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Direito Tributário – Teoria e Exercícios Curso online – Fiscal Tributário de Campinas Prof. Marco Aurelio 1 www.pontodosconcursos.com.br Aula 0 – Apresentação do curso online: DIREITO TRIBUTÁRIO – TEORIA E EXERCÍCIOS – Fiscal Tributário de Campinas Olá Concurseiro(a), Saiu o edital para o concurso de Agente Fiscal Tributário e Auditor Fiscal Municipal de Campinas. A banca examinadora será o Instituto Nacional de Educação Cetro. Esse instituto vem realizando concursos desde 2000, porém acredito que este seja o primeiro na área fiscal. O edital do concurso apresenta uma divisão entre Direito Tributário, Processo e Procedimento Administrativo Tributário e a Legislação Tributária Específica. Em nosso curso, iremos abordar todos os temas relacionados ao Direito Tributário, com a parte teórica seguida de diversos exercícios comentados. Ao final de cada aula transcreveremos os exercícios que foram comentados com o respectivo gabarito, como forma de treinamento. Em virtude da falta de provas anteriores da banca examinadora, resolvi colocar, no curso, exercícios da ESAF, FCC e FGV. Entendo que com essa gama de exercícios o candidato estará apto a resolver, ou melhor, a acertar qualquer questão da banca examinadora. Considerando o tempo exíguo, entre o lançamento do edital e a prova, que ocorrerá dia 17/07/2011, o curso será apresentado de modo que você não perca tempo na leitura de cada assunto de forma extensa, pois você está interessado “apenas” em acertar todas as questões de Direito Tributário, não é isso? Eu sou Marco Aurelio, para quem ainda não me conhece, trabalho atualmente como Auditor da Receita Federal do Brasil no Rio de Janeiro e sou graduado em Engenharia Eletrônica pela UERJ. Esta aula é apenas uma degustação do que será nosso curso, pautado em duas bases: simplicidade e objetividade. Em nosso curso os assuntos serão apresentados de forma mais ampla, comparado com essa aula demonstrativa Abaixo seguem algumas questões, para você conhecer o método de ensino, com uma linguagem clara e simples, que será usada no curso online. O curso terá o seguinte conteúdo programático, sujeito a pequenas alterações, na ordem de apresentação:

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Aula 01: Competência e capacidade tributária; Aslimitações Constitucionais ao Poder de Tributar; Imunidades,Princípios Constitucionais.

Aula 02: Conceito e classificação dos tributos; espéciestributárias, tributos da União, dos estados e dos municípios; SIMPLES

Aula 03: Legislação tributária; vigência da lei tributária;interpretação da lei tributária; e integração da lei tributária

Aula 04: Obrigação principal tributária; obrigação acessóriatributária; fato gerador; sujeito ativo da obrigação tributária; sujeitopassivo da obrigação tributária; solidariedade tributária; capacidadetributária; domicílio fiscal; e responsabilidade tributária.

Aula 05:  Crédito tributário; lançamento tributário; esuspensão do crédito tributário. 

Aula 06: Extinção do crédito tributário; e exclusão docrédito tributário.

Aula 07: Garantias e privilégios do crédito tributário;fiscalização tributária; dívida ativa; lei de execução fiscal; certidãonegativa; e certidão positiva com efeitos de negativa.

É com grande prazer que apresento esta aulademonstrativa, para que você possa ter uma ideia de nosso curso,lembrando que o curso será composto de aulas teóricas e exercícios.

Os exercícios abaixo foram retirados da prova da FundaçãoGetúlio Vargas, concurso para Fiscal do Estado do Rio de Janeiro,realizado neste ano de 2011.

1)  Flávia, Telma e Beatriz constituíram a sociedade Trio MaravilhaLtda. para operar no ramo de prestação de serviços de beleza, masse abstiveram de inscrever o contrato social no registro competente.Mesmo assim, começaram a vender seus produtos na praça, sem orecolhimento do ISS. Diante dessa situação fática, é possível afirmarque

(A) em matéria tributária, assim como em matéria cível, asolidariedade passiva pode ocorrer em virtude de lei ou de acordo devontades.

(B) caso o fisco exigisse o pagamento integral da dívida somente de

Beatriz, a sócia com menor patrimônio, esta poderia invocar o

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benefício de ordem para redirecionar a cobrança para Flávia,detentora da maioria das quotas da sociedade.(C) caso Telma fosse beneficiada com isenção pessoal concedida pelofisco, esta seria extensível às demais sócias, por força da

solidariedade tributária legal.(D) se Flávia fosse citada em execução fiscal, a interrupção daprescrição atingiria todas as sócias da empresa.(E) o eventual pagamento total do tributo devido por Telma nãoaproveitaria nem a Flávia nem a Beatriz, caso o contrato social assimdeterminasse.

Solução:

A alternativa “a” está errada, Segundo o artigo 97 do CTN,somente a lei estabelece o sujeito passivo da obrigação tributária,portanto somente a lei pode definir os sujeitos solidários da obrigaçãotributária. O artigo 125 do CTN prevê as situações em que podehaver solidariedade, concluímos que a solidariedade deve virexpressa na lei.

A alternativa “b” está errada, pois o artigo 124, parágrafoúnico do CTN estabelece que a solidariedade tributária não comportabenefício de ordem, ou seja, a dívida tributária pode ser cobrada de qualquerum dos sujeitos solidários. 

A alternativa “c” está errada. De acordo com o art. 125 doCTN, Base legal: CTN  Art. 125. Salvo disposição de lei em contrário, são osseguintes os efeitos da solidariedade: II - a isenção ou remissão de crédito

exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a umdeles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aosdemais pelo saldo;

A alternativa “d” está certa. O CTN em seu artigo 125 rezaque: “ III - a interrupção da prescrição, em favor ou contra um dos obrigados,favorece ou prejudica aos demais.” 

A alternativa “e” está errada. Base legal: CTN art. 125; I - opagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais.

A resposta certa é a letra “d”.

2) Para a determinação do momento de ocorrência do fato gerador,no caso de negócio jurídico sujeito a condição resolutiva, este seconsidera perfeito e acabado

(A) desde o momento do implemento da condição.

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(B) desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.(C) a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao implemento dacondição, por obediência ao princípio da anterioridade.(D) nos negócios entabulados a prazo, na última parcela paga.

(E) em nenhum momento, pois, em direito tributário, não se podefalar em condição resolutória.

Solução:

O CTN aborda o tema: “Fato Gerador” do art. 114 ao 118. Oartigo 117 trata da situação jurídica e especifica dois momentos paraque o ato ou negócio jurídico se aperfeiçoe: CTN Art. 117. Para osefeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposição de lei emcontrário, os atos ou negócios jurídicos condicionais reputam-seperfeitos e acabados: I - sendo suspensiva a condição, desde o

momento de seu implemento; II - sendo resolutória  a condição,desde o momento da prática do ato ou da celebração donegócio.

Na condição suspensiva, o ato ou negócio não produz efeito,enquanto não ocorrer a condição estipulada.

A condição resolutiva, ou para alguns, resolutória, é acondição em que um fato ocorrido irá dar fim ao contrato.

A resposta certa é a letra “b”.

3) O objeto da obrigação tributária se traduz em uma prestação, decunho patrimonial ou não, devida pelo contribuinte ou responsável.Em relação à obrigação tributária, é correto dizer que

(A) a obrigação tributária de conteúdo patrimonial é chamada deobrigação principal, ao passo que a acessória se caracteriza pela

prestação de conteúdo não patrimonial, consubstanciada emobrigações de fazer e não fazer. Entretanto, a não observância daobrigação acessória tem o condão de convertê-la em principalrelativamente à penalidade pecuniária.(B) a obrigação tributária principal, representada por uma obrigaçãode dar, surge no momento do lançamento do tributo que, por suavez, constitui o crédito tributário. Esta obrigação decorre delegislação tributária específica e extingue-se juntamente com ocrédito dela decorrente.(C) a obrigação tributária, seja ela principal ou acessória, é sempreuma obrigação de cunho patrimonial quando se refere a umaobrigação de fazer ou não fazer.

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(D) de modo análogo à obrigação civil, a obrigação tributáriaacessória decorre da obrigação principal. Nesse diapasão, tambémpode se dizer que, extinta a obrigação principal, extinta está aobrigação acessória, mas a extinção da obrigação acessória não

implica, necessariamente, a extinção da obrigação principal.(E) a obrigação acessória, caracterizada por obrigações de fazer enão fazer tais como emitir notas fiscais, manter a escrituração doslivros em dia, entregar as declarações de acordo com as instruçõesdo fisco, não impedir o livre acesso da fiscalização à empresa, etc.,decorre de legislação tributária específica, no interesse exclusivo dearrecadação dos tributos.

Solução:

A Obrigação Tributária pode ser principal ou acessória. O CTN em seuartigo 113 dita em três parágrafos as especificações das obrigaçõesreferidas:. 

§ 1º A obrigação principal surge com a ocorrência do fatogerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidadepecuniária e extingue-se juntamente com o crédito dela decorrente.

§ 2º A obrigação acessória decorre da legislação tributária etem por objeto as prestações, positivas ou negativas, nela previstasno interesse da arrecadação ou da fiscalização dos tributos.

§ 3º A obrigação acessória, pelo simples fato da suainobservância, converte-se em obrigação principal relativamente àpenalidade pecuniária.

Após esse breve passeio pelo CTN, vamos às alternativas!

A alternativa “a” está certa. A obrigação tributária principalé de conteúdo patrimonial, implica entrega de dinheiro ao Estado,tendo como exemplo o pagamento do tributo. A obrigação tributária

acessória diz respeito aos deveres administrativos que devem serobedecidos pelo sujeito passivo, é de cunho não patrimonial, porexemplo, o dever de emitir nota fiscal na venda de mercadorias pelapessoa jurídica.

A alternativa “b” está errada, há duas impropriedades notexto. A primeira aparece na expressão: “surge no momento dolançamento do tributo”, na verdade a obrigação principal surge com aocorrência do fato gerador e é decorrente da lei. Somente aobrigação acessória é decorrente da legislação tributária. 

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A alternativa “c” está errada. Vimos acima que a obrigaçãotributária principal é de cunho patrimonial e a acessória é nãopatrimonial.

A alternativa “d” está errada. A obrigação tributáriaacessória pode acompanhar ou não a obrigação principal. Em DireitoCivil temos que: "accessorium sequitur suum principale", porém emDireito Tributário há autonomia entre a obrigação principal e aacessória.

A alternativa “e” está errada. A questão vinha bem até ofinalzinho, mas... a obrigação acessória não é exclusiva no interesseda arrecadação, ela é importante para o controle da arrecadação etambém, e porque não dizer, principalmente no interesse dafiscalização.

A resposta certa é a letra “a”.

4) A respeito do lançamento, é correto afirmar que

(A) se reporta à data de ocorrência do fato gerador e é regido pela leientão vigente, exceto se esta for posteriormente modificada ou

revogada. Nesse caso, por força do princípio da supremacia dointeresse público, ainda que a lei nova venha a prejudicar ocontribuinte ou responsável pelo pagamento do tributo, ela seráaplicável de imediato se entrar em vigor entre a data de ocorrênciado fato gerador e a data do lançamento.(B) o lançamento do Imposto de Renda é tido como lançamento pordeclaração. Nesse tipo de lançamento, o sujeito passivo tem o deverde, se for o caso, antecipar o pagamento sem o prévio exame daautoridade administrativa. Esse pagamento extingue o créditotributário, sob condição de posterior homologação do lançamento

pela autoridade fazendária, que tem 5 (cinco) anos para tanto, caso alei não fixe prazo determinado.(C) um dos casos em que o lançamento é considerado de declaraçãoocorre quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto aqualquer elemento definido na legislação tributária como sendo dedeclaração obrigatória.(D) por força de previsão legal, a autoridade administrativa tem opoder de delegar o lançamento tributário às entidades daadministração pública indireta que sejam pessoas jurídicas de direitopúblico. Nesse caso, são aplicáveis as disposições do CTN referentes

à constituição do crédito tributário, que inclui, entre outras, a

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responsabilidade funcional do servidor público pelas informaçõesprestadas ao fisco.(E) quando o lançamento é regularmente notificado ao sujeitopassivo, ele só pode ser alterado pela impugnação do sujeito passivo,

por recurso de ofício, ou por iniciativa de ofício da autoridadeadministrativa, nos casos previstos expressamente no CTN. Não sepode esquecer que a revisão do lançamento somente pode seriniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

Solução:

A alternativa “a” está errada. A lei somente retroage parabeneficiar o sujeito passivo, é o princípio da não surpresa e dasegurança jurídica. Base legal: CTN  Art. 144. O lançamento reporta-se àdata da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então

vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada.

A alternativa “b” está errada. O imposto de renda élançamento por homologação. O lançamento por declaração é  tambémchamado de misto, por ter a participação do sujeito passivo, porémapenas na prestação das informações. Realizado o lançamento,privativo da autoridade fiscal, é dado ciência ao sujeito passivo. Casoeste tenha imposto a pagar, ele terá um prazo de 30 dias para pagar,parcelar ou impugnar. O lançamento por homologação estáestabelecido no artigo 150 do CTN: “O lançamento por homologação, que

ocorre quanto aos tributos cuja legislação atribua ao sujeito passivo o dever deantecipar o pagamento sem prévio exame da autoridade administrativa, opera-se pelo ato em que a referida autoridade, tomando conhecimento da atividadeassim exercida pelo obrigado, expressamente a homologa.” 

A alternativa “c” está errada. O caso descrito neste item éde revisão de ofício, contido no artigo 149 do CTN. Base legal: CTN;art. 149:  Art. 149. O lançamento é efetuado e revisto de ofício pelaautoridade administrativa nos seguintes casos: IV - quando se comprovefalsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na legislação

tributária como sendo de declaração obrigatória.A alternativa “d” está errada. O lançamento é atividade

privativa da autoridade administrativa tributária. Art. 142. Competeprivativamente à autoridade administrativa constituir ocrédito tributário pelo lançamento, assim entendido oprocedimento administrativo tendente a verificar a ocorrência do fatogerador da obrigação correspondente, determinar a matériatributável, calcular o montante do tributo devido, identificar o sujeitopassivo e, sendo caso, propor a aplicação da penalidade cabível.Parágrafo único. A atividade administrativa de lançamento évinculada e obrigatória, sob pena de responsabilidade funcional.

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A alternativa “e” está certa. O item combinou o art. 145com o artigo 149. Base legal: CTN Art. 145. O lançamentoregularmente notificado ao sujeito passivo só pode ser alterado emvirtude de:

I - impugnação do sujeito passivo;

II - recurso de ofício;

III - iniciativa de ofício da autoridade administrativa, noscasos previstos no artigo 149.

 Art. 149 Parágrafo único. A revisão do lançamento só pode seriniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

A resposta certa é a letra “e”.

5) Quanto às taxas, é correto afirmar que

(A) é possível que elas sejam calculadas em função do capital dasempresas.(B) somente podem ser cobradas para fazer face à utilização efetiva

de serviço público prestado ao contribuinte.(C) a cobrança de taxas se subordina à prestação de serviço públicoespecífico e indivisível posto à disposição do contribuinte.(D) a taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda aimposto, mas nada impede que tenha a mesma base de cálculo.(E) são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à préviaautorização orçamentária em relação à lei que as instituiu.

Solução:

A alternativa “a” está errada. Base legal: CTN; Parágrafoúnico. A taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticosaos que correspondam a imposto nem ser calculada em função docapital das empresas.

A alternativa “b” está errada. As taxas podem ser cobradaspara fazer face à utilização efetiva de serviço público prestado aocontribuinte ou potencial. Base legal: CTN Art. 77. As taxascobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelosMunicípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, têm como fatogerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização,efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestadoao contribuinte ou posto à sua disposição.

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A alternativa “c” está errada. O serviço público tem que serespecífico e divisível. Este é o principal motivo, pelo qual asprefeituras não conseguiram cobrar a taxa de iluminação pública,tendo que se socorrer à criação da Contribuição de Iluminação

Pública.A alternativa “d” está errada. A base de cálculo, assim como

o fato gerador, não pode ser idêntica aos dos impostos.

A alternativa “e” está certa. A taxa, como qualquer tributo,é compulsória. A regra da prévia autorização orçamentária era regraconstitucional, porém atualmente não existe determinação daConstituição, contudo a banca considerou essa alternativa comoverdadeira.

Aqui o candidato deve escolher a melhor alternativa, que nocaso era a letra “e”. Temos, nesse caso, a máxima de que não iremosficar reclamando com a banca na hora da prova. Deixemos isso paraos recursos pós-provas.

A resposta certa é a letra “e”.

6)  A respeito da interpretação da legislação tributária, analise asafirmativas a seguir:

I. São interpretadas literalmente a suspensão ou a exclusão docrédito tributário.II. É interpretada literalmente a dispensa do cumprimento deobrigações tributárias acessórias.III. É interpretada de maneira mais favorável ao contribuinte alegislação tributária que determine a outorga de isenção.

IV. É interpretada de maneira mais favorável ao fisco, no caso delegislação tributária que define infrações, no caso de dúvida quanto àgraduação da penalidade aplicável.Assinale

(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.(D) se apenas afirmativas III e IV estiverem corretas.(E) se apenas a afirmativa IV estiver correta.

Solução:

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A afirmativa “I” e “II” estão certas. Estas afirmativasconstam literalmente no artigo 111 do CTN: Interpreta-seliteralmente a legislação tributária que disponha sobre: I - suspensãoou exclusão do crédito tributário;  e III - dispensa do cumprimento de

obrigações tributárias acessórias. A afirmativa “III” está errada. A outorga de isenção deve

ser interpretada literalmente, de acordo com o artigo 111, inciso II,do CTN: art.111- Interpreta-se literalmente a legislação tributária quedisponha sobre: II - outorga de isenção;

A afirmativa “IV” está errada. Nesse caso interpreta-se demaneira mais favorável ao acusado, a lógica definiria que não poderiaser a favor do Fisco. Base legal: CTN Art. 112. A lei tributária quedefine infrações, ou lhe comina penalidades, interpreta-se da maneiramais favorável ao acusado, em caso de dúvida quanto: IV - ànatureza da penalidade aplicável, ou à sua graduação.

A resposta certa é a letra “b”.

7)  Em relação à prescrição e decadência no âmbito tributário, écorreto afirmar que

(A) o despacho do juiz que ordenar a citação do réu em ação deexecução fiscal não tem o condão de suspender ou interromper oprazo prescricional, uma vez que, em relação aos prazos, estes serãosempre mais benéficos ao contribuinte.(B) a decadência se refere ao prazo de 2 (dois) anos de que aadministração pública dispõe para o lançamento do crédito tributário,a partir da ocorrência do fato gerador da obrigação principal.(C) a decadência é fenômeno que atinge a obrigação tributária, nãopermitindo a sua constituição, ao passo que a prescrição alcança o

crédito tributável tornando-o inexequível.(D) o direito de pleitear a restituição de tributos obedece ao prazoprescricional de 2 (dois) anos a contar da data do pagamentoespontâneo do tributo pago indevidamente ou a maior.(E) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 3 (três)anos, contados da data de sua constituição definitiva.

Solução:

Esta questão trata da decadência e prescrição que são dois

casos de extinção do crédito tributário. A decadência é o prazo de 5anos que a Administração Tributária tem para efetuar o lançamento,

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constituindo o crédito tributário. O prazo para ajuizamento da ação judicial para cobrança do crédito tributário de 5 anos é o quechamamos de prazo prescricional.

A perda do direito ocorre com a decadência e a perda daação é a prescrição.

Após essa breve explanação sobre decadência e prescrição,vamos analisar cada item desta questão.

A alternativa “a” está errada. O despacho do juiz queordenar a citação do sujeito passivo interrompe a prescrição. Baselegal: CTN Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tributárioprescreve em cinco anos, contados da data da sua constituiçãodefinitiva. Parágrafo único. A prescrição se interrompe: I – pelodespacho do juiz que ordenar a citação em execução fiscal

A alternativa “b” está errada. A decadência tem o prazo de5 anos. O início da contagem encontra-se nos dois incisos do art. 173do CTN que transcrevo a seguir. Base legal: CTN Art. 173. O direitode a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após5 (cinco) anos, contados: I - do primeiro dia do exercício seguinteàquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado; II - da dataem que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vícioformal, o lançamento anteriormente efetuado.

A alternativa “c” está certa. A decadência impede aconstituição do crédito tributário e a prescrição impede o ajuizamentoda ação de execução fiscal.

A alternativa “d” está errada. O prazo prescricional de 2anos para anular a decisão administrativa que denegou a restituiçãoao sujeito passivo tem início na data da ciência dessa decisãoadministrativa. 

A alternativa “e” está errada. Vimos acima que aadministração tem o prazo de 5 anos para ajuizar a ação de execuçãofiscal, visando à cobrança do crédito tributário inadimplido. O iníciodo prazo prescricional é a data da ciência do sujeito passivo para opagamento do crédito.

A resposta certa é a letra “c”.

8)  Não pode(m) ser usado(a)(s) como técnica de interpretação eintegração da legislação tributária

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(A) a equidade.(B) os princípios gerais de direito tributário.(C) os costumes.(D) os princípios gerais de direito público.

(E) a analogia.Solução:

A interpretação da legislação tributária é a técnica que seusa no sentido de entender o conteúdo da norma em questão parauma correta aplicação de seus dispositivos. Existem dois modos deinterpretação da legislação tributária. Segue abaixo um quadroresumo:

Classificação quanto ao modo:

Quanto ao modo Considera

Literal Aspectos das palavrasTeológica Intenção do legisladorSistêmica ousistemática

Sistema jurídico vigente

Histórica Situação jurídica da épocada edição da lei

Classificação quanto à pessoa:

Quanto à pessoa QUEM INTERPRETA

Doutrinária Estudiosos

Jurisprudencial ou judicial

Magistrados

Executiva ouadministrativa

Poder Executivo

Autêntica Poder Legislativo

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A integração  se faz necessária para o preenchimento delacunas da legislação tributária. O CTN determina a ordem deaplicação de cada modalidade de integração:

CTN Art. 108. Na ausência de disposição expressa, aautoridade competente para aplicar a legislação tributária utilizarásucessivamente, na ordem indicada:

I - a analogia;

II - os princípios gerais de direito tributário;

III - os princípios gerais de direito público;

IV - a eqüidade.

Vimos acima que os costumes não podem ser usados nempara interpretação e nem para integração da legislação tributária.

A resposta certa é a letra “c”

Bem, colega!

Estas foram algumas questões, que preparei, com aintenção de animá-lo a enfrentar essa reta final para o seu sucesso.Lembre-se sempre do “SEGREDO” do sucesso: ESTUDAR, ESTUDAR eESTUDAR.

No curso online, preliminarmente, apresentarei a parteteórica, com os comentários de cada artigo do CTN ou ConstituiçãoFederal e, após, trarei questões pertinentes a um ou mais artigos.Porque, às vezes, pode ocorrer de aparecer uma questão misturandovários artigos, nesse caso, essa questão será colocada após o últimoartigo a que ela se refere.

Aguarde nosso curso em breve!

Foi bom estar com você, BONS ESTUDOS e até logo!!!

Marco Aurelio

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Seguem abaixo as questões que foram comentadasem nossa aula demonstrativa:

1)  Flávia, Telma e Beatriz constituíram a sociedade Trio MaravilhaLtda. para operar no ramo de prestação de serviços de beleza, masse abstiveram de inscrever o contrato social no registro competente.Mesmo assim, começaram a vender seus produtos na praça, sem orecolhimento do ISS. Diante dessa situação fática, é possível afirmarque

(A) em matéria tributária, assim como em matéria cível, a

solidariedade passiva pode ocorrer em virtude de lei ou de acordo devontades.(B) caso o fisco exigisse o pagamento integral da dívida somente deBeatriz, a sócia com menor patrimônio, esta poderia invocar obenefício de ordem para redirecionar a cobrança para Flávia,detentora da maioria das quotas da sociedade.(C) caso Telma fosse beneficiada com isenção pessoal concedida pelofisco, esta seria extensível às demais sócias, por força dasolidariedade tributária legal.(D) se Flávia fosse citada em execução fiscal, a interrupção da

prescrição atingiria todas as sócias da empresa.(E) o eventual pagamento total do tributo devido por Telma nãoaproveitaria nem a Flávia nem a Beatriz, caso o contrato social assimdeterminasse.

2) Para a determinação do momento de ocorrência do fato gerador,no caso de negócio jurídico sujeito a condição resolutiva, este seconsidera perfeito e acabado

(A) desde o momento do implemento da condição.(B) desde o momento da prática do ato ou da celebração do negócio.(C) a partir do primeiro dia do exercício seguinte ao implemento dacondição, por obediência ao princípio da anterioridade.(D) nos negócios entabulados a prazo, na última parcela paga.(E) em nenhum momento, pois, em direito tributário, não se podefalar em condição resolutória.

3) O objeto da obrigação tributária se traduz em uma prestação, decunho patrimonial ou não, devida pelo contribuinte ou responsável.Em relação à obrigação tributária, é correto dizer que

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(A) a obrigação tributária de conteúdo patrimonial é chamada deobrigação principal, ao passo que a acessória se caracteriza pelaprestação de conteúdo não patrimonial, consubstanciada emobrigações de fazer e não fazer. Entretanto, a não observância da

obrigação acessória tem o condão de convertê-la em principalrelativamente à penalidade pecuniária.(B) a obrigação tributária principal, representada por uma obrigaçãode dar, surge no momento do lançamento do tributo que, por suavez, constitui o crédito tributário. Esta obrigação decorre delegislação tributária específica e extingue-se juntamente com ocrédito dela decorrente.(C) a obrigação tributária, seja ela principal ou acessória, é sempreuma obrigação de cunho patrimonial quando se refere a umaobrigação de fazer ou não fazer.

(D) de modo análogo à obrigação civil, a obrigação tributáriaacessória decorre da obrigação principal. Nesse diapasão, tambémpode se dizer que, extinta a obrigação principal, extinta está aobrigação acessória, mas a extinção da obrigação acessória nãoimplica, necessariamente, a extinção da obrigação principal.(E) a obrigação acessória, caracterizada por obrigações de fazer enão fazer tais como emitir notas fiscais, manter a escrituração doslivros em dia, entregar as declarações de acordo com as instruçõesdo fisco, não impedir o livre acesso da fiscalização à empresa, etc.,decorre de legislação tributária específica, no interesse exclusivo dearrecadação dos tributos.

4) A respeito do lançamento, é correto afirmar que

(A) se reporta à data de ocorrência do fato gerador e é regido pela leientão vigente, exceto se esta for posteriormente modificada ourevogada. Nesse caso, por força do princípio da supremacia dointeresse público, ainda que a lei nova venha a prejudicar ocontribuinte ou responsável pelo pagamento do tributo, ela será

aplicável de imediato se entrar em vigor entre a data de ocorrênciado fato gerador e a data do lançamento.(B) o lançamento do Imposto de Renda é tido como lançamento pordeclaração. Nesse tipo de lançamento, o sujeito passivo tem o deverde, se for o caso, antecipar o pagamento sem o prévio exame daautoridade administrativa. Esse pagamento extingue o créditotributário, sob condição de posterior homologação do lançamentopela autoridade fazendária, que tem 5 (cinco) anos para tanto, caso alei não fixe prazo determinado.(C) um dos casos em que o lançamento é considerado de declaraçãoocorre quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a

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qualquer elemento definido na legislação tributária como sendo dedeclaração obrigatória.(D) por força de previsão legal, a autoridade administrativa tem opoder de delegar o lançamento tributário às entidades da

administração pública indireta que sejam pessoas jurídicas de direitopúblico. Nesse caso, são aplicáveis as disposições do CTN referentesà constituição do crédito tributário, que inclui, entre outras, aresponsabilidade funcional do servidor público pelas informaçõesprestadas ao fisco.(E) quando o lançamento é regularmente notificado ao sujeitopassivo, ele só pode ser alterado pela impugnação do sujeito passivo,por recurso de ofício, ou por iniciativa de ofício da autoridadeadministrativa, nos casos previstos expressamente no CTN. Não sepode esquecer que a revisão do lançamento somente pode ser

iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.

5) Quanto às taxas, é correto afirmar que

(A) é possível que elas sejam calculadas em função do capital dasempresas.(B) somente podem ser cobradas para fazer face à utilização efetivade serviço público prestado ao contribuinte.(C) a cobrança de taxas se subordina à prestação de serviço públicoespecífico e indivisível posto à disposição do contribuinte.

(D) a taxa não pode ter fato gerador idêntico ao que corresponda aimposto, mas nada impede que tenha a mesma base de cálculo.(E) são compulsórias e têm sua cobrança condicionada à préviaautorização orçamentária em relação à lei que as instituiu.

6)  A respeito da interpretação da legislação tributária, analise asafirmativas a seguir:

I. São interpretadas literalmente a suspensão ou a exclusão docrédito tributário.

II. É interpretada literalmente a dispensa do cumprimento deobrigações tributárias acessórias.III. É interpretada de maneira mais favorável ao contribuinte alegislação tributária que determine a outorga de isenção.IV. É interpretada de maneira mais favorável ao fisco, no caso delegislação tributária que define infrações, no caso de dúvida quanto àgraduação da penalidade aplicável.Assinale

(A) se apenas a afirmativa I estiver correta.(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(C) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.(D) se apenas afirmativas III e IV estiverem corretas.

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(E) se apenas a afirmativa IV estiver correta.

7)  Em relação à prescrição e decadência no âmbito tributário, écorreto afirmar que

(A) o despacho do juiz que ordenar a citação do réu em ação deexecução fiscal não tem o condão de suspender ou interromper oprazo prescricional, uma vez que, em relação aos prazos, estes serãosempre mais benéficos ao contribuinte.(B) a decadência se refere ao prazo de 2 (dois) anos de que aadministração pública dispõe para o lançamento do crédito tributário,a partir da ocorrência do fato gerador da obrigação principal.(C) a decadência é fenômeno que atinge a obrigação tributária, nãopermitindo a sua constituição, ao passo que a prescrição alcança ocrédito tributável tornando-o inexequível.

(D) o direito de pleitear a restituição de tributos obedece ao prazoprescricional de 2 (dois) anos a contar da data do pagamentoespontâneo do tributo pago indevidamente ou a maior.(E) a ação para a cobrança do crédito tributário prescreve em 3 (três)anos, contados da data de sua constituição definitiva.

8)  Não pode(m) ser usado(a)(s) como técnica de interpretação eintegração da legislação tributária

(A) a equidade.(B) os princípios gerais de direito tributário.(C) os costumes.(D) os princípios gerais de direito público.(E) a analogia.

GABARITO:1-D; 2-B; 3-A; 4-E; 5-E; 6-B; 7-C; 8-C