias do documento fiscal, indicando se o ISSQN foi ou não retido na fonte.

CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS

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Número de vias para confecção de Notas Fiscais é livre, desde que respeitados os limites mínimos ( arts. 66 e 67 do RISSQN).

Qualquer indicação de interesse do prestador de serviço pode ser acrescentada ao corpo da Nota Fiscal, desde que não comprometa a clareza do documento (art. 70 do RISSQN). Ex.: Sinais ou indicações publicitárias.

É permitida, a juízo do fisco, a confecção e o uso de subséries de qualquer tipo de Nota Fiscal para atender necessidades específicas do prestador de serviço. Exemplo: estacionamento com mais de uma portaria e oficina com mais de uma recepção (art. 71 do RISSQN).

No campo destinado à descrição dos serviços, o prestador de serviço deverá detalhar, com clareza, a espécie e natureza dos serviços prestados, identificando, quando houver, o contrato ou documento em que se acordou o serviço, eventuais medições às quais está vinculada a nota fiscal de serviços e o período da prestação do serviço (§3º do art. 65 do RISSQN).

Exclusivamente nas situações em que ocorrer a retenção do ISSQN na fonte pelo tomador dos serviços, o prestador poderá registrar, no campo destinado ao valor total da nota, o valor dos serviços, deduzido o ISSQN retido na fonte.

Quando o prestador ou o serviço por ele prestado estiver beneficiado por isenção ou imunidade, essa circunstância deverá ser mencionada no corpo da Nota Fiscal, indicando-se, inclusive, o dispositivo legal pertinente à isenção ou o número do processo de reconhecimento da imunidade pelo Município (art. 58 do RISSQN).

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VALIDADE DAS NOTAS FISCAIS

Todas as Notas Fiscais são válidas por 24 meses a contar da data de expedição da Autorização para Impressão de Documentos Fiscais – AIDF, conforme Decreto 7650/93 e Portaria SMFA n.º 010, de 01/12/00.

No caso de Nota Fiscal autorizada em conjunto pela Prefeitura e Estado, o Fisco Municipal autoriza o mesmo prazo de validade concedido pelo Fisco Estadual, de acordo com o § 3º do art. 1º da Portaria SMFA nº 010, de 01/12/00.

As Notas Fiscais emitidas fora do prazo de validade são consideradas inidôneas para os efeitos tributários, não se constituindo em prova da veracidade e legitimidade da operação lastreada por este documento, de acordo com o disposto no § 2º, V, do art. 59 do RISSQN.

De acordo com o § 2º do art. 1º da Portaria SMFA n.º 010/00, é obrigatório o destaque, logo abaixo da indicação da via e no mesmo tamanho em que for impresso o nome “Nota Fiscal de Serviços” , da seguinte expressão:“Válido para uso até... “ (vinte e quatro meses após a data da AIDF).

Obs : É vedada a prorrogação do prazo de validade de documentos fiscais (§ 5º do art. 1º da Portaria SMFA nº 010 de 01/12/00.

FALSIDADE E INIDONEIDADE DE DOCUMENTOS FISCAIS

De acordo com o art. 59 do RISSQN, os documentos falsos e inidôneos fazem prova apenas a favor do Fisco. Isto quer dizer que não podem, portanto, servir para acobertar qualquer operação de prestação de serviços.

Art. 59 - Os documentos falsos e inidôneos fazem prova apenas a favor do fisco.

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§ 1º - Considera-se falso o documento emitido por pessoa física ou jurídica não inscrita no Cadastro Mobiliário e cujas atividades estejam sujeitas à incidência de tributos municipais. § 2º - Considera-se inidôneo o documento:I - confeccionado sem autorização de impressão de documentos fiscais, não obstante a inscrição no Cadastro Mobiliário;II - emitido por contribuinte inscrito que tenha deixado de comunicar, nos prazos previstos em regulamento, as mudanças de endereço ou domicílio fiscal, transferência do estabelecimento e encerramento de atividade;III - emitido por contribuinte que tenha encerrado irregularmente sua atividade;IV - dado como extraviado, desaparecido ou inutilizado;V - emitido após a data-limite para utilização. § 3º - O Secretário Municipal da Fazenda (atualmente Secretário Municipal de Finanças, de acordo com o art. 27 da Lei Municipal 8.146, vigente a partir de 29 de dezembro de 2000), através de Portaria, poderá fixar prazo para utilização de documentos fiscais, estabelecendo a obrigatoriedade de que a data-limite figure como indicação impressa no documento, instituir outros documentos fiscais ou alterar os modelos previstos neste regulamento ou em outros decretos municipais.

(Redação do art. 59 dada pelo art. 1º do Decreto nº 7.650/93 - Vigência a partir de 29/07/93)

CASOS DE DISPENSA DE EMISSÃO DE NFS:

Entidades que gozem de imunidade constitucional ou isentas do ISS: Quando a operação estiver beneficiada por isenção ou imunidade, essa circunstância será mencionada no documento fiscal, indicando o dispositivo legal pertinente (§ Iº do art. 56 do RISSQN);

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Da Imunidade Tributária Assim estabelece o art. 150, inciso VI da Constituição Federal de 1988: “Art. 150. Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:

Inciso VI – Instituir impostos sobre:a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;b) templos de qualquer culto;c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistencia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão.”

§ 2º - A vedação do Inciso VI a é extensiva às autarquias e às fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, vinculados a suas finalidades ou às delas decorrentes.§ 3º - As vedações do inciso VI a e do § anterior não se aplicam ao patrimônio, renda ou serviços relacionados com exploração de atividade econômica regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas para usuários.§ 4º - As vedações expressas no inciso VI b e c compreendem somente o patrimônio, renda e serviços relacionados as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas.

Estabelecimentos fixos de diversões públicas, que vendam bilhetes, cautelas, poules e similares autorizados pela PBH (art. 56, I e § 2º, do RISSQN). Em se tratando de diversões públicas em caráter permanente, a confecção dependerá de prévia autorização.

Concessionários de transporte coletivo, cujo controle e apuração do ISSQN é realizado através da câmara de compensação tarifária - BHTRANS, exceto para serviços especiais contratados ( inciso III do art. 56 do RISSQN);

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Empresas que tenham REGIME ESPECIAL de dispensa do documento fiscal, comprovado por meio de Certidão expedida pela Administração Tributária do Município (incisos II e IV do art. 56 do RISSQN). Ex.: Estabelecimentos de ensino que tenham regime especial de dispensa de obrigações acessórias, definido pelo Fisco;

Empresas que recolham o ISSQN devido pelos serviços prestados em regime de estimativa, definido pelo Fisco, válido exclusivamente para as atividades mencionadas na CERTIDÃO DE ESTIMATIVA (ex.: serviços de cópias, diversões públicas, oficinas mecânicas, dentre outros), concedida pela Administração Tributária do município.

Obs.: Os contribuintes dispensados de emissão de Nota Fiscal de Serviços deverão obter a comprovação de retenção ou não do ISSQN na fonte, por meio de declaração do responsável tributário firmada no documento comprobatório do serviço prestado, e arquivar tais documentos por um período de 5 (cinco) anos, para pronta exibição ao Fisco.

PARTICULARIDADES DA EMISSÃO DE NOTAS FISCAIS:

Para cliente fora do município: Não existe distinção. A Nota Fiscal de Serviço é emitida da mesma forma, seja para cliente de Belo Horizonte, de outro município, estado ou país.

Retificação de dados impressos na Nota Fiscal:Somente as indicações de denominação social e endereço do prestador de serviço impressas na Nota Fiscal de Serviço podem ser retificadas. Observada a obrigação de comunicar ao Fisco a respectiva alteração, a indicação da nova denominação social ou endereço pode ser impressa por qualquer meio (§2º do art. 65 do RISSQN, introduzido pelo art. 3o do Decreto nº 10.733/01).

Emissão de nota fiscal de serviço com erro ou rasura: A Nota Fiscal de Serviço deverá ser cancelada, com todas as vias mantidas no bloco, durante 60 meses. No corpo do documento cancelado devem ser

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declarados os motivos que ensejeram o cancelamento, indicando-se o número da Nota Fiscal substituta, se for o caso (art. 61 do RISSQN).

Uso de Carbono:

Pode ser utilizado carbono de uma ou dupla face ( art. 57 do RISSQN).

Carta de Correção:

Não é permitida a utilização desse expediente para Notas Fiscais de Serviços, pois não há previsão da Carta de Correção no Regulamento do ISSQN. Em caso de erro na emissão da nota fiscal, a empresa deverá cancelar o documento emitido com erro e emitir outro em substituição, procedendo às devidas anotações no livro fiscal e nas notas fiscais de serviço.

NOTA FISCAL DE SERVIÇOS AVULSA

Consoante o que dispõe o artigo 3º do Decreto no 9.198, de 05/05/97, atualizado pelo Decreto no 11.087, de 18/07/02, a Nota Fiscal de Serviços Avulsa (NFSA) destina-se a acobertar serviços sujeitos à incidência do ISSQN calculado sobre seus respectivos preços, quando prestados por pessoas jurídicas que estejam inscritas no Cadastro Mobiliário na condição de contribuintes ou não do imposto.

Este documento fiscal é emitido pela Gerência de Tributos Mobiliários (GETM), da Secretaria Municipal de Arrecadações, a requerimento do interessado, condicionado ao prévio recolhimento do ISSQN referente ao serviço que dele constar.

A emissão da Nota Fiscal de Serviços Avulsa não dispensa o prestador de serviços da obrigação de possuir e emitir regularmente Notas Fiscais de Serviços, nos termos da legislação tributária municipal, à exceção dos serviços constantes do referido documento fiscal.

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Importante: A emissão da NFSA, feita pela Gerência de Tributos Mobiliários (GETM), é condicionada ao prévio recolhimento do ISSQN referente ao serviço que dela constar.

A NFSA é emitida em duas vias, com a seguinte destinação: 1ª via - Usuário do serviço;

2ª via - Prestador do serviço

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CAPÍTULO III - A RESPONSABILIDADE TRIBUTÁRIA NO ISSQN RETENÇÃO E RECOLHIMENTO NA FONTE

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Responsável tributário é aquele que, sem revestir-se das condições de contribuinte, obriga-se ao pagamento do tributo por disposição expressa em lei.

No âmbito do município de Belo Horizonte, os artigos 20 a 27 da Lei no 8725, de 30/12/2003, regulamentada pelo Decreto 11.956, de 23/02/2005, estabelecem as hipóteses de responsabilidade tributária em relação ao ISSQN, em face das quais aquele que toma serviços deverá promover a retenção e recolhimento do imposto.

Em sintonia com as novas regras relacionadas ao aspecto espacial de incidência do ISSQN que instituiu, a Lei Complementar no 116/2003 estabeleceu situações específicas de responsabilidade tributária, que a partir de 01/08/2003 deverão ser observadas juntamente com os dispositivos retro mencionados da legislação municipal.

A Retenção do ISSQN na fonte é o procedimento pelo qual o tomador do serviço deverá descontar, do valor devido pelo serviço que lhe foi prestado, a importância relativa ao imposto incidente sobre aquela operação, para recolhê-la aos cofres da Fazenda Municipal.

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A responsabilidade pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN é atribuída, via de regra, a todas as pessoas estabelecidas no Município, mesmo as que gozem de isenção ou imunidade, compreendendo, quando for o caso, qualquer de seus estabelecimentos situados em seu território, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal ou escritório e, inclusive, os órgãos, empresas e entidades da administração pública direta e indireta, as empresas individuais, os condomínios, as associações, sindicatos e cartórios notariais e de registro. Salvo os casos expressamente previstos, a responsabilidade tributária não é atribuída às pessoas físicas tomadoras de serviço.

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HIPÓTESES LEGAIS DE RESPONSABILIDADE PELO ISSQN

Responsabilidade por substituição em razão da pessoa do tomador dos serviços de terceiros

Estabelece os incisos I a VII o artigo 20 da Lei 8.725/03, que são responsáveis pela retenção na fonte e pelo recolhimento do ISSQN devido neste Município, referente aos serviços tomados:

I - o órgão, a empresa e a entidade da Administração Direta e Indireta da União, do Estado e do Município;II - a empresa concessionária de serviço público responsável pelo fornecimento de energia elétrica, de água ou de telecomunicação;III - a instituição financeira ou equiparada autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a funcionar;IV - a companhia aérea ou seu representante;V - a empresa de plano de saúde;VI - a empresa ou a entidade que administre ou explore loterias e outros jogos, apostas, sorteios, prêmios ou similares;VII - a empresa ou clube de seguro e capitalização, bem como seu representante;

Responsabilidade por substituição em razão do montante de pagamentos por serviços de terceiros

Estabelece o inciso VIII do artigo 20 da Lei no 8725, de 30/12/2003, que são responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido os tomadores de serviço que tenham despendido, a partir do ano de 2002, com o pagamento de serviços de terceiros, valor anual igual ou superior a R$ 240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), apurado no

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exercício financeiro correspondente ao ano civil anterior ao do serviço tomado.

O valor de pagamentos supra mencionado deverá ser apurado considerando-se todas as importâncias despendidas com serviços de terceiros, por todos os estabelecimentos do tomador situados no Município, inclusive com os serviços relativos a prestadores não estabelecidos no Município, excluindo-se os valores referentes às contas de energia elétrica, telefonia, água e esgoto.

O tomador ficará desobrigado desta responsabilidade se, durante 3 (três) anos consecutivos, não despender, com serviços de terceiros, o de R$240.000,00.

Responsabilidade por substituição em razão de uma vinculação específica com o fato gerador

A responsabilidade tributária é caracterizada por substituição quando a lei determina expressamente que terceira pessoa ocupe o lugar do contribuinte, desde a ocorrência do fato gerador, de tal sorte que, quando a obrigação tributária nasce, ela já está erigida contra esta pessoa. A pessoa que a lei ordena que substitua o contribuinte é chamada de responsável por substituição (ou “contribuinte substituto” ou “substituto tributário”). São também responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido, consoante o que estabelece a legislação tributária municipal (art. 21, I a III, da Lei 8.725/03):

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro País;II - o responsável, pessoa física ou jurídica, por ginásio, estádio, teatro, salão e congêneres, quanto aos eventos realizados nesses locais e, supletivamente, o promotor ou o patrocinador, pessoa física ou jurídica, quanto aos eventos por ele promovidos ou patrocinados;III - o tomador dos seguintes serviços, quando o prestador não estiver formalmente estabelecido neste Município:

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a) cessão de andaime, palco, cobertura e de outras estruturas de uso temporário;b) execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e de obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento;c) demolição;d) reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres;e) varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos;f) limpeza, manutenção e conservação de via e logradouro público, de imóvel, chaminé, piscina, parque, jardim e congêneres;g) decoração, jardinagem, corte e poda de árvore;h) controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agente físico, químico e biológico;i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;j) escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;k) limpeza e dragagem de rio, porto, canal, baía, lago, lagoa, represa, açude e congêneres;l) acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;m) vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;n) fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregado ou trabalhador, avulso ou temporário, contratado pelo prestador de serviço;o) planejamento, organização e administração de feira, exposição, congresso e congêneres;

Responsabilidade por transferência

A responsabilidade por transferência é verificada quando a lei, considerando a 53

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existência de um evento posterior à ocorrência do fato gerador, transfere para uma terceira pessoa a obrigação tributária que até então estava a pesar sobre o contribuinte. Ou seja, tendo havido a ocorrência do fato gerador, já existindo um contribuinte, ocorreu uma situação que transferiu o pólo passivo da obrigação tributária do contribuinte para o responsável designado pela lei.

Nos termos do inciso IV do artigo 21 da Lei no 8725/03, há responsabilidade por transferência e os tomadores de serviço são obrigados à retenção na fonte e recolhimento do ISSQN quando:

a) o prestador do serviço, obrigado a emitir Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, deixar de fazê-lo ao tomador;

b) o prestador do serviço, estabelecido formal ou informalmente no Município, emitir Nota Fiscal de Serviço autorizada por outro município;

c) o prestador do serviço for pessoa física inscrito no Cadastro Mobiliário de Contribuintes de Tributos Municipais e deixar de fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN - autônomo correspondente ao último trimestre imediatamente anterior à data do pagamento do serviço prestado.

Ainda nos termos do art. 26 da Lei no 8725/03, ficará responsável pelo recolhimento do ISSQN o tomador de serviços que, a despeito de não estar sujeito às hipóteses de responsabilidade tributária, proceder à retenção do ISSQN na fonte.

Hipóteses excludentes da responsabilidade tributária do ISSQN

Por outro laldo, nos termos do art. 22 da Lei no 8725/03, o tomador do serviço, inclusive os órgãos, empresas e entidades da administração pública direta e indireta, deixará de reter o ISSQN na fonte, em qualquer das hipóteses descritas anteriormente, quando:

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I - o prestador do serviço, em caso de serviço isento, informar, em todas as vias do documento fiscal emitido, os fundamentos legais indicativos desta situação;II - o prestador do serviço, nos serviços imunes ou sujeitos ao regime de estimativa, apresentar o despacho de reconhecimento da imunidade tributária ou a certidão de estimativa, dentro de seu prazo de validade, respectivamente, e fizer constar na Nota Fiscal de Serviços, ou em outro documento, o número do processo administrativo correspondente;III - o prestador do serviço for pessoa física inscrito no Cadastro Mobiliário de Contribuintes de Tributos Municipais fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN - autônomo correspondente ao último trimestre imediatamente anterior à data do pagamento do serviço prestado;IV - o serviço for prestado por sociedade de profissionais, nos termos do art. 13 desta Lei, e for fornecida cópia da guia de recolhimento do ISSQN referente ao mês anterior ao da prestação, tendo por base de cálculo o número de profissionais habilitados;V - o prestador do serviço apresentar a Nota Fiscal de Serviços Avulsa relativa ao serviço tomado;VI - o prestador do serviço for incentivador de projetos culturais, no Município, e fornecer cópia do respectivo Certificado de Incentivo Fiscal, conforme a legislação específica, dentro de seu prazo de validade;VII- o prestador do serviço for instituição financeira ou equiparada autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a funcionar;VIII- o prestador de serviço for a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - ;IX - o prestador do serviço for concessionário de serviço público de telefonia, energia elétrica, água e esgoto, transporte de passageiros, ou de serviço cuja cobrança seja efetuada mediante conta emitida pela respectiva concessionária.

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CÁLCULO DO IMPOSTO

Os responsáveis tributários estão obrigados ao recolhimento integral do imposto devido, acrescido de multa, juros e atualização monetária, se for o caso, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, sujeitando-se ainda às penalidades cabíveis pela infração à legislação tributária do Município.

O valor do Imposto retido e que deverá ser recolhido, inclusive quando tratar-se de serviço prestado por pessoa física, é calculado com base na alíquota incidente sobre a atividade do prestador do serviço, especificada no artigo 14 da Lei Municipal no 8725/03, sobre o valor pago ou creditado em razão do serviço tomado.

Exemplo (pessoa jurídica): Se o serviço prestado foi de reforma de instalações ou prédios (construção civil), no valor de R$ 10.000,00, o imposto a ser retido é de R$200,00 (R$ 10.000,00 x 2 % - receita auferida vezes alíquota incidente). Assim, o tomador de serviço deverá pagar R$ 9.800,00 à empresa e recolher R$200,00 aos cofres Municipais.

No caso de prestador que alegue ser autônomo, mas não comprovar sua inscrição no Cadastro Municipal de Tributos Mobiliários - CMC - e recolhimento do imposto devido no trimestre anterior, a retenção do ISSQN na fonte será calculada com base na alíquota incidente sobre a respectiva atividade.

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Exemplo (pessoa física): Se o serviço prestado foi de consultoria em informática, no valor de R$ 10.000,00, o imposto a ser retido é de R$500,00 (R$ 10.000,00 x 5 % - receita auferida vezes alíquota incidente). Assim, o tomador de serviço deverá pagar R$9.500,00 ao prestador e recolher R$500,00 aos cofres Municipais.

O ISSQN-fonte deverá ser recolhido até o dia 05 (cinco) do mês subsequente àquele em que ocorrer qualquer pagamento ou crédito a título da prestação do serviço, considerando-se o evento que ocorrer primeiro, sendo que, na não ocorrência de ambos, o imposto será devido no mês subsequente ao da emissão do documento fiscal ou de outro comprovante do serviço, exceto quando:

I. o tomador do serviço for órgão, empresa ou entidade integrante da administração direta ou indireta, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido até o dia 05 (cinco) do mês subsequente ao do pagamento;

II. o serviço for de diversão pública de caráter eventual, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido no dia útil imediato ao da realização do evento.

Obs.: No caso de retenção na fonte indevida de ISSQN: O prestador do serviço pessoa jurídica poderá descontar do valor do ISSQN próprio, a vencer, o valor do imposto indevidamente retido na fonte por terceiros, sujeitando-se a ulterior verificação do Fisco e, se for o caso, a imposição de multa, juros e atualização monetária e das penalidades cabíveis.

GUIA DE RECOLHIMENTO

O ISSQN retido na fonte deve ser recolhido, quando for o caso, em nome do responsável tributário, individualmente para cada um de seus estabelecimentos a que se referir o pagamento do serviço tomado, em guias

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de arrecadação próprias, designadas ISSQN–FONTE, emitidas com código de barras por alíquota aplicável, indicadas pelo código 014, conforme modelo anexo.

Obs.: Deverão ser emitidas tantas guias de recolhimento quantas forem as alíquotas incidentes sobre os serviços tomados.

As guias de ISSQN-FONTE poderão ser obtidas na INTERNET, acessando-se o endereço eletrônico www.fazenda.pbh.gov.br/guias, nas unidades fazendárias das administrações regionais ou na Central de Atendimento da Gerência de Tributos Mobiliários, situada na rua Tupis no 149, 1o andar, Centro.

O responsável tributário poderá requerer, nas unidades fazendárias das administrações regionais ou na Central de Atendimento da Gerência de Tributos Mobiliários, o envio mensal ao seu estabelecimento, por via postal, das guias de arrecadação ISSQN-FONTE.

FLUXOGRAMAS DE RETENÇÃO NA FONTE58

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RETENÇÃO E RECOLHIMENTO DO ISSQN - FONTE RELATIVO A SERVIÇOS DE PROFISSIONAIS AUTÔNOMOS

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VERIFICAR GUIA ISSQN:

NOME DO PROFISSIONAL

QUITAÇÃO:

TRIMESTRE ANTERIOROUPAGAMENTO ÚNICO ANUAL

COMPROVOU RECOLHIMENTO DO ISSQN?

RECEBE RPA (RECIBO PAGAMENTO A AUTÔNOMO)

SN

PROFISSÃO ISENTA DO ISSQN? (ART. 1º LEI 5.839/90)

RETENÇÃO ISSQN

APURAR A ALÍQUOTA APLICÁVEL

Artigo 47 da Lei 5641, de 22/12/89, com a redação dada pela Lei 8464, de 20/12/2002

NÃO RETERISSQN

S N

1

2 3

4

NÃO RETERISSQN

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RETENÇÃO DO ISSQN NA FONTE

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA EM RAZÃO DA ESPÉCIE DO SERVIÇO

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VERIFICAR:

CNPJENDEREÇO DO PRESTADORDESCRIÇÃO DO SERVIÇOVALOR TOTAL DO SERVIÇODESTAQUE DO ISS VALIDADE DA NFSGRÁFICA E Nº AIDFRASURAS OU EMENDAS

NOTA FISCAL PREENCHIDA CORRETAMENTE?

RECEBE NOTA FISCAL DO PRESTADOR DE SERVIÇOS

SN

DEVOLVE N.F.S.

DENTRO DA VALIDADE ?

SN

O SERVIÇO SUJEITO A RETENÇÃO DO ISSQN FONTE ?

S N

RETENÇÃO ISSQN

VERIFICAR ENDEREÇO DO PRESTADOR DE SERVIÇOVERIFICAR:

ESTABELECIDO EM BH?OUESCRITÓRIO EM BH?OUESTÁ INFORMALMENTE EM BH, MESMO QUE NA NOTA FISCAL CONSTE ENDEREÇODE OUTRO MUNICÍPIO?

RETENÇÃO ISSQN

NÃO RETERISSQN

SN

RETENÇÃO ISSQN

1

2

4

3

5

6

2- A

EMITIU NFS de BH?S

N

A) CONSTRUÇÃO CIVIL (2%)B) REPARAÇÃO, CONSERVAÇÃO E REFORMA DE IMÓVEIS (2%)c) DEMOLIÇÃO (2%)D) VARRIÇÃO, COLETA, REMOÇÃO, INCINERAÇÃO, TRATAMENTO, RECICLAGEM E DESTINAÇÃO FINAL DE LIXO, REJEITOS E OUTROS SÓLIDOS (2%)E) LIMPEZA, MANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS

E outros casos, conf. art. 3o do Dec.11321/03 e art. 6o, §2o, I e II da LC 116/03 ( Apostila pg. 38)

NÃO RETERISSQN

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FLUXO PARA RETENÇÃO DE ISSQN NA FONTE

RESPONSABILIDADE POR SUBSTITUIÇÃO (ÓRGÃOS, ENTIDADES E EMPRESAS PÚBLICAS E DEMAIS TOMADORES DE SERVIÇOS COM GASTOS DE SERVIÇO IGUAIS OU SUPERIORES A R$240.000,00/ANO)

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VERIFICAR:

CNPJENDEREÇO DO PRESTADORDESCRIÇÃO DO SERVIÇOCONSTRUÇÃO CIVIL - DISCRIMINAÇÃO DE MATERIAIS FORNECIDOSVALOR TOTAL DO SERVIÇODESTAQUE DO ISS

NOTA FISCAL PREENCHIDA CORRETAMENTE?

RECEBE NOTA FISCAL DO PRESTADOR DE SERVIÇOS

SN

DEVOLVE NFS ESTÁ

DENTRO DA VALIDADE

SN RETENÇ

ÃO ISSQN

S

RETENÇÃO ISSQN

VERIFICAR ENDEREÇO DO PRESTADOR DE

VERIFICAR:

ESTABELECIDO EM BH?OUESCRITÓRIO EM BH?OUESTÁ INFORMALMENTE EM BH,?

1

2 3

4

5

6

2- A

N

RETENÇÃO ISSQN

NÃO RETERISSQN

O SERVIÇO PRESTADO ESTÁ ENTRE OS CONSTANTES DA

S

EMITIU NFS AUTORIZADA POR BH?

N

RETENÇÃO ISSQN

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CAPÍTULO IVEVASÃO FISCAL E OS CRIMES CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA

A sonegação fiscal constitui crime contra a ordem tributária. Quer dizer que, o sonegador além da responsabilização, de ordem patrimonial, sobre o imposto sonegado, não recolhido aos cofres públicos, deverá responder na esfera criminal pelo ilícito penal praticado, sujeitando-se às penas privativas de liberdade e de multa. A Lei Federal no 8.137, de dezembro de 1990, descreve os tipos penais caracterizadores deste ilícito.

Evasão fiscal é a terminologia utilizada para os casos em que o prestador de serviços, mediante a criação de um endereço fictício em outro município qualquer, tem como objetivo a redução ou mesmo a supressão do ISSQN

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O Serviço prestado está na hipótese de exclusão da retenção na fonte ?(PÁG. 43 e 44 da

NÃO RETER ISSQN

S N RETENÇÃO ISSQN

SNÃO RETERISSQN

N

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devido ao município no qual efetivamente encontra-se estabelecido, exercendo suas atividades, que é o legitimado ativo para arrecadá-lo.

Essa conduta é de natureza dolosa, posto que fundada na simulação do endereço do estabelecimento prestador. Este estabelecimento é informado e declarado apenas documentalmente e, de fato, refere-se a local inexistente ou, ainda que existente, onde nada se tem instalado e em real funcionamento. O sonegador neste caso frauda informações e/ou presta declarações falsas através de contratos sociais, contratos de locação de imóveis, declarações de baixa e encerramento ao município no qual ele permanece estabelecido e exercendo suas atividades econômicas e profissionais.

Os endereços fictícios fornecidos são normalmente de municípios que possuem alíquotas menores ou que sequer fazem cobrança do ISSQN, o que caracteriza a intenção do sonegador de reduzir ou não pagar o tributo devido.

A Lei nº 8.137 de dezembro de 1990, define quais são os crimes contra a ordem tributária e assim descreve:

Art. 1º Constitui crime contra a ordem tributária suprimir ou reduzir tributo, ou contribuição social e qualquer acessório mediante as seguintes condutas:I - omitir informação ou prestar declaração falsa às autoridades fazendárias;II – fraudar a fiscalização tributária, inserindo elementos inexatos, ou omitindo operação de qualquer natureza, em documento ou livro exigido pela lei fiscal;III – falsificar ou alterar nota fiscal, fatura, duplicata, nota de venda ou qualquer outro documento relativo à operação tributável;IV – elaborar, distribuir, fornecer, emitir ou utilizar documento que saiba ou deva saber falso ou inexato; V- negar ou deixar de fornecer quando obrigatório, nota fiscal ou documento equivalente, relativa à venda de mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente realizada, ou fornecê-la em desacordo com a legislação; Pena: Reclusão de 2(dois) a 5(cinco) anos, e multa. Art. 2º Constitui crime da mesma natureza:

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I – fazer declaração falsa, ou omitir declaração sobre rendas, bens ou fatos, ou empregar outra fraude, para eximir-se, total ou parcialmente, de pagamento de tributo;II - deixar de recolher, no prazo legal, o valor de tributo ou de contribuição social, descontado ou cobrado, na qualidade de sujeito passivo de obrigações e que deveria recolher aos cofres públicos;III – exigir, pagar ou receber para si ou para o contribuinte beneficiário, qualquer percentagem sobre a parcela dedutível ou deduzida de imposto ou de contribuição como incentivo fiscal;IV – deixar de aplicar em desacordo com o estatuído, incentivo fiscal ou parcelas de imposto liberadas por órgãos ou entidades de desenvolvimento; V – utilizar ou divulgar programa de processamento de dados que permita ao sujeito passivo da obrigação tributária possuir informação contábil diversa daquela que é por lei, fornecida à Fazenda Pública.

CAPÍTULO VHIPÓTESES DE ISENÇÃO DO ISSQN e TRANSAÇÃO

A isenção é o instituto tributário pelo qual, por meio de lei, o ente Estatal Tributante afasta da incidência do imposto determinadas atividades ou contribuintes, que em princípio estariam a ele sujeitos. No âmbito do Município de Belo Horizonte a Lei no 5839/90 dispõe o seguinte:

Art. 1º - “Ficam isentas do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza as pessoas físicas que, sob a forma de trabalho pessoal, prestam os serviços de: açougueiro, afinador de pianos, ajudante de caminhão, alfaiate, ama-seca, amolador de ferramentas, apontador, armador, artesão, ascensorista, atendente de enfermagem, auxiliar de enfermagem, auxiliar de raio X, auxiliar de serviços sociais, auxiliar de terapêutica, azulejista, bombeiro-hidráulico, bordadeira, borracheiro, calceteiro, camareira, cambista, capoteiro,

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carpinteiro, carregador, carroceiro, cerzideira, chaveiro, cisterneiro, cobrador, colchoeiro, copeiro, copista, costureira, cozinheiro, crocheteira, datilógrafo, dedetizador, doceira, eletricista, embalsamador, empalhador, encadernador, encanador, encerador, engraxate, entalhador, envernizador, escavador, estofador, estucador, faxineiro, ferreiro, forrador de botões, garçom, garimpeiro, guarda-noturno, impermeabilizador, jardineiro, ladrilheiro, laqueador, lavadeira, lavador de carro, lubrificador, lustrador, marceneiro, marmorista, mensageiro, moldurista, mordomo, motorista, parteira, passadeira, pedreiro, pespontadeira, pintor de paredes, polidor, professor, raspador, reparador de instrumentos musicais, salgadeira, sapateiro, servente de pedreiro, taxista, tintureiro, tipógrafo, tricoteira, vidraceiro, vigilante e zelador.

Parágrafo Único: Ficam dispensados do cumprimento das obrigações acessórias previstas na legislação municipal, os profissionais autônomos enumerados neste artigo.

Outras hipóteses de isenção – art. 2º e 3o da Lei 5839/1990

“Art. 2o. Ficam isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza:I- as apresentações de música popular, concertos e recitais, espetáculos

folclóricos e populares realizados em caráter temporário, por grupos amadores, ou aqueles com fins exclusivamente beneficentes;

II- a apresentação de espetáculos desportivos quando o preço dos ingressos de quaisquer classes não ultrapassar o limite de 5% (cinco por cento) da UFPBH vigente na data da realização (R$ 1,37 para 2002);

III- os cursos de iniciação esportiva ministrados por clubes desportivos ou de lazer;

IV- os cursos culturais-filosóficos, apresentados por professores ou pesquisadores do assunto e que tenham a finalidade precípua de trabalhar pela melhoria da qualidade de vida do ser humano, como conseqüência do seu auto-conhecimento.

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Art. 3o. As microempresas terão direito à redução de 100% (cem por cento) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - nos primeiros 60 (sessenta) meses como microempresa. (NR)” (*)

(*) Redação dada pelo artigo 5o da Lei no 8.464, de 20/12/2002.

Isenção para contratos com a Administração Pública do Município - Lei 9145/2006

AUTORIZA A ISENÇÃO DE TRIBUTOS MUNICIPAIS, NAS HIPÓTESES EM QUE O ÔNUS DO PAGAMENTO RECAIR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA OU INDIRETA DO MUNICÍPIO.

O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º - Ficam isentos do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - os serviços contratados pela Administração Pública Direta ou Indireta do Município, desde que seja descontado expressamente do valor do serviço constante do documento fiscal emitido o percentual referente à alíquota do imposto, que incidiria sobre a operação, se não fosse a isenção.

Art. 2º - Ficam isentos do Imposto Predial e Territorial Urbano - IPTU - e das taxas que com ele são cobradas os imóveis utilizados pela Administração Pública Direta ou Indireta do Município, mediante locação, cessão, comodato ou outra modalidade de ocupação de imóveis de terceiros, quando o ônus do

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pagamento recair sobre a Administração Pública, desde que:

I - nos casos de locação, cessão ou qualquer outra modalidade onerosa, seja descontado expressamente do valor do documento (recibo ou boleto bancário) o valor referente aos tributos referidos no caput, proporcionalmente ao período a ser pago;II - nos casos de comodato ou outra modalidade de cessão não onerosa, seja fornecido ao órgão fazendário competente cópia do respectivo documento.

Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data da publicação.

Belo Horizonte, 12 de janeiro de 2006

Transação para término de litígios judicial ou administrativo – Lei 9158/2006

O Município de Belo Horizonte, visando à prevenção e término de litígios administrativos ou judiciais envolvendo a cobrança do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISSQN, em que se discuta a competência desta municipalidade para exigir o imposto, em face da descaracterização pelo Fisco Municipal de estabelecimento prestador de serviço formalmente constituído em localidade diversa daquela onde de fato o mesmo se localiza, nesta cidade, sancionou a Lei nº 9158/06, regulamentada pelo Decreto nº 12.319/06, que autorizam às pessoas que estejam na referida situação a requerer e celebrar TRANSAÇÃO DE CRÉDITO TRIBUTÁRIO, a fim de regularizar a sua situação fiscal perante a Fazenda Municipal.

Os benefícios previstos são: redução de multa moratória incidente sobre o valor do imposto lançado para os percentuais previstos no artigo 8º, incisos I a IV e parágrafo 1º da Lei 7378/97, com redação dada pela Lei 8405/02, e exclusão das penalidades por descumprimento de obrigação acessória, ainda que o contribuinte opte pela quitação do débito em parcelas ou por compensação.

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A transação é condicionada à regularização formal do estabelecimento prestador no cadastro municipal de contribuintes de Belo Horizonte, se necessário, bem como, ao pagamento do valor do ISSQN exigido pelo Fisco Municipal com as reduções autorizadas. E, conforme previsto no artigo 2º da Lei 9158/06, foi fixado um prazo de 180 dias após a publicação da mesma (em 13/01/06), para que seja concretizada a transação. Portanto, a celebração deste benefício excepcional para extinção de créditos tributários termina no dia 13/07/06.

O requerimento de transação deverá ser formalizado por meio do formulário “Requerimento para Transação de Créditos Tributários” e, eventualmente, do “Termo de Denúncia Confissão de Dívida e Compromisso”, acompanhados de documento comprobatório da representação legal do requerente, e protocolado na Central de Atendimentos da Gerência de Tributos Mobiliários na Rua Tupis, nº 149, 1º andar, Centro.

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LEI Nº 8.725 DE 30 DE DEZEMBRO DE 2003

Dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - e dá outras providências.

O Povo do Município de Belo Horizonte, por seus representantes, decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

CAPÍTULO IDO FATO GERADOR E DA INCIDÊNCIA

Art. 1º - O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - tem como 69

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fato gerador a prestação de serviço definido em lei complementar, constante da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei, ainda que esse não constitua atividade preponderante do prestador.

§ 1º - O ISSQN incide também sobre o serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro país.

§ 2º - Os serviços mencionados na Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei ficam sujeitos apenas ao ISSQN, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias, ressalvadas as exceções expressas na Lista de Serviços.

§ 3º - O ISSQN incide ainda sobre o serviço prestado mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente, por intermédio de autorização, permissão ou concessão, com pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

§ 4º - A incidência do ISSQN independe de:

I - denominação do serviço prestado;II - existência de estabelecimento fixo;III - cumprimento de exigência legal, regulamentar ou administrativa, relativa ao exercício da atividade, sem prejuízo das cominações cabíveis;IV - do resultado financeiro obtido no exercício da atividade.

Art. 2º - O ISSQN não incide sobre:

I - a exportação de serviço para o exterior do País;II - a prestação de serviço em relação de emprego, de trabalhador avulso, de diretor e membro de conselho consultivo ou de conselho fiscal de sociedade e fundação, bem como de sócio-gerente e de gerente-delegado;III - o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o principal, os juros e os acréscimos moratórios relativos a operação de crédito realizada por instituição financeira.

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Parágrafo único - Fica excluído do disposto no inciso I deste artigo o serviço desenvolvido no País, cujo resultado se verifique no Brasil, ainda que o pagamento seja feito por residente no exterior.

CAPÍTULO IIDO LOCAL DA INCIDÊNCIA

Art. 3º - Considera-se estabelecimento prestador o local onde o contribuinte preste serviço, de modo permanente ou temporário, e que configure unidade econômica ou profissional, tornando-se irrelevante para caracterizá-lo qualquer denominação como sede, filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, entre outras.

Art. 4º - O serviço será considerado prestado e o imposto será considerado devido quando o estabelecimento prestador ou, na sua falta, o domicílio do prestador localizar-se no Município, ressalvadas as hipóteses previstas no § 1º deste artigo.

§ 1º - O ISSQN será devido no Município quando seu território for o local de:

I - estabelecimento do tomador ou do intermediário do serviço ou, na falta de estabelecimento, onde estes estiverem domiciliados, como dispõe o § 1º do art.1º desta Lei;II - instalação de andaime, palco, cobertura e outras estruturas de uso temporário, quando cedidas;III - execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como acompanhamento e fiscalização da execução de obra de engenharia, arquitetura e urbanismo;IV - serviço de demolição;V - reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres;

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VI - execução da varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos;VII - execução de limpeza, manutenção e conservação de via e logradouro público, imóvel, chaminé, piscina, parque, jardim e congêneres;VIII - execução de decoração, jardinagem, corte e poda de árvores;IX - controle e tratamento de efluente de qualquer natureza e de agente físico, químico e biológico;X - florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;XI - execução de serviço de escoramento, contenção de encosta e congêneres;XII - serviço de limpeza e dragagem de rio, porto, canal, baía, lago, lagoa, represa, açude e congêneres;XIII - guarda de bem e estacionamento de veículo terrestre automotor, aeronave e embarcação;XIV - de bens ou de domicílio das pessoas vigiados, segurados ou monitorados, no caso dos serviços de vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;XV - armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie;XVI - execução de serviço de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, exceto a produção, com ou sem encomenda prévia, de evento, espetáculo, entrevista, show, balé, dança, desfile, baile, teatro, ópera, concerto, recital, festival e congêneres;XVII - onde está sendo executado o transporte, no caso dos serviços de transporte de natureza municipal;XVIII - estabelecimento ou domicílio do tomador da mão-de-obra, para serviço de fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregado ou trabalhador avulso ou temporário, contratado pelo prestador de serviço;XIX- feira, exposição, congresso ou congênere a que se referir o planejamento, organização e administração, no caso dos serviços de planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres;XX - prestação de serviço portuário, aeroportuário, ferroportuário e de terminal rodoviário, ferroviário e metroviário.

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§ 2º - Em caso de serviço de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, poste, cabo, duto e conduto de qualquer natureza, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o ISSQN no Município, quando, em seu território, houver extensão de ferrovia, rodovia, poste, cabo, duto e conduto de qualquer natureza, objeto de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não.

§ 3º - Em caso de serviço de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio, dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência ao usuário e outro serviço definido em contrato, ato de concessão ou de permissão ou em norma oficial, considera-se ocorrido o fato gerador e devido o ISSQN no Município, quando, em seu território, houver extensão de rodovia explorada.

§ 4º - Em caso de serviço executado em águas marítimas, considera-se ocorrido o fato gerador do ISSQN, no Município, quando este for o local do estabelecimento prestador.

§ 5º - Fica excluído do disposto no § 4º deste artigo o serviço portuário, ferroportuário, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcação, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviço de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviço acessório, movimentação de mercadoria, serviço de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviço de armador, estiva, conferência, logística e congêneres.

CAPÍTULO IIIDA BASE DE CÁLCULO

Art. 5º - O preço do serviço é a base de cálculo do ISSQN e é considerado, para fins desta Lei, como o valor total recebido ou devido em conseqüência da prestação do serviço, vedadas deduções, exceto as expressamente autorizadas em Lei.

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Art. 6°- Incorporam-se à base de cálculo do ISSQN:

I - o valor acrescido e o encargo de qualquer natureza;II - o desconto e o abatimento concedido sob condição.

Art. 7°- Quando se tratar de contraprestação, sem prévio ajuste do preço, ou quando o pagamento do serviço for efetuado mediante o fornecimento de mercadorias, a base de cálculo do ISSQN será o preço do serviço corrente na praça.

Art. 8° - A base de cálculo do ISSQN incidente sobre o serviço de locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, poste, cabo, duto e conduto de qualquer natureza será proporcional à extensão da ferrovia, rodovia, cabo, duto e conduto de qualquer natureza, ou ao número de postes, existentes no Município.

Art. 9º - Fica excluído da base de cálculo do ISSQN o valor do material fornecido pelo prestador de serviço de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e congêneres, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres.

Parágrafo único - Para fins deste artigo, considera-se material fornecido pelo prestador do serviço aquele que permanecer incorporado à obra após sua conclusão, desde que a aquisição, pelo prestador, seja comprovada por meio de documento fiscal idôneo, e o material seja discriminado, com o seu valor, no documento fiscal emitido em decorrência da prestação do serviço.

Art. 10 - Fica a sociedade organizada sob a forma de cooperativa, nos termos da legislação específica, autorizada a deduzir da base de cálculo do ISSQN o valor recebido de terceiros e repassado a seus cooperados e a credenciados

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para a prática de ato cooperativo auxiliar, a título de remuneração pela prestação dos serviços.

Art. 11 - Na prestação de serviço de transporte coletivo urbano, o ISSQN devido será calculado sobre o preço do serviço, deduzido o valor correspondente à parcela paga à empresa gestora do transporte coletivo público, a título de gerenciamento operacional.

Art. 12 - O ISSQN incidente sobre serviço prestado sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte será exigido deste, trimestralmente, em função de cada atividade profissional exercida, à razão de:

I - atividade profissional de nível superior ................... R$100,00 (cem reais);II - demais atividades profissionais...........................R$50,00 (cinqüenta reais).

Parágrafo único - Para efeito de incidência do ISSQN, não se configura prestação de serviço sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, a do profissional que, no exercício de sua atividade, for auxiliado por mais de três pessoas físicas, com ou sem vínculo empregatício, ou de profissional com habilitação idêntica à sua.

Art. 13 - Quando a atividade de médico, enfermeiro, obstetra, ortóptico, fonoaudiólogo, protético, médico veterinário, contador, contabilista, agente de propriedade industrial, advogado, engenheiro, arquiteto, urbanista, agrônomo, dentista, economista e psicólogo for prestada por sociedades profissionais, o ISSQN devido será exigido mensalmente, calculado à razão de R$35,00 (trinta e cinco reais) em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviço em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal nos termos da lei aplicável.

Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica à sociedade que apresente qualquer uma das seguintes características:

I - natureza comercial;II - sócio pessoa jurídica;

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III - atividade diversa da habilitação profissional dos sócios;IV - sócio não habilitado para o exercício de atividade correspondente ao serviço prestado pela sociedade;V - sócio que não preste serviço em nome da sociedade, nela figurando apenas com aporte de capital;VI - caráter empresarial;VII - existência de filial, agência, posto de atendimento, sucursal, escritório de representação ou contato, ou qualquer outro estabelecimento descentralizado.

CAPÍTULO IVDAS ALÍQUOTAS

Art. 14 - São as seguintes as alíquotas do ISSQN:

I - 2% (dois por cento) para os serviços inseridos nos itens 1, 7, 8, 10 e 35, e nos subitens 3.02, 4.02, 4.20, 9.02, 9.03, 11.02, 11.03, 12.01, 12.03, 12.07, 12.08, 12.11, 12.12, 13.05, 15.09, 17.04 a 17.08 e 17.24 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei;II - 3% (três por cento) para o serviço inserido nos subitens 4.01, 4.03 a 4.19, 4.21 a 4.23, 12.02, 12.06, 12.16, 19.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei;III - 5% (cinco por cento) para o serviço inserido nos demais itens e subitens da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei, não relacionados nos incisos I e II deste artigo.

§ 1º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de assistência à saúde humana, inserido no item 4 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei, prestado por meio de convênio ou contrato formalmente celebrado com o Sistema Único de Saúde - SUS -, bem como para o serviço de atendimento a pessoa portadora de deficiência prestado por clínica especializada.

§ 2º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de laboratório, inserido no subitem 4.03 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

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§ 3º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de diversão relativo a boliche, inserido no subitem 12.09 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 4º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de transporte público urbano de pessoas, inserido no subitem 16.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 5º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de resposta audível (Central de Telemarketing), inserido no subitem 17.02 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 6º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de administração de imóveis e de administração de frota de veículo, inserido no subitem 17.12 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

§ 7º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço prestado por sociedade constituída como cooperativa de trabalho, na forma da legislação específica, desde que atendidos os seguintes requisitos, mediante apuração da autoridade fiscal:

a) inexistência de vínculo empregatício entre a cooperativa e seus associados;b) impossibilidade de ingresso, em seu quadro social, de empresa que atue no mesmo ramo de prestação de serviço da cooperativa, bem como de pessoa física ou jurídica dela associada;c) posse dos seguintes livros: de Matrícula, de Atas das Assembléias Gerais, de Atas dos Órgãos de Administração, de Presença dos Associados nas Assembléias Gerais e de Atas do Conselho Fiscal;d) realização de Assembléia Geral Ordinária, anualmente, com deliberação acerca da prestação de contas e respectivo parecer do Conselho Fiscal, destinação das sobras apuradas ou rateio das perdas, e eleição dos componentes dos órgãos de administração e do Conselho Fiscal;e) administração a cargo de uma Diretoria ou do Conselho de Administração, composto exclusivamente por associados eleitos em Assembléia Geral, com

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mandato de até 4 (quatro anos), e renovação de, no mínimo, 1/3 (um terço) do Conselho de Administração.

§ 8º - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de agenciamento prestado pelas Agências de Correios Franqueadas.

§ 9º - O descumprimento dos requisitos exigidos no § 7º deste artigo, para a fruição da alíquota de 2% (dois por cento), sujeita a pessoa ao recolhimento do ISSQN pela aplicação da alíquota pertinente ao serviço efetivamente prestado.

§10 - A alíquota será de 2% (dois por cento) para o serviço de pesquisa de opinião pública inserido no subitem 17.01 da Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei. (Acrescido pelo art. 1º da Lei nº 9.234 de 26/07/06)

CAPÍTULO VDA APURAÇÃO

Art. 15 - A apuração do valor do ISSQN, por períodos fixados em regulamento, será feita pelo contribuinte ou pelo responsável tributário por meio de sua documentação fiscal, e o recolhimento do ISSQN ocorrerá na forma e nas condições regulamentares, ficando sujeito a posterior homologação pela autoridade competente, exceto quando se tratar de profissional autônomo.

Art. 16 - O sinal e o adiantamento recebidos pelo contribuinte, durante a prestação de serviço, integram o preço deste, no mês em que forem recebidos.

Art. 17 - Quando a prestação do serviço for subdividida, considera-se devido o ISSQN no mês em que for concluída qualquer etapa contratual a que estiver vinculada a exigibilidade do preço do serviço.

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Art. 18 - A diferença resultante de reajustamento do preço dos serviços integrará a receita tributável do mês em que sua fixação se tornar definitiva.

CAPÍTULO VIDO CONTRIBUINTE E DOS RESPONSÁVEIS

Art. 19 - O contribuinte do ISSQN é o prestador do serviço.

Art. 20 - São responsáveis pela retenção na fonte e pelo recolhimento do ISSQN devido neste Município, referente aos serviços tomados, observado o disposto no art. 22 desta Lei:

I - o órgão, a empresa e a entidade da Administração Direta e Indireta da União, do Estado e do Município;II - a empresa concessionária de serviço público responsável pelo fornecimento de energia elétrica, de água ou de telecomunicação;III - a instituição financeira ou equiparada autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a funcionar;IV - a companhia aérea ou seu representante;V - a empresa de plano de saúde;VI - a empresa ou a entidade que administre ou explore loterias e outros jogos, apostas, sorteios, prêmios ou similares;VII - a empresa ou clube de seguro e capitalização, bem como seu representante;VIII - o tomador de serviço que tenha despendido a partir do ano de 2002, com o pagamento de serviços de terceiros, valor anual, igual ou superior a R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), apurado no exercício financeiro correspondente ao ano civil anterior ao do serviço tomado.

§ 1º - O valor estabelecido no inciso VIII deste artigo será apurado considerando-se todas as despesas com serviço de terceiros, inclusive com o serviço cujo prestador não esteja estabelecido no Município, excluindo-se o valor referente às tarifas de energia elétrica, telefonia, água e esgoto.

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§ 2º - O valor estabelecido no inciso VIII deste artigo, apurado na forma do § 1º deste artigo, corresponderá, quando for o caso, ao somatório do valor das despesas de todos os estabelecimentos do tomador, situados no Município.

§ 3º - O tomador de serviço de que trata o inciso VIII deste artigo ficará desobrigado desta responsabilidade se, durante 3 (três) anos consecutivos, não despender, com serviço de terceiros, o valor nele estabelecido.

Art. 21 - São também responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido no Município, observado o disposto no art. 22 desta Lei:

I - o tomador ou intermediário de serviço proveniente do exterior do País ou cuja prestação se tenha iniciado em outro País;II - o responsável, pessoa física ou jurídica, por ginásio, estádio, teatro, salão e congêneres, quanto aos eventos realizados nesses locais e, supletivamente, o promotor ou o patrocinador, pessoa física ou jurídica, quanto aos eventos por ele promovidos ou patrocinados;III - o tomador dos seguintes serviços, quando o prestador não estiver formalmente estabelecido neste Município:

a) cessão de andaime, palco, cobertura e de outras estruturas de uso temporário;b) execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e de obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento;c) demolição;d) reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres;e) varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos;f) limpeza, manutenção e conservação de via e logradouro público, de imóvel, chaminé, piscina, parque, jardim e congêneres;g) decoração, jardinagem, corte e poda de árvore;

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h) controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agente físico, químico e biológico;i) florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres;j) escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres;k) limpeza e dragagem de rio, porto, canal, baía, lago, lagoa, represa, açude e congêneres;l) acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo;m) vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas;n) fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregado ou trabalhador, avulso ou temporário, contratado pelo prestador de serviço;o) planejamento, organização e administração de feira, exposição, congresso e congêneres;

IV - o tomador de serviço, quando:

a) o prestador do serviço, obrigado a emitir Nota Fiscal de Serviço ou documento equivalente, deixar de fazê-lo ao tomador;b) o prestador do serviço, estabelecido formal ou informalmente no Município, emitir Nota Fiscal de Serviço autorizada por outro município.

Art. 22 - O tomador de serviço, inclusive o órgão, a empresa e a entidade da Administração Pública Direta e Indireta deixará de reter o ISSQN na fonte, em qualquer hipótese prevista nesta Lei, quando:

I - o prestador do serviço, em caso de serviço isento, informar, em todas as vias do documento fiscal emitido, os fundamentos legais indicativos desta situação;II - o prestador do serviço, nos serviços imunes ou sujeitos ao regime de estimativa, apresentar o despacho de reconhecimento da imunidade tributária ou a certidão de estimativa, dentro de seu prazo de validade, respectivamente, e fizer constar na Nota Fiscal de Serviços, ou em outro documento, o número do processo administrativo correspondente;

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III - o prestador do serviço for pessoa física inscrito no Cadastro Mobiliário de Contribuintes de Tributos Municipais fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN - autônomo correspondente ao último trimestre imediatamente anterior à data do pagamento do serviço prestado;IV - o serviço for prestado por sociedade de profissionais, nos termos do art. 13 desta Lei, e for fornecida cópia da guia de recolhimento do ISSQN referente ao mês anterior ao da prestação, tendo por base de cálculo o número de profissionais habilitados;V - o prestador do serviço apresentar a Nota Fiscal de Serviços Avulsa relativa ao serviço tomado;VI - o prestador do serviço for incentivador de projetos culturais, no Município, e fornecer cópia do respectivo Certificado de Incentivo Fiscal, conforme a legislação específica, dentro de seu prazo de validade;VII- o prestador do serviço for instituição financeira ou equiparada autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a funcionar;VIII- o prestador de serviço for a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - ;IX - o prestador do serviço for concessionário de serviço público de telefonia, energia elétrica, água e esgoto, transporte de passageiros, ou de serviço cuja cobrança seja efetuada mediante conta emitida pela respectiva concessionária.

Art. 23 - A responsabilidade pela retenção na fonte e pelo recolhimento do ISSQN, excluída a pessoa física não mencionada nesta Lei, é atribuída a todas as pessoas referidas nos arts. 20 e 21, estabelecidas no Município, compreendendo qualquer de seus estabelecimentos, seja matriz, filial, agência, posto, sucursal ou escritório, mesmo as que gozem de isenção ou imunidade, inclusive o órgão, a empresa e a entidade da Administração Pública Direta e Indireta, a empresa individual, o condomínio, a associação, o sindicato e os cartórios notarial e de registro.

§ 1º- O responsável tributário fica obrigado a recolher integralmente o ISSQN devido, acrescido de multa, juros e atualização monetária, se for o caso, independentemente de ter sido efetuada sua retenção na fonte, sujeitando-se o infrator às penalidades cabíveis definidas na legislação tributária.

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§ 2º- O prestador do serviço responde supletivamente em caso de descumprimento, total ou parcial, pelo responsável, da obrigação de que trata este artigo.

§ 3º - As alíquotas do ISSQN a ser retido na fonte são as constantes do art. 14 desta Lei.

Art. 24 - Em caso de serviço de propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanha ou sistema de publicidade, elaboração de desenho, texto e demais materiais publicitários, a retenção na fonte incidirá sobre o valor total pago à agência de publicidade e propaganda, ainda que o serviço tenha sido prestado por terceiros, excluído o valor referente à veiculação de publicidade e propaganda.

Art. 25 - Em caso de responsabilidade tributária pelo ISSQN incidente sobre o serviço de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e de obra semelhante, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como no caso de reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres, deve ser retido, na fonte, o ISSQN apurado sobre o valor total do documento fiscal de prestação do serviço, excluído o valor, nele discriminado, do material fornecido pelo prestador.

§ 1º - Para efeito deste artigo, o valor a ser excluído da base de cálculo do ISSQN a ser retido, relativo ao material fornecido pelo prestador do serviço, não poderá exceder o limite de 30% (trinta por cento) do valor total do respectivo documento fiscal de prestação do serviço.

§ 2º - Em caso de o valor do material fornecido ser superior a 30% (trinta por cento) do valor total do documento fiscal, o imposto retido em excesso poderá ser descontado do valor do ISSQN próprio a ser recolhido pelo prestador.

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Art. 26 - Ficará responsável pelo recolhimento do ISSQN o tomador de serviços que, a despeito de não estar sujeito às hipóteses de responsabilidade tributária previstas nesta Lei, proceder à retenção do ISSQN na fonte.

Art. 27 - O prestador do serviço-pessoa jurídica poderá descontar do valor do ISSQN próprio, a vencer, o valor do imposto indevidamente recolhido, inclusive o retido na fonte por terceiros, sujeitando-se à ulterior verificação do Fisco e, se for o caso, à imposição de multa, juros e atualização monetária.

CAPÍTULO VIIDO ARBITRAMENTO

Art. 28 - A base de cálculo do ISSQN será arbitrada pela autoridade fiscal competente, quando:

I - o valor efetivo do preço do serviço não puder ser conhecido;II - o registro fiscal ou contábil, bem como a declaração ou o documento fiscal exibido pelo sujeito passivo ou pelo terceiro obrigado, for insuficiente ou não merecer fé;III - o contribuinte ou o responsável pelo serviço recusar-se a exibir à fiscalização o elemento necessário à comprovação do valor do serviço prestado;IV - for constatada a existência de fraude ou sonegação, pelo exame de livro, documento fiscal ou comercial exibido pelo contribuinte, ou por qualquer outro meio direto ou indireto de verificação;V - a documentação fiscal não for reconstituída, no prazo regulamentar, em caso de perda, extravio ou inutilização de documento fiscal.

CAPÍTULO VIIIDA ESTIMATIVA

Art. 29 - A base de cálculo do ISSQN poderá ser fixada por estimativa, mediante iniciativa do Fisco ou a requerimento do sujeito passivo, quando:

I - a atividade for exercida em caráter provisório;84

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II - a espécie, a modalidade ou o volume de negócios e de atividades do contribuinte aconselharem tratamento fiscal específico;III - o sujeito passivo não puder emitir documento fiscal;IV - o sujeito passivo incorrer, reiteradamente, em descumprimento de obrigação acessória.

Art. 30 - Para fins de fixação, por estimativa, da base de cálculo do ISSQN, serão considerados, entre outros, os seguintes elementos:

I - o preço corrente do serviço, na praça;II - o tempo de duração e a natureza específica da atividade;III - o valor da despesa geral do contribuinte durante o período considerado para o cálculo da estimativa;IV - o volume de receita auferida em períodos anteriores e sua projeção para o futuro;V - outros contribuintes de mesma atividade e porte econômico;VI - a capacidade potencial de prestação de serviço.

Art. 31 - O regime de estimativa será deferido para um período de até 12 (doze) meses, e sua base de cálculo será atualizada anualmente, podendo a autoridade fiscal, a qualquer tempo, proceder à suspensão de sua aplicação ou à revisão do valor estimado.

Art. 32 - O contribuinte que não concordar com o valor estimado poderá apresentar reclamação no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data de publicação do despacho.

CAPÍTULO IXDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 33 - São obrigadas a inscreverem-se no Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários - CMC - as pessoas físicas ou jurídicas estabelecidas no Município, ainda que por meio de agência, posto, sucursal ou escritório, cujas atividades estejam sujeitas à incidência de tributos municipais, mesmo as que gozem de isenção ou imunidade.

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§ 1º - A obrigação de que trata este artigo estende-se a órgão, empresa e entidade da Administração Pública Direta e Indireta, empresa individual, condomínio, associação, sindicato e cartório notarial e de registro.

§ 2º - Fica dispensado da obrigação de que trata este artigo o profissional autônomo isento do ISSQN.

§ 3º - A autoridade competente promoverá, de ofício, inserção, alteração e baixa em inscrição de pessoa física ou jurídica sujeita a obrigação tributária, na forma regulamentar.

Art. 34 - A pessoa física ou jurídica que tiver relação pessoal e direta com a efetiva ou potencial prestação de serviço sujeito à incidência do ISSQN, bem como o tomador de serviço, responsável ou não pela retenção na fonte e pelo recolhimento do ISSQN, é obrigado a possuir, independentemente da ocorrência do fato gerador do ISSQN, emitir e escriturar os documentos e os livros fiscais, na forma estabelecida em regulamento, salvo disposição expressa em contrário.

§ 1º - A pessoa vinculada ao fato gerador do ISSQN fica também obrigada ao cumprimento de obrigação acessória prevista na legislação tributária municipal.

§ 2º - A dispensa de possuir, emitir e escriturar os documentos e os livros fiscais ocorrerá na forma e na condição estabelecida em regulamento.

Art. 35 - Para a extinção do crédito tributário objeto de processo administrativo ou judicial envolvendo o Município e a sociedade cooperativa constituída na forma da lei e envolvendo o Município e a instituição financeira e equiparada, autorizada, pelo Banco Central do Brasil, a funcionar, poderá ser celebrada, na condição estipulada em regulamento específico, transação para prevenção ou terminação de litígio que contenha questão relativa ao ISSQN, como a controvérsia sobre local de incidência e o conflito de competência

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decorrente do enquadramento de atividades na Lista de Serviços que integra o Anexo Único desta Lei.

Art. 36 - O inciso I do art. 8º e os arts. 9º, 10 e 12 a 14, da Lei nº 5.641, de 22 de dezembro de 1989, passam a ter a seguinte redação:

"I - Taxa de Fiscalização de Engenhos de Publicidade;

Art. 9º - A Taxa de Fiscalização de Engenhos de Publicidade - TFEP -, fundada no poder de polícia do Município, concernente à utilização de seus bens públicos de uso comum, à proteção da paisagem e da estética urbana, à saúde, à segurança e à tranqüilidade públicas, tem como fato gerador a fiscalização exercida pelo Município sobre a instalação e a manutenção de engenho de publicidade em cumprimento da legislação municipal específica.

Art. 10 - A TFEP incide sobre o engenho exposto na paisagem urbana e visível de qualquer ponto do espaço público.

Art. 12 - O contribuinte da TFEP é a pessoa física ou jurídica proprietária do engenho

Parágrafo único - Ficam obrigados, solidariamente, ao pagamento da TFEP, na forma e nos prazos regulamentares:

I - o proprietário de banca de jornal e revista ou o titular da licença para sua instalação, em relação ao engenho de publicidade nela instalado;II - a pessoa física ou jurídica titular do estabelecimento onde se encontra instalado o engenho de publicidade e qualquer pessoa que nele figure como anunciante;

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III - o proprietário do imóvel, edificado ou não, onde se encontra instalado o engenho e o anunciante no momento da diligência fiscal;IV - o condomínio e a empresa administradora do condomínio, em caso de engenho instalado em edifício condominial;V - o titular da permissão para exploração do serviço de transporte público individual de passageiros, em se tratando de engenho de publicidade instalado em veículo;VI - o subconcessionário e a empresa concessionária do Sistema de Transporte Público do Município de Belo Horizonte, em se tratando de engenho de publicidade instalado em veículo de transporte público coletivo de passageiros;VII - o anunciante, em se tratando de engenho de publicidade instalado no mobiliário urbano, no momento da diligência fiscal;VIII - o promotor do evento e o proprietário do imóvel, em se tratando de engenho de publicidade instalado em feira, exposição, festival, congresso e similares;IX - o promotor do evento realizado em logradouro público, em se tratando de engenho de publicidade instalado no local.

Art. 13 - A TFEP será lançada anualmente tomando-se, como base, as características do engenho, no primeiro dia de cada exercício, e o valor constante do item V da Tabela I desta Lei.

§ 1º - Em caso de haver, em um único engenho de publicidade, espaço destinado a diversas mensagens publicitárias, a TFEP será calculada com base no somatório das áreas das mesmas

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§ 2º - Em caso de haver diferenciação de fachada para compor o engenho de publicidade, o lançamento da taxa será feito com base na área total da fachada diferenciada

§ 3º - Considera-se fachada diferenciada aquela caracterizada por alteração de cor, revestimento, acabamento, iluminação e por outros recursos que visam a destacar ou a compor o engenho

§ 4º - Quando a instalação do engenho ocorrer após a data do vencimento anual da taxa, o lançamento será feito com base nas características do engenho na data do cadastramento e o valor do ISSQN será cobrado integralmente, vedado o seu fracionamento em função da data de instalação

§ 5º - Em se tratando de engenho de publicidade instalado em feira, exposição, festival, congresso e congêneres, a TFEP a eles correspondente será recolhida até o dia útil imediatamente anterior ao início da realização do evento.

Art. 14 - A incidência da TFEP independe de:

I - cumprimento de exigência legal, regulamentar ou administrativa, relativa ao engenho;II - licença, autorização, permissão ou concessão, outorgada pela União, Estado ou Município;III - pagamento de preço, emolumento e qualquer importância eventualmente exigida, inclusive para expedição de licença ou vistoria.

Parágrafo único - O pagamento da TFEP não implica a aprovação do engenho de publicidade e nem a concessão de licença para sua exposição. (NR)".

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Art. 37 - O inciso V da Tabela I de que trata o art. 10 da Lei nº 5.641/89 passa a ter a seguinte redação:

"V - TAXA DE FISCALIZAÇÃO DE ENGENHOS DE PUBLICIDADEPor ano:

5.1Engenho de divulgação de publicidade inanimado não compreendido em outro item desta tabela:

5.1.1 Engenho de divulgação de publicidade luminosoR$ 51,00 por m2

5.1.2 Engenho de divulgação de publicidade não luminosoR$ 24,00 por m2

5.2Engenho de divulgação de publicidade animado não compreendido em outro item desta tabela:

5.2.1 Engenho de divulgação de publicidade luminoso R$68,00 por m²5.2.2 Engenho de divulgação de publicidade não luminoso R$34,00 por m²

5.3Engenho de divulgação de publicidade tipo tabuleta (outdoor)

R$307,00 por unidade

5.4Engenho de divulgação de publicidade acoplado a termômetro ou relógio

R$137,00 por unidade

5.5Engenho de divulgação de publicidade acoplado a barreira de pedestre

R$38,00 por unidade

5.6Engenho de divulgação de publicidade acoplado a veículo de transporte coletivo

R$30,00 por unidade

5.7Engenho de divulgação de publicidade acoplado a grade protetora de árvores

R$13,00 por unidade

5.8Engenho de divulgação de publicidade acoplado a poste com indicativo de logradouros

R$13,00 por unidade

5.9Engenho de divulgação de publicidade acoplado a abrigo de ônibus

R$150,00 por unidade

5.10Engenho de divulgação de publicidade acoplado a veículo de transporte público individual:

5.10.1Engenho de divulgação de publicidade acoplado à R$12,00 por 90

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lateral ou à traseira do veículo unidade

5.10.2Engenho de divulgação de publicidade acoplado ao dístico identificador do serviço

R$51,00 por m2 NR".

Art. 38 - O art. 3º da Lei nº 5.839, de 28 de dezembro de 1990, passa a ter a seguinte redação:

"Art. 3º - A microempresa terá direito à redução de 100% (cem por cento) do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - nos primeiros 60 (sessenta) meses como microempresa. (NR)".

Art. 39 - O inciso I do art. 14 da Lei nº 5.839/90 passa a ter a seguinte redação:

"I - TFEP, em se tratando de engenhos:

a) destinados, exclusivamente, à identificação de:1 - órgão e entidade da União, Estado e Município;2 - via, logradouro público e numeral de edificação;3 - sinalização de trânsito de veículo e de pedestre;4 - templo de qualquer culto e de instituição de educação e assistência social que goze de imunidade;

b) instalados em:

1 - fachada de casa de diversão pública, com a finalidade de divulgar atração musical, teatral, filme e congêneres;2 - canteiro de obra de construção civil exigido pela legislação específica;3 - caixa de correio e orelhão quando se restringe à identificação do prestador do serviço a que se vinculam;4 - em lixeira, quando não ultrapassar 40% (quarenta por cento) de sua área frontal;5 - veículo automotor, exclusivamente, quando identificador do respectivo estabelecimento;

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c) nos limites do imóvel particular, cuja soma das áreas dos engenhos, em um mesmo imóvel ou estabelecimento, não exceda a 1,00 m² (um metro quadrado);d) que contenha, exclusivamente, mensagem com os dizeres "vende-se", "aluga-se", "liquidação" ou similar;e) executado com material perecível como papel, papelão ou similar;f) faixa ou estandarte, com área igual ou inferior a 1,00 m² (um metro quadrado);g) fixado em parque, área verde, praça e canteiro adotado, desde que se restrinja à identificação do adotante. (NR)".

Art. 40 - Fica acrescentado ao art. 14 da Lei nº 5.839/90 o seguinte parágrafo único:

"Parágrafo único - Fica isento das taxas a que se referem os incisos I, II e III deste artigo, mediante requerimento, o clube de esporte amador, identificado pela liberdade de prática e pela inexistência de qualquer forma de remuneração ou de incentivo material para atleta de qualquer idade. (NR)".

Art. 41 - Fica acrescentada ao inciso II do art. 7º da Lei nº 7.378, de 07 de novembro de 1997, a seguinte alínea "p":

"p - por deixar de emitir ou utilizar documento fiscal na forma e prazo regulamentares: R$100,00 (cem reais), por documento, limitado a R$1.000,00 (um mil reais) por ação fiscal. (NR)".

Art. 42 - A alínea "b" do inciso IV do art. 7º da Lei nº 7.378/97 passa a ter a seguinte redação:

"b - por prestar informação, declarar dados, fornecer certidão de ato que foi lavrado, transcrito ou averbado, ou apresentar documento ou outro elemento na forma e no prazo previsto na legislação tributária municipal ou quando solicitado pelo Fisco:

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1 - de forma inexata ou incompleta: R$ 303,29 (trezentos e três reais e vinte e nove centavos);2 - de forma inverídica: R$ 363,93 (trezentos e sessenta e três reais e noventa e três centavos). (NR)".

Art. 43 - Fica o Executivo autorizado a abrir crédito suplementar no valor de R$45.000.000,00 (quarenta e cinco milhões de reais), para reforço da dotação orçamentária consignada nos programas municipais aprovados pelo orçamento vigente, objetivando atender às despesas contratuais e compulsórias, processadas por órgão e entidade do Município, nos termos dos arts. 40 a 43, 45 e 46 da Lei n° 4.320, de 17 de março de 1964.

Art. 44 - Ficam revogados:I - os arts. 41 a 62 da Lei n° 5.641/89;II - a Lei n° 6.295, de 23 de dezembro de 1992;III - a Lei n° 6.494, de 29 de dezembro de 1993;IV - a Lei n° 6.810, de 29 de dezembro de 1994;V - a Lei n° 7.541, de 24 de junho de 1998;VI - a Lei n° 8.464, de 20 de dezembro de 2002.

Art. 45 - Esta Lei entra em vigor em 1° de janeiro de 2004.

Belo Horizonte, 30 de dezembro de 2003.

Fernando Damata PimentelPrefeito de Belo Horizonte

(Originária do Projeto de Lei nº 1.568/03, de autoria do Executivo)

ANEXO ÚNICO

LISTA DE SERVIÇOS

1 - Serviços de informática e congêneres.93

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1.01 - Análise e desenvolvimento de sistemas.1.02 - Programação.1.03 - Processamento de dados e congêneres.1.04 - Elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos.1.05 - Licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação.1.06 - Assessoria e consultoria em informática.1.07 - Suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados.1.08 - Planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas.

2 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.2.01 - Serviços de pesquisas e desenvolvimento de qualquer natureza.

3 - Serviços prestados mediante locação, cessão de direito de uso e congêneres.

3.02 - Cessão de direito de uso de marcas e de sinais de propaganda.3.03 - Exploração de salões de festas, centro de convenções, escritórios virtuais, stands, quadras esportivas, estádios, ginásios, auditórios, casas de espetáculos, parques de diversões, canchas e congêneres, para realização de eventos ou negócios de qualquer natureza.3.04 - Locação, sublocação, arrendamento, direito de passagem ou permissão de uso, compartilhado ou não, de ferrovia, rodovia, postes, cabos, dutos e condutos de qualquer natureza.3.05 - Cessão de andaimes, palcos, coberturas e outras estruturas de uso temporário.

4 - Serviços de saúde, assistência médica e congêneres.4.01 - Medicina e biomedicina.4.02 - Análises clínicas, patologia, eletricidade médica, radioterapia, quimioterapia, ultra-sonografia, ressonância magnética, radiologia, tomografia e congêneres.

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4.03 - Hospitais, clínicas, laboratórios, sanatórios, manicômios, casas de saúde, prontos-socorros, ambulatórios e congêneres.4.04 - Instrumentação cirúrgica.4.05 - Acupuntura.4.06 - Enfermagem, inclusive serviços auxiliares.4.07 - Serviços farmacêuticos.4.08 - Terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia.4.09 - Terapias de qualquer espécie destinadas ao tratamento físico, orgânico e mental.4.10 - Nutrição.4.11 - Obstetrícia.4.12 - Odontologia.4.13 - Ortóptica.4.14 - Próteses sob encomenda.4.15 - Psicanálise.4.16 - Psicologia.4.17 - Casas de repouso e de recuperação, creches, asilos e congêneres.4.18 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.4.19 - Bancos de sangue, leite, pele, olhos, óvulos, sêmen e congêneres.4.20 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.4.21 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.4.22 - Planos de medicina de grupo ou individual e convênios para prestação de assistência médica, hospitalar, odontológica e congêneres.4.23 - Outros planos de saúde que se cumpram através de serviços de terceiros contratados, credenciados, cooperados ou apenas pagos pelo operador do plano mediante indicação do beneficiário.

5 - Serviços de medicina e assistência veterinária e congêneres.5.01 - Medicina veterinária e zootecnia.5.02 - Hospitais, clínicas, ambulatórios, prontos-socorros e congêneres, na área veterinária.5.03 - Laboratórios de análise na área veterinária.5.04 - Inseminação artificial, fertilização in vitro e congêneres.

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5.05 - Bancos de sangue e de órgãos e congêneres.5.06 - Coleta de sangue, leite, tecidos, sêmen, órgãos e materiais biológicos de qualquer espécie.5.07 - Unidade de atendimento, assistência ou tratamento móvel e congêneres.5.08 - Guarda, tratamento, amestramento, embelezamento, alojamento e congêneres.5.09 - Planos de atendimento e assistência médico-veterinária.

6 - Serviços de cuidados pessoais, estética, atividades físicas e congêneres.6.01 - Barbearia, cabeleireiros, manicuros, pedicuros e congêneres.6.02 - Esteticistas, tratamento de pele, depilação e congêneres.6.03 - Banhos, duchas, sauna, massagens e congêneres.6.04 - Ginástica, dança, esportes, natação, artes marciais e demais atividades físicas.6.05 - Centros de emagrecimento, spa e congêneres.

7 - Serviços relativos a engenharia, arquitetura, geologia, urbanismo, construção civil, manutenção, limpeza, meio ambiente, saneamento e congêneres.7.01 - Engenharia, agronomia, agrimensura, arquitetura, geologia, urbanismo, paisagismo e congêneres.7.02 - Execução, por administração, empreitada ou sub-empreitada, de obras de construção civil, hidráulica ou elétrica e de outras obras semelhantes, inclusive sondagem, perfuração de poços, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem e a instalação e montagem de produtos, peças e equipamentos (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).7.03 - Elaboração de planos diretores, estudos de viabilidade, estudos organizacionais e outros, relacionados com obras e serviços de engenharia; elaboração de anteprojetos, projetos básicos e projetos executivos para trabalhos de engenharia.7.04 - Demolição.

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7.05 - Reparação, conservação e reforma de edifícios, estradas, pontes, portos e congêneres (exceto o fornecimento de mercadorias produzidas pelo prestador de serviços, fora do local da prestação dos serviços, que fica sujeito ao ICMS).7.06 - Colocação e instalação de tapetes, carpetes, assoalhos, cortinas, revestimentos de parede, vidros, divisórias, placas de gesso e congêneres, com material fornecido pelo tomador do serviço.7.07 - Recuperação, raspagem, polimento e lustração de pisos e congêneres.7.08 - Calafetação.7.09 - Varrição, coleta, remoção, incineração, tratamento, reciclagem, separação e destinação final de lixo, rejeitos e outros resíduos quaisquer.7.10 - Limpeza, manutenção e conservação de vias e logradouros públicos, imóveis, chaminés, piscinas, parques, jardins e congêneres.7.11 - Decoração e jardinagem, inclusive corte e poda de árvores.7.12 - Controle e tratamento de efluentes de qualquer natureza e de agentes físicos, químicos e biológicos.7.13 - Dedetização, desinfecção, desinsetização, imunização, higienização, desratização, pulverização e congêneres.7.16 - Florestamento, reflorestamento, semeadura, adubação e congêneres.7.17 - Escoramento, contenção de encostas e serviços congêneres.7.18 - Limpeza e dragagem de rios, portos, canais, baías, lagos, lagoas, represas, açudes e congêneres.7.19 - Acompanhamento e fiscalização da execução de obras de engenharia, arquitetura e urbanismo.7.20 - Aerofotogrametria (inclusive interpretação), cartografia, mapeamento, levantamentos topográficos, batimétricos, geográficos, geodésicos, geológicos, geofísicos e congêneres.7.21 - Pesquisa, perfuração, cimentação, mergulho, perfilagem, concretação, testemunhagem, pescaria, estimulação e outros serviços relacionados com a exploração e explotação de petróleo, gás natural e de outros recursos minerais.7.22 - Nucleação e bombardeamento de nuvens e congêneres.

8 - Serviços de educação, ensino, orientação pedagógica e educacional, instrução, treinamento e avaliação pessoal de qualquer grau ou natureza.

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8.01 - Ensino regular pré-escolar, fundamental, médio e superior.8.02 - Instrução, treinamento, orientação pedagógica e educacional, avaliação de conhecimentos de qualquer natureza.

9 - Serviços relativos a hospedagem, turismo, viagens e congêneres.9.01 - Hospedagem de qualquer natureza em hotéis, apart-service condominiais, flat, apart-hotéis, hotéis residência, residence-service, suite service, hotelaria marítima, motéis, pensões e congêneres; ocupação por temporada com fornecimento de serviço (o valor da alimentação e gorjeta, quando incluído no preço da diária, fica sujeito ao Imposto Sobre Serviços).9.02 - Agenciamento, organização, promoção, intermediação e execução de programas de turismo, passeios, viagens, excursões, hospedagens e congêneres.9.03 - Guias de turismo.

10 - Serviços de intermediação e congêneres.10.01 - agenciamento, corretagem ou intermediação de câmbio, de seguros, de cartões de crédito, de planos de saúde e de planos de previdência privada.10.02 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de títulos em geral, valores mobiliários e contratos quaisquer.10.03 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de direitos de propriedade industrial, artística ou literária.10.04 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de contratos de arrendamento mercantil (leasing), de franquia (franchising) e de faturização (factoring).10.05 - Agenciamento, corretagem ou intermediação de bens móveis ou imóveis, não abrangidos em outros itens ou subitens, inclusive aqueles realizados no âmbito de Bolsas de Mercadorias e Futuros, por quaisquer meios.10.06 - Agenciamento marítimo.10.07 - Agenciamento de notícias.10.08 - Agenciamento de publicidade e propaganda, inclusive o agenciamento de veiculação por quaisquer meios.10.09 - Representação de qualquer natureza, inclusive comercial.10.10 - Distribuição de bens de terceiros.

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11 - Serviços de guarda, estacionamento, armazenamento, vigilância e congêneres.11.01 - Guarda e estacionamento de veículos terrestres automotores, de aeronaves e de embarcações.11.02 - Vigilância, segurança ou monitoramento de bens e pessoas.11.03 - Escolta, inclusive de veículos e cargas.11.04 - Armazenamento, depósito, carga, descarga, arrumação e guarda de bens de qualquer espécie.

12 - Serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres.12.01 - Espetáculos teatrais.12.02 - Exibições cinematográficas.12.03 - Espetáculos circenses.12.04 - Programas de auditório.12.05 - Parques de diversões, centros de lazer e congêneres.12.06 - Boates, taxi-dancing e congêneres.12.07 - Shows, ballet, danças, desfiles, bailes, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.12.08 - Feiras, exposições, congressos e congêneres.12.09 - Bilhares, boliches e diversões eletrônicas ou não.12.10 - Corridas e competições de animais.12.11 - Competições esportivas ou de destreza física ou intelectual, com ou sem a participação do espectador.12.12 - Execução de música.12.13 - Produção, mediante ou sem encomenda prévia, de eventos, espetáculos, entrevistas, shows, ballet, danças, desfiles, bailes, teatros, óperas, concertos, recitais, festivais e congêneres.12.14 - Fornecimento de música para ambientes fechados ou não, mediante transmissão por qualquer processo.12.15 - Desfiles de blocos carnavalescos ou folclóricos, trios elétricos e congêneres.12.16 - Exibição de filmes, entrevistas, musicais, espetáculos, shows, concertos, desfiles, óperas, competições esportivas, de destreza intelectual ou congêneres.

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12.17 - Recreação e animação, inclusive em festas e eventos de qualquer natureza.

13 - Serviços relativos a fonografia, fotografia, cinematografia e reprografia.13.02 - Fonografia ou gravação de sons, inclusive trucagem, dublagem, mixagem e congêneres.13.03 - Fotografia e cinematografia, inclusive revelação, ampliação, cópia, reprodução, trucagem e congêneres.13.04 - Reprografia, microfilmagem e digitalização.13.05 - Composição gráfica, fotocomposição, clicheria, zincografia, litografia e fotolitografia.

14 - Serviços relativos a bens de terceiros.14.01 - Lubrificação, limpeza, lustração, revisão, carga e recarga, conserto, restauração, blindagem, manutenção e conservação de máquinas, veículos, aparelhos, equipamentos, motores, elevadores ou de qualquer objeto (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).14.02 - Assistência Técnica.14.03 - Recondicionamento de motores (exceto peças e partes empregadas, que ficam sujeitas ao ICMS).14.04 - Recauchutagem ou regeneração de pneus.14.05 - Restauração, recondicionamento, acondicionamento, pintura, beneficiamento, lavagem, secagem, tingimento, galvanoplastia, anodização, corte, recorte, polimento, plastificação e congêneres, de objetos quaisquer.14.06 - Instalação e montagem de aparelhos, máquinas e equipamentos, inclusive montagem industrial, prestados ao usuário final, exclusivamente com material por ele fornecido.14.07 - Colocação de molduras e congêneres.14.08 - Encadernação, gravação e douração de livros, revistas e congêneres.14.09 - Alfaiataria e costura, quando o material for fornecido pelo usuário final, exceto aviamento.14.10 - Tinturaria e lavanderia.14.11 - Tapeçaria e reforma de estofamentos em geral.14.12 - Funilaria e lanternagem.14.13 - Carpintaria e serralheria.

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15. Serviços relacionados ao setor bancário ou financeiro, inclusive aqueles prestados por instituições financeiras autorizadas a funcionar pela União ou por quem de direito.15.01 - Administração de fundos quaisquer, de consórcio, de cartão de crédito ou débito e congêneres, de carteira de clientes, de cheques pré-datados e congêneres.15.02 - Abertura de contas em geral, inclusive conta-corrente, conta de investimentos e aplicação e caderneta de poupança, no País e no exterior, bem como a manutenção das referidas contas ativas e inativas.15.03 - Locação e manutenção de cofres particulares, de terminais eletrônicos, de terminais de atendimento e de bens e equipamentos em geral.15.04 - Fornecimento ou emissão de atestados em geral, inclusive atestado de idoneidade, atestado de capacidade financeira e congêneres.15.05 - Cadastro, elaboração de ficha cadastral, renovação cadastral e congêneres, inclusão ou exclusão no Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundos - CCF ou em quaisquer outros bancos cadastrais.15.06 - Emissão, reemissão e fornecimento de avisos, comprovantes e documentos em geral; abono de firmas; coleta e entrega de documentos, bens e valores; comunicação com outra agência ou com a administração central; licenciamento eletrônico de veículos; transferência de veículos; agenciamento fiduciário ou depositário; devolução de bens em custódia.15.07 - Acesso, movimentação, atendimento e consulta a contas em geral, por qualquer meio ou processo, inclusive por telefone, fac-símile, internet e telex, acesso a terminais de atendimento, inclusive vinte e quatro horas; acesso a outro banco e a rede compartilhada; fornecimento de saldo, extrato e demais informações relativas a contas em geral, por qualquer meio ou processo.15.08 - Emissão, reemissão, alteração, cessão, substituição, cancelamento e registro de contrato de crédito; estudo, análise e avaliação de operações de crédito; emissão, concessão, alteração ou contratação de aval, fiança, anuência e congêneres; serviços relativos a abertura de crédito, para quaisquer fins.15.09 - Arrendamento mercantil (leasing) de quaisquer bens, inclusive cessão de direitos e obrigações, substituição de garantia, alteração, cancelamento e

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registro de contrato, e demais serviços relacionados ao arrendamento mercantil (leasing).15.10 - Serviços relacionados a cobranças, recebimentos ou pagamentos em geral, de títulos quaisquer, de contas ou carnês, de câmbio, de tributos e por conta de terceiros, inclusive os efetuados por meio eletrônico, automático ou por máquinas de atendimento; fornecimento de posição de cobrança, recebimento ou pagamento; emissão de carnês, fichas de compensação, impressos e documentos em geral.15.11 - Devolução de títulos, protesto de títulos, sustação de protesto, manutenção de títulos, reapresentação de títulos, e demais serviços a eles relacionados.15.12 - Custódia em geral, inclusive de títulos e valores mobiliários.15.13 - Serviços relacionados a operações de câmbio em geral, edição, alteração, prorrogação, cancelamento e baixa de contrato de câmbio; emissão de registro de exportação ou de crédito; cobrança ou depósito no exterior; emissão, fornecimento e cancelamento de cheques de viagem; fornecimento, transferência, cancelamento e demais serviços relativos a carta de crédito de importação, exportação e garantias recebidas; envio e recebimento de mensagens em geral relacionadas a operações de câmbio.15.14 - Fornecimento, emissão, reemissão, renovação e manutenção de cartão magnético, cartão de crédito, cartão de débito, cartão salário e congêneres.15.15 - Compensação de cheques e títulos quaisquer; serviços relacionados a depósito, inclusive depósito identificado, a saque de contas quaisquer, por qualquer meio ou processo, inclusive em terminais eletrônicos e de atendimento.15.16 - Emissão, reemissão, liquidação, alteração, cancelamento e baixa de ordens de pagamento, ordens de crédito e similares, por qualquer meio ou processo; serviços relacionados à transferência de valores, dados, fundos, pagamentos e similares, inclusive entre contas em geral.15.17 - Emissão, fornecimento, devolução, sustação, cancelamento e oposição de cheques quaisquer, avulso ou por talão.15.18 - Serviços relacionados a crédito imobiliário, avaliação e vistoria de imóvel ou obra, análise técnica e jurídica, emissão, reemissão, alteração, transferência e renegociação de contrato, emissão e reemissão do termo de quitação e demais serviços relacionados a crédito imobiliário.

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16 - Serviços de transporte de natureza municipal.16.01 - Serviços de transporte de natureza municipal.

17 - Serviços de apoio técnico, administrativo, jurídico, contábil, comercial e congêneres.17.01 - Assessoria ou consultoria de qualquer natureza, não contida em outros itens desta lista; análise, exame, pesquisa, coleta, compilação e fornecimento de dados e informações de qualquer natureza, inclusive cadastro e similares.17.02 - Datilografia, digitação, estenografia, expediente, secretaria em geral, resposta audível, redação, edição, interpretação, revisão, tradução, apoio e infra-estrutura administrativa e congêneres.17.03 - Planejamento, coordenação, programação ou organização técnica, financeira ou administrativa.17.04 - Recrutamento, agenciamento, seleção e colocação de mão-de-obra.17.05 - Fornecimento de mão-de-obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, contratados pelo prestador de serviço.17.06 - Propaganda e publicidade, inclusive promoção de vendas, planejamento de campanhas ou sistemas de publicidade, elaboração de desenhos, textos e demais materiais publicitários.17.08 - Franquia (franchising)17.09 - Perícias, laudos, exames técnicos e análises técnicas.17.10 - Planejamento, organização e administração de feiras, exposições, congressos e congêneres.17.11 - Organização de festas e recepções; bufê (exceto o fornecimento de alimentação e bebidas que fica sujeito ao ICMS).17.12 - Administração em geral, inclusive de bens e negócios de terceiros.17.13 - Leilão e congêneres.17.14 - Advocacia.17.15 - Arbitragem de qualquer espécie, inclusive jurídica.17.16 - Auditoria.17.17 - Análise de Organização e Métodos.17.18 - Atuária e cálculos técnicos de qualquer natureza.17.19 - Contabilidade, inclusive serviços técnicos e auxiliares.

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17.20 - Consultoria e assessoria econômica ou financeira.17.21 - Estatística.17.22 - Cobrança em geral.17.23 - Assessoria, análise, avaliação, atendimento, consulta, cadastro, seleção, gerenciamento de informações, administração de contas a receber ou a pagar e em geral, relacionados a operações de faturização (factoring).17.24 - Apresentação de palestras, conferências, seminários e congêneres.

18 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.18.01 - Serviços de regulação de sinistros vinculados a contratos de seguros; inspeção e avaliação de riscos para cobertura de contratos de seguros; prevenção e gerência de riscos seguráveis e congêneres.

19 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres. 19.01 - Serviços de distribuição e venda de bilhetes e demais produtos de loteria, bingos, cartões, pules ou cupons de apostas, sorteios, prêmios, inclusive os decorrentes de títulos de capitalização e congêneres.

20 - Serviços portuários, aeroportuários, ferroportuários, de terminais rodoviários, ferroviários e metroviários.20.01 - Serviços portuários, ferroportuários, utilização de porto, movimentação de passageiros, reboque de embarcações, rebocador escoteiro, atracação, desatracação, serviços de praticagem, capatazia, armazenagem de qualquer natureza, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, serviços de apoio marítimo, de movimentação ao largo, serviços de armadores, estiva, conferência, logística e congêneres.20.02 - Serviços aeroportuários, utilização de aeroporto, movimentação de passageiros, armazenagem de qualquer natureza, capatazia, movimentação de aeronaves, serviços de apoio aeroportuários, serviços acessórios, movimentação de mercadorias, logística e congêneres.

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20.03 - Serviços de terminais rodoviários, ferroviários, metroviários, movimentação de passageiros, mercadorias, inclusive suas operações, logística e congêneres.

21 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.21.01 - Serviços de registros públicos, cartorários e notariais.

22 - Serviços de exploração de rodovia. 22.01 - Serviços de exploração de rodovia mediante cobrança de preço ou pedágio dos usuários, envolvendo execução de serviços de conservação, manutenção, melhoramentos para adequação de capacidade e segurança de trânsito, operação, monitoração, assistência aos usuários e outros serviços definidos em contratos, atos de concessão ou de permissão ou em normas oficiais.

23 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.23.01 - Serviços de programação e comunicação visual, desenho industrial e congêneres.

24 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres. 24.01 - Serviços de chaveiros, confecção de carimbos, placas, sinalização visual, banners, adesivos e congêneres.

25 - Serviços funerários. 25.01 - Funerais, inclusive fornecimento de caixão, urna ou esquifes; aluguel de capela; transporte do corpo cadavérico; fornecimento de flores, coroas e outros paramentos; desembaraço de certidão de óbito; fornecimento de véu, essa e outros adornos; embalsamento, embelezamento, conservação ou restauração de cadáveres.25.02 - Cremação de corpos e partes de corpos cadavéricos.25.03 - Planos ou convênio funerários.25.04 - Manutenção e conservação de jazigos e cemitérios.

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26 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.26.01 - Serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores, inclusive pelos correios e suas agências franqueadas; courrier e congêneres.

27 - Serviços de assistência social.27.01 - Serviços de assistência social.

28 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.28.01 - Serviços de avaliação de bens e serviços de qualquer natureza.

29 - Serviços de biblioteconomia.29.01 - Serviços de biblioteconomia.

30 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.30.01 - Serviços de biologia, biotecnologia e química.

31 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.31.01 - Serviços técnicos em edificações, eletrônica, eletrotécnica, mecânica, telecomunicações e congêneres.

32 - Serviços de desenhos técnicos.32.01 - Serviços de desenhos técnicos.

33 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.33.01 - Serviços de desembaraço aduaneiro, comissários, despachantes e congêneres.

34 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.34.01 - Serviços de investigações particulares, detetives e congêneres.

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35 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.35.01 - Serviços de reportagem, assessoria de imprensa, jornalismo e relações públicas.

36 - Serviços de meteorologia.36.01 - Serviços de meteorologia.

37 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.37.01 - Serviços de artistas, atletas, modelos e manequins.

38 - Serviços de museologia.38.01 - Serviços de museologia.

39 - Serviços de ourivesaria e lapidação.39.01 - Serviços de ourivesaria e lapidação (quando o material for fornecido pelo tomador do serviço).

40 - Serviços relativos a obras de arte sob encomenda.40.01 - Obras de arte sob encomenda.

DECRETO N° 11.467 DE 08 DE OUTUBRO DE 2003

Institui a Declaração Eletrônica de Serviços - DES e contém outras providências.

O Prefeito de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista especialmente o disposto no inciso VII do art. 108 da LOMBH e nos arts. 12 e 13 da Lei nº 1.310, de 31 de dezembro de 1966 - Código Tributário Municipal,

DECRETA:

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Art. 1º - Fica instituído o documento fiscal denominado "Declaração Eletrônica de Serviços - DES", que deverá ser gerado e apresentado ao Fisco Municipal por meio de recursos e dispositivos eletrônicos disponíveis em programa de computador instituído pela Secretaria Municipal da Coordenação de Finanças.

Art. 2º - A DES destina-se à escrituração e registro mensal de todos os serviços prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis tributários previstos na legislação municipal, acobertados ou não por documentos fiscais e sujeitos à incidência do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, devido ou não ao Município de Belo Horizonte, bem como à identificação e apuração, se for o caso, dos valores oferecidos pelo declarante à tributação do imposto e ao cálculo do respectivo valor a recolher.

§ 1º - É dispensada a escrituração dos serviços públicos tomados de telefonia, energia elétrica, água e esgoto, transporte de passageiros, bem como daqueles tomados de instituição financeira ou equiparada, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de empresas administradoras de consórcios e dos serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - e suas agências franqueadas.

(Nova redação deste § 1º dada pelo art. 34 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

§ 1º - É dispensada a escrituração dos serviços públicos tomados de telefonia, energia elétrica, água e esgoto, transporte de passageiros, bem como daqueles tomados de instituição financeira ou equiparada autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil e da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - EBCT.

(Efeitos de 09/10/03 a 22/02/05)

§ 2º - Entende-se por serviços vinculados aos responsáveis tributários aqueles cuja responsabilidade pelo recolhimento do imposto foi atribuída expressamente por lei sem se revestir o responsável da condição de tomador do serviço.

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§ 3º - Os contribuintes do ISSQN sob o regime de estimativa ficam dispensados de declarar, na DES, os serviços estimados para os quais não houve emissão de documento fiscal, ressalvada a obrigação de declarar os serviços tomados e os serviços prestados não incluídos na estimativa.

§ 4º - As Notas Fiscais de Serviço séries 'C' , 'D', 'E', os Ingressos Fiscais, os documentos fiscais emitidos por contribuinte em regime de estimativa, relativo à atividade estimada, os documentos fiscais eventualmente emitidos pelos prestadores de serviços amparados por imunidade ou isenção do ISSQN, bem como os documentos fiscais autorizados em conjunto com a Fazenda Estadual relativos às operações sujeitas exclusivamente ao ICMS, poderão ser informados na DES, mensalmente, com a indicação apenas do número inicial e final de cada tipo de documento fiscal emitido, juntamente com o somatório dos valores de cada espécie de documento.

(§§ 3º e 4º acrescentados pelo art. 34 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

Art. 3º - A DES deverá registrar mensalmente:

I - as informações cadastrais do declarante;II - os dados de identificação do prestador, do tomador dos serviços ou do

responsável tributário;III - os serviços prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis

tributários previstos na legislação municipal, acobertados ou não por documentos fiscais e sujeitos à incidência do ISSQN, ainda que não devido ao Município de Belo Horizonte;

IV - a identificação dos documentos fiscais cancelados ou extraviados;V - a natureza, valor e mês de competência dos serviços prestados,

tomados ou vinculados aos responsáveis tributários;VI - o valor das deduções na base de cálculo admitidas pela legislação do

ISSQN, com a identificação dos respectivos documentos comprobatórios;VII - a inexistência de serviço prestado, tomado ou vinculado ao

responsável tributário no período de referência da DES, se for o caso;

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VIII - o valor do imposto declarado como devido, inclusive em regime de estimativa, ou retido a recolher;

IX - a causa excludente da responsabilidade tributária.

§ 1º - Os registros de que trata este artigo referem-se ao mês:I - de emissão da nota fiscal de serviços ou nota fiscal fatura de serviços,

no caso de serviços prestados;II - do pagamento ou crédito, considerando-se o evento que primeiro se

efetivar, no caso de serviços tomados;III - do pagamento, no caso dos serviços tomados pelos órgãos e entidades

da Administração Pública Direta e Indireta do Município, Estado e União.

§ 2º - A requerimento do interessado ou de ofício, o Fisco Municipal, desde que atendidos os interesses da arrecadação ou da fiscalização tributária, poderá instituir regime especial para a declaração de dados e informações de forma diversa da exigida na DES.

§ 3º - Os documentos fiscais confeccionados em formulários contínuos e emitidos pelo sistema de Processamento Eletrônico de Dados - PED - deverão ser informados e identificados na DES pelo número de ordem do documento, gerado e impresso pelo PED e não pelo número de controle do formulário.

(§ 3º acrescentado pelo art. 35 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

Art. 4º - São obrigadas à apresentação da DES todas as pessoas jurídicas estabelecidas no Município, contribuintes ou não do ISSQN, mesmo as que gozem de isenção ou imunidade, inclusive os órgãos, empresas e entidades da Administração Pública Direta e Indireta de qualquer dos poderes da União, Estado e Município, as empresas individuais, os condomínios, as associações, sindicatos e cartórios notariais e de registro ainda que não haja ISSQN próprio devido ou retido na fonte a recolher.

§ 1º - Ressalvada a obrigação de declarar os serviços tomados, as instituições financeiras e equiparadas, bem como as empresas de consórcio ficam desobrigadas de registrar na DES os dados relativos aos serviços por

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elas prestados, cuja informação continuará a ser apresentada por meio da Declaração de Serviços, prevista no inciso VII do art. 55 do Regulamento do ISSQN, baixado pelo Decreto nº 4.032, de 17 de setembro de 1981.

(Nova redação do § 1º dada pelo art.36 do Decreto 11.956, de 23/02/05)

§ 1º - Ressalvada a obrigação de declarar os serviços tomados, as instituições financeiras e equiparadas ficam desobrigadas de registrar na DES os dados relativos aos serviços por elas prestados, cuja informação continuará a ser apresentada por meio da Declaração de Serviços prevista no inciso VII, do art. 55, do Regulamento do ISSQN, baixado pelo Decreto nº 4.032, de 17 de setembro de 1981.

(Efeitos de 09/10/03 a 22/02/05)

§ 2º - A obrigação de que trata este Decreto alcança todas as pessoas referidas no caput deste artigo, mesmo aquelas que, na data de publicação deste Decreto, estiverem sob regime especial de escrituração ou dispensa do Livro de Registro de Serviços Prestados - LRSP.

Art. 5º - O programa de computador da DES, seu manual de operação e o formato dos arquivos de importação de documentos emitidos e recebidos serão disciplinados em Portaria da Secretaria Municipal da Coordenação de Finanças - SCOMF, e estarão disponíveis no endereço eletrônico http:/www.fazenda.pbh.gov.br/des ou em meio magnético a ser obtido pelo interessado nas unidades fazendárias das Secretarias Municipais da Coordenação de Gestão Regional ou na Central de Atendimento da Gerência de Tributos Mobiliários, da Secretaria Municipal de Arrecadações.

§ 1º - O programa de computador da DES conterá, entre outras, as seguintes funcionalidades:

I - escrituração de todos os serviços prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis tributários previstos na legislação municipal, acobertados ou não por documentos fiscais e sujeitos à incidência do ISSQN, incluindo dispositivo

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que permita ao declarante indicar os valores que ele oferece à tributação do ISSQN;

II - emissão do comprovante de retenção do ISSQN na fonte;III- geração da DES para impressão;IV - emissão da Guia de Recolhimento do ISSQN próprio e/ou do ISSQN

retido na fonte com código de barras utilizando padrão FEBRABAN ou padrão estabelecido através de convênio da PBH com os Bancos;

V - sistema de transmissão da declaração via Internet.

§ 2º - O arquivo contendo a DES, gerado pelo programa de computador, deverá ser transmitido para o endereço eletrônico indicado no caput deste artigo ou gravado em disquete e, neste caso, apresentado em um dos locais mencionados no caput deste artigo.

§ 3º - Sendo a DES gerada pelo programa de computador gravada em disquete, este deverá estar devidamente etiquetado com as informações de identificação do declarante discriminadas a seguir, para que no ato de sua apresentação seja copiado para o sistema de processamento de dados do Fisco Municipal e devolvido em seguida, salvo ocorrência de fato que impossibilite a realização imediata daquela operação:

I - firma ou denominação social;II - endereço completo;III- número da inscrição municipal;IV - número do Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ;V - endereço de correio eletrônico (e-mail) para confirmação do

recebimento da DES.

Art. 6º - Ressalvadas as hipóteses previstas neste artigo, a DES deverá ser apresentada ou transmitida mensalmente contra recibo, até o dia 20 (vinte) de cada mês, contendo as informações referentes ao mês imediatamente anterior.

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§ 1º - As pessoas obrigadas a DES deverão apresentá-la ou transmiti-la individualmente, por inscrição municipal, para cada um dos seus respectivos estabelecimentos, exceto:

I - se deferido regime especial para centralização, em uma das inscrições municipais, da emissão e escrituração na DES dos documentos fiscais autorizados pelo Fisco Municipal, bem como do recolhimento do ISSQN devido, no caso de prestadores de serviço com mais de um estabelecimento no Município;

II - para os seus estabelecimentos que, pela natureza e atividade, não são obrigados a possuir e a emitir documentos fiscais de prestação de serviço autorizados pelo Fisco Municipal, ou que, estando dispensados desta obrigação, não possuam documentos fiscais por este autorizados;

III - para os seus estabelecimentos contra os quais, em razão da sua natureza e atividade, não são emitidos documentos fiscais pela contratação ou pagamento de serviços tomados, salvo se se tratar do único estabelecimento da pessoa obrigada situado no Município.

(Nova redação do § 1º dada pelo art. 37 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

§ 1º - Ressalvada a concessão de regime especial, a DES deverá ser apresentada ou transmitida individualmente, por inscrição municipal, para cada um dos estabelecimentos do obrigado.

(Efeitos de 09/10/03 a 22/02/05)

§ 2º - Poderão apresentar ou transmitir a DES anualmente, os tomadores de serviço, não contribuintes do ISSQN que se encontrem em uma das seguintes situações:

I - apresentem faturamento no ano igual ou inferior a R$120.000,00 (cento e vinte mil reais), assim considerado, a receita bruta apurada no ano civil imediatamente anterior ao exercício em curso;

(Vide o disposto no art. 14 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05_113

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II - condomínio de natureza estritamente residencial, associação sem fim lucrativo ou sindicato.

§ 3º - Os tomadores de serviço e os demais obrigados enquadrados na situação prevista no parágrafo anterior deverão apresentar ou transmitir a DES até o dia 20 de outubro de cada ano, contendo as informações relativas aos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao referido mês.

§ 4º - As pessoas obrigadas à DES, cujas atividades encontrem-se totalmente paralisadas, sem qualquer movimentação de receitas ou despesas, deverão apresentar declaração anual de inexistência de serviços tomados ou prestados, na forma e prazo referidos no § 3º deste artigo, enquanto perdurar esta situação, a partir do exercício seguinte ao da formalização da comunicação de paralisação ao Fisco Municipal.

(§ 4º acrescentado pelo art.38 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

Art. 7º - Independentemente da transmissão ou entrega da DES, o ISSQN correspondente aos serviços prestados, tomados ou vinculados ao responsável tributário, deverá ser recolhido dentro dos respectivos prazos previstos na legislação municipal.

Art. 8º - A retificação de dados ou informações constantes na DES já transmitida ou apresentada é permitida somente antes do início de qualquer medida de fiscalização relacionada à verificação ou apuração do imposto devido.

Art. 9º - O preenchimento da DES de forma inexata ou incompleta, ou de forma inverídica, bem como a falta da transmissão ou da apresentação desta nos prazos estabelecidos no art. 6º deste Decreto, ensejará a aplicação das penalidades previstas, respectivamente, nas alíneas "b", itens 1 e 2, e "f", do inciso IV, do art. 7º da Lei nº 7.378, de 07 de novembro de 1997, bem como o bloqueio do registro da inscrição no Cadastro Municipal de Contribuintes de Tributos Mobiliários - CMC.

114

Page 115: ISS

Art. 10 - A obrigação de que trata este Decreto alcança os serviços prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis tributários após 31 de outubro de 2003, que deverão ser declarados para apuração do imposto a recolher a partir de 01 de dezembro de 2003.

Art. 11 - A partir de 01 de dezembro de 2003 as guias de recolhimento do ISSQN, a exceção daquelas relativas ao imposto devido pelos profissionais autônomos, deverão ser geradas e obtidas pelos contribuintes e responsáveis tributários por meio do programa de computador da DES.

§ 1º - Os contribuintes em regime de estimativa bem como as instituições financeiras e equiparadas deverão gerar as guias de recolhimento do ISSQN próprio devido na forma estabelecida no caput deste artigo, informando, respectivamente, o valor do imposto estimado e o apurado na Declaração de Serviços, prevista no inciso VII do art. 55 do Regulamento do ISSQN, baixado pelo Decreto nº 4.032, de 17 de setembro de 1981.

§ 2º - As guias de recolhimento de que trata este artigo, geradas após a data de vencimento do imposto terão data-limite de pagamento especificada pelo contribuinte ou responsável tributário.

§ 3º - Os contribuintes e responsáveis tributários deverão gerar e obter as guias de recolhimento do ISSQN, nos termos deste artigo, por meio da versão mais atualizada do programa de computador da DES, disponibilizada pela Secretaria Municipal de Finanças, respondendo, sem prejuízo das demais obrigações, pelas diferenças de apuração do valor do imposto devido, da correção monetária, multa e juros de mora, decorrentes de erros de cálculo e processamento dos dados declarados, ocorridos pela utilização de versões desatualizadas do mencionado programa.

(§ 3º acrescentado pelo art. 39 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05)

Art. 12 - Os arquivos eletrônicos relativos às bases de dados das DES, transmitidos ou apresentados na forma deste Decreto, deverão ser conservados em meio magnético ou impresso, para imediata exibição ao Fisco

115

Page 116: ISS

sempre que solicitados, pelo prazo de 05 (cinco) anos contados da data da sua transmissão ou apresentação à repartição fazendária do Município.

Parágrafo único - A obrigação de que trata este artigo é extensiva aos comprovantes de retenção na fonte do imposto e de entrega ou transmissão da DES, às guias de recolhimento do imposto e aos documentos fiscais ou não, emitidos ou recebidos em razão de serviços prestados, tomados ou vinculados aos responsáveis tributários ou de dedução da base de cálculo e demais comprovantes dos dados e informações declarados.

Art. 13 - O inciso III, do parágrafo único, do art. 11 do Decreto nº 11.321, de 02 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art.11 - (...)

Parágrafo único - (...)

III- anexar à via fixa da nota fiscal de serviços ou nota fiscal fatura de serviços emitida o correspondente documento fornecido pelo responsável tributário, comprobatório do valor do ISSQN retido na fonte.(NR)"

Art. 14 - O art. 13 do Decreto nº 11.321, de 02 de maio de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 13 - Os responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN ficam obrigados a emitir pelo programa de computador da DES o documento comprobatório do valor do imposto retido e a fornecê-lo ao prestador do serviço respectivo.(NR)"

Art. 15 - O art. 65 do Regulamento do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - RISSQN, baixado pelo Decreto no 4.032, de 17 de setembro de 1981, passa a vigorar acrescido do § 7o, com a seguinte redação:

"Art. 65 - (...)

116

Page 117: ISS

(...)

§ 7º - A nota fiscal de serviços, inclusive a nota fiscal fatura de serviços, deverá ser emitida individualmente por alíquota incidente sobre os serviços prestados, sendo vedada a consignação, em um mesmo documento fiscal, de serviços sujeitos a alíquotas diversas. (AC)"

Art. 16 - Não serão recebidas as DES apresentadas ou transmitidas pelas pessoas e entidades referidas no art. 4o deste Decreto que não promoveram o seu recadastramento no sistema de Cadastro Municipal de Contribuintes de Tributos Mobiliários - CMC, nos termos do Decreto nº 11.393, de 17 de julho de 2003.

Art. 17 - Ficam extintos o Livro de Registro de Serviços Prestados, o Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência e a Relação de Serviços/Retenção do ISSQN na Fonte previstos, respectivamente, no art. 45 do Regulamento do ISSQN baixado pelo Decreto nº 4.032, de 1981 e no art. 13 do Decreto nº 11.321, de 2003.

Parágrafo único - Os livros fiscais de que trata este artigo deverão ser escriturados até 31 de outubro de 2003, na forma da legislação vigente, quando deverão ser encerrados e conservados pelo prazo de cinco anos, contados da data do encerramento da escrituração, para exibição obrigatória ao Fisco quando solicitada.

Art. 18 - O art. 6º do Decreto nº 9.877, de 17 de março de 1999, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 6º - Nas hipóteses previstas no art. 5º deste Decreto, caso a Nota Fiscal de Serviços tenha sido emitida em mês anterior ao do efetivo recebimento e havendo a incidência de reajuste e encargos moratórios, deverá ser emitida Nota Fiscal complementar, contendo a indicação do número da Nota Fiscal à qual se referem os acréscimos. (NR)"

117

Page 118: ISS

Art. 19 – (Sem efeito tendo em vista o disposto no art. 15 do Decreto nº 11.956, de 23/02/05, que estabeleceu novos modelos de Notas Fiscais de Serviços)

Art. 19 - Os modelos das Notas Fiscais de Serviços série "A" e série "B" e da Nota Fiscal Fatura de Serviços, integrantes do RISSQN, alterados pelo art. 18 do Decreto nº 11.321, de 2003, passam a vigorar em conformidade com os modelos previstos respectivamente nos Anexos I, II e III deste Decreto.

Parágrafo único - Os documentos fiscais autorizados e confeccionados segundo os modelos vigentes até a data de publicação deste Decreto poderão ser utilizados no prazo de sua validade.

(Efeitos de09/10/03 a 22/02/05)

Art. 20 - Este Decreto entra em vigor no dia 1º de novembro de 2003, revogando as disposições em contrário e, especialmente, os arts. 45, 46, 47, 48, 54 e o § 6º do art. 65, todos do Regulamento do ISSQN baixado pelo Decreto nº 4.032, de 1981.

Belo Horizonte, 08 de outubro de 2003

Fernando Damata PimentelPrefeito de Belo Horizonte

Paulo De Moura RamosSecretário Municipal de Governo

Júlio Ribeiro PiresSecretário Municipal da Coordenação de Finanças

Adalberto João PatrocinoSecretário Municipal de Arrecadações

Publicado no “DOM” de 09/10/03

118

Page 119: ISS

ANEXO I DO DECRETO Nº 11.467

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE) NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

VIA SERIE "A" No 000001 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

119

Page 120: ISS

(ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO EMITENTE)(MUNICÍPIO) (ESTADO)INSCRIÇÃO NO CNPJ_____ ________________________________INSCRIÇÃO MUNICIPAL __________________________________NATUREZA DA OPERAÇÃO _______________________________VIA DE TRANSPORTE ____________________________________DATA DA EMISSÃO DA NOTA _____/_____/_____-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------AO(S) Sr(S) ______________________________________________ INSCRIÇÃO ___________________ENDEREÇO _____________________________________________ Nº ______________ SALA ________NA CIDADE DE __________________________ ESTADO_______ CNPJ Nº ________________________ EM DE _______ DE __ _____ CONDIÇÕES DE PAGAMENTO _________________________ Quantid

adeUnid

.DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PREÇO

Unitário Total

VALOR TOTAL DA NOTA

R$ ____________

Alíquota do ISSQN

% ____________

120

Page 121: ISS

Valor do ISSQN R$ ____________

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, E DATA E A QUALIDADE DE IMPRESSÃO, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA E RESPECTIVA SÉRIE E SUB-SÉRIE E O NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RECEB___ OS SERVIÇOS CONSTANTES DA PRESENTE NOTA-SÉRIE "A" No 000001.

BELO HORIZONTE, ___ de_______ de _____ ________________________ _____________ __________________ Nome CPF Assinatura

TAMANHO NÃO INFERIOR A 115 x 117 mm. EM QUALQUER SENTIDO(Sem efeito tendo em vista o novo modelo de Nota Fiscal

estabelecido pelo Decreto 11.956, de 23/02/05)

121

Page 122: ISS

ANEXO II DO DECRETO Nº 11.467

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE) NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

VIA SERIE "B" Nº 000001 IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS

(ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO EMITENTE)(MUNICÍPIO) (ESTADO)INSCRIÇÃO NO CNPJ _____ ________________________________INSCRIÇÃO MUNICIPAL __________________________________NATUREZA DA OPERAÇÃO _______________________________VIA DE TRANSPORTE ____________________________________DATA DA EMISSÃO DA NOTA _____/_____/_____

AO(S) Sr(S) ______________________________________________ INSCRIÇÃO ___________________ENDEREÇO _____________________________________________ Nº ______________ SALA ________NA CIDADE DE __________________________ ESTADO_______ CNPJ Nº ________________________ EM DE _______ DE ___ CONDIÇÕES DE PAGAMENTO _________________________ Quantid

adeUnid

.DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PREÇO

Unitário Total

122

Page 123: ISS

VALOR TOTAL DA NOTA

R$ ____________

Alíquota do ISSQN % ____________

Valor do ISSQN R$ ____________

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, E DATA E A QUALIDADE DE IMPRESSÃO, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA E RESPECTIVA SÉRIE E SUB-SÉRIE E O NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RECEB___ OS SERVIÇOS CONSTANTES DA PRESENTE NOTA-SÉRIE "B" Nº 000001.

BELO HORIZONTE, ___de_______ de ____ ______________________ _______________ ____________________ Nome CPF Assinatura

TAMANHO NÃO INFERIOR A 75 x 105 mm. EM QUALQUER SENTIDO(Sem efeito tendo em vista o novo modelo de Nota Fiscal

estabelecido pelo Decreto 11.956, de 23/02/05)

123

Page 124: ISS

ANEXO III DO DECRETO Nº 11.467

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE)(ENDEREÇO) (MUNICÍPIO) (ESTADO) INSCRIÇÃO NO CNPJ INSCRIÇÃO MUNICIPAL INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO:

FATURA Nº

Fatura Duplicata

Duplicata DATA EMISSÃO

VENCIMENTO

NOTA FISCAL/FATU

RA

Valor R$ Nº de Ordem

Desconto de até

Condições Especiais

NOME DO SACADOENDEREÇO

124

Page 125: ISS

MUNICÍPIO ESTADOPRAÇA DO PAGAMENTOINSC. NO CNPJ INSC. ESTADUAL Nº

VALOR POR

EXTENSO

................................... DEVE (M) A ..............................................................., ESTABELECIDA EM BELO HORIZONTE, À RUA ......................................., MINAS GERAIS, A IMPORTÂNCIA DESTA NOTA FISCAL/FATURA, PROVENIENTE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CONFORME DISCRIMINAÇÃO ABAIXO.

NOTA FISCAL/FATURANAT. DA OPERAÇÃO: Prestação de

Serviços PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1ª VIA – CLIENTE

PREÇOS - R$

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNITÁRIO

TOTAL

125

Page 126: ISS

VALOR TOTAL DA NOTA R$

Alíquota do ISSQN %

Valor do ISSQN R$

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, DATA E QUALIDADE DA IMPRESSÃO, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA, E O NÚMERO DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.

(Sem efeito tendo em vista o novo modelo de Nota Fiscal estabelecido pelo Decreto 11.956, de 23/02/05)

DECRETO Nº 11.956 DE 23 DE FEVEREIRO DE 2005

“Regulamenta dispositivos da Lei nº 8.725/03, fixa prazos para recolhimento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, altera a redação do Regulamento do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - RISSQN, baixado pelo Decreto 4.032/81 e dá outras providências.”

O Prefeito de Belo Horizonte, no uso de suas atribuições legais e tendo em vista o disposto na Lei nº 8.725, de 31 de dezembro de 2003, bem como no

126

Page 127: ISS

inciso VII do artigo 108 da Lei Orgânica do Município de Belo Horizonte - LOMBH,

DECRETA:

Art. 1º - Não se inclui na base de cálculo do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN o valor do material fornecido pelo prestador de serviço de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e congêneres, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação, concretagem, instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres.

§ 1º - Considera-se material fornecido pelo prestador do serviço aquele por ele adquirido e que permanecer incorporado à obra após sua conclusão.

§ 2º - Os materiais fornecidos de que trata este artigo deverão ter sua aquisição comprovada pelo prestador do serviço, por meio de documento fiscal hábil e idôneo de compra de mercadoria emitido contra o mesmo, com a identificação do local da obra à qual se destina e a descrição das espécies, quantidades e respectivos valores.

§ 3º - Os materiais fornecidos deverão ser discriminados no documento fiscal de prestação de serviço emitido pelo prestador, com a identificação da obra a qual serão incorporados e a descrição das espécies, quantidades e respectivos valores, que, observadas as demais disposições deste artigo, poderão ser excluídos somente da base de cálculo do imposto devido em razão do serviço de execução da obra correspondente.

§ 4º - Os materiais fornecidos poderão ser sinteticamente discriminados no documento fiscal de prestação de serviço emitido, pela anotação do somatório dos valores das espécies fornecidas, desde que individualizados em relação apartada, com a identificação das respectivas espécies, quantidades e valores,

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Page 128: ISS

que deverá ser anexada, por meio de cópias de idêntico teor, a todas as vias do respectivo documento fiscal de prestação de serviço.

§ 5º - Os materiais fornecidos de que trata este artigo, considerados por espécie, não poderão exceder em quantidade e preço os valores despendidos na sua aquisição pelo prestador do serviço.

§ 6º - Na prestação dos serviços de fornecimento de concreto ou asfalto, preparados fora do local da obra, o valor dos materiais fornecidos será determinado pela multiplicação da quantidade de cada insumo utilizado na mistura pelo valor médio de sua aquisição, apurado pelos três últimos documentos fiscais de compra efetuada pelo prestador do serviço, nos quais é dispensada a identificação do local da obra a qual se destinam.

Art. 2º - Na prestação de serviços de intermediação ou agenciamento de bens ou serviços, especialmente quando realizados por agências de publicidade e propaganda e por agências de turismo, às quais incumbe o recebimento do preço dos bens e serviços de terceiros fornecidos aos seus clientes, a importância especificada no documento fiscal por elas emitido, a título de reembolso ou repasse desses valores, não integrará a base de cálculo do imposto por elas devido, desde que atendidos a todos os seguintes requisitos:

I - coincidência entre o valor cobrado pelo prestador dos serviços de intermediação ou agenciamento e o valor dos bens ou serviços intermediados ou agenciados fornecidos pelo terceiro;

II - comprovação da aquisição dos bens ou serviços fornecidos pelo terceiro mediante documento fiscal hábil e idôneo emitido contra o tomador dos serviços intermediados ou agenciados, embora aos cuidados do prestador, a quem caberá repassar ou se reembolsar do pagamento do respectivo valor;

III - discriminação da natureza da cobrança, se repasse ou reembolso, no campo de descrição de serviços prestados do documento fiscal emitido pelo prestador, com a identificação do terceiro fornecedor e do número, data e valor do documento fiscal correspondente ao bem ou serviço intermediado ou agenciado.

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Page 129: ISS

Art. 3º - Inclui-se na base de cálculo do ISSQN incidente sobre os serviços de licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação, bem como dos serviços de elaboração, desenvolvimento, adaptação e customização de programas de computação por encomenda ou não, o valor do suporte material, de qualquer natureza, por meio do qual é arquivado e distribuído o programa.

Art. 4º - São também responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido no Município, os tomadores de serviço de pessoa física, quando o prestador do serviço deixar de fornecer cópia da guia de recolhimento do ISSQN - Autônomo correspondente ao último trimestre imediatamente anterior à data do pagamento do serviço, nos termos do inciso III do art. 22 da Lei 8.725, de 30 de dezembro de 2003.

Art. 5º - A responsabilidade atribuída à empresa ou entidade que administre ou explore loterias e outros jogos, apostas, sorteios, prêmios ou similares, pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN devido neste Município abrange o imposto devido sobre as comissões e demais valores pagos a qualquer título, aos seus agentes, revendedores ou concessionários, inclusive quando sob a forma de desconto sobre o valor de face do produto.

Art. 6º - A dispensa da retenção do ISSQN na fonte prevista no inciso VIII do artigo 22 da Lei 8.725/03, é extensiva aos serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores prestados pelas agências franqueadas da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT.

Art. 7º - A dispensa da retenção do ISSQN na fonte relativa aos prestadores de serviços sob o regime de estimativa prevista no inciso II do artigo 22 da Lei 8.725/03, não se aplica aos serviços de diversões, lazer, entretenimento e congêneres prestados de forma não permanente ou eventual, cuja receita foi estimada.

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Page 130: ISS

Art. 8º - O ISSQN-Fonte deverá ser recolhido até o dia 5 (cinco) do mês subseqüente àquele em que ocorrer qualquer pagamento ou crédito a título da prestação do serviço, considerando-se o evento que primeiro se efetivar, sendo que, na não ocorrência de ambos, o imposto será devido no mês subseqüente ao da emissão do documento fiscal ou de outro comprovante da prestação do serviço, exceto quando:

I - o tomador do serviço for órgão, empresa ou entidade integrante da Administração Direta ou Indireta, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido até o dia 5 (cinco) do mês subseqüente ao do pagamento;

II - o serviço for de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, prestados de forma não permanente ou eventual, hipótese em que o imposto deverá ser recolhido até o segundo dia útil imediato ao da realização do evento, obrigando-se o responsável a identificar, na guia de recolhimento, o evento a que se refere.

§ 1º - O crédito a que se refere o caput deste artigo ocorrerá mediante qualquer ato que implique no reconhecimento da exigibilidade do preço do serviço, ou pelo registro contábil do valor a ser pago ao prestador do serviço.

§ 2º - O recolhimento do imposto deverá ser efetuado em nome do responsável tributário, individualmente para cada um de seus estabelecimentos a que se referir o pagamento do serviço tomado, quando for o caso, em guias de arrecadação próprias, designadas ISSQN-Fonte, emitidas com código de barras.

§ 3º - A requerimento do interessado ou de ofício, o Fisco Municipal poderá instituir regime especial para recolhimento centralizado do ISSQN retido na fonte, no nome e na inscrição municipal de um dos estabelecimentos do responsável tributário.

§ 4º - Os responsáveis tributários deverão determinar a alíquota incidente sobre o serviço tomado e apurar o valor do ISSQN a ser retido na fonte, caso estas informações, por omissão do prestador, não constem no respectivo documento fiscal de prestação de serviço.

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Page 131: ISS

Art. 9º - A responsabilidade tributária prevista na legislação municipal não dispensa o prestador do serviço do cumprimento das obrigações acessórias, inclusive da emissão de documentos fiscais de prestação de serviço, tampouco o exonera de responder pelas infrações e pelo imposto devido em razão da discriminação incorreta, no documento fiscal de prestação do serviço, do valor do imposto a ser retido, e dos atos praticados com dolo, fraude ou simulação.

Parágrafo único - Os prestadores de serviços, inclusive, quando alcançados pela retenção na fonte, deverão:

I - discriminar no documento fiscal de prestação de serviços os valores da base de cálculo do ISSQN, da alíquota incidente, da dedução da base de cálculo autorizada pela legislação municipal, bem como do imposto devido;

II - anexar, se for o caso, à via fixa do documento fiscal de prestação de serviços emitido, o correspondente documento comprobatório do valor do ISSQN retido na fonte, fornecido pelo responsável tributário.

Art. 10 - Os responsáveis pela retenção na fonte e recolhimento do ISSQN ficam obrigados a emitir, pelo programa de computador da Declaração Eletrônica de Serviços - DES, o documento comprobatório do valor do imposto retido e a fornecê-lo ao prestador do serviço respectivo.

Art. 11 - O valor do imposto indevidamente recolhido ou retido na fonte por terceiros poderá ser objeto de pedido de restituição pelo prestador de serviço, ou, no caso de pessoa jurídica, poderá também ser descontado do valor do ISSQN próprio, a vencer, sujeitando-se à ulterior verificação pelo Fisco e, se for o caso, a imposição de multa, juros e atualização monetária.

§ 1º - O acerto de que trata este artigo não pode ser procedido em relação aos créditos lançados pelo Fisco ou parcelados junto à Administração Tributária do Município.

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Page 132: ISS

§ 2º - O valor do imposto devido por serviço prestado a pessoa enquadrada como responsável tributário e, todavia, recolhido pelo respectivo prestador do serviço, somente poderá ser restituído ou compensado, nos termos deste artigo, caso se comprove ter sido retido na fonte ou recolhido pelo tomador.

Art. 12 - Os tomadores de serviços ficam obrigados a arquivar pelo prazo de 5 (cinco) anos, para pronta exibição ao Fisco, em ordem cronológica, os relatórios, comprovantes de pagamento, crédito e demais documentos relativos aos serviços tomados.

Art. 13 - Os contribuintes do ISSQN, à exceção dos profissionais autônomos, deverão, mensalmente, apurar e recolher o imposto até o dia 5 (cinco) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.

§ 1º - O imposto devido, decorrente dos serviços de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, prestados de forma não permanente ou eventual, deverá ser recolhido até o segundo dia útil imediato ao da realização do evento, obrigando-se o responsável a identificar, na guia de recolhimento, o evento a que se refere.

§ 2º - O imposto devido pelas empresas de transporte coletivo urbano, relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação Tarifária, deverá ser recolhido até o dia 20 (vinte) do mês subseqüente ao da ocorrência do fato gerador.

Art. 14 - O índice de atualização a que se refere o Decreto nº 11.599, de 08 de janeiro de 2004, não se aplica ao valor de R$240.000,00 (duzentos e quarenta mil reais), previsto no inciso VIII do artigo 20 da Lei nº 8.725/03, e ao valor de R$120.000,00 (cento e vinte mil reais) previsto no inciso II do § 2º, do artigo 6º do Decreto nº 11.467, 08 de outubro de 2003.

Art. 15 - Os modelos das Notas Fiscais de Serviços série "A" e série "B" e da Nota Fiscal Fatura de Serviços, integrantes do RISSQN, alterados pelo art. 19 do Decreto nº 11.467/03, passam a vigorar em conformidade com os modelos previstos respectivamente nos Anexos I, II e III deste Decreto.

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Page 133: ISS

Art. 16 - O caput do art. 9º e seu § 1º do RISSQN, baixado pelo Decreto nº 4.032, de 17 de setembro de 1981, passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 9º - A apuração do imposto a pagar será feita mensalmente, sob a responsabilidade do sujeito passivo, mediante sua documentação fiscal e contábil, sujeitando-se a posterior homologação pela autoridade competente.

§ 1º - Em se tratando de profissional autônomo, o imposto será lançado trimestralmente pela autoridade fazendária, com base nos dados constantes do Cadastro de Contribuintes de Tributos Mobiliários - CMC. (NR)"

Art. 17 - O art. 9º do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar acrescido do § 4º, com a seguinte redação:

"§ 4º - Em se tratando de serviço de execução, por administração, empreitada ou subempreitada, de obra de construção civil, hidráulica ou elétrica e congêneres, inclusive sondagem, perfuração de poço, escavação, drenagem e irrigação, terraplanagem, pavimentação - exceto o fornecimento de asfalto produzido fora do local da obra - concretagem - exceto o fornecimento de concreto fresco produzido fora do local da obra - instalação e montagem de produto, peça e equipamento, bem como reparação, conservação e reforma de edifício, estrada, ponte, porto e congêneres, em que haja materiais a serem excluídos da base de cálculo do imposto, a apuração e o recolhimento do imposto a pagar deverão ser feitos em relação a cada obra que se beneficie desta exclusão, por meio da documentação a ela pertinente. (AC)"

Art. 18 - O caput do art. 24 do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 24 - O contribuinte do ISSQN sob o regime de estimativa fica dispensado de possuir, escriturar e emitir livros e documentos fiscais previstos na legislação tributária municipal, exceto quanto à Declaração Eletrônica de Serviços - DES. (NR)"

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Page 134: ISS

Art. 19 - O caput do art. 55 e seu § 1º do Decreto nº 4.032/81 passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 55 - Os contribuintes do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, salvo disposição expressa em contrário, são obrigados a possuir e a emitir, nos termos do regulamento, os seguintes documentos fiscais:

I - Nota Fiscal de Serviços, Série A (art. 66 do RISSQN);II - Nota Fiscal de Serviços, Série B (art. 67 do RISSQN);III - Nota Fiscal de Serviços, Série C (art. 68 do RISSQN);IV - Nota Fiscal de Serviços, Série D (art. 13 do Decreto nº 6.492/90);V - Nota Fiscal de Serviços, Série E (art. 15 do Decreto nº 6.492/90);VI - Nota Fiscal Fatura de Serviços (art. 69 do RISSQN);VII - Declaração de Serviços (art.3º do Decreto 5.016/85) ;VIII - Ingresso Fiscal (art. 69 A do RISSQN);IX - Declaração Eletrônica de Serviços - DES (art.1º do Decreto 11.467/03).

§ 1º - A Declaração de Serviços a que se refere o artigo será apresentada pelas instituições financeiras e equiparadas, bem como pelas empresas de consórcio, em meio magnético, observadas as determinações estabelecidas em Portaria pelo Secretário Municipal de Finanças. (NR)"

Art. 20 - O inciso I e o § 1º, ambos do art. 56 do Decreto nº 4.032/81 passam a vigorar com a seguinte redação:

"I - as pessoas físicas ou jurídicas que exerçam ou controlem as atividades de diversões, lazer, entretenimento e congêneres, para os eventos em que emitirem o Ingresso Fiscal autorizado;

(...)

§ 1º - Às pessoas jurídicas isentas, às amparadas por imunidade e às empresas que recolham o imposto sob o regime de estimativa, é facultada a

134

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emissão de Nota Fiscal de Serviço e do Ingresso Fiscal, nos termos da legislação em vigor. (NR)"

Art. 21 - O caput do artigo 60 e seu § 5º do Decreto nº 4.032/81 passam a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 60 - Os documentos fiscais serão numerados tipograficamente, em ordem crescente, de 000001 a 999999, e enfeixados em blocos uniformes de 50 (cinqüenta) jogos, admitindo-se, em substituição aos blocos, que sejam confeccionados em formulários contínuos.

(...)

§ 5º - Os formulários contínuos nos quais forem confeccionados documentos fiscais, para emissão por processamento eletrônico de dados, deverão ser numerados por impressão tipográfica em todas as vias ou, a critério do contribuinte, tipograficamente na primeira via e por impacto nas demais, segundo a ordem e seqüência indicada na respectiva Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF. (NR)"

Art. 22 - O art. 60 do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar acrescido dos §§ 6º e 7º, com a seguinte redação:

"§ 6º - Os documentos fiscais confeccionados em formulário contínuo, nos termos deste artigo, deverão ser emitidos na seqüência numérica dos formulários, sendo numerados por meio de impressão gerada pelo sistema de Processamento Eletrônico de Dados - PED, em ordem cronológica e seqüencial, independentemente da numeração tipográfica do formulário.

§ 7º - O documento fiscal confeccionado em formulário contínuo e emitido incorretamente pelo sistema de PED poderá ser cancelado, nos termos do disposto no artigo 61 deste Regulamento, sendo permitida a reimpressão no formulário seguinte da mesma numeração atribuída ao documento cancelado. (AC)"

135

Page 136: ISS

Art. 23 - O caput do art. 62 do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 62 - Os estabelecimentos gráficos somente poderão confeccionar documentos fiscais mediante prévia autorização da repartição fazendária competente, expedida por meio do formulário 'Autorização para Impressão de Documentos Fiscais - AIDF', que só será concedida às pessoas jurídicas prestadoras dos serviços relacionados na Lista de Serviços tributáveis pelo imposto. (NR)"

Art. 24 - O Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar acrescido do art. 62A, com a seguinte redação:

"Art. 62A - Os contribuintes do ISSQN que não estiverem em dia com suas obrigações tributárias terão autorizada a impressão de documentos fiscais em quantidade limitada, correspondente à quantidade mínima necessária à prestação de serviços pelo período de um mês, calculada com base na média de documentos fiscais emitidos nos últimos doze meses anteriores à data da solicitação para o respectivo tipo, série e subsérie. (AC)"

Art. 25 - Os §§ 1º, 3º e 5º do art. 65 do Decreto nº 4.032/81 passam a vigorar com a seguinte redação:

"§ 1º - As indicações dos incisos I, IV e IX serão impressas tipograficamente ou pelo sistema de off-set e a indicação do inciso II será impressa tipograficamente em todas as vias ou, a critério do contribuinte, tipograficamente na primeira via e por impacto nas demais vias, salvo no caso de documentos fiscais confeccionados em formulários contínuos, cujos respectivos números de ordem e de via deverão ser numerados por meio de impressão gerada pelo sistema de Processamento Eletrônico de Dados - PED, em ordem cronológica e seqüencial, independentemente da numeração tipográfica do formulário.

136

Page 137: ISS

(...)

§ 3º - No campo destinado à descrição dos serviços, o contribuinte deverá detalhar, com clareza, a espécie e natureza dos serviços prestados, identificando, quando houver, o bem e o contrato ou o documento em que se acordou o serviço e eventuais medições ao qual está vinculada a nota fiscal de serviços, bem como o respectivo período da prestação do serviço.

(...)

§ 5º - Exclusivamente nas situações em que ocorrer a retenção do ISSQN na fonte pelo tomador dos serviços, o prestador poderá registrar, no campo destinado ao valor total da nota, o valor dos serviços deduzido o valor do ISSQN retido na fonte. (NR)"

Art. 26 - O Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar acrescido do art. 65A, com a seguinte redação:

"Art. 65A - Os documentos fiscais cuja impressão dependa da concessão de autorização do órgão da administração tributária do Município, à exceção da nota fiscal de serviços avulsa e da nota fiscal de entrada de serviços, conterão obrigatoriamente a sua data de validade, e a sua impressão obedecerá às seguintes disposições:

I - a denominação do documento fiscal, o seu número de ordem, o número da via e sua respectiva destinação, o nome, o endereço e os números da inscrição municipal e do CNPJ do emitente, serão impressos na parte superior do documento fiscal, por meio de fonte ou tipo nunca inferior ao tamanho ou corpo 11;

II - os números dos formulários contínuos, nos quais são confeccionados documentos fiscais, deverão ser impressos na parte inferior direita do documento fiscal, em campo específico denominado 'Nº de Controle do Formulário', por meio de fonte ou tipo igual ao tamanho ou corpo 8;

III - a data de validade e o número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF, concedida pelo Município também serão impressos

137

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na parte superior do documento fiscal, logo abaixo do número de ordem, por meio de fonte ou tipo nunca inferior ao tamanho ou corpo 11;

IV - As demais indicações obrigatórias serão impressas por meio de fonte ou tipo nunca inferior ao tamanho ou corpo 6. (AC)"

Art. 27 - O Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar acrescido do art. 69A, com a seguinte redação:

"Art.69A - O Ingresso Fiscal, destinado às atividades de diversão, lazer, entretenimento e congêneres, impresso em via única, conterá:

I - a denominação Ingresso Fiscal;II - o número de ordem, a identificação e a destinação das partes do

documento;III - o nome, endereço, e os números da Inscrição Municipal e do CNPJ do

emitente;IV - a data de validade; V - a descrição dos serviços, com os dados do evento (nome, local e

duração), quando for o caso;VI - o preço do ingresso;VII - o nome, endereço, Inscrição Municipal e CNPJ do impressor do

ingresso, data da impressão, quantidade de partes, número de ordem do primeiro e último ingresso impressos e a data e número da Autorização de Impressão de Documentos Fiscais.

§ 1º - As indicações dos incisos I a VI serão impressas tipograficamente ou pelo sistema de off-set igualmente nas duas partes do documento, exceto a identificação dessas partes e suas respectivas destinações, que estarão dispostas distinta e exclusivamente em cada uma delas.

§ 2º - O Ingresso Fiscal, não inferior a 50 X 100 mm, será enfeixado em talões uniformes de 50 jogos, ou confeccionado em jogos soltos, com no mínimo duas partes separadas por picote que terão as seguintes destinações:

a) 1ª Parte: Fisco;b) 2ª Parte: Usuário dos serviços.

138

Page 139: ISS

§ 3º - A segunda parte do Ingresso Fiscal não poderá ser reutilizada, devendo os ingressos não vendidos serem arquivados intactos por 5 (cinco) anos, para exibição ao fisco, quando solicitado.

§ 4º - O contribuinte ou responsável deverá utilizar sub-séries distintas quando num mesmo evento forem praticados preços diferenciados em razão de meia-entrada, do tipo de diversão oferecida, do horário ou dia da apresentação, da localização do assento ou de serviços agregados, identificando esta situação no Ingresso Fiscal. (AC)"

Art. 28 - O art. 70 do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 70 - É facultado ao contribuinte do ISSQN aumentar o número de vias, alterar a disposição ou acrescer indicações nos modelos de documentos fiscais a serem impressos, desde que não prejudiquem a clareza do documento e nem contrarie o disposto no artigo 65A deste regulamento. (NR)"

Art. 29 - O art. 103 do Decreto nº 4.032/81 passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 103 - O promotor das atividades de diversões, lazer, entretenimento e congêneres deverá emitir Ingressos Fiscais autorizados aos usuários desse serviço.

§ 1º - Os responsáveis, pessoa física ou jurídica, por quaisquer espaços, poderão controlar o exercício de todas as atividades de diversões, lazer, entretenimento e congêneres realizadas nesses locais, por meio da venda de Ingressos Fiscais autorizados aos usuários desses serviços, mediante a concessão de regime especial.

§ 2º - O emitente do Ingresso Fiscal responderá pela perda, extravio, deterioração, destaque ou separação dos documentos autorizados como se vendidos fossem, obrigando-se ao recolhimento do tributo devido, sem

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prejuízo da responsabilidade supletiva dos promotores ou patrocinadores. (NR)"

Art. 30 - O caput do artigo 7º do Decreto nº 6.492, de 26 de março de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 7º - São obrigadas a possuir e a escriturar o Livro de Registro de Entradas de Serviços, ou a possuir e a emitir a Nota Fiscal de Entrada de Serviços, as empresas que exerçam as atividades abaixo relacionadas, em cujo estabelecimento ocorra a entrada de bens com vinculação de qualquer natureza à efetiva ou potencial prestação de serviços: (NR)"

Art. 31 - O artigo 4º do Decreto nº 11.103, de 05 de agosto de 2002, passa a vigorar com a seguinte redação:

"Art. 4º - Para os efeitos deste Decreto, entende-se por:

I - empreendedor: pessoa física ou jurídica, domiciliada no Município, diretamente responsável pelo projeto cultural a ser beneficiado pela Lei Municipal de Incentivo a Cultura - LMIC;

II - incentivador: pessoa física ou jurídica, domiciliada no Município, contribuinte do ISSQN, devido ao Município, que venha a transferir recursos, mediante doação ou patrocínio, em apoio a projetos culturais apresentados na forma deste Decreto, ou diretamente ao Fundo de Projetos Culturais, instituído pela Lei n.º 6.498/93;

III - doação ou patrocínio: transferência de recursos para a realização do projeto cultural, com ou sem finalidades promocionais e publicitárias, em caráter definitivo e livre de ônus, feito pelo incentivador ao empreendedor;

IV - Certificado de Incentivo Fiscal: certificado nominal e intransferível, emitido pela Secretaria Municipal de Finanças em favor do incentivador, especificando as importâncias que este poderá utilizar para dedução dos valores devidos a título de ISSQN relativo aos serviços por ele prestado;

V - Termo de Compromisso do Incentivo Fiscal: documento firmado pelo empreendedor e pelo incentivador, perante o Município de Belo Horizonte, por meio do qual o primeiro se compromete a realizar o projeto incentivado na

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forma e condições propostas, e o segundo, a transferir recursos necessários à realização do projeto, nos valores e prazos estabelecidos, bem como a recolher integralmente e em dia o ISSQN devido;

VI - Recursos Transferidos por Incentivo Fiscal: parcela de recursos transferidos, que poderá ser deduzida do valor do ISSQN devido pelo incentivador para aplicação em projeto cultural incentivado;

VII - Recursos Próprios: todo e qualquer recurso econômico e financeiro destinado ao projeto, em espécie, bem de consumo ou durável, além do montante aprovado no projeto pela Comissão Municipal de Incentivo à Cultura, não podendo, em hipótese alguma, ser objeto de dedução fiscal do Município. (NR)"

Art. 32 - O Decreto nº 11.103/02, passa a vigorar acrescido dos artigos 4ºA, 4ºB, 4ºC, 5ºA e 5ºB, com a seguinte redação:

"Art. 4ºA - Para se qualificar como incentivador, o interessado deverá apresentar requerimento à Comissão Municipal de Incentivo à Cultura acompanhado:

I - de Certidão de Quitação Plena emitida pela Secretaria Municipal Adjunta de Arrecadações;

II - das Guias de Recolhimento do ISSQN - GR-ISS, devido ao Município de Belo Horizonte nos últimos 12 meses, relativo aos serviços por ele prestados;

III - de declaração do(s) projeto(s) cultural(is) que pretende incentivar.

§ 1º - O requerente deverá fazer prova de recolhimento do ISSQN ao Município em, no mínimo, dez dos doze meses anteriores ao seu pedido.

§ 2º - O requerente deverá fazer prova de recolhimento do ISSQN devido ao Município que tiver sido retido na fonte, por meio de comprovantes e guias de recolhimento fornecidas pelo tomador dos serviços por ele prestados.

§ 3º - Não serão emitidos Certificados de Incentivo Fiscal sem que o requerimento esteja acompanhado dos documentos exigidos neste artigo.

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Page 142: ISS

§ 4º - A documentação necessária à aprovação do incentivo fiscal deverá ser apresentada até o último dia útil de cada mês.

Art. 4ºB - Após aprovação do requerimento do incentivador pela Comissão, será lavrado o Termo de Compromisso de Incentivo Fiscal, observados os requisitos do art. 4º deste Decreto, devendo o empreendedor apresentar documento no qual declare não possuir parentesco com o incentivador.

§ 1º - Quando da assinatura do Termo de Compromisso de Incentivo Fiscal, será expedido pela Secretaria Municipal de Finanças o Certificado de Incentivo Fiscal, que conterá:

I - qualificação do empreendedor e do incentivador;II - indicação dos dados relativos ao projeto incentivado;III - especificação dos valores e prazos para efetivação das transferências

dos recursos, pelo incentivador, para a conta vinculada ao projeto;IV - especificação dos recursos transferidos;V - autorização para o incentivador deduzir mensalmente do ISSQN devido,

decorrente dos serviços que prestou, os valores nele consignados.

Art. 4ºC - É de responsabilidade do Empreendedor solicitar à Comissão Municipal de Incentivo à Cultura - CMIC, a alteração do Certificado de Incentivo Fiscal, quando os depósitos não forem efetuados ou o forem em valor inferior ao estipulado.

Art. 5ºA - O valor a ser deduzido e repassado mensalmente pelo incentivador será de 20% (vinte por cento) da média dos 3 (três) menores valores do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN, recolhidos ao Município de Belo Horizonte, decorrentes dos serviços por ele prestados, nos 12 (doze) meses imediatamente anteriores ao seu pedido de qualificação.

§ 1º - As deduções previstas no caput desse artigo são de responsabilidade do próprio contribuinte, sujeitando-se a posterior homologação pelo Fisco.

§ 2º - No cálculo da média prevista no caput deste artigo será considerado:142

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I - o valor do imposto sem os acréscimos moratórios;II - o valor do imposto efetivamente devido e recolhido.

§ 3º - O início do repasse constante do Certificado de Incentivo Fiscal se dará em prazo nunca inferior a 60 (sessenta) dias, após a emissão do Termo de Compromisso do Incentivo Fiscal correspondente.

Art. 5ºB - Sobre o valor não depositado na conta vinculada ao projeto, até a data estipulada no Certificado de Incentivo Fiscal, incidirão os acréscimos moratórios previstos na Legislação Tributária Municipal, que deverão ser pagos ao Município por meio de Guia de Recolhimento disponibilizada pela Secretaria Municipal Adjunta de Arrecadações, sem prejuízo das demais penalidades cabíveis.

Parágrafo único - Os valores do incentivo, não depositados integral ou parcialmente em até 30 (trinta) dias depois da data indicada no Certificado de Incentivo Fiscal tornar-se-ão exigíveis pela Fazenda Pública Municipal, nos termos da legislação vigente. (AC)"

Art. 33 - O § 1º do artigo 2º do Decreto nº 11.467, de 08 de outubro de 2003, passa a vigorar com a seguinte redação:

"§ 1º - É dispensada a escrituração dos serviços públicos tomados de telefonia, energia elétrica, água e esgoto, transporte de passageiros, bem como daqueles tomados de instituição financeira ou equiparada, autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil, de empresas administradoras de consórcios e dos serviços de coleta, remessa ou entrega de correspondências, documentos, objetos, bens ou valores prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT - e suas agências franqueadas. (NR)"

Art. 34 - O artigo 2º do Decreto nº 11.467/03 passa a vigorar acrescido dos §§ 3º e 4º, com a seguinte redação:

"§ 3º - Os contribuintes do ISSQN sob o regime de estimativa ficam dispensados de declarar, na DES, os serviços estimados para os quais não

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Page 144: ISS

houve emissão de documento fiscal, ressalvada a obrigação de declarar os serviços tomados e os serviços prestados não incluídos na estimativa.

§ 4º - As Notas Fiscais de Serviço séries 'C' , 'D', 'E', os Ingressos Fiscais, os documentos fiscais emitidos por contribuinte em regime de estimativa, relativo à atividade estimada, os documentos fiscais eventualmente emitidos pelos prestadores de serviços amparados por imunidade ou isenção do ISSQN, bem como os documentos fiscais autorizados em conjunto com a Fazenda Estadual relativos às operações sujeitas exclusivamente ao ICMS, poderão ser informados na DES, mensalmente, com a indicação apenas do número inicial e final de cada tipo de documento fiscal emitido, juntamente com o somatório dos valores de cada espécie de documento. (AC)"

Art. 35 - O art. 3º do Decreto nº 11.467/03 passa a vigorar acrescido do § 3º, com a seguinte redação:

"§ 3º - Os documentos fiscais confeccionados em formulários contínuos e emitidos pelo sistema de Processamento Eletrônico de Dados - PED - deverão ser informados e identificados na DES pelo número de ordem do documento, gerado e impresso pelo PED e não pelo número de controle do formulário. (AC)"

Art. 36 - O § 1º do artigo 4º do Decreto nº 11.467/03 passa a vigorar com a seguinte redação:

"§ 1º - Ressalvada a obrigação de declarar os serviços tomados, as instituições financeiras e equiparadas, bem como as empresas de consórcio ficam desobrigadas de registrar na DES os dados relativos aos serviços por elas prestados, cuja informação continuará a ser apresentada por meio da Declaração de Serviços, prevista no inciso VII do art. 55 do Regulamento do ISSQN, baixado pelo Decreto nº 4.032, de 17 de setembro de 1981. (NR)"

Art. 37 - O § 1º do artigo 6º do Decreto nº 11.467/03, passa a vigorar com a seguinte redação:

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Page 145: ISS

"§ 1º - As pessoas obrigadas a DES deverão apresentá-la ou transmiti-la individualmente, por inscrição municipal, para cada um dos seus respectivos estabelecimentos, exceto:

I - se deferido regime especial para centralização, em uma das inscrições municipais, da emissão e escrituração na DES dos documentos fiscais autorizados pelo Fisco Municipal, bem como do recolhimento do ISSQN devido, no caso de prestadores de serviço com mais de um estabelecimento no Município;

II - para os seus estabelecimentos que, pela natureza e atividade, não são obrigados a possuir e a emitir documentos fiscais de prestação de serviço autorizados pelo Fisco Municipal, ou que, estando dispensados desta obrigação, não possuam documentos fiscais por este autorizados;

III - para os seus estabelecimentos contra os quais, em razão da sua natureza e atividade, não são emitidos documentos fiscais pela contratação ou pagamento de serviços tomados, salvo se se tratar do único estabelecimento da pessoa obrigada situado no Município. (NR)"

Art. 38 - O artigo 6º do Decreto nº 11.467/03 passa a vigorar acrescido do § 4º, com a seguinte redação:

"§ 4º - As pessoas obrigadas à DES, cujas atividades encontrem-se totalmente paralisadas, sem qualquer movimentação de receitas ou despesas, deverão apresentar declaração anual de inexistência de serviços tomados ou prestados, na forma e prazo referidos no § 3º deste artigo, enquanto perdurar esta situação, a partir do exercício seguinte ao da formalização da comunicação de paralisação ao Fisco Municipal. (AC)"

Art. 39 - O art. 11 do Decreto nº 11.467/03 passa a vigorar acrescido do § 3º, com a seguinte redação:

145

Page 146: ISS

"§ 3º - Os contribuintes e responsáveis tributários deverão gerar e obter as guias de recolhimento do ISSQN, nos termos deste artigo, por meio da versão mais atualizada do programa de computador da DES, disponibilizada pela Secretaria Municipal de Finanças, respondendo, sem prejuízo das demais obrigações, pelas diferenças de apuração do valor do imposto devido, da correção monetária, multa e juros de mora, decorrentes de erros de cálculo e processamento dos dados declarados, ocorridos pela utilização de versões desatualizadas do mencionado programa. (AC)"

Art. 40 - A intimação presume-se feita:

I - quando pessoal, na data do recibo;II - quando por carta, na data do recibo de volta e, se por este omitida, 15

(quinze) dias após a entrega da carta no correio; III - quando por edital, no termo do prazo, contado este da data da afixação

ou da publicação.

Parágrafo único - A data do recibo de volta a que se refere o inciso II deste artigo é a data do recebimento da carta pelo destinatário constante do Aviso de Recebimento - AR.

Art. 41 - Os incisos IV e V do artigo 9º do Decreto nº 9.831, de 18 de janeiro de 1999, passam a vigorar com a seguinte redação:

"IV - profissionais autônomos ou empresas com inscrição municipal bloqueada por período superior a 02 (dois) anos, desde que não possuam outro estabelecimento com inscrição ativa no Município;

V - empresa obrigada à emissão de documentos fiscais que deixar de solicitá-los por prazo superior a 02 (dois) anos, a contar do término da validade dos documentos fiscais constantes da última Autorização de Impressão de Documentos Fiscais - AIDF. (NR)"

Art. 42 - Para o cumprimento do disposto no art. 3º da Lei 9.017, de 07 de janeiro de 2005, deverão ser excluídos da base de cálculo dos lançamentos

146

Page 147: ISS

discriminados, os valores recebidos e repassados aos cooperados a título de prestação de serviços.

Art. 43 - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário, especialmente o § 2º do art. 56, do Decreto nº 4.032/81, o art. 3º do Decreto nº 6.890, de 21 de junho de 1991, o Decreto nº 7.933, de 24 de junho de 1994 e o Decreto nº 11.321, de 02 de maio de 2003.

Belo Horizonte, 23 de fevereiro de 2005

Fernando Damata PimentelPrefeito de Belo Horizonte

Paulo de Moura RamosSecretário Municipal de Governo

Júlio Ribeiro PiresSecretário Municipal de Finanças

(Publicado no “DOM” de 24/02/05)(Republicado por haver saído com erro material, no “DOM” de

24/02/05)

ANEXO I

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE) NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

VIA SERIE "A" No 000001

147

Page 148: ISS

AIDF PBH Nº _______________ IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Validade da Nota Fiscal até: ___/___/___

(ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO EMITENTE)(MUNICÍPIO) (ESTADO)INSCRIÇÃO NO CNPJ_____ ________________________________INSCRIÇÃO MUNICIPAL __________________________________NATUREZA DA OPERAÇÃO _______________________________VIA DE TRANSPORTE ____________________________________DATA DA EMISSÃO DA NOTA _____/_____/_____-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------AO(S) Sr(S) ______________________________________________ INSCRIÇÃO ___________________ENDEREÇO _____________________________________________ Nº ______________ SALA ________NA CIDADE DE __________________________ ESTADO_______ CNPJ Nº ________________________ EM _____ DE ________________ DE ______ CONDIÇÕES DE PAGAMENTO _____________________ Quantidade

Unid.

DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PREÇO

Unitário Total

148

Page 149: ISS

VALOR TOTAL DA NOTA

R$ ____________

Alíquota do ISSQN

% ____________

Valor do ISSQN R$ ____________

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, DATA DA IMPRESSÃO E QUANTIDADE, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA E RESPECTIVA SÉRIE E SUB-SÉRIE E O NÚMERO E A DATA DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RECEB___ OS SERVIÇOS CONSTANTES DA PRESENTE NOTA-SÉRIE "A" No 000001.

BELO HORIZONTE, ___ de_______ de _____ __________________ _____________ __________________ Nome CPF Assinatura

TAMANHO NÃO INFERIOR A 115 x 117 mm. EM QUALQUER SENTIDO

149

Page 150: ISS

ANEXO II

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE) NOTA FISCAL DE SERVIÇOS

VIA SERIE "B" Nº 000001 AIDF PBH Nº _______________ IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS Validade da Nota Fiscal até: ___/___/___

(ENDEREÇO DO ESTABELECIMENTO EMITENTE)(MUNICÍPIO) (ESTADO)INSCRIÇÃO NO CNPJ _____ ________________________________INSCRIÇÃO MUNICIPAL __________________________________NATUREZA DA OPERAÇÃO _______________________________VIA DE TRANSPORTE ____________________________________DATA DA EMISSÃO DA NOTA _____/_____/_____

AO(S) Sr(S) ______________________________________________ INSCRIÇÃO ___________________ENDEREÇO _____________________________________________ Nº ______________ SALA ________NA CIDADE DE __________________________ ESTADO_______ CNPJ Nº ________________________ EM ____ DE _____________ DE ________ CONDIÇÕES DE PAGAMENTO _______________________ Quantidade

Unid.

DISCRIMINAÇÃO DO SERVIÇO PREÇO

150

Page 151: ISS

Unitário Total

VALOR TOTAL DA NOTA

R$

Alíquota do ISSQN %

Valor do ISSQN R$

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, A DATA DA IMPRESSÃO E QUANTIDADE, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA E RESPECTIVA SÉRIE E SUB-SÉRIE E O NÚMERO E A DATA DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - RECEB___ OS SERVIÇOS CONSTANTES DA PRESENTE NOTA-SÉRIE "B" Nº 000001.

BELO HORIZONTE, ___de_______ de ____ _______________ _______________ ____________________ Nome CPF Assinatura

TAMANHO NÃO INFERIOR A 75 x 105 mm. EM QUALQUER SENTIDO

151

Page 152: ISS

ANEXO III

(DADOS RELATIVOS À FIRMA EMITENTE) AIDF PBH Nº ___________________________(ENDEREÇO) (MUNICÍPIO) (ESTADO) Validade da Nota Fiscal Fatura até: ___/___/___ INSCRIÇÃO NO CNPJ INSCRIÇÃO MUNICIPAL INSCRIÇÃO ESTADUAL DATA DA EMISSÃO:

Fatura Nº

Fatura Duplicata

Duplicata DATA EMISSÃO

VENCIMENTO

NOTA FISCAL/FATURA

Valor R$ Nº de Ordem

Desconto de até Condições Especiais

NOME DO SACADOENDEREÇOMUNICÍPIO ESTADOPRAÇA DO PAGAMENTOINSC. NO CNPJ INSC. ESTADUAL Nº

152

Page 153: ISS

VALOR POR EXTENSO................................... DEVE (M) A ..............................................................., ESTABELECIDA EM BELO HORIZONTE, À RUA ......................................., MINAS GERAIS, A IMPORTÂNCIA DESTA NOTA FISCAL/FATURA, PROVENIENTE DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS, CONFORME DISCRIMINAÇÃO ABAIXO.

NOTA FISCAL/FATURANAT. DA OPERAÇÃO: Prestação de Serviços

PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

1ª VIA – CLIENTEPREÇOS - R$

DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS UNITÁRIO

TOTAL

VALOR TOTAL DA NOTA R$Alíquota do ISSQN

153

Page 154: ISS

%Valor do ISSQN R$

NOME, ENDEREÇO E OS NÚMEROS DE INSCRIÇÃO ESTADUAL E NO CNPJ DO IMPRESSOR DA NOTA, DATA DA IMPRESSÃO E QUANTIDADE, O NÚMERO DE ORDEM DA PRIMEIRA E DA ÚLTIMA NOTA IMPRESSA, E O NÚMERO E A DATA DA AUTORIZAÇÃO DE IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS.

154