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ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO Prof. Guilherme Terra Disciplina de Dentística Operatória

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Isolamento do Campo Operatório

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Page 1: Isolamento do Campo Operatório

ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO

Prof. Guilherme Terra

Disciplina de Dentística Operatória

Page 2: Isolamento do Campo Operatório

CONCEITO

É um conjunto de procedimentos que tem

por finalidade eliminar ou diminuir a umidade

para a realização dos tratamentos dentais

em condições assépticas e restaurar os

dentes de acordo com as indicações do

material.

Page 3: Isolamento do Campo Operatório

OBJETIVO

Controlar a umidade durante os procedimentos clínicos.

Esta umidade pode ser proveniente dos fluidos do sulco gengival, saliva e sangramento gengival;

Retração e acesso.

Os detalhes dos procedimentos restauradores são dificilmente controlados se não houver uma retração gengival apropriada e um afastamento das estruturas da cavidade bucal;

Page 4: Isolamento do Campo Operatório

OBJETIVO

Proteção do paciente e operador.

PacientePode evitar danos acidentais aos tecidos moles;

Evitar a aspiração de pequenos instrumentos ou produtos provenientes dos procedimentos restauradores.

ProfissionalDiminuir a chance de contaminação do paciente para

o profissional.

Page 5: Isolamento do Campo Operatório

ISOLAMENTO RELATIVO

Indicações

Deve ser utilizado apenas quando houver impraticabilidade do uso do isolamento absoluto em restaurações definitivas diretas.

Pode ser empregado em procedimentos de curta duração como aplicação tópica de flúor, polimento dental e aplicação de selante, restaurações provisórias e cimentação de provisórios.

Page 6: Isolamento do Campo Operatório

MATERIAIS UTILIZADOS

Roletes de algodão;

Gaze;

Sugador descartável;

Pinça clínica;

Sonda exploradora;

Espelho bucal.

Page 7: Isolamento do Campo Operatório

TÉCNICA

A mucosa deve ser seca com jatos de ar;

Posicionar o rolete de algodão;

Os roletes devem ser trocados quando estiverem saturados;

O espelho também pode ser utilizado para afastar os tecidos.

Umedecer os roletes de algodão antes da remoção com jatos de água/ar.

Page 8: Isolamento do Campo Operatório

ISOLAMENTO ABSOLUTO

Utilizado para isolar um ou mais dentes;

Realizado com grampos, diques de borracha

e porta diques.

Page 9: Isolamento do Campo Operatório

VANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Manter o campo operatório limpo e seco;

Menor de risco de problemas pós-operatórios

provenientes da contaminação com os fluidos

bucais.

Tempo ganho por trabalhar em um campo limpo

com uma boa visibilidade compensa o tempo

gasto para a colocação do isolamento absoluto.

Page 10: Isolamento do Campo Operatório

VANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Melhor acesso e visibilidade

O afastamento gengival conseguido promove um melhor acesso e visibilidade;

Promove o afastamento das bochechas, lábio e língua.

Mantém as propriedades dos materiais

Os materiais restauradores perdem suas propriedades físicas se utilizados em um campo úmido.

Page 11: Isolamento do Campo Operatório

VANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Proteção do paciente e operador

Impede o paciente de engolir ou aspirar

pequenos instrumentos e produtos;

Protege os tecidos moles de irritação pelos

materiais e feridas pelos instrumentais.

O operador fica mais protegido dos agentes

contaminantes presentes na boca do paciente.

Page 12: Isolamento do Campo Operatório

VANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Eficiência operatória

Mantêm a boca do paciente aberta durante todo

o procedimento;

Isola o paciente.

Reduz a contaminação

A contaminação se restringe à uma área de

aproximadamente 40 cm da cavidade bucal.

Page 13: Isolamento do Campo Operatório

DESVANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Tempo gasto para a instalação

Pode ser eliminada com o uso como rotina.

Demora de 3 a 5 minutos para quem têm costume de realizar.

Desconforto ao paciente, em certos casos.

Intolerância por pacientes asmáticos, claustrofóbicos ou alérgicos ao do dique.

Page 14: Isolamento do Campo Operatório

DESVANTAGENS DO ISOLAMENTO ABSOLUTO

Dificuldade em determinados casos

Dentes semi-erupcionados;

Terceiros molares;

Dentes mal-posicionados.

Page 15: Isolamento do Campo Operatório

MATERIAIS E INSTRUMENTAIS UTILIZADOS

Dique de borracha;

Arco porta-dique;

Perfurador de borracha;

Pinça porta-grampos;

Grampos.

Page 16: Isolamento do Campo Operatório

DISPOSITIVOS AUXILIARES

Com relação à cor, as borrachas escuras

são mais indicadas pois contrasta com o

dente e reflete menos luz.

A cor azul escura é a mais indicada em casos

estéticos;

Tira o “vício” da visão.

Page 17: Isolamento do Campo Operatório

MATERIAIS AUXILIARES UTILIZADOS

Tesoura

Guardanapo de papel

Tira de lixa de aço

Fio dental

Super bonder.

Caneta esferográfica.

Intermediário.

Cânula de aspiração.

Vaselina, Endo PTC ou Ky®

Page 18: Isolamento do Campo Operatório

MATERIAIS E INSTRUMENTAIS UTILIZADOS

O porta-dique será o responsável pela

fixação do lençol de borracha.

Mantém o lençol estendido e liso.

A borda do dique deve ficar fora da boca do

paciente.

Arco de Ostby

Page 19: Isolamento do Campo Operatório

PERFURADOR DE AINSWORTH

Os orifícios onde passarão os dentes são

realizados com o perfurador de Ainsworth.

O perfurador apresenta 5 tamanhos de perfurações

circulares e uniformes em uma plataforma giratória.

Estas perfurações possuem diâmetros diferentes, que

corresponde à um determinado tamanho de dente.

Page 20: Isolamento do Campo Operatório

PINÇA PORTA-GRAMPO DE PALMER

Possuem essencialmente 1 ponta ativa,

mola e um cursor que trava a pinça

aberta.

Utilizada para instalar o grampo no dente.

Page 21: Isolamento do Campo Operatório

GRAMPOS

Têm a finalidade de reter o dique de

borracha em posição, além de promover

afastamento gengival.

Deve ser selecionado aquele que melhor se

adapte à cervical do dente em questão.

Deve ser colocado no dente logo à distal do

elemento a ser restaurado.

Page 22: Isolamento do Campo Operatório

GRAMPOS

Partes do grampo

Arco flexível (corpo em si);

Garras; Adapta-se ao dente.

Asas Facilitam o posicionamento do dique.

Orifícios; Onde se encaixa a pinça Palmer.

Page 23: Isolamento do Campo Operatório

GRAMPOS

Os grampos podem ser classificados quanto

à forma e quanto à finalidade.

Quanto à forma:

A. sem asa;

B. com asa.

Page 24: Isolamento do Campo Operatório

GRAMPOS

Quanto à finalidade:

Grampos comuns:Molares

Pré-molares

Anteriores

Grampos para retração:Anteriores

Posteriores

Gampos especiais:Molares

Pré-molares

Page 25: Isolamento do Campo Operatório

OPERAÇÕES PRÉVIAS À REALIZAÇÃO DO

ISOLAMENTO ABSOLUTO

Preparo da boca

Tratamento periodontal;

Proteção dos tecidos moles com um lubrificante;

Verificação dos contatos proximais;

Teste do grampo;

Page 26: Isolamento do Campo Operatório

OPERAÇÕES PRÉVIAS À REALIZAÇÃO DO

ISOLAMENTO ABSOLUTO

Preparo do dique de borracha

Instalar o dique no arco;

Demarcar a posição dos orifícios na borracha;

Perfuração da borracha;

Instalação do grampo no dique;

Lubrificação da borracha;

Page 27: Isolamento do Campo Operatório

ISOLAMENTO ABSOLUTO

Deve ser isolado no mínimo 3 dentes (um

para distal e um para mesial) em região

posterior.

Em incisivos, isolar de canino à canino.

Em caninos, isolar também o 1º pré-molar.

Page 28: Isolamento do Campo Operatório

ISOLAMENTO ABSOLUTO

Posição dos orifícios no dique

Dentes posteriores

Demarcados na fossa central.

Dentes Anteriores

Demarcados na Incisal.

Page 29: Isolamento do Campo Operatório

MÉTODOS DE DEMARCAÇÃO E

PERFURAÇÃO DA BORRACHA

Divisão em quadrantes;

Marcação dos elementos que serão

envolvidos no isolamento com caneta

esferográfica;

Perfuração do dique nos pontos

marcados.

Page 30: Isolamento do Campo Operatório

TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DO ISOLAMENTO

ABSOLUTO

Técnica do capuz (Técnica de Ingrahan)

Posicionar o dique, sem perfurá-lo próximo ao elemento que receberá o grampo;

Instalar o grampo no dente.

Técnica do conjunto (Técnica de Parulla)

Posicionar o conjunto grampo-arco-borrachapróximo ao elemento que receberá o grampo;

Instalar o grampo no dente.

Page 31: Isolamento do Campo Operatório

TÉCNICAS DE COLOCAÇÃO DO ISOLAMENTO

ABSOLUTO

Nos elemento que não receberão grampos

deve ser realizado uma amarria com fio

dental.

Remover “espículas” de esmalte.

Em isolamento para incisivos não é ditatorial

o uso dos grampos.

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